Universidade Federal do Rio de Janeiro APROVEITAMENTO ENERGÉTICO DE RESÍDUOS AGRÍCOLAS – O CASO DA AGROELETRICIDADE DISTRIBUÍDA Luiz Gustavo Silva de Oliveira 2011 APROVEITAMENTO ENERGÉTICO DE RESÍDUOS AGRICOLAS – O CASO DA AGROELETRICIDADE DISTRIBUÍDA Luiz Gustavo Silva de Oliveira Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-graduação em Planejamento Energético, COPPE, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Mestre em Planejamento Energético. Orientador: Alexandre Salem Szklo. Rio de janeiro Dezembro de 2011 APROVEITAMENTO ENERGÉTICO DE RESÍDUOS AGRICOLAS – O CASO DA AGROELETRICIDADE DISTRIBUÍDA Luiz Gustavo Silva de Oliveira DISSERTAÇÃO SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DO INSTITUTO ALBERTO LUIZ COIMBRA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA DE ENGENHARIA (COPPE) DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE EM CIÊNCIAS EM PLANEJAMENTO ENERGÉTICO. Examinada por: ____________________________________ Prof. Alexandre Salem Szklo, D.Sc. ____________________________________ Prof. Roberto Schaeffer D.Sc. ____________________________________ Dr. Luciano Basto Oliveira D.Sc. ____________________________________ Prof. Luiz Augusto Horta Nogueira D.Sc. RIO DE JANEIRO, RJ - BRASIL DEZEMBRO DE 2011 Oliveira, Luiz Gustavo Silva de Aproveitamento energético de resíduos agrícolas – O caso da agroeletricidade distribuída / Luiz Gustavo Silva de Oliveira – Rio de Janeiro: UFRJ,COPPE, 2011. XIX, 282 p.: il.; 29,7 cm. Orientador: Alexandre Salem Szklo Dissertação (mestrado) – UFRJ/ COPPE/ Programa de Planejamento Energético, 2011. Referencias Bibliográficas: p. 188-209. 1. Biomassa. 2. Resíduos Agrícolas. 3. Agroeletricidade. 4. Geração Distribuída. 5. Análise de Viabilidade. I. Szklo, Alexandre Salem. II. Universidade Federal do Rio de Janeiro, COPPE, Programa de Planejamento Energético. III. Título. iii “O que é próprio do saber não é ver nem demonstrar, mas é interpretar” Michel Foucault iv AGRADECIMENTOS Agradeço ao Prof. Dr. Alexandre S. Szklo, pela correção na orientação, atenção e incentivo, e principalmente pela paciência nas diversas fases no decorrer deste trabalho. Sempre entendendo e aceitando meus diferentes pontos. Aos ilustres membros da Banca, por terem aceitado o convite para a sua composição e pelos seus preciosos comentários para a melhoria deste trabalho. Agradeço a Dalkia, em especial ao Francisco Dal Rio, que me incentivou e liberou no início da Jornada, e ao Luis Fernando, que desde o início esteve disposto a me ajudar e ensinar, assim como a equipe de estudos. Agradeço a EPE pela liberação em oportunidades que precisei e por me proporcionar uma ótica diferente de análise. Agradeço a todos os amigos da EPE, Dalkia, PPE, UFF, Niterói, Bahiense e da vida (dos mais recentes aos mais antigos), que entenderam que a ausência é só momentânea e que sem dúvida, de uma forma ou de outra contribuíram. A todos que contribuíram direta ou indiretamente para a realização deste trabalho, saibam que tenho boa memória. Agradeço à minha coisinha a compreensão, nem sempre consciente e nem sempre compreensiva, aos momentos de ausência (muitas vezes não física). Agradeço aos meus irmãos, que mesmo nos momentos de briga (agora muitas vezes física) me ensinaram muito. Por último, e mais importante, agradeço a minha mãe, Marilda, que graças ao seu esforço vital conseguiu seguir em frente e educar seus filhos de maneira sem igual e a quem devo tudo que sou hoje. Principal referência de minha história. v Resumo da Dissertação apresentada à COPPE/UFRJ como parte dos requisitos necessários para a obtenção do grau de Mestre em Ciências (M.Sc.) APROVEITAMENTO ENERGÉTICO DE RESÍDUOS AGRICOLAS – O CASO DA AGROELETRICIDADE DISTRIBUÍDA Luiz Gustavo Silva de Oliveira Dezembro / 2011 Orientador: Alexandre Salem Szklo Programa: Planejamento Energético A grande produção agrícola brasileira tem como consequência uma grande produção de resíduos, assim a análise de aproveitamento energético destes resíduos se apresenta como questão relevante no cenário brasileiro. Esta dissertação teve como objetivo principal verificar a viabilidade de um caso específico de aproveitamento energético destes resíduos, a produção de eletricidade distribuída. A verificação de viabilidade foi realizada através da análise de competitividade dos custos da eletricidade produzida, até o ano de 2030, em diferentes situações; leilões, autoprodução e comercialização no mercado. Além disto, para esta análise, foram selecionadas seis rotas tecnológicas e cinco casos específicos. Os resultados mostraram que a agroeletricidade ainda é dependente de incentivos e condições especificas, como um alto fator de capacidade associado a um baixo custo logístico da biomassa, para que seja viável. Outro resultado deste trabalho foi a identificação de propostas de viabilização em três grandes eixos, à luz de experiências internacionais e da realidade brasileira: análise do potencial e desenvolvimento tecnológico; análise de viabilidade para casos específicos e desenvolvimento de capacidade técnica local; e por último, desenvolvimento da cadeia da agroeletricidade associada a implementação do potencial. vi Por fim, este trabalho também pode ser entendido como uma proposta de abordagem metodológica inicial para a definição de análise de potencias e definições de programas específicos para a agroeletricidade. vii Abstract of Dissertation presented to COPPE/UFRJ as a partial fulfillment of the requirements for the degree of Master of Science (M.Sc.) ENERGY EXPLOITATION OF AGRI-RESIDUES – CASE STUDY OF DISTRIBUTED AGRI-ELECTRICITY Luiz Gustavo Silva de Oliveira December / 2011 Advisor: Alexandre Salem Szklo Department: Energy Planning The great Brazilian agricultural production has resulted in a large production of waste and the analysis of energy use of these wastes is presented as relevant issue. Regard that, the main goal of work is to verify the feasibility of a energy use of theses wastes in particular case, distributed electricity. Feasibility analysis was performed by cost competitiveness between electricity produced by the year 2030 and different situations as auctions, self-production and trading in spot market. Moreover, the analyses were collected from six technological routes and five specific cases. Results showed that agrielectricity is still dependent on specific conditions and incentives, such as a high capacity factor associated with a low cost logistics of biomass to reach feasibility. Identification of three main groups of proposals also is another important of this work. It was built in the light of international experiences and the Brazilian specific reality, the three mains axes are: potential analysis and technological research and development, specific cases feasibility analysis and local expertise development; and finally, agrielectricity chain development linked to implementation of the potential. Finally, this work can also be understood as proposal for a methodological approach for defining potential analysis and definitions of specific programs for agroeletricidade on an initial basis. viii SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 O CONEXTO DOS RESÍDUOS AGRÍCOLAS NO BRASIL O CONTEXTO DA GERAÇÃO DISTRIBUÍDA DELIMITAÇÃO DO ESCOPO E OBJETIVO DO TRABALHO BREVE REVISÃO DA LITERATURA ESTRUTURA DO TRABALHO 1 5 7 9 13 15 2 CARACTERIZAÇÃO DAS CULTURAS E RESÍDUOS 17 2.1 CARACTERISTICAS DAS CULTURAS 2.1.1 ALGODÃO HERBÁCEO 2.1.2 ARROZ 2.1.3 MILHO 2.1.4 SOJA 2.2 CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS 2.2.1 ALGODÃO 2.2.2 ARROZ 2.2.3 MILHO 2.2.4 SOJA 19 23 28 32 34 37 40 41 42 43 3 CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGIA PARA GERAÇÃO ELÉTRICA A PARTIR DE BIOMASSA 44 3.1 DEFINIÇÃO DAS ROTAS TECNOLÓGICAS 3.1.1 METODOLOGIA DE SELEÇÃO 3.2 CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA 3.2.1 TECNOLOGIAS DE BENEFICIAMENTO 3.2.1.1 SECAGEM 3.2.1.2 REDUÇÃO GRANULOMÉTRICA 3.2.1.3 DENSIFICAÇÃO 3.2.1.4 PELETIZAÇÃO 3.2.2 TECNOLOGIAS DE CONVERSÃO DA BIOMASSA 3.2.2.1 CALDEIRAS 3.2.2.2 GASIFICADORES 3.2.3 TECNOLOGIAS DE GERAÇÃO DE ENERGIA ÉLETRICA 3.2.3.1 GRUPOS MOTORES-GERADORES 3.2.3.2 TURBINA A GÁS-GERADOR 3.2.3.3 TURBINA A VAPOR-GERADOR 3.2.4 EQUIPAMENTOS AUXILIARES 45 45 49 49 50 51 51 51 53 54 55 60 60 61 62 63 4 PRODUÇÃO AGRÍCOLA E DE RESÍDUOS – HISTÓRICO, SITUAÇÃO ATUAL E PROJEÇÕES 64 4.1 PRODUÇÃO – HISTÓRICO E PROJEÇÕES 4.1.1 ALGODÃO HERBÁCEO 4.1.2 ARROZ 65 65 66 ix 4.1.3 MILHO 4.1.4 SOJA 4.2 QUANTIDADE, LOCALIZAÇÃO E DIPONIBILIDADE DOS RESÍDUOS 4.3 DISTRIBUIÇÃO ANUAL DOS RESÍDUOS 68 70 72 79 5 METODOLOGIA UTILIZADA 85 5.1 QUESTÃO LOGÍSTICA DA BIOENERGIA 5.2 METODOLOGIA 5.2.1 METODOLOGIA PARA O CUSTO LOGÍSTICO 5.2.2 METODOLOGIA PARA A GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 5.2.2.1 BENEFICIAMENTO DA BIOMASSA 5.2.2.2 GASIFICAÇÃO 5.2.2.3 CICLOS A VAPOR 5.2.2.4 MOTOR DE COMBUSTÃO 5.2.2.5 CICLO COMBINADO 5.2.3 METODOLOGIA PARA OS CUSTOS DA AGROELETRICIDADE 85 91 92 95 96 96 97 98 99 100 6 CARACTERIZAÇÃO DOS CASOS DE ESTUDO 106 6.1 6.2 6.3 6.4 6.5 107 113 117 121 125 CASO A – MICRORREGIÃO DE TOLEDO – PR CASO B –MICRORREGIÃO DE UBERABA – MG CASO C – MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA – BA CASO D – MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIDENTAL - RS CASO E – MICRORREGIÃO DE ALTO TELES PIRES - MT 7 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS 130 7.1 APRESENTAÇÃO DOS DADOS DE SIMULAÇÃO 7.1.1 DADOS DAS ROTAS TECNOLÓGICAS 7.1.2 CUSTOS DA BIOMASSA 7.1.3 DADOS FINANCEIROS 7.1.4 OUTRAS PREMISSAS 7.2 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DA SIMULAÇÃO 7.2.1 MICRORREGIÃO DE TOLEDO – PR 7.2.2 MICRORREGIÃO DE UBERABA – MG 7.2.3 MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA – BA 7.2.4 MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIDENTAL – RS 7.2.5 MICRORREGIÃO DE ALTO TELES PIRES – MT 7.3 ANÁLISES DE SENSIBILIDADES 7.3.1 RESULTADOS DAS SENSIBILIDADES 7.4 CONCLUSÕES 130 130 133 134 134 136 137 142 145 148 151 154 157 159 8 VIABILIZAÇÃO DA AGROELETRICIDADE DISTRIBUÍDA NO BRASIL 161 8.1 SITUAÇÃO BRASILEIRA 8.1.1 AGRICULTURA 8.1.2 ENERGIA RENOVÁVEL E BIOELETRICIDADE 8.1.3 COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA E GERAÇÃO DISTRIBUÍDA 162 162 162 165 x 8.2 EXPERIÊNCIAS INTERNACIONAIS COM RESÍDUOS AGRÍCOLAS 8.2.1 CHINA 8.2.2 ÍNDIA 8.2.3 OUTRAS EXPERIÊNCIAS 8.3 BARREIRAS À AGROELETRICIDADE DISTRIBUÍDA 8.4 PROPOSTAS 8.4.1 MECANISMOS PROPOSTOS 8.4.2 PROPOSTA ESTRATÉGICA PARA A AGROELETRICIDADE DISTRIBUÍDA 167 167 169 170 170 172 173 175 9 CONSIDERAÇÕES FINAIS 178 9.1 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS 184 REFERÊNCIAS 186 ANEXO I – MAPAS DAS MICRORREGIÕES 208 ANEXO II – RESULTADOS COMPLETOS DAS SIMULAÇÕES 211 ANEXO III – RESULTADOS DAS SENSIBILIDADES 241 xi LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 – CLASSIFICAÇÃO DA BIOMASSA UTILIZADA _______________________________________ 6 FIGURA 2 – ESTRUTURA DO TRABALHO __________________________________________________ 15 FIGURA 3 – REPRESENTAÇÃO DA CADEIA DO AGRONEGÓCIO_________________________________ 20 FIGURA 4 – FLOR DE ALGODÃO _________________________________________________________ 26 FIGURA 5 – PLANTAÇÃO DO ALGODÃO E RESÍDUOS ________________________________________ 26 FIGURA 6 – TIPOS DE ARROZ ___________________________________________________________ 29 FIGURA 7 – GRÃO DE ARROZ ___________________________________________________________ 30 FIGURA 8 – ESPIGAS, CAULES E FOLHAS| _________________________________________________ 33 FIGURA 9 – SOJA NO CAMPO ___________________________________________________________ 36 FIGURA 10 – ROTAS TECNOLÓGICAS PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA SELECIONADAS _______ 48 FIGURA 11 – GASIFICADORES DE LEITO FIXO ______________________________________________ 58 FIGURA 12 – GASIFICADORES DE LEITO FLUIDIZADO ________________________________________ 60 FIGURA 13 – FLUXOGRAMA LOGÍSTICO GENÉRICO _________________________________________ 86 FIGURA 14 – CADEIA LOGÍSTICA BÁSICA __________________________________________________ 90 FIGURA 15 – MAPA RODOVIÁRIO DA MICRORREGIÃO DE TOLEDO. ___________________________ 112 FIGURA 16 – MAPA RODOVIÁRIO DA MICRORREGIÃO DE UBERABA __________________________ 116 FIGURA 17 – MAPA RODOVIÁRIO DA MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA ____________ 120 FIGURA 18 – MAPA RODOVIÁRIO DE CAMPANHA OCIDENTAL _______________________________ 124 FIGURA 19 – MAPA RODOVIÁRIO DE ALTO TELES PIRES ____________________________________ 128 FIGURA 20 – MODELO INSTITUCIONAL PARA COMERCILIZAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO __ 165 FIGURA 21 – PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO DE UM PROGRAMA PARA AGROELETRICIDADE ____ 177 FIGURA 22 – MAPA DA MICRORREGIÃO DE TOLEDO/PR ____________________________________ 208 FIGURA 23 – MAPA DA MICRORREGIÃO DE UBERABA/MG __________________________________ 208 FIGURA 24 – MAPA DA MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA/BA ____________________ 209 FIGURA 25 – MAPA DA MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIDENTAL/RS ______________________ 209 FIGURA 26 – MAPA DA MICRORREGIÃO DE ALTO TELES PIRES/MT ___________________________ 210 xii LISTA DE TABELAS TABELA 1 – LEVANTAMENTO DA LITERATURA _____________________________________________ 14 TABELA 2 – CLASSIFICAÇÃO DO ARROZ ___________________________________________________ 29 TABELA 3 – COMPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS DO ALGODÃO ____________________________________ 40 TABELA 4 – COMPOSIÇÃO DA PALHA DE ARROZ ___________________________________________ 41 TABELA 5 – COMPOSIÇÃO DA CASCA DE ARROZ ____________________________________________ 42 TABELA 6 – COMPOSIÇÃO DA PALHA DE MILHO ___________________________________________ 42 TABELA 7 – COMPOSIÇÃO DA PALHA DE SOJA _____________________________________________ 43 TABELA 8 – TIPOS DE FORNALHA RECOMENDADOS POR TIPO DE COMBUSTÍVEL _________________ 55 TABELA 9 – HISTÓRICO DE PRODUÇÃO DE ALGODÃO _______________________________________ 65 TABELA 10 – PROJEÇÕES DE PRODUÇÃO DE ALGODÃO ______________________________________ 66 TABELA 11 – HISTÓRICO DE PRODUÇÃO DE ARROZ _________________________________________ 67 TABELA 12 – PROJEÇÕES DA PRODUÇÃO DE ARROZ ________________________________________ 68 TABELA 13 – HISTÓRICO DE PRODUÇÃO DE MILHO _________________________________________ 69 TABELA 14 – PROJEÇÕES DA PRODUÇÃO DE MILHO ________________________________________ 70 TABELA 15 – HISTÓRICO DA PRODUÇÃO DE SOJA __________________________________________ 71 TABELA 16 – PROJEÇÕES DA PRODUÇÃO DE SOJA __________________________________________ 72 TABELA 17 – RESÍDUOS DE ALGODÃO ____________________________________________________ 75 TABELA 18 – PALHA DE ARROZ __________________________________________________________ 76 TABELA 19 – CASCA DE ARROZ __________________________________________________________ 77 TABELA 20 – PALHA DE MILHO __________________________________________________________ 78 TABELA 21 – PALHA DE SOJA ___________________________________________________________ 79 TABELA 22 – SAZONALIDADE DA PRODUÇÃO DE ALGODÃO __________________________________ 80 TABELA 23 – SAZONALIDADE DA PRODUÇÃO DE ARROZ _____________________________________ 81 TABELA 24 – SAZONALIDADE DA PRODUÇÃO DE MILHO 1ª SAFRA ____________________________ 82 TABELA 25 – SAZONALIDADE DA PRODUÇÃO DE MILHO 2º SAFRA ____________________________ 83 TABELA 26 – SAZONALIDADE DA PRODUÇÃO DE SOJA ______________________________________ 84 TABELA 27 – CUSTOS LOGÍSTICOS TÍPICOS ________________________________________________ 93 TABELA 28 - CUSTOS DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO NO BRASIL DE PRODUTOS AGRÍCOLAS EM 2010.94 TABELA 29 – CUSTOS DE CONEXÃO _____________________________________________________ 104 TABELA 30 – CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS DA MICRORREGIÃO DE TOLEDO – PR ________ 107 TABELA 31 – PRODUÇÃO DE RESÍDUOS NA MICRORREGIÃO DE TOLEDO _______________________ 109 TABELA 32 – TARIFAS DE DISTRIBUIÇÃO COPEL ___________________________________________ 110 TABELA 33 – CUSTOS LOGÍSTICOS MICRORREGIÃO DE TOLEDO ______________________________ 113 TABELA 34 – CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS DA MICRORREGIÃO DE UBERABA – MG _____ 113 TABELA 35 – PRODUÇÃO DE RESÍDUOS NA MICRORREGIÃO DE UBERABA _____________________ 114 TABELA 36 – TARIFAS DE DISTRIBUIÇÃO CEMIG ___________________________________________ 115 xiii TABELA 37 - TABELA _________________________________________________________________ 117 TABELA 38– CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS DA MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA – BA ______________________________________________________________________________ 117 TABELA 39– PRODUÇÃO DE RESÍDUOS MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA __________ 118 TABELA 40– TARIFAS DE DISTRIBUIÇÃO COELBA __________________________________________ 119 TABELA 41– CUSTO LOGÍSTICO DA BIOMASSA NA MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA _ 121 TABELA 42– CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS DA MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIDENTAL – RS ________________________________________________________________________________ 121 TABELA 43– PRODUÇÃO DE RESÍDUOS DA MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIDENTAL __________ 122 TABELA 44– TARIFAS DE DISTRIBUIÇÃO AES SUL __________________________________________ 123 TABELA 45 – CUSTO LOGÍSTICO INICIAL DA BIOMASSA NA MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIDENTAL __________________________________________________________________________________ 124 TABELA 46– CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS DA MICRORREGIÃO DE ALTO TELES PIRES – MT 125 TABELA 47– PRODUÇÃO DE RESÍDUOS EM ALTO TELES PIRES ________________________________ 126 TABELA 48– TARIFAS DE DISTRIBUIÇÃO CEMAT ___________________________________________ 127 TABELA 49– CUSTO LOGÍSTICO INICIAL DA BIOMASSA NA MICRORREGIÃO DE ALTO TELES PIRES __ 128 TABELA 50– DADOS TECNOLÓGICOS UTILIZADOS NA SIMULAÇÃO ____________________________ 133 TABELA 51– CUSTOS DE BIOMASSA POR MICRORREGIÃO ___________________________________ 133 TABELA 52– TARIFAS MÉDIAS DE DISTRIBUIÇÃO NA MICRORREGIÃO DE TOLEDO/PR ____________ 138 TABELA 53– COMPETITIVIDADE DA AGROELETRICIDADE NA MICRORREGIÃO DE TOLEDO/PR _____ 140 TABELA 54– TARIFAS MÉDIAS DE DISTRIBUIÇÃO NA MICRORREGIÃO DE UBERABA/MG __________ 142 TABELA 55 – COMPETITIVIDADE DA AGROELETRICIDADE NA MICRORREGIÃO DE UBERABA/MG ___ 144 TABELA 56 – TARIFAS MÉDIAS DE DISTRIBUIÇÃO NA MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA/BA ________________________________________________________________________ 145 TABELA 57 – COMPETITIVIDADE DA AGROELETRICIDADE NA MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA/BA ________________________________________________________________________ 147 TABELA 58– TARIFAS MÉDIAS DE DISTRIBUIÇÃO NA MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIDENTAL/RS __________________________________________________________________________________ 148 TABELA 59– COMPETITIVIDADE DA AGROELETRICIDADE NA MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIDENTAL/RS ______________________________________________________________________ 150 TABELA 60– TARIFAS MÉDIAS DE DISTRIBUIÇÃO NA MICRORREGIÃO DE ALTO TELES PIRES/MT ___ 151 TABELA 61 – COMPETITIVIDADE DA AGROELETRICIDADE NA MICRORREGIÃO DE UBERABA/MG ___ 153 TABELA 62 TIPOS DE CONSUMIDORES LIVRES. ____________________________________________ 166 TABELA 63 - ROTA 1 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE TOLEDO/PR _________ 211 TABELA 64 - ROTA 2 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE TOLEDO/PR _________ 212 TABELA 65 - ROTA 3 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE TOLEDO/PR _________ 213 TABELA 66 - ROTA 4 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE TOLEDO/PR _________ 214 TABELA 67 - ROTA 5 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE TOLEDO/PR _________ 215 xiv TABELA 68 - ROTA 6 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE TOLEDO/PR _________ 216 TABELA 69 - ROTA 1 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE UBERABA/MG _______ 217 TABELA 70 - ROTA 2 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE UBERABA/MG _______ 218 TABELA 71 - ROTA 3 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE UBERABA/MG _______ 219 TABELA 72 - ROTA 4 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE UBERABA/MG _______ 220 TABELA 73 - ROTA 5 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE UBERABA/MG _______ 221 TABELA 74 - ROTA 6 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE UBERABA/MG _______ 222 TABELA 75 - ROTA 1 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA/BA ________________________________________________________________________ 223 TABELA 76 - ROTA 2 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA/BA ________________________________________________________________________ 224 TABELA 77 - ROTA 3 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA/BA ________________________________________________________________________ 225 TABELA 78 - ROTA 4 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA/BA ________________________________________________________________________ 226 TABELA 79 - ROTA 5 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA/BA ________________________________________________________________________ 227 TABELA 80 - ROTA 6 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA/BA ________________________________________________________________________ 228 TABELA 81 - ROTA 1 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIIDENTAL/RS _____________________________________________________________________ 229 TABELA 82 - ROTA 2 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIIDENTAL/RS _____________________________________________________________________ 230 TABELA 83 - ROTA 3 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIIDENTAL/RS _____________________________________________________________________ 231 TABELA 84 - ROTA 4 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIIDENTAL/RS _____________________________________________________________________ 232 TABELA 85 - ROTA 5 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIIDENTAL/RS _____________________________________________________________________ 233 TABELA 86 - ROTA 6 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIIDENTAL/RS _____________________________________________________________________ 234 TABELA 87 - ROTA 1 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE ALTO TELES PIRES/MT _ 235 TABELA 88 - ROTA 2 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE ALTO TELES PIRES/MT _ 236 TABELA 89 - ROTA 3 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE ALTO TELES PIRES/MT _ 237 TABELA 90 - ROTA 4 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE ALTO TELES PIRES/MT _ 238 TABELA 91 - ROTA 5 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE ALTO TELES PIRES/MT _ 239 TABELA 92 - ROTA 6 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE ALTO TELES PIRES/MT _ 240 xv TABELA 93 – SENSIBILIDADE NO INVESTIMENTO ATRAVÉS DA APRENDIZAGEM NA MICRORREGIÃO DE TOLEDO/PR ________________________________________________________________________ 241 TABELA 94– SENSIBILIDADE NO INVESTIMENTO ATRAVÉS DA APRENDIZAGEM NA MICRORREGIÃO DE UBERABA/MG ______________________________________________________________________ 242 TABELA 95 – SENSIBILIDADE NO INVESTIMENTO ATRAVÉS DA APRENDIZAGEM NA MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA/BA ________________________________________________________ 243 TABELA 96 – SENSIBILIDADE NO INVESTIMENTO ATRAVÉS DA APRENDIZAGEM NA MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIDENTAL/RS ___________________________________________________________ 244 TABELA 97 – SENSIBILIDADE NO INVESTIMENTO ATRAVÉS DA APRENDIZAGEM NA MICRORREGIÃO DE ALTO TELES PIRES/MT ________________________________________________________________ 245 TABELA 98– SENSIBILIDADE NEGATIVA NA TAXA DE JUROS NA MICRORREGIÃO DE TOLEDO/PR ___ 246 TABELA 99– SENSIBILIDADE NA NEGATIVA TAXA DE JUROS NA MICRORREGIÃO DE UBERABA/MG _ 247 TABELA 100– SENSIBILIDADE NA NEGATIVA TAXA DE JUROS NA MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA/BA ________________________________________________________________________ 248 TABELA 101– SENSIBILIDADE NEGATIVA NA TAXA DE JUROS NA MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIDENTAL/RS ______________________________________________________________________ 249 TABELA 102 – SENSIBILIDADE NEGATIVA NA TAXA DE JUROS NA MICRORREGIÃO DE ALTO TELES PIRES/MT __________________________________________________________________________ 250 TABELA 103 – SENSIBILIDADE POSITIVA NA TAXA DE JUROS NA MICRORREGIÃO TOLEDO/PR _____ 251 TABELA 104 – SENSIBILIDADE POSITIVA NA TAXA DE JUROS NA MICRORREGIÃO UBERABA/MG ___ 252 TABELA 105 – SENSIBILIDADE POSITIVA NA TAXA DE JUROS NA MICRORREGIÃO SANTA MARIA DA VITÓRIA/BA ________________________________________________________________________ 253 TABELA 106 – SENSIBILIDADE POSITIVA NA TAXA DE JUROS NA MICRORREGIÃO CAMPANHA OCIDENTAL/RS ______________________________________________________________________ 254 TABELA 107 – SENSIBILIDADE POSITIVA NA TAXA DE JUROS NA MICRORREGIÃO ALTO TELES PIRES/MT __________________________________________________________________________________ 255 TABELA 108 – SENSIBILIDADE NEGATIVA NA TIR NA MICRORREGIÃO DE TOLEDO/PR ____________ 256 TABELA 109 – SENSIBILIDADE NEGATIVA NA TIR NA MICRORREGIÃO DE UBERABA/MG __________ 257 TABELA 110 – SENSIBILIDADE NEGATIVA NA TIR NA MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA/BA __________________________________________________________________________________ 258 TABELA 111 – SENSIBILIDADE NEGATIVA NA TIR NA MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIDENTAL/RS __________________________________________________________________________________ 259 TABELA 112 – SENSIBILIDADE NEGATIVA NA TIR NA MICRORREGIÃO DE ALTO TELES PIRES/MT ___ 260 TABELA 113 – SENSIBILIDADE POSITIVA NA TIR NA MICRORREGIÃO DE TOLEDO/PR _____________ 261 TABELA 114 – SENSIBILIDADE POSITIVA NA TIR NA MICRORREGIÃO DE UBERABA/MG ___________ 262 TABELA 115 – SENSIBILIDADE POSITIVA NA TIR NA MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA/BA __________________________________________________________________________________ 263 TABELA 116 – SENSIBILIDADE POSITIVA NA TIR NA MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIDENTAL/RS 264 xvi TABELA 117 – SENSIBILIDADE POSITIVA NA TIR NA MICRORREGIÃO DE ALTO TELES PIRES/MT ____ 265 TABELA 118 – SENSIBILIDADE NO PERCENTUAL FINANCIÁVEL NA MICRORREGIÃO DE TOLEDO/PR _ 266 TABELA 119 – SENSIBILIDADE NO PERCENTUAL FINANCIÁVEL NA MICRORREGIÃO DE UBERABA/MG267 TABELA 120 – SENSIBILIDADE NO PERCENTUAL FINANCIÁVEL NA MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA/BA ________________________________________________________________________ 268 TABELA 121 – SENSIBILIDADE NO PERCENTUAL FINANCIÁVEL NA MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIDENTAL/RS ______________________________________________________________________ 269 TABELA 122 – SENSIBILIDADE NO PERCENTUAL FINANCIÁVEL NA MICRORREGIÃO DE ALTO TELES PIRES/MT __________________________________________________________________________ 270 TABELA 123 – SENSIBILIDADE NO CUSTO LOGÍSTICO NA MICRORREGIÃO DE TOLEDO/PR _________ 271 TABELA 124 – SENSIBILIDADE NO CUSTO LOGÍSTICO NA MICRORREGIÃO DE UBERABA/MG_______ 272 TABELA 125 – SENSIBILIDADE NO CUSTO LOGÍSTICO NA MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA/BA ________________________________________________________________________ 273 TABELA 126 – SENSIBILIDADE NO CUSTO LOGÍSTICO NA MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIDENTAL/RS ______________________________________________________________________ 274 TABELA 127 – SENSIBILIDADE NO CUSTO LOGÍSTICO NA MICRORREGIÃO DE ALTO TELES PIRES/MT 275 TABELA 128 – SENSIBILIDADE NOS CUSTOS DE CONEXÃO MICRORREGIÃO DE TOLEDO/PR ________ 276 TABELA 129 – SENSIBILIDADE NOS CUSTOS DE CONEXÃO NA MICRORREGIÃO DE UBERABA/MG __ 277 TABELA 130 – SENSIBILIDADE NOS CUSTOS DE CONEXÃO NA MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA/BA ________________________________________________________________________ 278 TABELA 131 – SENSIBILIDADE NOS CUSTOS DE CONEXÃO NA MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIDENTAL/RS ______________________________________________________________________ 279 TABELA 132 – SENSIBILIDADE NOS CUSTOS DE CONEXÃO NA MICRORREGIÃO DE ALTO TELES PIRES/MT __________________________________________________________________________________ 280 xvii LISTA DE GRÁFICOS GRÁFICO 1 - MATRIZ DE CONSUMO FINAL - PARTICIPAÇÃO DE FONTES 1970 _____________________ 2 GRÁFICO 2 - MATRIZ DE CONSUMO FINAL - PARTICIPAÇÃO DE FONTES 2010 _____________________ 2 GRÁFICO 3 – EVOLUÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DA BIOMASSA NA MATRIZ DE CONSUMO FINAL DO BRASIL ____________________________________________________________________________________ 3 GRÁFICO 4 – PROJEÇÃO DA MATRIZ DE CONSUMO FINAL – PARTICIPAÇÃO DE FONTES – 2020 ______ 4 GRÁFICO 5–EVOLUÇÃO DOS FATORES DE CAPACIDADE POR ROTA NA MICRORREGIÃO DE TOLEDO/PR __________________________________________________________________________________ 138 GRÁFICO 6– EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO DE AGROELETRICIDADE POR ROTA NA MICRORREGIÃO DE TOLEDO/PR ________________________________________________________________________ 139 GRÁFICO 7–EVOLUÇÃO DOS FATORES DE CAPACIDADE POR ROTA NA MICRORREGIÃO DE UBERABA/MG ______________________________________________________________________ 142 GRÁFICO 8– EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO DE AGROELETRICIDADE POR ROTA NA MICRORREGIÃO DE UBERABA/MG ______________________________________________________________________ 143 GRÁFICO 9–EVOLUÇÃO DOS FATORES DE CAPACIDADE POR ROTA NA MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA/BA _______________________________________________________________ 145 GRÁFICO 10– EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO DE AGROELETRICIDADE POR ROTA NA MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA/BA ________________________________________________________ 146 GRÁFICO 11 – EVOLUÇÃO DOS FATORES DE CAPACIDADE POR ROTA NA MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIDENTAL/RS ___________________________________________________________ 149 GRÁFICO 12 – EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO DE AGROELETRICIDADE POR ROTA NA MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIDENTAL/RS ___________________________________________________________ 149 GRÁFICO 13 – EVOLUÇÃO DOS FATORES DE CAPACIDADE POR ROTA NA MICRORREGIÃO DE ALTO TELES PIRES/MT _____________________________________________________________________ 152 GRÁFICO 14– EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO DE AGROELETRICIDADE POR ROTA NA MICRORREGIÃO DE ALTO TELES PIRES/MT ________________________________________________________________ 152 xviii LISTA DE EQUAÇÕES EQUAÇÃO 1 – CÁLCULO DO PCS A PARTIR DA ANÁLISE ELEMENTAR. RETIRADA DE L. WILSON ET AL. (2011) ______________________________________________________________________________ 39 EQUAÇÃO 2 - CÁLCULO DO PCS A PARTIR DA ANÁLISE ELEMENTAR. RETIRADA DE CORTEZ, LORA E GOMÉZ (2008) _______________________________________________________________________ 39 EQUAÇÃO 3 – CÁLCULO DO PCS A PARTIR DA ANÁLISE ELEMENTAR. RETIRADA DE DEMIRBAS (1997) 39 EQUAÇÃO 4 – CÁLCULO DO PCS A PARTIR DA ANÁLISE IMEDIATA. RETIRADA DE DEMIRBAS (1997) _ 39 EQUAÇÃO 5 – CÁLCULO DO PCS A PARTIR DA ANÁLISE IMEDIATA. RETIRADA DE DEMIRBAS (1997) _ 39 EQUAÇÃO 6 – CÁCULO DO PCI A PARTIR DO PCS ___________________________________________ 40 EQUAÇÃO 7 – PRODUÇÃO DE PELLETS ___________________________________________________ 96 EQUAÇÃO 8 – PRODUÇÃO DE GÁS COMBUSTÍVEL __________________________________________ 97 EQUAÇÃO 9 – PCI MÉDIO ______________________________________________________________ 97 EQUAÇÃO 10 – PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA A PARTIR DE CICLOS A VAPOR ________________ 97 EQUAÇÃO 11 – PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA A PARTIR DE GRUPOS MOTOGERADORES ______ 98 EQUAÇÃO 12 – PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA A PARTIR DE CICLOS COMBINADOS ____________ 99 EQUAÇÃO 13 – CUSTO DA AGROELETRICIDADE ___________________________________________ 100 EQUAÇÃO 14 – CUSTO DE CAPITAL ANUALIZADO _________________________________________ 102 EQUAÇÃO 15 – EQUAÇÃO DE REDUÇÃO DE CUSTO POR APRENDIZADO TECNOLÓGICO___________ 155 xix 1 INTRODUÇÃO A biomassa foi durante a maior parte da história da humanidade a principal fonte primária de energia para as atividades humanas, porquanto somente a partir das revoluções industriais que ela foi substituída, primeiro pelo carvão e depois pelo petróleo, perdendo o status de principal fonte primária. Contudo a biomassa ainda representou quase 12% do consumo final mundial de energia em 2008 (IEA, 2011). Atualmente, com a temática de mudanças climáticas em foco, a biomassa tem adquirido papel relevante na questão de mitigação de emissões de gases de efeito estufa, com aplicações potenciais diversas; desde controle de desmatamento e reflorestamento, até a produção de biocombustíveis avançados. Outro ponto a favor da biomassa é s sua disponibilidade em todas as partes do mundo, obviamente em escalas e qualidades diversas. O uso da biomassa energética pode ser classificado em dois grandes grupos: a biomassa tradicional e a biomassa moderna. A biomassa tradicional é a denominação dada para todo tipo de biomassa que é originária de desmatamento sem controle ou que tem sua conversão através de processos extremamente ineficientes, já a biomassa moderna pode ser denominada como toda a biomassa produzida de maneira sustentável, excluindo a biomassa tradicional (GOLDEMBERG e COELHO 2004). Já para Karekezi et al (2004) o uso da biomassa pode ser classificado em três grupos, biomassa tradicional, biomassa aprimorada e biomassa moderna, devendo haver um esforço na transição do uso da biomassa tradicional para a biomassa moderna. Ainda segundo os mesmo autores a biomassa tradicional é aquela não processada, de baixo custo, de baixa eficiência, que contribui para o desmatamento e que apresenta grandes impactos como a poluição atmosférica local. Já a biomassa aprimorada é a biomassa que utiliza tecnologias mais eficientes de conversão diminuindo os impactos negativos; e, por último, a biomassa moderna utiliza processo de tratamento da biomassa, tecnologias avançadas, reduz 1 significativamente os impactos negativos da biomassa tradicional e gera mais empregos; contudo apresenta altos custos, sendo esta última característica uma das principais barreiras a ser superada. O Brasil apresenta historicamente grande participação da biomassa em sua matriz energética, com um claro movimento de saída da biomassa tradicional para a biomassa moderna, como os gráficos a seguir ilustram. GRÁFICO 1 - MATRIZ DE CONSUMO FINAL - PARTICIPAÇÃO DE FONTES 1970 Fonte: EPE (2011b) GRÁFICO 2 - MATRIZ DE CONSUMO FINAL - PARTICIPAÇÃO DE FONTES 2010 Fonte: EPE (2011b) 2 GRÁFICO 3 – EVOLUÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DA BIOMASSA NA MATRIZ DE CONSUMO FINAL DO BRASIL Fonte: EPE (2011b) Os gráficos acima mostram uma clara redução do uso da biomassa tradicional e um aumento da biomassa moderna, evidenciado pela perda da participação do consumo de lenha e pelo ganho de participação do etanol e do bagaço de cana1. Obviamente há a utilização de outros tipos de biomassa, como a lixívia e o carvão vegetal, representados no gráfico, além de outras não representadas, por serem de menor expressão. A biomassa moderna vem ganhando espaço considerável nas matrizes de diversos países, tanto na forma de combustíveis para geração de energia elétrica, quanto principalmente na forma de biocombustíveis líquidos em complemento ou substituição aos derivados do petróleo. Neste ponto o Brasil é um dos principais atores e conta com vasta experiência, destacando também que esta é uma tendência que deve continuar na matriz energética brasileira, como mostra o gráfico a seguir. 1 Importa destacar que não houve uma substituição da biomassa tradicional pela biomassa moderna. 3 GRÁFICO 4 – PROJEÇÃO DA MATRIZ DE CONSUMO FINAL – PARTICIPAÇÃO DE FONTES – 2020 Matriz de consumo final - Participação de fontes - 2020 GÁS NATURAL CARVÃO MINERAL 3% 11% 16% 1% 2% DERIVADOS DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL COQUE DE CARVÃO MINERAL 8% LENHA 36% 2% PRODUTOS DA CANA 13% CARVÃO VEGETAL 5% 3% ETANOL OUTRAS FONTES PRIMÁRIAS GÁS DE COQUERIA ELETRICIDADE Fonte: EPE (2011a) Outra definição importante é a de sistemas agrícola-energéticos integrados (IFES)2, sistemas que integram sistemas produtivos agrícolas com sistemas de agroenergia. Os IFES são, na definição de Sachs (1991), como exposto em Bogdanski et al (2010), sistemas agrícolas projetados para a integração e intensificação da produção simultânea agrícola e energética em possuem duas classificações por tipos: Sistemas tipo 1; que são sistemas de produção agrícola e de energia na mesma terra, através da produção de múltiplas culturas; Sistemas tipo 2; que são sistemas que buscam otimizar a utilização da biomassa através da integração de diferentes sistemas, energéticos ou agropecuários, e da utilização de tecnologias de conversão da biomassa. A análise da agroeletricidade distribuída3 sob a ótica de IFES se torna interessante devido à escala de trabalho e a da natureza descentralizada. 2 Adaptado do inglês Integrated Food Energy Systems (IFES). Agroeletricidade distribuída é a produção descentralizada de eletricidade tendo como fonte resíduos agropecuários. Esta definição será melhor detalhada ao longo do trabalho. 3 4 Dentro desta característica de transição, em que há uma necessidade de alteração de caminho em direção a uma economia menos intensiva em carbono e mais renovável, é interessante entender a biomassa, e em particular a agroenergia, como um vetor de transição na forma conceituada por Szklo e Schaeffer (2006), e também como uma variável estratégica, como descrito para o caso da cogeração em Szklo e Tolmasquim (2001). A transformação da agroenergia em um vetor de transição e uma variável estratégica deve ser feita com o entendimento mais amplo de possibilidades que o aproveitamento energético de resíduos agrícolas pode gerar para os sistemas energéticos, econômicos, políticos e sócio-culturais locais. 1.1 O CONEXTO DOS RESÍDUOS AGRÍCOLAS NO BRASIL A enorme produção agrícola brasileira tem como consequência direta a produção de resíduos na mesma ordem de grandeza. Diversos estudos abarcam a questão da utilização energética de resíduos agrícolas, podem ser citados como principais as duas edições do Plano Nacional da Agroenergia (MAPA, 2005 e 2006), o Atlas de Bioenergia do Brasil desenvolvido pelo CENBIO (SUANI ET AL 2008), e mais recentemente o Plano Nacional de Resíduos Sólidos (MMA, 2011), ainda em consulta pública. Estes trabalhos evidenciam o potencial energético dos resíduos agrícolas, além de traçarem estratégias e pontuarem as principais barreiras para a implementação e o baixo aproveitamento do mesmo. Além disto, estes documentos expõem a variedade de fontes de resíduos sendo estes resíduos da agricultura, de diversas culturas, da pecuária, da silvicultura, e das indústrias de beneficiamento, como a indústria de alimentos e bebidas, papel e celulose, e madeireira e moveleira. Há diferentes classificações para a biomassa, como evidenciado em Cortez, Lora e Gómez (2008) e McKendry (2002a). A classificação, em geral, é feita a partir de um caso específico estudado o que leva a erro de interpretações, como mostra S.V. Vassilev et al. 5 (2010). Por este motivo a classificação utilizada neste trabalho é uma classificação geral, de acordo com a origem da biomassa e diversidade biológica e suas respectivas subclassificações. O diagrama a seguir expõe esta classificação destacando que tipo de biomassa será estudada neste trabalho. Figura 1 – Classificação da biomassa utilizada Fonte: Elaboração própria adaptado de S.V. Vassilev et al. (2010) Os resíduos agrícolas são os resíduos oriundos da fase agrícola do cultivo de determinada espécie, ou seja, os resíduos produzidos no campo. Já os resíduos agroindustriais, são resultantes do beneficiamento industrial da biomassa. A fronteira deste trabalho será estes dois tipos de resíduos, os agrícolas e os agroindustriais. MMA (2011) classifica ainda os resíduos em dois grandes grupos; orgânicos e inorgânicos, sendo estes últimos resíduos decorrentes da utilização de produtos manufaturados nas atividades agrosilvopastoris. 6 Neste trabalho será abordada somente a dimensão da agricultura, algumas culturas especificamente, como serão detalhadas no segundo capítulo, e da indústria de beneficiamento, em alguns casos também específicos. 1.2 O CONTEXTO DA GERAÇÃO DISTRIBUÍDA A proposta desta dissertação de avaliar o potencial de geração de eletricidade dos resíduos agrícolas conduz naturalmente a uma análise da geração distribuída, dada a característica dispersa da produção destes resíduos. Assim, há a necessidade de contextualizar a geração distribuída, entendendo as principais vantagens, desvantagens e condicionantes para o investimento e inserção da mesma nos sistemas elétricos. Primeiro é preciso definir a geração distribuída (GD), todavia não há uma definição consolidada. Assim, esta é classificada em diferentes dimensões, principalmente, por localização e capacidade. O CIGRÉ4 define geração distribuída como uma geração com capacidade máxima entre 50 e 100 MW, conectada à rede de distribuição e não planejada nem despachada de maneira centralizada; já o IEEE5 a define como a geração suficientemente menor que a geração centralizada de maneira que a conexão pode ser feita perto da carga. (Pepermans et al 2005) Para o caso brasileiro, o PRODIST6 define geração distribuída como centrais de qualquer potência conectadas à rede de distribuição, operando de forma isolada ou em paralelo e despachadas ou não de maneira centralizada. Já o decreto 5.163/2004 a define como geradores conectados à rede de distribuição, excluindo hidrelétricas com potência superior a 30MW e termelétricas, cogeração incluída, abaixo de 75% de eficiência (considerando-se aqui a eficiência de 1ª Lei, e os produtos do sistema sendo eletricidade e calor útil). Para o caso das termelétricas a biomassa não há este limite de 75% de 4 Conseil International des Grande Réseaux Électriques Institute of Electrical and Electronic Engineers 6 Procedimentos de Distribuição, Disponível em: http://www.aneel.gov.br/area.cfm?idArea=82&idPerfil=2. 5 7 eficiência. Vale destacar que, na definição do decreto 5.163/2004, somente é considerada como geração distribuída aquela que tem como fonte de energia uma fonte incentivada.7. Como o escopo do trabalho aborda a questão de usos de resíduos agrícolas, que nos termos legais é uma fonte incentivada, a definição dada pelo decreto é suficiente. Há ainda a possibilidade de classificar a GD de acordo com seus esquemas de produção de energia, estes podem ser divididos nos seguintes grupos: GD tradicional, que é a geração que atende cargas não atendidas pelas redes de distribuição; GD de ponta, que são esquemas que atendem somente a demanda de ponta; GD de emergência ou reserva, que são esquemas que aumentem a confiabilidade do fornecimento para determinadas cargas; GD baseados em unidades de cogeração, que geram duas ou mais formas de energia útil, a partir de uma única fonte; unidades de multigeração, esquemas que são extensão dos esquemas de cogeração; e unidades de microgeração, esquemas com escalas menores que 1MW, definições que vão de encontro às realizadas por Carley (2009). A experiência brasileira com GD, até recentemente, pode ser considerada como sendo a experiência de autoprodução e produção independente de alguns setores industriais, como o setor de papel e celulose, o setor de siderurgia, o setor sucroalcooleiro, na maioria dos casos através de unidades de cogeração (LORA e HADDAD, 2006). Mas recentemente, a partir das duas últimas reformas do setor elétrico de 1995 e 2004, houve um interesse maior pela GD ocasionado pelo novo ambiente regulatório, pelo crescimento marginal da necessidade de térmicas no sistema e pelo desenvolvimento e barateamento de tecnologias8. Todavia, não houve um aumento relevante da participação da GD. A 7 Fonte incentivada tem sua definição dada pela lei nº 9.427/1996 e pela resolução normativa da ANEEL 077/2004. A fonte incentivada, como definida na lei e na resolução tem o direito a alguns incentivos, sendo o principal o desconto nas tarifas de utilização dos sistemas de distribuição e transmição, TUSD e TUST. 8 Podem ser incluídas nestes grupos tecnologias de turbinas e microturbinas a gás, aerogeradores, painéis fotovoltaicos e tecnologias de conversão e integração. (TOLMASQUIM ET AL 2003) 8 autoprodução aumentou a participação no consumo final de energia elétrica de 9,4% em 1970 para 14% em 2010, saindo de 3.709GWh para 63.704GWh9 (EPE, 2011b). El-Khattam e Salama (2004) e Pepermans et al (2005) enumeram algumas vantagens da utilização da GD: aumento da confiabilidade de fornecimento para consumidores, aumento da qualidade de energia a partir da melhoria do perfil dos níveis de tensão, possibilidade de gerenciamento da ponta, possibilidade de redução de custos de expansão, redução dos custos de transmissão e distribuição de eletricidade, postergação e descentralização de investimentos, muito mais viável economicamente para atendimento de cargas remotas, e diversificação da matriz energética. 1.3 DELIMITAÇÃO DO ESCOPO E OBJETIVO DO TRABALHO A partir das discussões expostas anteriormente juntamente com a grande recente expansão da produção agrícola brasileira (IBGE, 2011), torna-se importante a análise de viabilidade do aproveitamento energético de resíduos agrícolas. Nesse contexto, este trabalho busca avaliar o potencial de competição da eletricidade de resíduos agrícolas, agroeletricidade, utilizados de maneira distribuída no Brasil. A relevância do tema também pode ser evidenciada através das diversas ações do governo brasileiro em promover a agroenergia em suas diferentes formas. Duas importantes ações foram: a publicação do Plano Nacional da Agroenergia, em duas edições a primeira em 2005 e a segunda em 2006, e a criação da Embrapa Agroenergia, após o primeiro plano (MAPA 2005; MAPA, 2006). A publicação dos planos tinha como objetivo criar um conjunto de diretrizes nacionais para o aproveitamento da agroenergia. A primeira edição do plano identifica as principais linhas de pesquisas que serão seguidas dentro da agroenergia, destacando: o etanol de primeira geração10; o biodiesel; biogás, a partir de resíduos da pecuária e vinhaça; a biomassa florestal, enfatizando o uso 9 Neste montante está incluída a chamada autoprodução transportada, que não pode ser considerada como geração distribuída. 10 Para discussão entre biocombustiveis de primeira e segunda geração ver Suurs e Hekkert (2009), Sims et al (2010) e Naik et al (2010). 9 carvão vegetal; resíduos agropecuários e florestais, focando na geração elétrica; além de análises sobre a geração de energia elétrica a partir da biomassa, mercado de carbono e biomassa; e montagens das linhas de pesquisas. A segunda edição apresenta uma abordagem diferente, com foco principal nas diretrizes para as pesquisas relacionadas à agroenergia, destacando a criação da Embrapa Agroenergia. A Embrapa agroenergia é criada com o intuito de alcançar os diversos desafios nos campos da pesquisa, desenvolvimento e implementação das tecnologias necessárias para tal, aproveitando o “know-how” adquirido pela Embrapa. Contudo, no âmbito da agroeletricidade, foco deste trabalho, a publicação do plano não alterou os “status quo” da situação vigente no Brasil. Como o plano também não tinha metas definidas, o acompanhamento da evolução da agroeletricidade também não foi implementado. Importa ainda destacar que a principal fonte de agroeletricidade no Brasil é o bagaço da cana-de-açúcar, devido à grande produção da cultura para produção de etanol, consequente produção deste resíduo e independência energética das destilarias (WALTER, 2010). Mesmo a eletricidade derivado do bagaço da cana-de-açúcar ainda encontra algumas barreiras para maior penetração na matriz elétrica brasileira (CASTRO ET AL 2008) . A partir desta experiência com a agroeletricidade do bagaço de cana, é possível entender melhor os mercados potenciais, bem como as principais barreiras e entraves para a viabilização da agroeletricidade. Ainda a respeito da cultura da cana-de-açúcar, cabe destacar que recentemente outro resíduo agrícolas da cana vêm sendo largamente estudados para geração de energia elétrica, a palha11. A escolha do aproveitamento através da energia elétrica foi ainda motivada pela crescente necessidade de térmicas no sistema elétrico nacional, perda da capacidade de armazenamento dos reservatórios hídricos, ainda haver necessidade de eletrificação em 11 É importante destacar que para a palha de cana não somente o uso como fonte de energia elétrica vem sendo estudado, como também como possível fonte de etanol celulósico, exemplos podem ser vistos em Seabra (2008) e Dantas (2010). 10 áreas sem acesso a rede12, existência de um potencial imenso para bioenergia dada a capacidade agrícola brasileira, além de uma ampla experiência brasileira no aproveitamento da bioenergia13. Por último, a escolha desta dissertação pela avaliação da competitividade de geração de eletricidade por resíduos agrícolas e agroindustriais 14 é justificada pela forte expansão da agricultura brasileira, e consequente expansão na produção de resíduos; pela possibilidade de aumento da renda e desenvolvimento no campo e em áreas rurais, podendo ser um grande vetor de transformações socioeconômicas. Ainda, dado o caráter situacional e ao mesmo tempo multilateral desta agroeletricidade, como apresentado por Souza (2010), e entendendo o contexto de transição, não somente nas dimensões econômica, energética e ambiental, mas também social e geopolítica, a escolha por aproveitamento dos resíduos agrícolas se torna uma questão intrinsecamente interessante para o cenário brasileiro. Outros dois pontos a favor da análise do aproveitamento dos resíduos agrícolas são que não há a necessidade da expansão do uso de áreas para cultivo da biomassa. Os resíduos são subprodutos da agricultura e de sua indústria de transformação, e para os quais, na maioria das vezes, não há destinação determinada, sendo até custoso o tratamento destes em diversos casos.15 Apesar do amplo potencial da bioenergia no Brasil e de sua ampla utilização, principalmente quando comparado a outros países, a viabilização da agroenergia, e mais especificamente da agroeletricidade, apresenta diversas barreiras. Com esta motivação que o escopo deste trabalho foi definido na investigação da viabilidade da agroeletricidade, investigando quais são as barreiras e desvantagens e também quais são os benefícios e 12 Neste ponto, a agroeletricidade pode ser um ótimo vetor de diminuição da pobreza energética e desenvolvimento (GROENENDAAL E GEHUA, 2010 E KAYGUSUZ, 2011) 13 Experiência esta notada através, principalmente, do caso da cana e do etanol, onde houve o desenvolvimento de uma indústria. 14 Nos resíduos agroindustriais será somente abordado o caso da casca de arroz, como apresentado no capítulo 2. 15 Citar o caso das queimas de palha de arroz em campo e dos efeitos nocivo ao solo causado pelo excesso de resíduos disposto no mesmo (EMBRAPA, 2003a, 2003b, 2003c, 2005, 2010) 11 vantagens da inserção desta agroeletricidade de maneira distribuída no contexto nacional, entendendo ainda que a viabilização da agroeletricidade possa ser um vetor de aceleração para o uso mais adequado da terra, para a criação de um mercado de biomassa no Brasil e para o desenvolvimento local. Assim, o objetivo primeiro do trabalho é verificar a viabilidade da agroeletricidade, originada de resíduos agrícolas, a partir de diversos sistemas tecnológicos através da análise de competitividade. A escolha pela análise de competitividade vai ao encontro de um dos pilares do novo modelo do setor elétrico que é a modicidade tarifária, além de ser coerente com o mecanismo de leilão. O objetivo secundário, que vem como consequência natural, é a identificação das diferentes barreiras que impeçam a viabilização da agroeletricidade e possíveis soluções para sua remoção dentro do contexto brasileiro. Por último, há também um objetivo terceiro que é a proposta de uma abordagem metodológica para o problema, ou seja, a definição de uma metodologia capaz de entender toda a complexidade do aproveitamento energético de resíduos agrícolas. Para que possa realizar o seu objetivo, este trabalho tentará elucidar quais os custos da agroeletricidade conforme diferentes condições (sistemas tecnológicos e fontes de biomassa), identificando os condicionantes principais dos mesmos, respectivas barreiras e quais os mecanismos que são mais indicados para superá-las, entendendo que o desenvolvimento da agroeletricidade, além da óbvia diversificação da matriz energética, inclui o desenvolvimento local através da valoração de um resíduo e o benefício ambiental global pelo uso da biomassa. 12 1.4 BREVE REVISÃO DA LITERATURA A temática de aproveitamento energético de resíduos, considerando toda a diversidade deles, resíduos sólidos e líquidos industriais, urbanos e agrícolas, é amplamente estudada em todo mundo, principalmente após a década de 1970. As principais linhas de estudo para os resíduos agrícolas são as mesmas que as aplicáveis a biomassa e a bioenergia, sendo as especificidades: a questão logística e a pequena escala, dada a natureza dispersa dos resíduos. As principais linhas de estudo consideradas foram: estudos de caracterização da biomassa, estudos de avaliação tecnológica, estudos de potencial técnico e econômico, estudos da cadeia logística, estudos de viabilidade, estudos de condições legais e regulatórias, estudos de avaliação de programas e medidas de incentivo, estudos de impactos ambientais e econômicos e sociais. Para ilustrar estas linhas de estudos são expostos na tabela a seguir trabalhos realizados recentemente no Brasil e internacionalmente. 13 TABELA 1 – LEVANTAMENTO DA LITERATURA BRASIL CARACTERIZAÇÃO DA BIOMASSA INTERNACIONAL Demirbas (1997), Mckendry (2002a), Vassilev et al (2010), Wilsson et al (2011) AVALIAÇÃO TECNOLÓGICA Combustão Gasificação Werther et al (2000), Sun et al (2008) Martinez et al (2011) McKendry (2002c), , Balat et al (2009b) Pirólise Putun et al (2005), Balat et al (2009a) Biodigestão Pelletização Gunaseelan e Nallathambi (1997), Sing e Prerna (2009), Madsen et al (2011) Gilbert et al (2009) Torrefeação Briquetagem Energéticos de biomassa Qurino (2007) Felfli (2003) Felfli et al (2011) Tecnologias de uso energético Prins et al (2006), Chen e Kuo (2010) Wayne (2000) Nabi et al (2009) Porpatham et al (2008), Bedoya et al (2009), Gupta et al (2010), Carlucci et al (2011) CADEIA LOGÍSTICA Kadan et al (2000), Uslu et al (2008), Pootkham e Kumar (2010), Delivand et al (2011) POTENCIAL Koopmans e Koppejan (1997), Unal e Alibas (2007) Biomassa Técnico Econômico Zanette (2009), Salomom e Lora (2009) Fernandes e Costa (2010) Gadde et al (2009), Purohit (2009) VIABILIDADE Econômica Seabra (2008), Seabra e Macedo (2011) Kumar et al (2003), Campbel (2007), Sultuna et al (2010) CONDIÇÃO REGULATÓRIA E LEGAL Castro et al (2008), Pinheiro et al (2012) AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS E MECANISMO E PROJETOS Ericson (2007), Thomley e Cooper 92008), Voytenko e Peck (2011) ESMAP (2007), Bacovski et al (2010) IMPACTOS Econômicos Ambientais Sociais Dermibas (2009) Abbasi e Abbasi (2010) Akella et al (2009), Kaygusuz (2011) Fonte: Elaboração própria 14 Há ainda diversos trabalhos que apresentam diversas linhas, como Nogueira e Lora (2003), Coelho et al (2008), Cortez, Lora e Gómez (2008). Obviamente, este levantamento não tem como objetivo esgotar os trabalhos da área de agroeletricidade e muito menos da bioenergia, mas sim trazer uma amostra de quais e como são realizados os estudos nesta área, identificando a atualidade e relevância do tema, e contextualizando o tipo da estrutura de análise neste trabalho. 1.5 ESTRUTURA DO TRABALHO Dada a delimitação do escopo, dos objetivos a serem analisados e de como este escopo é tratado na literatura, a estrutura do trabalho foi desenvolvida de maneira coerente com a revisão e de uma maneira que facilite a análise dos objetivos propostos. Por estes motivos, o presente trabalho está dividido em nove capítulos mais as referências e os anexos, conforme mostra figura a seguir. FIGURA 2 – ESTRUTURA DO TRABALHO PARTE I 1 - INTRODUÇÃO 2 - CARACTERIZAÇÃO DA BIOMASSA 3 - CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA PARTE III PARTE II 4 - QUANTIFICAÇÃO DA BIOMASSA 5 - CARACTERIZAÇÃO DOS CASOS 6 - DEFINIÇÃO DA METODOLOGIA 7 - APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS 8 - VIABILIZAÇÃO DA AGROELETRICIDADE DISTRIBUÍDA À BRASILEIRA 9 - CONCLUSÕES 10 - REFERÊNCIAS ANEXOS Fonte: Elaboração própria 15 Esta introdução é seguida por um capítulo de caracterização da biomassa que será analisada no trabalho. Em seguida, realiza-se um capítulo de caracterização dos conjuntos e sistemas tecnológicos que serão estudados, que é seguido de um capítulo de localização e quantificação da biomassa caracterizada no Brasil. Estes quatro primeiros capítulos compõem a primeira parte do trabalho, que é destinada a caracterização das principais variáveis e sistemas a serem analisados. A segunda parte é composta pela caracterização dos casos que serão simulados e pela definição metodológica da simulação, expostos respectivamente nos capítulos cinco e seis. Por fim, a terceira parte do trabalho apresenta, no capítulo sete, os resultados e análises das simulações realizadas; no capítulo oito uma breve contextualização política e propositiva para a viabilização da agroeletricidade; e no capítulo nove as conclusões do trabalho. Ainda fazem parte da terceira parte as referências utilizadas e os anexos. 