w w w. a i b a . o r g . b r JULHO|2015 . ANO 23 . Nº 235 1 JULHO|2015 . ANO 23 . Nº 235 ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA Aiba completa 25 anos A Associação traça novas diretrizes e vê na união das entidades do agronegócio da região oeste, o caminho para um desenvolvimento sólido e estruturado. 05 ECONOMIA Bandeira vermelha e ITR. www.aiba.org.br 07 SOJA PLUS BAHIA Inicia sua segunda fase no oeste baiano. 11 ESTRADAS Retomado o trabalho de recuperação. ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA | 2 NOTAS ECONOMIA JULHO|2015 . ANO 23 . Nº 235 JULHO|2015 . ANO 23 . Nº 235 Definido valor do VTN no município de Luís Eduardo Magalhães Seguro Rural O Industrialização do oeste O presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, se reuniu no dia 15 de julho, em Salvador, com o presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Antonio Alban, para discutir ações de interiorização do trabalho da Fieb e o apoio desta em projetos e busca de indústrias ligadas à agricultura para o oeste baiano. Na ocasião, ficou acertada uma reunião com o representante da Fieb para o Oeste, Sergio Pedreira; técnicos da Federação; e diretores da Aiba para criar um plano de ação em conjunto. “Já tornamos a região produtiva em termos de grãos e fibras, agora precisamos industrializá-la. Isso terá um efeito multiplicador enorme, tanto na renda quanto nos empregos de qualidade”, disse Busato. governo federal anunciou, no dia 30 de junho, o cronograma de repasses dos recursos para a subvenção do prêmio do seguro rural para as contratações entre julho e novembro deste ano. Ao todo, foram colocados à disposição R$ 368,08 milhões, conforme a definição do Comitê Gestor do Seguro Rural. De acordo com o comunicado do Ministério da Agricultura (Mapa), no mês de julho, primeiro do calendário-safra 2015/2016, serão liberados R$ 60 milhões para a segunda safra de milho. Para agosto, estão previstos R$ 60 milhões para a cultura de soja e, em setembro, outros R$ 40 milhões para a soja. A Câmara aprovou a ampliação da jornada de trabalho de operadores de máquinas. A emenda altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), igualando a jornada máxima do motorista profissional à jornada dos operadores de veículos usados no campo, como operadores de tratores e colheitadeiras. O texto ainda precisa ser votado no Senado. (Ascom FPA). Publicação mensal pela Associação de Agricultores e irrigantes da Bahia - Aiba O secretário da Agricultura, Paulo Câmera, enviou um oficio ao Ministério da Agricultura (Mapa) solicitando a renovação do decreto de estado de Emergência Fitossanitária para a Bahia, que expira em outubro próximo. O secretário pediu ainda celeridade nos processos de registro definitivo de produtos primordiais ao controle da Helicoverpa armígera, principalmente do Benzoato de Emamectina, o mais eficiente no combate a esta praga. Emplacamento de máquinas O Jornada ampliada Emergência Fito fim do emplacamento de veículos agrícolas foi aprovado, no dia 17 de junho, pela comissão especial que analisava a Medida Provisória 673, editada com essa finalidade. O relatório acaba com qualquer possibilidade de emplacamento e licenciamento, prevendo apenas o registro – uma certidão de nascimento quando sair da fábrica – para aqueles veículos que, em algum momento, circularem em via pública, tudo isso sem custo para o produtor. O próximo passo será a votação da medida pela Câmara e pelo Senado. (Ascom FPA). Atenção ao ADA O prazo para entrega do ADA 2015 encerra-se em 30 de setembro. Eventuais declarações retificadoras referentes ao exercício de 2015 poderão ser entregues até 30 de dezembro de 2015. (Ascom Ibama). U ma comissão formada por representantes da prefeitura de Luís Eduardo Magalhães, associações e sindicatos dos produtores rurais, Crea e Creci/BA, definiu o Valor da Terra Nua (VTN) no município, no dia 21 de julho. Para a definição, utilizou-se como base um levantamento de preços em transações do mercado imobiliário, ofertas e opiniões de especialistas e corretores imobiliários, como constam na Instrução Normativa 1562/2015 da própria Receita Federal do Brasil (RFB). Assim, estabeleceu-se que LEM possui duas aptidões agrícolas: boa, com valor médio por hectare de R$3.000,00; e regular com valor médio de R$ 2.000,00. Por unanimidade de votos, ficou definido que dentro da aptidão boa, os valores de áreas podem ser de R$ 3.500,00; R$ 3.000,00 e R$ 2.500,00 (da Isoetta 1.500 até a Serra Geral). Já para a aptidão regular (restante do município), os valores por hectare são R$ 2.300,00; R$ 2.000,00 e R$ 1.700,00. Estes últimos valores se- rão utilizados para áreas de silvicultura e pastagens. O próximo passo será informar os novos valores de VTN do município à Receita Federal para que possa ser declarado, pelo agricultor, em seu Imposto Territorial Rural (ITR), tributo que incide diretamente nos custos dos produtores rurais. O presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, participou da reunião e elogiou a forma como o município de Luís Eduardo Magalhães conduziu o processo, criando uma comissão com representantes de todos os interessados para chegar a um consenso sobre o tema que é de extrema importância para os agricultores. “Os valores atribuídos de VTN representam fielmente o que esta se praticando na região em termos de valores e negócios. A Aiba vai informar a todos os seus associados os valores definidos para que estes os utilizem em suas declarações de ITR, evitando assim transtornos futuros para os agricultores e aumentando também a arrecadação do município com o imposto”, disse, destacando que seria de extrema importância que este mesmo modelo fosse adotado pelas outras 10 prefeituras da região, onde a Aiba tem associados. Participaram da reunião, a Aiba, representada por seu presidente Júlio Cézar Busato; pelo diretor Financeiro, Ildo Rambo; e a assessora jurídica, Georgia Alencar; A Abapa, representada por Douglas Radol; o Sindicato dos Produtores de LEM, representado pelos diretores Odacil Ranzi e Aristeu Pellenz; o Crea, através de Isabel de Paula e Paulo Roberto Gouveia; o Creci/BA, com o delegado, Sávio Roberto Ribas dos Santos; e a prefeitura de LEM com o secretário da Agricultura, Carlos Koch; o secretário de Indústria e Comércio, Sergio Pitt; o representante da secretaria de Meio Ambiente, Jimmy Rafael Mano; a presidente da comissão e representante da secretária de Administração e Finanças, Simone Jacobsen Rodrigues e a consultora tributária, Judith Marcondes. Ascom Aiba. Representando a comunidade O superintendente do Instituto Aiba (IAiba), Helmuth Kieckhöfer, foi