TRABALHO VENCEDOR NA
9º EDIÇÃO DO PRÊMIO SINOG DE ODONTOLOGIA 2010
CATEGORIA CIRURGIÃO-DENTISTA
RUDÁ FRANÇA MOREIRA E VITOR HUGO SILVA NUNES
Como promover a Saúde Bucal em parceria com
Planos Odontológicos
Rudá França Moreira e Vitor Hugo Silva Nunes
RIO DE JANEIRO / RJ
Abril/2010
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RUDÁ FRANÇA MOREIRA E VITOR HUGO SILVA NUNES
Como promover a Saúde Bucal em parceria com
Planos Odontológicos
Trabalho
apresentado
examinadores
prêmio
referente
SINOG
–
aos
ao
9º
categoria
cirurgião-dentista.
RIO DE JANEIRO / RJ
Abril/2010
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Dedicamos o trabalho às nossas
famílias por todo o amor e o apoio.
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Resumo
A quantidade de dentistas que se formam anualmente é maior que o
crescimento populacional, no entanto, grande parte dos brasileiros ainda não têm
acesso regular a odontologia. Um caminho que se apresenta para combater esse
fato é a prática da odontologia baseada na parceria entre dentistas e operadoras de
planos odontológicos. Diversos fatores são necessários para um crescimento
sustentável desta parceria, como o treinamento eficiente da equipe, a otimização do
tempo e dos processos, além da promoção eficaz de saúde bucal, com ênfase na
prevenção. Com objetivo de verificar se os cirurgiões dentistas estão adaptados e
satisfeitos com essa nova dinâmica de trabalho, foi elaborada uma pesquisa que
apontou as principais fraquezas dessa parceria, e também os possíveis fatores de
sucesso. Há muito a ser feito para o pleno desenvolvimento dos convênios como
meio de promoção de saúde bucal no Brasil. Para que essas mudanças venham a
ocorrer, se faz necessária uma alteração no paradigma da relação entre os
envolvidos nesse processo, baseada numa maior parceria entre dentistas, empresas
e pacientes, focada na otimização de serviços, no respeito ao profissional e na
prevenção e promoção de saúde bucal.
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................8
2. ARGUMENTAÇÃO..........................................................................................11
3. PROPOSIÇÕES..............................................................................................14
4. PESQUISA PARA VALIDAÇÃO DO TEMA ABORDADO...............................23
5. CONCLUSÃO..................................................................................................29
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS................................................................31
7. APÊNDICE.......................................................................................................33
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ÍNDICE
1 – Introdução.............................................................................................................8
2 – Argumentação......................................................................................................11
2.1- Odontologia atual.....................................................................................11
2.2 – O que é odontologia de grupo?..............................................................12
2.3 – Tendências da odontologia ....................................................................13
3 - Proposições ..........................................................................................................14
3.1 – Planejamento estratégico.......................................................................14
3.2 – O que é qualidade?................................................................................15
3.3–Como otimizar nosso tempo, reduzindo custos e mantendo a
qualidade....................................................................................................................17
3.3.1 – Otimização do tempo clínico.....................................................17
3.3.2 – Evitando desperdícios ..............................................................19
3.3.3 – Qualificação..............................................................................20
3.3.4 – Tempo e economia ...................................................................21
3.3.5 – Inovação....................................................................................21
3.3.6 – Promovendo a prevenção.........................................................22
4 – Pesquisa para validação do tema abordado........................................................23
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4.1 – Objetivos.................................................................................................23
4.2 – Materiais e métodos ...............................................................................23
4.3 – Resultados .............................................................................................24
4.4 – Discussão dos resultados.......................................................................27
5- Conclusão..............................................................................................................29
6- Referências bibliográficas......................................................................................31