16 2 CARACTERIZAÇÃO DAS CULTURAS E RESÍDUOS Este capítulo objetiva caracterizar as culturas, os resíduos agrícolas e agroindustriais que serão estudados. No entanto, devido à imensa variedade de produção da agricultura brasileira, foram selecionadas quatro culturas a serem estudadas neste trabalho, são elas: Algodão herbáceo em caroço, o Arroz, o Milho e a Soja. A escolha destas culturas se deve a alguns fatores. As culturas de soja e de milho são as maiores culturas de grãos da agricultura brasileira, as maiores em produção física depois da cana de açúcar e as maiores em área plantada, o que de imediato indica uma extrema relevância da produção de resíduos destas culturas. Além desses fatores, a soja possui uma alta organização industrial, o que pode vir a reduzir custos de aproveitamento dos resíduos, e o milho é cultivado em todo território nacional. O arroz é uma cultura com a maior parte de sua produção concentrada em três estados e mais especificamente em um estado, o Rio Grande do Sul, o que facilita a resolução dos problemas logísticos, além da casca de arroz já ser largamente utilizada para a produção de energia em várias partes do mundo, seja para calor de processo, seja para geração de energia elétrica (GADDE ET AL 2009 E DELIVAND ET AL 2011). Por último a escolha da cultura do algodão se deve ao fato de ser uma cultura com forte expansão no período analisado tendo praticamente dobrado sua produção, e como o arroz há varias experiências internacionais para o uso energético de seus resíduos, onde há a possibilidade de produção também de biodiesel (Nabi et al. 2009 e Papadopoulos et al. 2010). A escolha pela utilização de dados do IBGE, e não dados da Conab, deve-se basicamente a dois motivos: primeiro por ser desagregado por microrregião e o trabalho busca o mapeamento das oportunidades de aproveitamento, e segundo para 17 compatibilização com os dados das projeções que são elaboradas pelo ano civil e não ano safra. Estas culturas representaram em 2009 14,5% da produção agrícola nacional em toneladas e aproximadamente 65,6% da área plantada (IBGE, 2010). O pequeno peso relativo da produção destas culturas se deve ao fato de enorme produção de cana-deaçúcar que representou em 2009 aproximadamente 78,5% da produção (IBGE, 2010). Contudo esse pequeno peso relativo não as torna desprezíveis, pois estas cinco culturas somadas tiveram aproximadamente 140 milhões de toneladas como produção, além de em valor agregado representarem 45% da agricultura, com destaque para a soja que representa sozinha 33% (IBGE, 2010). A opção de não incluir a cana-de-açúcar e seus resíduos neste estudo foi por entender que a cana de açúcar já possui uma indústria muito bem estruturada para o aproveitamento energético em suas diversas etapas, por existir diversos grupos de pesquisa e publicações16 sobre a cana e por sua escala elevadíssima de produção, fato este que tornaria a comparação com as outras culturas desproporcional. Obviamente a cultura da cana-de-açúcar será mencionada ao longo deste trabalho, seja para comparação e referência, seja para aproveitar a experiência já dominada da indústria da cana-de-açúcar, em suas diversas etapas para aproveitamento energético. Por último a exclusão de outras culturas neste trabalho deveu-se também a não existência de projeções de longo prazo, com horizonte até 2030, regionalizadas. Classificada a biomassa, algumas informações de suas propriedades são necessárias para o seu aproveitamento energético (CORTEZ, LORA e GÓMEZ 2008). As principais são as análises elementar e imediata, a granulometria e o poder calorífico. O 16 Exemplos de publicações são: Furtado et al (2011) e Seabra e Macedo (2011) 18 item a seguir caracteriza de maneira breve as quatro culturas selecionadas, em suas cadeias produtivas, condições fisiológicas e edafoclimáticas, juntamente a um panorama nacional e internacional da cultura. Em seguida são apresentadas as caracterizações dos resíduos estudados neste trabalho, mapeando as composições e usos. 2.1 CARACTERISTICAS DAS CULTURAS A partir da escolha das culturas a serem analisadas faz-se necessário entender, mesmo que basicamente, da cadeia produtiva de cada cultura em suas diferentes fases, tanto agrícola como industrial, bem como seus diferentes agentes, afim de uma melhor compreensão do desenvolvimento da biomassa, da caracterização, disponibilidade, concorrência, do uso, dos resíduos gerados e por fim das barreiras e oportunidades para estes resíduos. Dentro dessa perspectiva serão apresentadas, de maneira sucinta, as diversas fases de cada cultura, desde o preparo do solo até o consumidor. Inicialmente será apresentada a relevância da cultura no contexto internacional e nacional, em seguida as diversas fases de produção serão expostas com suas respectivas especificidades. Cada cadeia de cada cultura segue os conceitos de agronegócio e agroindústria. É importante salientar que há diversas similaridades entre os sistemas produtivos das diferentes culturas e cada vez mais isto se torna verdade dado o avanço do agronegócio mundial. Como definição para agronegócio, agronegócio é a soma total de todas as operações envolvidas na produção e na distribuição dos suprimentos agropecuários17; produção nas unidades agropecuárias; armazenamento, beneficiamento e distribuição destas commodities e outros produtos (Davis e Goldberg, 1957 apud Neto e Costa, 2005 p. 734), o que leva a uma visão sistêmica levando ao segundo conceito, 17 A definição original utiliza o termo “agrícolas”, contudo, para tornar mais abrangente foi feita a modificação para “agropecuários”. 19 agroindústria, entendido como os processos de produção deste sistema (Neto e Costa, 2005), conforme mostra a figura a seguir. Figura 3 – Representação da Cadeia do Agronegócio Fonte: Elaboração própria A figura anterior exibe as principais fases da cadeia agroindustrial comum a todas as culturas. Obviamente, esta estrutura não é rígida e de acordo com cada especificidade podem ser acrescidas ou retiradas etapas. Vale destacar que cada etapa demanda ou oferta produtos/subprodutos que também podem ser entendidos como produtos finais, resíduos 20 de cadeia produtiva ou perdas, sendo assim, como mencionado antes, uma cadeia aberta com forte interação com outras cadeias econômico-industriais. A principal fase para a produção da biomassa é a fase agrícola, não obstante a importância das outras fases e cadeias econômico-industriais para tal produção. Como definido na figura anterior a fase agrícola pode ser dividida, de maneira simplificada, em quatro grandes fases, todas de extrema importância para a produtividade da cultura: O preparo do solo, o plantio, os tratos de desenvolvimento e a colheita. O fluxo de insumos para o preparo do solo e plantio é muito alto e é onde se tem a necessidade do maior fluxo de energia (ROMANELLI, 2006). Há ainda diversas outras especificidades que devem ser levadas em consideração para cada tipo de cultura, como as condições édafoclimáticas, quais os melhores tipos de fertilizantes e adução para o tipo de solo e cultura, qual o melhor tipo de manejo, indicando maior ou menor grau de mecanização nessa fase, espaçamento e densidade do plantio, tipo de semente (cultivar) mais indicado para a região, entre outras. Para auxiliar o produtor a Embrapa faz anualmente o zoneamento agrícola para diversas culturas em todo o Brasil,18 além de diversas outras ações de pesquisa e educação, como a pesquisa de melhores cultivares e cursos, livros e apostilas para os produtores, etc. Para a colheita também há uma série de critérios que devem ser adotados e seguidos relativos ao alto nível de produtividade. A colheita pode ser manual, semi mecanizada ou mecanizada dependendo do tipo de solo e topografia, tipo de máquina, cultura e da capacidade de investimento do produtor devido ao alto grau de investimento destes equipamentos. Em todos os tipos de colheita ocorrem perdas, seja por falha humana seja por falta de adequação da máquina a cultura em questão. Na colheita mecanizada 18 Exemplos de zoneamento podem ser encontrado em EMBRAPA (2009) e no site da EMBRAPA: http://www.catalogosnt.cnptia.embrapa.br/catalogo20/catalogo_de_produtos_e_servicos/arvore/CONT000ez secgwl02wx5af00czkvehs1rwmh.html. 21 diversas variáveis devem ser observadas para a redução das perdas como o nivelamento das máquinas, preparo do operador, fase de desenvolvimento da cultura, entre outras características (EMBRAPA, 2003a, 2003b, 2005 e 2009). Na colheita é que são gerados os resíduos agrícolas, tendo eles diversas características e especificidades dependendo do tipo de cultura, estes serão expostos em seguida e caracterizados nos itens seguintes. Na fase agrícola ainda é importante saber qual a sazonalidade dentro do ano e a rotação de culturas em uma mesma região, pois indica a disponibilidade de resíduos ao longo do período, ou seja, indica em que períodos do ano e que tipo de biomassa estará disponível como fonte energética. Esta informação será aqui exposta no capítulo quatro, que quantificará a biomassa disponível. Com a fase da colheita, término da fase agrícola, segue-se na cadeia agroindustrial para a próxima fase, a fase da logística, esta caracterizada por transportar os diversos produtos e subprodutos, seja para o consumidor final seja para o beneficiamento. Vale lembrar que a logística não é somente após a fase agrícola, ela é transversal a todas as fases com diferentes características dado os diferentes produtos, contudo, como este estudo visa o aproveitamento energético de resíduos agrícolas a descrição da logística ficou restrita a logística destes produtos. A logística tem importância vital para o aproveitamento de resíduos para fim energético, ou mesmo para outros fins, e é notoriamente reconhecida (BNDES, 2000 e 2010) como uma deficiência de infraestrutura da economia brasileira. Esta fase será exposta brevemente neste capítulo e será detalhada no terceiro capítulo deste trabalho. Por último, antes do consumidor final dos produtos agrícolas, há a fase de beneficiamento, também entendida como fase industrial. Esta fase se caracteriza por 22 receber os produtos brutos das lavouras agrícolas e transformá/adequá-los em produtos para o consumo final ou para serem insumos de outras cadeias produtivas, aqui são gerados os resíduos agroindustriais. Tantos os resíduos agrícolas como os resíduos agroindustriais podem ter diversos usos, e podem sofrer competição pelo seu uso. A principal competição pelo uso dos resíduos agrícolas é para a adução e correção de solos e para ração de animais (Nogueira e Lora, 2003). Já para os resíduos agroindustriais, a análise do seu aproveitamento é consequência da necessária adequação que estes devem ter para correta destinação final (PELIZER ET AL 2007). Quando os resíduos são utilizados com fins energéticos, também há e, sobretudo haverá, uma competição de diferentes usos energéticos, como por exemplo, o uso do bagaço ou da palha da cana de açúcar para geração elétrica ou para a produção de etanol celulósico, como em Seabra e Macedo (2011). Para determinarmos a quantidade de resíduos gerados serão apresentados índices de produtividade denominados por Koopmans e Koppejan (1997) como Residue-toProduct-Ratios (RPR), que neste trabalho será tratado como Índice Resíduo por Produção Total (IRPt), medido em tonelada de resíduos por tonelada de produção. Existem ainda na literatura índices de produtividade de resíduos em toneladas de resíduos por área, como em Unal e Alibas (2007), no entanto, os índices IRPt, já levam em conta, implicitamente, a produtividade da cultura. 2.1.1 ALGODÃO HERBÁCEO CENÁRIO NACIONAL E INTERNACIONAL 23 A cultura do algodão é uma cultura tradicional no Brasil tendo seu início no século XVI (Costa e Bueno, 2004), contudo nos últimos trintas anos houve diversas mudanças no setor cotonicultor brasileiro. No início da década de oitenta, o surgimento da praga do bicudo devastou diversas lavouras principalmente as culturas da região nordeste (Costa e Bueno, 2004). A partir década de noventa pode ser observado um movimento de deslocamento da cultura do algodão no território brasileiro, do eixo Paraná-São Paulo, antigo líder na produção do algodão, para a região centro-oeste, principalmente ao estado do Mato Grosso (Costa e Bueno, 2004). Isso foi consequência dos incentivos do governo através de fundos setoriais, da pesquisa de novas sementes adaptáveis ao clima do cerrado pela Embrapa, por ser uma cultura complementar para rotação da cultura da soja e também do avanço da cultura da cana de açúcar no estado de São Paulo (Costa e Bueno, 2004). Recentemente o nordeste brasileiro vem reconquistando espaço na produção nacional do algodão, principalmente os estados da Bahia e do Maranhão. No cenário internacional o principal produtor e consumidor é a China, seguida da Índia e dos Estados Unidos como os maiores produtores, o Brasil é o quinto maior produtor e exportador mundial (USDA, 2011a). No ano de 2010 o preço do algodão atingiu valores recordes, devido a uma série de fatores, o principal foi a imposição indiana de não exportar, além dos fatores que fizeram os preços das commodities em geral se elevarem, como a desvalorização do dólar (USDA, 2010). A cultura do algodão é considerada uma cultura industrial, pois seu principal uso é direcionado a indústria têxtil, tendo sido a fibra originada do algodão responsável por 35,7% de todas as fibras utilizadas na indústria têxtil mundial e 57% na indústria têxtil brasileira no ano de 2010 (PIMENTEL, 2011). Os principais fatores que influenciam a qualidade do algodão para a indústria têxtil são as contaminações de diversos tipos, penas 24 e pelos de animais, restos de sementes e folhas, a umidade excessiva e manchas de diversos tipos (EMBRAPA, 2003a). CARACTERISTICAS DA FASE AGRÍCOLA E FISIOLOGICAS O preparo do solo para o algodão deve seguir algumas especificidades, assim como a época de plantio. A Embrapa faz anualmente o zoneamento agrícola, indicando as melhores áreas e épocas de plantio. A época de plantio do algodão deve ser relacionada com o grau de incidências de pragas e com a possibilidade de colheita em período seco, para as ramas de algodão conterem menor nível de umidade, sendo assim em geral a época do plantio coincide com o período inicial de chuvas (EMBRAPA, 2003a). Um fator relevante é que a necessidade hídrica do algodão em suas fases subsequentes é menor que na fase inicial de desenvolvimento e excessos ou déficits levam a perda de produtividade. Outro fator importante para o desenvolvimento e futura produtividade da cultura do algodão é a temperatura, zonas com baixa amplitude térmica são mais recomendáveis (EMBRAPA, 2003a). A colheita do algodão pode ser manual ou mecanizada, importando a quantidade de algodão retirada, a fase correta de desenvolvimento da cultura e a forma que é retirado, sendo estes os principais fatores que influenciam na produtividade e qualidade do algodão colhido. Entretanto, para culturas irrigadas em escala comercial a colheita mecanizada é essencial pela atratividade de custos, pois a colheita manual do algodão é altamente intensiva em mão de obra. 25 FIGURA 5 – PLANTAÇÃO DO ALGODÃO E RESÍDUOS FIGURA 4 – FLOR DE ALGODÃO Fonte: Algodão Brasileiro. Fonte: Costa e Bueno (2004) 26 Tanto na colheita manual quanto na colheita mecanizada os caules e hastes são deixados no campo, salvo quando há mau ajuste da colheitadeira e impurezas ficam no algodão (EMEBRAPA, 2003a). Quando mecanizado o algodão é transportado por um bass boy19, compactado em fardos e transportado a caminhões especiais para transporte externo. Após o transporte externo é armazenado até a sua posterior venda. RESÍDUOS – PRODUÇÃO E USO O principal resíduo gerado na colheita do algodão são as hastes, caules e folhas do algodão. A pluma do algodão nasce em torno do caroço (semente), que fica na parte superior das hastes e caules da planta (EMBRAPA, 2003a). Na fase de beneficiamento industrial do algodão são gerados dois principais tipos de resíduos, as sementes do algodão e as fibras que não passam pelo teste de qualidade da indústria têxtil. As semente são oleaginosas e muito nutritivas, por este motivo são diversas vezes utilizadas para a composição de ração animal, já as fibras descartadas tem diversas utilizações como por exemplo de adsorventes ou aglomerados (PÜTTÜNET AL 2005 e GULLER E OZEN, 2004). Os resíduos do algodão que serão estudados neste trabalho são somente os resíduos agrícolas, isto é, as hastes, caules e folhas do algodão. A escolha destes resíduos e a exclusão dos resíduos agroindustriais se deve ao fato da maior concorrência pela semente de algodão, que é oleaginosa e pode ter diversas destinações, incluindo a produção de biodiesel. Além disso, como descrito em Coates (2000), os resíduos de algodão têm pouquíssimo valor como adubos para o solo e na maioria das vezes é queimado em campo, o que causa a degradação do solo. 19 Reboque especial tipo basculante para o transporte do algodão colhido pela colheitadeira. 27 O próximo passo é a determinar a produtividade destes resíduos, de acordo com Unal e Alibas (2007), o IRPt é de 2,33, contudo a produção contabilizada por Unal e Alibas (2007) corresponde somente às fibras, não contado o peso da semente. Para achar IRPt verdadeiro, com a produção total, foi utilizado o fator de 39%20 como sendo a quantidade de fibra em massa na flor de algodão (semente mais fibra). Assim, chegase a um IRPt de 0,91. Já de acordo com Koopmans e Koppejan (1997) o IRPt varia de 1,37 a 1,95 toneladas de resíduos por tonelada de algodão (fibra + semente). O valor escolhido para este trabalho é a média entre o fornecido por Unal e Alibas (2007) e o menor valor fornecido por Koopmans e Koppejan (1997), 1,14. Para a umidade deste resíduo foi adotado 12% conforme Koopmans e Koppejan (1997). 2.1.2 ARROZ CENÁRIO NACIONAL E INTERNACIONAL O arroz é cultivado e consumido em todos os continentes do mundo com cerca de 452 milhões de toneladas produzidas (USDA, 2011b). É também o principal cereal utilizado na alimentação humana, além disso, é um alimento bem balanceado nutricionalmente o que faz esta ser cultura extremamente importante tanto econômica como socialmente (EMBRAPA, 2005). A principal região produtora de arroz no mundo é a Ásia com aproximadamente 90% da produção e do consumo. O Brasil é o décimo primeiro produtor mundial de arroz, basicamente para consumo interno (USDA, 2011b). CARACTERISTICAS DA FASE AGRÍCOLA E FISIOLOGICAS O arroz no Brasil é classificado de acordo com a Portaria nº269 de 17/11/1988 e segue as definições descritas na tabela a seguir 20 Média das últimas cinco safras. Disponível em CONAB (2011a). 28 TABELA 2 – CLASSIFICAÇÃO DO ARROZ Classificação Grupos Subrupos Classes Tipos[n] Longos 1 Arroz Beneficiado Portaria Nº269 de 17/11/1988 Classificação do arroz de acordo com a Integral Parboilizado Finos Parboilizado Integral 2 Longos Polido Natural 3 Médios 4 Arroz em Casca Curtos Parboilizado 5 Misturado Fonte: Elaboração própria A figura a seguir exemplifica a diferença entre o arroz beneficiado e o arroz em casca. FIGURA 6 – TIPOS DE ARROZ Fonte: Embrapa, (2010) O Grão do arroz pode ser divido em três grandes partes, a casca, o farelo e o grão propriamente, como mostra a figura a seguir. Esta divisão é importante, pois mostra os principais produtos e resíduos do beneficiamento do arroz, o próprio grão cerca de 72%, 19% de casca de arroz e 9% de farelo de arroz, parte mais nutritiva do arroz utilizada para ração animal.(LAM-SANCHEZ ET AL 1994 apud LUDIWIG, 2004) 29 FIGURA 7 – GRÃO DE ARROZ Fonte: Ludiwig 2004 O Arroz pode ser cultivado em quase todo território nacional, havendo necessidade de verificar as condições édafoclimáticas, preços, cultivares e épocas de plantio e colheitas. Os métodos mais utilizados para o cultivo de arroz no Brasil são o de arroz de terras altas, também conhecido como sequeiro, que depende somente da água advinda do regime natural de chuvas, e o arroz irrigado. Além da diferença no regime hídrico há ainda outras diferenças relativas à adubação e correção, resistência a pragas e fertilizantes, características do solo, entre outras (EMBRAPA 2003c, 2005, 2010). O cultivo e o desenvolvimento do arroz são também muito sensíveis às condições climáticas, como exposto anteriormente, principalmente ao regime hídrico e a temperatura, esta devendo ser em média 21ºC durante o período de cultivo, em geral de quatro a seis meses (CONAB, 2010). A época do plantio varia de região para região de acordo com as variáveis acima descritas, sendo assim o zoneamento agrícola se torna ferramenta fundamental. A colheita do arroz, tanto irrigado como sequeiro, pode ser manual, semimecanizada, ou totalmente mecanizada. A colheita manual e semimecanizada são comuns somente para pequenas lavouras. O beneficiamento do arroz é composto de diferentes fases. Além da secagem, que pode ser feita em campo exposto ao sol,transporte e armazenamento, as seguintes 30 fases são importantes: A limpeza, o descascamento, a brunização, que separa o farelo, a classificação e a parboilização. RESÍDUOS – PRODUÇÃO E USOS O principal resíduo da fase agrícola do arroz é a palha do arroz, que é composta pelas folhas, hastes e caules. Em geral é queimada na própria lavoura, causando poluição local. Para a produtividade a ser utilizada no trabalho para a palha de arroz foi feita a média de diferentes IRPt encontrados na literatura, 0,94 em Unal e Alibas (2007), 0,75 Gadde et al. (2009) e 1,76 utilizado em Koopmans e Koppejan (1997). Sendo assim, o IRPt utilizado no trabalho é igual a 1,15. A umidade para este resíduo também foi adotada conforme Koopmans e Koppejan (1997), sendo igual a 12,71%. Na fase de beneficiamento do arroz os produtos finais são o arroz beneficiado e os resíduos do arroz beneficiados, os principais resíduos são a casca de arroz, o farelo de arroz e os grãos quebrados. O farelo de arroz é altamente nutritivo e pode ser usado como ração animal ou como insumo agrícola. Já a casca de arroz não tem valor nutricional, além de ter baixa densidade, o que gera grandes volumes deste resíduo. Por último os grãos quebrados que podem ter outros usos para fazer ração animal ou farinha. Considerando que a casca de arroz não sofre competição pelo seu uso, a não ser o uso energético, a casca de arroz será o resíduo agroindustrial estudado para a cultura do arroz. Outra vantagem da casca de arroz é que ela já esta localizada na unidade de beneficiamento, fato que pode diminuir bastante o custo logístico da biomassa. Para a casca de arroz, a produtividade adotada é de 19%, como visto anteriormente, com isso o IRPt é 0,19. Para a umidade da casca de arroz foi adotado o valor de 2,37% conforme Koopmans e Koppejan (1997) . 31 2.1.3 MILHO CENÁRIO NACIONAL E INTERNACIONAL Na história recente a produção de milho brasileira quase triplicou nas ultimas duas décadas (IBGE, 2010), muito disso devido à expansão da chamada safrinha, cultivo de milho fora da época tradicional, principalmente no centro oeste como cultura complementar a soja. Contudo, a região sul ainda continua como a maior produtora de milho no Brasil (IBGE, 2010). No cenário internacional os maiores produtores de milho são os Estados Unidos com aproximadamente 318 milhões de toneladas, seguido da China com aproximadamente 168 milhões de toneladas e com o Brasil ocupando o terceiro posto de maior produtor mundial com aproximadamente 51 milhões de toneladas em 2009 (USDA, 2011b). O milho tem um papel importante na alimentação em diversas regiões do mundo, por ser altamente nutritivo, entretanto, 70% da produção de milho mundial é para uso na ração de aves e suínos, no Brasil este índice aumenta para cerca de 70-80% (EMBRAPA, 2009). Um uso que ganhou extrema relevância recentemente é o etanol derivado do milho, tendo nos Estado Unidos o principal agente produtor (CRAGO ET AL. 2010). Este uso é controverso devido a baixa eficiência de produção do etanol a partir do milho, o que aumenta a competição por seu uso como alimento e causa uma pressão nos preços de milho (FAO, 2010). CARACTERISTICAS DA FASE AGRÍCOLA E FISIOLOGICAS Assim como nas outras culturas, as condições edafoclimáticas apropriadas são essenciais para o cultivo do milho. Os principais fatores climáticos que influenciam o desenvolvimento do milho são a radiação solar, a disponibilidade hídrica e a 32 temperatura (EMBRAPA, 2009). O período tradicional de plantio de milho é no período chuvoso, condição climática que afeta a temperatura e a radiação solar. Novamente vale lembrar que devido à grande extensão do território brasileiro há diferentes épocas de plantio, mais uma vez valendo o zoneamento elaborado pela Embrapa. A colheita do milho é feita de maneira manual ou mecanizada, a mecanização é quase pré-requisito para cultivos em larga escala, tendo o planejamento da colheita uma importância singular para a redução de perdas. Fatores que influenciam a colheita são: o grau de desenvolvimento da planta, velocidade das colheitadeiras e debulhador. As colheitadeiras modernas cortam a planta do milho na base retiram os grãos das espigas, armazenando somente os grãos (EMBRAPA, 2009). A fase de beneficiamento do milho é mais complexa que a do arroz e do algodão, sendo composta de diversas etapas integradas industrialmente. FIGURA 8 – ESPIGAS, CAULES E FOLHAS| Fonte: Aprosoja safra 09/10. 33 RESÍDUOS – PRODUÇÃO E USOS Os resíduos agrícolas gerados na colheita e deixados no campo são: os sabugos, os caules e hastes (colmos), folhas e a palha. Neste estudo o resíduo agrícola estudado será somente a palha de milho, descartando o sabugo. Para a produtividade destes resíduos foi utilizada novamente a média dos valores listados na literatura. Em Wilson et al. (2011), é indicado para as espigas um IRPt de 2 e para os caules, haste e folhas um IRPt de 2, em Unal e Alibas (2007) é indicado um IRPt de 1,29 e por último em Koopmans e Koppejan (1997) foi adotado um IRPt de 2. Sendo assim, o IRPt utilizado para a palha de milho é de 1,76. A umidade da palha de milho adotada é de 15% (Koopmans e Koppejan, 1997). Os resíduos agroindustriais de milho não serão considerados para este trabalho, por ter alta competição pelo seu uso. 2.1.4 SOJA CENÁRIO NACIONAL E INTERNACIONAL A soja é uma das principais commodities agrícolas comercializadas mundialmente, tendo três grandes produtores líderes, os Estados Unidos, o Brasil e a Argentina respectivamente (USDA, 2011c). No Brasil a soja tem sua entrada ainda no século XIX, contudo sua expansão se dá nas décadas de sessenta e setenta no sul do país, devido a uma serie de incentivos e clima similar ao da região sul estadunidense, e a partir das décadas de oitenta e noventa na região do cerrado, também devido a vários incentivos, topografia adequada para mecanização e estabelecimento de diversas agroindústrias na região, outro fato de extrema relevância foi a introdução da soja transgênica adaptável a região (EMBRAPA, 2003b). A soja é um grão altamente nutritivo e com elevado grau protéico, outra grande vantagem que é a variedade de usos, podendo ser processada em carne, leite, farelo, 34 óleo, proteína isolada, entre outros, tanto para alimentação humana como para ração animal. Hoje no Brasil 50% da soja é destinada a exportação, sendo o maior importado a China seguida da União Europeia (CONAB, 2011b) . Outro uso relevante para o Brasil é a produção de farelo de soja para ração animal. Outros subprodutos da soja têm relevância como o óleo de soja, para a alimentação humana. No mercado internacional, além do grão de soja propriamente, dois outros subprodutos da soja são comercializados mundialmente, o farelo de soja e o óleo de soja, estes dois com maior valor agregado (AGNOL ET AL. 2010). O complexo da soja é um dos principais itens na balança comercial brasileira, sendo o primeiro em 2009 com 11,3% das exportações (MDIC, 2009). Outro grande produto derivado da soja que se encontra em expansão no Brasil é o biodiesel, onde o óleo de soja corresponde a aproximadamente 80% da produção de biodiesel (ANP, 2010). CARACTERISTICAS DA FASE AGRÍCOLA E FISIOLOGICAS A produtividade da cultura da soja, não diferentemente das outras culturas expostas, é altamente dependente da perfeita adaptação às condições edafoclimáticas, sendo a disponibilidade hídrica e a temperatura as principais variáveis (EMBRAPA 2003b). Sendo assim, a época de semeadura e plantio devem ser adequadas às cultivares e às condições regionais. Como a soja é uma das culturas com o maior número de sementes transgênicas para a produção em larga escala, a escolha do cultivar é também fundamental para a produtividade. Assim como no caso do milho, a colheita da soja segue as mesmas condições, pode ser manual ou mecanizada, entretanto a colheita mecanizada é pré requisito para cultivo em larga escala comercial. Na cultura da soja os grupos agroindustriais têm maior importância que na cultura do milho, o que leva a um maior grau de mecanização 35 da colheita. Sendo assim a regulagem da colheitadeira é de extrema importância para reduzir perdas nesta fase. A fase de beneficiamento da soja é altamente integrada a outras cadeias industriais (EMBRAPA, 2003b e AGNOL ET AL 2010) RESÍDUOS – PRODUÇÃO E USOS Na fase da colheita são gerados os mesmo resíduos que a cultura do milho, caules, hastes, e folhas, comumente chamados de palha da soja. A colheitadeira colhe os grãos e descarta no campo estes resíduos. Para o IRPt dos resíduos agrícolas da soja foi utilizada a mesma metodologia. Koppmans e Koppejan (1997) utilizam o valor de 2,5, Unal e Alibas (2007) utilizam o valor de 1,7, com isso o valor do IRPt utilizado no trabalho será de 2,1. Já a umidade para os resíduos de soja também foi retirada de Koopmans e Koppejan (1997), no valor de 15%. A figura abaixo mostra uma plantação de soja. FIGURA 9 – SOJA NO CAMPO Fonte: Aprosoja safra 09/10 Diversos produtos são gerados na fase de beneficiamento da soja, principalmente o farelo e o óleo de soja. Devido ao alto teor de proteína, lipídios e fibras quase todos os 36 resíduos agroindustriais da soja podem ser aproveitados para fim de alimentação humana, ração animal ou suplementação. Por este motivo nenhum resíduo agroindustrial da soja será estudado neste trabalho. 2.2 CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS A caracterização dos resíduos é fundamental para estudos de aproveitamento energético dos mesmos Cortez e Lora (2005) e Jenkins (1998) e McKendry (2002a). Este item tem como propósito cobrir as principais propriedades referentes a esse fim, para os principais resíduos das culturas relacionadas. A caracterização neste trabalho abordará propriedades físico-geométricas, como granulometria, forma e tamanho, de maneira mais sucinta devido a futuras explicações sobre beneficiamento da biomassa; composição, química elementar e imediata; e poder calorífico serão detalhados. Apesar de existirem outras propriedades, como as térmicas e aerodinâmicas não serão apresentadas, pois o foco do trabalho não é estudar o comportamento da biomassa na sua fase de conversão e sim verificar a viabilidade de potencial do seu uso para fim energético. Outra importante classificação de composição é a composição em termos de compostos orgânicos. A biomassa em geral é composta por cerca de 40 a 60% de celulose que forma a estrutura esquelética da planta e é um polímero linear formado por unidades de glicose. De 15 a 30% de hemicelulose, que é um polímero similar a celulose, porém com cadeias ramificadas e heterogêneas compostas basicamente por: glicose, xilose, manose e arabinose entre outros. As duas são solúveis sendo a segunda mais solúvel devido à menor massa molecular. Por último tem de 20 a 35% de lignina, polímero tridimensional, irregular de unidades de fenil-propanos que atua no suporte 37 das paredes da célula, apresenta alto peso molecular, muitas ligações cruzadas e de difícil caracterização e é insolúvel (JENKINS et al. 1998 e MCKENDRY, 2002a). Dentro das propriedades físico-geométricas a granulometria, forma e o tamanho da biomassa são propriedades fundamentais para a especificação da tecnologia a ser usada, como especificação de caldeiras, gasificadores e biodigestores. Como a análise das tecnologias adotadas nesta dissertação ainda não foi apresentada, a abordagem neste item se concentrará na característica físico-geométrica natural do resíduo, deixando uma análise da necessidade ou não de beneficiamento do resíduo para a montagem dos casos no capítulo cinco. As composições elementares e imediatas são essenciais para a determinação tanto do comportamento da biomassa no processo de conversão quanto para a determinação do seu poder calorífico, variável primeira para a determinação do potencial energético. Este item focará na composição elementar dos principais elementos, Carbono(C), Hidrogênio(H) e Oxigênio (O), os mais importantes para a determinação do poder calorífico (DERMIBAS, 1997); Nitrogênio(N), Enxofre(S), Cloro (Cl) e cinzas, que são importantes para determinar especificidades tanto da conversão, como que tipo de proteção anticorrosiva e regime de manutenção e operação no processo de conversão, como o tipo do tratamento do produto resultante do processo de conversão. Já a composição imediata focará no conteúdo de carbono fixo (CF), no conteúdo de material volátil (V), a umidade (U) e o conteúdo de cinzas (Cz). Por último, deve-se destacar a metodologia adotada para o levantamento destas informações. Estas propriedades, para cada resíduo, foram levantadas através de 38 pesquisa em literatura específica, tanto nacional como internacional, sendo interessante ratificar que essas informações variam de acordo com o cultivar, características édafoclimáticas dos insumos utilizados e modos de manejo, como colheita e transporte. Com isso, recomenda-se que estudos futuros realizem a análise de biomassas em diferentes regiões do país com o intuito de formar um banco de dados para os resíduos da agricultura brasileira. Estas propriedades, composições e poder calorífico, para cada tipo de resíduos estudado de cada cultura serão apresentadas a seguir. Para o poder calorífico serão ainda feitas estimadas de acordo com as equações empíricas de diferentes referências descritas abaixo, e posteriormente o valor utilizado será a média dos resultados. EQUAÇÃO 1 – CÁLCULO DO PCS A PARTIR DA ANÁLISE ELEMENTAR. RETIRADA DE L. WILSON ET AL. (2011) EQUAÇÃO 2 - CÁLCULO DO PCS A PARTIR DA ANÁLISE ELEMENTAR. RETIRADA DE CORTEZ, LORA E GOMÉZ (2008) EQUAÇÃO 3 – CÁLCULO DO PCS A PARTIR DA ANÁLISE ELEMENTAR. RETIRADA DE DEMIRBAS (1997) EQUAÇÃO 4 – CÁLCULO DO PCS A PARTIR DA ANÁLISE IMEDIATA. RETIRADA DE DEMIRBAS (1997) EQUAÇÃO 5 – CÁLCULO DO PCS A PARTIR DA ANÁLISE IMEDIATA. RETIRADA DE DEMIRBAS (1997) As diferentes equações a partir de análise elementares ou imediatas podem fornecer valores de PCS dentro de uma margem de erro, quando não uma análise mais 39 detalhada da biomassa. Isso leva em consideração que as análises elementares ou imediatas são muito mais fáceis e baratas de serem realizadas (Demirbas, 1997 e Cortez, Lora e Goméz 2008).A partir dos PCS cálculos com as equações acima, o PCI será estimado a partir da equação a seguir exposta em Lora, Cortez e Goméz (2008). EQUAÇÃO 6 – CÁCULO DO PCI A PARTIR DO PCS Onde: – Calor latente da água – 2,31MJ/kg a 25ºC %U – Percentual de umidade; 2.2.1 ALGODÃO Como visto no item 1.1 o resíduo a ser caracterizado, para aproveitamento energético, são as hastes e caules do algodão. Para as composições elementar e imediata e poder calorífico foi utilizado Sun et al. (2008) como referência. TABELA 3 – COMPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS DO ALGODÃO Hastes e Caules de Algodão Fonte Composição Elementar Carbono Hidrogênio Oxigênio Nitrogênio Enxofre Composição Analítica Carbono Fixo Voláteis Umidade Cinzas PCS [MJ/kg] Sun et al. (2008) Base seca s/ cinzas 44,58% 5,46% 39,43% 0,23% 0,14% Base seca 21,87% 67,97% 8,41% 1,75% 17,30 Fonte: Elaboração própria a partir de Sun et al. (2008) 40 Os PCS foram calculados, contudo como o PCS já foi fornecido e está dentro do range calculado, os PCS calculados com as equações exibidas anteriormente não serão utilizados, sendo necessário somente calcular o PCI, que ficou no valor de 14,61 MJ/kg. Também como mencionado anteriormente não será discutido aqui a necessidade ou não de beneficiamento visando a adequação da forma, granulometria e tamanho, pois o beneficiamento será considerado posteriormente. 2.2.2 ARROZ Para o arroz foram considerados dois tipos de resíduos, a palha do arroz e a casca do arroz. Sendo o arroz a única cultura selecionada com resíduo agroindustrial. Tanto para as composições da palha do arroz como da casca do arroz foi considerada as seguintes referência: TABELA 4 – COMPOSIÇÃO DA PALHA DE ARROZ Palha de Arroz Fonte Composição Elementar Carbono Hidrogênio Oxigênio Nitrogênio Enxofre Cloro Composição Analítica Carbono Fixo Voláteis Cinzas Vassilev et al. (2010) Base seca s/ cinzas 50,10% 5,70% 43,00% 1,00% 0,16% 0,58% Base seca 15,60% 64,30% 20,10% Fonte: Elaboração própria a partir de Vassilev et al. (2010) Como não foi fornecido o PCS, este foi calculado utilizando as equações 1, 2, 3, 4 e 5 respectivamente, e definindo o PCI em 16,82 MJ/kg. 41 TABELA 5 – COMPOSIÇÃO DA CASCA DE ARROZ Casca de Arroz Fonte Vassilev et al. (2010) Base seca s/ cinzas Composição Elementar Carbono 49,30% Hidrogênio 6,10% Oxigênio 43,70% Nitrogênio 0,80% Enxofre 0,08% Cloro 0,12% Base seca Composição Analítica Carbono Fixo 19,20% Voláteis 62,80% Cinzas 18,00% Fonte: Elaboração própria a partir de Vassilev et al. (2010) O mesmo foi feito para a casca de arroz, ficando definido o PCI de 17,05 MJ/kg. 2.2.3 MILHO Como exposto no item 1.1 o resíduo caracterizado neste trabalho será somente a palha do milho, colmos, folhas e palha. Seguindo a metodologia utilizada para os outros tipos de resíduos segue a tabela. O PCI utilizado de 17,87 MJ/kg, também calculado da mesma maneira. TABELA 6 – COMPOSIÇÃO DA PALHA DE MILHO Caules, hastes e folhas Vassilev et al. Fonte (2010) Base seca s/ cinzas Composição Elementar Carbono 48,70% Hidrogênio 6,40% Oxigênio 44,10% Nitrogênio 0,70% Enxofre 0,08% Cloro 0,64% Base seca Composição Analítica Carbono Fixo 19,20% Voláteis 73,10% Cinzas 7,70% Fonte: Elaboração própria a partir de Vassilev et al. (2010) 42 2.2.4 SOJA Para o caso da soja será caracterizado a “palha” da soja, ou seja, as hastes, caules e folhas, que são resíduos agrícolas. Porém como não foi encontrada nenhuma referência com análises especificas para os resíduos da fase agrícola da soja, foi utilizado o valor médio obtido para diversos tipos de palha conforme Vassilev et al. (2010). TABELA 7 – COMPOSIÇÃO DA PALHA DE SOJA Resíduos de soja Fonte Composição Elementar Carbono Hidrogênio Oxigênio Nitrogênio Enxofre Cloro Composição Analítica Carbono Fixo Voláteis Umidade Cinzas Vassilev et al. (2010) Base seca s/ cinzas 49,40% 6,10% 43,20% 1,20% 0,15% 0,41% Base seca 17,10% 74,30% 8,60% Fonte: Elaboração própria a partir de Vassilev et al. (2010) Novamente utilizando a mesma metodologia o PCI utilizado tem o valor de 16,97 MJ/kg. 43 3 CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGIA PARA GERAÇÃO ELÉTRICA A PARTIR DE BIOMASSA Este capítulo, assim como o anterior, faz parte da caracterização das principais variáveis que serão estudadas em cada caso. Assim, aqui serão apresentadas a caracterizações dos sistemas e tecnologias que serão utilizadas nas simulações dos casos, alvo de análise deste trabalho. Serão preferidos os sistemas e conjuntos tecnológicos, que já são amplamente dominados técnica e economicamente, contudo algumas soluções com tecnologias mais recentes também serão caracterizadas. Isto se deve ao entendimento de que a viabilização da agroeletricidade é um caminho para maior utilização da biomassa no Brasil, além de possível acelerador do desenvolvimento local. A caracterização tecnológica se dará de forma “netback”, ou seja, primeiro serão definidos os sistemas e grandes processos, aqui chamados de rotas tecnológicas, e depois caracterizadas as tecnologias de aplicação e processos de cada sistema. Essa metodologia foi adotada por entender que há sistemas mais adequados à geração de energia elétrica a partir da conversão de combustíveis (IEA, 2010). Após a definição das rotas tecnológicas, a caracterização das tecnologias será dividida em três grupos: tecnologias de beneficiamento da biomassa, tecnologias de conversão da biomassa e tecnologias de geração de energia elétrica. Doravante, será exposta a metodologia de cálculo de geração de energia elétrica a partir dos sistemas caracterizados. Vale ressaltar que este trabalho não é um trabalho de modelagem de tecnologias de conversão ou análise de eficiência de conversão, mas sim uma análise de viabilidade e de custos e benefícios da utilização energética da bioeletricidade em diferentes condições, onde será verificada a sua viabilidade. Assim, propõem-se e analisam-se sistemas padrão para geração de eletricidade, a partir de resíduos, sem que se faça o detalhamento da 44 modelagem destes sistemas, o que poderia ser a sequencia deste estudo, em um trabalho que aprofundasse os resultados dos melhores sistemas que aqui serão identificados. 3.1 DEFINIÇÃO DAS ROTAS TECNOLÓGICAS A preferência e melhor adaptação de alguns sistemas para a geração de energia elétrica, a partir da biomassa, levam à necessidade de uma pré-definição de rotas tecnológicas que serão estudas neste trabalho. A isto também pode ser acrescentado que existem diversas possibilidades de combinações tecnologias em diferentes graus de maturidade científica, tecnológica e comercial. 3.1.1 METODOLOGIA DE SELEÇÃO A metodologia elaborada para a seleção de quais tecnologias serão estudadas neste trabalho segue a lógica de análise “netback”. Ou seja, a partir de uma pré-definição de quais são as rotas (ou sistemas) mais adequadas para a geração de energia elétrica a partir de biomassa, há uma regressão em cada etapa de conversão para a escolha das tecnologias mais adequadas21. Assim, a metodologia parte da energia elétrica voltando cada etapa de transformação até a biomassa. É importante destacar que a metodologia explicitada neste trabalho não tem o objetivo de fazer a escolha da rota ótima, e sim definir rotas de maneira heurística e empírica que serão analisadas dentro do escopo do trabalho. Seguindo esta metodologia, primeiro foram definidos quais a tecnologias que serão utilizadas para a geração elétrica22, e dentro do enorme domínio foram escolhidas quatro, conforme IEA (2010): Motor de Combustão Interna alternativo com ignição por centelhamento + Grupo Gerador (MCIG); 21 O termo adequado aqui é utilizado no sentido de mais amplamente utilizado, economicamente viável e dominado tecnologicamente. 22 Como o trabalho foca a utilização da biomassa, este trabalho não entrará no detalhe da tecnologia de geração elétrica propriamente dita: destarte, os geradores elétricos serão tratados como conjuntos tecnológicos fechados juntamente com as tecnologias de conversão em energia mecânica. 45 Turbina a Vapor + Grupo Gerador (TVG); Turbina a Gás + Grupo Gerador (TGG). A escolha dos motores de combustão interna se deve ao fato de estes serem amplamente dominados comercialmente, possuírem faixas de potências de poucos kW até dezenas de MW, serem de fácil operação e manutenção, alta confiabilidade, além de possuírem baixo custo de investimento (LORA e NASCIMENTO, 2004a). Assim como os MCI, as turbinas a vapor também são tecnologias há longo tempo dominadas para a geração de energia elétrica e possuem uma ampla faixa de potência (LORA e NASCIMENTO, 2004a). As turbinas a gás recentemente se tornaram uma das alternativas mais eficientes para a geração de energia elétrica (TOLMASQUIM ET AL 2003). Após a definição das tecnologias de geração de energia elétrica, a escolha das tecnologias das tecnologias de conversão da biomassa em energéticos secundários 23 é o degrau seguinte na conversão da biomassa em energia elétrica, as tecnologias escolhidas foram: Caldeira de Alta Pressão (CAP); Caldeira de Baixa Pressão (CBP); Gasificador de Leito Fixo (GLFi); Gasificador de Leito Fluidizado (GLFl); A escolha por caldeiras, em duas diferentes faixas de pressão, se torna interessante e de relevante entendimento pela amplitude de sua utilização e experiência nacional da tecnologia, (DALKIA, 2009c), que têm como o energético secundário o vapor24. Por 23 Neste trabalho foi considerado que a eletricidade é o energético final, feita uma classificação entre energéticos primários e secundários, onde o energético primário é a biomassa e os energéticos secundários são aqueles resultantes da conversão da biomassa, como o biogás o gás de síntese, vapor, etc. Foi ainda considerada uma classificação da biomassa como biomassa beneficiada, que é um energético primário também. 24 Vale destacar que o vapor ainda pode ser utilizado como energético em diferentes processos em regime de cogeração de energia, contudo este não é o foco do trabalho. A cogeração será estudada somente em casos onde haja integração com unidades de conversão de biomassa, para os processos de secagem. 46 último a escolha da tecnologia de gasificação tem como principal objetivo testar em que situações esta tecnologia se torna atrativa para a geração de energia elétrica, considerando seus diferentes tipos construtivos. O energético derivado da gasificação é um gás combustível, próximo ao gás de síntese25, que, por ser combustível gasoso, apresenta as mesmas vantagens de armazenamento e flexibilidade. Outro equipamento não listado e que estará implícito é a caldeira de recuperação, para os casos em que for estudado o ciclo combinado. Na última etapa de definição tecnológica foram definidas que tecnologias de beneficiamento da biomassa que serão analisadas, sendo escolhidas somente uma. Peletização (PLT); A peletização foi escolhida devido à possibilidade de resolver parte do problema logístico de densidade energética da biomassa e por apresentar características físicas e de combustão superiores à da biomassa crua (SULTANA et al 2010), além da possibilidade de inserção em outros mercados. Sendo interessante assim, verificar se o incremento no custo inviabiliza ou viabiliza26, a agroeletricidade. Existe ainda outras duas possibilidades interessante para a densificação da biomassa que não serão tratadas neste trabalho são a torrefação e a briquetagem. Ambas assim como a peletização, podem resolver parte do problema logístico da biomassa. A torrefação ainda fornece à biomassa características interessantes à biomassa, como a maior facilidade para granulação e menor higroscopicidade (ou capacidade de absorver água) que aumenta a possibilidade de armazenamento da biomassa (FELFLI, 2003). A briquetagem, segundo (FELFLI et al 2011), se adequa mais à geração de calor. Por fim, há ainda a possibilidade de utilizar a biomassa “crua” (BC) diretamente. Selecionadas as tecnologias de conversão e beneficiamentos, em suas diferentes etapas da cadeia energética, chega-se ao último passo: a definição de quais rotas 25 26 Não pode ser considerado gás de síntese, pois o mesmo tem a composição exata definida em CO +2H 2. No caso de venda de subprodutos ou produção excedente 47 tecnológicas serão montadas e analisadas neste trabalho. Esta fase é necessária, pois com a seleção de tecnologias feita anteriormente é possível construir quarenta e seis combinações de rotas para geração elétrica. Dentro dessa enorme possibilidade de combinações, foram definidas oito rotas que representam a maioria das aplicações para a geração elétrica segundo IEA (2010), que possibilitem a análise de diferentes realidades e condições e que sejam mais adequadas às realidades brasileiras. A figura a seguir exibe as rotas selecionadas. FIGURA 10 – ROTAS TECNOLÓGICAS PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA SELECIONADAS 1º nível 1º nível' BC PLT 2º nível 3º nível CBP TVG Energia Elétrica CAP TVG Energia Elétrica GLFi MCI Energia Elétrica GLFl MCI Energia Elétrica GLFl MCI Energia Elétrica TGG 3º nível TVG 4º nível Energia Elétrica ROTA 1 2 3 4 5 6 Fonte: Elaboração Própria Como pode ser visto no quadro anterior é possível classificar as rotas em dois grandes grupos de acordo com o tipo de beneficiamento da biomassa, a biomassa crua e a peletizada. É possível ainda entender esta classificação através da escala das plantas: para a biomassa crua, as rotas selecionadas indicam sistemas de pequeno a grande porte, o que pode viabilizar diferentes tipos de sistemas; para os pellets, plantas de pequeno porte 48 também são possíveis, no entanto, esperam-se plantas de médio a grande porte; a última rotas será trabalhada como IGCC (Integrated Gasification and Combined Cycle), ou ainda gasificação integrada com ciclo combinado. Dentro de cada rota serão ainda escolhidas quais as melhores escalas de trabalho de acordo com os casos escolhidos, estas escalas serão apresentadas no capítulo cinco. A divisão por níveis, exposta no quadro, indica o caminho explicitado na metodologia da escolha das rotas. Cada nível representa um macro processo de conversão de energia, sendo o terceiro nível o último macro processo de conversão para a energia final determinada, a energia elétrica, e o primeiro nível o ponto de partida, a biomassa disponível. Obviamente outras possibilidades de rotas tecnológicas para conversão da biomassa em eletricidade são possíveis, algumas merecem destaques. A cogeração, com ampla utilização no setor sucroalcooleiro; a queima conjunta, ou co-firing, opção interessante para promoção da bioenergia (ERICSSON, 2007 e AL-MANSOUR e ZUWALA, 2010); a briquetagem e a torrefação, como outras formas de beneficiamento da biomassa; a utilização de biocombustíveis líquidos, como o etanol, na geração de eletricidade; a pirólise e seus diversos produtos, carvão, bio-óleo ou gás de piróilise. Por último a biodigestão também é um processo de conversão bastante difundido e simples, contudo, dada a característica dos resíduos agrícolas. A relação C/N ideal para biodigestão é entorno de 30 (ARRUDA et al 2002). 3.2 CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA 3.2.1 TECNOLOGIAS DE BENEFICIAMENTO As tecnologias de beneficiamento têm como objetivo adequar a biomas in natura para uma determinada condição. Seja esta condição necessária para o transporte ou para a conversão energética. Um dos principais problemas a resolver é o problema de densidade 49 da biomassa, havendo a necessidade de aumentar seu conteúdo energético por unidade de volume. Além das tecnologias que serão apresentadas a existem ainda alguns outros processos podem ser classificados como processos de beneficiamento, como a limpeza e a separação; no entanto, devido à simplicidade destes processos eles serão tratados de maneira implícita em conjunto ou na planta de beneficiamento, ou nas unidades de conversão, principalmente no que tange as estimativas de custo. 3.2.1.1 Secagem A secagem é um dos principais e primeiros processos de beneficiamento da biomassa; isso se deve ao alto teor de umidade da biomassa. Esse alto teor de umidade reduz o poder calorífico da biomassa e consome energia na conversão termoquímica, incompatibilizando ou reduzindo fortemente eficiência da conversão termoquímica (NOGUEIRA E LORA, 2003). Além de necessária para a adequação às tecnologias de conversão, a secagem da biomassa reduz custos de transporte. O processo de secagem pode ser separado em dois grandes grupos, a secagem natural e a secagem forçada. A secagem natural ocorre com o armazenamento da biomassa, em campo ou ambiente fechado em condições de clima e circulação de ar adequados, neste processo a biomassa demora em torno de dois a três meses para atingir 15-20% de teor de umidade (NOGUEIRA E LORA, 2003). Já para a secagem forçada existem diversos tipos de secadores que permitem a redução do teor de umidade em diversas condições climáticas. Os principais processos de secagem forçada são: a secagem rotativa e a pneumática (NOGUEIRA E LORA, 2003). Os processos e tecnologias de secagem serão abordados juntamente com as tecnologias de densificação ou de conversão da biomassa, quando não for considerada a secagem em campo. A escolha por este tipo de abordagem se deve ao fato de obter maior rendimento energético com o aproveitamento de calor residual tanto do processo de 50 densificação como do processo de conversão da biomassa. Estas especificidades serão tratadas nos casos de estudo 3.2.1.2 Redução granulométrica A redução granulométrica da biomassa tem como principal objetivo aumentar a reatividade e a superfície especifica da biomassa, e também facilitar o transporte e condicionamento (Nogueira e Lora, 2003). A redução granulométrica também tem como objetivo adequar o tamanho da biomassa ao necessário para melhor desempenho de cada tecnologia. As principais tecnologias são os picadores, moedores e trituradores que existem de diversas formas e modelos. Os detalhes tecnológicos e econômicos, como qual a tecnologia de redução granulométrica adequada bem como quais os custos associados à mesma, serão detalhados juntamente com as tecnologias de beneficiamento ou de conversão, onde integram um conjunto tecnológico, assim como descrito para a secagem. 3.2.1.3 Densificação As tecnologias de densificação possuem extrema importância, pois ajudam a resolver o problema da densidade energética da biomassa. Existe uma gama de tecnologias de densificação, podendo inclusive haver tecnologias de conversão energética atuando na cadeia logística como tecnologia de densificação, como o já citado caso da pirólise. Neste item serão apresentadas as tecnologias previamente selecionadas: a peletização e a torrefação. O enfardamento que também poder ser classificado como tecnologia de densificação não será tratado como tal neste trabalho. 3.2.1.4 Peletização A peletização é o processo onde a biomassa é transformada por uma sequência de diferentes processos térmicos e mecânicos em biomassa densificada em formatos geralmente cilíndricos (TEMMERMAN ET AL 2006; GILBERT ET AL 2009). O principal processo térmico é a secagem que, em geral, reduz a umidade da biomassa de 15% para 8% (SULTANA ET AL 2010). Nos processos mecânicos podem ser citados 51 como principais a moagem (picagem), a extrusão ou a prensa por pistão da biomassa sob alta pressão para produzir as peças; estas fases são intensivas em energia (SULTANA et al 2010). Para biomassa lenhosa, o alto teor de lignina é suficiente para manter a liga do pellet; entretanto para biomassas palhosas são necessários outros processos térmicos para condicionamento adequado da biomassa e, às vezes, adição de algumas substâncias, melaço e parafina, por exemplo, para encontrar o correto ponto de aglutinamento. A peletização aumenta a densidade de algo em torno de 150kg/m³ para algo em torno de 600kg/m³ (GILBERT et al 2009). As peças possuem tamanho de 3 a 10 milímetros de diâmetro, embora uma moagem de pellets inferiores a este tamanho possa levar a grandes perdas de finos e da característica fibrosa da biomassa (TEMMERMAM et al 2006; SULTANA et al 2010). Outras duas propriedades importantes dos pellets são a durabilidade e a umidade (GILBERT et al 2009). Essas propriedades dependem diretamente das variáveis de processo, que são: a qualidade da biomassa, medida pela composição e umidade da biomassa principalmente; as características da planta de peletização, ou a sequência de processos, tipos de moagem, tipos de prensa e tipos de aglutinantes utilizados; e as condições operacionais da planta, temperaturas e pressões basicamente (TEMMERMAN ET AL 2006; GILBERT ET AL 2009; SULTANA ET AL 2010). Ainda não há no Brasil uma legislação que normatize a produção de pellets; contudo, utilizando experiências internacionais, a especificação dos pellets deve seguir alguns parâmetros que garantiram a sua qualidade e indicarão cada uso específico. Os principais parâmetros para a especificação de pellets são: a origem da biomassa, o tamanho e forma do pellet, devendo ser informado quais as dimensões e formatos dos pellets, seu poder calorífico, teor de umidade, teor de cinzas, teor de enxofre, teor de nitrogênio, teor de cloro e outros possíveis aditivos contidos na biomassa, sua densidade e a sua durabilidade mecânica, que é a propriedade que indica a habilidade de a biomassa densificada permanecer intacta quando submetida a algum esforço mecânico 52 (TEMMERMAN ET AL 2006). A partir dessas informações, torna-se possível entender as propriedades físico-químicas do combustível, sendo, assim, possível adequar melhor seu uso (NOGUEIRA E LORA, 2003; TEMMERMAN ET AL 2006). 3.2.2 TECNOLOGIAS DE CONVERSÃO DA BIOMASSA A conversão energética da biomassa pode ser realizada por diversas rotas tecnológicas definidas de acordo com a biomassa utilizada, energético final desejado, custo, eficiência, entre outras características. Contudo, as tecnologias de conversão podem separadas em duas grandes rotas tecnológicas: a bioquímica e a termoquímica (MCKENDRY, 2002b). Há ainda os processos físicos, como a extração mecânica, que não são processos de conversão, embora sejam utilizados na produção de biocombustíveis (MCKENDRY, 2002b). A rota bioquímica é voltada para a produção de biocombustíveis líquidos e gasosos, principalmente. As principais tecnologias de conversão bioquímica são a digestão anaeróbia, fermentação, a hidrólise, ácida, diluída ou enzimática, e o hidrotratamento. Há ainda a transesterificação direcionada para a produção do biodiesel (MCKENDRY, 2002b). Diversas combinações e interações podem ser feitos com estes processos dependendo da biomassa e do produto objetivo (MCKENDRY, 2002b). A conversão termoquímica da biomassa conta com cinco processos, a combustão, a gasificação, a pirólise, o hidro thermal upgrading (HTU) e a liquefação, (MCKENDRY, 2002b). A combustão e a gasificação serão abordadas neste trabalho. Já a pirólise, conversão da biomassa em sólidos, líquidos e gases, em ambientes sem oxigênio e com temperaturas por volta de 500ºC; a liquefação, conversão da biomassa sólida em líquido sujeita a altas pressões e baixas temperaturas, e o HTU, conversão da biomassa em ambiente úmido e altamente pressurizado para a degradação dos hidrocarbonetos, não farão parte da análise deste estudo. 53 3.2.2.1 Caldeiras A combustão é um processo termoquímico em que ocorre a oxidação total do combustível. Como a combustão será aqui analisada no contexto da geração de energia elétrica através de ciclos termelétricos a vapor, a descrição será focada nas caldeiras. As caldeiras podem ser classificadas de acordo com alguns critérios segundo Lora e Nascimento (2004a): aplicação, disposição relativa dos gases e do fluido de trabalho, força motriz para a circulação do fluido de trabalho, pressão de operação, tipo de combustível ou fonte de calor, tecnologia de combustão, disposição da fornalha e superfície de aquecimento e organização da tiragem de ar e gases de combustão. Dentro destes critérios, as caldeiras podem ser subclassificadas em dois grandes tipos, conforme a disposição relativa dos gases e do fluido de trabalho, em flamotubulares e aquatubulares. Nas caldeiras flamotubulares os gases percorrem tubos imersos em água; estas caldeiras, em geral, têm aplicações de pequeno porte, até 20 toneladas de vapor por hora, e com vapor saturado (LORA E NASCIMENTO 2004a). Nas caldeiras aquatubulares ocorre uma inversão, com a água percorrendo os tubos trocando calor com os gases através das paredes destes mesmos tubos. Estas caldeiras são utilizadas nas termelétricas e possuem taxa maior de produção de vapor por área (LORA E NASCIMENTO 2004a). Outra subclassificação importante diz respeito à tecnologia de combustão, que é dividida em: grelha fixa (leito fixo) ou rotativa, para sistemas de pequeno porte de biomassa ou resíduos; queima em suspensão (ou leito de arrasto), para combustíveis pulverizados, líquidos ou gasosos; ou em leito fluidizado, podendo ser borbulhante ou circulante, para combustíveis sólidos em geral (LORA E NASCIMENTO 2004a). Os mesmo autores apresentam os tipos de fornalhas recomendas para cada tipo de combustível. 54 TABELA 8 – TIPOS DE FORNALHA RECOMENDADOS POR TIPO DE COMBUSTÍVEL Grelha fixa Grelha rotativa Combustíveis Combustíveis Sólidos Líquidos e Gasosos Caldeiras de pequena capacidade Queima em suspensão Leito fluidizado borbulhante Leito fluidizado circulante Queima tangencial Queima em suspensão Caldeiras de alta capacidade Pressurizada Ciclônica Queimadores dispostos frontalmente Queimadores dispostos lateralmente Queimadores dispostos na base da fornalha Fonte: adaptado de Lora e Nascimento (2004a) Apesar de poder utilizar os mesmos sistemas dos combustíveis fósseis, os sistemas de combustão de biomassa apresentam algumas diferenças decorrentes basicamente das diferenças de composição biomassa ser diferente da composição dos combustíveis fósseis, como foi citado no capítulo anterior. Werther et al (2000) elencam cinco principais problemas na combustão de resíduos agrícolas: a umidade, a densidade e o conteúdo de material volátil, características responsáveis por afetar diretamente o processo e a qualidade da combustão; o conteúdo de cinzas e a baixa temperatura de fusão das mesmas, que estão diretamente relacionadas com os problemas corrosão, incrustação e aglomeração; e emissões tóxicas e de poluentes, ocasionadas pela combustão incompleta ou por compostos consequentes da combustão da biomassa, como particulados, dioxinas e furanos. 3.2.2.2 Gasificadores A gasificação é um processo termoquímico que ocorre com compostos orgânicos; biomassa, carvão e petróleo (HOFFMAN 2010). Independente da fonte o principal produto da gasificação é o chamado gás de síntese ou syngas 27, composto principalmente de monóxido de carbono 27 , hidrogênio ( ), metano ( ) e dióxido de carbono Syngas é um termo derivado de synthesis gas, gás de síntese em inglês. 