Número 07 - Ano 03 - Belo Horizonte - Minas Gerais, Julho 2014 O significado das cores conforme o Protocolo de Manchester Boletim Informativo da Conforme os princípios do SUS, o atendimento é direito de todos e o Protocolo de Manchester garante o atendimento através da priorização do atendimento. Existem cinco cores: vermelho, laranja, amarelo, verde e azul, cada uma representando um grau de gravidade e o tempo ideal para o doente ser atendido. Se for considerado emergente (vermelho) entrará de imediato na sala de atendimento. Considerado muito urgente (laranja) ou urgente (amarelo) entrará para uma sala de espera interna onde o médico o chamará para ser observado e tratado. Pouco urgente (verde) atendimento previsto até 2 horas ou não urgente (azul) atendimento em até 4 horas aguardará na sala de espera a sua vez. VDTE/HC-UFMG Classificação de risco no Hospital São Geraldo EDITORIAL Em primeiro de dezembro de 2013 a VDTE e a Gerência da Unidade Funcional do Hospital São Geraldo iniciou a implantação da Classificação de Risco no Serviço de Urgência Oftalmológico do Hospital São Geraldo para melhor organizar o fluxo de pacientes que procuram as portas de entrada de urgência e emergência de 7 às 19 horas em todos os dias da semana, inclusive sábado, domingos e feriados. É importante destacar que esta é a primeira experiência em implantação deste protocolo no Estado de Minas Gerais na área de oftalmologia. Neste processo está sendo oportunizado o aproveitamento da experiência acumulada na implantação anterior (PS-HC/UFMG) sabendo das vantagens que é a Classificação de risco como instrumento humanizador e utilizando a própria equipe de enfermeiros do Hospital das Clínicas e Técnicos de Enfermagem com formação Superior de Enfermagem do HSG e HC/UFMG devidamente capacitados pela Secretaria Estadual de Saúde. Atualmente a VDTE têm a perspectiva que ainda se pode avançar adotando as seguintes práticas: Informatização do processo - o que permite melhoria no processo de registro, avaliação e análise de todo processo de assistência na urgência; por turno, por profissional, por diagnóstico, por região de moradia; Sinalização das salas para atendimento; Recomposição do arsenal tecnológico dos equipamentos/oftalmológicos (lâmpada de fenda, auto refrator, tonometros, Foto:Karen oftalmoscópio binocular direto e indireto); Implantação da Classificação de Risco nas 24 horas (no horário de 19 às 7 horas é realizado triagem médica). Auditoria de enfermagem – VDTE A auditoria de enfermagem apresenta crescente inserção no mercado de trabalho, principalmente em áreas relativas à qualidade, sejam de serviços, documentos ou processos. Nesse contexto, subsidia o planejamento das ações de saúde, sua execução, gerenciamento e a avaliação qualitativa dos resultados auxiliando lideranças e refletindo na melhoria do atendimento, adequando investimentos e gerando impacto financeiro aos valores qualitativos. Dentro dessa perspectiva, a Enfermeira Auditora Cláudia Maria de Melo Franco Silva vem atuando como assessora da VDTE desde o ano de 2007, tendo coordenado a elaboração do Manual de Instruções Gerais de Trabalho da Enfermagem, além de coordenar, desde 2010, o trabalho de auditoria do Processo de Enfermagem no Hospital das Clínicas da UFMG. Ainda, a Enfª. Cláudia representa a VDTE na Comissão de Revisão de Prontuários da Instituição, sendo também membro do corpo de auditores internos da GESQUALIS. Atua em outras comissões internas da VDTE, sendo presidente da Comissão de Auditoria e Gerenciamento de Qualidade dos Registros de Enfermagem, membro da Comissão de Prontuários da Instituição e membro do corpo de auditores internos da GESQUALIS. Atua em outras comissões internas da VDTE, sendo presidente da Comissão de Auditoria e Gerenciamento de Qualidade dos Registros de Enfermagem. Metas internacionais de segurança do paciente O enfermeiro Fábio Gontijo Boaventura é o coordenador de implantação das Metas Internacionais de Segurança do Paciente com a colaboração da enfermeira Marta Scarlatelli e estagiária da escola de farmácia da UFMG, Rosiane M. Augusto. O trabalho para Implantação das Metas Internacionais de Segurança do Paciente – Meta 1 – Identificação correta do paciente, teve início em 09/02/2012. A identificação correta foi amplamente divulgada sendo feita por meio de pulseira contendo os dois identificadores preconizados pelo HC - nome completo e número de registro do paciente - sendo efetivamente implementada a partir do dia 16 de Fevereiro de 2012. A partir de então foram percorridas todas as unidades de internação em todos os turnos e foi realizado um treinamento em serviço com aulas expositivas com assinatura em lista de presença para controle dos funcionários contemplados. Periodicamente os membros da equipe visitam as unidades para identificar se o treinamento foi efetivo e/ou se necessitam de um