Macrofibra sintética estrutural O que é StickLock ? É uma macrofibra sintética estrutural de polipropileno aditivado, que permite criar um sistema de reforço no concreto de alto desempenho. Por que usar StickLock ? Substitui a tela metálica com economia e praticidade, proporcionando ductilidade ao concreto, aumento nas resistências ao impacto e fadiga, controle eficaz das fissuras (secundárias e de temperatura), não sendo corrosivas, nem magnéticas, além de serem 100% resistentes aos álcalis do concreto, sendo portanto, um material apto a substituir as fibras de aço e as telas soldadas de acordo com a norma ASTM C-111. Vantagens em usar StickLock Lock PISOS TÚNEIS - ECONOMIA DE 50% EM RELAÇÃO À TELA METÁLICA - INIBE O APARECIMENTO DE FISSURAS - MELHORA A DUCTILIDADE DO CONCRETO - NÃO ENFERRUJA - PRATICIDADE E ECONOMIA NA MÃO DE OBRA Como usar StickLock ? As macrofibras são adicionadas ao concreto em sua fase de mistura (com os agregados graúdos), seja ela na usina de concreto ou mesmo na própria obra (recebimento do concreto). A adição é simples, bastando lançar as macrofibras diretamente no caminhão betoneira, ou na própria esteira de abastecimento. As dosagens devem ser especificadas pelo projetista / 3 calculista, sendo no mínimo 5 kg/m . Após a total adição das macrofibras no caminhão betoneira, acionar a rotação máxima e aguardar a completa homogeneização das fibras ao concreto (tempo mínimo 10 minutos), estando apto para lançamento na obra. PRÉ-FABRICADOS ETAPAS DE UTILIZAÇÃO DAS MACROFIBRAS Recomendações importantes 1º. Utilizar a Sticklock® sempre em conjunto com a Fiberlock®, na proporção de 5 kg/m³ e +/- 0,5 kg/m³ respectivamente. 2º. Utilizar um slump de 8 (+/- 1 cm) 3º. Utilizar diversidade de graúdos (50% pedra 1 e 50% pedra 0). 4º. Vibrar o concreto com régua ou mangote medianamente a fim de evitar o excessivo afloramento de água e finos. 5º. Aguardar o ponto de pega (de 2 a 4 horas) para passar a máquina politriz. 6º. Utilizar camada deslizante de, no mínimo, 5 cm. 7º. Não utilizar lonas plásticas, umedecer a sub-base, imediatamente antes do lançamento do concreto. 8º. Cortar as juntas de dilatação na zona verde, em profundidade constante de 4 cm e a distância máxima de 3 metros entre cortes, preferencialmente quadrados. 9º. Utilizar sub-base bem compactada e uniforme, com espessura mínima de 10 cm e com 120 FCK. Laudo Técnico Reprodução parcial de laudo de ensaios iniciais emitido pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Na tabela 2 estão relacionadas as fibras avaliadas ESTUDO EXPERIMENTAL PARA AVALIAÇÃO DE FIBRAS DE AÇO E MACROFIBRAS POLIMÉRICAS PARA REFORÇO DE CONCRETO Contratante: ETRURIA IND. F. F. SINT. LTDA. Coordenadores: Prof. Doutor Newton de Oliveira Pinto Jr. Departamento de Estruturas (DES) Faculdade de Engenharia Civil (FEC) – UNICAMP A fibra “I” corresponde à amostra de fibra entregue pela Etruria. A Figura 1 mostra a fibra correspondente ao código “I” Prof. Doutor Antônio Domingues de Figueiredo. Departamento de Engenharia de Construção Civil (PCC) Escola Politécnica – USP 4. RESULTADO OBTIDOS E ANÁLISE 4.1 Consumo de fibras, abatimento e resistências à compressão – Fibra “I”: Sticklock Eng. MSc. Marcos Roberto Ceccato Trima Engenharia e Consultoria Ltda Eng. Marcel Aranha Chodounsky Trima Engenharia e Consultoria Ltda 1. INTRODUÇÃO A partir de 2008 houve um grande crescimento na utilização de fibras poliméricas estruturais (macrofibras) em obras de pisos e pavimentos de concreto. Porém, até o momento, tinha a falta de resultados de ensaios capazes de comprovar o desempenho estrutural das macrofibras dos diversos fornecedores ao mercado brasileiro. Este trabalho é uma iniciativa conjunta da Trima Engenharia e dos professores Dr. Newton de Oliveira Pinto Jr. E Prof. Dr. Antonio Domingues de Figueiredo, a fim de fornecer ao mercado brasileiro informações seguras e estatisticamente confiáveis a respeito da caracterização do comportamento pós-fissuração dos compósitos de concreto reforçado com macrofibras, nas condições técnicas do mercado brasileiro. 2. METODOLOGIA Neste trabalho foi escolhido o ensaio de tenacidade da norma japonesa por ser a norma mais utilizada no Brasil e pela maior simplicidade da metodologia de ensaio (PAIVA e FIGUEIREDO, 2007). Para cada tipo de fibra foram avaliados 3 consumos, de acordo com o histórico de desempenho conhecido para as fibras metálicas e consumos usuais para macrofibras. 