55 . Os gases produzidos podem ser separados em gases de baixo poder calorífico, de 3,5 a 10 MJ/m³, de médio poder calorífico, de 10 a 20 MJ/m³ e de alto poder calorífico, de 20 a 35 MJ/m³ (MCKENDRY, 2002c; ZHANG ET AL 2010). Já os subprodutos dependem da fonte utilizada. Tanto a composição do gás de síntese como a proporção de subprodutos também estão sujeitos ao combustível gasificado, à tecnologia adotada na gasificação e às condições de operação dos gasificadores (MCKENDRY, 2002c). Kirubakaran et al (2009) enumeram oito variáveis que afetam a gasificação da biomassa: tamanho (quanto menor for a carga, maior será a produtividade); forma (relacionada à uniformidade da reação); estrutura, do mesmo modo que a forma indica a uniformidade com que a reação ocorre; ambiente onde ocorrem as reações (se este é inerte ou não, e papel do oxigênio); tipo de fluxo do meio, evidenciando a produtividade de diferentes produtos de acordo com regiões diferentes no reator; taxas de transferência de calor; temperatura de reação, destacando que gasificação ocorre a altas temperaturas, em geral acima de 500ºC; e composição das cinzas, que podem atuar como catalisadores. O oxigênio é o principal agente gasificante, com concentração típica de 35% e variando entre 20 e 50% da necessária para a combustão completa (ZHANG ET AL 2010; BACOVSKI ET AL 2010). Dentro da lista das variáveis acima destacadas, algumas definem a forma construtiva dos gasificadores, definindo, assim, algumas classificações para estes. Caso sejam classificados pela fonte de calor, podem ser autotérmicos, quando parte da matéria prima é utilizada para a geração do calor dentro do próprio gasificador; ou alotérmicos, quando o calor é fornecido por fonte externa. Podem ser classificados pelo agente gasificador, ar, vapor ou oxigênio. E por último, podem ser classificados pela forma de condução da matéria prima no gasificador, podendo ser de leito fixo, leito fluidizado ou leito de arraste (MCKENDRY 2002c; BACOVSKI et al 2010). Gasificador de Leito Fixo – GLFi 56 Os gasificadores de leitos fixos são os mais tradicionais dos gasificadores, mais adequados a pequenas e médias escalas, operam com temperaturas em torno de 1000ºC e são classificados de acordo com o fluxo de ar em: contracorrente (updraft), concorrente (downdraft), de fluxo cruzado (cross flow) e de topo aberto, sendo os dois primeiros os principais tipos (open core gasifiers) (MCKENDRY, 2002; NOGUEIRA E LORA 2003; ZHANG ET AL 2010). O primeiro modelo, contracorrente, é o modelo mais simples de gasificador (BACOVSKI, 2010). A biomassa tem sua entrada pela parte superior do gasificador enquanto o ar, o agente gasificador, entra pela parte inferior, tendo o movimento em sentido contrário ao da biomassa no reator, passando, primeiro, por uma região de secagem, depois por uma região de devolatização seguida de uma região de redução e pela região onde ocorre a combustão. Assim, as cinzas e a matéria residual caem até a grelha enquanto os gases gerados movem-se em direção à parte superior do gasificador. Como vantagens este modelo apresenta grande flexibilidade no teor de umidade da biomassa, incluindo biomassa com até 60% de umidade, alta eficiência, devido à baixa temperatura de saída dos gases, e tecnologia de simples construção; já como desvantagem, apresenta grandes proporções de produtos de pirólise no gás e como resíduos (MCKENDRY, 2002; ZHANG ET AL 2010; BACOVSKI, 2010). Segundo Zhang et al (2010), este modelo vem sofrendo alguns descomissionamentos por conta de questões ambientais. O gasificador concorrente é similar ao contracorrente, alterando o sentido do fluxo do agente gasificador. Assim, a biomassa ainda tem sua entrada na parte superior do gasificador e o agente gasificador segue o mesmo sentido da mesma. Desta forma, também há uma modificação nas regiões dentro do gasificador: os gases saem na parte inferior do gasificador e apresentam alta temperatura de saída, diminuindo a eficiência e a quantidade de produtos de pirólise. Esta última característica, baixo conteúdo de produtos de pirólise no gás, é a principal vantagem deste modelo, pois o gás já pode ser utilizado 57 em queima em motores alternativos. Como desvantagens, apresenta menor flexibilidade na qualidade da biomassa (umidade e cinzas), e baixa eficiência (MCKENDRY, 2002; ZHANG et al 2010; BACOVSKI, 2010). Hoffman (2010) destaca ainda que este modelo apresenta menor viabilidade econômica que o anterior. Estes gasificadores operam entre 1300 e 1500ºC, com biomassa entre 6 e 50mm de diâmetro, não sendo recomendado operação com partículas menores devido à reação das mesmas, e com tempo de retenção entre 15 e 60 minutos (HOFFMAN, 2010). FIGURA 11 – GASIFICADORES DE LEITO FIXO Fonte: adaptado de Bacovski et al (2010) Gasificador de Leito Fluidizado – GLFl A principal diferença entre os gasificadores de leito fixo e os gasificadores de leito fluidizado está na adição de material inerte, que é fluidizado pelo agente gasificador, uniformizando a distribuição de material, a reação e a distribuição de temperatura dentro gasificador (BACOVSKI ET AL 2010; ZHANG ET AL 2010). Os gasificadores de leito fluidizado são classificados em dois grandes tipos, os borbulhantes e os circulantes. Os gasificadores de leito fluidizado borbulhante têm o material inerte atuando como uma cama turbulenta, com esta turbulência ocasionada pelo agente de gasificação que entra pelo fundo do gasificador. Os gasificadores de leito 58 fluidizado circulantes operam circulando o material inerte entre duas unidades: o reator, onde ocorre a gasificação, e um separador em ciclone, onde são removidas as cinzas. Como vantagens os gasificadores de leito fluidizado apresentam melhor distribuição da biomassa e maior uniformidade da temperatura, o que leva a uma menor temperatura de operação em relação aos gasificadores de leito fixo, em torno de 700 a 950ºC. Há também, para o gasificador de leito fluidizado circulante, o aumento da escala como consequência da uniformidade de temperatura. Outra vantagem destes gasificadores é o menor tempo de retenção. Em contrapartida apresenta alto conteúdo de alcatrão e particulados, requerendo assim um sistema de limpeza posterior. Uma limitação deste tipo de gasificador reside na temperatura de fusão das cinzas, pois biomassas com alto conteúdo de cinzas e baixo ponto de fusão levam à formação de escória a problemas de incrustação e corrosão (MCKENDRY, 2002; ZHANG et al 2010; BACOVSKI, 2010; HOFFMAN, 2010). Por fim, outro limitante é a que a biomassa de entrada deve ser particulada em 6 e 10mm. 59 FIGURA 12 – GASIFICADORES DE LEITO FLUIDIZADO Fonte: adaptado de Bacovski et al (2010) 3.2.3 TECNOLOGIAS DE GERAÇÃO DE ENERGIA ÉLETRICA Neste item a despeito do título, serão caracterizados os conjuntos tecnológicos apresentados nas rotas destinados à geração de energia elétrica, ou seja, não serão caracterizados aqui geradores elétricos conforme seus diferentes tipos, síncrono e assíncrono, por exemplo. A partir desse entendimento e da prévia definição de quais são estas tecnologias, estas serão caracterizadas a seguir. 3.2.3.1 Grupos Motores-Geradores Os motores de combustão interna com geradores acoplados são amplamente utilizados para a geração de energia elétrica, através da conversão da energia química do combustível em energia mecânica (motor de combustão) e posterior conversão da energia mecânica em energia elétrica (gerador elétrico). Esta ampla utilização é devida ao alto domínio da tecnologia, facilidade de operação e manutenção, rapidez de construção da usina, custos iniciais baixos, capacidade de modulação, alta confiabilidade, além de apresentarem uma ampla faixa de aplicação, que vai de poucos kW até algo em torno de uma centena de MW (LORA e NASCIMENTO, 2004a). 60 Os principais fabricantes mundiais de grupos motores-geradores são: GE/Jenbarch, Cummins, Catterpilar e Rolls Royce, há ainda diversos outros fabricantes, além dos fabricantes somente dos motores combustão interna que são posteriormente montados em grupos motores-geradores por diferentes grupos 28. Os motores de combustão interna são classificados basicamente em dois tipos, os motores de combustão por centelhamento e os motores de combustão por compressão.29 Neste trabalho serão somente considerados os motores por centelhamento, também designados como motores ciclo Otto, mais especificamente serão considerados os motores ciclo Otto de quatro tempos30. A utilização de biogás ou syngas em motores de combustão requer atenção em alguns pontos. Para ambos os casos, biogás e syngas, o primeiro passo é a limpeza do gás combustível para a remoção de compostos de enxofre, compostos alcalinos, alcatrão e particulados, estes três últimos críticos no caso do syngas (PORPATHAM ET AL 2008 e MARTINEZ ET AL 2012). Para o caso do biogás poucas modificações são necessárias, incluindo o aumento na taxa de compressão como a mais notória, dado o alto conteúdo de dióxido carbono (PORPATHAM ET AL 2008). No caso do syngas, além da taxa de compressão, outras modificações podem ser realizadas, como retardamento do centelhamento e sistemas de injeção (MARTINEZ ET AL 2012 3.2.3.2 Turbina a Gás-Gerador As turbinas as gás, também denominadas turbinas de combustão, tiveram sua expansão para a geração elétrica no final da década de 1980 com o aprimoramento dos materiais e a melhor adaptação das turbinas aeronáuticas e consequente diminuição dos 28 O site Global Sourcing Guide (www.gsgnet.net) apresenta uma base dados de fabricantes de motores. Há outros tipos de classificação dos motores de combustão interna, como por tipo de combustível, aplicação, ciclo de funcionamento, controle de carga, entre outros (LORA e NASCIMENTO, 2004a) 30 Os motores diesel não foram considerados devido a algumas características necessárias do combustível, como o número de cetanas, lubricidade e poder calorífico (SZKLO E ULLER, 2008).N Contudo, há estudos a respeito de motores biocombustíveis biogás/metano-diesel (BEDOYA ET AL 2009 E CARLUCCI ET AL 2011) 29 61 custos; as turbinas a gás são amplamente utilizadas para a geração de energia elétrica em todas as partes do mundo (TOLMASQUIM ET AL 2003). As turbinas a gás para geração de energia elétrica podem ser classificadas em dois grandes grupos, as aeroderivativas, que como o próprio nome diz são derivadas das turbinas aeronáuticas, e as heavy duty, que dispõem de projetos específicos e apresentam maior robustez (LORA e NASCIMENTO, 2004a). Estas turbinas são formadas basicamente por um compressor, uma câmara de combustão e uma turbina, acoplada a um gerador elétrico. Alguns detalhes relativos à adaptação das turbinas a gás natural para utilização de syngas devem ser mencionados, por este ter propriedades diferentes do gás natural. Gupta et al (2010) mostram que as principais adaptações que devem ser realizadas são derivadas do baixo poder calorífico do syngas em relação ao gás natural, pelo alto conteúdo de hidrogênio, monóxido de carbono e metano, que modificam as características da combustão. Essas modificações são: mudanças de layout da turbina pelo diferente fluxo de massa, adaptações no sistema de injeção, nas válvulas e na câmara de combustão. Outra ponto importante, ainda segundo Gupta et al (2010), são os sistemas de compressão diferentes, separados do eixo da turbina, dado o baixo poder calorífico do gás, juntamente com diferentes estágios de queima também são utilizados para aumentar a eficiência da turbina. Hoffman (2010) também destaca também a necessidade de aumento da vazão de combustível, devido ao baixo poder calorífico, e consequente necessidade de redimensionamento de sistemas de condução, válvulas, bocais, etc. 3.2.3.3 Turbina a Vapor-Gerador A turbina a vapor é uma das tecnologias mais difundidas para produção de trabalho, a partir de fluidos térmicos. Isto se deve a sua confiabilidade, flexibilidade, eficiência e vida útil. Outra vantagem das turbinas é sua ampla faixa de potência, desde poucos kW até a ordem de alguns milhares de MW (LORA e NASCIMENTO, 2004a). 62 As turbinas a vapor são classificadas em dois grandes grupos, ação e reação, com diversas subclassificações. Neste trabalho somente serão analisadas as turbinas de reação de contrapressão e de condensação. As turbinas de contrapressão são caracterizadas por sua saída de vapor estar em pressão igual ou maior à atmosférica, enquanto as turbinas de condensação trabalham com pressões menores que as atmosféricas através da utilização de condensadores (LORA e NASCIMENTO, 2004a). Outras características das turbinas, de ambos os tipos, é que estas podem conter ou não extrações de vapor em determinadas pressões antes de suas saídas, utilizadas em geral para o vapor de processo. A partir destas classificações básicas diferentes tipos de esquemas são encontrados em turbinas a vapor: a turbinas a contrapressão com extração controlada e a turbina de condensação com reaquecimento31. A vantagem das turbinas a vapor sobre as turbinas a gás e os motores de combustão envolve a não necessidade de adaptação de seus projetos, utilizando tecnologia já disponível e testada no mercado. Por fim, o ciclo termodinâmico que será analisado neste trabalho para as turbinas a vapor será o ciclo Rankine, o qual será posteriormente especificado juntamente com as turbinas e com a caracterização de cada de estudos, no capítulo cinco. 3.2.4 EQUIPAMENTOS AUXILIARES Diversos outros equipamentos fazem parte do sistema de uma termelétrica, estes equipamentos, apesar de não fazerem parte do processo principal, são essenciais para o perfeito funcionamento da usina. Os principais são os trocadores de calor como regeneradores, aquecedores e superaquecedores, torres de resfriamento; e condensadores, sistemas de tratamento de água, desaeradores, sistemas de preparação de combustível, bombas entre outros. Estes equipamentos não serão aqui descritos, pois o trabalho foca a análise de viabilidade, tendo somente seus custos relativos considerados nas análises de custos. 31 Para um maior detalhamento sobre turbinas a vapor consultar Lora e Nascimento (2004a) 63 4 PRODUÇÃO AGRÍCOLA E DE RESÍDUOS – HISTÓRICO, SITUAÇÃO ATUAL E PROJEÇÕES Neste capítulo serão apresentados dados históricos, atuais e projeções de produção, com horizonte até 2030, das culturas previamente detalhadas. As fontes de dados utilizadas foram: as pesquisas agrícolas municipais, realizadas pelo IBGE (IBGE, 2010). Já para os dados de projeções foram utilizados os dados provenientes do Estudo de baixo carbono para o Brasil realizado pela ICONE/Banco Mundial, em seu cenário de referência (NASSAR ET AL 2010). Vale destacar que o modelo utilizado pela ICONE faz uma otimização entre demanda e oferta dos diversos produtos localizando a produção pela sua lucratividade regional. Novamente, como explicado no capítulo dois, a escolha pelos dados do IBGE e não da Conab deve-se a desagregação por microrregião e a compatibilização com as projeções. Como o foco deste trabalho é localizar o potencial energético, mais especificamente focado na geração de energia elétrica, de maneira dinâmica, ou seja, ao longo de um período de tempo, foi utilizada a desagregação por microrregião 32. Esta escolha também se deve a necessidade de compatibilização com as projeções de Nassar et al (2010). Os dados disponíveis do estudo de baixo carbono para o Brasil foram as áreas utilizadas pelas culturas agrícolas selecionadas. Assim, para a projeção de produção, em toneladas, por microrregião para cada cultura apresentada neste trabalho, foi utilizada a evolução projetada da produtividade regional para obter os dados de produção por microrregião. Para a exposição dos dados históricos foram selecionadas as cinco maiores microrregiões produtoras por cultura no ano de 2009, já para os dados das projeções foram selecionadas as cinco microrregiões produtoras em 2030 pelas projeções, além dos 32 Ver Lima et al.(2002), disponível em htt p: // www1.ibge.gov.br/home/.../Anexo_C_6_3_1_1_DTB.doc 64 cinco maiores estados e regiões para ambos os casos. Posteriormente para a montagem e análise do estudo de casos esta triagem e seleção de microrregiões serão detalhadas de maneira mais pormenorizada, no capítulo cinco. 4.1 PRODUÇÃO – HISTÓRICO E PROJEÇÕES 4.1.1 ALGODÃO HERBÁCEO As regiões que concentram a produção de algodão são as regiões centro-oeste e nordeste, respondendo por 61% e 34% da produção em 2009 respectivamente, sendo a produção das outras regiões com participação de pouca importância (IBGE, 2010). Detalhadamente é possível verificar que a produção se concentra em dois estados, Mato Grosso e Bahia, os dois respondendo por quase 81% da produção nacional em 2009 e em cinco microrregiões. Nas tabelas a seguir são expostas as condições históricas e projeções. TABELA 9 – HISTÓRICO DE PRODUÇÃO DE ALGODÃO LOCALIDADE Barreiras - BA Parecis - MT Primavera do Leste – 1990 1995 1 7 5 5 PRODUÇÃO [ mil t] 2000 2005 2006 2007 100 682 702 989 193 424 385 579 2008 966 555 2009 731 423 - 2 212 399 337 503 407 271 5 25 225 295 261 261 273 201 21 76 57 150 80 190 204 157 MATO GROSSO BAHIA GOIAS MATO GROSSO DO 58 109 60 87 76 157 1.003 133 254 1.683 822 432 1.438 810 203 74 106 128 176 94 MINAS GERAIS CENTRO OESTE NORDESTE SUDESTE NORTE SUL 94 191 151 575 14 853 1.78 50 350 172 361 28 530 100 1.388 244 248 2 125 153 2.308 893 384 3 79 100 1.745 886 244 1 23 90 75 56 2.688 2.549 1.787 1.186 1.280 998 208 131 93 2 7 12 26 17 8 1.442 2.007 3.666 2.899 4.111 3.983 2.898 MT Rondonópolis - MT Sudoeste de Goiás – GO SUL BRASIL 3 2.204 2.083 1.416 1.125 1.168 917 297 287 227 183 179 144 Fonte: Elaboração própria a partir de IBGE (2010) 65 TABELA 10 – PROJEÇÕES DE PRODUÇÃO DE ALGODÃO PRODUÇÃO [mil t] LOCALIDADE Rondonópolis - MT Primavera do Leste – MT 2010 251 2015 324 2020 468 2025 740 2026 762 2027 784 2028 805 2029 827 2030 848 455 553 616 704 718 736 756 776 799 Canarana - MT Cassilândia - MS 121 168 256 422 438 454 470 486 502 123 159 229 362 373 384 394 405 415 Parecis - MT 612 900 1.087 567 541 513 482 449 413 2.040 2.758 3.318 3.152 3.179 3.206 171 214 299 462 473 485 MATO GROSSO MATO GROSSO DO SUL 3.229 3.254 496 508 512 512 3.276 519 GOIAS 282 307 376 512 512 513 BAHIA 1.275 1.661 2.116 2.611 2.718 2.830 PIAUÍ 20 36 48 55 53 51 CENTRO OESTE 2.498 3.284 4.000 4.132 4.172 4.210 4.245 4.280 4.314 NORDESTE 1.319 1.725 2.196 2.701 2.807 2.917 3.030 3.146 3.265 SUDESTE 254 321 375 392 395 398 400 402 405 SUL 19 38 41 25 23 20 18 15 13 NORTE 3 5 8 0 0 0 0 0 0 BRASIL 4.093 5.372 6.619 7.251 7.397 7.546 2.894 2.952 99 157 7.693 7.844 512 3.013 214 7.996 Fonte: Elaboração própria a partir de Nassar et al. (2010) Para as projeções de produção de algodão é possível verificar a manutenção do domínio das regiões Centro-Oeste e Nordeste, contudo a região Nordeste ganha participação na produção de algodão brasileiro. Isto devido ao aumento da produção nos estados do Piauí, Maranhão e Bahia. 4.1.2 ARROZ Para a cultura do arroz é notável o domínio da região sul do país, especificamente, o estado do Rio Grande do Sul que responde por 63% da produção nacional (IBGE, 2010). Os outros dois estados importantes são Santa Catarina e Mato Grosso, este último teve na última década forte aumento de sua produtividade na cultura do arroz sequeiro. No nível das microrregiões o domínio das microrregiões do estado do Rio Grande do Sul é absoluto, com destaque para a microrregião da Campanha Ocidental, que agrega os maiores municípios produtores de arroz do país (IBGE, 2010). O arroz sequeiro obteve nesta última década altos ganhos de produtividade, principalmente no 66 estado do Mato Grosso, porém no último ano este vem perdendo espaço devido à maior rentabilidade da soja e do milho, com a expansão da safrinha (CONAB, 2011). As condições históricas e projeções para a produção de arroz são expostas nas duas tabelas seguintes. TABELA 11 – HISTÓRICO DE PRODUÇÃO DE ARROZ PRODUÇÃO [mil t] LOCALIDADE Campanha Ocidental 1990 1995 2000 2005 2006 2007 2008 2009 890 1.415 1.321 1.732 2.223 1.835 2.275 2.423 Osório – RS 303 389 404 603 568 559 591 632 Litoral Lagunar - RS Campanha Meridional - RS 507 555 511 544 451 494 549 627 46 312 322 472 465 282 465 588 165 312 351 380 408 461 471 532 3.194 5.038 4.981 6.103 6.784 6.340 7.336 7.978 SANTA CATARINA 568 708 799 1.056 1.072 1.038 1.018 1.034 MATO GROSSO 421 762 1.852 2.263 721 707 683 793 MARANHÃO 465 952 727 673 702 685 686 609 PARÁ 148 338 404 632 399 368 292 303 4.016 5.955 5.960 7.296 8.029 7.553 8.527 9.179 CENTRO OESTE 915 1.423 2.375 2.863 1.138 1.165 1.109 1.227 NORDESTE 855 1.732 1.321 1.189 1.113 1.026 1.163 1.087 NORTE 606 1.125 1.071 1.482 969 1.030 1.025 959 1.030 991 363 278 287 236 199 7.421 11.226 408 11.13 13.193 11.527 11.061 12.061 12.652 - RS Camaquã – RS RIO GRANDE DO SUL SUL SUDESTE BRASIL 5 Fonte: Elaboração própria a partir de IBGE (2010) 67 TABELA 12 – PROJEÇÕES DA PRODUÇÃO DE ARROZ PRODUÇÃO [mil t] LOCALIDADE 2010 2015 2020 2025 2026 2027 2028 2029 2030 Campanha Ocidental – RS 2.077 2.424 2.842 3.308 3.412 3.518 3.626 3.738 3.860 Osório – RS 759 889 1.047 1.224 1.264 1.304 1.345 1.388 1.435 Camaquã – RS 589 690 812 949 980 1.012 1.044 1.077 1.113 Santa Maria – RS 546 636 746 867 894 922 950 979 1.011 Porto Alegre –RS 351 412 485 567 585 604 623 643 665 RIO GRANDE DO SUL 7.583 8.563 9.530 10.668 10.925 11.186 11.451 11.720 11.984 SANTA CATARINA 1.211 1.371 1.556 1.756 1.800 1.844 1.890 1.941 2.012 MATO GROSSO 654 727 780 901 937 978 1.022 1.068 1.117 MARANHÃO 880 906 962 995 999 1.012 1.017 1.029 1.041 555 651 771 799 831 866 901 940 SUL 9.215 473 10.385 11.562 12.914 13.221 13.535 13.853 14.180 14.518 NORDESTE 1.410 1.496 1.590 1.716 1.741 1.766 1.796 1.841 1.890 CENTRO OESTE 1.009 1.089 1.208 1.444 1.503 1.569 1.639 1.713 1.794 NORTE 1.025 1.169 1.316 1.500 1.548 1.609 1.668 1.715 1.768 251 296 359 445 467 491 516 542 571 18.481 18.970 19.472 19.993 20.541 PARÁ SUDESTE 12.910 BRASIL 14.434 16.035 18.019 Fonte: Elaboração própria a partir de Nassar et al. (2010) As projeções de produção mostram ainda a permanência do domínio da região Sul e Particularmente do estado do Rio Grande do Sul na produção de arroz nacional, apesar da perda relativa da participação do estado. Esta perda é ocasionada principalmente pelo aumento da produtividade das outras regiões. As projeções de arroz utilizadas são similares às apresentadas em MAPA (2011). 4.1.3 MILHO A cultura do milho juntamente com a cana de açúcar e com a soja foram as culturas que mais evoluíram, em produção, nos últimos vinte anos (IBGE, 2010). Puxado principalmente pela região centro oeste, Mato Grosso e Goiás mais especificamente, porém a expansão nas regiões sul e sudeste também é significativa, estas tendo o estado do Paraná e de Minas Gerais, respectivamente, como principais produtores (IBGE, 2010). Como já mencionado a expansão do milho deve-se primordialmente ao aumento de produtividade da safrinha, aos altos ganhos de 68 produtividade no centro oeste brasileiro e a expansão do rebanho de aves e suínos. A seguir a exposição das condições históricas e projeções da produção de milho. TABELA 13 – HISTÓRICO DE PRODUÇÃO DE MILHO PRODUÇÃO [mil t] LOCALIDADE Alto Teles Pires – 1990 1995 2000 2005 2006 2007 2008 2009 22 195 513 1.275 1.674 2.583 2.911 3.127 539 1.353 1.538 1.020 1.462 1.834 2.251 2.346 Parecis – MT 73 125 130 746 798 1.229 1.706 1.815 Toledo – PR 328 954 470 422 994 1.851 1.527 1.304 Barreiras – BA 20 308 590 692 395 767 978 1.090 5.161 8.988 7.354 8.572 11.240 14.258 15.613 11.288 MATO GROSSO 619 1.226 1.430 3.483 4.228 6.130 7.799 8.182 MINAS GERAIS 2.273 3.745 4.232 6.244 5.152 6.066 6.611 6.537 GOIAS RIO GRANDE DO 1.848 3.477 3.659 2.856 3.297 4.156 5.102 4.981 3.957 5.936 3.936 1.485 4.528 5.969 5.232 4.187 SUL 11.793 18.575 14.694 12.753 18.654 24.021 24.935 18.719 CENTRO OESTE 3.108 6.236 6.297 7.858 10.102 13.522 16.902 15.627 SUDESTE 5.259 8.070 7.437 10.487 9.635 10.371 11.407 10.327 NORDESTE 649 2.438 2.949 2.933 3.168 3.128 4.427 4.799 NORTE 540 949 945 1.083 1.102 1.070 1.264 1.274 BRASIL 21.348 36.267 32.321 35.113 42.662 52.112 58.933 50.746 MT Sudoeste de Goiás – GO PARANÁ SUL Fonte: Elaboração própria a partir de IBGE (2010) Para as projeções da produção de milho foi utilizada uma metodologia diferente das demais. Isto se deve ao fato que as projeções de área utilizadas disponíveis (Nassar et al. 2010) continham somente as projeções de área da primeira safra do milho, faltando, assim, as projeções da segunda safra. Com isso foi feita uma parametrização entre primeira safra e safrinha, baseada no histórico recente dos últimos cinco anos, e, destarte, a estimação das áreas utilizadas da safrinha para as microrregiões e em seguida foi aplicada a mesma metodologia das outras culturas. A seguir a tabela com as projeções. 69 TABELA 14 – PROJEÇÕES DA PRODUÇÃO DE MILHO PRODUÇÃO [mil t] LOCALIDADE 2010 2015 2020 2025 2026 2027 2028 2029 2030 Alto Teles Pires – MT 3.571 3.899 3.970 4.303 4.304 4.310 4.320 4.376 4.463 Toledo – PR 1.029 1.373 1.664 2.285 2.445 2.616 2.799 2.995 3.205 Primavera do Leste – MT 1.702 1.718 1.822 1.971 2.082 2.176 2.271 2.343 2.402 Dourados – MS 1.407 1.420 1.505 1.629 1.720 1.798 1.876 1.936 1.985 Parecis – MT 1.289 1.436 1.640 1.856 1.835 1.816 1.800 1.776 1.754 PARANÁ 9.382 10.373 11.191 12.640 12.983 13.337 13.729 14.102 14.418 MATO GROSSO 10.104 10.782 11.741 12.865 13.154 13.413 13.686 13.944 14.207 MINAS GERAIS 6.336 7.102 7.733 8.339 8.496 8.632 8.772 8.915 9.054 RIO GRANDE DO SUL 6.040 6.338 6.657 7.091 7.187 7.272 7.356 7.437 7.522 SÃO PAULO 3.948 4.174 4.421 4.653 4.698 4.742 4.804 4.841 4.907 SUL 18.492 20.061 21.544 23.862 24.403 24.933 25.502 26.073 26.576 CENTRO OESTE 14.669 15.602 17.107 18.991 19.691 20.323 20.981 21.559 22.106 SUDESTE 10.511 11.526 12.419 13.272 13.478 13.662 13.868 14.052 14.259 NORDESTE 3.363 3.552 3.811 4.215 4.294 4.374 4.457 4.541 4.628 NORTE 1.173 1.324 1.696 1.881 1.928 1.974 2.022 2.070 2.119 BRASIL 48.207 52.065 56.576 62.221 63.794 65.265 66.830 68.293 69.688 Fonte: Elaboração própria a partir de Nassar et al. (2010) Observando as projeções de milho é possível notar que deverá ser mantida a estrutura de participação entre as regiões, a menos do Nordeste que perde participação para a produção no Sudeste. Nota-se também que as projeções de milho são bastantes similares as projeções do Ministério da Agricultura (MAPA, 2011). 4.1.4 SOJA Como mencionado para o caso do milho, a expansão da soja foi altamente expressiva, principalmente na região centro oeste do Brasil, com destaque para o Mato Grosso que aumentou sua produção em quase seis vezes nos últimos vinte anos. Isto se deve basicamente a pesquisa em sementes transgênicas, que possibilitou a expansão da soja para climas de savana, e a grande mecanização e organização da cultura na região que se deu através de grandes grupos agroindustriais. Esta expansão da soja também tem como base a forte exportação do grão que representa 50% da produção e tem como principais destinos a Europa, a Rússia e a China (EMBRAPA, 2003b e AGNOL ET AL. 70 2010). As condições históricas e projeções de produção de soja são apresentadas nas duas tabelas que seguem. TABELA 15 – HISTÓRICO DA PRODUÇÃO DE SOJA PRODUÇÃO [mil t] LOCALIDADE Alto Teles Pires MT Sudoeste de Goiás GO 1990 1995 2000 2005 2006 2007 2008 2009 579 1.282 2.697 5.630 5.275 5.108 5.813 5.750 622 1.639 2.392 3.902 3.304 3.313 3.573 3.584 Parecis – MT 705 1.110 2.131 2.910 2.646 2.592 2.948 3.025 Toledo – PR 941 1.202 1.184 1.842 2.321 2.838 2.671 2.091 Barreiras – BA 178 886 1.324 1.992 1.653 1.897 2.294 2.022 MATO GROSSO 3.065 5.491 8.774 17.761 15.594 15.275 17.803 17.963 PARANÁ RIO GRANDE DO SUL 4.650 5.694 7.188 9.492 9.363 11.877 11.800 9.409 6.313 5.848 4.784 2.445 7.559 9.929 7.680 8.025 GOIAS MATO GROSSO DO SUL 1.258 2.147 4.093 6.984 6.018 5.938 6.605 6.809 2.039 2.284 2.486 3.719 4.154 4.846 4.571 4.046 CENTRO OESTE 6.441 10.008 15.446 28.653 25.911 26.202 29.132 28.974 SUL 11.501 11.987 12.497 12.544 17.721 22.917 20.427 18.428 226 1.256 2.064 3.960 3.468 3.909 4.832 4.421 1.686 2.385 2.629 4.641 4.102 3.662 4.012 4.079 NORTE 44 47 185 1.385 1.262 1.167 1.430 1.443 BRASIL 19.898 25.683 32.821 51.182 52.465 57.857 59.833 57.345 NORDESTE SUDESTE Fonte: Elaboração própria a partir de IBGE (2010) 71 TABELA 16 – PROJEÇÕES DA PRODUÇÃO DE SOJA PRODUÇÃO [mil t] LOCALIDADE 2010 2015 2020 2025 2026 2027 2028 2029 2030 Alto Teles Pires – MT 6.233 7.590 8.908 9.614 9.748 9.880 10.008 10.105 10.180 Parecis – MT Dourados – MS Barreiras – BA 3.730 4.129 4.518 4.952 5.025 5.094 5.159 5.228 5.293 3.353 3.897 4.351 4.794 4.874 4.951 5.024 5.105 5.183 2.375 2.618 3.087 3.909 4.100 4.361 4.586 4.815 5.040 Sudoeste de Goias – GO 3.049 3.544 3.957 4.360 4.432 4.502 4.569 4.642 4.713 17.859 20.736 23.715 26.576 27.133 27.682 28.225 28.756 29.262 10.375 PARANÁ RIO GRANDE DO 9.934 SUL 7.202 GOIAS MATO GROSSO DO 5.584 SUL 12.182 13.950 15.499 15.811 16.120 16.417 16.721 17.023 11.382 12.548 13.575 13.778 13.977 14.182 14.384 14.583 8.353 9.310 10.243 10.410 10.571 10.725 10.895 11.059 6.274 6.800 7.301 7.387 7.468 7.545 7.717 MATO GROSSO 7.633 CENTRO OESTE 30.812 35.542 40.011 44.309 45.120 45.911 46.686 47.474 48.228 SUL 21.315 24.758 27.881 30.639 31.191 31.736 32.277 32.821 33.360 NORDESTE 5.016 5.735 7.032 8.534 8.854 9.213 9.549 9.891 10.227 SUDESTE 3.928 4.899 5.360 5.783 5.858 5.937 6.011 6.088 6.163 NORTE 1.682 2.033 2.616 3.436 3.560 3.706 3.845 3.987 4.132 BRASIL 62.754 72.967 82.901 92.701 94.584 96.502 98.369 100.262 102.109 Fonte: Elaboração própria a partir de Nassar et al. (2010) As projeções da produção de soja indicam a permanência das atuais regiões líderes em produção como líderes em 2030. Destaque deve ser feito para os incrementos de produção nos estados do Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul e Bahia. 4.2 QUANTIDADE, LOCALIZAÇÃO E DIPONIBILIDADE DOS RESÍDUOS Disponíveis as informações dos itens anteriores, produção atual e projeções localizadas por microrregião, tipo, caracterização e produtividade dos resíduos, é possível verificar a quantidade de resíduos para o aproveitamento energético distribuído por microrregião e por ano até 2030. Para efeito de exposição novamente serão 72 apresentadas as cincos maiores produtoras de resíduos em mil toneladas no ano de 2030, para posterior seleção, na montagem dos casos, de acordo com variáveis de tecnologia e logística expostas nos capítulos anteriores. Uma questão importante que deve ser bem avaliada para a remoção dos resíduos agrícolas com fim energético é a função que estes desempenham no solo. Conforme Andrews (2006), alguns efeitos genéricos dos resíduos dispostos no solo são: proteção contra erosão, aumento da qualidade em nível de micronutrientes, aumento e manutenção da matéria orgânica no solo, aumento da atividade biológica e aumento da produtividade. Entretanto, ainda segundo Andrews (2006), esses efeitos podem variar e causar até mesmo prejuízo ao solo dependendo de cada caso específico. Um dado importante é quanto do resíduo disponível em campo pode ser removido sem prejudicar a qualidade do solo33 e sem a necessidade da aplicação de implementos para correção34 do solo. A remoção ideal dos resíduos dispostos no campo é algo em torno de 30% da cobertura do solo, no entanto é importante diferenciar a taxa de remoção da cobertura do solo com a taxa de remoção por massa (ANDREWS, 2006 e USDA, 2006). Não necessariamente a remoção de 30% da massa disposta em campo é o mesmo que 30% de remoção da cobertura do solo. Outro detalhe importante é que esta taxa de remoção da cobertura do solo depende não somente da qualidade do solo, mas também das condições edafoclimáticas, formas de manejo do solo, entre outros (ANDREWS, 2006 e USDA, 2006). Isso se torna muito relevante quando há rotação entre culturas e integração entre lavoura e pecuária Como esta taxa de remoção varia de acordo com as condições citadas é de extrema importância que seja feito um mapeamento das diferentes possíveis taxas de remoção, juntamente com os zoneamentos já realizados pela Embrapa. Um exemplo 33 Para melhor entendimento do que é qualidade do solo ver Nelson (2002), Andrews (2006) e USDA (2006). 34 A remoção acima da taxa ideal deve ser reposta com nutrientes, o que aumentaria o custo da biomassa. Contudo,pode ser uma alternativa viável como exposto em Kumar et al. (2003). 73 deste tipo de mapeamento, restrito apenas a algumas variáveis, é demonstrado em Nelson (2002). Neste estudo será utilizada de maneira simplificada a taxa de remoção da cobertura do solo de 20% para os resíduos agrícolas de todas as culturas nas diferentes regiões, estimado a partir de USDA (2006), de maneira a não superestimar as quantidades de resíduos. Para o único resíduo agroindustrial que será estudado neste trabalho, a casca de arroz, não cabe uma taxa de remoção e sim uma taxa de aproveitamento. Sendo assim, a taxa de aproveitamento utilizada neste trabalho será também de 20%, ou seja, somente 40% da casca de arroz estará disponível35. Esta estimativa se deve ao fato de a casca de arroz já estar presente em diversos projetos de aproveitamento energético. Outra consideração feita para a casca de arroz é que a produção de casca de arroz se dá na mesma microrregião que a produção de arroz, na prática isso é o mesmo que assumir que as unidades de beneficiamento de arroz se encontram nas microrregiões produtoras de arroz. A seguir seguem as tabelas com a disponibilização de resíduos em base seca. 35 A taxa de 20% foi considerada, pois a análise de aproveitamento será considerada somente a partir de 2015, como será explicado no sexto capítulo, considerando assim a maior parte já contratada para outros usos energéticos, principalmente como combustível para calor de processo. 74 TABELA 17 – RESÍDUOS DE ALGODÃO Resíduos de algodão PRODUÇÃO DISPONÍVEL EM BASE SECA [mil t] LOCALIDADE Rondonópolis – MT Primavera do Leste – MT Canarana – MT Cassilândia – MS 2010 2015 2020 2025 2026 2027 2028 2029 2030 50 65 94 148 153 157 162 166 170 91 111 124 141 144 148 152 156 160 24 34 51 85 88 91 94 97 101 25 32 46 73 75 77 79 81 83 Parecis – MT MATO GROSSO MATO GROSSO DO SUL 123 181 218 114 109 103 97 90 83 409 553 666 632 638 643 648 653 657 34 43 60 93 95 97 100 102 104 GOIAS 57 62 76 103 103 103 103 103 103 BAHIA 256 333 425 524 545 568 581 592 604 4 7 10 11 11 10 20 31 43 501 659 803 829 837 845 852 859 865 NORDESTE 265 346 441 542 563 585 608 631 655 SUDESTE 51 64 75 79 79 80 80 81 81 SUL 4 8 8 5 5 4 4 3 3 NORTE 1 1 2 0 0 0 0 0 0 BRASIL 821 PIAUÍ CENTRO OESTE 1.078 1.328 1.455 1.484 1.514 1.544 1.574 1.604 Fonte: Elaboração própria. 75 TABELA 18 – PALHA DE ARROZ Palha de Arroz PRODUÇÃO DISPONÍVEL EM BASE SECA [mil t] LOCALIDADE Campanha Ocidental – RS 2010 2015 2020 2025 2026 2027 2028 2029 2030 417 487 571 664 685 706 728 751 775 Osório – RS Camaquã – RS Santa Maria – RS Porto Alegre –RS RIO GRANDE DO SUL SANTA CATARINA MATO GROSSO 152 179 210 246 254 262 270 279 288 118 138 163 191 197 203 210 216 223 110 128 150 174 180 185 191 197 203 71 83 97 114 118 121 125 129 133 1.523 1.719 1.913 2.142 2.193 2.246 2.299 2.353 2.406 243 275 312 353 361 370 379 390 404 131 146 157 181 188 196 205 214 224 MARANHÃO 177 182 193 200 201 203 204 207 209 PARÁ 95 111 131 155 160 167 174 181 189 1.850 2.085 2.321 2.593 2.654 2.717 2.781 2.847 2.915 NORDESTE CENTRO OESTE 283 300 319 344 350 354 360 370 379 203 219 243 290 302 315 329 344 360 NORTE 206 235 264 301 311 323 335 344 355 SUDESTE 50 59 72 89 94 98 104 109 115 2.592 2.898 3.219 3.618 3.710 3.809 3.909 4.014 4.124 SUL BRASIL Fonte: Elaboração própria. 76 TABELA 19 – CASCA DE ARROZ Casca de Arroz PRODUÇÃO DISPONÍVEL EM BASE SECA [mil t] LOCALIDADE 2010 2015 2020 2025 2026 2027 2028 2029 2030 Campanha Ocidental – RS 77 90 105 123 127 131 135 139 143 Osório – RS 28 33 39 45 47 48 50 52 53 Camaquã – RS 22 26 30 35 36 38 39 40 41 Santa Maria – RS 20 24 28 32 33 34 35 36 38 Porto Alegre –RS 13 15 18 21 22 22 23 24 25 RIO GRANDE DO SUL 281 318 354 396 405 415 425 435 445 SANTA CATARINA 45 51 58 65 67 68 70 72 75 MATO GROSSO 24 27 29 33 35 36 38 40 41 MARANHÃO 33 34 36 37 37 38 38 38 39 PARÁ 18 21 24 29 30 31 32 33 35 SUL 342 385 429 479 491 502 514 526 539 NORDESTE 52 55 59 64 65 66 67 68 70 CENTRO OESTE 37 40 45 54 56 58 61 64 67 NORTE 38 43 49 56 57 60 62 64 66 SUDESTE 9 11 13 17 17 18 19 20 21 479 536 595 668 686 704 722 742 762 BRASIL Fonte: Elaboração própria. 77 TABELA 20 – PALHA DE MILHO Palha de Milho PRODUÇÃO DISPONÍVEL BASE SECA [mil t] LOCALIDADE 2010 2015 2020 2025 2026 2027 2028 2029 2030 Alto Teles Pires - MT 1.069 1.166 1.188 1.287 1.288 1.290 1.293 1.309 1.335 308 411 498 684 732 783 838 896 959 509 514 545 590 623 651 679 701 719 421 425 450 487 515 538 561 579 594 Toledo – PR Primavera do Leste – MT Dourados – MS Parecis – MT 386 430 491 555 549 543 539 531 525 PARANÁ MATO GROSSO MINAS GERAIS RIO GRANDE DO SUL 2.807 3.104 3.348 3.782 3.885 3.990 4.108 4.219 4.314 3.023 3.226 3.513 3.849 3.936 4.013 4.095 4.172 4.251 1.896 2.125 2.314 2.495 2.542 2.583 2.625 2.667 2.709 1.807 1.896 1.992 2.122 2.150 2.176 2.201 2.225 2.250 SÃO PAULO 1.181 1.249 1.323 1.392 1.406 1.419 1.437 1.448 1.468 SUL CENTRO OESTE 5.533 6.002 6.446 7.140 7.301 7.460 7.630 7.801 7.951 4.389 4.668 5.118 5.682 5.891 6.081 6.277 6.450 6.614 SUDESTE 3.145 3.449 3.716 3.971 4.033 4.088 4.149 4.204 4.266 NORDESTE 1.006 1.063 1.140 1.261 1.285 1.309 1.334 1.359 1.385 NORTE 351 396 507 563 577 591 605 619 634 BRASIL 14.424 19.087 19.527 19.996 20.433 20.851 15.578 16.928 18.616 Fonte: Elaboração própria. 78 TABELA 21 – PALHA DE SOJA Palha de Soja PRODUÇÃO DISPONÍVEL EM BASE SECA [mil t] LOCALIDADE 2010 2015 2020 2025 2026 2027 2028 2029 2030 Alto Teles Pires MT 2.225 2.710 3.180 3.432 3.480 3.527 3.573 3.607 3.634 Parecis - MT 1.332 1.474 1.613 1.768 1.794 1.819 1.842 1.866 1.889 Dourados - MS 1.197 1.391 1.553 1.712 1.740 1.767 1.794 1.822 1.850 Barreiras - BA 848 934 1.102 1.395 1.464 1.557 1.637 1.719 1.799 Sudoeste de Goias - GO 1.089 1.265 1.413 1.556 1.582 1.607 1.631 1.657 1.683 MATO GROSSO 6.376 7.403 8.466 9.488 9.686 9.882 10.076 10.266 10.447 PARANÁ 3.704 4.349 4.980 5.533 5.644 5.755 5.861 5.969 6.077 RIO GRANDE DO SUL 3.547 4.063 4.480 4.846 4.919 4.990 5.063 5.135 5.206 GOIAS 2.571 2.982 3.324 3.657 3.717 3.774 3.829 3.889 3.948 MATO GROSSO DO SUL 1.994 2.240 2.428 2.606 2.637 2.666 2.694 2.725 2.755 CENTRO OESTE 11.000 12.689 14.284 15.818 16.108 16.390 16.667 16.948 17.218 SUL 7.609 8.839 9.954 10.938 11.135 11.330 11.523 11.717 11.909 NORDESTE 1.791 2.047 2.511 3.047 3.161 3.289 3.409 3.531 3.651 SUDESTE 1.402 1.749 1.914 2.064 2.091 2.119 2.146 2.174 2.200 NORTE 601 726 934 1.227 1.271 1.323 1.373 1.423 1.475 BRASIL 22.403 26.049 29.595 33.094 33.766 34.451 35.118 35.793 36.453 Fonte: Elaboração própria. Por último, não necessariamente toda esta quantidade exposta como disponível será utilizada para fim energético, pois ainda existe a questão logística, de como e qual o custo de colher e transportar estes resíduos. Por esse motivo não foi calculado neste capítulo o potencial energético e nem a quantidade distribuída de resíduos ao longo do ano com estas quantidades de resíduos. 4.3 DISTRIBUIÇÃO ANUAL DOS RESÍDUOS Este item tem como objetivo mapear a sazonalidade dos resíduos estudados neste trabalho. Esse mapeamento é de extrema importância devido à característica do sistema elétrico brasileiro, predominantemente hídrico e sujeito a períodos úmidos e secos. O levantamento desta sazonalidade indicará se a geração elétrica a partir dos resíduos agrícolas terá complementaridade ou não com esta característica sazonal do sistema elétrico brasileiro. 79 Apesar de haver a possibilidade de armazenamento, e com isso disponibilização da energia de acordo com o período, há perdas consideráveis no armazenamento da biomassa, e a complementaridade entre estas duas sazonalidades resolveria esta questão. Este levantamento foi realizado de acordo com o calendário disponibilizado pela Conab para a safra 2010/2011. A partir deste algumas considerações foram feitas: foi considerado este calendário como válido para todo o horizonte do estudo, até 2030, o que não é verdade, pois este depende de diferentes variáveis incluindo as condições climáticas. O calendário é apresentado por estado e por cultura e, partir deste, foi considerado que o calendário estadual é válido para todas as microrregiões do estado, o que também não é necessariamente verdade. Por último, o calendário é dividido em quinzenas e, nestas, há quinzenas denominadas como quinzenas de colheita intensa, quando foi estimado que 20% da produção é atingida. A seguir são apresentadas as tabelas com a distribuição mensal por cultura e por estado. TABELA 22 – SAZONALIDADE DA PRODUÇÃO DE ALGODÃO Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set 17,14 28,57 28,57 17,14 TO 8,57% % % % % MA 20% 30% 30% 20% PI 20% 30% CE 30% 13,33 % 40% 20% 26,67 % 13,33 % RN 20% 20% 40% 20% PB 7,5% 10,91 % 15% 27,5% 10,91 % 40% 17,14 % 28,57 % 28,57 % 28,57 % 28,57 % 17,14 % 17,14 % 10% PE AL 20% BA MG 8,57% 8,57% 17,14 % SP 24% 40% 24% 12% 20% 40% 20% 10% 20% 30% 30% 20% MT 10% 20% 30% 30% GO 20% 40% 20% 20% DF 30% 40% 30% PR MS 27,5% 10,91 % 10% Out Nov Dez 6,67% 15% 10,91 % 7,5% 10,91 % 5,45% 30% 30% 20% Fonte: Elaboração própria a partir de Conab (2010) 80 TABELA 23 – SAZONALIDADE DA PRODUÇÃO DE ARROZ Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov RR 40% 20% 10% RO 10% 30% 30% 20% 17,14% 28,57% 28,57% 17,14% 8,57% AM 17,14% 17,14% 24% 12% 40% 17,14% 8,57% AP 24% 8,57% 20% 10% AC PA 10% 40% 8,57% 8,57% 24% 32% 32% 12% MA 20% 30% 30% 20% PI 20% 30% 30% 20% CE 12% 32% 32% 24% RN 0% 0% 20% 20% PB 12% 24% 40% 24% 10% 20% 40% 20% TO PE 40% 8,57% 8,57% 8,57% 8,57% AL 20% 30% 30% SE 30% 40% 30% BA 10% 30% 30% 20% 10% MG 24% 32% 32% 12% ES 24% 32% 32% 12% RJ 20% 30% 30% 20% 20% 40% 20% 10% SP PR SC 10% Dez 40% 20% 10% 0% 20% 17,14% 17,14% 28,57% 28,57% 8,57% 15% 40% 15% 15% RS 17,14% 17,14% 28,57% 28,57% 8,57% MS 17,14% 17,14% 40,00% 17,14% 8,57% MT 17,14% 40,00% 17,14% 17,14% GO 30% 40% 30% DF 30% 40% 30% 15% 8,57% Fonte: Elaboração própria a partir de Conab (2010) 81 TABELA 24 – SAZONALIDADE DA PRODUÇÃO DE MILHO 1ª SAFRA Jan Fev Mar Abr RO 15% 35% 35% 15% AC 10% 20% 40% 20% 10% AM 15% 15% 40% 15% 15% PA 15% 15% 28% 28% 15% TO 8,57% 17,14% 28,57% 28,57% 17,14% MA 8,57% 17,14% 40,00% 17,14% 17,14% PI 8,57% 17,14% 28,57% 28,57% 17,14% PE Mai Jun 30% 40% 30% 26,7% 40% 13,33% BA 6,67% 13,33% MG 8,57% 17,14% 28,57% 28,57% 17,14% ES 10% RJ 20% 40% 20% 10% 20% 30% 30% 20% Jul Ago Set Out Nov Dez SP 12% 12% 26% 26% 12% 12% PR 12% 12% 26% 26% 12% 6% 6% SC 4,44% 4,44% 40% 40% 4,44% 4,44% 2,22% RS 4% 4% 40% 40% 4% 4% 4% 15% 28% 28% 15% 15% 8,57% 17,14% 40% GO 10% 20% 40% 20% 10% DF 10% 20% 40% 20% 10% MT MS 17,14% 17,14% Fonte: Elaboração própria a partir de Conab (2010) 82 TABELA 25 – SAZONALIDADE DA PRODUÇÃO DE MILHO 2º SAFRA Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 8% 15% 28% 15% 15% 40% 15% 15% 28% 15% 8% 30% 30% 20% 10% PA 40% 10% 10% 10% 10% 10% 10% TO 15% 15% 40% 15% 15% MA 20% 30% 30% 20% PI CE 20% 30% 30% 20% RN 17% 17% 40% 17% 9% PB 15% 15% 28% 28% 15% 11% 11% 25% 25% 11% 11% 5% PE 10% 10% 10% 40% 10% 10% 10% AL 17% 17% 40% 17% SE 12% 24% 40% 24% BA 12% 24% 40% 24% RR RO AP 10% MG 10% 20% 40% 20% 10% ES 12% 0% 24% 40% 24% RJ 0% 30% 40% 30% 0% SP 11% 11% 40% 26% 11% PR 8% 15% 15% 15% 40% SC 24% 40% 24% 12% MT 17% 29% 29% 17% 9% MS 9% 17% 40% 17% 17% GO 17% 29% 29% 17% 9% DF 20% 30% 30% 20% 9% 8% Fonte: Elaboração própria a partir de Conab (2010) 83 TABELA 26 – SAZONALIDADE DA PRODUÇÃO DE SOJA Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set RR 10% 20% 40% RO 20% 40% 40% AM 32% 32% 24% Nov 20% 10% Dez 12% PA 30% TO 20% 30% 30% 20% MA 12% 32% 32% 24% PI 20% 20% 40% 20% BA 24% 32% 32% 12% MG 15% 30% 40% 15% SP 20% 20% 40% 20% PR 12% 32% 32% 24% 20% 30% 30% 20% 10% SC Out RS 10% 20% 40% 20% MT 20% 30% 30% 20% MS 30% 40% 30% GO 30% 40% 30% DF 20% 20% 40% 40% 30% 20% Fonte: Elaboração própria a partir de Conab (2010) 84 5 METODOLOGIA UTILIZADA Após a caracterização, quantificação e localização da biomassa e a elaboração dos casos a estudar, a exposição da metodologia é a parte final antes da simulação para a verificação da competitividade da agroeletricidade. A questão logística em particular merece destaque devido ao grau de importância que esta tem na viabilização da bioeletricidade (RENTIZELAS ET AL 2009). Por este motivo o primeiro item deste capítulo abordará os principais tópicos da questão logística, seguido pela exposição da metodologia para a verificação da competitividade da agroeletricidade. 5.1 QUESTÃO LOGÍSTICA DA BIOENERGIA A logística é variável fundamental na viabilização da biomassa, e este problema se torna mais evidente para a biomassa residual, dada sua característica inerente de dispersão sobre uma grande área (RENTIZELAS ET AL 2009). A partir desse entendimento, várias linhas de pesquisas e estudos vêm sendo conduzidos em diversas partes do mundo a respeito das mais diferentes condições de biomassa36, com o objetivo de mapear os diferentes impactos da logística na viabilização da bioenergia e encontrar soluções para diferentes casos. Vale destacar, que há diferenças fundamentais entre a logística de resíduos agrícolas e resíduos agroindustriais, pois os resíduos agroindustriais em geral já apresentam maior densidade e em geral maior conteúdo energético, estão localizados em unidades fabris e não estão dispersos em grandes áreas. Essas características mudam completamente o custo logístico dos resíduos agroindustriais, onde na maioria dos casos há custos associados à correta destinação (PELIZER ET AL 2007). 36 Como exemplo pode ser citado o programa da agência internacional de energia, o IEA Bioenergy, que apresenta 19 grupos de trabalho, chamados de “Task,”. 85 Existem diversas possibilidades para a construção de uma cadeia logística para a bioenergia, contudo a última etapa é a conversão da biomassa (independente se beneficiada ou não). A seguir é exposto um fluxograma com diferentes possibilidades de construção de uma cadeia logística para a bioenergia. FIGURA 13 – FLUXOGRAMA LOGÍSTICO GENÉRICO ARMAZENAMENTO COLHEITA TRANSPORTE CONVERSÃO BENEFICIAMENTO Biomassa crua Biomassa beneficiada Fonte: Elaboração Própria Como a biomassa originada de resíduos, em geral, é produzida de maneira distribuída, os resíduos agrícolas estão dispostos, após a colheita, espalhados por todo o campo. Esta característica se constitui no primeiro problema logístico a ser resolvido: qual a melhor37 maneira de colher e coletar estes resíduos? Após esta etapa, surge o segundo problema logístico: qual é a segunda etapa ótima para estes resíduos? Beneficiar? Armazenar? Transportar para outra unidade? Estas etapas não são excludentes entre si e dependem de diversas variáveis discutidas mais a frente neste capítulo. Caso a etapa escolhida seja o beneficiamento, surgem as seguintes questões: qual o melhor tipo de beneficiamento? Qual o melhor tipo de beneficiamento para a 37 A qualidade de melhor neste ponto pode ser entendida como um problema de otimização e em diferentes dimensões, como agronômica, econômica, e em termos de consumo de energia. 86 etapa seguinte? Ou seja, o beneficiamento depende das etapas seguintes, pois influencia no modo de transportar, de armazenar e mesmo de qual tecnologia de conversão a ser utilizada. Caso a etapa seguinte seja o armazenamento, as questões são: por quanto tempo? Quais são as perdas? Em geral o problema do armazenamento não é tão estudado como os outros (GOLD e SEURING, 2010). Por fim, caso a etapa escolhida seja o transporte, as questões principais versam a respeito do modal, das distâncias e da densidade da carga. Os problemas logísticos estudados na cadeia da bioenergia têm duas grandes abordagens: a redução do custo da biomassa, buscando a competitividade com fontes convencionais, e a garantia do suprimento da biomassa durante o ano, garantindo maior retorno ao investimento (GOLD e SEURING, 2010). No intuito de verificar o impacto da cadeia logística na viabilização da bioeletricidade, esse trabalho traz uma análise da cadeia logística, simplificada pelos custos, de maneira que seja possível verificar o impacto de diferentes estruturas de cadeias logísticas na viabilização do potencial. Esta análise não se dará através da modelagem da cadeia logística, seja por simulação ou otimização, e sim pela atribuição de diferentes custos logísticos a biomassa, ponderados pelas diferentes tipologias de cadeias logísticas, de maneira que estes custos possam representar as respectivas tipologias de maneira razoável. Para que isso possa ser feito, é necessário antes entender os conceitos de cadeia logística e de suprimentos, bem como caracterizar as diferentes etapas e condicionantes da formação dos preços. A cadeia logística, ou cadeia de suprimentos da biomassa, é composta por algumas etapas fundamentais, com a maior parte coincidente com cadeias de suprimentos comuns a diversos tipos de produtos e serviços, e com especificidades 87 intrínsecas, que precisam ser entendidas plenamente para determinação da solução para a biomassa residual (RENTIZELAS ET AL 2009; GOLD e SEURING, 2010). Estas etapas são descritas a seguir. A primeira etapa da cadeia logística da biomassa, e onde já surge o primeiro problema a ser resolvido, é a colheita. O primeiro problema dessa fase é qual a melhor forma de colher os resíduos dispostos no campo?38 Este problema tem diversas variáveis, que em muitos casos são de difícil mensuração e pouco conhecimento para o tomador de decisão, como a tecnologia a utilizar, o máximo que pode ser colhido, o impacto sobre o solo, o impacto no consumo de diferentes energéticos, em especial o diesel, a escala mínima que possibilita esta colheita, entre diversas outras variáveis. Todas essas variáveis são naturalmente barreiras para a implantação da colheita dos resíduos pelos produtores, que terão que ser “premiados” por estes riscos, e assim, essas variáveis são também necessariamente fatores de custos para a biomassa (ANDREWS, 2006; UNAL E ALIBAS, 2007; SULTANA ET AL 2010). O problema de quanto pode ser colhido sem prejudicar o solo e sem a necessidade de acréscimo no uso de fertilizantes, foi explicado no capítulo quatro e não será considerado neste ponto. O problema da escala mínima será apresentado na caracterização dos casos que serão simulados. Para o problema de impacto no solo será somente considerado um aumento da compactação do solo, resolvido pela aragem do solo no posterior preparo do solo para o plantio seguinte. Esta inclusão também será considerada ou não em cada caso determinado. Por último, tem-se o problema da tecnologia de colheita dos resíduos, que para este trabalho será considerado o 38 Algumas vezes o primeiro problema é citado como sendo qual o momento de colher, no entanto, neste trabalho este será tradado como um problema da produção agrícola e para os resíduos será considerado um período subsequente para a colheita dos mesmos. 88 enfardamento, tecnologia mais difundida e desenvolvida para tal tarefa39. Para o enfardamento as principais variáveis são as formas e densidades dos fardos e o consumo de diesel dado pela área colhida (THORSHELL ET AL 2004; DELIVAND ET AL 2010). A definição das etapas subsequentes à colheita já é por si um problema logístico que deve ser resolvido; muitas vezes a própria colheita pode não ser considerada a primeira etapa quando há o chamado armazenamento em campo. O armazenamento é mais uma etapa da cadeia logística, que pode ser considerado ou não dependendo do tipo do insumo ou da necessidade de disponibilidade do produto final. No caso da bioenergia o armazenamento tem como principal objetivo regularizar diferentes sazonalidades, seja de safra e necessidade do setor elétrico, seja de custo de transporte no período de safra. O armazenamento da biomassa pode ter diferentes classificações: ser passivo ou ativo, onde o estoque ativo tem como objetivo a continuidade mínima da operação e o passivo busca atender uma determinada demanda de tempo de operação (DALKIA, 2009a); de acordo com sua localização, na fazenda, em um ponto intermediário ou na unidade de conversão (RENTIZELAS ET AL 2009); ou de acordo com o tipo de armazenamento ao tempo no qual a biomassa é deixada no próprio campo até atingir a umidade ideal, armazenamento em silos de biomassa e o armazenamento em silos mecanizados (DALKIA, 2009b). Cada um tem suas respectivas vantagens e desvantagens, e qualquer tipo de armazenamento apresentará perdas, dadas pelo tipo de biomassa, tempo e condições de armazenamento. 39 O enfardamento não é a única opção, sendo possível a colheita conjunta de produto agrícola e resíduos e posterior separação, colheita com caminhão auxiliar na saída do picador das colheitadeiras e a colheita conjunta já com separação, tecnologia ainda em desenvolvimento. 89 Outra etapa, que é considerada a principal etapa da cadeia logística, é o transporte (RENTIZELAS ET AL 2009; SULTANA ET AL 2010; GOLD e SEURING, 2010). Assim como o armazenamento, o transporte não tem uma hierarquia definida podendo ser utilizado entre diferentes etapas da cadeia logística. O transporte ainda tem a especificidade de poder utilizar diferentes modais. Os custos de transporte têm como principais variáveis, o tipo de modal, a distância e a qualidade da biomassa transportada (RENTIZELAS ET AL 2009; SULTANA ET AL 2010; GOLD e SEURING, 2010). Neste trabalho o transporte será considerado somente através do modal rodoviário. Uma última etapa que pode ser considerada também como etapa logística é o beneficiamento. O beneficiamento da biomassa será realizado conforme as tecnologias descritas no capítulo três, contudo o problema logístico é a localização deste beneficiamento. Um beneficiamento anterior ao transporte e armazenamento, diminui os custos logísticos. Para isso a localização da planta deve ser uma localização ótima dada certa densidade de produção em determinada região. Com isto exposto, a seguir é definida a cadeia logística básica da bioenergia. FIGURA 14 – CADEIA LOGÍSTICA BÁSICA ARMAZENAMENTO NO CAMPO COLHEITA TRANSPORTE ARMAZENAMENTO + BENEFICIAMENTO + CONVERSÃO Fonte: Elaboração própria A cadeia logística da bioenergia pode e assume diversas configurações não sendo restrita à configuração exposta acima. A construção de uma cadeia de suprimento para a bioenergia se dá a partir de diversas condições, como infraestrutura local, distância, tipo da biomassa, produto, sazonalidade da demanda, entre diversos outros como os listados acima. Esta configuração foi assumida como configuração típica para biomassa residual agrícola no caso brasileiro e a partir desta cadeia definida serão 90 estipulados os custos logísticos, que implicarão nos custos de biomassa, conforme metodologia apresentada no item seguinte. 5.2 METODOLOGIA Como o trabalho busca verificar a competitividade da agroeletricidade, a partir de diferentes rotas tecnológicas, é preciso definir a metodologia que será a aplicada para esta verificação. Antes do detalhamento da metodologia importa destacar que a viabilidade da agroeletricidade apresenta diferentes dimensões40, entretanto a viabilidade testada será a econômica. Esta viabilidade testada pela comparação do custo da energia elétrica produzida com o preço da energia elétrica para cada determinado caso. Serão simulados dois custos de produção da agroeletricidade para cada rota, custos com e sem conexão a rede elétrica. Estes custos serão comparados em três situações diferentes: primeiro haverá a comparação dos custos com conexão simulados com os preços praticados nos leilões de energia nova por usinas de biomassa; segundo serão comparados os custos de produção sem conexão com as tarifas de distribuição de energia elétrica, em diferentes grupos de tensão, da microrregião sem impostos; e por último a mesma comparação será feita com os custos de produção com conexão simulados. Estas comparações buscam identificar qual o mercado que a agroeletricidade é mais competitiva, nos leilões, como autoprodução, ou através da comercialização com clientes livres. Dentro deste custo da agroeletricidade estará também o custo logístico, que como explicado anteriormente servirá de variável para a indicação das diferentes cadeias logística e níveis de infraestrutura logística. Assim, estas três metodologias, do 40 Estas dimensões podem ser: técnica, econômica, ambiental e social. 91 cálculo do custo logístico, da geração de eletricidade, e do custo da eletricidade gerada, serão expostas nas seções que seguem. Antes cabe destacar ainda que há a viabilidade ambiental, ou seja, é necessário verificar se os diferentes impactos ambientais causados pelo aproveitamento da agroeletricidade são menores, iguais ou maiores do que a não realização deste potencial. Todavia, esta análise ambiental fica fora do escopo do trabalho. 5.2.1 METODOLOGIA PARA O CUSTO LOGÍSTICO As diferentes condições logísticas serão expostas em cada caso particular, e partir destas definições serão atribuídos os custos. O custo logístico tem como objetivo representar as diferentes condições da cadeia logística específica e é composto por custos de cada etapa logística: o custo da colheita, neste trabalho realizada através do enfardamento; o custo de armazenamento; e os custos de transportes, interno à unidade produtora e para destinação externa. Esses custos foram levantados na literatura e em casos reais de logística agrícola brasileira, estes últimos consideram também a logística para a produção agrícola e não somente para a logística dos resíduos. O levantamento destes custos resultou em uma faixa de custos, com limites inferiores e superiores e com valores típicos, para cada etapa da cadeia logística definida anteriormente. A seguir estão os custos típicos utilizados para cada fase e diferentes condições de cadeias. 92 TABELA 27 – CUSTOS LOGÍSTICOS TÍPICOS Mínimo Médio Máximo Colheita [R$/t] Armazenagem [R$/t] Carga e Descarga [R$/t] Transporte [R$/tkm] Total R$ R$ R$ R$ R$ 19,95 5,69 3,69 0,05 R$ R$ R$ R$ 32,02 R$ 37,08 13,81 7,84 0,18 R$ R$ R$ R$ 67,54 R$ Condicionantes Referências Kandam et al (2000), Forma do fardo, Kumar et al (2003), período da colheita, Thorsell et al (2004), 57,84 umidade da biomassa, Sokhansanj et al operação, propriedade(2006), Mapemba et al da máquinas, etc. (2008), Delivand et al (2011) 22,73 Dias armazenados, Silva et al (2006), tipo de Dambrósio et al armazenamento, (2009), Delivand et al finalidade e local do (2011) armazenamento. 13,88 Kumar et al (2003), Sokhansanj et al Propriedade das (2006), Ravula et al máquinas e Operação (2008), Sultana et al (2010), Delivand et al (2011) 0,40 Kumar et al (2003), Capacidade do Sokhansanj et al transporte, densidade (2006), Mapemba et al da biomassa, (2008), Ravula et al operação, período da (2008), Sultana et al safra, distância. (2010), Delivand et al (2011) 114,24 Fonte: adaptado de diversas fontes Os valores listados na tabela acima representarão os intervalos de custos logísticos típicos a serem analisados. Os valores disponíveis em dólar foram atualizados para 2010 e convertidos para reais com a cotação de R$/US$ 1,80. Os valores em reais também foram atualizados para 2010. Os custos de colheita apresentados acima correspondem à colheita através de enfardamento (paralepídicos), e com transporte interno até 15km. Os custos de armazenamentos correspondem a diferentes tipos de realidades, desde armazenamento de resíduos de biomassa crua, até armazenamento de milho e soja. Nestes custos estão 93 incluídos todos os custos administrativos além de custos operacionais com secagem. A CONAB, também divulga custos de armazenamento, contudo, dado a data dos últimos custos disponíveis, 200941, preferiu-se utilizar os custos levantados. Os custos de carga e descarga dizem respeito às operações de carregamento e descarregamento de caminhões antes e após o transporte. Por último, os custos de transporte, representam custos de transporte rodoviário, através de caminhões, de resíduos em diferentes condições expostas na literatura. Estes custos tanto representam custos reais, como custos obtidos através de simulações e representam diferentes condições logísticas. Para o cálculo do custo total da biomassa foi utilizada uma distância de referência de 50km42. Para os custos de transporte ainda foram levantados os custos de transporte rodoviário das diferentes culturas agrícolas selecionadas. Isto foi realizado devido ao entendimento que a análise da condição logística brasileira de transporte rodoviário para a agricultura é específica e diferente da dos demais países. TABELA 28 - CUSTOS DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO NO BRASIL DE PRODUTOS AGRÍCOLAS EM 2010. R$/tkm Mínimo Médio Máximo Caroço de Algodão 0,061 0,097 0,131 Algodão 0,072 0,121 0,412 Arroz 0,046 0,131 0,667 Milho 0,012 0,106 0,368 Soja 0,044 0,115 0,981 Farelo de Soja 0,062 0,112 0,850 Fonte: Sifreca (2011) Na tabela 28 são expostos os custos reais de transporte para diferentes produtos agrícolas em 2010. A análise destes custos indica que na média o valor se aproxima 41 Estes podem ser encontrados no seguinte endereço; < http://www.conab.gov.br/conteudos.php?a=509&t=2>. 