indicado pelo Conselho Universitário da Ufob para compor a Comissão Geral de Elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da universidade, para o período 2016-2020, como representante da comunidade externa. A Comissão Geral será responsável por viabilizar a sistematização e uniformização dos produtos gerados e dos modelos para a realização das atividades e apoio as demais Comissões, bem como pela organização de eventos voltados para a participação da comunidade. REDAÇÃO E EDIÇÃO: Rassana Milcent APROVAÇÃO FINAL: Ivanir Maia PROJETO GRÁFICO E EDITORAÇÃO: Leilson Castro - Marca Studio de Criação IMPRESSÃO: Gráfica Irmãos Ribeiro TIRAGEM: 3.000 exemplares Av. Ahylon Macêdo, 11 Boa Vista, Barreiras-BA | CEP: 47.806 Tel.: 77 3613-8000 | Fax: 77 9613.8020 Comentários sobre o conteúdo desta publicação, sugestões e críticas, devem ser encaminhados para o e-mail [email protected]. A reprodução parcial ou total do conteúdo desta publicação é permitida desde que citada a fonte. | ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA www.aiba.org.br www.aiba.org.br ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA | 3 4 ECONOMIA ECONOMIA JULHO|2015 . ANO 23 . Nº 235 JULHO|2015 . ANO 23 . Nº 235 Aiba pede apoio da CNA e da Faeb para defender a irrigação no Brasil Sindicato dos Produtores Rurais de Barreiras realiza I Fórum de alinhamento sobre questões do ITR O presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, se reuniu no dia 14 de julho, em Brasília, com o presidente da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins; e com representantes da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb), para falar sobre impostos e taxas ligadas à agricultura. O primeiro tema discutido foi o aumento excessivo na tarifa de energia elétrica para a irrigação. Segundo Busato, “o aumento de uma só vez, que chega a atingir até 312% na conta de energia elétrica para irrigação, praticamente inviabiliza o plantio irrigado de milho, arroz e feijão no país”. Ele informou que já entregou à ministra Kátia Abreu uma solicitação para a retirada da bandeira vermelha para a irrigação e que ela deverá se reunir com o ministro de Minas e Energias para tratar do assunto. Busato apontou como fundamental a união entre o Ministério da Agricultura, Frente Parlamentar da Agricultura (FPA), CNA, Abrapa e Aiba para reverter o quadro da bandeira vermelha. “Estamos torcendo para que o Ministério de Minas e Energias e a Aneel entendam esta questão e reavaliem a aplicação desta tarifa. Estamos trabalhando nisto e teremos novidades nas próximas semanas”, completou Júlio. Outras demandas discutidas foram o Imposto Territorial Rural (ITR), que está em fase de alinhamento da conduta e procedimentos da declaração; e as taxas cartorárias para a agricultura, assunto sobre o qual a Aiba já soli- citou à Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa da Bahia, mudança na legislação. O presidente da CNA declarou apoio irrestrito aos agricultores baianos. “Não vamos medir esforços. Sou um lutador incansável na busca de soluções para as demandas que são trazidas pelos agricultores baianos e brasileiros”, disse João Martins. Aiba fala sobre políticas de comercialização agrícola em Brasília O presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, se reuniu no dia 10 de junho, com o secretário de Políticas Agrícolas do Mapa, André Nassar, para tratar sobre seguro e políticas de comercialização agrícola. A reunião ocorreu em Brasília e contou com a presença do membro do conselho técnico da Aiba, o economista Raimundo Santos; do diretor do departamento de Comercialização e Abastecimento Agrícola e Pecuário, José Maria dos Anjos e do coordenador geral de Cereais e Culturas Anuais, Sílvio Farnese. Busato defendeu que as associações sejam ouvidas antes das tomadas de decisões por parte do governo. “Nós, produtores, sabemos quais as principais dificuldades e necessidades do setor na região e podemos indicar caminhos para que possamos continuar crescendo e desenvolvendo o oeste da Bahia e todo o Matopiba”, explicou. Já Raimundo Santos ressaltou a necessidade | ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA de aperfeiçoar os mecanismos de PGPM, especialmente na cultura do milho, dado a importância da lavoura. “ O oeste da Bahia é o maior produtor de milho do Nordeste, abastecendo dezenas de indústrias alimentícias, além de fomentar a pecuária de toda a região”, concluiu Santos. Diante do apresentado, o secretário de Políticas Agrícolas se comprometeu a atender a solicitação da Aiba, “estudando um mecanismo de comercialização de milho adequado aos propósitos dos produtores baianos”. Durante a reunião, Busato convidou o secretario André Nassar para participar do Dia de Campo de Algodão que será realizado, no dia 04 de julho, no município de Luís Eduardo Magalhães. Na ocasião, Nassar poderá conhecer, de perto, a agricultura desenvolvida no oeste baiano e ter um diálogo mais próximo com os agricultores da região. www.aiba.org.br A linhar conduta e procedimentos sobre a declaração do Imposto Territorial Rural (ITR). Este foi o objetivo do Fórum Regional promovido pelo Sindicato dos Produtores Rurais de Barreiras, no dia 11 de junho, no auditório Edgard Santos, da Ufob, e que reuniu prefeitos do oeste da Bahia, produtores rurais e contadores. O evento contou com o apoio da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e do Sindicato Rural de LEM. A iniciativa inédita no país teve como palestrantes, o contador, produtor rural e diretor Financeiro da Aiba, Ildo Rambo; o coordenador de Assuntos Estratégicos da CNA, Anaxmandro Almeida; o delegado da Receita Federal, Ariston Rocha; e o perito federal agrário do Incra, Israel Ely. Todos explicaram, dentro da ótica dos órgãos que representam, quais os procedimentos, condicionantes e implicações para a realização da declaração correta do ITR. O principal problema para a declaração do ITR no oeste da Bahia é a definição do Valor de Terra Nua (VTN) o que, segundo Ildo Rambo, não há como se definir um valor único para a região porque os municípios têm diferença de realidades, clima, relevo e também de equipe técnica. “Nós observamos diferenças enormes entre os valores cobrados de um ano para o outro por um mesmo município. É preciso ter um critério para a definição do valor. O ITR é um tributo que incide diretamente no custo de produção do agricultor e é preciso www.aiba.org.br chegar a um consenso”, afirmou Rambo. O representante da CNA, Anaxmandro Almeida, explicou que o primeiro passo para a definição do VTN deve ser o estabelecimento do que é tributável ou não. Qualquer tipo