www.portaldosjornalistas.com.br Edição 982 14 a 20 de janeiro de 2015 Paris não é mais a mesma Vinte mortos. Dezessete inocentes. Deles, oito eram jornalistas que trabalhavam na manhã da 4ª.feira (7/1) na sede do satírico semanal francês Charlie Hebdo, em Paris: Charb (Stephane Charbonnier, editor-chefe da publicação), Cabu (Jean Cabut), Tignous (Bernard Verlhac), Georges Wolinski, Oncle Bernard (Bernard Maris), Michel Renaud, Philippe Honoré e Mustapha Ourad. Conhecida por seu humor ácido e extremamente crítico, inclusive ao Islã, a revista já havia sido alvo de ataques por causa de suas publicações. Na outra ponta da história, jovens jihadistas franco-argelinos queriam vingar o profeta Maomé, cuja figura – apesar de irrepresentável – constantemente frequentava as capas do Charlie. Não bastasse o ataque à revista, um mercado judeu também sofreu com os ataques em série, que duraram três dias. No domingo (11/1), a França viu a maior passeata de sua história. Cerca de quatro milhões de pessoas, incluindo chefes de Estado e de Governo, se uniram para protestar contra o terrorismo. Carregavam lápis, canetas e cartazes com a frase Je suis Charlie, que desde o dia 7 é repetida à exaustão nas redes sociais de todo o mundo. Em honra aos mortos, circula nesta 4ª.feira (13/1), com tiragem recorde de três milhões de exemplares e traduzida para 16 idiomas, a “edição dos sobreviventes” do Charlie Hebdo. Na capa, um mulçumano chora também se dizendo Charlie (veja na pág. 2). As nossas solidariedade e homenagem às vítimas do Charlie Hebdo e de tantos e tantos outros atentados contra a civilização, com a benção de vários colegas cartunistas que emprestaram suas penas para J&Cia. (Continua na pág. 2) Edição 982 Página 2 Charlie Hebdo – continuação da capa Baixada a poeira... Não sabemos se alguém já fez uma comparação, mas é bem possível que a repercussão do atentado ao Charlie Hebdo (incluindo o episódio do mercado kosher) tenha sido muito maior do que a da derrubada das torres gêmeas de Nova York, em 2001, também por jihadistas ligados à Al-Qaeda. Afinal, hoje a comunicação é muito mais rápida e globalizada, além de dominada por dispositivos móveis. O tom predominante, como não poderia deixar de ser, foi o de horror, revolta, consternação e solidariedade. No Brasil, embora o engajamento da população ao Je suis Charlie tenha sido menor do que em outras partes do mundo, a imprensa – jornais, rádio, tevê e internet –, independentemente de viés ideológico, abriu espaços monumentais para a cobertura e análises do episódio. Mas, quando a poeira começou a baixar, alguns críticos da mídia passaram a fazer alguns questionamentos sobre a qualidade daquelas cobertura e análises. Daqueles a que teve acesso, J&Cia resume a seguir os de Dorrit Harazim, Ricardo Kotscho, Luciano Martins Costa e Paulo Nassar por considerá-los emblemáticos. Será que somos todos Charlie? Em O Globo, Dorrit Harazim publicou no domingo (11/1) o artigo Não somos todos Charlie, em que traz para debate o fato de que muitas das publicações que hoje apoiam sem ressalvas as charges de Charlie Hebdo e honram seus cartunistas como mártires da liberdade de expressão por muito tempo as rejeitaram como sendo de mau gosto. “Não é bem assim. ‘Charlie Hebdo’ não cabe numa hashtag. Nem numa marcha de solidariedade. Muitas das publicações que hoje honram os cartunistas mortos como mártires da liberdade de expressão teriam rejeitado como sendo de mau gosto, impróprios, talvez obscenos, os desenhos de Georges Wolinski, Stéphane Charbonnier (Charb), Jean Cabut (Cabu), Philippe Honoré e Bernard Verlhac (Tignous). Eles eram tudo isso, e de propósito. Não raro de mau gosto, impróprios ou obscenos, usavam a liberdade de provocar e distribuir blasfêmias em dosagens iguais a todas as vítimas de seus desenhos. Sobretudo, exercitaram um humor contra a presunção de que algum indivíduo ou grupo é dono exclusivo da verdade. Com sua forma anárquica de desmoralizar tudo o que se pretende venerável, sagrado ou poderoso, o semanário sobrevivia com uma tiragem que oscilava em torno dos 50 mil exemplares. Mas ocupava lugar nobre na França como instituição incendiária. Tinha o poder de desconcertar. Além de indomável e incorrigível, era impublicável em mídias convencionais”, diz Dorrit no texto. “A sátira é perigosa e poderosa por embaralhar as coisas num mundo cada vez mais reduzido a debates simplistas entre dois extremos. É um tipo de humor que assume riscos altos e atua como arma contra qualquer dogma. É uma forma de comunicação complexa, enquanto o fundamentalismo (qualquer um) é para quem pensa em termos rígidos. Seu poder não é subestimado por nenhum poderoso”, complementa. E reforça dizendo que “a França em sobressalto, a Europa desnorteada, o mundo em desordem e a mídia começam 2015 com uma agenda decisiva: o combate ao terror sem mexer na liberdade de expressão”. Os 20 mortos daqui são diferentes dos 20 mortos de lá? Em seu Balaio, Ricardo Kotscho critica a diferença de cobertura entre os atentados na França e o que aconteceu no sábado (10/1), na Nigéria. Nesta, uma menina de dez anos explodiu em seu corpo uma bomba que matou outros 19 num mercado local. “Vem de Maidiguri, cidade do nordeste da Nigéria, e está escondida no pé da página A14 da Folha, sob o título ‘Menina-bomba mata 20 em ataque na Nigéria – Suspeita recai sobre grupo islâmico Boko Haram, que já causou mais de 13 mil mortes’ e, recentemente, sequestrou mais de 200 meninas numa escola. A matéria tem a assinatura anônima ‘Das agências de notícias’ e não vem acompanhada de análises de especialistas sobre o atentado suicida provocado por uma menina de 10 anos num mercado lotado, que deixou 20 mortos, incluindo a criança, e 18 feridos. Por uma trágica coincidência, é o mesmo número de mortes causadas em Paris nos ataques de três terroristas franco-argelinos contra o semanário ‘Charlie Hebdo’ e um mercado judaico na região leste da cidade. [...] O que me deixa intrigado como cidadão do mundo é esta reação seletiva entre o que aconteceu em Paris e os fatos de Maiduguri, que se repetem todos os dias na Nigéria, em vastas regiões da África e do Oriente Médio, sem que ninguém saia às ruas para condenar as guerras e pedir paz, com a honrosa exceção do papa Francisco. Para mim, uma vida é uma vida é uma vida, todas têm o mesmo valor. Podem existir vivos de primeira ou segunda classe, mais ou menos importantes e simbólicos, mas os mortos são todos iguais. E é por todos eles que devemos chorar”, diz Kotscho. Cobertura papagaio Outra análise interessante sobre os atentados na França foi a feita por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa. Costa critica a cobertura feita pela imprensa brasileira, dizendo que “as edições dos diários brasileiros não podiam ser mais homogêneas e previsíveis, como se os editores tivessem planejado cada uma delas em uma mesma reunião de pauta. Mas, embora sobrem muitas questões a serem abordadas, o essencial está dito: a democracia precisa inventar uma maneira de se defender sem abrir mão daquilo que a caracteriza e justifica”. Em seu texto, também levanta a complexidade do binômio sistema econômico x modelo de organização do Estado: “Há, por trás do atentado ao Charlie Hebdo, uma questão que a imprensa tem dificuldade para encarar: o sistema econômico predominante no mundo e o modelo de organização do Estado democrático ainda oferecem uma estrutura adequada para abrigar a grande diversidade de valores que a globalização traz à superfície comum? Dentro desse contexto, o próprio sistema da imprensa ainda pode retratar com fidelidade e equilíbrio essa complexidade? Se ações extremas como a dos terroristas precisam ser evitadas, para que não imponham o caos à sociedade, quais seriam, nos limites do tolerável, os recursos do Estado em defesa do processo civilizatório? Essa questão não está contemplada nas reportagens, assim como também não se encontra com facilidade um texto que estranhe a liberdade com que os autores do atentado planejaram e executaram o ataque”. Liberdade de crítica com humor Também Paulo Nassar, presidente executivo da Aberje, se debruçou sobre o papel da imprensa nesse tipo de episódio. Em artigo que publicou no Correio Braziliense, discorre: “Se a liberdade é uma espécie de exaltação do indivíduo, que é dono das suas ações, cabe, no mundo em gestação, à coletividade demarcar limites e traçar as linhas do futuro. Isso exige entendimento e tolerância. Um olhar firme em direção a alteridade. É um tipo de consciência que vem ganhando espaços, relativizando ideias antes consideradas eternas. No âmbito da imprensa, o questionamento passa a ser indissociável do cotidiano. O papel do jornal não é outro senão tornar público aquilo que alguns gostariam de não ver publicado. Ou discutir o que não faz parte do senso comum. Nesse lugar de fala é que se coloca a crítica ao fundamentalismo religioso e aos seus líderes, mas também à crítica de modo geral. Nada mais comum do que o processo dialético entre as diferentes verdades. Pois, afinal, o que é a verdade? O fato, um ponto de vista sobre a mentira? Seja qual for a resposta no universo mediático, nada mais saudável do que a liberdade de crítica com humor, com charges, com ironias. São a medida da liberdade, seja ela individual ou coletiva. Faz parte da imprensa e da vida política. O segredo é receber as críticas com humor, nunca como desrespeito. Muito menos com o ruído macabro das retaliações”. Acima, a capa com que o Charlie Hebdo voltou a circular, nesta 4ª.feira (14/1). Nas páginas seguintes ao Ranking J&Cia, reproduzimos algumas capas da revista. R an k i n g Os Mais Premiados Veículos de Comunicação Brasileiros Edição 982 Página 3 Ranking J&Cia – Veículos mais premiados Folha de S.Paulo é bicampeã Jornal somou 670 pontos, 40 à frente da Rede Globo. Com isso, consolidou-se também como o segundo mais vitorioso de todos os tempos, atrás exatamente da Globo A Folha de S.Paulo foi o veículo mais premiado do Brasil em 2013. Esta é a segunda edição seguida em que o jornal termina o ano na liderança, segundo o Ranking Jornalistas&Cia dos Mais Premiados Veículos de Comunicação do Brasil. Mesmo com pontuação mais baixa do que a alcançada em 2013, quando terminou o ano com 835 pontos, os 670 que conquistou em 2014 foram suficientes para abrir uma vantagem de 40 pontos para a Rede Globo, 1ª colocada em 2011 e 2012 e também vice-campeã no ano passado. Completa o pódio, com 535 pontos, outro periódico paulista, o Estadão. Com pontuações bastante dispersas entre muitos veículos – foram 170 publicações premiadas em 2014 –, a pesquisa pouco interferiu no resultado de todos os tempos. Com isso, a Rede Globo segue como a mais vitoriosa pelo quarto ano consecutivo. Beneficiada pelos 630 pontos conquistados em 2014 e por outros 270 incluídos com a chegada de novas premiações ao banco de análise da pesquisa, a emissora acumula em sua história 11.280 pontos. Vice-líder desde a última edição, a Folha de S.Paulo, com os 10.070 pontos acumulados ao longo da história, continua distante da líder, que tem 11.280, mas também com bastante folga para o terceiro colocado, o jornal O Globo (segundo colocado em 2011 e 2012), que fecha o pódio deste ano com 9.060 pontos. Confira a partir nas páginas seguintes os veículos mais premiados de 2013 e de todos os tempos (geral e por região). O Globo demite mais de cem, para se ajustar às mudanças ocorridas no negócio nos últimos tempos Por Cristina Vaz de Carvalho, editora de J&Cia no Rio de Janeiro n Como já foi amplamente noticiado, o jornal O Globo demitiu mais de cem funcionários em 8 de janeiro. Fontes extraoficiais mencionam a exata cifra de 146 pessoas, em todas as áreas. Na Redação, foram cerca de 20 profissionais, ou aproximadamente 10% do total que a compõem. Os critérios foram idade para se aposentar – a aposentadoria compulsória, bem conhecida no serviço público, e chamada de “expulsória” no jornal – e os salários mais altos, superiores a R$ 10 mil. Por esse último critério, os que estão a par dos salários calculam que seria preciso demitir 80 pessoas na Redação. u O movimento é considerado cíclico: há cerca de dez anos, O Globo demitiu 80 pessoas. O que costuma ocorrer em janeiro, pois o planejamento anual da Infoglobo, como aliás da maioria das corporações, é feito no último trimestre do ano anterior. Por certo, a empresa não passa por uma crise. Uma corporação do porte do Grupo Globo – ainda que alguns considerem a mídia jornal