PLANO DIRETOR MUNICIPAL F A S E P R O P O S T A 3 S LAGUNA PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T - E N G E M I N C O M P A N H I A D E D E S E N V O L V I M E N T O D E S A N T A C A T A R I N A supervisão 2010 PLANO DIRETOR MUNICIPAL LAGUNA F A S E P R O P O S T A 3 S LAGUNA PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T - E N G E M I N COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 PLANO DIRETOR MUNICIPAL LAGUNA F A S E P R O P O S T A 3 S CRÉDITOS PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T - E N G E M I N COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 P L AN O D IRET OR MUN IC IP AL L AG U N A FASE P R O P O S T A 3 S Lote 2 – Núcleo 4 – Município: LAGUNA EQUIPE TÉCNICA CONTRATADA NÍVEL GERENCIAL GERÊNCIA GERAL Arquiteta e Urbanista Dra. Letícia Peret Antunes Hardt ...............................CREA-PR 6.193/D Engenheiro Civil José Luiz Pinto Muniz .............................................................. CREA-PR 1.828/D GERÊNCIA TÉCNICA Arquiteta e Urbanista M.Sc. Patrícia Costa Pellizzaro.................................. CREA-PR 33.061/D Arquiteta e Urbanista Esp. Sandra Mayumi Nakamura .............................. CREA-PR 33.072/D GERÊNCIA TÉCNICO-ADMINISTRATIVA Arquiteto e Urbanista Esp. Marlos Hardt ........................................................ CREA-PR 74.601/D Engenheiro Civil Jacinto Albini Salgado ..........................................................CREA-PR 3.517/D GERÊNCIA OPERACIONAL Engenheiro Florestal M.Sc. Valmir Augusto Detzel ....................................... CREA-PR 17.516/D Bacharel em Ciências Contábeis Rosana Lima da Silva .................... CRC-PR 048.962/0-9/D GERÊNCIA DE PRODUÇÃO Arquiteta e Urbanista Esp. Valéria Romão Morellato .................................. CREA-PR 81.326/D Engenheira Civil Maria Emília Schuwarz Accioly ............................................ CREA-PR 6.910/D PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução CO N S Ó R C IO H A R D T- E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA su pervisão 2010 P L AN O D IRET OR MUN IC IP AL L AG U N A FASE P R O P O S T A 3 S NÍVEL TÉCNICO COORDENAÇÃO TÉCNICA Arquiteto e Urbanista Walter Gustavo Linzmayer ........................................ CREA-PR 73.015/D ASPECTOS REGIONAIS Geógrafa Dra. Angela Cristina Orsi Bordonalli............................................. CREA-PR 22.693/D ASPECTOS FÍSICOS E NATURAIS Arquiteto e Urbanista Walter Gustavo Linzmayer ........................................ CREA-PR 73.015/D Arquiteta e Urbanista Esp. Renata Helena da Silva .................................... CREA-PR 61.343/D Arquiteta e Urbanista Tatiana Yaguiu Costa ................................................ CREA-PR 86.927/D Arquiteta e Urbanista Grasielle da Silva Pedrosa .......................................CREA-PR 106.295/D Arquiteto e Urbanista Diego Steffen Morais .................................................. CREA-SC 68.724-4 Biólogo M.Sc. Jonatha Alexandre Andrade Alves ........................................ CRBio 34.850-03P Bióloga Fernanda Ribeiro.................................................................................... CRBio 63439-03P Geógrafa Ana Paula Córdoba ...................................................................... CREA-PR 95.651/D Geóloga Ana Paula Gabriel Wosniak ........................................................... CREA-PR 30.050/D Geóloga Camila de Vasconcelos Muller ..................................................... CREA-PR 79.467/D Geólogo Lucas Micosz ..................................................................................... CREA-PR 84.830/D ASPECTOS DE INFRA-ESTRUTURA E SERVIÇOS PÚBLICOS Engenheiro Civil André Labanowisk ..................................................................CREA-SC 5.730-2 Engenheiro Civil Esp. Edilson José Siqueira Junior ........................................ CREA-PR 18.029/D Engenheiro Civil M.Sc. Mateus de Azevedo Barão ..................................... CREA-PR 70.032/D Arquiteta e Urbanista Esp. Renata Helena da Silva .................................... CREA-PR 61.343/D Arquiteta e Urbanista Tatiana Yaguiu Costa ................................................ CREA-PR 86.927/D Arquiteta e Urbanista Grasielle da Silva Pedrosa .......................................CREA-PR 106.295/D Arquiteto e Urbanista Walter Gustavo Linzmayer ........................................ CREA-PR 73.015/D ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS, DE INFRA-ESTRUTURA SOCIAL E INSTITUCIONAIS Advogado Esp. Edilson Gonçales Liberal .......................................................... OAB-PR 30.790 Arquiteta e Urbanista Esp. Renata Helena da Silva .................................... CREA-PR 61.343/D Arquiteta e Urbanista Tatiana Yaguiu Costa ................................................ CREA-PR 86.927/D Arquiteta e Urbanista Grasielle da Silva Pedrosa .......................................CREA-PR 106.295/D Arquiteto e Urbanista Walter Gustavo Linzmayer ........................................ CREA-PR 73.015/D Bacharel em Ciências Contábeis Anderson José Amâncio .................. CRC-PR 036.685/O-4 Economista M.Sc. Elisabete Tieme Arazaki ................................................... CORECON 4.963-8 Economista M.Sc. Rossana Ribeiro Ciminelli ..............................................................CRE 4.358 Economista Vera Lucia Robles Pedroso de Oliveira ...................................... CORECON 6886 Turismóloga M.Sc. Dranda Iomara Scandelari Lemos ........................................................... ASPECTOS CARTOGRÁFICOS E DE GEOPROCESSAMENTO Arquiteta e Urbanista Esp. Valéria Romão Morellato ................................. CREA-PR 81.326/D Geógrafo Antonio Marcos Ferreira ................................................................ CREA-PR 54.706/D PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução CO N S Ó R C IO H A R D T- E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA su pervisão 2010 P L AN O D IRET OR MUN IC IP AL L AG U N A FASE P R O P O S T A 3 S NÍVEL DE APOIO TÉCNICO CONSULTORIA TÉCNICA Arquiteto e Urbanista Dr. Carlos Hardt ............................................................. CREA-PR 6.192/D PROGRAMAÇÃO VISUAL Designer Carlon Hardt ................................................................................................................. Arquiteta e Urbanista Esp. Valéria Romão Morellato .................................. CREA-PR 81.326/D ASSESSORIA Arquiteta e Urbanista Andréia Jeane Liebl ................................................. CREA-PR 111.546/D Arquiteta e Urbanista Esp. Débora de Santis ................................................ CREA-PR 24.105/D Arquiteta e Urbanista Grasielle da Silva Pedroso ....................................... CREA-PR 106.295/D Arquiteta e Urbanista Nicole Mallmann ...................................................... CREA-PR 108.833/D Arquiteta e Urbanista Patrícia do Carmo Rodrigues ................................. CREA-PR 108.180/D Arquiteta e Urbanista Polyana Wehmuth Mazur........................................ CREA-PR 111.718/D SECRETARIADO Secretária Giseli Ferreira da Rocha ........................................................................................... LEVANTAMENTOS DE CAMPO Engenheiro Civil Adalberto Schen .................................................................... CREA-RS 8.209/D Engenheiro Civil André Labanowisk ................................................................. CREA-SC 5.730-2 Engenheiro Civil Celito Manuel Brugnara........................................................ CREA-RS 5.251/D Engenheiro Florestal M.S.c Pyramon Accioly ................................................ CREA-PR 76.493/D Engenheira Florestal Michela Yamamura Bardelli da Silva ........................ CREA-PR 70.738/D Médico Veterinário Cristiano Selbach da Silva ............................................... CRMV-RS 10.155 Técnico em Informática Fabiano Augusto Prevedello .......................................................... PRODUÇÃO GRÁFICA E SISTEMATIZAÇÃO DE DADOS Acadêmico de Administração Thiago Anderson Manoel da Rosa ................................... Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Ana Gisele Osaki ................................................. Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Barbara Alpendre da Silva ................................ Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Barbara Cavallet ................................................ Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo Caetano de Freitas Medeiros .......................... Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Cátia Carachinski ............................................... Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Daiane Filippi ....................................................... Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Fabio Gonzalez Francio .................................... Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo Gabriel Ruiz de Oliveira...................................... Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Guilherme Ribeiro Carvalho ............................. Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo Gustavo Ramos Ficker Assis............................... Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Jamile Salim ......................................................... Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Lauanna Cicheleiro Campagnoli .................... Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Luis Felipe Hakim Leal ......................................... Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo Márcio Herique de Souza Carboni .................. PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução CO N S Ó R C IO H A R D T- E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA su pervisão 2010 P L AN O D IRET OR MUN IC IP AL L AG U N A FASE P R O P O S T A 3 S Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Mariana Caze de Souza ................................... Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Mônica Maximo da Silva................................... Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Nina Brusamolin Feijo ......................................... Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo Rubens Victor Schvabe Irume ......................... Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo Vanessa Bassani Tebcherani ............................ Acadêmico de Direito Nikolas Blosseld de Quadros ............................................................. Acadêmico de Geografia João Miguel Alves Moreira......................................................... PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução CO N S Ó R C IO H A R D T- E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA su pervisão 2010 P L AN O D IRET OR MUN IC IP AL L AG U N A FASE P R O P O S T A 3 S EQUIPE TÉCNICA MUNICIPAL & NÚCLEO GESTOR CONTATO Arquiteto e Urbanista Dagoberto Martins ................................................................................ .................................................. Secretaria Municipal de Planejamento, Serviços Públicos e Habitação Arquiteta e Urbanista Ana Paula Fogaça ................................................................................ .................................................. Secretaria Municipal de Planejamento, Serviços Públicos e Habitação COMPOSIÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA MUNICIPAL | Portaria nº 4, 04 de outubro de 2007 COORDENAÇÃO Arquiteta e Urbanista Leila da Silva Cardozo .......................................................................................... ............................................................................... Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação Engenheiro Civil Daniel Antunes ................................................................ Departamento de Habitação Engenheiro Civil Fabiano Silveira ............................................................... Departamento de Habitação Engenheiro Civil Giovanni dos Santos Maurício...................................................................................... ............................................................................... Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação Publicitária Heleine Maria da Silva .....................................................Fundação Lagunense de Cultura Engenheiro Agrimenssor Humberto S. Costa ............................................................................................ ............................................................................... Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação Advogado Júlio César Sant´Anna ................................................................................................................. ............................................................................... Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação Assistente Social Kethyn Sônia de Mello ............................................... Departamento de Habitação Bióloga Liege Rosa ...................................................... Fundação Lagunense do Meio Ambiente – FLAMA Engenheiro Civil Luiz Miguel Durek Rodriguez Rivas ............................................................... ................................................................................................ Fundação Lagunense do Meio Ambiente – FLAMA Técnico em Edificações Luiz Otávio Pereira ............................................................................................. ............................................................................... Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação Bióloga Maria Manoela R. Vicente .................... Fundação Lagunense do Meio Ambiente – FLAMA Jornalista Taís Sutero Custódio .............................. Fundação Lagunense do Meio Ambiente – FLAMA COMPOSIÇÃO NÚCLEO GESTOR | Portaria nº 5, 04 de outubro de 2007 Setor Industrial Zulma Martins Batista ................................. Titular - Associação Comercial e Industrial de Laguna – ACIL Ivonete Perim............................................ Suplente - Associação Comercial e Industrial de Laguna - ACIL Setor Comercial Ondina Silveira .......................................................................... Titular – Câmara de Dirigentes Logistas - CDL Michele dos Reis Kfouri .................................................... Suplente – Câmara de Dirigentes Logistas - CDL Setor de Autarquias/ Fundações João Batista Andrade................................................................................................. Titular – ONG Rasgamar Valtoir Duarte................................................................................................................................. ........................................ Titular – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP Tamborete PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução CO N S Ó R C IO H A R D T- E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA su pervisão 2010 P L AN O D IRET OR MUN IC IP AL L AG U N A FASE P R O P O S T A 3 S Elias Scolmeister ........................................................................................................................................................ ................................... Suplente – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP Tamborete José Antônio da Silva Santos, ............................................ Titular - Instituto Ambiental Boto Flipper Administração Municipal Célio Antonio .............................................................................................................. Titular – Prefeito Municipal Waldomiro de Souza Netto .............. Suplente - Secretário de Planejamento Urbano e Habitação Leila da Silva Cardozo ............................Titular - Secretaria de Planejamento Urbano e Habitação Humberto da Silva Costa ................... Suplente - Secretaria de Planejamento Urbano e Habitação Poder Judiciário Lucia Medeiros Gaspar de Souza ........................................................................ Titular - Fórum Charles da Silva Reis ................................................................................................................. Suplente - Fórum Poder Legislativo Renato Borges de Oliveira, ................................................ Titular - Câmara Municipal de Laguna Elias Vieira ........................................................................................... Suplente - Câmara Municipal de Laguna Setor de Agricultura-Pesca Joel Gaspar de Souza ........................................................................................................................................... ...........................Titular – Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina - EPAGRI Jéferson Oliveira ....................................................................................................................................................... ...........................Titular – Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina - EPAGRI Loerte Santos de Oliveira .............................................................. Titular - Colônia de Pescadores Antonio Manoel de Souza .....................................................................Suplente - Colônia de Pescadores Setor Governo Federal/ Estadual Edson Roberto da Luz ............................................................................................................................................ ............................................. Titular – Companhia de desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina - CIDASC Célio Damiani ............................................................................................................................................................ ....................................... Suplente – Companhia de desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina - CIDASC Arquiteta e Urbanista Ana Paula Cittadin ............................................................................... ......................................................Titular – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN Engenheira Civil Ariadne Marques de Mendonça ............................................................................... ............................................................. Suplente – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN Artista Plástica Gizely Cesconetto ............................................................................................. .................................................................. Titular – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN Arquiteta e Urbanista Cristiane Galhardo Biazin .................................................................... ............................................................. Suplente – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN Clube de Serviço José Goulart ...................................................................................................... Titular - Lions Clube Damianos Andreades ................................................................................................... Suplente - Lions Clube Roberto Carlos Alves ..................................................................................... Titular - Rotary Clube Comunidades Região da Ilha Maria Aparecida dos Santos Ramos ........................................................................................ ............................................................................... Titular – União das Associações de Pescadores da Ilha - UAPI Valtoir Duarte ................................................................................................................................ ................................... Suplente – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP Tamborete Região Norte Ronaldo H. Jacob, ............................................. Titular - Associação de Moradores do Bairro Barranceira Lourival da Rosa, ........................................... Suplente - Associação de Moradores do Bairro Barranceira Região da Pescaria Brava José Nascimento ................................... Titular - Associação de Moradores de Carreira do Siqueiro PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução CO N S Ó R C IO H A R D T- E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA su pervisão 2010 P L AN O D IRET OR MUN IC IP AL L AG U N A FASE P R O P O S T A 3 S Região do Ribeirão Estevão Roberto Corrêa Leonardo .............. Titular - Conselho Comunitário de Ribeirão Pequeno Elisabete da Rosa Texeira ...................... Suplente Grupo Organizado de Mulheres “Luar do Setão” Região do Mar Grosso Antonio Joaquim de Castro Faria....................................................................... Titular - SOMAR João Batista de Bassi ............................................................................................................. Suplente - SOMAR Entidades de Classe Engenheiro Agrimenssor Jair José Matias ................................................................................................... ...................................................................... Titular - Associação Regional de Engenharia e Arquitetura - AREA Engenheira Civil Cristina Michels Godinho Dal Molin .......................................................................... ................................................................ Suplente - Associação Regional de Engenharia e Arquitetura - AREA Cristina Michels Godinho Dal Molin ............................................................................................................... ............................................................................. Titular – Conselho Regional dos Corretores de Imóveis - CRECI PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução CO N S Ó R C IO H A R D T- E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA su pervisão 2010 P L AN O D IRET OR MUN IC IP AL L AG U N A PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA FASE P R O P O S T A 3 S execução CO N S Ó R C IO H A R D T- E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA su pervisão 2010 PLANO DIRETOR MUNICIPAL LAGUNA F A S E P R O P O S T A 3 S APRESENTAÇÃO PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T - E N G E M I N COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 P L AN O D IRET OR MUN IC IP AL L AG U N A FASE P R O P O S T A 3 S Este documento é resultante de análises detalhadas e integradas sob os diversos aspectos apresentadas nos produtos F1 – Levantamentos e F2 – Análise, Diagnose e Prognose, assim como provenientes do processo participativo, compreendendo reuniões técnicas e audiências públicas realizadas no município de Laguna que embasaram as propostas de desenvolvimento municipal. Este documento apresenta as questões relativas ao desenvolvimento do município de Laguna, e constitui a essência deste Plano Diretor Municipal (PDM). Neste, são delineados as políticas de desenvolvimento municipal e diretrizes, que retratam as áreas prioritárias para intervenção, proposições para o ordenamento do espaço municipal e urbano e, propostas de ações específicas, vinculadas aos programas e projetos de desenvolvimento. Diante de exposto, neste documento é apresentada a síntese das principais diretrizes, com seus respectivos programas, projetos e ações, relativas aos aspectos regionais, de uso e ocupação do solo, das condições físiconaturais e socioeconômicas do município, da infraestrutura e serviços públicos, da infraestrutura social e gestão institucional. PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução CO N S Ó R C IO H A R D T- E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA su pervisão 2010 P L AN O D IRET OR MUN IC IP AL L AG U N A PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA FASE P R O P O S T A 3 S execução CO N S Ó R C IO H A R D T- E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA su pervisão 2010 PLANO DIRETOR MUNICIPAL LAGUNA F A S E P R O P O S T A 3 S SUMÁRIO PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T - E N G E M I N COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S LISTA DE FIGURAS .........................................................................................................................3 LISTA DE TABELAS .........................................................................................................................5 LISTA DE QUADROS .....................................................................................................................6 LISTA DE MAPAS ...........................................................................................................................7 PROPOSTAS 1 DIRETRIZES E AÇÕES ESTRATÉGICAS .................. 9 2 COMPATIBILIZAÇÃO DAS MEDIDAS PROPOSTAS .................................................... 10 2.1 CONDIÇÕES REGIONAIS .......................................................12 2.2 AMBIENTE FÍSICO ....................................................................19 2.2.1 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO URBANO E RURAL ............................................ 19 2.2.2 CONDIÇÕES FÍSICO-NATURAIS DO TERRITÓRIO URBANO E RURAL ............... 29 2.3 CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS DO TERRITÓRIO URBANO E RURAL....................................................................................41 2.4 INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS PÚBLICOS URBANOS E RURAIS .....................................................................................51 2.5 INFRAESTRUTURA SOCIAL URBANA E RURAL .........................65 2.6 CONDIÇÕES INSTITUCIONAIS ................................................73 2.6.1 REGULAMENTAÇÃO NORMATIVA E PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE. ......... 74 2.7 INSTRUMENTOS URBANÍSTICOS ..............................................74 3 ELABORAÇÃO DAS DIRETRIZES FÍSICOTERRITORIAIS ................................................... 83 3.1 ÁREAS DE RESTRIÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO URBANO – CARACTERÍSTICA FÍSICA OU NATURAL .............. 83 3.2 ÁREAS E ELEMENTOS COM VALOR ECOLÓGICO, PAISAGÍSTICO OU HISTÓRICO – CULTURAL .......................... 84 3.3 ÁREAS URBANAS .....................................................................87 3.4 ÁREAS DE EXPANSÃO URBANA .............................................88 3.5 ÁREAS DA FAIXA LINDEIRA ....................................................89 PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 1 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S 3.6 EQUIPAMENTOS PRINCIPAIS DA INFRAESTRUTURA, EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PÚBLICOS ............................... 91 3.7 ÁREAS DE INTERESSE ESPECIAL .............................................. 92 3.8 ÁREAS DE URBANIZAÇÃO ESPECÍFICA................................. 93 3.9 ÁREA OU ZONA ESPECIAL DE INTERESSE SOCIAL ................ 94 4 ELABORAÇÃO DO PRÉ-PLANO ....................... 96 4.1 MACROZONEAMENTO MUNICIPAL ...................................... 96 4.1.1 MACROZONEAMENTO RURAL ........................................................................... 96 4.1.2 MACROZONEAMENTO URBANO....................................................................... 98 4.1.3 MACROZONEAMENTO DA FAIXA LINDEIRA A BR-101 .................................... 98 4.2 PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO ................. 98 4.2.1 ZONEAMENTO URBANO .................................................................................... 99 4.2.2 USO DO SOLO .................................................................................................. 100 4.2.2.1 CATEGORIAS DE USO .......................................................................................... 100 4.2.2.2 ÍNDICES URBANÍSTICOS DE OCUPAÇÃO DO SOLO ....................................... 111 4.2.3 PARCELAMENTO DO SOLO URBANO .............................................................. 120 4.3 INSTRUMENTOS URBANÍSTICOS ........................................... 122 4.4 CIRCULAÇÃO E TRANSPORTE / MOBILIDADE URBANA ..... 125 4.4.1 HIERARQUIZAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS MUNICIPAIS .................... 126 4.4.2 HIERARQUIZAÇÃO DAS VIAS URBANAS......................................................... 127 4.5 ADEQUAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ...................... 145 4.6 GESTÃO DEMOCRÁTICA DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO URBANO ................................................................................ 146 REFERÊNCIAS ........................................................... 147 PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2 2010 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S LISTA DE FIGURAS Figura 1: CARTOGRAMA DAS RESTRIÇÕES FÍSICAS AO DESENVOLVIMENTO URBANO ........... 84 Figura 2: CARTOGRAMA DAS ÁREAS COM VALOR ECOLÓGICO PAISAGÍSTICO ................... 86 Figura 3: CARTOGRAMA DA ÁREA URBANA EM LAGUNA .......................................................... 88 Figura 4: CARTOGRAMA DA ÁREA DE EXPANSÃO URBANA DE LAGUNA ................................. 89 Figura 5: CARTOGRAMA DA FAIXA LINDEIRA À BR-101 EM LAGUNA ........................................ 91 Figura 6: CARTOGRAMA DA APA DA BALEIA FRANCA EM LAGUNA......................................... 93 Figura 7: CARTOGRAMA DAS POSSÍVEIS ZEIS EM LAGUNA .......................................................... 95 Figura 8: ILUSTRAÇÃO DE LOTE MÍNIMO E TESTADA MÍNIMA DO LOTE .................................... 112 Figura 9: ILUSTRAÇÃO DE RECUO E AFASTAMENTOS DO LOTE ................................................. 112 Figura 10: ILUSTRAÇÃO DE CASOS ESPECIAIS DE RECUOS DO LOTE .......................................... 113 Figura 11: ILUSTRAÇÃO DE TAXA DE OCUPAÇÃO DO LOTE ........................................................ 114 Figura 12: ILUSTRAÇÃO DE ÍNDICE DE APROVEITAMENTO DO LOTE .......................................... 114 Figura 13: ILUSTRAÇÃO DE GABARITO DO LOTE............................................................................ 115 Figura 14: ILUSTRAÇÃO DE TAXA DE PERMEABILIDADE DO LOTE ................................................ 115 Figura 15: ESQUEMA DA APLICABILIDADE DO INSTRUMENTO CONSÓRCIO IMOBILIÁRIO ...... 123 Figura 16: TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR ............................................................... 124 Figura 17: PERFIL VIA ESTRUTURAL .................................................................................................... 128 Figura 18: PERFIL VIA ARTERIAL ......................................................................................................... 129 Figura 19: PERFIL VIA COLETORA - TIPO A ...................................................................................... 130 Figura 20: PERFIL VIA COLETORA - TIPO B ....................................................................................... 131 Figura 21: PERFIL VIA COLETORA – TIPO C...................................................................................... 132 Figura 22: PERFIL VIA COLETORA – TIPO D ...................................................................................... 133 Figura 23: PERFIL VIA COLETORA TIPO A (18m). ............................................................................ 134 Figura 24: PERFIL VIA COLETORA TIPO B (18m). ............................................................................. 135 Figura 25: PERFIL VIA BEIRA-MAR, TIPO A (30m) ............................................................................ 136 Figura 26: PERFIL VIA BEIRA-MAR, TIPO B (15m) ............................................................................. 137 Figura 27: PERFIL VIA BEIRA-MAR, TIPO C (12m) ............................................................................ 138 Figura 28: PERFIL VIA LOCAL (15m) ................................................................................................. 139 Figura 29: PERFIL VIA LOCAL (12m). ................................................................................................ 140 Figura 30: PERFIL VIAS MARGINAIS................................................................................................... 141 Figura 31: PERFIL CICLOVIAS. ........................................................................................................... 