7- Apêndice................................................................................................................33
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1-Introdução
No decorrer dos últimos anos, o mercado de odontologia pôde observar um
grande crescimento das empresas de odontologia de grupo. Segundo previsões da
Escola Nacional de Seguros, nos últimos oito anos, a assistência odontológica
privada no Brasil mais do que triplicou, registrando crescimento de 250%. O número
equivale a mais de 11 milhões de beneficiários e pode aumentar ainda mais em
2010, resultando em um aumento expressivo na demanda dos serviços
odontológicos
para
a
rede
credenciada.
Esse
crescimento,
reafirma
o
credenciamento aos planos odontológicos privados como uma das principais
estratégias para o aumento do acesso da população brasileira aos cuidados
odontológicos.
Entretanto, se estabeleceu um modelo de mercado baseado em baixos
honorários pagos pelos planos odontológicos ao cirurgião dentista (CD), onde muitas
vezes, esses sequer alcançam os valores referenciais propostos pelos conselhos
regionais (Valores Referenciais para Procedimentos Odontológicos – CRO-RJ).
Numa tentativa de suprir tal deficiência, alguns cirurgiões dentistas aumentam a
rotatividade de seus atendimentos, realizando uma grande quantidade de
procedimentos em um curto período de tempo. Prática que é demasiadamente
deletéria, pois representa um risco de queda da qualidade do atendimento prestado.
Outra estratégia danosa que pode ser verificada é o uso de materiais odontológicos
de baixa qualidade devido ao seu menor custo, o que gera problemas a todos os
envolvidos no atendimento (paciente, cirurgião-dentista e plano odontológico).
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A falta de fiscalização das entidades regulamentadoras é um agravante
importante para que se perpetue este ciclo de desvalorização do profissional e dos
serviços prestados. Estes órgãos deveriam atuar de maneira efetiva, protegendo os
cirurgiões-dentistas dos abusos cometidos por determinadas seguradoras de saúde
e atuando efetivamente contra profissionais que porventura venham ferir o juramento
que foi realizado no dia da sua formatura: “Tudo farei pela saúde e pela vida
daqueles que me foram confiados. Juro que nunca me prevalecerei da profissão
para corromper os costumes ou desmerecer a Odontologia”. (Trecho do juramento
do cirurgião-dentista). Devemos lembrar que cirurgiões-dentistas são profissionais
que tem a responsabilidade de zelar pela saúde bucal dos pacientes e que devem
ter uma conduta ética e digna com os mesmos, seguindo conceitos científicos
estabelecidos por seus pares e respeitando sempre o ser humano que o procura em
busca de atendimento.
Parcerias entre planos odontológicos e dentistas parecem ser o caminho para
uma real mudança no paradigma da odontologia de grupo. Otimização do
atendimento, ênfase e valorização na prevenção e conscientização do cliente para
saúde bucal são estratégias que devem ser discutidas entre profissionais e
empresas para que novas práticas sustentáveis sejam adotadas, possibilitando lucro
por parte dos planos, remuneração justa para o cirurgião-dentista, e qualidade dos
procedimentos clínicos para o paciente.
Dentro destas praticas temos: a qualificação dos cirurgiões dentistas, os
preparando para as práticas de gerenciamento e marketing; profissionalização da
equipe de suporte no atendimento em clínicas e consultórios; avaliação e otimização
periódica dos protocolos de atendimento e de praticas de serviço evitando
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desperdícios e adotando medidas sócio-ecologicamente responsáveis; inovação no
serviço apresentado; análise minuciosa dos riscos de cada procedimento clínico; e
por fim, e não menos importante promoção eficaz de saúde bucal, com ênfase na
prevenção.
Empresas de médio e grande porte, como seguradoras de saúde, possuem,
em geral, práticas institucionais que coadunam com os preceitos supracitados. Seria
de grande benefício para todos os envolvidos no processo de prestação de serviços
odontológicos, o estabelecimento de uma parceria efetiva dessas empresas com
seus conveniados, na busca de extrapolar tais preceitos para o atendimento de seus
clientes, fornecendo aos profissionais conhecimentos que vão além do campo
odontológico como: Administração, gestão de empresas e gestão de recursos
humanos e ambientais. Em contrapartida, o CD forneceria dados que possibilitariam
a elaboração de uma estratégia de promoção de saúde focada em prevenção,
possibilitando uma diminuição de custos para a empresa e um aumento na margem
de lucro, permitindo que o paciente tenha acesso a prática odontológica eficiente e
humanizada e não simplesmente restauradora.
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2- Argumentação
2.1 – A odontologia Atual
A cada ano, as faculdades de odontologia do Brasil inteiro lançam no
mercado cerca de 15.000 novos cirurgiões dentistas. O número de cursos já chega a
quase 200 cursos e já temos no Brasil um número próximo a 200.000 dentistas
(Kassis, 2007). De 1996 a 2003 a população brasileira cresceu cerca de 1,8% ao
ano e o número de cirurgiões dentistas 2,5%, diminuindo a cada ano a relação
paciente/profissional. Para completar o quadro, apenas 30% da população tem