muito aquém da tevê – não investiria na construção de uma nova sede como a que se materializa no mesmo bairro (entre as ruas de Santana e Marquês de Pombal) se não estivesse em boa situação. u Com base em informações talvez imprecisas, sabe-se que a tiragem de domingo não passa de 200 mil exemplares; nos dias úteis são 180 mil. Apenas cerca de 10% disso representam venda em bancas, a força do Globo está nos assinantes. Ao mesmo tempo, a publicação na internet ainda não consegue ser monetizada – por mais sofisticada que seja e fundamentada por pesquisas, como a edição vespertina O Globo a mais. Como em todo o mundo, quem paga a operação do online é o papel, que são empresas sólidas e têm condições de bancar o negócio. Crescem os números de adesões ao online, mas a receita não os acompanha. Vemos o mesmo ocorrer, no Brasil, com campeões de audiência (melhor dizendo, de circulação) como revistas semanais. Os Esta- dos Unidos já viveram essa crise no modelo de negócio, e o atual momento econômico brasileiro favorece a implosão. u Comenta-se nos bastidores que Ascânio Seleme, o diretor de Redação do jornal, brigou durante meses para manter seus funcionários, mas perdeu a parada. Na circular de despedida, enviada a todos da Redação, Ascânio agradeceu a colaboração dos que saíram, como de praxe, e foi além: “Perdemos alguns bons companheiros em razão das circunstâncias que transformaram nosso negócio nos últimos tempos. [...] Foi difícil, não sobra dúvida, mas temos que seguir em frente. Fazendo o que sabemos fazer melhor, jornalismo de qualidade para satisfazer as necessidades de informação do nosso leitor”. Formalidades. u No Extra, não houve cortes na Redação. Saíram três pessoas do Marketing e 11 da Circulação. Por entender que atingir o conteúdo é sacrificar receita, a direção do jornal buscou uma fórmula diferente, para preservar, principalmente, seu premiado jornalismo investigativo, que em 2014 mereceu o Esso Regional Sudeste por Os embaixadores do Narcosul. u Voltando ao Globo, foi extinto o caderno Carro Etc, cujo editor Jason Vogel, um talento reconhecido, passa a repórter da Economia. Saíram os repórteres Fernando Miragaya e Marcelo Cosentino. Vogel intitulou a última reportagem (10/1) do suplemento Cerimônia do adeus. Mas com um subtítulo, digamos, inserido no contexto: Na despedida da linha Defender, Land Rover lança série especial retrô. E mais não disse. u Também foi descontinuado o caderno Boa Viagem, e saiu a editora Carla Lencastre. u O Esporte perde Jorge Luiz Rodrigues – editor-assistente e cotitular da coluna Panorama Esportivo – depois de passar quase 15 anos no Globo. Ainda em dezembro, ele pediu demissão do jornal, de comum acordo com a direção, para atender ao convite do canal SporTV, onde está desde 8/1, como chefe de Produção do Jornalismo. Sua saída, por ter um cargo alto, salvou alguns postos no Esporte. Assim como ele, o jornal acertou com Marcos Penido, que pedira aposentadoria logo após a Copa do Mundo, para que esperasse até o início do ano. u Para o lugar de Rodrigues, vai Iuri Totti, que já era também editor-assistente, mas dedicado aos Esportes Olímpicos. Na coluna, permanece Maurício Fonseca, que passa a fazer dupla com Carlos Eduardo Mansur. Rodrigues coordenava também o Projeto Olímpico no Globo, e ainda não se sabe quem o substituiu na função. Seu novo contato é [email protected]. Os canais voltados para o Esporte são uma boa aposta de abertura de postos de trabalhos, pois as emissoras investem cada vez mais nos eventos esportivos, e já têm comprados, para este ano, inúmeros eventos-testes para os Jogos Olímpicos Rio 2016. (Continua na pág. 12) uma empresa de medicina e saúde imprensa: (11) 3897-4122 R an k i n g Os Mais Premiados Veículos de Comunicação Brasileiros Edição 982 Página 4 Ranking J&Cia – Veículos mais premiados de 2014 Pela segunda edição consecutiva, Folha de S.Paulo é o veículo mais premiado do ano Em uma temporada em que emplacou a reportagem e o jornalista mais premiados do ano, seria difícil que alguma outra publicação tirasse da Folha de S.Paulo o bicampeonato entre os Veículos Mais Premiados do Ano. Ainda assim a briga foi intensa com a Rede Globo, líder do ranking anual em suas duas primeiras edições e segundo lugar em 2013. Além dos 250 pontos conquistados apenas pelo especial A batalha de Belo Monte, que faturou os Grandes Prêmios Líbero Badaró e CNI, e iniciativas internacionais como SIP (Cobertura Multimídia) e Wash Media Awards (Água e Energia), o jornal venceu em 2014 outras importantes iniciativas e terminou o ano com 670 pontos. Dentre os prêmios que conquistou estão Abecip de Jornalismo (Mídia Impressa), Prêmio CNT (Grande Prêmio e Mídia Impressa), três Prêmios Comunique-se (com Juca Kfouri, Miriam Leitão e Mônica Bergamo), Estácio de Sá (Impresso Nacional), Líbero Badaró (Ilustração), Mulher Imprensa (também com Mônica Bergamo), Fraterno Vieira, SIP (Cobertura Noticiosa), Aceesp (com Paulo Vinicius Coelho) e Abear (Experiência de Voo). Primeira colocada em 2011 e 2012 e segunda em 2013, a Rede Globo conseguiu em 2014 novamente a vice-liderança, com 630 pontos. Dentre os prêmios que a ajudaram a alcançar esse posto estão Embratel (Televisão), Líbero Badaró (Telejornalismo) e Vladimir Herzog (Reportagem de TV). Fechando o pódio, na terceira posição, para chegar aos 535 pontos O Estado de S.Paulo contou com conquistas de peso, como Esso de Jornalismo (principal categoria do Prêmio Esso), Grande Prêmio Estácio, Vladimir Herzog (Jornal) e dois Libero Badaró (Fotojornalismo e Cobertura Internacional). O ranking segue ainda com O Globo (4º colocado – 355 pontos), Rede Record (5º – 275), Diário de Pernambuco (6º – 270), Exame (7º – 265), TV Bandeirantes (8º – 235) e, empatados na 9ª posição, com 220 pontos, Rádio BandNews, Valor Econômico e Zero Hora. Confira a seguir a relação dos 50 veículos mais premiados no Brasil em 2014: POSIÇÃO VEICULO PONTOS POSIÇÃO VEICULO PONTOS 1º FOLHA DE S. PAULO 670 2º REDE GLOBO 630 18º GAZETA DE ALAGOAS 160 ESTADO DE MINAS 155 GLOBO NEWS 3º O ESTADO DE S. PAULO 535 19º 4º O GLOBO 355 20º EBC 145 5º REDE RECORD 275 21º RÁDIO BANDEIRANTES 140 6º DIÁRIO DE PERNAMBUCO 270 7º EXAME 265 23º G1 - GLOBO 130 8º TV BANDEIRANTES 235 24º O DIA/RJ 125 9º RÁDIO BANDNEWS 220 RÁDIO GAÚCHA O POVO/RS O TEMPO/MG VALOR ECONÔMICO 12º ZERO HORA 27º GAZETA DO POVO/PR 110 CORREIO BRAZILIENSE 28º RBSTV / TV GAÚCHA 100 29º CAPITAL ABERTO 80 210 DIÁRIO DO NORDESTE/CE 14º RÁDIO CBN 200 15º JORNAL DO COMMERCIO/PE 185 16º ÉPOCA 170 CORREIO DO POVO/RS DIÁRIO CATARINENSE 32º ESPN BRASIL 75 R an k i n g Os Mais Premiados Veículos de Comunicação Brasileiros Edição 982 Página 5 Ranking J&Cia – Veículos mais premiados de 2014 POSIÇÃO VEICULO PONTOS POSIÇÃO VEICULO 34º CORREIO POPULAR/SP NATIONAL GEOGRAPHIC 70 46º O DIA/AL 36º PONTOS RÁDIO DIFUSORA/IZP-INST. ZUMBI DOS PALMARES/AL TRIBUNA DO NORTE/RN EPÓCA NEGÓCIOS TV CULTURA 50 EXTRA/RJ 65 O SUL/RS TRIP 49º MEIA HORA/RS FOLHA DE LONDRINA 39º VEJA 60 SBT 40º IG 55 UOL JORNAL DO COMÉRCIO/RS REVISTA CONGRESSO EM FOCO TV PAJUÇARA/AL TV AL/MG 45 SPORTV Ranking J&Cia – Veículos Mais Premiados de Todos os Tempos Rede Globo mantém, com folga, liderança como o veículo mais premiado da história Além dela, apenas a Folha de S.Paulo superou os cinco dígitos em pontos, ficando na segunda colocação. Líder inconteste desde a primeira edição do Ranking J&Cia dos Mais Premiados Veículos de Comunicação de Todos os Tempos, a Rede Globo manteve-se por mais um ano na liderança do levantamento, e ainda conseguiu ampliar em 60 pontos a distância para o segundo colocado, a Folha de S.Paulo. Apesar de o jornal paulista ter terminado o ano com mais pontos do que a Globo (670 contra 630), a inclusão de 12 prêmios na base de pesquisa beneficiou a emissora, que ganhou 900 pontos em relação a 2013, terminando o ano com 11.280 pontos. Já a Folha de S.Paulo fechou o ano com 10.070, 860 a mais do que os 9.230 conquistados no ano passado. Se por um lado não conseguiu se aproximar da Rede Globo, os bons resultados de 2014 ajudaram-na a abrir mais 350 pontos de distância para o terceiro colocado, o jornal O Globo, que termina o ano com 9.060 pontos. Na quarta posição, com 8.185 pontos, Zero Hora ficou mais longe POSIÇÃO 1º VEICULO REDE GLOBO de O Globo, e ainda viu diminuir sua vantagem para o 5º colocado, o Estadão, que agora passa a acumular 7.720 pontos, 465 a menos do que o diário gaúcho (a diferença em 2013 era de 840 pontos). A pesquisa segue com o Jornal do Brasil (extinto em sua versão impressa) na 6ª posição com 4.625 pontos, Correio Braziliense em 7º lugar com 4.220 pontos, Jornal do Commercio/PE em 8º com 3.850, Rádio Gaúcha em 9ª com 3.755 e O Dia/RJ fechando os Top 10 com 3.640. Mudanças mesmo apenas a partir da 13ª posição, que até o ano passado era ocupada por Veja. Com 2.570 pontos, a publicação da Editora Abril caiu para o 15º lugar, após ser ultrapassada por Estado de Minas (13º – 2.590) e Diário de Pernambuco (14º – 2.585). Seguem Época (17º – 2.325), CBN e TV Record (empatados em 18º, com 2.195), e IstoÉ, que caiu da 17ª para a 20ª posição, com 2.095 pontos. PONTOS POSIÇÃO VEICULO PONTOS 11280 35º O JORNAL/AL 900 36º EBC 815 2º FOLHA DE S.PAULO 10070 3º O GLOBO 9060 CORREIO POPULAR/SP 4º ZERO HORA 8185 38º EPTV/SP/MG) 5º O ESTADO DE S. PAULO 7720 39º TV GAZETA/AL 810 755 40º O TEMPO/MG 745 6º JORNAL DO BRASIL 4625 7º CORREIO BRAZILIENSE 4220 41º ESPN BRASIL 740 8º JORNAL DO COMMERCIO/PE 3850 42º A CRÍTICA/AM 730 9º RÁDIO GAÚCHA 3755 43º JORNAL DO COMÉRCIO/RS 685 10º O DIA/RJ 3640 44º RÁDIO CULTURA/RS 675 11º RBSTV / TV GAÚCHA 2705 45º GLOBO NEWS 655 12º RÁDIO BANDEIRANTES 2700 46º REALIDADE 650 13º ESTADO DE MINAS 2590 47º RÁDIO ELDORADO/SP 605 14º DIÁRIO DE PERNAMBUCO 2585 15º VEJA 2570 16º TV BANDEIRANTES 2470 17º ÉPOCA 2325 18º RÁDIO CBN 2195 TV RECORD 20º ISTOÉ 2095 21º JORNAL DA TARDE/SP 2000 22º CORREIO DO POVO/RS 1785 23º GAZETA DE ALAGOAS 1730 24º EXAME 1640 25º O POVO/CE 1625 26º VALOR ECONÔMICO 1505 27º EXTRA/RJ 1440 28º RÁDIO BANDNEWS FM 1390 29º GAZETA DO POVO/PR 1265 30º SBT 1215 31º RÁDIO GUAÍBA/RS 1055 32º DIÁRIO DO NORDESTE/CE 995 33º FOLHA DA TARDE/RS 965 34º TV CULTURA 930 Obs.: os veículos assinalados em vermelho deixaram de circular R an k i n g Os Mais Premiados Veículos de Comunicação Brasileiros Edição 982 Página 6 Ranking J&Cia – Veículos Mais Premiados de Todos os Tempos POSIÇÃO VEICULO PONTOS 48º MANCHETE 585 49º SPORTV 570 50º FLAP INTERNACIONAL/SP 500 POSIÇÃO VEICULO PONTOS O POPULAR/GO 76º TV GAZETA/SP 330 IMPRENSA/SP RÁDIO JORNAL DO COMMERCIO/PE TV JORNAL/PE 52º RÁDIO JOVEM PAN/SP 495 79º DIÁRIO DE NOTICIAS/RS 325 53º A TRIBUNA/SP 490 80º FORÇA AÉREA/SP 320 54º CORREIO DA MANHÃ/RJ 480 55º TV PAJUÇARA/AL 475 56º DIÁRIO DE S. PAULO 455 SUPERINTERESSANTE 82º FATOS & FOTOS 445 59º O ESTADO DO PARANÁ 440 315 RÁDIO NACIONAL O LIBERAL/PA 58º CAPITAL ABERTO/SP RADIOWEB 84º CAROS AMIGOS 310 85º A PROVÍNCIA DO PARÁ 300 86º PIAUÍ/RJ 295 87º TRIBUNA DE MINAS/MG 290 61º TVE/RS 420 88º JORNAL DO COMMERCIO/RJ 280 62º O PIONEIRO/RS 405 89º CARTA CAPITAL 275 REVISTA AGRÍCOLA/RS DIÁRIO DA REGIÃO/SP 64º HOJE EM DIA/MG 400 65º A TARDE/BA 395 PLACAR 92º AMANHÃ/RS QUATRO RODAS 265 RECORD NEWS EPÓCA NEGÓCIOS 94º O CRUZEIRO BRASILEIROS 255 TRIBUNA DA IMPRENSA/RJ RPCTV - GRPCOM/PR 96º FOLHA DA MANHÃ/RS 250 70º JORNAL DE BRASÍLIA 385 71º JORNAL DE SANTA CATARINA 375 72º DIÁRIO CATARINENSE 360 99º TV VERDES MARES/CE 245 100º FOLHA DE LONDRINA 240 73º GLOBO RURAL 355 74º GAZETA MERCANTIL 340 O DIÁRIO DE MINAS VISÃO/SP Obs.: os veículos assinalados em vermelho deixaram de circular Quem subiu e quem caiu em quatro anos Desde o lançamento, em 2011, o Ranking J&Cia dos Mais Premiados Veículos de Comunicação de Todos os Tempos vem, à sua maneira, analisando através de prêmios de jornalismo a história e o momento de mais de 700 publicações em todo o Brasil. Nesta quarta edição, J&Cia aproveitou para conferir a evolução dos 30 veículos mais premiados de todos os tempos. Vale lembrar que, por analisar um histórico de mais de 80 anos de premiações, a variação neste levantamento é, em geral, sutil. Mesmo com bons resultados, dificilmente uma publicação conseguirá em um único ano subir mais de duas ou três posições entre os veículos mais premiados de todos os tempos. Quem subiu? – Desde o início do levantamento, algumas publicações tradicionais mostraram força e vêm ganhando posições. Dentre os destaques, o paranaense Gazeta do Povo pulou da 