142 Figura 32: DIMENSÕES MÍNIMAS PARA RETORNO DAS VIAS LOCAIS – TIPO A .......................... 143 Figura 33: DIMENSÕES MÍNIMAS PARA RETORNO DAS VIAS LOCAIS – TIPO B ........................... 144 PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 3 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA Figura 34: FASE P R O O S T A S DEMARCAÇÃO DE ÁREAS DE ESTACIONAMENTO E AVANÇOS DAS CALÇADAS 145 PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 4 P 3 2010 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S LISTA DE TABELAS Tabela 1: PARÂMETROS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO MUNICIPAL (MACROZONEAMENTO) ................................................................................................. 116 Tabela 2: PARÂMETROS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO URBANO (ZONEAMENTO) ........... 118 PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 5 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S LISTA DE QUADROS Quadro 1: DIRETRIZES PARA A GESTÃO DAS CONDIÇÕES REGIONAIS NO MUNICÍPIO DE LAGUNA .............................................................................................................................. 13 Quadro 2: DIRETRIZES PARA O USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NO MUNICÍPIO DE LAGUNA ..... 21 Quadro 3: DIRETRIZES PARA A GESTÃO DAS CONDIÇÕES FÍSICO-NATURAL NO MUNICÍPIO DE LAGUNA .............................................................................................................................. 31 Quadro 4: DIRETRIZES PARA A GESTÃO DAS CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS NO MUNICÍPIO DE LAGUNA.................................................................................................... 43 Quadro 5: DIRETRIZES PARA A GESTÃO DA INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS PÚBLICOS NO MUNICÍPIO DE LAGUNA.................................................................................................... 53 Quadro 6: DIRETRIZES PARA A GESTÃO DA INFRAESTRUTURA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE LAGUNA .............................................................................................................................. 67 Quadro 7: DIRETRIZES PARA A GESTÃO INSTITUCIONAL DO MUNICÍPIO DE LAGUNA ................ 79 PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 6 2010 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S LISTA DE MAPAS Mapa 01: PERÍMETRO URBANO (MUNICIPAL) .................................................................................. 89 Mapa 02: MACROZONEAMENTO (MUNICIPAL) .............................................................................. 97 Mapa 03: MACROZONEAMENTO E SISTEMA VIÁRIO (MUNICIPAL)............................................... 97 Mapa 04: ZONEAMENTO URBANO (MUNICIPAL) .......................................................................... 100 Mapa 05: ZONEAMENTO URBANO E SISTEMA VIÁRIO (MUNICIPAL)........................................... 100 Mapa 06: ZONA ESPECIAL PONTA DA BARRA – ZEPB (URBANA) ................................................ 100 Mapa 07: ZONA ESPECIAL PASSAGEM DA BARRA – ZEPaB (URBANA) ...................................... 100 Mapa 08: ZONA ESPECIAL DA TEREZA – ZET (URBANA) ................................................................ 100 Mapa 09: ZONA ESPECIAL YPUÃ – ZEY (URBANA) ......................................................................... 100 Mapa 10: ÁREA ESPECIAL DE ESTUDO DA GALHETA – AEEG (URBANA) .................................... 100 Mapa 11: ZONA ESPECIAL FAROL DE SANTA MARTA – ZEFSM (URBANA) .................................. 100 Mapa 12: SISTEMA VIÁRIO, HIDROVIÁRIO E FERROVIÁRIO (MUNICIPAL) .................................. 126 PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 7 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA FASE P R O O S T A S execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 8 P 3 2010 PLANO DIRETOR MUNICIPAL LAGUNA F A S E P R O P O S T A 3 S PROPOSTAS PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T - E N G E M I N COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA 1 FASE P R O P O S T A 3 S DIRETRIZES E AÇÕES ESTRATÉGICAS Para que se obtenha êxito no processo de planejamento, assim como no desenvolvimento municipal, é indispensável à definição de objetivos, diretrizes e ações estratégicas (prioridades) relativas aos setores principais das áreas ambiental, econômica, social, administrativa e legal, além de propostas para todo espaço municipal. PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 9 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA 2 FASE P COMPATIBILIZAÇÃO PROPOSTAS R O P DAS O S T A 3 S MEDIDAS Este processo considera o conjunto de informações sobre políticas definidas, bem como a consulta a órgãos diretamente responsáveis pela realização das ações e investimentos. Destaca-se a necessidade de se estabelecer relações intergovernamentais e inter institucionais que resultem na colaboração mútua e na compatibilização das medidas propostas pela prefeitura em termos de viabilidade técnica e econômica. Deve-se tratar ainda, da compatibilização das medidas propostas contidas com o Plano Plurianual, diretrizes orçamentárias e orçamento anual. Na elaboração do Plano Diretor Municipal de Laguna, a definição das Propostas e Pré-plano, compõe o Produto da fase 3, no que se refere ao desenvolvimento do planejamento municipal e Laguna, para horizonte de 10 anos. Para tanto, as leituras técnicas e comunitárias foram fundamentais ao longo deste processo, bem como o diagnóstico, a análise das condicionantes, potencialidades e deficiências, e discussões de ações necessárias para a concretização deste PDM, em conjunto com a sociedade local representada por seus principais atores municipais. A fim de definir os temas prioritários para o desenvolvimento do município de Laguna, definiram-se as políticas de desenvolvimento, que nada mais são do que estratégias para a alavancagem do desenvolvimento do município. As políticas de desenvolvimento foram formuladas com base na análise e diagnose dos fatores determinantes do município (condicionantes, deficiências e potencialidades – Produto Fase 2), e são norteados por macrodiretrizes, programas e projetos com o objetivo de direcionar ações estratégicas a serem prioritariamente efetivadas para o desenvolvimento municipal. Portanto, intrínseco a cada política, correspondem macrodiretrizes que se referem a um conjunto de objetivos futuros, instruções ou indicações de caráter geral necessárias ao estabelecimento de planos e normas, por sua vez, com seus programas e projetos. Conseqüentemente, essas diretrizes têm um alcance territorial amplo (SANTOS, 2004). De uma forma geral, pode-se considerar que esta fase constará de Políticas, Macrodiretrizes, Programas, Projetos e Ações, no qual se atribui prazos de implantação para as ações, de acordo com as prioridades definidas, quais sejam: alta, média e baixa. Aquelas em que se objetiva a realização no prazo de até dois anos, estabelece-se prioridade alta, as ações de médio prazo considera-se de três a cinco anos e prioridade baixa a partir de 5 anos. Integra além das definições de ações e prioridades a estimativa de custos, ou seja, os investimentos necessários para a implantação deste instrumento. Observa-se que os custos apresentados são estimativas de valores, projetados considerando novas contratações e novas compras de equipamentos e máquinas, reforça-se que devem passar por análise quando da implantação dessas ações sugeridas. Entretanto, podem também ocorrer uma diminuição sensível desses PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 10 2010 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S valores, se houver a possibilidade de remanejamento de servidores municipais para essas novas funções, bem como o aproveitamento dos equipamentos e máquinas já existentes. A seguir estão explicitados as propostas para o município dentre os diversos aspectos abordados no Plano Diretor Municipal. PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 11 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA 2.1 FASE P R O P O S T A 3 S CONDIÇÕES REGIONAIS A integração gerada pela construção da BR-101 favoreceu o crescimento das diversas regiões do Estado de Santa Catarina, cidades que antes figuravam como lugares sem prosperidade, tornaram-se espaços com grande crescimento, que vieram a contribuir num domínio mais geral, com o crescimento do Estado. Neste contexto, insere-se o município de Laguna. Faz-se necessária uma política de ação conjunta para que se crie um desenvolvimento equilibrado e que traga tanto mais benefícios a um maior número de municípios alavancando o desenvolvimento regional. No aspecto das condições regionais tem-se a Política da Gestão Regional, em que a realização de programas, projetos e ações estão vinculadas com os municípios vizinhos e da região. O quadro a seguir relaciona as condicionantes, deficiências e potencialidades do município de Laguna com as suas respectivas propostas. Entre essas diretrizes destacam-se importantes ações quanto a conscientização e fiscalização ambiental regional, onde as dificuldades inerentes ao uso e ocupação do solo regional na bacia do rio Tubarão e complexo lagunar devem ser enfrentados com os municípios vizinhos. Dificuldades e facilidades relativos à acessibilidade e mobilidade regional, em especial com outros município (Tubarão, Jaguaruna, Imaruí, entre outros) através da BR-101 e do sistema hidro-rodoviário promovem deslocamentos da população e mercadoria na região. Também se ressalta a importância dos serviços e comércio típicos dos municípios da região onde ações relacionadas a tentativa de desenvolvimento e aproveitamento de certas potencialidades visam combater a sub-utilização da infraestrutura instalada, serviços e logística existentes (rodovias, ferrovia, portos e aeroporto). PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 12 2010 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S POTENCIALIDADES potencial turístico e paisagístico ASPECTOS FÍSICO-ESPACIAIS bacia hidrográfica do complexo lagunar e do rio Tubarão carcinicultura DEFICIÊNCIAS MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) ESPECÍFICAS 2010 - 2014 alta CONDICIONANTES POLÍTICAS baixa DIAGNÓSTICO média Quadro 1: DIRETRIZES PARA A GESTÃO DAS CONDIÇÕES REGIONAIS NO MUNICÍPIO DE LAGUNA poluição por efluentes domésticos, industriais e por agrotóxicos pesca predatória: "aviãzinho" promover a conscientização e fiscalização regional do Uso e Ocupação sustentável da bacia do complexo lagunar e do rio Tubarão 15.000 (ano) promover a conscientização e fiscalização regional do Uso e Ocupação sustentável da orla e balneários litorâneo segundo atividades condizentes 25.000 (ano) intensificar a conscientização e fiscalização regional e local quanto ao Uso e Ocupação sustentável dos morros e promultórios existentes 10.000 (ano) pressão