REINO MONERA PROF. ARISTEU As células procariotas A separação entre os reinos Bactéria e Archea deuse na década de 1970 graças às descobertas do microbiólogo Carl Woese, utilizando comparação genética. Apesar do nome (archea em grego significa “antigo”) este grupo de organismos parece ter evoluído a partir de uma bactéria e ter adquirido algumas características dos eucariontes. As células procariotas tem característica a ausência diferenciado. Essas células organismos procariontes, as cianobactérias (cianofíceas), Reino Monera. como principal de um núcleo aparecem nos bactérias e as pertencentes ao A forma das bactérias As bactérias assumem três formas básicas: cocos, bacilo e espirilo Cocos são bactérias esféricas que se agrupam formando os diplococos (um par de cocos), estreptococos (fileira de cocos) e estafilococos (cacho de cocos). Bacilo é a bactéria em forma de bastonete; quando recurvado, em forma de virgula, o bastonete passa a ser chamado de vibrião. Finalmente, existe o espirilo, de forma helicoidal. A estrutura celular das bactérias Na estrutura de uma bactéria, distinguimos: parede celular, cápsula, membrana plasmática, citoplasma e nucleoide. Parede celular Externamente, a célula bacteriana e envolvida por uma parede celular, constituída por um complexo mucopeptídico, formando um envoltório extracelular rígido responsável pela forma das bactérias. Cápsula Existem bactérias que secretam a capsula, uma camada de consistência mucosa, formada por polissacarídeos. É encontrada principalmente nas bactérias patogênicas e as protege contra a fagocitose Fímbrias As fimbrias ou pili são apêndices filamentares, de natureza proteica, mais finos e curtos do que os flagelos. Nas bactérias que sofrem conjugação, as fimbrias funcionam como pontes citoplasmáticas, permitindo a passagem do material genético Reprodução sexuada Para as bactérias considera-se reprodução sexuada qualquer processo de transferência de fragmentos de DNA de uma célula para outra. Depois de transferido, o DNA da bactéria doadora se recombina com o da receptora, produzindo cromossomos com novas misturas de genes. Esses cromossomos recombinados serão transmitidos às células-filhas quando a bactéria se dividir. A transferência de DNA de uma bactéria para outra pode ocorrer de três maneiras: por transformação, transdução e por conjugação. Transformação Na transformação, a bactéria absorve moléculas de DNA dispersas no meio e são incorporados à cromatina. Esse DNA pode ser proveniente, por exemplo, de bactérias mortas. Esse processo ocorre espontaneamente na natureza. Os cientistas têm utilizado a transformação como uma técnica de Engenharia Genética, para introduzir genes de diferentes espécies em células bacterianas. Transdução Na transdução, moléculas de DNA são transferidas de uma bactéria a outra usando vírus como vetores (bactériófagos). Estes, ao se montar dentro das bactérias, podem eventualmente incluir pedaços de DNA da bactéria que lhes serviu de hospedeira. Ao infectar outra bactéria, o vírus que leva o DNA bacteriano o transfere junto com o seu. Se a bactéria sobreviver à infecção viral, pode passar a incluir os genes de outra bactéria em seu genoma. Conjugação Na conjugação bacteriana, pedaços de DNA passam diretamente de uma bactéria doadora, o "macho", para uma receptora, a "fêmea". Isso acontece através de microscópicos tubos protéicos, chamados pili, que as bactérias "macho" possuem em sua superfície. O fragmento de DNA transferido se recombina com o cromossomo da bactéria "fêmea", produzindo novas misturas genéticas, que serão transmitidas às célulasfilhas na próxima divisão celular. Archaea (do latim: antigo, velho; em português: arquea, arquéia, arqueia, arquaia) é a designação de um dos reinos de seres vivos, relacionados com as bactérias. Trata-se de organismos procariotas, geralmente quimiotróficos, muitos dos quais sobrevivem em lugares extremos (Extremófilo) como fontes de água quente, lagos ou mares muito salinos, pântanos (onde produzem metano) e ambientes ricos em gás sulfídrico e com altas temperaturas. As arquebactérias são semelhantes às bactérias em muitos aspectos da estrutura celular – o mais importante dos quais é a ausência de um núcleo celular diferenciado - e metabolismo, mas apresentam diferenças importantes como, por exemplo, os processos de transcrição do DNA e da síntese proteica que são idênticos aos dos eucariotas; algumas podem ser pluricelulares, mas o aspecto mais marcante talvez seja o metabolismo de alguns destes seres: Algumas espécies de Archaea (Halobacteria), produzem energia a partir da luz, por uma estrutura celular chamada bacteriorrodopsina. Outras vivem em fumarolas nas profundezas do oceano, sendo a base da vida destes ambientes, como as plantas são em terra. Há ainda aquelas que vivem no trato intestinal de vários animais, produzindo metano. Além disso, as arquebactérias possuem uma membrana celular com lípidos compostos de uma associação de glicerol-éter, enquanto que os das bactérias e eucariotas são compostos de glicerol-éster; ao contrário das bactérias, os Archaea não possuem uma parede celular de peptidoglicanos. Finalmente, o flagelo dos Archaea é diferente em composição e desenvolvimento do das bactérias. Fumarolas negras Cianobactérias: cissiparidade FIM OBRIGADO