3. MATERIAIS UTILIZADOS A tabela 1 mostra o traço de concreto e as principais características dos materiais empregados Figura 1 - fibra sticklock 4.2 A uniformidade nos resultados de resistência à compressão indica que a variação do abatimento não interferiu no comportamento mecânico do material. Resultado de tenacidade à flexão para a Fibra I: Sticklock Para cálculo dos valores característicos para as propriedades medidas foi escolhida a distribuição “t” de Student, fixando-se diferentes níveis de confiança (100 – b), onde b representa o nível de significância. Devido á falta de normatização nacional sobre o assunto, o projetista deve avaliar qual o nível de confiança adequado para seu projeto. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 4.3 Resistência à tração na flexão, fator de tenacidade e Re,3 para diferentes níveis de confiança para a Fibra I: Sticklock Como análise geral dos resultados conclui-se, pela excelente aderência dos modelos aos resultados experimentais, que houve um elevado nível de confiança estatística na representatividade dos valores obtidos a partir das correlações realizadas (em todas as correlações envolvendo fator de tenacidade e Re,3 o coeficiente de regressão R2 foi superior a (0,9). Desta forma, o objetivo básico deste trabalho experimental que consistia na realização de uma avaliação experimental comparativa de desempenho de concreto reforçados com as fibras disponíveis no mercado brasileiro, destinados ao uso em pavimentos de concreto, foi plenamente coroado de êxito. Como todo programa experimental, este trabalho possui limitações e deve ser complementado por novos e mais abrangentes estudos. A validade dos ensaios aqui apresentados se limita à matriz de concreto utilizada, às amostras de fibras ensaiadas e ao equipamento utilizado para o ensaio de tenacidade e flexão. Qualquer variação nas propriedades da matriz pode alterar o comportamento pós-fissuração dos compósitos. A correlação encontrada entre fator de tenacidade e Re,3 com o consumo de fibra não é linear, conforme já foi comprovado em estudos anteriores (FIGUEIREDO, 1997; FIGUEIREDO NUNES e TANESI, 2000) A Fibra “I”: Sticklock apresentou Re,3 maior que 30% nos três consumos ensaiadas, quando são considerados os valores médios. Para valores característicos, com nível de confiança de 80% este patamar de tenacidade foi superado apenas para consumo maior 3 que 4,5 kg/m . Portanto, segundo os critérios de Concreto Societu – TR 34 (2003), esta fibra pode ser considera como fibra estrutural dependendo do consumo e do nível de confiança adotado para o cálculo do Re,3 característico. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ACI, Commite 360, Designe of Slabs on Grade, ACI 360R, American Concrete Institute, Farmington Hill. Michigan, 2006. 4.4 Re,3 característico para diferentes níveis de confiança para cada uma das fibras estudadas CECCATO, M. R. Estudos da Trabalhabilidade do Concreto Reforçado com Fibras de Aço. São Paulo, 1998. 98p. Dissertação (Mestrado). Escola Politécnica, Universidade de São Paulo. CONCRETE SOCIETY. Technical Report 34, Concrete Industrial Ground Floors – A guide to design and construction. Third Edition. Trowbridge, 2003. DEPARTAMENTOS NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE. Pavimento Rígido – Execução de pavimento rígido com equipamento de pequeno porte. Especificação e serviço. DNIT 047/2004 ES. Rio de Janeiro, 2004. FIGUEIREDO, A. D. NUNES, N.L. e TANESI, J. Mix design analysis on steel fiber reinforced concrete. In: FIFTH INTERNATIONAL RILEM SYMPOSIUM ON FIBERREINFORCED CONCRETES (FRC), 2000, Lyon. Fibre-Reinforced Concretes (FRC) – BEFIB´2000. 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In: Jornadas Sul-americanas de Engenharia Estrutural, v.05, p . 2247-2256, São Carlos, 1997 Quadro econômico comparativo Tela Metálica Macrofibra sintética estrutural Macrofibra sintética estrutural (c/ mão de obra de instalação) R$ 8,00/m² R$ 16,00/m² Quadro comparativo de custo por m² da tela metálica x Sticklock, considerando a dosagem de 5 kg/m³ de Sticklock para um piso com 10 cm de espessura e tela dupla com amarrações mais mão-de-obra de amarração. área colagem amostra Especificações técnicas Composição: 100% polipropileno aditivado Comprimento: 36mm e 50mm Embalagem: 5 kg Representante Indústria de Fibras e Fios Sintéticos Ltda. Tel: (11) 4718-8700 [email protected] www.etruria.com.br