imobiliária para ocupação das bordas das lagoas DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO REGIONAL paisagem natural extensa orla marítima atrativos naturais tais como as baleias franca, golfinhos, entre outros relevo variado potencial turístico e paisagístico pressão imobiliária para ocupação dos morros ARTICULAÇÃO AMBIENTAL E TERRITORIAL REGIONAL CONSCIENTIZAÇÃO E FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL REGIONAL PARCERIAS Governos Federal e Estadual; SDRs Laguna e Tubarão; FATMA; Polícia Ambiental Estadual; Prefeituras Municipais; Sociedade Civil Organizada; Pescadores e Produtores Rurais; Governos Federal e Estadual; SPU; IBAMA; SDR Laguna; FATMA; FLAMA; Prefeituras Municipais; Sociedade Civil Organizada; Pescadores e Produtores Rurais; (continua) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 13 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S ASPECTOS FÍSICO-ESPACIAIS BR-101 SC-437 POTENCIALIDADES duplicação da BR101 DEFICIÊNCIAS PROGRAMAS PROJETOS problemas de acesso a áreas urbanizadas, Sertões facilidade de urbanização e mobilidade falta de pavimentação da localidade de Pescaria Brava até o município de Imaruí PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) ESPECÍFICAS 2010 - 2014 desenvolver, fiscalizar e implantar projetos e obras de infraestrutura que promovam a mobilidade e acessibilidade segura da população de Laguna e região problema de acesso ao município, falta de trincheiras e passagens de pedestres escoamento da produção SC-436 MACRODIRETRIZES AÇÕES DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO REGIONAL ARTICULAÇÃO AMBIENTAL E TERRITORIAL REGIONAL PROMOÇÃO DA ACESSIBILIDADE E MOBILIDADE REGIONAL alta CONDICIONANTES POLÍTICAS baixa DIAGNÓSTICO média (continuação) (*) Valores deverão ser estimados segundo os aspectos técnicos de cada projeto e obra específico realizar a pavimentação e manutenção dos principais trajetos do sistema viário estadual e regional construções no alinhamento e falta de acostamento na parte asfaltada intensificar a conscientização e fiscalização regional e local quanto ao Uso e Ocupação das faixas de domínio e nonaedificandi das rodovias acesso ao município passa pelo centro histórico realizar estudos e projetos quanto a alternativas de rotas e modais de transporte que possam desafogar o tráfego pesado do Centro Histórico de Laguna PARCERIAS Governos Federal e Estadual; SPU; Marinha; Capitania dos Portos; IBAMA; SDR Laguna; FATMA; Polícia Ambiental Estadual; FLAMA; Prefeituras Municipais; DNIT; DEINFRA Governos Federal e Estadual; SDRs Laguna e Tubarão; IBAMA; FATMA; Polícia Ambiental Estadual; FLAMA; PML; DNIT; DEINFRA 10.000 (ano) 60.000 Governos Federal e Estadual; SPU; Marinha; Capitania dos Portos; IBAMA; SDR Laguna; FATMA; FLAMA; PML; DNIT; DEINFRA (continua) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 14 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S POTENCIALIDADES ASPECTOS FÍSICO-ESPACIAIS possível alternativa de ligação com o Porto do município e balneários MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS falta de pavimentação PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) ESPECÍFICAS 2010 - 2014 promover a realização da pavimentação, manutenção e fiscalização o Uso e Ocupação sustentável do solo regional e local ao longo da rodovia estadual acesso ao aeroporto regional de Jaguaruna SC-100 (interpraias) ARTICULAÇÃO AMBIENTAL E TERRITORIAL REGIONAL travessia apenas por balsa (custo elevado) PROMOÇÃO DA ACESSIBILIDADE E MOBILIDADE REGIONAL DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO REGIONAL ferrovia ASPECTOS FÍSICO-ESPACIAIS DEFICIÊNCIAS AÇÕES indefinição do limite municipal com os municípios de Imbituba (região de Itapirubá) e Pescaria Brava (região ao longo da BR-101/ oeste) com a emancipação deste de Laguna no futuro potencial para transporte de cargas e passageiros omissão na oferta de serviços públicos arrecadação de impostos indefinição da competência sobre a prestação de serviços públicos (educação, saúde, etc.) ARTICULAÇÃO POLÍTICA E AMBIENTAL REGIONAL AFIRMAÇÃO, DEMARCAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS LIMITES MUNICIPAIS DE LAGUNA, IMBITUBA E PESCARIA BRAVA realizar estudos e projetos quanto a alternativas mobilidade e ligação entre as regiões da península (centro/sede) e a ilha (pontas e farol) alta CONDICIONANTES POLÍTICAS baixa DIAGNÓSTICO média (continuação) (*) Valores já estimados em programas e ações da Gestão de Infraestrutura e Serviços Públicos elaborar estudos de viabilidade técnicoeconômico sobre o potencial do modal ferroviário em Laguna e região 60.000 demarcar os marcos e limites físicos bem definidos nas divisas municipais 120.000 garantir a prestação dos serviços públicos e institucionais pertinentes as populações de acordo com a constituição PARCERIAS Governos Federal e Estadual; SDRs Laguna e Tubarão; IBAMA; FATMA; Polícia Ambiental Estadual; FLAMA; PML; DNIT; DEINFRA Governos Federal e Estadual; SPU; Marinha; Capitania dos Portos; IBAMA; SDR Laguna; FATMA; FLAMA; PML; DNIT; DEINFRA Governos Federal e Estadual; SDR Laguna; FATMA; FLAMA; PML; DNIT; DEINFRA Governo Estadual; SDR de Laguna; Prefeituras Municipais; (continua) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 15 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S ASPECTOS FÍSICO-ESPACIAIS APA da Baleia Franca EQUIPAMENTOS DO ESPAÇO aterro sanitário POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS proteção de enseadas (baleias francas) e proteção de áreas terrestres (costões rochosos, dunas, banhados e lagoas) ausência do plano de manejo e zoneamento ecológicoeconômico possibilidade de criação de uma lei de restrição atende todos os 19 municípios da AMUREL coleta realizada por uma empresa terceirizada SERRANA Engenharia Ltda. MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS CONSCIENTIZAÇÃO E FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL REGIONAL DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO REGIONAL falta de controle na disposição final dos resíduos sólidos ARTICULAÇÃO POLÍTICA E AMBIENTAL REGIONAL AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) ESPECÍFICAS 2010 - 2014 descentralizar ampliar e fortalecer as funções administrativas, tecnológicas e sociais dos municípios PARCERIAS exigir, promover, apoiar e participar em conjunto com os demais municípios pertencentes à APA da Baleia Franca da elaboração do Plano de Manejo e Zoneamento Ecológico e Econômico da Unidade de Conservação 60.000 Governos Federal e Estadual; SPU; Marinha; Capitania dos Portos; IBAMA; Instituto Chico Mendes; CONAPA-BF; SDRs Laguna e Tubarão; FATMA; FLAMA; Prefeituras Municipais realizar campanhas de conscientização ambiental e coleta seletiva nos municípios atendidos da região (*) Valor já estimado em programa e ação da Gestão de Infraestrutura e Serviços Públicos Governos Federal e Estadual; SDR Laguna; FATMA; FLAMA; Prefeituras Municipais MELHORIA DA INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS PÚBLICOS REGIONAL Secretaria de Desenvolvimento Regional de Laguna (SDR) alta CONDICIONANTES POLÍTICAS baixa DIAGNÓSTICO média (continuação) fortalecer ações bem como realizar planos especiais de ordenamento territorial com os municípios vizinhos, em especial naqueles pertencentes ao complexo lagunar e bacia do rio Tubarão Governo Estadual; SDRs Laguna e Tubarão; FATMA; Prefeituras Municipais; Sociedade Civil Organizada; Pescadores e Produtores Rurais; (continua) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 16 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S população natural de origem luso-brasileira POTENCIALIDADES MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS utilização do comércio do município vizinho pela facilidade de acesso e pela variedade DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO REGIONAL INVESTIMENTOS (R$ 1,00) ESPECÍFICAS 2010 - 2014 PARCERIAS ESTRUTURAÇÃO DOS SETORES ECONÔMICOS REGIONAL integrar e estruturar o setor terciário, sobre tudo ao que compete ao circuito turismo e comércio regional 15.000 (ano) Governo Estadual; SDRs Laguna e Tubarão; Prefeituras Municipais; Iniciativa Privada FORTALECIMENTO E ESTRUTURAÇÃO DA INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS PÚBLICOS E SOCIAIS DA REGIÃO potencializar, incentivar e fomentar a instalação de equipamentos sociais, sobre tudo os de educação técnica e superior, com vistas ao aproveitamento da infraestrutura ociosa existente regional em períodos de baixa temporada (*) Incentivos, apoio e isenções para a atração de atividades típicas para o aproveitamento da infraestrutura e capacitação e formação de mão de obra local e regional Governos Federal e Estadual; SDRs Laguna e Tubarão; Prefeituras Municipais; Sociedade Civil Organizada; Iniciativa Privada; DINAMIZAÇÃO ECONÔMICOSOCIAL REGIONAL sobrecarga da infraestrutura local durante a alta temporada ensino superior - UDESC PRIORIDADE respeito à cultura e as tradições proximidade aos municípios vizinhos, em especial de Tubarão POPULAÇÃO E ECONOMIA DEFICIÊNCIAS AÇÕES alta CONDICIONANTES POLÍTICAS baixa DIAGNÓSTICO média (continuação) uso da infraestrutura local na baixa temporada, em especial por estudantes (continua) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 17 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S (continuação) POPULAÇÃO E ECONOMIA facilidade de escoamento da produção pesqueira da região DEFICIÊNCIAS MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS o principal acesso passa pelo centro do município possibilidade de criação de ponte para ligação com o porto DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO REGIONAL porto existência dos molhes como estrutura de apoio a navegação e pesca no complexo lagunar na Ponta da Barra problemas com o projeto e execução dos molhes na última manutenção possibilidade de transporte de passageiros potencial turístico DINAMIZAÇÃO ECONÔMICOSOCIAL REGIONAL PROMOÇÃO DA ACESSIBILIDADE E MOBILIDADE REGIONAL PRIORIDADE ESPECÍFICAS alta POTENCIALIDADES AÇÕES média CONDICIONANTES POLÍTICAS baixa DIAGNÓSTICO INVESTIMENTOS (R$ 1,00) PARCERIAS 2010 - 2014 promover constantes estudos e investimentos para a manutenção dos serviços e infraestrutura de transporte portuárias e hidroviários de Laguna e região (*) Valores deverão ser estimados segundo os aspectos técnicos de cada projeto e obra específico readequar, manter e fiscalizar constantemente as obras e áreas de entorno dos Molhes da Passagem da Barra (*) Valores deverão ser estimados segundo os aspectos técnicos de cada projeto e obra específico firmar parcerias com municípios vizinhos quanto a possibilidade de transporte hidroviário de passageiros e mercadorias (*) Valor já estimado em programa e ação da Gestão de Infraestrutura e Serviços Públicos Governos Federal e Estadual; SPU; Marinha; Capitania dos Portos; APL; CONAPA-BF; SDRs Laguna e Tubarão; FATMA; FLAMA; Prefeituras Municipais Governos Federal e Estadual; SDR