de intervenção humana deve ser considerado, além da localização do imóvel e de sua aptidão agrícola. Para realizar este trabalho, as prefeituras precisam ter equipes técnicas treinadas e estrutura física adequada que atendam as determinações da lei. “Para que as prefeituras definam os valores, elas precisam ainda indicar o profissional responsável pelo trabalho, declarar a metodologia utilizada, divulgar publicamente o trabalho que foi feito assim como os valores estabelecidos”, disse Anaxmandro, ressaltando que os valo- res do VTN precisam ter como base os estabelecidos pela Emater ou pelo Incra. Na sequência, o delegado da RF com jurisdição no oeste da Bahia, Ariston Rocha, afirmou que as prefeituras têm prazo para comunicar à Receita Federal os valores estabelecidos e os critérios de fiscalização. Após isso, “o trabalho da prefeitura se encerra quando o auto de infração é entregue”. Encerrando a série de palestras, o perito Israel Ely, explicou como o Incra faz o Estudo de Mercado de Terras para definir o VTN. “Através da utilização do GPS, as propriedades são visitadas e levantados dados de relevo, clima e vegetação”. Em seguida, os participantes puderam tirar dúvidas e debater com os palestrantes. Para o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Barreiras, Moisés Schmidt, foi a dificuldade que os produtores têm para declarar o ITR que motivou o Sindicato a realizar o Fórum. “Sabemos que o ITR é devido pelos produtores e temos que pagá-lo. Agora, existem regras que devem ser seguidas tanto do lado devedor quanto dos cobradores. Com este Fórum conseguimos alinhar os entendimentos e minimizar os problemas que estávamos tendo entre as partes interessadas”, concluiu. O representante da CNA parabenizou o Sindicato pela iniciativa e disse que ela será replicada em outros estados do Brasil. Já o delegado da RF afirmou que se reunirá com os fiscais da região e tentará alinhar alguns procedimentos, e se referiu ao Fórum como “um primeiro passo importante”. ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA | 5 6 SOJA PLUS SOJA PLUS JULHO|2015 . ANO 23 . Nº 235 JULHO|2015 . ANO 23 . Nº 235 Programa inicia assistência técnica no oeste da Bahia O Aiba e Abiove realizam I Seminário Soja Plus Bahia O município de Luís Eduardo Magalhães sediou, no dia 17 de junho, o I Seminário Soja Plus Bahia. O evento, promovido pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), teve como objetivo esclarecer aos participantes sobre as questões relacionadas à gestão ambiental e expor as atividades do Programa Soja Plus no Mato Grosso e na Bahia. Participaram do Seminário, agricultores, Sindicatos, empresas do setor agrícola e a Cooperativa Agropecuária do Oeste da Bahia (Cooproeste). O diretor de Sustentabilidade da Abiove, Bernardo Pires, abriu o evento falando sobre “A nova governança ambiental brasileira”, que reúne ações do governo, do setor privado e da sociedade civil para a produção de alimento e preservação ambiental. Segundo ele, o Brasil tem mostrado que é possível produzir e preservar ao mesmo tempo, tornando-se referência no mundo no que diz respeito à gestão ambiental das propriedades. “Neste cenário, o programa Soja Plus tem o importante papel de orientar o produtor no cumprimento das rigorosas leis ambientais brasileiras, permitindo conciliar a plantação de alimentos e conservação dos recursos naturais”, disse Bernardo. Um dos exemplos que o Brasil dá, é o fato de ser o único país no mundo a ter um Código Florestal. Com as novas normas vigentes a partir de maio de 2012, os produtores rurais passaram a ter mais segurança jurídica, principalmente com a introdução do Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais (Cefir) na Bahia e o Programa de Regularização Ambiental (PRA). “Para quem possui a área já consolidada (aberta), é possível ter, com a regularização ambiental, por exemplo, a compensação de Reserva Legal para áreas abertas e isenção, redução ou ainda conversão da multa em serviços ambientais”, disse Alessandra Chaves, diretora de Meio Ambiente da Aiba, que abordou o tema “Legislação Florestal e Cefir”. Com a soja ocupando metade das terras agrícolas brasileiras, cerca de 61 milhões de ha, a produção do grão caminha para a agricultura sustentável, utilizando o tripé econômico, ambiental e social. Mesmo assim, alguns produtores não tem o conhecimento de todas as leis e obrigações que devem ser | ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA cumpridas. “O Soja Plus deseja levar essa informação para o agricultor, contribuindo para a busca da melhoria continua da propriedade de acordo com a sua possibilidade de investimento”, disse Ricardo Arioli, diretor de Meio Ambiente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), que falou sobre “O sucesso do programa Soja Plus no Mato Grosso”. Neste estado, o programa que começou em 2012, colhe resultados positivos depois de 3 anos. “É um sucesso, principalmente porque evita uma série de situações trabalhistas e ambientais para o produtor que se adequa”, completou Ricardo. Na Bahia, o Soja Plus iniciou as atividades em 2014 e já conta com 57 propriedades cadastradas. O diretor de Relações Institucionais da Aiba, Ivanir Maia, encerrou o Seminário explicando o funcionamento do Programa no oeste do Estado. As atividades começaram com o curso de capacitação em legislação trabalhista. 124 produtores e gerentes de fazendas participaram. Para 2015, o foco do trabalho serão as questões ambientais e a continuidade da capacitação na área trabalhista. Segundo ele, ainda para o mês de julho, acontecerão visitas com técnicos da Aiba e estudantes da Universidade de Viçosa – parceira do programa - nas propriedades cadastradas, para listar as principais adequações necessárias que fazem parte do programa. “50 kits serão distribuídos, sem custo, para as fazendas que estiverem em conformidade. Cada kit possui 60 placas de sinalização, materiais de treinamento e caixas de primeiros socorros”, disse. “Nosso objetivo é trazer para o oeste da Bahia programas de melhorias contínuas, como o ABR que capacita os cotonicultores”, afirmou Maia. www.aiba.org.br Programa Soja Plus Bahia, realizado pela Aiba e pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), começou, no dia 07de julho, sua segunda fase, agora prática, com o trabalho de visitas técnicas para orientação dos produtores rurais quanto ao atendimento da legislação socioambiental brasileira. Durante todo o mês de julho, três equipes formadas por técnicos da Aiba e da Universidade Federal de Viçosa – parceira do programa – irão percorrer as regiões de Cascudeiro, Barreiras, Coaceral, Garganta, Rosário, Roda