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Edição 982
14 a 20 de janeiro de 2015
Paris não é mais a mesma
Vinte mortos. Dezessete inocentes. Deles, oito eram jornalistas que
trabalhavam na manhã da 4ª.feira (7/1) na sede do satírico semanal
francês Charlie Hebdo, em Paris: Charb (Stephane Charbonnier,
editor-chefe da publicação), Cabu (Jean Cabut), Tignous (Bernard
Verlhac), Georges Wolinski, Oncle Bernard (Bernard Maris), Michel
Renaud, Philippe Honoré e Mustapha Ourad.
Conhecida por seu humor ácido e extremamente crítico, inclusive
ao Islã, a revista já havia sido alvo de ataques
por causa de suas publicações. Na outra
ponta da história, jovens jihadistas franco-argelinos queriam vingar o profeta Maomé,
cuja figura – apesar de irrepresentável –
constantemente frequentava as capas do
Charlie. Não bastasse o ataque à revista,
um mercado judeu também sofreu com os
ataques em série, que duraram três dias.
No domingo (11/1), a França viu a maior passeata de sua história.
Cerca de quatro milhões de pessoas, incluindo chefes de Estado e de
Governo, se uniram para protestar contra o terrorismo. Carregavam
lápis, canetas e cartazes com a frase Je suis Charlie, que desde o dia
7 é repetida à exaustão nas redes sociais de todo o mundo.
Em honra aos mortos, circula nesta 4ª.feira (13/1), com tiragem
recorde de três milhões de exemplares e traduzida para 16 idiomas, a
“edição dos sobreviventes” do Charlie Hebdo. Na capa, um mulçumano chora também
se dizendo Charlie (veja na pág. 2).
As nossas solidariedade e homenagem
às vítimas do Charlie Hebdo e de tantos e
tantos outros atentados contra a civilização,
com a benção de vários colegas cartunistas
que emprestaram suas penas para J&Cia.
(Continua na pág. 2)
Edição 982
Página 2
Charlie Hebdo – continuação da capa
Baixada a poeira...
Não sabemos se alguém já fez uma comparação, mas é bem
possível que a repercussão do atentado ao Charlie Hebdo (incluindo o episódio do mercado kosher) tenha sido muito maior
do que a da derrubada das torres gêmeas de Nova York, em
2001, também por jihadistas ligados à Al-Qaeda. Afinal, hoje a
comunicação é muito mais rápida e globalizada, além de dominada por dispositivos móveis. O tom predominante, como não
poderia deixar de ser, foi o de horror, revolta, consternação e
solidariedade.
No Brasil, embora o engajamento da população ao Je suis
Charlie tenha sido menor do que em outras partes do mundo, a
imprensa – jornais, rádio, tevê e internet –, independentemente
de viés ideológico, abriu espaços monumentais para a cobertura
e análises do episódio. Mas, quando a poeira começou a baixar,
alguns críticos da mídia passaram a fazer alguns questionamentos sobre a qualidade daquelas cobertura e análises. Daqueles a
que teve acesso, J&Cia resume a seguir os de Dorrit Harazim,
Ricardo Kotscho, Luciano Martins Costa e Paulo Nassar por
considerá-los emblemáticos.
Será que somos todos Charlie?
Em O Globo, Dorrit Harazim publicou no domingo (11/1)
o artigo Não somos todos Charlie, em que traz para debate
o fato de que muitas das publicações que hoje apoiam sem
ressalvas as charges de Charlie Hebdo e honram seus cartunistas como mártires da liberdade de expressão por muito
tempo as rejeitaram como sendo de mau gosto. “Não é bem
assim. ‘Charlie Hebdo’ não cabe numa hashtag. Nem numa
marcha de solidariedade. Muitas das publicações que hoje
honram os cartunistas mortos como mártires da liberdade de
expressão teriam rejeitado como sendo de mau gosto, impróprios, talvez obscenos, os desenhos de Georges Wolinski,
Stéphane Charbonnier (Charb), Jean Cabut (Cabu), Philippe
Honoré e Bernard Verlhac (Tignous). Eles eram tudo isso, e
de propósito. Não raro de mau gosto, impróprios ou obscenos, usavam a liberdade de provocar e distribuir blasfêmias
em dosagens iguais a todas as vítimas de seus desenhos.
Sobretudo, exercitaram um humor contra a presunção de que
algum indivíduo ou grupo é dono exclusivo da verdade. Com
sua forma anárquica de desmoralizar tudo o que se pretende
venerável, sagrado ou poderoso, o semanário sobrevivia com
uma tiragem que oscilava em torno dos 50 mil exemplares. Mas ocupava lugar nobre na França como instituição incendiária. Tinha o poder
de desconcertar. Além de indomável e incorrigível, era impublicável
em mídias convencionais”, diz Dorrit no texto. “A sátira é perigosa e
poderosa por embaralhar as coisas num mundo cada vez mais reduzido a debates simplistas entre dois extremos. É um tipo de humor
que assume riscos altos e atua como arma contra qualquer dogma. É
uma forma de comunicação complexa, enquanto o fundamentalismo
(qualquer um) é para quem pensa em termos rígidos. Seu poder não
é subestimado por nenhum poderoso”, complementa. E reforça dizendo que “a França em sobressalto, a Europa desnorteada, o mundo
em desordem e a mídia começam 2015 com uma agenda decisiva: o
combate ao terror sem mexer na liberdade de expressão”.
Os 20 mortos daqui são diferentes dos 20 mortos de lá?
Em seu Balaio, Ricardo Kotscho critica a diferença de cobertura
entre os atentados na França e o que aconteceu no sábado (10/1), na
Nigéria. Nesta, uma menina de dez anos explodiu em seu corpo uma
bomba que matou outros 19 num mercado local. “Vem de Maidiguri,
cidade do nordeste da Nigéria, e está escondida no pé da página A14
da Folha, sob o título ‘Menina-bomba mata 20 em ataque na Nigéria –
Suspeita recai sobre grupo islâmico Boko Haram, que já causou mais
de 13 mil mortes’ e, recentemente, sequestrou mais de 200 meninas
numa escola. A matéria tem a assinatura anônima ‘Das agências de
notícias’ e não vem acompanhada de análises de especialistas sobre o
atentado suicida provocado por uma menina de 10 anos num mercado
lotado, que deixou 20 mortos, incluindo a criança, e 18 feridos. Por
uma trágica coincidência, é o mesmo número de mortes causadas em
Paris nos ataques de três terroristas franco-argelinos contra o semanário ‘Charlie Hebdo’ e um mercado judaico na região leste da cidade.
[...] O que me deixa intrigado como cidadão do mundo é esta reação
seletiva entre o que aconteceu em Paris e os fatos de Maiduguri, que
se repetem todos os dias na Nigéria, em vastas regiões da África e
do Oriente Médio, sem que ninguém saia às ruas para condenar as
guerras e pedir paz, com a honrosa exceção do papa Francisco. Para
mim, uma vida é uma vida é uma vida, todas têm o mesmo valor.
Podem existir vivos de primeira ou segunda classe, mais ou menos
importantes e simbólicos, mas os mortos são todos iguais. E é por
todos eles que devemos chorar”, diz Kotscho.
Cobertura papagaio
Outra análise interessante sobre os atentados na França foi a feita
por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa. Costa critica a cobertura feita pela imprensa brasileira, dizendo que “as edições
dos diários brasileiros não podiam ser mais homogêneas e previsíveis,
como se os editores tivessem planejado cada uma delas em uma
mesma reunião de pauta. Mas, embora sobrem muitas questões a
serem abordadas, o essencial está dito: a democracia precisa inventar
uma maneira de se defender sem abrir mão daquilo que a caracteriza
e justifica”. Em seu texto, também levanta a complexidade do binômio sistema econômico x modelo de organização do Estado: “Há,
por trás do atentado ao Charlie Hebdo, uma questão que a imprensa
tem dificuldade para encarar: o sistema econômico predominante
no mundo e o modelo de organização do Estado democrático ainda
oferecem uma estrutura adequada para abrigar a grande diversidade
de valores que a globalização traz à superfície comum? Dentro desse
contexto, o próprio sistema da imprensa ainda pode retratar com
fidelidade e equilíbrio essa complexidade? Se ações extremas como
a dos terroristas precisam ser evitadas, para que não imponham o
caos à sociedade, quais seriam, nos limites do tolerável, os recursos
do Estado em defesa do processo civilizatório? Essa questão não está
contemplada nas reportagens, assim como também não se encontra
com facilidade um texto que estranhe a liberdade com que os autores
do atentado planejaram e executaram o ataque”.
Liberdade de crítica com humor
Também Paulo Nassar, presidente executivo da Aberje, se debruçou sobre o papel da imprensa nesse tipo de episódio. Em artigo
que publicou no Correio Braziliense, discorre: “Se a liberdade é uma
espécie de exaltação do indivíduo, que é dono das suas ações, cabe,
no mundo em gestação, à coletividade demarcar limites e traçar as
linhas do futuro. Isso exige entendimento e tolerância. Um olhar
firme em direção a alteridade. É um tipo de consciência que vem
ganhando espaços, relativizando ideias antes consideradas eternas.
No âmbito da imprensa, o questionamento passa a ser indissociável
do cotidiano. O papel do jornal não é outro senão tornar público aquilo
que alguns gostariam de não ver publicado. Ou discutir o que não faz
parte do senso comum. Nesse lugar de fala é que se coloca a crítica
ao fundamentalismo religioso e aos seus líderes, mas também à crítica
de modo geral. Nada mais comum do que o processo dialético entre
as diferentes verdades. Pois, afinal, o que é a verdade? O fato, um
ponto de vista sobre a mentira? Seja qual for a resposta no universo
mediático, nada mais saudável do que a liberdade de crítica com
humor, com charges, com ironias. São a medida da liberdade, seja
ela individual ou coletiva. Faz parte da imprensa e da vida política. O
segredo é receber as críticas com humor, nunca como desrespeito.
Muito menos com o ruído macabro das retaliações”.
Acima, a capa com que o Charlie Hebdo voltou a circular, nesta 4ª.feira (14/1).
Nas páginas seguintes ao Ranking J&Cia, reproduzimos algumas capas da
revista.
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Os Mais
Premiados
Veículos de
Comunicação
Brasileiros
Edição 982
Página 3
Ranking J&Cia – Veículos mais premiados
Folha de S.Paulo é bicampeã
Jornal somou 670 pontos, 40 à frente da Rede Globo. Com isso, consolidou-se também como o segundo mais vitorioso de
todos os tempos, atrás exatamente da Globo
A Folha de S.Paulo foi o veículo mais premiado do Brasil em 2013.
Esta é a segunda edição seguida em que o jornal termina o ano na
liderança, segundo o Ranking Jornalistas&Cia dos Mais Premiados
Veículos de Comunicação do Brasil. Mesmo com pontuação mais
baixa do que a alcançada em 2013, quando terminou o ano com 835
pontos, os 670 que conquistou em 2014 foram suficientes para abrir
uma vantagem de 40 pontos para a Rede Globo, 1ª colocada em 2011
e 2012 e também vice-campeã no ano passado. Completa o pódio,
com 535 pontos, outro periódico paulista, o Estadão.
Com pontuações bastante dispersas entre muitos veículos – foram
170 publicações premiadas em 2014 –, a pesquisa pouco interferiu no
resultado de todos os tempos. Com isso, a Rede Globo segue como a
mais vitoriosa pelo quarto ano consecutivo. Beneficiada pelos 630 pontos
conquistados em 2014 e por outros 270 incluídos com a chegada de novas
premiações ao banco de análise da pesquisa, a emissora acumula em
sua história 11.280 pontos. Vice-líder desde a última edição, a Folha de
S.Paulo, com os 10.070 pontos acumulados ao longo da história, continua
distante da líder, que tem 11.280, mas também com bastante folga para o
terceiro colocado, o jornal O Globo (segundo colocado em 2011 e 2012),
que fecha o pódio deste ano com 9.060 pontos.
Confira a partir nas páginas seguintes os veículos mais premiados
de 2013 e de todos os tempos (geral e por região).
O Globo demite mais de cem, para se ajustar às mudanças ocorridas no negócio nos últimos tempos
Por Cristina Vaz de Carvalho, editora de J&Cia no Rio de Janeiro
n Como já foi amplamente noticiado, o jornal O Globo demitiu
mais de cem funcionários em 8
de janeiro. Fontes extraoficiais
mencionam a exata cifra de 146
pessoas, em todas as áreas. Na
Redação, foram cerca de 20 profissionais, ou aproximadamente
10% do total que a compõem.
Os critérios foram idade para
se aposentar – a aposentadoria
compulsória, bem conhecida no
serviço público, e chamada de
“expulsória” no jornal – e os salários mais altos, superiores a R$
10 mil. Por esse último critério,
os que estão a par dos salários
calculam que seria preciso demitir
80 pessoas na Redação.
u O movimento é considerado
cíclico: há cerca de dez anos,
O Globo demitiu 80 pessoas. O
que costuma ocorrer em janeiro,
pois o planejamento anual da
Infoglobo, como aliás da maioria das corporações, é feito no
último trimestre do ano anterior.
Por certo, a empresa não passa
por uma crise. Uma corporação
do porte do Grupo Globo – ainda
que alguns considerem a mídia
jornal muito aquém da tevê – não
investiria na construção de uma
nova sede como a que se materializa no mesmo bairro (entre
as ruas de Santana e Marquês
de Pombal) se não estivesse em
boa situação.
u Com base em informações
talvez imprecisas, sabe-se que
a tiragem de domingo não passa
de 200 mil exemplares; nos dias
úteis são 180 mil. Apenas cerca
de 10% disso representam venda em bancas, a força do Globo
está nos assinantes. Ao mesmo
tempo, a publicação na internet
ainda não consegue ser monetizada – por mais sofisticada que
seja e fundamentada por pesquisas, como a edição vespertina O
Globo a mais. Como em todo o
mundo, quem paga a operação
do online é o papel, que são empresas sólidas e têm condições
de bancar o negócio. Crescem os
números de adesões ao online,
mas a receita não os acompanha.
Vemos o mesmo ocorrer, no Brasil, com campeões de audiência
(melhor dizendo, de circulação)
como revistas semanais. Os Esta-
dos Unidos já viveram essa crise
no modelo de negócio, e o atual
momento econômico brasileiro
favorece a implosão.
u Comenta-se nos bastidores
que Ascânio Seleme, o diretor
de Redação do jornal, brigou
durante meses para manter
seus funcionários, mas perdeu
a parada. Na circular de despedida, enviada a todos da Redação,
Ascânio agradeceu a colaboração
dos que saíram, como de praxe,
e foi além: “Perdemos alguns
bons companheiros em razão
das circunstâncias que transformaram nosso negócio nos
últimos tempos. [...] Foi difícil,
não sobra dúvida, mas temos que
seguir em frente. Fazendo o que
sabemos fazer melhor, jornalismo
de qualidade para satisfazer as
necessidades de informação do
nosso leitor”. Formalidades.
u No Extra, não houve cortes na
Redação. Saíram três pessoas
do Marketing e 11 da Circulação. Por entender que atingir o
conteúdo é sacrificar receita, a
direção do jornal buscou uma
fórmula diferente, para preservar,
principalmente, seu premiado
jornalismo investigativo, que em
2014 mereceu o Esso Regional
Sudeste por Os embaixadores
do Narcosul.
u Voltando ao Globo, foi extinto
o caderno Carro Etc, cujo editor
Jason Vogel, um talento reconhecido, passa a repórter da
Economia. Saíram os repórteres
Fernando Miragaya e Marcelo
Cosentino. Vogel intitulou a
última reportagem (10/1) do suplemento Cerimônia do adeus.