retreinamento. Atendendo as conformidades da JCI-Joint Comission International - Processo de Acreditação do HC foram feitas duas auditorias: a primeira em fevereiro e a segunda em agosto de 2013. Foram auditados 6 pacientes aleatórios em cada uma das 20 unidades de internação do hospital nos dias 14/08/2013 e 15/08/2013 totalizando 120 pacientes. Análise Melhora no índice de conformidades nas unidades de internação; Rotatividade do pessoal (principalmente funcionários da FUNDEP); necessidade de intensificar o treinamento devido ao turnover (rotatividade); Falta de interesse de alguns funcionários com o cumprimento da Gestores da VDTE Dr. Lúcio José Vieira (Vice Diretor Titular); Enfª . Mara Januario (Vice Diretora adjunto); Enfª Angela Aparecida Lima (CTA Diurno); Enfª Elaine Araújo da Silva (CTA Diurno); Enfª Maria Dirce Mendonça (CTA Diurno); Enfª Thânia Aparecida G. S. Barbosa (CTA Diurno); Enfº Fábio Gontijo Boaventura (CTA Noturno); Enfª Cláudia Jannayra T. Gaser (CTA Noturno); Enfª Luciana Maria dos Santos (CTA Noturno); Enfª Swraide S. Agripino (CTA Diurno); Srª Leila Costa Pacífico (Chefe secretaria). Expediente: Boletim Informativo VDTE/HC-UFMG. 1º Andar Ala Sul. Tel: 3409-9363(Secretaria) www.hc.ufmg.br/enfermagem E-mail: [email protected] Titular: Dr. Lúcio José Vieira (Vice Diretor Titular) Enfª . Mara Januario (Vice Diretora adjunto) Adjunto: Prof.Dr.Lúcio José Vieira Editor: Prof.Dr.Lúcio José Vieira Projeto Gráfico: Edinalva S. Carvalho e Dayvid A.B.Melo. Periodicidade: Bimestral Tiragem: 1.000 exemplares Um grande desafio para nós foi assumir a Gestão Geral de Enfermagem do Hospital das Clínicas - HC da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, nos períodos 2007-2011 e 2011-2013. Esta é uma instituição hospitalar pública de grande porte, que presta assistência de média e alta complexidade, com atividades de ensino de nível médio, graduação e de pós-graduação em enfermagem. A gestão feita pela VDTE congrega atualmente cerca de 1.425 trabalhadores, os quais são responsáveis pelas atividades de assistência, pesquisa e ensino tanto nos ambulatórios, como nas unidades de internação. O HC-UFMG vivencia hoje o processo de planejamento e preparação para acreditação junto a órgãos avaliadores, tais como: Orgão Nacional de Acreditação/ONA, Consórcio Brasileiro de Acreditação/CBA, Acreditação da Qualidade pela Joint Comission International (JCI). Na perspectiva de corroborar nesse processo, essa gestão passou a integrar os diversos Comitês Internos da Qualidade por meio dos Vice-diretores, Coordenadores Técnico Assistenciais, Coordenadores de Enfermagem e Coordenadores das Comissões Permanentes da Enfermagem. Outra estratégia utilizada foi a capacitação de membros da enfermagem nessa área e em Curso de Gestão Hospitalar com vistas a acreditação, oferecido pela Instituição em parceria com a Escola de Saúde de Minas Gerais. Várias iniciativas foram implementadas pela VDTE, em parceria com os talentos existentes no corpo de enfermagem do HC e com docentes da Escola de Enfermagem – EEUFMG, que desenvolvem atividades de ensino, pesquisa e extensão nos ambulatórios e unidades de internação da instituição. meta. A justificativa desta inadequação de adesão se deve ao momento político do hospital de renovação de todos trabalhadores FUNDEP por Balanço de Gestão 2007-2013 Concurso Público e o receio de não serem aprovados no mesmo. ASSISTÊNCIA Ações Treinamento aos recém-admitidos; Confecção de cartilhas explicativas para os pacientes; Intensificação junto aos pacientes da importância do uso da pulseira (ver com Comunicação); Intensificar treinamento nas unidades com inconformidades; Inserção nas capacitações relatos das inadequações identificadas. Construção de Capacitação por Ensino á Distância para todos os trabalhadores da Instituição. 8 UFMG Vice-Diretoria Técnica de Enfermagem Elaboração, implementação e avaliação de um modelo de assistência de enfermagem da instituição, por meio de projeto intitulado “Implantação de um Sistema de Assistência de Enfermagem-HC-UFMG”, conforme as prerrogativas legais do COFEN-SAE/Processo de Enfermagem. Implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem – SAE, em todas as unidades de internação e nos ambulatórios onde existe a participação de ações multidisciplinares de atenção, com a presença de enfermeiras. 