acesso regular anual a serviços odontológicos, seja público ou privado, sendo que,
se analisarmos somente o serviço privado, esse número cai drasticamente
(ANDRADE, C. L. et. al.).
É nesse quadro de ampla competição, que se faz necessário à diferenciação
e a busca por melhor qualificação. Segundo dados do conselho federal, 79,20% dos
profissionais não fazem cursos após o termino da faculdade (CFO – Conselho
Federal de Odontologia). Os profissionais que fazem um curso de pós-graduação
fazem parte de 33,90% de toda a classe odontológica. Apenas 20,80% têm
especialização e 3,90% desse total ingressam no mestrado ou doutorado (Kassis,
2007).
O SUS, sistema único de saúde, tem implementado novas estratégias de
saúde bucal, como o “Brasil Sorridente”, que vem obtendo êxito e aumentando o
número de atendimentos odontológicos em todo o território nacional, porém, ainda
não consegue suprir a demanda desse serviço. Esse é um dos fatores que
fomentaram o crescimento das clínicas populares. Clínicas essas, que fazem
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atendimento a baixo custo, visando o atendimento de massa onde, muitas vezes, o
CD negligencia as normas básicas de biossegurança e utiliza de técnicas
inapropriadas para a realização dos procedimentos, visando apenas economizar
tempo e diminuir custos. Nos últimos anos, também houve um crescimento das
cooperativas odontológicas e das empresas de odontologia de grupo. Em oito anos,
a assistência odontológica privada no Brasil mais do que triplicou, registrando
crescimento de 250%. O número equivale a mais de 11 milhões de beneficiários e
pode aumentar ainda mais em 2010, segundo previsões da Escola Nacional de
Seguros, mas essas desenvolveram uma política interna de escolha de profissional
e clínicas, o que gera uma melhor qualidade da sua equipe credenciada e
consequentemente do trabalho desenvolvido.
A escolha pelo credenciamento aos planos odontológicos pode ser uma das
saídas dessa situação econômica difícil, tanto para os pacientes, que conseguirão
ter acesso a um serviço odontológico de qualidade, com custo reduzido, como para
o cirurgião dentista, que aumentará o número de atendimentos em seu consultório.
Mesmo o CD recebendo pouco pelos procedimentos realizados, quando comparado
com o valor recebido no atendimento particular, caso o CD realize uma boa
administração de tempo e de recursos materiais e humanos, existe uma grande
possibilidade de sucesso nessa parceria “plano-CD”.
2.2 – O que é odontologia de grupo?
Foi citada no tópico anterior, que a odontologia de grupo poderia ser uma
saída da situação atual em que vive a odontologia brasileira, mantendo a
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remuneração dos CDs e, o mais importante, gerando uma odontologia de qualidade
para a população brasileira. Mas o que é a odontologia de grupo?
Segundo a agência nacional de saúde suplementar –ANS – classifica- se
como odontologia de grupo, as empresas ou entidades que operam exclusivamente
planos odontológicos, excetuando-se aquelas classificadas na modalidade de
cooperativa odontológica. Enquanto classificam-se como cooperativa odontológica,
as sociedades de pessoas sem fins lucrativos, constituídas conforme o disposto na
Lei n.º 5.764, de 16 de dezembro de 1971, que operam exclusivamente planos
odontológicos.
Como já foi descrito, essas empresas e cooperativas se preocupam com a
incorporação da equipe credenciada, pois, objetivam promover a saúde bucal em
ampla escala através do credenciamento de profissionais qualificados, promovendo,
também, o aprimoramento técnico - cientifico da classe odontológica.
2.3 – Tendências da odontologia
O mercado tende a ficar, cada dia, mais competitivo, sendo assim, se torna
mais importante a necessidade de se diferenciar e inovar, a fim de conseguir atender
à demanda dos clientes que tendem a ser, gradativamente, mais exigentes.
A prevenção é o futuro próximo da odontologia e, cada vez mais, ganha
importância. É mais simples, tem menor custo, não há dor e é acessível a um
número maior de pessoas. Praticamente acabarão os procedimentos curativos.
Trabalhar com odontologia será basicamente trabalhar com odontologia coletiva,
prevenção, problemas de oclusão e eventuais reabilitações decorrentes de
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acidentes. (BOTELHO, A.C.F.)
As empresas de odontologia de grupo tendem a continuar o seu crescimento
no território nacional e, junto com a tendência de evolução da odontologia básica,
vão gerar uma nova dinâmica de trabalho no mercado odontológico.
3 – Proposições
As dificuldades do mercado profissional são cada vez maiores e conseguir um
espaço para desenvolver o seu trabalho é um processo penoso. Então é necessário
buscar a qualidade e a excelência, para que o mercado se abra para o cirurgião
dentista.
Mas como buscar a qualidade e excelência nesse novo mercado em parceria
com os planos odontológicos, tendo em vista que precisamos otimizar nosso tempo
e reduzir custos sem perder qualidade dos serviços que estão sendo oferecidos? A
seguir apresentamos alguns meios para tornar isso realidade.
3.1 – Planejamento Estratégico
Planejamento estratégico é a melhor maneira de se compreender bem um
problema e como podemos solucioná-lo da melhor forma.
Para tanto, devemos analisar:

A promessa do serviço;

A expectativa do cliente;
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
A oferta do mercado;

As experiências anteriores;

O conhecimento técnico da equipe;
(NOGUEIRA, 2003)
3.2 – O que é qualidade?

O compromisso entre o cirurgião dentista e o cliente, que se orienta
pelas necessidades reais do mesmo.

Buscar sempre fazer o certo da primeira vez, antecipando-se aos
problemas e eliminando suas causas mas, mesmo assim, estar sempre
ciente de que algo de errado pode acontecer, e se ocorrer, ter
estratégias para poder corrigir da melhor forma.

Ter o controle de: “O que fazer?”, “Quando fazer?”, “Onde fazer?”,
“Como fazer?” e o principal “Por que fazer?”

Realizar o diagnóstico minuciosamente a fim de que se identifiquem os
fatores que estão levando ao problema.

Realizar todo trabalho utilizando a técnica que se domina, estando
sempre embasado na literatura científica odontológica.

Estar sempre atualizado com as tendências da odontologia e da
preferência dos possíveis clientes.

Buscar sempre melhorias:
o De técnicas utilizadas nos procedimentos;
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o Do atendimento da sua equipe auxiliar;
o Do conforto do seu consultório ou clínica;
o Da ergonomia do consultório, para produzir um melhor ambiente
profissional e evitar acidentes de trabalho;

Treinar a equipe auxiliar para otimizar a produção e alcançar
resultados padronizados.
Maior
Qualidade
Maior Produtividade
Menores Custos
Conquista de
Novos
Mercados
Lucros Crescentes
Figura 1 – Diagrama demonstrativo da importância da qualidade na produção do consultório
e no alcance de novos clientes.
(NOGUEIRA, 2003)
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3.3 – Como otimizar o nosso tempo, reduzindo custos e mantendo a
qualidade?
Quando atendemos em grande escala, como nos casos dos planos
odontológicos, temos um grande desafio, que é otimizar o nosso tempo, reduzindo
custos e mantendo a qualidade, ou seja, conseguir executar o procedimento clínico
em menos tempo que realizado normalmente, tentando manter ou reduzindo o custo
operacional de cada procedimento e mantendo a qualidade, que como exposto no
tópico anterior é o que vai trazer mais paciente para o profissional e
consequentemente para a empresa em que este é conveniado.
3.3.1 - Otimizando o tempo clínico
Para que possamos otimizar o nosso tempo clínico, são necessárias algumas
mudanças estruturais e de funcionamento do consultório. O consultório deve
oferecer:

Conforto ao paciente e aos funcionários;

Atendimento rápido e informatizado, gentil e humanizado;

Um espaço onde as refeições possam ser realizadas, dispensando a
necessidade de deslocamento do CD e de sua equipe, economizando
tempo e dinheiro. Tempo esse que pode ser utilizado para o descanso
da equipe que estará mais disposta e produtiva;

Um ambiente ergonômico. Ergonomia é a disciplina científica
relacionada ao entendimento das interações entre seres humanos e
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outros elementos de um sistema, e também é a profissão que aplica
teoria, princípios, dados e métodos a fim de otimizar o bem-estar
humano e o desempenho geral, objetivando melhorar a dinâmica
durante
os
procedimentos,
economizando
tempo,
evitando
desperdícios, aumentando a produtividade e o lucro, preservando a
saúde do CD.

