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BRASIL E AMÉRICA LATINA
Espírito Santo sediará dois eventos sobre
saneamento rural
A cidade de Vitória/ES será sede de dois grandes eventos simultâneos da ABES em novembro:
o VII Seminário Nacional e o II Encontro Latino-Americano de Saneamento Rural, ambos organizados pela Câmara Temática de Saneamento
Rural, em parceria com a ABES-ES.
Envolvendo importantes segmentos do setor,
o VII Seminário Nacional e o II Encontro Latino-Americano de Saneamento Rural serão realizados entre os dias 10 e 13 de novembro de
2014, no auditório da Federação das Indústrias
de Espírito Santo – FINDES. O objetivo é fomentar o intercâmbio de experiências, sobretudo em
tecnologias e gestão para o saneamento rural,
visando sua sustentabilidade.
A coordenadora da Câmara, Mônica Bicalho
Pinto Rodrigues, conta que a ideia de um evento em âmbito latino-americano surgiu em 2011,
durante a realização do 26º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, da
ABES, em Porto Alegre. “Além de brasileiros,
tivemos especialistas do Paraguai, do Peru e do
Chile. Foi um sucesso tão grande que pensamos
em realizar um encontro entre os latino-americanos. Dessa forma, poderíamos começar a
divulgar o trabalho do nosso saneamento rural
para os outros países e também conhecer o que
é feito por eles”. O primeiro encontro foi realizado em João Pessoa/PB.
Os eventos reunirão gestores e usuários de
serviços de saneamento, organismos de cooperação internacional, representantes de instituições financeiras, agências reguladoras,
universidades, consultores, representantes dos
movimentos sociais e profissionais de empresas
e organizações não governamentais que atuam
nas áreas de Saneamento, Saúde, Educação e
Meio Ambiente.
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Entre os temas que serão
abordados nos
painéis estão:
• Ações de saneamento
em
áreas rurais da
América Latina;
• Modelos de
gestão em saneamento rural e
seus resultados;
• Experiências
na estruturação
de gestão sustentável para comunidades rurais isoladas;
• Programa Água Para Todos em comunidades rurais no semiárido brasileiro;
• A importância de indicadores no saneamento rural;
• Temas integrantes da sustentabilidade em
saneamento rural.
Palestra, oficina e minicurso
Além dos painéis, haverá a realização da palestra “O Programa Nacional de Saneamento
Rural“, com o Prof. Léo Heller, da Universidade
Federal de Minas Gerais (UFMG), a oficina “Gestão e Sustentabilidade”, coordenada por Heller,
Juliana Zancul, da FUNASA, e Tereza Bernardes, da Câmara Temática de Saneamento Rural,
e o minicurso “Novas tendências tecnológicas
para o saneamento rural”, com coordenação do
Prof. Ricardo Franci.
Para a programação completa, mais informações e inscrições, acesse o site http://www.
abes-es.org.br/seminario2014/
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CÂMARA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Realizado em São Paulo, primeiro encontro
é sucesso de público
Com o auditório Tauser Quinderé (Sabesp)
em São Paulo lotado, a Câmara Temática
de Prestação de Serviços e Relacionamento com Clientes do Mercado de Saneamento, da ABES, promoveu, em 25 de agosto, o
workshop “A qualidade da prestação de serviços em momentos de crise: oportunidades,
desafios e lições aprendidas”. O encontro
contou com as participações do presidente
da ABES, Dante Ragazzi Pauli, da presidente da Sabesp, Dilma Pena, de Paulo Massato,
diretor da Sabesp Metropolitana, Luiz Paulo
de Almeida Neto, diretor de Sistemas Regionais da Sabesp, Edson Moro, Superintendente da Comgás, e Rogério Pereira Jorge,
gerente de Marketing e Novos Negócios da
AES Eletropaulo, além da coordenadora da
Câmara, Samanta Oliveira, e da coordenadora adjunta, Juliana Almeida Dutra.
Este foi o primeiro evento da Câmara, que
foi lançada durante o 27º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental,
em setembro de 2013.
