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JULHO|2015 . ANO 23 . Nº 235
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JULHO|2015 . ANO 23 . Nº 235
ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA
Aiba completa 25 anos
A Associação traça novas diretrizes e vê na união das entidades do agronegócio
da região oeste, o caminho para um desenvolvimento sólido e estruturado.
05
ECONOMIA
Bandeira vermelha e ITR.
www.aiba.org.br
07
SOJA PLUS BAHIA
Inicia sua segunda fase no oeste baiano.
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ESTRADAS
Retomado o trabalho de recuperação.
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NOTAS
ECONOMIA
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JULHO|2015 . ANO 23 . Nº 235
Definido valor do VTN no município
de Luís Eduardo Magalhães
Seguro Rural
O
Industrialização
do oeste
O
presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato,
se reuniu no dia 15 de julho, em Salvador, com o presidente da Federação das
Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Antonio
Alban, para discutir ações de interiorização do
trabalho da Fieb e o apoio desta em projetos e
busca de indústrias ligadas à agricultura para
o oeste baiano. Na ocasião, ficou acertada uma
reunião com o representante da Fieb para o
Oeste, Sergio Pedreira; técnicos da Federação;
e diretores da Aiba para criar um plano de ação
em conjunto. “Já tornamos a região produtiva
em termos de grãos e fibras, agora precisamos industrializá-la. Isso terá um efeito multiplicador enorme, tanto na renda quanto nos
empregos de qualidade”, disse Busato.
governo federal anunciou, no dia 30 de
junho, o cronograma de repasses dos
recursos para a subvenção do prêmio do
seguro rural para as contratações entre julho
e novembro deste ano. Ao todo, foram colocados à disposição R$ 368,08 milhões, conforme
a definição do Comitê Gestor do Seguro Rural.
De acordo com o comunicado do Ministério da Agricultura (Mapa), no mês de julho,
primeiro do calendário-safra 2015/2016, serão
liberados R$ 60 milhões para a segunda safra
de milho. Para agosto, estão previstos R$ 60
milhões para a cultura de soja e, em setembro,
outros R$ 40 milhões para a soja.
A
Câmara aprovou a ampliação da jornada
de trabalho de operadores de máquinas. A
emenda altera a Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT), igualando a jornada máxima do
motorista profissional à jornada dos operadores
de veículos usados no campo, como operadores
de tratores e colheitadeiras. O texto ainda precisa ser votado no Senado. (Ascom FPA).
Publicação mensal pela Associação de
Agricultores e irrigantes da Bahia - Aiba
O
secretário da Agricultura, Paulo Câmera,
enviou um oficio ao Ministério da Agricultura (Mapa) solicitando a renovação do
decreto de estado de Emergência Fitossanitária
para a Bahia, que expira em outubro próximo. O
secretário pediu ainda celeridade nos processos
de registro definitivo de produtos primordiais ao
controle da Helicoverpa armígera, principalmente do Benzoato de Emamectina, o mais eficiente no combate a esta praga.
Emplacamento
de máquinas
O
Jornada ampliada
Emergência Fito
fim do emplacamento de veículos agrícolas foi aprovado, no dia 17 de junho, pela
comissão especial que analisava a Medida Provisória 673, editada com essa finalidade.
O relatório acaba com qualquer possibilidade
de emplacamento e licenciamento, prevendo
apenas o registro – uma certidão de nascimento quando sair da fábrica – para aqueles
veículos que, em algum momento, circularem
em via pública, tudo isso sem custo para o produtor. O próximo passo será a votação da medida pela Câmara e pelo Senado. (Ascom FPA).
Atenção ao ADA
O
prazo para entrega do ADA 2015 encerra-se em 30 de setembro. Eventuais
declarações retificadoras referentes ao
exercício de 2015 poderão ser entregues até 30
de dezembro de 2015. (Ascom Ibama).
U
ma comissão formada por representantes da prefeitura de Luís
Eduardo Magalhães, associações
e sindicatos dos produtores rurais, Crea
e Creci/BA, definiu o Valor da Terra Nua
(VTN) no município, no dia 21 de julho.
Para a definição, utilizou-se como base
um levantamento de preços em transações do mercado imobiliário, ofertas e
opiniões de especialistas e corretores
imobiliários, como constam na Instrução
Normativa 1562/2015 da própria Receita
Federal do Brasil (RFB). Assim, estabeleceu-se que LEM possui duas aptidões
agrícolas: boa, com valor médio por hectare de R$3.000,00; e regular com valor
médio de R$ 2.000,00.
Por unanimidade de votos, ficou definido que dentro da aptidão boa, os valores
de áreas podem ser de R$ 3.500,00; R$
3.000,00 e R$ 2.500,00 (da Isoetta 1.500
até a Serra Geral). Já para a aptidão regular (restante do município), os valores
por hectare são R$ 2.300,00; R$ 2.000,00
e R$ 1.700,00. Estes últimos valores se-
rão utilizados para áreas de silvicultura
e pastagens.
O próximo passo será informar os novos valores de VTN do município à Receita Federal para que possa ser declarado,
pelo agricultor, em seu Imposto Territorial Rural (ITR), tributo que incide diretamente nos custos dos produtores rurais.
O presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, participou da reunião e elogiou a
forma como o município de Luís Eduardo
Magalhães conduziu o processo, criando uma comissão com representantes
de todos os interessados para chegar a
um consenso sobre o tema que é de extrema importância para os agricultores.
“Os valores atribuídos de VTN representam fielmente o que esta se praticando
na região em termos de valores e negócios. A Aiba vai informar a todos os seus
associados os valores definidos para que
estes os utilizem em suas declarações
de ITR, evitando assim transtornos futuros para os agricultores e aumentando
também a arrecadação do município com
o imposto”, disse, destacando que seria
de extrema importância que este mesmo modelo fosse adotado pelas outras
10 prefeituras da região, onde a Aiba tem
associados.
Participaram da reunião, a Aiba, representada por seu presidente Júlio Cézar Busato; pelo diretor Financeiro, Ildo
Rambo; e a assessora jurídica, Georgia
Alencar; A Abapa, representada por Douglas Radol; o Sindicato dos Produtores de
LEM, representado pelos diretores Odacil
Ranzi e Aristeu Pellenz; o Crea, através
de Isabel de Paula e Paulo Roberto Gouveia; o Creci/BA, com o delegado, Sávio
Roberto Ribas dos Santos; e a prefeitura
de LEM com o secretário da Agricultura,
Carlos Koch; o secretário de Indústria e
Comércio, Sergio Pitt; o representante
da secretaria de Meio Ambiente, Jimmy
Rafael Mano; a presidente da comissão e
representante da secretária de Administração e Finanças, Simone Jacobsen Rodrigues e a consultora tributária, Judith
Marcondes. Ascom Aiba.
Representando a
comunidade
O
superintendente do Instituto Aiba (IAiba), Helmuth Kieckhöfer, foi indicado
pelo Conselho Universitário da Ufob para
compor a Comissão Geral de Elaboração do
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
da universidade, para o período 2016-2020,
como representante da comunidade externa.