Laguna; FATMA; FLAMA; Prefeituras Municipais (conclusão) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 18 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA FASE P R O P O S 2.2 AMBIENTE FÍSICO 2.2.1 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO URBANO E RURAL T A 3 S As considerações quanto ao uso e ocupação do solo devem integrar questões territoriais, ambientais, de infraestrutura e socioeconômicas. Dentro desse quadro, foram manifestadas e a delineadas com mais precisão, e juntamente com a população do município, as propostas para o Plano Diretor Municipal. Focou-se, em reuniões comunitárias, audiências públicas e oficinas de capacitação técnica, a questão da elaboração de macrozoneamento e zoneamento municipal com o objetivo de promover o melhor ordenamento territorial. Entre as ações prioritárias propostas para o ordenamento territorial, evidencia-se a implementação do macrozoneamento e zoneamento municipal visando organizar o desenvolvimento municipal como um todo. E ainda, quando da definição do zoneamento deve ser mediados os conflitos sociais, econômicos e ambientais, pois este é um instrumento da política pública para intervir e organizar o espaço urbano e rural, tanto de interesse público quanto do bem-estar de todos os cidadãos. O quadro a seguir relaciona as condicionantes, deficiências e potencialidades do município de Laguna com as suas respectivas propostas. Neste contexto destacam-se as ações e medidas para a mitigação dos conflitos de usos e atividades, sobretudo as que envolvem as áreas balneárias e das franjas das lagoas, bem como pressões por ocupação de territórios frágeis sob o ponto de vista ambiental. Também chama a atenção as dificuldades e conflitos relativos as Áreas de Preservação Permanente (morros, dunas, vegetação de restinga, entre outras) e rodovias federais e estaduais que cortam o município ou estão sendo expandidas ou projetadas sobre o território e estão pressionando áreas onde a urbanização ainda não é tão intensa e possível planejar um correto adensamento deste tipo de uso; além de ações e diretrizes relativas a habitação de interesse social e à exploração das atividades turísticas latentes no município. PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 19 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA FASE P R O O S T A S execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 20 P 3 2010 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S ASPECTOS HISTÓRICOS população natural de origem luso-brasileira POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROMOÇÃO DE DIRETRIZES PARA POLÍTICAS DE PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO IMATERIAL respeito à cultura e às tradições diversidade de estilos arquitetônicos potencial turístico existência de áreas urbanas sem manutenção CONSERVAÇÃO E VALORIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL edificações na orla da lagoa Santo Antônio sem uso (antigos armazéns/ galpões) centro histórico tombado (com cerca de 715 edificações) prédios sem uso (orla da lagoa) principal centro econômico do município PROJETOS centro histórico sem vida noturna REESTRUTURAÇÃO DO USO E OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO MUNICIPAL REESTRUTURAÇÃO E REVISÃO DOS INSTRUMENTOS DE ORDENAMENTO TERRITORIAL AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) ESPECÍFICAS 2010 - 2014 realizar diretrizes para geração de Políticas, Programas e Projetos especiais de apoio e valorização do patrimônio imaterial existente alta CONDICIONANTES POLÍTICAS baixa DIAGNÓSTICO média Quadro 2: DIRETRIZES PARA O USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NO MUNICÍPIO DE LAGUNA 60.000 (ano) PARCERIAS Governos Federal e Estadual; IPHAN Laguna; Fundação Lagunense Cultural; Sociedade Civil Organizada; Iniciativa Privada; implementar a aplicação de instrumentos do Estatuto da Cidade no Plano Diretor Municipal para a proteção, valorização e manutenção dos bens materiais existentes Governos Federal e Estadual; PML; CVL; IPHAN Laguna; Sociedade Civil Organizada; Iniciativa Privada; promover ações de revitalização e utilização das edificações, de preferência por uso público e/ou coletivo de fácil acesso e contemplação da lagoa PML; CVL; IPHAN Laguna; Sociedade Civil Organizada; Iniciativa Privada; instituir regras de usos misto no Uso e Ocupação do solo urbano que promovam o aproveitamento nos mais variados horários, edificações e valorização da Zona do Centro Histórico PML; CVL; IPHAN Laguna; Sociedade Civil Organizada; Iniciativa Privada; (continua) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 21 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) ESPECÍFICAS 2010 - 2014 diversas localidades espalhadas pelo território promover regramento de uso e ocupação nas diversas localidades rurais de acordo com as diretrizes do Macrozoneamento Municipal perímetro urbano extenso promover a adequação e expansão do perímetro urbano existente, segundo tendências de uso e ocupação, em especial quanto a duplicação da BR-101, bem como a demarcação dos novos limites propostos alta CONDICIONANTES POLÍTICAS baixa DIAGNÓSTICO média (continuação) PARCERIAS PML; CVL; Sociedade Civil Organizada; Pescadores; Produtores Rurais; Iniciativa Privada; USO E OCUPAÇÃO DO SOLO URBANO território municipal de grandes dimensões DESENVOLVIMENTO DO USO E OCUPAÇÃO SUSTENTÁVEL DO TERRITÓRIO REESTRUTURAÇÃO DO USO E OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO MUNICIPAL REESTRUTURAÇÃO E REVISÃO DOS INSTRUMENTOS DE ORDENAMENTO TERRITORIAL o zoneamento não atinge todo o perímetro urbano lei municipal nº 04 de 06/03/79 - Zoneamento e Uso do Solo existência de regulamentação de uso do solo zoneamento confuso (cerca de 35 normativas em 30 anos) inexistência de taxa de permeabilidade e de parâmetros construtivos na lei de uso do solo promover a revisão e expansão das normas vigentes (lei de Uso e Ocupação do Solo) bem como de seus parâmetros urbanísticos de acordo com as novas exigências do Estatuto das Cidades e demais legislações atuais existentes 35.000 (para instalação dos marcos de divisa do perímetro urbano georeferênciados) PML; CVL; Sociedade Civil Organizada; Iniciativa Privada; Governos Federal e Estadual; PML; CVL; IPHAN Laguna; IBAMA; FATMA; FLAMA; Sociedade Civil Organizada; Iniciativa Privada; (continua) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 22 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS pressão de ocupação balneária Mar Grosso, Praia do Sol, Itapirubá e Laguna Internacional infraestrutura instalada USO E OCUPAÇÃO DO SOLO URBANO falta de atividades comerciais na baixa temporada habitações e ocupações irregulares, clandestinas ou subnormais desenvolvimento do Plano Municipal de Habitação de Interesse Social (PMHIS) ocupações irregulares - ausência de ZEIS (Ponta das Pedras, Vila Vitória, entre outras regiões) REESTRUTURAÇÃO DO USO E OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO MUNICIPAL PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) ESPECÍFICAS 2010 - 2014 FORTALECIMENTO DOS INSTRUMENTOS DE FISCALIZAÇÃO MUNICIPAL PARCERIAS revisar e adequar as regras e normativas da lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo Municipal as corretas atividades para o desenvolvimento sustentável do território municipal PML; CVL; Sociedade Civil Organizada; Pescadores; Produtores Rurais; Iniciativa Privada; avaliar, adotar e implementar instrumentos urbanísticos e jurídicos de regularização fundiária nas regiões e comunidades identificadas pelo PMHIS e PDM PML; CVL; Sociedade Civil Organizada; Iniciativa Privada; promover a fiscalização e controle do território urbano e rural de acordo com as novas legislações revistas na elaboração do Plano Diretor Municipal (PDM) Governos Federal e Estadual; Ministério Público; IBAMA; FATMA; FLAMA; SDR Laguna e Tubarão; PML; Sociedade Civil Organizada; REESTRUTURAÇÃO E REVISÃO DOS INSTRUMENTOS DE ORDENAMENTO TERRITORIAL DESENVOLVIMENTO DO USO E OCUPAÇÃO SUSTENTÁVEL DO TERRITÓRIO avanço da ocupação além das construções da área consolidada AÇÕES alta CONDICIONANTES POLÍTICAS baixa DIAGNÓSTICO média (continuação) 60.000 (ano) (continua) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 23 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS USO E OCUPAÇÃO DO SOLO URBANO indústrias próximas à BR-101 PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) ESPECÍFICAS 2010 - 2014 promover a melhoria e adequação dos equipamentos, infraestruturas e serviços públicos de acordo com as normas vigentes cemitérios saturados uso industrial tímido AÇÕES DESENVOLVIMENTO DO USO E OCUPAÇÃO SUSTENTÁVEL DO TERRITÓRIO conflito entre os usos habitacionais e industriais na região de Cabeçudas REESTRUTURAÇÃO DO USO E OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO MUNICIPAL REESTRUTURAÇÃO E REVISÃO DOS INSTRUMENTOS DE ORDENAMENTO TERRITORIAL revisar e adequar as regras e normativas da lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo Municipal as corretas atividades para o desenvolvimento sustentável do território municipal grandes áreas vazias dentro do perímetro urbano, e em alguns com zoneamento delimitado alta CONDICIONANTES POLÍTICAS baixa DIAGNÓSTICO média (continuação) PARCERIAS (*) Valores previstos em programas e ações específicos da Gestão de Infra-Estrutura e Serviços Públicos Governos Federal e Estadual; DNIT; DEINFRA; PML; CVL; Sociedade Civil Organizada; Iniciativa Privada; (continua) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 24 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S POTENCIALIDADES ÁREAS DE INTERESSE E PROTEÇÃO ESPECIAL USO E OCUPAÇÃO DO SOLO RURAL paisagem natural mais de 30 localidades rurais DEFICIÊNCIAS MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS deficiência na infraestrutura carcinicultura declínio do ciclo econômico (surgimento da "mancha branca") INVESTIMENTOS (R$ 1,00) ESPECÍFICAS 2010 - 2014 avaliar, adotar e implementar instrumentos urbanísticos e jurídicos como a adoção do Núcleo de Urbanização Específica para melhorias de infraestrutura e serviços públicos saneamento ambiental precário grande porção territorial com relativa declividade (impróprias para vários cultivos) e várzeas/planícies (áreas inundáveis) PRIORIDADE promover regramento de uso e ocupação nas diversas localidades rurais de acordo com as diretrizes do Macrozoneamento Municipal urbanização desordenada viabilidade da agricultura devido a existência de mananciais AÇÕES REESTRUTURAÇÃO DO USO E OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO MUNICIPAL DESENVOLVIMENTO DO USO E OCUPAÇÃO SUSTENTÁVEL DO TERRITÓRIO REESTRUTURAÇÃO E REVISÃO DOS INSTRUMENTOS DE ORDENAMENTO TERRITORIAL promover regramento de uso e ocupação nas diversas localidades rurais de acordo com as diretrizes do Macrozoneamento Municipal especulação imobiliária em áreas de fragilidade ambiental APPs (áreas de preservação permanente) complexo lagunar, restingas, topos de morros e dunas paisagem natural construções sobre grandes