O presidente da ABES, Dante Ragazzi Pauli, ressaltou a importância dos trabalhos realizados pelas Câmaras Temáticas, que dão
visibilidade à ABES. “É importante abordar
os temas estruturantes do setor e tentar
criar bases para o saneamento. A situação
do saneamento brasileiro é cruel, o que também inclui a prestação de serviços. A ABES
tem cerca de 10 mil associados, mas buscamos sempre novos membros para agregar.
A ideia é que cada vez mais pessoas participem do setor. Esta (a prestação de serviços)
é uma parte crucial do setor, é a ultima etapa
na cadeia, temos esperança de que esta câmara faça a diferença.”
A presidente da Sabesp, Dilma Pena, destacou a gravidade do momento pelo qual passa o setor de saneamento e enfatizou que,
além de buscar soluções para a crise hoje,
é preciso também não abandonar os projetos de longo prazo. “Nosso objetivo é manter
a população abastecida, mas não podemos
perder as metas de longo prazo de vista. Temos que equilibrar a gestão da crise e as visões de futuro.”
Para a coordenadora Samanta Oliveira, as
câmaras unem várias partes do processo e
têm como objetivo final promover melhorias
na prestação de serviços ao cliente. “Tem sido um grande desafio para nós fazer parte
desta câmara. Pretendemos com ela desenvolver várias melhorias para o setor de saneamento, buscando as parcerias com nossos
colegas de utilities como energia e gás.”
O presidente da ABES, Dante Ragazzi Pauli, ressalta o trabalho das
Câmaras Temáticas
(continua na página 3)
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Gestão de crises e qualidade nos serviços
Para Luiz Paulo de Almeida Neto, Diretor
de Sistemas Regionais da Sabesp, é preciso
rever regras e concepções dadas anos atrás,
porque a crise que acontece é inédita. “A
grande lição do momento vai ser no sentido
de repensar as premissas estabelecidas para o setor de saneamento. Vivemos um novo
momento pelo qual nunca passamos. Hoje o
estado de São Paulo tem o conceito de abastecimento da década de 50, quando a vazão
mínima do rio era o suficiente para aquela
população. É o momento da sociedade rever
essas regras operativas”.
Segundo Paulo Massato, diretor da Sabesp
Metropolitana, em relação à quantidade de
água nos mananciais, para que a região metropolitana de São Paulo fosse sustentável
do ponto de vista hídrico, teria que ter, não 21
milhões de habitantes, mas algo em torno de
quatro milhões de pessoas. Para tentar superar o momento de crise, afirmou Massato,
a equipe da Sabesp está criando soluções no
dia a dia, como monitoramentos e avaliações
semanais de resultados, além de promover
melhorias. “Se é um evento que nunca havia
acontecido, temos que ver quais são as ações
a serem feitas de agora para frente. Precisamos atuar mais fortemente no uso racional da água, na integração dos sistemas,
na busca de mais mananciais para a Região
Metropolitana de São Paulo. E vamos buscar
oferecer e incentivar o reuso da água, pois há
demanda para isso.”
Edson Moro, superintendente da Comgás,
relatou a experiência da companhia. Em
momentos de crise, segundo Moro, é preciso ter uma estrutura organizada que possa
identificar esses cenários para que o evento
negativo possa ser revertido ou devidamente contingenciado para tentar minimizar os
efeitos não só para o cliente, mas também
para o público em geral. No caso do gás, as
3
crises são de curto prazo e pontuais. “Por
isso é preciso que haja comunicação clara
com os empregados, planos de manutenção
de ativos, prevenção de danos, alinhamento
com outros profissionais e assim garantir a
qualidade do serviço.”
São também eventos pontuais os relacionados à crise na energia elétrica, de acordo com Rogério Pereira Jorge, gerente de
Marketing e Novos Negócios da AES
Eletropaulo. Segundo ele, há dois aspectos
basilares da empresa, além da eficiência no
uso de recursos e geração de energia, que
são a segurança operacional e a satisfação
do cliente, dentro do programa de planejamento estratégico sustentável. “Temos que
entender o que o cliente precisa, por isso dedicamos muitos de nossos treinamentos na
parte comportamental de entendimento dessa necessidade do cliente.”