A Comissão Geral será responsável por viabilizar a sistematização e uniformização dos produtos gerados e dos modelos para a realização
das atividades e apoio as demais Comissões,
bem como pela organização de eventos voltados para a participação da comunidade.
REDAÇÃO E EDIÇÃO: Rassana Milcent
APROVAÇÃO FINAL: Ivanir Maia
PROJETO GRÁFICO E EDITORAÇÃO: Leilson Castro - Marca Studio de Criação
IMPRESSÃO: Gráfica Irmãos Ribeiro
TIRAGEM: 3.000 exemplares
Av. Ahylon Macêdo, 11
Boa Vista, Barreiras-BA | CEP: 47.806
Tel.: 77 3613-8000 | Fax: 77 9613.8020
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ECONOMIA
ECONOMIA
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Aiba pede apoio da CNA e da Faeb
para defender a irrigação no Brasil
Sindicato dos Produtores Rurais de Barreiras realiza
I Fórum de alinhamento sobre questões do ITR
O
presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, se
reuniu no dia 14 de julho, em Brasília, com
o presidente da Confederação Nacional da
Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins; e com representantes da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb), para
falar sobre impostos e taxas ligadas à agricultura.
O primeiro tema discutido foi o aumento excessivo na tarifa de energia elétrica para a irrigação. Segundo Busato, “o aumento de uma só vez,
que chega a atingir até 312% na conta de energia
elétrica para irrigação, praticamente inviabiliza o
plantio irrigado de milho, arroz e feijão no país”. Ele
informou que já entregou à ministra Kátia Abreu
uma solicitação para a retirada da bandeira vermelha para a irrigação e que ela deverá se reunir
com o ministro de Minas e Energias para tratar
do assunto. Busato apontou como fundamental
a união entre o Ministério da Agricultura, Frente
Parlamentar da Agricultura (FPA), CNA, Abrapa e
Aiba para reverter o quadro da bandeira vermelha.
“Estamos torcendo para que o Ministério
de Minas e Energias e a Aneel entendam esta
questão e reavaliem a aplicação desta tarifa.
Estamos trabalhando nisto e teremos novidades nas próximas semanas”, completou Júlio.
Outras demandas discutidas foram o Imposto Territorial Rural (ITR), que está em fase
de alinhamento da conduta e procedimentos
da declaração; e as taxas cartorárias para a
agricultura, assunto sobre o qual a Aiba já soli-
citou à Comissão de Agricultura da Assembleia
Legislativa da Bahia, mudança na legislação.
O presidente da CNA declarou apoio irrestrito aos agricultores baianos. “Não vamos
medir esforços. Sou um lutador incansável na
busca de soluções para as demandas que são
trazidas pelos agricultores baianos e brasileiros”, disse João Martins.
Aiba fala sobre políticas de
comercialização agrícola em Brasília
O
presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato,
se reuniu no dia 10 de junho, com o secretário de Políticas Agrícolas do Mapa,
André Nassar, para tratar sobre seguro e políticas de comercialização agrícola. A reunião
ocorreu em Brasília e contou com a presença do membro do conselho técnico da Aiba, o
economista Raimundo Santos; do diretor do
departamento de Comercialização e Abastecimento Agrícola e Pecuário, José Maria dos
Anjos e do coordenador geral de Cereais e Culturas Anuais, Sílvio Farnese.
Busato defendeu que as associações sejam
ouvidas antes das tomadas de decisões por parte
do governo. “Nós, produtores, sabemos quais as
principais dificuldades e necessidades do setor
na região e podemos indicar caminhos para que
possamos continuar crescendo e desenvolvendo
o oeste da Bahia e todo o Matopiba”, explicou.
Já Raimundo Santos ressaltou a necessidade
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de aperfeiçoar os mecanismos de PGPM, especialmente na cultura do milho, dado a importância da lavoura. “ O oeste da Bahia é o maior
produtor de milho do Nordeste, abastecendo dezenas de indústrias alimentícias, além de fomentar a pecuária de toda a região”, concluiu Santos.
Diante do apresentado, o secretário de Políticas Agrícolas se comprometeu a atender a
solicitação da Aiba, “estudando um mecanismo de comercialização de milho adequado aos
propósitos dos produtores baianos”.
Durante a reunião, Busato convidou o secretario André Nassar para participar do Dia
de Campo de Algodão que será realizado, no
dia 04 de julho, no município de Luís Eduardo
Magalhães. Na ocasião, Nassar poderá conhecer, de perto, a agricultura desenvolvida
no oeste baiano e ter um diálogo mais próximo com os agricultores da região.
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A
linhar conduta e procedimentos sobre a declaração do Imposto Territorial Rural (ITR). Este foi o objetivo do
Fórum Regional promovido pelo Sindicato
dos Produtores Rurais de Barreiras, no dia
11 de junho, no auditório Edgard Santos,
da Ufob, e que reuniu prefeitos do oeste da
Bahia, produtores rurais e contadores. O
evento contou com o apoio da Associação
de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba)
e do Sindicato Rural de LEM.
A iniciativa inédita no país teve como
palestrantes, o contador, produtor rural e
diretor Financeiro da Aiba, Ildo Rambo; o
coordenador de Assuntos Estratégicos da
CNA, Anaxmandro Almeida; o delegado da
Receita Federal, Ariston Rocha; e o perito
federal agrário do Incra, Israel Ely. Todos
explicaram, dentro da ótica dos órgãos que
representam, quais os procedimentos, condicionantes e implicações para a realização
da declaração correta do ITR.
O principal problema para a declaração do
ITR no oeste da Bahia é a definição do Valor de
Terra Nua (VTN) o que, segundo Ildo Rambo,
não há como se definir um valor único para
a região porque os municípios têm diferença de realidades, clima, relevo e também de
equipe técnica. “Nós observamos diferenças
enormes entre os valores cobrados de um
ano para o outro por um mesmo município. É
preciso ter um critério para a definição do valor. O ITR é um tributo que incide diretamente
no custo de produção do agricultor e é preciso
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chegar a um consenso”, afirmou Rambo.
O representante da CNA, Anaxmandro Almeida, explicou que o primeiro passo para a
definição do VTN deve ser o estabelecimento
do que é tributável ou não. Qualquer tipo de
intervenção humana deve ser considerado,
além da localização do imóvel e de sua aptidão agrícola. Para realizar este trabalho, as
prefeituras precisam ter equipes técnicas
treinadas e estrutura física adequada que
atendam as determinações da lei. “Para que
as prefeituras definam os valores, elas precisam ainda indicar o profissional responsável
pelo trabalho, declarar a metodologia utilizada, divulgar publicamente o trabalho que foi
feito assim como os valores estabelecidos”,
disse Anaxmandro, ressaltando que os valo-
res do VTN precisam ter como base os estabelecidos pela Emater ou pelo Incra.