Mas com um subtítulo, digamos,
inserido no contexto: Na despedida da linha Defender, Land Rover
lança série especial retrô. E mais
não disse.
u Também foi descontinuado o
caderno Boa Viagem, e saiu a
editora Carla Lencastre.
u O Esporte perde Jorge Luiz
Rodrigues – editor-assistente
e cotitular da coluna Panorama
Esportivo – depois de passar quase 15 anos no Globo. Ainda em
dezembro, ele pediu demissão do
jornal, de comum acordo com a
direção, para atender ao convite
do canal SporTV, onde está desde
8/1, como chefe de Produção
do Jornalismo. Sua saída, por
ter um cargo alto, salvou alguns
postos no Esporte. Assim como
ele, o jornal acertou com Marcos
Penido, que pedira aposentadoria
logo após a Copa do Mundo, para
que esperasse até o início do ano.
u Para o lugar de Rodrigues, vai
Iuri Totti, que já era também
editor-assistente, mas dedicado
aos Esportes Olímpicos. Na
coluna, permanece Maurício
Fonseca, que passa a fazer dupla
com Carlos Eduardo Mansur.
Rodrigues coordenava também o
Projeto Olímpico no Globo, e ainda não se sabe quem o substituiu
na função. Seu novo contato é
[email protected].
Os canais voltados para o Esporte
são uma boa aposta de abertura
de postos de trabalhos, pois as
emissoras investem cada vez
mais nos eventos esportivos, e
já têm comprados, para este ano,
inúmeros eventos-testes para os
Jogos Olímpicos Rio 2016. (Continua na pág. 12)
uma empresa de medicina e saúde
imprensa: (11) 3897-4122
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Os Mais
Premiados
Veículos de
Comunicação
Brasileiros
Edição 982
Página 4
Ranking J&Cia – Veículos mais premiados de 2014
Pela segunda edição consecutiva, Folha de S.Paulo é o veículo mais premiado do ano
Em uma temporada em que emplacou a reportagem e o jornalista mais premiados do ano, seria difícil que alguma outra publicação
tirasse da Folha de S.Paulo o bicampeonato entre os Veículos Mais
Premiados do Ano. Ainda assim a briga foi intensa com a Rede
Globo, líder do ranking anual em suas duas primeiras edições
e segundo lugar em 2013. Além dos 250 pontos conquistados
apenas pelo especial A batalha de Belo Monte, que faturou os
Grandes Prêmios Líbero Badaró e CNI, e iniciativas internacionais
como SIP (Cobertura Multimídia) e Wash Media Awards (Água e
Energia), o jornal venceu em 2014 outras importantes iniciativas
e terminou o ano com 670 pontos. Dentre os prêmios que conquistou estão Abecip de Jornalismo (Mídia Impressa), Prêmio CNT
(Grande Prêmio e Mídia Impressa), três Prêmios Comunique-se
(com Juca Kfouri, Miriam Leitão e Mônica Bergamo), Estácio
de Sá (Impresso Nacional), Líbero Badaró (Ilustração), Mulher
Imprensa (também com Mônica Bergamo), Fraterno Vieira, SIP
(Cobertura Noticiosa), Aceesp (com Paulo Vinicius Coelho) e
Abear (Experiência de Voo).
Primeira colocada em 2011 e 2012 e segunda em 2013, a Rede
Globo conseguiu em 2014 novamente a vice-liderança, com 630 pontos. Dentre os prêmios que a ajudaram a alcançar esse posto estão
Embratel (Televisão), Líbero Badaró (Telejornalismo) e Vladimir Herzog
(Reportagem de TV). Fechando o pódio, na terceira posição, para chegar aos 535 pontos O Estado de S.Paulo contou com conquistas de
peso, como Esso de Jornalismo (principal categoria do Prêmio Esso),
Grande Prêmio Estácio, Vladimir Herzog (Jornal) e dois Libero Badaró
(Fotojornalismo e Cobertura Internacional).
O ranking segue ainda com O Globo (4º colocado – 355 pontos),
Rede Record (5º – 275), Diário de Pernambuco (6º – 270), Exame (7º
– 265), TV Bandeirantes (8º – 235) e, empatados na 9ª posição, com
220 pontos, Rádio BandNews, Valor Econômico e Zero Hora. Confira
a seguir a relação dos 50 veículos mais premiados no Brasil em 2014:
POSIÇÃO VEICULO
PONTOS
POSIÇÃO VEICULO
PONTOS
1º
FOLHA DE S. PAULO
670
2º
REDE GLOBO
630
18º
GAZETA DE ALAGOAS
160
ESTADO DE MINAS
155
GLOBO NEWS
3º
O ESTADO DE S. PAULO
535
19º
4º
O GLOBO
355
20º
EBC
145
5º
REDE RECORD
275
21º
RÁDIO BANDEIRANTES
140
6º
DIÁRIO DE PERNAMBUCO
270
7º
EXAME
265
23º
G1 - GLOBO
130
8º
TV BANDEIRANTES
235
24º
O DIA/RJ
125
9º
RÁDIO BANDNEWS
220
RÁDIO GAÚCHA
O POVO/RS
O TEMPO/MG
VALOR ECONÔMICO
12º
ZERO HORA
27º
GAZETA DO POVO/PR
110
CORREIO BRAZILIENSE
28º
RBSTV / TV GAÚCHA
100
29º
CAPITAL ABERTO
80
210
DIÁRIO DO NORDESTE/CE
14º
RÁDIO CBN
200
15º
JORNAL DO COMMERCIO/PE
185
16º
ÉPOCA
170
CORREIO DO POVO/RS
DIÁRIO CATARINENSE
32º
ESPN BRASIL
75
R an k i n g
Os Mais
Premiados
Veículos de
Comunicação
Brasileiros
Edição 982
Página 5
Ranking J&Cia – Veículos mais premiados de 2014
POSIÇÃO VEICULO
PONTOS
POSIÇÃO VEICULO
34º
CORREIO POPULAR/SP
NATIONAL GEOGRAPHIC
70
46º
O DIA/AL
36º
PONTOS
RÁDIO DIFUSORA/IZP-INST. ZUMBI DOS PALMARES/AL
TRIBUNA DO NORTE/RN
EPÓCA NEGÓCIOS
TV CULTURA
50
EXTRA/RJ
65
O SUL/RS
TRIP
49º
MEIA HORA/RS
FOLHA DE LONDRINA
39º
VEJA
60
SBT
40º
IG
55
UOL
JORNAL DO COMÉRCIO/RS
REVISTA CONGRESSO EM FOCO
TV PAJUÇARA/AL
TV AL/MG
45
SPORTV
Ranking J&Cia – Veículos Mais Premiados de Todos os Tempos
Rede Globo mantém, com folga, liderança como o veículo mais premiado da história
Além dela, apenas a Folha de S.Paulo superou os cinco dígitos em pontos, ficando na segunda colocação.
Líder inconteste desde a primeira edição do Ranking J&Cia dos Mais
Premiados Veículos de Comunicação de Todos os Tempos, a Rede
Globo manteve-se por mais um ano na liderança do levantamento,
e ainda conseguiu ampliar em 60 pontos a distância para o segundo
colocado, a Folha de S.Paulo. Apesar de o jornal paulista ter terminado
o ano com mais pontos do que a Globo (670 contra 630), a inclusão de
12 prêmios na base de pesquisa beneficiou a emissora, que ganhou
900 pontos em relação a 2013, terminando o ano com 11.280 pontos.
Já a Folha de S.Paulo fechou o ano com 10.070, 860 a mais do que os
9.230 conquistados no ano passado. Se por um lado não conseguiu se
aproximar da Rede Globo, os bons resultados de 2014 ajudaram-na a
abrir mais 350 pontos de distância para o terceiro colocado, o jornal
O Globo, que termina o ano com 9.060 pontos.
Na quarta posição, com 8.185 pontos, Zero Hora ficou mais longe
POSIÇÃO
1º
VEICULO
REDE GLOBO
de O Globo, e ainda viu diminuir sua vantagem para o 5º colocado, o
Estadão, que agora passa a acumular 7.720 pontos, 465 a menos do
que o diário gaúcho (a diferença em 2013 era de 840 pontos).
A pesquisa segue com o Jornal do Brasil (extinto em sua versão
impressa) na 6ª posição com 4.625 pontos, Correio Braziliense em 7º
lugar com 4.220 pontos, Jornal do Commercio/PE em 8º com 3.850,
Rádio Gaúcha em 9ª com 3.755 e O Dia/RJ fechando os Top 10 com
3.640.
Mudanças mesmo apenas a partir da 13ª posição, que até o ano
passado era ocupada por Veja. Com 2.570 pontos, a publicação da
Editora Abril caiu para o 15º lugar, após ser ultrapassada por Estado
de Minas (13º – 2.590) e Diário de Pernambuco (14º – 2.585). Seguem
Época (17º – 2.325), CBN e TV Record (empatados em 18º, com 2.195),
e IstoÉ, que caiu da 17ª para a 20ª posição, com 2.095 pontos.
PONTOS
POSIÇÃO
VEICULO
PONTOS
11280
35º
O JORNAL/AL
900
36º
EBC
815
2º
FOLHA DE S.PAULO
10070
3º
O GLOBO
9060
CORREIO POPULAR/SP
4º
ZERO HORA
8185
38º
EPTV/SP/MG)
5º
O ESTADO DE S. PAULO
7720
39º
TV GAZETA/AL
810
755
40º
O TEMPO/MG
745
6º
JORNAL DO BRASIL
4625
7º
CORREIO BRAZILIENSE
4220
41º
ESPN BRASIL
740
8º
JORNAL DO COMMERCIO/PE
3850
42º
A CRÍTICA/AM
730
9º
RÁDIO GAÚCHA
3755
43º
JORNAL DO COMÉRCIO/RS
685
10º
O DIA/RJ
3640
44º
RÁDIO CULTURA/RS
675
11º
RBSTV / TV GAÚCHA
2705
45º
GLOBO NEWS
655
12º
RÁDIO BANDEIRANTES
2700
46º
REALIDADE
650
13º
ESTADO DE MINAS
2590
47º
RÁDIO ELDORADO/SP
605
14º
DIÁRIO DE PERNAMBUCO
2585
15º
VEJA
2570
16º
TV BANDEIRANTES
2470
17º
ÉPOCA
2325
18º
RÁDIO CBN
2195
TV RECORD
20º
ISTOÉ
2095
21º
JORNAL DA TARDE/SP
2000
22º
CORREIO DO POVO/RS
1785
23º
GAZETA DE ALAGOAS
1730
24º
EXAME
1640
25º
O POVO/CE
1625
26º
VALOR ECONÔMICO
1505
27º
EXTRA/RJ
1440
28º
RÁDIO BANDNEWS FM
1390
29º
GAZETA DO POVO/PR
1265
30º
SBT
1215
31º
RÁDIO GUAÍBA/RS
1055
32º
DIÁRIO DO NORDESTE/CE
995
33º
FOLHA DA TARDE/RS
965
34º
TV CULTURA
930
Obs.: os veículos assinalados em vermelho deixaram de circular
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Os Mais
Premiados
Veículos de
Comunicação
Brasileiros
Edição 982
Página 6
Ranking J&Cia – Veículos Mais Premiados de Todos os Tempos
POSIÇÃO
VEICULO
PONTOS
48º
MANCHETE
585
49º
SPORTV
570
50º
FLAP INTERNACIONAL/SP
500
POSIÇÃO
VEICULO
PONTOS
O POPULAR/GO
76º
TV GAZETA/SP
330
IMPRENSA/SP
RÁDIO JORNAL DO COMMERCIO/PE
TV JORNAL/PE
52º
RÁDIO JOVEM PAN/SP
495
79º
DIÁRIO DE NOTICIAS/RS
325
53º
A TRIBUNA/SP
490
80º
FORÇA AÉREA/SP
320
54º
CORREIO DA MANHÃ/RJ
480
55º
TV PAJUÇARA/AL
475
56º
DIÁRIO DE S. PAULO
455
SUPERINTERESSANTE
82º
FATOS & FOTOS
445
59º
O ESTADO DO PARANÁ
440
315
RÁDIO NACIONAL
O LIBERAL/PA
58º
CAPITAL ABERTO/SP
RADIOWEB
84º
CAROS AMIGOS
310
85º
A PROVÍNCIA DO PARÁ
300
86º
PIAUÍ/RJ
295
87º
TRIBUNA DE MINAS/MG
290
61º
TVE/RS
420
88º
JORNAL DO COMMERCIO/RJ
280
62º
O PIONEIRO/RS
405
89º
CARTA CAPITAL
275
REVISTA AGRÍCOLA/RS
DIÁRIO DA REGIÃO/SP
64º
HOJE EM DIA/MG
400
65º
A TARDE/BA
395
PLACAR
92º
AMANHÃ/RS
QUATRO RODAS
265
RECORD NEWS
EPÓCA NEGÓCIOS
94º
O CRUZEIRO
BRASILEIROS
255
TRIBUNA DA IMPRENSA/RJ
RPCTV - GRPCOM/PR
96º
FOLHA DA MANHÃ/RS
250
70º
JORNAL DE BRASÍLIA
385
71º
JORNAL DE SANTA CATARINA
375
72º
DIÁRIO CATARINENSE
360
99º
TV VERDES MARES/CE
245
100º
FOLHA DE LONDRINA
240
73º
GLOBO RURAL
355
74º
GAZETA MERCANTIL
340
O DIÁRIO DE MINAS
VISÃO/SP
Obs.: os veículos assinalados em vermelho deixaram de circular
Quem subiu e quem caiu em quatro anos
Desde o lançamento, em 2011, o Ranking J&Cia dos Mais Premiados
Veículos de Comunicação de Todos os Tempos vem, à sua maneira,
analisando através de prêmios de jornalismo a história e o momento de
mais de 700 publicações em todo o Brasil. Nesta quarta edição, J&Cia
aproveitou para conferir a evolução dos 30 veículos mais premiados
de todos os tempos. Vale lembrar que, por analisar um histórico de
mais de 80 anos de premiações, a variação neste levantamento é, em
geral, sutil. Mesmo com bons resultados, dificilmente uma publicação
conseguirá em um único ano subir mais de duas ou três posições entre
os veículos mais premiados de todos os tempos.
Quem subiu? – Desde o início do levantamento, algumas publicações tradicionais mostraram força e vêm ganhando posições. Dentre
os destaques, o paranaense Gazeta do Povo pulou da 42ª posição em
2011, com 510 pontos, para a 29ª neste ano, com 1.265 pontos. Outra
publicação da região Sul que também tem-se destacado bastante, a
RBS/TV RS, que galgou sete posições, saltando da 18ª posição, com
1.775 pontos, para a 11ª, com 2.705 pontos.