Encontro reuniu especialistas em prestação de serviços de diversas
empresas
Como participar da Câmara
A Câmara Temática de Prestação de Serviços e Relacionamento com Clientes do Mercado de Saneamento convida os associados
da ABES que queiram contribuir com sugestões e integrar encontros periódicos. Para
participar, escreva para servicos@abes-dn.
com.br . A Câmara está programando seu
próximo encontro, que será anunciado neste
informativo.
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DIÁLOGOS DO SANEAMENTO
Em Porto Alegre, Câmaras Temáticas marcam presença
em evento sobre regulação
Luiz Gustavo falou ao público sobre indicadores
Duas Câmaras Temáticas
da ABES destacaram-se na
3ª edição dos Diálogos do
Saneamento, promovido pela ABES-RS, entre os dias
26 e 27 de agosto, em Porto
Alegre: Luiz Gustavo da Silva, secretário executivo da
Câmara Temática de Indicadores de Desempenho para
o Saneamento Ambiental,
debateu aspectos da Compatibilização de Indicadores
de Saneamento no Brasil;
e o engenheiro Ciro Rocha,
coordenador da Câmara Temática de Regulação e Tarifas, apresentou o convênio
de cooperação da ABES com
o Banco Interamericano de
Desenvolvimento - BID, para
disseminação de conhecimento por meio de ensino a
distância, fóruns, reuniões e
debates, visando à melhoria
da governança regulatória
no país.
A apresentação de Luiz
Gustavo abordou um grupo
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Ciro Rocha discorreu sobre o convênio de cooperação da ABES com o BID
de indicadores utilizados na
atualidade, uma alternativa para as organizações de
saneamento fazerem uso,
mostrando que ele possui
um sistema de atualização
de validação e sofre processo pelos próprios examinadores com relação à questão
de resultados. “Mostramos
também reuniões do grupo
que se envolve anualmente
para realizar esse processo
de atualização de indicadores, além de incluir e buscar
novos indicadores em nível
mundial”, salienta.
O especialista pontua
que, em função do nível em
que a empresa estiver concorrendo, seja o básico ou
de 1000 pontos, ela sempre
está buscando comparações. “Por isso mostramos
as parcerias que temos feito com a IWA -Internacional
Water Association ou com as
companhias de Portugal, a
ERSAR – Entidade Regula-
dora dos Serviços de Águas
e Resíduos. Mostramos que
possuímos um grupo de indicadores. Nossa missão é
exatamente esta: de manter
um sistema de indicadores
alinhado com as melhores
práticas de gestão na área de
saneamento.”
De acordo com Ciro Rocha,
da Câmara de Regulação e
Tarifas, criada no 27º CBESA,
em 2013, a proposta do convênio foi muito bem recebida
pelos participantes do evento. “A força da capacitação foi
a tônica e despertou o pessoal. Há uma carência no setor
de regulação, principalmente
do programa de capacitação
em todos os níveis. Houve
uma receptividade muito boa
sobre a implementação da
ABES com o BID. Criou uma
expectativa e muitas perguntas sobre o que fazer para
identificar as demandas da
plataforma de capacitação. O
resultado foi positivo.”
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7º FÓRUM MUNDIAL DA ÁGUA EM 2015
ABES integra seminário preparatório para o
encontro internacional na Coreia do Sul
A ABES, representada por
seu vice-presidente, Álvaro
José Menezes da Costa, participou, como afiliada do Conselho Mundial da Água, do seminário “Segurança Hídrica,
uma visão brasileira – água e
saneamento”, promovido em
Maceió, Alagoas, nos dias 8 e
9 de setembro. O evento foi o
segundo de um ciclo de três
debates preparatórios para
o 7° Fórum Mundial da Água,
que será realizado de 12 a 17
de abril de 2015, em Daegu e
Gyeongbuk, na Coreia do Sul.