Velha, Bela Vista e Luís Eduardo Magalhães. Em cada fazenda visitada, é realizada uma análise técnica gratuita, através de um questionário com mais de 176 indicadores que avaliam questões trabalhistas, sociais e ambientais da propriedade. Além da aplicação do questionário, é distribuído um kit, sem custo, para as fazendas visitadas. Cada kit possui cerca de 10 itens, entre eles, 50 placas de sinalização, manual de construções rurais, vídeos técnicos, fichário de controle de documentos e caixas de primeiros socorros. O técnico da Aiba para o Soja Plus, Samuel Leite Lopes, explicou que “com as visitas nas fazendas, os produtores www.aiba.org.br recebem orientações personalizadas e tiram dúvidas na hora com a equipe”. O produtor Franco Bosa, da região de Luís Eduardo Magalhães, recebeu em sua propriedade, a primeira visita da equipe técnica do Soja Plus. “Para nós, que já estávamos realizando algumas adequações na nossa propriedade, essa visita veio a enriquecer ainda mais o trabalho desenvolvido, principalmente tirando dúvidas”, disse Bosa. Segundo o coordenador técnico do Soja Plus na Bahia, Luiz Stahlke, estão sendo visitadas, primeiramente, as fazendas que participaram dos cursos de capacitação da primeira fase do programa, realizada no ano passado. “A meta são 50 propriedades durante o mês de julho, começando pelas regiões do Cascudeiro e Bela Vista”, disse Stahlke. Até dezembro de 2016, a meta é atender 100 produtores, com revisitas para acompanhar as adequações propostas e capacitações complementares. Para participar do programa Soja Plus, basta ser produtor de soja e associado da Aiba. A inscrição deve ser feita na própria Associação pelo telefone (77) 3613-8000 ou pelo e-mail [email protected]. Tanto a inscrição quanto os cursos do programa são gratuitos. Instituto Aiba recebe o gerente de educação e treinamento da Andef C onhecer uma das principais regiões agrícolas do Brasil e estruturar um trabalho conjunto com o Instituto Aiba. Estes foram os objetivos que trouxeram o gerente de educação e treinamento da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), Fábio Kagi, ao Oeste da Bahia. Ele esteve reunido na segunda-feira (22), com o superintendente do Instituto Aiba, Helmuth Kieckhofer, o diretor de relações institucionais da Aiba, Ivanir Maia e o assessor de agronegócio da Aiba, Luiz Stahlke. O gerente explicou que trabalho do instituto, em especial o Programa Jovem Aprendiz, chamou à atenção da Andef, pois vê nele uma possibilidade de parceria para o desenvolvimento de atividades educativas e sociais que promovam a qualidade de vida da população da região. “Existe hoje uma carência de difusão da informação e trabalhos nessa linha de formação profissional é importante para a Andef que aconteça”, ressaltou Kagi. Na terça-feira pela manhã ele conheceu a estrutura da Fazenda Modelo, onde acontecem as aulas práticas do Programa Jovem Aprendiz no Campo, e levará tudo o que ele observou para a Andef, a fim de desenvolver um projeto em parceria com o Instituto Aiba para os próximos meses. ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA | 7 8 CAPA CAPA JULHO|2015 . ANO 23 . Nº 235 JULHO|2015 . ANO 23 . Nº 235 Aiba completa 25 anos celebrando parcerias NÓS ESTAMOS TRABALHANDO JUNTOS, DIVIDINDO AS TAREFAS PARA QUE CONSIGAMOS SUCESSO NAQUILO QUE ESTAMOS FAZENDO QUE É DEFENDER OS INTERESSES DO AGRICULTOR DO OESTE BAIANO” Júlio César Busato, presidente da Aiba. N o dia 22 de junho de 1990 era fundada a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia. O objetivo era reunir esforços para lutar pelos interesses e necessidades dos agricultores do oeste baiano. Na época, eram 16 agricultores. O Oeste cultivava cerca de 500 mil hectares. Hoje, a associação representa 1300 agricultores e o número de hectares cultivados passou para 2,36 milhões. Completando 25 anos, a Aiba traça novas diretrizes e vê na união das entidades do agronegócio da região oeste, o caminho para um desenvolvimento sólido e estruturado. Em seu segundo mandato, o presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, explica de que maneira estas parcerias estão sendo estabelecidas e a importância delas para o agronegócio baiano. | ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA www.aiba.org.br COMO O SENHOR AVALIA A UNIÃO ENTRE AS ENTIDADES DO AGRONEGÓCIO DO OESTE BAIANO? É de fundamental importância. Nós estamos trabalhando juntos, dividindo as tarefas para que consigamos sucesso naquilo que estamos fazendo que é defender os interesses do agricultor do oeste baiano. Para isso, estamos orientando para que ele esteja legalizado nos aspectos trabalhista e ambiental, buscando melhoria da tecnologia e redução de custos das fazendas. São várias frentes de trabalho que temos tido nesta divisão de tarefas, dentro da atuação de cada uma das entidades, e os resultados disso estão começando a aparecer. E CADA UMA DESSAS INSTITUIÇÕES, ATUANDO DENTRO DE SUAS COMPETÊNCIAS, FAZ COM QUE SE CONSIGA MAIS BENEFÍCIOS PARA O AGRICULTOR, NÃO É? Exatamente. Na verdade é a ajuda mútua e a divisão de tarefas, que é um processo praticamente automático. Existe uma sinergia entre elas e um apoio mútuo quando se faz necessário. Isso está sendo de fundamental importância e os frutos estão começando a aparecer, cada dia mais. A AIBA ESTÁ FAZENDO 25 ANOS. QUAIS AS PRINCIPAIS MUDANÇAS QUE A ENTIDADE PASSOU AO LONGO DESTE TEMPO? No começo a Aiba foi fundada somente por irrigantes e era onde podíamos nos organizar, principalmente por conta das outorgas de água que, no primeiro momento, nós imaginamos que seria um entrave, um problema se fazer agricultura irrigada. Mas ao longo do tempo nós entendemos que isso era necessário principalmente na manutenção de nossos rios para que nós jamais corrêssemos o risco deles virem a secar. Isso seria um prejuízo enorme para os agricultores que www.aiba.org.br tem seus sistemas de irrigação que são muito caros. Com isso, houve uma aproximação maior do governo do Estado, principalmente das secretarias de Meio Ambiente (Sema), Agricultura (Seagri), Infraestrutura (Seinfra) e Fazenda (Sefaz), e nós começamos a construir juntos esses 127 mil hectares irrigados de hoje. Depois disso, a associação foi aberta para os demais produtores, ganhando força e representatividades. 