Técnicas de Construção de
Pavimentos - Parte I
Sub-Bases e Bases
Prof. Dr. Rita Moura Fortes
Programa de Pós-graduação da Universidade Federal do Amazonas – UFAM
Diretora Executiva da Latersolo Serviços de Engenharia Ltda
[email protected]
(11) 994104187
TODO
CONHECIMENTO
É…
E NãO
DEVE
SERVIR
PARA…
Diariamente surgem
problemas, E QUASE
SEMPRE temos QUE...
Ou até...
Mas antes de...
E para não ser pego
de...
É IMPORTANTE
LEMBRAR QUE OS
DESAFIOS OCORREM,
MAS COM O DEVIDO
CONHECIMENTO VOCê
PODE…
PORTANTO NãO FAÇA…
E NEM PROCURE…
SISTEMA:
CARGAS DO
TRÁFEGO
INTEMPÉRIES
REVESTIMENTO
BASE
SUB-BASE
SUBLEITO (solo de fundação)
INFILTRAÇÃO DE
ÁGUAS
PROJETO
MATERIAIS
PROCESSO EXECUTIVO
Pavimentos perpétuos
Resistir esforços como
trincamento (de cima
para baixo) e trilha de
roda
Recebe praticamente toda a
carga. Deve resistir a esforços de
trilha de roda. Utilizar mistura com
contato “pedra sobre pedra” ou
utilizar ligante mais “duros”
CBR maior que 5 % e
módulo de resiliência
maior que 7,000 psi (50
MPa)
pavementinteractive.org
Função é resistir à fadiga.
• Espessura total do pavimento ser
grande o suficiente para que a
tensão de tração no topo do
subleito seja insignificante
• Utilizar HMA ultra-flexível
• As duas opções
DEFINIÇÃO DE PAVIMENTO:
Segundo a ABNT NBR 7207/82, o pavimento é uma estrutura
construída após a terraplenagem e destinada economicamente e
simultaneamente em seu conjunto a:
a) resistir e distribuir ao subleito os esforços verticais
produzidos pelo tráfego;
b) melhorar as condições de rolamento quanto à comodidade e
segurança;
c) resistir aos esforços horizontais que nele atuam tornando
mais durável a superfície de rolamento.
Pavimento é uma estrutura construída após a terraplenagem,
destinada a resistir e distribuir ao subleito os esforços verticais
oriundos dos veículos, a melhorar as condições de rolamento
quanto ao conforto e segurança e a resistir aos esforços
horizontais, tornando mais durável a superfície de rolamento
(DNER-700-GTTR, 1997)
Pavimento é uma estrutura construída sobre a
superfície obtida pelos serviços de terraplanagem com
a função principal de fornecer ao usuário segurança e
conforto, que devem ser conseguidos sob o ponto de
vista da engenharia, isto é, com a máxima qualidade e o
mínimo custo (SANTANA, 1993).
Pavimento é uma estrutura construída após a
terraplanagem
por meio de camadas de vários materiais de diferentes
características de resistência e deformabilidade. Esta
estrutura assim constituída apresenta um elevado grau
de complexidade no que se refere ao cálculo das
tensões e deformações. (SOUZA, 1980)
CLASSIFICAÇÃO DOS PAVIMENTOS – ESTRUTURAS
CORRENTES
Essencialmente pode-se classificar a estrutura de um pavimento
em:
Pavimentos flexíveis:
São aqueles constituídos por camadas que não trabalham à
tração. Normalmente são constituídos de revestimento
betuminoso delgado sobre camadas puramente granulares. A
capacidade de suporte é função das características de
distribuição de cargas por um sistema de camadas superpostas,
onde as de melhor qualidade encontram-se mais próximas da
carga aplicada. Um exemplo de uma seção típica.
No dimensionamento tradicional são consideradas as
características geotécnicas dos materiais a serem usados, e a
definição da espessura das várias camadas depende do valor da
CBR e do mínimo de solicitação de um eixo padrão (eixo simples
roda dupla (ESRD) de 80 kN - 8,2 t. ou 18000 lb).
Pavimentos rígidos:
São constituídos por camadas que trabalham essencialmente
à tração. Seu dimensionamento é baseado nas propriedades
resistentes de placas de concreto de cimento Portland, as
quais são apoiadas em uma camada de transição, a sub-base.
A determinação da espessura é conseguida a partir da
resistência à tração do concreto e são feitas considerações
em relação à fadiga, coeficiente de reação do subleito e
cargas aplicadas. São pouco deformáveis com uma vida útil
maior.
O dimensionamento do pavimento flexível é comandado pela
resistência do subleito e do pavimento rígido pela resistência
da placa.
PAVIMENTOS SEMI-RÍGIDOS (SEMI-FLEXÍVEIS):
Quando se tem uma base cimentada sob o revestimento
betuminoso, o pavimento é dito semi-rígido. O pavimento
reforçado de concreto asfáltico sobre placa de concreto é
considerado como pavimento composto.
Devido ao aumento de rigidez e conseqüentemente
módulo de elasticidade, ela absorve parte dos esforços de
tração.
PAVIMENTOS INVERTIDOS: Quando a sub-base é executada
com material cimentante. Neste caso, esta camada passa a
absorver esforços de tração
PROBLEMAS DAS ESTRUTURAS SEMIRRÍGIDAS E DAS INVERTIDAS:
A) Restauração do pavimento após o fim da vida útil;
B) Recuperação do revestimento quando atinge o fim da
vida útil.
Nomenclatura da Seção transversal
Leito:
É a superfície do sub-leito (em área) obtida pela terraplanagem ou
obra de arte e conformada ao greide e seção transversal.
Regularização do sub-leito (Nivelamento):
É a operação destinada a conformar o leito, transversal e
longitudinalmente.
Poderá ou não existir, dependendo das condições do leito.
Compreende cortes ou aterros até 20 cm de espessura.
Reforço do subleito:
É a camada de espessura constante transversalmente e
variável longitudinalmente, de acordo com o dimensionamento
do pavimento, fazendo parte integrante deste e que, por
circunstâncias técnico econômicas, será executada sobre o
subleito regularizado. Serve para melhorar as qualidades do
subleito e regularizar a espessura da sub-base.
Sub-base:
Camada complementar à base. Deve ser usada quando não for
aconselhável executar a base diretamente sobre o leito
regularizado ou sobre o reforço, por circunstâncias técnicoeconômicas. Pode ser usado para regularizar a espessura da
base.
Base:
Camada destinada a resistir e distribuir ao subleito, os esforços
oriundos do tráfego e sobre a qual se construirá o revestimento.
Revestimento:
É camada, -que recebe diretamente a ação do rolamento dos veículos e
destinada econômica e simultaneamente:
- a melhorar as condições do rolamento quanto à comodidade e
segurança;
- a resistir aos esforços horizontais que nele atuam, tornando mais
durável a superfície de rolamento.
Deve ser resistente ao desgaste. Também chamada de capa ou camada
de desgaste.
Acostamento:
Parte da plataforma contígua à pista de rolamentos, destinado ao
estacionamento de veículos, ao transito em caso de emergência e ao
suporte lateral do pavimento.