O principal destaque, no entanto, foi a BandNews FM. A emissora,
que completa dez anos em 2015, subiu 23 posições desde o início do
levantamento e a cada ano vem garantindo boas pontuações, o que a
coloca na 28ª posição geral, com 1.390 pontos.
VEICULO
2014
2013
2012
2011
REDE GLOBO
1º - 11280
1º - 10380
1º - 8845
1º - 9943
FOLHA DE S.PAULO
2º - 10070
2º - 9230
3º - 7485
3º - 7788
O GLOBO
3º - 9060
3º - 8570
2º - 7765
ZERO HORA
4º - 8185
4º - 7945
4º - 6565
O ESTADO DE S. PAULO
5º - 7720
5º - 7105
JORNAL DO BRASIL
6º - 4625
CORREIO BRAZILIENSE
7º - 4220
JORNAL DO COMMERCIO/PE
8º - 3850
RÁDIO GAÚCHA
O DIA/RJ
Quem caiu? – De 2011 a 2014 apenas duas publicações registraram,
ano após ano, queda em suas colocações no ranking. Curiosamente, o
feito coube a duas das mais importantes revistas semanais do Brasil,
Veja e IstoÉ. Décima colocada em 2011, Veja caiu de posição nos anos
seguintes para 12º e 13º lugar, fechando 2015 na 15ª colocação, com
2.570 pontos. Já IstoÉ começou o levantamento em 14º lugar e neste
ano ocupa a 20ª colocação, com 2.185 pontos.
Quem nunca saiu de onde está? – Entre os 30 mais bem colocados do ranking, apenas Rede Globo (1º), Jornal do Brasil (6º) e Correio
Braziliense (7º) nunca sofreram qualquer mudança na posição ocupada.
Curiosamente o JB descontinuou a versão impressa em 2010 e desde
então nunca mais faturou um único prêmio sequer.
G10 – Com poucas mudanças desde o início da pesquisa, os Top
10 dos mais premiados veículos de todos os tempos só não traz as
mesmas publicações de sua primeira pesquisa por causa da saída de
Veja a partir do segundo ano da pesquisa, dando lugar a O Dia. E pelo
andar da carruagem, dificilmente alguma outra publicação passará a
integrar esse seleto grupo em 2015. Com boa vantagem, O Dia só
seria ultrapassado se a RBS/TV RS ou a Rádio Bandeirantes, respectivamente 11ª e 12ª colocadas, conseguissem tirar uma desvantagem
de mais de 900 pontos.
VEICULO
2014
2013
2012
2011
TV BANDEIRANTES
16º - 2470
16º - 2245
17º - 1640
20º - 2710
ÉPOCA
17º - 2325
18º - 2120
15º - 2040
13º - 2180
2º - 9005
RÁDIO CBN
18º - 2195
19º - 1950
18º - 1620
12º - 2360
5º - 5460
TV RECORD
18º - 2195
20º - 1905
22º - 1500
21º - 1595
4º - 6565
4º - 7215
ISTOÉ
20º - 2185
17º - 2185
16º - 1960
14º - 2120
6º - 4590
6º - 4435
6º - 4605
JORNAL DA TARDE/SP
21º - 2000
21º - 1785
19º - 1600
17º - 1785
7º - 3955
7º - 3435
7º - 3830
CORREIO DO POVO/RS
22º - 1785
22º - 1705
20º - 1595
23º - 1410
8º - 3670
9º - 3030
8º - 3115
GAZETA DE ALAGOAS
23º - 1730
23º - 1570
23º - 1465
N.R. - 100
9º - 3755
9º - 3570
8º - 3165
9º - 2850
EXAME
24º - 1640
26º - 1250
24º - 1265
22º - 1430
10º - 3640
10º - 3500
10º - 2985
11º - 2600
O POVO/CE
25º - 1625
24º - 1465
26º - 1085
24º - 1370
RBSTV / TV GAÚCHA
11º - 2705
11º - 2605
11º - 2495
18º - 1775
VALOR ECONÔMICO
26º - 1505
27º - 1230
30º - 970
25º - 1365
RÁDIO BANDEIRANTES
12º - 2700
12º - 2505
21º - 1565
15º - 2083
EXTRA/RJ
27º - 1440
25º - 1360
25º - 1130
28º - 1140
ESTADO DE MINAS
13º - 2590
14º - 2385
14º - 2205
16º - 2070
RÁDIO BANDNEWS FM
28º - 1390
30º - 1130
29º - 980
51º - 435
DIÁRIO DE PERNAMBUCO
14º - 2585
15º - 2305
13º - 2240
19º - 1765
GAZETA DO POVO/PR
29º - 1265
29º - 1155
31º - 920
42º - 510
VEJA
15º - 2570
13º - 2490
12º - 2435
10º - 2670
SBT
30º - 1215
28º - 1210
26º - 1085
27º - 1200
R an k i n g
Os Mais
Premiados
Veículos de
Comunicação
Brasileiros
Edição 982
Página 7
Ranking J&Cia – Veículos Mais Premiados
Região Norte
Em “ano sabático”, veículos mais premiados da região mantêm posições e pontuações
O ano de 2014 certamente não ficará marcado como um período de
importantes prêmios para os veículos da Região Norte. Vale lembrar
que o profissional mais premiado do ano na região foi o repórter fotográfico Michel de França Dantas, que atua como free-lancer. Dentre
as publicações, destaque para a TV Amazonas e o jornal Amazonas
em Tempo, que conquistaram, cada um, 35 pontos e foram os mais
premiados do ano na região. Assim, nada muda entre os três mais
premiados de todos os tempos, inclusive quando o assunto é pontuação. O amazonense A Crítica segue com 730 pontos na primeira
posição, seguido pelos paraenses O Liberal (2º, com 455 pontos) e A
Província do Pará (3º, com 300 pontos).
2014
POSIÇÃO VEICULO
PONTOS
1º
35
TV AMAZONAS
AMAZONAS EM TEMPO
3º
LOCAL TV/AM
30
4º
A CRÍTICA/AM
15
TODOS OS TEMPOS
POSIÇÃO
VEICULO
PONTOS
1º
A CRÍTICA/AM
730
2º
O LIBERAL/PA
455
3º
A PROVÍNCIA DO PARÁ
300
4º
DIÁRIO DO PARÁ
175
5º
AMAZONAS EM TEMPO
170
6º
JORNAL PESSOAL/PA
135
7º
TV AMAZONAS
105
O PARAENSE
9º
O ESTADO DO PARÁ
100
10º
RÁDIO LIBERAL/PA
90
RESISTÊNCIA/PA
12º
A GAZETA/AC
RÁDIO LIBERAL/PA
FOLHA DO NORTE/PA
RÁDIO AMAZONAS FM
TV GAZETA/AC
PORTAL AMAZÔNIA/AM
15º
65
RÁDIO AMAZONAS FM
60
Região Nordeste
Diário de Pernambuco diminui diferença, mas Jornal do Commercio segue firme na liderança da região
Mais premiado veículo da região em 2014, o Diário do Pernambuco
conseguiu diminuir em 100 pontos a diferença que o separava do também pernambucano Jornal do Commercio na liderança dos veículos
mais premiados de todos os tempos da Região Nordeste. Apesar do
bom resultado, o JC segue com mais de 1.200 pontos de vantagem
para seu principal concorrente. Quarta colocado no ano, a Gazeta de
Alagoas fechou o pódio dos mais premiados de todos os tempos na
região, com 1.730 pontos.
Em franca expansão, e com a jornalista mais premiada do ano na
região, Maristela Crispim, a imprensa cearense garantiu a 4ª e a 5ª
posições no levantamento geral, ocupadas pelos jornais O Povo (1.625
pontos) e Diário do Nordeste (995), que com a segunda posição do
ano na região superou o alagoano O Jornal, agora na 6º posição, com
900 pontos.
TODOS OS TEMPOS
POSIÇÃO
VEICULO
VALOR
1º
DIÁRIO DE PERNAMBUCO
270
2º
DIÁRIO DO NORDESTE/CE
210
3º
JORNAL DO COMMERCIO/PE
185
4º
GAZETA DE ALAGOAS
160
5º
O POVO/RS
125
6º
TRIBUNA DO NORTE/RN
75
7º
O DIA/AL
70
8º
TV PAJUÇARA/AL
55
RÁDIO DIFUSORA/IZP-INST. ZUMBI DOS PALMARES/AL
2014
POSIÇÃO
VEICULO
VALOR
10º
TV GAZETA/AL
40
1º
JORNAL DO COMMERCIO/PE
3850
11º
FOLHA DE PERNAMBUCO
35
NOVO JORNAL/RN
30
RÁDIO JORNAL DO COMMERCIO/PE
25
2º
DIÁRIO DE PERNAMBUCO
2585
12º
3º
GAZETA DE ALAGOAS
1730
13º
4º
O POVO/CE
1625
TV JORNAL/PE
5º
DIÁRIO DO NORDESTE/CE
995
JORNAL EXTRA/AL
6º
O JORNAL/AL
900
CADA MINUTO/AL
7º
TV GAZETA/AL
755
8º
RÁDIO JORNAL DO COMMERCIO/PE
500
9º
TV PAJUÇARA/AL
475
10º
A TARDE/BA
395
11º
TV JORNAL/PE
330
12º
TV VERDES MARES/CE
245
13º
TRIBUNA DO NORTE/RN
205
14º
INTERTV/RN
195
PORTAL NE10/PE
16º
TV CORREIO/PB
170
17º
RÁDIO UNIVERSITÁRIA/CE
155
18º
RÁDIO DIFUSORA/AL
150
19º
O NORTE/PB
145
CORREIO/BA
21º
TRIBUNA DE ALAGOAS
120
ÚLTIMA PALAVRA/AL
23º
A ORDEM/RN
GAZETA DE NOTÍCIAS/CE
ASA.COM/PE
100
R an k i n g
Os Mais
Premiados
Veículos de
Comunicação
Brasileiros
Edição 982
Página 8
Ranking J&Cia – Veículos Mais Premiados
Região Centro-Oeste
Mais premiado do ano e de todos os tempos, Correio Braziliense segue soberano no Centro-Oeste
Após mais uma edição como veículo mais premiado do ano na
Região Centro-Oeste, o Correio Braziliense segue praticamente sem
concorrência na liderança do ranking de Todos os Tempos. Não por
menos a publicação mantém a segunda maior diferença entre os dois
primeiros colocados de todas as regiões do Brasil (atrás apenas da
Região Sul), com 4.220 pontos conquistados, contra 815 do segundo
lugar, a EBC. Briga mesmo, apenas a partir do 3º lugar, que este ano
tem novo dono: com 440 pontos, a Radioweb superou o Jornal de
Brasília, que manteve os mesmos 385 pontos do ano passado. A partir
daí a disputa segue com O Popular (GO) na 5ª posição (340) e a Rádio
Nacional na 6ª (315 pontos).
2014
TODOS OS TEMPOS
POSIÇÃO
VEICULO
VALOR
1º
CORREIO BRAZILIENSE
4220
2º
EBC
815
3º
RADIOWEB/DF
440
4º
JORNAL DE BRASÍLIA
385
5º
O POPULAR/GO
340
6º
RÁDIO NACIONAL
315
7º
DIÁRIO DA MANHÃ/GO
175
POSIÇÃO
VEICULO
VALOR
8º
BLOG DO NOBLAT/DF
170
1º
CORREIO BRAZILIENSE
210
9º
TV CÂMARA
155
2º
EBC
145
10º
RÁDIO CÂMARA
150
3º
CONGRESSO EM FOCO
45
11º
TV JUSTIÇA
125
4º
CORREIO DO ESTADO/MS
30
12º
TV MORENA/MS
110
13º
TV SENADO
105
14º
CORREIO DO ESTADO/MS
95
O POPULAR/GO
6º
DIÁRIO DO PODER/DF
25
7º
TV ANHANGUERA/GO
20
15º
RÁDIO SENADO
85
RURAL CENTRO/MS
16º
TV ANHANGUERA/GO
75
JORNAL DA BIOENERGIA/GO
17º
CONGRESSO EM FOCO
65
REVISTA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE/DF
18º
CANAL DA CANA/MS
60
A REDAÇÃO/GO
DIÁRIO DIGITAL/MS
21º
CINCO DE MARÇO/GO
50
FOCO
JORNAL DA COMUNIDADE/DF
DIÁRIO DO PODER/DF
25º
REVISTA CONGRESSO EM FOCO
Região Sul
Zero Hora olha concorrentes de binóculos na região
Assim como no Centro-Oeste, o Sul do Brasil apresenta uma grande disparidade do primeiro colocado para as demais publicações da
região. Veículo mais premiado do ano, Zero Hora é também o mais
premiado de todos os tempos, com 8.185 pontos. São 4.430 pontos
de vantagem para o segundo lugar, a Rádio Gaúcha, que termina o
ano com 3.755 pontos. Vale lembrar que o jornal é ainda o quarto
colocado no ranking nacional.
Na terceira posição aparece a RBS TV, com 2.705 pontos, seguida
por Correio do Povo (4º, com 1.785 pontos), Gazeta do Povo (5º, 1.265)
e Rádio Guaíba (6º, 1.055).
2014
POSIÇÃO VEICULO
PONTOS
1º
ZERO HORA
220
2º
RÁDIO GAÚCHA
140
3º
GAZETA DO POVO/PR
110
4º
RBSTV / TV GAÚCHA
100
5º
CORREIO DO POVO/RS
80
DIÁRIO CATARINENSE
7º
JORNAL DO COMÉRCIO/RS
55
8º
O SUL/RS
50
9º
FOLHA DE LONDRINA
45
10º
CANAL RURAL/RS
40
11º
RBSTV / FLORIANÓPOLIS
35
12º
RÁDIO PAMPA
25
TV PAMPA
PREVIDI.COM/RS
RPCTV / GRPCOM
JORNALE/PR
TRIBUNA DO PARANÁ
RÁDIO PROGRESSO/RS
45
TODOS OS TEMPOS
POSIÇÃO VEICULO
PONTOS
1º
ZERO HORA
8185
2º
RÁDIO GAÚCHA
3755
3º
RBSTV / TV GAÚCHA
2705
4º
CORREIO DO POVO/RS
1785
5º
GAZETA DO POVO/PR
1265
6º
RÁDIO GUAÍBA
1055
7º
FOLHA DA TARDE/RS
965
8º
JORNAL DO COMÉRCIO/RS
685
9º
RÁDIO CULTURA/RS
675
10º
O ESTADO DO PARANÁ
440
11º
TVE/RS
420
12º
O PIONEIRO/RS
405
REVISTA AGRÍCOLA/RS
14º
AMANHÃ/RS
395
RPCTV/GRPCOM/PR
16º
JORNAL DE SANTA CATARINA
375
17º
DIÁRIO CATARINENSE
360
18º
DIÁRIO DE NOTICIAS/RS
325
19º
FOLHA DA MANHÃ/RS
250
20º
FOLHA DE LONDRINA
240
21º
CANAL RURAL
235
22º
A GRANJA/RS
220
23º
DIÁRIO GAÚCHO
205
24º
JORNAL NH/RS
200
25º
DIÁRIO DE SANTA MARIA
195
26º
RBSTV / FLORIANÓPOLIS
175
27º
COOJORNAL/RS
170
28º
DIÁRIO DO PARANÁ/PR
165
29º
JÁ/RS
150
TV PAMPA/RS
R an k i n g
Os Mais
Premiados
Veículos de
Comunicação
Brasileiros
Edição 982
Página 9
Ranking J&Cia – Veículos Mais Premiados
Região Sudeste
Região é retrato dos mais premiados no Brasil
Mais uma vez emplacando seis dos dez veículos mais premiados de
todos os tempos, o Sudeste segue sendo o berço das publicações mais
premiadas do Brasil. Na contabilidade regional, pouca coisa muda em
relação à nacional, com os três primeiros lugares mantidos por Rede Globo
(1º, 11.280 pontos), Folha de S.Paulo (2º, 10.070) e O Globo (3º, 9.060). Na
quarta posição aparece o Estadão, com 7.720 pontos, seguido por Jornal
do Brasil em quinto, com 4.625, e O Dia em sexto, com 3.640 pontos.
