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16 de setembro de 2015 – Quarta-Feira - # 1.628
Piauí firma parceria com Associação Brasileira de Energia Eólica
Romário Antunes – Meio Norte – 15/09/2015
Sob a perspectiva de fomentar investimentos e promover uma aproximação institucional, o governador Wellington
Dias, acompanhado dos secretários estaduais de Governo, Merlong Solano, e de Mineração e Energias Renováveis,
Luís Coelho, se reuniu, no início da semana, com representantes da Associação Brasileira de Energia Eólica
(ABEEólica), instituição responsável por agenciar o desenvolvimento do setor de energia eólica no Brasil.
O encontro faz parte de uma programação da ABEEólica, que visita todos os governadores dos estados produtores
do setor, apresentando estudos preliminares que destacam os pontos fortes e fracos a respeito da atratividade da
fonte eólica em cada região.
Para a presidente executiva da ABEEólica, Elbia Melo, a reunião traz novas perspectivas para o setor de energia
limpa no estado. “Tivemos uma grata surpresa aqui com o governador do Piauí e sua equipe, já que os trabalhos
estão bastante adiantados. O próprio governador tem um conhecimento da produção, do potencial e dos problemas
que ele enfrenta e já está trabalhando nisso. Nós voltaremos para casa bastante satisfeitos com essa parceria de
trabalharmos juntos em prol da indústria. Veremos os pontos em comum que podemos trabalhar e iremos abastecer
o governador, em termo de informações, para que ele possa realizar um trabalho melhor de atratividade de
investimentos para o estado neste setor”, destaca a presidente.
“A ABEEólica está organizando todos os investidores que estão no Piauí, além dos que já desenvolvem pesquisas
no estado e estão propensos a se instalarem em território piauiense, para que a entidade possa nos ajudar na tomada
de decisão de mais investimentos na área de geração e distribuição de energia a partir dos ventos. Nós acertamos a
integração para a solução de projetos na área ambiental, regularização fundiária, estradas e qualificação
profissional”, ressaltou o governador Wellington Dias.
O Piauí já produz mais energia limpa do que consome. Atualmente, a produção do estado alcança 1.200 MW/mês.
A infraestrutura já existente, somada aos investimentos que chegam, trazem a perspectiva de que o estado seja o
maior produtor de energia eólica da América Latina em um prazo de três anos.
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Jabuticabas e energia eólica
Aeroespacial – 15/09/2015
Não é verdade que a jabuticaba só floresça no Brasil, como faz crer a frequente referência a este equívoco.
Também é descolada da realidade a afirmação de que os ventos no nosso pais não se existem em outros locais. O
que de fato é único no Brasil, quando se fala de energia eólica, é o conjunto de regulamentos e exigências
aplicáveis aos projetos de geração.
O nosso setor elétrico desenvolveu-se com uma visão muito polarizada pela predominância da energia hidrelétrica
em nossa matriz. Quando se iniciou o processo de aproveitamento da energia eólica, muita coisa foi aproveitada e
hoje é difícil mudar. Assim, as exigências de realização de campanha de medição durante três anos, com regras que
especificam detalhadamente os tipos de sensores, tempo de medição, perdas máximas e outros parâmetros são
únicos no universo da energia eólica mundial.
Ou seja, a nossa “jabuticaba” eólica nasceu das regras estabelecidas para o desenvolvimento da campanha
anemométrica, e que foram adaptadas e incorporadas no setor solar.
Coletar os dados de maneira correta é uma missão que exige conhecimento, paciência e muito cuidado. Não são
raros os casos de investimentos que se perdem por falhas de equipamento que não são notadas a tempo, e que
determinam a perda de todos os dados coletados até o momento em que as faltas ultrapassam os limites
estabelecidos pela regulamentação implacável.
Os projetos que frutificam e são implantados também têm que manter torres de medição e enviar os dados de forma
pré-determinada para os órgãos reguladores, sob pena de multa e até mesmo interdição do parque.
Para atender a estas demandas, um exército de meteorologistas e técnicos se debruça sobre os dados coletados,
analisando-os diariamente, fazendo as manutenções necessárias e gerando os relatórios exigidos. Mesmo assim, é
frequente acontecer a detecção tardia de medições com problemas, o que traz custos e muita dor de cabeça.
Há ferramentas de monitoramento disponíveis no mercado mundial, mas que não tratam os problemas da nossa
“jabuticaba”.