BASES FLEXÍVEIS
Solos estabilizados pela correção granulométrica
Brita graduada simples (BGS)
Macadame hidráulico (MH)/Macadame Seco (MS)
Solo-brita
SAFL (Solo Arenoso Fino Lateritico)
Agregados Reciclados
Solos estabilizados com adição de
ligantes betuminosos – solo-betume
sais minerais
resinas
cimento portland – solo com adição de cimento
solo com adição de cal hidratada
Macadame betuminoso (MB) por penetração
por mistura
Alvenaria poliédrica
Paralelepípedo
BASES RIGIDAS
Concreto de Cimento portland (CCP)
Concreto Compactado a Rolo (CCR)
Paralelepípedos Cimentados
Brita graduada tratada com cimento (BGTC)
solo-cimento
solo-cal
Rolo pé de carneiro
Rolo liso/chapa
Vibroacabadora de asfalto,
com recurso eletrônico para
nivelamento da camada
• DNIT 104/2009-ES - Terraplenagem - Serviços preliminares
• DNIT 105/2009-ES - Terraplenagem - Caminhos de serviço
• DNIT 106/2009-ES - Terraplenagem - Cortes
• DNIT 107/2009-ES - Terraplenagem – Empréstimos
• DNIT 108/2009-ES - Terraplenagem - Aterros
• DNIT 137/2010-ES: Pavimentação – Regularização do
subleito
• DNIT 138/2010-ES: Pavimentação – Reforço do subleito
http://ipr.dnit.gov.br/
REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO
DNIT 137/2010 - ES: Pavimentação –
Regularização do subleito
 REGULARIZAÇAO DO SUBLEITO é uma operação mecânica
destinada a ajustar tanto longitudinalmente como transversalmente a
camada de fundação da estrutura da via.
 O serviço de regularização que é medido em unidade de área (m2) é
realizado tanto em regiões de corte como de aterro, que consiste na
camada final de terraplenagem (CFT).
 A espessura média de trabalho tanto no corte como no aterro, é da
ordem de 20 cm pois está condicionado aos equipamentos disponíveis
na obra. De maneira geral, os equipamentos de compactação
apresentam bom desempenho até a profundidade de 20 cm.
 Geralmente é empregada a energia normal.
REGULARIZAÇAO DO SUBLEITO
expansão ≤ 2%, cabendo a determinação da
compactação de CBR e de expansão pertinentes
De maneira geral, os equipamentos utilizados são:
Motoniveladora ( patrol) para dar o
acabamento de superfície e planicidade
rolo compactador pé-de-carneiro estático
quando o solo é argiloso
rolo compactador liso vibratório quando o solo
é arenoso,
MOTONIVELADORA
ROLO PÉ DE
CARNEIRO
COMPACTADOR
ROLO PÉ DE CARNEIRO
COMPACTADOR
VIBRATÓRIO
ROLOS
COMPACTADORES
AUTOPROPULSADOS
TIPOS PÉ-DECARNEIRO
ROLOS COMPACTADORES
LISO-VIBRATÓRIOS
REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO
 Grade de disco para misturar/homogeneizar o teor
de umidade
 NUNCA UTILIZAR ROLO DE PNEUS pois a superfície
acabada precisa de rugosidade para a aderência
entre camadas
 Carro tanque irrigador
 Pulvimisturadora para homogeneizar a camada de
subleito quando nela é adicionado aditivos tais como
cal, cimento ou outros produtos objetivando a
melhoria mecânica da camada
CARRO TANQUE
IRRIGADOR
GRADE DE DISCO
PULVIMIXER OU
PULVIMISTURADOR
Controle da Compactação
•Lançamento das camadas com espessuras não maiores que 30 cm de
material fofo, incluindo-se nesse 30 cm, a parte superficial fofa da camada
anterior (2 a 5 cm) .
•Uma segunda condição será de que as camadas, depois de compactadas,
não devem ter mais de 20 cm de espessura média. A medida dessa espessura
média será feita por nivelamentos sucessivos da superfície do aterro, por
exemplo, a cada 10 camadas compactadas;
•Manutenção do teor de umidade do solo próxima a ótima por meio manual: na
umidade ótima, o solo pode ser aglutinado em bolas por esforço da mão, sem
sujar as palmas. A correção da umidade é feita por secagem do solo
acompanhada de aeração por meio de arados de discos, ou pelo contrário, por
meio de caminhões e irrigadeiras;
•Homogeneização das camadas a serem compactadas, tanto no que se refere
à umidade como ao material. Isso se obterá com o uso de escarificadores e
arados de disco;
GRAU DE COMPACTAÇÃO (GC) : é a relação entre a
massa específica aparente seca a ser medida no campo
e massa específica aparente seca máxima obtida no
ensaio de laboratório.
r s(g/cm³)
laboratório
Mw
w
1
Massa sec a Ms
100
rs 


Volume
V
V
rsmáx
seco
ramo
rs ( campo )
GC = ---------------------------------------------rsmáx. ( laboratório )
ramo
úmido
wot
x
100 %
onde:
GC = grau de compactação, dado em porcentagem;
rs (campo) = massa específica aparente seca obtida no
campo
rs máx (laboratório) = massa específica aparente seca
máxima
obtida no laboratório.
W = teor de umidade
w (%)
Para se obter a massa específica aparente seca do solo no
campo, após a compactação pode-se utilizar o método para
determinação da massa específica aparente com emprego do frasco
de areia ou o da cravação do cilindro (no caso do solo ser fino).
Frasco de areia
Talhadeira e
marretinha
ABNT NBR MB 3443:1991
OBTENÇÃO DO TEOR DE UMIDADE, no campo, através de
métodos simples e expeditos como: o da frigideira ou o do álcool, que
apresentam o perigo de queimar partículas do solo, o do Speedy, onde
a utilização das cápsulas de carbureto de cálcio levam à resultados
pouco precisos com solos plásticos; o da estufa, que é incompatível
com a liberação imediata da camada compactada e por fim, a utilização
de outros métodos que apresentam custo elevado (estufa infra
vermelho).
Visando contornar esse problema, Jack Hilf do Bureau of Reclamation,
desenvolveu uma teoria denominada método Hilf, através da qual é
possível obter-se um controle rápido aproximado.
w = |w campo - w ótimo|
W = teor de umidade (%)
MÉTODO SPEEDY
Método expedito
Medidor de Densidade, Teor de Umidade e Compactação do Solo
EDG
Equipamento não nuclear, não radioativo, para
avaliação em campo das densidades seca e úmida,
do percentual de umidade e do percentual de
compactação de solos, tipo EDG (Eletrical Density
Gauge).
Adequado para controle da compactação de solos
de quaisquer obras de infraestrutura, e também de
fundações. Este equipamento é de fácil manuseio e
substitui com vantagens os ensaios tradicionais.
Suas medições são baseadas nas propriedades
dielétricas dos materiais e também em radio
frequência. Sua utilização em campo é feita através da
penetração de 4 “dardos” no solo em posições
padronizadas por orifícios de uma placa.
O aparelho deve ser calibrado uma vez em cada
solo diferente utilizado, por meio de comparação
com outras medidas.
Medidor de Densidade, Teor de Umidade e Compactação do Solo EDG
Especificações técnicas:
Erro de exatidão da densidade seca: 3%
Erro de exatidão da umidade: 2%
Temperatura de operação: 0 a 50°C
Duração da bateria: aproximadamente 8 horas
com carga máxima
Profundidade da medição: 150mm, com os dardos
fornecidos, podendo chegar a até 300mm com
dardos adicionais.
Procedência Americana.
Peso = 11kg
Medidor de Densidade de Solo - Não
Nuclear (SDG)
Medidor de Densidade de solos SDG,
não nuclear, capaz de estimar as
principais propriedades físicas de
solos
soltos
e
compactados:
densidade seca e úmida, percentual
de
umidade,
percentual
de
compactação e temperatura.
A medida é feita pela rigidez
dielétrica do material com o
equipamento apoiado sobre o solo.
Possui
método
de
calibração
inovador que usa características do
solo ao invés do método de
comparação
com
medidas
tradicionais.