42 A distância de 50km foi utilizada somente como exemplo para o cálculo de um custo em R$/t, as distâncias utilizadas no trabalho serão expostas no capítulo 6. 94 daquela levantada na literatura, contudo os limites superiores são bem maiores, principalmente para o caso da soja. Estes custos apresentam diversas variáveis de incertezas nas diferentes fases. Na colheita a decisão do sistema de colheita dos resíduos, bem como a época da colheita e a produtividade influenciam diretamente os custos. No armazenamento os custos são influenciados pelo tempo de armazenamento, pelo controle das condições de armazenamento e pelo tipo de biomassa armazenada. Os custos de transporte são influenciados pelo modal (neste trabalho somente rodoviário), pela qualidade da biomassa (principalmente forma, densidade e umidade), pela capacidade de transporte, e pela distância percorrida (KUMAR ET AL 2003; SOKHANSANJ ET AL 2006; MAPEMBA ET AL 2008; RAVULA ET AL 2008; SULTANA ET AL 2010; DELIVAND ET AL 2011)). Com isso, os custos logísticos serão definidos na caracterização de cada caso a partir dos dados das tabelas xx e xxx juntamente com a análise da infraestrutura local. Para as projeções dos custos serão adotados os mesmos valores típicos, definidos caso a caso, associados a uma análise qualitativa das perspectivas de mudanças nas condições de infraestrutura logística locais. Esta análise será realizada através do levantamento de projetos existentes nas regiões analisadas, considerando principalmente os projetos do PAC43 1 e 2. Por fim, os custos de beneficiamento, apesar de terem sido listados como uma etapa da cadeia logística da bioenergia, não serão tratados neste ponto, e sim tratados dentro da metodologia de custo de produção da agroeletricidade. 5.2.2 METODOLOGIA PARA A GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 43 Plano de Aceleração do Crescimento do governo federal. 95 As rotas serão testadas individualmente, ou seja, na simulação de uma rota somente esquemas desta rota estaria entrando na análise. Os montantes de energia elétrica produzidos seguem metodologia que foi desenvolvida de modo que seja possível a simulação de cada rota tecnológica definida e das diferentes condições de qualidade de biomassa44, exposta a seguir. 5.2.2.1 Beneficiamento da biomassa Para a peletização da biomassa serão adotadas as seguintes equações: EQUAÇÃO 7 – PRODUÇÃO DE PELLETS Onde: – Quantidade de pellet produzida em toneladas; – Quantidade de biomassa em toneladas para produção de pellet; – Eficiência na produção de pellet; A quantidade produzida é dada pela quantidade de biomassa de entrada vezes uma eficiência na peletização que é obtida através de um fator de perda do processo. 5.2.2.2 Gasificação A gasificação seguiu a mesma metodologia da biodigestão. Indicadores de composição e produção de syngas serão utilizados. Contudo, dadas as diferenças entre os tipos de gasificadores serão utilizados indicadores específicos para cada tipo de gasificador. Para o PCI também será definido um PCI para o syngas produzido. Com isso, tem-se a seguinte fórmula para produção de syngas. 44 Diversas simplificações foram realizadas na modelagem da geração de energia elétrica, dado que a inclusão de modelos de simulação dos diversos processos de conversão não é objetivo deste trabalho. Estas simplificações são apresentadas no sexto capítulo no item de apresentação das premissas utilizadas. 96 EQUAÇÃO 8 – PRODUÇÃO DE GÁS COMBUSTÍVEL Onde: sg – Produção de gás combsutível em m³; – Quantidade, em tonelada, da biomassa i utilizada no processo de gasificação; – Índice de produção de syngas por tipo de biomassa (i) e por tipo de gasificador (j), em [m³/t]; 5.2.2.3 Ciclos a vapor Para a produção de eletricidade a partir da combustão da biomassa em caldeiras com ciclos a vapor e turbinas a vapor, serão definidas especificações dos ciclos com condições de vapor, caldeiras e turbinas, e a partir destas, serão utilizadas as eficiências de conversão. EQUAÇÃO 9 – PCI MÉDIO EQUAÇÃO 10 – PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA A PARTIR DE CICLOS A VAPOR eq. (8) Onde: – PCI da biomassa de entrada na caldeira em MJ/t; – PCI da biomassa i utilizada na produção na composição da biomassa média, em MJ/t; 97 – Proporção, em massa, da biomassa i utilizada na composição da biomassa média; E – energia elétrica gerada em MWh; BC – Quantidade, em tonelada, de biomassa; – eficiência conjunta do processo de conversão (base PCI); a – fator de conversão de MJ para MWh; A eficiência acima citada já constará eventual uso de energia elétrica nos processos da planta de geração de energia elétrica e beneficiamento da biomassa. 5.2.2.4 Motor de combustão Para a combustão do biogás e do syngas em motores de combustão, a geração elétrica se dará através da relação entre os poderes caloríficos dos combustíveis e as eficiências dos grupos motores geradores, que assim como nos casos anteriores também incluíram o uso de energia elétrica nas plantas de beneficiamento e geração de energia elétrica. EQUAÇÃO 11 – PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA A PARTIR DE GRUPOS MOTOGERADORES eq. (9) Onde: E – eletricidade gerada em MWh; PCI – Poder calorífico inferior do combustível em MJ/m³; V – Volume do combustível utilizado em m³; 98 E – eficiência da planta de geração de energia elétrica com base no PCI; a – fator de conversão de MJ para MWh; 5.2.2.5 Ciclo combinado Finalmente, a produção de energia elétrica através do ciclo combinado, será calculada da mesma maneira que a utilizada no ciclo a vapor, utilizando uma eficiência que conjuga as eficiências de conversão dos processos do ciclo combinado. EQUAÇÃO 12 – PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA A PARTIR DE CICLOS COMBINADOS eq. (10) Onde: E – energia elétrica gerada em MWh; – Volume do syngas utilizado, em m³; – PCI do syngas em MJ/m³; – eficiência de geração de energia elétrica no ciclo combinado, base PCI; a – fator de conversão de MJ para MWh; Todos os indicadores e parâmetros especificados nas equações anteriores serão apresentados no sexto capítulo, juntamente com todos os dados de simulação e outras premissas utilizadas nas simulações. 99 5.2.3 METODOLOGIA PARA OS CUSTOS DA AGROELETRICIDADE A verificação da viabilidade econômica da agroeletricidade será testada através de duas comparações: a primeira associada à comparação entre o custo da agroeletricidade disponível e o preço da energia elétrica praticada localmente, para casos de autoprodução; e a segunda associada à comparação entre o custo da agroeletricidade disponível e os preços praticados nos leilões de energia mais recentes, para os casos de venda de energia elétrica para o sistema de transmissão (SIN). O custo da agroeletricidade tem necessariamente que considerar todos os custos dos diferentes fatores que compõe a geração da mesma, incluindo: o custo da biomassa, que será expresso, majoritariamente, pelo custo logístico; o custo de capital da planta, considerando as diferentes restrições financeiras e os custos de operação e manutenção, formando, assim, o custo total para gerar determinado montante de eletricidade disponível. Essa metodologia segue a mesma linha do custo nivelado de energia, onde o custo definido é o preço necessário para remunerar o investimento na produção de energia. O custo nivelado é calculado pela razão do VPL de um fluxo de caixa pelo montante de energia vendida (HOFFMAN, 2010). Embora a metodologia seja similar a do custo nivelado, a abordagem é diferente, pois o custo da energia será a razão da soma dos custos e receitas anuais (Valor Anual Líquido ou Custo Anual Equivalente) pela energia vendida anualmente. Com isso o custo da eletricidade será definido como: EQUAÇÃO 13 – CUSTO DA AGROELETRICIDADE eq. (11) Onde: 100 – Custo da Eletricidade disponível em R$/MWh; – Custo da Biomassa consumida anualmente em R$; – Custo de Capital anualizado em R$; – Custo de operação e manutenção anual em R$; R – Receitas outras que não com a energia elétrica; En – Representa os encargos, somente para análise nos casos de autoprodução e comercialização da agroeletricidade no mercado livre; - Valor de 50% da TUSD para os caso de comercialização da energia com conexão a rede de distribuição – Eletricidade disponível anualmente para venda em MWh. O custo da biomassa aqui será tratado basicamente como o custo logístico, pois as unidades de conversão serão estudadas em conjunto com as unidades de beneficiamento. Assim, o custo da biomassa será o custo de entrada na unidade de beneficiamento e conversão, podendo ter um acréscimo de uma parcela correspondente aos eventuais custos de venda da biomassa por produtores 45 ou eventuais custos de transação. As receitas aqui consideradas são relativas a eventuais vendas de subprodutos, de acordo com cada caso. O custo de capital anualizado será composto pelo investimento anualizado a uma dada taxa de retorno previamente definida, destacando que este investimento é a parcela 45 Esta parcela de custo pode ser entendida como um prêmio pago ao produto, como descrito em Sultana et al (2010). 101 de equity; somado ao custo do financiamento a uma dada taxa de juros, basicamente o montante de juros pagos anualmente. EQUAÇÃO 14 – CUSTO DE CAPITAL ANUALIZADO eq. (12) Onde: – Parcela do investimento total requerido para a planta de geração de energia, em R$, investida; i – taxa de retorno do investidor; n – vida útil do projeto em anos; – Juros pagos anualmente, em R$, devido a financiamento. Na composição do investimento constarão todos os investimentos relativos à construção da planta de conversão e todos os processos auxiliares necessários, investimentos na unidade de beneficiamento da biomassa (dependendo do caso) e investimentos relativos aos custos de conexão ao sistema elétrico, quando necessários. Os custos de manutenção e operação serão considerados como uma parcela do investimento anualizado para cada caso. Para os custos de conexão será utilizada uma abordagem similar à utilizada na modelagem logística. Isto se deve, assim como na questão logística, ao elevado grau de incerteza sobre estes custos46. Outro fato que levou à escolha desta abordagem foi a 46 No limite os custos de conexão também são custos logísticos, uma vez que os problemas são de fluxos (redes de transmissão e distribuição) e localização de unidades de acordo com a rede. 102 pouca quantidade de informações relevantes sobre as redes de distribuição47, e dado que a análise foca a geração distribuída, a qualidade de informação das redes de distribuição afeta diretamente a análise. Há basicamente três tipos de abordagem para a conexão dos projetos de geração analisados neste trabalho: a primeira alternativa é somente a conexão da geração um consumidor localmente, a segunda alternativa é a conexão da geração na rede de distribuição para venda de energia (definição de geração distribuída), e a terceira alternativa e a conexão com o SIN, para caso de plantas de maior escala. Para os custos de conexão foram utilizados os percentuais expostos em Walter (2010), que avaliou o potencial de geração de eletricidade excedente a partir de biomassa residual de cana-de-açúcar. O autor definiu três tipos de sistemas: o primeiro um sistema de cogeração com turbina de contrapressão, similar a rota 148; o segundo um sistema de cogeração com extração e turbinas de condensação, similar a rota 2; e o terceiro um sistema de gasificação integrado com ciclo combinado, similar a rota 7. Com isso, a rota 1 terá custo de conexão definido como a primeira opção de Walter (2010), a rota 2 terá seu custo de conexão definido como a segunda opção de Walter (2010), e as demais rotas terão seus custos de conexão definidos como a terceira opção de Walter (2010). Os custos de conexão expostos em Walter (2010) são expostos como um percentual a mais sobre os custos de investimentos. Assim os custos de conexão que serão adotas na simulação estão expostos na tabela seguinte. 47 Informações de localização, níveis de tensão e carregamento de linhas (alimentadores) e subestações de distribuição. 48 Similar, pois, diferente do exposto em Walter (2010), os sistemas aqui serão somente de geração de energia elétrica. 103 TABELA 29 – CUSTOS DE CONEXÃO Custo de Conexão Rota 1 Rota 2 Rota 3 Rota 4 Rota 5 Rota 6 Rota 7 35% 25% 25% 25% 25% 25% 25% Distãncia da rede 10-12km 16-18kkm 35km 35km 35km 35km 35km Fonte: Elaboração própria a partir de Walter (2010) Os custos de conexão dependem de diversos fatores: localização da usina e conseqüente condição da rede elétrica de distribuição e transmissão existente, distância do ponto de conexão, tensão de conexão (ESMAP, 2007 e QUEIROZ, 2008). Em Queiroz (2008) a maioria das conexões com o grid se dá em 138kV, contudo o autor indica que as tensões de conexão variam de 13,8kV a 138kV. Até o nível de 138kV será considerada como geração distribuída, devido ao entendimento de que o nível da rede básica é igual ou superior a 230kV. Queiroz (2008) e Castro et al (2008) apontam os custos de conexão das usinas sucroalcooleiras como uma das principais barreiras a viabilização da bioeletricidade. Os custos de conexão oneram mais projetos de escalas menores e podem representar parte importante da composição do investimento. Idealmente a melhor análise para os custos de conexão seria o levantamento das redes de distribuição e transmissão da microrregião, com detalhes de carregamento de linhas, alimentadores e subestações, para análises detalhadas de fluxos de potência e estabilidade dos sistemas locais nos casos de exportação de energia elétrica. Todavia, além de não ser objeto deste trabalho, há dificuldade de levantamento destas informações, principalmente das redes de distribuição, para esses tipos de estudos. 104 Os encargos serão considerados somente os encargos devido aos autoprodutores, ou seja, são excluídos a CCC, conta de consumo de combustíveis, a taxa do PROINFA, e a CDE, conta de desenvolvimento energético. 105 6 CARACTERIZAÇÃO DOS CASOS DE ESTUDO O objetivo de estudar diferentes casos é poder realizar uma análise que abarque diferentes condições de uso da biomassa apresentadas por todo o território nacional; ou seja, poder verificar a viabilidade de diferentes tipos de biomassa, com diferentes sistemas e escalas, além das diferentes condições de infraestrutura, não somente energética, mas também logísticas e de serviços disponíveis, encontradas em todo território nacional. Os casos simulados terão como unidade geográfica básica a microrregião, conforme já explicado no capítulo quatro. Para cada microrregião escolhida serão analisadas as condições de infraestrutura logística, energética, preços de energia elétrica, produção de resíduos e outras variáveis relevantes. A seleção dos casos foi realizada pela disponibilidade de biomassa, conforme mensurada no capítulo quatro, e de maneira que represente diferentes condições regionais. Assim, foram escolhidas as seguintes microrregiões: Campanha Ocidental (RS), Toledo (PR), Uberaba (MG), Alto Teles Pires (MT) e Santa Maria da Vitória (BA). Todas as regiões selecionadas possuem hoje consistente produção agrícola e grande potencial de evolução na produção, conforme indicam as projeções (Nassar et al 2010). Além disso, com esta seleção é possível cobrir boa parte das diversidades existentes nos cenários de aproveitamento de resíduos agrícolas, diferentes culturas, diferentes condições logísticas, experiência diversa no agronegócio, diversidade de área geográfica, e diversidade de agentes. 106 A caracterização das microrregiões apresentará quais municípios fazem parte desta microrregião, expondo o respectivo PIB e população. Também será exposta a quantidade de biomassa residual produzida até o ano de 2030, novamente como exposto no quarto capítulo. Serão também expostas as condições atuais de infraestrutura e logística. Serão também mapeadas as tarifas de energia elétrica de cada região para as diferentes classes de consumo, para posterior análise de viabilidade e competitividade da energia elétrica produzida, para casos de autoprodução. Para caso de interligação na rede, a tarifa para comparação será retirada dos últimos leilões de energia, esta última será exposta no sexto capítulo. Quaisquer outras informações que se façam necessárias para melhor caracterização também serão expostas para cada microrregião. 6.1 CASO A – MICRORREGIÃO DE TOLEDO – PR Dados geo-econômicos A microrregião de Toledo é composta por 21 municípios e está localizada no sudoeste do estado do Paraná e faz fronteira com o Paraguai. As principais culturas são a soja e o milho (IBGE, 2011c). TABELA 30 – CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS DA MICRORREGIÃO DE TOLEDO – PR MUNICÍPIOS Assis Chateaubriand Diamante d'Oeste Entre Rios do Oeste Formosa do Oeste Guaíra Iracema do Oeste Jesuítas Marechal Cândido Rondon Maripá Mercedes Área [km²] 969,589 309,111 122,072 275,712 560,487 81,539 247,497 População [2010] 33.025 5.027 3.926 7.541 30.704 2.578 9.001 748,004 283,794 200,865 46.819 5.684 5.046 PIB [kR$] VA agro [kR$] 499.970 118.078 48.943 23.944 68.165 22.273 83.783 26.332 358.579 60.219 34.739 12.191 100.331 39.238 891.962 145.028 84.367 122.615 44.752 33.897 107 Nova Santa Rosa Ouro Verde do Oeste Palotina Pato Bragado Quatro Pontes Santa Helena São José das Palmeiras São Pedro do Iguaçu Terra Roxa Toledo Tupãssi TOTAL MR TOLEDO 204,666 293,043 651,239 135,286 114,393 758,229 182,419 308,329 800,809 1.197,002 310,910 8.754,995 7.626 5.692 28.683 4.822 3.803 23.413 3.830 6.491 16.759 119.313 7.797 377.580 130.571 43.185 79.740 34.586 822.245 83.959 57.300 18.171 74.683 31.670 312.870 81.804 35.269 16.176 94.731 37.761 273.413 92.097 2.152.388 206.081 139.805 41.214 6.488.882 1.190.243 Fonte: IBGE (2011b) 108 Produção de resíduos TABELA 31 – PRODUÇÃO DE RESÍDUOS NA MICRORREGIÃO PRODUÇÃO DE RESÍDUOS [t] 2011 2012 2013 2014 537 487 577 776 Resíduos de algodão 8.421 8.440 8.455 8.455 Palha de Arroz 1.391 1.394 1.397 1.397 Casca de Arroz Resíduos de milho 1ª 352.656 359.378 364.788 363.769 safra Resíduos de milho 2ª 1.559.690 1.668.868 1.785.689 1.910.687 safra 2.462.861 2.513.870 2.547.347 2.591.686 Resíduos de soja TOTAL MR TOLEDO 4.385.556 4.552.437 4.708.252 4.876.769 DE TOLEDO 2015 901 8.493 1.403 2016 1.030 0 0 2017 0 0 0 2018 0 0 0 369.293 371.196 361.626 260.985 2.044.435 2.187.545 2.340.673 2.504.521 2.715.886 5.140.412 2.790.095 5.349.866 2.835.686 5.537.985 2.888.021 5.653.526 2019 0 0 0 2020 0 0 0 2021 0 0 0 2022 0 0 0 2023 0 0 0 2024 0 0 0 2025 0 0 0 2026 0 0 0 2027 0 0 0 2028 0 0 0 2029 0 0 0 2030 0 0 0 147.653 90.688 60.366 6.782 0 0 0 0 0 0 0 0 2.679.837 2.867.426 3.068.145 3.282.916 3.512.720 3.758.610 4.021.713 4.303.233 4.604.459 4.926.771 5.271.645 5.640.660 2.928.454 5.755.944 2.950.189 5.908.303 2.990.258 6.118.769 2.996.553 6.286.251 2.999.269 6.511.989 3.001.260 6.759.870 3.003.413 7.025.126 3.005.388 7.308.620 3.007.446 7.611.905 3.009.777 7.936.547 3.011.509 8.283.153 3.013.470 8.654.130 Fonte: Elaboração própria a partir de Nasser et al (2010) 109 Tarifas de energia elétrica A distribuidora que atende a microrregião de Toledo é a COPEL, as respectivas tarifas, sem impostos, são apresentadas a seguir: TABELA 32 – TARIFAS DE DISTRIBUIÇÃO COPEL CONVENCIONAL DEMANDA [R$/kW] A3a (30kV a 44kV) 26,31 A4 (2,3kV a 25kV) 33,42 AS (Subterrâneo) 49,40 B1 - Residencial B1 - Residencial Baixa Renda ≤ 30 kWh > 30 KWh e ≤ 100 kWh > 100 kWh e ≤ 220 kWh >220 kWh B2 - Rural B2 - Cooperativa de eletrificação rural B2 - Serviço público de irrigação B3 - Demais classes B4 - Iluminação pública B4a - Rede de distribuição B4a - Bulbo da lâmpada DEMANDA [R$/kW] AZUL A1 (230kV ou mais) A2 (88kV a 138kV) A3 (69kV) A3a (30kV a 44kV) A4 (2,3kV a 25kV) AS (Subterrâneo) PONTA FORA DE PONTA 6,20 19,56 19,84 27,37 34,14 35,72 0,00 2,79 3,38 6,61 8,84 9,25 CONSUMO [R$/MWh] 150,84 150,84 150,84 309,42 101,24 173,55 260,29 289,22 181,35 138,81 166,78 289,36 149,02 163,62 CONSUMO [R$/MWh] PONTA FORA DE PONTA SECA ÚMIDA SECA ÚMIDA 233,86 212,25 148,76 136,22 233,86 212,25 148,76 136,22 233,86 212,25 148,76 136,22 233,86 212,25 148,76 136,22 233,86 212,25 148,76 136,22 233,86 212,25 148,76 136,22 CONSUMO [R$/MWh] VERDE DEMANDA [R$/kW] A3a (30kV a 44kV) 6,61 A4 (2,3kV a 25kV) 8,84 AS (Subterrâneo) 9,25 Em vigor a partir de 24/06/2011 até 23/06/2012 PONTA FORA DE PONTA SECA ÚMIDA SECA ÚMIDA 869,37 847,76 148,76 136,22 1.026,52 1.004,91 148,76 136,22 1.063,34 1.041,73 148,76 136,22 Fonte:ANEEL (2011A) 110 Infraestrutura elétrica O sítio da COPEL indica que o sistema de transmissão da distribuidora é majoritariamente de 230kV, além de possuir dados totais de número de subestações e comprimento da rede de distribuição. O sítio traz ainda uma norma técnica de acesso à rede de distribuição por geradores distribuídos. Condição logística Para a definição das condições logística da microrregião foram utilizadas as seguintes variáveis: distância média entre os municípios que compõe a microrregião, assim estabelecendo uma distância para o transporte; atuais condições logísticas (malha rodoviária e capacidade de armazenamento. A distância considerada foi calculada a partir das médias das distâncias entre todos os municípios da microrregião. Esta distância foi calculada desta forma por não haver informações de produção municipal nas projeções. Sendo assim, para a microrregião de Toledo a distância média é de 77,84 km. Seguindo este critério a melhor cidade para a implantação de unidades de bioenergia seria o município de Toledo, com uma distância média para as outras cidades da microrregião de 58,75km. O mapa das rodovias da microrregião é exposto a seguir 111 FIGURA 15 – MAPA RODOVIÁRIO DA MICRORREGIÃO DE TOLEDO. Fonte: SIGEL(2011]) Para os custos de colheita e carga e descarga serão assumidos os limites superiores apresentados na tabela 33, dadas a especificidade técnica e a necessidade implantação de um novo sistema logístico. Os custos de transporte, também serão tratados, a princípio, como sendo os limites superiores dos custos típicos. Isto se deve à inexistência de estrutura inicial para atendimento deste serviço. Por último, os custos de armazenamentos, também serão tratados como os limites superiores dos custos típicos. Este são consequência de uma infraestrutura de armazenamento agrícola deficitária como mostra CONAB (2005). Assim tem-se o seguinte custo logístico para a biomassa na microrregião. 112 TABELA 33 – CUSTOS LOGÍSTICOS MICRORREGIÃO DE TOLEDO R$/t Colheita 57,84 Carga e Descarga 13,88 Armazenamento 22,73 Transporte 30,82 Custo Logístico Total 125,27 Fonte: Elaboração Própria Outros dados Foi também verificado, junto à base de dados da ANEEL, que a microrregião possui, no município de Toledo, uma central termelétrica a biomassa de madeira de 3MW. Isto tende a indicar a inexistência de barreira associada ao fornecimento de serviços ligados a construção e montagem de térmicas a biomassa na microrregião. 6.2 CASO B –MICRORREGIÃO DE UBERABA – MG Dados geo-econômicos A microrregião de Uberaba é composta por sete municípios e se encontra no sudoeste mineiro, ótima localização entre quatro estados grandes produtores agrícolas (Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Mato Grosso). A microrregião é grande produtora agrícola, terá uma fábrica de fertilizantes entrando em operação em 2015. TABELA 34 – CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS DA MICRORREGIÃO DE UBERABA – MG MUNICÍPIOS Água Comprida Campo Florido Conceição das Alagoas Conquista Delta Uberaba Veríssimo TOTAL MR UBERABA População Área [km²] [2010] PIB [kR$] VA agro [kR$] 491,045 2.025 60.023 38.478 1.264,246 6.870 223.607 89.479 1.340,250 23.043 439.861 145.551 618,363 6.526 98.358 46.485 102,840 8.089 202.698 14.959 4.523,957 295.988 6.221.505 505.563 1.031,824 3.483 78.852 34.214 9.372,525 346.024 7.324.904 874.729 Fonte: IBGE (2011b) 113 Produção de resíduos TABELA 35 – PRODUÇÃO DE RESÍDUOS NA MICRORREGIÃO DE UBERABA PRODUÇÃO DE RESÍDUOS [t] 2011 2012 2013 2014 2015 15.155 15.972 17.270 18.310 19.430 Resíduos de algodão 5.488 5.637 5.818 5.991 6.181 Palha de Arroz 907 931 961 990 1.021 Casca de Arroz 719.754 748.273 757.246 783.133 788.713 Resíduos de milho 1ª safra 18.103 18.320 18.946 19.081 Resíduos de milho 2ª safra 17.413 893.072 962.648 1.000.443 1.096.640 1.147.168 Resíduos de soja TOTAL MR UBERABA 1.651.788 1.751.564 1.800.058 1.924.009 1.981.594 2016 20.430 6.378 1.054 807.210 19.529 1.179.013 2.033.614 2017 21.520 6.597 1.090 814.215 19.698 1.211.281 2.074.400 2018 22.518 6.821 1.127 825.552 19.972 1.244.463 2.120.453 2019 24.034 7.104 1.174 831.426 20.114 1.291.546 2.175.399 2020 24.121 7.356 1.215 865.831 20.947 1.310.197 2.229.668 PRODUÇÃO DE RESÍDUOS [t] 2021 24.618 Resíduos de algodão 7.605 Palha de Arroz 1.257 Casca de Arroz Resíduos de milho 1ª safra 871.105 Resíduos de milho 2ª safra 21.074 1.346.281 Resíduos de soja TOTAL MR UBERABA 2.271.940 2026 26.904 9.265 1.531 960.466 23.236 1.474.332 2.495.733 2027 27.289 9.678 1.599 977.327 23.644 1.498.651 2.538.188 2028 27.653 10.117 1.671 994.761 24.066 1.522.095 2.580.363 2029 28.168 10.584 1.749 1.012.526 24.496 1.546.239 2.623.761 2030 28.519 11.082 1.831 1.029.820 24.914 1.569.535 2.665.701 2022 25.032 7.886 1.303 893.694 21.621 1.369.290 2.318.826 2023 25.468 8.191 1.353 906.129 21.922 1.399.259 2.362.322 2024 26.023 8.522 1.408 924.877 22.375 1.424.668 2.407.872 2025 26.506 8.880 1.467 941.198 22.770 1.450.726 2.451.547 Fonte: Elaboração própria a partir de Nasser et al (2010) 114 Tarifas de energia elétrica Na microrregião de Uberaba a distribuidora é a CEMIG. As tarifas de distribuição são expostas a seguir, sem impostos: TABELA 36 – TARIFAS DE DISTRIBUIÇÃO CEMIG CONVENCIONAL DEMANDA [R$/kW] A3a (30kV a 44kV) 44,59 A4 (2,3kV a 25kV) 44,72 AS (Subterrâneo) 79,56 B1 - Residencial B1 - Residencial Baixa Renda ≤ 30 kWh > 30 KWh e ≤ 100 kWh > 100 kWh e ≤ 220 kWh >220 kWh B2 - Rural B2 - Cooperativa de eletrificação rural B2 - Serviço público de irrigação B3 - Demais classes B4 - Iluminação pública B4a - Rede de distribuição B4a - Bulbo da lâmpada DEMANDA [R$/kW] FORA DE PONTA PONTA AZUL A1 (230kV ou mais) A2 (88kV a 138kV) A3 (69kV) A3a (30kV a 44kV) A4 (2,3kV a 25kV) AS (Subterrâneo) 27,97 39,13 44,53 44,69 46,82 VERDE DEMANDA [R$/kW] A3a (30kV a 44kV) A4 (2,3kV a 25kV) AS (Subterrâneo) Em vigor a partir de 08/04/2011 até 07/04/2012 12,53 12,54 13,16 CONSUMO [R$/MWh] 163,86 163,86 163,86 389,78 129,47 221,94 332,97 369,92 228,09 127,27 209,69 363,90 187,45 205,78 CONSUMO [R$/MWh] PONTA FORA DE PONTA SECA ÚMIDA SECA ÚMIDA 255,76 231,84 161,55 147,67 255,76 231,84 161,55 147,67 255,76 231,84 161,55 147,67 255,76 231,84 161,55 147,67 255,76 231,84 161,55 147,67 255,76 231,84 161,55 147,67 CONSUMO [R$/MWh] PONTA FORA DE PONTA SECA ÚMIDA SECA ÚMIDA 1.289,69 1.265,77 161,55 147,67 1.293,46 1.269,54 161,55 147,67 1.332,69 1.308,77 161,55 147,67 Fonte: ANEEL (2011b) Infraestrutura elétrica A distribuidora da microrregião é a CEMIG. No sítio da internet da mesma há reduzida informação sobre suas redes de distribuição e transmissão, também não foi possível encontrar outras fontes. 115 Condição logística Utilizando a mesma metodologia de distância média entre os municípios da microrregião, foi encontrada uma distância de 68,90km, com a melhor cidade para instalação de uma unidade de conversão de biomassa sendo; Uberaba com 54,67km de distância média em relação às outras cidades da microrregião. O mapa rodoviário da microrregião é exposto a seguir: FIGURA 16 – MAPA RODOVIÁRIO DA MICRORREGIÃO DE UBERABA Fonte: SIGEL (2011) A condição de armazenagem da microrregião, também foi considerada seguindo CONAB (2005). Este diz que o Triângulo Mineiro possui grande quantidade de armazenamento e que, apesar da média estadual do déficit de armazenagem ser de 40%, esta região pode até não apresentar este déficit, devido às características das culturas produzidas. Assim como na microrregião de Toledo os custos de colheita e carga e 116 descarga serão considerados como os limites superiores dos custos típicos levantados. Com isso, o custo logístico inicial da biomassa em Uberaba é de: TABELA 37 - TABELA Colheita Carga e Descarga Armazenamento Transporte Custo Logístico Total R$/t 57,84 13,88 22,73 27,29 121,73 Fonte: Elaboração Própria Outros dados Quanto à existência de plantas termelétricas a biomassa na microrregião foi identificada uma usina de 45MW, que utiliza bagaço de cana-de-açúcar, no município de Uberaba. 6.3 CASO C – MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA – BA Dados geo-econômicos A microrregião de Santa Maria da Vitória é composta por nove municípios. TABELA 38– CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS DA MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA – BA MUNICÍPIOS Canápolis Cocos Coribe Correntina Jaborandi Santa Maria da Vitória Santana São Félix do Coribe Serra Dourada TOTAL MR SANTA MARIA DA VITÓRIA Área [km²] 437,212 10.148,089 2.523,154 11.941,000 9.525,655 1.966,777 1.820,100 949,381 1.346,608 40.657,976 População [2010] PIB [kR$] VA agro [kR$] 9.410 29.038 4.879 18.153 128.492 68.544 14.307 54.862 16.286 31.249 497.900 215.855 8.973 159.341 115.535 40.309 158.767 15.511 24.750 105.297 24.852 13.048 62.129 16.464 18.112 61.048 15.614 178.311 1.256.874 493.540 Fonte: IBGE (2011b) 117 Produção de resíduos TABELA 39– PRODUÇÃO PRODUÇÃO DE RESÍDUOS [t] Resíduos de algodão Palha de Arroz Casca de Arroz Resíduos de milho 1ª safra Resíduos de milho 2ª safra Resíduos de soja TOTAL MR SANTA MARIA DA VITORIA DE RESÍDUOS MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA 2011 2012 2013 2014 2015 2016 209.049 314.287 353.534 413.281 463.797 533.333 12.263 11.994 12.744 14.191 12.901 16.314 2.026 1.982 2.106 2.345 2.131 2.695 82.543 82.394 83.729 84.898 86.265 87.167 0 0 0 0 0 0 1.056.817 1.114.927 1.122.639 1.154.433 1.165.670 1.202.700 2017 667.997 13.906 2.297 88.515 0 1.243.342 2018 812.185 15.539 2.567 89.624 0 1.306.389 2019 987.145 17.314 2.861 91.189 0 1.352.641 2020 1.141.561 22.301 3.684 95.750 0 1.386.281 1.362.698 1.525.584 1.574.752 1.669.147 1.730.765 1.842.209 2.016.058 2.226.305 2.451.150 2.649.577 PRODUÇÃO DE RESÍDUOS [t] 2021 1.427.854 Resíduos de algodão 22.971 Palha de Arroz 3.795 Casca de Arroz 99.050 Resíduos de milho 1ª safra 0 Resíduos de milho 2ª safra 1.455.993 Resíduos de soja TOTAL MR SANTA MARIA DA VITORIA 3.009.664 2022 1.682.999 24.488 4.046 102.780 0 1.544.554 2023 1.993.644 27.038 4.467 105.596 0 1.596.068 2024 2.256.981 35.246 5.823 108.855 0 1.737.637 2025 2.531.709 43.535 7.193 112.009 0 1.769.529 2026 2.669.270 48.468 8.008 114.777 0 1.915.783 2027 2.811.393 42.875 7.084 117.626 0 1.980.680 2028 2.730.838 48.066 7.941 120.625 0 2.086.201 2029 2.607.730 55.986 9.250 123.650 0 2.194.132 2030 2.491.342 64.480 10.653 126.826 0 2.300.486 3.358.867 3.726.814 4.144.542 4.463.975 4.756.305 4.959.657 4.993.670 4.990.748 4.993.787 Fonte: Adaptado de Nasser et al (2010) 118 Tarifas de energia elétrica Na microrregião de Santa Maria da Vitória a distribuidora é a COELBA, e suas tarifas de distribuição sem impostos são: TABELA 40– TARIFAS DE DISTRIBUIÇÃO COELBA CONVENCIONAL DEMANDA [R$/kW] A3a (30kV a 44kV) 51,45 A4 (2,3kV a 25kV) 60,28 B1 - Residencial B1 - Residencial Baixa Renda ≤ 30 kWh > 30 KWh e ≤ 100 kWh > 100 kWh e ≤ 220 kWh >220 kWh B2 - Rural B2 - Cooperativa de eletrificação rural B2 - Serviço público de irrigação B3 - Demais classes B4 - Iluminação pública B4a - Rede de distribuição B4a - Bulbo da lâmpada DEMANDA [R$/kW] AZUL FORA DE PONTA PONTA A1 (230kV ou mais) - Continental 4,06 A1 (230kV ou mais) - EKA 5,40 A1 (230kV ou mais) - Embasa 4,72 A1 (230kV ou mais) - Ford 4,06 A2 (88kV a 138kV) 26,71 4,74 A3 (69kV) 35,64 7,97 A3a (30kV a 44kV) 51,02 14,72 A4 (2,3kV a 25kV) 59,44 17,48 VERDE DEMANDA [R$/kW] A3a (30kV a 44kV) A4 (2,3kV a 25kV) Em vigor a partir de 22/04/2011 até 21/04/2012 14,72 17,48 CONSUMO [R$/MWh] 146,72 146,72 382,03 127,27 218,12 327,21 363,57 239,05 172,85 219,84 381,31 196,46 215,68 CONSUMO [R$/MWh] PONTA FORA DE PONTA SECA ÚMIDA SECA ÚMIDA 232,98 210,53 144,56 131,53 232,98 210,53 232,98 210,53 232,98 210,53 232,98 210,53 144,56 131,53 232,98 210,53 144,56 131,53 232,98 210,53 144,56 131,53 232,98 210,53 144,56 131,53 CONSUMO [R$/MWh] PONTA FORA DE PONTA SECA ÚMIDA SECA ÚMIDA 1.417,63 1.395,18 144,56 131,53 1.613,32 1.590,87 144,56 131,53 Fonte: ANEEL (2011c) Infraestrutura elétrica A microrregião tem como distribuidora a COELBA. No sítio da mesma é possível encontrar dados detalhados por nível de tensão de linhas de transmissão, de distribuição de transformadores, de subestações e de potência instalada. Contudo, estas informações estão desatualizadas e não são georreferenciadas. 119 Condição logística Assim como nos outros casos, para os custos de colheita e carga e descarga serão utilizados os limites superiores. Para o custo de transporte a distância média utilizada é de 83,82km, sendo o município de Santa Maria da Vitória com a menor distância média em relação aos outros municípios, 61,64km. FIGURA 17 – MAPA RODOVIÁRIO DA MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA Fonte: SIGEL (2011) No que se refere aos custos de armazenamento, CONAB (2005) identifica as deficiências do oeste baiano na armazenagem, principalmente, do algodão. Como a microrregião é localizada no sudoeste baiano e as projeções de expansão desta região são muito positivas (NASSER ET AL 2010, MAPA 2011), os custos de armazenamento serão trabalhados no limite superior para todo o horizonte de análise. Com isso, o custo logístico inicial para essa microrregião é: 120 TABELA 41– CUSTO LOGÍSTICO DA BIOMASSA NA MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA R$/t Colheita 57,84 Carga e Descarga 13,88 Armazenamento 22,73 Transporte 33,19 Custo Logístico Total 127,63 Fonte: Elaboração Própria Outros dados Não foi identificada a existência de unidades termelétrica a biomassa na microrregião 6.4 CASO D – MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIDENTAL - RS Dados geo-econômicos A microrregião de campanha ocidental é composta por dez municípios. Localizada no extremo sul do país na região fronteiriça com a Argentina. É a principal produtora de arroz no país. TABELA 42– CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS DA MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIDENTAL – RS MUNICÍPIOS Alegrete Barra do Quaraí Garruchos Itaqui Maçambara Manoel Viana Quaraí São Borja São Francisco de Assis Uruguaiana TOTAL MR CAMPANHA OCIDENTAL População Área [km²] [2010] PIB [kR$] VA agro [kR$] 7.803,990 77.653 1.022.332 227.555 1.056,149 4.012 98.979 61.738 799,852 3.234 212.241 31.051 3.404,053 38.159 690.055 206.292 1.682,828 4.738 124.715 79.116 1.390,702 7.072 102.116 51.454 3.147,647 23.021 220.579 76.081 3.616,035 61.671 1.013.841 151.875 2.508,464 19.254 190.949 72.216 5.715,791 125.435 2.446.859 263.313 31.125,511 364.249 6.122.666 1.220.691 Fonte: IBGE (2011b) 121 Produção de resíduos TABELA 43– PRODUÇÃO DE RESÍDUOS DA MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIDENTAL PRODUÇÃO DE RESÍDUOS [t] 2011 2012 2013 2014 2015 2016 0 0 0 0 0 0 Resíduos de algodão 2.472.267 2.548.138 2.624.839 2.698.906 2.788.032 2.882.397 Palha de Arroz 408.462 420.997 433.669 445.906 460.631 476.222 Casca de Arroz 243.236 249.464 251.352 257.821 261.843 267.596 Resíduos de milho 1ª safra 0 0 0 0 0 0 Resíduos de milho 2ª safra 869.625 899.095 922.830 951.013 1.009.453 1.050.423 Resíduos de soja TOTAL MR CAMPANHA OCIDENTAL 3.993.590 4.117.693 4.232.690 4.353.646 4.519.959 4.676.638 PRODUÇÃO DE RESÍDUOS [t] Resíduos de algodão Palha de Arroz Casca de Arroz Resíduos de milho 1ª safra Resíduos de milho 2ª safra Resíduos de soja TOTAL MR CAMPANHA OCIDENTAL 2017 0 2.977.100 491.869 270.914 0 1.081.369 2018 0 3.071.324 507.436 276.406 0 1.115.544 2019 0 3.168.764 523.535 282.625 0 1.145.765 2020 0 3.268.115 539.949 293.296 0 1.169.170 4.821.252 4.970.711 5.120.689 5.270.531 2021 0 3.359.046 554.973 298.687 0 1.200.348 2022 0 3.468.978 573.135 307.608 0 1.228.555 2023 0 3.576.742 590.940 314.852 0 1.260.801 2024 0 3.689.067 609.498 323.461 0 1.291.413 2025 0 3.803.754 628.446 332.579 0 1.323.192 2026 0 3.923.395 648.213 341.713 0 1.354.765 2027 0 4.045.527 668.391 350.136 0 1.386.071 2028 0 4.170.165 688.984 358.753 0 1.418.519 2029 0 4.298.922 710.257 367.227 0 1.450.905 2030 0 4.439.222 733.437 378.545 0 1.483.157 5.413.054 5.578.277 5.743.335 5.913.440 6.087.971 6.268.086 6.450.125 6.636.421 6.827.311 7.034.360 Fonte: Adaptado de Nasser ET al (2010) 122 Tarifas de energia elétrica A distribuidora é responsável pela microrregião de Campanha Ocidental é a AES SUL. E suas tarifas de distribuição são: TABELA 44– TARIFAS DE DISTRIBUIÇÃO AES SUL CONVENCIONAL DEMANDA [R$/kW] A4 (2,3kV a 25kV) 43,31 B1 - Residencial B1 - Residencial Baixa Renda ≤ 30 kWh > 30 KWh e ≤ 100 kWh > 100 kWh e ≤ 220 kWh >220 kWh B2 - Rural B2 - Cooperativa de eletrificação rural B2 - Serviço público de irrigação B3 - Demais classes B4 - Iluminação pública B4a - Rede de distribuição B4a - Bulbo da lâmpada DEMANDA [R$/kW] AZUL FORA DE PONTA PONTA A1 (230kV ou mais) - Borealis 6,40 A1 (230kV ou mais) - Braskem 6,40 A1 (230kV ou mais) - Gerdau 6,56 A1 (230kV ou mais) - Masisa 6,40 A2 (88kV a 138kV) 24,02 3,27 A3 (69kV) 28,63 4,98 A4 (2,3kV a 25kV) 44,61 11,19 VERDE DEMANDA [R$/kW] A4 (2,3kV a 25kV) Em vigor a partir de 19/04/2011 até 18/04/2012 11,19 CONSUMO [R$/MWh] 158,71 314,97 103,41 177,27 265,86 295,41 216,40 152,05 188,56 314,52 162,07 177,85 CONSUMO [R$/MWh] PONTA FORA DE PONTA SECA ÚMIDA SECA ÚMIDA 247,45 224,35 156,48 143,08 247,45 224,35 156,48 143,08 247,45 224,35 156,48 143,08 247,45 224,35 156,48 143,08 247,45 224,35 156,48 143,08 247,45 224,35 156,48 143,08 247,45 224,35 156,48 143,08 CONSUMO [R$/MWh] PONTA FORA DE PONTA SECA ÚMIDA SECA ÚMIDA 1.283,26 1.260,16 156,48 143,08 Fonte: ANEEL (2011d) Infraestrutura elétrica No sítio da AES Sul é possível encontrar informações sobre o comprimento da rede de distribuição, de transmissão, área de concessão, subestações, transformadores, venda de energia, entre outros dados administrativos. Entretanto, não há detalhes sobre níveis de tensão, localização ou investimento em expansão. 123 Condição logística A distância média considerada para a microrregião de Campanha Ocidental será de 184,56km, sendo Alegrete o melhor município para a instalação de uma unidade de produção de bioeletricidade, com distância média de 149,33km. Também serão utilizados os limites superiores para colheita carga e descarga. O mapa rodoviário da microrregião é exposto a seguir. FIGURA 18 – MAPA RODOVIÁRIO DE CAMPANHA OCIDENTAL Fonte: Sigel (2011) No armazenamento CONAB (2005), indica que a capacidade de armazenamento nas regiões produtoras de arroz é suficiente. Assim, para análise será considerado, inicialmente, o limite superior no custo de armazenagem, decrescendo linearmente até o custo médio típico no final do período. TABELA 45 – CUSTO LOGÍSTICO INICIAL DA BIOMASSA NA MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIDENTAL R$/t Colheita 57,84 Carga e Descarga 13,88 Armazenamento 22,73 Transporte 73,08 Custo Logístico Total 167,53 Fonte: Elaboração própria 124 Outros dados Na região foram encontradas três termelétricas a casca de arroz, em Itaqui, de 4,2MW; em São Borja, de 12,5MW; e em Alegrete, de 5MW. Isto indica uma disposição dos produtores de resíduos ao aproveitamento energético dos mesmos. 6.5 CASO E – MICRORREGIÃO DE ALTO TELES PIRES - MT Dados geo-econômicos A microrregião é composta por nove municípios que tem nas atividades agrícolas as principais atividades da microrregião. TABELA 46– CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS DA MICRORREGIÃO DE ALTO TELES PIRES – MT MUNICÍPIOS Área [km²] População [2010] Ipiranga do Norte 3.467,047 5.123 Itanhangá 2.898,069 5.276 Lucas do Rio Verde 3.663,995 45.556 Nobres 3.892,051 15.002 Nova Mutum 9.556,036 31.649 Nova Ubiratã 12.706,164 9.218 Santa Rita do Trivelato 4.728,207 2.491 Sorriso 9.329,554 66.521 Tapurah 4.510,646 10.392 TOTAL MR ALTO TELES PIRES 54.751,769 191.228 PIB [kR$] 351.025 108.088 1.669.888 199.378 1.307.427 428.310 288.364 2.389.598 323.035 7.065.113 VA agro [kR$] 221.446 68.070 405.571 41.203 512.212 279.510 191.036 791.159 188.755 2.698.962 Fonte: IBGE (2011b) 125 Produção de resíduos TABELA 47– PRODUÇÃO DE RESÍDUOS EM ALTO TELES PIRES PRODUÇÃO DE RESÍDUOS [t] 2011 2012 2013 2014 317.962 341.645 383.404 423.706 Resíduos de algodão 82.260 80.242 82.336 81.802 Palha de Arroz 13.591 13.257 13.603 13.515 Casca de Arroz 985.687 1.011.389 1.004.412 1.031.536 Resíduos de milho 1ª safra 5.392.190 5.500.034 5.610.035 5.722.236 Resíduos de milho 2ª safra 13.647.170 14.334.706 14.916.387 15.595.815 Resíduos de soja TOTAL MR ALTO TELES PIRES 20.438.860 21.281.274 22.010.178 22.868.609 2015 468.513 83.887 13.860 1.024.714 5.836.680 15.939.310 23.366.965 2016 449.901 84.011 13.880 1.038.616 5.953.414 16.826.955 24.366.778 2017 281.676 85.238 14.083 1.032.066 6.072.482 17.341.771 24.827.316 2018 325.434 43.762 7.230 751.284 6.193.932 18.071.737 25.393.379 2019 361.956 44.951 7.427 517.535 6.317.810 18.595.309 25.844.988 2020 367.148 45.917 7.586 543.810 6.444.167 18.705.923 26.114.551 PRODUÇÃO DE RESÍDUOS [t] 2021 372.629 Resíduos de algodão 0 Palha de Arroz 0 Casca de Arroz 539.067 Resíduos de milho 1ª safra 6.573.050 Resíduos de milho 2ª safra 19.071.823 Resíduos de soja TOTAL MR ALTO TELES PIRES 26.556.569 2025 0 0 0 458.116 7.114.881 20.189.240 27.762.237 2026 0 0 0 318.517 7.257.178 20.471.169 28.046.865 2027 0 0 0 183.674 7.402.322 20.747.089 28.333.085 2028 0 0 0 53.187 7.550.368 21.017.681 28.621.237 2029 0 0 0 0 7.701.376 21.220.370 28.921.745 2030 0 0 0 0 7.855.403 21.377.469 29.232.872 2022 298.630 0 0 555.375 6.704.511 19.304.207 26.862.723 2023 151.141 0 0 559.762 6.838.601 19.620.715 27.170.220 2024 38.837 0 0 571.137 6.975.373 19.889.095 27.474.443 Fonte: Adaptado de nasser et al (2010) 126 Tarifas de energia elétrica A distribuidora é responsável pela microrregião de Alto Teles Pires é a CEMAT. E suas tarifas de distribuição são: TABELA 48– TARIFAS DE DISTRIBUIÇÃO CEMAT CONVENCIONAL DEMANDA [R$/kW] A3a (30kV a 44kV) 33,52 A4 (2,3kV a 25kV) 47,79 B1 - Residencial B1 - Residencial Baixa Renda ≤ 30 kWh > 30 KWh e ≤ 100 kWh > 100 kWh e ≤ 220 kWh >220 kWh B2 - Rural B2 - Cooperativa de eletrificação rural B2 - Serviço público de irrigação B3 - Demais classes B4 - Iluminação pública B4a - Rede de distribuição B4a - Bulbo da lâmpada DEMANDA [R$/kW] AZUL FORA DE PONTA PONTA A2 (88kV a 138kV) 22,93 4,15 A3 (69kV) 23,63 5,11 A3a (30kV a 44kV) 33,39 9,47 A4 (2,3kV a 25kV) 46,97 13,97 VERDE DEMANDA [R$/kW] A3a (30kV a 44kV) A4 (2,3kV a 25kV) Em vigor a partir de 08/04/2011 até 07/04/2012 9,47 13,97 CONSUMO [R$/MWh] 200,69 200,69 412,57 137,43 235,66 353,45 392,76 273,65 206,78 251,62 436,53 224,94 246,93 CONSUMO [R$/MWh] PONTA FORA DE PONTA SECA ÚMIDA SECA ÚMIDA 316,19 286,13 197,79 180,35 316,19 286,13 197,79 180,35 316,19 286,13 197,79 180,35 316,19 286,13 197,79 180,35 CONSUMO [R$/MWh] PONTA FORA DE PONTA SECA ÚMIDA SECA ÚMIDA 1.091,65 1.061,59 197,79 180,35 1.406,90 1.376,84 197,79 180,35 Fonte: ANEEL (2011e) Infraestrutura elétrica Para as redes de distribuição da CEMAT não informação alguma disponível no sítio da internet. Condição logística A microrregião de Alto Teles Pires possui a maior distância média entre os municípios, dentre as regiões analisadas, 207,11km. O município com menor distância 127 média em relação aos outro municípios é Lucas do Rio Verde com 163, 71 km. Como para as microrregiões anteriores, a carga e descarga e a colheita serão tratadas nos limites superiores dos custos típicos exibidos. FIGURA 19 – MAPA RODOVIÁRIO DE ALTO TELES PIRES Fonte: SIGEL (2011) Para o armazenamento CONAB (2005), indica uma situação bastante negativa na capacidade de armazenamento agrícola para o estado do Mato Grosso. Assim, o custo será tratado no limite superior em todo o horizonte analisado. Com isso o custo logístico inicial da biomassa na microrregião é: TABELA 49– CUSTO LOGÍSTICO INICIAL DA BIOMASSA NA MICRORREGIÃO DE ALTO TELES PIRES R$/t Colheita 57,84 Carga e Descarga 13,88 Armazenamento 22,73 Transporte 82,01 Custo Logístico Total 176,46 Fonte: Elaboração própria 128 Outros dados Não foram localizadas termelétricas a biomassa na microrregião. Assim, os casos foram caracterizados as simulações dos custos de produção da agroeletricidade e as análises de competitividade serão expostas no capítulo seguinte, que também trará todos os dados de simulação utilizados. 129 7 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS Neste capítulo serão apresentados os resultados das simulações realizadas para diferentes condições expostas nos capítulos anteriores. Serão também apresentadas as análises dos resultados de maneira a identificar as variáveis mais sensíveis, ou de maior importância na viabilização da agroeletricidade. Antes, porém, serão apresentados os dados utilizados nas simulações. 7.1 APRESENTAÇÃO DOS DADOS DE SIMULAÇÃO Os únicos dados apresentados até este ponto foram os custos logísticos, os custos de conexão e a produção de resíduos por microrregião, expostos no capítulo anterior. Assim há a necessidade de apresentar os outros parâmetros de custos, bem como dados das tecnologias utilizados nas simulações, custos da biomassa consolidados e premissas utilizadas. 7.1.1 DADOS DAS ROTAS TECNOLÓGICAS Rota 1 – Ciclo a vapor a baixa pressão Na rota um a conversão da biomassa em eletricidade se dá através da queima em caldeira de baixa pressão e conversão do vapor em turbinas a vapor. Eficiência de 1ª Lei para conversão adotada será de 20%, com caldeiras de 8 bar e temperatura do vapor de 390ºC e turbinas de contrapressão. A capacidade típica escolhida foi de 10MW. O custo de capital foi escolhido o maior entre os estimados a partir de EPE (2007) e de Reolon (2011), sendo admitido o custo de capital de EPE (2007) no valor de R$/kW 1.89049. Por fim os custos de manutenção anuais foram definidos em 3% do investimento anualizado, com em Walter (2010). A vida útil determinada foi de 20 anos. Rota 2 – Ciclo a vapor a alta pressão Esta rota é similar à primeira rota, tendo como diferenças as condições de conversão da biomassa. A escala típica adotada para esta rota é de 30MW, com caldeiras de 67bar, 49 Este valor foi atualizado para dólares de 2010 e convertido para real com a cotação de 1,80. 130 temperatura de vapor de 520ºC e eficiência de 30%. Assim como na rota anterior o custo de instalação adotado foi selecionado da mesma maneira, sendo definido como R$/kW 3.300. Os custos de manutenção anuais também foram definidos como 3% do investimento anualizado, com a mesma vida útil. Rota 3 – Gasificação em leito fixo + Queima em motor de combustão interna Esta terceira rota será composta por um gasificador de leito fixo do tipo downdraft, para a produção do syngas, que será queimado em um motor de combustão. A eficiência adotada para esta rota foi de 35%, será também considerando o consumo de energia elétrica próprio da planta50. A escala típica adotada para esta rota é de 500kWe, citado em Buragohain et al (2010) como sendo o limite superior típico. Os custos de instalação foram definidos a partir de Buragohain et al (2010) e Reolon (2011)51, sendo definido em R$/kWe 5.180. Já os custos de manutenção foram definidos em 10% dos investimentos anualizados. Foi considerado, como em Martinez et al (2012), a produção de 2000Nm³ de syngas por tonelada de biomassa, além do syngas ser de baixo poder calorífico, 5 MJ/m³. a vida útil foi definida em 15 anos. Rota4 – Gasificação em leito fluidizado + queima em motores de combustão interna A rota quatro é bastante similar a anterior, tendo a utilização de um gasificador de leito fluidizado circulante no lugar do gasificador de leito fixo. A escala típica adotada para esta rota é de 2.000kWe, com eficiência igual a rota anterior. Os custos foram definido da mesma maneira, chegando ao valor de R$/kWe 6.130 e custos de manutenção em 10%. Para os indicadores de produção foram utilizadas como referências as simulações realizados por Li et al (2004) que demonstraram para biomassas similares as deste trabalho uma produção de 2.205 Nm³ de syngas por de biomassa. Este syngas também de baixo poder calorífico, 50 Alimentação da biomassa, automação e controle, bombeamento, etc. Os custos com gasificadores foram estimados a partir de Buragohain et al (2010) e os custos da planta de geração elétrica com motores de combustão interna, foram estimados a partir de valores fornecidos por Reolon (2011), sendo este valores para plantas com queima de biogás. 51 131 pois tem o ar como agente gasificador, que contribui para a alta participação de no gás produzido. A vida útil desta rota também foi definida em 15 anos. Rota 5 – Peletização + Gasificação a leito fluidizado + queima em motor de combustão interna A rota 6 inclui a peletização como beneficiamento integrado antes da conversão da biomassa. Os dados utilizados sobre as plantas de peletização foram baseados em Campbel (2007). Assim o fator de perda de biomassa utilizado foi de 5%, e o aumento da densidade de 150kg/m³ para 600 kg/m³, com um PCI de 16,5MJ/kg. A escala típica para a planta de geração foi definida em 2MW e da planta de peletização em 2t/h. A eficiência adotada foi calculada do mesmo modo que nas outras rotas, sendo de 35%. Para a peletização foi considerado um consumo de 60kWh/t, conforme Quirino (2007). Finalmente foi considerada uma produção de syngas de baixo poder calorífico, 6MJ/m³, de 3.000Nm³ por tonelada de pellet. A vida útil da planta foi considerada de 15 anos. O investimento considerado é de R$/kWe 7.250, estimado a partir de Campbel (2007) e Buragohain et al (2010), e os custos anuais de manutenção foram definidos em 10%. Rota 6 – Peletização + Gasificação a leito fluidizado + queima em ciclo combinado A última rota simulada congrega dois diferentes tipos de beneficiamento da biomassa e além de utilizar o ciclo combinado para a geração de energia elétrica. A escala típica foi definida em 18MW, conforme a rota de menor escala testada por Klimantos et al (2009), com uma eficiência líquida de 37,9%. Nesta rota foi considerado uma planta de peletização com capacidade de 10t/h, e também consumo de 60kWh/t de pellet conforme Quirino (2007).O investimento foi estimado a partir de Campbel (2007) e Klimantos et al (2009), ficando no valor de R$/kWe 10.300, com os custos de manutenção em 10% e vida útil de 20 anos. 132 TABELA 50– DADOS TECNOLÓGICOS UTILIZADOS NA SIMULAÇÃO Eficiência Custo de O&M [% de Escala Capital do custo Especificações Conversão [R$/kWe] de capital] Elétrica Vapor a 390°C e 8bar, turbinas Rota 1 10 MW 20% 1.890,00 3% de contrapressão Vapor a 520°C e 67bar, Rota 2 30 MW 30% 3.300,00 3% turbinas de condensação Gasificador Leito Fixo 500 Downdraft, 2.000Nm³ por Rota 3 35% 5.180,00 5% kW tonelada de biomassa e PCI do gás combsutível de 5MJ/m³ Gasificador Leito Fluidizado Circulante, 2.205Nm³ por Rota 4 2 MW 35% 6.130,00 5% tonelada de biomassa e PCI do gás combustível de 5MJ/m³ + MCI Rota 5 2 MW 35% 7.250,00 5% Rota 6 18 MW 38% 10.300,00 5% Outras Informações - - - Planta de peletização de 2t/h com consumo de 60kWh/t de pellet Gasificador Leito Fluidizado Planta de Circulante, 3.000Nm³ por peletização de tonelada de pellet e PCI do gás 10t/h com combustível de 6MJ/m³ + Ciclo consumo de Combinado 60kWh/t de pellet Gasificador Leito Fluidizado Circulante, 3.000Nm³ por tonelada de pellet e PCI do gás combustível de 6MJ/m³ + MCI Fonte: Elaboração própria. 7.1.2 CUSTOS DA BIOMASSA A evolução dos custos de biomassa por microrregião é apresentada a seguir: TABELA 51– CUSTOS DE BIOMASSA POR MICRORREGIÃO Toledo/ Uberaba/ Santa Maria da Campanha PR MG Vitória/BA Ocidental/RS Distância Média 77,84 68,90 83,82 184,56 Colheita [R$/t] 57,84 57,84 57,84 57,84 Armazenamento [R$/t] 22,73 22,73 22,73 22,73 Carga e Descarga [R$/t] 13,88 13,88 13,88 13,88 Transporte [R$/t] 30,82 27,29 33,19 73,08 Prêmio 7,50% 7,50% 7,50% 7,50% Total 134,66 130,86 137,21 180,09 Alto Teles Pires/MT 207,11 57,84 22,73 13,88 82,01 7,50% 189,69 Fonte: Elaboração própria. Os custo apresentados na tabela anterior são compostos por todas etapas logísticas, colheita, carga e descarga, transporte e armazenamento, além de um custo de “prêmio” ao produtor da biomassa residual, como forma de remuneração ao mesmo. Isto aproxima a 133 análise a uma dimensão mais real, pois como o produtor precisará de uma nova estrutura logística para colheita e destinação desta biomassa, o mesmo demandará um retorno por este uso, por mais que não seja ele o investidor desta estrutura52. O custo do prêmio foi definido em 7,5% do custo de fornecimento da biomassa, como em Sultana et al (2010). Este foi calculado com os custos expostos em Sultana et al (2010), tomando como base somente os custos logísticos e excluindo os custos decorrentes da maior necessidade de fertilizantes. 7.1.3 DADOS FINANCEIROS Para os dados de financiamento será considerada a linha de financiamento do BNDES para energias alternativas, que financia até 80% (90% se for cogeração a biomassa acima de 60bar), a um juro máximo de 6,41% a.a, com um prazo de 16 anos (BNDES, 2011). Para taxa de retorno do investidor será utilizado 14,83%. Estes dois valores de taxas são valores reais com uma inflação descontada de 4,5% ao ano. As taxas de câmbio utilizadas foram R$/US$ 1,80 e R$/€ 2,40. 7.1.4 OUTRAS PREMISSAS Dada a natureza da análise de teste de viabilidade através da competitividade do custo da eletricidade, algumas premissas foram assumidas ao longo do trabalho, muitas delas já foram expostas nos capítulos anteriores. No intuito de demonstrar as limitações das análises, as premissas já expostas serão reexibidas juntamente com as premissas utilizadas nas simulações. O conjunto de premissas já expostas é o seguinte: Produção e qualidade da biomassa Fatores de produtividade e composição da biomassa; Evolução da produção nas microrregiões; Produtividade dos resíduos; 52 O esquema de colheita dos resíduos poderá ser feito de maneira terceirizada, como já é feito em alguns casos para a produção agrícola. 134 Distribuição sazonal da colheita; Não necessidade de fertilizantes adicionais por conta da colheita dos resíduos; Fábricas de arroz na mesma microrregião produtora de arroz; Pellet com determinada especificação; Condições logísticas Disponibilidade de serviços logísticos, principalmente transportes e sistemas de colheita (viáveis); Custos logísticos; Distâncias médias de transportes assumidas; Características das microrregiões em termos de escala propriedades; Preço da biomassa constante durante todo o ano; Aspectos tecnológicos Premissas de eficiência e conversão da biomassa, como: eficiência dos ciclos, indicadores de gasificação, PCI dos gases, etc. Disponibilidade de serviços, como fornecimento de equipamentos, construção, montagem e operação e manutenção; Condição da infraestrutura elétrica Aspectos econômicos Tarifas de energia elétrica constantes no período; Preços do leilão constante no período no valor de 102,41 R$/MWh, preço médio das usinas de biomassa que contratadas no leilão A-3 de 2011(EPE, 2011c); Custos de conexão assumidos; Custos de investimentos assumidos; 135 Preço de venda de pellets de R$/t 200,0053; Uso da linha de financiamento sem restrições. Outras premissas assumidas. Uma premissa básica utilizada foi considerar somente a entrada em operação das primeiras usinas a partir de 2015. Este fato se deve a alguns motivos: primeiro é devido ao tempo de construção de usinas, considerado de 2 anos; segundo da necessidade da decisão de investimento e atuação dos atores do processo. Outras premissas são: Todas as usinas têm disponibilidade para operar juntamente com o início de disponibilidade da biomassa no ano. Disponibilidade de serviços de engenharia, construção, fornecimento de equipamentos e operação e manutenção; Todas as unidades terão sistemas de recepção e estocagem da biomassa; Nº de unidades instaladas por ano. Foi também considerada uma restrição referente a instalação de plantas por ano. Esta restrição é consequência da limitada capacidade de fornecimento de equipamentos e da limitada oferta de serviços de construção e montagem nas diferentes regiões analisadas. Para plantas maiores ou iguais a 10MW (rotas 1, 2 e 6) foi considerado o limite de uma planta por microrregião por ano. Isto foi estabelecido por conta da necessidade de serviços de engenharia, construção e montagem em regiões de interior, além da capacidade de fornecimento de equipamentos. Para as rotas menores ou iguais a 2MW (rotas 2, 3, 4 e 5) foi considerado o limite de construção de três plantas por ano. 7.2 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DA SIMULAÇÃO Os dados apresentados serão os custos finais da eletricidade acumulada gerada ao longo do período, os fatores de capacidade, o número de unidades em operação, os 53 Assumido como 10% a mais que o custo da biomassa assumida. 136 montantes de energia elétrica disponível e a verificação ou não da competitividade em diferentes mercados. 7.2.1 MICRORREGIÃO DE TOLEDO – PR Para a análise da competitividade os valores adotados de custos atuais de eletricidade são: o preço médio das usinas de biomassa contratadas no leilão A-3 de 2011, 102,41 e as tarifas da concessionária de distribuição apresentadas no capítulo. Estas são expostas novamente através de preços médios54. Ademais, o custo da TUSD deve ser adicionado caso a análise seja de comercialização desta energia em diferentes mercados. O valor da TUSD para a COPEL é de R$/MWh 31,99, com o desconto de TUSD por ser biomassa residual tem-se R$/MWh 15,995. Para os encargos devidos foram utilizado o mesmo valor que o utilizado para COPEL e exposto em ANEEL (2011f), R$/MWh 6,42. A seguir são expostas as tabelas com as características e resultados de cada rota para a microrregião. 54 Foi assumida uma carga flat durante todo o ano e durante o dia, ou seja, carga igual no horário de ponta e fora de ponta e nos períodos seco e úmidos. Também não foram considerados os custos de demanda, uma vez que estes foram entendidos como custos de back-up, assim, estarão contidos em qualquer cenário. 137 TABELA 52– TARIFAS MÉDIAS DE DISTRIBUIÇÃO NA MICRORREGIÃO DE TOLEDO/PR CASO 1 TOLEDO A1 153,70 AS_azu AS_verd l e AS_conv 153,70 257,39 150,84 A2 153,70 A3_azul A3_verde A3_conv A4_azul A4_verde A4_conv 153,70 233,14 150,84 153,70 252,78 150,84 Tarifa B1 entre B1 entre média B1_residencia B1 < 30 e 100 e B1 B2_cooperativ B2_irrigaçã [R$/MWh l 30kWh 100kWh 220kWh >220kWh B2_rural a o B3 ] 309,42 101,24 173,55 260,29 289,22 181,35 138,81 166,78 289,36 Mínimo Médio Máximo 150,84 178,58 257,39 B4a B4b 149,02 163,62 TUSD 31,99 Fonte: Elaboração própria a partir de ANEEL (2011) GRÁFICO 5–EVOLUÇÃO DOS FATORES DE CAPACIDADE POR ROTA NA MICRORREGIÃO DE TOLEDO/PR 88,0% 86,0% % 84,0% 82,0% Rota 1 80,0% Rota 2 78,0% Rota 3 76,0% Rota 4 74,0% Rota 5 72,0% Rota 6 70,0% 68,0% 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 Fonte: Elaboração própria 138 GRÁFICO 6– EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO DE AGROELETRICIDADE POR ROTA NA MICRORREGIÃO DE TOLEDO/PR 3.500,00 3.000,00 2.500,00 Rota 1 2.000,00 GWh Rota 2 Rota 3 Rota 4 1.500,00 Rota 5 Rota 6 1.000,00 500,00 0,00 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 Fonte: Elaboração própria 139 TABELA 53– COMPETITIVIDADE DA AGROELETRICIDADE NA MICRORREGIÃO DE TOLEDO/PR Custo da eletricidade 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 [R$/MWh] 2026 2027 2028 2029 2030 Rota 1 s/ conexão 180,21 181,36 181,58 182,31 181,98 181,64 181,29 180,91 180,53 180,12 179,70 179,25 178,79 178,31 177,80 177,28 Rota 1 c/ conexão 204,08 205,52 205,76 206,66 206,22 205,76 205,28 204,77 204,25 203,70 203,13 202,53 201,91 201,26 200,58 199,86 Rota 2 s/ conexão 159,97 159,46 158,94 158,39 157,82 157,22 156,60 155,95 155,27 154,57 153,83 153,06 152,25 151,41 150,52 149,60 Rota 2 c/ conexão 185,23 184,60 183,94 183,26 182,55 181,80 181,02 180,21 179,36 178,48 177,56 176,59 175,58 174,53 172,15 169,89 Rota 3 s/ conexão 251,10 250,33 249,52 248,68 251,58 253,28 255,75 254,65 253,50 252,31 251,06 249,75 248,39 246,96 243,63 240,45 Rota 3 c/ conexão 283,66 282,70 281,69 280,64 283,91 285,79 288,54 287,17 285,74 284,24 282,68 281,05 279,34 277,56 273,39 269,43 Rota 4 s/ conexão 257,21 256,29 255,33 258,07 260,94 261,83 262,70 261,40 260,05 258,63 257,15 255,61 253,99 252,30 248,36 244,60 Rota 4 c/ conexão 292,80 291,66 290,47 293,54 296,76 297,69 298,58 296,95 295,26 293,49 291,64 289,71 287,69 285,58 280,65 275,96 Rota 5 s/ conexão 314,47 313,26 312,01 319,29 321,26 321,15 321,33 319,63 317,84 315,98 314,03 312,00 309,88 307,66 302,47 297,53 Rota 5 c/ conexão 356,25 354,74 353,17 361,52 363,68 363,41 363,48 361,34 359,11 356,78 354,35 351,81 349,16 346,38 339,89 333,72 Rota 5 s/ conexão +plt 251,61 250,40 249,15 256,43 258,40 258,29 258,48 256,77 254,98 253,12 251,18 249,14 247,02 244,80 239,61 234,67 Rota 5 c/ conexão +plt 293,39 291,88 290,31 298,66 300,82 300,55 300,62 298,49 296,26 293,93 291,50 288,95 286,30 283,53 277,04 270,87 Rota 6 s/ conexão 326,07 334,16 342,99 341,11 339,14 337,09 334,96 332,72 330,39 327,96 325,42 322,76 319,99 317,09 310,67 304,54 Rota 6 c/ conexão 374,51 383,73 393,78 391,43 388,98 386,41 383,74 380,95 378,04 375,00 371,82 368,50 365,04 361,41 353,39 345,73 Rota 6 s/ conexão +plt 314,50 322,59 331,41 329,53 327,57 325,52 323,38 321,15 318,82 316,38 313,84 311,19 308,41 305,52 299,10 292,97 Rota 6 c/ conexão +plt 362,93 372,16 382,21 379,85 377,40 374,84 372,17 369,38 366,46 363,42 360,24 356,93 353,46 349,84 341,81 334,15 A1/A2 A4/AS /A3/A A3_VER A4_VER AS_VER _CONV 4/AS_ DE DE DE AZUL 150,84 153,70 Fonte: Elaboração própria 233,14 252,78 257,39 acima 140 Como pode ser observado pelos dados expostos anteriormente, em nenhum cenário há competitividade da agroeletricidade em leilões de energia nova. Analisando a competitividade sob o prisma do autoprodutor, haverá competitividade em alguns casos. Os clientes aptos a autoprodução encontram-se em sua maioria nos grupos de alta tensão com tarifas verdes. As rotas 1 e 2 são as mais competitivas, sendo competitivas até para os clientes com tarifas de R$/MWh 150,00. Outras rotas mostram competitividade no final do períodos, rotas 3, 4 e 5 com venda de pellets excedentes. Sob a ótica da competitividade através da comercialização livre, somente as rotas 1 e 2 são competitivas para clientes com tarifas acima de R$/MWh 153,70 no final do período. 