25 anos depois, a Aiba é uma associação que responde por quase 4% de tudo o que é produzido de grãos e fibras no país, possui 1300 associados, tem 2,36 milhões de hectares representados, e assumiu uma excelente representatividade entre os governos municipal, estadual e federal, ampliando a comunicação e a reciprocidade. Hoje temos ações em conjunto com esses governos, quer seja na parte ambiental, social, tecnológica ou de infraestrutura e isso tem se mostrado de grande valia com excelentes resultados. Este é o caminho a ser seguido! PODEMOS DIZER QUE A AIBA ESTÁ MAIS INFLUENTE DIANTE DOS GOVERNOS MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL? Com certeza. Ao longo dos anos ela foi conquistando isso. É uma associação de pessoas que possuem integridade e responsabilidade com a região e isso é percebido pelos governos. SABEMOS QUE A AIBA É UMA ENTIDADE DE CLASSE, MAS AS AÇÕES DELA TÊM ULTRAPASSADO APENAS O INTERESSE DO ASSOCIADO E SE ESTENDIDO POR TODA A REGIÃO COM AÇÕES, PRINCIPALMENTE, NAS ÁREAS SOCIAL E AMBIENTAL. ESTE É UM DOS EXEMPLOS DO DESENVOLVIMENTO QUE O AGRONEGÓCIO PODE PROPORCIONAR A UMA REGIÃO? O agronegócio e os agricultores. O que está acontecendo hoje é que o agricultor entendeu sua responsabilidade social e ambiental para com a região onde ele vive. Ele está doando parte disso, tá doando recursos voluntariamente para que as coisas aconteçam, melhorando a vida de milhares de pessoas, preparando para o futuro e para o mercado de trabalho. Isso se reflete no bem estar social. Quanto ao meio ambiente, tem as ações que temos feito com o PrevFogo onde o agricultor, voluntariamente, doa suas máquinas e cede seus funcionários que fazem treinamento de brigadistas. Esse trabalho é feito juntamente com as secretarias municiais de Meio Ambiente e o Inema. Isso tem tido um resultado muito interessante. QUAL O PAPEL DA AIBA NO CONTEXTO POLÍTICO DA REGIÃO? Repito que a Aiba tem o papel de ser o grande canal de comunicação entre os agricultores do oeste e os governos, sejam eles quais forem; levando projetos, soluções e até participando das ações. As pessoas às vezes se enganam por achar que a associação tem um cunho político, mas a associação e a política não podem ocupar o mesmo espaço porque entre os nossos 1300 associados, existem pessoas que possuem seus candidatos e partidos diferentes. O voto é um direito dele, que não pode ser influenciado pela associação, e muito menos, a diretoria desta associação assumir compromisso com qualquer candidato ou partido político para ter benefícios eleitorais passageiros. Da mesma forma, as diretorias não podem tentar ou querer se beneficiar da associação para seus interesses políticos. Isso não cabe e não deve existir dentro da associação. O QUE O SENHOR DIRIA AO ASSOCIADO QUE CONFIA NA ASSOCIAÇÃO E QUE CONTRIBUIU PARA QUE ELA CHEGASSE AOS 25 ANOS? Eu diria que nós somos vencedores, somos vitoriosos. Seria muito bom que ela chegasse aos 50 anos servindo a nossos filhos e netos da mesma forma que tem cuidado de nossos interesses. Mas para que isso aconteça, os produtores precisam participar mais da Aiba e entender melhor o trabalho que ela tem feito ao longo desses 25 anos. Eles precisam estar mais presentes e apoiar nossas ações. Se não estivermos unidos, se ficarmos lutando sozinhos, não vamos conseguir resolver os problemas que nos afligem e que surgem praticamente o tempo todo, sejam eles de ordem ambiental, trabalhista ou de infraestrutura. Somente com a união e com a participação efetiva de nossos associados é que vamos nos tornar cada vez maiores e melhores para enfrentar o futuro. ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA | 9 10 CAPA INFRAESTRUTURA JULHO|2015 . ANO 23 . Nº 235 JULHO|2015 . ANO 23 . Nº 235 A o comemorar 25 anos, a Aiba atingiu um nível de representatividade só visto olhando de longe; através do olhar das associações, sindicatos e entidades de outros estados, governo federal, estadual, raramente visto pelos associados e moradores dos municípios do oeste da Bahia, onde está sediada. Acredito firmemente que somente a colaboração e parcerias entre Aiba, Abapa, Fundação Bahia, Sindicatos e outras entidades mostrará o caminho a ser percorrido pelos produtores e cidadãos da Bahia, através de conversas francas e serenas. O grande marco do alinhamento entre as entidades é nosso programa fitossanitário, com participação de todos no monitoramento de pragas e doenças de todas as culturas. O Prodeagro, na melhoria de projetos e ações estruturantes. O Proalba, no desenvolvimento do algodão. O Fundesis, na área social. O IBA, também na cadeia do algodão. O IAiba, na possibilidade de recebermos recursos, treinamento e tecnologia. Diversos programas e ações que nos motivam e incentivam a mantermos a direção ao futuro próspero desta região.” Celestino Zanella - presidente da Abapa e do Fundeagro. U ma longa caminhada feita de conquistas e também de dificuldades e aprendizagem. As diferentes gestões compartilharam inúmeros momentos bons e outros nem tão bons mas de todos, suas lideranças conseguiram extrair o melhor para criar o conceito de credibilidade que existe hoje; conceito que coloca a instituição num caminho pautado pelo respeito e responsabilidade, enaltecendo e valorizando a cadeia produtiva do agronegócio diante das mais diferentes entidades das esferas pública e privada. Como associada da Aiba e representante dos produtores de LEM, não só acredito como tenho plena convicção de que a união faz a força e que a colaboração e parceria dos segmentos, alinhando objetivos, indicarão com certeza e clareza o melhor caminho a ser seguido. A criação de metas conjuntas possibilita identificar melhor o papel de cada associação ou instituição, oportunizando que exerçam seu papel de forma legitima e de acordo com sua realidade, tornando as ações mais eficientes, ágeis e econômicas. Uma vez que nossas bases estão edificadas sob o mesmo alicerce (os produtores do oeste baiano), nossa bandeira deverá ser única. Assim, acredito que a troca de ideias torna possível identificar as demandas que são comuns a todos, e as específicas e mais adequadas para cada um, passando a oferecer serviços de orientação, treinamentos e capacitações de forma mais adequada, competente e com certificações que agregarão a nossos produtos, mais respeito e credibilidade no mercado global. Parabéns a todos os associados da Aiba e à seus lideres, nossos aplausos e agradecimentos.” Iniciadas as obras na Coaceral A pós o fim do período de chuva no oeste da Bahia, as obras de recuperação emergencial das rodovias estaduais e vicinais da região foram retomadas. Novos trechos foram incluídos no plano de trabalho e outros, iniciados em junho, estão finalizados. Entre os trechos iniciados, estão as obras de recuperação e pavimentação na BA-225 (Coaceral). Serão 75 km de estradas recuperadas e um investimento de R$ 13 milhões. Os trabalhos de reconstrução do trecho estão em andamento e