Lições Aprendidas na Organização de Grupos de Empresas Projeto MPS.BR Carlos Vicente Barbieri Palestino Rosângela Míriam L.O. Mendonça V-07 Agenda • Introdução • Organização de grupos • Formas de atuação das IOGE´s • Lições Aprendidas • FCS-Fatores críticos de Sucesso • Conclusões • Referências Introdução Empresas interessadas em melhoria de processos INSTITUIÇÃO QUE IOGE ORGANIZA, COORDENA A FORMAÇÃO DE UM GRUPO DE EMPRESAS e ACOMPANHA O PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE GRUPO DE EMPRESAS MELHORIA OBJETIVANDO A MELHORIA DE PROCESSO VIA MPS.BR •Articula as ações motivadoras; •Divulga e esclarece pontos sobre o MPS.BR; •Forma os grupos de empresas; •Gerencia os trabalhos nos grupos formados; •Papel de integrador entre os envolvidos Introdução • Para o sucesso dessas iniciativas a IOGE precisa: – possuir alguns atributos; – desenvolver certos papéis e responsabilidades. IOGE • Este trabalho descreve as experiências observadas por diversas instituições desempenhando esse papel no contexto do programa MPS.BR da SOFTEX. As IOGEs • Referência para informações desse artigo: – acervo de experiências e lições aprendidas apresentadas das IOGEs: • • • • • • • • • • • • FUMSOFT (Belo Horizonte-MG); TECSOFT (Brasília-DF); ACATE (Florianópolis-SC); ITS (São Paulo-SP); INSOFT (Fortaleza-CE); RIOSOFT (Rio de Janeiro-RJ); SOFTEX Campinas (Campinas - SP); SOFTEX Recife (Recife-PE); SOFTSUL (Porto Alegre-RS); COPPE (Rio de Janeiro-RJ); Fundação Vanzolini (São Paulo-SP); TECVITÓRIA (Vitória-ES). Organização de Grupos de Empresas e o MNC • O modelo MPS.BR possui dois modelos de negócio: – Modelo de Negócio Específico – MNE • próprio para organizações que desejam exclusividade ao implementar individualmente, no seu próprio ritmo, o modelo MPS.BR. Organização de Grupos de Empresas e o MNC – Modelo de Negócio Cooperado – MNC • pacote para grupos de empresas, próprio para pequenas e médias empresas que desejam compartilhar custos e esforços para implementação e avaliação; • gerenciado pela IOGE – agrupa empresas interessadas; – estabelece relacionamentos formais (contratos) – acompanha o desenvolvimento dos trabalhos IOGE Organização de Grupos de Empresas e o MNC PENALIDADES POR DESISTÊNCIA OU POR GRUPOS NÂO CUMPRIMENTO dos MARCOS 1 TERMO DE CONVÊNIO IOGE CONTRATO 5..* EMPRESAS CONTRATO CONTRATO OU DECLARAÇÃO (NO CASO DA IOGE SER UMA II) II ALCANCE/ PENALIZAÇÕES GERENTE GRUPO COORDENAÇÃO DA II PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO IA PLANO DE AVALIAÇÃO SOFTEX As formas de atuação das IOGEs – Algumas das Instituições(hoje IOGEs) são agentes SOFTEX, com objetivos gerais de apoio e fomento • Pré-incubação , Incubação, Maturidade em Qualidade – Algumas das instituições (hoje IOGEs) iniciaram as suas atividades em qualidade em modelos anteriores ao MPS.BR. Ex.: • Formação de grupos de empresas objetivando a qualificação em CMM e CMMI; • Incursões em modelos mais genéricos de qualidade como ISO9000. – Essa experiência, anteriormente acumulada, facilitou o engajamento desses agentes no modelo MPS.BR, quando este apareceu em 2004. – O Modelo MPS.BR viabilizou a parte de Maturidade (ciclo de vida) As formas de atuação das IOGEs • Para incentivar a adesão ao MPS.BR as IOGEs adotam hoje diferentes estratégias: – incentivando a formação de IIs e IAs, com as quais se associam ; As formas de atuação das IOGEs – formando seu próprio núcleo de implementação (II) , criando uma sobreposição de papéis (Fumsoft, Riosoft e Coppe): • IOGE e II: • considerada como um facilitador no processo: – evita canais heterogêneos de comunicação entre IOGE e II; – agiliza eventuais resoluções de conflitos. • por outro lado: – Cliente de si mesma(?) a quem a empresa reclamaria em caso de um problema na implementação? – eventuais problemas detectados na implementação, refletem diretamente na IOGE. Lições Aprendidas Lições Aprendidas • Na Formação do Grupo – planejar com cuidado: – Fortes ações focadas em divulgação – Esclarecimento sobre o modelo MPS.BR (fundamentação teórica, condições contratuais; plano de implementação; exemplos de resultados alcançados); – Atuação forte nas interessadas(marketing concentrado) – Cuidado na seleção de empresas, observando sua heterogeneidade (tamanho, maturidade, capacidade); • Empresas menores sugerem maior acompanhamento – Cautela: a grande maioria dos empresários super-estima a capacidade de gerenciamento e controle de sua equipe: • Orientar para o nível correto. Lições