Este ciclo tem por finalidade conferir uma abordagem
brasileira sobre Segurança
Hídrica na esfera das ações
do Conselho Mundial da Água
e, por outro, subsidiar as discussões temáticas no contexto do processo regional das
Américas (Norte, Sul, Central
e Caribe) a serem levadas ao
7º Fórum Mundial da Água. O
próximo seminário preparatório, que terá como foco “Água
e Energia”, acontecerá nos
dias 18 e 19 de novembro, em
Foz do Iguaçu, no Paraná.
Promovido pela Seção Brasil, o seminário foi apresentado ao plenário pelo governador
do Conselho Mundial da Água
(WWC, sigla em inglês) que
representa o Brasil, Newton
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de Lima Azevedo, e contou na
abertura com as presenças do
governador de Alagoas, Teotônio Vilela, do diretor de Financiamento de Infraestrutura da Caixa Econômica Federal, Rogério de Paula Tavares,
e do secretário Nacional de
Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, Osvaldo
Garcia, que proferiu a palestra
magna sobre o Binômio Água
e Saneamento.
Uma das constatações do
seminário foi ressaltar a importância de que estes temas
sejam discutidos em parceria
com os verdadeiros atores do
processo e que, nos dias de
hoje, não se permite que uma
discussão tão fundamental
seja feita de forma isolada,
sem respaldo institucional
significativo.
Mediados pelo vice-presidente da ABES, os debates
mostraram o estágio atual
dos serviços de saneamento
do país, com ênfase no abastecimento de água e coleta e
tratamento de esgotos sanitários, tanto em áreas urbanas
quanto nas rurais. Também
foi apresentada, de forma sucinta, a problemática dos serviços de drenagem urbana e
suas implicações na vida da
população e sua importân-
cia na segurança hídrica. A
discussão mostrou ainda os
sucessos e os enormes desafios a serem enfrentados na
área institucional e tecnológica, além das deficiências de
planejamento, investimento,
gestão, comunicação e capacitação.
Está claro que o Brasil ainda
tem um longo caminho a percorrer para fornecer serviços
de saneamento, no mínimo,
satisfatórios à sua população.
E os resultados deste Seminário contribuirão para um aporte significativo aos membros
da Seção Brasil, além de auxiliar a participação de todos
no Conselho Mundial da Água
e nas tratativas sobre este tema”, afirma o vice-presidente
da ABES, Álvaro José Menezes da Costa.
A ABES, como uma das entidades participantes da Seção
Brasil do Conselho Mundial
da Água, está participando na
elaboração do documento que
irá compor a Carta das Américas no 7º Fórum Mundial da
Água, na Coreia do Sul. Anna
Virginia Machado, do Conselho fiscal da ABES, representa
a entidade neste processo. O
Brasil sediará o Fórum Mundial da Água, em 2018. O evento acontecerá em Brasília/DF.
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COMITÊS DE BACIAS/MG
ABES participa de reunião anual
A ABES-MG realizou, no
dia 14 de agosto, a reunião
anual de nivelamento com
representantes de Comitês
de Bacia de Minas Gerais.
Convidado por Célia Rennó,
presidente da ABES-MG,
Paulo Renato Paim, representante da ABES no Conselho Nacional de Recursos
Hídricos, discorreu sobre
sua participação no CNRH,
além de refletir, com os outros participantes, acerca
do aperfeiçoamento do processo de representação da
ABES nas diferentes instâncias em que a entidade tem
assento.
“Além da ABES fazer um
exercício de representar as
demais associações técnicas envolvidas com a gestão da água, ela ainda tem
que se autorrepresentar e
representar todas as ABES
brasileiras”, afirmou Paim.
“Temos a representação e
estamos buscando a representatividade. Precisamos
ter um sistema, uma forma
que, sem burocratizar demais, nos permita contar o
que escutamos nas reuniões de Conselho Nacional
e ouvir o que as diferentes
instâncias da ABES pensam.”
6
Paulo Paim e a presidente da ABES-MG, Célia Rennó
De acordo com o engenheiro, um debate vem
ocorrendo no âmbito nacional, que se debruça sobre
quais mecanismos criar e
implantar que permitam
que os representantes das
associações ouçam mais os
associados e os presidentes
das seções, para que um
representante da ABES-MG
que nos represente em um
comitê mineiro saiba o que
o seu representante disse
no CNRH.