o prazo de conclusão é de aproximadamente 10 meses. Ainda no início de julho, técnicos do Departamento de Infraestrutura e Transportes da Bahia (Derba), realizaram levantamentos nas pontes do Rio Sapão e do Rio Preto, no município de Formosa do Rio Preto, para a finalização do projeto técnico da obra. O próximo passo será a captação de recursos para a construção de novas estruturas, permitindo ligar a região da Coaceral ao Anel da Soja. No trecho da BR-349, que liga Correntina a BR-020, um plano de ação de parceria público-privada está sendo articulado para o início da operação tapa-buraco ao longo de aproximadamente 150 km de rodovia; o mesmo aconte- ce nos 124 km da BA-463, que liga o município de São Desidério à BR-020, onde a operação já está em fase conclusiva. OBRAS CONCLUÍDAS - Foi finalizada a recuperação emergencial nos 52 km de estrada na BA-460, que liga a BR-242 à divisa com o Tocantins. Já no Anel da Soja, as máquinas recuperaram 40 km do trecho final da rodovia, próximo da localidade de Placas. Segundo o secretário estadual de Infraestrutura, Marcos Cavalcanti, a recuperação total do Anel da Soja está previsto para ter início em agosto. O trabalho de recuperação das rodovias do oeste da Bahia vem sendo articulado pela Aiba, através da mobilização de seus produtores associados, das prefeituras, e do governo do Estado. Este trabalho beneficia a toda a região, à medida que facilita o escoamento da safra, gerando emprego e renda; além disso, traz conforto a população local que pode se deslocar com mais segurança e rapidez. Carminha Missio - pres. do Sindicato Rural de LEM. A organização de produtores ou de qualquer setor da economia é de grande e fundamental importância para o desenvolvimento de uma região, e a Aiba é o resultado disso. No nosso caso, como produtores, ter uma representação forte, a exemplo da Aiba, faz uma grande diferença para o setor, visto que muitas demandas que deveriam ser cumpridas pelo governo, acabam sendo resolvidas pela entidade, graças à boa representação que a associação tem frente aos governos, nos mais diversos pleitos, sejam eles, ambiental, trabalhista, logística de estradas, comunicação e de energia elétrica. Àqueles produtores que ainda não participam da Aiba ou de nenhuma outra associação deixo o meu apelo para que se juntem a nós, fortalecendo o sistema, e principalmente para que a região receba os benefícios econômicos e sociais oriundas da agricultura, responsável pela grande geração de emprego e renda no oeste baiano, fazendo com que as cidades da região cresçam e tenham mais estrutura pela força do agronegócio”. Luiz Antônio Pradella - presidente da Cooperativa dos Produtores Rurais da Bahia (Cooperfarms) | ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA www.aiba.org.br www.aiba.org.br ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA | 11 12 MEIO AMBIENTE EDITAL JULHO|2015 . ANO 23 . Nº 235 JULHO|2015 . ANO 23 . Nº 235 Dia de Campo estimula produção de árvores para usos múltiplos no Oeste da Bahia CNPJ nº 05.071.320/0001-56 EDITAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS – 2015 O Fundo para o Desenvolvimento do Agronegócio do Algodão – FUNDEAGRO, torna público o presente Edital Nº 001/2015 e convida as instituições públicas e privadas, sem fins lucrativos, de pesquisa e desenvolvimento ligadas ao setor produtivo da cotonicultura e interessados a apresentar projetos, cuja operacionalização obedecerá ao disposto nos instrumentos legais e nas Normas e Procedimentos do FUNDEAGRO, bem como as demais condições estabelecidas no presente Edital. PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA - 2015/16 ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO TEMAS CONTRA-PARTIDA MÍNIMA VALOR PREVISTO (R$) I - Pesquisa agrícola, validação e difusão de tecnologia com abrangência para toda a cadeia produtiva e mercadológica do algodã - - - 0% - I) Ensaio de épocas de plantio (sequeiro / irrigado) com variação de espaçamento e densidade. 0% - II) Calibração de métodos e doses de corretivos de solo, envolvendo ou não, rotação de culturas. 0% - III) Calibração de métodos e doses de fertilizantes para adubação de manutenção, envolvendo ou não, rotação de culturas. 0% - 1.3- Manejo de Pragas, Doenças e Plantas Invasoras Monitoramento, manejo e controle de pragas, doenças, invasoras e fito nematóides. 0% - 1.4 - Biotecnologia Biotecnologia. 0% - 1.5 - Outros Ações de interesse na área de pesquisa agronômica - Dias de Campo 0% - - - - I) Capacitação de produtores, consultores, técnicos, monitores de lavoura, operadores, nas áreas técnica, operacional e administrativa; Seminários e Work Shops. 0% - II) Dias de campo. 0% - 2.2 - Pós-Colheita Beneficiamento e qualidade do algodão. 0% - III - Defesa fitossanitária integrada e sistêmica, com ênfase em medidas profiláticas na cultura do algodão; Ações de orientação, monitoramento e fiscalização da legislação pertinente ao agronegócio do algodão. 0% - 1.1- Melhoramento genético I) Desenvolvimento de novas variedades. II) Avaliação de variedades comerciais. 1.2- Manejo cultural, manejo de solos e adubação II - Treinamento e capacitação de mão de obra, além da promoção de eventos técnicos da cotonicultura 2.1 - Difusão (Programas de Treinamento e Capacitação) IV - Monitoramento ambiental - 0% V - Promoção do agronegócio do algodão, com estratégia nacional e internacional; - 0% - 0% - 0% - - - V - Promoção do agronegócio do algodão, com estratégia nacional e internacional; I) Eventos nacionais e internacionais. II) Programa de controle de qualidade, certificação e criação de marca. VI - Outros, a critério do Conselho Gestor, desde que vinculados aos objetivos do PROALBA. 6.1 - Infra-Estrutura Aquisição de máquinas, equipamentos e instalações. 6.2 - Ações de interesse do agronegócio do algodão. - SOMATÓRIO - - - - 0% 5.000.000,00 1 - Vigência do Edital A data limite para protocolo de cartas consulta será dia 20 de Julho de 2015. A apreciação e deliberação pelo Conselho Gestor será efetuado no prazo de até 10 dias subsequentes ao prazo final para apresentação da carta-consulta. Para fins de atendimento ao disposto no Art.3º das Normas e Procedimentos do Fundeagro, considerar-se-á a previsão orçamentária total de R$5.000.000,00 para o Exercício 2015, considerando as áreas de concentração destacadas acima e respeitando os limites das contra-partidas relacionadas. 