141 7.2.2 MICRORREGIÃO DE UBERABA – MG A seguir são expostos os dados ara a microrregião de Uberaba. TABELA 54– TARIFAS MÉDIAS DE DISTRIBUIÇÃO NA MICRORREGIÃO DE UBERABA/MG CASO 2 UBERABA A3_verd A1 A2 A3_azul e A3_conv 167,02 167,02 167,02 296,26 163,86 B1 entre B1 entre B1 Tarifa B1_residencia B1 < 30 e 100 e >220kW média l 30kWh 100kWh 220kWh h [R$/MWh] 389,78 129,47 221,94 332,97 369,92 Mínimo Médio 163,86 201,94 A4_azul 167,02 A4_verde 296,73 A4_conv 163,86 B2_rural 228,09 B2_cooperativ a 127,27 AS_azul 167,02 B2_irrigaçã o 209,69 Máximo 301,64 B3 363,90 AS_verde 301,64 AS_conv 163,86 B4a B4b 187,45 205,78 TUSD 31,33 Fonte: Elaboração própria a partir de ANEEL (2011) GRÁFICO 7–EVOLUÇÃO DOS FATORES DE CAPACIDADE POR ROTA NA MICRORREGIÃO DE UBERABA/MG 70,0% 60,0% Rota 1 50,0% Rota 2 40,0% % Rota 3 30,0% Rota 4 20,0% Rota 5 10,0% Rota 6 0,0% 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 Fonte: Elaboração própria 142 GRÁFICO 8– EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO DE AGROELETRICIDADE POR ROTA NA MICRORREGIÃO DE UBERABA/MG 1.600,00 1.400,00 1.200,00 Rota 1 1.000,00 GWh Rota 2 Rota 3 800,00 Rota 4 Rota 5 600,00 Rota 6 400,00 200,00 0,00 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 Fonte: Elaboração própria 143 TABELA 55 – COMPETITIVIDADE DA AGROELETRICIDADE NA MICRORREGIÃO DE UBERABA/MG Custo da eletricidade 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 [R$/MWh] 211,31 210,74 210,13 209,51 208,85 208,17 207,46 206,71 205,94 205,13 204,28 203,40 202,47 201,51 201,24 200,83 Rota 1 s/ conexão Rota 1 c/ conexão 244,32 243,54 242,73 241,88 241,00 240,08 239,11 238,11 237,06 235,97 234,82 233,63 232,38 231,08 230,65 230,02 Rota 2 s/ conexão 211,61 210,61 209,56 208,46 207,32 206,13 208,01 209,11 209,63 209,70 209,41 208,81 206,10 205,14 201,68 198,28 Rota 2 c/ conexão 248,29 247,03 245,72 244,35 242,92 241,43 243,57 244,77 245,29 245,26 244,80 243,98 240,65 239,39 235,01 230,70 Rota 3 s/ conexão 287,76 296,29 305,98 310,65 316,50 318,57 322,30 324,75 326,23 325,93 326,16 325,90 322,77 321,88 320,64 319,09 Rota 3 c/ conexão 326,90 336,71 347,85 353,15 359,81 362,06 366,23 368,89 370,42 369,88 369,94 369,42 365,57 364,30 362,61 360,55 Rota 4 s/ conexão 317,44 334,63 347,53 356,89 362,14 365,07 366,52 361,68 361,94 361,54 360,62 359,27 357,53 354,46 352,15 349,55 Rota 4 c/ conexão 363,41 383,26 398,09 408,79 414,70 417,90 419,38 413,56 413,63 412,93 411,60 409,76 407,47 403,62 400,64 397,30 Rota 5 s/ conexão 404,14 436,05 452,78 460,67 464,50 462,90 463,52 463,10 461,91 460,12 457,83 455,12 452,04 448,61 444,85 438,48 Rota 5 c/ conexão 461,57 498,59 517,87 526,84 531,06 528,95 529,41 528,63 526,94 524,54 521,56 518,06 514,11 509,74 504,98 497,19 Rota 5 s/ conexão +plt 341,28 373,20 389,92 397,81 401,65 400,04 400,67 400,24 399,05 397,26 394,97 392,26 389,18 385,75 382,00 375,62 Rota 5 c/ conexão +plt 398,71 435,73 455,01 463,98 468,21 466,09 466,55 465,77 464,09 461,69 458,70 455,20 451,25 446,89 442,13 434,33 Rota 6 s/ conexão 575,55 572,09 568,48 564,71 560,78 556,68 552,41 547,94 543,28 538,42 533,33 534,98 535,34 534,56 532,77 524,65 Rota 6 c/ conexão 664,64 660,31 655,80 651,09 646,18 641,06 635,71 630,13 624,31 618,22 611,87 613,24 613,07 611,56 608,85 598,85 Rota 6 s/ conexão +plt 563,97 560,51 556,90 553,13 549,21 545,11 540,83 536,37 531,71 526,84 521,76 523,41 523,76 522,98 521,20 513,07 Rota 6 c/ conexão +plt 653,06 648,73 644,22 639,51 634,60 629,48 624,14 618,56 612,73 606,65 600,29 601,66 601,49 599,98 597,28 587,27 A1/A2/ A3_ A4/AS_ A3/A4/ A4_VER AS_V VERD CONV AS_AZU DE ERDE E L 296,2 301,6 163,86 167,02 296,73 acima 6 4 Fonte: Elaboração própria Para esta microrregião como pode ser observado somente as rotas 1 e 2 são competitivas tanto para autprodução como para comercialização em clientes com tarifas acima de R$/MWh 296,26, ou seja cliente A3 com tarifação horo-sazonal verde ou com tarifa superior. 144 7.2.3 MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA – BA Os dados da microrregião são expostos a seguir. TABELA 56 – TARIFAS MÉDIAS DE DISTRIBUIÇÃO NA MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA/BA A1 149,69 A2 149,69 B1 < Tarifa B1_residencia 30kW média l h [R$/MWh ] 382,03 127,27 Mínimo 146,72 CASO 3 SANTA MARIA DA VITÓRIA A3_conv A4_azul A4_verde 146,72 149,69 322,24 A3_azul A3_verde 149,69 297,77 B1 entre B1 entre 30 e 100 e B1 100kWh 220kWh >220kWh 218,12 327,21 363,57 Médio 189,03 B2_rural 239,05 A4_conv 146,72 B2_cooperativ B2_irrigaçã a o 172,85 219,84 Máximo 322,24 B3 381,31 B4a B4b 196,46 215,68 TUSD 22,34 Fonte: Elaboração própria a partir de ANEEL (2011) GRÁFICO 9–EVOLUÇÃO DOS FATORES DE CAPACIDADE POR ROTA NA MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA/BA 60,0% % 58,0% Rota 1 56,0% Rota 2 54,0% Rota 3 Rota 4 52,0% Rota 5 50,0% Rota 6 48,0% 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 Fonte: Elaboração própria 145 GRÁFICO 10– EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO DE AGROELETRICIDADE POR ROTA NA MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA/BA 2.500,00 2.000,00 Rota 1 1.500,00 GWh Rota 2 Rota 3 Rota 4 1.000,00 Rota 5 Rota 6 500,00 0,00 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 Fonte: Elaboração própria 146 TABELA 57 – COMPETITIVIDADE DA AGROELETRICIDADE NA MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA/BA Custo da eletricidade 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 [R$/MWh] 202,34 201,93 201,50 201,05 200,58 200,09 199,59 199,05 198,50 197,92 197,32 196,68 196,02 195,33 Rota 1 s/ conexão 2029 2030 194,61 193,52 Rota 1 c/ conexão 225,89 225,34 224,76 224,15 223,52 222,86 222,18 221,46 220,71 219,93 219,11 218,26 217,37 216,44 215,46 214,02 Rota 2 s/ conexão 186,99 186,27 185,52 184,74 183,93 183,08 182,19 181,26 180,29 179,28 178,22 177,12 175,97 174,76 172,05 169,46 Rota 2 c/ conexão 213,17 212,27 211,33 210,36 209,34 208,27 207,16 206,00 204,79 203,53 202,21 200,83 199,39 197,88 194,49 191,25 Rota 3 s/ conexão 294,77 296,70 303,03 302,35 301,38 300,24 298,98 298,43 296,87 293,95 291,24 289,67 289,41 287,07 281,83 276,95 Rota 3 c/ conexão 328,71 330,86 338,10 337,19 335,95 334,50 332,91 332,13 330,18 326,66 323,37 321,40 320,91 318,03 311,55 305,52 Rota 4 s/ conexão 315,05 317,60 322,99 322,89 320,45 318,24 317,30 316,08 313,74 311,41 308,36 306,05 304,85 302,30 296,66 290,88 Rota 4 c/ conexão 354,34 357,19 363,31 363,05 360,08 357,37 356,12 354,54 351,65 348,78 345,07 342,20 340,59 337,43 330,39 323,23 Rota 5 s/ conexão 398,18 396,37 401,74 400,65 396,87 395,39 393,61 390,25 388,18 384,87 381,58 378,28 376,47 373,63 365,93 358,09 Rota 5 c/ conexão 448,02 445,77 451,85 450,39 445,82 443,91 441,63 437,52 434,90 430,82 426,76 422,68 420,30 416,73 407,14 397,44 Rota 5 s/ conexão +plt 335,32 333,51 338,88 337,79 334,01 332,54 330,75 327,39 325,32 322,01 318,72 315,42 313,61 310,77 303,07 295,23 Rota 5 c/ conexão +plt 385,17 382,91 388,99 387,54 382,96 381,06 378,78 374,66 372,04 367,96 363,91 359,83 357,45 353,87 344,28 334,59 Rota 6 s/ conexão 447,35 444,88 442,30 439,61 436,80 433,88 430,82 427,63 424,31 420,83 417,20 413,41 409,44 405,30 396,14 387,38 Rota 6 c/ conexão 509,50 506,41 503,18 499,82 496,31 492,66 488,84 484,85 480,69 476,35 471,81 467,07 462,11 456,94 445,48 434,53 Rota 6 s/ conexão +plt 435,77 433,30 430,72 428,03 425,23 422,30 419,25 416,06 412,73 409,25 405,62 401,83 397,87 393,73 384,56 375,80 Rota 6 c/ conexão +plt 497,92 494,83 491,61 488,25 484,74 481,08 477,26 473,28 469,11 464,77 460,23 455,49 450,54 445,36 433,90 422,96 A1/A2 A3/A4_ /A3/A A3_V A4_V CONV 4_AZ ERDE ERDE UL 149,6 297,7 322,2 146,72 acima 9 7 4 Fonte: Elaboração própria 147 Novamente as rotas 1 e 2 são as mais competitivas para esta microrregião, contudo para os caso de autoprodução as rotas 3 e 4 se tornam competitivas, a rota 3 desde o início do período para clientes A4 verde, e a partir de 2025 para cliente A3 verde; e a rota 4 somente a partir de 2029 e em 2030 já competitiva para clientes A3 verde. No caso da comercialização as rotas 1 e 2 novamente são competitivas para os clientes A3 verde e clientes com tarifas superiores, e no final do período, a partir de 2029, a rota 3 se torna competitiva para cliente A4 verde ou com tarifas superiores. 7.2.4 MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIDENTAL – RS TABELA 58– TARIFAS MÉDIAS DE DISTRIBUIÇÃO NA MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIDENTAL/RS A1 161,76 A2 161,76 B1 < Tarifa B1_residencia 30kW média l h [R$/MWh ] 314,97 103,41 Mínimo 158,71 A3_azul 161,76 B1 entre 30 e 100kWh 177,27 CASO 4 CAMPANHA OCIDENTAL A4_azul A4_verde A4_conv 161,76 291,24 158,71 B1 entre 100 e B1 B2_cooperativ B2_irrigaçã 220kWh >220kWh B2_rural a o 265,86 295,41 216,40 152,05 188,56 Médio Máximo 182,83 291,24 B3 314,52 B4a B4b 162,07 177,85 TUSD 30,50 Fonte: Elaboração própria a partir de ANEEL (2011) 148 GRÁFICO 11 – EVOLUÇÃO DOS FATORES DE CAPACIDADE POR ROTA NA MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIDENTAL/RS 60,0% % 50,0% Rota 1 40,0% Rota 2 30,0% Rota 3 Rota 4 20,0% Rota 5 10,0% Rota 6 0,0% 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 Fonte: Elaboração própria GWh GRÁFICO 12 – EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO DE AGROELETRICIDADE POR ROTA NA MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIDENTAL/RS 1.800,00 1.600,00 1.400,00 1.200,00 1.000,00 800,00 600,00 400,00 200,00 0,00 Rota 1 Rota 2 Rota 3 Rota 4 Rota 5 Rota 6 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 Fonte: Elaboração própria 149 TABELA 59– COMPETITIVIDADE DA AGROELETRICIDADE NA MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIDENTAL/RS Custo da eletricidade 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 [R$/MWh] 264,37 263,80 263,20 262,57 261,91 261,23 260,52 259,78 259,00 255,88 255,27 254,58 253,82 253,00 252,12 251,18 Rota 1 s/ conexão Rota 1 c/ conexão 296,96 296,19 295,37 294,53 293,64 292,72 291,76 290,76 289,71 285,72 284,87 283,93 282,89 281,77 280,57 279,29 Rota 2 s/ conexão 247,16 246,15 245,10 244,01 242,87 241,67 240,43 239,13 237,78 236,36 234,88 233,34 231,72 230,04 226,24 222,61 Rota 2 c/ conexão 283,42 282,16 280,85 279,48 278,05 276,56 275,00 273,38 271,69 269,92 268,07 266,14 264,12 262,01 257,26 252,73 Rota 3 s/ conexão 357,45 356,23 354,96 353,64 352,26 350,82 351,45 355,39 356,36 356,72 358,15 357,52 357,89 355,47 350,92 347,74 Rota 3 c/ conexão 398,73 397,21 395,62 393,97 392,25 390,45 391,03 395,42 396,38 396,62 398,08 397,14 397,35 394,22 388,45 384,28 Rota 4 s/ conexão 370,05 368,61 367,11 374,92 383,49 385,25 389,18 391,66 393,07 391,18 391,30 390,86 388,01 386,79 381,26 374,33 Rota 4 c/ conexão 416,10 414,30 412,43 421,34 431,09 432,95 437,30 439,96 441,37 438,95 438,84 438,06 434,50 432,79 425,72 417,09 Rota 5 s/ conexão 454,80 452,91 476,54 489,07 496,18 494,58 497,31 498,58 498,76 498,11 493,60 491,99 489,86 487,28 478,91 468,74 Rota 5 c/ conexão Rota 5 s/ conexão +plt Rota 5 c/ conexão +plt 510,57 508,21 535,51 549,87 557,90 555,79 558,71 559,90 559,81 558,75 553,20 550,99 548,15 544,77 534,18 521,57 391,95 390,05 413,68 426,22 433,33 431,72 434,46 435,72 435,90 435,26 430,75 429,14 427,01 424,42 416,05 405,89 447,72 445,35 472,65 487,01 495,04 492,94 495,85 497,04 496,96 495,89 490,34 488,13 485,30 481,91 471,32 458,71 Rota 6 s/ conexão 609,94 606,47 602,86 599,10 595,17 591,07 586,80 582,33 577,67 572,81 567,72 562,41 556,87 551,07 538,24 525,97 Rota 6 c/ conexão Rota 6 s/ conexão +plt Rota 6 c/ conexão +plt 696,55 692,23 687,71 683,01 678,10 672,98 667,63 662,05 656,22 650,14 643,79 637,15 630,22 622,97 606,93 591,60 598,36 594,90 591,29 587,52 583,60 579,50 575,22 570,76 566,10 561,23 556,15 550,84 545,29 539,49 526,66 514,40 684,98 680,65 676,14 671,43 666,52 661,40 656,05 650,47 644,65 638,57 632,21 625,58 618,64 611,39 595,35 580,03 A1/A2/A A3_VER A4_CONV 3/A4_AZ DE UL 158,71 Fonte: Elaboração própria 161,76 291,24 acima 150 Para a microrregião de Campanha Ocidental somente as rota 1 e 2 se mostraram competitivas. Para os caso da autoprodução as rotas 1 e 2 são competitivas durante todo o período para clientes A3 verde ou com tarifas superiores. Para os casos de comercializão a rota 1 só se torna competitiva em 2030 e a rota 2 em 2027 para cliente A3 verde ou com tarifação superior. 7.2.5 MICRORREGIÃO DE ALTO TELES PIRES – MT Por último são apresentados os dados da microrregião de Alto Teles Pires. TABELA 60– TARIFAS MÉDIAS DE DISTRIBUIÇÃO NA MICRORREGIÃO DE ALTO TELES PIRES/MT CASO 5 ALTO TELES PIRES A3_verd A3_con e v A4_azul A4_verde A4_conv 301,60 200,69 204,67 341,00 200,69 B1 Tarifa B1 entre entre B1 média 30 e 100 e >220kW B2_cooperativ B2_irrigaçã [R$/MWh B1_residencia B1 < l 30kWh 100kWh 220kWh h B2_rural a o ] 412,57 137,43 235,66 353,45 392,76 273,65 206,78 251,62 Mínimo Médio Máximo 200,69 236,85 341,00 A2 204,67 A3_azul 204,67 B3 436,53 B4a B4b 224,94 246,93 TUSD 34,14 Fonte: Elaboração própria a partir de ANEEL (2011) 151 GRÁFICO 13 – EVOLUÇÃO DOS FATORES DE CAPACIDADE POR ROTA NA MICRORREGIÃO DE ALTO TELES PIRES/MT 80,0% Rota 1 % 75,0% Rota 2 Rota 3 70,0% Rota 4 65,0% Rota 5 Rota 6 60,0% 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 Fonte: Elaboração própria GRÁFICO 14– EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO DE AGROELETRICIDADE POR ROTA NA MICRORREGIÃO DE ALTO TELES PIRES/MT 3.500,00 3.000,00 Rota 1 GWh 2.500,00 Rota 2 2.000,00 Rota 3 1.500,00 Rota 4 1.000,00 Rota 5 500,00 Rota 6 0,00 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 Fonte: Elaboração própria 152 TABELA 61 – COMPETITIVIDADE DA AGROELETRICIDADE NA MICRORREGIÃO DE UBERABA/MG Custo da eletricidade 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 [R$/MWh] 245,81 247,24 247,54 248,48 248,12 247,74 247,34 246,93 246,50 246,05 245,57 Rota 1 s/ conexão 2026 2027 2028 2029 2030 245,08 244,57 244,03 243,47 242,89 Rota 1 c/ conexão 271,55 273,34 273,68 274,83 274,34 273,83 273,29 272,74 272,15 271,55 270,91 270,25 269,55 268,83 268,07 267,28 Rota 2 s/ conexão 208,03 207,47 206,88 206,28 205,64 204,98 204,29 203,57 202,81 202,03 201,21 200,35 199,45 198,51 196,40 194,39 Rota 2 c/ conexão 236,77 236,07 235,34 234,58 233,79 232,96 232,09 231,19 230,25 229,27 228,24 227,17 226,05 224,88 222,24 219,72 Rota 3 s/ conexão 323,06 322,20 321,32 320,39 320,91 321,53 329,36 328,14 326,87 325,54 324,15 322,70 321,19 319,60 315,90 312,37 Rota 3 c/ conexão 358,35 357,28 356,17 355,02 355,53 356,15 365,10 363,58 361,98 360,32 358,59 356,77 354,88 352,90 348,27 343,86 Rota 4 s/ conexão 325,80 324,80 323,75 328,36 328,84 328,71 333,27 331,83 330,32 328,75 327,10 325,39 323,59 321,72 317,33 313,16 Rota 4 c/ conexão 364,44 363,18 361,87 367,11 367,56 367,29 372,43 370,62 368,74 366,77 364,72 362,57 360,33 357,99 352,51 347,29 Rota 5 s/ conexão 395,68 394,35 392,97 403,59 403,27 402,43 405,05 403,16 401,17 399,10 396,94 394,68 392,32 389,86 384,09 378,60 Rota 5 c/ conexão Rota 5 s/ conexão +plt Rota 5 c/ conexão +plt 441,11 439,45 437,73 449,93 449,42 448,30 451,18 448,81 446,33 443,74 441,04 438,22 435,27 432,18 424,97 418,12 332,82 331,49 330,11 340,73 340,41 339,58 342,20 340,30 338,32 336,25 334,08 331,83 329,47 327,00 321,23 315,75 378,25 376,60 374,87 387,08 386,56 385,45 388,32 385,95 383,47 380,88 378,18 375,36 372,41 369,33 362,12 355,26 Rota 6 s/ conexão 422,44 420,51 418,51 416,42 414,24 411,96 409,58 407,10 404,51 401,81 398,99 396,04 392,95 389,73 382,60 375,79 Rota 6 c/ conexão Rota 6 s/ conexão +plt Rota 6 c/ conexão +plt 479,16 476,75 474,25 471,63 468,90 466,06 463,09 459,99 456,75 453,37 449,84 446,16 442,30 438,28 429,36 420,85 410,86 408,94 406,93 404,84 402,66 400,38 398,01 395,53 392,94 390,23 387,41 384,46 381,38 378,16 371,03 364,22 467,58 465,18 462,67 460,05 457,33 454,48 451,51 448,41 445,18 441,80 438,27 434,58 430,73 426,70 417,79 409,27 A1/A2/ A4_CO A3_V A3/A4_ NV ERDE AZUL 301,6 200,69 204,67 acima 0 Fonte: Elaboração própria 153 Nesta microrregião para os casos de autoprodução rotas 1 e 2 são competitivas desde o início do período para clientes A3 verde ou com tarifas superiores, sendo que em 2028 a rota 1 se torna competitiva para clientes azuis u com tarifas superiores e em 2029 para clientes convencionais. Já a rota 2 se torna competitiva para clientes azuis em 2019 e em 2020 se torna competitiva para os clientes convencionais. As rotas 3 e 4 também se tornam competitivas a partir de 2025 3 2027 respectivamente; e a rota 6 a partir de 2029 para clientes A3 verde ou com tarifas superiores. Para os casos de comercialização de energia somente as rotas 1 e 2 são competitivas, durante todo o período, para clientes A3 verde ou com tarifas superiores, e com a rota 2 se tornando competitiva em 2029 e 2030 para cliente com tarifação azul e com tarifação convencional respectivamente. 7.3 ANÁLISES DE SENSIBILIDADES A partir da análise da composição dos custos finais da energia elétrica para as diferentes condições apresentadas foi possível elencar os componentes de maior participação no custo final da biomassa: despesas financeiras (juros e amortizações) e custos com a biomassa (basicamente sua logística). Assim, dado que estes dois componentes têm em suas formações algumas variáveis chaves, estas foram utilizadas na análise de sensibilidade para mensuração do impacto na variação das mesmas. Esta sensibilidade busca também um melhor entendimento de possíveis mecanismos de viabilização para este tipo de bioeletricidade. Dentro da componente de despesas financeiras as principais variáveis são: Custo de capital Juros do financiamento; Percentual financiado; e taxa de retorno do investidor. 154 Para os juros de financiamento, definido em 6,41% ao ano, será utilizado uma banda de 30% para cima e para baixo. Considerando uma taxa 30% menor é assumido que a linha de financiamento do BNDES para energias alternativas não consideraria a componente de risco, e com uma taxa 30% maior é assumido que esta linha de financiamento seria retirada junto a outro banco com remuneração de até 4%, como o caso do PROESCO. Para o percentual financiável será testado o mesmo percentual admitido para a eficientização de caldeiras do setor sucroalcooleiro, ou seja, 90% Para a taxa de retorno do investidor, definida em 20%, será utilizada uma banda de 50% para cima e para baixo, tendo um limite inferior mínimo de 7,4%, como o utilizado no setor elétrico, e um limite superior de 22,2%, como utilizados em projetos arriscados (CASTELO BRANCO, 2008) Para o custo de capital será utilizada a metodologia de curvas de aprendizado. A curva de aprendizagem, como explicado por Ferioli et al (2009), modela a redução do custo de capital de determinada tecnologia baseado no seu aprendizado prático. Esta redução é exposta na equação a seguir: EQUAÇÃO 15 – TECNOLÓGICO EQUAÇÃO DE REDUÇÃO DE CUSTO POR APRENDIZADO Onde: – Custo com a produção ; - Custo inicial com a produção ; - Produção no período t; - Produção inicial; – Parâmetro de aprendizagem positivo. O parâmetro b pode ser estimado a partir das seguintes equações. e ’ 155 Onde: – Learning Rate, fator de aprendizagem, expresso em %; - Progress Rate, ou fator de progresso, expresso em %. O LR indica em quanto seu custo será reduzido quando se atinge o dobro da produção. Os índices de aprendizagem normalmente se dão sobre os custos de capital de cada componente da planta, contudo, será utilizado um índice simplificado para toda a planta, dado que o objetivo da utilização da curva é somente verificar o impacto da variação do custo de capital na competitividade da agroeletricidade. O índice de progresso utilizado será o mesmo utilizado por Walter (2010), 15%, e assim como o autor, não serão consideradas reduções nos custos das rotas 1 e 2. Dentro da componente de custos com biomassa são elencadas as seguintes variáveis: Custos logísticos (colheita, carga e descarga, armazenamento e transporte) Os custos logísticos serão analisados com um decréscimo linear a partir de 2015, início das operações, ao longo do período para os limites médios dos mesmos, como definido no capítulo 5. Não serão analisados custos superiores aos já simulados, dado que, com os custos já simulados, não foi encontrada competitividade. A não escolha pelo uso dos limites inferiores se deve ao entendimento de que não é possível atingir custos tão baixos ao longo do período. Por último para a verificação se há outra variável que possa diminuir a competitividade da agroeletricidade, serão também analisados os custos de conexão. Os custos de conexão sofrerão redução de 40%, como sensibilidade, simulando uma política de maior facilidade de conexão de geradores distribuídos. 156 7.3.1 RESULTADOS DAS SENSIBILIDADES Neste item serão expostos os resultados da análise de sensibilidade, serão somente exibidas as análises qualitativas dos resultados, no anexo III são expostos os resultados quantitativos. Todos os resultados quantitativos estão expostos nos anexos. Redução no investimento através das curvas de aprendizagem A sensibilidade nos custos de investimento teve como resultado um aumento da competitividade em todas as microrregiões. Ainda assim, não houve competitividade da agroeletricidade para o caso do leilão e os melhores resultados novamente foram nas microrregiões que têm maiores fatores de capacidade. A rota 5 com venda de pellets excedente também teve progresso interessante na competitividade com a redução do custo de investimento. Variação na taxa de juros do financiamento O aumento da taxa de juros real para 8,33%, obviamente, reduziu a competitividade da agroeletricidade em todas as microrregiões, contudo o destaque negativo ficou para o caso da microrregião de Campanha Ocidental. Outro ponto é que este aumento na taxa praticamente inviabilizou a exportação a comercialização de energia que não for da rota 1 ou 2, além de restringir bastante a participação das outras zonas nas zonas de competitividade da autoprodução. Quanto a redução da taxa de juros real para 4,49% tem como principal efeito positivo o aumento imediato da competitividade, ou seja, diferente da redução de custos devido a aprendizagem, a redução de custos decorrente da redução da taxa de juros tem efeito já para o primeiro ano do período, tornando competitivos diversos esquemas em diversas condições. Variação no percentual financiado O aumento do percentual financiável de 80 para 90% elevou o grau de competitividade das rotas já competitivas, sem levar a grandes mudanças na competitividade da agroeletricidade. 157 Variação na taxa de retorno do investidor O aumento da TIR do investidor para 22,2% teve efeito similar ao aumento de juros, reduzindo a competitividade das rotas e praticamente retirando a competitividade de rotas que não fossem a 1 e a 2. A redução da TIR para 7,4%, também teve efeito similar a redução da taxa de juros, aumentando a competitividade no início do período. Entretanto, este é feito é mais limitado que o da taxa de juros devido à pequena parcela de equity. Redução do custo logístico da biomassa O principal efeito da redução do custo da biomassa foi o adiantamento da competitividade da agroeletricidade. Independente da rota que era competitiva e do grau de competitividade, as rotas passaram a ser competitivas mais rapidamente. As rotas com venda de pellets excedentes tiveram bons resultados devido ao aumento da margem sobre o uso da biomassa. Para as microrregiões os resultados foram equânimes, pois as microrregiões que apresentavam altos custos de biomassa tão beneficiadas quanto as regiões de custos mais baixos. Os resultados foram os mais impactantes de todas as sensibilidades, e até melhores que os da redução de investimento, mesmo que as reduções absoluta nos custos de biomassa tenha sido menores que dos custos de investimento, de 42% a 46% para os custos de biomassa contra 48% para os custos de investimento. Neste caso também foi encontra a menor tarifa, para a rota 2 em 2030, no caso de análise de competitividade para autoprodução, R$/MWh 107,41. Variação nos custos de conexão à rede elétrica A redução dos custos de conexão teve pouco efeito no aumento de competitividade da agroeletricidade para a comercialização, e tampouco tornou a mesma competitiva para os leilões. 158 7.4 CONCLUSÕES A partir dos resultados expostos, pode-se notar que na maioria das situações a agroeletricidade não é competitiva. No primeiro teste, competição com preços de usinas de biomassa contratadas em leilão, foi observado que em nenhum cenário simulado a agroeletricidade seria competitiva nos atuais leilões. Uma segunda análise de competitividade foi realizada analisando esquema de autoprodução em grandes consumidores. Estes se apresentam como alternativa interessante para casos específicos, principalmente para clientes ligados no grupo A4 em tarifa horo-sazonal verde. Outra análise de competitividade se deu comparando os custos da agroeletricidade a esquemas de comercialização com clientes livres. Neste caso, haveria ainda um acréscimo de 50% da TUSD sobre o custo de produção da agroeletricidade. Embora não tenha sido o primeiro fator para a não competitividade, a TUSD pressiona de maneira contrária. A não competitividade pode ser atribuída a basicamente três pontos principais. O primeiro ponto, que influencia diretamente a competitividade da agroeletricidade, é o fator de capacidade. Este é dado basicamente pela sazonalidade da produção de resíduos. Neste quesito somente duas microrregiões mostraram-se competitivas, Toledo e Alto Teles Pires. Em ambos os casos o que garante a oferta firme de biomassa durante períodos mais longo no ano é a produção de milho de segunda safra. Importa também ressaltar que somente nestas duas microrregiões a agroeletricidade tem efeito complementar no sistema elétrico brasileiro, devido à produção de eletricidade no período seco. O segundo ponto que pode ser claramente observado nas análises de sensibilidade, e é característico de projetos novos, são os altos custos de investimentos. Estes ainda representam, juntamente com o custo da biomassa, as principais parcelas no custo da eletricidade. Também pode ser observado que plantas de maiores escalas apresentam custos de produção da agroeletricidade mais baixos relativamente. 159 Por último, o custo da biomassa se mostrou, na maioria dos casos, como o principal fator de grande participação no custo da agroeletricidade, além de ser a variável mais sensível, o que vai ao encontro de afirmação apresentada no capítulo 5 de que a logística é parte fundamental na viabilização da bioenergia (RENTIZELAS ET AL 2009). De maneira geral foi observado que a agroeletricidade ainda não é competitiva nem ao consumidor final e nem em leilão. Entretanto, algumas rotas mostraram que com poucos incentivos podem se tornar viáveis em curto e médios prazos, destaques para as rotas 1 e 2, queima direta da biomassa. As rotas que fazem a venda de subprodutos têm possibilidades maiores de viabilização, pois aumentam a margem sobre o uso da biomassa, destaque para a rota 5 com venda de pellet que se mostrou competitiva na análise de sensibilidade do custo da biomassa. Vale ressaltar que estas considerações são relativas às condições e premissas estabelecidas para as simulações realizadas, e apesar da diversidade das condições, é provável que existam casos com resultados diferentes. 160 8 VIABILIZAÇÃO DA AGROELETRICIDADE DISTRIBUÍDA NO BRASIL A partir dos resultados e análises expostas nos capítulos anteriores é verificado que a maioria dos esquemas estudados na e dos casos não é competitiva nas condições atuais. A análise de custo exposta no capítulo anterior, juntamente com as análises de sensibilidade, ajuda a identificar os principais pontos de estrangulamento e as barreiras que levam a este ponto de não competitividade da eletricidade de biomassa residual agrícola. Antes, no entanto, é necessário contextualizar a agroeletricidade e a geração distribuída no cenário brasileiro. A identificação do arcabouço político regulatório é parte desta contextualização; a identificação de quais são as políticas, programas e mecanismos já utilizados, para a inserção da energia renovável, em especial a bioeletricidade distribuída, e análise dos impactos dos respectivos mecanismos, programas e políticas é um passo importante para um correto dimensionamento de modelo brasileiro de política para a agroeletricidade. A abordagem da experiência internacional também é outro passo importante, pois evita esforços desnecessários e identifica casos de sucesso. Portanto, este capítulo apresentará o quadro político regulatório brasileiro, com foco bastante direcionado para as questões da agroeletricidade distribuída; em seguida apresentará experiências internacionais na promoção da agroeletricidade e da bioenergia rural, trará um resumo das principais barreiras para agroeletricidade brasileira; e finalmente apresentará uma proposta de política e mecanismos para a viabilização da agroeletricidade através do aumento da competitividade. 161 8.1 SITUAÇÃO BRASILEIRA A agroeletricidade está na interseção de diferentes setores da economia, agricultura, energético e de resíduos. A utilização da biomassa no setor energético brasileiro não é experiência nova, nem mesmo a utilização de resíduos agrícolas, se for considerada a experiência da cana-de-açúcar. Entretanto a bioeletricidade compreendeu somente a 4,7% da matriz elétrica brasileira em 2010 (EPE, 2011b). 8.1.1 AGRICULTURA O setor agrícola apresenta, historicamente, diversos programas e mecanismos para a viabilização da produção, aumento da produtividade, aumento e manutenção da renda rural, renovação de frota de máquinas agrícolas, dentre outros objetivos. A justificativa da utilização de mecanismos, programas e políticas é dada pelo grande número de postos de trabalho gerados pelo setor, riscos climáticos e riscos associados aos preços das commodities. Os principais mecanismos utilizados no setor agrícola são os de financiamento para viabilização da produção, garantia de preços mínimos e a capacitação de mão de obra através de trocas de experiências e educação do produtor (VIEIRA, 2010; MULLER, 2010). Vale destacar também que há uma enorme variedade de atores no setor agrícola, desde pequenos agricultores até grandes conglomerados, além de toda cadeia “para-agrícola”, como indústrias de máquinas, de fertilizantes, associações, centros de pesquisa, bancos, e empresas de serviços. Esta diversidade mostra que a implementação do aproveitamento energético dos resíduos agrícolas é uma tarefa de complexo desenvolvimento e de ampla repercussão devido à importância socioeconômica da agricultura para o Brasil e da diversidade de atores e relações entre os mesmos e a da possibilidade de agregar valor a um resíduo. 8.1.2 ENERGIA RENOVÁVEL E BIOELETRICIDADE 162 O Brasil é um dos principais players no mundo no que se refere à questão de energia renovável, que atinge 45,5% de sua oferta interna de energia, em 2010 (EPE, 2011b). Este grande percentual de energia renovável na matriz brasileira deve-se a uma série de experiências bem sucedidas, aliada à grande diversidade e disponibilidade de fontes em território nacional. Dentre essas experiências é necessário citar os programas de hidroeletricidade da década de setenta e o Proálcool iniciado também naquele período. O primeiro fez com que a hidroeletricidade represente em 2010 74% da oferta interna de eletricidade (EPE, 2011b), enquanto o segundo contribuiu para a criação da indústria energética sucroalcooleira brasileira e fez com que o etanol respondesse por 34,6% do consumo do setor de transportes, em 2010 (EPE, 2011b). Além de incorporar 1.377 GWh de eletricidade oriunda das destilarias através de sistemas de cogeração e exportação dos excedentes (EPE, 2011b). Outros programas também se destacam na inserção de energia renovável na matriz energética brasileira. Destaque para o PROINFA, que foi instituído pelo artigo 3º da lei 10.438/2002 atualizado pela lei 10.672/2003 e regulamentada pelos decretos 4.541/2003 e 5.025/2004 com o objetivo de contratar 3.300MW de energia renovável de PCH, biomassa e eólica, divididas igualmente em capacidade em uma primeira fase; e na segunda fase, atingir o atendimento de 10% do consumo de eletricidade através destas fontes, sendo ambas as fases gerenciadas pela Eletrobrás. Contudo a segunda fase nunca foi regulamentada devido à reforma do setor em 2004 (DUTRA E SZKLO, 2008). Como resultados, o PROINFA resultou em uma capacidade instalada contratada de biomassa de 685MW em 2010 (MME, 2010). O programa nacional de produção e uso do biodiesel buscou estimular a produção de biodiesel de diferentes fontes, com forte apoio a agricultura familiar e focando a sustentabilidade socioambiental. Estes objetivos se dão através do selo social, que dá acesso ao produtor de biodiesel que utiliza fontes de agricultura familiar, e dá isenção de impostos e condições diferenciadas de financiamento (MDA, 2011). 163 Outro programa de incentivo a energia renovável, é a linha de financiamento para energias renováveis do BNDES, utilizada como base de financiamento no capítulo anterior. Na experiência brasileira com a agroeletricidade, como já citado, a maior relevância está nos resíduos da cana de açúcar com o aumento da eficiência na cogeração a partir do bagaço de cana e exportação do excedente de energia elétrica. Recentemente a utilização da palha de cana e da biodigestão da vinhaça também vem sendo alvo de diversos estudos (WALTER, 2010). Resíduos agrícolas de outras culturas têm sua exploração já realizada, embora de maneira localizada e reduzida, como a casca de arroz no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Resíduos da pecuária também já são utilizados para geração de energia elétrica através da produção de biogás, novamente de maneira mais localizada no sul do Brasil, onde há maior criação de suínos. Outros tipos de resíduos de biomassa também já são explorados, merecendo destaque a lixívia, resíduo agroindustrial produzido na indústria de papel e celulose. A publicação do Plano Nacional da Agroenergia é mais um fato que indica o potencial de aproveitamento energético e elétrico de resíduos agrícolas. O plano cita explicitamente o setor sucroalcooleiro, de silvicultura e o setor arrozeiro com estimativas de potencial. Para a geração elétrica a partir da biomassa, o plano indica duas possibilidades: a queima direta e a utilização do ciclo a vapor e a gaseificação dos resíduos (MAPA, 2005 e 2006). Um fato relevante foi a publicação do atlas da bioenergia construído pelo CENBIO através de um convênio com o Ministério de Minas e Energia, que mapeia por município o potencial de geração de energia elétrica a partir de resíduos da cana de açúcar, resíduos de silvicultura, resíduos sólidos urbanos, biogás produzido por resíduos da criação de suínos e resíduos agrícolas, sendo estes resíduos de arroz, coco, amendoim e óleo de dendê (COELHO ET AL 2008). 164 Outro Plano que também evidencia a utilização energética de resíduos é a versão preliminar, que está em consulta pública do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, consequência da Política Nacional de Resíduos Sólidos55. Este plano aponta potenciais de utilização energética para os resíduos agrícolas, além de definir diretrizes estratégicas básicas para o aproveitamento dos mesmos, como a elaboração de inventários de 100% dos resíduos já em 2015. 8.1.3 COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA E GERAÇÃO DISTRIBUÍDA A competitividade da agroeletricidade também depende da forma com que é comercializada a energia elétrica no Brasil. Após a promulgação do novo modelo do setor elétrico em 200456 a comercialização de energia elétrica é possível em dois ambientes, o ACR, ambiente de Comercialização regulada; e o ACL, Ambiente de Comercialização Livre. FIGURA 20 – MODELO INSTITUCIONAL PARA COMERCILIZAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO Fonte: Dutra (2007) 55 56 Instituída pela lei nº 12.305/2010. Instituído pela lei nº 10.848/2004 165 A comercialização de energia foi definida na lei nº 10.848/2004 e regulamentada pelo decreto nº 5.163/2004. O decreto estabelece que as distribuidoras contratem os montantes de energia para atendimento de 100% de sua demanda através dos leilões e leilões de ajustes, por meio de contratos bilaterais (CCEAR – Contrato de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado)57 no ACR. Ainda há a possibilidade de compra de até 10% de sua carga de energia provenientes de gerador distribuído, realizada através de leilões de compra específicos. Já no ACL, o decreto estabelece que a comercialização se dê entre os geradores de energia, os comercializadores, importadores, exportadores e consumidores livres, também por meio de contratos bilaterais e contratos de uso dos sistemas de transmissão e distribuição. Todas as operações devem ser registras na CCEE58. Como já mencionado no primeiro capítulo a definição de GD, para o sistema regulatório brasileiro, é dada pelo decreto 5.163/2004 e é restrita as fontes incentivadas. Os consumidores livres são definidos pelas leis: 9.074/1995, 9.427/1996, 10.848/2004 e pelo decreto 5.163/2004. TABELA 62 TIPOS DE CONSUMIDORES LIVRES. Demanda Mínima 3.000kW 3.000kW Data de Tensão de ligação do fornecimento consumidor após Qualquer 08/07/1995 antes 69kV 08/07/1995 Fonte: Elaboração própria a partir de informações em www.ccee.ogr.br Há ainda, segundo a lei nº 9.427/1996, a possibilidade de consumidores ou grupo de consumidores com carga de 500kW, comprarem livremente sua energia desde que os vendedores tenham potência igual ou inferior a 1.000kW, ou sejam provenientes de fontes solar, eólica ou biomassa com potência injetada na rede máxima de 50MW. Para consumidores localizados nos sistemas isolados o limite de carga cai para 50kW. 57 58 Estes contratos tem duração mínima de 15 anos e máxima de 30 anos. Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. 166 8.2 EXPERIÊNCIAS INTERNACIONAIS COM RESÍDUOS AGRÍCOLAS Inúmeros países utilizam políticas de incentivo para energia renováveis desde as décadas de oitenta e noventa, contudo, foi a partir de 1998 que houve um crescimento substancial de países, estados e municípios que adotaram políticas de incentivo a energias renováveis, e a partir de 2005 uma aceleração deste movimento; em 2005 eram 55 países e em 2011 são 119 que incentivam energia renovável (REN21, 2011). Obviamente, países com produção agrícola mais relevante no cenário internacional apresentam uma quantidade maior de estudos de resíduos agrícolas. Nos estudos acima citados pode ainda ser observado que agroeletricidade distribuída tem uma experiência internacional mais limitada, contudo crescente. Muitos estudos focam outros aproveitamentos energéticos, como o processamento em biocombustíveis diversos. Os dois principais casos de destaque são a China e a Índia, líderes mundiais em energia rural (LIMING, 2009). 8.2.1 CHINA Jiang et al (2011) mostram que o primeiro passo político importante da China em direção a promoção da bioenergia foi a publicação de uma circular intitulada, “Melhora no desenvolvimento da energia rural”. Em 1995 o governo Chinês aprovou o programa de desenvolvimento de energias renováveis e em 2005 a lei de energia renovável. Esta lei estabelecia que o preço da energia a partir da biomassa seria definido pelo governo e seria também subsidiada (JIANG ET AL 2009). Ainda segundo os mesmo autores, em 2007 o governo Chinês lançou o plano de médio e longo prazo para energias renováveis que se tornou efetivo em 2010 com a revisão da lei de energia renovável. Jiang et al (2009) mostram ainda que ao mesmo tempo lei ambientais, de controle a poluição, e políticas econômicas, como uma linha de financiamento para 167 energia renovável (Biodigestores, solar e eólica) ajudaram o desenvolvimento da bioenergia na China. Essas políticas resultaram em 56.856 plantas de biodigestão de resíduos, sendo 22.570 plantas de médio ou grande porte de biodigestão de resíduos agropecuários (JIANG ET AL 2009). Zeng et al (2007) pontuam que na década passada grande avanço foi realizado na tecnologia de gasificação da biomassa, com destaque para o progresso em gasificadores CFB, existindo hoje mais de 40 fabricantes e empresas de equipamentos de gasificação na China. Apesar do grande avanço, Han et al (2008) mostram que melhorias precisam ser realizadas. Os autores analisaram projetos de bioenergia de pequena escala técnica e economicamente avaliando a efetividade dos projetos de bioenergia sob diversas óticas. Dentro do grupo de resultados, verificaram que estes projetos contam com fortes subsídios do governo para se manterem economicamente; os gasificadores apresentaram diversos problemas operacionais, dificultando e encarecendo a operação; o poder calorífico do gás era bastante baixo o que necessitava de grandes volumes de biomassa e grande capacidade de armazenamento; como os gasificadores não podiam tratar biomassa úmida, muito tempo foi perdido para a secagem da biomassa. Os autores também encontraram problemas de suporte institucional e de atendimento de metas. Jinag et al (2011) também pontuam problemas de suporte institucional. Como recomendações, os autores indicaram três linhas de ação; uma reforma institucional com instituições que realmente dêem suporte para as operações; focar na criação de um mercado de energia renovável; além de programas de P&D para as tecnologias. Outros fatores importantes também são importante para o sucesso de projetos de bioenergia rural; as condições de financiamento e incentivos financeiros (LIMING, 2009), plantas de média e larga escalas são mais susceptíveis ao sucesso (JINAG ET AL 2011), 168 8.2.2 ÍNDIA Os esforços em direção a energia renovável na Índia começaram em 1981, com a criação da comissão de fontes adicionais de energia e do departamento de fontes não convencionais de energia. Em 1982 o petróleo foi incluído neste departamento, e em 1983 foi criado um comitê de aconselhamento para integração de novas fontes de energia. Em 2002 o departamento de petróleo e fontes não convencionais foi transformado no Ministério de Fontes Não Convencionais, e em 2006 no Ministério de Energias Novas e Renováveis (BURAGOHAIN ET AL 2010). As ações deste ministério sempre foram orientadas para demonstração de tecnologias e competitividade, com estímulos a diversas tecnologias e com incentivos fiscais. Essas ações eram tomadas através de planos de cinco anos, sendo o último o plano 2007-2011 (décimo primeiro plano) (BURAGOHAIN ET AL 2010). As políticas mais importantes para a promoção da eletricidade renovável foram: o guia de compra de eletricidade renovável (1993), onde o Estado comprava a um preço fixo a eletricidade, teve como resultado uma taxa de crescimento de 5% na produção de eletricidade renovável. Além das mias recentes, política nacional de eletricidade (2003), a política nacional de tarifas (2006) e a política de eletrificação rural (2006) (BURAGOHAIN ET AL 2010). Ainda segundo Buragohain et al (2010), o programa de gasificação indiano começou através de esforços de P&D, no meio da década de 1980, com a associação de fabricantes e universidades e direcionado a eletrificação rural. Purohit (2009) mostra que o programa de eletricidade a partir da biomassa Indiano é promovido pelo Ministério de Energia Nova e Renovável indiano, cobre projetos conectados ou não à rede e conta com a parceria de ESCOs, cooperativas, ONGs, fabricantes, sendo implementado por agências estaduais. O mesmo autor indica 169 ainda que a biomassa mais usual para os projetos de gasificação são os resíduos agrícolas. Buragohain et al (2010) ainda apontam os benefícios da gasificação em relação a outras tecnologias, como a modularidade e flexibilidade, os benefícios sociais, como o aumento de renda para comunidade local devido a criação de serviços especializados, além dos benefícios ambientais. Todavia os mesmo autores também pontuam os próximos passos: aumentar a produção de gasificadores, definindo padrões e certificando-os; melhorar o fator de capacidade acrescentando outras cargas; melhorar estrutura para desenvolvimento de ESCOs; e subsidiar financeiramente os projetos. 8.2.3 OUTRAS EXPERIÊNCIAS No que concerne a políticas específicas, Thornley e Cooper (2008) exibem uma análise histórica de diversos mecanismos implementados para a promoção de bioenergia na Alemanha, Itália, Reino Unido e Suécia, e Selkimäki et al (2010) apresentam uma tendência para o mercado de pellets na Suécia e na Finlândia. Os primeiros mostram que a efetividade de cada mecanismo depende do contexto de cada país. Já os segundos apontam uma tendência interessante para a demanda de pellets, contudo há também a necessidade de diversificação da matéria prima, muito focado em resíduos florestais, para que o preço do mesmo não suba e não perca a confiança do consumidor. 8.3 BARREIRAS À AGROELETRICIDADE DISTRIBUÍDA As barreiras à agroeletricidade distribuída aliam barreiras de diversas naturezas e campos de atuação: barreiras da agricultura, da logística da biomassa, da bioeletricidade, da geração distribuída e das energias renováveis, entre outras. As exibidas aqui foram consideradas as mais críticas à luz das simulações e análises de sensibilidades realizadas, das diversas dificuldades expostas ao longo do trabalho, da 170 análise do quadro político regulatório brasileiro, da experiência brasileira e das experiências internacionais. As primeiras barreiras listadas são relativas às questões da fase agrícola da biomassa, fase que apresenta ainda diversos pontos de incerteza e restrições, como: Falta de inventário de resíduos, com quantidade e qualidade da biomassa; Competição pelo uso dos resíduos, principalmente como fertilizante e ração animal; Zoneamento agrícola para identificação de regiões propícias a colheita; Necessidade de manejo adequado para evitar erosão do solo; As barreiras da fase logística da biomassa, como pontuado ao longo do trabalho têm impacto direto no custo da biomassa. Suas principais representantes são: Sistemas de colheita de resíduos ainda em fase de desenvolvimento; Necessidade de aprimoramento da logística do setor agrícola; As barreiras tecnológicas são as seguintes: Tecnologia de gasificação ainda em desenvolvimento; Necessidade de instituição de programas de P&D; Altos custos de tecnologias; Capacidade de fornecimento de equipamento; Necessidade de disponibilidade de serviços de engenharia, construção, montagem, operação e manutenção. As barreiras econômicas e financeiras, como apontam as simulações, sensibilidades e as experiências internacionais, são cruciais para a viabilização da agroeletricidade. As principais a serem removidas são: Disponibilidade de financiamento barato e acessível Suporte financeiro durante a operação do projeto. 171 As barreiras institucionais, como mostram as experiências chinesa e indiana, são de relevância elevada, principalmente para a manutenção da competitividade no longo prazo e desenvolvimento do setor. Necessidade de capacidade administrativa devido à utilização de diversos tipos de biomassa de diversos produtores; Altos custos administrativos e de P&D; Necessidade de suporte técnico e operacional durante toda a vida do projeto; As barreiras regulatórias, específicas do mercado brasileiro, dificultam ou encarecem a comercialização da energia. A falta de consideração da inserção da GD por parte das distribuidoras, que definem o ponto de conexão de acordo com a característica de sua rede; A perda de receitas das distribuidoras e impactos nos fluxos de caixa livre no curto prazo; Altos custos de conexão inviabilizam a comercialização; Encargos também sobrecarregam os custos para comercialização; Dificuldade de comercialização de pequenos montantes de energia devido aos altos custos e requerimentos administrativos; Por último, ainda há barreiras culturais dos setores agrícola e energético. Negócio de energia não é o foco do produtor agrícola; Lógica centralizada do setor elétrico; 8.4 PROPOSTAS A apresentação anterior das barreiras, também expostas e analisadas ao longo do trabalho, indica que a proposição de mecanismos, programas ou políticas que busquem a viabilização da agroeletricidade devem ser elaborados de maneira coordenada. As 172 análises de sensibilidades apresentadas no capítulo anterior corroboram com essa lógica de proposição de ações coordenadas, pois a sensibilidade de uma só variável não levou à competitividade. Outro ponto que também deve pautar a criação de um programa é a efetividade em realizar seu objetivo, para isto o objetivo deve ser bem claro e definido (REN21, 2011). A forma de implementação também é significativa para maior efetividade da proposta. Há também que evidenciar a necessidade de análise prévia e acompanhamento da interação destes novos mecanismos e programas com outros mecanismos existentes e possíveis mecanismos futuros para incentivo de energias renováveis, eficiência energética e redução da intensidade de carbono, conforme evidenciado em Doucet e Percebois (2007) e del Río (2010). Com esses conceitos e cuidados, foram listados alguns mecanismos de promoção a agroeletricidade distribuída, a seguir. Devem ser avaliadas também, as atuais condições legais regulatórias, pois quaisquer mudanças neste requerem custos administrativos e de transição altos e tempo para maturação em um sistema democrático. 8.4.1 MECANISMOS PROPOSTOS Bogdanski et al (2010) separam tanto as barreiras como as ações de viabilização em dois níveis, no nível da fazenda (fase agrícola) e no nível da usina (fase energética). Isso se justifica pois existem barreiras específicas das duas áreas. MMA (2011) também desenha propostas estratégicas para o aproveitamento de resíduos. Sendo assim, as propostas elencadas são expostas a seguir: A elaboração de um inventário de resíduos agrícolas, com indicadores de produtividade, análises de composição da biomassa e verificação das condições de cada região. Esta proposta já é considerada em MMA (2011), que indica já em 2015 a realização destes inventários. O único ponto que deve ser verificado é a metodologia de 173 elaboração deste inventário, pois o mesmo deve ser capaz de responder as dúvidas sobre a biomassa e sobre sua remoção (especificando a sazonalidade). Desenvolvimento de capacidade técnica nas regiões rurais com disponibilidade de biomassa. Esta proposta também já abarcada em MMA (2011) é essencial para a formação dos atores diretos dos projetos de bioenergia rural; esta necessidade pode ser verificada nas experiências chinesa e indiana. Investimentos em infraestrutura logística direcionados a cadeia de bioenergia. Esta ação vai ao encontro de redução dos custos logísticos da biomassa, esses investimentos não necessariamente precisam ser estatais totalmente, no entanto, há necessidade de criação de ambiente favorável aos investimentos privados. Desenvolvimento de um programa de P&D nacional com demonstrações e instalações piloto nas regiões aptas a agroenergia (já previamente identificadas no inventário) Esta proposta, de certo modo já também considerada em MMA (2011), se mostrou essencial nos programas de bioenergia chinês e indiano para o desenvolvimento da tecnologia e para a formação de uma indústria nacional. Estudos de nichos de mercado para agroeletricidade Esta proposta tem como objetivo a identificação dos mais indicados para a utilização da agroeletricidade nas regiões indicadas (resultados dos inventários). Linhas de financiamento de fácil acesso a pequenos produtores e investidores Incentivos fiscais e subsídios para a cadeia da agroeletricidade Estas duas propostas buscam incentivar o investimento e desonerar a cadeia da agroeletricidade, assim atingindo o desenvolvimento da mesma. A disponibilidade de 174 capital juntamente com incentivos financeiros são essenciais para o desenvolvimento (LIMING, 2009). Criação de agências de fomento locais Estas agências devem ser capazes de dar suporte técnico para diferentes tipos de produtores, disseminar informação através de workshops, palestras e cursos, além de disseminar os casos de sucesso e fomentar o uso adequado dos resíduos. Estas agências também devem ficar responsáveis pelo acompanhamento da indústria local. Promoção de RESCOs (Renewable Energy Services Companies), como praticado especialmente na Índia. Estas empresas seriam responsáveis pelos estudos de viabilidade, projetos, operação e manutenção e mesmo construção e montagem. Serviços essenciais para a implementação das unidades produtoras. Simplificação dos processos de comercialização de energia para pequenos produtores Esta medida tem como objetivo diminuir as barreiras administrativas necessárias à comercialização de energia. Esta medida não beneficiaria somente a agroeletricidade mas todo pequeno gerador distribuído. Leilões de fontes específicas e regionais A prática de leilões no setor elétrico brasileiro já está consolidada e apresenta resultados positivos do ponto de vista do aumento de competitividade das fontes e da modicidade tarifária 8.4.2 PROPOSTA ESTRATÉGICA PARA A AGROELETRICIDADE DISTRIBUÍDA A implementação de diferentes mecanismos de incentivo de forma isolada desconexa mostra-se como uma forma ineficiente para incentivo, isto pode ser visto nas análises de sensibilidades e nos seguintes trabalhos: Han et al 2008, Jiang et al (2009); 175 Liming (2009), Buragohain et al (2010) e REN21 (2011). Assim, além da proposição isolada de mecanismos a proposta de uma metodologia de implementação estratégica é também de fundamental importância. Os primeiros passos devem ser o levantamento da real condição da biomassa e sua disponibilidade, a criação de conhecimento técnico no meio rural e o desenvolvimento da tecnologia. Essa primeira tríade de ações possibilitará na implantação de projetos pilotos e a obtenção de experiência com sistemas de agroenergia. Do ponto de vista prático, este grupo de ações não é algo distante, pois o MMA (2011) já prevê a elaboração de inventários de resíduos agrícolas para 2015, além da expansão da rede de escolas técnicas. Assim, os principais fatores já são existentes, faltando apenas uma correta coordenação. A segunda tríade de ações que devem ser tomadas como segundo passo é: a melhoria da infraestrutura das regiões apontadas nos inventários, a criação das agências de suporte (fomento) e os estudos de nichos de mercado para a agroeletricidade. Novamente, de maneira pragmática, já existem alguns fatores em ação, como obras do PAC para melhorias de infraestrutura, e a disponibilidade de estudos de mercado, que poderiam ser realizados pela EPE. Faltaria a definição de como seriam estas agências de suporte, destacando que suas governanças devem ser livres o suficientes para não serem burocratizadas, e novamente de uma ação coordenadora de ações Por fim, a última tríade de ações, seria a disponibilização dos incentivos financeiros e de capital, a promoção de empresas de serviços de energia voltadas para a agroeletricidade, e a simplificação na forma de comercialização de pequenos blocos de energia. Este último grupo de ações é o que está mais distante da prática atual, pois precisaria da definição de origem de recursos, mudanças em regulamentações do setor elétrico, além da criação de uma indústria de serviços ainda não existente. Todavia, se as ações da primeira e segunda tríades foram realizadas de maneira coordenada, estas 176 últimas ações podem ser tomadas sem grandes problemas. a figura a seguir resume estes grupos de ações. FIGURA 21 – PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO DE UM PROGRAMA PARA AGROELETRICIDADE Fonte: Elaboração própria Este plano estratégico deve ainda ser detalhado em programas bem definidos, para que seja possível a identificação de ações e atores de maneira clara, como por exemplo: as condições de financiamento para projetos que utilizarem ou não agricultura familiar, na forma do programa do biodiesel, ou mesmo, para não criar conflitos de interesses e lobbys entre as agências de suportes, cooperativas e prefeituras locais. Um último ponto importante é a continuidade das ações, com devido acompanhamento e avaliações periódicas do programa, para evitar problemas como os expostos por Han et al (2008). Tendo estas e outras questões de implementação bem definidas, o aumento da competitividade da agroeletricidade certamente virá, tornando factível a pratica de leilões regiões de agroeletricidade. 