Dicas para construir apresentações
com foco no espectador
A construção de uma apresentação começa com o estudo da audiência.
Quem se apresenta sabe que captar a atenção da audiência é desafiador.
Competir com Facebook, WhatsApp, Twitter, Candycrush e todas as
funcionalidades que um smartphone tem não é fácil.
Na SOAP costumamos dizer que, assim como um viajante, um apresentador
deve chegar bem preparado para seu destino. Alguma vez você já foi viajar
sem saber se estava indo para um lugar onde faz frio ou calor?
Em suma: para fazer apresentações é necessário se preparar, e você só
estará preparado se souber como e com quem vai falar.
Para isso, selecionamos algumas perguntas-chave que se forem feitas no
início da construção de uma apresentação, vão te auxiliar nessa jornada.
Boa leitura!
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Saber o objetivo de uma apresentação é
analisar a fundo qual a ação que você
pretende que a audiência tenha ao final.
Nesse caso, o objetivo seria marcar uma
segunda reunião para aprofundamento e
fechamento do negócio.
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Todas essas informações têm o objetivo
de direcionar o tom da apresentação.
Não faria sentido você começar a falar
gírias em meio a uma plateia de
pessoas muito formais e vice e versa.
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Não subestime a inteligência de sua
audiência. Atualmente a chance de você
repetir informações que as pessoas já
sabem é grande e, se isso acontecer,
elas perderão o foco rapidamente.
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A audiência não está tão interessada
no que você faz, mas sim em como
você pode ajudá-la.
Falar o quê, como e porquê você faz
não agrega nada para a audiência.
Foque a mensagem principal em
como tudo isso pode beneficiá-la.
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Separe mentalmente quanto tempo você
levará por assunto e veja quanto precisará
para apresentar tudo.
Aquele papo que cada slide equivale a
1 minuto é lenda!
Um slide pode durar muito mais ou muito
menos, depende do objetivo.
O ideal é que a apresentação ocupe 40% da
reunião, os outros 60% sejam reservados
para discussões e dúvidas.
Vale destacar que, caso haja a presença de
pessoas-chave e estas tiverem pouco
tempo, é importante que resuma a
apresentação, omita detalhes e finalize sua
fala antes dela ir embora.
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Reuniões com
poucas pessoas
Palestra para
poucas pessoas
Palestras em eventos
com muitas pessoas
Nesse último exemplo, é importante atentar-se
caso exista um tema e adequar-se a ele, pois
caso contrário a audiência poderá ficar perdida.
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Lembre-se sempre: um
material que é apresentado,
pode ser mais apelativo
visualmente e dispensar o
texto, já um autoexplicativo,
tem o dever de passar a
mensagem completa, portanto,
exige mais texto na tela.
Se existir a possibilidade dos
dois cenários, serão
necessários dois arquivos.
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Não é raro encontrar algumas
figuras que te deixam confuso ou
até constrangido durante a
apresentação. Abaixo alguns
perfis que conseguimos identificar
nesses anos todos de palestras.
É a pessoa que acha que você não está
dizendo algo que se aplica à realidade
dela e que não vai dar certo.
O que fazer?
Diga que, com uma visão pessimista, ela
não sairá da zona de conforto e não
experimentará novas soluções. O
importante é tentar.
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Você pode contar a piada mais engraçada do
universo que ele não vai rir, nem chorar, nem
esboçar nenhuma reação.
O que fazer?
Não se deixe abater. Às vezes é justamente
esse cara que está aproveitando 100% de
sua palestra. Já diz o ditado: “Quem vê
cara não vê coração”.
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Coloca você à prova o tempo todo. Discorda
de praticamente tudo e ainda te interrompe
durante sua palestra para desafiá-lo.
O que fazer?
Pessoas que fazem isso gostam de chamar
atenção. Portanto, dê isso a ela e traga-a para
seu lado. Use-a sempre como exemplo,
converse, pergunte se ela concorda e porquê.
Valorize o ego dela, exatamente da forma que ela
deseja, colocando-a no centro das atenções.
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Muitas vezes esse perfil quer apenas mostrar
serviço para algum superior presente e acaba
fazendo inúmeras perguntas em horas erradas.
O que fazer?
Perguntas são sempre positivas, mas com
moderação. O tempo dispendido para te assistir é
valioso para outras pessoas, por isso seja o mais
objetivo possível em suas respostas, pois pode
acabar desrespeitando o tempo das demais.
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Ele não para de conversar com os outros,
atrapalha a concentração dos demais e do
palestrante também.
O que fazer?
Faça a pessoa entrar no clima da palestra,
sempre que se dirigir a alguém, dirija-se à
pessoa que tem esse perfil falando o nome dela.
Deixe claro porque estão ali e siga em frente.
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Foi a pessoa responsável pela contratação de
sua palestra. Morre de medo que algo dê errado
e fica te falando o que fazer o tempo todo.
O que fazer?
Acalme-o. Diga que entende a apreensão,
mas que faz isso há muito tempo e tem
experiência – se for o caso. Ou, então, diga
que pesquisou sobre a empresa e tudo que
será apresentado, está de acordo com o
perfil e conteúdo esperados.
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Esse perfil é um dos mais típicos. Vive no
celular, mensagem, jogo e até redes sociais.
O que fazer?
Sempre que possível, chame a pessoa pelo
nome: “Não é verdade, José?” Ou, então, ao
se deslocar, posicione-se na frente ou perto
da pessoa para que ela não tenha coragem
de pegar o celular na mão.
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Esde também é típico! Quando você menos
espera, ele cai no sono e leva toda sua
concentração junto com ele.
O que fazer?
Você pode aplicar a solução dada ao perfil
anterior, “que não desliga nunca”. Mas seja
sensível ao ponto de lembrar-se que uma das
possibilidades é a pessoa estar com problemas
que não a deixaram dormir na noite anterior.
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