Um atendimento padronizado, baseado em protocolos clínicos,
permitindo um maior dinamismo durante a consulta, evitando
desperdícios e facilitando a equipe auxiliar na organização do
ambiente clínico, trazendo qualidade e eficiência aos serviços
prestados.
Além disso, é necessária uma equipe auxiliar treinada e preparada para
atender ao telefone, recepcionar cliente, preparar a sala, lavar e esterilizar o
material, arrumar, limpar, agendar, pagar, receber, fazer anotações e se comunicar
com o protético e com outros dentistas.
Segundo Kassis, em 30 anos de profissão, se trabalhamos sozinhos,
perderemos 14 anos fazendo movimentos indiretos, que não geram lucro algum. Um
auxiliar odontológico reduz este tempo drasticamente, sendo capaz de realizar 40 %
dos movimentos indiretos, cabendo ao CD apenas 60 %. Duas auxiliares irão
realizar algo em torno de 80% de todo o trabalho.
Além disso, devemos evitar perder profissionais já treinados e integrados à
equipe, para que sua capacitação não seja desperdiçada e seja mantido o
entrosamento já alcançado.
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A recepcionista deve estar apta a resolver problemas relacionados as
marcações dos pacientes, e a repassar corretamente os dados para o dentista
quando esses estiverem fora de sua competência. Também deve receber bem os
pacientes que chegam e os atender com profissionalismo e agilidade, além de
confirmar as consultas com antecedência, a fim de evitar a falta do paciente.
As assistentes de consultório devem estar sincronizadas com o cirurgião
dentista, sabendo o momento exato de agir. Ela deve zelar pela limpeza do
ambiente, entre as sessões clinicas e a limpeza e esterilização do material, que
devem estar separados em kits por procedimentos: o material usado para uma
consulta de clareamento caseiro é muito diferente que o usado em uma restauração
indireta.
Materiais muito específicos como saca pontes e grampos de isolamento,
devem ser esterilizados separadamente, assim conseguimos preservar os materiais
e gastar menos com os ciclos de esterilização. O consultório deve estar preparado
antes da entrada do paciente, de preferência com todo o material necessário, para
realização dos procedimentos pretendidos, evitando perda de tempo para pegar
instrumental durante o atendimento. O trabalho a quatro mãos deve ser incentivado
pelo CD pois diminui o número de atribuições desse durante o atendimento,
podendo assim se concentrar mais no objetivo do procedimento, o tornando mais
eficiente.
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3.3.2 – Evitando Desperdício.
Um dos maiores objetivos atuais das grandes empresas é evitar o desperdício
e isso não seria diferente com a nossa pequena empresa. Evitar o desperdício
aumenta a lucratividade e segue a tendência mundial do crescimento sustentável.
Medidas simples evitam o desperdício de bens naturais e de dinheiro:
1.
Reduzir o consumo de água, fechando torneiras e cuspideiras
sempre que não estiverem em uso; reparar vazamentos; instalar sistemas de
controle automático para vasos sanitários e pias.
2.
Reduzir o consumo de energia elétrica, utilizando equipamentos
mais eficientes, substituindo lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes,
aproveitando ao máximo a luz natural e colocando sensores de presença nos
ambientes. Além de desligar o sistema de ar-condicionado quando o
ambiente não estiver sendo utilizado.
3.
Reduzir o descarte de material odontológico, através da
elaboração de um “check-list” prévio através dos protocolos clínicos.
Deixando separado o que será necessário e a quantidade necessária. Além
de sempre avaliar o prazo de validade dos produtos comprados.
4.
Racionalizar a utilização dos materiais para que se diminua o
custo mantendo, entretanto, a qualidade do serviço. Nem sempre, o material
de maior custo é o mais adequado para um determinado procedimento,
entretanto não devemos “adaptar” materiais de qualidade inferior, pois, isso
determina uma maior chance de falha , aumentando o custo final devido a
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necessidade de repetição.
3.3.3 – Qualificação
A qualificação além de diferenciar o profissional frente ao mercado também
traz benefícios operacionais:

Experiência clínica;

Maior velocidade na execução dos procedimentos clínicos;

Domínio das melhores técnicas para cada caso;

Conhecimento dos melhores materiais;

Agrega qualidade ao trabalho;