177 9 CONSIDERAÇÕES FINAIS A vasta disponibilidade de resíduos agrícolas, decorrente de grande produção agrícola, coloca a questão da viabilidade do aproveitamento energético destes resíduos para o Brasil. Todavia, esta pergunta pode ser respondida de diversas maneiras e através de diversas metodologias. Dentro das diversas possibilidades neste trabalho foi realizada a análise da agroeletricidade distribuída a partir de quatro culturas específica; soja, milho, algodão e arroz. A escolha destas culturas se deu pela a representatividade destas na agricultura brasileira, 61% da área plantada em 2010 (IBGE, 2011) e pela decisão de não trabalhar com a cana-de-açúcar. O primeiro passo para análise foi a caracterização das culturas selecionadas, identificando os principais fatores motivadores e tendências, identificando a produtividade de resíduos de cada cultura, e caracterizando cada tipo de resíduo. A importância desta etapa reside na identificação da qualidade da biomassa de trabalho, e apesar de existirem poucos dados disponíveis para o Brasil, em termos de produtividade de resíduos e composição dos mesmos, foi possível traçar o perfil da qualidade de cada biomassa analisada. Em seguida, foi realizada a caracterização tecnológica, novamente foram selecionadas tecnologias, entendidas como mais adequadas e/ou promissoras, para a conversão da biomassa. Foram também definidas rotas tecnológicas básicas, esquemas de beneficiamento e conversão da biomassa também entendidos como mais utilizados. Nesta caracterização, foram pontuados os principais problemas/adaptações necessárias para a conversão de biomassa residual agrícola. A definição das rotas levou a um total de sete rotas tecnológicas: queima direta a baixa pressão e utilização de turbinas de contrapressão, queima direta a alta pressão e utilização de turbinas de condensação; gasificação em leito fixo e geração elétrica através de grupo motogerador, gasificação 178 em leito fluidizado e geração elétrica através de grupo motogerador; peletização gasificação em leito fixo e geração em grupo motogerador; peletização, gasificação em leito fluidizado e geração em grupo motogerador; e finalmente, peletização, gasificação em leito fluidizado e geração através de ciclo combinado. No capítulo seguinte os diferentes resíduos foram localizados e quantificados. Aqui se escolheram o período de análise e o nível geográfico da análise, ambos escolhidos para corresponderem ao estudo de Nassar et al (2010). A disponibilidade de resíduos encontrada para o ano de 2030 no Brasil foi de 1.604 mil toneladas de resíduos de algodão, 4.124 mil toneladas de palha de arroz, 762 mil toneladas de casca de arroz, 20.851 mil toneladas de palha de milho, e 36.453 mil toneladas de resíduos de soja. Por último também foi considerada a sazonalidade da produção dos resíduos. O capítulo seguinte abordou a metodologia utilizada para a simulação dos casos, definindo que a viabilidade seria testada pela análise de competitividade. A razão se deu pelo entendimento que a análise de competitividade vai ao encontro da modicidade tarifária, pilar do novo modelo do setor elétrico, e possibilita a análise em diferentes nichos de mercado. A competitividade foi testada em três situações básicas, contra tarifa média de biomassa do último leilão, como autoprodução na microrregião, e como comercialização na microrregião. Para as tarifas de distribuição foram adotados valores médios considerando uma carga constante durante todo o dia e durante todo o ano, também foram considerados todos os encargos devidos à cada situação. Neste capítulo também foram definidos os custos logísticos, que foram trabalhados como proxy para a representação da cadeia logística. Estes custos foram levantados junto à literatura internacional e casos logísticos da agricultura brasileira. Em seguida, no mesmo capítulo, foi apresentada metodologia de geração de eletricidade, pautada pela simplificação das equações, que utilizam indicadores de eficiência de conversão (para todas as rotas) e produtividade para as rotas em que há produção de energético secundário, como o biogás ou o syngas. Finalmente foi definida a metodologia do custo 179 de produção da agroeletricidade. Também foram apresentados os custos de conexão à rede elétrica utilizados. Esta metodologia simplificada foi adotada entendendo que o objetivo do trabalho é a análise de competitividade e não a simulação dos sistemas tecnológicos. No capítulo seguinte foram caracterizados os casos para a simulação, onde foram definidas as seguintes microrregiões: Toledo/PR, Uberaba/MG, Santa Maria da Vitória/BA, Campanha Ocidental/RS e Alto Teles Pires/MT. Os principais critérios para seleção foram os níveis de produção de resíduos hoje e no horizonte de 2030, além da busca pela diversidade geográfica no Brasil. A caracterização dos casos definiu o custo logístico atual e a perspectiva, as quantidades de biomassa e outros condicionantes. O capítulo sétimo trouxe todos os dados de simulação, como os custos de investimentos, O&M, eficiências, produtividades e condições financeiras, e assim, foram simulados. Foram assumidas também outras premissas, como: limites de construção de usinas por ano, preço de venda de pellets, e condições necessárias para as implantações das unidades. Na apresentação dos resultados não foi verificada competitividade contra o preço médio de usinas a biomassa no último leilão em nenhum dos casos. Nos casos de autoprodução, a competitividade se deu principalmente para as rotas 1 e 2 (queima direta a baixa e alta pressão) e em alguns casos a rota 5 com venda de pellets excedentes também se mostrando competitiva. O principal nicho de competitividade foram os clientes contratatos com tarifas verdes, pois estes têm tarifas de ponta muito superiores às tarifas fora de ponta. Para o caso da competitividade através da comercialização de energia com clientes livres da microrregião, a competitividade se mostrou mais restrita às duas primeiras rotas, consequência de maiores encargos e principalmente dos custos de conexão. 180 Em seguida foram realizadas as análises de sensibilidade, nas seguintes variáveis: investimento, modelado através de curvas de aprendizagem; custos logísticos, considerados decrescentes para os custos médios levantados; custos de conexão considerando uma redução de 40%; e variáveis financeiras, TIR, juros e percentual financiável. Estas análises indicaram que a redução no investimento e a redução do custo logístico da biomassa são as variáveis mais sensíveis, ocasionando os maiores impactos. Entretanto, o resultado na sensibilidade dos juros também foi interessante, pois aumenta a competitividade desde o início do período e não somente com o decorrer da produção. As microrregiões que apresentaram as maiores competitividades foram aquelas que apresentaram a maior disponibilidade de biomassa ao longo do ano, ou seja, possuíam maior fator de capacidade, Toledo e Alto Teles Pires. Os outros dois fatores mais importantes, juntamente com o fator de capacidade, foram os custos de investimentos e os custos com biomassa. Após a apresentação dos resultados e das análises de sensibilidade, a contextualização dos sistemas legais e regulatórios brasileiros que afetam a competitividade da agroeletricidade é consequência natural da verificação da não competitividade da agroeletricidade. A exposição dos programas de energias renováveis brasileiros, juntamente com a caracterização regulatória da geração distribuída e comercialização de energia elétrica ajudam a entender outras barreiras, que não de custos diretos. Aliado a isso, a exposição das experiências dos dois países com os maiores programas de bioenergia rural, China e Índia, exibem pontos de possíveis problemas que podem ocorrer devido a má condução ou esvaziamento do programa. Doravante, expõem-se também casos de sucesso e “pathways” para a criação de programas e estruturas de suporte a bioenergia agrícola. 181 Ainda neste capítulo foram destacadas a barreiras que foram consideradas principais, dentro do contexto das simulações, das sensibilidades, das análises do contexto brasileiro e internacional. Por último, foram propostas linhas de ação, baseadas na experiência internacional e em ações já em andamento no contexto brasileiro, além de uma estratégia de implementação destas linhas de ação, visando a efetividade máxima dos objetivos. O trabalho apresentou diversas premissas que tiveram que ser realizadas para a execução desta análise, dentre a principais: a disponibilidade de biomassa atual e futura, de sistemas de colheita, de qualidade da biomassa, sazonalidade, indicadores de conversão, disponibilidade de serviços de logística, custos logísticos, disponibilidade de serviços de engenharia, custos de investimento, preço da biomassa constante durante todo o ano e venda de subprodutos. Uma análise propositiva será feita no item de sugestão de trabalhos futuros. Os resultados indicam que, mesmo nas análises de sensibilidades mais favoráveis, a agroeletricidade ainda está muito aquém da competitividade dos leilões. Para as rotas 1 e 2, o principal fator de não competitividade é o custo da biomassa, pois quando comparado com os custos do bagaço de cana (resíduo já localizado na unidade de conversão) é muito maior. As rotas 3 e 4 tiveram competitividade somente no final do período para as microrregiões de maiores fatores de capacidade. A rota 5 se tornou mais competitiva quando houve venda de pellets excedentes, assim como a rota 6. Nos casos em que havia necessidade de conexão à rede, competitividade em casos de comercialização, a competitividade fica restrita às duas primeiras rotas majoritariamente. Para as microrregiões, as que obtiveram melhores resultados foram as que mostraram um maior fator de capacidade, dado basicamente pela disponibilidade sazonal de biomassa. Este fato leva ao entendimento que o armazenamento de biomassa, 182 biomassa beneficiada ou energético derivado de biomassa deve ser avaliado como questão importante. Influenciaram também dois outros fatores, a distância média percorrida na microrregião, refletido diretamente no custo da biomassa e na competitividade versus a tarifa de distribuição. Este último caso pode ser percebido na microrregião de Alto Teles Pires, que apesar de ter o maior custo de biomassa apresentou também as maiores tarifas de distribuição. As propostas de ações para viabilização da agroeletricidade foram elencadas de modo a superar as principais barreiras elencadas: falta de conhecimento técnico no meio rural, falta de acesso a capital, tecnologias ainda em desenvolvimento e barreiras logísticas. Em linhas gerais a proposta de implementação das ações foi dividida em três grandes fases: a primeira é identificação do potencial e desenvolvimento tecnológico; a segunda é a análise de viabilidade deste potencial em casos específicos juntamente com o desenvolvimento da capacidade técnica da região; e a terceira é a implementação deste potencial viável aliado ao desenvolvimento da cadeia da agroeletricidade. Todas as três fases de implementação contêm ações de educação, suporte, e desenvolvimento de capacidade técnica, essenciais segundo as experiências internacionais. A contextualização para a situação brasileira levou à identificação que para muitas das ações propostas já existem atores aptos a realizá-las, como o caso do inventário que será desenvolvido, como previsto em MMA (2011) e que pode ser desenvolvido pela EMBRAPA, e os estudos de nichos de mercado para a agroeletricidade, que podem ser realizados pela EPE. Além disso, alguns programas em andamento podem ser facilitadores, como os investimentos do PAC e a expansão da rede de escolas técnicas, mas para isso é preciso que a identificação dos potenciais localizados seja realizada. 183 Foi pontuado também que a coordenação dos diferentes atores, das ações e das implementações é fundamental para o sucesso do programa, esta conclusão deriva da análise de políticas e programas internacionais. É preciso também que as diversas ações sejam contínuas e que tenham acompanhamento e avaliações periódicas, até que a agroeletricidade atinja a competitividade e que sua cadeia industrial esteja estabelecida. Por fim, o trabalho também apresenta uma abordagem metodológica detalhada de avaliação para elaboração de um programa de promoção da agroeletricidade. A metodologia apresentada pode ser entendida como um passo a passo para verificação da viabilidade e da definição estratégica inicial de um programa. 9.1 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS Como citado diversas vezes ao longo do trabalho, várias premissas foram assumidas para a realização das simulações. A verificação destas premissas validaria os resultados deste trabalho. Assim, a seguir, são expostas propostas para análises futuras. Elaboração de um inventário de diferentes biomassas agrícolas com índices de produtividade de resíduos, composição da biomassa, e zoneamento agrícola com disponibilidade para colheita; Verificar a competição pelos usos dos resíduos; Analisar o aproveitamento de diferentes tipos de biomassa, separadamente e em conjunto; Simular diferentes cadeias logísticas para determinação dos custos de biomassa, principalmente as que simulem armazenagem de biomassa; Verificar os reais custos de P&D necessários para que as tecnologias atinjam maturidade comercial; Desenvolver um modelo georreferenciado para identificação do potencial de biomassa agrícola; 184 Analisar tecnicamente cada tecnologia utilizada para cada tipo de biomassa, através de modelos de simulação avançados; Analisar outros tipos de tecnologia para geração elétrica, como queima de produtos de pirólise, gasificação de leito de arraste, pilha a combustível, ciclos rankine orgânicos, etc; Analisar outros tipos de tecnologia de beneficiamento de biomassa, como, briquetagem, torrefação, ou mesmo a pirólise; Analisar outros tipos de aproveitamento energético, como a produção de biocombustíveis líquidos e calor; Estudos de conexão elétrica e verificação dos benefícios (ou não) da eletricidade distribuída em cada região; Avaliar a possibilidade do uso de resíduos agrícolas em usinas sucroalcooleiras na entressafra da cana-de-açúcar; Estudos de impactos ambientais decorrentes do aproveitamento energético dos resíduos agrícolas; Fazer análise de ciclo de vida para a agro energia; Fazer análise de custos com impostos, inflação e custos contábeis; Fazer análise de impactos (custos e benefícios) dos incentivos para a promoção da agroeletricidade; Identificar benefícios não energéticos Verificar benefícios para o desenvolvimento local e escala de propriedade adequada. 185 REFERÊNCIAS Abbasi, Tasneem; Abbasi, A.S.; 2010. 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Energy Conversion and Management, n. 51, p. 969-982. 207 ANEXO I – MAPAS DAS MICRORREGIÕES FIGURA 22 – MAPA DA MICRORREGIÃO DE TOLEDO/PR Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Parana_Micro_Toledo.svg FIGURA 23 – MAPA DA MICRORREGIÃO DE UBERABA/MG Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:MinasGerais_Micro_Uberaba.svg 208 FIGURA 24 – MAPA DA MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA/BA Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Bahia_Micro_SantaMariadaVitoria.svg FIGURA 25 – MAPA DA MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIDENTAL/RS Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:RioGrandedoSul_Micro_CampanhaOcidental.svg 209 FIGURA 26 – MAPA DA MICRORREGIÃO DE ALTO TELES PIRES/MT 210 ANEXO II – RESULTADOS COMPLETOS DAS SIMULAÇÕES MICRORREGIÃO DE TOLEDO TABELA 63 - ROTA 1 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE TOLEDO/PR Rota 1 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 Unidades em operação 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Biomassa consumida [t] 80.304 153.307 226.310 292.013 365.016 438.020 511.023 584.026 657.029 730.033 Percentual de biomassa disponível [%] 98,0% 96,4% 94,8% 93,4% 91,9% 90,5% 89,2% 88,0% 86,8% 85,8% Energia Elétrica Gerada [MWh] 75.240 143.640 212.040 273.600 342.000 410.400 478.800 547.200 615.600 684.000 Fator de Capacidade [%] 85,9% 82,0% 80,7% 78,1% 78,1% 78,1% 78,1% 78,1% 78,1% 78,1% Despesas financeiras e operacionais anuais [kR$] R$ 2.261,38 R$ 4.483,31 R$ 6.663,26 R$ 8.798,54 Despesas financeiras e operacionais com conexão a rede anuais [kR$] R$ 2.854,41 R$ 5.655,57 R$ 8.400,05 R$ 11.084,23 Despesas anuais com biomassa [kR$] R$ 10.814,31 R$ 20.645,51 R$ 30.476,71 R$ 39.324,78 Custo da eletricidade [R$/MWh] Custo da eletricidade com conexão a rede [R$/MWh] 2025 11 803.036 2026 12 876.039 2027 13 949.042 2028 14 1.022.046 2029 15 1.095.049 2030 16 1.168.052 84,8% 83,9% 83,1% 82,4% 81,8% 81,2% 752.400 78,1% 820.800 78,1% 889.200 78,1% 957.600 78,1% 1.026.000 78,1% 1.094.400 78,1% R$ 10.886,29 R$ 12.923,45 R$ 14.906,79 R$ 16.832,86 R$ 18.697,98 R$ 20.498,25 R$ 22.229,52 R$ 23.887,35 R$ 25.467,04 R$ 26.963,59 R$ 28.371,66 R$ 29.685,58 R$ 13.704,24 R$ 16.255,96 R$ 18.735,02 R$ 21.136,76 R$ 23.456,23 R$ 25.688,14 R$ 27.826,90 R$ 29.866,52 R$ 31.800,66 R$ 33.622,55 R$ 35.324,99 R$ 36.900,33 R$ 49.155,98 R$ 58.987,17 R$ 68.818,37 R$ 78.649,56 R$ 88.480,76 R$ 98.311,95 R$ 108.143,15 R$ 117.974,34 R$ 127.805,54 R$ 137.636,73 R$ 147.467,93 R$ 157.299,12 173,786 174,943 175,155 175,889 175,562 175,221 174,865 174,493 174,105 173,699 173,276 172,833 172,371 171,888 171,384 170,856 181,668 183,104 183,346 184,243 183,802 183,341 182,860 182,358 181,834 181,287 180,715 180,118 179,494 178,842 178,161 177,448 Fonte: Elaboração própria 211 TABELA 64 - ROTA 2 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE TOLEDO/PR Rota 2 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 Unidades em operação 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Biomassa consumida [t] 146.007 292.013 438.020 584.026 730.033 876.039 1.022.046 1.168.052 1.314.059 1.460.065 1.606.072 Percentual de biomassa disponível [%] 96,4% 93,1% 89,8% 86,7% 83,8% 81,0% 78,4% 76,0% 73,7% 71,6% 69,6% Energia Elétrica Gerada [MWh] 205.200 410.400 615.600 820.800 1.026.000 1.231.200 1.436.400 1.641.600 1.846.800 2.052.000 2.257.200 Fator de Capacidade [%] 78,1% 78,1% 78,1% 78,1% 78,1% 78,1% 78,1% 78,1% 78,1% 78,1% 78,1% 2026 12 1.752.078 2027 13 1.898.085 2028 14 2.044.091 2029 15 2.190.098 2030 16 2.336.104 67,9% 66,2% 64,8% 63,5% 62,4% 2.462.400 78,1% 2.667.600 78,1% 2.872.800 78,1% 3.078.000 78,1% 3.283.200 78,1% Despesas financeiras e operacionais anuais [kR$] R$ 11.845,33 R$ 23.484,01 R$ 34.902,80 R$ 46.087,60 R$ 57.023,41 R$ 67.694,27 R$ 78.083,19 R$ 88.172,12 R$ 97.941,81 R$ 107.371,81 R$ 116.440,33 R$ 125.124,21 R$ 133.398,80 R$ 141.237,85 R$ 148.613,45 R$ 155.495,89 Despesas financeiras e operacionais com conexão a rede anuais [kR$] R$ 13.747,06 R$ 27.235,81 R$ 40.449,69 R$ 53.371,09 R$ 65.981,25 R$ 78.260,22 R$ 90.186,78 R$ 101.738,34 R$ 112.890,85 R$ 123.618,74 R$ 133.894,80 R$ 143.690,05 R$ 152.973,68 R$ 161.712,89 R$ 165.955,30 R$ 169.581,26 Despesas anuais com biomassa [kR$] R$ 19.662,39 R$ 39.324,78 R$ 58.987,17 R$ 78.649,56 R$ 98.311,95 R$ 117.974,34 R$ 137.636,73 R$ 157.299,12 R$ 176.961,51 R$ 196.623,90 R$ 216.286,30 R$ 235.948,69 R$ 255.611,08 R$ 275.273,47 R$ 294.935,86 R$ 314.598,25 Custo da eletricidade [R$/MWh] Custo da eletricidade com conexão a rede [R$/MWh] 153,546 153,043 152,518 151,970 151,399 150,803 150,181 149,532 148,854 148,146 147,407 146,635 145,828 144,984 144,103 143,182 162,814 162,185 161,528 160,844 160,130 159,385 158,607 157,796 156,948 156,064 155,140 154,174 153,166 152,112 149,737 147,472 Fonte: Elaboração própria 212 TABELA 65 - ROTA 3 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE TOLEDO/PR Rota 3 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 Unidades em operação 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 Biomassa consumida [t] 10.997 21.995 32.992 43.990 52.988 61.986 69.984 79.982 89.979 99.977 109.975 Percentual de biomassa disponível [%] 99,7% 99,5% 99,2% 99,0% 98,8% 98,7% 98,5% 98,4% 98,2% 98,1% 97,9% Syngas [m³] 13.996.800 27.993.600 41.990.400 55.987.200 69.984.000 83.980.800 96.644.571 106.642.286 117.973.029 129.303.771 139.301.486 Energia Elétrica Gerada [MWh] 10.478 20.956 31.434 41.913 50.486 59.059 66.679 76.205 85.730 95.256 104.782 Fator de Capacidade [%] 79,7% 79,7% 79,7% 79,7% 76,8% 74,9% 72,5% 72,5% 72,5% 72,5% 72,5% Despesas financeiras e operacionais anuais [kR$] Despesas financeiras e operacionais com conexão a rede anuais [kR$] Despesas anuais com biomassa [kR$] Custo da eletricidade [R$/MWh] Custo da eletricidade com conexão a rede [R$/MWh] 2026 36 119.973 2027 39 129.970 2028 42 139.968 2029 45 149.966 2030 48 159.963 97,8% 150.632.229 97,7% 160.629.943 97,6% 171.960.686 97,5% 183.291.429 97,4% 189.262.286 114.307 72,5% 123.833 72,5% 133.358 72,5% 142.884 72,5% 152.410 72,5% R$ 1.082,81 R$ 2.149,40 R$ 3.198,73 R$ 4.229,69 R$ 5.241,12 R$ 6.231,75 R$ 7.200,25 R$ 8.145,20 R$ 9.065,11 R$ 9.958,35 R$ 10.823,22 R$ 11.657,90 R$ 12.460,46 R$ 13.228,83 R$ 13.697,22 R$ 14.126,91 R$ 1.256,38 R$ 2.492,50 R$ 3.707,03 R$ 4.898,62 R$ 6.065,77 R$ 7.206,93 R$ 8.320,44 R$ 9.404,51 R$ 10.457,26 R$ 11.476,68 R$ 12.460,65 R$ 13.406,87 R$ 14.312,95 R$ 15.176,29 R$ 15.664,65 R$ 16.104,64 R$ 1.481,01 R$ 2.962,02 R$ 4.443,02 R$ 5.924,03 R$ 7.135,77 R$ 8.347,50 R$ 9.424,60 R$ 10.770,97 R$ 12.117,34 R$ 13.463,71 R$ 14.810,08 R$ 16.156,45 R$ 17.502,82 R$ 18.849,20 R$ 20.195,57 R$ 21.541,94 244,682 243,908 243,101 242,259 245,156 246,860 249,326 248,228 247,082 245,885 244,635 243,330 241,966 240,540 237,205 234,033 261,247 260,280 259,271 258,219 261,491 263,372 266,125 264,753 263,321 261,825 260,263 258,630 256,925 255,143 250,974 247,009 Fonte: Elaboração própria 213 TABELA 66 - ROTA 4 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE TOLEDO/PR Rota 4 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 Unidades em operação 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 Biomassa consumida [t] 19.995 39.991 59.986 77.558 93.918 110.884 127.244 145.421 163.599 181.777 199.954 Percentual de biomassa disponível [%] 99,5% 99,1% 98,6% 98,2% 97,9% 97,6% 97,3% 97,0% 96,7% 96,5% 96,2% Syngas [m³] 44.089.920 88.179.840 132.269.760 171.015.447 207.089.018 244.498.647 280.572.218 320.653.964 360.735.709 400.817.455 440.899.200 Energia Elétrica Gerada [MWh] 20.956 41.913 62.869 81.285 98.431 116.212 133.358 152.410 171.461 190.512 209.563 Fator de Capacidade [%] 79,7% 79,7% 79,7% 77,3% 74,9% 73,7% 72,5% 72,5% 72,5% 72,5% 72,5% Despesas financeiras e operacionais anuais [kR$] Despesas financeiras e operacionais com conexão a rede anuais [kR$] Despesas anuais com biomassa [kR$] Custo da eletricidade [R$/MWh] Custo da eletricidade com conexão a rede [R$/MWh] 2026 36 218.132 2027 39 236.310 2028 42 254.487 2029 45 272.665 2030 48 290.843 96,0% 480.980.945 95,8% 521.062.691 95,6% 561.144.436 95,5% 601.226.182 95,3% 641.307.927 228.614 72,5% 247.666 72,5% 266.717 72,5% 285.768 72,5% 304.819 72,5% R$ 2.562,78 R$ 5.087,18 R$ 7.570,73 R$ 10.010,82 R$ 12.404,65 R$ 14.749,27 R$ 17.041,51 R$ 19.278,03 R$ 21.455,25 R$ 23.569,37 R$ 25.616,34 R$ 27.591,86 R$ 29.491,35 R$ 31.309,94 R$ 32.418,53 R$ 33.435,51 R$ 2.973,60 R$ 5.899,23 R$ 8.773,79 R$ 11.594,02 R$ 14.356,44 R$ 17.057,33 R$ 19.692,77 R$ 22.258,54 R$ 24.750,19 R$ 27.162,96 R$ 29.491,80 R$ 31.731,32 R$ 33.875,81 R$ 35.919,17 R$ 37.075,03 R$ 38.116,38 R$ 2.692,74 R$ 5.385,48 R$ 8.078,23 R$ 10.444,58 R$ 12.647,73 R$ 14.932,48 R$ 17.135,63 R$ 19.583,58 R$ 22.031,53 R$ 24.479,47 R$ 26.927,42 R$ 29.375,37 R$ 31.823,32 R$ 34.271,26 R$ 36.719,21 R$ 39.167,16 250,785 249,869 248,914 251,650 254,517 255,410 256,280 254,981 253,625 252,209 250,730 249,185 247,570 245,883 241,937 238,183 270,388 269,244 268,050 271,127 274,346 275,270 276,161 274,537 272,842 271,072 269,223 267,292 265,274 263,165 258,231 253,539 Fonte: Elaboração própria 214 TABELA 67 - ROTA 5 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE TOLEDO/PR Rota 5 Unidades em operação Biomassa consumida [t] Percentual de biomassa disponível [%] Produção de Pellet [t] Produção de Pellet excedente [t] Produção de syngas [m³] Energia Elétrica Gerada [MWh] Fator de Capacidade [%] Despesas financeiras e operacionais anuais [kR$] Despesas financeiras e operacionais com conexão a rede anuais [kR$] Despesas anuais com biomassa [kR$] Receitas anuais com venda de pellet excedente [kR$] Custo da eletricidade [R$/MWh] Custo da eletricidade com conexão a rede [R$/MWh] Custo da eletricidade c/ fert [R$/MWh] Custo da eletricidade com conexão a rede c/ fert[R$/MWh] 2015 3 45.019 2016 6 90.038 2017 9 135.057 2018 12 170.526 2019 15 208.724 2020 18 248.286 2021 21 286.484 2022 24 327.411 2023 27 368.337 2024 30 409.263 2025 33 450.189 2026 36 491.116 2027 39 532.042 2028 42 572.968 2029 45 613.895 2030 48 654.821 98,9% 42.768 97,9% 85.536 96,9% 128.304 96,1% 162.000 95,4% 198.288 94,6% 235.872 94,0% 272.160 93,3% 311.040 92,6% 349.920 92,0% 388.800 91,5% 427.680 91,0% 466.560 90,5% 505.440 90,1% 544.320 89,8% 583.200 89,5% 622.080 12.635 128.304.000 25.270 256.608.000 37.905 384.912.000 47.859 486.000.000 58.580 594.864.000 69.683 707.616.000 80.404 816.480.000 91.890 933.120.000 103.376 1.049.760.000 114.863 1.166.400.000 126.349 1.283.040.000 137.835 1.399.680.000 149.321 1.516.320.000 160.808 1.632.960.000 172.294 1.749.600.000 183.780 1.866.240.000 40.202 76,5% 80.404 76,5% 120.606 76,5% 152.280 72,4% 186.391 70,9% 221.720 70,3% 255.830 69,5% 292.378 69,5% 328.925 69,5% 365.472 69,5% 402.019 69,5% 438.566 69,5% 475.114 69,5% 511.661 69,5% 548.208 69,5% 584.755 69,5% R$ 6.321,41 R$ 12.545,96 R$ 18.667,44 R$ 24.679,25 R$ 30.574,36 R$ 36.345,28 R$ 41.984,06 R$ 47.482,22 R$ 52.830,75 R$ 58.020,07 R$ 63.039,95 R$ 67.879,56 R$ 72.527,31 R$ 76.970,93 R$ 79.623,05 R$ 82.044,01 R$ 7.358,01 R$ 14.594,95 R$ 21.703,06 R$ 28.674,07 R$ 35.499,20 R$ 42.169,10 R$ 48.673,82 R$ 55.002,78 R$ 61.144,69 R$ 67.087,58 R$ 72.818,69 R$ 78.324,44 R$ 83.590,39 R$ 88.601,17 R$ 91.372,56 R$ 93.855,02 R$ 6.062,61 R$ 12.125,21 R$ 18.187,82 R$ 22.964,42 R$ 28.108,45 R$ 33.436,19 R$ 38.580,22 R$ 44.091,69 R$ 49.603,15 R$ 55.114,61 R$ 60.626,07 R$ 66.137,53 R$ 71.648,99 R$ 77.160,45 R$ 82.671,91 R$ 88.183,37 R$ 2.526,98 R$ 5.053,96 R$ 7.580,93 R$ 9.571,89 R$ 11.715,99 R$ 13.936,67 R$ 16.080,77 R$ 18.378,02 R$ 20.675,27 R$ 22.972,53 R$ 25.269,78 R$ 27.567,03 R$ 29.864,28 R$ 32.161,54 R$ 34.458,79 R$ 36.756,04 308,045 306,841 305,585 312,869 314,838 314,728 314,913 313,204 311,420 309,558 307,612 305,580 303,456 301,237 296,046 291,109 333,830 332,324 330,754 339,102 341,260 340,995 341,062 338,926 336,697 334,368 331,936 329,396 326,742 323,968 317,479 311,307 245,188 243,984 242,727 250,012 251,980 251,871 252,056 250,347 248,563 246,701 244,755 242,723 240,599 238,380 233,189 228,252 270,973 269,467 267,897 276,245 278,403 278,138 278,205 276,069 273,839 271,511 269,079 266,539 263,884 261,111 254,622 248,450 Fonte: Elaboração própria 215 TABELA 68 - ROTA 6 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE TOLEDO/PR Rota 6 Unidades em operação Biomassa consumida [t] Percentual de biomassa disponível [%] Produção de Pellet [t] Produção de Pellet excedente [t] Produção de syngas [m³] Energia Elétrica Gerada [MWh] Fator de Capacidade [%] 2015 1 106.054 2016 2 202.466 2017 3 289.237 2018 4 385.649 2019 5 482.062 2020 6 578.474 2021 7 674.887 2022 8 771.299 2023 9 867.711 2024 10 964.124 2025 11 1.060.536 2026 12 1.156.948 2027 13 1.253.361 2028 14 1.349.773 2029 15 1.446.186 2030 16 1.542.598 97,4% 100.751 95,2% 192.343 93,3% 274.775 91,2% 366.367 89,3% 457.959 87,5% 549.551 85,8% 641.142 84,1% 732.734 82,6% 824.326 81,2% 915.918 79,9% 1.007.509 78,8% 1.099.101 77,7% 1.190.693 76,8% 1.282.285 75,9% 1.373.876 75,2% 1.465.468 7.179 302.252.782 13.705 577.028.038 19.578 26.105 32.631 39.157 45.683 52.209 824.325.768 1.099.101.024 1.373.876.280 1.648.651.536 1.923.426.792 2.198.202.048 58.735 2.472.977.304 65.262 2.747.752.560 71.788 3.022.527.816 78.314 3.297.303.072 84.840 3.572.078.328 91.366 3.846.853.584 97.892 4.121.628.841 104.419 4.396.404.097 124.027 78,7% 236.779 75,1% 1.014.768 71,5% 1.127.520 71,5% 1.240.272 71,5% 1.353.024 71,5% 1.465.776 71,5% 1.578.528 71,5% 1.691.280 71,5% 1.804.032 71,5% R$ 211.903,62 R$ 232.704,94 R$ 252.823,47 R$ 272.215,43 R$ 290.834,27 R$ 308.630,41 R$ 319.823,20 R$ 330.084,45 R$ 244.022,03 R$ 267.706,17 R$ 290.536,83 R$ 312.459,29 R$ 333.415,33 R$ 353.343,01 R$ 365.016,50 R$ 375.525,56 R$ 116.852,86 R$ 129.836,51 R$ 142.820,16 R$ 155.803,81 R$ 168.787,46 R$ 181.771,11 R$ 194.754,76 R$ 207.738,41 R$ 11.747,09 R$ 13.052,33 R$ 14.357,56 R$ 15.662,79 R$ 16.968,03 R$ 18.273,26 R$ 19.578,49 R$ 20.883,72 338.256 71,5% 451.008 71,5% 563.760 71,5% 676.512 71,5% 789.264 71,5% 902.016 71,5% Despesas financeiras e operacionais anuais [kR$] R$ 25.363,71 R$ 50.337,07 R$ 74.895,07 R$ 99.011,07 R$ 122.656,76 R$ 145.801,98 R$ 168.414,66 R$ 190.460,64 Despesas financeiras e operacionais com conexão a rede anuais [kR$] R$ 29.387,13 R$ 58.286,33 R$ 86.666,33 R$ 114.493,84 R$ 141.733,45 R$ 168.347,48 R$ 194.295,82 R$ 219.535,80 Despesas anuais com biomassa [kR$] R$ 14.282,02 R$ 27.265,67 R$ 38.950,95 R$ 51.934,60 R$ 64.918,25 R$ 77.901,90 R$ 90.885,55 R$ 103.869,21 Receitas anuais com venda de pellet excedente [kR$] R$ 1.435,76 R$ 2.740,99 R$ 3.915,70 R$ 5.220,93 R$ 6.526,16 R$ 7.831,40 R$ 9.136,63 R$ 10.441,86 Custo da eletricidade [R$/MWh] Custo da eletricidade com conexão a rede [R$/MWh] Custo da eletricidade c/ fert [R$/MWh] Custo da eletricidade com conexão a rede c/ fert[R$/MWh] 319,653 327,743 336,568 334,685 332,721 330,672 328,534 326,302 323,972 321,539 318,997 316,343 313,569 310,670 304,254 298,123 352,093 361,316 371,367 369,014 366,560 363,999 361,326 358,536 355,623 352,581 349,405 346,086 342,619 338,996 330,975 323,311 308,077 316,167 324,991 323,109 321,145 319,096 316,958 314,726 312,396 309,963 307,421 304,767 301,993 299,094 292,677 286,547 340,517 349,739 359,791 357,438 354,984 352,422 349,750 346,960 344,047 341,005 337,829 334,510 331,043 327,420 319,399 311,735 Fonte: Elaboração própria 216 MICRORREGIÃO DE UBERABA/MG TABELA 69 - ROTA 1 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE UBERABA/MG Rota 1 Unidades em operação Biomassa consumida [t] Percentual de biomassa disponível [%] Energia Elétrica Gerada [MWh] Fator de Capacidade [%] Despesas financeiras e operacionais anuais [kR$] Despesas financeiras e operacionais com conexão a rede anuais [kR$] Despesas anuais com biomassa [kR$] Custo da eletricidade [R$/MWh] Custo da eletricidade com conexão a rede [R$/MWh] 2015 1 36.502 2016 2 73.003 2017 3 109.505 2018 4 146.007 2019 5 182.508 2020 6 219.010 2021 7 255.511 2022 8 292.013 2023 9 328.515 2024 10 365.016 2025 11 401.518 2026 12 438.020 2027 13 474.521 2028 14 511.023 2029 15 540.224 2030 16 569.425 97,8% 95,6% 93,6% 91,7% 89,9% 88,1% 86,5% 84,8% 83,3% 81,7% 80,3% 78,8% 77,5% 76,1% 75,2% 74,2% 34.200 39,0% 68.400 39,0% 102.600 39,0% 136.800 39,0% 171.000 39,0% 205.200 39,0% 239.400 39,0% 273.600 39,0% 307.800 39,0% 342.000 39,0% 376.200 39,0% 410.400 39,0% 444.600 39,0% 478.800 39,0% 506.160 38,5% 533.520 38,1% R$ 2.261,38 R$ 4.483,31 R$ 6.663,26 R$ 8.798,54 R$ 10.886,29 R$ 12.923,45 R$ 14.906,79 R$ 16.832,86 R$ 18.697,98 R$ 20.498,25 R$ 22.229,52 R$ 23.887,35 R$ 25.467,04 R$ 26.963,59 R$ 28.371,66 R$ 29.685,58 R$ 2.854,41 R$ 5.655,57 R$ 8.400,05 R$ 11.084,23 R$ 13.704,24 R$ 16.255,96 R$ 18.735,02 R$ 21.136,76 R$ 23.456,23 R$ 25.688,14 R$ 27.826,90 R$ 29.866,52 R$ 31.800,66 R$ 33.622,55 R$ 35.324,99 R$ 36.900,33 R$ 477,66 R$ 955,32 R$ 1.432,97 R$ 1.910,63 R$ 2.388,29 R$ 2.865,95 R$ 3.343,60 R$ 3.821,26 R$ 4.298,92 R$ 4.776,58 R$ 5.254,23 R$ 5.731,89 R$ 6.209,55 R$ 6.687,21 R$ 7.069,33 R$ 7.451,46 205,788 205,211 204,610 203,983 203,328 202,646 201,933 201,190 200,413 199,602 198,756 197,871 196,947 195,981 195,719 195,307 223,128 222,350 221,538 220,691 219,808 218,886 217,924 216,920 215,872 214,777 213,634 212,440 211,192 209,888 209,456 208,830 Fonte: Elaboração própria 217 TABELA 70 - ROTA 2 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE UBERABA/MG Rota 2 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 Unidades em operação 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Biomassa consumida [t] 73.003 146.007 219.010 292.013 365.016 438.020 496.422 554.825 613.227 671.630 730.033 Percentual de biomassa disponível [%] 95,5% 91,3% 87,2% 83,4% 79,8% 76,3% 73,7% 71,2% 68,7% 66,4% 64,1% Energia Elétrica Gerada [MWh] 102.600 205.200 307.800 410.400 513.000 615.600 697.680 779.760 861.840 943.920 1.026.000 Fator de Capacidade [%] 39,0% 39,0% 39,0% 39,0% 39,0% 39,0% 37,9% 37,1% 36,4% 35,9% 35,5% 2026 12 788.435 2027 13 861.438 2028 14 919.841 2029 15 978.244 2030 16 1.036.646 61,9% 59,1% 57,0% 55,0% 53,1% 1.108.080 35,1% 1.210.680 35,4% 1.292.760 35,1% 1.374.840 34,9% 1.456.920 34,6% Despesas financeiras e operacionais anuais [kR$] R$ 11.591,65 R$ 22.976,65 R$ 34.141,75 R$ 45.072,87 R$ 55.755,00 R$ 66.172,18 R$ 76.307,43 R$ 86.142,67 R$ 95.658,68 R$ 104.834,99 R$ 113.649,84 R$ 122.080,04 R$ 130.100,94 R$ 137.686,31 R$ 141.674,24 R$ 145.169,01 Despesas financeiras e operacionais com conexão a rede anuais [kR$] R$ 13.747,06 R$ 27.235,81 R$ 40.449,69 R$ 53.371,09 R$ 65.981,25 R$ 78.260,22 R$ 90.186,78 R$ 101.738,34 R$ 112.890,85 R$ 123.618,74 R$ 133.894,80 R$ 143.690,05 R$ 152.973,68 R$ 161.712,89 R$ 165.955,30 R$ 169.581,26 Despesas anuais com biomassa [kR$] R$ 9.553,15 R$ 19.106,30 R$ 28.659,46 R$ 38.212,61 R$ 47.765,76 R$ 57.318,91 R$ 64.961,43 R$ 72.603,96 R$ 80.246,48 R$ 87.889,00 R$ 95.531,52 R$ 103.174,04 R$ 112.727,20 R$ 120.369,72 R$ 128.012,24 R$ 135.654,76 Custo da eletricidade [R$/MWh] Custo da eletricidade com conexão a rede [R$/MWh] 206,090 205,083 204,033 202,937 201,795 200,603 202,484 203,584 204,104 204,174 203,880 203,283 200,572 199,616 196,158 192,752 227,098 225,839 224,526 223,157 221,729 220,239 222,377 223,585 224,099 224,074 223,612 222,785 219,464 218,202 213,819 209,508 Fonte: Elaboração própria 218 TABELA 71 - ROTA 3 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE UBERABA/MG Rota 3 Unidades em operação Biomassa consumida [t] Percentual de biomassa disponível [%] Syngas [m³] Energia Elétrica Gerada [MWh] Fator de Capacidade [%] Despesas financeiras e operacionais anuais [kR$] Despesas financeiras e operacionais com conexão a rede anuais [kR$] Despesas anuais com biomassa [kR$] Custo da eletricidade [R$/MWh] Custo da eletricidade com conexão a rede [R$/MWh] 2015 3 7.998 2016 6 14.997 2017 9 20.995 2018 12 26.994 2019 15 32.326 2020 18 37.991 2021 21 42.990 2022 24 47.989 2023 27 52.988 2024 30 58.320 2025 33 63.319 2026 36 68.318 2027 39 74.316 2028 42 79.315 2029 45 84.314 2030 48 89.313 99,5% 15.996.343 99,1% 29.993.143 98,8% 41.990.400 98,5% 53.987.657 98,2% 64.651.886 97,9% 75.982.629 97,7% 85.980.343 97,5% 95.978.057 97,3% 105.975.771 97,1% 116.640.000 96,9% 126.637.714 96,7% 136.635.429 96,5% 148.632.686 96,3% 158.630.400 96,1% 168.628.114 96,0% 178.625.829 7.620 58,0% 14.288 54,4% 20.004 50,7% 25.719 48,9% 30.799 46,9% 36.197 45,9% 40.960 44,5% 45.723 43,5% 50.486 42,7% 55.566 42,3% 60.329 41,7% 65.092 41,3% 70.807 41,5% 75.570 41,1% 80.333 40,8% 85.095 40,5% R$ 1.104,15 R$ 2.192,07 R$ 3.262,74 R$ 4.315,04 R$ 5.347,81 R$ 6.359,77 R$ 7.349,61 R$ 8.315,91 R$ 9.257,15 R$ 10.171,73 R$ 11.057,93 R$ 11.913,95 R$ 12.737,85 R$ 13.527,56 R$ 14.280,90 R$ 14.995,54 R$ 1.283,06 R$ 2.545,84 R$ 3.787,05 R$ 5.005,31 R$ 6.199,13 R$ 7.366,97 R$ 8.507,14 R$ 9.617,88 R$ 10.697,31 R$ 11.743,41 R$ 12.754,04 R$ 13.726,94 R$ 14.659,69 R$ 15.549,70 R$ 16.394,25 R$ 17.190,42 R$ 1.046,63 R$ 1.962,44 R$ 2.747,42 R$ 3.532,39 R$ 4.230,15 R$ 4.971,51 R$ 5.625,66 R$ 6.279,81 R$ 6.933,96 R$ 7.631,71 R$ 8.285,86 R$ 8.940,00 R$ 9.724,98 R$ 10.379,13 R$ 11.033,27 R$ 11.687,42 282,237 290,761 300,451 305,121 310,978 313,043 316,779 319,221 320,707 320,402 320,639 320,379 317,240 316,353 315,117 313,565 305,715 315,520 326,662 331,959 338,619 340,868 345,038 347,697 349,233 348,687 348,754 348,232 344,382 343,111 341,425 339,359 Fonte: Elaboração própria 219 TABELA 72 - ROTA 4 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE UBERABA/MG Rota 4 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 Unidades em operação 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 Biomassa consumida [t] 13.330 24.237 33.932 43.020 52.109 61.198 70.287 81.194 90.282 99.371 108.460 Percentual de biomassa disponível [%] 99,2% 98,6% 98,0% 97,5% 97,1% 96,7% 96,3% 95,8% 95,4% 95,0% 94,7% Syngas [m³] 29.393.280 53.442.327 74.819.258 94.860.131 114.901.004 134.941.876 154.982.749 179.031.796 199.072.669 219.113.542 239.154.415 Energia Elétrica Gerada [MWh] 13.971 25.402 35.562 45.088 54.613 64.139 73.665 85.095 94.621 104.147 113.672 Fator de Capacidade [%] 53,2% 48,3% 45,1% 42,9% 41,6% 40,7% 40,0% 40,5% 40,0% 39,6% 39,3% Despesas financeiras e operacionais anuais [kR$] Despesas financeiras e operacionais com conexão a rede anuais [kR$] Despesas anuais com biomassa [kR$] Custo da eletricidade [R$/MWh] Custo da eletricidade com conexão a rede [R$/MWh] 2026 36 117.549 2027 39 126.638 2028 42 136.332 2029 45 145.421 2030 48 154.510 94,3% 259.195.287 94,0% 279.236.160 93,6% 300.613.091 93,3% 320.653.964 93,0% 340.694.836 123.198 39,1% 132.723 38,8% 142.884 38,8% 152.410 38,7% 161.935 38,5% R$ 2.613,29 R$ 5.188,19 R$ 7.722,24 R$ 10.212,83 R$ 12.657,16 R$ 15.052,28 R$ 17.395,03 R$ 19.682,05 R$ 21.909,77 R$ 24.074,39 R$ 26.171,87 R$ 28.197,89 R$ 30.147,88 R$ 32.016,97 R$ 33.799,97 R$ 35.491,37 R$ 3.036,73 R$ 6.025,48 R$ 8.963,17 R$ 11.846,53 R$ 14.672,08 R$ 17.436,10 R$ 20.134,66 R$ 22.763,57 R$ 25.318,34 R$ 27.794,24 R$ 30.186,21 R$ 32.488,86 R$ 34.696,48 R$ 36.802,97 R$ 38.801,84 R$ 40.686,21 R$ 1.744,39 R$ 3.171,62 R$ 4.440,27 R$ 5.629,63 R$ 6.818,98 R$ 8.008,34 R$ 11.814,29 R$ 13.003,64 R$ 14.193,00 R$ 15.382,36 R$ 16.571,72 R$ 17.840,36 R$ 19.029,72 R$ 20.219,08 311,911 329,106 342,006 351,369 356,618 359,541 360,997 356,153 356,412 356,018 355,099 353,742 352,007 348,936 346,630 344,029 342,221 362,068 376,901 387,602 393,512 396,708 398,188 392,366 392,436 391,735 390,414 388,572 386,279 382,431 379,448 376,109 R$ 9.197,70 R$ 10.624,93 Fonte: Elaboração própria 220 TABELA 73 - ROTA 5 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE UBERABA/MG Rota 5 Unidades em operação Biomassa consumida [t] Percentual de biomassa disponível [%] Produção de Pellet [t] Produção de Pellet excedente [t] Produção de syngas [m³] Energia Elétrica Gerada [MWh] Fator de Capacidade [%] Despesas financeiras e operacionais anuais [kR$] Despesas financeiras e operacionais com conexão a rede anuais [kR$] Despesas anuais com biomassa [kR$] Receitas anuais com venda de pellet excedente [kR$] Custo da eletricidade [R$/MWh] Custo da eletricidade com conexão a rede [R$/MWh] Custo da eletricidade c/ fert [R$/MWh] Custo da eletricidade com conexão a rede c/ fert[R$/MWh] 2015 3 28.648 2016 6 50.476 2017 9 70.939 2018 12 91.402 2019 15 111.865 2020 18 133.693 2021 21 154.156 2022 24 174.619 2023 27 195.082 2024 30 215.545 2025 33 236.008 2026 36 256.472 2027 39 276.935 2028 42 297.398 2029 45 317.861 2030 48 341.053 98,2% 27.216 97,0% 47.952 95,9% 67.392 94,8% 86.832 93,8% 106.272 92,8% 127.008 91,8% 146.448 90,9% 165.888 90,1% 185.328 89,2% 204.768 88,4% 224.208 87,6% 243.648 86,8% 263.088 86,1% 282.528 85,4% 301.968 84,6% 324.000 8.040 81.648.000 14.166 143.856.000 19.910 202.176.000 25.653 260.496.000 31.396 318.816.000 37.522 381.024.000 43.265 439.344.000 49.008 497.664.000 54.751 555.984.000 60.494 614.304.000 66.237 672.624.000 71.981 730.944.000 77.724 789.264.000 83.467 847.584.000 89.210 905.904.000 95.719 972.000.000 25.583 48,7% 45.075 42,9% 63.348 40,2% 81.622 38,8% 99.896 38,0% 119.388 37,9% 137.661 37,4% 155.935 37,1% 174.208 36,8% 192.482 36,6% 210.756 36,5% 229.029 36,3% 247.303 36,2% 265.576 36,1% 283.850 36,0% 304.560 36,2% R$ 6.448,84 R$ 12.800,82 R$ 19.049,74 R$ 25.188,98 R$ 31.211,51 R$ 37.109,86 R$ 42.876,07 R$ 48.501,66 R$ 53.977,63 R$ 59.294,37 R$ 64.441,69 R$ 69.408,72 R$ 74.183,91 R$ 78.754,95 R$ 83.108,78 R$ 87.231,45 R$ 7.517,30 R$ 14.913,53 R$ 22.180,92 R$ 29.311,22 R$ 36.295,64 R$ 43.124,83 R$ 49.788,84 R$ 56.277,08 R$ 62.578,28 R$ 68.680,46 R$ 74.570,86 R$ 80.235,90 R$ 85.661,13 R$ 90.831,19 R$ 95.729,72 R$ 100.339,32 R$ 3.748,91 R$ 6.605,22 R$ 9.283,02 R$ 11.960,81 R$ 14.638,60 R$ 17.494,92 R$ 20.172,71 R$ 22.850,50 R$ 25.528,30 R$ 28.206,09 R$ 30.883,89 R$ 33.561,68 R$ 36.239,47 R$ 38.917,27 R$ 41.595,06 R$ 44.629,89 R$ 1.608,08 R$ 2.833,28 R$ 3.981,90 R$ 5.130,53 R$ 6.279,16 R$ 7.504,36 R$ 8.652,98 R$ 9.801,61 R$ 10.950,24 R$ 12.098,86 R$ 13.247,49 R$ 14.396,12 R$ 15.544,74 R$ 16.693,37 R$ 17.841,99 R$ 19.143,77 398,614 430,529 447,252 455,144 458,980 457,374 458,000 457,577 456,384 454,591 452,304 449,595 446,511 443,083 439,330 432,957 440,378 477,400 496,680 505,648 509,874 507,756 508,216 507,440 505,754 503,354 500,365 496,869 492,921 488,554 483,794 475,996 335,757 367,672 384,395 392,287 396,123 394,517 395,143 394,720 393,527 391,733 389,447 386,738 383,654 380,225 376,473 370,100 377,521 414,543 433,823 442,791 447,017 444,899 445,359 444,583 442,897 440,497 437,508 434,012 430,063 425,697 420,936 413,138 Fonte: Elaboração própria 221 TABELA 74 - ROTA 6 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE UBERABA/MG Rota 6 Unidades em operação Biomassa consumida [t] Percentual de biomassa disponível [%] Produção de Pellet [t] Produção de Pellet excedente [t] Produção de syngas [m³] Energia Elétrica Gerada [MWh] Fator de Capacidade [%] Despesas financeiras e operacionais anuais [kR$] Despesas financeiras e operacionais com conexão a rede anuais [kR$] Despesas anuais com biomassa [kR$] Receitas anuais com venda de pellet excedente [kR$] Custo da eletricidade [R$/MWh] Custo da eletricidade com conexão a rede [R$/MWh] Custo da eletricidade c/ fert [R$/MWh] Custo da eletricidade com conexão a rede c/ fert[R$/MWh] 2015 1 48.206 2016 2 96.412 2017 3 144.619 2018 4 192.825 2019 5 241.031 2020 6 289.237 2021 7 337.443 2022 8 385.649 2023 9 433.856 2024 10 482.062 2025 11 530.268 2026 12 568.833 2027 13 607.398 2028 14 645.963 2029 15 684.528 2030 16 732.734 97,0% 45.796 94,2% 91.592 91,6% 137.388 89,0% 183.184 86,7% 228.979 84,3% 274.775 82,1% 320.571 80,0% 366.367 77,9% 412.163 75,9% 457.959 73,9% 503.755 72,5% 540.391 71,2% 577.028 69,8% 613.665 68,5% 650.301 66,8% 696.097 3.263 137.387.628 6.526 274.775.256 9.789 412.162.884 13.052 549.550.512 16.315 686.938.140 19.578 824.325.768 56.376 35,8% 112.752 35,8% 169.128 35,8% 225.504 35,8% 281.880 35,8% 338.256 35,8% 22.842 26.105 29.368 32.631 35.894 38.504 41.115 43.725 46.336 49.599 961.713.396 1.099.101.024 1.236.488.652 1.373.876.280 1.511.263.908 1.621.174.011 1.731.084.113 1.840.994.215 1.950.904.318 2.088.291.946 394.632 35,8% 451.008 35,8% 507.384 35,8% 563.760 35,8% 620.136 35,8% 665.237 35,2% 710.338 34,7% 755.438 34,2% 800.539 33,8% 856.915 34,0% R$ 25.827,35 R$ 51.264,36 R$ 76.286,01 R$ 100.865,67 R$ 124.975,00 R$ 148.583,87 R$ 171.660,19 R$ 194.169,83 R$ 216.076,45 R$ 237.341,42 R$ 257.923,59 R$ 277.779,21 R$ 296.861,69 R$ 315.121,48 R$ 332.505,85 R$ 348.958,68 R$ 29.966,69 R$ 59.445,45 R$ 88.405,01 R$ 116.812,08 R$ 144.631,25 R$ 171.824,84 R$ 198.352,74 R$ 224.172,28 R$ 249.238,07 R$ 273.501,77 R$ 296.911,99 R$ 319.414,01 R$ 340.949,61 R$ 361.456,85 R$ 380.869,81 R$ 399.118,35 R$ 6.308,23 R$ 12.616,45 R$ 18.924,68 R$ 25.232,90 R$ 31.541,13 R$ 37.849,35 R$ 44.157,58 R$ 50.465,80 R$ 56.774,03 R$ 63.082,25 R$ 69.390,48 R$ 74.437,06 R$ 79.483,64 R$ 84.530,22 R$ 89.576,80 R$ 95.885,03 R$ 652,62 R$ 1.305,23 R$ 1.957,85 R$ 2.610,47 R$ 3.263,08 R$ 3.915,70 R$ 4.568,31 R$ 5.220,93 R$ 5.873,55 R$ 6.526,16 R$ 7.178,78 R$ 7.700,87 R$ 8.222,97 R$ 8.745,06 R$ 9.267,15 R$ 9.919,77 570,022 566,560 562,950 559,186 555,258 551,160 546,884 542,420 537,759 532,893 527,810 529,460 529,812 529,033 527,248 519,122 643,446 639,119 634,606 629,900 624,991 619,868 614,523 608,943 603,117 597,034 590,681 592,046 591,878 590,369 587,662 577,657 558,446 554,984 551,374 547,609 543,682 539,584 535,307 530,844 526,183 521,317 516,234 517,884 518,236 517,457 515,672 507,546 631,870 627,542 623,030 618,324 613,415 608,292 602,947 597,367 591,541 585,458 579,105 580,470 580,302 578,792 576,086 566,081 Fonte: Elaboração própria 222 MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA/BA TABELA 75 - ROTA 1 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA/BA Rota 1 Unidades em operação Biomassa consumida [t] Percentual de biomassa disponível [%] Energia Elétrica Gerada [MWh] Fator de Capacidade [%] Despesas financeiras e operacionais anuais [kR$] Despesas financeiras e operacionais com conexão a rede anuais [kR$] Despesas anuais com biomassa [kR$] Custo da eletricidade [R$/MWh] Custo da eletricidade com conexão a rede [R$/MWh] 2015 1 51.102 2016 2 102.205 2017 3 153.307 2018 4 204.409 2019 5 255.511 2020 6 306.614 2021 7 357.716 2022 8 408.818 2023 9 459.921 2024 10 511.023 2025 11 562.125 2026 12 613.227 2027 13 664.330 2028 14 715.432 2029 15 766.534 2030 16 824.937 97,0% 94,3% 92,2% 90,7% 89,4% 88,2% 87,9% 87,7% 87,5% 87,5% 87,3% 87,0% 86,5% 85,5% 84,5% 83,3% 47.880 54,7% 95.760 54,7% 143.640 54,7% 191.520 54,7% 239.400 54,7% 287.280 54,7% 335.160 54,7% 383.040 54,7% 430.920 54,7% 478.800 54,7% 526.680 54,7% 574.560 54,7% 622.440 54,7% 670.320 54,7% 718.200 54,7% 772.920 55,1% R$ 2.261,38 R$ 4.483,31 R$ 6.663,26 R$ 8.798,54 R$ 10.886,29 R$ 12.923,45 R$ 14.906,79 R$ 16.832,86 R$ 18.697,98 R$ 20.498,25 R$ 22.229,52 R$ 23.887,35 R$ 25.467,04 R$ 26.963,59 R$ 28.371,66 R$ 29.685,58 R$ 2.854,41 R$ 5.655,57 R$ 8.400,05 R$ 11.084,23 R$ 13.704,24 R$ 16.255,96 R$ 18.735,02 R$ 21.136,76 R$ 23.456,23 R$ 25.688,14 R$ 27.826,90 R$ 29.866,52 R$ 31.800,66 R$ 33.622,55 R$ 35.324,99 R$ 36.900,33 R$ 7.011,58 R$ 14.023,16 R$ 21.034,73 R$ 28.046,31 R$ 35.057,89 R$ 42.069,47 R$ 49.081,04 R$ 56.092,62 R$ 63.104,20 R$ 70.115,78 R$ 77.127,36 R$ 84.138,93 R$ 91.150,51 R$ 98.162,09 R$ 105.173,67 R$ 113.186,90 193,671 193,259 192,829 192,381 191,914 191,426 190,917 190,386 189,831 189,252 188,648 188,016 187,355 186,666 185,944 184,848 206,057 205,500 204,921 204,316 203,685 203,026 202,339 201,622 200,874 200,092 199,275 198,422 197,531 196,600 195,626 194,182 Fonte: Elaboração própria 223 TABELA 76 - ROTA 2 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA/BA Rota 2 Unidades em operação Biomassa consumida [t] Percentual de biomassa disponível [%] Energia Elétrica Gerada [MWh] Fator de Capacidade [%] 2015 1 102.205 2016 2 204.409 2017 3 306.614 2018 4 408.818 2019 5 511.023 2020 6 613.227 2021 7 715.432 2022 8 817.637 2023 9 919.841 2024 10 1.022.046 2025 11 1.124.250 2026 12 1.226.455 2027 13 1.328.659 2028 14 1.430.864 2029 15 1.533.068 2030 16 1.635.273 94,0% 88,7% 84,5% 81,3% 78,8% 76,5% 75,9% 75,3% 75,0% 75,1% 74,5% 73,9% 72,9% 71,0% 68,9% 66,9% 143.640 54,7% 287.280 54,7% 430.920 54,7% 574.560 54,7% 718.200 54,7% 861.840 54,7% 1.005.480 54,7% 1.149.120 54,7% 1.292.760 54,7% 1.436.400 54,7% 1.580.040 54,7% 1.723.680 54,7% 1.867.320 54,7% 2.010.960 54,7% 2.154.600 54,7% 2.298.240 54,7% Despesas financeiras e operacionais anuais [kR$] R$ 11.591,65 R$ 22.976,65 R$ 34.141,75 R$ 45.072,87 R$ 55.755,00 R$ 66.172,18 R$ 76.307,43 R$ 86.142,67 R$ 95.658,68 R$ 104.834,99 R$ 113.649,84 R$ 122.080,04 R$ 130.100,94 R$ 137.686,31 R$ 141.674,24 R$ 145.169,01 Despesas financeiras e operacionais com conexão a rede anuais [kR$] R$ 13.747,06 R$ 27.235,81 R$ 40.449,69 R$ 53.371,09 R$ 65.981,25 R$ 78.260,22 R$ 90.186,78 R$ 101.738,34 R$ 112.890,85 R$ 123.618,74 R$ 133.894,80 R$ 143.690,05 R$ 152.973,68 R$ 161.712,89 R$ 165.955,30 R$ 169.581,26 Despesas anuais com biomassa [kR$] R$ 14.023,16 R$ 28.046,31 R$ 42.069,47 R$ 56.092,62 R$ 70.115,78 R$ 84.138,93 R$ 98.162,09 R$ 112.185,24 R$ 126.208,40 R$ 140.231,56 R$ 154.254,71 R$ 168.277,87 R$ 182.301,02 R$ 196.324,18 R$ 210.347,33 R$ 224.370,49 Custo da eletricidade [R$/MWh] Custo da eletricidade com conexão a rede [R$/MWh] 178,326 177,607 176,857 176,075 175,259 174,407 173,519 172,591 171,623 170,612 169,556 168,452 167,300 166,095 163,381 160,792 193,332 192,433 191,495 190,517 189,497 188,433 187,322 186,163 184,953 183,689 182,368 180,989 179,549 178,043 174,651 171,415 Fonte: Elaboração própria 224 TABELA 77 - ROTA 3 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA/BA Rota 3 Unidades em operação Biomassa consumida [t] Percentual de biomassa disponível [%] Syngas [m³] Energia Elétrica Gerada [MWh] Fator de Capacidade [%] Despesas financeiras e operacionais anuais [kR$] Despesas financeiras e operacionais com conexão a rede anuais [kR$] Despesas anuais com biomassa [kR$] Custo da eletricidade [R$/MWh] Custo da eletricidade com conexão a rede [R$/MWh] 2015 3 7.998 2016 6 15.663 2017 9 22.328 2018 12 29.660 2019 15 36.992 2020 18 44.323 2021 21 51.655 2022 24 58.653 2028 42 103.310 2029 45 111.308 2030 48 119.306 99,5% 15.996.343 99,1% 31.326.171 98,9% 44.656.457 98,6% 59.319.771 98,5% 73.983.086 98,1% 98,1% 98,1% 97,9% 163.962.514 178.625.829 191.289.600 206.619.429 97,7% 222.615.771 97,6% 238.612.114 7.620 58,0% 14.923 56,8% 21.274 54,0% 28.259 53,8% 35.245 53,6% 42.230 53,6% 49.216 53,5% 55.884 53,2% 62.869 53,2% 70.489 53,6% 98.431 53,5% 106.052 53,8% 113.672 54,1% R$ 1.082,81 R$ 2.149,40 R$ 3.198,73 R$ 4.229,69 R$ 5.241,12 R$ 6.231,75 R$ 7.200,25 R$ 8.145,20 R$ 9.065,11 R$ 9.958,35 R$ 10.823,22 R$ 11.657,90 R$ 12.460,46 R$ 13.228,83 R$ 13.697,22 R$ 14.126,91 R$ 1.256,38 R$ 2.492,50 R$ 3.707,03 R$ 4.898,62 R$ 6.065,77 R$ 7.206,93 R$ 8.320,44 R$ 9.404,51 R$ 10.457,26 R$ 11.476,68 R$ 12.460,65 R$ 13.406,87 R$ 14.312,95 R$ 15.176,29 R$ 15.664,65 R$ 16.104,64 R$ 1.097,40 R$ 2.149,08 R$ 3.063,58 R$ 4.069,54 R$ 5.075,49 R$ 6.081,44 R$ 7.087,39 R$ 8.047,62 R$ 9.053,58 R$ 10.150,98 R$ 11.248,38 R$ 12.254,33 R$ 13.123,11 R$ 14.174,79 R$ 15.272,19 R$ 16.369,60 286,099 288,035 294,367 293,682 292,714 291,573 290,307 289,760 288,198 285,281 282,571 281,005 280,742 278,404 273,163 268,285 308,877 311,026 318,260 317,352 316,111 314,665 313,068 312,295 310,341 306,821 303,534 301,558 301,071 298,189 291,715 285,683 98,3% 98,3% 98,2% 88.646.400 103.309.714 117.306.514 2023 27 65.985 2024 30 73.983 98,2% 98,2% 131.969.829 147.966.171 2025 33 81.981 78.110 54,0% 2026 36 89.313 85.095 54,0% 2027 39 95.645 91.128 53,3% Fonte: Elaboração própria 225 TABELA 78 - ROTA 4 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA/BA Rota 4 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 Unidades em operação 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36 39 Biomassa consumida [t] 13.936 27.266 39.385 52.109 65.440 78.770 91.494 104.219 117.549 130.879 144.815 158.146 170.264 Percentual de biomassa disponível [%] 99,2% 98,5% 98,0% 97,6% 97,3% 97,0% 96,9% 96,9% 96,8% 96,8% 96,7% 96,6% 96,5% Syngas [m³] 30.729.338 60.122.618 86.843.782 114.901.004 144.294.284 173.687.564 201.744.785 229.802.007 259.195.287 288.588.567 319.317.905 348.711.185 375.432.349 Energia Elétrica Gerada [MWh] 14.606 28.577 41.278 54.613 68.584 82.555 95.891 109.227 123.198 137.169 151.775 165.745 178.446 Fator de Capacidade [%] 55,6% 54,4% 52,4% 52,0% 52,2% 52,4% 52,1% 52,0% 52,1% 52,2% 52,5% 52,6% 52,2% Despesas financeiras e operacionais anuais [kR$] Despesas financeiras e operacionais com conexão a rede anuais [kR$] Despesas anuais com biomassa [kR$] Custo da eletricidade [R$/MWh] Custo da eletricidade com conexão a rede [R$/MWh] 2028 42 183.594 2029 45 196.925 2030 48 210.861 96,3% 404.825.629 96,0% 434.218.909 95,7% 464.948.247 192.417 52,3% 206.388 52,4% 220.994 52,6% R$ 2.562,78 R$ 5.087,18 R$ 7.570,73 R$ 10.010,82 R$ 12.404,65 R$ 14.749,27 R$ 17.041,51 R$ 19.278,03 R$ 21.455,25 R$ 23.569,37 R$ 25.616,34 R$ 27.591,86 R$ 29.491,35 R$ 31.309,94 R$ 32.418,53 R$ 33.435,51 R$ 2.973,60 R$ 5.899,23 R$ 8.773,79 R$ 11.594,02 R$ 14.356,44 R$ 17.057,33 R$ 19.692,77 R$ 22.258,54 R$ 24.750,19 R$ 27.162,96 R$ 29.491,80 R$ 31.731,32 R$ 33.875,81 R$ 35.919,17 R$ 37.075,03 R$ 38.116,38 R$ 1.912,14 R$ 3.741,15 R$ 5.403,88 R$ 7.149,75 R$ 16.128,50 R$ 17.957,50 R$ 19.869,65 R$ 21.698,65 R$ 23.361,38 R$ 25.190,39 R$ 27.019,39 R$ 28.931,53 306,378 308,933 314,326 314,219 311,783 309,575 308,633 307,411 305,068 302,743 299,694 297,387 296,183 293,635 287,991 282,212 334,505 337,350 343,471 343,208 340,241 337,533 336,282 334,698 331,814 328,942 325,229 322,362 320,753 317,589 310,553 303,393 R$ 8.978,75 R$ 10.807,76 R$ 12.553,63 R$ 14.299,49 Fonte: Elaboração própria 226 TABELA 79 - ROTA 5 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA/BA Rota 5 Unidades em operação Biomassa consumida [t] Percentual de biomassa disponível [%] Produção de Pellet [t] Produção de Pellet excedente [t] Produção de syngas [m³] Energia Elétrica Gerada [MWh] Fator de Capacidade [%] Despesas financeiras e operacionais anuais [kR$] Despesas financeiras e operacionais com conexão a rede anuais [kR$] Despesas anuais com biomassa [kR$] Receitas anuais com venda de pellet excedente [kR$] Custo da eletricidade [R$/MWh] Custo da eletricidade com conexão a rede [R$/MWh] Custo da eletricidade c/ fert [R$/MWh] Custo da eletricidade com conexão a rede c/ fert[R$/MWh] 2015 3 30.013 2016 6 60.025 2017 9 87.309 2018 12 115.958 2019 15 145.971 2020 18 174.619 2021 21 203.267 2022 24 233.280 2023 27 261.928 2024 30 291.941 2025 33 321.954 2026 36 351.966 2027 39 379.251 2028 42 407.899 2029 45 437.912 2030 48 469.288 98,2% 28.512 96,7% 57.024 95,6% 82.944 94,7% 110.160 93,9% 138.672 93,3% 165.888 93,1% 193.104 93,0% 221.616 92,9% 248.832 92,9% 277.344 92,7% 305.856 92,5% 334.368 92,3% 360.288 91,7% 387.504 91,1% 416.016 90,5% 445.824 8.423 85.536.000 16.847 171.072.000 24.504 248.832.000 32.544 330.480.000 40.968 416.016.000 49.008 497.664.000 57.048 579.312.000 65.472 664.848.000 73.512 746.496.000 81.935 832.032.000 26.801 51,0% 53.603 51,0% 77.967 49,4% 103.550 49,3% 130.352 49,6% 155.935 49,4% 181.518 49,3% 208.319 49,5% 233.902 49,4% 260.703 49,6% 287.505 49,7% 314.306 49,8% 338.671 49,6% 364.254 49,5% 391.055 49,6% 419.075 49,8% R$ 6.321,41 R$ 12.545,96 R$ 18.667,44 R$ 24.679,25 R$ 30.574,36 R$ 36.345,28 R$ 41.984,06 R$ 47.482,22 R$ 52.830,75 R$ 58.020,07 R$ 63.039,95 R$ 67.879,56 R$ 72.527,31 R$ 76.970,93 R$ 79.623,05 R$ 82.044,01 R$ 7.358,01 R$ 14.594,95 R$ 21.703,06 R$ 28.674,07 R$ 35.499,20 R$ 42.169,10 R$ 48.673,82 R$ 55.002,78 R$ 61.144,69 R$ 67.087,58 R$ 72.818,69 R$ 78.324,44 R$ 83.590,39 R$ 88.601,17 R$ 91.372,56 R$ 93.855,02 R$ 4.117,94 R$ 8.235,87 R$ 11.979,45 R$ 15.910,21 R$ 20.028,14 R$ 23.958,90 R$ 27.889,65 R$ 32.007,59 R$ 35.938,35 R$ 40.056,28 R$ 44.174,22 R$ 48.292,15 R$ 52.035,73 R$ 55.966,49 R$ 60.084,42 R$ 64.389,54 R$ 1.684,65 R$ 3.369,30 R$ 4.900,81 R$ 6.508,88 R$ 8.193,53 R$ 9.801,61 R$ 11.409,69 R$ 13.094,34 R$ 14.702,42 R$ 16.387,07 R$ 18.071,72 R$ 19.756,37 R$ 21.287,87 R$ 22.895,95 R$ 24.580,60 R$ 26.341,83 389,509 387,702 393,073 391,978 388,200 386,727 384,941 381,577 379,514 376,199 372,913 369,613 367,800 364,958 357,258 349,421 428,187 425,928 432,008 430,556 425,981 424,075 421,796 417,678 415,058 410,980 406,925 402,845 400,466 396,887 387,303 377,605 326,652 324,845 330,216 329,121 325,343 323,870 322,084 318,720 316,657 313,342 310,056 306,756 304,943 302,101 294,401 286,564 365,329 363,071 369,151 367,699 363,124 361,218 358,939 354,821 352,201 348,123 344,068 339,988 337,609 334,030 324,446 314,748 90.359 98.782 106.439 114.480 122.903 131.709 917.568.000 1.003.104.000 1.080.864.000 1.162.512.000 1.248.048.000 1.337.472.000 Fonte: Elaboração própria 227 TABELA 80 - ROTA 6 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA/BA Rota 6 Unidades em operação Biomassa consumida [t] Percentual de biomassa disponível [%] Produção de Pellet [t] Produção de Pellet excedente [t] Produção de syngas [m³] Energia Elétrica Gerada [MWh] Fator de Capacidade [%] Despesas financeiras e operacionais anuais [kR$] Despesas financeiras e operacionais com conexão a rede anuais [kR$] Despesas anuais com biomassa [kR$] Receitas anuais com venda de pellet excedente [kR$] Custo da eletricidade [R$/MWh] Custo da eletricidade com conexão a rede [R$/MWh] Custo da eletricidade c/ fert [R$/MWh] Custo da eletricidade com conexão a rede c/ fert[R$/MWh] 2015 1 67.489 2016 2 134.977 2017 3 202.466 2018 4 269.955 2019 5 337.443 2020 6 404.932 2021 7 472.421 2022 8 539.909 2023 9 607.398 2024 10 674.887 2025 11 742.375 2026 12 809.864 2027 13 877.353 2028 14 944.841 2029 15 1.012.330 2030 16 1.079.819 96,0% 64.114 92,5% 128.228 89,8% 192.343 87,7% 256.457 86,0% 320.571 84,5% 384.685 84,1% 448.800 83,7% 512.914 83,5% 577.028 83,5% 641.142 83,2% 705.256 82,8% 769.371 82,1% 833.485 80,9% 897.599 79,5% 961.713 78,1% 1.025.828 4.568 192.342.679 9.137 384.685.358 13.705 577.028.038 18.273 769.370.717 78.926 50,1% 157.853 50,1% 236.779 50,1% 315.706 50,1% R$ 25.363,71 R$ 50.337,07 R$ 74.895,07 22.842 27.410 31.978 36.547 41.115 45.683 50.251 54.820 59.388 63.956 68.525 73.093 961.713.396 1.154.056.075 1.346.398.755 1.538.741.434 1.731.084.113 1.923.426.792 2.115.769.471 2.308.112.151 2.500.454.830 2.692.797.509 2.885.140.188 3.077.482.868 394.632 50,1% 473.558 50,1% 552.485 50,1% 631.411 50,1% 710.338 50,1% 789.264 50,1% 868.190 50,1% 947.117 50,1% 1.026.043 50,1% 1.104.970 50,1% 1.183.896 50,1% 1.262.822 50,1% R$ 99.011,07 R$ 122.656,76 R$ 145.801,98 R$ 168.414,66 R$ 190.460,64 R$ 211.903,62 R$ 232.704,94 R$ 252.823,47 R$ 272.215,43 R$ 290.834,27 R$ 308.630,41 R$ 319.823,20 R$ 330.084,45 R$ 29.387,13 R$ 58.286,33 R$ 86.666,33 R$ 114.493,84 R$ 141.733,45 R$ 168.347,48 R$ 194.295,82 R$ 219.535,80 R$ 244.022,03 R$ 267.706,17 R$ 290.536,83 R$ 312.459,29 R$ 333.415,33 R$ 353.343,01 R$ 365.016,50 R$ 375.525,56 R$ 9.259,90 R$ 18.519,80 R$ 27.779,70 R$ 37.039,60 R$ 46.299,50 R$ 55.559,39 R$ 64.819,29 R$ 74.079,19 R$ 83.339,09 R$ 92.598,99 R$ 101.858,89 R$ 111.118,79 R$ 120.378,69 R$ 129.638,59 R$ 138.898,49 R$ 148.158,39 R$ 913,66 R$ 1.827,33 R$ 2.740,99 R$ 3.654,65 R$ 4.568,31 R$ 5.481,98 R$ 6.395,64 R$ 7.309,30 R$ 8.222,97 R$ 9.136,63 R$ 10.050,29 R$ 10.963,96 R$ 11.877,62 R$ 12.791,28 R$ 13.704,94 R$ 14.618,61 438,682 436,209 433,631 430,942 428,136 425,209 422,155 418,966 415,637 412,161 408,531 404,738 400,775 396,634 387,468 378,709 489,659 486,568 483,345 479,983 476,477 472,818 469,000 465,014 460,853 456,508 451,970 447,229 442,276 437,099 425,641 414,693 427,106 424,633 422,055 419,365 416,560 413,633 410,578 407,390 404,061 400,585 396,954 393,162 389,199 385,058 375,892 367,133 478,083 474,992 471,769 468,407 464,901 461,242 457,423 453,438 449,277 444,932 440,394 435,653 430,700 425,523 414,065 403,117 Fonte: Elaboração própria 228 MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIDENTAL/RS TABELA 81 - ROTA 1 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIIDENTAL/RS Rota 1 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 Unidades em operação 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 Biomassa consumida [t] 36.502 73.003 109.505 146.007 182.508 219.010 255.511 292.013 328.515 379.617 416.119 452.620 489.122 Percentual de biomassa disponível [%] 99,2% 98,4% 97,7% 97,0% 96,3% 95,7% 95,2% 94,6% 94,1% 93,4% 93,0% 92,6% 92,2% Energia Elétrica Gerada [MWh] 34.200 68.400 102.600 136.800 171.000 205.200 239.400 273.600 307.800 355.680 389.880 424.080 458.280 Fator de Capacidade [%] 39,0% 39,0% 39,0% 39,0% 39,0% 39,0% 39,0% 39,0% 39,0% 40,6% 40,5% 40,3% 40,2% Despesas financeiras e operacionais anuais [kR$] Despesas financeiras e operacionais com conexão a rede anuais [kR$] Despesas anuais com biomassa [kR$] Custo da eletricidade [R$/MWh] Custo da eletricidade com conexão a rede [R$/MWh] 2028 14 525.623 2029 15 562.125 2030 16 598.627 91,9% 91,6% 91,3% 492.480 40,2% 526.680 40,1% 560.880 40,0% R$ 2.261,38 R$ 4.483,31 R$ 6.663,26 R$ 8.798,54 R$ 10.886,29 R$ 12.923,45 R$ 14.906,79 R$ 16.832,86 R$ 18.697,98 R$ 20.498,25 R$ 22.229,52 R$ 23.887,35 R$ 25.467,04 R$ 26.963,59 R$ 28.371,66 R$ 29.685,58 R$ 2.854,41 R$ 5.655,57 R$ 8.400,05 R$ 11.084,23 R$ 13.704,24 R$ 16.255,96 R$ 18.735,02 R$ 21.136,76 R$ 23.456,23 R$ 25.688,14 R$ 27.826,90 R$ 29.866,52 R$ 31.800,66 R$ 33.622,55 R$ 35.324,99 R$ 36.900,33 R$ 6.573,64 R$ 13.147,29 R$ 19.720,93 R$ 26.294,58 R$ 32.868,22 R$ 39.441,86 R$ 46.015,51 R$ 52.589,15 R$ 59.162,80 R$ 68.365,90 R$ 74.939,54 R$ 81.513,19 R$ 88.086,83 R$ 94.660,48 R$ 101.234,12 R$ 107.807,76 258,334 257,757 257,156 256,529 255,874 255,192 254,479 253,735 252,959 249,843 249,228 248,539 247,783 246,962 246,081 245,139 275,674 274,896 274,084 273,237 272,354 271,432 270,470 269,466 268,418 264,434 263,585 262,638 261,603 260,484 259,283 258,002 Fonte: Elaboração própria 229 TABELA 82 - ROTA 2 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIIDENTAL/RS Rota 2 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 Unidades em operação 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 Biomassa consumida [t] 73.003 146.007 219.010 292.013 365.016 438.020 511.023 584.026 657.029 730.033 803.036 876.039 949.042 Percentual de biomassa disponível [%] 98,3% 96,8% 95,3% 94,0% 92,7% 91,5% 90,3% 89,3% 88,3% 87,4% 86,5% 85,7% 84,9% Energia Elétrica Gerada [MWh] 102.600 205.200 307.800 410.400 513.000 615.600 718.200 820.800 923.400 1.026.000 1.128.600 1.231.200 1.333.800 Fator de Capacidade [%] 39,0% 39,0% 39,0% 39,0% 39,0% 39,0% 39,0% 39,0% 39,0% 39,0% 39,0% 39,0% 39,0% 2028 14 1.022.046 2029 15 1.095.049 2030 16 1.168.052 84,2% 83,6% 83,0% 1.436.400 39,0% 1.539.000 39,0% 1.641.600 39,0% Despesas financeiras e operacionais anuais [kR$] R$ 11.591,65 R$ 22.976,65 R$ 34.141,75 R$ 45.072,87 R$ 55.755,00 R$ 66.172,18 R$ 76.307,43 R$ 86.142,67 R$ 95.658,68 R$ 104.834,99 R$ 113.649,84 R$ 122.080,04 R$ 130.100,94 R$ 137.686,31 R$ 141.674,24 R$ 145.169,01 Despesas financeiras e operacionais com conexão a rede anuais [kR$] R$ 13.747,06 R$ 27.235,81 R$ 40.449,69 R$ 53.371,09 R$ 65.981,25 R$ 78.260,22 R$ 90.186,78 R$ 101.738,34 R$ 112.890,85 R$ 123.618,74 R$ 133.894,80 R$ 143.690,05 R$ 152.973,68 R$ 161.712,89 R$ 165.955,30 R$ 169.581,26 Despesas anuais com biomassa [kR$] R$ 13.147,29 R$ 26.294,58 R$ 39.441,86 R$ 52.589,15 R$ 65.736,44 R$ 78.883,73 R$ 92.031,02 R$ 105.178,31 R$ 118.325,59 R$ 131.472,88 R$ 144.620,17 R$ 157.767,46 R$ 170.914,75 R$ 184.062,04 R$ 197.209,32 R$ 210.356,61 Custo da eletricidade [R$/MWh] Custo da eletricidade com conexão a rede [R$/MWh] 241,120 240,113 239,063 237,968 236,825 235,633 234,389 233,091 231,735 230,320 228,841 227,297 225,683 223,996 220,197 216,573 262,128 260,869 259,557 258,188 256,760 255,270 253,715 252,091 250,397 248,627 246,779 244,849 242,831 240,723 235,974 231,444 Fonte: Elaboração própria 230 TABELA 83 - ROTA 3 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIIDENTAL/RS Rota 3 Unidades em operação Biomassa consumida [t] Percentual de biomassa disponível [%] Syngas [m³] Energia Elétrica Gerada [MWh] Fator de