Pesa 20kg com o estojo.
Medidor de Densidade de Solo - Não Nuclear
(SDG)
Para calibrar o equipamento é necessário inserir
as seguintes informações sobre o solo:
- limite de liquidez, limite de plasticidade e índice de
plasticidade do solo (ASTM D4318);
- Distribuição granulométrica (ASTM D422);
- Resultados do ensaio de Proctor (ASTM D698 e
D1557).
Profundidade de medição do equipamento é fixa
em 30cm. Inclui GPS interno, bateria, carregador e
estojo para transporte.
Este equipamento pode ser usado também em
misturas de solos com agregados, desde que
não haja a adição de cimento ou outros
aglomerantes.
O Peso somente do aparelho é de 6,5kg;
O aparelho armazena a calibração de até 20
materiais e os dados gravados na memória do
aparelho podem ser importados facilmente para
o Excel através de conexão USB.
Geogauge ® Medidor do Índice de Rigidez de
Solos Compactados
Medidor não nuclear não radioativo do índice
de rigidez de solos compactados, para
controle “in loco” da compactação do solo
através do Módulo de Resiliência ou do índice
de rigidez
Vantagens:
- Pode trabalhar lado a lado com os
equipamentos de compactação, mesmo
com vibração;
- Rápido, cada medição leva apenas 75
segundos
- Não utiliza elementos radioativos, assim, não
necessita licença para transporte, operação
ou local de armazenamento especial;
- Portátil, o equipamento pesa apenas 10kg e
acompanha caixa para transporte;
- Expressa valores do índice de rigidez e do
módulo de young, valores que podem ser
correlacionados
com
outras
variáveis
mediante uso de modelos específicos.
Geogauge ® Medidor do Índice de
Rigidez de Solos Compactados
Especificações técnicas:
- Pode ser usado para determinar o enrijecimento de camadas compactadas,
mesmo quando forem usados estabilizantes como cimento, cal, cinzas etc.
- Display de cristal líquido com teclado de membrana e porta de comunicação
por infravermelho
- Escala do índice de rigidez do solo: 17 a 400 klbf/in (3 a 70MN/m)
- Escala do Módulo de Young: 4 a 90 kpsi (26 a 610MPa)
- Profundidade de medição: 9 a 12’’ (±230 a 310mm)
- Alimentação: 6 pilhas ‘’D’’, 1,5 Volts (autonomia de 1000 a 1500 ensaios)
- Dimensões do aparelho: Ø 280X270mm.
- Peso do aparelho: 10kg (com a maleta de transporte que acompanha 17,7kg).
Procedência Americana.
O LWD, “light wheight deflectometer” é um equipamento
portátil que visa a realização de um ensaio dinâmico que
fornece diretamente o módulo de resiliência dinâmico e a
deflexão recuperável referente ao golpe de uma massa de
10 ou 15 kg que cai de uma altura constante sobre uma
placa de 30cm de diâmetro.
Pode-se obter indiretamente, por correlação, a medida do
grau de compactação da camada ensaiada e o
coeficiente de recalque K, para dimensionamento de
pavimentos rígidos. A deflexão obtida pode ser
correlacionada com a deflexão obtida pela viga de
Benkelman, bem como pelo FWD.
O ensaio leva 3 minutos para ser executado e precisa de
apenas um operador, que pode ser um laboratorista. O
equipamento imprime o resultado e através de um chipcard os resultados dos ensaios executados numa jornada
de trabalho podem ser enviados para um computador
visando o processamento. O equipamento inclui GPS que
identifica o ponto de realização de cada ensaio.
LWD - “light wheight deflectometer”
A influência humana na execução do ensaio e
transmissão dos resultado é praticamente zero.
O ensaio pode ser utilizado tanto para dimensionamento
de pavimentos flexíveis e rígidos, como para controle de
camadas compactadas, e ainda para investigação de
estrutura de pavimentos em serviço, obtendo seu
desempenho estrutural, através de janelas de
investigação para a realização de ensaios.
Pela dimensão do equipamento o ensaio têm fácil
acesso a valas e aterros de fundações (pilares, blocos).
O ensaio é adequado para camadas com expectativa
de valores de módulo de resiliência de até 210 MPa.
Peso = 30kg
Penetrômetro Sul Africano
Tipo Cone de Penetração Dinâmica
Recomendação TRRL
Penetrômetro de percussão tipo cone de penetração dinâmica
(CPD), construído a partir de recomendação do TRRL (Reino
Unido). Acompanha um cone de penetração de 60º e possui
tabela de correlação para estimação do valor do CBR.
Penetrômetro dinâmico Panda
Medida da resistência do solo
O ensaio consiste em
penetrar, por meio de
golpes manuais
(martelo), uma série de
barras com uma
ponteira e medir a
resistência do solo até a
profundidade desejada
Para as provas de carga, utilizam-se:
•carreta com reação superior a 10 toneladas;
•macaco hidráulico de 15 toneladas de capacidade, provido de manômetro;
•placa de prova circular de aço;
•três deflectômetros graduados em 0,01 mm;
•dispositivo de suporte dos deflectômetros;
•areia para regularização da superfície (colchão);
•outras ferramentas: nível de pedreiro, trena de aço, 1 enxada, 1 alicate, conjunto de
calços metálicos rígidos.
Executam-se de 4 a 6 ensaios por dia de trabalho.
COMPACTAÇÃO DOS SOLOS GRANULARES
Os ensaios de compactação usuais são muito empregados
para areias e pedregulhos, puros ou com reduzida
quantidade de finos.
• Compactação em campo ou no laboratório
vibração
• Maiores densidades secas
areia saturada e depois
com a areia seca. Teores de umidade intermediários podem
resultar em menores densidades secas , em virtude das
tensões capilares que constituem uma resistência ao
rearranjo das partículas.
• A compactação das areias tem sido controlada por meio da
compacidade relativa.
ESTADO DAS AREIAS – COMPACIDADE
O estado em que se encontra uma areia pode ser expresso pelo seu
índice de vazios. Este dado isolado, entretanto, fornece pouca
informação sobre o comportamento da areia, pois, com o mesmo
índice de vazios, uma areia pode estar compactada e outra fofa. É
necessário analisar o índice de vazios natural de uma areia em
confronto com os índices de vazios máximo e mínimo em que ela
pode se encontrar.
e max  enat
CR 
e max  emin
COMPACIDADE
RELATIVA - CR
E - esfericidade
A – arredondamento
estado mais fofo
possível
índice de vazios
máximo
 e max
Maiores
deformações
(RECALQUES)
Vibrando-se uma areia dentro de um molde, ela ficará no seu estado
mais compacto possível. A ele corresponde o índice de vazios
mínimo.
As areias se distinguem também pelo formato dos grãos. Embora as
dimensões dos grãos não sejam muito diferentes segundo três eixos
perpendiculares, como ocorre com as argilas, a rugosidade
superficial é bem distinta.
estado mais
compacto
possível
índice de
vazios
mínimo
SOFREM
MENORES
RECALQUES
 e min
e max  enat
CR 
e max  emin
COMPACIDADE
RELATIVA
Quanto maior a CR, mais compacta é a areia. Terzaghi sugeriu a
terminologia apresentada na Tabela. Em geral, areias compactas
apresentam maior resistência e menor deformidade.
Estas características, entre as diversas areias, dependem também de
outros fatores, como a distribuição granulométrica e o formato dos
grãos. Entretanto, a compacidade é um fator importante.