Diminui a probabilidade de erros;
3.3.4 - Tempo e Economia
Um dos períodos mais onerosos do consultório é quando não há pacientes
marcados, ou quando esses faltam. Mais oneroso ainda é quando temos que repetir
um trabalho, pois ocorrerá prejuízo de tempo e de material.
É muito importante a confirmação dos pacientes pela secretária; otmização da
agenda evitando períodos de onde sabemos que culturalmente ocorrem mais faltas,
como durante ou após de um feriado prolongado;
A compra de material deve ser eficiente sendo planejada antes de entramos
em contato com os fornecedores. A pesquisa e comparação de preços deve ser
feita, assim como a adoção de estratégias visando diminuir o custo total do material,
dentre elas a formação de grupos de compra, pois quanto maior o volume da
compra maior o poder de barganha
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3.3.5 – Inovação
A inovação é uma grande arma na conquista de novos clientes, gerando um
marketing positivo que vai individualizar o serviço prestado pela clínica.
Os planos odontológicos na maioria das vezes são oferecidos pelas
empresas em que os pacientes trabalham. Portanto, os mesmos não podem ser
atendidos no horário comercial. O oferecimento de um horário alternativo para esse
atendimento pode ser uma estratégia eficaz, usando o tempo depois do expediente,
finais de semana, ou mesmo o horário de almoço.
A informatização do consultório facilita a dinâmica do consultório, trazendo
confiança para os usuários e agilidade no atendimento.
A utilização de mídias como, softwares de simulação e de ensino, facilitam o
processo de informação dos pacientes sobre os tratamentos a serem realizados.
Aproveitando se do fato de que os planos muitas vezes são extensivos aos
familiares, consultas coletivas de educação em saúde bucal podem ser realizadas,
que irão facilitar o entendimento de todos sobre os assuntos abordados, a educação
sobre saúde bucal será mais efetiva, otimizando e humanizando o atendimento
básico e preventivo.
3.3.6 – Promovendo a prevenção
A prevenção é a melhor maneira de gerar saúde e se tratando de planos
odontológicos é mais fácil torná-lo viável, pois são procedimentos que tem um custo
pequeno e são minimamente invasivos, são mais rápidos e podem ser
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desenvolvidos em grupos.
Promover a saúde bucal, também é educar, ensinar o motivo e as técnicas de
higienização, a influência de fatores como a dieta alimentar, manutenção de
consultas regulares ao cirurgião dentista, e a busca pelo controle e prevenção do
desenvolvimento de patologias bucais.
Quando conseguimos executar todos os procedimentos com qualidade,
mantendo o paciente equilibrado, em alta e com todas as informações necessárias
para mantê-lo saudável, o mesmo só irá retornar para fazer a manutenção e indicará
o profissional para mais pessoas, conseqüentemente para o plano odontológico,
conseguindo gerar benefícios para todos os envolvidos.
Se avaliados com relação ao custo-benefício, procedimentos preventivos são
mais rentáveis do que procedimentos complexos, pois em geral são procedimentos
mais simples, rápidos e menos onerosos, acabando por gerar um lucro embutido
muito maior.
4 – Pesquisa para validação do tema abordado
4.1- Objetivos
Durante toda a argumentação e a proposição, foram abordados fatores que
viabilizam o uso de planos odontológicos de maneira lucrativa para o CD,para a
operadora e que geram qualidade aos serviços oferecidos ao paciente.
O que propõe esta pesquisa é a verificação da utilização destas práticas por
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parte do CD e discutir as possíveis causas das dificuldades da implementação
destes valores por parte dos mesmos.
4.2 – Materiais e Métodos
Todas as proposições do presente trabalho foram avaliadas em uma pesquisa
realizada através de questionários entregues a cirurgiões-dentistas que utilizam
planos odontológicos em seus consultórios e clínicas no período de Março de 2010 a
Abril de 2010 com 34 cirurgiões dentistas da cidade do Rio de Janeiro, que são
credenciados a diferentes planos odontológicos.
4.3 – Resultados
Segue abaixo uma série de tabelas que mostram quais foi os resultados
encontrados em de cada uma das perguntas realizadas.
1)Número de consultórios que existem no estabelecimento?
a) 1
(20,59%)
b) 2
c) 3
d) 4
e) Mais de 4
(32,35%)
(35,29%)
(2,94%)
(8,83%)
2) Quantos planos odontológicos são aceitos pelo consultório ou
clinica?
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) Mais de 4
(14,71%)
(8,82%)
(17,65%)
(8,82%)
(50,00%)
3) Qual é o tempo médio, em minutos, da sessão clínica?
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a) 20
b) 30
c) 40
(5,88%)
(44,12%) (17,65%)
d) 50
e) 60 ou mais
(11,76%)
(20,59%)
4) Quantos pacientes em media por consultório são atendidos por dia?
a) 0-5
b) 6-10
c) 11-15
d) 16-20
e) Mais de 20
(5,88%)
(41,18%)
(20,59%)
(20,59%)
(11,76%)
5) Quantos pacientes de planos odontológicos tem no banco de dados