Capacidade [%] Despesas financeiras e operacionais anuais [kR$] Despesas financeiras e operacionais com conexão a rede anuais [kR$] Despesas anuais com biomassa [kR$] Custo da eletricidade [R$/MWh] Custo da eletricidade com conexão a rede [R$/MWh] 2015 3 6.998 2016 6 13.997 2017 9 20.995 2018 12 27.994 2019 15 34.992 2020 18 41.990 2021 21 48.322 2022 24 53.321 2028 42 85.980 2029 45 91.646 2030 47 94.631 99,8% 13.996.800 99,7% 27.993.600 99,6% 41.990.400 99,4% 55.987.200 99,3% 69.984.000 99,2% 83.980.800 98,8% 98,8% 98,7% 98,7% 139.301.486 150.632.229 160.629.943 171.960.686 98,6% 183.291.429 98,6% 189.262.286 6.668 50,7% 13.336 50,7% 20.004 50,7% 26.672 50,7% 33.340 50,7% 40.008 50,7% 46.040 50,1% 50.803 48,3% 56.201 47,5% 61.599 46,9% 81.920 44,5% 87.318 44,3% 90.162 43,8% R$ 1.082,81 R$ 2.149,40 R$ 3.198,73 R$ 4.229,69 R$ 5.241,12 R$ 6.231,75 R$ 7.200,25 R$ 8.145,20 R$ 9.065,11 R$ 9.958,35 R$ 10.823,22 R$ 11.657,90 R$ 12.460,46 R$ 13.140,96 R$ 13.609,35 R$ 13.765,97 R$ 1.256,38 R$ 2.492,50 R$ 3.707,03 R$ 4.898,62 R$ 6.065,77 R$ 7.206,93 R$ 8.320,44 R$ 9.404,51 R$ 10.457,26 R$ 11.476,68 R$ 12.460,65 R$ 13.406,87 R$ 14.312,95 R$ 15.066,45 R$ 15.554,82 R$ 15.685,84 R$ 1.260,35 R$ 2.520,71 R$ 3.781,06 R$ 5.041,42 R$ 6.301,77 R$ 7.562,13 R$ 8.702,45 R$ 9.602,70 R$ 10.622,99 R$ 11.643,27 R$ 12.543,53 R$ 13.563,81 R$ 14.464,07 R$ 15.484,35 R$ 16.504,64 R$ 17.042,29 351,408 350,192 348,924 347,601 346,222 344,782 345,407 349,346 350,315 350,682 352,112 351,475 351,852 349,429 344,877 341,697 377,440 375,920 374,334 372,681 370,957 369,157 369,738 374,134 375,086 375,331 376,786 375,848 376,060 372,934 367,158 362,991 99,1% 99,0% 96.644.571 106.642.286 2023 27 58.987 2024 30 64.652 98,9% 98,9% 117.973.029 129.303.771 2025 33 69.651 66.362 45,9% 2026 36 75.316 71.760 45,5% 2027 39 80.315 76.522 44,8% Fonte: Elaboração própria 231 TABELA 84 - ROTA 4 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIIDENTAL/RS Rota 4 Unidades em operação Biomassa consumida [t] Percentual de biomassa disponível [%] Syngas [m³] Energia Elétrica Gerada [MWh] Fator de Capacidade [%] Despesas financeiras e operacionais anuais [kR$] Despesas financeiras e operacionais com conexão a rede anuais [kR$] Despesas anuais com biomassa [kR$] Custo da eletricidade [R$/MWh] Custo da eletricidade com conexão a rede [R$/MWh] 2015 3 12.724 2016 6 25.449 2017 9 38.173 2018 12 48.474 2019 15 57.563 2020 18 67.863 2021 21 76.952 2022 24 86.041 2023 27 95.130 2024 30 105.430 2025 33 114.519 2026 36 123.608 2027 39 133.909 2028 42 142.998 2029 45 152.086 2030 48 162.387 99,7% 99,4% 99,2% 99,0% 98,8% 98,7% 98,5% 98,4% 98,3% 98,2% 98,1% 98,0% 97,9% 97,8% 97,7% 97,6% 28.057.222 56.114.444 84.171.665 106.884.655 126.925.527 149.638.516 169.679.389 189.720.262 209.761.135 232.474.124 252.514.996 272.555.869 295.268.858 315.309.731 335.350.604 358.063.593 13.336 50,7% 26.672 50,7% 40.008 50,7% 50.803 48,3% 60.329 45,9% 71.124 45,1% 80.650 43,8% 90.176 42,9% 99.701 42,2% 110.497 42,0% 120.023 41,5% 129.548 41,1% 140.344 41,1% 149.869 40,7% 159.395 40,4% 170.191 40,5% R$ 2.562,78 R$ 5.087,18 R$ 7.570,73 R$ 10.010,82 R$ 12.404,65 R$ 14.749,27 R$ 17.041,51 R$ 19.278,03 R$ 21.455,25 R$ 23.569,37 R$ 25.616,34 R$ 27.591,86 R$ 29.491,35 R$ 31.309,94 R$ 32.418,53 R$ 33.435,51 R$ 2.973,60 R$ 5.899,23 R$ 8.773,79 R$ 11.594,02 R$ 14.356,44 R$ 17.057,33 R$ 19.692,77 R$ 22.258,54 R$ 24.750,19 R$ 27.162,96 R$ 29.491,80 R$ 31.731,32 R$ 33.875,81 R$ 35.919,17 R$ 37.075,03 R$ 38.116,38 R$ 2.291,55 R$ 4.583,11 R$ 6.874,66 R$ 8.729,73 R$ 10.366,55 R$ 12.221,62 R$ 13.858,44 R$ 15.495,27 R$ 17.132,09 R$ 18.987,16 R$ 20.623,98 R$ 22.260,81 R$ 24.115,87 R$ 25.752,70 R$ 27.389,52 R$ 29.244,59 364,007 362,568 361,067 368,885 377,452 379,207 383,136 385,617 387,030 385,138 385,264 384,820 381,971 380,749 375,219 368,293 394,813 393,014 391,138 400,049 409,804 411,658 416,010 418,669 420,078 417,660 417,553 416,773 413,211 411,504 404,433 395,797 Fonte: Elaboração própria 232 TABELA 85 - ROTA 5 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIIDENTAL/RS Rota 5 Unidades em operação Biomassa consumida [t] Percentual de biomassa disponível [%] Produção de Pellet [t] Produção de Pellet excedente [t] Produção de syngas [m³] Energia Elétrica Gerada [MWh] Fator de Capacidade [%] Despesas financeiras e operacionais anuais [kR$] Despesas financeiras e operacionais com conexão a rede anuais [kR$] Despesas anuais com biomassa [kR$] Receitas anuais com venda de pellet excedente [kR$] Custo da eletricidade [R$/MWh] Custo da eletricidade com conexão a rede [R$/MWh] Custo da eletricidade c/ fert [R$/MWh] Custo da eletricidade com conexão a rede c/ fert[R$/MWh] 2015 3 28.648 2016 6 57.297 2017 9 77.760 2018 12 98.223 2019 15 118.686 2020 18 141.878 2021 21 162.341 2022 24 182.804 2023 27 203.267 2024 30 223.731 2025 33 246.922 2026 36 267.385 2027 39 287.848 2028 42 308.312 2029 45 328.775 2030 48 351.966 99,3% 27.216 98,7% 54.432 98,3% 73.872 98,0% 93.312 97,6% 112.752 97,2% 134.784 96,9% 154.224 96,6% 173.664 96,4% 193.104 96,1% 212.544 95,8% 234.576 95,6% 254.016 95,4% 273.456 95,2% 292.896 95,1% 312.336 94,9% 334.368 8.040 81.648.000 16.081 163.296.000 21.824 221.616.000 27.567 279.936.000 33.310 338.256.000 39.819 404.352.000 45.562 462.672.000 51.305 520.992.000 57.048 579.312.000 62.792 637.632.000 69.300 703.728.000 75.044 762.048.000 80.787 820.368.000 86.530 878.688.000 25.583 48,7% 51.166 48,7% 69.440 44,0% 87.713 41,7% 105.987 40,3% 126.697 40,2% 144.971 39,4% 163.244 38,8% 181.518 38,4% 199.791 38,0% 220.501 38,1% 238.775 37,9% 257.049 37,6% 275.322 37,4% 293.596 37,2% 314.306 37,4% R$ 6.321,41 R$ 12.545,96 R$ 18.667,44 R$ 24.679,25 R$ 30.574,36 R$ 36.345,28 R$ 41.984,06 R$ 47.482,22 R$ 52.830,75 R$ 58.020,07 R$ 63.039,95 R$ 67.879,56 R$ 72.527,31 R$ 76.970,93 R$ 79.623,05 R$ 82.044,01 R$ 7.358,01 R$ 14.594,95 R$ 21.703,06 R$ 28.674,07 R$ 35.499,20 R$ 42.169,10 R$ 48.673,82 R$ 55.002,78 R$ 61.144,69 R$ 67.087,58 R$ 72.818,69 R$ 78.324,44 R$ 83.590,39 R$ 88.601,17 R$ 91.372,56 R$ 93.855,02 R$ 5.159,35 R$ 10.318,69 R$ 14.003,94 R$ 17.689,18 R$ 21.374,43 R$ 25.551,04 R$ 29.236,29 R$ 32.921,54 R$ 36.606,79 R$ 40.292,03 R$ 44.468,65 R$ 48.153,89 R$ 51.839,14 R$ 55.524,39 R$ 59.209,63 R$ 63.386,25 92.273 98.782 937.008.000 1.003.104.000 R$ 1.608,08 R$ 3.216,15 R$ 4.364,78 R$ 5.513,41 R$ 6.662,03 R$ 7.963,81 R$ 9.112,44 R$ 10.261,06 R$ 11.409,69 R$ 12.558,31 R$ 13.860,09 R$ 15.008,72 R$ 16.157,34 R$ 17.305,97 R$ 18.454,60 R$ 19.756,37 448,764 446,871 470,500 483,033 490,144 488,538 491,275 492,537 492,721 492,074 487,564 485,953 483,825 481,237 472,870 462,703 489,283 486,917 514,216 528,577 536,610 534,505 537,420 538,606 538,523 537,459 531,912 529,697 526,863 523,480 512,889 500,281 385,907 384,014 407,643 420,176 427,286 425,681 428,417 429,680 429,863 429,217 424,707 423,096 420,967 418,380 410,013 399,846 426,426 424,060 451,359 465,720 473,753 471,648 474,563 475,749 475,666 474,602 469,055 466,839 464,006 460,622 450,032 437,424 Fonte: Elaboração própria 233 TABELA 86 - ROTA 6 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIIDENTAL/RS Rota 6 Unidades em operação Biomassa consumida [t] Percentual de biomassa disponível [%] Produção de Pellet [t] Produção de Pellet excedente [t] Produção de syngas [m³] Energia Elétrica Gerada [MWh] Fator de Capacidade [%] Despesas financeiras e operacionais anuais [kR$] Despesas financeiras e operacionais com conexão a rede anuais [kR$] Despesas anuais com biomassa [kR$] Receitas anuais com venda de pellet excedente [kR$] Custo da eletricidade [R$/MWh] Custo da eletricidade com conexão a rede [R$/MWh] Custo da eletricidade c/ fert [R$/MWh] Custo da eletricidade com conexão a rede c/ fert[R$/MWh] 2015 1 48.206 2016 2 96.412 2017 3 144.619 2018 4 192.825 2019 5 241.031 2020 6 289.237 2021 7 337.443 2022 8 385.649 2023 9 433.856 2024 10 482.062 2025 11 530.268 2026 12 578.474 2027 13 626.680 2028 14 674.887 2029 15 723.093 2030 16 771.299 98,9% 45.796 97,9% 91.592 96,9% 137.388 96,0% 183.184 95,2% 228.979 94,4% 274.775 93,6% 320.571 92,9% 366.367 92,3% 412.163 91,7% 457.959 91,1% 503.755 90,5% 549.551 90,1% 595.346 89,6% 641.142 89,2% 686.938 88,8% 732.734 3.263 137.387.628 6.526 274.775.256 9.789 412.162.884 13.052 549.550.512 16.315 686.938.140 19.578 824.325.768 56.376 35,8% 112.752 35,8% 169.128 35,8% 225.504 35,8% 281.880 35,8% 338.256 35,8% R$ 25.363,71 R$ 50.337,07 R$ 74.895,07 22.842 26.105 29.368 32.631 35.894 39.157 42.420 45.683 48.946 52.209 961.713.396 1.099.101.024 1.236.488.652 1.373.876.280 1.511.263.908 1.648.651.536 1.786.039.164 1.923.426.792 2.060.814.420 2.198.202.048 394.632 35,8% 451.008 35,8% 507.384 35,8% 563.760 35,8% 620.136 35,8% 676.512 35,8% 732.888 35,8% 789.264 35,8% 845.640 35,8% 902.016 35,8% R$ 99.011,07 R$ 122.656,76 R$ 145.801,98 R$ 168.414,66 R$ 190.460,64 R$ 211.903,62 R$ 232.704,94 R$ 252.823,47 R$ 272.215,43 R$ 290.834,27 R$ 308.630,41 R$ 319.823,20 R$ 330.084,45 R$ 29.387,13 R$ 58.286,33 R$ 86.666,33 R$ 114.493,84 R$ 141.733,45 R$ 168.347,48 R$ 194.295,82 R$ 219.535,80 R$ 244.022,03 R$ 267.706,17 R$ 290.536,83 R$ 312.459,29 R$ 333.415,33 R$ 353.343,01 R$ 365.016,50 R$ 375.525,56 R$ 8.681,54 R$ 17.363,08 R$ 26.044,62 R$ 34.726,15 R$ 43.407,69 R$ 52.089,23 R$ 60.770,77 R$ 69.452,31 R$ 78.133,85 R$ 86.815,38 R$ 95.496,92 R$ 104.178,46 R$ 112.860,00 R$ 121.541,54 R$ 130.223,08 R$ 138.904,61 R$ 652,62 R$ 1.305,23 R$ 1.957,85 R$ 2.610,47 R$ 3.263,08 R$ 3.915,70 R$ 4.568,31 R$ 5.220,93 R$ 5.873,55 R$ 6.526,16 R$ 7.178,78 R$ 7.831,40 R$ 8.484,01 R$ 9.136,63 R$ 9.789,25 R$ 10.441,86 603,896 600,434 596,824 593,059 589,132 585,034 580,757 576,293 571,633 566,767 561,684 556,374 550,827 545,029 532,196 519,934 675,264 670,936 666,424 661,718 656,808 651,686 646,340 640,760 634,935 628,852 622,499 615,862 608,927 601,680 585,639 570,312 592,320 588,858 585,248 581,483 577,556 573,458 569,181 564,717 560,057 555,190 550,108 544,798 539,251 533,453 520,620 508,358 663,688 659,360 654,848 650,142 645,232 640,110 634,764 629,184 623,359 617,276 610,922 604,285 597,351 590,104 574,063 558,735 Fonte: Elaboração própria 234 MICRORREGIÃO DE ALTO TELES PIRES/MT TABELA 87 - ROTA 1 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE ALTO TELES PIRES/MT Rota 1 Unidades em operação Biomassa consumida [t] Percentual de biomassa disponível [%] Energia Elétrica Gerada [MWh] Fator de Capacidade [%] 2015 1 73.003 2016 2 138.706 2017 3 204.409 2018 4 262.812 2019 5 328.515 2020 6 394.218 2021 7 459.921 2022 8 525.623 2023 9 591.326 2024 10 657.029 2025 11 722.732 2026 12 788.435 2027 13 854.138 2028 14 919.841 2029 15 985.544 2030 16 1.051.247 99,6% 99,4% 99,1% 98,8% 98,6% 98,3% 98,0% 97,8% 97,5% 97,3% 97,0% 96,8% 96,6% 96,4% 96,1% 95,9% 68.400 78,1% 129.960 74,2% 191.520 72,9% 246.240 70,3% 307.800 70,3% 369.360 70,3% 430.920 70,3% 492.480 70,3% 554.040 70,3% 615.600 70,3% 677.160 70,3% 738.720 70,3% 800.280 70,3% 861.840 70,3% 923.400 70,3% 984.960 70,3% Despesas financeiras e operacionais anuais [kR$] R$ 2.261,38 R$ 4.483,31 R$ 6.663,26 R$ 8.798,54 R$ 10.886,29 R$ 12.923,45 R$ 14.906,79 R$ 16.832,86 R$ 18.697,98 R$ 20.498,25 R$ 22.229,52 R$ 23.887,35 R$ 25.467,04 R$ 26.963,59 R$ 28.371,66 R$ 29.685,58 Despesas financeiras e operacionais com conexão a rede anuais [kR$] R$ 2.854,41 R$ 5.655,57 R$ 8.400,05 R$ 11.084,23 R$ 13.704,24 R$ 16.255,96 R$ 18.735,02 R$ 21.136,76 R$ 23.456,23 R$ 25.688,14 R$ 27.826,90 R$ 29.866,52 R$ 31.800,66 R$ 33.622,55 R$ 35.324,99 R$ 36.900,33 Despesas anuais com biomassa [kR$] R$ 13.848,14 R$ 26.311,46 R$ 38.774,78 R$ 49.853,29 R$ 62.316,61 R$ 74.779,93 R$ 87.243,25 R$ 99.706,57 R$ 112.169,89 R$ 124.633,22 R$ 137.096,54 R$ 149.559,86 R$ 162.023,18 R$ 174.486,50 R$ 186.949,82 R$ 199.413,14 Custo da eletricidade [R$/MWh] Custo da eletricidade com conexão a rede [R$/MWh] 235,519 236,956 237,250 238,190 237,826 237,447 237,051 236,638 236,207 235,756 235,286 234,794 234,281 233,744 233,183 232,597 244,189 245,976 246,318 247,472 246,981 246,469 245,935 245,377 244,795 244,187 243,552 242,888 242,195 241,471 240,713 239,922 Fonte: Elaboração própria 235 TABELA 88 - ROTA 2 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE ALTO TELES PIRES/MT Rota 2 Unidades em operação Biomassa consumida [t] Percentual de biomassa disponível [%] Energia Elétrica Gerada [MWh] Fator de Capacidade [%] 2015 1 131.406 2016 2 262.812 2017 3 394.218 2018 4 525.623 2019 5 657.029 2020 6 788.435 2021 7 919.841 2022 8 1.051.247 2023 9 1.182.653 2024 10 1.314.059 2025 11 1.445.465 2026 12 1.576.870 2027 13 1.708.276 2028 14 1.839.682 2029 15 1.971.088 2030 16 2.102.494 99,4% 98,8% 98,2% 97,7% 97,1% 96,6% 96,1% 95,6% 95,1% 94,6% 94,1% 93,6% 93,2% 92,7% 92,3% 91,9% 184.680 70,3% 369.360 70,3% 554.040 70,3% 738.720 70,3% 923.400 70,3% 1.108.080 70,3% 1.292.760 70,3% 1.477.440 70,3% 1.662.120 70,3% 1.846.800 70,3% 2.031.480 70,3% 2.216.160 70,3% 2.400.840 70,3% 2.585.520 70,3% 2.770.200 70,3% 2.954.880 70,3% Despesas financeiras e operacionais anuais [kR$] R$ 11.591,65 R$ 22.976,65 R$ 34.141,75 R$ 45.072,87 R$ 55.755,00 R$ 66.172,18 R$ 76.307,43 R$ 86.142,67 R$ 95.658,68 R$ 104.834,99 R$ 113.649,84 R$ 122.080,04 R$ 130.100,94 R$ 137.686,31 R$ 141.674,24 R$ 145.169,01 Despesas financeiras e operacionais com conexão a rede anuais [kR$] R$ 13.747,06 R$ 27.235,81 R$ 40.449,69 R$ 53.371,09 R$ 65.981,25 R$ 78.260,22 R$ 90.186,78 R$ 101.738,34 R$ 112.890,85 R$ 123.618,74 R$ 133.894,80 R$ 143.690,05 R$ 152.973,68 R$ 161.712,89 R$ 165.955,30 R$ 169.581,26 Despesas anuais com biomassa [kR$] R$ 24.926,64 R$ 49.853,29 R$ 74.779,93 R$ 99.706,57 R$ 124.633,22 R$ 149.559,86 R$ 174.486,50 R$ 199.413,14 R$ 224.339,79 R$ 249.266,43 R$ 274.193,07 R$ 299.119,72 R$ 324.046,36 R$ 348.973,00 R$ 373.899,65 R$ 398.826,29 Custo da eletricidade [R$/MWh] Custo da eletricidade com conexão a rede [R$/MWh] 197,738 197,179 196,595 195,987 195,352 194,690 193,999 193,277 192,524 191,738 190,916 190,058 189,162 188,225 186,114 184,101 209,409 208,710 207,981 207,220 206,427 205,599 204,735 203,833 202,892 201,909 200,882 199,809 198,689 197,518 194,879 192,362 Fonte: Elaboração própria 236 TABELA 89 - ROTA 3 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE ALTO TELES PIRES/MT Rota 3 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 Unidades em operação 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36 Biomassa consumida [t] 9.998 19.995 29.993 39.991 49.322 58.320 62.986 71.984 80.981 89.979 98.977 107.975 Percentual de biomassa disponível [%] 100,0% 99,9% 99,9% 99,8% 99,8% 99,7% 99,7% 99,7% 99,7% 99,6% 99,6% 99,6% Syngas [m³] 19.995.429 39.990.857 59.986.286 79.981.714 98.644.114 116.640.000 125.971.200 143.967.086 161.962.971 179.958.857 197.954.743 215.950.629 Energia Elétrica Gerada [MWh] 9.526 19.051 28.577 38.102 46.993 55.566 60.011 68.584 77.157 85.730 94.303 102.876 Fator de Capacidade [%] 72,5% 72,5% 72,5% 72,5% 71,5% 70,5% 65,2% 65,2% 65,2% 65,2% 65,2% 65,2% Despesas financeiras e operacionais anuais [kR$] Despesas financeiras e operacionais com conexão a rede anuais [kR$] Despesas anuais com biomassa [kR$] Custo da eletricidade [R$/MWh] Custo da eletricidade com conexão a rede [R$/MWh] 2027 39 116.973 2028 42 125.971 2029 45 134.969 2030 48 143.967 99,5% 233.946.514 99,5% 251.942.400 99,5% 269.938.286 99,4% 287.934.171 111.450 65,2% 120.023 65,2% 128.596 65,2% 137.169 65,2% R$ 1.082,81 R$ 2.149,40 R$ 3.198,73 R$ 4.229,69 R$ 5.241,12 R$ 6.231,75 R$ 7.200,25 R$ 8.145,20 R$ 9.065,11 R$ 9.958,35 R$ 10.823,22 R$ 11.657,90 R$ 12.460,46 R$ 13.228,83 R$ 13.697,22 R$ 14.126,91 R$ 1.256,38 R$ 2.492,50 R$ 3.707,03 R$ 4.898,62 R$ 6.065,77 R$ 7.206,93 R$ 8.320,44 R$ 9.404,51 R$ 10.457,26 R$ 11.476,68 R$ 12.460,65 R$ 13.406,87 R$ 14.312,95 R$ 15.176,29 R$ 15.664,65 R$ 16.104,64 R$ 1.896,49 R$ 3.792,97 R$ 5.689,46 R$ 7.585,95 R$ 9.356,00 R$ 11.062,84 R$ 11.947,86 R$ 13.654,70 R$ 15.361,54 R$ 17.068,38 R$ 18.775,22 R$ 20.482,05 R$ 22.188,89 R$ 23.895,73 R$ 25.602,57 R$ 27.309,41 312,767 311,916 311,028 310,102 310,623 311,244 319,075 317,856 316,582 315,253 313,864 312,413 310,897 309,313 305,608 302,083 330,989 329,925 328,815 327,658 328,172 328,794 337,742 336,217 334,625 332,963 331,227 329,414 327,519 325,539 320,907 316,501 Fonte: Elaboração própria 237 TABELA 90 - ROTA 4 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE ALTO TELES PIRES/MT Rota 4 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 Unidades em operação 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36 Biomassa consumida [t] 18.178 36.355 54.533 69.681 86.041 102.401 114.519 130.879 147.239 163.599 179.959 196.319 Percentual de biomassa disponível [%] 99,9% 99,8% 99,7% 99,7% 99,6% 99,5% 99,5% 99,4% 99,4% 99,3% 99,3% 99,2% Syngas [m³] 40.081.745 80.163.491 120.245.236 153.646.691 189.720.262 225.793.833 252.514.996 288.588.567 324.662.138 360.735.709 396.809.280 432.882.851 Energia Elétrica Gerada [MWh] 19.051 38.102 57.154 73.030 90.176 107.322 120.023 137.169 154.315 171.461 188.607 205.753 Fator de Capacidade [%] 72,5% 72,5% 72,5% 69,5% 68,6% 68,1% 65,2% 65,2% 65,2% 65,2% 65,2% 65,2% Despesas financeiras e operacionais anuais [kR$] Despesas financeiras e operacionais com conexão a rede anuais [kR$] Despesas anuais com biomassa [kR$] Custo da eletricidade [R$/MWh] Custo da eletricidade com conexão a rede [R$/MWh] 2027 39 212.679 2028 42 229.039 2029 45 245.398 2030 48 261.758 99,2% 468.956.422 99,1% 505.029.993 99,0% 541.103.564 99,0% 577.177.135 222.899 65,2% 240.045 65,2% 257.191 65,2% 274.337 65,2% R$ 2.562,78 R$ 5.087,18 R$ 7.570,73 R$ 10.010,82 R$ 12.404,65 R$ 14.749,27 R$ 17.041,51 R$ 19.278,03 R$ 21.455,25 R$ 23.569,37 R$ 25.616,34 R$ 27.591,86 R$ 29.491,35 R$ 31.309,94 R$ 32.418,53 R$ 33.435,51 R$ 2.973,60 R$ 5.899,23 R$ 8.773,79 R$ 11.594,02 R$ 14.356,44 R$ 17.057,33 R$ 19.692,77 R$ 22.258,54 R$ 24.750,19 R$ 27.162,96 R$ 29.491,80 R$ 31.731,32 R$ 33.875,81 R$ 35.919,17 R$ 37.075,03 R$ 38.116,38 R$ 3.448,16 R$ 6.896,31 R$ 10.344,47 R$ 13.217,94 R$ 16.321,28 R$ 19.424,62 R$ 21.723,39 R$ 24.826,73 R$ 27.930,07 R$ 31.033,41 R$ 34.136,76 R$ 37.240,10 R$ 40.343,44 R$ 43.446,78 R$ 46.550,12 R$ 49.653,46 315,515 314,508 313,457 318,073 318,555 318,425 322,980 321,537 320,030 318,456 316,813 315,096 313,302 311,428 307,043 302,872 337,079 335,820 334,507 339,752 340,199 339,931 345,070 343,266 341,382 339,415 337,361 335,215 332,973 330,629 325,148 319,934 Fonte: Elaboração própria 238 TABELA 91 - ROTA 5 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE ALTO TELES PIRES/MT Rota 5 Unidades em operação Biomassa consumida [t] Percentual de biomassa disponível [%] Produção de Pellet [t] Produção de Pellet excedente [t] Produção de syngas [m³] Energia Elétrica Gerada [MWh] Fator de Capacidade [%] Despesas financeiras e operacionais anuais [kR$] Despesas financeiras e operacionais com conexão a rede anuais [kR$] Despesas anuais com biomassa [kR$] Receitas anuais com venda de pellet excedente [kR$] Custo da eletricidade [R$/MWh] Custo da eletricidade com conexão a rede [R$/MWh] Custo da eletricidade c/ fert [R$/MWh] Custo da eletricidade com conexão a rede c/ fert[R$/MWh] 2015 3 40.926 2016 6 81.853 2017 9 122.779 2018 12 152.792 2019 15 189.625 2020 18 226.459 2021 21 257.836 2022 24 294.669 2023 27 331.503 2024 30 368.337 2025 33 405.171 2026 36 442.004 2027 39 478.838 2028 42 515.672 2029 45 552.505 2030 48 589.339 99,1% 38.880 98,2% 77.760 97,4% 116.640 96,9% 145.152 96,2% 180.144 95,6% 215.136 95,1% 244.944 94,6% 279.936 94,1% 314.928 93,6% 349.920 93,2% 384.912 92,8% 419.904 92,4% 454.896 92,0% 489.888 91,7% 524.880 91,4% 559.872 11.486 116.640.000 22.973 233.280.000 34.459 349.920.000 42.882 435.456.000 53.220 540.432.000 63.557 645.408.000 72.363 734.832.000 82.701 839.808.000 36.547 69,5% 73.094 69,5% 109.642 69,5% 136.443 64,9% 169.335 64,4% 202.228 64,1% 230.247 62,6% 263.140 62,6% 296.032 62,6% 328.925 62,6% 361.817 62,6% 394.710 62,6% 427.602 62,6% 460.495 62,6% 493.387 62,6% 526.280 62,6% R$ 6.321,41 R$ 12.545,96 R$ 18.667,44 R$ 24.679,25 R$ 30.574,36 R$ 36.345,28 R$ 41.984,06 R$ 47.482,22 R$ 52.830,75 R$ 58.020,07 R$ 63.039,95 R$ 67.879,56 R$ 72.527,31 R$ 76.970,93 R$ 79.623,05 R$ 82.044,01 R$ 7.358,01 R$ 14.594,95 R$ 21.703,06 R$ 28.674,07 R$ 35.499,20 R$ 42.169,10 R$ 48.673,82 R$ 55.002,78 R$ 61.144,69 R$ 67.087,58 R$ 72.818,69 R$ 78.324,44 R$ 83.590,39 R$ 88.601,17 R$ 91.372,56 R$ 93.855,02 R$ 7.763,39 R$ 15.526,79 R$ 23.290,18 R$ 28.983,34 R$ 35.970,40 R$ 42.957,45 R$ 48.909,39 R$ 55.896,44 R$ 62.883,50 R$ 69.870,55 R$ 76.857,61 R$ 83.844,67 R$ 90.831,72 R$ 97.818,78 R$ 104.805,83 R$ 111.792,89 93.039 103.376 113.714 124.052 134.389 144.727 155.065 165.402 944.784.000 1.049.760.000 1.154.736.000 1.259.712.000 1.364.688.000 1.469.664.000 1.574.640.000 1.679.616.000 R$ 2.297,25 R$ 4.594,51 R$ 6.891,76 R$ 8.576,41 R$ 10.643,94 R$ 12.711,46 R$ 14.472,69 R$ 16.540,22 R$ 18.607,75 R$ 20.675,27 R$ 22.742,80 R$ 24.810,33 R$ 26.877,86 R$ 28.945,38 R$ 31.012,91 R$ 33.080,44 385,387 384,062 382,680 393,297 392,976 392,145 394,764 392,866 390,884 388,814 386,653 384,394 382,035 379,569 373,802 368,315 413,750 412,094 410,367 422,575 422,060 420,944 423,819 421,446 418,968 416,381 413,679 410,857 407,907 404,825 397,615 390,758 322,530 321,204 319,823 330,440 330,119 329,288 331,907 330,009 328,027 325,957 323,795 321,537 319,178 316,712 310,944 305,458 350,893 349,237 347,509 359,718 359,202 358,087 360,962 358,589 356,111 353,524 350,822 347,999 345,050 341,968 334,758 327,901 Fonte: Elaboração própria 239 TABELA 92 - ROTA 6 – RESULTADOS COMPLETOS PARA MICRORREGIÃO DE ALTO TELES PIRES/MT Rota 6 Unidades em operação Biomassa consumida [t] Percentual de biomassa disponível [%] Produção de Pellet [t] Produção de Pellet excedente [t] Produção de syngas [m³] Energia Elétrica Gerada [MWh] Fator de Capacidade [%] Despesas financeiras e operacionais anuais [kR$] Despesas financeiras e operacionais com conexão a rede anuais [kR$] Despesas anuais com biomassa [kR$] Receitas anuais com venda de pellet excedente [kR$] Custo da eletricidade [R$/MWh] Custo da eletricidade com conexão a rede [R$/MWh] Custo da eletricidade c/ fert [R$/MWh] Custo da eletricidade com conexão a rede c/ fert[R$/MWh] 2015 1 86.771 2016 2 173.542 2017 3 260.313 2018 4 347.085 2019 5 433.856 2020 6 520.627 2021 7 607.398 2022 8 694.169 2023 9 780.940 2024 10 867.711 2025 11 954.482 2026 12 1.041.254 2027 13 1.128.025 2028 14 1.214.796 2029 15 1.301.567 2030 16 1.388.338 98,0% 82.433 96,2% 164.865 94,5% 247.298 92,8% 329.730 91,3% 412.163 89,9% 494.595 88,5% 577.028 87,3% 659.461 86,1% 741.893 85,0% 824.326 83,9% 906.758 83,0% 989.191 82,1% 1.071.623 81,3% 1.154.056 80,5% 1.236.489 79,8% 1.318.921 5.874 247.297.730 11.747 494.595.461 17.621 741.893.191 101.477 64,4% 202.954 64,4% 304.430 64,4% R$ 25.363,71 R$ 50.337,07 R$ 74.895,07 23.494 29.368 35.241 41.115 46.988 52.862 58.735 64.609 70.483 76.356 82.230 88.103 93.977 989.190.922 1.236.488.652 1.483.786.383 1.731.084.113 1.978.381.843 2.225.679.574 2.472.977.304 2.720.275.035 2.967.572.765 3.214.870.496 3.462.168.226 3.709.465.956 3.956.763.687 405.907 64,4% 507.384 64,4% 608.861 64,4% 710.338 64,4% 811.814 64,4% 913.291 64,4% 1.014.768 64,4% 1.116.245 64,4% 1.217.722 64,4% 1.319.198 64,4% 1.420.675 64,4% 1.522.152 64,4% 1.623.629 64,4% R$ 99.011,07 R$ 122.656,76 R$ 145.801,98 R$ 168.414,66 R$ 190.460,64 R$ 211.903,62 R$ 232.704,94 R$ 252.823,47 R$ 272.215,43 R$ 290.834,27 R$ 308.630,41 R$ 319.823,20 R$ 330.084,45 R$ 29.387,13 R$ 58.286,33 R$ 86.666,33 R$ 114.493,84 R$ 141.733,45 R$ 168.347,48 R$ 194.295,82 R$ 219.535,80 R$ 244.022,03 R$ 267.706,17 R$ 290.536,83 R$ 312.459,29 R$ 333.415,33 R$ 353.343,01 R$ 365.016,50 R$ 375.525,56 R$ 16.459,79 R$ 32.919,58 R$ 49.379,37 R$ 65.839,16 R$ 82.298,95 R$ 98.758,74 R$ 115.218,53 R$ 131.678,32 R$ 148.138,11 R$ 164.597,90 R$ 181.057,69 R$ 197.517,48 R$ 213.977,27 R$ 230.437,06 R$ 246.896,85 R$ 263.356,65 R$ 1.174,71 R$ 2.349,42 R$ 3.524,13 R$ 4.698,84 R$ 5.873,55 R$ 7.048,26 R$ 8.222,97 R$ 9.397,68 R$ 10.572,39 R$ 11.747,09 R$ 12.921,80 R$ 14.096,51 R$ 15.271,22 R$ 16.445,93 R$ 17.620,64 R$ 18.795,35 412,148 410,225 408,220 406,128 403,946 401,669 399,294 396,814 394,224 391,521 388,697 385,747 382,665 379,445 372,315 365,503 451,797 449,393 446,886 444,272 441,544 438,698 435,729 432,629 429,392 426,013 422,483 418,796 414,943 410,917 402,005 393,490 400,572 398,649 396,643 394,552 392,370 390,093 387,717 385,237 382,648 379,945 377,121 374,171 371,089 367,868 360,739 353,927 440,221 437,817 435,310 432,695 429,968 427,122 424,152 421,052 417,816 414,437 410,907 407,220 403,367 399,341 390,429 381,914 Fonte: Elaboração própria 240 ANEXO III – RESULTADOS DAS SENSIBILIDADES REDUÇÃO DO INVESTIMENTO POR APRENDIZAGEM TABELA 93 – SENSIBILIDADE NO INVESTIMENTO ATRAVÉS DA APRENDIZAGEM NA MICRORREGIÃO DE TOLEDO/PR Custo da eletricidade 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 [R$/MWh] 180,21 181,36 181,58 182,31 181,98 181,64 181,29 180,91 180,53 180,12 179,70 179,25 178,79 178,31 177,80 177,28 Rota 1 s/ conexão Rota 1 c/ conexão 204,08 205,52 205,76 206,66 206,22 205,76 205,28 204,77 204,25 203,70 203,13 202,53 201,91 201,26 200,58 199,86 Rota 2 s/ conexão 159,97 159,46 158,94 158,39 157,82 157,22 156,60 155,95 155,27 154,57 153,83 153,06 152,25 151,41 150,52 149,60 Rota 2 c/ conexão 185,23 184,60 183,94 183,26 182,55 181,80 181,02 180,21 179,36 178,48 177,56 176,59 175,58 174,53 172,15 169,89 Rota 3 s/ conexão 249,35 247,43 245,53 243,63 245,29 245,81 247,01 244,95 242,89 240,83 238,76 236,69 234,60 232,51 229,36 226,36 Rota 3 c/ conexão 281,47 279,08 276,69 274,32 276,05 276,44 277,62 275,05 272,47 269,89 267,31 264,71 262,11 259,49 255,56 251,81 Rota 4 s/ conexão 255,13 252,86 250,61 251,91 253,31 252,84 252,36 249,92 247,49 245,04 242,60 240,14 237,68 235,20 231,48 227,93 Rota 4 c/ conexão 290,21 287,37 284,56 285,84 287,22 286,45 285,65 282,61 279,56 276,51 273,45 270,38 267,30 264,20 259,55 255,11 Rota 5 s/ conexão 311,91 309,03 306,18 311,51 311,73 310,00 308,59 305,47 302,35 299,23 296,09 292,94 289,76 286,57 281,65 276,97 Rota 5 c/ conexão 353,05 349,46 345,88 351,79 351,76 349,48 347,54 343,65 339,75 335,85 331,92 327,98 324,02 320,02 313,88 308,02 Rota 5 s/ conexão +plt 249,05 246,18 243,32 248,65 248,87 247,15 245,73 242,62 239,50 236,37 233,23 230,08 226,91 223,71 218,80 214,11 Rota 5 c/ conexão +plt 290,19 286,60 283,03 288,94 288,90 286,62 284,69 280,79 276,90 272,99 269,07 265,12 261,16 257,16 251,02 245,16 Rota 6 s/ conexão 322,88 328,49 334,68 330,55 326,43 322,33 318,23 314,13 310,03 305,93 301,81 297,68 293,53 289,34 283,22 277,35 Rota 6 c/ conexão 370,52 376,64 383,40 378,24 373,09 367,96 362,83 357,71 352,59 347,46 342,31 337,15 331,95 326,73 319,07 311,74 Rota 6 s/ conexão +plt 311,31 316,92 323,11 318,97 314,86 310,75 306,65 302,56 298,46 294,35 290,24 286,10 281,95 277,77 271,64 265,78 Rota 6 c/ conexão +plt 358,95 371,83 366,66 361,51 356,38 351,26 346,14 341,01 335,88 330,74 325,57 320,38 315,15 307,49 300,16 A3_ VERDE A4_ VERDE 233,14 252,78 257,39 365,06 A1/A2/A A4/AS_C 3/A4/AS ONV _AZUL 150,84 153,70 AS_ VERDE acima Fonte: Elaboração própria 241 TABELA 94– SENSIBILIDADE NO INVESTIMENTO ATRAVÉS DA APRENDIZAGEM NA MICRORREGIÃO DE UBERABA/MG Custo da eletricidade 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 [R$/MWh] 211,31 210,74 210,13 209,51 208,85 208,17 207,46 206,71 205,94 205,13 204,28 203,40 202,47 201,51 201,24 200,83 Rota 1 s/ conexão Rota 1 c/ conexão 244,32 243,54 242,73 241,88 241,00 240,08 239,11 238,11 237,06 235,97 234,82 233,63 232,38 231,08 230,65 230,02 Rota 2 s/ conexão 211,61 210,61 209,56 208,46 207,32 206,13 208,01 209,11 209,63 209,70 209,41 208,81 206,10 205,14 201,68 198,28 Rota 2 c/ conexão 248,29 247,03 245,72 244,35 242,92 241,43 243,57 244,77 245,29 245,26 244,80 243,98 240,65 239,39 235,01 230,70 Rota 3 s/ conexão 287,76 294,51 302,24 304,95 308,74 308,86 310,54 310,99 310,56 308,51 307,00 305,07 300,66 298,30 295,67 292,83 Rota 3 c/ conexão 326,90 334,49 343,19 346,03 350,10 349,92 351,52 351,69 350,83 348,11 345,99 343,38 337,94 334,82 331,40 327,73 Rota 4 s/ conexão 317,44 332,27 342,56 349,21 351,78 352,10 351,04 344,18 342,14 339,55 336,55 333,22 329,62 324,94 321,01 316,90 Rota 4 c/ conexão 363,41 380,30 391,88 399,19 401,75 401,69 400,03 391,69 388,88 385,44 381,51 377,20 372,58 366,72 361,70 356,48 Rota 5 s/ conexão 404,14 432,90 446,18 450,63 451,10 446,42 443,93 440,52 436,48 431,97 427,11 421,98 416,61 411,04 405,29 397,41 Rota 5 c/ conexão 461,57 494,65 509,62 514,29 514,31 508,35 504,91 500,40 495,15 489,36 483,16 476,63 469,83 462,78 455,53 445,84 Rota 5 s/ conexão +plt 341,28 370,04 383,32 387,77 388,25 383,56 381,07 377,66 373,62 369,12 364,26 359,12 353,75 348,18 342,44 334,55 Rota 5 c/ conexão +plt 398,71 431,79 446,76 451,43 451,46 445,49 442,05 437,55 432,30 426,51 420,31 413,77 406,97 399,93 392,68 382,99 Rota 6 s/ conexão 575,55 566,92 558,35 549,83 541,34 532,89 524,45 516,02 507,60 499,17 490,72 488,42 485,03 480,73 475,64 465,22 Rota 6 c/ conexão 664,64 653,85 643,14 632,49 621,88 611,31 600,76 590,23 579,70 569,16 558,60 555,03 550,19 544,27 537,43 524,57 Rota 6 s/ conexão +plt 563,97 555,35 546,78 538,25 529,77 521,31 512,87 504,45 496,02 487,59 479,14 476,85 473,46 469,15 464,06 453,65 Rota 6 c/ conexão +plt 653,06 642,28 631,57 620,91 610,30 599,73 589,19 578,66 568,13 557,59 547,02 543,46 538,61 532,69 525,86 512,99 A1/A2 A4/AS_C /A3/A A3_VE A4_VE AS_VE ONV 4/AS_ RDE RDE RDE AZUL 163,86 167,02 296,26 296,73 301,64 acima Fonte: Elaboração própria 242 TABELA 95 – SENSIBILIDADE NO INVESTIMENTO ATRAVÉS DA APRENDIZAGEM NA MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA/BA Custo da eletricidade 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 [R$/MWh] 202,34 201,93 201,50 201,05 200,58 200,09 199,59 199,05 198,50 197,92 197,32 196,68 196,02 195,33 194,61 193,52 Rota 1 s/ conexão Rota 1 c/ conexão 225,89 225,34 224,76 224,15 223,52 222,86 222,18 221,46 220,71 219,93 219,11 218,26 217,37 216,44 215,46 214,02 Rota 2 s/ conexão 186,99 186,27 185,52 184,74 183,93 183,08 182,19 181,26 180,29 179,28 178,22 177,12 175,97 174,76 172,05 169,46 Rota 2 c/ conexão 213,17 212,27 211,33 210,36 209,34 208,27 207,16 206,00 204,79 203,53 202,21 200,83 199,39 197,88 194,49 191,25 Rota 3 s/ conexão 292,36 292,64 297,13 294,86 292,38 289,79 287,14 285,20 282,39 278,44 274,74 272,12 270,68 267,49 262,61 258,06 Rota 3 c/ conexão 325,70 325,78 330,72 327,83 324,69 321,44 318,11 315,60 312,09 307,27 302,75 299,46 297,49 293,55 287,53 281,90 Rota 4 s/ conexão 312,07 312,57 315,79 313,72 309,50 305,59 302,92 300,06 296,26 292,54 288,27 284,73 282,21 278,59 273,29 267,88 Rota 4 c/ conexão 350,62 350,90 354,31 351,58 346,39 341,55 338,15 334,52 329,80 325,19 319,95 315,54 312,29 307,79 301,17 294,48 Rota 5 s/ conexão 394,34 390,03 392,72 389,20 383,24 379,55 375,64 370,38 366,40 361,38 356,49 351,68 348,25 344,00 336,75 329,40 Rota 5 c/ conexão 443,23 437,84 440,57 436,09 428,78 424,10 419,18 412,69 407,67 401,46 395,40 389,43 385,03 379,69 370,67 361,58 Rota 5 s/ conexão +plt 331,48 327,17 Rota 5 c/ conexão +plt 380,37 374,98 329,87 326,35 320,38 316,69 312,79 307,52 303,55 298,53 293,63 288,82 285,39 281,14 273,89 266,54 377,72 373,24 365,92 361,24 356,32 349,83 344,81 338,61 332,54 326,57 322,17 316,83 307,81 298,72 Rota 6 s/ conexão 442,34 436,37 430,43 424,53 418,65 412,78 406,93 401,07 395,22 389,36 383,48 377,57 371,64 365,66 356,91 348,53 Rota 6 c/ conexão 503,23 495,77 488,35 480,97 473,62 466,29 458,97 451,65 444,33 437,00 429,65 422,27 414,86 407,39 396,45 385,98 Rota 6 s/ conexão +plt 430,76 424,79 Rota 6 c/ conexão +plt 491,65 484,19 418,86 412,95 407,07 401,21 395,35 389,50 383,64 377,78 371,90 366,00 360,06 354,09 345,33 336,96 476,78 469,40 462,04 454,71 447,39 440,08 432,76 425,43 418,08 410,70 403,28 395,81 384,87 374,40 A1/A2 A3/A4 /A3/A A3_VER _CON 4_AZU DE V L A4_VE RDE 146,72 149,69 322,24 acima 297,77 Fonte: Elaboração própria 243 TABELA 96 – SENSIBILIDADE NO INVESTIMENTO ATRAVÉS DA APRENDIZAGEM NA MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIDENTAL/RS Custo da eletricidade 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 [R$/MWh] 264,37 263,80 263,20 262,57 261,91 261,23 260,52 259,78 259,00 255,88 255,27 254,58 253,82 253,00 252,12 251,18 Rota 1 s/ conexão Rota 1 c/ conexão 296,96 296,19 295,37 294,53 293,64 292,72 291,76 290,76 289,71 285,72 284,87 283,93 282,89 281,77 280,57 279,29 Rota 2 s/ conexão 247,16 246,15 245,10 244,01 242,87 241,67 240,43 239,13 237,78 236,36 234,88 233,34 231,72 230,04 226,24 222,61 Rota 2 c/ conexão 283,42 282,16 280,85 279,48 278,05 276,56 275,00 273,38 271,69 269,92 268,07 266,14 264,12 262,01 257,26 252,73 Rota 3 s/ conexão 354,69 351,68 348,69 345,71 342,74 339,79 338,79 340,84 340,16 338,97 338,74 336,70 335,58 332,39 328,00 324,99 Rota 3 c/ conexão 395,29 391,52 387,78 384,05 380,35 376,65 375,21 377,24 376,14 374,43 373,81 371,12 369,47 365,37 359,80 355,85 Rota 4 s/ conexão 366,79 363,22 359,68 365,07 371,04 370,56 372,08 372,26 371,47 367,75 365,89 363,57 359,22 356,35 350,99 344,47 Rota 4 c/ conexão 412,03 407,57 403,14 409,02 415,53 414,58 415,93 415,71 414,37 409,67 407,08 403,96 398,52 394,74 387,89 379,75 Rota 5 s/ conexão 450,78 446,27 466,41 475,57 479,42 475,07 474,82 473,23 470,70 467,47 460,89 456,98 452,69 448,08 440,04 430,49 Rota 5 c/ conexão 505,55 499,90 522,85 532,98 536,94 531,41 530,59 528,21 524,73 520,45 512,31 507,22 501,68 495,77 485,60 473,75 Rota 5 s/ conexão +plt 387,93 383,41 403,56 412,71 416,56 412,21 411,96 410,37 407,84 404,61 398,03 394,12 389,83 385,22 377,19 367,63 Rota 5 c/ conexão +plt 442,69 437,05 459,99 470,13 474,09 468,55 467,73 465,35 461,87 457,59 449,45 444,36 438,82 432,92 422,74 410,89 Rota 6 s/ conexão 602,92 594,56 586,25 577,99 569,75 561,54 553,34 545,15 536,95 528,74 520,51 512,25 503,94 495,57 483,32 471,59 Rota 6 c/ conexão 687,78 677,34 666,95 656,62 646,32 636,06 625,81 615,57 605,33 595,06 584,77 574,44 564,05 553,60 538,28 523,63 Rota 6 s/ conexão +plt 591,34 582,99 574,68 566,41 558,18 549,96 541,77 533,57 525,38 517,17 508,94 500,67 492,36 484,00 471,74 460,02 Rota 6 c/ conexão +plt 676,20 665,76 655,37 645,04 634,75 624,48 614,24 604,00 593,75 583,49 573,20 562,87 552,48 542,03 526,71 512,05 A1/A2 A4_CON /A3/A A3_VE V 4_AZU RDE L 158,71 161,76 291,24 acima Fonte: Elaboração própria 244 TABELA 97 – SENSIBILIDADE NO INVESTIMENTO ATRAVÉS DA APRENDIZAGEM NA MICRORREGIÃO DE ALTO TELES PIRES/MT Custo da eletricidade 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 [R$/MWh] 245,81 247,24 247,54 248,48 248,12 247,74 247,34 246,93 246,50 246,05 245,57 245,08 244,57 244,03 243,47 242,89 Rota 1 s/ conexão Rota 1 c/ conexão 271,55 273,34 273,68 274,83 274,34 273,83 273,29 272,74 272,15 271,55 270,91 270,25 269,55 268,83 268,07 267,28 Rota 2 s/ conexão 208,03 207,47 206,88 206,28 205,64 204,98 204,29 203,57 202,81 202,03 201,21 200,35 199,45 198,51 196,40 194,39 Rota 2 c/ conexão 236,77 236,07 235,34 234,58 233,79 232,96 232,09 231,19 230,25 229,27 228,24 227,17 226,05 224,88 222,24 219,72 Rota 3 s/ conexão 321,13 319,02 316,92 314,84 314,16 313,59 319,66 317,37 315,08 312,79 310,49 308,19 305,87 303,54 300,05 296,71 Rota 3 c/ conexão 355,94 353,30 350,68 348,08 347,09 346,22 352,97 350,10 347,24 344,38 341,51 338,63 335,73 332,82 328,45 324,29 Rota 4 s/ conexão 323,52 321,03 318,55 321,50 320,51 318,98 321,78 319,07 316,36 313,65 310,93 308,21 305,47 302,71 298,58 294,63 Rota 4 c/ conexão 361,59 358,47 355,36 358,54 357,15 355,12 358,07 354,68 351,30 347,91 344,51 341,10 337,68 334,23 329,06 324,13 Rota 5 s/ conexão 392,86 389,70 386,56 394,90 392,77 390,21 390,89 387,43 383,96 380,49 377,00 373,50 369,98 366,42 360,96 355,76 Rota 5 c/ conexão 437,59 433,64 429,71 439,08 436,30 433,03 433,47 429,15 424,82 420,47 416,12 411,74 407,33 402,89 396,07 389,56 Rota 5 s/ conexão +plt 330,01 326,84 323,70 332,05 329,92 327,36 328,03 324,57 321,11 317,63 314,15 310,64 307,12 303,57 298,11 292,90 Rota 5 c/ conexão +plt 374,74 370,78 366,85 376,22 373,45 370,17 370,62 366,29 361,96 357,62 353,26 348,88 344,47 340,03 333,21 326,70 Rota 6 s/ conexão 418,54 413,90 409,28 404,69 400,11 395,55 391,00 386,45 381,89 377,33 372,76 368,17 363,55 358,90 352,10 345,58 Rota 6 c/ conexão 474,28 468,48 462,71 456,97 451,25 445,55 439,86 434,17 428,47 422,77 417,06 411,32 405,55 399,74 391,23 383,09 Rota 6 s/ conexão +plt 406,96 402,32 397,70 393,11 388,54 383,97 379,42 374,87 370,32 365,76 361,18 356,59 351,97 347,33 340,52 334,00 Rota 6 c/ conexão +plt 462,71 456,90 451,13 445,39 439,67 433,97 428,28 422,59 416,90 411,20 405,48 399,74 393,97 388,16 379,65 371,51 A1/A2 A4_CON /A3/A A3_VER V 4_AZU DE L 200,69 204,67 301,60 acima Fonte: Elaboração própria. 245 JUROS MENOS 30% TABELA 98– SENSIBILIDADE NEGATIVA NA TAXA DE JUROS NA MICRORREGIÃO DE TOLEDO/PR Custo da eletricidade 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 [R$/MWh] 175,77 176,77 176,96 177,61 177,36 177,09 176,82 176,55 176,26 175,96 175,66 Rota 1 s/ conexão 2026 2027 2028 2029 2030 175,35 175,02 174,69 174,34 173,99 Rota 1 c/ conexão 198,09 199,31 199,54 200,32 199,97 199,62 199,25 198,88 198,49 198,09 197,68 197,26 196,82 196,37 195,90 195,42 Rota 2 s/ conexão 151,44 151,04 150,62 150,19 149,74 149,28 148,81 148,33 147,83 147,31 146,78 146,23 145,66 145,08 144,48 143,86 Rota 2 c/ conexão 174,87 174,36 173,84 173,30 172,74 172,17 171,58 170,97 170,35 169,70 169,04 168,35 167,64 166,92 164,89 163,00 Rota 3 s/ conexão 238,36 237,74 237,09 236,43 239,07 240,68 242,98 242,15 241,31 240,43 239,53 238,61 237,65 236,67 233,80 231,14 Rota 3 c/ conexão 267,74 266,96 266,15 265,32 268,27 270,03 272,58 271,55 270,49 269,40 268,28 267,12 265,92 264,69 261,11 257,79 Rota 4 s/ conexão 242,13 241,39 240,63 243,12 245,75 246,67 247,59 246,62 245,61 244,58 243,52 242,42 241,29 240,12 236,73 233,58 Rota 4 c/ conexão 273,96 273,03 272,08 274,86 277,78 278,73 279,68 278,47 277,22 275,93 274,60 273,22 271,81 270,35 266,12 262,18 Rota 5 s/ conexão 294,63 293,66 292,66 299,16 301,02 301,10 301,45 300,18 298,86 297,50 296,10 294,66 293,17 291,63 287,18 283,04 Rota 5 c/ conexão 331,46 330,24 328,99 336,35 338,38 338,35 338,63 337,03 335,38 333,68 331,93 330,13 328,27 326,35 320,79 315,60 Rota 5 s/ conexão +plt 231,78 230,81 229,80 236,30 238,17 238,24 238,60 237,32 236,00 234,64 233,24 231,80 230,31 228,78 224,32 220,18 Rota 5 c/ conexão +plt 268,60 267,38 266,13 273,49 275,53 275,49 275,77 274,17 272,53 270,83 269,08 267,27 265,41 263,50 257,93 252,75 Rota 6 s/ conexão 300,17 307,34 315,19 313,71 312,18 310,61 308,99 307,32 305,59 303,82 301,99 300,11 298,16 296,16 290,70 285,61 Rota 6 c/ conexão 342,13 350,20 359,04 357,18 355,27 353,31 351,28 349,19 347,04 344,82 342,54 340,18 337,75 335,25 328,43 322,06 Rota 6 s/ conexão +plt 288,59 295,77 303,62 302,13 300,61 299,03 297,41 295,74 294,02 292,24 290,42 288,53 286,59 284,58 279,13 274,03 Rota 6 c/ conexão +plt 330,55 338,63 347,46 345,61 343,70 341,73 339,71 337,62 335,46 333,25 330,96 328,60 326,17 323,67 316,85 310,48 A1/A2 A3_ A4/AS_ /A3/A A4_ AS_ VERD CONV 4/AS_ VERDE VERDE E AZUL 150,84 153,70 233,14 252,78 257,39 acima Fonte: Elaboração própria 246 TABELA 99– SENSIBILIDADE NA NEGATIVA TAXA DE JUROS NA MICRORREGIÃO DE UBERABA/MG Custo da eletricidade 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 [R$/MWh] 201,55 201,08 200,60 200,11 199,60 199,08 198,54 197,98 197,41 196,81 196,21 Rota 1 s/ conexão 2026 2027 2028 2029 2030 195,58 194,93 194,26 194,23 194,09 Rota 1 c/ conexão 231,14 230,51 229,86 229,19 228,51 227,80 227,07 226,32 225,54 224,75 223,92 223,07 222,20 221,30 221,17 220,91 Rota 2 s/ conexão 195,04 194,22 193,39 192,52 191,63 190,72 192,46 193,55 194,17 194,43 194,41 194,16 192,11 191,61 188,68 185,86 Rota 2 c/ conexão 227,56 226,55 225,50 224,42 223,31 222,17 224,13 225,33 225,97 226,18 226,06 225,67 223,17 222,48 218,75 215,18 Rota 3 s/ conexão 269,71 277,25 285,84 290,05 295,34 297,33 300,82 303,21 304,80 304,84 305,41 305,59 303,25 302,96 302,42 301,65 Rota 3 c/ conexão 304,34 312,92 322,68 327,41 333,35 335,51 339,37 341,97 343,63 343,52 344,00 344,03 341,17 340,65 339,83 338,75 Rota 4 s/ conexão 294,13 309,29 320,72 329,09 333,90 336,70 338,25 334,29 334,87 334,92 334,56 333,86 332,89 330,78 329,42 327,86 Rota 4 c/ conexão 334,28 351,58 364,58 374,04 379,39 382,43 384,04 379,32 379,79 379,65 379,02 378,00 376,66 374,02 372,22 370,18 Rota 5 s/ conexão 372,03 400,02 414,80 421,92 425,54 424,44 425,35 425,39 424,81 423,77 422,36 420,64 418,66 416,46 414,05 409,38 Rota 5 c/ conexão 421,43 453,55 470,40 478,40 482,36 480,87 481,69 481,49 480,58 479,11 477,21 474,96 472,39 469,56 466,48 460,81 Rota 5 s/ conexão +plt 309,17 337,16 351,94 359,06 362,68 361,58 362,49 362,53 361,96 360,91 359,50 357,78 355,80 353,60 351,19 346,52 Rota 5 c/ conexão +plt 358,57 390,69 407,54 415,54 419,50 418,02 418,83 418,63 417,72 416,25 414,36 412,10 409,53 406,70 403,62 397,95 Rota 6 s/ conexão 516,99 514,20 511,32 508,35 505,30 502,15 498,91 495,57 492,12 488,58 484,92 487,31 488,68 489,18 488,93 483,14 Rota 6 c/ conexão 591,44 587,95 584,35 580,64 576,82 572,89 568,84 564,66 560,36 555,92 551,35 553,64 554,75 554,84 554,05 546,96 Rota 6 s/ conexão +plt 505,42 502,62 499,74 496,78 493,72 490,57 487,33 483,99 480,55 477,00 473,34 475,74 477,11 477,61 477,35 471,56 Rota 6 c/ conexão +plt 579,87 576,37 572,77 569,07 565,25 561,31 557,26 553,09 548,78 544,35 539,77 542,07 543,17 543,26 542,47 535,39 A1/A2 A4/AS_ /A3/A A3_V A4_VER AS_V CONV 4/AS_ ERDE DE ERDE AZUL 163,86 167,02 296,26 296,73 301,64 acima Fonte: Elaboração própria 247 TABELA 100– SENSIBILIDADE NA NEGATIVA TAXA DE JUROS NA MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA/BA Custo da eletricidade 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 [R$/MWh] 195,36 195,03 194,69 194,34 193,97 193,60 193,21 192,81 192,41 191,98 191,55 191,10 190,64 190,16 189,67 188,86 Rota 1 s/ conexão Rota 1 c/ conexão 216,48 216,03 215,57 215,09 214,60 214,09 213,57 213,04 212,48 211,91 211,33 210,72 210,10 209,45 208,79 207,73 Rota 2 s/ conexão 175,15 174,57 173,97 173,36 172,72 172,07 171,40 170,70 169,99 169,25 168,49 167,70 166,90 166,06 163,75 161,59 Rota 2 c/ conexão 198,37 197,64 196,89 196,12 195,33 194,51 193,67 192,80 191,91 190,99 190,04 189,06 188,05 187,01 184,12 181,42 Rota 3 s/ conexão 277,25 279,02 284,67 284,18 283,46 282,61 281,67 281,39 280,23 277,91 275,78 274,70 274,82 273,12 268,60 264,47 Rota 3 c/ conexão 306,82 308,76 315,14 314,48 313,55 312,47 311,28 310,83 309,39 306,60 304,05 302,69 302,67 300,59 295,01 289,91 Rota 4 s/ conexão 293,41 295,75 300,59 300,64 298,66 296,90 296,28 295,45 293,65 291,90 289,54 287,87 287,22 285,41 280,57 275,68 Rota 4 c/ conexão 327,30 329,87 335,31 335,23 332,84 330,69 329,85 328,74 326,54 324,39 321,53 319,46 318,55 316,32 310,27 304,23 Rota 5 s/ conexão 368,43 366,97 371,82 371,04 367,93 366,88 365,59 362,95 361,49 358,96 356,50 354,08 353,03 351,12 344,49 337,86 Rota 5 c/ conexão 410,84 409,02 414,44 413,38 409,65 408,27 406,61 403,39 401,53 398,44 395,42 392,43 391,00 388,59 380,35 372,16 Rota 5 s/ conexão +plt 305,57 304,11 308,96 308,18 305,08 304,03 302,73 300,09 298,63 296,10 293,65 291,22 290,17 288,26 281,64 275,01 Rota 5 c/ conexão +plt 347,98 346,16 351,58 350,53 346,79 345,42 343,75 340,54 338,67 335,58 332,56 329,57 328,14 325,73 317,49 309,30 Rota 6 s/ conexão 406,64 404,64 402,59 400,47 398,29 396,04 393,72 391,34 388,88 386,34 383,73 381,04 378,26 375,40 367,61 360,33 Rota 6 c/ conexão 458,61 456,12 453,54 450,90 448,17 445,36 442,47 439,48 436,41 433,24 429,97 426,61 423,14 419,56 409,82 400,72 Rota 6 s/ conexão +plt 395,07 393,07 391,01 388,89 386,71 384,46 382,15 379,76 377,30 374,77 372,15 369,46 366,68 363,82 356,03 348,75 Rota 6 c/ conexão +plt 447,03 444,54 441,97 439,32 436,59 433,78 430,89 427,91 424,83 421,66 418,40 415,03 411,56 407,98 398,24 389,14 A1/A2 A3/A4_ /A3/A A3_VER A4_VER CONV 4_AZ DE DE UL 146,72 149,69 297,77 322,24 acima Fonte: Elaboração própria 248 TABELA 101– SENSIBILIDADE NEGATIVA NA TAXA DE JUROS NA MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIDENTAL/RS Custo da eletricidade 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 [R$/MWh] 254,61 254,14 253,66 253,17 252,66 252,14 251,60 251,04 250,47 247,89 247,48 247,01 246,51 Rota 1 s/ conexão 2028 2029 2030 245,96 245,38 244,76 Rota 1 c/ conexão 283,78 283,15 282,51 281,84 281,15 280,44 279,72 278,96 278,19 274,93 274,36 273,71 273,01 272,27 271,47 270,63 Rota 2 s/ conexão 230,58 229,77 228,93 228,07 227,18 226,26 225,32 224,35 223,35 222,32 221,25 220,15 219,02 217,86 214,62 211,60 Rota 2 c/ conexão 262,69 261,68 260,63 259,55 258,44 257,30 256,12 254,90 253,65 252,36 251,03 249,66 248,25 246,79 242,74 238,96 Rota 3 s/ conexão 337,43 336,44 335,43 334,39 333,32 332,21 332,95 336,64 337,75 338,36 339,96 339,76 340,52 338,71 334,85 332,49 Rota 3 c/ conexão 373,70 372,48 371,21 369,91 368,57 367,19 367,91 371,99 373,12 373,67 375,34 374,95 375,63 373,27 368,36 365,22 Rota 4 s/ conexão 346,35 345,19 343,99 351,01 358,72 360,47 364,18 366,66 368,25 366,95 367,50 367,59 365,59 365,11 360,42 354,60 Rota 4 c/ conexão 386,49 385,03 383,54 391,44 400,12 401,98 406,06 408,72 410,34 408,67 409,08 408,97 406,48 405,69 399,67 392,42 Rota 5 s/ conexão 423,64 422,11 442,94 454,12 460,60 459,49 462,23 463,74 464,36 464,31 460,91 460,13 458,98 457,50 450,36 441,78 Rota 5 c/ conexão 471,62 469,71 493,51 506,17 513,42 511,93 514,86 516,35 516,81 516,49 512,33 511,16 509,55 507,54 498,50 487,86 Rota 5 s/ conexão +plt 360,78 359,25 380,08 391,26 397,74 396,63 399,38 400,88 401,50 401,45 398,05 397,28 396,12 394,64 387,51 378,92 Rota 5 c/ conexão +plt 408,76 406,85 430,65 443,32 450,56 449,07 452,00 453,49 453,96 453,64 449,47 448,31 446,69 444,69 435,64 425,01 Rota 6 s/ conexão 552,94 550,15 547,27 544,30 541,25 538,10 534,86 531,52 528,08 524,53 520,87 517,10 513,21 509,20 498,30 488,11 Rota 6 c/ conexão 625,31 621,82 618,22 614,51 610,70 606,76 602,71 598,53 594,23 589,79 585,22 580,51 575,65 570,64 557,00 544,27 Rota 6 s/ conexão +plt 541,37 538,57 535,69 532,73 529,67 526,53 523,28 519,94 516,50 512,95 509,29 505,52 501,63 497,63 486,72 476,53 Rota 6 c/ conexão +plt 613,74 610,24 606,64 602,94 599,12 595,19 591,13 586,96 582,65 578,22 573,64 568,93 564,07 559,06 545,43 532,69 A1/A2 A4_CON /A3/A A3_VE V 4_AZU RDE L 158,71 161,76 291,24 acima Fonte: Elaboração própria 249 TABELA 102 – SENSIBILIDADE NEGATIVA NA TAXA DE JUROS NA MICRORREGIÃO DE ALTO TELES PIRES/MT Custo da eletricidade 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 [R$/MWh] 240,93 242,16 242,43 243,26 242,98 242,68 242,38 242,07 241,76 241,43 241,09 240,74 240,38 Rota 1 s/ conexão 2028 2029 2030 240,01 239,63 239,23 Rota 1 c/ conexão 264,96 266,48 266,78 267,78 267,40 267,01 266,60 266,19 265,75 265,31 264,85 264,38 263,90 263,40 262,88 262,35 Rota 2 s/ conexão 198,82 198,37 197,90 197,42 196,93 196,42 195,89 195,35 194,80 194,22 193,63 193,02 192,40 191,75 189,95 188,27 Rota 2 c/ conexão 225,26 224,69 224,11 223,51 222,89 222,26 221,60 220,93 220,23 219,52 218,78 218,01 217,23 216,42 214,17 212,07 Rota 3 s/ conexão 309,04 308,35 307,65 306,92 307,47 308,14 315,17 314,26 313,32 312,35 311,35 310,32 309,26 308,16 304,98 302,03 Rota 3 c/ conexão 340,83 339,97 339,09 338,17 338,73 339,41 347,36 346,22 345,05 343,83 342,58 341,30 339,97 338,60 334,62 330,93 Rota 4 s/ conexão 309,22 308,41 307,57 311,72 312,27 312,30 316,48 315,40 314,28 313,13 311,95 310,73 309,48 308,18 304,42 300,92 Rota 4 c/ conexão 343,71 342,69 341,64 346,31 346,84 346,77 351,44 350,09 348,70 347,26 345,78 344,26 342,69 341,07 336,36 331,99 Rota 5 s/ conexão 373,86 372,79 371,69 381,11 380,99 380,45 382,97 381,54 380,08 378,57 377,01 375,41 373,76 372,05 367,10 362,50 Rota 5 c/ conexão 413,84 412,50 411,13 421,85 421,58 420,82 423,57 421,79 419,96 418,07 416,13 414,13 412,06 409,93 403,74 397,99 Rota 5 s/ conexão +plt 311,00 309,93 308,83 318,26 318,14 317,59 320,11 318,69 317,22 315,71 314,16 312,55 310,90 309,20 304,25 299,64 Rota 5 c/ conexão +plt 350,98 349,65 348,27 358,99 358,72 357,96 360,71 358,93 357,10 355,22 353,27 351,27 349,20 347,07 340,88 335,13 Rota 6 s/ conexão 390,78 389,22 387,62 385,98 384,28 382,53 380,73 378,87 376,96 374,99 372,96 370,86 368,70 366,47 360,42 354,75 Rota 6 c/ conexão 439,58 437,64 435,64 433,58 431,46 429,27 427,02 424,70 422,31 419,84 417,30 414,69 411,99 409,20 401,63 394,55 Rota 6 s/ conexão +plt 379,20 377,65 376,05 374,40 372,70 370,95 369,15 367,30 365,38 363,41 361,38 359,29 357,13 354,90 348,84 343,18 Rota 6 c/ conexão +plt 428,00 426,06 424,06 422,00 419,88 417,70 415,44 413,12 410,73 408,27 405,73 403,11 400,41 397,63 390,05 382,98 A1/A2 A4_CON /A3/A A3_VE V 4_AZU RDE L 200,69 204,67 301,60 acima Fonte: Elaboração própria. 250 JUROS + 30% TABELA 103 – SENSIBILIDADE POSITIVA NA TAXA DE JUROS NA MICRORREGIÃO TOLEDO/PR Custo da eletricidade 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 [R$/MWh] 184,76 186,10 186,35 187,20 186,82 186,42 185,99 185,54 185,06 184,56 184,03 Rota 1 s/ conexão 2026 2027 2028 2029 2030 183,46 182,87 182,23 181,56 180,85 Rota 1 c/ conexão 210,24 211,92 212,21 213,26 212,75 212,20 211,63 211,02 210,38 209,70 208,98 208,22 207,41 206,55 205,65 204,69 Rota 2 s/ conexão 168,72 168,15 167,56 166,93 166,26 165,56 164,82 164,03 163,20 162,32 161,39 160,40 159,36 158,25 157,08 155,84 Rota 2 c/ conexão 195,88 195,17 194,42 193,64 192,81 191,93 191,00 190,01 188,98 187,88 186,71 185,48 184,18 182,79 180,06 177,39 Rota 3 s/ conexão 264,19 263,33 262,41 261,44 264,67 266,53 269,24 267,91 266,50 265,02 263,44 261,78 260,01 258,14 254,32 250,60 Rota 3 c/ conexão 300,03 298,94 297,80 296,59 300,27 302,36 305,40 303,74 301,99 300,13 298,16 296,08 293,87 291,54 286,75 282,11 Rota 4 s/ conexão 272,70 271,67 270,59 273,64 276,83 277,77 278,67 277,09 275,43 273,67 271,81 269,84 267,75 265,54 261,01 256,62 Rota 4 c/ conexão 312,17 310,89 309,53 313,01 316,63 317,61 318,53 316,57 314,49 312,29 309,96 307,50 304,89 302,12 296,46 290,97 Rota 5 s/ conexão 334,84 333,49 332,06 340,26 342,43 342,23 342,33 340,26 338,08 335,76 333,31 330,72 327,97 325,06 319,11 313,33 Rota 5 c/ conexão 381,72 380,03 378,24 387,74 390,15 389,76 389,73 387,14 384,41 381,51 378,45 375,21 371,78 368,14 360,70 353,47 Rota 5 s/ conexão +plt 271,99 270,63 269,21 277,41 279,58 279,38 279,47 277,41 275,22 272,90 270,46 267,86 265,12 262,21 256,25 250,47 Rota 5 c/ conexão +plt 318,86 317,17 315,39 324,88 327,29 326,91 326,87 324,28 321,55 318,66 315,59 312,35 308,92 305,28 297,84 290,61 Rota 6 s/ conexão 352,69 361,85 371,81 369,65 367,36 364,94 362,38 359,68 356,83 353,80 350,60 347,21 343,63 339,83 332,41 325,18 Rota 6 c/ conexão 407,78 418,34 429,81 427,10 424,24 421,22 418,03 414,65 411,08 407,30 403,30 399,07 394,58 389,83 380,56 371,52 Rota 6 s/ conexão +plt 341,12 350,27 360,24 358,07 355,78 353,36 350,81 348,11 345,25 342,23 339,03 335,64 332,05 328,25 320,84 313,61 Rota 6 c/ conexão +plt 396,21 406,76 418,24 415,53 412,67 409,65 406,45 403,08 399,50 395,72 391,72 387,49 383,01 378,26 368,99 359,95 A1/A2 AS_ A4/AS_ /A3/A A3_ A4_ VERD CONV 4/AS_ VERDE VERDE E AZUL 150,84 153,70 233,14 252,78 257,39 acima Fonte: Elaboração própria. 251 TABELA 104 – SENSIBILIDADE POSITIVA NA TAXA DE JUROS NA MICRORREGIÃO UBERABA/MG Custo da eletricidade 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 [R$/MWh] 221,34 220,69 220,01 219,29 218,52 217,72 216,87 215,97 215,01 214,01 212,94 Rota 1 s/ conexão 2026 2027 2028 2029 2030 211,81 210,62 209,35 208,86 208,16 Rota 1 c/ conexão 257,85 256,98 256,06 255,08 254,05 252,97 251,82 250,60 249,32 247,96 246,52 244,99 243,38 241,67 240,92 239,91 Rota 2 s/ conexão 228,65 227,52 226,33 225,07 223,73 222,33 224,44 225,62 226,11 226,04 225,52 224,61 221,25 219,84 215,84 211,80 Rota 2 c/ conexão 269,58 268,17 266,68 265,10 263,44 261,68 264,10 265,41 265,88 265,69 264,95 263,73 259,59 257,76 252,71 247,61 Rota 3 s/ conexão 306,30 315,92 326,83 332,07 338,62 340,86 344,96 347,55 349,03 348,44 348,42 347,77 343,84 342,36 340,42 338,03 Rota 3 c/ conexão 350,07 361,25 373,93 379,93 387,46 389,93 394,55 397,40 398,92 398,02 397,76 396,75 391,92 389,91 387,33 384,22 Rota 4 s/ conexão 341,36 360,76 375,30 385,82 391,66 394,85 396,34 390,68 390,73 389,98 388,57 386,61 384,14 380,10 376,82 373,11 Rota 4 c/ conexão 393,32 415,92 432,80 444,95 451,60 455,12 456,64 449,81 449,61 448,47 446,54 443,94 440,73 435,67 431,47 426,75 Rota 5 s/ conexão 437,11 473,21 492,11 500,99 505,23 503,27 503,78 503,04 501,37 498,94 495,87 492,23 488,07 483,42 478,28 470,09 Rota 5 c/ conexão 502,78 545,04 567,04 577,23 581,97 579,41 579,72 578,56 576,27 573,07 569,10 564,45 559,16 553,26 546,76 536,69 Rota 5 s/ conexão +plt 374,25 410,36 429,26 438,13 442,37 440,41 440,92 440,18 438,51 436,08 433,01 429,37 425,22 420,56 415,42 407,23 Rota 5 c/ conexão +plt 439,92 482,18 504,18 514,38 519,11 516,55 516,87 515,70 513,41 510,21 506,25 501,59 496,30 490,40 483,90 473,84 Rota 6 s/ conexão 635,67 631,79 627,68 623,35 618,78 613,94 608,83 603,43 597,71 591,67 585,27 586,31 585,73 583,70 580,35 569,74 Rota 6 c/ conexão 739,79 734,93 729,81 724,39 718,67 712,63 706,24 699,49 692,34 684,78 676,78 677,39 676,05 672,98 668,32 655,21 Rota 6 s/ conexão +plt 624,10 620,21 616,11 611,78 607,20 602,36 597,25 591,85 586,14 580,09 573,69 574,73 574,15 572,12 568,77 558,16 Rota 6 c/ conexão +plt 728,22 723,36 718,23 712,82 707,10 701,05 694,66 687,91 680,77 673,21 665,21 665,81 664,48 661,41 656,75 643,64 A1/A2/A A4/AS_C A3_VE 3/A4/AS ONV RDE _AZUL A4_VER DE AS_VE RDE 296,73 301,64 acima 163,86 167,02 296,26 Fonte: Elaboração própria. 252 TABELA 105 – SENSIBILIDADE POSITIVA NA TAXA DE JUROS NA MICRORREGIÃO SANTA MARIA DA VITÓRIA/BA Custo da eletricidade 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 [R$/MWh] 209,50 209,04 208,55 208,03 207,49 206,91 206,31 205,66 204,98 204,26 203,50 202,70 201,84 Rota 1 s/ conexão 2028 2029 2030 200,94 199,98 198,57 Rota 1 c/ conexão 235,56 234,94 234,28 233,58 232,85 232,07 231,25 230,38 229,46 228,49 227,46 226,38 225,22 224,00 222,71 220,85 Rota 2 s/ conexão 199,16 198,35 197,50 196,60 195,65 194,65 193,59 192,46 191,28 190,02 188,69 187,28 185,79 184,21 181,08 178,04 Rota 2 c/ conexão 228,38 227,37 226,31 225,18 223,99 222,74 221,41 220,01 218,52 216,95 215,29 213,53 211,67 209,69 205,78 201,97 Rota 3 s/ conexão 312,77 314,95 322,08 321,27 320,13 318,78 317,25 316,51 314,59 311,12 307,85 305,83 305,21 302,22 296,24 290,56 Rota 3 c/ conexão 351,22 353,68 361,90 360,85 359,39 357,67 355,75 354,73 352,34 348,13 344,14 341,59 340,66 336,96 329,56 322,53 Rota 4 s/ conexão 337,27 340,16 346,22 346,06 343,26 340,68 339,50 337,97 335,15 332,30 328,60 325,68 323,94 320,64 314,18 307,45 Rota 4 c/ conexão 382,13 385,39 392,34 392,02 388,59 385,42 383,87 381,90 378,42 374,89 370,36 366,74 364,46 360,35 352,29 343,94 Rota 5 s/ conexão 428,74 426,72 432,77 431,49 427,15 425,37 423,20 419,21 416,64 412,60 408,54 404,40 401,85 398,07 389,25 380,13 Rota 5 c/ conexão 486,23 483,70 490,63 488,95 483,67 481,38 478,63 473,72 470,47 465,48 460,46 455,33 452,04 447,29 436,30 425,00 Rota 5 s/ conexão +plt 365,89 363,86 369,91 368,63 364,29 362,52 360,35 356,35 353,78 349,74 345,68 341,54 339,00 335,22 326,40 317,28 Rota 5 c/ conexão +plt 423,38 420,84 427,77 426,09 420,81 418,53 415,77 410,87 407,61 402,63 397,60 392,47 389,18 384,43 373,45 362,14 Rota 6 s/ conexão 489,18 486,40 483,47 480,38 477,11 473,66 470,01 466,15 462,07 457,75 453,18 448,34 443,21 437,78 427,19 416,86 Rota 6 c/ conexão 561,78 558,31 554,65 550,78 546,70 542,38 537,82 532,99 527,89 522,49 516,78 510,73 504,32 497,54 484,30 471,38 Rota 6 s/ conexão +plt 477,60 474,83 471,90 468,80 465,54 462,08 458,43 454,57 450,49 446,17 441,60 436,76 431,64 426,21 415,61 405,28 Rota 6 c/ conexão +plt 550,21 546,74 543,08 539,21 535,12 530,81 526,24 521,42 516,32 510,92 505,20 499,15 492,75 485,96 472,72 459,81 A3/A4_ CONV A1/A2 /A3/A A3_VE A4_VE 4_AZU RDE RDE L 146,72 149,69 297,77 322,24 acima Fonte: Elaboração própria. 253 TABELA 106 – SENSIBILIDADE POSITIVA NA TAXA DE JUROS NA MICRORREGIÃO CAMPANHA OCIDENTAL/RS Custo da eletricidade 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 [R$/MWh] 274,40 273,75 273,07 272,35 271,58 270,78 269,93 269,03 268,08 264,42 263,62 262,72 261,72 Rota 1 s/ conexão 2028 2029 2030 260,63 259,44 258,15 Rota 1 c/ conexão 310,50 309,62 308,70 307,73 306,70 305,61 304,46 303,25 301,96 297,25 296,16 294,92 293,56 292,07 290,45 288,70 Rota 2 s/ conexão 264,20 263,06 261,87 260,61 259,28 257,87 256,39 254,82 253,15 251,39 249,53 247,56 245,47 243,26 238,88 234,62 Rota 2 c/ conexão 304,71 303,30 301,81 300,23 298,57 296,81 294,95 292,99 290,91 288,71 286,38 283,92 281,31 278,55 273,07 267,74 Rota 3 s/ conexão 378,02 376,66 375,21 373,69 372,09 370,39 370,98 375,28 376,19 376,38 377,71 376,67 376,70 373,67 368,41 364,39 Rota 3 c/ conexão 424,45 422,74 420,94 419,04 417,03 414,90 415,45 420,29 421,16 421,19 422,52 421,08 420,87 416,98 410,32 405,09 Rota 4 s/ conexão 394,39 392,78 391,07 399,84 409,42 411,29 415,57 418,18 419,53 417,11 416,90 415,97 412,29 410,34 403,94 395,85 Rota 4 c/ conexão 446,53 444,52 442,38 452,48 463,50 465,51 470,30 473,11 474,44 471,36 470,83 469,45 464,85 462,23 454,08 443,98 Rota 5 s/ conexão 486,83 484,70 511,38 525,49 533,42 531,47 534,37 535,54 535,43 534,30 528,75 526,37 523,31 519,62 509,98 498,14 Rota 5 c/ conexão 550,60 547,94 579,05 595,38 604,45 601,91 605,03 606,10 605,65 603,98 597,14 593,96 589,96 585,20 573,02 558,31 Rota 5 s/ conexão +plt 423,97 421,84 Rota 5 c/ conexão +plt 487,74 485,09 448,52 462,63 470,57 468,62 471,51 472,68 472,57 471,45 465,90 463,52 460,45 456,77 447,13 435,28 516,20 532,53 541,59 539,06 542,17 543,24 542,79 541,13 534,28 531,10 527,10 522,34 510,16 495,45 Rota 6 s/ conexão 668,50 664,61 660,51 656,18 651,60 646,77 641,66 636,25 630,54 624,49 618,09 611,32 604,14 596,54 581,71 567,25 Rota 6 c/ conexão 769,76 764,90 759,77 754,36 748,64 742,59 736,20 729,45 722,31 714,75 706,75 698,28 689,31 679,81 661,27 643,19 Rota 6 s/ conexão +plt 656,92 653,04 Rota 6 c/ conexão +plt 758,18 753,32 648,93 644,60 640,03 635,19 630,08 624,68 618,96 612,92 606,52 599,74 592,57 584,96 570,14 555,67 748,19 742,78 737,06 731,02 724,63 717,87 710,73 703,17 695,17 686,70 677,73 668,23 649,70 631,62 A1/A2 A4_CO /A3/A A3_VER NV 4_AZU DE L 158,71 161,76 291,24 acima Fonte: Elaboração própria. 254 TABELA 107 – SENSIBILIDADE POSITIVA NA TAXA DE JUROS NA MICRORREGIÃO ALTO TELES PIRES/MT Custo da eletricidade 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 [R$/MWh] 250,82 252,48 252,83 253,91 253,49 253,04 252,57 252,07 251,54 250,98 250,39 249,76 Rota 1 s/ conexão 2027 2028 2029 2030 249,10 248,39 247,65 246,86 Rota 1 c/ conexão 278,32 280,41 280,82 282,17 281,59 280,99 280,35 279,68 278,96 278,21 277,41 276,56 275,66 274,71 273,71 272,64 Rota 2 s/ conexão 217,49 216,86 216,20 215,50 214,76 213,98 213,15 212,28 211,36 210,38 209,35 208,25 207,09 205,86 203,43 201,06 Rota 2 c/ conexão 248,60 247,81 246,98 246,11 245,19 244,21 243,18 242,08 240,93 239,71 238,42 237,05 235,60 234,06 231,02 228,06 Rota 3 s/ conexão 337,46 336,50 335,49 334,43 334,98 335,62 344,35 342,88 341,32 339,66 337,92 336,06 334,10 332,03 327,78 323,65 Rota 3 c/ conexão 376,35 375,15 373,89 372,56 373,11 373,76 383,84 381,99 380,04 377,97 375,79 373,48 371,02 368,43 363,12 357,96 Rota 4 s/ conexão 342,85 341,72 340,52 345,69 346,19 345,98 351,01 349,26 347,41 345,46 343,39 341,20 338,88 336,42 331,39 326,51 Rota 4 c/ conexão 385,74 384,33 382,83 388,78 389,24 388,87 394,60 392,42 390,11 387,66 385,08 382,34 379,44 376,37 370,08 363,98 Rota 5 s/ conexão 418,09 416,60 415,03 426,99 426,57 425,55 428,38 426,09 423,66 421,08 418,36 415,48 412,43 409,20 402,58 396,16 Rota 5 c/ conexão 469,13 467,27 465,31 479,19 478,55 477,20 480,34 477,47 474,43 471,22 467,81 464,21 460,40 456,36 448,09 440,06 Rota 5 s/ conexão +plt 355,23 353,75 352,18 364,14 363,72 362,69 365,53 363,23 360,80 358,23 355,51 352,62 349,57 346,34 339,72 333,30 Rota 5 c/ conexão +plt 406,27 404,41 402,45 416,34 415,70 414,34 417,49 414,61 411,57 408,36 404,96 401,36 397,54 393,50 385,23 377,20 Rota 6 s/ conexão 454,97 452,81 450,53 448,13 445,59 442,90 440,06 437,06 433,88 430,52 426,97 423,20 419,22 415,00 406,76 398,72 Rota 6 c/ conexão 519,82 517,13 514,28 511,27 508,09 504,73 501,18 497,43 493,46 489,26 484,82 480,12 475,13 469,85 459,56 449,51 Rota 6 s/ conexão +plt 443,40 441,24 438,96 436,55 434,01 431,32 428,48 425,48 422,31 418,95 415,39 411,63 407,64 403,42 395,18 387,15 Rota 6 c/ conexão +plt 508,25 505,55 502,70 499,69 496,51 493,16 489,61 485,86 481,89 477,69 473,24 468,54 463,56 458,28 447,98 437,94 A1/A2/A A4_CO A3_VE 3/A4_AZ NV RDE UL 200,69 204,67 301,60 acima Fonte: Elaboração própria. 