Na sequência, o delegado da RF com jurisdição no oeste da Bahia, Ariston Rocha,
afirmou que as prefeituras têm prazo para
comunicar à Receita Federal os valores estabelecidos e os critérios de fiscalização. Após
isso, “o trabalho da prefeitura se encerra
quando o auto de infração é entregue”.
Encerrando a série de palestras, o perito
Israel Ely, explicou como o Incra faz o Estudo de Mercado de Terras para definir o VTN.
“Através da utilização do GPS, as propriedades são visitadas e levantados dados de
relevo, clima e vegetação”.
Em seguida, os participantes puderam tirar
dúvidas e debater com os palestrantes. Para o
presidente do Sindicato dos Produtores Rurais
de Barreiras, Moisés Schmidt, foi a dificuldade que os produtores têm para declarar o ITR
que motivou o Sindicato a realizar o Fórum.
“Sabemos que o ITR é devido pelos produtores
e temos que pagá-lo. Agora, existem regras
que devem ser seguidas tanto do lado devedor
quanto dos cobradores. Com este Fórum conseguimos alinhar os entendimentos e minimizar os problemas que estávamos tendo entre
as partes interessadas”, concluiu.
O representante da CNA parabenizou o
Sindicato pela iniciativa e disse que ela será
replicada em outros estados do Brasil. Já o
delegado da RF afirmou que se reunirá com
os fiscais da região e tentará alinhar alguns
procedimentos, e se referiu ao Fórum como
“um primeiro passo importante”.
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SOJA PLUS
SOJA PLUS
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Programa inicia
assistência técnica
no oeste da Bahia
O
Aiba e Abiove realizam I
Seminário Soja Plus Bahia
O
município de Luís Eduardo Magalhães
sediou, no dia 17 de junho, o I Seminário
Soja Plus Bahia. O evento, promovido
pela Associação de Agricultores e Irrigantes
da Bahia (Aiba) e pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove),
teve como objetivo esclarecer aos participantes sobre as questões relacionadas à gestão
ambiental e expor as atividades do Programa
Soja Plus no Mato Grosso e na Bahia. Participaram do Seminário, agricultores, Sindicatos,
empresas do setor agrícola e a Cooperativa
Agropecuária do Oeste da Bahia (Cooproeste).
O diretor de Sustentabilidade da Abiove,
Bernardo Pires, abriu o evento falando sobre
“A nova governança ambiental brasileira”, que
reúne ações do governo, do setor privado e da
sociedade civil para a produção de alimento e
preservação ambiental. Segundo ele, o Brasil
tem mostrado que é possível produzir e preservar ao mesmo tempo, tornando-se referência no mundo no que diz respeito à gestão
ambiental das propriedades. “Neste cenário, o
programa Soja Plus tem o importante papel de
orientar o produtor no cumprimento das rigorosas leis ambientais brasileiras, permitindo
conciliar a plantação de alimentos e conservação dos recursos naturais”, disse Bernardo.
Um dos exemplos que o Brasil dá, é o fato
de ser o único país no mundo a ter um Código Florestal. Com as novas normas vigentes
a partir de maio de 2012, os produtores rurais passaram a ter mais segurança jurídica,
principalmente com a introdução do Cadastro
Estadual Florestal de Imóveis Rurais (Cefir) na
Bahia e o Programa de Regularização Ambiental (PRA). “Para quem possui a área já consolidada (aberta), é possível ter, com a regularização ambiental, por exemplo, a compensação
de Reserva Legal para áreas abertas e isenção,
redução ou ainda conversão da multa em serviços ambientais”, disse Alessandra Chaves,
diretora de Meio Ambiente da Aiba, que abordou o tema “Legislação Florestal e Cefir”.
Com a soja ocupando metade das terras
agrícolas brasileiras, cerca de 61 milhões de
ha, a produção do grão caminha para a agricultura sustentável, utilizando o tripé econômico, ambiental e social. Mesmo assim,
alguns produtores não tem o conhecimento
de todas as leis e obrigações que devem ser
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cumpridas. “O Soja Plus deseja levar essa informação para o agricultor, contribuindo para
a busca da melhoria continua da propriedade de acordo com a sua possibilidade de investimento”, disse Ricardo Arioli, diretor de
Meio Ambiente da Federação da Agricultura
e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), que falou sobre “O sucesso do programa
Soja Plus no Mato Grosso”. Neste estado, o
programa que começou em 2012, colhe resultados positivos depois de 3 anos. “É um sucesso, principalmente porque evita uma série
de situações trabalhistas e ambientais para o
produtor que se adequa”, completou Ricardo.
Na Bahia, o Soja Plus iniciou as atividades em 2014 e já conta com 57 propriedades
cadastradas. O diretor de Relações Institucionais da Aiba, Ivanir Maia, encerrou o
Seminário explicando o funcionamento do
Programa no oeste do Estado.
As atividades começaram com o curso
de capacitação em legislação trabalhista. 124 produtores e gerentes de fazendas
participaram. Para 2015, o foco do trabalho
serão as questões ambientais e a continuidade da capacitação na área trabalhista.
Segundo ele, ainda para o mês de julho,
acontecerão visitas com técnicos da Aiba
e estudantes da Universidade de Viçosa –
parceira do programa - nas propriedades
cadastradas, para listar as principais adequações necessárias que fazem parte do
programa. “50 kits serão distribuídos, sem
custo, para as fazendas que estiverem em
conformidade. Cada kit possui 60 placas de
sinalização, materiais de treinamento e caixas de primeiros socorros”, disse.
“Nosso objetivo é trazer para o oeste da
Bahia programas de melhorias contínuas,
como o ABR que capacita os cotonicultores”, afirmou Maia.
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Programa Soja Plus Bahia, realizado
pela Aiba e pela Associação Brasileira
das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), começou, no dia 07de julho, sua segunda
fase, agora prática, com o trabalho de visitas
técnicas para orientação dos produtores rurais quanto ao atendimento da legislação socioambiental brasileira. Durante todo o mês
de julho, três equipes formadas por técnicos
da Aiba e da Universidade Federal de Viçosa
– parceira do programa – irão percorrer as
regiões de Cascudeiro, Barreiras, Coaceral,
Garganta, Rosário, Roda Velha, Bela Vista e
Luís Eduardo Magalhães.
Em cada fazenda visitada, é realizada
uma análise técnica gratuita, através de
um questionário com mais de 176 indicadores que avaliam questões trabalhistas,
sociais e ambientais da propriedade. Além
da aplicação do questionário, é distribuído
um kit, sem custo, para as fazendas visitadas. Cada kit possui cerca de 10 itens, entre
eles, 50 placas de sinalização, manual de
construções rurais, vídeos técnicos, fichário
de controle de documentos e caixas de primeiros socorros. O técnico da Aiba para o
Soja Plus, Samuel Leite Lopes, explicou que
“com as visitas nas fazendas, os produtores
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recebem orientações personalizadas e tiram dúvidas na hora com a equipe”.