No ranking do ano a hegemonia foi ainda maior, com nove veículos
entre os 11 mais premiados em todo o Brasil: 1º Folha de São Paulo
(670), 2º Rede Globo (630), 3º Estadão (535), 4º O Globo (355), 5º Rede
Record (275), 7º Exame (265), 8º TV Bandeirantes e na 9ª posição,
empatados com o gaúcho Zero Hora, apareceram a BandNews FM e
o Valor Econômico, todos com 220 pontos.
2014
POSIÇÃO
VEICULO
2014
PONTOS
POSIÇÃO
VEICULO
PONTOS
1º
FOLHA DE S. PAULO
670
2º
REDE GLOBO
630
3º
O ESTADO DE S. PAULO
535
24º
VEJA
60
25º
IG
55
4º
O GLOBO
355
5º
REDE RECORD
275
6º
EXAME
265
7º
TV BANDEIRANTES
235
8º
RÁDIO BANDNEWS
220
VALOR ECONÔMICO
TRIP
MEIA HORA/RS
SPORTV
NATIONAL GEOGRAPHIC
28º
TV CULTURA
30º
SBT
10º
RÁDIO CBN
200
UOL
11º
ÉPOCA
170
TV AL/MG
GLOBO NEWS
13º
33º
ESTADO DE MINAS
O TEMPO ONLINE/MG
JORNAL A CIDADE/SP
14º
RÁDIO BANDEIRANTES
140
G1 - GLOBO
130
16º
O DIA/RJ
125
O TEMPO/MG
45
GLOBO RURAL
155
15º
50
EXTRA/RJ
40
DBO RURAL/SP
37º
CANAONLINE/SP
35
38º
BRASILEIROS
30
18º
CAPITAL ABERTO
80
JORNAL GGN/SP
19º
ESPN BRASIL
75
IDG NOW
20º
CORREIO POPULAR/SP
70
PIAUÍ
21º
EPÓCA NEGÓCIOS
65
NEGÓCIOS DA COMUNICAÇÃO
TODOS OS TEMPOS
TODOS OS TEMPOS
POSIÇÃO
VEICULO
PONTOS
POSIÇÃO
VEICULO
PONTOS
1º
REDE GLOBO
11280
26º
GLOBO NEWS
655
2º
FOLHA DE S. PAULO
10070
27º
REALIDADE
650
RÁDIO ELDORADO/SP
605
3º
O GLOBO
9060
28º
4º
O ESTADO DE S. PAULO
7720
29º
MANCHETE
585
5º
JORNAL DO BRASIL
4625
30º
SPORTV
570
FLAP INTERNACIONAL/SP
500
6º
O DIA/RJ
3640
31º
7º
RÁDIO BANDEIRANTES
2700
32º
RÁDIO JOVEM PAN/SP
495
8º
ESTADO DE MINAS
2590
33º
A TRIBUNA/SP
490
9º
VEJA
2570
34º
CORREIO DA MANHÃ/RJ
480
10º
TV BANDEIRANTES
2470
35º
DIÁRIO DE S.PAULO
455
FATOS & FOTOS
445
11º
ÉPOCA
2325
36º
12º
RÁDIO CBN
2195
37º
HOJE EM DIA/MG
400
38º
EPÓCA NEGÓCIOS/SP
395
RECORD
O CRUZEIRO/RJ
14º
ISTOÉ
2095
15º
JORNAL DA TARDE
2000
40º
GLOBO RURAL/SP
355
16º
EXAME
1640
41º
GAZETA MERCANTIL/SP
340
17º
VALOR ECONÔMICO
1505
42º
TV GAZETA/SP
330
18º
EXTRA/RS
1440
19º
RÁDIO BANDNEWS FM
1390
20º
SBT
1215
21º
TV CULTURA
930
46º
CAPITAL ABERTO/SP
315
22º
CORREIO POPULAR/SP
815
47º
CAROS AMIGOS/SP
310
23º
EPTV/SP/MG)
810
48º
PIAUÍ/RJ
295
24º
O TEMPO/MG
745
49º
TRIBUNA DE MINAS
290
25º
ESPN BRASIL
740
50º
JORNAL DO COMMERCIO/RJ
280
IMPRENSA/SP
44º
FORÇA AÉREA/SP
320
SUPERINTERESSANTE/SP
R an k i n g
Os Mais
Premiados
Veículos de
Comunicação
Brasileiros
Edição 982
Página 10
Ranking J&Cia – Veículos Mais Premiados de Todos os Tempos
Mais premiados de todos os tempos por categoria
Do mesmo modo que em 2014, o ranking fez um recorte mostrando o desempenho das principais publicações por segmento de
atuação. Com isso, poderemos perceber quais os veículos mais
premiados não apenas no geral e por região, mas também pelo
formato, como televisão, jornal, revista, rádio, internet e agência de
notícia. Para efeito de divisão, privilegiamos o formato e não apenas
a plataforma; dessa maneira, webtvs ou webradios são classificadas,
respectivamente, como televisão e rádio. Outro ponto importante é
em relação à categoria internet: nela figuram apenas os chamados
veículos puro-sangue, ou seja, aqueles que se dedicam exclusivamente a essa plataforma, como portais, blogs etc.. Veículos online
vinculados a marcas do jornalismo impresso têm suas pontuações
computadas na plataforma impressa, que é a predominante, como
são os casos de publicações como Folha de S.Paulo, Estadão, Zero
Hora, Veja, entre outras. Confira a seguir os dez mais premiados
por área de atuação:
JORNAL
TELEVISAO
POSIÇÃO
REVISTAS
VEICULO
PONTOS
POSIÇÃO
VEICULO
PONTOS
FOLHA DE S. PAULO
10070
1º
VEJA
2570
O GLOBO
9060
2º
ÉPOCA
2325
ZERO HORA
8185
3º
ISTOÉ
2095
O ESTADO DE S. PAULO
7720
4º
EXAME
1640
4625
5º
REALIDADE
650
CORREIO BRAZILIENSE
4220
6º
MANCHETE
585
JORNAL DO COMMERCIO
3850
7º
FLAP INTERNACIONAL
500
3640
8º
FATOS & FOTOS
445
POSIÇÃO
VEICULO
PONTOS
1º
REDE GLOBO
11280
1º
2º
RBSTV / TV GAÚCHA
2705
2º
3º
TV BANDEIRANTES
2470
3º
4º
RECORD
2195
4º
5º
SBT
1215
5º
JORNAL DO BRASIL
6º
TV CULTURA
930
6º
7º
EPTV
810
7º
8º
O DIA
8º
TV GAZETA
755
9º
ESPN BRASIL
740
9º
ESTADO DE MINAS
2590
9º
REVISTA AGRÍCOLA
405
10º
GLOBO NEWS
655
10º
DIÁRIO DE PERNAMBUCO
2585
10º
AMANHÃ, ÉPOCA NEGÓCIOS e O CRUZEIRO
395
AGÊNCIAS
RÁDIO
internet
POSIÇÃO
VEICULO
PONTOS
POSIÇÃO
VEICULO
PONTOS
POSIÇÃO
VEICULO
PONTOS
1º
EBC
815
1º
RÁDIO GAÚCHA
3755
1º
UOL
230
2º
RADIOWEB
440
2º
RÁDIO BANDEIRANTES
2700
2º
PORTAL NE10
195
3º
AGÊNCIA BRASIL ÁRABE
160
3º
RÁDIO CBN
2195
3º
G1 - GLOBO
185
4º
AGÊNCIA PÚBLICA
130
4º
RÁDIO BANDNEWS FM
1390
4º
BLOG DO NOBLAT
170
5º
FRANCE PRESSE
85
5º
RÁDIO GUAÍBA
1055
6º
FOTOCOM
65
6º
RÁDIO CULTURA
675
6º
TERRA
140
7º
AGÊNCIA CANAL ENERGIA 60
7º
RÁDIO ELDORADO
605
7º
IG
135
AGÊNCIA ESTADO
8º
RÁDIO JORNAL DO COMMERCIO
500
8º
PREVIDI.COM, WEBDIÁRIO e ASA.COM
100
9º
RÁDIO JOVEM PAN
495
10º
RÁDIO NACIONAL
315
9º
SAFRAS
40
OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA
Como funciona o Ranking?
O Ranking Jornalistas&Cia dos Mais Premiados Veículos de Comunicação do Brasil apresenta algumas diferenças e particularidades se
comparado ao Ranking dos Mais Premiados Jornalistas Brasileiros.
Confira a seguir algumas regras utilizadas e entenda o sistema de
pontuação:
Pontos – Para a contagem de pontos são considerados os prêmios
recebidos pelo veículo e não a somatória de seus jornalistas. Ou seja,
cada prêmio vale para o veículo 100% da pontuação relativa àquela
premiação, independentemente se a conquista foi individual ou em
equipe. Dessa maneira, vale 100 pontos a conquista de um Esso de
Jornalismo por uma equipe de cinco profissionais, por exemplo, que
teria rendido 250 pontos à equipe (50 pontos para cada um; metade
do total).
Prêmios internos – São excluídos desta edição do ranking, por
razões óbvias, os prêmios internos de veículos. Seria um desatino
incluir autopremiações num ranking de veículos. Não entram nessa
contagem, portanto, os prêmios Abril, Agência Estado, Editora Globo,
Estadão, Folha, Grupo RBS e Zero Hora. Confira na pág. 11 a relação
completa de prêmios analisados nesta edição.
Impresso e digital somados – Para efeito de pontuação, o Ranking
J&Cia considera o veículo que conquistou o prêmio, independentemente se ele foi obtido pela plataforma impressa ou digital. A pontuação é somada e o resultado final apresentado como de um único
veículo. Desse modo, jornais como Folha de S.Paulo, O Estado de
S.Paulo, O Globo, Valor Econômico e outros, caso também tenham
conquistado prêmios em suas plataformas digitais, tiveram os valores
acumulados num único resultado.
Veículos extintos – O Ranking J&Cia é um retrato histórico das
conquistas jornalísticas da imprensa brasileira nos últimos 84 anos.
Desse modo, todos os veículos premiados estão nele, independentemente de continuarem existindo ou não. Alguns, que fizeram história
e conquistaram muitos prêmios, acumularam uma pontuação elevada
e por isso aparecem na lista dos mais destacados de todos os tempos.
E assim permanecerão, até que eventualmente sua pontuação se dilua
no tempo, em relação às novas conquistas.
Jabuti – Por ser um prêmio de literatura e individual, o Prêmio
Jabuti para a categoria Livro Reportagem não entra na contagem do
ranking de veículos, pois seus vencedores participam do concurso
em caráter pessoal.
Conselho consultivo – J&Cia tem submetido todas essas decisões sobre pontuação e outras sugestões ao Conselho Consultivo
do Ranking, integrado por 11 experientes profissionais: Ari Schneider, Audálio Dantas, Carlos Chaparro, Celso Kinjô, Fátima Turci,
Francisco Ornellas, Junia Nogueira de Sá, Leão Serva, Luciano
Martins Costa, Roseli Tardelli e Wilson Marini. Ao compartilhar com
o Conselho toda a metodologia e critérios adotados, busca-se diminuir
o grau de subjetividade das decisões e dar a elas maior precisão e
representatividade.
R an k i n g
Os Mais
Premiados
Veículos de
Comunicação
Brasileiros
Edição 982
Página 11
Ranking J&Cia – Veículos Mais Premiados de Todos os Tempos
Relação de prêmios
Confira a relação com os 120 prêmios que integraram a pesquisa, já com a exclusão dos internos de veículos:
••3M
••ABAG/RP
••ABCR
••ABCZ
••ABDIAS NASCIMENTO
••ABEAR
••ABECIP
••ABIMILHO
••ABP
••ABRACICLO
••ABRACOPEL
••ABRAJI
••ABRAMGE
••ABRAPP
••ABRELPE
••ACEESP
••ACIE
••ADPERGS
••ÁGUAS GUARIROBA DE JORNALISMO
AMBIENTAL-MS
••AIMEX/DANILO REMOR
••ALEXANDRE ADLER/SINDHRIO
••ALLIANZ SEGUROS
••AMB
••AMRIGS/TROFÉU MOACYR SCLIAR
••ANAMATRA DE DIREITOS HUMANOS
••ANDIFES
••ANTF
••ARI
••AUTOMAÇÃO IMPRENSA
••AYRTON SENNA
••BIODIVERSIDADE DA MATA ATLÂNTICA
••BM&FBOVESPA
••BNB
••BRACELPA DE DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL
••BRASIL AMBIENTAL
••BRASKEM
••CAIXA
••CBIC
••CDL/BH
••CET
••CITIGROUP JOURNALISTIC EXCELENCE
AWARDS
••CLÁUDIO ABRAMO
••CNA
••CNH
••CNI
••CNT
••COMUNIQUE-SE
••CORECON-MG
••CORECON-RJ
••CPJ – INTERNACIONAL PRESS FREEDOM
••CREA-MG
••CRISTINA TAVARES
••CRO-SC
••DE JORNALISMO DA CÂMARA
ESPANHOLA
••DE JORNALISMO DO MINISTÉRIO
PÚBLICO-RS
••DÉLIO ROCHA
••DIREITOS HUMANOS/MJDH
••ECONÔMICO IBERO AMERICANO
••ECOPET
••EMBRAPA
••EMBRATEL
••ENGENHO
••ESSO
••ESTÁCIO DE SÁ
••ETHOS DE JORNALISMO
••EVERY HUMAN HAS RIGHTS MEDIA
AWARDS
••FAPEAM DE JORNALISMO CIENTÍFICO
••FENABRAVE-SC
••FIESC
••FIRJAN
••FRATERNO VIEIRA
••FUNDAÇÃO FEAC
••GABRIEL GARCIA MARQUEZ (ANTIGO
FNPI)
••IBEROAMERICANO REI DA ESPANHA
••IBGC ITAÚ IMPRENSA
••IGE
••IMPRENSA DE EDUCAÇÃO AO
INVESTIDOR
••ITAÚ DE FINANÇAS SUSTENTÁVEIS
••JOÃO VALIANTE
••JORNALISTAS&CIA / HSBC DE IMPRENSA
E SUSTENTABILIDADE
••JOSÉ HAMILTON RIBEIRO
••JOSÉ REIS DE JORNALISMO CIENTÍFICO
••LATINOAMERICANO EM SAÚDE
VASCULAR
••LATINOAMERICANO DE JORNALISMO
INVESTIGATIVO
••LÍBERO BADARÓ
••LORENZO NATALI
••MARIA MOORS CABOT
••MASSEY FERGUSON
••MEDTRONIC
••MICROCAMP
••MOBILIDADE URBANA (FETRANSPOR)
••MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL
(ITDP)
••MONGERAL IMPRENSA
••MULHER IMPRENSA
••NEW HOLLAND DE FOTOJORNALISMO
••OAB-GO
••OCTÁVIO BRANDÃO DE JORNALISMO
AMBIENTAL
••ONIP
••PECUÁRIA SUSTENTÁVEL
••PERSONALIDADE DA COMUNICAÇÃO
••PRESS
••ROCHE DE JORNALISMO EM SAÚDE
••SAE BRASIL
••SANGUE BOM NO JORNALISMO
PARANAENSE
••SANTOS DUMONT
••SBD/SOCIEDADE BRASILEIRA DE
DIABETES
••SBIM
••SEBRAE
••SEFIN
••SENAI
••SETCERGS DE JORNALISMO
••SIP
••TELESP
••TIM LOPES
••TOP ETANOL
••TRANSPARÊNCIA
••UNISYS
••VLADIMIR HERZOG
••VOLVO
••WASH MEDIA AWARDS
Edição 982
Página 12
Nacionais
Demissões em O Globo – continuação da pág. 3
Saem também Angelina Nunes, Jorge Antônio Barros, Alexandre Sassaki, Fernanda da Escossia,
Deborah Berlinck, Artur Xexéo e Agostinho Vieira, entre outros
n Na editoria Rio, que concentrou a maior parte das demissões, o nome que mais provocou
repercussão foi o da editora-assistente Angelina Nunes.
