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BREVE HISTÓRICO DAS MUDANÇAS
DO SARESP
2007: apoio aos professores para
Enfrentar o problema do desempenho
insuficiente dos alunos
Construir ou reconstruir a Proposta
Curricular do Estado de São Paulo
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NOVO SARESP
Articulação entre:
9 Currículo
9 Avaliação
9 Recuperação da Aprendizagem
9 Formação de Professores
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CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
9 Todos os referenciais estão dados pela LDB,
Parâmetros e Diretrizes Nacionais.
9 Cada sistema tem o dever de propor seu
currículo e as escolas dentro de cada
sistema, sua proposta pedagógica.
9 Anunciar claramente à sociedade quais são as
expectativas de aprendizagem desejáveis em
cada série, ciclo e disciplina.
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ELEMENTOS CONCEITUAIS E
OPERACIONAIS ENVOLVIDOS NO
SARESP
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AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Gera resultados individuais
9 Processos formativos e continuados
9 Verificação dos conhecimentos alcançados por cada um dos
alunos: produções pessoais, estruturas de compreensão,
pensamento,
interatividade,
resolução
de
problemas,
solidariedade com a tarefa grupal.
9 Processos avaliativos formais
9 Em etapas intermediárias ou finais do processo ensino
aprendizagem
9 TODAS ARTICULADAS às avaliações externas (de larga
escala).
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AVALIAÇÃO EM LARGA ESCALA
Avaliação
de
Sistemas,
escolas
e
Instituições baseada na construção de
indicadores onde o desempenho dos alunos
é uma das dimensões avaliadas que se
transforma em indicador.
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O QUE AVALIAR?
As referências da avaliação:
9 Base Curricular Comum expressa em
conteúdos, competências, habilidades, com
indicações claras do que é esperado do
aluno em cada ciclo de escolarização.
9 Categorias universais do conhecimento.
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O QUE AVALIAR?
Destaques do Currículo e da Avaliação
9 Conteúdos:
9 informação não é conhecimento.
9 memória não é inteligência.
9 Competências e habilidades:
9 dados estruturais da inteligência humana:
9 ações e operações mentais com os quais
construímos conhecimentos.
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O QUE AVALIAR?
Competências Cognitivas
9 Entende-se por competências cognitivas as
modalidades estruturais da inteligência, ou
melhor, o conjunto de ações e operações mentais
que o sujeito utiliza para estabelecer relações
com e entre os objetos, situações, fenômenos e
pessoas que deseja conhecer.
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O QUE AVALIAR?
Competências Cognitivas
9 A concepção de competência prende-se a uma
compreensão da inteligência humana que atua ou
opera como uma estrutura de conjunto não sendo
possível destacar uma única operação mental como
responsável por um determinado desempenho ou
aprendizagem, mas um conjunto ou agrupamento
delas que atuam simultaneamente na construção
de conhecimentos.
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O QUE AVALIAR?
Competências Cognitivas
9 Lino de Macedo, apoiado em estudos piagetianos
denomina estes três conjuntos ou grupos como de
Coordenadores Cognitivos e indica que eles
representam os aspectos funcionais da formação e
do funcionamento dos esquemas de assimilação e
de transformações dos objetos no processo de
construção de conhecimentos.
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O QUE AVALIAR?
O Grupo I ou de esquemas presentativos
9 Envolve
essencialmente
competências
responsáveis pela reprodução de conhecimentos já
construídos para o reconhecimento de fatos ou de
representações de problemas comuns.
9 Refere-se a operações mentais de repetição por
semelhança ou diferença e realiza principalmente
operações por correspondência aos dados
observáveis.
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O QUE AVALIAR?
O Grupo I ou de esquemas presentativos
9 Neste grupo encontram-se as ações e operações
mentais que possibilitam a apreensão das
características e propriedades permanentes e
simultâneas de objetos comparáveis, e vão
gradativamente propiciando a construção dos
conceitos.
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O QUE AVALIAR?
O Grupo I ou de esquemas presentativos
9 Fazem parte deste conjunto, denominado
GRUPO I, as seguintes competências:
observar / identificar / reconhecer / indicar /
apontar / localizar/ descrever / discriminar /
constatar / representar graficamente e
representar quantidades.
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O QUE AVALIAR?
O Grupo II ou de esquemas procedimentais
9 Apoia-se nas competências do Grupo I, mas
incorpora qualidades diferentes de operações
mentais, pois envolve competências responsáveis
por realizar transformações e não simples
correspondências dos esquemas de assimilação às
propriedades dos objetos de conhecimento.
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O QUE AVALIAR?