Classificação
CR
Areia fofa
abaixo de 0,33
Areia de compacidade média entre 0,33 e 0,66
Areia compacta
acima de 0,66
VISTA DE ABERTURA DE CAMADA
DE SUBLEITO PARA
COMPACTAÇÃO – (Saurimo,
Angola}
VISTA DA CAMADA DE SUBLEITO JÁ
COMPACTADA – ESTRADA “COLADA”
NO PERFIL DO TERRENO – REGIÃO
PLANA, SAURIMO - ANGOLA
Inspeções
• Ensaios de caracterização e de compactação do material
espalhado na pista, em locais escolhidos aleatoriamente:
coletar amostra cada 200 m de pista ou por jornada diária
de trabalho (400 m de extensão, no caso de materiais
homogêneos).
• Ensaios de Índice de Suporte Califórnia (ISC) e Expansão
cada 400 m (cada 800 m de extensão, no caso de
materiais homogêneos)
• Mínimo de 5 amostras a cada 4000 m2.
• a regularização do subleito deve ser medida em metros
quadrados
Controle da execução
Ensaio de umidade higroscópica do material,
imediatamente antes da compactação, para cada
100 m de pista a ser compactada: tolerância admitida para a
umidade higroscópica deve ser de ± 2% em relação à
umidade ótima.
Ensaio de massa específica aparente seca “in situ”, Para pistas
de extensão limitada, com volumes de, no máximo, 1.250 m3
de material, devem ser feitas, pelo menos, cinco
determinações para o cálculo de grau de compactação
(GC).
Não devem ser aceitos valores de grau de compactação
inferiores a 100%.
REFORÇO DO SUBLEITO
DNIT 138/2010-ES: Pavimentação – Reforço do
subleito
Camada estabilizada granulometricamente, executada sobre o
subleito devidamente compactado e regularizado, utilizada
quando se torna necessário reduzir espessuras elevadas da
camada de sub-base, originadas pela baixa capacidade de
suporte do subleito.
O Índice de Suporte Califórnia (CBR) deverá ser igual ou
maior ao especificado em projeto;
A expansão menor ou igual a 2% (Expansão ≤ 1%) medida
NA ENERGIA NORMAL DE COMPACTAÇAO e valor do CBR
na energia preconizada em projeto.
REFORÇO DO SUBLEITO
A camada de reforço do subleito pode ou não existir.
Sua presença se dá quando a resistência do
subleito, em termos de CBR, é baixa, da ordem de 2
a 5 %.
De ACORDO COM ESSE DOCUMENTO: a camada
de reforço deve ser feita com MATERIAL
GRANULAR e naturalmente, sobre a camada de
subleito devidamente compactada
REFORÇO DO SUBLEITO
MATERIAIS EMPREGADOS
Quando a norma cita que o material para reforço deve
ser granular, deve-se compreender somente que tenha
agregado graúdo e miúdo no entanto, a praxe é buscar
solo com comportamento mecânico quer em termos de
resistência (CBR e cisalhamento), quer em termos de
comportamento mecânico sob condição severa de
trabalho que seria sob condições de saturação e,
melhoria no comportamento de expansão e contração.
REFORÇO DO SUBLEITO
MATERIAIS EMPREGADOS
Solo com características de resistência, expansão
e contração melhores que o subleito;
Mistura de solos ( argiloso + areia por exemplo)
que recebe o nome de estabilizado
granulometricamente;
Solo melhorado com cimento ( > 3% em peso)
Solo melhorado com cal ( > 3%)
TRINCA POR RETRAÇÃO DO REFORÇO
– SENNA MADUREIRA - ACRE
TRINCA POR RETRAÇAO DO REFORÇO
SENNA MADUREIRA - ACRE
Reforço do subleito
 A norma do DNER é clara quando preconiza os parâmetros:
Energia normal ou intermediária
de compactação e Grau de
Compactação 100%;
Valor do CBR na energia normal
ou intermediária também;
Expansão obtida na energia
normal MENOR que 2%
Reforço do subleito
EM TERMOS DE GEOMETRIA E MEDIÇÃO DA
CAMADA
A norma do DNIT especifica que a
espessura mínima de compactação será
de 10 cm e no máximo 20 cm;
A norma não é clara quanto à espessura
mínima necessária mas geralmente,
camada granular deve ser no mínimo
igual a 15 cm;
REFORÇO DO SUBLEITO - MATERIAIS
INFORMAÇÕES IMPORTANTES
 ENERGIA DE COMPACTAÇAO: MODIFICADA. Convém
lembrar que a ideia de energia intermediária (EI) é uma
invenção brasileira e não há um amparo legal em termos de
normas consagradas mundialmente como é o caso da ASTM.
 Cuidado com o valor da expansão. Deve-se verificar se a
expansão do material pode ser inibida pelo peso sobrejacente
ou se ela é capaz de promover o soerguimento das outras
camadas.
REFORÇO DO SUBLEITO - MATERIAIS
INFORMAÇÕES IMPORTANTES
 Contração: é um ensaio pouco empregado no entanto,
é muito importante que esse valor seja avaliado se ele
não vai promover a contração das camadas
sobrejacentes e consequentemente da camada de
revestimento.
 O ideal é que se verifique o comportamento reológico
(deformação em função do tempo) do material para que
o mesmo não venha facilitar o aparecimento de
afundamentos ( deformação permanente) na trilha de
roda.
Publicação IPR – 719 http://ipr.dnit.gov.br/
SUB-BASES OU BASES FLEXÍVEIS
Solo agregado ou estabilizados granulometricamente
Brita graduada simples (BGS)
Macadame hidráulico (MH)/ Macadame Seco (MS)
Solo-brita
SAFL (Solo Arenoso Fino Lateritico)
Agregados Reciclados
Solos estabilizados com adição de
ligantes betuminosos – solo-betume
sais minerais
resinas
cimento portland – solo com adição de cimento ou cal hidratada, granulada
solo-cal
Macadame betuminoso (MB)
por penetração
por mistura
Alvenaria poliédrica
Paralelepípedo
BASES OU SUB-BASES RIGIDAS
Concreto de Cimento portland (CCP)
Concreto Compactado a Rolo (CCR)
Paralelepípedos Cimentados
Brita graduada tratada com cimento (BGTC)
solo-cimento
SUB-BASES
A camada de sub-base é na verdade oriunda do
desmembramento de uma elevada espessura da
base.
Assim, pode-se dividir a base quando ela for muito
espessa, superior a 30 cm, em duas camadas com
materiais distintos: a camada superior denomina-se
base enquanto que a inferior, sub-base.
SUB-BASE
Em termos de comportamento mecânico, ambas as camadas podem
trabalhar somente à compressão e nesse caso, tem-se o pavimento
flexível genuíno.
 Quando a camada de base recebe a adição de cimento ou outro
aglomerante ( exemplo emulsão asfáltica) que permite à camada
resistir à tração, tem-se os pavimentos semirrígidos.
 Se isso ocorre na sub-base, tem-se os chamados pavimentos
invertidos
SUB-BASE
 Os materiais normalmente empregados na camada de
sub-base são:
 Solo,
 Solo estabilizado granulometricamente (ex.: solo
argiloso + areia);
 Solo brita;
 Solo cal;
 Solo cimento;
 Solo com aditivos químicos;
 Macadame hidráulico;
 Macadame betuminoso.