Com 23 anos de Globo, é ex-presidente da Abraji e premiada até
com internacionais como o Rey
de España. Da coluna Ancelmo,
sai Jorge Antônio Barros (jor
[email protected]),
que foi também editor-adjunto
da Rio. Passou no Globo 17 anos,
metade de sua vida profissional.
Ainda pensa o que vai fazer com
o blog Repórter de Crime, de
jornalismo investigativo. Com
seu costumeiro bom humor, diz:
“Não estou chateado, minha
alegria maior é não ter que cobrir
Carnaval este ano”.
u Sai também o editor de Fotografia Alexandre Sassaki, substituído interinamente por José
Roberto Serra. A Fotografia do
Globo, inúmeras vezes premiada
(incluindo o principal da última
edição do Embratel), não contempla na inscrição o editor, como
outras editorias que rendem para
seus chefes bons prêmios no
currículo.
u Fernanda da Escossia, ex-editora de País, que tinha sido afastada em meio às eleições mas
mantinha algumas atividades, sai
agora. Também a correspondente
na Europa Deborah Berlinck.
u Entre os colunistas, profissionais que já desempenharam
funções de mais responsabilidade
no jornal, estão Artur Xexéo e
Agostinho Vieira. Em tom amargo, Xexéo despediu-se dos leitores na última página da revista O
Globo de 4/1: “Esta é uma coluna
de despedida. Sempre que escrevo sobre despedidas, imagino o
leitor, aí do outro lado, suspirando
aliviado e chegando à conclusão
de que resolvi me aposentar. Já
não era sem tempo. Se o assunto
não for minha aposentadoria, o
leitor sempre pode imaginar que
fui demitido. Que demoraram 22
anos, mas, enfim, descobriram
que sou uma farsa”.
u No facebook, Vieira – que já foi
diretor executivo da Infoglobo,
e mantinha agora, no jornal, a
coluna Economia Verde, sobre
Sustentabilidade – comentou:
“Estou de férias fora do País e
soube pelo FB [facebook] que
minha coluna não será mais
publicada no Globo. É a mídia
digital, mais uma vez, chegando
na frente. A confirmação do
mundo analógico veio há poucos
minutos por e-mail. Agradeço a
quem se preocupou comigo antes mesmo de eu saber. Minha
solidariedade com os cerca de
100 excelentes profissionais que
estão deixando a empresa. Vida
que segue”.
(Veículos), Paula Takahashi
(Suplementos), Silas Scalioni
(Suplementos), Marlyana Tavares (Suplementos), Leonardo
Augusto de Azevedo (Política), Norma Ferreira (Veículos),
Marcos Michelin (Fotografia),
Eustáquio Soares, o Taquinho
(Fotografia), e Alexandre Coelho
(Arte). O EM não se pronunciou
oficialmente sobre os cortes. Extraoficialmente, a informação é de
que mais profissionais deixarão a
redação em fevereiro e março.
u Em sua página do facebook,
o Sindicato dos Jornalistas de
Minas Gerais emitiu nota solidarizando-se com os demitidos e
afirmando que “o fortalecimento
da profissão e da liberdade de
imprensa passa pela produção de
um jornalismo vigoroso, informativo e democrático, exatamente
o oposto das medidas que vêm
sendo tomadas pelo Estado de
Minas. A renovação urgente do
jornalismo mineiro não pode
prescindir de profissionais experientes como estes que acabam
de ser dispensados”.
Até hoje discutem os filólogos e
etimologistas a origem do vocabulário. Uma corrente defende
derivar de pássaro + caralho, por
aglutinação; outra diz vir de pássaro + alho. Os primeiros baseiam-se em discutida forma de insólita
ave; os outros, no ardume sentido
pelos que experimentaram e/ou
receberam a ação dele em sua
plenitude. A verdade é que quantos o tenham sentido cegam,
perdem o siso e ficam incapazes
de descrever o fenômeno. As reproduções que dele existem são
baseadas em retratos falados e,
por isso, destituídas de validade
científica”.
u Também o insuspeito José
Hamilton Ribeiro abordou o
tema no artigo O tratado geral
do passaralho, que publicou no
início dos anos 1990 no Unidade,
jornal do Sindicato dos Jornalistas
de São Paulo, texto histórico em
que descreve, de forma bem-humorada, como a “ave maldita”
surge e dá seus rasantes nas
redações, fazendo estragos por
onde passa, nos movimentos de
demissões em massa, aos quais
já nos acostumamos.
u Em entrevista que deu a J&Cia
Protagonistas 8, de 22/12/2006,
Zé Hamilton afirmou que “o passaralho, assim como a liberdade
de imprensa, é um subproduto
do capitalismo. O patrão tem
o direito de mandar embora e
usa esse direito sem nenhum
constrangimento, sem nenhuma
cerimônia”. Mas não soube dizer
como surgiu essa expressão:
“A origem do passaralho eu não
consegui descobrir, nem naquela
matéria. O que a gente localizou
foi a época em que ele surgiu.
Surgiu na Abril a figura do passaralho, o desenho dele. Quando eu
cheguei na Abril e fui perguntar
sobre essa história, alguém falou
que veio da Folha ou do Estado ou
do Rio. Ninguém sabe mesmo a
certidão de nascimento...”.
Estado de Minas corta 13 jornalistas
n O jornal Estado de Minas
demitiu em 7/1 13 jornalistas de
sua redação, entre os quais profissionais experientes, com muito
tempo de casa, como o então
editor de Opinião Pedro Lobato.
Além dele, saíram Arnaldo Viana (Gerais), Carlos Herculano
Lopes (Cultura), Gracie Santos (Cultura), Eduardo Aquino
É o passaralho à solta
n A propósito desses cortes, voltou a circular na internet o verbete
Passaralho, que, conforme apontam alguns colegas, Joaquim
Campelo criou e que fez muito
sucesso há cerca de 40 anos na
redação do Jornal do Brasil:
“Passaralho, s.m (bras.). Designação popular e geral da ave caralhiforme, faloide, família dos enrabídeos (Fornicator caciquorum).
Bico penirrostro, de avultadas
proporções, que lhe confere características específicas, próprio
para o exercício de sua atividade
principal e maior: exemplar. À
sua ação antecedem momentos
prenhes de expectativa, pois não
se sabe onde se manifestará
com a voracidade que, embora
intermitente, lhe é peculiar: implacável. Apesar de eminentemente
cacicófago, donde o nome científico, na história da espécie essa
exemplação não vem ocorrendo
apenas em nível do cacicado.
Zoólogos e passaralhófitos amadores têm recomendado cautela
e desconfiança em todos os
níveis; a ação passaralhal é de
amplo espectro. Há exemplares
extremamente onívoros e de
atuação onímoda. Trata-se este
do mais antigo e puro espécime
dos Fornicatores, sendo outros,
como p. ex., o picaralho, o birroalho, o catzralho etc., espécímes
de famílias espúrias submetidas
a cruzamentos desvirtuados do
exemplar. Distribuição geográfica
praticamente mundial. No Brasil,
é também conhecido por muitos
sinônimos, vários deles chulos.
Movimento Landell de Moura
Aniversário de Landell terá missa em São Paulo
n Jornalistas&Cia e Movimento
Landell de Moura realizam na próxima 4ª.feira (21/1) na capital paulista missa com cantos gregorianos
em comemoração ao transcurso do 154º aniversário de nascimento
do padre-cientista Roberto Landell de Moura, inventor brasileiro do
rádio. Será na capela do Colégio São Bento (largo de São Bento, s/nº,
junto à estação do Metrô), às 18h, com distribuição de pães bentos.
Como estes precisam ser previamente reservados, solicita-se a confirmação de presença com Zeza Loureiro, no Portal dos Jornalistas
([email protected] e 11-3861-5280).
Edição 982
Página 13
Nacionais – continuação
O adeus a Julio Hungria, um dos pioneiros do noticiário na internet no Brasil
n Morreu no Rio Julio Hungria,
na noite de domingo (11/1), aos
76 anos, de câncer, depois de
estar internado desde novembro
passado. Apesar de ter-se notabilizado como um dos precursores
da internet no Brasil, a música
sempre foi uma constante em
sua carreira. Começou como
produtor de discos em Philips e
EMI Odeon, e produziu um dos
primeiros shows da Bossa Nova,
em 1959. No Jornal do Brasil, foi
crítico de música popular; no início
dos anos 1970, assinou coluna no
Pasquim. Respondeu pelo Departamento de Produção da Rádio
Jornal do Brasil por 14 anos, até
1974. Entre 1975 e 1978, chefiou
o copy desk e foi editor do Segundo Caderno da Última Hora. Em
1980, abriu a Rádio Atividade,
produtora de jingles. Entre 1990 e
1994 editou o jornal do Clube de
Criação do RJ. Fundou o Blue Bus
em 1995 como uma BBS para o
mercado publicitário carioca. Dois
anos mais tarde, inaugurou o site
na internet, ampliando o noticiário
para negócios de mídia, tendên-
cias da área e comportamento.
Julio deixa quatro filhos e duas
netas. Foi enterrado em 12/1 no
cemitério São João Batista, em
Botafogo.
u Sobre ele, comentam os setoristas de publicidade. Claudia
Penteado, da Advertising Age,
recorda o início: “Eu me lembro
do Julio Hungria na época em
que ele começou com Blue Bus,
uma BBS, das primeiras coisas
que apareceram na internet, bem
revolucionárias. O precursor das
comunidades do facebook, do
blog”. E Robert Galbraith, do
Meio&Mensagem, prossegue:
“Era um grande colega de profissão. Deixa como legado sua
inovação no jornalismo online,
obrigando seus concorrentes a
investirem na criação de sites
para cobertura mais ágil dos fatos
do mercado publicitário”.
u Em 2011, quando Blue Bus
completava aniversário, o
Jornalistas&Cia prestou tributo
ao pioneirismo de Hungria em
Memórias da Redação, o que
pode ser conferido aqui.
muitas informações e iniciamos
ali uma parceria informal que
seguiria por toda a existência, um
sempre valorizando o outro, em
especial nos furos e trabalhos
exclusivos que ambos sempre
produzimos.
Uma das coisas que então me
chamaram mais a atenção foi saber que Júlio, que não tinha lá um
patrimônio muito grande, vendeu
um apartamento para investir no
Blue Bus. E outra foi ouvir de sua
boca que, nem bem nascera, e
já havia gente interessada em
comprar o projeto, hipótese que
desde sempre recusou sob um
prosaico argumento: “Eu já estou
perto da aposentadoria e criei
um brinquedo para mim. Quero
ver até onde ele pode chegar”.
E recusou alguns bons milhares
de reais ou dólares pelo negócio,
com ele ficando até o final.
O que será do Blue Bus – companheiro de jornada de milhares
de profissionais de comunicação
– é uma incógnita. Mas até em
homenagem a ele, deveria seguir
sua trilha.
rias do sertão. Passou ainda pelas
editorias de Política, Economia e
foi editora do caderno Vida & Arte.
u Para a vaga dela no Núcleo
Cotidiano vai Érico Firmo, antes
editor adjunto do Núcleo Conjuntura (Política, Brasil e Mundo),
substituído por Henrique Araújo.
Henrique deixa o cargo de editor
executivo do Núcleo Cultura &
Entretenimento sob comando interino do repórter especial Emerson Maranhão até que se defina
um outro nome para a vaga.
u A solenidade oficial de posse
da nova ombudsman e a celebração pelos 87 anos do jornal serão
no próximo dia 15/1, no Espaço O
Povo de Cultura & Arte, que fica
na sede do jornal.
Nascemos quase ao mesmo tempo
Por Eduardo Ribeiro, diretor de J&Cia
Quando o então FaxMOAGEM
engatinhava e dava seus primeiros passos, em São Paulo, no
mês de setembro de 1995, um
outro ser esquisito nascia no
Rio de Janeiro, batizado com um
nome mais esquisito ainda de
Blue Bus.
FaxMOAGEM... Blue Bus…
um não devia nada ao outro em
termos de esquisitice e proposta
de trabalho. Mas, ao contrário
do FaxMOAGEM, hoje o nosso
Jornalistas&Cia – que surgiu
quase como uma brincadeira,
com investimento zero e grandes
chances de não dar certo, por ser
um voo absolutamente cego –, o
Blue Bus foi desde o início uma
aposta planejada e bem projetada
por Júlio Hungria, que antevia a
explosão da internet e, nela, a real
possibilidade de crescimento e
prosperidade profissional.
Poucos meses de vida e lá fui
eu para um café da manhã com
o Júlio, no Rio de Janeiro, em
encontro intermediado por Cris
Carvalho, nossa brava e valorosa editora regional. Trocamos
Tânia Alves é a nova ombudsman de O Povo
n Tânia Alves assumiu em 7/1
o posto de ombudsman do jornal
cearense O Povo, substituindo
Daniela Nogueira, que saiu de
férias e ainda não tem confirmada
sua nova função no jornal. A data
marcou também os 87 anos do
jornal e os 18 de O Povo Online.
u Formada em Comunicação
Social pela Universidade Federal
do Ceará e em Serviço Social pela
Universidade Estadual do Ceará,
Tânia está em O Povo há 26 anos.