42ª posição em 2011, com 510 pontos, para a 29ª neste ano, com 1.265 pontos. Outra publicação da região Sul que também tem-se destacado bastante, a RBS/TV RS, que galgou sete posições, saltando da 18ª posição, com 1.775 pontos, para a 11ª, com 2.705 pontos. O principal destaque, no entanto, foi a BandNews FM. A emissora, que completa dez anos em 2015, subiu 23 posições desde o início do levantamento e a cada ano vem garantindo boas pontuações, o que a coloca na 28ª posição geral, com 1.390 pontos. VEICULO 2014 2013 2012 2011 REDE GLOBO 1º - 11280 1º - 10380 1º - 8845 1º - 9943 FOLHA DE S.PAULO 2º - 10070 2º - 9230 3º - 7485 3º - 7788 O GLOBO 3º - 9060 3º - 8570 2º - 7765 ZERO HORA 4º - 8185 4º - 7945 4º - 6565 O ESTADO DE S. PAULO 5º - 7720 5º - 7105 JORNAL DO BRASIL 6º - 4625 CORREIO BRAZILIENSE 7º - 4220 JORNAL DO COMMERCIO/PE 8º - 3850 RÁDIO GAÚCHA O DIA/RJ Quem caiu? – De 2011 a 2014 apenas duas publicações registraram, ano após ano, queda em suas colocações no ranking. Curiosamente, o feito coube a duas das mais importantes revistas semanais do Brasil, Veja e IstoÉ. Décima colocada em 2011, Veja caiu de posição nos anos seguintes para 12º e 13º lugar, fechando 2015 na 15ª colocação, com 2.570 pontos. Já IstoÉ começou o levantamento em 14º lugar e neste ano ocupa a 20ª colocação, com 2.185 pontos. Quem nunca saiu de onde está? – Entre os 30 mais bem colocados do ranking, apenas Rede Globo (1º), Jornal do Brasil (6º) e Correio Braziliense (7º) nunca sofreram qualquer mudança na posição ocupada. Curiosamente o JB descontinuou a versão impressa em 2010 e desde então nunca mais faturou um único prêmio sequer. G10 – Com poucas mudanças desde o início da pesquisa, os Top 10 dos mais premiados veículos de todos os tempos só não traz as mesmas publicações de sua primeira pesquisa por causa da saída de Veja a partir do segundo ano da pesquisa, dando lugar a O Dia. E pelo andar da carruagem, dificilmente alguma outra publicação passará a integrar esse seleto grupo em 2015. Com boa vantagem, O Dia só seria ultrapassado se a RBS/TV RS ou a Rádio Bandeirantes, respectivamente 11ª e 12ª colocadas, conseguissem tirar uma desvantagem de mais de 900 pontos. VEICULO 2014 2013 2012 2011 TV BANDEIRANTES 16º - 2470 16º - 2245 17º - 1640 20º - 2710 ÉPOCA 17º - 2325 18º - 2120 15º - 2040 13º - 2180 2º - 9005 RÁDIO CBN 18º - 2195 19º - 1950 18º - 1620 12º - 2360 5º - 5460 TV RECORD 18º - 2195 20º - 1905 22º - 1500 21º - 1595 4º - 6565 4º - 7215 ISTOÉ 20º - 2185 17º - 2185 16º - 1960 14º - 2120 6º - 4590 6º - 4435 6º - 4605 JORNAL DA TARDE/SP 21º - 2000 21º - 1785 19º - 1600 17º - 1785 7º - 3955 7º - 3435 7º - 3830 CORREIO DO POVO/RS 22º - 1785 22º - 1705 20º - 1595 23º - 1410 8º - 3670 9º - 3030 8º - 3115 GAZETA DE ALAGOAS 23º - 1730 23º - 1570 23º - 1465 N.R. - 100 9º - 3755 9º - 3570 8º - 3165 9º - 2850 EXAME 24º - 1640 26º - 1250 24º - 1265 22º - 1430 10º - 3640 10º - 3500 10º - 2985 11º - 2600 O POVO/CE 25º - 1625 24º - 1465 26º - 1085 24º - 1370 RBSTV / TV GAÚCHA 11º - 2705 11º - 2605 11º - 2495 18º - 1775 VALOR ECONÔMICO 26º - 1505 27º - 1230 30º - 970 25º - 1365 RÁDIO BANDEIRANTES 12º - 2700 12º - 2505 21º - 1565 15º - 2083 EXTRA/RJ 27º - 1440 25º - 1360 25º - 1130 28º - 1140 ESTADO DE MINAS 13º - 2590 14º - 2385 14º - 2205 16º - 2070 RÁDIO BANDNEWS FM 28º - 1390 30º - 1130 29º - 980 51º - 435 DIÁRIO DE PERNAMBUCO 14º - 2585 15º - 2305 13º - 2240 19º - 1765 GAZETA DO POVO/PR 29º - 1265 29º - 1155 31º - 920 42º - 510 VEJA 15º - 2570 13º - 2490 12º - 2435 10º - 2670 SBT 30º - 1215 28º - 1210 26º - 1085 27º - 1200 R an k i n g Os Mais Premiados Veículos de Comunicação Brasileiros Edição 982 Página 7 Ranking J&Cia – Veículos Mais Premiados Região Norte Em “ano sabático”, veículos mais premiados da região mantêm posições e pontuações O ano de 2014 certamente não ficará marcado como um período de importantes prêmios para os veículos da Região Norte. Vale lembrar que o profissional mais premiado do ano na região foi o repórter fotográfico Michel de França Dantas, que atua como free-lancer. Dentre as publicações, destaque para a TV Amazonas e o jornal Amazonas em Tempo, que conquistaram, cada um, 35 pontos e foram os mais premiados do ano na região. Assim, nada muda entre os três mais premiados de todos os tempos, inclusive quando o assunto é pontuação. O amazonense A Crítica segue com 730 pontos na primeira posição, seguido pelos paraenses O Liberal (2º, com 455 pontos) e A Província do Pará (3º, com 300 pontos). 2014 POSIÇÃO VEICULO PONTOS 1º 35 TV AMAZONAS AMAZONAS EM TEMPO 3º LOCAL TV/AM 30 4º A CRÍTICA/AM 15 TODOS OS TEMPOS POSIÇÃO VEICULO PONTOS 1º A CRÍTICA/AM 730 2º O LIBERAL/PA 455 3º A PROVÍNCIA DO PARÁ 300 4º DIÁRIO DO PARÁ 175 5º AMAZONAS EM TEMPO 170 6º JORNAL PESSOAL/PA 135 7º TV AMAZONAS 105 O PARAENSE 9º O ESTADO DO PARÁ 100 10º RÁDIO LIBERAL/PA 90 RESISTÊNCIA/PA 12º A GAZETA/AC RÁDIO LIBERAL/PA FOLHA DO NORTE/PA RÁDIO AMAZONAS FM TV GAZETA/AC PORTAL AMAZÔNIA/AM 15º 65 RÁDIO AMAZONAS FM 60 Região Nordeste Diário de Pernambuco diminui diferença, mas Jornal do Commercio segue firme na liderança da região Mais premiado veículo da região em 2014, o Diário do Pernambuco conseguiu diminuir em 100 pontos a diferença que o separava do também pernambucano Jornal do Commercio na liderança dos veículos mais premiados de todos os tempos da Região Nordeste. Apesar do bom resultado, o JC segue com mais de 1.200 pontos de vantagem para seu principal concorrente. Quarta colocado no ano, a Gazeta de Alagoas fechou o pódio dos mais premiados de todos os tempos na região, com 1.730 pontos. Em franca expansão, e com a jornalista mais premiada do ano na região, Maristela Crispim, a imprensa cearense garantiu a 4ª e a 5ª posições no levantamento geral, ocupadas pelos jornais O Povo (1.625 pontos) e Diário do Nordeste (995), que com a segunda posição do ano na região superou o alagoano O Jornal, agora na 6º posição, com 900 pontos. TODOS OS TEMPOS POSIÇÃO VEICULO VALOR 1º DIÁRIO DE PERNAMBUCO 270 2º DIÁRIO DO NORDESTE/CE 210 3º JORNAL DO COMMERCIO/PE 185 4º GAZETA DE ALAGOAS 160 5º O POVO/RS 125 6º TRIBUNA DO NORTE/RN 75 7º O DIA/AL 70 8º TV PAJUÇARA/AL 55 RÁDIO DIFUSORA/IZP-INST. ZUMBI DOS PALMARES/AL 2014 POSIÇÃO VEICULO VALOR 10º TV GAZETA/AL 40 1º JORNAL DO COMMERCIO/PE 3850 11º FOLHA DE PERNAMBUCO 35 NOVO JORNAL/RN 30 RÁDIO JORNAL DO COMMERCIO/PE 25 2º DIÁRIO DE PERNAMBUCO 2585 12º 3º GAZETA DE ALAGOAS 1730 13º 4º O POVO/CE 1625 TV JORNAL/PE 5º DIÁRIO DO NORDESTE/CE 995 JORNAL EXTRA/AL 6º O JORNAL/AL 900 CADA MINUTO/AL 7º TV GAZETA/AL 755 8º RÁDIO JORNAL DO COMMERCIO/PE 500 9º TV PAJUÇARA/AL 475 10º A TARDE/BA 395 11º TV JORNAL/PE 330 12º TV VERDES MARES/CE 245 13º TRIBUNA DO NORTE/RN 205 14º INTERTV/RN 195 PORTAL NE10/PE 16º TV CORREIO/PB 170 17º RÁDIO UNIVERSITÁRIA/CE 155 18º RÁDIO DIFUSORA/AL 150 19º O NORTE/PB 145 CORREIO/BA 21º TRIBUNA DE ALAGOAS 120 ÚLTIMA PALAVRA/AL 23º A ORDEM/RN GAZETA DE NOTÍCIAS/CE ASA.COM/PE 100 R an k i n g Os Mais Premiados Veículos de Comunicação Brasileiros Edição 982 Página 8 Ranking J&Cia – Veículos Mais Premiados Região Centro-Oeste Mais premiado do ano e de todos os tempos, Correio Braziliense segue soberano no Centro-Oeste Após mais uma edição como veículo mais premiado do ano na Região Centro-Oeste, o Correio Braziliense segue praticamente sem concorrência na liderança do ranking de Todos os Tempos. Não por menos a publicação mantém a segunda maior diferença entre os dois primeiros colocados de todas as regiões do Brasil (atrás apenas da Região Sul), com 4.220 pontos conquistados, contra 815 do segundo lugar, a EBC. Briga mesmo, apenas a partir do 3º lugar, que este ano tem novo dono: com 440 pontos, a Radioweb superou o Jornal de Brasília, que manteve os mesmos 385 pontos do ano passado. A partir daí a disputa segue com O Popular (GO) na 5ª posição (340) e a Rádio Nacional na 6ª (315 pontos). 2014 TODOS OS TEMPOS POSIÇÃO VEICULO VALOR 1º CORREIO BRAZILIENSE 4220 2º EBC 815 3º RADIOWEB/DF 440 4º JORNAL DE BRASÍLIA 385 5º O POPULAR/GO 340 6º RÁDIO NACIONAL 315 7º DIÁRIO DA MANHÃ/GO 175 POSIÇÃO VEICULO VALOR 8º BLOG DO NOBLAT/DF 170 1º CORREIO BRAZILIENSE 210 9º TV CÂMARA 155 2º EBC 145 10º RÁDIO CÂMARA 150 3º CONGRESSO EM FOCO 45 11º TV JUSTIÇA 125 4º CORREIO DO ESTADO/MS 30 12º TV MORENA/MS 110 13º TV SENADO 105 14º CORREIO DO ESTADO/MS 95 O POPULAR/GO 6º DIÁRIO DO PODER/DF 25 7º TV ANHANGUERA/GO 20 15º RÁDIO SENADO 85 RURAL CENTRO/MS 16º TV ANHANGUERA/GO 75 JORNAL DA BIOENERGIA/GO 17º CONGRESSO EM FOCO 65 REVISTA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE/DF 18º CANAL DA CANA/MS 60 A REDAÇÃO/GO DIÁRIO DIGITAL/MS 21º CINCO DE MARÇO/GO 50 FOCO JORNAL DA COMUNIDADE/DF DIÁRIO DO PODER/DF 25º REVISTA CONGRESSO EM FOCO Região Sul Zero Hora olha concorrentes de binóculos na região Assim como no Centro-Oeste, o Sul do Brasil apresenta uma grande disparidade do primeiro colocado para as demais publicações da região. Veículo mais premiado do ano, Zero Hora é também o mais premiado de todos os tempos, com 8.185 pontos. São 4.430 pontos de vantagem para o segundo lugar, a Rádio Gaúcha, que termina o ano com 3.755 pontos. Vale lembrar que o jornal é ainda o quarto colocado no ranking nacional. Na terceira posição aparece a RBS TV, com 2.705 pontos, seguida por Correio do Povo (4º, com 1.785 pontos), Gazeta do Povo (5º, 1.265) e Rádio Guaíba (6º, 1.055). 2014 POSIÇÃO VEICULO PONTOS 1º ZERO HORA 220 2º RÁDIO GAÚCHA 140 3º GAZETA DO POVO/PR 110 4º RBSTV / TV GAÚCHA 100 5º CORREIO DO POVO/RS 80 DIÁRIO CATARINENSE 7º JORNAL DO COMÉRCIO/RS 55 8º O SUL/RS 50 9º FOLHA DE LONDRINA 45 10º CANAL RURAL/RS 40 11º RBSTV / FLORIANÓPOLIS 35 12º RÁDIO PAMPA 25 TV PAMPA PREVIDI.COM/RS RPCTV / GRPCOM JORNALE/PR TRIBUNA DO PARANÁ RÁDIO PROGRESSO/RS 45 TODOS OS TEMPOS POSIÇÃO VEICULO PONTOS 1º ZERO HORA 8185 2º RÁDIO GAÚCHA 3755 3º RBSTV / TV GAÚCHA 2705 4º CORREIO DO POVO/RS 1785 5º GAZETA DO POVO/PR 1265 6º RÁDIO GUAÍBA 1055 7º FOLHA DA TARDE/RS 965 8º JORNAL DO COMÉRCIO/RS 685 9º RÁDIO CULTURA/RS 675 10º O ESTADO DO PARANÁ 440 11º TVE/RS 420 12º O PIONEIRO/RS 405 REVISTA AGRÍCOLA/RS 14º AMANHÃ/RS 395 RPCTV/GRPCOM/PR 16º JORNAL DE SANTA CATARINA 375 17º DIÁRIO CATARINENSE 360 18º DIÁRIO DE NOTICIAS/RS 325 19º FOLHA DA MANHÃ/RS 250 20º FOLHA DE LONDRINA 240 21º CANAL RURAL 235 22º A GRANJA/RS 220 23º DIÁRIO GAÚCHO 205 24º JORNAL NH/RS 200 25º DIÁRIO DE SANTA MARIA 195 26º RBSTV / FLORIANÓPOLIS 175 27º COOJORNAL/RS 170 28º DIÁRIO DO PARANÁ/PR 165 29º JÁ/RS 150 TV PAMPA/RS R an k i n g Os Mais Premiados Veículos de Comunicação Brasileiros Edição 982 Página 9 Ranking J&Cia – Veículos Mais Premiados Região Sudeste Região é retrato dos mais premiados no Brasil Mais uma vez emplacando seis dos dez veículos mais premiados de todos os tempos, o Sudeste segue sendo o berço das publicações mais premiadas do Brasil. Na contabilidade regional, pouca coisa muda em relação à nacional, com os três primeiros lugares mantidos por Rede Globo (1º, 11.280 pontos), Folha de S.Paulo (2º, 10.070) e O Globo (3º, 9.060). Na quarta posição aparece o Estadão, com 7.720 pontos, seguido por Jornal do Brasil em quinto, com 4.625, e O Dia em sexto, com 3.640 pontos. No ranking do ano a hegemonia foi ainda maior, com nove veículos entre os 11 mais premiados em todo o Brasil: 1º Folha de São Paulo (670), 2º Rede Globo (630), 3º Estadão (535), 4º O Globo (355), 5º Rede Record (275), 7º Exame (265), 8º TV Bandeirantes e na 9ª posição, empatados com o gaúcho Zero Hora, apareceram a BandNews FM e o Valor Econômico, todos com 220 pontos. 