2 - Informações Adicionais Esclarecimentos sobre o conteúdo deste Edital e do constante nas Normas e Procedimentos podem ser obtidos junto à Secretaria Executiva do FUNDEAGRO: Fone: (77) 3613-8006 / 3613-8008 . Fax: (77) 3613-8043 . e-mail: [email protected] . Endereço: Av. Ahylon Macedo, 11. Bairro Barreirinhas. CEP 47.806-180. Barreiras - Bahia. Barreiras - BA, 23 de Junho de 2015. CELESTINO ZANELLA - Diretor-Presidente | ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA www.aiba.org.br C erca de 120 produtores, engenheiros florestais e técnicos agrícolas do Oeste da Bahia participaram do Dia de Campo do Programa Mais Árvores realizado no dia 10 de julho. O objetivo foi incentivar a produção e o investimento em florestas plantadas; para isso foram oferecidas palestras sobre manejo, investimento e rentabilidade no plantio de árvores para os seus usos múltiplos, como geração de energia, movelaria, papel e celulose, dentre outros. O Dia de Campo foi promovido pelo Time Agro Brasil, realizado pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e Sebrae, e que na Bahia conta com a parceria da Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (Abaf), Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e Sindicato dos Produtores Rurais de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães. As palestras também focaram a importância e o manejo do plantio de variedades florestais, além de oportunidades e linhas de crédito e financiamento para investimentos no setor florestal como a plantação de eucalipto. Na oportunidade, o Dia de Campo promoveu uma visita técnica na Fazenda das Águas, com sede em Barreiras, que mostrou as bases de um projeto inovador de plantio de cinco mil hectares de eucalipto em área degradada de pasto para geração de energia com biomassa. O Dia de Campo Mais Árvores atraiu produtores como Itacir Dalmagro, que planta eucalipto há 15 anos, desde quando chegou na Bahia, e hoje expandiu o mercado para a produção de mudas e tratamento de madeira para cercas. “O Dia de Campo é uma forma de continuar aprendendo com novas técnicas para melho- www.aiba.org.br rar a produção”, afirma. Prestador de serviço em projetos com o plantio de árvores plantadas na região, o produtor e consultor Adriano Cunha, também participou do Dia de Campo pela apresentação das novidades em tecnologia do setor florestal. “Aprendi na prática com o investimento em eucalipto quando cheguei na região, há 10 anos. Com esse conhecimento prático hoje presto consultoria e passo a minha experiência para outros produtores”. Para Walter Hill, produtor uruguaio com propriedade no município de Jaborandi, o Dia de Campo foi bastante oportuno. “Estou na fase de licenciamento e planejamento e pretendo investir no plantio de árvores”, afirma. INCREMENTO – Segundo o diretor-executivo da Abaf, Wilson Andrade, o Dia de Campo do Programa Mais Árvores é um estímulo para o aumento da área plantada e da comercialização de madeira na Bahia. “Embora tenhamos uma produção com uma área de 700 mil hectares, o estado ainda precisa importar 90% da madeira. Podemos aumentar esta produção e principalmente estimular o plantio da madeira focado em seus usos múltiplos”, afirma. Baseado nos projetos de implantação, a expectativa da Abaf é que a área plantada alcance cerca 1 milhão de hectares nos próximos dois anos, o que ainda corresponderá a apenas 1% de território baiano. O programa Mais Árvores, segundo Andrade, vai estimular a produção de floresta plantada com o trabalho desenvolvido nas três vértices do triângulo da cadeia produtiva do setor florestal, com estímulo aos produtores de madeira, compradores e indústrias beneficiadoras e os consumidores finais por meio das revendas de madeiras de indústrias de móveis e construção civil. Com área plantada de 150 mil hectares de florestas plantadas, a expansão também é uma realidade no Oeste da Bahia. Para o diretor de Relações Institucionais da Aiba, Ivanir Maia, a capacitação técnica dos produtores com o Dia de Campo entra neste momento de expansão do crescimento e vinda de novos projetos do setor florestal na região. “O cenário de expansão é algo tangível com novos empreendimentos nos municípios de São Desidério e Wanderley que juntos vão dobrar a área de floresta plantada na região”, afirma. Já o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Barreiras, Moisés Schmidt, acredita que o Dia de Campo proporcionou novas possibilidades aos produtores de grãos e pecuaristas com alternativas viáveis para diversificação de renda. “Este apoio técnico é importante para explorar novas formas do plantio de floresta que requer preparo técnico de manejo de solo e escolha das matrizes de madeira como eucalipto que depende do seu uso comercial”, afirma. SUSTENTABILIDADE – O incremento no plantio e produção de árvores para a geração de energia como carvão e biomassa, movelaria, papel e celulose, dentre outros, também contribui para a diminuição do desmatamento de árvores nativas. É o que explica a especialista em sustentabilidade da Organização Não Governamental (ONG) The Nature Conservancy (TNC), a engenheira florestal Aline Leão. “Projetos que recuperam área degradada para o plantio de florestas, por exemplo, são excelentes para o meio ambiente. É mais floresta nativa em pé e mais carbono da floresta plantada”, afirma. Já a engenheira florestal e professora da Faculdade Arnaldo Horário Ferreira (FAAFH), de Luís Eduardo Magalhães, acredita que o Dia de Campo também possibilitou ao público presente pensar nos usos múltiplos do plantio de árvores para maior sustentabilidade econômica dos investidores com a economia verde de forma conjunta à agricultura e à pecuária. “Quem sabe manejar a floresta, consegue administrar uma renda extra, sendo mais um ativo para a propriedade”, analisa. Além do oeste da Bahia, o Dia de Campo Mais Árvores ainda vai beneficiar com o treinamento produtores e técnicos de outras regiões da Bahia. (Araticum). ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA | 13 14 RESPONSÁBILIDADE SOCIAL RESPONSÁBILIDADE SOCIAL JULHO|2015 . ANO 23 . Nº 235 JULHO|2015 . ANO 23 . Nº 235 ANIVERSARIANTES DO MÊS Fundesis assina novos convênios para 2015 O edital do ano de 2014 do Fundesis – Fundo para o Desenvolvimento Integrado e Sustentável da Bahia – vai contemplar os projetos de 16 instituições de 08 municípios do Oeste da Bahia. Os projetos aprovados abrangem as áreas social, esportiva, educacional, cultural, saúde e emprego e renda. Os gestores responsáveis pelas instituições favorecidas deverão procurar a coordenadora do Fundesis, Makena Thomé, que passará as informações e procedimentos necessários para a assinatura dos convênios e execução dos projetos. INSTITUIÇÕES BENEFICIADAS NO EDITAL 2014/2015: BARREIRAS - Associação Impacto Karatê de Barreiras, Casa de Reintegração Social Nova Vida, Projetos Cata-ventos, Abrigo dos Idosos de Barreiras, Instituto Caturama de Sustentabilidade, Instituto Parceiros da Educação pela Vida (PPVIDA) e Lar Esperança. LUÍS EDUARDO MAGALHÃES – Instituto Recicla Social e Desenvolvimento Cultural Recicla e Lions Clube Mimoso do Oeste. Programa Jovem Aprendiz forma a segunda turma no oeste da Bahia BAIANÓPOLIS – Clube Social Cascudeiro do Oeste na Zona Rural. SÃO DESIDÉRIO – Associação da Melhor Idade Padre Jacy. RIACHÃO DAS NEVES – Escolinha Gol de Placa. A CORRENTINA – Abrigo dos Idosos Irmã Zélia. SANTA MARIA DA VITÓRIA – Grupo Espírita União e Amor e APAE de Santa Maria da Vitória. BOM JESUS DA LAPA – Casa de Passagem Aloísio Tanajura. Informações estratégicas para o mercado agropecuário Cotações de Bolsas, moedas, indicadores financeiros, índices, taxas de juros, sistema de análise gráfica, módulo de estratégias, estatísticas correntes, previsões climáticas, recursos para negociação eletrônica e muito mais. Exclusivas análises, preços físicos e notícias em tempo real de Safras & Mercado, a consultoria líder do agronegócio brasileiro. Solicite uma demonstração gratuita | ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA www.safras.com.br www.aiba.org.br Tel.: (11) 3053-2712 pós 10 meses de curso, 59 estudantes receberam o certificado de conclusão dos cursos de Cultivo de Grãos e de Algodão, promovidos pelo programa Jovem Aprendiz. A formatura foi realizada no dia 16 de junho, em Barreiras. Esta é a segunda turma formada pelo Programa realizado pela Aiba em parceria com o Cetep, Codevasf, Senar/Faeb, Sindicato dos Produtores Rurais de Barreiras, Ministério do Trabalho e Emprego e Ministério Público do Trabalho. No curso, os jovens aprenderam sobre Competências Interpessoais, Comunicação Oral e Escrita, Matemática Aplicada, Segurança do Trabalho, Saúde do Trabalhador e Gestão Coorporativa. Na parte prática, que acontece na Fazenda Modelo, foram ministradas matérias específicas com módulos próprios das atividades de cultivo de milho, soja e algodão. O curso segue uma formatação curricular estabelecida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e os professores também passam por uma capacitação oferecida pelo órgão. Segundo a supervisora de coordenação técnica do Senar, Daniela Santos, o programa Jovem Aprendiz é muito mais que a preparação para as atividades agropecuárias; ele cumpre um papel de inclusão social. “Eles têm a oportunidade do primeiro emprego com carteira assinada, e depois do curso finalizado, estão preparados para trabalhar nas fazendas ou ainda continuar os estudos através de uma faculdade”, disse a supervisora. Entre os jovens capacitados pelo prograwww.aiba.org.br ma estão Wagner dos Santos, Kailla Dantas e Cláudia da Silva. Eles fazem parte do time de aprendizes do Grupo Mizote. Com o curso de técnico em Agropecuária concluído, Wagner disse que ter participado do Jovem Aprendiz foi proveitoso porque pode vivenciar a prática da atividade. Esse aspecto também foi destacado por Kailla que ainda está no Cetep fazendo o mesmo curso técnico que Wagner. Já Cláudia, formada no curso de técnico em Comércio, conta que chegou ao programa sem nenhuma noção do trabalho no campo. “Não tinha conhecimento nenhum da área agrícola. Ter participado do Jovem Aprendiz foi uma oportunidade única, incrível. Em todas as partes da vida eu tive crescimento. Vai fazer uma diferença enorme em minha vida profissional”, ressaltou Cláudia que também está fazendo faculdade na Ufob. O nível de preparo e empenho destes jovens faz com que eles sejam disputados pelas fazendas. “Os meninos estão se sobressaindo e indo muito bem nas atividades da fazenda. Nosso interesse de contratação é grande”, afirmou Marcelo Gabriel, coordenador de Recursos Humanos do Grupo Mizote, que já contratou três jovens da primeira turma para trabalhar como técnicos de operações agrícolas. O superintendente do Instituto Aiba, Helmuth Kieckhöfer, anunciou, durante a entrega dos certificados que, em breve, será inaugurado o laboratório para identificação de pragas. “A ideia é somar novos conhecimentos para as próximas turmas”, disse Helmuth. 01/08 01/08 01/08 01/08 02/08 02/08 02/08 02/08 02/08 03/08 03/08 03/08 04/08 04/08 04/08 06/08 06/08 06/08 07/08 07/08 08/08 08/08 08/08 08/08 08/08 09/08 09/08 09/08 10/08 10/08 12/08 12/08 13/08 13/08 13/08 13/08 13/08 13/08 14/08 14/08 15/08 16/08 17/08 17/08 17/08 18/08 18/08 19/08 19/08 20/08 20/08 20/08 20/08 21/08 21/08 21/08 22/08 22/08 23/08 23/08 23/08 23/08 24/08 24/08 24/08 24/08 24/08 25/08 25/08 25/08 27/08 27/08 27/08 28/08 28/08 28/08 28/08 29/08 29/08 30/08 30/08 30/08 30/08 30/08 31/08 31/08 ANTONIO JOEL ROLIM PRETTO JOAO CARLOS SEEFELDT JULIO CESAR RIZZI UBIRATAN FRANCISCO FRANCIOSI JEANE REGINA BERWANGER CABACHO LEONARDO TADASHI MANO SHIMOHIRA PAULO ROBERTO SIBIM RENAN FELIPE KUHN ROSELI VITORIA MARTELLI LINS LAURO BALLMANN MARCIAL ANTONIO MINGORI TELUKO NAIRA SAKAI MIZOTE AARON WRIGT HOWELL BELMIRO CATELAN EMERSON DENIS CECCHIN FERREIRA ANILDO KUREK MILTON CORRÊA BUENO TIMOTEO FU MIN MA CARLOS ALBERTO ZAMBONATTO MARIBEL SHMITTZ GOLIN IVANA DA CUNHA MISSIO LUIZ RENATO BARROS CORREIA OSVALDO KAORU SUZUKI RICARDO FRONZA SERGIO NOGUEIRA ANTONIO JOSE GUADAGNIN FELIPE KUDIESS ROGERIO ALEXANDRE SERAFINI ROGERIO LUIZ DE MARCHI WILLY JANDREY CLAUDIO TOMAZELA INACIO CARLOS URBAN ADERSON DAHMER CARLO ROQUE REGINATTO HARALD KUDIESS HELIO HOPP JOSE RODRIGUES DE FREITAS SONIA TIGGEMANN ALTAMIRO VILIBALDO DE REZENDE UMBERTO JOSE DENARDIN MICHAEL WYNN GRETTER JORGE LUIZ PINTO SALDANHA ADEMAR JULIANI LUIZ PEDRO BERGAMASCHI ODILSON ABADIO DE RESENDE EDMILSON JATAHY FONSECA OSMAR CONRAD ELENILTO DAHMER MARCOS ANTONIO REGINATTO CLOVIS FERRAZ MEIRA LUIZ CARLOS G. DE OLIVEIRA MARISA POLETTO L. DE CASTILHOS ROGERIO LUVIZUTO FONSECA NELIO IVO HOERLLE PAULO ROBERTO HAEHNER VALDECIR ROBERTO DE MARCHI ADAIR PAULO PERUZO LEONARDO STEFANELO JONAS JOAO CARLOS JACOBSEN RODRIGUES ORLANDO JOSE SEVERO SERGIO LUIZ BERWANGER UBALDO LUIZ BOTTAN ADILSON FERNANDES PEDREIRA ALTAIR WILSON TEIXEIRA DE LISBOA ARTHUR OLIVEIRA ZANIN DARCY AMERICO SALVETTI MARCOS DONADEL FELIPE FRANCISCO FACCIONI JOAO LUIZ DA MATA MARIO SHIMOHIRA ADEMAR ANTONIO MARÇAL AFONSO ORTH ALYSSON MUNIZ COSTA ALCIR FICAGNA JOSE VEADRIGO LUIS ANDRE PIERDONA NELSON PEGORARO ARI BRONSTRUP JACOB LAUCK ALGEMIRO DALLABRIDA FRIEDRICH NORBERTO KLIEWER HUMBERTO HIROMITSU UEMURA MARCOS ANTONIO CAMPANERUTTI NELSON ASTOR POOTER GIOVANE DA SILVA DAHMER JOSEPH FRANCIS CONNOR ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA | 15 16 JULHO|2015 . ANO 23 . Nº 235 | ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA www.aiba.org.br