• DNER-ES 394/99 (#) - Pavimentação - macadame por
penetração com asfalto polímero
• DNIT 056/2013- ES - Pavimento Rígido - Sub-base de cimento de
concreto Portland compactada com rolo
• DNIT 057/2004- ES - Pavimento Rígido - Execução de sub-base
melhorada com cimento
• DNIT 058/2004- ES - Pavimento Rígido - Execução de sub-base
de solo-cimento
• DNIT 065/2004- ES - Pavimento Rígido - Sub-base de concreto
de cimento Portland adensado por vibração
• DNIT 098/2007-ES - Pavimentação – base estabilizada
granulometricamente com utilização de solo laterítico
• DNIT 114/2009-ES - Pavimentação rodoviária - Sub-base
estabilizada granulometricamente com escória de aciaria ACERITA
• DNIT 115/2009-ES - Pavimentação rodoviária - Base
estabilizada granulometricamente com escória de aciaria –
ACERITA
• DNIT 139/2010-ES: Pavimentação – Sub-base estabilizada
granulometricamente
• DNIT 140/2010-ES: Pavimentação – Sub-base de solo
melhorado com cimento
• DNIT 141/2010-ES: Pavimentação – Base estabilizada
granulometricamente - ERRATA
• DNIT 142/2010-ES: Pavimentação – Base de solo
melhorado com cimento
• DNIT 143/2010-ES: Pavimentação – Base de solo-cimento
• DNIT 149/2010-ES: Pavimentação asfáltica – Macadame
betuminoso com ligante asfáltico convencional por
penetração
• DNIT 152/2010-ES: Pavimentação – Macadame
hidráulico
DNIT 098/2007-ES - Pavimentação – base
estabilizada granulometricamente com utilização
de solo laterítico
Base com solo laterítico – camada granular de pavimentação, utilizando
solo laterítico, executada sobre a sub-base, subleito ou reforço do subleito,
devidamente regularizado e compactado.
ISC ≥ 60% para N ≤ 5 x 106
ISC ≥ 80% para N > 5 x 106
LL≤40% e IP≤15%
A relação S/R e a expansão e/ou expansibilidade definidas nesta
especificação
Ausência de argilas das famílias das nontronitas
e/ou
montmorilonitas
Atender faixa granulométrica da norma
Equivalente de areia ≥30%
% passa # 200 não deve ultrapassar 2/3 da percentagem que passa na peneira #40
LA65%
DNIT 139/2010-ES: Pavimentação – Sub-base
estabilizada granulometricamente
Os materiais constituintes são solos, mistura de solos,
mistura de solos e materiais britados. Material retido
na peneira 10 (#2,00 mm) deve ser constituído por
material duro e isento de matéria orgânica;
Índice de Grupo - IG igual a zero;
 A fração retida na peneira no.10 no ensaio de
granulometria deve ser constituída de partículas
duras, isentas de fragmentos moles, material orgânico
ou outras substâncias prejudiciais.
c) Índice de Suporte Califórnia – ISC ≥ 20% e
Expansão ≤ 1%,
SUB-BASE estabilizada granulometricamente
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA:
Expansão menor ou igual a 1%!!!!!!!!!!
Cuidado!!!!!! Pode ter pressão de
expansão suficiente para soerguer as
camadas sobrejacentes;
Energia de compactação: ENERGIA
INTERMEDIÁRIA (EI) OU MODIFICADA
(EM);
 Cabe ressaltar mais uma vez que a energia intermediária não
tem sustentação em termos de normas internacionais.
SUB-BASE estabilizada granulometricamente
 EM TERMOS DE GEOMETRIA E MEDIÇAO DA
CAMADA
A norma do DNIT especifica em seu item
5.3.2 que a espessura mínima de
compactação será de 10 cm e no
máximo 20 cm;
A norma não é clara quanto à espessura
mínima necessária mas geralmente, esse
camada deve ter no mínimo 15 cm;
Medição: volume ( m3).
Vista de sub-base estabilizada granulometricamente –
solo + bica corrida – observar os agregados graúdos
DNIT 141/2010-ES: Pavimentação – Base
estabilizada granulometricamente
 Base: Camada de pavimentação destinada a resistir aos esforços
verticais oriundos dos veículos, distribuindo- os adequadamente à
camada subjacente, executada sobre a sub-base, subleito ou
reforço do subleito devidamente regularizado e compactado.
 Deve atender a faixa granulométrica da norma
 fração que passa na peneira n° 40 deve LL ≤ 25%, e LP ≤ 6%;
quando esses limites forem ultrapassados, o EA ≥ 30%.
 % que passa na # n° 200 ≤ 2/3 % que passa # n° 40
 ISC ≥ 60% N ≤ 5 X 106, ISC ≥ 80% para Número N > 5 X 106, e
Expansão ≤ 0,5%,
 energia do Proctor modificado (EM)
 LA ≥ 55%
BGS – BRITA GRADUADA SIMPLES
http://www.dtt.ufpr.br/Pavimentacao/Notas/mod6BasesSub-Bases.pdf
BGS – BRITA GRADUADA SIMPLES
http://www.dtt.ufpr.br/Pavimentacao/Notas/mod6BasesSub-Bases.pdf
BGS – BRITA
GRADUADA
SIMPLES
http://www.dtt.ufpr.br/Pavimentacao/Notas/mod6BasesSub-Bases.pdf
BGS – BRITA
GRADUADA
SIMPLES
http://www.dtt.ufpr.br/Pavimentacao/Notas/mod6BasesSub-Bases.pdf
BGS – BRITA
GRADUADA
SIMPLES
http://www.dtt.ufpr.br/Pavimentacao/Notas/mod6BasesSub-Bases.pdf
DNIT 152/2010-ES: Pavimentação – Macadame hidráulico
MACADAME
HIDRÁULICO
http://www.dtt.ufpr.br/Pavimentacao/Notas/mod6BasesSub-Bases.pdf
MACADAME HIDRÁULICO
Resultante da compressão de uma camada de material graúdo
(aberta) seguida de enchimento dos vazios por agregado miúdo.
Método de execução:
1. Espalhamento do agregado graúdo
2. Compressão do agregado graúdo
3. Espalhamento e varrição manual ou mecânica dos finos
4. Nova compressão da camada (vibração)
5. Seguidos espalhamentos de agregados miúdos e enchimento
com auxílio de água
6. Compressão final da camada
http://www.dtt.ufpr.br/Pavimentac
ao/Notas/mod6BasesSub-Bases.pdf
DNIT 056/2013- ES - Pavimento Rígido - Sub-base de
cimento de concreto Portland compactada com rolo
Sub-base de concreto de cimento Portland compactado com rolo
liso (concreto rolado) para construção de pavimentos rígidos de
rodovia. Utiliza concreto simples com baixo consumo de cimento e
consistência seca, permitindo a compactação com rolos
compressores ou equipamento similar.
• dosado em laboratório: umidade ótima e massa específica
aparente seca máxima para a energia compatível com os
equipamentos de compactação a utilizar na execução da subbase e a resistência à compressão.
• desvio teor de umidade máximo de 1% em
umidade ótima determinada em laboratório.
• Controla o Grau de compactação.
relação
à
DNIT 056/2013- ES - Pavimento Rígido - Sub-base de
cimento de concreto Portland compactada com
rolo
O concreto deve apresentar as seguintes características:
a) Resistência característica à compressão (fck) aos 7 dias,
fck ≥ 5,0 MPa;
b) Consumo de cimento:
– 80 kg/m3 a 120 kg/m3, a ser definido durante os estudos de
dosagem;
c) A dimensão máxima característica do agregado no concreto
não deve exceder 1/3 da espessura da sub- base ou 32 mm,
obedecido o menor valor;
A faixa granulométrica é em função da dimensão máxima
característica do agregado.