2014 POSIÇÃO VEICULO 2014 PONTOS POSIÇÃO VEICULO PONTOS 1º FOLHA DE S. PAULO 670 2º REDE GLOBO 630 3º O ESTADO DE S. PAULO 535 24º VEJA 60 25º IG 55 4º O GLOBO 355 5º REDE RECORD 275 6º EXAME 265 7º TV BANDEIRANTES 235 8º RÁDIO BANDNEWS 220 VALOR ECONÔMICO TRIP MEIA HORA/RS SPORTV NATIONAL GEOGRAPHIC 28º TV CULTURA 30º SBT 10º RÁDIO CBN 200 UOL 11º ÉPOCA 170 TV AL/MG GLOBO NEWS 13º 33º ESTADO DE MINAS O TEMPO ONLINE/MG JORNAL A CIDADE/SP 14º RÁDIO BANDEIRANTES 140 G1 - GLOBO 130 16º O DIA/RJ 125 O TEMPO/MG 45 GLOBO RURAL 155 15º 50 EXTRA/RJ 40 DBO RURAL/SP 37º CANAONLINE/SP 35 38º BRASILEIROS 30 18º CAPITAL ABERTO 80 JORNAL GGN/SP 19º ESPN BRASIL 75 IDG NOW 20º CORREIO POPULAR/SP 70 PIAUÍ 21º EPÓCA NEGÓCIOS 65 NEGÓCIOS DA COMUNICAÇÃO TODOS OS TEMPOS TODOS OS TEMPOS POSIÇÃO VEICULO PONTOS POSIÇÃO VEICULO PONTOS 1º REDE GLOBO 11280 26º GLOBO NEWS 655 2º FOLHA DE S. PAULO 10070 27º REALIDADE 650 RÁDIO ELDORADO/SP 605 3º O GLOBO 9060 28º 4º O ESTADO DE S. PAULO 7720 29º MANCHETE 585 5º JORNAL DO BRASIL 4625 30º SPORTV 570 FLAP INTERNACIONAL/SP 500 6º O DIA/RJ 3640 31º 7º RÁDIO BANDEIRANTES 2700 32º RÁDIO JOVEM PAN/SP 495 8º ESTADO DE MINAS 2590 33º A TRIBUNA/SP 490 9º VEJA 2570 34º CORREIO DA MANHÃ/RJ 480 10º TV BANDEIRANTES 2470 35º DIÁRIO DE S.PAULO 455 FATOS & FOTOS 445 11º ÉPOCA 2325 36º 12º RÁDIO CBN 2195 37º HOJE EM DIA/MG 400 38º EPÓCA NEGÓCIOS/SP 395 RECORD O CRUZEIRO/RJ 14º ISTOÉ 2095 15º JORNAL DA TARDE 2000 40º GLOBO RURAL/SP 355 16º EXAME 1640 41º GAZETA MERCANTIL/SP 340 17º VALOR ECONÔMICO 1505 42º TV GAZETA/SP 330 18º EXTRA/RS 1440 19º RÁDIO BANDNEWS FM 1390 20º SBT 1215 21º TV CULTURA 930 46º CAPITAL ABERTO/SP 315 22º CORREIO POPULAR/SP 815 47º CAROS AMIGOS/SP 310 23º EPTV/SP/MG) 810 48º PIAUÍ/RJ 295 24º O TEMPO/MG 745 49º TRIBUNA DE MINAS 290 25º ESPN BRASIL 740 50º JORNAL DO COMMERCIO/RJ 280 IMPRENSA/SP 44º FORÇA AÉREA/SP 320 SUPERINTERESSANTE/SP R an k i n g Os Mais Premiados Veículos de Comunicação Brasileiros Edição 982 Página 10 Ranking J&Cia – Veículos Mais Premiados de Todos os Tempos Mais premiados de todos os tempos por categoria Do mesmo modo que em 2014, o ranking fez um recorte mostrando o desempenho das principais publicações por segmento de atuação. Com isso, poderemos perceber quais os veículos mais premiados não apenas no geral e por região, mas também pelo formato, como televisão, jornal, revista, rádio, internet e agência de notícia. Para efeito de divisão, privilegiamos o formato e não apenas a plataforma; dessa maneira, webtvs ou webradios são classificadas, respectivamente, como televisão e rádio. Outro ponto importante é em relação à categoria internet: nela figuram apenas os chamados veículos puro-sangue, ou seja, aqueles que se dedicam exclusivamente a essa plataforma, como portais, blogs etc.. Veículos online vinculados a marcas do jornalismo impresso têm suas pontuações computadas na plataforma impressa, que é a predominante, como são os casos de publicações como Folha de S.Paulo, Estadão, Zero Hora, Veja, entre outras. Confira a seguir os dez mais premiados por área de atuação: JORNAL TELEVISAO POSIÇÃO REVISTAS VEICULO PONTOS POSIÇÃO VEICULO PONTOS FOLHA DE S. PAULO 10070 1º VEJA 2570 O GLOBO 9060 2º ÉPOCA 2325 ZERO HORA 8185 3º ISTOÉ 2095 O ESTADO DE S. PAULO 7720 4º EXAME 1640 4625 5º REALIDADE 650 CORREIO BRAZILIENSE 4220 6º MANCHETE 585 JORNAL DO COMMERCIO 3850 7º FLAP INTERNACIONAL 500 3640 8º FATOS & FOTOS 445 POSIÇÃO VEICULO PONTOS 1º REDE GLOBO 11280 1º 2º RBSTV / TV GAÚCHA 2705 2º 3º TV BANDEIRANTES 2470 3º 4º RECORD 2195 4º 5º SBT 1215 5º JORNAL DO BRASIL 6º TV CULTURA 930 6º 7º EPTV 810 7º 8º O DIA 8º TV GAZETA 755 9º ESPN BRASIL 740 9º ESTADO DE MINAS 2590 9º REVISTA AGRÍCOLA 405 10º GLOBO NEWS 655 10º DIÁRIO DE PERNAMBUCO 2585 10º AMANHÃ, ÉPOCA NEGÓCIOS e O CRUZEIRO 395 AGÊNCIAS RÁDIO internet POSIÇÃO VEICULO PONTOS POSIÇÃO VEICULO PONTOS POSIÇÃO VEICULO PONTOS 1º EBC 815 1º RÁDIO GAÚCHA 3755 1º UOL 230 2º RADIOWEB 440 2º RÁDIO BANDEIRANTES 2700 2º PORTAL NE10 195 3º AGÊNCIA BRASIL ÁRABE 160 3º RÁDIO CBN 2195 3º G1 - GLOBO 185 4º AGÊNCIA PÚBLICA 130 4º RÁDIO BANDNEWS FM 1390 4º BLOG DO NOBLAT 170 5º FRANCE PRESSE 85 5º RÁDIO GUAÍBA 1055 6º FOTOCOM 65 6º RÁDIO CULTURA 675 6º TERRA 140 7º AGÊNCIA CANAL ENERGIA 60 7º RÁDIO ELDORADO 605 7º IG 135 AGÊNCIA ESTADO 8º RÁDIO JORNAL DO COMMERCIO 500 8º PREVIDI.COM, WEBDIÁRIO e ASA.COM 100 9º RÁDIO JOVEM PAN 495 10º RÁDIO NACIONAL 315 9º SAFRAS 40 OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA Como funciona o Ranking? O Ranking Jornalistas&Cia dos Mais Premiados Veículos de Comunicação do Brasil apresenta algumas diferenças e particularidades se comparado ao Ranking dos Mais Premiados Jornalistas Brasileiros. Confira a seguir algumas regras utilizadas e entenda o sistema de pontuação: Pontos – Para a contagem de pontos são considerados os prêmios recebidos pelo veículo e não a somatória de seus jornalistas. Ou seja, cada prêmio vale para o veículo 100% da pontuação relativa àquela premiação, independentemente se a conquista foi individual ou em equipe. Dessa maneira, vale 100 pontos a conquista de um Esso de Jornalismo por uma equipe de cinco profissionais, por exemplo, que teria rendido 250 pontos à equipe (50 pontos para cada um; metade do total). Prêmios internos – São excluídos desta edição do ranking, por razões óbvias, os prêmios internos de veículos. Seria um desatino incluir autopremiações num ranking de veículos. Não entram nessa contagem, portanto, os prêmios Abril, Agência Estado, Editora Globo, Estadão, Folha, Grupo RBS e Zero Hora. Confira na pág. 11 a relação completa de prêmios analisados nesta edição. Impresso e digital somados – Para efeito de pontuação, o Ranking J&Cia considera o veículo que conquistou o prêmio, independentemente se ele foi obtido pela plataforma impressa ou digital. A pontuação é somada e o resultado final apresentado como de um único veículo. Desse modo, jornais como Folha de S.Paulo, O Estado de S.Paulo, O Globo, Valor Econômico e outros, caso também tenham conquistado prêmios em suas plataformas digitais, tiveram os valores acumulados num único resultado. Veículos extintos – O Ranking J&Cia é um retrato histórico das conquistas jornalísticas da imprensa brasileira nos últimos 84 anos. Desse modo, todos os veículos premiados estão nele, independentemente de continuarem existindo ou não. Alguns, que fizeram história e conquistaram muitos prêmios, acumularam uma pontuação elevada e por isso aparecem na lista dos mais destacados de todos os tempos. E assim permanecerão, até que eventualmente sua pontuação se dilua no tempo, em relação às novas conquistas. Jabuti – Por ser um prêmio de literatura e individual, o Prêmio Jabuti para a categoria Livro Reportagem não entra na contagem do ranking de veículos, pois seus vencedores participam do concurso em caráter pessoal. Conselho consultivo – J&Cia tem submetido todas essas decisões sobre pontuação e outras sugestões ao Conselho Consultivo do Ranking, integrado por 11 experientes profissionais: Ari Schneider, Audálio Dantas, Carlos Chaparro, Celso Kinjô, Fátima Turci, Francisco Ornellas, Junia Nogueira de Sá, Leão Serva, Luciano Martins Costa, Roseli Tardelli e Wilson Marini. Ao compartilhar com o Conselho toda a metodologia e critérios adotados, busca-se diminuir o grau de subjetividade das decisões e dar a elas maior precisão e representatividade. R an k i n g Os Mais Premiados Veículos de Comunicação Brasileiros Edição 982 Página 11 Ranking J&Cia – Veículos Mais Premiados de Todos os Tempos Relação de prêmios Confira a relação com os 120 prêmios que integraram a pesquisa, já com a exclusão dos internos de veículos: ••3M ••ABAG/RP ••ABCR ••ABCZ ••ABDIAS NASCIMENTO ••ABEAR ••ABECIP ••ABIMILHO ••ABP ••ABRACICLO ••ABRACOPEL ••ABRAJI ••ABRAMGE ••ABRAPP ••ABRELPE ••ACEESP ••ACIE ••ADPERGS ••ÁGUAS GUARIROBA DE JORNALISMO AMBIENTAL-MS ••AIMEX/DANILO REMOR ••ALEXANDRE ADLER/SINDHRIO ••ALLIANZ SEGUROS ••AMB ••AMRIGS/TROFÉU MOACYR SCLIAR ••ANAMATRA DE DIREITOS HUMANOS ••ANDIFES ••ANTF ••ARI ••AUTOMAÇÃO IMPRENSA ••AYRTON SENNA ••BIODIVERSIDADE DA MATA ATLÂNTICA ••BM&FBOVESPA ••BNB ••BRACELPA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ••BRASIL AMBIENTAL ••BRASKEM ••CAIXA ••CBIC ••CDL/BH ••CET ••CITIGROUP JOURNALISTIC EXCELENCE AWARDS ••CLÁUDIO ABRAMO ••CNA ••CNH ••CNI ••CNT ••COMUNIQUE-SE ••CORECON-MG ••CORECON-RJ ••CPJ – INTERNACIONAL PRESS FREEDOM ••CREA-MG ••CRISTINA TAVARES ••CRO-SC ••DE JORNALISMO DA CÂMARA ESPANHOLA ••DE JORNALISMO DO MINISTÉRIO PÚBLICO-RS ••DÉLIO ROCHA ••DIREITOS HUMANOS/MJDH ••ECONÔMICO IBERO AMERICANO ••ECOPET ••EMBRAPA ••EMBRATEL ••ENGENHO ••ESSO ••ESTÁCIO DE SÁ ••ETHOS DE JORNALISMO ••EVERY HUMAN HAS RIGHTS MEDIA AWARDS ••FAPEAM DE JORNALISMO CIENTÍFICO ••FENABRAVE-SC ••FIESC ••FIRJAN ••FRATERNO VIEIRA ••FUNDAÇÃO FEAC ••GABRIEL GARCIA MARQUEZ (ANTIGO FNPI) ••IBEROAMERICANO REI DA ESPANHA ••IBGC ITAÚ IMPRENSA ••IGE ••IMPRENSA DE EDUCAÇÃO AO INVESTIDOR ••ITAÚ DE FINANÇAS SUSTENTÁVEIS ••JOÃO VALIANTE ••JORNALISTAS&CIA / HSBC DE IMPRENSA E SUSTENTABILIDADE ••JOSÉ HAMILTON RIBEIRO ••JOSÉ REIS DE JORNALISMO CIENTÍFICO ••LATINOAMERICANO EM SAÚDE VASCULAR ••LATINOAMERICANO DE JORNALISMO INVESTIGATIVO ••LÍBERO BADARÓ ••LORENZO NATALI ••MARIA MOORS CABOT ••MASSEY FERGUSON ••MEDTRONIC ••MICROCAMP ••MOBILIDADE URBANA (FETRANSPOR) ••MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL (ITDP) ••MONGERAL IMPRENSA ••MULHER IMPRENSA ••NEW HOLLAND DE FOTOJORNALISMO ••OAB-GO ••OCTÁVIO BRANDÃO DE JORNALISMO AMBIENTAL ••ONIP ••PECUÁRIA SUSTENTÁVEL ••PERSONALIDADE DA COMUNICAÇÃO ••PRESS ••ROCHE DE JORNALISMO EM SAÚDE ••SAE BRASIL ••SANGUE BOM NO JORNALISMO PARANAENSE ••SANTOS DUMONT ••SBD/SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES ••SBIM ••SEBRAE ••SEFIN ••SENAI ••SETCERGS DE JORNALISMO ••SIP ••TELESP ••TIM LOPES ••TOP ETANOL ••TRANSPARÊNCIA ••UNISYS ••VLADIMIR HERZOG ••VOLVO ••WASH MEDIA AWARDS Edição 982 Página 12 Nacionais Demissões em O Globo – continuação da pág. 3 Saem também Angelina Nunes, Jorge Antônio Barros, Alexandre Sassaki, Fernanda da Escossia, Deborah Berlinck, Artur Xexéo e Agostinho Vieira, entre outros n Na editoria Rio, que concentrou a maior parte das demissões, o nome que mais provocou repercussão foi o da editora-assistente Angelina Nunes. Com 23 anos de Globo, é ex-presidente da Abraji e premiada até com internacionais como o Rey de España. Da coluna Ancelmo, sai Jorge Antônio Barros (jor [email protected]), que foi também editor-adjunto da Rio. Passou no Globo 17 anos, metade de sua vida profissional. Ainda pensa o que vai fazer com o blog Repórter de Crime, de jornalismo investigativo. Com seu costumeiro bom humor, diz: “Não estou chateado, minha alegria maior é não ter que cobrir Carnaval este ano”. u Sai também o editor de Fotografia Alexandre Sassaki, substituído interinamente por José Roberto Serra. A Fotografia do Globo, inúmeras vezes premiada (incluindo o principal da última edição do Embratel), não contempla na inscrição o editor, como outras editorias que rendem para seus chefes bons prêmios no currículo. u Fernanda da Escossia, ex-editora de País, que tinha sido afastada em meio às eleições mas mantinha algumas atividades, sai agora. Também a correspondente na Europa Deborah Berlinck. u Entre os colunistas, profissionais que já desempenharam funções de mais responsabilidade no jornal, estão Artur Xexéo e Agostinho Vieira. Em tom amargo, Xexéo despediu-se dos leitores na última página da revista O Globo de 4/1: “Esta é uma coluna de despedida. Sempre que escrevo sobre despedidas, imagino o leitor, aí do outro lado, suspirando aliviado e chegando à conclusão de que resolvi me aposentar. Já não era sem tempo. Se o assunto não for minha aposentadoria, o leitor sempre pode imaginar que fui demitido. Que demoraram 22 anos, mas, enfim, descobriram que sou uma farsa”. u No facebook, Vieira – que já foi diretor executivo da Infoglobo, e mantinha agora, no jornal, a coluna Economia Verde, sobre Sustentabilidade – comentou: “Estou de férias fora do País e soube pelo FB [facebook] que minha coluna não será mais publicada no Globo. É a mídia digital, mais uma vez, chegando na frente. A confirmação do mundo analógico veio há poucos minutos por e-mail. Agradeço a quem se preocupou comigo antes mesmo de eu saber. Minha solidariedade com os cerca de 100 excelentes profissionais que estão deixando a empresa. Vida que segue”. (Veículos), Paula Takahashi (Suplementos), Silas Scalioni (Suplementos), Marlyana Tavares (Suplementos), Leonardo Augusto de Azevedo (Política), Norma Ferreira (Veículos), Marcos Michelin (Fotografia), Eustáquio Soares, o Taquinho (Fotografia), e Alexandre Coelho (Arte). O EM não se pronunciou oficialmente sobre os cortes. Extraoficialmente, a informação é de que mais profissionais deixarão a redação em fevereiro e março. u Em sua página do facebook, o Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais emitiu nota solidarizando-se com os demitidos e afirmando que “o fortalecimento da profissão e da liberdade de imprensa passa pela produção de um jornalismo vigoroso, informativo e democrático, exatamente o oposto das medidas que vêm sendo tomadas pelo Estado de Minas. A renovação urgente do jornalismo mineiro não pode prescindir de profissionais experientes como estes que acabam de ser dispensados”. Até hoje discutem os filólogos e etimologistas a origem do vocabulário. Uma corrente defende derivar de pássaro + caralho, por aglutinação; outra diz vir de pássaro + alho. Os primeiros baseiam-se em discutida forma de insólita ave; os outros, no ardume sentido pelos que experimentaram e/ou receberam a ação dele em sua plenitude. A verdade é que quantos o tenham sentido cegam, perdem o siso e ficam incapazes de descrever o fenômeno. As reproduções que dele existem são baseadas em retratos falados e, por isso, destituídas de validade científica”. u Também o insuspeito José Hamilton Ribeiro abordou o tema no artigo O tratado geral do passaralho, que publicou no início dos anos 1990 no Unidade, jornal do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, texto histórico em que descreve, de forma bem-humorada, como a “ave maldita” surge e dá seus rasantes nas redações, fazendo estragos por onde passa, nos movimentos de demissões em massa, aos quais já nos acostumamos. u Em entrevista que deu a J&Cia Protagonistas 8, de 22/12/2006, Zé Hamilton afirmou que “o passaralho, assim como a liberdade de imprensa, é um subproduto do capitalismo. O patrão tem o direito de mandar embora e usa esse direito sem nenhum constrangimento, sem nenhuma cerimônia”. Mas não soube dizer como surgiu essa expressão: “A origem do passaralho eu não consegui descobrir, nem naquela matéria. O que a gente localizou foi a época em que ele surgiu. Surgiu na Abril a figura do passaralho, o desenho dele. Quando eu cheguei na Abril e fui perguntar sobre essa história, alguém falou que veio da Folha ou do Estado ou do Rio. Ninguém sabe mesmo a certidão de nascimento...”