1 EDUCAÇÃO PERMANENTE Ao assumirmos a VDTE em 2007 fizemos um diagnóstico situacional junto aos trabalhadores de enfermagem, tanto para a identificação de talentos bem como de necessidades de aprendizado” disse a enfa. Leonor – Vice-Diretora Titular. A partir deste diagnóstico foi identificada a necessidade de atualização em áreas especializadas da enfermagem (transplante, neonatologia, centro cirúrgico - CCI, oftalmologia/otorrinolaringologia, clínica médica, clínica cirúrgica, terapia intensiva adulto, pediátrica e neonatal, hematologia/oncologia/quimioterapia, mulher, criança e adolescente, urgência e emergência, Central de Material Esterilizado - CME, imaginologia, nefrologia/hemodiálise) em todos os turnos, de modo a contemplar as 24 horas de assistência. Além disso, foi observada uma lacuna no quantitativo de profissionais de enfermagem qualificados em instrumentação cirúrgica e perfusão. No período do 1º semestre de 2008 ao 1º semestre de 2012 os seguintes cursos foram oferecidos com instrutores do próprio corpo profissional, bem como de docentes da EEUFMG: 2008: Dezembro: Capacitação de equipe multidisciplinar para abertura do setor de Medicina Nuclear; 2009: MÓDULO I-A: Introdutório para técnicos e auxiliares de enfermagem com carga horária de 20hs; MÓDULO I- B: Introdutório para enfermeiros com carga horária de 30 horas MÓDULO II: Reanimação cardiopulmonar para enfermeiros, TE e AE com carga horária de 20h MÓDULO III: Medicamentos e acessos venosos com abordagem específica por área de atuação para enfermeiros, TE e AE com carga horária de 20 hs MÓDULO IV a: assistência de enfermagem na prevenção e tratamento de feridas e ostomias para enfermeiros com carga horária 20 hs Elaboração de Projeto de Residência Multiprofissional em Saúde; 2010: Cursos de atualização com carga horária de 120 horas para áreas de assistência da enfermagem de maior complexidade (Neonatologia, CTI adulto, Pronto Atendimento - PA) e Curso Básico de Formação de Perfusionista com 300 horas teóricas (falta complementar a parte prática); 2011: a) Cursos de com carga horária de 120 horas foram repetidos para áreas de assistência da enfermagem de maior complexidade; b) Curso com carga horária de 120 aos sábados para Enfermagem do CCI e Quimioterapia; c) Palestra: A Importância e Legalidade das Anotações de Enfermagem. Convidado: fiscal do COREN; d) Capacitação para enfermeiros sobre folha de faltas de medicamentos informatizada; e) Oficinas de preparação com profissionais de enfermagem para realização das Avaliações de Desempenho; f) Oficina SAE: “Refletir para consolidar” em parceria com o Programa de Sistematização da Assistência de Enfermagem - PROSAE; g) Cursos de atualização com carga horária de 120 horas para a enfermagem da Endoscopia Digestiva e Hospital São Geraldo; 2 Oferecer cursos de metodologia científica; Favorecer a participação do corpo de enfermagem nos grupos de pesquisa da EEUFMG; Articular com o Núcleo de Assessoramento à Pesquisa da EEUFMG atividades para o corpo de enfermagem do hospital; Mapeamento das demandas de capacitação permanente para técnicos e enfermeiros a partir da avaliação de desempenho individual e coletiva em cada setor / unidade. Em seguida elaborar planilha, que mostre as prioridades de intervenção, com cronograma de capacitação, por ordem de prioridades. As atividades deverão ser realizadas in loco, nos três turnos de trabalho, em situação real; Revisão dos padrões dos indicadores de assistência de qualidade de enfermagem (Queda/ Úlcera por pressão) e iniciar a medida e análise dos mesmos; Estabelecer política de parceria permanente com a EEUFMG para orientação de projetos de pesquisa dos enfermeiros clínico assistencial do HC-UFMG; Introduzir o uso do Diagnóstico de Enfermagem como indicadores de qualidade da assistência de enfermagem nas terapias intensivas. O Pronto Atendimento do HC Foto: Edinalva S. Carvalho . Contou-se com a expressiva participação do corpo docente da EEUFMG, fortalecendo a relação docente assistencial, incluindo ainda, o envolvimento dos residentes, acadêmicos de enfermagem do estágio supervisionado curricular e estágio extracurricular na implantação e consolidação do projeto. Cabe destacar que a partir do 1º semestre de 2013 houve um avanço na implantação da SAE/Processo de Enfermagem/PE com o desenvolvimento de software para a documentação do Histórico de Enfermagem-Saúde da Criança e do Adolescente. Os resultados desse trabalho em eventos científicos locais, nacionais e internacionais, e publicados num capítulo de livro do Programa de Atualização em Enfermagem - PROENF, e um artigo (no prelo) na Revista Eletrônica de Enfermagem de Pernambuco. E ainda foi solicitado e autorizado o uso da metodologia de implementação e formulários de SAE do HC, pelo Hospital Risoleta Tolentino Neves (HRTN). Foi realizado um Seminário sobre SAE - Auditoria em SAE - Capacitação-Treinamento Introdutório para discussão sobre as vivências dos diversos profissionais de enfermagem de várias unidades do HC, no intuito de atender recomendações de novas estratégias para gerenciar estes projetos e do modelo assistencial de enfermagem. Objetivando o acompanhamento sistemático da Implantação da SAE foi iniciado o processo de Auditoria do Processo de Enfermagem e da Qualidade dos Registros de Enfermagem. A atividade de Auditoria favorece a identificação dos Setores e dos Profissionais com alguma