Neste sentido, a reunião,
segundo Paim, foi muito produtiva. “Fui recebido de uma
forma extremamente calorosa e tecnicamente competente, o que é muito importante”. Paim ressalta a participação de representantes
dos diferentes Comitês de
Bacias de norte a sul e de
leste a oeste do país. “Uma
conversa interessantíssima,
que girou em torno do meu
exercício como representante da ABES no Conselho Nacional e dos representantes
da ABES-MG nos Comitês de
Bacias mineiros”, disse. “Foi
uma troca fantástica. Assuntos que eles ouvem lá na base com os que eu ouço no topo da pirâmide, no exercício
do poder da gestão da água
no Brasil”.
Com o resultado positivo
do encontro, Paim acredita
que o ideal seria tornar frequente as reuniões de representantes das diferentes
seções estaduais da ABES
nos Comitês de Bacias, o
que intensificaria o diálogo
e ampliaria a interação entre os competentes quadros
da Associação. “Seria interessante, pelo menos uma
vez poder olhar nos olhos
das pessoas e elas poderem
olhar nos meus.”
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REPRESENTAÇÃO NO CNRH
Resolução sobre indicação vai a plenário no fim do mês
A Câmara Técnica de Assuntos Legais e Institucionais
do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CTIL), cujo
representante pela ABES é
Paulo Renato Paim, levará a
plenário, no final deste mês de
setembro, o texto reformulado
da Resolução 100, cujo objetivo
principal é regrar as candidaturas nas diferentes categorias
que compõem o CNRH. A Justiça deu ganho de causa para o
Fórum Nacional da Sociedade
Civil nos Comitês de Bacias
Hidrográficas (FONASC-CBH),
que sempre discordou da Resolução, especialmente quanto às regras para a representação das organizações sociais
de recursos hídricos.
Para Paulo Renato Paim, a
decisão empobrece a discussão sobre representações. “A
Justiça reconheceu que a demanda do FONASC.CBH deve-
ria ser aceita. Deixei registrado na reunião que a ABES não
discute decisão judicial, mas
que esta decisão joga por terra a discussão da representação com representatividade.”
A resolução 100, segundo
Paim, basicamente regrava o
acesso dos usuários da água
e o acesso das Organizações
de Recursos Hídricos, uma
categoria de representação da
sociedade. A outra é a Câmara
Técnica de Organizações Técnicas e de Ensino e Pesquisa
(OTEP), que reúne as associações e as universidades. Estas
duas categorias, as de organizações de recursos hídricos
e as OTEPs, representam a
sociedade. “O FONASC-CBH,
uma organização criada há
muito, hoje praticamente domina a representação da organização social no Conselho
Nacional de Recursos Hídri-
ABES NA MÍDIA
Câmara de Resíduos Sólidos no
Canal Futura
Assista ao programa Sala
Debate sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos,
com participação do coordenador da Câmara Temática
de Resíduos Sólidos da ABES,
Geraldo Reichert:.
Acesse os links:
Parte 1 e Parte 2
7
cos”, afirma Paim.
Ele explica ainda que a
resolução 100, entre outros
pontos, exigia que a organização demonstrasse certa representação regional para se
candidatar à gestão da Política Nacional de Recursos Hídricos. Mas o FONASC-CBH,
dentro da sua concepção, entendeu que isso estava errado, que qualquer organização
ou ONG dentro deste contexto
(gestão de recursos hídricos)
poderia concorrer. “Assim, a
organização teria a representação, mas com uma representatividade duvidosa”, explica. Antes da decisão judicial
favorável, o FONASC, como
afirma Paim, tentou de todas
as formas mexer na resolução
100 no âmbito administrativo,
nas instâncias do Conselho
Nacional, inclusive na CTIL, e
não obteve sucesso.
COMUNICADO
Resolução do Ministério
das Cidades
Conheça a Resolução Recomendada de 24 de julho de
2014, do Conselho das Cidades/Ministério das Cidades:
recomenda ao Ministério do
Meio Ambiente a convocação
do Grupo de Trabalho GT-1
para discutir a atual situação
do Plano Nacional de Resíduos Sólidos.
