B.1.2 - Engenharia Civil Ferramenta GUT aplicada a pavimento rígido. 1 1 2 Felipe William de Souza Santos , Laio Andrade Sacramento , Protasio Ferreira e Castro . 1. Estudante de Engenharia Civil da Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC; *[email protected] o 2. Eng . Civil, PhD, Professor do Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas, UESC, Ilhéus/BA Palavras Chave: Pavimento Rígido, Inspeção, Ferramenta GUT. Introdução O Brasil tem aproximadamente 8.515.767,049 km2. A malha rodoviária do país é responsável pelo transporte de 60% da carga e 71% dos passageiros. Nesse caso, a deterioração dos pavimentos é um risco ao capital investido e ao “custo Brasil”. Portanto, a manutenção da pavimentação é tarefa de significativa importância. O tempo consumido em manutenção e a redução da velocidade de tráfego dependem da avaliação cadastral das anomalias. O desempenho dos pavimentos está relacionado ao tempo decorrido entre a construção e a avaliação, além do volume de tráfego e cargas solicitantes. No caso dos pavimentos rígidos, engenheiros têm se deparado com placas de concreto construídas a 40 ou mais anos. A avaliação para manutenção exige métodos e processos simples para fomentar as decisões gerenciais. A aplicação da ferramenta GUT (Gravidade, Tendência e Urgência) oferece visão do cenário existente a cada campanha de levantamento cadastral das anomalias. Um estudo das condições da pavimentação rígida das pistas localizadas no Campus da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) é aqui apresentado. A aplicação da ferramenta GUT articulada ao gerenciamento da manutenção de placas da pavimentação em concreto é mostrada. A inspeção cadastral registrou as patologias nas placas e os valores GUT availiados. O cenário existente foi vertido em uma figura para o planejamento de ações de recuperação e manutenção das placas. localizadas; (XIV) Assentamento; (XV) Fissura associada à cura inadequada. A Figura 3 mostra os resultados da analise GUT e a prioridade de tratamento das placas para o trecho 2. Figura 2. Análise estatística dos defeitos nos trechos. Resultados e Discussão A estrutura do pavimento rígido fundamenta-se na superposição de camadas e interligação de alguns componentes. A Figura 1 apresenta um esquema da estrutura do pavimento e das possíveis anomalias, nas faces das placas de concreto. Figura 3. Prioridade de manutenção das placas. Conclusões A utilização da ferramenta GUT mostrou-se eficiente: - na quantificação do grau de significância dos defeitos e; - na elaboração de um plano de ação de manutenção associado à profilaxia especificada. Agradecimentos Figura 1. Aspectos da estrutura e das anomalias. O pavimento rígido da UESC foi dividido em seis trechos para realização do estudo de caso. Foi analisado um total de 569 placas. A Figura 2 mostra o percentual de incidência das anomalias: (I) Esborcinamento de juntas; (II) Desgaste Superficial; (III) Fissuras transversais; (IV) Escamação; (V) Fissuras de canto; (VI) Buracos; (VII) Fissuras longitudinais; (VIII) Fissuras superficiais; (IX) Acúmulo de material; (X) Defeitos - barras de transferência; (XI) Fissuras profundas; (XII) Grandes reparos; (XIII) Quebras Os autores agradecem aos discentes da disciplina Projeto Integrado I: Materiais (2014.2) pelo auxílio no levantamento de campo. Referências DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. NORMA DNIT 061/2004 – TER: Pavimento rígido – Defeitos – Terminologia. [Rio de Janeiro], 2004. 13 p. Disponível em: <http://ipr.dnit.gov.br/normas/DNIT061_2004_TER.pdf>. Acesso em: 12 out. 2014. ____________________ 67ª Reunião Anual da SBPC