O Grupo II ou de esquemas procedimentais
9 Neste grupo, encontram-se ações mentais mais
coordenadas que pressupõem o estabelecimento
de relações entre os objetos. São competências
que, em geral, permitem atingir o nível da
compreensão e a explicação, mais que o saber
fazer, pois supõem alguma tomada de consciência
dos instrumentos e procedimentos utilizados,
possibilitando sua aplicação a outros contextos.
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O QUE AVALIAR?
O Grupo II ou de esquemas procedimentais
9 Fazem parte deste conjunto, denominado
GRUPO II, as seguintes competências:
classificar / seriar / ordenar / conservar /
compor e decompor / fazer antecipações /
calcular por estimativa / medir / interpretar.
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O QUE AVALIAR?
O Grupo III ou de esquemas operatórios
9 Inclui ações e operações de transformação que
coordenam vários esquemas de assimilação. Esta
coordenação é responsável pelo planejamento e
escolha de estratégias para resolver problemas
em situações pouco familiares e mais originais do
que as do Grupo II.
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O QUE AVALIAR?
O Grupo III ou de esquemas operatórios
9 No Grupo III, encontram-se ações e operações
mentais mais complexas, reflexivas e abstratas
que envolvem a utilização de raciocínio hipotético
dedutivo.
9 Estas competências tornam possível a aplicação de
conhecimentos
construídos
em
situações
diferentes e a resolução de problemas inéditos.
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O QUE AVALIAR?
O Grupo III ou de esquemas operatórios
9 Fazem parte deste conjunto, denominado
GRUPO III, as seguintes competências:
analisar / aplicar relações ou conhecimentos fatos
e princípios / avaliar, criticar, analisar e julgar /
explicar causas e efeitos / apresentar conclusões /
levantar suposições / fazer prognósticos / fazer
generalizações indutivas e construtivas / justificar.
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O QUE AVALIAR?
O que são Habilidades?
9 As habilidades traduzem as associações entre
conteúdos e competências. Funcionam como
indicadores ou descritores do que o aluno deve
demonstrar como desempenho e permite
concluir se houve de fato aprendizagem e em
que nível ela ocorreu.
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MATRIZ DE REFERÊNCIA
9 Lista hierarquizada dos conteúdos de uma
disciplina a serem aprendidos numa determinada
série ou ciclo. Associadas a esses conteúdos são
indicadas as competências cognitivas envolvidas,
das quais os alunos farão uso para adequada
construção do conhecimento.
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MATRIZ DE REFERÊNCIA
9 O “cruzamento” dos conteúdos com as
competências (operações mentais) envolvidas,
nos seus diferentes níveis de complexidade,
gera as associações desejadas e, em cada uma
delas, temos a indicação das habilidades.
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CARACTERÍSTICAS DAS PROVAS DO
NOVO SARESP
9 Cada aluno responde a um conjunto de 24 itens em cada
disciplina.
9 São mais abrangentes em relação à abordagem do
currículo.
9 São 13 blocos de 8 itens cada = 104 itens da matriz de
referência para cada série e disciplina avaliada.
9 São organizados em
26 cadernos de provas com
arranjos distintos dos blocos.
9 O arranjo obedece à estruturação estatística
denominada BIB blocos incompletos balanceados. Os
blocos se repetem mas com outra posição nos cadernos.
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CARACTERÍSTICAS DAS PROVAS DO
NOVO SARESP
Provas:
9
9
9
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Dos 104 itens de cada série, 16 ( dois blocos de 8) são itens
do SAEB; 13 são dos SARESPs anteriores.
MOTIVO: fazer a ligação entre as séries e entre anos e usar
a mesma escala do SAEB.
Restam 75 itens novos a cada ano de aplicação em cada série
e disciplina.
São itens pré-testados.
Significa que:
9 Sabe-se o que eles avaliam ( habilidades).
9 Qual é o grau de dificuldade que apresentam.
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CARACTERÍSTICAS DAS PROVAS DO
NOVO SARESP
Provas:
9 Na escolha final dos itens que comporão os
cadernos, são considerados:
9 15% de itens fáceis
9 70% de itens médios
9 15% de itens difíceis
9 Os 104 itens resultantes de todas essas análises e
escolhas são aleatoriamente distribuídos nos 26
cadernos diferentes de provas de uma turma.
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CARACTERÍSTICAS DAS PROVAS DO
NOVO SARESP
Provas:
9 Cada aluno de uma turma responde a um conjunto de
itens que não representa a soma de conhecimentos
previstos para seu ano de escolaridade.
9 Sua proficiência é a proficiência média da sua turma
e só pode ser afirmado pelo conjunto das proficiências
individuais tratados por metodologia específica.