Foi por oito editora executiva do
Núcleo Cotidiano, que engloba
as editorias Cotidiano, Esportes e
Ciência & Saúde. Também integrou
o Núcleo Gestor da Redação do
jornal e escrevia a coluna Ceará, publicada às 6as.feiras, sobre memó-
Portal dos Jornalistas começou 2015 com perfil nº 5.615
Por Zeza Loureiro, coordenadora de Conteúdo
n Na virada do ano, o Portal dos
Jornalistas colocou no ar a trajetória do jornalista Alexandre
Figueiredo, perfil que, coincidentemente, ganhou o nª 5.615.
u Especialista em música e cultura brasileira, Alexandre tornou-se leitura das mais presentes
na internet desde os tempos da
coluna Pelos porões do rock e de
suas participações em um jornal
comunitário de Salvador, até os
blogs Mingau de aço e Kylocyklo.
Lançou no final de 2014 o livro Pelas entranhas da cultura rock, obra
que reúne artigos originalmente
publicados em diversos veículos
da mídia independente.
u O balanço do ano mostra que,
na média, os 5.615 jornalistas
perfilados estão em mais de uma
editoria, veículo ou tipo de mídia,
assim distribuídos: Cidades – 854;
Comportamento – 406; Comunicação, Propaganda e Marketing
– 416; Cultura e Entretenimento
– 804; Economia e Negócios –
926; Educação – 205; Esporte
– 807 (número amplificado com
a Copa do Mundo); Gastronomia
– 103; Gente – 22; Geral – 2.249;
Imagem – 176 (fotógrafos e cartunistas); Indústria Automotiva
– 24; Indústria de Base e Petroquímica – 209; Infraestrutura – 15;
Internacional – 253; Política e
Opinião – 722 (número aumentado por ocasião das eleições);
Religião – 73; Saúde, Medicina
e Ciência – 205; Sociedade e
Variedades – 22; Sustentabilidade
e Meio Ambiente – 294; Telecomunicações e Tecnologia – 277;
e Turismo – 154.
u Entre as funções que desempenham, mais de 1.600 são repórteres e 1.235, blogueiros. Os
colunistas são 830; âncoras, 226;
comentaristas, 338; executivos
de Redação, 227; e correspondentes estrangeiros, 100. Entre
eles, 209 são professores de
Jornalismo em universidades do
País e 848, jornalistas escritores.
Desocupação do prédio da Abril – Pingos nos is
n Leitor atento de J&Cia, Juca
Kfouri nos alerta: a frase “é
possível contar um monte de
mentiras dizendo só a verdade”,
que na matéria sobre a desocu-
pação de parte do prédio da Abril
em J&Cia 981 foi creditada a
Nizan Guanaes, é, na realidade
de Washington Olivetto, da
W/Brasil.
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São Paulo
Mario Ciccone passa de redator-chefe a diretor Editorial Adjunto da Custom
n Mário Ciccone, até aqui redator-chefe da revista The Presidente,
foi promovido e é agora diretor
Editorial Adjunto da Custom Editora, cargo em que se reporta ao
publisher Fernando Paiva. Há um
ano e meio na Custom, ele começou em rádio, editou com Roberto
Cattani (ex-Ansa, hoje dono de
uma pousada em Cananeia) o
Giornale del Sudamerica, dirigido à
colônia italiana, ajudou a consolidar
a Wish Report e estava na Versatille, que remodelou completamente,
quando Paiva o convidou para
trabalhar na editora. Segundo este,
“Mario é alguém capaz de pensar
de maneira holística um título, de
juntar o editorial ao comercial com
muita competência. Melhor: capaz
de fazer isso com bastante inteligência, sutileza e elegância”. Na
nova função, que assumiu em 5/1,
estão sob sua responsabilidade os
títulos MIT Revista, The President,
Prestígio/Metrópole, Mmartan
Home, DesignBook/Tok & Stok e
Revista Tênis Paulista.
n Stella Bonici começou a estagiar na sede da Abraji. Prestes a
iniciar o terceiro ano do curso de
Jornalismo na USP, seu primeiro
estágio na área foi em 2014, quando passou nove meses no Jornal
da USP fazendo reportagens para
o Vamos, o caderno cultural do im-
presso. Também escreveu para a
agência de notícias J. Press e para
o site Cinéfilos, ambos da empresa
de Jornalismo Júnior da ECA/USP,
da qual foi diretora de Eventos em
2014, tendo realizado a Oitava Semana de Fotojornalismo, Henfil 70,
Jornalismo alternativo: a imprensa
sob a mira da polícia e a Primeira
Semana da Jornalismo Júnior. Os
contatos dela são [email protected].
br e 11-989-044-754.
Comunicação Corporativa-SP
Renata Coltro e Bruno Carramenha deixam a Unilever. Gerências que ocupavam foram extintas
n Renata Coltro e Bruno Carramenha deixaram a Unilever,
em decorrência de uma reestruturação na área de Assuntos Corporativos feita pela organização.
Renata ocupava a Gerência de
Comunicação Externa, em que
estava desde março de 2011; e
Bruno, a Gerência de Comunicação Interna. As duas gerências
foram extintas e na nova estrutura,
comandada pelo diretor Antonio
Calcagnotto, Isa Miamoto (isa.
[email protected]) assumiu
como coordenadora de Comunicação Externa. Também estão sob
Curtas-SP
n Começou nesta 2ª.feira (12/1)
o processo de restauração do
quadro 25 de Outubro, de Elifas
Andreato, que retrata a tortura e
morte de Vladimir Herzog, assassinado em 1975 pela ditadura
militar. O quadro, que pertence
ao Sindicato dos Jornalistas de
São Paulo desde aquela época,
vem sofrendo com o desgaste
provocado pelo tempo e ação de
cupins, principalmente porque a
tela foi originalmente colada em
uma estrutura de madeira, que
acabou atacada pelos insetos.
u Esta é a primeira vez que a
obra passa por uma renovação.
O responsável pela tarefa é o
restaurador José Rodrigues Paiva
Neto, que já recuperou grandes
obras no Museu Paulista da Universidade de São Paulo. Todo o
processo de restauro deve durar
cerca de 90 dias.
n Para comemorar os 461 anos
de São Paulo, o cartunista Paulo
Caruso estreia em 25/1, no hall
do Conjunto Nacional (av. Paulista,
2.073), a exposição Paulistanos
Ilustres, que segue até 2 de fevereiro. Concebida e realizada por
ele, a mostra consta de totens em
tamanho natural, com o objetivo
de apresentar personagens e edifícios por trás das placas e marcos
da avenida Paulista, em um recado
de que a cidade é resultado da
ação de pessoas e seus sonhos
visionários. A exposição e caricaturas integram um projeto mais
amplo, com quase duas centenas
a chefia de Calcagnotto as áreas
de Relações com o Governo e
Sustentabilidade. Em busca de novas oportunidades profissionais,
Renata pode ser contatada pelo
[email protected] e Bruno pelo
[email protected].
n O Grupo Máquina é a nova
agência de relações públicas da
Universidade São Judas Tadeu.
Fundada há 42 anos, a instituição
oferece cursos de graduação,
extensão, mestrado e doutorado. No atendimento, Patricia
Santana (patricia.oliveira@grupo
maquina.com e 11-3147-7490) e
Elder Monteiro (elder.monteiro@
e 7259)
n A 2PRÓ Comunicação,
de Myrian Vallone (myrian.
[email protected]), começa
2015 com uma nova conta, a da
organização sem fins lucrativos
Gife. A entidade reúne atualmente 130 associados que investem
cerca de R$ 2,4 bilhões por ano
na área social. Mais informações
com Anne Dias (anne.dias@),
Marcela Lage (marcela.lage@) ou
Mércia Araújo (mercia.araujo@),
pelos 11-3030-9461 / 9437 / 9464.
n Na Helena Augusta Assessoria
de Imprensa, destaque para a
chegada da conta da produtora
e fornecedora de calças jeans
Tavex. Mais informações com Carina Rodrigues (11-3081-6999).
n Também na área de confecções, a marca de calçados e
acessórios femininos Santa Lolla
é o mais novo cliente da Suporte. Atendimento de Mariana
Bonanno (mbonanno@supor
tecomunicacao.com.br), com
coordenação de Douglas Rodrigues (drodrigues@) e produção
de moda de Camila Jacondino
(cjacondino@).
de personagens cujas histórias
e caricaturas estarão no espaço
Caixa Cultural (praça da Sé, 111),
no prédio da Caixa Econômica
Federal, de 24/1 a 1º de março.
As ilustrações foram publicadas
originalmente por Época e Diário
de S.Paulo e devem integrar o livro
Paulistanos Ilustres Ilustrados, por
Paulo Caruso, ainda em produção.
Agenda-SP
15/1 (5ª.feira) – n A Aberje realiza
palestra gratuita sobre Comunicação Colaborativa, ministrada
por Rodrigo Cogo. Em seguida,
haverá um tira-dúvidas sobre
curso de MBA em Gestão da
Comunicação Empresarial. Às
17h, no Espaço Aberje Sumaré
(rua Amália de Noronha, 151,
6º). Interessados em participar
devem enviar e-mail para mba@
aberje.com.br.
16/1 (6ª.feira) – n Último dia de
credenciamento para a Campus
Party Brasil 2015, por meio do
preenchimento do formulário disponível no site. Os pedidos
serão analisados e confirmados
via e-mail até dia 27 de janeiro.
Após aprovação, as credenciais
deverão ser retiradas nos guichês
de imprensa disponíveis no local
do evento, o São Paulo Expo
Imigrantes, a partir de 3 de fevereiro. Durante a Campus Party,
a entrada da imprensa só será
permitida mediante a apresentação do documento informado
no cadastro (RG ou passaporte).
Leia na edição 288
n Detalhes do corte em O Globo que extinguiu a equipe de Carro etc; o retorno de Michelle Ferreira ao
time da Autoesporte; e a chegada de Bruna Camolesi às equipes de Balcão Automotivo e Reparação
Automotiva. A edição traz ainda detalhes da parceria de conteúdo entre o site Autopolis e o portal R7;
os resultados da segunda edição do Compra do Ano, da revista Motor Show; e um artigo de Alexandre Martins, especialista em análise
e mensuração de mídia, sobre a repercussão das greves na Volkswagen e Mercedes-Benz no noticiário online.
n A seção Retrovisor retrata um time de peso em uma viagem às Ilhas Canárias no ano de 1998.
Jornalistas&Cia Imprensa Automotiva – todas as 6ªs.feiras nas mesas e computadores
dos principais jornalistas e assessores de imprensa ligados ao setor automotivo.
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Rio de Janeiro
SNL Financial chega ao Brasil
n A SNL Financial, uma das agências líderes de mercado dos Estados Unidos com foco em serviços
de inteligência de negócios – notícias, bancos de dados financeiros
e análises de especialistas sobre
os principais setores da economia
global – acaba de chegar ao Brasil.
Karla Mendes (ex-O Globo, Agência Estado/Estadão, Correio Braziliense e Estado de Minas), que
vinha desde setembro cobrindo a
licença-maternidade de Danielle
Nogueira em O Globo, começou
nesta 2ª.feira (12/1) como correspondente da SNL no Brasil e
América Latina. Baseada no Rio,
seus contatos são kmendes@snl.
com.br e 21-989-548-721.
u O objetivo da SNL é incrementar a cobertura de instituições
financeiras, além dos segmentos
de seguros, energia, mineração,
entre outros, no Brasil e na América Latina. No final de janeiro a
Minas Gerais (*)
n Várias novidades na Record
Minas: Juliana Capobianco
deixou a equipe da tevê e à Produção chegaram Vinícius Rangel
([email protected].
br) e Rosildo Mendes (rmsan
tos@). A ex-produtora Maísa
Caldeira (mcaldeira@) assume
a edição dos jornais. Camila
Falabela (cfalabela@), antes
apuradora, está agora na produção dos jornais. O ex-produtor
Ricardo Vasconcelos (rvmachado@) assume a apuração. Paula
Abranches (papacheco@) que
era produtora, agora é repórter.
E o ex-apurador Richard Lanza
(crbatista@), desde o início do
mês divide com Vânia Turce a
Coordenação de Pauta.
Registro-MG – n Faleceu em
Belo Horizonte, em 5/1, vítima de
um AVC, o fotógrafo José Góes,
aos 77 anos, depois de longo internamento hospitalar. Seu corpo
foi velado e cremado no cemitério
Parque da Colina.
Comunicação Corporativa-MG
n Estão abertas as inscrições
para o curso prático de redes
sociais na Zoom Comunicação.
Ele inclui conteúdos de contextualização e participação das redes
sociais no Brasil, briefing, análise
de concorrentes, planejamento,
conquista e fidelização de segui-
agência lançara um microssite
específico para a região em espanhol e português.
n O núcleo de Beleza e Bem-Estar
da Textual começa o ano com a
conquista de mais uma conta: a
Divisão de Produtos de Grande
Público (DPGP) da L’Oréal. A agência trabalhará em parceria com
Deborah Berman e Monique
Cordeiro, da Comunicação da
divisão, na divulgação das marcas
L’Oréal Paris, Maybelline, Colorama e Garnier. O atendimento na
Textual se divide entre Débora
Vargas (deboravargas@textual.
com.br), no Rio de Janeiro, e Marisa Oliveira (marisaoliveira@), em
São Paulo. Na Gerência Executiva
do núcleo está Danielle Bastos
(daniellebastos@).
n A Edelman Significa foi escolhida pela multinacional farmacêutica GSK para ser sua agência
de Relações Públicas. O escopo
de trabalho contempla, entre
outros serviços, relacionamento
com a imprensa, planejamento
estratégico de comunicação,
gestão de crises e treinamento
de porta-vozes. O trabalho será
realizado pelo escritório do Rio de
Janeiro, que, com a chegada de
novos clientes, começa a procurar uma nova sede, mais ampla.
Para o atendimento da nova conta
chega da Textual o executivo
Andre Luiz Barros (andreluiz.
[email protected]),
respondendo à gerente Priscilla
Gonçalves (priscilla.gonçalves@).
dores, mensuração de resultados,
aplicação de métricas e produção
de relatórios, tudo com base em
cases e exercitado em sala de
aula com atividades práticas.
Aulas de 2ª a 6ª.feira, das 19h às
21h30. Informações no contato@
zoomcomunicacao.com.br.
Minas e tem o objetivo de valorizar a comunicação local. Nesta
edição, trouxe, pioneiramente, a
relação dos jornais de bairro de
Belo Horizonte e Região Metropolitana, tornando-se a única fonte
de informação a respeito desse
tipo de publicação na capital.
Assinantes receberam o anuário
gratuitamente e quem tiver interesse pode adquiri-lo por R$ 11.
Mais informações pelo pqn@pqn.
com.br ou 31-2127-4651.
Curtas-MG
n O 8º Prêmio Délio Rocha de
Jornalismo de Interesse Público
apresentou em 17/12 os 18 trabalhos classificados em primeiro,
segundo e terceiro lugares, em
seis categorias: Reportagem
Impressa, Reportagem Fotográfica, Reportagem de Televisão,
Reportagem de Internet (criada
este ano), Reportagem de Rádio e
Reportagem Impressa Estudante
de Jornalismo. Todos os premiados receberam troféu e um
prêmio em dinheiro – R$ 4.000
para o primeiro lugar, R$ 3.000
para o segundo e R$ 1.000 para o
terceiro, nas categorias profissionais; na categoria Estudantes, os
prêmios foram, respectivamente,
de R$ 1.500, R$ 1.000 e R$ 500.