O produtor Franco Bosa, da região de
Luís Eduardo Magalhães, recebeu em sua
propriedade, a primeira visita da equipe
técnica do Soja Plus. “Para nós, que já estávamos realizando algumas adequações na
nossa propriedade, essa visita veio a enriquecer ainda mais o trabalho desenvolvido,
principalmente tirando dúvidas”, disse Bosa.
Segundo o coordenador técnico do Soja
Plus na Bahia, Luiz Stahlke, estão sendo
visitadas, primeiramente, as fazendas que
participaram dos cursos de capacitação da
primeira fase do programa, realizada no
ano passado. “A meta são 50 propriedades
durante o mês de julho, começando pelas
regiões do Cascudeiro e Bela Vista”, disse
Stahlke. Até dezembro de 2016, a meta é
atender 100 produtores, com revisitas para
acompanhar as adequações propostas e capacitações complementares.
Para participar do programa Soja Plus,
basta ser produtor de soja e associado da
Aiba. A inscrição deve ser feita na própria Associação pelo telefone (77) 3613-8000 ou pelo
e-mail [email protected]. Tanto a inscrição
quanto os cursos do programa são gratuitos.
Instituto
Aiba recebe
o gerente de
educação e
treinamento
da Andef
C
onhecer uma das principais regiões
agrícolas do Brasil e estruturar um
trabalho conjunto com o Instituto
Aiba. Estes foram os objetivos que trouxeram o gerente de educação e treinamento
da Associação Nacional de Defesa Vegetal
(Andef), Fábio Kagi, ao Oeste da Bahia. Ele
esteve reunido na segunda-feira (22), com o
superintendente do Instituto Aiba, Helmuth
Kieckhofer, o diretor de relações institucionais da Aiba, Ivanir Maia e o assessor de
agronegócio da Aiba, Luiz Stahlke.
O gerente explicou que trabalho do
instituto, em especial o Programa Jovem
Aprendiz, chamou à atenção da Andef, pois
vê nele uma possibilidade de parceria para
o desenvolvimento de atividades educativas
e sociais que promovam a qualidade de vida
da população da região. “Existe hoje uma
carência de difusão da informação e trabalhos nessa linha de formação profissional
é importante para a Andef que aconteça”,
ressaltou Kagi.
Na terça-feira pela manhã ele conheceu a estrutura da Fazenda Modelo, onde
acontecem as aulas práticas do Programa
Jovem Aprendiz no Campo, e levará tudo
o que ele observou para a Andef, a fim de
desenvolver um projeto em parceria com o
Instituto Aiba para os próximos meses.
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CAPA
CAPA
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Aiba completa 25 anos
celebrando parcerias
NÓS ESTAMOS TRABALHANDO JUNTOS,
DIVIDINDO AS TAREFAS PARA QUE CONSIGAMOS
SUCESSO NAQUILO QUE ESTAMOS FAZENDO
QUE É DEFENDER OS INTERESSES DO
AGRICULTOR DO OESTE BAIANO”
Júlio César Busato, presidente da Aiba.
N
o dia 22 de junho de 1990
era fundada a Associação
de Agricultores e Irrigantes
da Bahia. O objetivo era reunir
esforços para lutar pelos interesses
e necessidades dos agricultores
do oeste baiano. Na época, eram
16 agricultores. O Oeste cultivava
cerca de 500 mil hectares. Hoje,
a associação representa 1300
agricultores e o número de hectares
cultivados passou para 2,36
milhões. Completando 25 anos, a
Aiba traça novas diretrizes e vê na
união das entidades do agronegócio
da região oeste, o caminho para
um desenvolvimento sólido e
estruturado. Em seu segundo
mandato, o presidente da Aiba,
Júlio Cézar Busato, explica de que
maneira estas parcerias estão sendo
estabelecidas e a importância delas
para o agronegócio baiano.
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www.aiba.org.br
COMO O SENHOR AVALIA A UNIÃO
ENTRE AS ENTIDADES DO AGRONEGÓCIO
DO OESTE BAIANO?
É de fundamental importância. Nós estamos
trabalhando juntos, dividindo as tarefas para
que consigamos sucesso naquilo que estamos fazendo que é defender os interesses do
agricultor do oeste baiano. Para isso, estamos
orientando para que ele esteja legalizado nos
aspectos trabalhista e ambiental, buscando
melhoria da tecnologia e redução de custos
das fazendas. São várias frentes de trabalho
que temos tido nesta divisão de tarefas, dentro da atuação de cada uma das entidades, e
os resultados disso estão começando a aparecer.
E CADA UMA DESSAS INSTITUIÇÕES,
ATUANDO DENTRO DE SUAS
COMPETÊNCIAS, FAZ COM QUE SE
CONSIGA MAIS BENEFÍCIOS PARA O
AGRICULTOR, NÃO É?
Exatamente. Na verdade é a ajuda mútua e
a divisão de tarefas, que é um processo praticamente automático. Existe uma sinergia
entre elas e um apoio mútuo quando se faz
necessário. Isso está sendo de fundamental
importância e os frutos estão começando a
aparecer, cada dia mais.
A AIBA ESTÁ FAZENDO 25 ANOS. QUAIS AS
PRINCIPAIS MUDANÇAS QUE A ENTIDADE
PASSOU AO LONGO DESTE TEMPO?
No começo a Aiba foi fundada somente por
irrigantes e era onde podíamos nos organizar, principalmente por conta das outorgas
de água que, no primeiro momento, nós imaginamos que seria um entrave, um problema
se fazer agricultura irrigada. Mas ao longo
do tempo nós entendemos que isso era necessário principalmente na manutenção de
nossos rios para que nós jamais corrêssemos o risco deles virem a secar. Isso seria
um prejuízo enorme para os agricultores que
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tem seus sistemas de irrigação que são muito caros. Com isso, houve uma aproximação
maior do governo do Estado, principalmente
das secretarias de Meio Ambiente (Sema),
Agricultura (Seagri), Infraestrutura (Seinfra)
e Fazenda (Sefaz), e nós começamos a construir juntos esses 127 mil hectares irrigados
de hoje. Depois disso, a associação foi aberta
para os demais produtores, ganhando força e
representatividades. 25 anos depois, a Aiba é
uma associação que responde por quase 4%
de tudo o que é produzido de grãos e fibras
no país, possui 1300 associados, tem 2,36
milhões de hectares representados, e assumiu uma excelente representatividade entre
os governos municipal, estadual e federal,
ampliando a comunicação e a reciprocidade.
Hoje temos ações em conjunto com esses governos, quer seja na parte ambiental, social,
tecnológica ou de infraestrutura e isso tem
se mostrado de grande valia com excelentes
resultados. Este é o caminho a ser seguido!
PODEMOS DIZER QUE A AIBA ESTÁ MAIS
INFLUENTE DIANTE DOS GOVERNOS
MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL?
Com certeza. Ao longo dos anos ela foi conquistando isso. É uma associação de pessoas que
possuem integridade e responsabilidade com a
região e isso é percebido pelos governos.