SOLO
CIMENTO
http://www.dtt.ufpr.br/Pavimentacao/Notas/mod6BasesSub-Bases.pdf
SOLO
CIMENTO
http://www.dtt.ufpr.br/Pavimentacao/Notas/mod6BasesSub-Bases.pdf
SOLO
CIMENTO
http://www.dtt.ufpr.br/Pavimentacao/Notas/mod6BasesSub-Bases.pdf
PISTA EXPERIMENTAL DO
MACKENZIE/DER-SP
Recicladora
DNIT 057/2004- ES - Pavimento Rígido - Execução
de sub-base melhorada com cimento
Solo + cimento
72 horas de cura e molda os cps.
Teores de cimento  5% em relação à massa do solo seco
índice de suporte Califórnia ≥ 30% e uma expansão ≤1%
Equipamento: motoniveladora com escarificador;
pulvimisturador; trator de esteiras ou pneumáticos; carrotanque distribuidor de água; rolos compactadores tipos péde-carneiro, liso, liso-vibratório; central de mistura.
Execução: Mistura em central ou na pista
Inspeção: Controle da execução
• Mistura proveniente de central
Massa específica aparente seca "in situ"
Grau de compactação
2500m2 de pista
na
10m
60 cm
DNIT 057/2004- ES - Pavimento Rígido - Execução
de sub-base melhorada com cimento
energia intermediária: à cada
Teor de umidade: à cada 10m de pista
LL e LP à cada 2500m2 de pista, com no mínimo 1 (um)
ensaio por dia
Índice de suporte Califórnia à cada 2500m2 de pista
DNIT 057/2004- ES - Pavimento Rígido - Execução
de sub-base melhorada com cimento
Inspeção: Controle da execução
• Mistura realizada na pista
Além dos ensaios descritos no slide anterior,
Grau de pulverização: à cada 1.000m2
(dois) ensaios por dia;
com no mínimo, 2
Teor de cimento: 1 (uma) determinação por dia.
A aceitação do trecho inspecionado será automática quando
se tiver:
GC ≥ 100%
ISC ≥ 30%
ISC ≥ ISC de projeto
DNIT 057/2004- ES - Pavimento Rígido - Execução
de sub-base melhorada com cimento
Inspeção: Controle da execução
• Mistura realizada na pista
Deverão ser feitas Verificações suplementares
Quando se tiver GC < 100%
ISC < 30%
ISC < ISC de projeto
Grau de pulverização (GP)≥ 80%
|w campo - w ótimo| ≤ 1%
W = teor de umidade (%)
O teor de cimento poderá diferir de no máximo 5% em relação ao teor prescrito na
dosagem.
Controle geométrico: 6 determinações, distanciadas entre si de no máximo 20
metros. A diferença entre o maior e o menor valor obtido para as espessuras deve
ser no máximo de l cm.
DNIT 140/2010-ES: Pavimentação – Sub-base de
solo melhorado com cimento
Material proveniente de mistura de solo, cimento e água
em proporções previamente determinadas por processo
próprio de dosagem em laboratório, de forma a
apresentar determinadas características de resistência e
durabilidade. Os teores usuais de cimento situam-se na
faixa de 2 a 4%, em peso, em relação ao total da
mistura.
DNIT 142/2010-ES: Pavimentação – Base de solo
melhorado com cimento
Material proveniente de mistura de solo, cimento e água em proporções
previamente determinadas por processo próprio de dosagem em
laboratório, de forma a apresentar determinadas características de
resistência e durabilidade. Os teores usuais de cimento estão situados na
faixa de 2 a 4%, em peso, em relação ao total da mistura.
O solo deve atender a faixa granulométrica da norma
A fração  # n° 40 deve apresentar LL ≤ 40% e IP ≤ 18%.
Solo + cimento 72 horas de cura e molda os cps. LL ≤ 25% e IP ≤ 6%.
índice de suporte Califórnia ≥ 80% e uma expansão ≤0,5%
Equipamento: Motoniveladora com escarificador; pulvimisturador;
Trator
de esteiras ou pneumático; Carro-tanque distribuidor de água; Rolos
compactadores tipo pé-de-carneiro, liso, liso-vibratório e pneumático;
Central de mistura de capacidade adequada à obra; Sapo mecânico;
rolo vibratório portátil.
DNIT 058/2004- ES - Pavimento Rígido - Execução
de sub-base de solo-cimento
Solo-cimento
É o produto endurecido resultante da cura úmida de uma mistura
homogênea compactada de solo, cimento e água, em
proporções estabelecidas por dosagem experimental.
Solo-cimento
O solo-cimento aplicado na sub-base de pavimentos de
concreto de cimento Portland deverá obedecer às exigências de
durabilidade por molhagem e secagem e resistência à
compressão simples.
DNIT 143/2010-ES: Pavimentação – Base de solocimento
Solo-cimento
É o produto endurecido resultante da cura úmida de uma mistura
homogênea compactada de solo, cimento e água, em
proporções estabelecidas por dosagem experimental.
Solo-cimento
O solo-cimento aplicado na sub-base de pavimentos de
concreto de cimento Portland deverá obedecer às exigências de
durabilidade por molhagem e secagem e resistência à
compressão simples.
DNIT 065/2004- ES - Pavimento Rígido - Sub-base
de concreto de cimento Portland adensado por
vibração
Concreto adensado para sub-base - concreto simples para emprego em
sub-base com baixo consumo de cimento, de consistência plástica que
permita o seu adensamento por meio de vibradores de imersão ou régua
vibratória.
fck = 7,5 MPa
Cmin = 100kg/m3;
Abatimento 80mm ± 20 mm
dimensão máxima característica do agregado no concreto não deverá
exceder 1/3 da espessura da sub-base ou 25mm obedecido o menor valor.
teor de ar ≤ 5%
Exsudação ≤1,5%
DNIT 149/2010-ES: Pavimentação asfáltica –
Macadame betuminoso com ligante asfáltico
convencional por penetração
Macadame betuminoso é uma camada de pavimento realizada
por intermédio de duas aplicações alternadas de ligante asfáltico
sobre agregados de tamanho e quantidades especificadas; é
espalhada, nivelada e comprimida na pista.
Material
Ligante asfáltico:
a) Cimentos asfálticos CAP 85-100, CAP 150-200;
b) Emulsões asfálticas, tipo RR-2C.
Melhoradores de adesividade
DNIT 149/2010-ES: Pavimentação asfáltica –
Macadame betuminoso com ligante asfáltico
convencional por penetração
Material
Agregado
LA ≤ 40%
Índice de forma  0,5
Durabilidade, perda  12%
Granulometria atendendo a faixa da norma
Equipamento: Carros distribuidores de ligante asfáltico; Distribuidores
de agregados; Rolos compressores do tipo de três rodas, tandem,
liso vibratório ou rolos pneumáticos, autopropulsores até 10
toneladas;
DNIT 149/2010-ES: Pavimentação asfáltica –
Macadame betuminoso com ligante asfáltico
convencional por penetração
Macadame betuminoso executado com CAP
1. Limpeza/ varredura/ sopramento
2. Pintura de ligação/imprimadura betuminosa
3. Espalhamento do agregado especificado para a 1ª camada
4. Compressão do agregado espalhado deve ser no sentido longitudinal, começando
pelas bordas e progredindo para o eixo, nos trechos em tangente; nas curvas, a
compressão deve progredir sempre da borda mais baixa para a borda mais alta.
Cada passada deve ser recoberta, na vez subsequente de, pelo menos, a
metade da largura da faixa anteriormente compactada. A compressão deve ser
interrompida quando aparecerem sinais de esmagamento do agregado ou
quando atingido o mínimo de passadas do equipamento, determinado em trechos
experimentais.
5. Aplicação do ligante (taxa). Teste da bandeja. Não aplicar em superfícies
molhadas.