. Estado de Minas corta 13 jornalistas n O jornal Estado de Minas demitiu em 7/1 13 jornalistas de sua redação, entre os quais profissionais experientes, com muito tempo de casa, como o então editor de Opinião Pedro Lobato. Além dele, saíram Arnaldo Viana (Gerais), Carlos Herculano Lopes (Cultura), Gracie Santos (Cultura), Eduardo Aquino É o passaralho à solta n A propósito desses cortes, voltou a circular na internet o verbete Passaralho, que, conforme apontam alguns colegas, Joaquim Campelo criou e que fez muito sucesso há cerca de 40 anos na redação do Jornal do Brasil: “Passaralho, s.m (bras.). Designação popular e geral da ave caralhiforme, faloide, família dos enrabídeos (Fornicator caciquorum). Bico penirrostro, de avultadas proporções, que lhe confere características específicas, próprio para o exercício de sua atividade principal e maior: exemplar. À sua ação antecedem momentos prenhes de expectativa, pois não se sabe onde se manifestará com a voracidade que, embora intermitente, lhe é peculiar: implacável. Apesar de eminentemente cacicófago, donde o nome científico, na história da espécie essa exemplação não vem ocorrendo apenas em nível do cacicado. Zoólogos e passaralhófitos amadores têm recomendado cautela e desconfiança em todos os níveis; a ação passaralhal é de amplo espectro. Há exemplares extremamente onívoros e de atuação onímoda. Trata-se este do mais antigo e puro espécime dos Fornicatores, sendo outros, como p. ex., o picaralho, o birroalho, o catzralho etc., espécímes de famílias espúrias submetidas a cruzamentos desvirtuados do exemplar. Distribuição geográfica praticamente mundial. No Brasil, é também conhecido por muitos sinônimos, vários deles chulos. Movimento Landell de Moura Aniversário de Landell terá missa em São Paulo n Jornalistas&Cia e Movimento Landell de Moura realizam na próxima 4ª.feira (21/1) na capital paulista missa com cantos gregorianos em comemoração ao transcurso do 154º aniversário de nascimento do padre-cientista Roberto Landell de Moura, inventor brasileiro do rádio. Será na capela do Colégio São Bento (largo de São Bento, s/nº, junto à estação do Metrô), às 18h, com distribuição de pães bentos. Como estes precisam ser previamente reservados, solicita-se a confirmação de presença com Zeza Loureiro, no Portal dos Jornalistas ([email protected] e 11-3861-5280). Edição 982 Página 13 Nacionais – continuação O adeus a Julio Hungria, um dos pioneiros do noticiário na internet no Brasil n Morreu no Rio Julio Hungria, na noite de domingo (11/1), aos 76 anos, de câncer, depois de estar internado desde novembro passado. Apesar de ter-se notabilizado como um dos precursores da internet no Brasil, a música sempre foi uma constante em sua carreira. Começou como produtor de discos em Philips e EMI Odeon, e produziu um dos primeiros shows da Bossa Nova, em 1959. No Jornal do Brasil, foi crítico de música popular; no início dos anos 1970, assinou coluna no Pasquim. Respondeu pelo Departamento de Produção da Rádio Jornal do Brasil por 14 anos, até 1974. Entre 1975 e 1978, chefiou o copy desk e foi editor do Segundo Caderno da Última Hora. Em 1980, abriu a Rádio Atividade, produtora de jingles. Entre 1990 e 1994 editou o jornal do Clube de Criação do RJ. Fundou o Blue Bus em 1995 como uma BBS para o mercado publicitário carioca. Dois anos mais tarde, inaugurou o site na internet, ampliando o noticiário para negócios de mídia, tendên- cias da área e comportamento. Julio deixa quatro filhos e duas netas. Foi enterrado em 12/1 no cemitério São João Batista, em Botafogo. u Sobre ele, comentam os setoristas de publicidade. Claudia Penteado, da Advertising Age, recorda o início: “Eu me lembro do Julio Hungria na época em que ele começou com Blue Bus, uma BBS, das primeiras coisas que apareceram na internet, bem revolucionárias. O precursor das comunidades do facebook, do blog”. E Robert Galbraith, do Meio&Mensagem, prossegue: “Era um grande colega de profissão. Deixa como legado sua inovação no jornalismo online, obrigando seus concorrentes a investirem na criação de sites para cobertura mais ágil dos fatos do mercado publicitário”. u Em 2011, quando Blue Bus completava aniversário, o Jornalistas&Cia prestou tributo ao pioneirismo de Hungria em Memórias da Redação, o que pode ser conferido aqui. muitas informações e iniciamos ali uma parceria informal que seguiria por toda a existência, um sempre valorizando o outro, em especial nos furos e trabalhos exclusivos que ambos sempre produzimos. Uma das coisas que então me chamaram mais a atenção foi saber que Júlio, que não tinha lá um patrimônio muito grande, vendeu um apartamento para investir no Blue Bus. E outra foi ouvir de sua boca que, nem bem nascera, e já havia gente interessada em comprar o projeto, hipótese que desde sempre recusou sob um prosaico argumento: “Eu já estou perto da aposentadoria e criei um brinquedo para mim. Quero ver até onde ele pode chegar”. E recusou alguns bons milhares de reais ou dólares pelo negócio, com ele ficando até o final. O que será do Blue Bus – companheiro de jornada de milhares de profissionais de comunicação – é uma incógnita. Mas até em homenagem a ele, deveria seguir sua trilha. rias do sertão. Passou ainda pelas editorias de Política, Economia e foi editora do caderno Vida & Arte. u Para a vaga dela no Núcleo Cotidiano vai Érico Firmo, antes editor adjunto do Núcleo Conjuntura (Política, Brasil e Mundo), substituído por Henrique Araújo. Henrique deixa o cargo de editor executivo do Núcleo Cultura & Entretenimento sob comando interino do repórter especial Emerson Maranhão até que se defina um outro nome para a vaga. u A solenidade oficial de posse da nova ombudsman e a celebração pelos 87 anos do jornal serão no próximo dia 15/1, no Espaço O Povo de Cultura & Arte, que fica na sede do jornal. Nascemos quase ao mesmo tempo Por Eduardo Ribeiro, diretor de J&Cia Quando o então FaxMOAGEM engatinhava e dava seus primeiros passos, em São Paulo, no mês de setembro de 1995, um outro ser esquisito nascia no Rio de Janeiro, batizado com um nome mais esquisito ainda de Blue Bus. FaxMOAGEM... Blue Bus… um não devia nada ao outro em termos de esquisitice e proposta de trabalho. Mas, ao contrário do FaxMOAGEM, hoje o nosso Jornalistas&Cia – que surgiu quase como uma brincadeira, com investimento zero e grandes chances de não dar certo, por ser um voo absolutamente cego –, o Blue Bus foi desde o início uma aposta planejada e bem projetada por Júlio Hungria, que antevia a explosão da internet e, nela, a real possibilidade de crescimento e prosperidade profissional. Poucos meses de vida e lá fui eu para um café da manhã com o Júlio, no Rio de Janeiro, em encontro intermediado por Cris Carvalho, nossa brava e valorosa editora regional. Trocamos Tânia Alves é a nova ombudsman de O Povo n Tânia Alves assumiu em 7/1 o posto de ombudsman do jornal cearense O Povo, substituindo Daniela Nogueira, que saiu de férias e ainda não tem confirmada sua nova função no jornal. A data marcou também os 87 anos do jornal e os 18 de O Povo Online. u Formada em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará e em Serviço Social pela Universidade Estadual do Ceará, Tânia está em O Povo há 26 anos. Foi por oito editora executiva do Núcleo Cotidiano, que engloba as editorias Cotidiano, Esportes e Ciência & Saúde. Também integrou o Núcleo Gestor da Redação do jornal e escrevia a coluna Ceará, publicada às 6as.feiras, sobre memó- Portal dos Jornalistas começou 2015 com perfil nº 5.615 Por Zeza Loureiro, coordenadora de Conteúdo n Na virada do ano, o Portal dos Jornalistas colocou no ar a trajetória do jornalista Alexandre Figueiredo, perfil que, coincidentemente, ganhou o nª 5.615. u Especialista em música e cultura brasileira, Alexandre tornou-se leitura das mais presentes na internet desde os tempos da coluna Pelos porões do rock e de suas participações em um jornal comunitário de Salvador, até os blogs Mingau de aço e Kylocyklo. Lançou no final de 2014 o livro Pelas entranhas da cultura rock, obra que reúne artigos originalmente publicados em diversos veículos da mídia independente. u O balanço do ano mostra que, na média, os 5.615 jornalistas perfilados estão em mais de uma editoria, veículo ou tipo de mídia, assim distribuídos: Cidades – 854; Comportamento – 406; Comunicação, Propaganda e Marketing – 416; Cultura e Entretenimento – 804; Economia e Negócios – 926; Educação – 205; Esporte – 807 (número amplificado com a Copa do Mundo); Gastronomia – 103; Gente – 22; Geral – 2.249; Imagem – 176 (fotógrafos e cartunistas); Indústria Automotiva – 24; Indústria de Base e Petroquímica – 209; Infraestrutura – 15; Internacional – 253; Política e Opinião – 722 (número aumentado por ocasião das eleições); Religião – 73; Saúde, Medicina e Ciência – 205; Sociedade e Variedades – 22; Sustentabilidade e Meio Ambiente – 294; Telecomunicações e Tecnologia – 277; e Turismo – 154. u Entre as funções que desempenham, mais de 1.600 são repórteres e 1.235, blogueiros. Os colunistas são 830; âncoras, 226; comentaristas, 338; executivos de Redação, 227; e correspondentes estrangeiros, 100. Entre eles, 209 são professores de Jornalismo em universidades do País e 848, jornalistas escritores. Desocupação do prédio da Abril – Pingos nos is n Leitor atento de J&Cia, Juca Kfouri nos alerta: a frase “é possível contar um monte de mentiras dizendo só a verdade”, que na matéria sobre a desocu- pação de parte do prédio da Abril em J&Cia 981 foi creditada a Nizan Guanaes, é, na realidade de Washington Olivetto, da W/Brasil. Edição 982 Página 14 São Paulo Mario Ciccone passa de redator-chefe a diretor Editorial Adjunto da Custom n Mário Ciccone, até aqui redator-chefe da revista The Presidente, foi promovido e é agora diretor Editorial Adjunto da Custom Editora, cargo em que se reporta ao publisher Fernando Paiva. Há um ano e meio na Custom, ele começou em rádio, editou com Roberto Cattani (ex-Ansa, hoje dono de uma pousada em Cananeia) o Giornale del Sudamerica, dirigido à colônia italiana, ajudou a consolidar a Wish Report e estava na Versatille, que remodelou completamente, quando Paiva o convidou para trabalhar na editora. Segundo este, “Mario é alguém capaz de pensar de maneira holística um título, de juntar o editorial ao comercial com muita competência. Melhor: capaz de fazer isso com bastante inteligência, sutileza e elegância”. Na nova função, que assumiu em 5/1, estão sob sua responsabilidade os títulos MIT Revista, The President, Prestígio/Metrópole, Mmartan Home, DesignBook/Tok & Stok e Revista Tênis Paulista. n Stella Bonici começou a estagiar na sede da Abraji. Prestes a iniciar o terceiro ano do curso de Jornalismo na USP, seu primeiro estágio na área foi em 2014, quando passou nove meses no Jornal da USP fazendo reportagens para o Vamos, o caderno cultural do im- presso. Também escreveu para a agência de notícias J. Press e para o