Aprendidas • Na Formação do Grupo: – Esclarecimentos e definição dos detalhes legais, com possíveis interlocuções entre as áreas jurídicas das partes envolvidas (IOGE e empresas): • Contratos simples, porém claro • Evidenciando marcos obrigatórios e penalizações; – Cuidado com empresas “late adopter”, ou empresas mais resistentes à mudanças (MG é típico): • Ações mais sensibilizadoras; Lições Aprendidas • Na Condução do Grupo – atuar com forte presença: – Evento de Kick-off, com executivos – Na implementação e acompanhamento dos trabalhos (execução do Plano de Implementação realizada pela II): • Iniciar com um DI-Diagnóstico inicial, com pontos fortes e fracos • Gerenciar e acompanhar os marcos e aferir a qualidade da prestação dos serviços: – contatos formais como reuniões de análise crítica; – atendimento imediato à empresa e à II; Lições Aprendidas • Na Condução do Grupo: – Encerrar o ciclo de implantação com um DPA-Diagnóstico de PréAvaliação, obtendo a fotografia da empresa, e seus riscos para a avaliação oficial – Respeitar aspectos específicos e culturais de cada empresa, desde que não afete o nível adequado de projeto como um todo; – Ter um líder de projeto da IOGE, que seja o canal para todas as comunicações, principalmente em situações de impasses. Lições Aprendidas • Na Condução do Grupo: – Na avaliação e finalização do ciclo: • Realizar os contatos e negociações com as diversas IAs, definindo critérios para escolha, em conjunto com a empresa. • Conduzir reuniões de pré-avaliação, levando esclarecimentos e tranquilidade às equipes envolvidas Lições Aprendidas • Constantemente: – divulgar o modelo MPS e seus casos de sucesso (palestras, apresentações, material de divulgação, cursos relacionados). • criar relacionamento constante com a mídia (como jornais, revistas, televisões) a respeito do andamento, alcance, números dos projetos, etc; – criar e participar de eventos locais da área de informática, com palestras de usuários e depoimentos de sucesso de empresas em programa como MPS.BR, CMMI, etc; – participar em grupos de discussão especializados em áreas correlatas, como CMMI, ou opostas como XP, Modelagem Ágil. Fatores Críticos de Sucesso Fatores Críticos de Sucesso Credibilidade da IOGE por histórico de movimentos anteriores de apoio às empresas. 1 Integração das visões de mercado com academia. 2 3 7 4 6 Ações da área de disseminação da ETM Equipe Técnica do Modelo sincronizadas com 5. 5 Demonstração de parceria e colaboração, muito mais do que um contrato de negócios. Regras contratuais claras e transparentes. Envolvimento de empresas públicas no programa, conferindo a credibilidade do comprador de SW. Apoio financeiro às empresas, possibilitando a participação das de menor porte. Conclusão • A atuação das IOGEs é fundamental no sucesso dos projetos de implementação e avaliação , pois é o centro de sinergia entre os atores do programa: • empresas interessadas; IIs e seus consultores; IAs e seus avaliadores; a IOGE e sua coordenação. • “Cumplicidade” com as empresas, no sentido de ser parceiro, colaborador, incentivador e controlador. Conclusão • “Peopleware” envolvido é fator crítico de sucesso: • Buscando/formando equipes adequadas de implementadores e avaliadores com : – Visões complementares entre teoria e vivência prática, boa experiência em empresas, com visão de inovação, aptidões mais adequadas para o papel de consultor/avaliador; – cuidado na alocação dos consultores nas respectivas empresas. • oferecendo oportunidades de formação suplementar contínua além dos treinamentos básicos oficiais;aspectos de atuação como consultor, ir além do C2+P2 Conclusão • Mudança de cultura: – Entender e mostrar às empresas, principalmente aos executivos patrocinadores que implementação de processo é (normalmente) uma forte mudança de cultura • Algumas praticam Artesanato de software • Outras praticam métodos empíricos e pouco formais – Entender e passar às II, que cada empresa é um mundo específico, com problemas, soluções, ritmo e “ timing” diferentes Conclusão final GRUPOS 1 IOGE 5..* EMPRESAS SOFTEX II • IA A IOGE deve ser um contínuo facilitador dos trabalhos, estando atenta às dificuldades encontradas por qualquer das partes, atuando prontamente na remoção dos obstáculos e no estímulo de todos os envolvidos(Empresas,II.IA, SOFTEX) – Forte papel de MIDDLEWARE 24 x 7 Referências – – – – – – – Barbieri, C.V., Mendonça, R.M.L.O., Faria, A. 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