Os premiados podem ser conhecidos aqui.
n O Anuário PQN das Empresas
de Comunicação de Minas Gerais
já está em circulação. A publicação, única no Estado, é um retrato
do mercado de comunicação em
Curta-RJ
n Termina nesta 5ª.feira (15/1)
o prazo para que os sócios da
Abraji em dia com suas anuidades concorram a uma bolsa de
100% e outras duas de 50%
para a pós em Jornalismo Investigativo promovida em parceria
com a ESPM no Rio de Janeiro.
As aulas começarão em maio. A
ESPM já garante um desconto de
10% no valor do curso para todos
os sócios da Abraji que forem
aprovados no processo seletivo.
Mas três associados poderão
ser selecionados para receber as
bolsas especiais, uma integral e
duas de 50%. Podem participar
tanto associados antigos quanto
os jornalistas recém-filiados. Informações completas aqui.
Agenda-RJ
15/1 (5ª.feira) – n Pedro Bial e
Aderaldo Luciano participam do
Mar de Culturas, projeto que abre
espaço para temas relacionados
ao cotidiano do Rio e do Grande
Rio. No Quiosque da Globo (praia
de Copacabana, altura da rua
Miguel Lemos), das 19h às 20
horas. O tema desta edição será
Poesia Popular.
u A propósito, Robhson Abreu,
idealizador do Anuário, recebeu
uma homenagem na confraternização de fim de ano do Sindicato
dos Jornalistas pelos dez anos
de circulação da Revista Pão
de Queijos Notícias – PQN. A
publicação traz mensalmente
matérias relacionadas ao universo jornalístico e da comunicação
corporativa.
(*) Com a colaboração de Admilson Resende (aresende@zoomcomunica
cao.com.br – 31- 8494-9605), da Zoom Comunicação (31-2511-3111 / 8111)
Ceará (*)
n A Rádio O Povo-CBN comemora
os 20 anos no ar do programa Saúde do Povo, com apresentação de
Evaristo Nogueira.
n A Secretaria de Justiça e
Cidadania do Ceará mantém há
dois anos a Rádio Livre, que faz
programação diária para dentro
dos presídios cearenses.
n TV Diário mexeu na programação para 2015 e tirou do ar os
programas de Will Nogueira (Sábado alegre), Regininha Duarte
(Manias de você), Carneiro Portela (Nordeste caboclo), Karine
Mitre (Levanta poeira) e Charles
Feijó (Arena hit).
(*) Colaboração de Lauriberto Braga ([email protected] e 85-91393235), com Rendah Mkt & Com ([email protected] e 85-3231-4239).
Jornalistas&Cia é um informativo semanal produzido pela Jornalistas Editora Ltda. • Tel 11-3861-5280 • Diretor: Eduardo Ribeiro ([email protected])
• Editor-Executivo: Wilson Baroncelli ([email protected]) • Editor-assistente: Fernando Soares ([email protected]) • Assistente
de redação: Mariana Ribeiro ([email protected]) • Estagiária: Georgia Aliperti ([email protected]) • Editora-regional RJ: Cristina
Vaz de Carvalho, 21-2527-7808 ([email protected]) • Correspondente: Kátia Morais (DF), 61-3347-3852 ([email protected]) • Diagramação e
Programação visual: Paulo Sant’Ana ([email protected]) • Departamento Comercial: Silvio Ribeiro, 11-3861-5283 ([email protected]) e Vinícius
Ribeiro, 11-3861-5288 ([email protected]) • Assinaturas: Armando Martellotti, 11-3861-5280 ([email protected])
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Curtas
Master em Gestão: saídas para a crise da mídia
n Pioneiro em seu formato no
Brasil, o Master em Jornalismo:
Gestão Estratégica e de Marcas,
curso do Instituto Internacional
de Ciências Sociais (IICS) com
18 anos de existência, busca
acompanhar o mercado de perto
para oferecer os mais relevantes
conteúdos nesta especialização para diretores de redação,
editores-chefes, editores executivos, editores e repórteres com
potencial de chefia. Em 2015, não
será diferente: diante da grave
crise atual da mídia e a busca
por soluções urgentes para sua
sobrevivência, o programa de seis
módulos distribuídos ao longo
do ano começa com o traçado
de um profundo diagnóstico,
com identificação dos principais
problemas do setor. Para isso,
trará ao Brasil equipe do Iese
Business School, escola de pós-graduação em Administração de
Empresas da Universidade de
Navarra (Pamplona, Espanha),
que colocará em análise cases
bem-sucedidos de empresas de
comunicação no mundo, como
The New York Times e The Guardian. Ideias para novos horizontes
serão trazidas por especialistas
em mídias digitais, redes sociais
e design thinking, entre outros
temas. O módulo final será focado em análise de audiências e
comportamento do consumidor
de mídia, agregada a reflexões sobre cenários atual e futuro. Com
início em abril, as inscrições para
o Master Gestão estão abertas.
Mais informações no www.iics.
edu.br ou pelo 11-3177-8303,
com Luis Paulo Jarussi (luis.
[email protected]).
n A juíza Larissa Pinheiro Schueler, da 26ª Vara Cível do Rio de
Janeiro, condenou em primeira
instância Luís Nassif (Jornal
GGN/Agência Dinheiro Vivo) a pagar R$ 50 mil de indenização por
danos morais a Ali Kamel, “por
extrapolar o direito de informação
para atacar a imagem do diretor
de Jornalismo da TV Globo”.
Para a juíza, os textos publicados
por Nassif fazem “críticas que
ultrapassam a simples emissão
de juízo de valor sobre a atividade
do autor, posto que visam atingir
a imagem e credibilidade deste”.
u Na ação, Kamel alega ter sido
difamado repetidas vezes em
publicações feitas por Nassif na
internet. Este, em sua defesa,
afirma que não teve a intenção
de ofender e que apenas exerceu
sua liberdade de expressão e de
manifestação de pensamento.
Cabe recurso da decisão.
n Marco Piquini, diretor da
agência TrêsMeiaZero, de Belo
Horizonte, pôs no facebook à disposição de interessados o e-book
gratuito Seis propostas para uma
equipe de comunicação, que ele
qualifica de “um manifesto, uma
proposição de como deve funcionar uma equipe de comunicação
em seu nível mais profundo e
importante: o humano. Procurei
sempre aplicar estes seis princípios junto às equipes que liderei”.
Piquini foi por dez anos diretor de
Comunicação da Fiat do Brasil
e da Iveco América Latina por
outros cinco.
n Rodolfo Araújo ([email protected]), dire-
tor de Conhecimento e Pesquisa
na Edelman Significa, em São
Paulo, começou no final do ano
no Diário do Comércio o blog O
que vem por aí, sobre tendências
que vão marcar o mundo dos
negócios, provocações para um
mercado em constante mudança.
n A Cielo – empresa de máquinas
para venda no varejo por meio de
cartões de crédito ou débito – faz
nesta 5ª.feira (15/1), às 11h (horário de Brasília), uma apresentação
de seu ICVA (Índice Cielo do Varejo Ampliado) com os indicadores
de desempenho do comércio varejista brasileiro em 2014. A apresentação será via webcast (áudio
e apresentação de slides), com a
participação de Gabriel Mariotto,
gerente de Inteligência da Cielo,
e economistas convidados. Os
telefones de acesso são 11-31931001 e 2820-4001, a senha é
Cielo. A empresa pede confirmação de participação via FSB, com
Bruno Galhardi (11-3165-9741
e [email protected]) ou
Mariana Ribeiro (9705 e maria
[email protected]).
Bahia (*)
Nelson Cadena lança nesta 4ª.feira (14/1) livro sobre festas populares da Bahia
n Nelson Cadena lança nesta
4ª.feira (14/1), no terceiro piso
do Shopping da Bahia (Iguatemi),
em Salvador, a partir das 18h30,
Festas Populares da Bahia – Fé
e Folia. A obra destaca 24 festas
baianas da atualidade, dentre elas
as do Senhor do Bonfim, Iemanjá,
2 de Julho, Nossa Senhora das
Candeias, Festa de Reis e Santa
Bárbara.
u Segundo Cadena, o diferencial
do livro são as fontes primárias
colhidas em jornais do século
XIX, mais de 80 títulos consultados, com novidades que permitem o aporte de elementos
e uma revisão histórica quanto
à cronologia de origem de algumas dessas manifestações.
Na ocasião do lançamento, será
inaugurada no terceiro piso do
Rodrigo Vilas Bôas assume Comunicação da Saeb
n Rodrigo Vilas Bôas (ex-A
Tarde) deixou a Assessoria de
Comunicação do Planserv e do
Hospital do Subúrbio e assumiu a
da Secretaria de Administração do
Estado da Bahia (Saeb). Os novos
contatos dele são 71-8855-1010 e
[email protected]. Gustavo Rozário o substitui no Hospital
do Subúrbio, acumulando a função
de repórter da Agência de Notícias
Sebrae em Salvador.
n Após temporada fora do País,
Shirley Pinheiro volta a comandar a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Educação
do Estado, ao lado de Cláudia
Oliveira, que a substituiu nesse
período.
n Maísa Amaral, que coordenou
a Comunicação da Secopa, é a
nova assessora da Secretaria de
Políticas para as Mulheres.
(*) Com a colaboração de Mariana Trindade (71-3342-3373 / 9239-3229
e [email protected]), da Darana Comunicação
Movimento Landell de Moura
n A pesquisadora gaúcha Vania
Maria Abatte ressaltou os estudos pioneiros de bioeletrografia
do padre-cientista Roberto Landell de Moura durante o programa Tudo+, conduzido por Regina Lima,
na TVCom, do grupo RBS, no último dia 6 de janeiro. Além de ter sido
pioneiro na transmissão de rádio, com experiências realizadas em São
Paulo, no final do século XIX, padre Landell descobriu e fotografou
o chamado efeito Kirlian décadas antes dos descobridores oficiais, o
casal soviético Kirlian.
u Vania é autora dos livros Confissões de um padre cientista e Bioeletrografia: o efeito Landell-Kirlian. A TVCom também reproduziu a
reportagem veiculada na antevéspera, no programa Teledomingo, da
RBS TV, sobre Roberto Landell de Moura.
Shopping da Bahia, na Praça
Mãe Menininha do Gantois, uma
exposição contendo 30 painéis
com fotos e textos das principais
festas populares da Bahia. A
mostra ficará em exposição até
16 de fevereiro.
u Colombiano de nascimento,
Nelson vive em Salvador desde
1973. É articulista de publicidade
e propaganda de diversos veículos, diretor da agência ABC Mídia
e autor de livros sobre a área e
sobre a história da Bahia.
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Livros
Jornalistas visitam a história do Rio
n Acaba de sair o primeiro livro
comemorativo dos 450 anos
do Rio de Janeiro, intitulado
Gente do Rio – Eles iluminaram
a História. Com organização de
veteranos da imprensa carioca
e apresentação do acadêmico
Cícero Sandroni, focaliza personalidades de destaque nas mais
diversas áreas e épocas. Nela
se encontram desde o fundador
Estácio de Sá até o Pepê da Asa
Delta. Nem todos nasceram no
Rio, mas realizaram na cidade a
obra que os consagrou.
u Pela primeira vez em conjunto,
o livro reverencia a memória de
escritores como Machado de
Assis e Clarice Lispector; políticos
como Getúlio Vargas e Tancredo
Neves; pintores como Portinari
e Pancetti; jogadores de futebol
como Zizinho e Heleno de Freitas;
acadêmicos como Ruy Barbosa e
João do Rio; empresários como
o Barão de Mauá e Roberto Marinho; cantores como Orlando Silva
e Elizeth Cardoso; compositores
como Pixinguinha e Ary Barroso;
jornalistas como Sérgio Porto
e Millôr Fernandes, além de
Chico Anysio, Chacrinha, Dercy
Gonçalves, Joãozinho Trinta e
tantos outros.
u Gente do Rio não contém biografias extensas, mas verbetes
em forma de crônica a respeito
de 90 personagens, além de 183
imagens. Os textos são assinados
por acadêmicos, como Sandroni
e Arnaldo Niskier, e jornalistas
como Wilson Figueiredo, Ely
Azeredo, Nelson Hoineff e Nilo
Dante. Há fotos de Erno Schneider, Evandro Teixeira, Marcos
Brandão, André Lobo, Fernando Rabelo e Sérgio Coimbra.
O verbete sobre Pereira Passos,
o legendário prefeito do Rio, é
de autoria do governador Luiz
Fernando Pezão. O livro, que teve
apoio de Light e Sesc Nacional,
é dedicado in memoriam ao jornalista Vicente Senna, um dos
seus planejadores, recentemente
falecido.
u O capítulo final (Jornalismo
infinito) relembra o big bang da
mídia brasileira, na década de
1950, e alguns de seus principais
personagens. O autor, Nilo Dante,
ali discute o drama da imprensa
na era digital e o surgimento de
um sexto sentido: a conexão.
Tom Jobim (esq.) ao piano, em sua
casa, no dia em que conheceu Ary
Barroso (em pé) – Foto Nilo Dante
Aydano Roriz lança trilogia sobre invasão holandesa ao Brasil
n Aydano Roriz, fundador e
chairman da Editora Europa, que
hoje vive entre o Brasil e a Ilha da
Madeira, onde escreve romances
baseados na história do País, está
lançando uma trilogia sobre a epopeia holandesa em nossas terras.
Invasão à Bahia tenta explicar por
que eles vieram de tão longe para
se apossar da pacata Salvador,
fazendo um vívido retrato de uma
das primeiras multinacionais já
no século 17, a Companhia das
Índias Ocidentais. Jornada dos
vassalos aborda o tragicômico
choque religioso e cultural entre
baianos e holandeses, sob governo de Johan van Dorth, um
homem culto, bem-apessoado e
romântico, que acabou por mudar
a história do Brasil. E Invasão a
Pernambuco trata da decisão da
Companhia das Índias Ocidentais
de invadir a Terra do Açúcar após
o apresamento pelos holandeses
da Frota de Prata espanhola. Saiba mais em www.aydano.com.
u Ele disse a J&Cia que não pretende fazer sessão de autógrafos:
“Desde que um colega português
comentou comigo que noite de
autógrafo é o único jeito de fazer
os nossos amigos comprarem
os nossos livros, refleti melhor
e parei com isso. Não gosto da
ideia de que alguém se sinta obrigado a comprar os meus livros.
O que eu chamo ‘lançamento’ é
a data em que os livros (os três
volumes, nesse caso) começam
a ser entregues nas livrarias.