limitação para implantação do PE e problemas referentes aos registros de enfermagem em geral. Com base nesses dados, a Comissão de Educação Permanente desenvolve junto ao Programa de Sistematização da Assistência de Enfermagem projetos de capacitação e atualização contínua do corpo de enfermagem. Simultaneamente ao trabalho de consolidação do modelo assistencial de enfermagem, a VDTE vem desenvolvendo junto às equipes de saúde, os protocolos clínico assistenciais, com enfoque transdisciplinar e com o mais elevado nível de evidência científica disponível na literatura. Como estratégia para garantir as melhores práticas de enfermagem, a VDTE indica expertos para corrigir estas equipes multidisciplinares para elaborar, implementar e avaliar estes protocolos em cada área do cuidado em saúde. Em junho de 2007 a Diretoria da VDTE recém-empossada e eleita se depara com o desafio de melhorar as condições de vida e trabalho aos pacientes e trabalhadores do Pronto Socorro do HC-UFMG. Entre os diversos desafios a serem enfrentados a partir de diagnóstico realizado por esta Gestão foi a identificação da necessidade de humanizar o acolhimento dos pacientes, organizar o processo de trabalho no Pronto Socorro e readequar a assistência para atender à política de Humanização proposta pelo Ministério da Saúde. Após diversas visitas da Vice Diretora Titular Enf DrªLeonor Gonçalves e Adjunto Profº Dr. Lúcio José Vieira da VDTE ao Hospital Público Municipal do SUS, Hospital Odilon Behrens, diversas reuniões de diálogo com a Diretoria do HC-UFMG e Gerência da Unidade Funcional Pronto Socorro- UFPS com a VDTE definiu-se pela implantação do Acolhimento a partir da metodologia de Classificação de Risco realizado por enfermeiros qualificados no Protocolo de Manchester. Para transformar este projeto em realidade foi necessário capacitar gestores da área, equipe de enfermagem e médicos. “É importante destacar que como tudo que é novo existe uma resistência inicial dos profissionais envolvidos. Esta resistência é vencida a medida que a integração da equipe se efetiva, o trabalho se organiza e o doente se sente adequadamente acolhido” ressalta a enfa. Leonor Gonçalves. Em 11 de setembro de 2007 foi implantando o Acolhimento com Classificação de Risco no Pronto Socorro do Hospital das Clínicas-PS-HC/UFMG. O PS/HC-UFMG funciona como porta de entrada do Sistema Único de Saúde, acolhendo pacientes com queixa de urgência, exceto pacientes traumatológicos. Esta adequação aconteceu quase no mesmo período em que se iniciaram as obras de reforma e estruturação física do PS-HC-UFMG. A proposta do Humaniza SUS do Ministério da Saúde, em síntese, é de priorizar o atendimento com qualidade através do acolhimento, com a escuta qualificada e a capacidade de promover ações resolutivas, com respostas mais ágeis e adequadas aos usuários. Portanto, deve ser oferecido aos mesmos um atendimento profissional responsável, além de diminuir as filas e o tempo de espera e priorizar os atendimentos em caráter de urgência. O Acolhimento com Classificação de Risco no PS – HC/UFMG a princípio se deu nos moldes do Protocolo utilizado no Pronto Socorro do Hospital Odilon Behrens devido ao fato de ser o pioneiro em implantar o referido serviço, ademais, pelo fato de estruturar seu próprio protocolo de classificação de risco baseado em protocolos já existentes, servindo inclusive como modelo para outros hospitais. Para que isso acontecesse, foram necessárias várias atitudes e mudanças de paradigmas desde o modus operandi da sociedade/usuários até dos próprios profissionais da Instituição. Os usuários achavam que deveriam manter a ordem de chegada a que estavam acostumados e quanto aos profissionais da Instituição acreditavam que os enfermeiros estariam exercendo uma atividade restrita ao médico. Esses conflitos foram amenizados e resolvidos após todos os profissionais terem sido capacitados com o Protocolo de Manchester que foi instituído em todo o estado de Minas Gerais, iniciando pelo Hospital das Clínicas e pelo Hospital João XXIII. Uma das vantagens do Protocolo de Manchester em relação ao instituído pelo Hospital Odilon Behrens é o fato de permitir auditorias e ser informatizado. No PS HC o Acolhimento com Classificação de Risco foi substituído pelo Protocolo de Manchester em julho de 2008 e a informatização do mesmo ocorreu em 2009. Até então o registro vinha sendo feito de forma manual pelos enfermeiros. A identificação de um conjunto de sinais e sintomas aliados à capacidade de julgamento e discernimento permite atribuir uma cor que corresponde a um grau de prioridade clínica no atendimento e a um tempo de espera recomendado até a primeira observação médica. Sempre tendo a ciência que implantar o Acolhimento com Classificação de Risco seria a opção mais acertada para os usuários e profissionais da instituição, a VDTE iniciou um longo processo