SABEMOS QUE A AIBA É UMA ENTIDADE
DE CLASSE, MAS AS AÇÕES DELA TÊM
ULTRAPASSADO APENAS O INTERESSE DO
ASSOCIADO E SE ESTENDIDO POR TODA A
REGIÃO COM AÇÕES, PRINCIPALMENTE,
NAS ÁREAS SOCIAL E AMBIENTAL.
ESTE É UM DOS EXEMPLOS DO
DESENVOLVIMENTO QUE O AGRONEGÓCIO
PODE PROPORCIONAR A UMA REGIÃO?
O agronegócio e os agricultores. O que está
acontecendo hoje é que o agricultor entendeu
sua responsabilidade social e ambiental para
com a região onde ele vive. Ele está doando
parte disso, tá doando recursos voluntariamente para que as coisas aconteçam, melhorando a vida de milhares de pessoas, preparando para o futuro e para o mercado de
trabalho. Isso se reflete no bem estar social.
Quanto ao meio ambiente, tem as ações que
temos feito com o PrevFogo onde o agricultor,
voluntariamente, doa suas máquinas e cede
seus funcionários que fazem treinamento de
brigadistas. Esse trabalho é feito juntamente
com as secretarias municiais de Meio Ambiente e o Inema. Isso tem tido um resultado
muito interessante.
QUAL O PAPEL DA AIBA NO CONTEXTO
POLÍTICO DA REGIÃO?
Repito que a Aiba tem o papel de ser o grande canal de comunicação entre os agricultores do oeste e os governos, sejam eles quais
forem; levando projetos, soluções e até participando das ações. As pessoas às vezes se
enganam por achar que a associação tem um
cunho político, mas a associação e a política
não podem ocupar o mesmo espaço porque
entre os nossos 1300 associados, existem pessoas que possuem seus candidatos e partidos
diferentes. O voto é um direito dele, que não
pode ser influenciado pela associação, e muito
menos, a diretoria desta associação assumir
compromisso com qualquer candidato ou partido político para ter benefícios eleitorais passageiros. Da mesma forma, as diretorias não
podem tentar ou querer se beneficiar da associação para seus interesses políticos. Isso não
cabe e não deve existir dentro da associação.
O QUE O SENHOR DIRIA AO ASSOCIADO
QUE CONFIA NA ASSOCIAÇÃO E QUE
CONTRIBUIU PARA QUE ELA CHEGASSE
AOS 25 ANOS?
Eu diria que nós somos vencedores, somos
vitoriosos. Seria muito bom que ela chegasse
aos 50 anos servindo a nossos filhos e netos
da mesma forma que tem cuidado de nossos
interesses. Mas para que isso aconteça, os
produtores precisam participar mais da Aiba
e entender melhor o trabalho que ela tem
feito ao longo desses 25 anos. Eles precisam estar mais presentes e apoiar nossas
ações. Se não estivermos unidos, se ficarmos lutando sozinhos, não vamos conseguir resolver os problemas que nos afligem
e que surgem praticamente o tempo todo,
sejam eles de ordem ambiental, trabalhista
ou de infraestrutura. Somente com a união
e com a participação efetiva de nossos associados é que vamos nos tornar cada vez
maiores e melhores para enfrentar o futuro.
ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA |
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CAPA
INFRAESTRUTURA
JULHO|2015 . ANO 23 . Nº 235
JULHO|2015 . ANO 23 . Nº 235
A
o comemorar 25 anos, a Aiba atingiu um nível de representatividade só visto olhando de longe;
através do olhar das associações, sindicatos e entidades de outros estados, governo federal,
estadual, raramente visto pelos associados e moradores dos municípios do oeste da Bahia,
onde está sediada. Acredito firmemente que somente a colaboração e parcerias entre Aiba, Abapa,
Fundação Bahia, Sindicatos e outras entidades mostrará o caminho a ser percorrido pelos produtores e cidadãos da Bahia, através de conversas francas e serenas.
O grande marco do alinhamento entre as entidades é nosso programa fitossanitário, com participação de todos no monitoramento de pragas e doenças de todas as culturas. O Prodeagro, na melhoria de
projetos e ações estruturantes. O Proalba, no desenvolvimento do algodão. O Fundesis, na área social.
O IBA, também na cadeia do algodão. O IAiba, na possibilidade de recebermos recursos, treinamento e
tecnologia. Diversos programas e ações que nos motivam e incentivam a mantermos a direção ao futuro
próspero desta região.”
Celestino Zanella - presidente da Abapa e do Fundeagro.
U
ma longa caminhada feita de conquistas e também de dificuldades e aprendizagem. As diferentes gestões compartilharam inúmeros momentos bons e outros nem tão bons mas de todos,
suas lideranças conseguiram extrair o melhor para criar o conceito de credibilidade que existe
hoje; conceito que coloca a instituição num caminho pautado pelo respeito e responsabilidade, enaltecendo e valorizando a cadeia produtiva do agronegócio diante das mais diferentes entidades das
esferas pública e privada.
Como associada da Aiba e representante dos produtores de LEM, não só acredito como tenho
plena convicção de que a união faz a força e que a colaboração e parceria dos segmentos, alinhando objetivos, indicarão com certeza e clareza o melhor caminho a ser seguido. A criação de metas
conjuntas possibilita identificar melhor o papel de cada associação ou instituição, oportunizando
que exerçam seu papel de forma legitima e de acordo com sua realidade, tornando as ações mais
eficientes, ágeis e econômicas.
Uma vez que nossas bases estão edificadas sob o mesmo alicerce (os produtores do oeste baiano), nossa bandeira deverá ser única. Assim, acredito que a troca de ideias torna possível identificar
as demandas que são comuns a todos, e as específicas e mais adequadas para cada um, passando a
oferecer serviços de orientação, treinamentos e capacitações de forma mais adequada, competente e
com certificações que agregarão a nossos produtos, mais respeito e credibilidade no mercado global.
Parabéns a todos os associados da Aiba e à seus lideres, nossos aplausos e agradecimentos.”
Iniciadas as obras na Coaceral
A
pós o fim do período de chuva no oeste da Bahia, as obras de recuperação
emergencial das rodovias estaduais e
vicinais da região foram retomadas. Novos
trechos foram incluídos no plano de trabalho
e outros, iniciados em junho, estão finalizados.
Entre os trechos iniciados, estão as obras
de recuperação e pavimentação na BA-225
(Coaceral). Serão 75 km de estradas recuperadas e um investimento de R$ 13 milhões. Os
trabalhos de reconstrução do trecho estão em
andamento e o prazo de conclusão é de aproximadamente 10 meses.
Ainda no início de julho, técnicos do Departamento de Infraestrutura e Transportes da Bahia
(Derba), realizaram levantamentos nas pontes do
Rio Sapão e do Rio Preto, no município de Formosa
do Rio Preto, para a finalização do projeto técnico da
obra. O próximo passo será a captação de recursos
para a construção de novas estruturas, permitindo
ligar a região da Coaceral ao Anel da Soja.