Após 5 anos analisando dados e vendo todo tipo de problema, a Aeroespacial entendeu haver espaço para oferecer
aos seus clientes uma solução automatizada para executar estas tarefas de forma mais barata e com toda a
confiabilidade necessária. Assim, desenvolveu um aplicativo de software para gestão de campanhas
meteorológicas, aplicável em medições anemométricas e solarimétricas.
O produto levou o nome de WIIDAS (Wind Integrated Data Analisys System – Sistema Integrado de Análise de
Dados de Vento), e foi lançado pela empresa no Wind Power Brazil 2015.
O WIIDAS é útil durante toda a campanha, desde a instalação das torres até a emissão dos relatórios mensais,
quando o parque está em operação. Controla o estoque de peças e sensores, garantindo que sejam trocados antes do
término do período de calibração. Emite ordens de serviço para manutenção, com listas de verificação e alertas para
o registro dos trabalhos realizados.
“O objetivo principal é a qualidade e a proteção do investimento”, explica a meteorologista Caarem Studizinski,
Diretora Executiva da Aeroespacial. “Entretanto”, continua ela, “a economia com os custos de manutenção paga o
sistema em muito pouco tempo”. Sem revelar detalhes, Caarem conta que uma única viagem de manutenção que
deixe de ser realizada já paga o custo anual da licença.
Com o aumento do uso das energias eólica e solar no Brasil, começam a surgir soluções locais que tratam de forma
mais adequada os problemas específicos de nosso pais.
A Aeroespacial é uma empresa brasileira de meteorologia e engenharia, que atua no setor de energias renováveis,
com foco principal em eólica e solar. Oferece serviços e produtos para as diversas etapas de desenvolvimento dos
projetos, desde a identificação de locais para instalação até a operação. Desenvolveu tecnologia própria para a
construção de mapas eólicos e solares com resolução de 30 metros a partir de modelos computacionais (WRF).
Conta com equipe própria de desenvolvimento de aplicativos para desenvolvimento de soluções sob medida e para
produtos próprios.
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Polinox fortalece presença no setor eólico
Sílvio de Andrade – Portal Nacional de Seguros – 15/09/2015
Cerca de 10% da produção de peróxidos orgânicos da empresa têm sido absorvidos pelos fabricantes de pás e
nacelles
Líder em peróxidos orgânicos na América Latina, a Polinox é a única empresa brasileira do seu segmento a fazer
parte da rede de fornecedores dos fabricantes de pás e componentes para a geração de energia eólica instalados no
país.
Ao longo deste ano, cerca de 10% da produção da Polinox têm sido absorvidos pelo segmento eólico, um dos
poucos representantes da indústria brasileira a atravessar um bom momento – seja por causa das exportações ou em
função dos contratos locais firmados antes da crise. “Os fabricantes de componentes para geração eólica estão com
encomendas até o final de 2016, fora que há uma previsão de crescimento anual da demanda de 30% até 2018”,
afirma Roberto Pontifex, diretor da Polinox.
Do portfólio da empresa – lista formada por mais de 40 tipos de peróxidos orgânicos –, os preferidos dos
fabricantes de pás e componentes, como as nacelles, são o Brasnox MCP® e o Brasnox MCP 45 CR®. “São
blendas de metil-etil-cetona e cumeno caracterizadas pela baixa exotermia, gel time longo e excelente cura final”,
detalha.
Segundo Pontifex, fornecer para o setor de energia eólica atesta a qualidade e a performance dos produtos da
Polinox. “Foram meses de testes muito rigorosos feitos aqui e lá fora até que conseguíssemos as homologações. É
um mercado que opera com o que há de melhor em termos de matérias-primas para a moldagem de compósitos”.
As pás e diversos componentes das turbinas eólicas são feitos de compósitos, um tipo de plástico de alto
desempenho, e os peróxidos orgânicos da Polinox atuam como agentes de polimerização (cura) desses polímeros.
Fundada em 1960, a Polinox mantém um complexo industrial em Itupeva (SP) com capacidade para produzir, por
mês, 300 toneladas de peróxidos. Empresa 100% brasileira, conta com os sistemas de gestão ISO 9001 e ISO
14001.
Brasil bate recorde em geração de energia eólica
Época Negócios – 15/09/2015
Em meio aos bons ventos, a GE está comemorando a entrada em operação do milésimo aerogerador no país. Na
lista de comemorações do setor estão também as contribuições para o aumento da presença de energia limpa na
matriz e o impacto social da implantação de parques eólicos pelo país
A produção de energia eólica no Brasil alcançou um novo recorde em julho, quando foram produzidos 2.989
megawatts (MW) médios, segundo o Informativo Preliminar Diário emitido pelo Operador Nacional do Sistema
Elétrico (ONS).