de seleção e contratação, remanejamento interno de técnico-auxiliares de enfermagem para adequação ao serviço. Atualmente o profissional – enfermeiro – tem seu papel reconhecido por toda a equipe multidisciplinar atuante no PSHC/UFMG, visto que a atividade de Classificação de Risco nos moldes do Protocolo de Manchester NUNCA É INTERROMPIDO, funciona 24horas por dia, durante os 7 dias da semana, sendo esta atividade exclusiva do enfermeiro. A reforma da área física que se iniciou em agosto/setembro 2007 estava prevista para terminar em três anos. Para que a reforma ocorresse, várias adequações foram realizadas ao longo do tempo. Em julho de 2008 ficaram prontos os consultórios; em março de 2012 foi a Sala de Emergência potencializando o estabelecimento da integração com a equipe multiprofissional e, em 03 de fevereiro de 2014 foi realizada a inauguração dos 22 leitos de observação na Unidade de Decisão Clínica do PS-HC/UFMG que contou com a presença de diversas autoridades, como a diretora da Escola de Enfermagem e o Vice Diretor da VDTE - Titular – Profº Dr. Lúcio José Vieira. Apesar do término da reestruturação física, ainda temos como desafio para avançarmos no processo de humanização dentro do PS, a necessidade premente de adequar as salas de espera, o horário de visita ampliado, a adequação da sinalização dos setores e das áreas conforme estabelecido no protocolo. 7 RESIDÊNCIAS Um importante passo foi realizado em 2009 pelo HC com a criação da Residência Integrada Multiprofissional em Saúde. A VDTE participou desde o início da concepção e elaboração do projeto até sua implementação. Os enfermeiros formam o grupo majoritário sendo 04 vagas para a Saúde do Idoso e 04 vagas para Cardiovascular. Atualmente estão participando do programa 28 residentes no primeiro ano - R1 e 26 residentes no segundo ano - R2. A área de concentração Cardiovascular utiliza distintos cenários dentro do próprio Hospital das Clínicas, Hospital Risoleta Tolentino Neves e Unidades Básicas do Distrito Nordeste e Venda Nova. Os residentes da área do Idoso utilizam o Instituto Jenny Andrade de Faria - IJAF e as unidades de internação do HC, (suprimir o Pronto Atendimento da Centro Sul) o Hospital Risoleta Tolentino Neves e Unidades Básicas do Distrito Nordeste e Venda Nova..Já foram formadas 3 turmas de residentes da multiprofissional (enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e psicólogos) e muitos deles já estão inseridos na Rede do SUS. A Residência Integrada Multiprofissional em Saúde tem contado com a participação de enfermeiros que exercem a atividade de preceptoria e docentes da Escola de Enfermagem no papel de tutoria. No entanto, nas disciplinas teóricas conta-se com a participação dos atores de ambas instituições, o que torna a teoria mais próxima da realidade vivenciada na prática. Em 2013 iniciou-se o programa de Residência de Enfermagem Obstétrica que pretende formar enfermeiros obstetras para serem inseridos no – Sistema Único de Saúde SUS e integrar a Política Nacional da Rede Cegonha. Os profissionais atuarão desde o pré-natal e parto, até o nascimento e Pós-Parto - PPP dentro do preconizado pela Rede Cegonha. A estratégia visa intensificar a assistência integral à saúde das mulheres e crianças, do planejamento reprodutivo – passando pela confirmação da gravidez, parto, puerpério – até o segundo ano de vida do filho. A articulação da EEUFMG com o HC-UFMG, das 156 bolsas distribuídas no país, 24 foram destinadas EE-UFMG. As instituições parceiras da EEUFMG para a operacionalização desta modalidade de formação são o Hospital das Clínicas (Maternidade e Instituto Jenny de Andrade Faria), Hospital Risoleta Tolentino Neves, Hospital Sofia Feldman e Prefeitura Municipal de Belo Horizonte. A Residência de Enfermagem Obstétrica no HC-UFMG tem permitido a reavaliação do processo de assistência a mulher no trabalho de parto, com implantação de uma sala de PPP e construção de uma proposta de obra que permitirá ampliar esta demanda para 4 salas de PPP, com mudança da forma de assistir o binômio mãe/filho. 4 PESQUISA A VDTE tem incentivado e favorecido a realização de pesquisas na área de enfermagem no âmbito do hospital e a apresentação de trabalhos científicos em eventos internos e externos, inclusive com coautoria de discentes da EEUFMG. A VDTE tem incentivado os enfermeiros do HC a se inserirem nos grupos de pesquisa existentes na EEUFMG e participar dos projetos desenvolvidos pelo Centro de Pesquisa Clínica – CPC, que faz parte da Rede Nacional de Pesquisa Clínica do MS com área física no 2º leste do HC. Fala a enfa. Gonçalves que “ temos o orgulho de ter a enfermeira Dra. Bruna Guimarães Oliveira como coordenadora nacional de enfermagem desta rede”. Além disso, foi implantada uma política clara de liberação para Congressos, Cursos, Eventos e para o desenvolvimento de Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação, Trabalho de Conclusão de Curso de Especialização, bem como dissertação de Mestrado e tese de Doutorado com liberação de carga-horária que varia de 30 a 90 dias. Foi Implantado um Grupo de Estudos em Sistema de Gestão, Assistência e Cuidados de Enfermagem. GESTÃO Uma mudança no processo de trabalho ocorreu no PA com a coleta de sangue sendo assumida pela equipe do Laboratório Central. Os auxiliares de enfermagem permanecem neste setor para prestar assistência aos pacientes na área de classificação de riscos, consultórios, Eletro Cardiograma - ECG e outras atividades de apoio à assistência. Foi realizada a readequação do horário de trabalho da equipe do 3º turno da hemodiálise de 30 horas semanais, com 05 horas/dia para 06horas/dia, permitindo que todos os trabalhadores da unidade passassem a ter o direito a 02 folgas/semanais. Essa medida possibilitou a redução significativa do turnover no setor. Em outubro de 2009 houve a implantação da Central de Equipamentos e Transporte contemplando todas as unidades de internação e PA. Esta mudança trouxe vários benefícios. Dentre eles podemos citar a limpeza das geladeiras e equipamentos ao cargo desta equipe. Para dinamizar este processo foram disponibilizados rádios comunicadores para o setor facilitando o atendimento das demandas promovendo a comunicação efetiva entre as equipes. Em novembro de 2009 a CME passou a assumir novas demandas: A limpeza, o preparo e a esterilização e o controle de todos os materiais da área limpa e suja das unidades de internação nas 24 horas do dia; Reposição de produtos de saúde como: traqueias, micronebulizadores, macronebulizadores e borrachas/látex; Na unidades de internação e hospital/dia: preparo, esterilização, controle e reposição das borrachas/látex (março de 2010). Este processo favoreceu o acesso destes itens para o paciente e equipe de enfermagem em quantidade e qualidade adequada; Limpeza, preparo e esterilização do material de vídeo cirurgia e material respiratório (agosto de 2011) do CCI. Isso favoreceu a suspensão do uso do produto químico Glutaraldeído, que acarretava prejuízo para a saúde dos trabalhadores, uma vez que, já havia notificações da Vigilância Sanitária Municipal (VISA) em função da inexistência de adequações ambientais para a utilização do mesmo; Nas unidades de Terapia Intensiva Adulto (outubro de 2012) e Neonatologia (junho de 2013) a CME assumiu a limpeza, preparo, esterilização e o controle das borrachas/látex e material respiratório (unidade ventilatória, máscara, traqueia, circuitos de ventilação mecânica). Objetivando conferir um melhor suporte das atividades de supervisão assistencial da instituição, a VDTE manteve os plantões de supervisão noturna de enfermagem, e realizou a inclusão de plantões diurnos nos finais de semana e feriados; Foi providenciado junto a Diretoria do HC a aquisição de 3 aparelhos celulares coorporativos destinados para os plantões da Coordenação Técnica Assistencial - CTA noturna, e de final de semana e para equipe de enfermagem de Retirada de Órgãos; Houve a ampliação da equipe de Remoção de Órgãos com contratação de 3 enfermeiros (agosto de 2009) para o CCI no horário noturno. Eles foram capacitados para essa atividade permitindo que as remoções diurnas ficassem a cargo da equipe de enfermeiros do transplante do ambulatório, e as remoções noturnas a cargo dos enfermeiros lotados no CCI. A capacitação dos enfermeiros do CCI em transplantes favoreceu a organização do processo de trabalho no pré, trans e pós-operatório otimizando o trabalho em equipe. Além disso, a inclusão do enfermeiro no horário noturno permitiu a continuidade do trabalho e melhoria nos processos assistenciais no CCI; Implantação de equipe de nível médio (técnico de enfermagem) volante no turno noturno e finais de semana e feriado. Essa medida favorece o suporte as unidades assistenciais com ausências não previstas, readequando a assistência aos pacientes internados e reduzindo o estresse dos trabalhadores e gestores em assistir de forma adequada o paciente; Foto: ?? A CEE acompanha, semestralmente, o desenvolvimento de estágios curriculares de graduação e especialização da EEUFMG no âmbito do HC. Acompanhou também os projetos de ensino do curso técnico de enfermagem da Cruz Vermelha até sua extinção em 2013. Ainda, os estágios de graduação em enfermagem da PUC Minas, cujos convênios foram previamente avaliados e as atividades desenvolvidas em horários e locais distintos, de modo a não comprometer a assistência (este critério visa considerar elevado número de alunos) e as atividades curriculares da EEUFMG que tem o HC como seu campo natural de estágios. Periodicamente são realizadas reuniões científicas com os alunos, bem como a atualização das escalas de estagiários para todas as unidades ambulatoriais e de internação do hospital. A CEE desenvolve