Maria Inês Fini - Set. 2010 - Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 1 BREVE HISTÓRICO DAS MUDANÇAS DO SARESP 2007: apoio aos professores para Enfrentar o problema do desempenho insuficiente dos alunos Construir ou reconstruir a Proposta Curricular do Estado de São Paulo Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 2 NOVO SARESP Articulação entre: 9 Currículo 9 Avaliação 9 Recuperação da Aprendizagem 9 Formação de Professores Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 3 CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO BÁSICA 9 Todos os referenciais estão dados pela LDB, Parâmetros e Diretrizes Nacionais. 9 Cada sistema tem o dever de propor seu currículo e as escolas dentro de cada sistema, sua proposta pedagógica. 9 Anunciar claramente à sociedade quais são as expectativas de aprendizagem desejáveis em cada série, ciclo e disciplina. Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 4 ELEMENTOS CONCEITUAIS E OPERACIONAIS ENVOLVIDOS NO SARESP Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 5 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM Gera resultados individuais 9 Processos formativos e continuados 9 Verificação dos conhecimentos alcançados por cada um dos alunos: produções pessoais, estruturas de compreensão, pensamento, interatividade, resolução de problemas, solidariedade com a tarefa grupal. 9 Processos avaliativos formais 9 Em etapas intermediárias ou finais do processo ensino aprendizagem 9 TODAS ARTICULADAS às avaliações externas (de larga escala). Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 6 AVALIAÇÃO EM LARGA ESCALA Avaliação de Sistemas, escolas e Instituições baseada na construção de indicadores onde o desempenho dos alunos é uma das dimensões avaliadas que se transforma em indicador. Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 7 O QUE AVALIAR? As referências da avaliação: 9 Base Curricular Comum expressa em conteúdos, competências, habilidades, com indicações claras do que é esperado do aluno em cada ciclo de escolarização. 9 Categorias universais do conhecimento. Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 8 O QUE AVALIAR? Destaques do Currículo e da Avaliação 9 Conteúdos: 9 informação não é conhecimento. 9 memória não é inteligência. 9 Competências e habilidades: 9 dados estruturais da inteligência humana: 9 ações e operações mentais com os quais construímos conhecimentos. Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 9 O QUE AVALIAR? Competências Cognitivas 9 Entende-se por competências cognitivas as modalidades estruturais da inteligência, ou melhor, o conjunto de ações e operações mentais que o sujeito utiliza para estabelecer relações com e entre os objetos, situações, fenômenos e pessoas que deseja conhecer. Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 10 O QUE AVALIAR? Competências Cognitivas 9 A concepção de competência prende-se a uma compreensão da inteligência humana que atua ou opera como uma estrutura de conjunto não sendo possível destacar uma única operação mental como responsável por um determinado desempenho ou aprendizagem, mas um conjunto ou agrupamento delas que atuam simultaneamente na construção de conhecimentos. Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 11 O QUE AVALIAR? Competências Cognitivas 9 Lino de Macedo, apoiado em estudos piagetianos denomina estes três conjuntos ou grupos como de Coordenadores Cognitivos e indica que eles representam os aspectos funcionais da formação e do funcionamento dos esquemas de assimilação e de transformações dos objetos no processo de construção de conhecimentos. Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 12 O QUE AVALIAR? O Grupo I ou de esquemas presentativos 9 Envolve essencialmente competências responsáveis pela reprodução de conhecimentos já construídos para o reconhecimento de fatos ou de representações de problemas comuns. 9 Refere-se a operações mentais de repetição por semelhança ou diferença e realiza principalmente operações por correspondência aos dados observáveis. Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 13 O QUE AVALIAR? O Grupo I ou de esquemas presentativos 9 Neste grupo encontram-se as ações e operações mentais que possibilitam a apreensão das características e propriedades permanentes e simultâneas de objetos comparáveis, e vão gradativamente propiciando a construção dos conceitos. Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 14 O QUE AVALIAR? O Grupo I ou de esquemas presentativos 9 Fazem parte deste conjunto, denominado GRUPO I, as seguintes competências: observar / identificar / reconhecer / indicar / apontar / localizar/ descrever / discriminar / constatar / representar graficamente e representar quantidades. Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 15 O QUE AVALIAR? O Grupo II ou de esquemas procedimentais 9 Apoia-se nas competências do Grupo I, mas incorpora qualidades diferentes de operações mentais, pois envolve competências responsáveis por realizar transformações e não simples correspondências dos esquemas de assimilação às propriedades dos objetos de conhecimento. Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 16 O QUE AVALIAR? O Grupo II ou de esquemas procedimentais 9 Neste grupo, encontram-se ações mentais mais coordenadas que pressupõem o estabelecimento de relações entre os objetos. São competências que, em geral, permitem atingir o nível da compreensão e a explicação, mais que o saber fazer, pois supõem alguma tomada de consciência dos instrumentos e procedimentos utilizados, possibilitando sua aplicação a outros contextos. Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 17 O QUE AVALIAR? O Grupo II ou de esquemas procedimentais 9 Fazem parte deste conjunto, denominado GRUPO II, as seguintes competências: classificar / seriar / ordenar / conservar / compor e decompor / fazer antecipações / calcular por estimativa / medir / interpretar. Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 18 O QUE AVALIAR? O Grupo III ou de esquemas operatórios 9 Inclui ações e operações de transformação que coordenam vários esquemas de assimilação. Esta coordenação é responsável pelo planejamento e escolha de estratégias para resolver problemas em situações pouco familiares e mais originais do que as do Grupo II. Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 19 O QUE AVALIAR? O Grupo III ou de esquemas operatórios 9 No Grupo III, encontram-se ações e operações mentais mais complexas, reflexivas e abstratas que envolvem a utilização de raciocínio hipotético dedutivo. 9 Estas competências tornam possível a aplicação de conhecimentos construídos em situações diferentes e a resolução de problemas inéditos. Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 20 O QUE AVALIAR? O Grupo III ou de esquemas operatórios 9 Fazem parte deste conjunto, denominado GRUPO III, as seguintes competências: analisar / aplicar relações ou conhecimentos fatos e princípios / avaliar, criticar, analisar e julgar / explicar causas e efeitos / apresentar conclusões / levantar suposições / fazer prognósticos / fazer generalizações indutivas e construtivas / justificar. Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 21 O QUE AVALIAR? O que são Habilidades? 9 As habilidades traduzem as associações entre conteúdos e competências. Funcionam como indicadores ou descritores do que o aluno deve demonstrar como desempenho e permite concluir se houve de fato aprendizagem e em que nível ela ocorreu. Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 22 MATRIZ DE REFERÊNCIA 9 Lista hierarquizada dos conteúdos de uma disciplina a serem aprendidos numa determinada série ou ciclo. Associadas a esses conteúdos são indicadas as competências cognitivas envolvidas, das quais os alunos farão uso para adequada construção do conhecimento. Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 23 MATRIZ DE REFERÊNCIA 9 O “cruzamento” dos conteúdos com as competências (operações mentais) envolvidas, nos seus diferentes níveis de complexidade, gera as associações desejadas e, em cada uma delas, temos a indicação das habilidades. Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 24 CARACTERÍSTICAS DAS PROVAS DO NOVO SARESP 9 Cada aluno responde a um conjunto de 24 itens em cada disciplina. 9 São mais abrangentes em relação à abordagem do currículo. 9 São 13 blocos de 8 itens cada = 104 itens da matriz de referência para cada série e disciplina avaliada. 9 São organizados em 26 cadernos de provas com arranjos distintos dos blocos. 9 O arranjo obedece à estruturação estatística denominada BIB blocos incompletos balanceados. Os blocos se repetem mas com outra posição nos cadernos. Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 25 CARACTERÍSTICAS DAS PROVAS DO NOVO SARESP Provas: 9 9 9 Maria Inês Fini Set. 2010 Dos 104 itens de cada série, 16 ( dois blocos de 8) são itens do SAEB; 13 são dos SARESPs anteriores. MOTIVO: fazer a ligação entre as séries e entre anos e usar a mesma escala do SAEB. Restam 75 itens novos a cada ano de aplicação em cada série e disciplina. São itens pré-testados. Significa que: 9 Sabe-se o que eles avaliam ( habilidades). 9 Qual é o grau de dificuldade que apresentam. Slide 26 CARACTERÍSTICAS DAS PROVAS DO NOVO SARESP Provas: 9 Na escolha final dos itens que comporão os cadernos, são considerados: 9 15% de itens fáceis 9 70% de itens médios 9 15% de itens difíceis 9 Os 104 itens resultantes de todas essas análises e escolhas são aleatoriamente distribuídos nos 26 cadernos diferentes de provas de uma turma. Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 27 CARACTERÍSTICAS DAS PROVAS DO NOVO SARESP Provas: 9 Cada aluno de uma turma responde a um conjunto de itens que não representa a soma de conhecimentos previstos para seu ano de escolaridade. 9 Sua proficiência é a proficiência média da sua turma e só pode ser afirmado pelo conjunto das proficiências individuais tratados por metodologia específica. 9 Não é correto usar o score individual de acertos de cada aluno como a expressão de sua proficiência. Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 28 PROFICIÊNCIA 9 Proficiência não é porcentagem de acertos: revela um conjunto de habilidades que os estudantes desenvolveram. 9 As proficiências no SARESP são apresentadas em uma escala única, cumulativa, que vai de 0 a 500 com intervalos de 25 em 25 pontos. A métrica é a mesma do SAEB. Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 29 RESULTADOS Escala de Proficiência Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 30 RESULTADOS Níveis de Desempenho 9 Agrupamento de pontos da Escala de Proficiência caracterizados a partir das expectativas de aprendizagem para cada série. 9 Análise estatística indica percentual de Alunos nos níveis definidos para cada série e disciplina 9 Abaixo do Básico (Insuficiente) 9 Básico /Adequado / Avançado (Suficiente) Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 31 RESULTADOS Relatórios Pedagógicos São 6 relatórios pedagógicos: 9 Língua Portuguesa (2008 e 2009) 9 Matemática (2008 e 2009) 9 Ciências e Ciências da Natureza (2008) 9 Ciências Humanas (2009) Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 32 RESULTADOS Relatórios Pedagógicos 1ª parte: 9 Instrumentos: provas, questionários. 9 Contexto da Aplicação. 9 Abrangência. 9 Resultados: médias das proficiências por série, distribuição de alunos nos níveis de desempenho. Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 33 RESULTADOS Relatórios Pedagógicos 2ª parte: 9 Relações entre Currículo e Avaliação. 9 Análise do desempenho dos alunos por nível e por série. 9 Exemplo de itens por nível com análise do acerto. 9 Recomendações Pedagógicas. 9 Considerações Finais. Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 34 RESULTADOS Relatórios Pedagógicos SARESP na Escola: 9 Sugestões de trabalho de aproveitamento dos relatórios em páginas intercaladas no relatório. 9 Roteiros com questões para reflexão. 9 Apoio ao Trabalho das Escolas. Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 35 RESULTADOS Cadernos do Gestor sobre o SARESP 9 Contém todos os roteiros do SARESP na ESCOLA. 9 Guias de utilização. 9 Apoio ao trabalho dos coordenadores e dos supervisores. Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 36 professores É possível utilizar os resultados da avaliação em larga escala para melhorar o desempenho dos alunos? Os resultados na rede pública estadual indicam que sim. Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 37 É preciso responder a algumas questões relativas ao contexto de gestão onde estão inseridos a construção e os usos dos resultados das avaliações: 9 Nível das políticas públicas? 9 Nível centralizado de gestão da rede? 9 Nível de gestão da escola? 9 Nível de coordenação pedagógica? 9 Nível do professor e da sala de aula? Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 38 É preciso ainda responder a algumas questões relativas à construção das provas e construção e divulgação dos resultados para as escolas e os professores: 9 Quais são as referências da avaliação: 9 O que avaliar? Isto está claramente definido para toda a rede? 9 Como avaliar? Como são construídos os instrumentos aplicados? Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 39 A CONSTRUÇÃO DOS RESULTADOS 9 Os resultados são apenas descritivos? 9 Apresentam médias gerais por sistema ou rede? 9 São comparáveis? 9 Quais são as referências para emitir juízo de valor acerca de resultados? 9 Como são interpretados? 9 Como os usuários das avaliação recebem os resultados? Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 40 A resposta à questão: É possível utilizar os resultados da avaliação em larga escala para melhorar o desempenho dos alunos? Sim, desde que o desempenho insuficiente dos alunos esteja inserido como problema a ser enfrentado ao nível central das políticas públicas, ao nível centralizado de gestão da rede, ao nível de gestão da escola, ao nível de coordenação e supervisão pedagógica e ao nível da gestão da aprendizagem pelo professor e da sala de aula. Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 41 São necessárias as avaliações estaduais, municipais ou de sistemas se já temos o SAEB e a Prova Brasil? Sim, porque possibilitam abordagens curriculares mais completas e mais dirigida às especificidades das redes ou sistemas mas é fundamental que sejam complementares ao SAEB/Prova Brasil e com eles mantenha diálogo pelas mesmas métrica e gramática. Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 42 RESULTADOS: SARESP E IDESP 2009 Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 43 IDESP Global Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 44 IDESP Ensino Fundamental – Ciclo I Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 45 IDESP Ensino Fundamental – Ciclo II Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 46 IDESP Ensino Médio Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 47 IDESP Metas em 2009 Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 48 IDESP Índice de Cumprimento das Metas Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 49 Maria Inês Fini Set. 2010 Slide 50