9 Não é correto usar o score individual de acertos de
cada aluno como a expressão de sua proficiência.
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PROFICIÊNCIA
9 Proficiência não é porcentagem de acertos:
revela um conjunto de habilidades que os
estudantes desenvolveram.
9 As proficiências no SARESP são apresentadas
em uma escala única, cumulativa, que vai de 0 a
500 com intervalos de 25 em 25 pontos. A
métrica é a mesma do SAEB.
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RESULTADOS
Escala de Proficiência
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RESULTADOS
Níveis de Desempenho
9 Agrupamento de pontos da Escala de
Proficiência caracterizados a partir
das
expectativas de aprendizagem para cada série.
9 Análise estatística indica percentual de Alunos
nos níveis definidos para cada série e disciplina
9 Abaixo do Básico (Insuficiente)
9 Básico /Adequado / Avançado (Suficiente)
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RESULTADOS
Relatórios Pedagógicos
São 6 relatórios pedagógicos:
9 Língua Portuguesa (2008 e 2009)
9 Matemática (2008 e 2009)
9 Ciências e Ciências da Natureza (2008)
9 Ciências Humanas (2009)
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RESULTADOS
Relatórios Pedagógicos
1ª parte:
9 Instrumentos: provas, questionários.
9 Contexto da Aplicação.
9 Abrangência.
9 Resultados: médias das proficiências por
série, distribuição de alunos nos níveis de
desempenho.
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RESULTADOS
Relatórios Pedagógicos
2ª parte:
9 Relações entre Currículo e Avaliação.
9 Análise do desempenho dos alunos por nível e
por série.
9 Exemplo de itens por nível com análise do
acerto.
9 Recomendações Pedagógicas.
9 Considerações Finais.
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RESULTADOS
Relatórios Pedagógicos
SARESP na Escola:
9 Sugestões de trabalho de aproveitamento
dos relatórios em páginas intercaladas no
relatório.
9 Roteiros com questões para reflexão.
9 Apoio ao Trabalho das Escolas.
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RESULTADOS
Cadernos do Gestor sobre o SARESP
9 Contém todos os roteiros do SARESP na
ESCOLA.
9 Guias de utilização.
9 Apoio
ao
trabalho
dos
coordenadores e dos supervisores.
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professores
É possível utilizar os resultados da
avaliação em larga escala para melhorar o
desempenho dos alunos?
Os resultados na rede pública estadual
indicam que sim.
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É preciso responder a algumas questões relativas ao
contexto de gestão onde estão inseridos a construção
e os usos dos resultados das avaliações:
9 Nível das políticas públicas?
9 Nível centralizado de gestão da rede?
9 Nível de gestão da escola?
9 Nível de coordenação pedagógica?
9 Nível do professor e da sala de aula?
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É preciso ainda responder a algumas questões relativas
à construção das provas e construção e divulgação dos
resultados para as escolas e os professores:
9 Quais são as referências da avaliação:
9 O que avaliar? Isto está claramente definido
para toda a rede?
9 Como avaliar? Como são construídos os
instrumentos aplicados?
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A CONSTRUÇÃO DOS RESULTADOS
9 Os resultados são apenas descritivos?
9 Apresentam médias gerais por sistema ou rede?
9 São comparáveis?
9 Quais são as referências para emitir juízo de valor
acerca de resultados?
9 Como são interpretados?
9 Como os usuários das avaliação recebem os resultados?
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A resposta à questão: É possível utilizar os resultados
da avaliação em larga escala para melhorar o
desempenho dos alunos?
Sim, desde que o desempenho insuficiente dos alunos
esteja inserido como problema a ser enfrentado ao nível
central das políticas públicas, ao nível centralizado de
gestão da rede, ao nível de gestão da escola, ao nível de
coordenação e supervisão pedagógica e ao nível da gestão
da aprendizagem pelo professor e da sala de aula.
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São necessárias as avaliações estaduais, municipais
ou de sistemas se já temos o SAEB e a Prova Brasil?
Sim,
porque
possibilitam
abordagens
curriculares mais completas e mais dirigida às
especificidades das redes ou sistemas mas é
fundamental que sejam complementares ao SAEB/Prova
Brasil e com eles mantenha diálogo pelas mesmas
métrica e gramática.
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RESULTADOS:
SARESP E IDESP 2009
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IDESP
Global
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IDESP
Ensino Fundamental – Ciclo I
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IDESP
Ensino Fundamental – Ciclo II
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IDESP
Ensino Médio
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IDESP
Metas em 2009
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IDESP
Índice de Cumprimento das Metas
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