e mantém ainda, os fluxos, orientações, impressos, avaliação e diversas Instruções Operacionais de Trabalho para favorecer o desenvolvimento, supervisão e acompanhamento das atividades. Os instrumentos normativos da CEE são: Manual da Comissão de Estágios de Enfermagem, Normas para o Trabalho Voluntário, Inscrição para Estágio Extracurricular Renumerado em Enfermagem, Inscrição para Programa de Formação Profissional Complementar em Enfermagem, Solicitação de Atividade de Extensão: Projeto de Formação Complementar em Enfermagem não Renumerado, Solicitação de Treinamento Técnico, Treinamento Técnico em Atividade de Extensão, Solicitação de Visita Técnica, Solicitação de Estágio Curricular, Solicitação de Declaração de Realização de Estágios, Preenchimento da Escala de Estágios de Enfermagem, Plano e Roteiro de Estágios. A VDTE tem desenvolvido uma política favorecedora para o funcionário estudante, de modo a propiciar os possíveis ajustes em termos de adequação do horário de trabalho para facilitar o cumprimento das atividades curriculares. Em 2012 o HC/UFMG em articulação com a EEUFMG permitiu a realização do Curso de Complementação de Técnico de Enfermagem onde foram qualificados 57 trabalhadores, em Convênio com Escola de Saúde Pública, nos turnos tarde e noite. Por meio de um projeto de Extensão EEUFMG e HC-UFMG foi elaborada uma Vídeo aula abordando os temas essenciais em SAE. Palestras com o tema: “Legalidade das Anotações e Registros de Enfermagem” nos turnos da manhã, tarde e noite foram planejadas e realizadas em parceria como o Conselho Regional de Enfermagem COREN/MG. Foram buscadas parcerias com entidades associativas e de classe para a realização de eventos, discussões e pesquisas acerca do trabalho x saúde e enfermagem. 5 óbitos, Impressos, Prontuário do paciente, Farmácia Terapêutica, Influenza A); Participação das CTA nos Colegiados Gestores das UF; Redistribuição de jornada de trabalho no setor de atendimento dia viabilizou a capacitação da equipe (ambulatórios, endoscopia, Serviço de Nefrologia e Urologia -SENUR e Reprodução Humana). GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS - CONTROLE DE MOVIMENTAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO Discutido e aprovado os critérios, de forma transparente no Colegiado Gestor da VDTE, para os remanejamentos internos no HC-UFMG e liberação para eventos e cursos para toda categoria de enfermagem;Reintroduzido o programa de acompanhamento e avaliação do trabalhador em reabilitação;Disponibilizamos agenda das Chefias da VDTE, para o atendimento do corpo de enfermagem;Reavaliamos através de estudos, o dimensionamento da força de trabalho de enfermagem das unidades e setores do HC/UFMG para as diversas realidades, diversas jornadas (30/36/40 horas), distintos índice de segurança técnico/IST (15%,/20%,30%, real baseado na medida por setor);A VDTE compartilha com o VDRH várias atividades a saber: A seleção de trabalhadores para ascensão funcional FUNDEP; Substituição de força de trabalho UFMG e FUNDEP através de seleção de currículos, provas, dinâmica de grupo e entrevista; Readequação de número de funcionários/leito;Cobertura de Licença Gestante e Licença saúde prolongadas de trabalhadores FUNDEP com contrato por tempo determinado; Regulamentação da APH fixa e rotativa com disponibilidade em Sistema on line para conhecimento e transparência da comunidade de enfermagem da distribuição do mesmo; Realização de Oficinas para avaliação dos instrumentos a serem utilizados para a implementação da Avaliação de Desempenho da Equipe de Enfermagem do HC/UFMG em 2011 como uma das estratégias do processo de Gestão pela Qualidade, na metodologia Joint Commission International (JCI) e elaboração das propostas de capacitação anual. Reintrodução das escalas de plantão on-line e uma estagiária para regularizar quaisquer pendências; Reorganização da Secretaria da VDTE. COMUNICAÇÃO Foi criada em 2009 uma área de comunicação na VDTE sob a responsabilidade da técnica de enfermagem Edinalva Santana Carvalho que é graduada em Publicidade e Propaganda, pós- graduada em MBA-Marketing e mestranda em educação. Esta área cuida dos interesses de mídia e divulgação da VDTE, estabelece uma ponte entre a VDTE e a Assessoria de Comunicação do HC, faz a redação das atas do Colegiado Gestor, criação e divulgação do Boletim da VDTE, criação de um banco de e-mails dos enfermeiros da Instituição e docentes da EEUFMG que possuem atividades de ensino, extensão ou pesquisa no HC, criação dos materiais gráficos para eventos como a Semana de Enfermagem, cursos e TRABALHOS EM ANDAMENTO E A SEREM IMPLANTADOS Discutir com pauta exclusiva, com a Diretoria Administrativa do HC-UFMG e seus Coordenadores administrativos a atuação efetiva do apoio administrativo em áreas que a enfermagem do HC-UFMG está acumulando atividades administrativas em prejuízo evidente