Clique e acesse
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PROGRAME-SE
Publicadas portarias sobre logística reversa
de embalagens e lâmpadas
Foram publicadas no Diário Oficial da União de segunda-feira (5 de setembro) as
Portarias nº 326 e nº 327 do
Ministério do Meio Ambiente,
que tornam pública a abertura dos processos de Consulta Pública das propostas de
Acordo Setorial para implantação, respectivamente, de
Sistema de Logística Reversa de Embalagens em Geral
e de Sistema de Logística
Reversa de Lâmpadas Fluorescentes de Vapor de Sódio
e Mercúrio e de Luz Mista.
As contribuições e sugestões fundamentadas e devidamente identificadas deverão ser encaminhadas por
meio do formulário eletrônico disponível no endereço http://www.governoeletronico.
gov.br, até às 23h59 do dia
15/10/2014.
Aberta para recebimento
de sugestões por 30 dias,
é um momento importante
de participação dos sócios
da ABES nas consultas públicas a essas duas propostas de acordos setorias.
Em especial, no acordo setorial sobre embalagens
em geral, cuja proposta foi
apresentada por um grupo
de coalizão composto basicamente por empresas privadas do setor. “Torna-se
importante a articulação
da ABES, por meio da Câmara Temática de Resíduos Sólidos (CTRS), para garantir que o acordo setorial
final incorpore a real responsabilidade dos gerados,
leia-se aqui indústrias e
distribuidores, pela coleta
seletiva e reciclagem desses materiais, e que a responsabilidade não recaia
toda, novamente, sobre os
municípios e os órgãos públicos de gerenciamento de
resíduos sólidos”, ressalta
o coordenador da Câmara
Temática de Resíduos Sólidos, Geraldo Reichert.
Para coordenar esse debate, a CTRS abriu um grupo virtual de discussões.
Os sócios da ABES que quiserem participar do processo de discussão desses
temas podem se inscrever
no Grupo através do site
https://br.groups.yahoo.
com/neo/groups/Abes_
CTRS/info ou enviar e-mail
solicitando inscrição para
[email protected].
RESÍDUOS SÓLIDOS
ABES envia carta aos Ministérios da Casa Civil, das
Cidades e do Meio Ambiente
Além da “Carta de Brasília”, documento divulgado
pela ABES que resultou do XI
Seminário Nacional de Resíduos Sólidos, promovido em
Brasília, em agosto, a enti-
8
dade enviou aos ministros
da Casa Civil, Aloizio Mercadante, das Cidades, Gilberto
Magalhães Occhi, e do Meio
Ambiente, Izabella Teixeira,
uma carta sobre a necessida-
de da imediata de aprovação
do Plano Nacional de Resíduos Sólidos. Leia aqui o documento. Leia o documento no
link http://www.abes-dn.org.
br/pdf/CARTAPNRS.pdf
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28º CBESA
Prazo para inscrições
encerra-se dia 30 de
setembro
EXPEDIENTE
A ABES prorrogou o prazo de inscrições de trabalhos técnicos para
o 28º Congresso
Brasileiro de Engenharia Sanitária
e Ambiental, que
será realizado de
4 a 8 de outubro
de 2015, no Riocentro, no Rio de
Janeiro.
Os
trabalhos
técnicos podem
ser inscritos até 30 de setembro. Para mais informações, acesse http://www.abes.locaweb.com.
br/XP/XP-EasyPortal/Site/XP-PortalPaginaShow.
php?id=805
FACEBOOK
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LIVRARIA VIRTUAL
ABES Acontece é um informativo eletrônico
da Associação Brasileira de Engenharia
Sanitária e Ambiental - ABES, atualizado
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RESPONSÁVEIS:
Dante Ragazzi Pauli
Presidente Nacional da ABES
Maria Isabel Pulcherio Guimarães
Diretora Executiva
EDITOR DE CONTEÚDO:
Ana Rogers (MTB 27.666-SP)
REPORTAGENS:
Sueli Melo
EDITORAÇÃO ELETRÔNICA:
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abes acontece nº 003