6. faixa de viscosidade recomendada é de 20 a 60 segundos “Saybolt- Furol”
DNIT 149/2010-ES: Pavimentação asfáltica –
Macadame betuminoso com ligante asfáltico
convencional por penetração
Macadame betuminoso executado com CAP
após a 1ª aplicação do ligante asfáltico dá-se início ao espalhamento
e compressão da 2ª camada de agregado, de modo exatamente igual a
1ª camada
O tráfego não deve ser permitido quando aplicado o ligante asfáltico ou
agregado. Só deve ser liberado, provisoriamente, após terminada a
compressão. Entretanto, em caso de necessidade de abertura do tráfego
antes de completar a compressão deve ser feito controle, para que os
veículos não ultrapassem a velocidade de 10 km/h. Decorridas 24
horas do término da compressão o trânsito ainda deve ser controlado,
com velocidade máxima de 40 km/h. De cinco a dez dias após a abertura
ao tráfego deve ser feita varredura dos agregados não fixados pelo
ligante.
DNIT 149/2010-ES: Pavimentação asfáltica –
Macadame betuminoso com ligante asfáltico
convencional por penetração
Macadame betuminoso executado com emulsão asfáltica
1. Limpeza/ varredura/ sopramento
2. Pintura de ligação/imprimadura betuminosa
3. O agregado especificado para a 1ª camada do macadame betuminoso com
emulsão asfáltica deve ser uniformemente espalhado na quantidade indicada no
projeto. Quando necessário, para garantir uma cobertura uniforme, a distribuição
pode ser complementada por processo manual adequado. Excesso de agregado
deve ser removido antes da compressão.
A compressão do agregado espalhado deve ser no sentido longitudinal, começando
pelas bordas e progredindo para o eixo, nos trechos em tangente e, nas curvas, a
compressão deve progredir sempre da borda mais baixa para a borda mais alta. Cada
passada deve ser recoberta, na vez subsequente de, pelo menos, a metade da largura da
faixa anteriormente compactada. A compressão deve ser interrompida quando do
aparecimento de sinais de esmagamento do agregado, ou quando tiver sido atingido o
mínimo de passadas do equipamento, determinadas em trechos experimentais.
DNIT 149/2010-ES: Pavimentação asfáltica –
Macadame betuminoso com ligante asfáltico
convencional por penetração
Macadame betuminoso executado com emulsão asfáltica
A primeira aplicação de emulsão asfáltica deve ser feita em seguida, de modo
uniforme com o carro distribuidor de ligante asfáltico, empregando-se
aproximadamente a metade da quantidade de emulsão determinada no projeto. O
restante da emulsão deve ser aplicado após o espalhamento e compressão da
segunda camada do agregado.
A temperatura para a aplicação da emulsão deve ser determinada para cada tipo
de emulsão. Esta determinação é feita em função da relação viscosidadetemperatura, recomendando-se a faixa de 20-100 segundos “Saybolt-Furol”.
Nas juntas transversais deve ser empregada uma faixa de papel, para evitar a
superposição de banhos adjacentes. As áreas que não forem alcançadas pelo
ligante devem ser completadas com espalhamento manual.
Sub-base ou base de brita graduada tratada com
cimento – Projeto de norma
Brita graduada tratada com cimento é o produto resultante da mistura, em usina, de
pedra britada, cimento Portland, água e, eventualmente, aditivos, em proporções
determinadas experimentalmente. Após a misturação, compactação e cura, a
mistura adquire propriedades físicas e mecânicas específicas para atuar como
camada de base ou de sub-base de pavimentos.
Agregados:
LA ≤ 50%
EA ≥ 55%
índice de forma ≥ 0,5
perda de massa do agregado graúdo no ensaio de durabilidade, em cinco ciclos,
com solução de sulfato de sódio, deve ser inferior ou igual a 20% e, com sulfato de
magnésio, inferior ou igual a 30%.
Sub-base ou base de brita graduada tratada com
cimento – Projeto de norma
A cura da camada de brita graduada tratada com cimento deve ser realizada com
a emulsão asfáltica de ruptura rápida RR-1C.
% passa # 200 não deve ultrapassar 2/3 da percentagem que passa na peneira #40
Deverá atender a faixa granulométrica da norma
A percentagem de cimento a ser incorporada aos agregados para constituição
da mistura deve ser fixada de modo a atender as resistências à compressão simples e
à tração por compressão diametral, ambas aos 28 dias, fixadas no projeto do
pavimento.
A variação admitida para o teor de cimento é de ± 0,5 ponto percentual do teor
ótimo de cimento do projeto da mistura.
NOTA: Define-se teor de cimento em percentagem como a relação entre a massa de
cimento e a massa de agregados secos, multiplicada por 100.
Sub-base ou base de brita graduada tratada com
cimento – Projeto de norma
Equipamentos
Usina misturadora dotada de unidade dosadora com, no mínimo, três silos para agregados,
silo individual para cimento, dispositivo para adição de água com controle de vazão e
misturador do tipo “pugmill”;
Caminhões basculantes;
Vibro acabadora de asfalto com recurso eletrônico para nivelamento da camada;
Rolo compactador autopropelido liso vibratório;
Rolo compactador autopropelido pneumático de pressão regulável;
Caminhão tanque irrigador de água;
Motoniveladora com escarificador;
Compactador portátil vibratório;
Pá carregadeira de pneus;
Duas réguas de madeira ou de metal, uma de 1,20 m e outra de 3,0 m de comprimento;
Distribuidor de agregado autopropelido.
Sub-base ou base de brita graduada tratada com
cimento – Projeto de norma
A energia de compactação a ser adotada como referência para a execução da brita
graduada tratada com cimento deve ser a do proctor intermediário.
O teor de umidade da brita graduada tratada com cimento imediatamente antes da
compactação deve estar compreendido no intervalo de -2,0 % a +1,0 %, em relação à umidade
ótima obtida no ensaio de compactação.
A compactação da brita graduada tratada com cimento é executada mediante o emprego
de rolos vibratórios lisos e de rolos pneumáticos de pressão regulável.
Nos trechos em tangente, a compactação deve evoluir partindo das bordas para o eixo, e nas
curvas, partindo da borda interna para a borda externa. Em cada passa- da, o equipamento
utilizado deve recobrir, ao menos, a metade da faixa anteriormente compactada.
Em lugares inacessíveis ao equipamento de compactação, ou onde seu emprego não for
recomendável, a compactação requerida deve ser realizada com compactadores portáteis,
sejam manuais ou mecânicos.
A camada deve ser executada em espessura única definida em projeto.
A espessura da camada compactada deve ser de, no mínimo, 12 cm e de, no máximo, 18 cm,
de acordo com o definido no projeto.
A compactação deve evoluir até que se obtenha o grau de compactação igual ou superior a
100%, desvio de umidade deve estar compreendido entre -2,0 % e +1,0 %, em relação à
Sub-base ou base de brita graduada tratada com
cimento – Projeto de norma
Controle da produção de brita graduada tratada com cimento, na usina
Determinação do teor de umidade pelo método expedito do álcool com amostras
coletadas na saída do misturador: quatro de- terminações por jornada de 8 horas de
trabalho. O desvio da umidade em relação a umidade ótima deve ser estabelecido
experimentalmente no início dos serviços, em função da perda de umidade por
evaporação, ocorrida entre a saída do misturador e o início das operações de
compactação;
Granulometria duas determinações por jornada de 8 horas de trabalho em amostras
coletadas na esteira, sem a adição do cimento;
Determinação do teor de cimento, obtido pela razão entre a diferença de massas da
mistura, com cimento e sem cimento, pela massa da mistura sem cimento, multiplicado por
100. Devem ser feitas duas determinações por jornada de 8 horas de trabalho e sempre que
houver suspeita de falta de cimento. As massas da mistura com e sem cimento são obtidas
a partir de coletas na correia transportadora; as amostras devem ser recolhidas no mesmo
local da correia.