O crescimento do setor eólico é motivo de comemoração. “No cenário atual de crise econômica, é um dos poucos
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setores de atividade, ao lado do agronegócio, que está em franco desenvolvimento”, conta Elbia Gannoum,
presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica).
Em meio aos bons ventos, a GE está comemorando a entrada em oepração do milésimo aerogerador no país. A
turbina está instalada em Caetés, Pernambuco, é um símbolo do desenvolvimento exponencial da indústria,
segundo Elbia Gannoun. “Este marco também traduz a competência e o desempenho desta indústria, que é
extremamente tecnológica e que agrega tanto valor e inovação à indústria nacional”, completa.
O Brasil tem ampliado a participação desta fonte de matriz energética. Segundo a Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel), o país tem hoje 264 empreendimentos para a geração de energia eólica em operação. O país tem
um potencial on shore (em terras) de 500 GW, e tem atualmente 7,1 GW instalados na matriz elétrica nacional.
Para chegar lá, enfrenta as dificuldades de uma indústria nova, com gargalos de infraestrutura como questões
logísticas de transporte e de transmissão de energia, e a condição de financiamento.
Em 2014, ano marcante para o setor em que foram adicionados aos sistema 2,5 GW de potência instalada, fez do
Brasil o 10º país do mundo em capacidade instalada e o 4º que mais acrescentou potência no ano. “Neste ano, o
Brasil também foi considerado um dos países mais atrativos para investimentos em energia renovável, com
destaque para o Relatório da Bloomberg New Energy Finance chamado Climatescope 2014 que classificou o país
como o 2º mais atrativo mundialmente e o 1º neste ranking para a América Latina e Caribe”, explica Gannoun.
Na lista de comemorações do setor estão também as contribuições para o aumento da presença de energia limpa na
matriz e o impacto social da implantação de parques eólicos pelo país.
Eólicas Ventos da Bahia IV e VIII entram no Reidi
Agência CanalEnergia – 15/09/2015
Investimento aplicado nas usinas chega a R$ 200,4 milhões, sem impostos
O Ministério de Minas e Energia autorizou nesta terça-feira, 15 de setembro, o enquadramento ao Regime Especial
de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura das eólicas Ventos da Bahia IV e VIII. Na primeira usina,
serão implantadas quatro unidades geradoras, que alcançam 12 MW de capacidade instalada. Já a segunda eólica
vai receber a construção de dez turbinas, com 30 MW de potência. O período de execução das obras nas usinas vai
de 28 de fevereiro de 2017 a 1º de maio de 2018. Ao todo, serão utilizados R$ 200,4 milhões nos
empreendimentos, excluído o cálculo de impostos.
ATP vai fazer conexão de parques da Voltalia no RN
Agência CanalEnergia – 11/09/2015
Empresa será responsável por instalação elétrica do sistema, interligando aos aerogeradores às subestações
A ATP Soluções em Energia e a Voltalia do Brasil assinaram na última quinta-feira, 10 de setembro, o contrato
deElectrical Balance of Plant (EBOP) para atender à construção de quatro parques eólicos que, juntos, vão gerar 99
4/5
MW. Os parques da Voltalia, localizados no município de Serra do Mel, no Rio Grande do Norte, terão 33
aerogeradores produzindo 3 MW cada. Os empreendimentos foram contemplados no Leilão de Energia A-5 de
2013, promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica.
De acordo com o diretor comercial da ATP Soluções em Energia, Luiz Carlos Ribeiro, a ATP será responsável por
toda a instalação elétrica do sistema, interligando aos aerogeradores às subestações conectadas ao Sistema
Interligado Nacional. Segundo o diretor de construção Latam da Voltalia, Nicolas Dupaquier, o objetivo deste
contrato é construir uma infraestrutura para escoar energia elétrica até a subestação Amazonas, de 230 kV, de
forma continua, segura e confiável e com perdas elétricas que não irão exceder as garantias de performance
estabelecidas.
Os parques eólicos que serão construídos são os seguintes: Vila Amazonas V (24 MW), Vila Pará I (27 MW), Vila
Pará II (24 MW) e Vila Pará III (24 MW). Os parques podem ser considerados como a expansão do complexo
eólico VamCruz, composto pelos parques Junco I, Junco II, Caiçara I e Caiçara II, em construção e localizado no
mesmo município. A energia gerada será encaminhada até a subestação coletora Amazonas, de onde sai uma linha
de transmissão até a rede básica.
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Piauí firma parceria com Associação Brasileira