da assistência integral ao paciente; Articular junto ao VDRH e Serviço de Saúde Ocupacional o desenvolvimento de políticas de saúde ocupacional para os trabalhadores de enfermagem; Reintroduzir o acesso à informatização a todos os trabalhadores de enfermagem; 6 2012 a) Avaliações de Desempenho dos Profissionais de Enfermagem e feito novo levantamento das demandas de capacitação para atender notificações de não-conformidades de órgãos de fiscalização e visitas educativas do processo de acreditação – JCI; b) Atividades educativas de implantação dos protocolos assistenciais multidisciplinares e divulgação do novo modelo assistencial da instituição; c) Cursos de Aperfeiçoamento com carga horária de 120 horas para áreas de Assistência da enfermagem em oftalmologia e otorrinolaringologia, Centro Cirúrgico - CCI e CME; d) Capacitação em transporte de pacientes de alto risco e cuidados no manuseio do cateter de curta duração.; e) Participação da Comissão de Educação Permanente na construção do Projeto Político Pedagógico da Residência em Enfermagem Obstétrica da EE/UFMG; f) Cursos de Atualização com carga horária de 30 horas com 23 turmas com módulos de nas diversas áreas de assistência de enfermagem; g) 09 Cursos de Aperfeiçoamento/Atualização carga horária de 120 horas para profissionais que cuidam de pacientes de maior complexidade do Hospital; h) Primeiro Curso Básico de Formação de Perfusionista com 300 horas teóricas; i) Curso de Preparação para Folha de Faltas de Medicamentos. A partir de agosto de 2012 foi iniciada uma nova metodologia de educação em serviço, com cursos teórico-prático, no intuito de capacitar os trabalhadores recém admitidos, atualizar os trabalhadores já inseridos na instituição e a requalificação de trabalhadores envolvidos em eventos adversos: a) 09 turmas com curso de capacitação para administração de quimioterápicos. Foram qualificadas 130 pessoas; b) 04 Cursos com carga horária de 120 horas: Introdutórios; atualização e eventos adversos. Foram qualificadas 232 pessoas; c) 05 turmas do Curso de terapia nutricional (240 pessoas); d) 04 turmas: Curso de Reanimação Cardiopulmonar SBV . Foram qualificadas 32 pessoas para área ambulatorial; e) 02 turmas: Capacitação de assistência ao Paciente Oftalmo-otorrinolaringologia. Foram qualificadas 22 pessoas. Foto: ?? Foi normatizado a exigência do cumprimento de duas horas para o descanso noturno, em sistema de rodízio e readequação dos espaços de descanso; Feita a readequação do espaço físico da VDTE, com área específica para as CTAs, atendimento dos recursos humanos de enfermagem, sala da chefia titular e adjunta, sala para as comissões; em especial a Comissão de Estágios de Enfermagem, copa, banheiro, secretaria e sala de reunião; Estabelecido um diálogo junto a Diretoria do HC/UFMG e Gerente da Unidade Funcional de Processamento de Roupas e Esterilização de Materiais - UFSPREM para ser implantado o fornecimento de Uniforme para todos os trabalhadores de enfermagem das áreas assistencial. Participação em diversas comissões de trabalho da instituição (Obras, Gesqualis, Capacitação, Demonstrativo do número de trabalhadores capacitados Disse a enfa. Leonor “Temos observado a melhoria gradativa da qualidade da assistência nas unidades ambulatoriais e nas unidades de internação, como resultado do Programa de Educação Permanente do Corpo de Enfermagem, tanto dos funcionários FUNDEP como UFMG”. Desenvolvidos numa articulação constante com o Programa de Capacitação PROCAP – Vice Diretoria de Recursos Humanos VDRH-HC, os cursos são oferecidos por meio de módulos com o objetivo de atender as exigências de cargahorária estabelecida pela Pró-reitoria de Recursos Humanos da UFMG, para possibilitar a ascensão funcional do corpo de enfermagem. Estas capacitações têm incorporado as Instruções Técnicas de Trabalho - ITTs no conteúdo desenvolvido que, por sua vez, contribuem para a consolidação do modelo assistencial de enfermagem - SAE/PE da instituição. ENSINO A Comissão de Estágios Extracurriculares - CEE do HC, constituída por 2 enfermeiros do HC e 3 docentes da Escola de Enfermagem, tem possibilitado o desenvolvimento de projetos integrados de estágio extracurricular na graduação em áreas assistenciais e administrativa. Atualmente o HC conta com 12 bolsas FUMP, têm contribuído inclusive para a implementação/consolidação da SAE/PE nas unidades assistenciais onde se destacam. Excelentes exemplos do desempenho profissional dos alunos que realizaram estágio extracurricular os quais permaneceram na Unidade de Internação e Ambulatório de Transplantes, na VDTE, na CEE, no PROSAE e na Comissão de Educação Permanente. Atualmente eles já estão ingressados em áreas afins na própria instituição, em outras instituições públicas e privadas em Minas Gerais e outros estados, desempenhando atividades de destaque na organização de novos serviços. 3