inclinações REESTRUTURAÇÃO E VALORIZAÇÃO DO USO E OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO NAS ÁREAS DE INTERESSE ESPECIAL promover regramento de uso e ocupação nas diversas localidades urbanas e rurais de acordo com as diretrizes do Macrozoneamento e Zoneamento Municipal áreas sujeitas a alagamento nos entornos das lagoas e na foz do rio Tubarão alta CONDICIONANTES POLÍTICAS baixa DIAGNÓSTICO média (continuação) PARCERIAS Governos Federal e Estadual; Ministério Público; IBAMA; FATMA; FLAMA; SDR Laguna e Tubarão; PML; CVL; Sociedade Civil Organizada; Pescadores; Produtores Rurais; Governos Federal e Estadual; Ministério Público; IBAMA; FATMA; FLAMA; SDR Laguna e Tubarão; PML; CVL; Sociedade Civil Organizada; Pescadores; Produtores Rurais; (continua) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 25 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S ÁREAS DE INTERESSE E PROTEÇÃO ESPECIAL ÁREAS DE INTERESSE E PROTEÇÃO ESPECIAL APPs (áreas de preservação permanente) complexo lagunar, restingas, topos de morros e dunas áreas de marinha (SPU – Secretaria do Patrimônio da União) POTENCIALIDADES paisagem natural acessibilidade e mobilidade a todos os cidadãos aos bens naturais, em especial às áreas costeiras, praias, lagoas e áreas de influência de marés DEFICIÊNCIAS MACRODIRETRIZES PROGRAMAS REESTRUTURAÇÃO E REVISÃO DOS INSTRUMENTOS DE ORDENAMENTO TERRITORIAL acesso de veículos às áreas de proteção ambiental falta de cadastramento e identificação destas áreas no município, em especial nas regiões de entorno das lagoas e balneários (praias) PROJETOS DESENVOLVIMENTO DO USO E OCUPAÇÃO SUSTENTÁVEL DO TERRITÓRIO várias ocupações em várias regiões (Ponta das Pedras, Vila Vitória, Magalhães, Ponta da Barra entre outros) sem a faixa non-aedificandi ao longo das lagoas e praias AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) ESPECÍFICAS 2010 - 2014 ESTRUTURAÇÃO E FORTALECIMENTO DOS INSTRUMENTOS DE ORDENAMENTO DAS ÁREAS DE INTERESSE ESPECIAL PARCERIAS Governos Federal e Estadual; Ministério Público; IBAMA; FATMA; FLAMA; PML; CVL; Sociedade Civil Organizada; Pescadores; Produtores Rurais; revisar e adequar as regras e normativas da lei ambiental municipal bem como dos Códigos de Obras e Posturas municipais promover e realizar o Plano de Gerenciamento Costeiro Municipal de Laguna (GERCOLAG) REESTRUTURAÇÃO E VALORIZAÇÃO DO USO E OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO NAS ÁREAS DE INTERESSE ESPECIAL alta CONDICIONANTES POLÍTICAS baixa DIAGNÓSTICO média (continuação) 250.000 atualizar todo o cadastro multifilitário de imóveis municipal segundo novo Zoneamento e Plano Diretor, em especial quanto as áreas de entorno do complexo lagunar 500.000 promover a fiscalização e controle do território urbano e rural de acordo com as novas legislações revistas na elaboração do Plano Diretor Municipal (PDM) (*) Valor da ação já estimada nesta tabela Governos Federal e Estadual; SPU; Ministério da Cidades; GERCO/SC; PML; CVL; Sociedade Civil Organizada; Pescadores; Produtores Rurais (continua) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 26 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S POTENCIALIDADES ÁREAS DE INTERESSE E PROTEÇÃO ESPECIAL tipologia de ocupação característica - vila de pescadores (Farol de Santa Marta, Ponta da Galheta, Barra, Passagem da Barra e no entorno imediato das lagoas) patrimônio relativo aos bens da antiga RFFSA (rede ferroviária federal) centro histórico DEFICIÊNCIAS pressão de ocupação balneária existência no município de vários bens de valor histórico e cultural para a cidade da antiga RFFSA inúmeros bens em estado de abandono e em processo de degradação inúmeras leis de proteção ao centro histórico (bens isolados e em 1985 de todo o centro histórico) dificuldade de manutenção das edificações Laguna se enquadra nos programas de preservação do centro histórico (Programa Monumenta, PAC das Cidades Históricas, entre outros) falta clareza na legislação sobre o que é ou não permitido nas edificações (graus de tombamento) MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) ESPECÍFICAS 2010 - 2014 revisar e adequar as regras e normativas da lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo Municipal as corretas atividades para o desenvolvimento sustentável do território municipal DESENVOLVIMENTO DO USO E OCUPAÇÃO SUSTENTÁVEL DO TERRITÓRIO REESTRUTURAÇÃO DO USO E OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO MUNICIPAL CONSERVAÇÃO E VALORIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL AÇÕES REESTRUTURAÇÃO E REVISÃO DOS INSTRUMENTOS DE ORDENAMENTO TERRITORIAL alta CONDICIONANTES POLÍTICAS baixa DIAGNÓSTICO média (continuação) PARCERIAS Governos Federal e Estadual; DNIT; DEINFRA; PML; CVL; Sociedade Civil Organizada; Iniciativa Privada; promover ações de revitalização, valorização e utilização do patrimônio da antiga rede ferroviário federal existente no município promover a revisão e expansão das normas vigentes (lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo) bem como de seus parâmetros urbanísticos e perímetro de tombamento de acordo com as novas exigências do Estatuto das Cidades e demais legislações atuais existentes Governos Federal e Estadual; PML; CVL; IPHAN Laguna; Sociedade Civil Organizada; Iniciativa Privada; promover e fomentar parcerias e convênios em Planos, Programas, Projetos e Ações que promovam a proteção do patrimônio e o desenvolvimento socioeconômico da cidade (continua) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 27 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S ÁREAS DE INTERESSE E PROTEÇÃO ESPECIAL POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS existência de uma secretaria regional do IPHAN centro histórico potencial para utilização dos instrumentos de desenvolvimento urbano previstos no Estatuto das Cidades AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) ESPECÍFICAS 2010 - 2014 alta CONDICIONANTES POLÍTICAS baixa DIAGNÓSTICO média (continuação) PARCERIAS manter e fortalecimento da existência do escritório regional do IPHAN em Laguna os instrumentos legais de incentivo à preservação e conservação não são suficientes para a manutenção dos mesmos, em especial o arquitetônico e o arqueológico CONSERVAÇÃO E VALORIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL REESTRUTURAÇÃO DO USO E OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO MUNICIPAL REESTRUTURAÇÃO E REVISÃO DOS INSTRUMENTOS DE ORDENAMENTO TERRITORIAL promover a revisão e expansão das normas vigentes (lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo) bem como de seus parâmetros urbanísticos e perímetro de tombamento de acordo com as novas exigências do Estatuto das Cidades e demais legislações atuais existentes Governos Federal e Estadual; PML; CVL; IPHAN Laguna; Sociedade Civil Organizada; Iniciativa Privada; (conclusão) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 28 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA 2.2.2 FASE P R O P O S T A 3 S CONDIÇÕES FÍSICO-NATURAIS DO TERRITÓRIO URBANO E RURAL Neste item, serão descritas as principais ações e intervenções propostas para o Município de Laguna, com o intuito de sanar as deficiências e explorar as potencialidades relativas às características físico-naturais do município. O relevo do município é bastante variado onde há grandes extensões onde as feições se apresentam mais plano (orla, planície litorânea e foz do rio Tubarão) com grandes áreas de solos hidromórficos, restingas e dunas; e regiões bastantes declivosas, sobretudo na área rural dos Sertões e Ribeirões (na porção sudoeste do município), o que em muitos casos acarreta em riscos e conflitos quando da ocupação urbana, sendo que nestas deverão ser evitadas ocupações em áreas de risco, especialmente as que possuem registros de alagamentos em eventos de chuvas intensas e áreas ambientais protegidas por legislações pertinentes. Os trechos de vegetação degradada às margens dos corpos hídricos e complexo lagunar deverão ser alvos de esforços de preservação e recuperação, bem como das extensas áreas de restinga e dunas existentes. A fiscalização o território ambientalmente frágil, diverso e extenso, bem como a remoção vegetal, das nascentes e das áreas de proteção, especialmente nas áreas de maior risco, deverá ser realizada por equipe fiscalizadora devidamente treinada e especializada, possivelmente em parceria com o órgão ambiental estadual, a FATMA. Sendo assim, propõe-se a Política de Gestão Ambiental, o qual aborda a macrodiretriz de Conservação Ambiental, que por sua vez é compreendida através dos seguintes programas: Controle da Qualidade das Águas; Recuperação das Áreas degradadas; Conservação das Feições Litorâneas; Controle de Cheias e Inundações; Controle de Riscos Geológicos e Geotécnicos; e Monitoramento de Dados Metereológicos. O quadro a seguir apresenta as proposições relativas às condições físico-naturais do Município de Laguna. PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 29 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA FASE P R O O S T A S execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 30 P 3 2010 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L 3 F ASE L A GU NA P R O P O S T A S POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS MACRODIRETRIZES PROGRAMAS uso de agrotóxicos, principalmente na região oeste do município uso do solo HIDROGRAFIA terrenos inundáveis CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL falta de respeito às faixas de APP nas drenagens e lagoas, em muitos casos há ocupação destas áreas pressão da expansão urbana sobre as áreas de captação de água para abastecimento existência de levantamento técnico sobre as adversidades climáticas e desastres naturais como alagamentos, com mapas e outras informações sobre o tema (ex: Hermann, 1995) PROJETOS RECUPERAÇÃO DA VEGETAÇÃO DE APPS AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) ESPECÍFICAS 2010 - 2014 alta CONDICIONANTES POLÍTICAS baixa DIAGNÓSTICO média Quadro 3: DIRETRIZES PARA A GESTÃO DAS CONDIÇÕES FÍSICO-NATURAL NO MUNICÍPIO DE LAGUNA implementar ações de conscientização, visando adequação e redução das quantidades de agrotóxicos utilizadas ou mesmo alternativas de manejo sem seu uso 20.000 ampliar o sistema de coleta e disposição das embalagens de agrotóxicos utilizadas 30.000 elaborar e implantar plano de recuperação das APPs degradadas e programas de educação ambiental PARCERIAS FATMA; Cooperativas; APA/ ICMBIO; PML; FLAMA; valor estimado orçado no programa de Recuperação de Áreas Degradadas (1) (1) CONSERVAÇÃO AMBIENTAL áreas de alagamento junto ao Córrego do Matuto, entorno da lagoa do Ribeirão Grande, Lagoa de Garopaba do Sul, canal do Amorim, canal de Jaguaruna, rio da Barra do Camacho, lagoa do Camacho, lagoa de Camboa, porção sul da lagoa de Santo Antonio, entre outros, além da área próxima à foz dos rios Tubarão, Carniça e Ribeirão Grande CONTROLE DA QUALIDADE DAS ÁGUAS DELIMITAÇÃO DAS ÁREAS DE PROTEÇÃO realizar estudo específico que delimite a área que deverá ser protegida sinalizando-a, com intuito de preservar a qualidade da nascente e da área de captação CONTROLE DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO elaborar e implantar lei de zoneamento que impeça a ocupação das áreas impróprias, direcionando o desenvolvimento às áreas mais adequadas 40.000 FATMA; CASAN; FLAMA; PML; Governo Federal e Estadual; PML; (continua) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 31 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S HIDROGRAFIA mananciais superficiais e nascentes POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS precipitações elevadas da região favorecem a recarga dos mananciais falta de respeito às faixas de área de preservação permanente nas drenagens e lagoas (impermeabilização do solo) turismo ecológico e atividades náuticas controladas nas lagoas Mirim, Imaruí, Santo Antônio, Lagoinha Primeira, Lagoinha Segunda, Lino, Gamboa dos Paus, Gamboa Grande, Garopaba do Sul, Santa Marta, Manteiga e Ribeirão Grande poluição causada pela disposição inadequada de rejeitos e efluentes resolução CONAMA n.