E os três volumes da Epopeia
holandesa no Brasil começaram
a chegar às livrarias em 17 de
dezembro. Portanto, já foram
‘lançados’. Mas como o Brasil é
muito grande, e ainda mais com
os enxames típicos de fim de ano,
a distribuição nacional costuma
ser um tantinho lenta. Em todo
caso, ao menos nas redes Fnac,
Cultura, Saraiva, Livraria da Vila,
Leitura e Travessa (essas duas
últimas mais concentradas no
Rio), já estão disponíveis. Por
enquanto, esse lançamento se
limita ao Brasil (embora, em versão digital, esteja à venda em 53
países, na Apple Store, Amazon,
Google Play, Kobo e outras)”.
n Fernanda Odilla (ex-Folha de
S.Paulo) lança Pizzolato – Não
existe plano infalível (Leya, 320
págs., R$ 34,90), em que conta
a história do ex-diretor do Banco
do Brasil Henrique Pizzolato, que
assumiu a identidade do irmão
morto, Celso Pizzolato, para não
ser preso. Pizzolato é um dos 40
réus no processo do mensalão.
Na obra, Fernanda detalha o plano mirabolante de Pizzolato, que
além de se passar pelo irmão,
tramou um esquema para evitar
o confisco de seus bens.
n O Comunique-se lançou um
e-book com dicas para melhorar
o diálogo entre profissionais e
público. O Guia de mídias sociais
para jornalistas promete levar ao
leitor base sobre as principais
redes sociais, além de reflexões
sobre como e por que utilizar cada
uma, de forma objetiva e simples.
à marca de 35 mil exemplares
em dois anos. A edição número
um tem preço de capa de R$
9,90. A revista também produzirá
versões regionais, em formato
de suplemento. “A nossa responsabilidade a partir de agora
é produzir conteúdo e levantar
bandeiras para diversos assuntos
que são tratados como preconceituosos pelo simples fato da
falta de informação. Sempre
com serenidade e credibilidade”,
diz Nido Meireles, publisher de
Nova família. ”A revista é para
todos os brasileiros, uma única
família; o que muda, às vezes,
são o sobrenome e conceitos.
Os problemas e as felicidades
sempre são iguais”.
u Além de Nildo e Macedo, integram a equipe Michelle Dacosta (diretora de Redação), AMOAMO (direção de Arte), Magda
Barkó (diagramação), Paulo
Afonso de Castro (revisor), Mi-
c h e l e Vi t o r , S a n d h r a C a bral, Luciana Brunca, Thiago
Assunção, Domingos Crescente, Denise Paciornick (editores), Barbara Mackenzie, Sylvio Montenegro, Nazir Mir
Junior, Cléo Francisco, Karen
Sternfeld, Daniela Viek, Fernando Sousa, Neide Coelho
Boëchat (colunistas), Fernando
Bonini, Joana Mackenzie e Luciana Freitas (conselho editorial).
maioria miserável com a minoria
rica; a ajuda humanitária ao povo
haitiano; e uma análise da nova
onda migratória de haitianos para
o Brasil. Além das reportagens,
podem ser conferidos no site da
rádio vídeos, fotos e textos.
Registro-RS – n Faleceu em
20/12, aos 75 anos, na Praia
Grande, Ary Silva. Repórter
fotográfico, passou por O Globo,
Correio Braziliense e A Tribuna,
de Santos. Residia na Praia Grande desde que se aposentou. Foi
casado com a escritora de livros
infantis Yara Maura Silva e deixa
três filhos e dois netos.
Comunicação Corporativa-RS
televisão e internet. Formado
em Jornalismo pela PUC, é sócio da Critério – Inteligência em
Conteúdo, empresa de assessoria estratégica e geração de
conteúdo, cuja gestão seguirá
conduzida pelos sócios Soraia
Hanna, Rafael Codonho e Tomás Adam.
Lançamento
n A revista Nova Família, primeira publicação da Editora
Meireles, de São Paulo, nasce já
fazendo parceria com a Fundação
Abrinq e com auditoria de IVC
e BDO Brasil. O foco da nova
revista, que chega às bancas em
5/2, são ações sociais ligadas à
família. A edição “número zero”
saiu em novembro com tiragem
de três mil exemplares. Segundo
o diretor de Publicidade Maurílio
Macedo, a ideia é de que chegue
Rio Grande do Sul (*)
n A Rádio Gaúcha está veiculando esta semana uma série de cinco reportagens sobre o Haiti, nos
programas Gaúcha Atualidade,
Timeline Gaúcha, Gaúcha Repórter, Chamada Geral 2ª Edição e
Chamada Geral 3ª Edição. Na série, o repórter Eduardo Matos,
que esteve no país durante uma
semana, em dezembro passado,
mostra a situação política, social
e econômica dos haitianos, abordando o terremoto que matou
cerca de 300 mil pessoas; uma
análise dos dez anos da Missão
das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti; o contraste da
(*) Com o portal Coletiva.Net (www.coletiva.net)
n Em cerimônia realizada nessa 3ª.feira (13/1), no auditório
da Secom, Cleber Bevegnú
foi empossado secretário da
Coordenação da Comunicação
do Governo do Estado. Cleber
iniciou como redator, aos 13
anos, e passou por rádio, jornal,
Eu apoio a inclusão do nome
do inventor brasileiro
Roberto Landell de Moura
no currículo obrigatório
do Ensino Fundamental
21/1/1861 – 30/6/1928
Caco Barcellos
Edição 982
Página 18
Prêmios
Prêmio Sebrae prorroga inscrições até 31/1
n Interessados em concorrer ao
Prêmio Sebrae de Jornalismo têm
até 31/1 para se inscreverem.
Dividido nas categorias Jornalismo impresso, Radiojornalismo,
Telejornalismo, Webjornalismo
e Imagem jornalística, o prêmio
reconhece reportagens que tra-
tem de temas ligados aos microempreendedores individuais e às
micro e pequenas empresas. A
melhor reportagem entre todas
receberá o Grande Prêmio Sebrae
de Jornalismo. O primeiro lugar
de cada categoria ganha R$ 15
mil e o vencedor da premiação
principal leva mais R$ 15 mil.
n Os melhores trabalhos e campanhas institucionais desenvolvidos em 2014 para o fim da violência doméstica serão premiados
pela Avon na edição 2015 do
Avon Communications Awards
for Excellence. Cinco trabalhos
serão escolhidos para receber
bolsas de US$ 5.000 (cinco mil
dólares). Podem concorrer projetos de comunicação do mundo
todo que tiveram como objetivo
reforçar a importância do combate à violência doméstica contra
mulheres e crianças. Inscreva-se!
Memórias da redação
n Esta é uma colaboração de Moacir Assunção ([email protected]), que teve passagens pelos jornais O Estado de S.Paulo, Diário Popular e Jornal de Brasília e hoje é professor do curso de Comunicação
Social da Universidade São Judas Tadeu, em São Paulo. Também é autor de nove livros, um dos quais,
Os homens que mataram o facínora (Record, 2007), foi finalista do Prêmio Jabuti.
Um violino muda a vida de jovens da periferia
Há coisas no jornalismo que
fazem a gente chegar à conclusão
de que, apesar dos perrengues
do dia a dia, das dificuldades financeiras, da falta do diploma, do
enorme número de picaretas que
infestam a profissão, dos PMs
e manifestantes que agridem
jornalistas, e de tantos outros
problemas, ainda vale a pena ser
jornalista e exercer esse ofício
que o grande Gabriel Garcia
Márquez um dia chamou de “a
melhor profissão do mundo”.
Algumas matérias que fazemos
demonstram que podemos, concretamente, mudar para melhor
a vida de outras pessoas e isso,
naturalmente, vale muito mais
que todos esses prêmios para
jornalistas que pululam por aí. Na
verdade, creio que vale mais do
que todos eles juntos.
Pois é, um dia, “ganhei” um
desses prêmios, não foi um Esso,
o mais prestigiado do jornalismo
nacional, mas valeu tanto quanto
um. Em meados de setembro de
2003, um amigo, então assessor
de imprensa da Secretaria Munici-
pal de Guarulhos, Gil Campos, me
ligou perguntando se interessava
para o caderno de Geral/Cidades
do Estadão, em que trabalhava
na época, uma curiosa história de
garotos da extrema periferia da
cidade, mais especificamente do
Bairro dos Pimentas, que estavam
aprendendo a tocar... violino em
uma escola municipal. Achei a
história fantástica e consultei a
então editora, Márcia Glogovski,
e a chefe de Reportagem, Célia
Curto, que também gostaram da
ideia. Fui, então, atrás dos personagens e descobri muito mais do
que imaginava.
Os meninos tinham perfil de
garotos pobres da periferia: pais
simples, a grande maioria motoristas de ônibus e empregadas
domésticas, vivendo em casas
com pouco ou nenhum luxo,
em bairros em que se ouvia
música de péssima qualidade o
tempo todo nos novos aparelhos
eletrônicos dos vizinhos, a todo
volume, e nos carros que passavam pela rua, ensurdecendo e
enlouquecendo seus motoristas.
No entanto, estavam extasiados
com um brinquedinho novo que
passaram a apreciar na escola,
nas aulas de música: violinos
chineses, que lhes permitiam
conhecer um novo mundo. Em
vez de pagode e axé, com todos
os cantores ridículos impostos
pela tevê, que os vizinhos se viam
forçados a admirar, os garotos
queriam conhecer a vida de gênios como Chopin, Beethoven,
Bach, Mozart e Villa-Lobos.
Em vez da violência e dos
roncos de carros e motos típicos desses bairros pobres,
faziam questão de ouvir o som
de orquestras e cameratas de
cordas. Não à toa, esse interesse incomum naquela realidade
mudou a história dos alunos de
música. Passaram a conviver
mais entre si, pesquisando tudo
o que encontrassem de música
clássica na internet e nos livros,
e se organizando para assistir
a apresentações de orquestras
em lugares como o Teatro Municipal e a Sala São Paulo. Era um
mundo novo e fascinante que se
abria para eles. Havia somente
um problema: a escola, também
simples como seus alunos, só
dispunha de dois violinos, usados
nas aulas. Nos fins de semana, os
garotos não podiam estudar seu
instrumento preferido, já que dos
102 alunos, somente dois, cujas
famílias fizeram muito esforço
para comprar, eram donos de
seus instrumentos.
Uma história me chamou particularmente a atenção: um aluno,
Rafael, de 9 anos, guardava todo
dia, religiosamente, as moedinhas que sobravam depois de
comprar o pão e o leite para o
café da família. Pretendia comprar
um violino e tocá-lo em casa, para
conhecer melhor o instrumento,
como quem conhece a mulher
amada aos pouquinhos. Naquele
ritmo, com um violino dos mais
simples custando cerca de R$
250,00 na época, levaria cerca
de um ano e meio – quase dois
períodos letivos – para comprar o
tão sonhado instrumento.
Coloquei a história dele em
destaque, assim como outra que
também me chamou a atenção:
a de jovens da extinta Febem do
Tatuapé que não permitiram que
seus colegas destruíssem, durante uma rebelião, a sala de música,
onde ficavam guardados violinos,
violoncelos e violões, usados nas
aulas de música daqueles jovens
esquecidos pela sociedade mas
que – ao contrário do que muitos
imaginam – não tinham perdido
sua humanidade e sensibilidade.
Todo o restante do prédio foi consumido pelas chamas. Um dado
curioso: o professor deles, Márcio
Demazo, era o mesmo maestro
que dava aula aos alunos de Guarulhos. Citei, junto, a história da
Orquestra Jovem Bacarelli, que
atende, gratuitamente, a estudantes da Favela de Heliópolis, em
um trabalho de grande alcance
social que forma jovens virtuoses.
Lembrei-me, também, de uma
história contada pelo colega
Roberto Godoy, também do
Estadão, segundo a qual os moradores de Berlim do pós-Segunda
Guerra, consultados pelo seu governo em escombros sobre o que
deveria ser feito para reconstruir a
vida devastada, escolheram a reativação de sua Filarmônica como
algo muito importante para ajudar
a levantar seu moral. Eles passavam fome e sede e sua cidade
estava reduzida a ruínas, mas
queriam dizer, simbolicamente,
que, apesar de todo sofrimento,
não haviam se tornado animais.
Era uma maneira de afirmar para
si próprios que, apesar do horror
da guerra, sua humanidade ainda
estava intacta. E sobreviveria. A
Filarmônica de Berlim, uma das
mais importantes orquestras do
mundo, está aí, firme e forte, para
comprovar essa máxima.
Pois bem, a matéria saiu num
domingo. No mesmo dia, estava
de plantão no jornal, quando um
colega atendeu uma leitora e a
passou para mim dizendo: “A
senhora pode falar com o autor do
texto, ele está aqui ao meu lado”.
Atendi e uma senhora me disse
ter ficado sensibilizada com a história relatada pelo jornal e queria
doar o equivalente a 90% do valor
necessário para comprar um violino para o menino que guardava
moedinhas. Pedia, entretanto,
duas coisas: primeiro, a garantia
de que ele usaria suas poucas
economias para completar o que
faltava, como forma de valorizar
o seu esforço. Segundo, queria
manter sua identidade em segre-
do. Bastava para ela saber que o
menino tinha conseguido, enfim, o
seu amado violino. Fui à sua casa,
dois dias depois, pegar o violino.
Era um apartamento simples, de
classe média, na Barra Funda.
Fiquei sabendo, então, que o
dinheiro equivalia a quase toda
sua aposentadoria de funcionária
pública. Ela, aos 82 anos de idade,
passaria um mês sobrevivendo
com muito menos do que necessitava, mas ficaria satisfeita ao saber que havia ajudado um jovem
estudante a realizar um sonho.
Jamais esqueci seu rosto, que
se iluminou, quando disse isso.
Um grupo de empresários beneméritos se organizou e doou
outros dez instrumentos. Uma
alta funcionária de um banco
privado ofereceu mais dois. O
cineasta Ivo Branco fez questão
de doar um violino que ganhara
quando criança. Outras pessoas –
a maior parte de forma anônima –
doaram instrumentos. Em pouco
mais de uma semana, tínhamos
conseguido uns 30 violinos para
a escola. Logo, chegariam a 40,
quase todos novos.
Com a doação, todos os alunos
passaram a ter instrumentos para
tocar. No dia da entrega do primei-
ro violino, fui à casa de Rafael, o
menino que juntava moedinhas.
Ele ficou radiante de felicidade
e exclamou, quase chorando:
“Que supresona, tio”. Seus pais
comentaram que ele só falava
disso havia mais de três meses e
que haviam chegado à conclusão
de que tinham um músico em
casa, embora ninguém tocasse
nenhum instrumento ou tivesse
qualquer conhecimento musical.
Cerca de um mês depois, os
alunos, sob a liderança do professor e maestro Márcio Demazo,
tocaram com seus novos instrumentos em uma camerata de
cordas que montaram, a partir da
chegada dos violinos. Foi uma forma de homenagear os doadores.
Nervosos, eles erraram bastante,
mas fiquei sabendo depois que
vários jovens passaram a integrar
orquestras pelo País e outros chegaram a viajar para o Exterior para
estudar música. Não há dúvidas
de que a música clássica mudou
radicalmente a vida deles.
Será que temos direito de
duvidar que, como diria Gabo, o
jornalismo é a “melhor profissão
do mundo”? Eu não tenho dúvidas, apesar de tudo o que falei no
início deste despretensioso texto.
Ouça também Jornalistas&Cia na Rádio Mega Brasil Online (www.megabrasil.com),
toda 4ª.feira, às 17h, com reapresentações na 5ª, às 10h, e na 6ª, às 20 horas.
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Paris não é mais a mesma