do consultório ou clínica?
a) 0-250
b) 251-500
c)501-750
d) 751- 1000
e) Mais de 1000
(14,71%)
(17,65%)
(11,76%)
(20,59%)
(35,29%)
6) A organização do consultório segue os conceitos de ergonomia?
a) SIM
(58,82%)
b)NÃO
(41,18%)
7) Quantos especialistas trabalham no consultório ou clínica?
a) Nenhum
b) 1
c) 2
d) 3
e) Mais de 3
(8,82%)
(11,76%)
(11,76%)
(35,29%)
(32,37%)
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8) Quantos funcionários auxiliares trabalham no consultório ou clínica?
a) Nenhum
b) 1
c) 2
d) 3
e) Mais de 3
(5,88%)
(23,53%)
(20,59%)
(14,70%)
(35,30%)
9) Costuma fazer treinamento da equipe auxiliar?
a) SIM
(47,06%)
b) NÃO
(52,94%)
10) O que você faz para reduzir os custos do consultório? (mais de uma
alternativa pode ser marcada)
a) Utilização racional de materiais
(38,23%)
b) São auxiliados por ASB’s e TSB’s
(44,12%)
c) Utilizam protocolos de procedimentos clínicos
(29,41%)
d) Utilização racional de recursos como água, luz e etc.
(47,05%)
e) Nenhuma
(5,88%)
11) Motivo de ter escolhido trabalhar com plano odontológico? (mais de
uma alternativa pode ser marcada)
a) Valor do honorário
b) Segurança do pagamento
(0,00%)
(17,64%)
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c) Quantidade de pacientes
(100,00%)
d) Não ter que falar de custos com o paciente
(11,76%)
e)Outros_______________________
(0,00%)
12) Você tem alguma estratégia diferente para conseguir clientes?
(Como funcionar em horários alternativos, serviço de urgência 24 h entre
outros.)
a) SIM
(32,35%)
b) NÃO (67,65%)
13) Desvantagens do uso dos planos odontológicos? (mais de uma
alternativa pode ser marcada)
a) Valor do honorário (100,00%)
c) Glosas
(55,88%)
b) Fichas dos planos
d) Cobertura (8,82%)
(29,40%)
e) outros (0,00%)
14) Como você aborda saúde bucal no consultório?
a) Não aborda (2,94%)
b) Somente com conversa(35,29%)
c) Com demonstração na boca do paciente (52,95%)
d) Com uso de esquemas de cartazes, modelos ou uso de mídias
(5,88%)
e) Realiza consultas de controle de placa do paciente (2,94%)
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4.4 – Discussão dos resultados
Ao analisarmos os resultados acima fica evidente a unanimidade com relação aos
motivos de credenciamento por parte dos dentistas e acerca dos motivos de
reclamação com os planos. Todos os 34 dentistas elegeram “Quantidade de
pacientes” e “Valor do honorário” como sua principal motivação e maior
desapontamento com relação ao uso de plano odontológico, respectivamente.
Esses dois tópicos demonstram exatamente o elo mais fraco e o mais forte na
relação empresa – profissional. A empresa detém o que é mais importante para o
profissional, o paciente, entretanto, não repassa ao profissional honorários
condizentes com sua posição, fazendo com que esses tenham uma grande oferta de
pacientes em seu consultório, não havendo, no entanto, geração de receita
compatível, ou seja, há uma alta produtividade com baixa lucratividade.
Outros pontos importantes são: mais de 1/3 dos entrevistados não possuem
seus consultórios preparados com relação a ergonomia. A grande maioria dos
entrevistados utiliza apenas uma das estratégias citadas para reduzir custos nos
consultórios. Mais de 2/3 não apresentam estratégias de captação de pacientes e
quase metade não tem equipe auxiliar treinada periodicamente. Essas informações
demonstram que os profissionais e clínicas não estão qualificados com relação aos
aspectos de mercado e não tem seu processo otimizado, o que gera maiores custos
e reduz a renda final do profissional.
Por fim, e mais importante, vimos que um aspecto fundamental da
odontologia moderna, a prevenção, é fracamente abordada, provavelmente, devido
a alta rotatividade e aos baixos honorários pagos para esses procedimentos.
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5 – Conclusão
A situação atual da odontologia é preocupante, a porcentagem de
crescimento do número de dentistas é maior que a porcentagem de crescimento da
população brasileira.
As inúmeras crises econômicas, queda do poder de compra, taxas de juros
altíssimas e os infinitos impostos que pagamos todos os anos geram um
afastamento da população dos consultórios dentários.
Nesse cenário foram surgindo várias formas para contornar esse problema e
um deles se apresenta como a possível melhor saída, que é o credenciamento aos
planos odontológicos. Esses têm uma cartela muito grande de pacientes, que serão
atendidos pela rede conveniada, mas para tornar viável essa parceira, é necessário
adaptar-nos a essa nova dinâmica de trabalho, racionalizando o nosso tempo,
reduzindo custos e mantendo a qualidade do serviço.
Neste trabalho foram discutidas práticas visando sucesso por parte do
profissional, na associação com as operadoras de planos odontológicos, que vão
desde a montagem do consultório, formação e treinamento da equipe auxiliar,
normas operacionais, formas de evitar desperdício, qualificação dos profissionais,
inovações que facilitam a prática clínica, e que dêem ênfase na prevenção, sendo