site Cinéfilos, ambos da empresa de Jornalismo Júnior da ECA/USP, da qual foi diretora de Eventos em 2014, tendo realizado a Oitava Semana de Fotojornalismo, Henfil 70, Jornalismo alternativo: a imprensa sob a mira da polícia e a Primeira Semana da Jornalismo Júnior. Os contatos dela são [email protected]. br e 11-989-044-754. Comunicação Corporativa-SP Renata Coltro e Bruno Carramenha deixam a Unilever. Gerências que ocupavam foram extintas n Renata Coltro e Bruno Carramenha deixaram a Unilever, em decorrência de uma reestruturação na área de Assuntos Corporativos feita pela organização. Renata ocupava a Gerência de Comunicação Externa, em que estava desde março de 2011; e Bruno, a Gerência de Comunicação Interna. As duas gerências foram extintas e na nova estrutura, comandada pelo diretor Antonio Calcagnotto, Isa Miamoto (isa. [email protected]) assumiu como coordenadora de Comunicação Externa. Também estão sob Curtas-SP n Começou nesta 2ª.feira (12/1) o processo de restauração do quadro 25 de Outubro, de Elifas Andreato, que retrata a tortura e morte de Vladimir Herzog, assassinado em 1975 pela ditadura militar. O quadro, que pertence ao Sindicato dos Jornalistas de São Paulo desde aquela época, vem sofrendo com o desgaste provocado pelo tempo e ação de cupins, principalmente porque a tela foi originalmente colada em uma estrutura de madeira, que acabou atacada pelos insetos. u Esta é a primeira vez que a obra passa por uma renovação. O responsável pela tarefa é o restaurador José Rodrigues Paiva Neto, que já recuperou grandes obras no Museu Paulista da Universidade de São Paulo. Todo o processo de restauro deve durar cerca de 90 dias. n Para comemorar os 461 anos de São Paulo, o cartunista Paulo Caruso estreia em 25/1, no hall do Conjunto Nacional (av. Paulista, 2.073), a exposição Paulistanos Ilustres, que segue até 2 de fevereiro. Concebida e realizada por ele, a mostra consta de totens em tamanho natural, com o objetivo de apresentar personagens e edifícios por trás das placas e marcos da avenida Paulista, em um recado de que a cidade é resultado da ação de pessoas e seus sonhos visionários. A exposição e caricaturas integram um projeto mais amplo, com quase duas centenas a chefia de Calcagnotto as áreas de Relações com o Governo e Sustentabilidade. Em busca de novas oportunidades profissionais, Renata pode ser contatada pelo [email protected] e Bruno pelo [email protected]. n O Grupo Máquina é a nova agência de relações públicas da Universidade São Judas Tadeu. Fundada há 42 anos, a instituição oferece cursos de graduação, extensão, mestrado e doutorado. No atendimento, Patricia Santana (patricia.oliveira@grupo maquina.com e 11-3147-7490) e Elder Monteiro (elder.monteiro@ e 7259) n A 2PRÓ Comunicação, de Myrian Vallone (myrian. [email protected]), começa 2015 com uma nova conta, a da organização sem fins lucrativos Gife. A entidade reúne atualmente 130 associados que investem cerca de R$ 2,4 bilhões por ano na área social. Mais informações com Anne Dias (anne.dias@), Marcela Lage (marcela.lage@) ou Mércia Araújo (mercia.araujo@), pelos 11-3030-9461 / 9437 / 9464. n Na Helena Augusta Assessoria de Imprensa, destaque para a chegada da conta da produtora e fornecedora de calças jeans Tavex. Mais informações com Carina Rodrigues (11-3081-6999). n Também na área de confecções, a marca de calçados e acessórios femininos Santa Lolla é o mais novo cliente da Suporte. Atendimento de Mariana Bonanno (mbonanno@supor tecomunicacao.com.br), com coordenação de Douglas Rodrigues (drodrigues@) e produção de moda de Camila Jacondino (cjacondino@). de personagens cujas histórias e caricaturas estarão no espaço Caixa Cultural (praça da Sé, 111), no prédio da Caixa Econômica Federal, de 24/1 a 1º de março. As ilustrações foram publicadas originalmente por Época e Diário de S.Paulo e devem integrar o livro Paulistanos Ilustres Ilustrados, por Paulo Caruso, ainda em produção. Agenda-SP 15/1 (5ª.feira) – n A Aberje realiza palestra gratuita sobre Comunicação Colaborativa, ministrada por Rodrigo Cogo. Em seguida, haverá um tira-dúvidas sobre curso de MBA em Gestão da Comunicação Empresarial. Às 17h, no Espaço Aberje Sumaré (rua Amália de Noronha, 151, 6º). Interessados em participar devem enviar e-mail para mba@ aberje.com.br. 16/1 (6ª.feira) – n Último dia de credenciamento para a Campus Party Brasil 2015, por meio do preenchimento do formulário disponível no site. Os pedidos serão analisados e confirmados via e-mail até dia 27 de janeiro. Após aprovação, as credenciais deverão ser retiradas nos guichês de imprensa disponíveis no local do evento, o São Paulo Expo Imigrantes, a partir de 3 de fevereiro. Durante a Campus Party, a entrada da imprensa só será permitida mediante a apresentação do documento informado no cadastro (RG ou passaporte). Leia na edição 288 n Detalhes do corte em O Globo que extinguiu a equipe de Carro etc; o retorno de Michelle Ferreira ao time da Autoesporte; e a chegada de Bruna Camolesi às equipes de Balcão Automotivo e Reparação Automotiva. A edição traz ainda detalhes da parceria de conteúdo entre o site Autopolis e o portal R7; os resultados da segunda edição do Compra do Ano, da revista Motor Show; e um artigo de Alexandre Martins, especialista em análise e mensuração de mídia, sobre a repercussão das greves na Volkswagen e Mercedes-Benz no noticiário online. n A seção Retrovisor retrata um time de peso em uma viagem às Ilhas Canárias no ano de 1998. Jornalistas&Cia Imprensa Automotiva – todas as 6ªs.feiras nas mesas e computadores dos principais jornalistas e assessores de imprensa ligados ao setor automotivo. Clique aqui e faça já a sua assinatura Edição 982 Página 15 Rio de Janeiro SNL Financial chega ao Brasil n A SNL Financial, uma das agências líderes de mercado dos Estados Unidos com foco em serviços de inteligência de negócios – notícias, bancos de dados financeiros e análises de especialistas sobre os principais setores da economia global – acaba de chegar ao Brasil. Karla Mendes (ex-O Globo, Agência Estado/Estadão, Correio Braziliense e Estado de Minas), que vinha desde setembro cobrindo a licença-maternidade de Danielle Nogueira em O Globo, começou nesta 2ª.feira (12/1) como correspondente da SNL no Brasil e América Latina. Baseada no Rio, seus contatos são kmendes@snl. com.br e 21-989-548-721. u O objetivo da SNL é incrementar a cobertura de instituições financeiras, além dos segmentos de seguros, energia, mineração, entre outros, no Brasil e na América Latina. No final de janeiro a Minas Gerais (*) n Várias novidades na Record Minas: Juliana Capobianco deixou a equipe da tevê e à Produção chegaram Vinícius Rangel ([email protected]. br) e Rosildo Mendes (rmsan tos@). A ex-produtora Maísa Caldeira (mcaldeira@) assume a edição dos jornais. Camila Falabela (cfalabela@), antes apuradora, está agora na produção dos jornais. O ex-produtor Ricardo Vasconcelos (rvmachado@) assume a apuração. Paula Abranches (papacheco@) que era produtora, agora é repórter. E o ex-apurador Richard Lanza (crbatista@), desde o início do mês divide com Vânia Turce a Coordenação de Pauta. Registro-MG – n Faleceu em Belo Horizonte, em 5/1, vítima de um AVC, o fotógrafo José Góes, aos 77 anos, depois de longo internamento hospitalar. Seu corpo foi velado e cremado no cemitério Parque da Colina. Comunicação Corporativa-MG n Estão abertas as inscrições para o curso prático de redes sociais na Zoom Comunicação. Ele inclui conteúdos de contextualização e participação das redes sociais no Brasil, briefing, análise de concorrentes, planejamento, conquista e fidelização de segui- agência lançara um microssite específico para a região em espanhol e português. n O núcleo de Beleza e Bem-Estar da Textual começa o ano com a conquista de mais uma conta: a Divisão de Produtos de Grande Público (DPGP) da L’Oréal. A agência trabalhará em parceria com Deborah Berman e Monique Cordeiro, da Comunicação da divisão, na divulgação das marcas L’Oréal Paris, Maybelline, Colorama e Garnier. O atendimento na Textual se divide entre Débora Vargas (deboravargas@textual. com.br), no Rio de Janeiro, e Marisa Oliveira (marisaoliveira@), em São Paulo. Na Gerência Executiva do núcleo está Danielle Bastos (daniellebastos@). n A Edelman Significa foi escolhida pela multinacional farmacêutica GSK para ser sua agência de Relações Públicas. O escopo de trabalho contempla, entre outros serviços, relacionamento com a imprensa, planejamento estratégico de comunicação, gestão de crises e treinamento de porta-vozes. O trabalho será realizado pelo escritório do Rio de Janeiro, que, com a chegada de novos clientes, começa a procurar uma nova sede, mais ampla. Para o atendimento da nova conta chega da Textual o executivo Andre Luiz Barros (andreluiz. [email protected]), respondendo à gerente Priscilla Gonçalves (priscilla.gonçalves@). dores, mensuração de resultados, aplicação de métricas e produção de relatórios, tudo com base em cases e exercitado em sala de aula com atividades práticas. Aulas de 2ª a 6ª.feira, das 19h às 21h30. Informações no contato@ zoomcomunicacao.com.br. Minas e tem o objetivo de valorizar a comunicação local. Nesta edição, trouxe, pioneiramente, a relação dos jornais de bairro de Belo Horizonte e Região Metropolitana, tornando-se a única fonte de informação a respeito desse tipo de publicação na capital. Assinantes receberam o anuário gratuitamente e quem tiver interesse pode adquiri-lo por R$ 11. Mais informações pelo pqn@pqn. com.br ou 31-2127-4651. Curtas-MG n O 8º Prêmio Délio Rocha de Jornalismo de Interesse Público apresentou em 17/12 os 18 trabalhos classificados em primeiro, segundo e terceiro lugares, em seis categorias: Reportagem Impressa, Reportagem Fotográfica, Reportagem de Televisão, Reportagem de Internet (criada este ano), Reportagem de Rádio e Reportagem Impressa Estudante de Jornalismo. Todos os premiados receberam troféu e um prêmio em dinheiro – R$ 4.000 para o primeiro lugar, R$ 3.000 para o segundo e R$ 1.000 para o terceiro, nas categorias profissionais; na categoria Estudantes, os prêmios foram, respectivamente, de R$ 1.500, R$ 1.000 e R$ 500. Os premiados podem ser conhecidos aqui. n O Anuário PQN das Empresas de Comunicação de Minas Gerais já está em circulação. A publicação, única no Estado, é um retrato do mercado de comunicação em Curta-RJ n Termina nesta 5ª.feira (15/1) o prazo para que os sócios da Abraji em dia com suas anuidades concorram a uma bolsa de 100% e outras duas de 50% para a pós em Jornalismo Investigativo promovida em parceria com a ESPM no Rio de Janeiro. As aulas começarão em maio. A ESPM já garante um desconto de 10% no valor do curso para todos os sócios da Abraji que forem aprovados no processo seletivo. Mas três associados poderão ser selecionados para receber as bolsas especiais, uma integral e duas de 50%. Podem participar tanto associados antigos quanto os jornalistas recém-filiados. Informações completas aqui. Agenda-RJ 15/1 (5ª.feira) – n Pedro Bial e Aderaldo Luciano participam do Mar de Culturas, projeto que abre espaço para temas relacionados ao cotidiano do Rio e do Grande Rio. No Quiosque da Globo (praia de Copacabana, altura da rua Miguel Lemos), das 19h às 20 horas. O tema desta edição será Poesia Popular. u A propósito, Robhson Abreu, idealizador do Anuário, recebeu uma homenagem na confraternização de fim de ano do Sindicato dos Jornalistas pelos dez anos de circulação da Revista Pão de Queijos Notícias PQN. A publicação traz mensalmente matérias relacionadas ao universo jornalístico e da comunicação corporativa. (*) Com a colaboração de Admilson Resende (aresende@zoomcomunica cao.com.br – 31- 8494-9605), da Zoom Comunicação (31-2511-3111 / 8111) Ceará (*) n A Rádio O Povo-CBN comemora os 20 anos no ar do programa Saúde do Povo, com apresentação de Evaristo Nogueira. n A Secretaria de Justiça e Cidadania do Ceará mantém há dois anos a Rádio Livre, que faz programação diária para dentro dos presídios cearenses. n TV Diário mexeu na programação para 2015 e tirou do ar os programas de Will Nogueira (Sábado alegre), Regininha Duarte (Manias de você), Carneiro Portela (Nordeste caboclo), Karine Mitre (Levanta poeira) e Charles Feijó (Arena hit). (*) Colaboração de Lauriberto Braga ([email protected] e 85-91393235), com Rendah Mkt & Com ([email protected] e 85-3231-4239). Jornalistas&Cia é um informativo semanal produzido pela Jornalistas Editora Ltda. • Tel 11-3861-5280 • Diretor: Eduardo