255 TIR = 7,4% TABELA 108 – SENSIBILIDADE NEGATIVA NA TIR NA MICRORREGIÃO DE TOLEDO/PR Custo da eletricidade 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 [R$/MWh] 176,64 177,63 177,79 178,40 178,08 177,74 177,39 177,02 176,64 176,24 Rota 1 s/ conexão 2025 2026 2027 2028 2029 2030 175,82 175,39 174,93 174,45 173,96 173,44 Rota 1 c/ conexão 199,27 200,48 200,65 201,38 200,94 200,49 200,02 199,52 199,00 198,46 197,90 197,31 196,70 196,05 195,38 194,68 Rota 2 s/ conexão 153,12 152,62 152,10 151,56 151,00 150,41 149,80 149,16 148,49 147,79 147,06 146,30 145,51 144,67 143,80 142,90 Rota 2 c/ conexão 177,44 176,82 176,17 175,49 174,79 174,05 173,29 172,49 171,65 170,78 169,87 168,92 167,92 166,88 165,01 163,19 Rota 3 s/ conexão 242,10 241,33 240,54 239,71 242,28 243,75 245,92 244,83 243,70 242,52 241,29 240,00 238,66 237,25 234,56 231,95 Rota 3 c/ conexão 272,40 271,45 270,45 269,42 272,28 273,88 276,25 274,90 273,49 272,01 270,47 268,86 267,18 265,42 262,05 258,79 Rota 4 s/ conexão 246,55 245,64 244,70 247,12 249,65 250,37 251,07 249,79 248,45 247,05 245,59 244,07 242,48 240,81 237,62 234,54 Rota 4 c/ conexão 279,48 278,35 277,17 279,85 282,65 283,36 284,04 282,43 280,76 279,02 277,19 275,29 273,30 271,22 267,23 263,37 Rota 5 s/ conexão 300,45 299,26 298,02 304,54 306,21 305,99 306,03 304,35 302,59 300,75 298,83 296,83 294,73 292,54 288,35 284,29 Rota 5 c/ conexão 338,72 337,23 335,69 343,08 344,87 344,47 344,35 342,24 340,05 337,75 335,35 332,85 330,23 327,49 322,25 317,17 Rota 5 s/ conexão +plt 237,59 236,40 235,16 241,68 243,36 243,14 243,18 241,49 239,73 237,89 235,97 233,97 231,88 229,69 225,49 221,43 Rota 5 c/ conexão +plt 275,86 274,38 272,83 280,22 282,01 281,61 281,49 279,39 277,19 274,89 272,49 269,99 267,37 264,63 259,39 254,31 Rota 6 s/ conexão 305,60 312,74 320,51 318,66 316,72 314,70 312,59 310,39 308,09 305,69 303,18 300,57 297,83 294,97 290,01 285,17 Rota 6 c/ conexão 348,91 356,95 365,69 363,37 360,95 358,42 355,79 353,03 350,16 347,16 344,03 340,76 337,34 333,76 327,57 321,51 Rota 6 s/ conexão +plt 294,02 301,16 308,94 307,08 305,14 303,12 301,01 298,81 296,52 294,12 291,61 288,99 286,25 283,40 278,44 273,59 Rota 6 c/ conexão +plt 337,34 345,37 354,11 351,79 349,37 346,85 344,21 341,46 338,59 335,59 332,45 329,18 325,76 322,19 315,99 309,93 A1/A2 A4/AS_C /A3/A A3_ A4_ ONV 4/AS_ VERDE VERDE AZUL AS_ VERDE 150,84 153,70 233,14 252,78 257,39 acima Fonte: Elaboração própria 256 TABELA 109 – SENSIBILIDADE NEGATIVA NA TIR NA MICRORREGIÃO DE UBERABA/MG Custo da eletricidade 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 [R$/MWh] 203,47 202,90 202,31 201,69 201,04 200,37 199,67 198,93 198,17 197,37 196,53 195,66 194,75 193,79 193,44 Rota 1 s/ conexão 2030 192,95 Rota 1 c/ conexão 233,73 232,96 232,16 231,32 230,45 229,54 228,59 227,60 226,57 225,49 224,36 223,18 221,95 220,67 220,11 219,38 Rota 2 s/ conexão 199,14 198,15 197,12 196,04 194,91 193,73 195,27 196,10 196,41 196,31 195,87 195,16 192,59 191,55 188,89 186,20 Rota 2 c/ conexão 232,70 231,46 230,16 228,81 227,41 225,94 227,64 228,51 228,76 228,52 227,89 226,92 223,77 222,40 219,02 215,60 Rota 3 s/ conexão 274,10 281,72 290,39 294,50 299,67 301,40 304,63 306,68 307,85 307,40 307,42 306,99 303,96 302,93 301,59 299,94 Rota 3 c/ conexão 309,82 318,51 328,37 332,97 338,77 340,60 344,14 346,30 347,45 346,72 346,52 345,77 342,06 340,62 338,79 336,61 Rota 4 s/ conexão 299,79 315,24 326,78 335,10 339,68 342,14 343,27 338,70 338,73 338,15 337,08 335,61 333,78 330,75 328,38 325,74 Rota 4 c/ conexão 341,36 359,02 372,16 381,55 386,62 389,24 390,31 384,84 384,61 383,68 382,18 380,19 377,78 373,98 370,92 367,53 Rota 5 s/ conexão 379,83 408,49 423,39 430,29 433,52 431,82 432,12 431,47 430,10 428,17 425,79 423,01 419,88 416,42 412,65 406,53 Rota 5 c/ conexão 431,18 464,13 481,13 488,87 492,33 490,10 490,16 489,08 487,18 484,62 481,51 477,92 473,91 469,51 464,72 457,24 Rota 5 s/ conexão +plt 316,97 345,63 360,53 367,43 370,66 368,97 369,27 368,61 367,24 365,32 362,93 360,15 357,02 353,56 349,79 343,67 Rota 5 c/ conexão +plt 368,32 401,27 418,28 426,01 429,47 427,24 427,30 426,23 424,32 421,76 418,65 415,07 411,05 406,65 401,87 394,38 Rota 6 s/ conexão 526,18 522,77 519,21 515,49 511,62 507,58 503,36 498,96 494,36 489,56 484,55 485,45 485,16 483,83 481,57 473,71 Rota 6 c/ conexão 602,93 598,66 594,21 589,57 584,73 579,68 574,40 568,90 563,15 557,16 550,89 551,31 550,34 548,14 544,85 535,18 Rota 6 s/ conexão +plt 514,61 511,19 507,63 503,92 500,04 496,00 491,79 487,38 482,79 477,99 472,97 473,87 473,58 472,25 469,99 462,14 Rota 6 c/ conexão +plt 591,35 587,09 582,64 577,99 573,15 568,10 562,83 557,32 551,58 545,58 539,31 539,74 538,77 536,57 533,27 523,60 A1/A2 A4/AS_CO /A3/A NV 4/AS_ AZUL A3_VER DE A4_VER DE AS_VER DE 296,26 296,73 301,64 163,86 167,02 acima Fonte: Elaboração própria 257 TABELA 110 – SENSIBILIDADE NEGATIVA NA TIR NA MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA/BA Custo da eletricidade 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 [R$/MWh] 196,73 196,33 195,90 195,46 195,00 194,52 194,02 193,49 192,95 192,38 191,78 191,16 Rota 1 s/ conexão 2027 2028 2029 2030 190,51 189,83 189,11 188,08 Rota 1 c/ conexão 218,33 217,78 217,21 216,61 215,99 215,34 214,66 213,96 213,22 212,45 211,64 210,80 209,92 209,00 208,04 206,68 Rota 2 s/ conexão 178,09 177,38 176,64 175,87 175,06 174,22 173,35 172,43 171,48 170,48 169,44 168,35 167,21 166,02 163,89 161,80 Rota 2 c/ conexão 202,04 201,15 200,22 199,26 198,25 197,20 196,11 194,97 193,77 192,52 191,22 189,86 188,44 186,96 184,28 181,68 Rota 3 s/ conexão 282,38 284,07 289,76 289,04 288,06 286,92 285,66 285,04 283,50 280,73 278,14 276,58 276,19 273,92 269,61 265,55 Rota 3 c/ conexão 313,23 315,07 321,50 320,55 319,30 317,85 316,26 315,40 313,48 310,13 307,00 305,03 304,38 301,58 296,28 291,26 Rota 4 s/ conexão 299,75 301,99 306,80 306,59 304,25 302,11 301,12 299,87 297,60 295,33 292,40 290,14 288,87 286,37 281,80 276,99 Rota 4 c/ conexão 335,22 337,67 343,06 342,67 339,82 337,21 335,90 334,28 331,48 328,68 325,12 322,31 320,62 317,52 311,81 305,87 Rota 5 s/ conexão 377,15 375,36 380,10 378,95 375,36 373,85 372,04 368,80 366,73 363,52 360,32 357,11 355,22 352,40 346,13 339,61 Rota 5 c/ conexão 421,74 419,51 424,80 423,28 418,93 416,98 414,68 410,71 408,08 404,13 400,19 396,22 393,75 390,19 382,40 374,35 Rota 5 s/ conexão +plt 314,29 312,51 317,25 316,10 312,50 310,99 309,19 305,95 303,87 300,66 297,47 294,25 292,36 289,54 283,28 276,76 Rota 5 c/ conexão +plt 358,88 356,65 361,94 360,42 356,07 354,12 351,82 347,86 345,23 341,28 337,34 333,36 330,89 327,33 319,54 311,49 Rota 6 s/ conexão 415,17 412,74 410,19 407,54 404,77 401,89 398,87 395,73 392,45 389,02 385,44 381,70 377,79 373,70 366,62 359,70 Rota 6 c/ conexão 469,28 466,23 463,05 459,73 456,28 452,67 448,90 444,97 440,87 436,58 432,10 427,43 422,54 417,44 408,59 399,93 Rota 6 s/ conexão +plt 403,60 401,16 398,62 395,96 393,20 390,31 387,30 384,15 380,87 377,44 373,86 370,12 366,21 362,13 355,04 348,12 Rota 6 c/ conexão +plt 457,70 454,65 451,47 448,16 444,70 441,09 437,32 433,39 429,29 425,00 420,53 415,85 410,97 405,86 397,01 388,35 A3/A4_ CONV A1/A2 /A3/A A3_VE A4_VE 4_AZU RDE RDE L 146,72 149,69 297,77 322,24 acima Fonte: Elaboração própria 258 TABELA 111 – SENSIBILIDADE NEGATIVA NA TIR NA MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIDENTAL/RS Custo da eletricidade 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 [R$/MWh] 256,53 255,96 255,37 254,75 254,10 253,43 252,73 251,99 251,23 248,42 247,79 247,09 Rota 1 s/ conexão 2027 2028 2029 2030 246,33 245,51 244,62 243,68 Rota 1 c/ conexão 286,37 285,60 284,80 283,97 283,10 282,19 281,24 280,25 279,22 275,65 274,78 273,82 272,78 271,65 270,45 269,17 Rota 2 s/ conexão 234,69 233,70 232,66 231,58 230,45 229,28 228,05 226,77 225,43 224,04 222,58 221,06 219,46 217,80 214,81 211,89 Rota 2 c/ conexão 267,83 266,59 265,29 263,94 262,54 261,07 259,53 257,93 256,26 254,51 252,69 250,79 248,80 246,72 242,98 239,34 Rota 3 s/ conexão 343,29 342,09 340,84 339,54 338,18 336,76 337,21 340,66 341,41 341,59 342,73 341,99 342,15 340,02 336,41 333,71 Rota 3 c/ conexão 381,04 379,54 377,97 376,34 374,64 372,87 373,23 377,02 377,69 377,71 378,80 377,73 377,67 374,92 370,32 366,74 Rota 4 s/ conexão 353,30 351,88 350,40 357,40 365,07 366,52 369,94 372,03 373,13 371,22 371,12 370,50 367,69 366,34 362,01 356,30 Rota 4 c/ conexão 395,16 393,39 391,54 399,43 408,07 409,54 413,25 415,42 416,44 414,00 413,62 412,62 409,10 407,23 401,67 394,55 Rota 5 s/ conexão 432,77 430,90 452,25 463,46 469,73 468,06 470,31 471,21 471,12 470,26 465,89 464,12 461,87 459,19 452,55 444,11 Rota 5 c/ conexão 483,03 480,70 505,14 517,85 524,83 522,64 524,96 525,69 525,26 523,93 518,56 516,15 513,16 509,66 501,23 490,78 Rota 5 s/ conexão +plt 369,91 368,05 389,39 400,61 406,87 405,20 407,45 408,36 408,26 407,40 403,03 401,27 399,02 396,33 389,69 381,25 Rota 5 c/ conexão +plt 420,17 417,84 442,28 455,00 461,97 459,78 462,10 462,83 462,40 461,07 455,70 453,29 450,31 446,80 438,37 427,92 Rota 6 s/ conexão 564,89 561,48 557,91 554,20 550,33 546,29 542,07 537,67 533,07 528,27 523,26 518,02 512,55 506,83 496,92 487,22 Rota 6 c/ conexão 640,25 635,98 631,53 626,89 622,04 616,99 611,72 606,22 600,47 594,47 588,20 581,66 574,82 567,67 555,28 543,16 Rota 6 s/ conexão +plt 553,31 549,90 546,34 542,63 538,75 534,71 530,49 526,09 521,49 516,69 511,68 506,44 500,97 495,25 485,34 475,64 Rota 6 c/ conexão +plt 628,67 624,40 619,95 615,31 610,47 605,42 600,14 594,64 588,89 582,89 576,63 570,08 563,24 556,10 543,70 531,58 A1/A2 A4_CO /A3/A A3_VE NV 4_AZU RDE L 158,71 161,76 291,24 acima Fonte: Elaboração própria 259 TABELA 112 – SENSIBILIDADE NEGATIVA NA TIR NA MICRORREGIÃO DE ALTO TELES PIRES/MT Custo da eletricidade 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 [R$/MWh] 241,89 243,12 243,34 244,13 243,78 243,40 243,01 242,60 242,18 241,73 241,27 Rota 1 s/ conexão 2026 2027 2028 2029 2030 240,79 240,28 239,75 239,20 238,62 Rota 1 c/ conexão 266,25 267,77 268,01 268,97 268,48 267,98 267,45 266,90 266,33 265,73 265,10 264,44 263,76 263,05 262,30 261,52 Rota 2 s/ conexão 201,10 200,55 199,97 199,37 198,75 198,09 197,41 196,70 195,96 195,18 194,37 193,53 192,64 191,72 190,05 188,44 Rota 2 c/ conexão 228,11 227,42 226,70 225,95 225,17 224,35 223,50 222,61 221,68 220,71 219,70 218,64 217,54 216,38 214,30 212,28 Rota 3 s/ conexão 313,15 312,31 311,43 310,52 310,92 311,41 318,44 317,24 315,98 314,67 313,30 311,87 310,38 308,81 305,82 302,92 Rota 3 c/ conexão 345,96 344,91 343,82 342,68 343,04 343,50 351,45 349,94 348,37 346,73 345,02 343,23 341,36 339,41 335,67 332,04 Rota 4 s/ conexão 314,08 313,08 312,05 316,17 316,52 316,30 320,34 318,92 317,43 315,88 314,26 312,57 310,80 308,95 305,41 301,97 Rota 4 c/ conexão 349,78 348,54 347,24 351,87 352,15 351,78 356,27 354,49 352,63 350,69 348,67 346,55 344,34 342,03 337,60 333,31 Rota 5 s/ conexão 380,25 378,95 377,58 387,12 386,71 385,82 388,05 386,18 384,22 382,18 380,05 377,82 375,50 373,07 368,40 363,89 Rota 5 c/ conexão 421,83 420,20 418,49 429,35 428,72 427,53 429,93 427,59 425,14 422,59 419,93 417,14 414,23 411,19 405,37 399,73 Rota 5 s/ conexão +plt 317,40 316,09 314,73 324,27 Rota 5 c/ conexão +plt 358,97 357,34 355,64 366,50 323,85 322,96 325,19 323,32 321,37 319,33 317,19 314,97 312,64 310,21 305,55 301,03 365,86 364,68 367,07 364,73 362,28 359,73 357,07 354,28 351,38 348,34 342,51 336,87 Rota 6 s/ conexão 397,41 395,51 393,54 391,47 389,32 387,08 384,73 382,29 379,73 377,07 374,28 371,37 368,33 365,16 359,65 354,26 Rota 6 c/ conexão 447,87 445,50 443,03 440,45 437,76 434,96 432,03 428,97 425,78 422,44 418,96 415,33 411,53 407,56 400,67 393,94 Rota 6 s/ conexão +plt 385,84 383,94 381,96 379,90 Rota 6 c/ conexão +plt 436,30 433,93 431,45 428,88 377,75 375,50 373,16 370,71 368,16 365,49 362,71 359,80 356,76 353,58 348,07 342,69 426,19 423,38 420,45 417,39 414,20 410,87 407,39 403,75 399,95 395,98 389,09 382,36 A1/A2 A4_CO /A3/A A3_VE NV 4_AZU RDE L 200,69 204,67 301,60 acima Fonte: Elaboração própria. 260 TIR = 22,2% TABELA 113 – SENSIBILIDADE POSITIVA NA TIR NA MICRORREGIÃO DE TOLEDO/PR Custo da eletricidade 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 [R$/MWh] 184,28 185,62 185,90 186,77 186,44 186,10 185,73 185,36 184,96 Rota 1 s/ conexão 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 184,55 184,12 183,68 183,21 182,72 182,21 181,67 Rota 1 c/ conexão 209,58 211,27 211,60 212,68 212,24 211,77 211,28 210,77 210,24 209,69 209,11 208,50 207,87 207,21 206,52 205,80 Rota 2 s/ conexão 167,78 167,27 166,74 166,18 165,60 165,00 164,37 163,71 163,02 162,31 161,56 160,77 159,96 159,10 158,21 157,27 Rota 2 c/ conexão 193,92 193,29 192,62 191,93 191,20 190,45 189,66 188,84 187,98 187,08 186,14 185,17 184,14 183,08 180,14 177,38 Rota 3 s/ conexão 261,21 260,43 259,61 258,75 262,02 263,98 266,79 265,67 264,51 263,30 262,03 260,71 259,33 257,88 253,83 250,02 Rota 3 c/ conexão 296,30 295,32 294,29 293,23 296,96 299,16 302,34 300,95 299,50 297,98 296,40 294,74 293,02 291,21 286,14 281,38 Rota 4 s/ conexão 269,17 268,24 267,27 270,37 273,61 274,70 275,77 274,45 273,08 271,64 270,14 268,57 266,94 265,23 260,43 255,92 Rota 4 c/ conexão 307,76 306,60 305,39 308,91 312,61 313,77 314,91 313,26 311,54 309,75 307,88 305,92 303,87 301,73 295,73 290,11 Rota 5 s/ conexão 330,20 328,98 327,70 335,85 338,15 338,17 338,52 336,79 334,98 333,09 331,12 329,06 326,91 324,66 318,34 312,42 Rota 5 c/ conexão 375,91 374,39 372,79 382,22 384,79 384,68 384,96 382,79 380,53 378,17 375,71 373,13 370,44 367,63 359,74 352,33 Rota 5 s/ conexão +plt 267,34 266,12 264,85 272,99 275,29 275,31 275,66 273,93 272,12 270,23 268,26 266,20 264,05 261,80 255,49 249,56 Rota 5 c/ conexão +plt 313,06 311,53 309,94 319,36 321,93 321,83 322,10 319,94 317,68 315,32 312,85 310,28 307,58 304,77 296,88 289,48 Rota 6 s/ conexão 348,58 357,71 367,69 365,78 363,79 361,72 359,55 357,28 354,92 352,46 349,88 347,19 344,38 341,44 333,41 325,87 Rota 6 c/ conexão 402,64 413,17 424,66 422,28 419,79 417,19 414,48 411,65 408,70 405,62 402,40 399,03 395,52 391,85 381,82 372,38 Rota 6 s/ conexão +plt 337,00 346,14 356,11 354,21 352,22 350,14 347,97 345,71 343,35 340,88 338,30 335,61 332,80 329,86 321,84 314,29 Rota 6 c/ conexão +plt 391,06 401,59 413,09 410,70 408,21 405,62 402,91 400,08 397,12 394,04 390,82 387,46 383,94 380,27 370,24 360,81 A1/A2 A4/AS_C /A3/A A3_ A4_ ONV 4/AS_ VERDE VERDE AZUL AS_ VERDE 150,84 153,70 233,14 252,78 257,39 acima Fonte: Elaboração própria 261 TABELA 114 – SENSIBILIDADE POSITIVA NA TIR NA MICRORREGIÃO DE UBERABA/MG Custo da eletricidade 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 [R$/MWh] 220,26 219,68 219,07 218,43 217,77 217,08 216,35 215,60 214,81 213,99 Rota 1 s/ conexão 2025 2026 2027 2028 2029 2030 213,13 212,24 211,30 210,32 210,16 209,84 Rota 1 c/ conexão 256,40 255,61 254,79 253,93 253,03 252,10 251,12 250,11 249,04 247,93 246,78 245,57 244,30 242,98 242,69 242,19 Rota 2 s/ conexão 225,53 224,50 223,44 222,33 221,17 219,96 222,23 223,64 224,40 224,66 224,52 224,05 221,19 220,34 215,98 211,77 Rota 2 c/ conexão 265,68 264,40 263,07 261,68 260,23 258,72 261,35 262,93 263,75 263,96 263,70 263,03 259,52 258,39 252,88 247,57 Rota 3 s/ conexão 303,43 312,98 323,85 329,16 335,81 338,26 342,58 345,48 347,33 347,20 347,69 347,63 344,37 343,65 342,55 341,11 Rota 3 c/ conexão 346,49 357,58 370,19 376,29 383,94 386,67 391,58 394,81 396,80 396,47 396,85 396,58 392,58 391,51 390,00 388,07 Rota 4 s/ conexão 337,66 356,86 371,32 381,89 387,91 391,37 393,21 388,05 388,58 388,41 387,66 386,44 384,82 381,71 379,48 376,94 Rota 4 c/ conexão 388,69 411,04 427,83 440,04 446,91 450,77 452,74 446,52 446,93 446,50 445,40 443,73 441,57 437,68 434,80 431,53 Rota 5 s/ conexão 432,01 467,66 486,48 495,51 500,05 498,55 499,56 499,41 498,43 496,79 494,62 492,00 488,98 485,60 481,88 475,22 Rota 5 c/ conexão 496,41 538,10 560,00 570,39 575,50 573,51 574,45 574,02 572,59 570,39 567,55 564,16 560,29 555,99 551,26 543,11 Rota 5 s/ conexão +plt 369,15 404,81 423,62 432,65 437,20 435,70 436,70 436,55 435,57 433,93 431,76 429,14 426,13 422,74 419,02 412,37 Rota 5 c/ conexão +plt 433,55 475,24 497,14 507,53 512,64 510,66 511,59 511,16 509,73 507,53 504,69 501,30 497,44 493,13 488,40 480,25 Rota 6 s/ conexão 631,06 627,55 623,89 620,07 616,09 611,93 607,60 603,07 598,35 593,42 588,26 590,77 591,86 591,71 590,47 582,05 Rota 6 c/ conexão 734,02 729,63 725,06 720,29 715,31 710,12 704,70 699,04 693,14 686,97 680,53 682,97 683,72 683,00 680,97 670,60 Rota 6 s/ conexão +plt 619,48 615,97 612,31 608,49 604,51 600,36 596,02 591,50 586,77 581,84 576,69 579,19 580,28 580,13 578,89 570,47 Rota 6 c/ conexão +plt 722,45 718,06 713,48 708,71 703,74 698,54 693,13 687,47 681,56 675,40 668,96 671,39 672,14 671,42 669,39 659,02 A1/A2 A4/AS_C /A3/A A3_VE A4_VE AS_VE ONV 4/AS_ RDE RDE RDE AZUL 163,86 167,02 296,26 296,73 301,64 acima Fonte: Elaboração própria 262 TABELA 115 – SENSIBILIDADE POSITIVA NA TIR NA MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA/BA Custo da eletricidade 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 [R$/MWh] 208,73 208,31 207,88 207,42 206,95 206,46 205,94 205,40 204,84 204,25 203,64 203,00 Rota 1 s/ conexão 2027 2028 2029 2030 202,33 201,63 200,90 199,74 Rota 1 c/ conexão 234,52 233,96 233,37 232,76 232,12 231,45 230,76 230,03 229,27 228,48 227,65 226,79 225,88 224,94 223,95 222,42 Rota 2 s/ conexão 196,93 196,20 195,44 194,65 193,82 192,96 192,06 191,12 190,14 189,11 188,04 186,92 185,75 184,53 181,17 178,02 Rota 2 c/ conexão 225,59 224,68 223,73 222,74 221,70 220,62 219,50 218,32 217,10 215,81 214,48 213,08 211,62 210,09 205,89 201,95 Rota 3 s/ conexão 308,66 310,88 317,94 317,29 316,34 315,20 313,93 313,46 311,88 308,80 305,96 304,39 304,28 301,87 295,57 289,78 Rota 3 c/ conexão 346,09 348,59 356,73 355,87 354,65 353,21 351,60 350,93 348,95 345,23 341,78 339,80 339,49 336,52 328,73 321,55 Rota 4 s/ conexão 332,21 335,13 341,17 341,19 338,64 336,36 335,47 334,28 331,87 329,48 326,30 323,94 322,82 320,21 313,37 306,49 Rota 4 c/ conexão 375,80 379,09 386,03 385,92 382,82 380,01 378,83 377,29 374,32 371,37 367,48 364,56 363,05 359,82 351,28 342,75 Rota 5 s/ conexão 421,78 419,94 426,03 425,00 421,02 419,59 417,83 414,33 412,28 408,85 405,47 402,08 400,36 397,50 388,18 378,87 Rota 5 c/ conexão 477,52 475,23 482,20 480,83 476,01 474,16 471,91 467,62 465,02 460,80 456,63 452,43 450,16 446,57 434,96 423,41 Rota 5 s/ conexão +plt 358,92 357,09 363,17 362,14 358,16 356,74 354,97 351,47 349,42 346,00 342,61 339,22 337,50 334,64 325,32 316,01 Rota 5 c/ conexão +plt 414,67 412,38 419,34 417,98 413,15 411,30 409,05 404,77 402,16 397,95 393,77 389,58 387,31 383,71 372,10 360,56 Rota 6 s/ conexão 482,71 480,20 477,59 474,86 472,02 469,05 465,95 462,72 459,35 455,82 452,14 448,30 444,28 440,08 428,62 417,84 Rota 6 c/ conexão 553,70 550,56 547,29 543,89 540,33 536,62 532,75 528,71 524,49 520,09 515,49 510,68 505,66 500,41 486,09 472,61 Rota 6 s/ conexão +plt 471,13 468,63 466,01 463,29 460,44 457,47 454,38 451,15 447,77 444,25 440,57 436,72 432,71 428,51 417,04 406,27 Rota 6 c/ conexão +plt 542,12 538,99 535,72 532,31 528,76 525,05 521,18 517,14 512,92 508,51 503,91 499,11 494,09 488,84 474,51 461,04 A3/A4_ CONV A1/A2 /A3/A A3_VER 4_AZU DE L A4_VE RDE 146,72 149,69 322,24 acima 297,77 Fonte: Elaboração própria 263 TABELA 116 – SENSIBILIDADE POSITIVA NA TIR NA MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIDENTAL/RS Custo da eletricidade 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 [R$/MWh] 273,32 272,74 272,13 271,49 270,83 270,14 269,42 268,66 267,87 264,41 263,81 263,13 Rota 1 s/ conexão 2027 2028 2029 2030 262,39 261,57 260,69 259,75 Rota 1 c/ conexão 309,05 308,26 307,43 306,58 305,68 304,75 303,77 302,75 301,69 297,23 296,41 295,48 294,46 293,34 292,15 290,86 Rota 2 s/ conexão 261,07 260,05 258,99 257,88 256,72 255,51 254,25 252,93 251,56 250,12 248,62 247,06 245,42 243,71 239,01 234,59 Rota 2 c/ conexão 300,81 299,53 298,20 296,81 295,36 293,85 292,28 290,63 288,91 287,12 285,25 283,29 281,25 279,11 273,23 267,71 Rota 3 s/ conexão 373,33 372,10 370,81 369,47 368,07 366,61 367,44 371,92 373,15 373,72 375,48 374,97 375,59 372,84 367,23 363,52 Rota 3 c/ conexão 418,58 417,04 415,44 413,76 412,01 410,19 411,01 416,10 417,37 417,87 419,74 418,96 419,48 415,94 408,83 404,00 Rota 4 s/ conexão 388,84 387,38 385,86 394,60 404,17 406,27 410,78 413,71 415,48 413,61 413,98 413,74 410,86 409,79 402,90 394,61 Rota 4 c/ conexão 439,60 437,77 435,87 445,93 456,95 459,23 464,30 467,52 469,38 466,99 467,19 466,67 463,06 461,54 452,77 442,43 Rota 5 s/ conexão 479,53 477,61 503,81 517,82 525,89 524,36 527,64 529,31 529,81 529,41 524,75 523,32 521,34 518,86 508,55 496,44 Rota 5 c/ conexão 541,48 539,08 569,59 585,80 595,03 593,02 596,62 598,32 598,63 597,87 592,14 590,15 587,49 584,25 571,23 556,20 Rota 5 s/ conexão +plt 416,67 414,75 Rota 5 c/ conexão +plt 478,62 476,22 440,95 454,96 463,03 461,50 464,78 466,46 466,96 466,56 461,90 460,46 458,48 456,01 445,70 433,59 506,73 522,95 532,17 530,16 533,76 535,46 535,77 535,02 529,28 527,29 524,64 521,40 508,38 493,34 Rota 6 s/ conexão 659,44 655,93 652,27 648,45 644,47 640,32 635,98 631,46 626,73 621,80 616,65 611,26 605,64 599,76 583,71 568,63 Rota 6 c/ conexão 758,43 754,04 749,47 744,70 739,72 734,53 729,11 723,45 717,55 711,38 704,94 698,21 691,18 683,84 663,78 644,92 Rota 6 s/ conexão +plt 647,86 644,35 Rota 6 c/ conexão +plt 746,85 742,47 640,69 636,88 632,89 628,74 624,41 619,88 615,16 610,22 605,07 599,69 594,06 588,19 572,14 557,05 737,89 733,12 728,15 722,95 717,53 711,88 705,97 699,81 693,37 686,64 679,61 672,26 652,20 633,34 A1/A2 A4_CO /A3/A A3_VER NV 4_AZU DE L 158,71 161,76 291,24 acima Fonte: Elaboração própria 264 TABELA 117 – SENSIBILIDADE POSITIVA NA TIR NA MICRORREGIÃO DE ALTO TELES PIRES/MT Custo da eletricidade 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 [R$/MWh] 250,28 251,95 252,32 253,44 253,07 252,68 252,28 251,86 251,43 250,97 250,49 Rota 1 s/ conexão 2026 2027 2028 2029 2030 250,00 249,47 248,93 248,36 247,77 Rota 1 c/ conexão 277,59 279,69 280,14 281,52 281,03 280,51 279,97 279,40 278,81 278,19 277,55 276,88 276,18 275,44 274,67 273,87 Rota 2 s/ conexão 215,76 215,19 214,60 213,98 213,34 212,67 211,97 211,23 210,47 209,67 208,84 207,97 207,06 206,11 203,50 201,05 Rota 2 c/ conexão 246,43 245,72 244,98 244,21 243,41 242,57 241,69 240,78 239,82 238,83 237,78 236,70 235,56 234,37 231,11 228,04 Rota 3 s/ conexão 334,17 333,31 332,41 331,47 332,13 332,90 341,63 340,40 339,10 337,76 336,35 334,88 333,34 331,74 327,23 323,00 Rota 3 c/ conexão 372,25 371,17 370,04 368,87 369,55 370,37 380,43 378,89 377,28 375,59 373,83 371,99 370,07 368,06 362,43 357,15 Rota 4 s/ conexão 338,96 337,94 336,88 342,05 342,68 342,65 347,79 346,32 344,80 343,20 341,53 339,79 337,98 336,08 330,74 325,74 Rota 4 c/ conexão 380,89 379,61 378,28 384,22 384,85 384,71 390,58 388,75 386,84 384,84 382,76 380,58 378,31 375,94 369,27 363,02 Rota 5 s/ conexão 412,98 411,64 410,24 422,07 421,86 421,09 424,15 422,22 420,21 418,12 415,92 413,64 411,24 408,74 401,73 395,15 Rota 5 c/ conexão 462,74 461,06 459,31 473,04 472,66 471,63 475,05 472,64 470,13 467,51 464,77 461,91 458,92 455,79 447,02 438,80 Rota 5 s/ conexão +plt 350,13 Rota 5 c/ conexão +plt 399,88 348,78 347,38 359,21 359,00 358,24 361,29 359,37 357,36 355,26 353,07 350,78 348,39 345,89 338,87 332,29 398,21 396,45 410,18 409,80 408,77 412,19 409,78 407,27 404,65 401,91 399,05 396,06 392,93 384,17 375,94 Rota 6 s/ conexão 449,94 447,99 445,96 443,84 441,62 439,32 436,91 434,39 431,77 429,03 426,17 423,18 420,05 416,79 407,87 399,49 Rota 6 c/ conexão 513,53 511,10 508,55 505,90 503,14 500,25 497,24 494,10 490,82 487,39 483,82 480,08 476,17 472,09 460,95 450,47 Rota 6 s/ conexão +plt 438,36 Rota 6 c/ conexão +plt 501,96 436,41 434,38 432,26 430,05 427,74 425,33 422,82 420,19 417,45 414,59 411,60 408,47 405,21 396,29 387,91 499,52 496,98 494,33 491,56 488,68 485,67 482,52 479,24 475,82 472,24 468,50 464,60 460,52 449,37 438,89 A1/A2/A A4_CO A3_VE 3/A4_AZ NV RDE UL 200,69 204,67 301,60 acima Fonte: Elaboração própria 265 PERCENTUAL FINANCIADO DE 90% TABELA 118 – SENSIBILIDADE NO PERCENTUAL FINANCIÁVEL NA MICRORREGIÃO DE TOLEDO/PR Custo da eletricidade 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 [R$/MWh] 177,49 178,49 178,62 179,22 178,86 178,48 178,08 177,66 177,23 176,78 176,30 175,81 Rota 1 s/ conexão 2027 2028 2029 2030 175,29 174,76 174,19 173,60 Rota 1 c/ conexão 200,42 201,64 201,77 202,49 202,00 201,48 200,95 200,38 199,80 199,19 198,55 197,88 197,19 196,46 195,70 194,90 Rota 2 s/ conexão 154,76 154,19 153,61 153,00 152,36 151,69 151,00 150,28 149,52 148,73 147,90 147,04 146,14 145,20 144,22 143,19 Rota 2 c/ conexão 179,57 178,87 178,14 177,37 176,57 175,74 174,87 173,97 173,02 172,04 171,00 169,93 168,80 167,62 165,76 163,92 Rota 3 s/ conexão 243,30 242,44 241,54 240,60 243,08 244,45 246,50 245,28 244,00 242,66 241,27 239,81 238,29 236,70 234,11 231,57 Rota 3 c/ conexão 273,91 272,83 271,71 270,53 273,29 274,76 276,99 275,46 273,86 272,19 270,44 268,62 266,72 264,73 261,50 258,31 Rota 4 s/ conexão 247,97 246,95 245,89 248,21 250,63 251,21 251,76 250,31 248,80 247,22 245,57 243,84 242,04 240,16 237,10 234,08 Rota 4 c/ conexão 281,26 279,99 278,65 281,21 283,87 284,42 284,90 283,09 281,20 279,22 277,16 275,00 272,75 270,40 266,57 262,81 Rota 5 s/ conexão 302,32 300,98 299,58 306,00 307,52 307,11 306,95 305,04 303,05 300,97 298,80 296,53 294,16 291,68 287,66 283,69 Rota 5 c/ conexão 341,07 339,39 337,63 344,91 346,50 345,86 345,49 343,11 340,62 338,02 335,31 332,47 329,51 326,41 321,38 316,43 Rota 5 s/ conexão +plt 239,47 238,12 236,72 243,15 244,66 244,25 244,09 242,18 240,19 238,11 235,94 233,67 231,30 228,83 224,80 220,84 Rota 5 c/ conexão +plt 278,21 276,53 274,78 282,05 283,64 283,00 282,64 280,25 277,76 275,17 272,45 269,62 266,65 263,56 258,53 253,57 Rota 6 s/ conexão 312,70 319,96 327,86 325,76 323,57 321,28 318,90 316,40 313,80 311,09 308,25 305,29 302,19 298,96 293,88 288,86 Rota 6 c/ conexão 357,79 365,97 374,88 372,25 369,51 366,65 363,67 360,55 357,30 353,91 350,36 346,66 342,79 338,74 332,40 326,13 Rota 6 s/ conexão +plt 301,12 308,38 316,29 314,19 311,99 309,71 307,32 304,83 302,23 299,51 296,67 293,71 290,61 287,38 282,30 277,29 Rota 6 c/ conexão +plt 346,21 354,40 363,30 360,67 357,93 355,07 352,09 348,98 345,73 342,33 338,78 335,08 331,21 327,17 320,82 314,55 A1/A2 A4/AS_C /A3/A A3_ A4_ AS_ ONV 4/AS_ VERDE VERDE VERDE AZUL 150,84 153,70 233,14 252,78 257,39 acima Fonte: Elaboração própria 266 TABELA 119 – SENSIBILIDADE NO PERCENTUAL FINANCIÁVEL NA MICRORREGIÃO DE UBERABA/MG Custo da eletricidade 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 [R$/MWh] 205,34 204,70 204,03 203,33 202,60 201,84 201,04 200,21 199,34 198,44 197,49 196,51 Rota 1 s/ conexão 2027 2028 2029 2030 195,48 194,40 193,92 193,30 Rota 1 c/ conexão 236,26 235,39 234,49 233,54 232,55 231,53 230,45 229,33 228,16 226,94 225,66 224,33 222,94 221,48 220,76 219,85 Rota 2 s/ conexão 202,56 201,43 200,26 199,04 197,76 196,43 197,88 198,59 198,76 198,49 197,87 196,96 194,14 192,87 190,23 187,51 Rota 2 c/ conexão 236,97 235,56 234,10 232,57 230,97 229,31 230,91 231,63 231,70 231,25 230,39 229,17 225,71 224,05 220,69 217,24 Rota 3 s/ conexão 275,49 283,06 291,66 295,64 300,67 302,21 305,24 307,07 307,99 307,28 307,02 306,28 302,94 301,58 299,88 297,86 Rota 3 c/ conexão 311,56 320,18 329,96 334,39 340,02 341,62 344,90 346,79 347,63 346,56 346,01 344,89 340,79 338,93 336,66 334,01 Rota 4 s/ conexão 301,59 317,03 328,47 336,64 341,01 343,22 344,07 339,20 338,91 337,99 336,57 334,72 332,50 329,06 326,25 323,15 Rota 4 c/ conexão 343,61 361,25 374,27 383,47 388,28 390,59 391,31 385,45 384,84 383,49 381,54 379,08 376,18 371,87 368,26 364,29 Rota 5 s/ conexão 382,31 411,02 425,78 432,43 435,35 433,29 433,21 432,15 430,34 427,96 425,10 421,81 418,14 414,12 409,76 403,05 Rota 5 c/ conexão 434,28 467,30 484,13 491,54 494,62 491,93 491,51 489,93 487,49 484,35 480,64 476,42 471,74 466,63 461,12 452,90 Rota 5 s/ conexão +plt 319,45 348,17 362,93 369,58 372,49 370,43 370,35 369,29 367,49 365,11 362,24 358,95 355,28 351,26 346,90 340,20 Rota 5 c/ conexão +plt 371,42 404,44 421,27 428,69 431,76 429,08 428,66 427,08 424,63 421,50 417,78 413,56 408,88 403,78 398,26 390,04 Rota 6 s/ conexão 541,58 537,71 533,68 529,48 525,10 520,52 515,75 510,77 505,56 500,13 494,46 494,82 493,92 491,92 488,92 480,17 Rota 6 c/ conexão 622,17 617,34 612,31 607,05 601,57 595,86 589,89 583,66 577,16 570,37 563,28 563,03 561,30 558,26 554,03 543,25 Rota 6 s/ conexão +plt 530,00 526,14 522,11 517,91 513,52 508,95 504,17 499,19 493,99 488,56 482,88 483,25 482,35 480,34 477,34 468,59 Rota 6 c/ conexão +plt 610,60 605,77 600,73 595,48 590,00 584,28 578,31 572,08 565,58 558,79 551,70 551,46 549,73 546,68 542,46 531,68 A1/A2 A4/AS_C /A3/A A3_VE A4_VE AS_VE ONV 4/AS_ RDE RDE RDE AZUL 163,86 167,02 296,26 296,73 301,64 acima Fonte: Elaboração própria 267 TABELA 120 – SENSIBILIDADE NO PERCENTUAL FINANCIÁVEL NA MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA/BA Custo da eletricidade 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 [R$/MWh] 198,08 197,62 197,14 196,64 196,11 195,57 195,00 194,41 193,79 193,14 192,47 191,76 191,03 190,26 Rota 1 s/ conexão 2029 2030 189,45 188,31 Rota 1 c/ conexão 220,14 219,52 218,87 218,20 217,49 216,76 215,99 215,19 214,35 213,48 212,57 211,62 210,62 209,58 208,50 207,00 Rota 2 s/ conexão 180,53 179,72 178,89 178,01 177,10 176,15 175,16 174,12 173,04 171,91 170,74 169,50 168,22 166,87 164,74 162,63 Rota 2 c/ conexão 205,08 204,08 203,03 201,94 200,80 199,62 198,38 197,08 195,73 194,32 192,85 191,31 189,70 188,02 185,35 182,72 Rota 3 s/ conexão 284,04 285,62 291,24 290,36 289,21 287,90 286,45 285,65 283,91 280,92 278,11 276,32 275,69 273,17 269,01 265,03 Rota 3 c/ conexão 315,31 317,01 323,35 322,21 320,74 319,07 317,25 316,16 313,98 310,37 306,96 304,71 303,76 300,64 295,53 290,62 Rota 4 s/ conexão 301,80 303,90 308,60 308,21 305,65 303,30 302,09 300,61 298,08 295,56 292,37 289,83 288,27 285,47 281,07 276,37 Rota 4 c/ conexão 337,79 340,07 345,32 344,69 341,58 338,69 337,10 335,19 332,09 328,97 325,07 321,92 319,86 316,38 310,90 305,09 Rota 5 s/ conexão 379,96 377,95 382,52 381,11 377,22 375,43 373,33 369,77 367,38 363,83 360,28 356,69 354,42 351,18 345,16 338,78 Rota 5 c/ conexão 425,26 422,74 427,81 425,97 421,26 418,96 416,29 411,93 408,89 404,52 400,13 395,70 392,74 388,67 381,19 373,31 Rota 5 s/ conexão +plt 317,11 315,09 319,66 318,25 314,36 312,57 310,48 306,92 304,52 300,97 297,42 293,84 291,56 288,33 282,31 275,93 Rota 5 c/ conexão +plt 362,40 359,88 364,96 363,11 358,40 356,10 353,43 349,07 346,04 341,66 337,28 332,84 329,88 325,82 318,33 310,45 Rota 6 s/ conexão 426,33 423,57 420,69 417,69 414,56 411,29 407,88 404,32 400,61 396,73 392,67 388,44 384,02 379,39 372,14 364,98 Rota 6 c/ conexão 483,22 479,77 476,17 472,42 468,51 464,42 460,16 455,71 451,07 446,22 441,15 435,86 430,33 424,55 415,49 406,53 Rota 6 s/ conexão +plt 414,75 411,99 409,11 406,11 402,98 399,71 396,30 392,75 389,03 385,15 381,10 376,86 372,44 367,82 360,57 353,40 Rota 6 c/ conexão +plt 471,64 468,19 464,60 460,84 456,93 452,85 448,58 444,13 439,49 434,64 429,57 424,28 418,75 412,98 403,91 394,95 A3/A4_ CONV A1/A2 /A3/A A3_VE A4_VE 4_AZU RDE RDE L 146,72 149,69 297,77 322,24 acima Fonte: Elaboração própria 268 TABELA 121 – SENSIBILIDADE NO PERCENTUAL FINANCIÁVEL NA MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIDENTAL/RS Custo da eletricidade 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 [R$/MWh] 258,41 257,76 257,09 256,39 255,66 254,90 254,10 253,27 252,41 249,45 248,72 247,91 247,04 246,09 Rota 1 s/ conexão 2029 2030 245,08 244,01 Rota 1 c/ conexão 288,91 288,04 287,13 286,19 285,20 284,17 283,10 281,98 280,81 277,04 276,04 274,93 273,73 272,44 271,07 269,61 Rota 2 s/ conexão 238,10 236,98 235,81 234,59 233,31 231,98 230,59 229,14 227,63 226,05 224,40 222,67 220,87 218,99 216,00 213,06 Rota 2 c/ conexão 272,10 270,69 269,23 267,70 266,11 264,44 262,71 260,89 259,00 257,03 254,96 252,81 250,56 248,21 244,47 240,79 Rota 3 s/ conexão 345,19 343,83 342,42 340,94 339,40 337,79 338,06 341,33 341,86 341,81 342,70 341,68 341,55 339,30 335,85 333,01 Rota 3 c/ conexão 383,41 381,71 379,94 378,09 376,17 374,16 374,30 377,85 378,25 377,98 378,76 377,35 376,92 374,01 369,61 365,88 Rota 4 s/ conexão 355,54 353,93 352,26 359,14 366,67 367,90 371,09 372,92 373,73 371,50 371,08 370,10 366,92 365,17 361,07 355,49 Rota 4 c/ conexão 397,97 395,96 393,87 401,61 410,07 411,26 414,69 416,53 417,19 414,36 413,56 412,12 408,14 405,77 400,49 393,54 Rota 5 s/ conexão 435,72 433,61 454,95 466,01 472,02 470,01 471,93 472,45 471,95 470,66 465,83 463,58 460,81 457,59 451,26 443,00 Rota 5 c/ conexão 486,72 484,08 508,52 521,04 527,70 525,08 526,97 527,24 526,31 524,43 518,48 515,47 511,84 507,66 499,61 489,40 Rota 5 s/ conexão +plt 372,87 370,75 392,10 403,15 409,16 407,15 409,07 409,60 409,10 407,80 402,97 400,72 397,95 394,73 388,40 380,15 Rota 5 c/ conexão +plt 423,86 421,22 445,66 458,18 464,84 462,22 464,12 464,39 463,45 461,57 455,62 452,61 448,98 444,80 436,76 426,54 Rota 6 s/ conexão 580,51 576,64 572,61 568,41 564,03 559,45 554,68 549,70 544,49 539,06 533,39 527,46 521,27 514,80 504,65 494,61 Rota 6 c/ conexão 659,77 654,94 649,90 644,65 639,17 633,45 627,48 621,25 614,75 607,96 600,87 593,46 585,72 577,63 564,94 552,40 Rota 6 s/ conexão +plt 568,93 565,07 561,04 556,83 552,45 547,88 543,10 538,12 532,92 527,49 521,81 515,88 509,69 503,22 493,07 483,04 Rota 6 c/ conexão +plt 648,19 643,36 638,32 633,07 627,59 621,87 615,91 609,68 603,17 596,38 589,29 581,88 574,14 566,05 553,37 540,82 A1/A2 A4_CO /A3/A A3_VE NV 4_AZU RDE L 158,71 161,76 291,24 acima Fonte: Elaboração própria 269 TABELA 122 – SENSIBILIDADE NO PERCENTUAL FINANCIÁVEL NA MICRORREGIÃO DE ALTO TELES PIRES/MT Custo da eletricidade 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 [R$/MWh] 242,82 244,07 244,27 245,05 244,64 244,22 243,78 243,31 242,83 242,33 241,81 241,26 240,68 Rota 1 s/ conexão 2028 2029 2030 240,08 239,46 238,80 Rota 1 c/ conexão 267,52 269,05 269,26 270,20 269,65 269,08 268,48 267,86 267,21 266,53 265,82 265,08 264,31 263,50 262,65 261,77 Rota 2 s/ conexão 203,00 202,37 201,72 201,04 200,33 199,59 198,82 198,02 197,18 196,30 195,38 194,42 193,42 192,38 190,72 189,08 Rota 2 c/ conexão 230,48 229,70 228,88 228,04 227,15 226,23 225,26 224,26 223,20 222,11 220,96 219,76 218,51 217,21 215,13 213,09 Rota 3 s/ conexão 314,47 313,52 312,53 311,50 311,79 312,15 319,09 317,73 316,31 314,83 313,28 311,66 309,97 308,20 305,32 302,50 Rota 3 c/ conexão 347,62 346,43 345,20 343,90 344,12 344,43 352,26 350,56 348,79 346,93 344,99 342,97 340,85 338,64 335,05 331,52 Rota 4 s/ conexão 315,65 314,52 313,35 317,38 317,59 317,22 321,12 319,51 317,82 316,07 314,23 312,32 310,31 308,22 304,82 301,47 Rota 4 c/ conexão 351,74 350,34 348,87 353,39 353,49 352,92 357,24 355,22 353,12 350,93 348,63 346,24 343,73 341,12 336,87 332,68 Rota 5 s/ conexão 382,32 380,84 379,30 388,76 388,14 387,04 389,07 386,95 384,74 382,43 380,01 377,49 374,86 372,11 367,64 363,23 Rota 5 c/ conexão 424,41 422,56 420,64 431,40 430,51 429,06 431,20 428,55 425,78 422,89 419,88 416,73 413,44 410,00 404,41 398,90 Rota 5 s/ conexão +plt 319,46 317,98 Rota 5 c/ conexão +plt 361,56 359,71 316,44 325,90 325,29 324,18 326,21 324,09 321,88 319,57 317,16 314,64 312,00 309,25 304,78 300,37 357,78 368,54 367,66 366,20 368,34 365,69 362,93 360,04 357,02 353,87 350,58 347,14 341,55 336,04 Rota 6 s/ conexão 406,09 403,94 401,70 399,37 396,93 394,39 391,74 388,97 386,08 383,06 379,91 376,62 373,18 369,58 363,94 358,37 Rota 6 c/ conexão 458,72 456,04 453,24 450,32 447,27 444,10 440,78 437,32 433,71 429,94 426,00 421,88 417,58 413,09 406,04 399,07 Rota 6 s/ conexão +plt 394,51 392,36 Rota 6 c/ conexão +plt 447,14 444,46 390,13 387,79 385,36 382,81 380,16 377,39 374,50 371,49 368,33 365,04 361,60 358,01 352,37 346,79 441,66 438,74 435,70 432,52 429,21 425,75 422,13 418,36 414,42 410,31 406,01 401,51 394,46 387,49 A1/A2 A4_CO /A3/A A3_VER NV 4_AZU DE L 200,69 204,67 301,60 acima Fonte: Elaboração própria. 270 REDUÇÃO NO CUSTO LOGÍSTICO DA BIOMASSA TABELA 123 – SENSIBILIDADE NO CUSTO LOGÍSTICO NA MICRORREGIÃO DE TOLEDO/PR Custo da eletricidade 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 [R$/MWh] 181,02 176,53 171,34 166,89 161,60 156,49 151,57 146,82 142,23 137,80 Rota 1 s/ conexão 2025 2026 2027 2028 2029 2030 133,51 129,36 125,34 121,45 117,67 113,99 Rota 1 c/ conexão 204,89 200,69 195,52 191,24 185,83 180,61 175,56 170,68 165,96 161,38 156,95 152,64 148,46 144,40 140,44 136,58 Rota 2 s/ conexão 160,51 156,24 152,11 148,11 144,23 140,46 136,79 133,22 129,75 126,35 123,04 119,80 116,62 113,50 110,43 107,41 Rota 2 c/ conexão 185,77 181,38 177,12 172,98 168,95 165,03 161,21 157,48 153,84 150,27 146,77 143,33 139,95 136,62 132,06 127,70 Rota 3 s/ conexão 251,90 245,58 239,45 233,52 231,53 228,55 226,53 221,12 215,85 210,69 205,64 200,69 195,83 191,04 184,49 178,22 Rota 3 c/ conexão 284,46 277,94 271,62 265,47 263,86 261,06 259,32 253,64 248,08 242,62 237,26 231,99 226,78 221,64 214,25 207,19 Rota 4 s/ conexão 257,93 251,97 246,18 244,28 242,71 239,35 236,14 230,92 225,81 220,80 215,86 211,00 206,21 201,47 194,60 188,03 Rota 4 c/ conexão 293,53 287,34 281,31 279,76 278,54 275,20 272,01 266,47 261,03 255,65 250,35 245,11 239,91 234,75 226,89 219,38 Rota 5 s/ conexão 315,31 308,19 301,26 303,11 299,87 294,76 290,16 283,85 277,67 271,58 265,58 259,66 253,80 248,00 239,37 231,13 Rota 5 c/ conexão 357,09 349,67 342,43 345,34 342,28 337,02 332,30 325,57 318,94 312,38 305,90 299,47 293,08 286,72 276,80 267,33 Rota 5 s/ conexão +plt 252,46 245,33 238,41 240,25 237,01 231,91 227,30 221,00 214,81 208,72 202,72 196,80 190,94 185,14 176,51 168,28 Rota 5 c/ conexão +plt 294,24 286,81 279,57 282,48 279,43 274,17 269,44 262,71 256,08 249,52 243,04 236,61 230,22 223,87 213,94 204,47 Rota 6 s/ conexão 326,72 330,29 334,79 328,75 322,81 316,94 311,15 305,41 299,71 294,05 288,42 282,79 277,17 271,54 262,49 253,84 Rota 6 c/ conexão 375,16 379,86 385,58 379,08 372,64 366,27 359,94 353,64 347,36 341,09 334,82 328,53 322,21 315,86 305,21 295,03 Rota 6 s/ conexão +plt 315,15 318,72 323,21 317,18 311,23 305,37 299,57 293,83 288,14 282,48 276,84 271,22 265,59 259,96 250,92 242,27 Rota 6 c/ conexão +plt 363,58 368,28 374,00 367,50 361,07 354,69 348,36 342,06 335,78 329,52 323,24 316,96 310,64 304,28 293,63 283,45 A1/A2 A4/AS_C /A3/A A3_ A4_ AS_ ONV 4/AS_ VERDE VERDE VERDE AZUL 150,84 153,70 233,14 252,78 257,39 acima Fonte: Elaboração própria 271 TABELA 124 – SENSIBILIDADE NO CUSTO LOGÍSTICO NA MICRORREGIÃO DE UBERABA/MG Custo da eletricidade 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 [R$/MWh] 212,10 206,11 200,32 194,72 189,29 184,03 178,92 173,96 169,14 164,45 159,87 Rota 1 s/ conexão 2026 2027 2028 2029 2030 155,41 151,05 146,79 143,35 139,90 Rota 1 c/ conexão 245,11 238,92 232,92 227,09 221,44 215,93 210,58 205,36 200,26 195,29 190,42 185,64 180,96 176,36 172,76 169,09 Rota 2 s/ conexão 212,14 207,53 203,02 198,60 194,28 190,03 188,98 187,27 185,10 182,58 179,80 176,82 171,82 168,66 163,09 157,66 Rota 2 c/ conexão 248,81 243,95 239,18 234,49 229,88 225,33 224,54 222,94 220,76 218,14 215,20 211,98 206,37 202,91 196,42 190,08 Rota 3 s/ conexão 288,54 291,74 296,33 296,10 297,27 294,83 294,24 292,54 290,05 285,92 282,49 278,71 272,20 268,07 263,72 259,17 Rota 3 c/ conexão 327,68 332,17 338,20 338,61 340,57 338,32 338,17 336,68 334,24 329,87 326,27 322,23 315,01 310,49 305,69 300,63 Rota 4 s/ conexão 318,14 330,50 338,76 343,67 344,65 343,48 341,01 332,40 329,04 325,18 320,92 316,37 311,56 305,54 300,40 295,08 Rota 4 c/ conexão 364,12 379,13 389,32 395,57 397,21 396,32 393,87 384,28 380,73 376,56 371,90 366,86 361,50 354,70 348,89 342,83 Rota 5 s/ conexão 404,97 431,20 442,48 445,15 443,98 437,57 433,58 428,74 423,30 417,43 411,24 404,77 398,08 391,19 384,12 374,55 Rota 5 c/ conexão 462,40 493,74 507,58 511,32 510,54 503,62 499,47 494,27 488,34 481,86 474,96 467,71 460,16 452,33 444,25 433,26 Rota 5 s/ conexão +plt 342,11 368,35 379,63 382,30 381,12 374,71 370,73 365,88 360,44 354,58 348,38 341,92 335,23 328,34 321,26 311,69 Rota 5 c/ conexão +plt 399,54 430,88 444,72 448,46 447,68 440,76 436,61 431,41 425,48 419,00 412,10 404,85 397,30 389,47 381,39 370,40 Rota 6 s/ conexão 576,18 568,38 560,61 552,86 545,11 537,34 529,55 521,71 513,80 505,83 497,76 496,54 494,14 490,72 486,39 475,83 Rota 6 c/ conexão 665,27 656,61 647,94 639,24 630,51 621,72 612,85 603,89 594,83 585,63 576,29 574,79 571,87 567,72 562,47 550,03 Rota 6 s/ conexão +plt 564,60 556,81 549,04 541,29 533,53 525,77 517,97 510,13 502,23 494,25 486,18 484,96 482,56 479,14 474,82 464,25 Rota 6 c/ conexão +plt 653,69 645,03 636,36 627,67 618,93 610,14 601,27 592,32 583,25 574,06 564,72 563,22 560,29 556,14 550,90 538,45 A1/A2 A4/AS_C /A3/A A3_VE A4_VE AS_VE ONV 4/AS_ RDE RDE RDE AZUL 163,86 167,02 296,26 296,73 301,64 acima Fonte: Elaboração própria 272 TABELA 125 – SENSIBILIDADE NO CUSTO LOGÍSTICO NA MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA/BA Custo da eletricidade 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 [R$/MWh] 203,17 196,96 190,98 185,21 179,65 174,28 169,09 164,07 159,22 154,51 149,95 145,53 141,23 Rota 1 s/ conexão 2028 2029 2030 137,05 132,98 128,67 Rota 1 c/ conexão 226,72 220,37 214,24 208,32 202,59 197,05 191,68 186,48 181,43 176,52 171,75 167,10 162,57 158,15 153,83 149,17 Rota 2 s/ conexão 187,55 182,96 178,51 174,19 169,97 165,87 161,86 157,94 154,10 150,34 146,65 143,02 139,44 135,91 130,96 126,23 Rota 2 c/ conexão 213,72 208,96 204,32 199,80 195,38 191,06 186,83 182,68 178,60 174,59 170,63 166,72 162,86 159,02 153,40 148,02 Rota 3 s/ conexão 295,58 291,82 292,69 286,78 280,80 274,86 268,99 264,03 258,23 251,26 244,66 239,37 235,53 229,76 221,22 213,18 Rota 3 c/ conexão 329,53 325,98 327,76 321,62 315,37 309,12 302,92 297,73 291,55 283,97 276,80 271,09 267,03 260,71 250,94 241,75 Rota 4 s/ conexão 315,79 313,16 313,59 308,73 301,74 295,16 290,04 284,81 278,62 272,61 266,02 260,32 255,87 250,20 241,56 232,91 Rota 4 c/ conexão 355,08 352,75 353,91 348,89 341,37 334,29 328,86 323,26 316,53 309,97 302,73 296,47 291,61 285,32 275,29 265,26 Rota 5 s/ conexão 399,05 391,16 390,71 384,03 374,91 368,31 361,61 353,54 346,97 339,32 331,89 324,61 318,98 312,47 301,26 290,05 Rota 5 c/ conexão 448,89 440,55 440,81 433,78 423,86 416,83 409,64 400,81 393,68 385,27 377,07 369,01 362,81 355,57 342,48 329,41 Rota 5 s/ conexão +plt 336,19 328,30 327,85 321,17 312,05 305,45 298,76 290,68 284,11 276,47 269,03 261,75 256,12 249,62 238,40 227,19 Rota 5 c/ conexão +plt 386,04 377,70 377,95 370,92 361,00 353,97 346,78 337,96 330,82 322,42 314,21 306,15 299,96 292,72 279,62 266,55 Rota 6 s/ conexão 448,01 440,90 433,87 426,92 420,03 413,19 406,39 399,61 392,83 386,05 379,25 372,42 365,54 358,61 346,76 335,42 Rota 6 c/ conexão 510,16 502,43 494,76 487,13 479,54 471,97 464,41 456,83 449,22 441,57 433,86 426,08 418,21 410,24 396,10 382,58 Rota 6 s/ conexão +plt 436,44 429,32 422,30 415,35 408,46 401,62 394,81 388,03 381,26 374,48 367,68 360,85 353,97 347,03 335,18 323,85 Rota 6 c/ conexão +plt 498,58 490,85 483,18 475,56 467,97 460,40 452,83 445,25 437,64 429,99 422,29 414,51 406,64 398,67 384,52 371,00 A3/A4_ CONV A1/A2 /A3/A A3_VE A4_VE 4_AZU RDE RDE L 146,72 149,69 297,77 322,24 acima Fonte: Elaboração própria 273 TABELA 126 – SENSIBILIDADE NO CUSTO LOGÍSTICO NA MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIDENTAL/RS Custo da eletricidade 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 [R$/MWh] 265,46 256,50 247,91 239,66 231,73 224,11 216,78 209,72 202,92 194,05 187,94 182,01 Rota 1 s/ conexão 2027 2028 2029 2030 176,24 170,64 165,19 159,89 Rota 1 c/ conexão 298,05 288,89 280,08 271,61 263,46 255,60 248,02 240,70 233,63 223,89 217,55 211,36 205,32 199,41 193,64 188,00 Rota 2 s/ conexão 247,88 241,29 234,91 228,73 222,74 216,93 211,27 205,76 200,39 195,14 190,00 184,96 180,00 175,13 168,28 161,75 Rota 2 c/ conexão 284,14 277,30 270,65 264,20 257,93 251,81 245,85 240,01 234,30 228,69 223,19 217,76 212,40 207,11 199,31 191,87 Rota 3 s/ conexão 358,52 349,06 339,93 331,11 322,58 314,32 308,44 306,16 301,21 295,92 291,94 286,15 281,60 274,48 265,43 257,96 Rota 3 c/ conexão 399,80 390,04 380,59 371,44 362,56 353,94 348,02 346,20 341,23 335,81 331,87 325,77 321,06 313,23 302,96 294,50 Rota 4 s/ conexão 371,02 362,09 353,44 354,44 356,51 352,06 350,07 346,91 342,93 335,90 331,12 325,98 318,66 313,16 303,55 292,72 Rota 4 c/ conexão 417,07 407,78 398,76 400,86 404,11 399,76 398,20 395,21 391,23 383,67 378,65 373,19 365,15 359,17 348,01 335,47 Rota 5 s/ conexão 455,94 445,26 460,50 465,03 464,51 455,63 451,42 446,06 439,92 433,24 422,96 415,85 408,47 400,86 387,70 372,96 Rota 5 c/ conexão 511,71 500,55 519,46 525,83 526,23 516,85 512,82 507,38 500,97 493,87 482,56 474,85 466,76 458,36 442,97 425,79 Rota 5 s/ conexão +plt 393,09 382,40 Rota 5 c/ conexão +plt 448,86 437,70 397,64 402,18 401,66 392,77 388,57 383,20 377,06 370,38 360,11 352,99 345,61 338,01 324,85 310,10 456,61 462,97 463,37 453,99 449,96 444,52 438,12 431,01 419,71 411,99 403,90 395,50 380,12 362,93 Rota 6 s/ conexão 610,81 600,63 590,62 580,74 570,99 561,33 551,76 542,23 532,74 523,27 513,78 504,27 494,71 485,08 468,59 452,83 Rota 6 c/ conexão 697,42 686,38 675,46 664,65 653,92 643,24 632,59 621,95 611,29 600,60 589,85 579,01 568,06 556,99 537,28 518,46 Rota 6 s/ conexão +plt 599,23 589,05 Rota 6 c/ conexão +plt 685,85 674,81 579,04 569,17 559,41 549,76 540,18 530,66 521,17 511,69 502,21 492,70 483,14 473,51 457,02 441,26 663,89 653,08 642,34 631,66 621,01 610,37 599,72 589,03 578,27 567,43 556,49 545,41 525,71 506,88 A1/A2 A4_CO /A3/A A3_VER NV 4_AZU DE L 158,71 161,76 291,24 acima Fonte: Elaboração própria 274 TABELA 127 – SENSIBILIDADE NO CUSTO LOGÍSTICO NA MICRORREGIÃO DE ALTO TELES PIRES/MT Custo da eletricidade 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 [R$/MWh] 246,95 239,43 231,18 223,98 215,86 208,09 200,64 193,50 186,65 180,09 173,78 167,72 Rota 1 s/ conexão 2027 2028 2029 2030 161,89 156,28 150,88 145,67 Rota 1 c/ conexão 272,69 265,52 257,32 250,34 242,09 234,18 226,59 219,31 212,31 205,59 199,12 192,88 186,88 181,08 175,48 170,07 Rota 2 s/ conexão 208,79 202,26 195,98 189,95 184,14 178,55 173,15 167,95 162,92 158,05 153,34 148,77 144,33 140,01 134,68 129,58 Rota 2 c/ conexão 237,53 230,86 224,44 218,25 212,28 206,52 200,96 195,57 190,36 185,30 180,38 175,59 170,93 166,38 160,51 154,91 Rota 3 s/ conexão 324,18 314,52 305,23 296,30 289,19 282,54 283,44 275,61 268,02 260,68 253,55 246,62 239,88 233,31 224,84 216,77 Rota 3 c/ conexão 359,47 349,60 340,09 330,93 323,81 317,16 319,17 311,04 303,14 295,46 287,98 280,69 273,57 266,61 257,21 248,26 Rota 4 s/ conexão 326,83 317,81 309,12 306,46 300,01 293,27 291,52 284,06 276,82 269,78 262,92 256,22 249,68 243,27 234,56 226,25 Rota 4 c/ conexão 365,46 356,19 347,24 345,21 338,72 331,84 330,68 322,86 315,24 307,81 300,54 293,41 286,42 279,54 269,73 260,39 Rota 5 s/ conexão 396,88 386,15 375,81 377,88 369,42 360,83 356,05 347,10 338,39 329,90 321,61 313,51 305,58 297,79 286,94 276,61 Rota 5 c/ conexão 442,31 431,25 420,56 424,23 415,58 406,70 402,18 392,75 383,54 374,54 365,71 357,04 348,52 340,12 327,83 316,12 Rota 5 s/ conexão +plt 334,02 323,29 Rota 5 c/ conexão +plt 379,45 368,39 312,95 315,03 306,57 297,98 293,20 284,24 275,53 267,04 258,76 250,66 242,72 234,93 224,09 213,75 357,71 361,38 352,72 343,84 339,32 329,89 320,68 311,68 302,85 294,19 285,66 277,26 264,97 253,26 Rota 6 s/ conexão 423,36 414,25 405,40 396,79 388,39 380,19 372,17 364,30 356,57 348,97 341,47 334,06 326,72 319,43 308,42 297,91 Rota 6 c/ conexão 480,07 470,49 461,14 452,01 443,06 434,29 425,67 417,18 408,81 400,53 392,32 384,17 376,06 367,97 355,18 342,97 Rota 6 s/ conexão +plt 411,78 402,68 Rota 6 c/ conexão +plt 468,50 458,91 393,83 385,22 376,82 368,62 360,59 352,72 345,00 337,39 329,89 322,48 315,14 307,86 296,85 286,33 449,56 440,43 431,49 422,71 414,10 405,61 397,23 388,95 380,75 372,60 364,49 356,40 343,61 331,39 A1/A2 A4_CO /A3/A A3_VER NV 4_AZU DE L 200,69 204,67 301,60 acima Fonte: Elaboração própria. 275 REDUÇÃO NOS CUSTOS DE CONEXÃO TABELA 128 – SENSIBILIDADE NOS CUSTOS DE CONEXÃO MICRORREGIÃO DE TOLEDO/PR Custo da eletricidade 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 [R$/MWh] 180,21 181,36 181,58 182,31 181,98 181,64 181,29 180,91 180,53 180,12 Rota 1 s/ conexão 2025 2026 2027 2028 2029 2030 179,70 179,25 178,79 178,31 177,80 177,28 Rota 1 c/ conexão 200,93 202,26 202,49 203,32 202,92 202,51 202,08 201,63 201,16 200,67 200,16 199,62 199,06 198,48 197,87 197,23 Rota 2 s/ conexão 159,97 159,46 158,94 158,39 157,82 157,22 156,60 155,95 155,27 154,57 153,83 153,06 152,25 151,41 150,52 149,60 Rota 2 c/ conexão 181,03 180,45 179,85 179,22 178,56 177,87 177,16 176,41 175,63 174,82 173,97 173,08 172,15 171,18 169,00 166,91 Rota 3 s/ conexão 251,10 250,33 249,52 248,68 251,58 253,28 255,75 254,65 253,50 252,31 251,06 249,75 248,39 246,96 243,63 240,45 Rota 3 c/ conexão 277,04 276,15 275,22 274,25 277,37 279,18 281,82 280,56 279,24 277,87 276,43 274,93 273,36 271,72 267,88 264,23 Rota 4 s/ conexão 257,21 256,29 255,33 258,07 260,94 261,83 262,70 261,40 260,05 258,63 257,15 255,61 253,99 252,30 248,36 244,60 Rota 4 c/ conexão 284,96 283,91 282,81 285,75 288,83 289,74 290,62 289,13 287,57 285,94 284,24 282,46 280,61 278,67 274,13 269,81 Rota 5 s/ conexão 314,47 313,26 312,01 319,29 321,26 321,15 321,33 319,63 317,84 315,98 314,03 312,00 309,88 307,66 302,47 297,53 Rota 5 c/ conexão 345,93 344,55 343,10 351,02 353,11 352,90 353,02 351,05 349,00 346,86 344,62 342,29 339,84 337,29 331,32 325,64 Rota 5 s/ conexão +plt 251,61 250,40 249,15 256,43 258,40 258,29 258,48 256,77 254,98 253,12 251,18 249,14 247,02 244,80 239,61 234,67 Rota 5 c/ conexão +plt 283,08 281,69 280,25 288,17 290,25 290,05 290,16 288,20 286,15 284,00 281,77 279,43 276,99 274,43 268,46 262,79 Rota 6 s/ conexão 326,07 334,16 342,99 341,11 339,14 337,09 334,96 332,72 330,39 327,96 325,42 322,76 319,99 317,09 310,67 304,54 Rota 6 c/ conexão 361,53 370,30 379,86 377,70 375,44 373,08 370,63 368,06 365,38 362,58 359,66 356,60 353,42 350,08 342,70 335,65 Rota 6 s/ conexão +plt 314,50 322,59 331,41 329,53 327,57 325,52 323,38 321,15 318,82 316,38 313,84 311,19 308,41 305,52 299,10 292,97 Rota 6 c/ conexão +plt 349,96 358,73 368,29 366,12 363,86 361,51 359,05 356,48 353,80 351,00 348,08 345,03 341,84 338,51 331,13 324,08 A1/A2 A4/AS_C /A3/A A3_ A4_ AS_ ONV 4/AS_ VERDE VERDE VERDE AZUL 150,84 153,70 233,14 252,78 257,39 acima Fonte: Elaboração própria 276 TABELA 129 – SENSIBILIDADE NOS CUSTOS DE CONEXÃO NA MICRORREGIÃO DE UBERABA/MG Custo da eletricidade 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 [R$/MWh] 211,31 210,74 210,13 209,51 208,85 208,17 207,46 206,71 205,94 205,13 204,28 Rota 1 s/ conexão 2026 2027 2028 2029 2030 203,40 202,47 201,51 201,24 200,83 Rota 1 c/ conexão 237,38 236,68 235,96 235,20 234,41 233,58 232,72 231,82 230,88 229,90 228,87 227,80 226,68 225,52 225,15 224,61 Rota 2 s/ conexão 211,61 210,61 209,56 208,46 207,32 206,13 208,01 209,11 209,63 209,70 209,41 208,81 206,10 205,14 201,68 198,28 Rota 2 c/ conexão 239,88 238,73 237,52 236,26 234,95 233,57 235,61 236,77 237,29 237,30 236,91 236,17 233,10 231,96 227,94 224,00 Rota 3 s/ conexão 287,76 296,29 305,98 310,65 316,50 318,57 322,30 324,75 326,23 325,93 326,16 325,90 322,77 321,88 320,64 319,09 Rota 3 c/ conexão 317,51 326,81 337,37 342,41 348,75 350,93 354,92 357,50 359,01 358,56 358,70 358,28 354,72 353,60 352,09 350,23 Rota 4 s/ conexão 317,44 334,63 347,53 356,89 362,14 365,07 366,52 361,68 361,94 361,54 360,62 359,27 357,53 354,46 352,15 349,55 Rota 4 c/ conexão 351,29 370,07 384,13 394,30 399,94 403,03 404,50 399,07 399,22 398,64 397,48 395,83 393,76 390,22 387,51 384,47 Rota 5 s/ conexão 404,14 436,05 452,78 460,67 464,50 462,90 463,52 463,10 461,91 460,12 457,83 455,12 452,04 448,61 444,85 438,48 Rota 5 c/ conexão 444,86 479,84 498,10 506,64 510,71 508,79 509,32 508,68 507,20 505,04 502,33 499,15 495,55 491,56 487,20 479,97 Rota 5 s/ conexão +plt 341,28 373,20 389,92 397,81 401,65 400,04 400,67 400,24 399,05 397,26 394,97 392,26 389,18 385,75 382,00 375,62 Rota 5 c/ conexão +plt 382,01 416,98 435,24 443,78 447,85 445,94 446,46 445,83 444,34 442,18 439,47 436,29 432,69 428,70 424,34 417,11 Rota 6 s/ conexão 575,55 572,09 568,48 564,71 560,78 556,68 552,41 547,94 543,28 538,42 533,33 534,98 535,34 534,56 532,77 524,65 Rota 6 c/ conexão 635,27 631,29 627,13 622,80 618,29 613,57 608,66 603,52 598,16 592,57 586,72 588,20 588,24 587,02 584,69 575,43 Rota 6 s/ conexão +plt 563,97 560,51 556,90 553,13 549,21 545,11 540,83 536,37 531,71 526,84 521,76 523,41 523,76 522,98 521,20 513,07 Rota 6 c/ conexão +plt 623,69 619,71 615,56 611,23 606,71 602,00 597,08 591,95 586,59 580,99 575,15 576,63 576,67 575,45 573,11 563,86 A1/A2 A4/AS_C /A3/A ONV 4/AS_ AZUL A3_VER DE A4_VE AS_VE RDE RDE 296,26 296,73 301,64 acima 163,86 167,02 Fonte: Elaboração própria 277 TABELA 130 – SENSIBILIDADE NOS CUSTOS DE CONEXÃO NA MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA/BA Custo da eletricidade 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 [R$/MWh] 202,34 201,93 201,50 201,05 200,58 200,09 199,59 199,05 198,50 197,92 197,32 196,68 196,02 Rota 1 s/ conexão 2028 2029 2030 195,33 194,61 193,52 Rota 1 c/ conexão 220,94 220,44 219,92 219,38 218,81 218,22 217,61 216,97 216,29 215,59 214,86 214,10 213,30 212,46 211,59 210,29 Rota 2 s/ conexão 186,99 186,27 185,52 184,74 183,93 183,08 182,19 181,26 180,29 179,28 178,22 177,12 175,97 174,76 172,05 169,46 Rota 2 c/ conexão 207,17 206,34 205,48 204,58 203,64 202,66 201,64 200,57 199,46 198,30 197,08 195,81 194,49 193,10 189,98 187,00 Rota 3 s/ conexão 294,77 296,70 303,03 302,35 301,38 300,24 298,98 298,43 296,87 293,95 291,24 289,67 289,41 287,07 281,83 276,95 Rota 3 c/ conexão 319,60 321,67 328,54 327,72 326,59 325,27 323,80 323,12 321,32 318,04 314,99 313,17 312,78 310,11 304,13 298,56 Rota 4 s/ conexão 315,05 317,60 322,99 322,89 320,45 318,24 317,30 316,08 313,74 311,41 308,36 306,05 304,85 302,30 296,66 290,88 Rota 4 c/ conexão 343,09 345,82 351,65 351,45 348,70 346,19 345,06 343,62 340,95 338,30 334,85 332,21 330,76 327,85 321,37 314,76 Rota 5 s/ conexão 398,18 396,37 401,74 400,65 396,87 395,39 393,61 390,25 388,18 384,87 381,58 378,28 376,47 373,63 365,93 358,09 Rota 5 c/ conexão 432,55 430,48 436,27 434,96 430,71 428,97 426,89 423,08 420,68 416,91 413,16 409,39 407,24 403,95 395,12 386,17 Rota 5 s/ conexão +plt 335,32 333,51 338,88 337,79 334,01 332,54 330,75 327,39 325,32 322,01 318,72 315,42 313,61 310,77 303,07 295,23 Rota 5 c/ conexão +plt 369,70 367,62 373,41 372,11 367,85 366,12 364,03 360,22 357,82 354,05 350,30 346,53 344,38 341,10 332,27 323,31 Rota 6 s/ conexão 447,35 444,88 442,30 439,61 436,80 433,88 430,82 427,63 424,31 420,83 417,20 413,41 409,44 405,30 396,14 387,38 Rota 6 c/ conexão 489,11 486,26 483,30 480,20 476,98 473,61 470,10 466,43 462,60 458,61 454,43 450,07 445,51 440,75 430,21 420,14 Rota 6 s/ conexão +plt 435,77 433,30 430,72 428,03 425,23 422,30 419,25 416,06 412,73 409,25 405,62 401,83 397,87 393,73 384,56 375,80 Rota 6 c/ conexão +plt 477,53 474,69 471,72 468,63 465,40 462,04 458,52 454,86 451,03 447,03 442,86 438,49 433,94 429,18 418,63 408,56 A3/A4_ CONV A1/A2 /A3/A A3_VE A4_VE 4_AZU RDE RDE L 146,72 149,69 297,77 322,24 acima Fonte: Elaboração própria 278 TABELA 131 – SENSIBILIDADE NOS CUSTOS DE CONEXÃO NA MICRORREGIÃO DE CAMPANHA OCIDENTAL/RS Custo da eletricidade 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 [R$/MWh] 264,37 263,80 263,20 262,57 261,91 261,23 260,52 259,78 259,00 255,88 255,27 254,58 253,82 Rota 1 s/ conexão 2028 2029 2030 253,00 252,12 251,18 Rota 1 c/ conexão 290,03 289,33 288,60 287,84 287,05 286,23 285,36 284,46 283,52 279,89 279,13 278,29 277,36 276,37 275,29 274,15 Rota 2 s/ conexão 247,16 246,15 245,10 244,01 242,87 241,67 240,43 239,13 237,78 236,36 234,88 233,34 231,72 230,04 226,24 222,61 Rota 2 c/ conexão 275,01 273,86 272,65 271,39 270,08 268,70 267,27 265,78 264,22 262,59 260,89 259,12 257,26 255,32 250,95 246,79 Rota 3 s/ conexão 357,45 356,23 354,96 353,64 352,26 350,82 351,45 355,39 356,36 356,72 358,15 357,52 357,89 355,47 350,92 347,74 Rota 3 c/ conexão 388,32 386,92 385,46 383,94 382,35 380,70 381,30 385,51 386,47 386,76 388,21 387,39 387,67 384,82 379,54 375,76 Rota 4 s/ conexão 370,05 368,61 367,11 374,92 383,49 385,25 389,18 391,66 393,07 391,18 391,30 390,86 388,01 386,79 381,26 374,33 Rota 4 c/ conexão 403,78 402,13 400,40 408,87 418,15 419,97 424,15 426,74 428,15 425,94 425,93 425,28 422,00 420,49 414,04 406,09 Rota 5 s/ conexão 454,80 452,91 476,54 489,07 496,18 494,58 497,31 498,58 498,76 498,11 493,60 491,99 489,86 487,28 478,91 468,74 Rota 5 c/ conexão 494,37 492,19 518,02 531,65 539,31 537,41 540,25 541,47 541,49 540,59 535,46 533,49 530,94 527,87 518,17 506,54 Rota 5 s/ conexão +plt 391,95 390,05 413,68 426,22 433,33 431,72 434,46 435,72 435,90 435,26 430,75 429,14 427,01 424,42 416,05 405,89 Rota 5 c/ conexão +plt 431,51 429,33 455,16 468,79 476,46 474,55 477,39 478,61 478,63 477,74 472,61 470,63 468,08 465,02 455,31 443,68 Rota 6 s/ conexão 609,94 606,47 602,86 599,10 595,17 591,07 586,80 582,33 577,67 572,81 567,72 562,41 556,87 551,07 538,24 525,97 Rota 6 c/ conexão 668,01 664,03 659,87 655,54 651,03 646,31 641,40 636,26 630,90 625,31 619,46 613,36 606,98 600,31 585,55 571,45 Rota 6 s/ conexão +plt 598,36 594,90 591,29 587,52 583,60 579,50 575,22 570,76 566,10 561,23 556,15 550,84 545,29 539,49 526,66 514,40 Rota 6 c/ conexão +plt 656,43 652,45 648,30 643,97 639,45 634,74 629,82 624,69 619,33 613,73 607,89 601,78 595,40 588,73 573,98 559,87 A4_CO NV A1/A2 /A3/A A3_VE 4_AZU RDE L 158,71 161,76 291,24 acima Fonte: Elaboração própria 279 TABELA 132 – SENSIBILIDADE NOS CUSTOS DE CONEXÃO NA MICRORREGIÃO DE ALTO TELES PIRES/MT Custo da eletricidade 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 [R$/MWh] 245,81 247,24 247,54 248,48 248,12 247,74 247,34 246,93 246,50 246,05 245,57 245,08 Rota 1 s/ conexão 2027 2028 2029 2030 244,57 244,03 243,47 242,89 Rota 1 c/ conexão 268,08 269,73 270,05 271,12 270,68 270,22 269,74 269,24 268,72 268,17 267,60 267,01 266,39 265,74 265,06 264,35 Rota 2 s/ conexão 208,03 207,47 206,88 206,28 205,64 204,98 204,29 203,57 202,81 202,03 201,21 200,35 199,45 198,51 196,40 194,39 Rota 2 c/ conexão 232,10 231,46 230,79 230,09 229,36 228,59 227,80 226,97 226,10 225,20 224,26 223,27 222,24 221,16 218,73 216,42 Rota 3 s/ conexão 323,06 322,20 321,32 320,39 320,91 321,53 329,36 328,14 326,87 325,54 324,15 322,70 321,19 319,60 315,90 312,37 Rota 3 c/ conexão 351,06 350,08 349,06 347,99 348,51 349,13 357,63 356,23 354,77 353,24 351,64 349,97 348,23 346,41 342,15 338,09 Rota 4 s/ conexão 325,80 324,80 323,75 328,36 328,84 328,71 333,27 331,83 330,32 328,75 327,10 325,39 323,59 321,72 317,33 313,16 Rota 4 c/ conexão 355,81 354,65 353,45 358,44 358,90 358,69 363,59 361,93 360,20 358,39 356,50 354,53 352,46 350,31 345,26 340,47 Rota 5 s/ conexão 395,68 394,35 392,97 403,59 403,27 402,43 405,05 403,16 401,17 399,10 396,94 394,68 392,32 389,86 384,09 378,60 Rota 5 c/ conexão 429,76 428,24 426,65 438,22 437,79 436,78 439,56 437,37 435,09 432,71 430,23 427,63 424,92 422,08 415,45 409,14 Rota 5 s/ conexão +plt 332,82 331,49 330,11 340,73 Rota 5 c/ conexão +plt 366,91 365,38 363,79 375,37 340,41 339,58 342,20 340,30 338,32 336,25 334,08 331,83 329,47 327,00 321,23 315,75 374,93 373,93 376,70 374,52 372,24 369,86 367,37 364,77 362,06 359,23 352,59 346,28 Rota 6 s/ conexão 422,44 420,51 418,51 416,42 414,24 411,96 409,58 407,10 404,51 401,81 398,99 396,04 392,95 389,73 382,60 375,79 Rota 6 c/ conexão 463,30 461,08 458,78 456,37 453,86 451,25 448,51 445,66 442,68 439,58 436,33 432,94 429,39 425,69 417,49 409,65 Rota 6 s/ conexão +plt 410,86 408,94 406,93 404,84 Rota 6 c/ conexão +plt 451,72 449,51 447,20 444,80 402,66 400,38 398,01 395,53 392,94 390,23 387,41 384,46 381,38 378,16 371,03 364,22 442,29 439,67 436,94 434,09 431,11 428,00 424,75 421,36 417,82 414,11 405,91 398,08 A1/A2 A4_CO /A3/A A3_VE NV 4_AZU RDE L 200,69 204,67 301,60 acima Fonte: Elaboração própria. 280