JP n 15 GERAL n Sábado e domingo, 9 e 10 de fevereiro de 2008 Runas grava DVD ao vivo no Seringa O número Prefeitura define locais do concurso O Grupo Runas, conjunto que tem o prefeito Marlon Santos como guitarrista, grava neste sábado, em apresentação ao vivo no Balneário Seringa, seu novo CD e cenas para serem usadas no primeiro DVD da banda. O evento começa às 16h, com carreta-palco para a gravação do show e animação de aquecimento com os DJs Robertinho Giuliani e Gordo. Para chegar ao Passo do Seringa, o visitante deve tomar a rua que passa em frente aos quartéis e seguir até o balneário. Total de anos em que Érico Razzera, presidente da Fenarroz, está na executiva do evento. No terceiro ano como comandante geral, Razzera projeta a 15ª edição como a maior de todas, com mais de 40 expositores europeus e asiáticos. 90% dos espaços já estão reservados. Serão mais de 300 expositores. A Prefeitura definiu nesta sexta-feira o local onde serão aplicadas as provas do concurso. Os candidatos ao PSF farão o teste no próximo dia 24, na Escola Borges de Medeiros, manhã e tarde. Os horários para cada cargo serão divulgados na próxima terça-feira. Já os candidatos às demais vagas, que farão prova no dia 30 de março, realizarão suas provas na Borges e também no Instituto João Neves, Colégio Diva Costa Fachin e Escola Antonio Vicente. Terça-feira será determinado para qual escola e horário o candidato deverá se dirigir no dia. 15 MEIO AMBIENTE Lixão não é mais cenário de abandono Trabalho da empresa Eco+ começa a engrenar no novo Aterro Sanitário de Cachoeira do Sul FOTOS ROBSON NEVES > ROBSON NEVES Pelo menos 150 toneladas de lixo que seriam depositadas no Aterro Sanitário de Cachoeira do Sul foram selecionadas nas últimas duas semanas em um processo de triagem desenvolvido pela Eco+. Desde o dia 1º de janeiro, todo lixo que chega ao Aterro Sanitário passa por uma rigorosa seleção, onde o material reciclável é separado dos dejetos orgânicos. O que é reaproveitável, como plástico, vidro e papel, é encaminhado para indústrias de reciclagem fora de Cachoeira. O lixo que precisa ser enterrado é todo prensado e enfardado, um processo que reduz o seu volume e ainda elimina a maior parte do chorume, líquido prejudicial ao meio ambiente. Somente após esta etapa o lixo é levado para o aterro. Antes, os caminhões entravam no aterro e largaram os dejetos, que ficavam expostos a céu aberto, momento em que catadores faziam a seleção do que podiam reciclar. Além do trabalho de operação do aterro estar começando a engrenar, o diretor da Eco+, Adalberto Ziani, salienta que novos investimentos estão projetados para o depósito de lixo. Apesar do chorume não estar mais atingindo o Arroio Ferreira, um novo sistema de drenagem deve ser concluído em março. “A contaminação gerada pelo chorume não existe mais”, afirma Ziani. QUEIMADORES - Também serão instalados no aterro queimadores para eliminar a emissão de gases como o metano. “O aterro emite de uma tonelada a uma tonelada e meia de metano por dia. Este gás aumenta proliferação de insetos como as moscas. Vamos eliminar o metano já na saída”, frisa Ziani. Uma nova prensa para enfardar o lixo que será compactado no aterro foi adquirida. O equipamento tem a capacidade para enfardar 35 toneladas de lixo em oito horas. Por dia, o aterro recebe uma média de 43 toneladas. MUL TIMÍDIA MULTIMÍDIA Acesse o site do JP e veja um vídeo com o trabalho de seleção do lixo feito pela Eco+ no Aterro Sanitário. Carlos Cheiram e Ziani: lixo enfardado antes de ser aterrado em Ferreira >> IMPORTANTE O prefeito Marlon Santos afirmou nesta sexta-feira que a Prefeitura trabalha na elaboração de um edital para abertura de licitação para coleta seletiva de lixo no município. “Na semana que vem, devemos ter um parecer da Propcuradoria Jurídica e se tudo estiver correto vamos publicar o edital”, anuncia. Lagoa de decantação: chorume não vai mais para o Arroio Ferreira Aterro pode durar mais de quatro anos Com o sistema usado pela Eco+, Adalberto Ziani afirma que agora o aterro poderá durar por mais quatro anos, e não apenas uma como estava previsto. O lixo que não vai para a reciclagem está sendo enfardado antes de ser soterrado. Desta forma, o volume de lixo no aterro diminuiu em quase 50%. “Nossa meta é reduzir em 70% o volume de dejetos no aterro”, comenta. Além de todo o trabalho de preservação do meio ambiente, ele enfatiza que a Eco+ está proporcionando um trabalho digno para seus 21 funcionários. “Hoje eles trabalham uniformizados e com a proteção adequada. Usam botas, luvas e máscaras. Todos ganharam uma conta bancária, onde receberão seus salários. Muitos destes trabalhadores nunca tiveram uma conta em banco”, frisa Ziani. Até o momento, a Eco+ já investiu cerca de R$ 300 mil para operar o aterro. Seu contrato emergencial com a Prefeitura é de seis meses. No final do período, o Executivo deve abrir uma licitação para contratar uma empresa para o serviço. Esteira: trabalhadores selecionam todo o lixo que chega