Ribeiro ([email protected]) • Editor-Executivo: Wilson Baroncelli ([email protected]) • Editor-assistente: Fernando Soares ([email protected]) • Assistente de redação: Mariana Ribeiro ([email protected]) • Estagiária: Georgia Aliperti ([email protected]) • Editora-regional RJ: Cristina Vaz de Carvalho, 21-2527-7808 ([email protected]) • Correspondente: Kátia Morais (DF), 61-3347-3852 ([email protected]) • Diagramação e Programação visual: Paulo Sant’Ana ([email protected]) • Departamento Comercial: Silvio Ribeiro, 11-3861-5283 ([email protected]) e Vinícius Ribeiro, 11-3861-5288 ([email protected]) • Assinaturas: Armando Martellotti, 11-3861-5280 ([email protected]) Edição 982 Página 16 Curtas Master em Gestão: saídas para a crise da mídia n Pioneiro em seu formato no Brasil, o Master em Jornalismo: Gestão Estratégica e de Marcas, curso do Instituto Internacional de Ciências Sociais (IICS) com 18 anos de existência, busca acompanhar o mercado de perto para oferecer os mais relevantes conteúdos nesta especialização para diretores de redação, editores-chefes, editores executivos, editores e repórteres com potencial de chefia. Em 2015, não será diferente: diante da grave crise atual da mídia e a busca por soluções urgentes para sua sobrevivência, o programa de seis módulos distribuídos ao longo do ano começa com o traçado de um profundo diagnóstico, com identificação dos principais problemas do setor. Para isso, trará ao Brasil equipe do Iese Business School, escola de pós-graduação em Administração de Empresas da Universidade de Navarra (Pamplona, Espanha), que colocará em análise cases bem-sucedidos de empresas de comunicação no mundo, como The New York Times e The Guardian. Ideias para novos horizontes serão trazidas por especialistas em mídias digitais, redes sociais e design thinking, entre outros temas. O módulo final será focado em análise de audiências e comportamento do consumidor de mídia, agregada a reflexões sobre cenários atual e futuro. Com início em abril, as inscrições para o Master Gestão estão abertas. Mais informações no www.iics. edu.br ou pelo 11-3177-8303, com Luis Paulo Jarussi (luis. [email protected]). n A juíza Larissa Pinheiro Schueler, da 26ª Vara Cível do Rio de Janeiro, condenou em primeira instância Luís Nassif (Jornal GGN/Agência Dinheiro Vivo) a pagar R$ 50 mil de indenização por danos morais a Ali Kamel, “por extrapolar o direito de informação para atacar a imagem do diretor de Jornalismo da TV Globo”. Para a juíza, os textos publicados por Nassif fazem “críticas que ultrapassam a simples emissão de juízo de valor sobre a atividade do autor, posto que visam atingir a imagem e credibilidade deste”. u Na ação, Kamel alega ter sido difamado repetidas vezes em publicações feitas por Nassif na internet. Este, em sua defesa, afirma que não teve a intenção de ofender e que apenas exerceu sua liberdade de expressão e de manifestação de pensamento. Cabe recurso da decisão. n Marco Piquini, diretor da agência TrêsMeiaZero, de Belo Horizonte, pôs no facebook à disposição de interessados o e-book gratuito Seis propostas para uma equipe de comunicação, que ele qualifica de “um manifesto, uma proposição de como deve funcionar uma equipe de comunicação em seu nível mais profundo e importante: o humano. Procurei sempre aplicar estes seis princípios junto às equipes que liderei”. Piquini foi por dez anos diretor de Comunicação da Fiat do Brasil e da Iveco América Latina por outros cinco. n Rodolfo Araújo ([email protected]), dire- tor de Conhecimento e Pesquisa na Edelman Significa, em São Paulo, começou no final do ano no Diário do Comércio o blog O que vem por aí, sobre tendências que vão marcar o mundo dos negócios, provocações para um mercado em constante mudança. n A Cielo – empresa de máquinas para venda no varejo por meio de cartões de crédito ou débito – faz nesta 5ª.feira (15/1), às 11h (horário de Brasília), uma apresentação de seu ICVA (Índice Cielo do Varejo Ampliado) com os indicadores de desempenho do comércio varejista brasileiro em 2014. A apresentação será via webcast (áudio e apresentação de slides), com a participação de Gabriel Mariotto, gerente de Inteligência da Cielo, e economistas convidados. Os telefones de acesso são 11-31931001 e 2820-4001, a senha é Cielo. A empresa pede confirmação de participação via FSB, com Bruno Galhardi (11-3165-9741 e [email protected]) ou Mariana Ribeiro (9705 e maria [email protected]). Bahia (*) Nelson Cadena lança nesta 4ª.feira (14/1) livro sobre festas populares da Bahia n Nelson Cadena lança nesta 4ª.feira (14/1), no terceiro piso do Shopping da Bahia (Iguatemi), em Salvador, a partir das 18h30, Festas Populares da Bahia – Fé e Folia. A obra destaca 24 festas baianas da atualidade, dentre elas as do Senhor do Bonfim, Iemanjá, 2 de Julho, Nossa Senhora das Candeias, Festa de Reis e Santa Bárbara. u Segundo Cadena, o diferencial do livro são as fontes primárias colhidas em jornais do século XIX, mais de 80 títulos consultados, com novidades que permitem o aporte de elementos e uma revisão histórica quanto à cronologia de origem de algumas dessas manifestações. Na ocasião do lançamento, será inaugurada no terceiro piso do Rodrigo Vilas Bôas assume Comunicação da Saeb n Rodrigo Vilas Bôas (ex-A Tarde) deixou a Assessoria de Comunicação do Planserv e do Hospital do Subúrbio e assumiu a da Secretaria de Administração do Estado da Bahia (Saeb). Os novos contatos dele são 71-8855-1010 e [email protected]. Gustavo Rozário o substitui no Hospital do Subúrbio, acumulando a função de repórter da Agência de Notícias Sebrae em Salvador. n Após temporada fora do País, Shirley Pinheiro volta a comandar a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Educação do Estado, ao lado de Cláudia Oliveira, que a substituiu nesse período. n Maísa Amaral, que coordenou a Comunicação da Secopa, é a nova assessora da Secretaria de Políticas para as Mulheres. (*) Com a colaboração de Mariana Trindade (71-3342-3373 / 9239-3229 e [email protected]), da Darana Comunicação Movimento Landell de Moura n A pesquisadora gaúcha Vania Maria Abatte ressaltou os estudos pioneiros de bioeletrografia do padre-cientista Roberto Landell de Moura durante o programa Tudo+, conduzido por Regina Lima, na TVCom, do grupo RBS, no último dia 6 de janeiro. Além de ter sido pioneiro na transmissão de rádio, com experiências realizadas em São Paulo, no final do século XIX, padre Landell descobriu e fotografou o chamado efeito Kirlian décadas antes dos descobridores oficiais, o casal soviético Kirlian. u Vania é autora dos livros Confissões de um padre cientista e Bioeletrografia: o efeito Landell-Kirlian. A TVCom também reproduziu a reportagem veiculada na antevéspera, no programa Teledomingo, da RBS TV, sobre Roberto Landell de Moura. Shopping da Bahia, na Praça Mãe Menininha do Gantois, uma exposição contendo 30 painéis com fotos e textos das principais festas populares da Bahia. A mostra ficará em exposição até 16 de fevereiro. u Colombiano de nascimento, Nelson vive em Salvador desde 1973. É articulista de publicidade e propaganda de diversos veículos, diretor da agência ABC Mídia e autor de livros sobre a área e sobre a história da Bahia. Edição 982 Página 17 Livros Jornalistas visitam a história do Rio n Acaba de sair o primeiro livro comemorativo dos 450 anos do Rio de Janeiro, intitulado Gente do Rio – Eles iluminaram a História. Com organização de veteranos da imprensa carioca e apresentação do acadêmico Cícero Sandroni, focaliza personalidades de destaque nas mais diversas áreas e épocas. Nela se encontram desde o fundador Estácio de Sá até o Pepê da Asa Delta. Nem todos nasceram no Rio, mas realizaram na cidade a obra que os consagrou. u Pela primeira vez em conjunto, o livro reverencia a memória de escritores como Machado de Assis e Clarice Lispector; políticos como Getúlio Vargas e Tancredo Neves; pintores como Portinari e Pancetti; jogadores de futebol como Zizinho e Heleno de Freitas; acadêmicos como Ruy Barbosa e João do Rio; empresários como o Barão de Mauá e Roberto Marinho; cantores como Orlando Silva e Elizeth Cardoso; compositores como Pixinguinha e Ary Barroso; jornalistas como Sérgio Porto e Millôr Fernandes, além de Chico Anysio, Chacrinha, Dercy Gonçalves, Joãozinho Trinta e tantos outros. u Gente do Rio não contém biografias extensas, mas verbetes em forma de crônica a respeito de 90 personagens, além de 183 imagens. Os textos são assinados por acadêmicos, como Sandroni e Arnaldo Niskier, e jornalistas como Wilson Figueiredo, Ely Azeredo, Nelson Hoineff e Nilo Dante. Há fotos de Erno Schneider, Evandro Teixeira, Marcos Brandão, André Lobo, Fernando Rabelo e Sérgio Coimbra. O verbete sobre Pereira Passos, o legendário prefeito do Rio, é de autoria do governador Luiz Fernando Pezão. O livro, que teve apoio de Light e Sesc Nacional, é dedicado in memoriam ao jornalista Vicente Senna, um dos seus planejadores, recentemente falecido. u O capítulo final (Jornalismo infinito) relembra o big bang da mídia brasileira, na década de 1950, e alguns de seus principais personagens. O autor, Nilo Dante, ali discute o drama da imprensa na era digital e o surgimento de um sexto sentido: a conexão. Tom Jobim (esq.) ao piano, em sua casa, no dia em que conheceu Ary Barroso (em pé) – Foto Nilo Dante Aydano Roriz lança trilogia sobre invasão holandesa ao Brasil n Aydano Roriz, fundador e chairman da Editora Europa, que hoje vive entre o Brasil e a Ilha da Madeira, onde escreve romances baseados na história do País, está lançando uma trilogia sobre a epopeia holandesa em nossas terras. Invasão à Bahia tenta explicar por que eles vieram de tão longe para se apossar da pacata Salvador, fazendo um vívido retrato de uma das primeiras multinacionais já no século 17, a Companhia das Índias Ocidentais. Jornada dos vassalos aborda o tragicômico choque religioso e cultural entre baianos e holandeses, sob governo de Johan van Dorth, um homem culto, bem-apessoado e romântico, que acabou por mudar a história do Brasil. E Invasão a Pernambuco trata da decisão da Companhia das Índias Ocidentais de invadir a Terra do Açúcar após o apresamento pelos holandeses da Frota de Prata espanhola. Saiba mais em www.aydano.com. u Ele disse a J&Cia que não pretende fazer sessão de autógrafos: “Desde que um colega português comentou comigo que noite de autógrafo é o único jeito de fazer os nossos amigos comprarem os nossos livros, refleti melhor e parei com isso. Não gosto da ideia de que alguém se sinta obrigado a comprar os meus livros. O que eu chamo ‘lançamento’ é a data em que os livros (os três volumes, nesse caso) começam a ser entregues nas livrarias. E os três volumes da Epopeia holandesa no Brasil começaram a chegar às livrarias em 17 de dezembro. Portanto, já foram ‘lançados’. Mas como o Brasil é muito grande, e ainda mais com os enxames típicos de fim de ano, a distribuição nacional costuma ser um tantinho lenta. Em todo caso, ao menos nas redes Fnac, Cultura, Saraiva, Livraria da Vila, Leitura e Travessa (essas duas últimas mais concentradas no Rio), já estão disponíveis. Por enquanto, esse lançamento se limita ao Brasil (embora, em versão digital, esteja à venda em 53 países, na Apple Store, Amazon, Google Play, Kobo e outras)”. n Fernanda Odilla (ex-Folha de S.Paulo) lança Pizzolato – Não existe plano infalível (Leya, 320 págs., R$ 34,90), em que conta a história do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, que assumiu a identidade do irmão morto, Celso Pizzolato, para não ser preso. Pizzolato é um dos 40 réus no processo do mensalão. Na obra, Fernanda detalha o plano mirabolante de Pizzolato, que além de se passar pelo irmão, tramou um esquema para evitar o confisco de seus bens. n O Comunique-se lançou um e-book com dicas para melhorar o diálogo entre profissionais e público. O Guia de mídias sociais para jornalistas promete levar ao leitor base sobre as principais redes sociais, além de reflexões sobre como e por que utilizar cada uma, de forma objetiva e simples. à marca de 35 mil exemplares em dois anos. A edição número um tem preço de capa de R$ 9,90. A revista também produzirá versões regionais, em formato de suplemento. “A nossa responsabilidade a partir de agora é produzir conteúdo e levantar bandeiras para diversos assuntos que são tratados como preconceituosos pelo simples fato da falta de informação. Sempre com serenidade e credibilidade”, diz Nido Meireles, publisher de Nova família. ”A