DA ESCRITA ALFABÉTICA À ESCRITA CONVENCIONAL: UMA CONSTRUÇÃO POSSÍVEL Maria Inês Miqueleto Casado – FAIBI – Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ibitinga Renata Coelho Pasqual – FAIBI – Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ibitinga Quando a criança compreende que a escrita representa a fala, começa a evoluir em seu processo de reconstrução do código linguístico. Neste processo, a criança vivencia inúmeros conflitos, pois, até tornar-se alfabética, ela irá se deparar com muitas dificuldades para compreender esse sistema. Para conduzir o aprendiz, primeiramente, o professor deverá conhecer e compreender o processo de ensino-aprendizagem da leitura e da escrita e saber também que, atualmente, essa aprendizagem requer a união da alfabetização e do letramento. Para que o aluno recém alfabetizado escreva convencionalmente, é necessário que o professor lhe proporcione atividades envolvendo a escrita e a leitura de diversos textos, assim, o educando terá a possibilidade de se familiarizar com as regras ortográficas e com a norma culta de escrever, além de compreender o uso social da escrita. Nossa compreensão de escrita convencional é aquela em que o aluno escreve um texto com considerável competência quanto ao tema proposto, ao gênero, à coesão e coerência e em relação à norma culta. Este trabalho tem por objetivos: fazer uma breve caracterização da hipótese de escrita alfabética; abordar que não basta a criança estar alfabetizada, é preciso levá-la a produzir textos bem escritos; compreender a importância da leitura como conteúdo e forma para melhorar a qualidade da escrita das crianças, desenvolvendo nelas o comportamento de leitor e de escritor e, apresentar modelos de escrita que vão da alfabética à produção de textos escritos convencionalmente. Esta pesquisa se caracteriza como bibliográfica com ilustrações de escritas infantis, as quais serão coletadas durante o período de estágio em uma escola estadual no município de Ibitinga/SP. Embora o trabalho não esteja concluído, é possível fazer algumas considerações parciais: entre o fato de a criança escrever alfabeticamente e então produzir textos escritos convencionalmente, há uma trajetória a construir, necessária e possível. Por isso é importante que o professor proponha às crianças, atividades adequadas para que possam tornar-se escritoras de textos bem estruturados, com coerência e coesão, escritos ortograficamente, ou seja, escritos convencionalmente. Palavras-Chave: alfabetização; escrita convencional; construção.