No trecho da BR-349, que liga Correntina a
BR-020, um plano de ação de parceria público-privada está sendo articulado para o início da
operação tapa-buraco ao longo de aproximadamente 150 km de rodovia; o mesmo aconte-
ce nos 124 km da BA-463, que liga o município
de São Desidério à BR-020, onde a operação já
está em fase conclusiva.
OBRAS CONCLUÍDAS - Foi finalizada a recuperação emergencial nos 52 km de estrada
na BA-460, que liga a BR-242 à divisa com o
Tocantins. Já no Anel da Soja, as máquinas
recuperaram 40 km do trecho final da rodovia,
próximo da localidade de Placas. Segundo o
secretário estadual de Infraestrutura, Marcos
Cavalcanti, a recuperação total do Anel da Soja
está previsto para ter início em agosto.
O trabalho de recuperação das rodovias do
oeste da Bahia vem sendo articulado pela Aiba,
através da mobilização de seus produtores associados, das prefeituras, e do governo do Estado. Este trabalho beneficia a toda a região, à
medida que facilita o escoamento da safra, gerando emprego e renda; além disso, traz conforto a população local que pode se deslocar
com mais segurança e rapidez.
Carminha Missio - pres. do Sindicato Rural de LEM.
A
organização de produtores ou de qualquer setor da economia é de grande e fundamental importância para o desenvolvimento de uma região, e a Aiba é o resultado disso. No nosso caso, como
produtores, ter uma representação forte, a exemplo da Aiba, faz uma grande diferença para o
setor, visto que muitas demandas que deveriam ser cumpridas pelo governo, acabam sendo resolvidas
pela entidade, graças à boa representação que a associação tem frente aos governos, nos mais diversos pleitos, sejam eles, ambiental, trabalhista, logística de estradas, comunicação e de energia elétrica. Àqueles produtores que ainda não participam da Aiba ou de nenhuma outra associação deixo o meu
apelo para que se juntem a nós, fortalecendo o sistema, e principalmente para que a região receba os
benefícios econômicos e sociais oriundas da agricultura, responsável pela grande geração de emprego
e renda no oeste baiano, fazendo com que as cidades da região cresçam e tenham mais estrutura pela
força do agronegócio”.
Luiz Antônio Pradella - presidente da Cooperativa dos Produtores Rurais da Bahia (Cooperfarms)
| ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA
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MEIO AMBIENTE
EDITAL
JULHO|2015 . ANO 23 . Nº 235
JULHO|2015 . ANO 23 . Nº 235
Dia de Campo estimula produção de árvores
para usos múltiplos no Oeste da Bahia
CNPJ nº 05.071.320/0001-56
EDITAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS – 2015
O Fundo para o Desenvolvimento do Agronegócio do Algodão – FUNDEAGRO, torna público o presente Edital Nº 001/2015 e convida as instituições públicas e privadas, sem
fins lucrativos, de pesquisa e desenvolvimento ligadas ao setor produtivo da cotonicultura e interessados a apresentar projetos, cuja operacionalização obedecerá ao disposto nos instrumentos legais e nas Normas e Procedimentos do FUNDEAGRO, bem como as demais condições estabelecidas no presente Edital.
PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA - 2015/16
ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO
TEMAS
CONTRA-PARTIDA
MÍNIMA
VALOR
PREVISTO (R$)
I - Pesquisa agrícola, validação e difusão de tecnologia
com abrangência para toda a cadeia produtiva e
mercadológica do algodã
-
-
-
0%
-
I) Ensaio de épocas de plantio (sequeiro / irrigado) com variação de
espaçamento e densidade.
0%
-
II) Calibração de métodos e doses de corretivos de solo, envolvendo
ou não, rotação de culturas.
0%
-
III) Calibração de métodos e doses de fertilizantes para adubação
de manutenção, envolvendo ou não, rotação de culturas.
0%
-
1.3- Manejo de Pragas, Doenças e Plantas Invasoras
Monitoramento, manejo e controle de pragas, doenças, invasoras
e fito nematóides.
0%
-
1.4 - Biotecnologia
Biotecnologia.
0%
-
1.5 - Outros
Ações de interesse na área de pesquisa agronômica - Dias de Campo
0%
-
-
-
-
I) Capacitação de produtores, consultores, técnicos, monitores
de lavoura, operadores, nas áreas técnica, operacional e
administrativa; Seminários e Work Shops.
0%
-
II) Dias de campo.
0%
-
2.2 - Pós-Colheita
Beneficiamento e qualidade do algodão.
0%
-
III - Defesa fitossanitária integrada e sistêmica, com
ênfase em medidas profiláticas na cultura do algodão;
Ações de orientação, monitoramento e fiscalização da legislação
pertinente ao agronegócio do algodão.
0%
-
1.1- Melhoramento genético
I) Desenvolvimento de novas variedades.
II) Avaliação de variedades comerciais.
1.2- Manejo cultural, manejo de solos e adubação
II - Treinamento e capacitação de mão de obra, além da
promoção de eventos técnicos da cotonicultura
2.1 - Difusão (Programas de Treinamento e Capacitação)
IV - Monitoramento ambiental
-
0%
V - Promoção do agronegócio do algodão,
com estratégia nacional e internacional;
-
0%
-
0%
-
0%
-
-
-
V - Promoção do agronegócio do algodão,
com estratégia nacional e internacional;
I) Eventos nacionais e internacionais.
II) Programa de controle de qualidade, certificação e criação de marca.
VI - Outros, a critério do Conselho Gestor, desde que
vinculados aos objetivos do PROALBA.
6.1 - Infra-Estrutura
Aquisição de máquinas, equipamentos e instalações.
6.2 - Ações de interesse do agronegócio do algodão.
-
SOMATÓRIO
-
-
-
-
0%
5.000.000,00
1 - Vigência do Edital
A data limite para protocolo de cartas consulta será dia 20 de Julho de 2015. A apreciação e deliberação pelo Conselho Gestor será efetuado no prazo de até 10 dias subsequentes ao prazo final para
apresentação da carta-consulta. Para fins de atendimento ao disposto no Art.3º das Normas e Procedimentos do Fundeagro, considerar-se-á a previsão orçamentária total de R$5.000.000,00 para o
Exercício 2015, considerando as áreas de concentração destacadas acima e respeitando os limites das contra-partidas relacionadas.
2 - Informações Adicionais
Esclarecimentos sobre o conteúdo deste Edital e do constante nas Normas e Procedimentos podem ser obtidos junto à Secretaria Executiva do FUNDEAGRO:
Fone: (77) 3613-8006 / 3613-8008 . Fax: (77) 3613-8043 . e-mail: [email protected] . Endereço: Av. Ahylon Macedo, 11. Bairro Barreirinhas. CEP 47.806-180. Barreiras - Bahia.
Barreiras - BA, 23 de Junho de 2015.