revista é para todos os brasileiros, uma única família; o que muda, às vezes, são o sobrenome e conceitos. Os problemas e as felicidades sempre são iguais”. u Além de Nildo e Macedo, integram a equipe Michelle Dacosta (diretora de Redação), AMOAMO (direção de Arte), Magda Barkó (diagramação), Paulo Afonso de Castro (revisor), Mi- c h e l e Vi t o r , S a n d h r a C a bral, Luciana Brunca, Thiago Assunção, Domingos Crescente, Denise Paciornick (editores), Barbara Mackenzie, Sylvio Montenegro, Nazir Mir Junior, Cléo Francisco, Karen Sternfeld, Daniela Viek, Fernando Sousa, Neide Coelho Boëchat (colunistas), Fernando Bonini, Joana Mackenzie e Luciana Freitas (conselho editorial). maioria miserável com a minoria rica; a ajuda humanitária ao povo haitiano; e uma análise da nova onda migratória de haitianos para o Brasil. Além das reportagens, podem ser conferidos no site da rádio vídeos, fotos e textos. Registro-RS – n Faleceu em 20/12, aos 75 anos, na Praia Grande, Ary Silva. Repórter fotográfico, passou por O Globo, Correio Braziliense e A Tribuna, de Santos. Residia na Praia Grande desde que se aposentou. Foi casado com a escritora de livros infantis Yara Maura Silva e deixa três filhos e dois netos. Comunicação Corporativa-RS televisão e internet. Formado em Jornalismo pela PUC, é sócio da Critério – Inteligência em Conteúdo, empresa de assessoria estratégica e geração de conteúdo, cuja gestão seguirá conduzida pelos sócios Soraia Hanna, Rafael Codonho e Tomás Adam. Lançamento n A revista Nova Família, primeira publicação da Editora Meireles, de São Paulo, nasce já fazendo parceria com a Fundação Abrinq e com auditoria de IVC e BDO Brasil. O foco da nova revista, que chega às bancas em 5/2, são ações sociais ligadas à família. A edição “número zero” saiu em novembro com tiragem de três mil exemplares. Segundo o diretor de Publicidade Maurílio Macedo, a ideia é de que chegue Rio Grande do Sul (*) n A Rádio Gaúcha está veiculando esta semana uma série de cinco reportagens sobre o Haiti, nos programas Gaúcha Atualidade, Timeline Gaúcha, Gaúcha Repórter, Chamada Geral 2ª Edição e Chamada Geral 3ª Edição. Na série, o repórter Eduardo Matos, que esteve no país durante uma semana, em dezembro passado, mostra a situação política, social e econômica dos haitianos, abordando o terremoto que matou cerca de 300 mil pessoas; uma análise dos dez anos da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti; o contraste da (*) Com o portal Coletiva.Net (www.coletiva.net) n Em cerimônia realizada nessa 3ª.feira (13/1), no auditório da Secom, Cleber Bevegnú foi empossado secretário da Coordenação da Comunicação do Governo do Estado. Cleber iniciou como redator, aos 13 anos, e passou por rádio, jornal, Eu apoio a inclusão do nome do inventor brasileiro Roberto Landell de Moura no currículo obrigatório do Ensino Fundamental 21/1/1861 – 30/6/1928 Caco Barcellos Edição 982 Página 18 Prêmios Prêmio Sebrae prorroga inscrições até 31/1 n Interessados em concorrer ao Prêmio Sebrae de Jornalismo têm até 31/1 para se inscreverem. Dividido nas categorias Jornalismo impresso, Radiojornalismo, Telejornalismo, Webjornalismo e Imagem jornalística, o prêmio reconhece reportagens que tra- tem de temas ligados aos microempreendedores individuais e às micro e pequenas empresas. A melhor reportagem entre todas receberá o Grande Prêmio Sebrae de Jornalismo. O primeiro lugar de cada categoria ganha R$ 15 mil e o vencedor da premiação principal leva mais R$ 15 mil. n Os melhores trabalhos e campanhas institucionais desenvolvidos em 2014 para o fim da violência doméstica serão premiados pela Avon na edição 2015 do Avon Communications Awards for Excellence. Cinco trabalhos serão escolhidos para receber bolsas de US$ 5.000 (cinco mil dólares). Podem concorrer projetos de comunicação do mundo todo que tiveram como objetivo reforçar a importância do combate à violência doméstica contra mulheres e crianças. Inscreva-se! Memórias da redação n Esta é uma colaboração de Moacir Assunção ([email protected]), que teve passagens pelos jornais O Estado de S.Paulo, Diário Popular e Jornal de Brasília e hoje é professor do curso de Comunicação Social da Universidade São Judas Tadeu, em São Paulo. Também é autor de nove livros, um dos quais, Os homens que mataram o facínora (Record, 2007), foi finalista do Prêmio Jabuti. Um violino muda a vida de jovens da periferia Há coisas no jornalismo que fazem a gente chegar à conclusão de que, apesar dos perrengues do dia a dia, das dificuldades financeiras, da falta do diploma, do enorme número de picaretas que infestam a profissão, dos PMs e manifestantes que agridem jornalistas, e de tantos outros problemas, ainda vale a pena ser jornalista e exercer esse ofício que o grande Gabriel Garcia Márquez um dia chamou de “a melhor profissão do mundo”. Algumas matérias que fazemos demonstram que podemos, concretamente, mudar para melhor a vida de outras pessoas e isso, naturalmente, vale muito mais que todos esses prêmios para jornalistas que pululam por aí. Na verdade, creio que vale mais do que todos eles juntos. Pois é, um dia, “ganhei” um desses prêmios, não foi um Esso, o mais prestigiado do jornalismo nacional, mas valeu tanto quanto um. Em meados de setembro de 2003, um amigo, então assessor de imprensa da Secretaria Munici- pal de Guarulhos, Gil Campos, me ligou perguntando se interessava para o caderno de Geral/Cidades do Estadão, em que trabalhava na época, uma curiosa história de garotos da extrema periferia da cidade, mais especificamente do Bairro dos Pimentas, que estavam aprendendo a tocar... violino em uma escola municipal. Achei a história fantástica e consultei a então editora, Márcia Glogovski, e a chefe de Reportagem, Célia Curto, que também gostaram da ideia. Fui, então, atrás dos personagens e descobri muito mais do que imaginava. Os meninos tinham perfil de garotos pobres da periferia: pais simples, a grande maioria motoristas de ônibus e empregadas domésticas, vivendo em casas com pouco ou nenhum luxo, em bairros em que se ouvia música de péssima qualidade o tempo todo nos novos aparelhos eletrônicos dos vizinhos, a todo volume, e nos carros que passavam pela rua, ensurdecendo e enlouquecendo seus motoristas. No entanto, estavam extasiados com um brinquedinho novo que passaram a apreciar na escola, nas aulas de música: violinos chineses, que lhes permitiam conhecer um novo mundo. Em vez de pagode e axé, com todos os cantores ridículos impostos pela tevê, que os vizinhos se viam forçados a admirar, os garotos queriam conhecer a vida de gênios como Chopin, Beethoven, Bach, Mozart e Villa-Lobos. Em vez da violência e dos roncos de carros e motos típicos desses bairros pobres, faziam questão de ouvir o som de orquestras e cameratas de cordas. Não à toa, esse interesse incomum naquela realidade mudou a história dos alunos de música. Passaram a conviver mais entre si, pesquisando tudo o que encontrassem de música clássica na internet e nos livros, e se organizando para assistir a apresentações de orquestras em lugares como o Teatro Municipal e a Sala São Paulo. Era um mundo novo e fascinante que se abria para eles. Havia somente um problema: a escola, também simples como seus alunos, só dispunha de dois violinos, usados nas aulas. Nos fins de semana, os garotos não podiam estudar seu instrumento preferido, já que dos 102 alunos, somente dois, cujas famílias fizeram muito esforço para comprar, eram donos de seus instrumentos. Uma história me chamou particularmente a atenção: um aluno, Rafael, de 9 anos, guardava todo dia, religiosamente, as moedinhas que sobravam depois de comprar o pão e o leite para o café da família. Pretendia comprar um violino e tocá-lo em casa, para conhecer melhor o instrumento, como quem conhece a mulher amada aos pouquinhos. Naquele ritmo, com um violino dos mais simples custando cerca de R$ 250,00 na época, levaria cerca de um ano e meio – quase dois períodos letivos – para comprar o tão sonhado instrumento. Coloquei a história dele em destaque, assim como outra que também me chamou a atenção: a de jovens da extinta Febem do Tatuapé que não permitiram que seus colegas destruíssem, durante uma rebelião, a sala de música, onde ficavam guardados violinos, violoncelos e violões, usados nas aulas de música daqueles jovens esquecidos pela sociedade mas que – ao contrário do que muitos imaginam – não tinham perdido sua humanidade e sensibilidade. Todo o restante do prédio foi consumido pelas chamas. Um dado curioso: o professor deles, Márcio Demazo, era o mesmo maestro que dava aula aos alunos de Guarulhos. Citei, junto, a história da Orquestra Jovem Bacarelli, que atende, gratuitamente, a estudantes da Favela de Heliópolis, em um trabalho de grande alcance social que forma jovens virtuoses. Lembrei-me, também, de uma história contada pelo colega Roberto Godoy, também do Estadão, segundo a qual os moradores de Berlim do pós-Segunda Guerra, consultados pelo seu governo em escombros sobre o que deveria ser feito para reconstruir a vida devastada, escolheram a reativação de sua Filarmônica como algo muito importante para ajudar a levantar seu moral. Eles passavam fome e sede e sua cidade estava reduzida a ruínas, mas queriam dizer, simbolicamente, que, apesar de todo sofrimento, não haviam se tornado animais. Era uma maneira de afirmar para si próprios que, apesar do horror da guerra, sua humanidade ainda estava intacta. E sobreviveria. A Filarmônica de Berlim, uma das mais importantes orquestras do mundo, está aí, firme e forte, para comprovar essa máxima. Pois bem, a matéria saiu num domingo. No mesmo dia, estava de plantão no jornal, quando um colega atendeu uma leitora e a passou para mim dizendo: “A senhora pode falar com o autor do texto, ele está aqui ao meu lado”. Atendi e uma senhora me disse ter ficado sensibilizada com a história relatada pelo jornal e queria doar o equivalente a 90% do valor necessário para comprar um violino para o menino que guardava moedinhas. Pedia, entretanto, duas coisas: primeiro, a garantia de que ele usaria suas poucas economias para completar o que faltava, como forma de valorizar o seu esforço. Segundo, queria manter sua identidade em segre- do. Bastava para ela saber que o menino tinha conseguido, enfim, o seu amado violino. Fui à sua casa, dois dias depois, pegar o violino. Era um apartamento simples, de classe média, na Barra Funda. Fiquei sabendo, então, que o dinheiro equivalia a quase toda sua aposentadoria de funcionária pública. Ela, aos 82 anos de idade, passaria um mês sobrevivendo com muito menos do que necessitava, mas ficaria satisfeita ao saber que havia ajudado um jovem estudante a realizar um sonho. Jamais esqueci seu rosto, que se iluminou, quando disse isso. Um grupo de empresários beneméritos se organizou e doou outros dez instrumentos. Uma alta funcionária de um banco privado ofereceu mais dois. O cineasta Ivo Branco fez questão de doar um violino que ganhara quando criança. Outras pessoas – a maior parte de forma anônima – doaram instrumentos. Em pouco mais de uma semana, tínhamos conseguido uns 30 violinos para a escola. Logo, chegariam a 40, quase todos novos. Com a doação, todos os alunos passaram a ter instrumentos para tocar. No dia da entrega do primei- ro violino, fui à casa de Rafael, o menino que juntava moedinhas. Ele ficou radiante de felicidade e exclamou, quase chorando: “Que supresona, tio”. Seus pais comentaram que ele só falava disso havia mais de três meses e que haviam chegado à conclusão de que tinham um músico em casa, embora ninguém tocasse nenhum instrumento ou tivesse qualquer conhecimento musical. Cerca de um mês depois, os alunos, sob a liderança do professor e maestro Márcio Demazo, tocaram com seus novos instrumentos em uma camerata de cordas que montaram, a partir da chegada dos violinos. Foi uma forma de homenagear os doadores. Nervosos, eles erraram bastante, mas fiquei sabendo depois que vários jovens passaram a integrar orquestras pelo País e outros chegaram a viajar para o Exterior para estudar música. Não há dúvidas de que a música clássica mudou radicalmente a vida deles. Será que temos direito de duvidar que, como diria Gabo, o jornalismo é a “melhor profissão do mundo”? Eu não tenho dúvidas, apesar de tudo o que falei no início deste despretensioso texto. Ouça também Jornalistas&Cia na Rádio Mega Brasil Online (www.megabrasil.com), toda 4ª.feira, às 17h, com reapresentações na 5ª, às 10h, e na 6ª, às 20 horas.