essa a melhor forma de se gerar saúde para os pacientes, sendo uma prática de
menor custo para o plano e de maior rentabilidade para o clínico.
O dentista credenciado ao plano odontológico tem seu nome e reputação
vinculados ao mesmo e vice-versa. Há uma grande necessidade que haja uma
relação simbiótica e positiva entre empresa e profissional. Uma relação que refletirá
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também sobre o cliente, agregando valor ao produto oferecido e promovendo
positivamente a marca vinculada ao grupo.
Entretanto, para que tais práticas sejam implantadas, é necessária uma
mudança nos paradigmas da odontologia de grupo. Empresas de médio e grande
porte como as seguradoras de saúde possuem, em geral, práticas institucionais que
coadunam com os preceitos de administração e responsabilidade sócio ambiental
discutidas no texto. Uma parceria dessas empresas com os dentistas conveniados
na busca de extrapolar tais preceitos para o atendimento de seus clientes seria de
grande valia, fornecendo aos profissionais, treinamento que vai além do campo
odontológico como: noções de administração, gestão de empresas e gestão de
recursos humanos e ambientais. Em contrapartida, o CD forneceria dados que
possibilitariam a elaboração de estratégias de promoção de saúde focadas na
prevenção, possibilitando uma diminuição de custos, aumento na margem de lucros
e permitindo que o paciente tenha acesso a prática odontológica eficiente e
humanizada, e não simplesmente restauradora.
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6- Referências Bibliográficas
ANDRADE, C.L et al Mercado de Trabalho Odontológico no Pará. Disponível em
http://www.odontologia.com.br/. 17/08/07;
ABOPREV – Promoção de Saúde Bucal. Editora Artes Médicas, 200311
BOTELHO, A.C.F. Superando os desajustes do mercado de trabalho em
odontologia.
Disponível
em
http://www.odontonews.com.br/html/a_mercado_trabalho_odontologia.htm;
FERREIRA, R. A. O “milagre” da multiplicação dos cursos. Revista Paulista de
Cirurgiões-Dentistas, v. 51- 07/08 de 1997.
KASSIS, E.: Porque alguns fazem sucesso em odontologia – São Paulo, Livraria e
Editora Tota Com. Imp. Ltda, 2007
Manual de Normalização de Apresentação de Teses, Dissertações e Trabalhos de
Conclusão de Curso (TCC) da Universidade de Sorocaba – 4ª edição - 2006
NOGUEIRA, E.M: Como obter qualidade e exelencia em seu negócio – Rio de
Janeiro, Editora Print, 2003.
WILLARD. B, The Sustainability Advantage, Publisher: New Society Publishers, 2002
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Sites
www.agenciasegnews.com.br acessado em 15/03/10
www.cro-rj.org.br acessado em 19/03/10
www.cfo.org.br acessado em 19/03/10
www.unic.br acessado em 25/03/10
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7- Apêndice
Questionário executado com cirurgiões dentistas e clinicas odontológicas que são
credenciadas a planos odontológicos
1)Número de consultórios que existem no estabelecimento?
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) Mais de 4
2) Quantos planos odontológicos são aceitos pelo consultório ou clinica?
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) Mais de 4
d) 50 min
e) 1 hora ou mais
3) Qual é o tempo médio da sessão clínica?
a) 20 min
b) 30 min
c) 40 min
4) Quantos pacientes em media por consultório são atendidos por dia?
a) 0-5
b) 6-10
c) 11-15
d) 16-20
e) Mais de 20
5) Quantos pacientes de planos odontológicos tem no banco de dados do
consultório ou clínica?
a) 0-250
b) 251-500
c)501-750
d) 751- 1000
e) Mais de 1000
6) A organização do consultório segue os conceitos de ergonomia?
a) SIM
b)NÃO
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7) Quantos especialistas trabalham no consultório ou clínica?
a) Nenhum
b) 1
c) 2
d) 3
e) Mais de 3
8) Quantos funcionários trabalham no consultório ou clínica?
a) Nenhum
b) 1
c) 2
d) 3
e) mais de 3
9) Costuma fazer treinamento da equipe auxiliar?
a) SIM
b) NÃO
10) Tem consultório adaptado para crianças?
a) SIM
b) NÃO
11) O que você faz para reduzir os custos do consultório?
a) Utilização racional de materiais
b) São auxiliados por ASB’s e TSB’s
c) Utilizam protocolos de procedimentos clínicos
d) Utilização racional de recursos como água, luz e etc.
e) Outros
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12) Motivo de ter escolhido trabalhar com plano odontológico?
a) Valor do honorário
b) Segurança do pagamento
c) Quantidade de pacientes
d) Não ter que falar de custos com o paciente
e)Outros_______________________
13) Você tem alguma estratégia diferente para conseguir clientes? (Como
funcionar em horários alternativos, serviço de urgência 24 h entre outros.)
a) SIM
b) Não
14) Desvantagens do uso dos planos odontológicos?
a) Valor do honorário
c) Glosas
b) Fichas dos planos
d) Cobertura
e) outros
15) Como você aborda saúde bucal no consultório?
a) Não aborda
b) Somente com conversa
c) Com demonstração
d) Com uso de esquemas de cartazes
e) Usando multimídia
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