CELESTINO ZANELLA - Diretor-Presidente
| ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA
www.aiba.org.br
C
erca de 120 produtores, engenheiros florestais e técnicos agrícolas do Oeste da
Bahia participaram do Dia de Campo do
Programa Mais Árvores realizado no dia 10 de
julho. O objetivo foi incentivar a produção e o
investimento em florestas plantadas; para isso
foram oferecidas palestras sobre manejo, investimento e rentabilidade no plantio de árvores para os seus usos múltiplos, como geração
de energia, movelaria, papel e celulose, dentre outros. O Dia de Campo foi promovido pelo
Time Agro Brasil, realizado pela Confederação
Nacional da Agricultura (CNA) e Sebrae, e que
na Bahia conta com a parceria da Associação
Baiana das Empresas de Base Florestal (Abaf),
Associação de Agricultores e Irrigantes da
Bahia (Aiba) e Sindicato dos Produtores Rurais
de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães.
As palestras também focaram a importância e o manejo do plantio de variedades
florestais, além de oportunidades e linhas de
crédito e financiamento para investimentos no
setor florestal como a plantação de eucalipto.
Na oportunidade, o Dia de Campo promoveu
uma visita técnica na Fazenda das Águas, com
sede em Barreiras, que mostrou as bases de
um projeto inovador de plantio de cinco mil
hectares de eucalipto em área degradada de
pasto para geração de energia com biomassa.
O Dia de Campo Mais Árvores atraiu produtores como Itacir Dalmagro, que planta eucalipto
há 15 anos, desde quando chegou na Bahia, e
hoje expandiu o mercado para a produção de
mudas e tratamento de madeira para cercas.
“O Dia de Campo é uma forma de continuar
aprendendo com novas técnicas para melho-
www.aiba.org.br
rar a produção”, afirma.
Prestador de serviço em projetos com o plantio de árvores plantadas na região, o produtor e
consultor Adriano Cunha, também participou do
Dia de Campo pela apresentação das novidades
em tecnologia do setor florestal. “Aprendi na
prática com o investimento em eucalipto quando cheguei na região, há 10 anos. Com esse
conhecimento prático hoje presto consultoria e
passo a minha experiência para outros produtores”. Para Walter Hill, produtor uruguaio com
propriedade no município de Jaborandi, o Dia de
Campo foi bastante oportuno. “Estou na fase
de licenciamento e planejamento e pretendo
investir no plantio de árvores”, afirma.
INCREMENTO – Segundo o diretor-executivo
da Abaf, Wilson Andrade, o Dia de Campo do
Programa Mais Árvores é um estímulo para o
aumento da área plantada e da comercialização de madeira na Bahia. “Embora tenhamos
uma produção com uma área de 700 mil hectares, o estado ainda precisa importar 90% da
madeira. Podemos aumentar esta produção e
principalmente estimular o plantio da madeira
focado em seus usos múltiplos”, afirma. Baseado nos projetos de implantação, a expectativa da Abaf é que a área plantada alcance
cerca 1 milhão de hectares nos próximos dois
anos, o que ainda corresponderá a apenas 1%
de território baiano. O programa Mais Árvores,
segundo Andrade, vai estimular a produção de
floresta plantada com o trabalho desenvolvido
nas três vértices do triângulo da cadeia produtiva do setor florestal, com estímulo aos produtores de madeira, compradores e indústrias
beneficiadoras e os consumidores finais por
meio das revendas de madeiras de indústrias
de móveis e construção civil.
Com área plantada de 150 mil hectares
de florestas plantadas, a expansão também é
uma realidade no Oeste da Bahia. Para o diretor de Relações Institucionais da Aiba, Ivanir
Maia, a capacitação técnica dos produtores
com o Dia de Campo entra neste momento de
expansão do crescimento e vinda de novos projetos do setor florestal na região. “O cenário de
expansão é algo tangível com novos empreendimentos nos municípios de São Desidério
e Wanderley que juntos vão dobrar a área de
floresta plantada na região”, afirma. Já o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de
Barreiras, Moisés Schmidt, acredita que o Dia
de Campo proporcionou novas possibilidades
aos produtores de grãos e pecuaristas com alternativas viáveis para diversificação de renda.
“Este apoio técnico é importante para explorar
novas formas do plantio de floresta que requer
preparo técnico de manejo de solo e escolha
das matrizes de madeira como eucalipto que
depende do seu uso comercial”, afirma.
SUSTENTABILIDADE – O incremento no
plantio e produção de árvores para a geração
de energia como carvão e biomassa, movelaria,
papel e celulose, dentre outros, também contribui para a diminuição do desmatamento de árvores nativas. É o que explica a especialista em
sustentabilidade da Organização Não Governamental (ONG) The Nature Conservancy (TNC),
a engenheira florestal Aline Leão. “Projetos que
recuperam área degradada para o plantio de florestas, por exemplo, são excelentes para o meio
ambiente. É mais floresta nativa em pé e mais
carbono da floresta plantada”, afirma. Já a engenheira florestal e professora da Faculdade Arnaldo Horário Ferreira (FAAFH), de Luís Eduardo
Magalhães, acredita que o Dia de Campo também possibilitou ao público presente pensar nos
usos múltiplos do plantio de árvores para maior
sustentabilidade econômica dos investidores com
a economia verde de forma conjunta à agricultura
e à pecuária. “Quem sabe manejar a floresta, consegue administrar uma renda extra, sendo mais
um ativo para a propriedade”, analisa.
Além do oeste da Bahia, o Dia de Campo
Mais Árvores ainda vai beneficiar com o treinamento produtores e técnicos de outras regiões
da Bahia. (Araticum).
ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA |
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RESPONSÁBILIDADE SOCIAL
RESPONSÁBILIDADE SOCIAL
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JULHO|2015 . ANO 23 . Nº 235
ANIVERSARIANTES DO MÊS
Fundesis assina novos convênios para 2015
O
edital do ano de 2014 do Fundesis – Fundo para o Desenvolvimento Integrado e Sustentável da Bahia – vai contemplar os projetos de 16 instituições de 08 municípios do Oeste da Bahia. Os projetos aprovados abrangem as áreas social, esportiva, educacional,
cultural, saúde e emprego e renda. Os gestores responsáveis pelas instituições favorecidas
deverão procurar a coordenadora do Fundesis, Makena Thomé, que passará as informações
e procedimentos necessários para a assinatura dos convênios e execução dos projetos.
INSTITUIÇÕES BENEFICIADAS NO EDITAL 2014/2015:
BARREIRAS - Associação Impacto Karatê de Barreiras, Casa de Reintegração Social Nova
Vida, Projetos Cata-ventos, Abrigo dos Idosos de Barreiras, Instituto Caturama de Sustentabilidade, Instituto Parceiros da Educação pela Vida (PPVIDA) e Lar Esperança.
LUÍS EDUARDO MAGALHÃES – Instituto Recicla Social e Desenvolvimento Cultural Recicla e Lions Clube Mimoso do Oeste.
Programa Jovem Aprendiz forma
a segunda turma no oeste da Bahia
BAIANÓPOLIS – Clube Social Cascudeiro do Oeste na Zona Rural.
SÃO DESIDÉRIO – Associação da Melhor Idade Padre Jacy.
RIACHÃO DAS NEVES – Escolinha Gol de Placa.