Sub-base ou base de brita graduada tratada com
cimento – Projeto de norma
Controle da execução
Determinação do teor de umidade a cada 250 m2 de pista, imediatamente antes da
compactação; se o desvio da umidade em relação à umidade ótima for no máximo de 2,0 % a + 1,0 %, o material pode ser liberado para compactação;
Ensaio de compactação na energia do proctor intermediário um ensaio no início da
utilização do material na obra e sempre que a curva granulométrica da mistura se achar
fora da faixa de trabalho;
Determinação da resistência à compressão simples, de corpos de prova moldados com
material coletado na pista, a cada 250 m2, aos 28 dias de cura, e a cada 750 m2 de pista,
aos 7 dias
Determinação da resistência à tração por compressão diametral, de corpos de prova
moldados com materiais coletados na pista, aos 28 dias de cura, a cada 250 m2 de pista.
Determinação da umidade e da massa específica aparente seca in situ e respectivo grau
de compactação a cada 250 m2 de pista, em pontos que sempre obedeçam à ordem:
borda direita, eixo, borda esquerda, eixo, borda direita etc.; a determinação nas bordas
deve ser feita a 60 cm delas;
Sub-base ou base de brita graduada tratada com
cimento – Projeto de norma
Controle da execução
Determinação do intervalo de tempo decorrido entre a incorporação do
cimento à mistura na usina e o início da compactação. Este intervalo não
deve ser superior ao tempo de início de pega do cimento.
Registro dos locais de aplicação da mistura, com as respectivas datas de
produção, mediante controle de carga e descarga realizada pelos
caminhões, acompanhados com os respectivos ensaios de controle
tecnológico.
Controle geométrico do produto
DER/PR ES-P 06/05
PAVIMENTAÇÃO – BRITA CORRIDA
Brita corrida é a camada de base ou sub-base composta por produtos resultantes de
britagem primária de rocha sã, enquadrados em uma condição granulométrica contínua,
que assegure estabilidade à camada, depois de adequadas operações de espalhamento e
compactação.
Execução
Preparo da superfície
Produção da brita corrida
Carga e transporte da brita corrida
Distribuição e incorporação de água: espessura da camada individual acabada deve
situar-se no intervalo de 0,10 a 0,17 m. O teor de umidade da mistura homogeneizada deve
estar compreendido no intervalo de - 2% a + 1% em relação à umidade ótima.
Compactação: EM. Rolos vibratórios lisos, e de rolos pneumáticos de pressão regulável.
trechos em tangente, a compactação deve evoluir partindo dos bordos para o eixo, e nas
curvas, partindo do bordo interno para o bordo externo. Em cada passada, o equipamento
utilizado deve recobrir, ao menos, a metade da faixa anteriormente comprimida. GC=100%
•
•
•
•
DER/PR ES-P 05/05
PAVIMENTAÇÃO – MACADAME SECO
Macadame seco é a camada granular composta por agregados graúdos, naturais ou
britados, preenchidos a seco por agregados miúdos, cuja estabilidade é obtida pela ação
mecânica enérgica de compactação.
Camada de bloqueio ou isolamento é a porção inferior da camada de macadame seco,
limitada à espessura de 0,03 m após compactação, aplicada nos casos que o macadame
seco é assentado diretamente sobre solos com mais de 35% passando na peneira nº 200.
• durabilidade com sulfato de sódio, em cinco ciclos perda igual ou inferior a 15%.
• LA ≤ 45%
• Preferência para utilização de agregado graúdo de um só tamanho, admitindo-se no
máximo o emprego de agregado graúdo separado na peneira classificadora vibratória de
2” (material passante na peneira de φ máximo e retido na peneira de 2”).
• Diâmetro máximo do agregado graúdo deve estar compreendido entre ½ e ⅔ da
espessura final de cada camada executada, não devendo ser superior a 5” (127 mm) e
nem inferior a 3” (88,9 mm).
DER/PR ES-P 05/05
PAVIMENTAÇÃO – MACADAME SECO
• Agregado para enchimento: atender faixa e especificação
• Agregado para camada de bloqueio ou isolamento: idem, se
necessário.
• Equipamento
− trator de esteira;
− instalação de britagem compatível com as bitolas e as produções
desejadas;
− pá-carregadeira;
− caminhão-tanque irrigador;
− caminhões basculantes;
− distribuidor de agregados e/ou motoniveladora pesada;
− rolos compressores de rodas lisas, vibratórios ou estáticos;
− equipamentos e ferramentas complementares, pás, carrinhos de mão,
vassourões ou vassouras mecânicas entre outras.
DER/PR ES-P 05/05
PAVIMENTAÇÃO – MACADAME SECO
Execução
• Preparo da superfície
• Camada de isolamento ou bloqueio: camada é executada na largura
da plataforma de projeto, com espessura máxima de 0,03 m, após
compressão
• espalhamento do material de bloqueio é executado com
motoniveladora.
• acomodação da camada por compressão é feita com utilização de
rolo estático liso, em uma ou no máximo duas passadas.
Camada de agregado graúdo
• evitar utilização de agregados graúdos lamelares ou com excesso de
finos.
• espalhamento é feito com motoniveladora pesada ou distribuidor
de agregados, na dependência do diâmetro máximo do agregado
utilizado.
DER/PR ES-P 05/05
PAVIMENTAÇÃO – MACADAME SECO
Execução
Após o espalhamento do agregado graúdo, podem ser necessárias
as seguintes correções:
• remoção de fragmentos alongados, lamelares ou de tamanho
excessivo, visíveis na superfície e substituição por agregado graúdo
representativo e de boa qualidade;
• correção de pontos com excesso ou deficiência de material, após
verificação do greide e seção transversal com cordéis, gabaritos e
outros instrumentos. No caso de existir deficiência de material, utilizar
sempre agregado graúdo representativo e de boa qualidade, sendo
vedado o uso de agregado miúdo.
Efetuadas as correções necessárias e previamente ao lançamento do
material de enchimento, pode ser obtida uma melhor acomodação do
agregado graúdo através de uma única passada do rolo liso, sem
vibração.
DER/PR ES-P 05/05
PAVIMENTAÇÃO – MACADAME SECO
Execução
Operações de enchimento e travamento
• faixas granulométricas especificadas, o mais seco possível, é espalhado
com motoniveladora ou distribuidor de agregados, em quantidade
suficiente para preencher os vazios do agregado graúdo.
• compactação enérgica da camada é realizada com rolo liso vibratório.
correções necessárias:
• deficiência de finos – processa-se o espalhamento da 2ª camada de
material de enchimento, podendo ser empregado apenas agregado
miúdo (pedrisco + pó) para possibilitar melhor e mais compatível
travamento;
• excesso de finos – processa-se a sua necessária remoção através
de meio manuais ou mecânicos, utilizando-se ferramentas auxiliares
(enxada, pá, rastelo, carrinho de mão e vassoura mecânica).
OBRIGADA!
Técnicas de Construção de
Pavimentos - Parte I
Sub-Bases e Bases
Prof. Dr. Rita Moura Fortes
Programa de Pós-graduação da Universidade Federal do Amazonas – UFAM
Diretora Executiva da Latersolo Serviços de Engenharia Ltda
[email protected]
(11) 994104187
Download

Técnicas de Construção de Pavimentos - Parte I Sub