A
CORRENTINA – Abrigo dos Idosos Irmã Zélia.
SANTA MARIA DA VITÓRIA – Grupo Espírita União e Amor e APAE de Santa Maria da
Vitória.
BOM JESUS DA LAPA – Casa de Passagem Aloísio Tanajura.
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Tel.: (11) 3053-2712
pós 10 meses de curso, 59 estudantes
receberam o certificado de conclusão
dos cursos de Cultivo de Grãos e de
Algodão, promovidos pelo programa Jovem
Aprendiz. A formatura foi realizada no dia
16 de junho, em Barreiras. Esta é a segunda turma formada pelo Programa realizado
pela Aiba em parceria com o Cetep, Codevasf, Senar/Faeb, Sindicato dos Produtores
Rurais de Barreiras, Ministério do Trabalho
e Emprego e Ministério Público do Trabalho.
No curso, os jovens aprenderam sobre
Competências Interpessoais, Comunicação
Oral e Escrita, Matemática Aplicada, Segurança do Trabalho, Saúde do Trabalhador e
Gestão Coorporativa. Na parte prática, que
acontece na Fazenda Modelo, foram ministradas matérias específicas com módulos
próprios das atividades de cultivo de milho,
soja e algodão. O curso segue uma formatação curricular estabelecida pelo Serviço
Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e
os professores também passam por uma
capacitação oferecida pelo órgão.
Segundo a supervisora de coordenação
técnica do Senar, Daniela Santos, o programa
Jovem Aprendiz é muito mais que a preparação para as atividades agropecuárias; ele
cumpre um papel de inclusão social. “Eles
têm a oportunidade do primeiro emprego com
carteira assinada, e depois do curso finalizado, estão preparados para trabalhar nas fazendas ou ainda continuar os estudos através
de uma faculdade”, disse a supervisora.
Entre os jovens capacitados pelo prograwww.aiba.org.br
ma estão Wagner dos Santos, Kailla Dantas e Cláudia da Silva. Eles fazem parte do
time de aprendizes do Grupo Mizote. Com o
curso de técnico em Agropecuária concluído,
Wagner disse que ter participado do Jovem
Aprendiz foi proveitoso porque pode vivenciar
a prática da atividade. Esse aspecto também
foi destacado por Kailla que ainda está no Cetep fazendo o mesmo curso técnico que Wagner. Já Cláudia, formada no curso de técnico
em Comércio, conta que chegou ao programa
sem nenhuma noção do trabalho no campo.
“Não tinha conhecimento nenhum da área
agrícola. Ter participado do Jovem Aprendiz
foi uma oportunidade única, incrível. Em todas as partes da vida eu tive crescimento. Vai
fazer uma diferença enorme em minha vida
profissional”, ressaltou Cláudia que também
está fazendo faculdade na Ufob.
O nível de preparo e empenho destes
jovens faz com que eles sejam disputados
pelas fazendas. “Os meninos estão se sobressaindo e indo muito bem nas atividades
da fazenda. Nosso interesse de contratação
é grande”, afirmou Marcelo Gabriel, coordenador de Recursos Humanos do Grupo
Mizote, que já contratou três jovens da primeira turma para trabalhar como técnicos
de operações agrícolas.
O superintendente do Instituto Aiba, Helmuth Kieckhöfer, anunciou, durante a entrega
dos certificados que, em breve, será inaugurado o laboratório para identificação de pragas. “A ideia é somar novos conhecimentos
para as próximas turmas”, disse Helmuth.
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ANTONIO JOEL ROLIM PRETTO
JOAO CARLOS SEEFELDT
JULIO CESAR RIZZI
UBIRATAN FRANCISCO FRANCIOSI
JEANE REGINA BERWANGER CABACHO
LEONARDO TADASHI MANO SHIMOHIRA
PAULO ROBERTO SIBIM
RENAN FELIPE KUHN
ROSELI VITORIA MARTELLI LINS
LAURO BALLMANN
MARCIAL ANTONIO MINGORI
TELUKO NAIRA SAKAI MIZOTE
AARON WRIGT HOWELL
BELMIRO CATELAN
EMERSON DENIS CECCHIN FERREIRA
ANILDO KUREK
MILTON CORRÊA BUENO
TIMOTEO FU MIN MA
CARLOS ALBERTO ZAMBONATTO
MARIBEL SHMITTZ GOLIN
IVANA DA CUNHA MISSIO
LUIZ RENATO BARROS CORREIA
OSVALDO KAORU SUZUKI
RICARDO FRONZA
SERGIO NOGUEIRA
ANTONIO JOSE GUADAGNIN
FELIPE KUDIESS
ROGERIO ALEXANDRE SERAFINI
ROGERIO LUIZ DE MARCHI
WILLY JANDREY
CLAUDIO TOMAZELA
INACIO CARLOS URBAN
ADERSON DAHMER
CARLO ROQUE REGINATTO
HARALD KUDIESS
HELIO HOPP
JOSE RODRIGUES DE FREITAS
SONIA TIGGEMANN
ALTAMIRO VILIBALDO DE REZENDE
UMBERTO JOSE DENARDIN
MICHAEL WYNN GRETTER
JORGE LUIZ PINTO SALDANHA
ADEMAR JULIANI
LUIZ PEDRO BERGAMASCHI
ODILSON ABADIO DE RESENDE
EDMILSON JATAHY FONSECA
OSMAR CONRAD
ELENILTO DAHMER
MARCOS ANTONIO REGINATTO
CLOVIS FERRAZ MEIRA
LUIZ CARLOS G. DE OLIVEIRA
MARISA POLETTO L. DE CASTILHOS
ROGERIO LUVIZUTO FONSECA
NELIO IVO HOERLLE
PAULO ROBERTO HAEHNER
VALDECIR ROBERTO DE MARCHI
ADAIR PAULO PERUZO
LEONARDO STEFANELO JONAS
JOAO CARLOS JACOBSEN RODRIGUES
ORLANDO JOSE SEVERO
SERGIO LUIZ BERWANGER
UBALDO LUIZ BOTTAN
ADILSON FERNANDES PEDREIRA
ALTAIR WILSON TEIXEIRA DE LISBOA
ARTHUR OLIVEIRA ZANIN
DARCY AMERICO SALVETTI
MARCOS DONADEL
FELIPE FRANCISCO FACCIONI
JOAO LUIZ DA MATA
MARIO SHIMOHIRA
ADEMAR ANTONIO MARÇAL
AFONSO ORTH
ALYSSON MUNIZ COSTA
ALCIR FICAGNA
JOSE VEADRIGO
LUIS ANDRE PIERDONA
NELSON PEGORARO
ARI BRONSTRUP
JACOB LAUCK
ALGEMIRO DALLABRIDA
FRIEDRICH NORBERTO KLIEWER
HUMBERTO HIROMITSU UEMURA
MARCOS ANTONIO CAMPANERUTTI
NELSON ASTOR POOTER
GIOVANE DA SILVA DAHMER
JOSEPH FRANCIS CONNOR
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07. Informaiba Julho 2015