º 357, de 17 de março de 2005, dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para seu enquadramento ausência de rede de esgoto prejudica a qualidade dos recursos hídricos portaria n.º 024, de 19 de setembro de 1979, enquadra os cursos d´água do Estado de Santa Catarina captação de água para abastecimento no Rio Ponteiras e Lagoa do Gi MACRODIRETRIZES AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) 2010 - 2014 PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS RECUPERAÇÃO DA VEGETAÇÃO DE APPS elaborar e implantar plano de recuperação das APPs degradadas alta CONDICIONANTES POLÍTICAS baixa DIAGNÓSTICO média (continuação) PARCERIAS 40.000 IBAMA; FATMA; PML; FLAMA estes valores serão computados nas Políticas de Saneamento (1) Governo Federal; PAC; FUNASA; CASAN; 60.000 Governo Federal; PAC; FUNASA; CASAN; elaborar projetos de saneamento básico ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO CONSERVAÇÃO AMBIENTAL utilizar as nascentes do Ribeirão Pequeno para abastecimento da comunidade CONTROLE DA QUALIDADE DAS ÁGUAS buscar parceria com empresas ou companhias de saneamento UTILIZAÇÃO DE NOVA ÁREA DE CAPTAÇÃO realizar estudo específico que determine a viabilidade da utilização do Ribeirão Pequeno, e também delimitar a área que deverá ser protegida, com intuito de preservar a qualidade da nascente e da área de captação (continua) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 32 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S HIDROGRAFIA POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS a qualidade da água para consumo in natura, em geral não possui restrições, em função das propriedades físicoquímicas e do tempo de residência das águas subterrâneas vulnerabilidade extrema à poluição recarga em formações de elevada permeabilidade. (ex: terrenos da Microbacia do Itapirubá) resolução CONAMA n.º 396 de 03 de abril de 2008, dispõe sobre enquadramento das águas subterrâneas vulnerabilidade alta à poluição - recarga de coberturas inconsolidadas sobre aquiferos fraturados (ex: margem das Lagoas do Mirim, Imaruí e Santo Antônio) mananciais subterrâneos potencialidade de abastecimento por poços tubulares na microbacia do Itapirubá vulnerabilidade alta à poluição - recarga de coberturas inconsolidadas sobre aquiferos semipermeáveis (ex: microbacias do rio Sambaqui Pequeno e Córrego do Matuto) AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) 2010 - 2014 MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS CONSERVAÇÃO AMBIENTAL CONTROLE DA QUALIDADE DAS ÁGUAS MONITORAMENTO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS sistematizar os dados de controle de qualidade das águas subterrâneas alta CONDICIONANTES POLÍTICAS baixa DIAGNÓSTICO média (continuação) PARCERIAS Governo Federal e Estadual; FATMA; FLAMA; CASAN; PML; vulnerabilidade moderada à poluição - recarga e descarga em aquìferos fraturados com relevo acidentado em rochas graníticas (ex: microbacias dos rios: Jaguaruna, Das Congonhas e Da Madre, em suas porções a montante) (continua) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 33 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS MACRODIRETRIZES PROGRAMAS risco à contaminação dos aqüíferos subterrâneos pela intrusão salina, principalmente nas microbacias do Itapirubá e porção sudeste do rio Jaguaruna, Das Congonhas e Da Madre HIDROGRAFIA mananciais subterrâneos monitoramento hidrodinâmico e hidroquímico dos poços existentes com vistas a manutenção da qualidade e garantia de abastecimento a longo prazo inexistência de estudos que delimitem as áreas de proteção dos poços e nascentes existentes, o que leva ao risco de contaminação dos mananciais pontos e fontes de poluição PROJETOS AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) ESPECÍFICAS 2010 - 2014 alta CONDICIONANTES POLÍTICAS baixa DIAGNÓSTICO média (continuação) PARCERIAS MONITORAMENTO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS CONSERVAÇÃO AMBIENTAL poluição causada pela disposição inadequada de rejeitos e efluentes domésticos e urbanos, os quais são destinados à Lagoa do Santo Antônio (ex: depósito de lixo na Galheta e outros locais) CONTROLE DA QUALIDADE DAS ÁGUAS DELIMITAÇÃO DAS ÁREAS DE PROTEÇÃO realizar estudo específico, que delimite as áreas de proteção dos poços e nascentes existentes 30.000 FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL elaborar projetos de saneamento básico estes valores serão computados nas Políticas de Saneamento (1) Governo Federal; PAC; FUNASA; CASAN; PML; (continua) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 34 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS HIDROGRAFIA pontos e fontes de poluição uso das águas consumo humano, dessedentação animal, irrigação, industrial e turismo PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) ESPECÍFICAS 2010 - 2014 implementar ações de conscientização, visando adequação e redução das quantidades de agrotóxicos utilizadas utilização de agrotóxicos existência de aterro sanitário demanda o monitoramento ambiental dos efluentes gerados, bem como a caracterização geológica e hidrogeológica da área e do entorno destes empreendimentos, em escala de detalhe AÇÕES alta CONDICIONANTES POLÍTICAS baixa DIAGNÓSTICO média (continuação) estes valores já estão computados no Projeto de Conscientização Ambiental (1) PARCERIAS FATMA; FLAMA; EPAGRI; PML; Cooperativas e Associações de Produtores Rurais; FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL fiscalizar sistematicamente o aterro sanitário CONSERVAÇÃO AMBIENTAL FATMA; FLAMA; PML; CONTROLE DA QUALIDADE DAS ÁGUAS saneamento básico precário, potencializa o risco à contaminação dos aqüíferos ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO falta de cadastro técnico dos poços com as informações referentes ao seu perfil construtivo, bem como os aspectos geológicos, hidrogeológicos e hidroquimicos, entre outros MONITORAMENTO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS elaborar e complementar os projetos de saneamento básico das áreas não atendidas pelo sistema elaborar cadastro técnico dos poços existentes no município estes valores serão computados nas Políticas de Saneamento (1) Governo Federal; PAC; FUNASA; CASAN; DNPM; CASAN; PML; (continua) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 35 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S FEIÇÕES LITORÂNEAS dunas e restingas praias PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) PROJETOS ESPECÍFICAS 2010 - 2014 POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS MACRODIRETRIZES áreas de dunas preservadas entre a praia e a avenida paralela à orla, grandes campos de dunas preservados a sudeste e noroeste do município construção de casas suprimindo campos de dunas e de restinga CONSERVAÇÃO DAS FEIÇÕES LITORÂNEAS CONTROLE DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO elaborar e implantar lei de zoneamento que impeça a ocupação das áreas impróprias, direcionando o desenvolvimento às áreas mais adequadas e já consolidadas pela ocupação urbana potencial turístico, paisagístico e energético saturação da infraestrutura urbana em épocas de temporada CONTROLE DA QUALIDADE DAS ÁGUAS ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO complementar os projetos de saneamento básico para as áreas sobrecarregadas durante a temporada elevado potencial turístico e paisagístico, grande extensão de praias pouco exploradas pressão pelo loteamento de áreas frágeis, que devem ser protegidas CONSERVAÇÃO DAS FEIÇÕES LITORÂNEAS CONTROLE DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO elaborar e implantar lei de zoneamento que impeça a ocupação das áreas impróprias, direcionando o desenvolvimento às áreas mais adequadas CONSERVAÇÃO AMBIENTAL PROGRAMAS alta CONDICIONANTES AÇÕES POLÍTICAS baixa DIAGNÓSTICO média (continuação) PARCERIAS Governo Federal e Estadual; PML; estes valores serão computados nas Políticas de Saneamento (1) Governo Federal; PAC; FUNASA; CASAN; PML; Governo Federal e Estadual; PML; pesca comercial, esportiva e artesanal assoreamentos do rio Tubarão e Complexo Lagunar foz do Rio Tubarão aporte de águas com elevado grau de contaminação, afetando a qualidade das águas das praias e lagoas CONTROLE DA QUALIDADE DAS ÁGUAS MONITORAMENTO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS avaliar do processo de dragagem do rio Tubarão, em especial quanto a deposição final dos resíduos 40.000 implementar sistema de monitoramento da qualidade das águas nas praias e lagoas, verificando a balneabilidade destas 40.000 Governo Estadual; SDR Laguna e Tubarão; FATMA; FLAMA; PML; PMT; Sociedade Civil Organizada; Universidades e Faculdades; (continua) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 36 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS MACRODIRETRIZES PROGRAMAS adequado para o desenvolvimento da agropecuária (além da piscicultura e carcinicultura) GEOMORFOLOGIA E GEOLOGIA relevo plano (planícies) adequado para o desenvolvimento urbano e industrial fora dos aluviões e várzeas MONITORAMENTO DE DESASTRES NATURAIS podem ocorrer alagamentos e inundações CONTROLE DE CHEIAS E INUNDAÇÕES baixa para nenhuma erosão e estáveis nos movimentos de massa bom para o desenvolvimento urbano até 30% de declividade aumenta o risco de erosões e movimentos de massa acima dos 20% de declividade bom para o desenvolvimento da agropecuária PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) ESPECÍFICAS 2010 - 2014 elaborar e implantar plano de controle de cheias ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM realizar o cadastro do sistema de drenagem atual e elaborar um plano diretor de drenagem CONTROLE DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO elaborar e implantar lei de zoneamento que impeça a ocupação das áreas impróprias, direcionando o desenvolvimento às áreas mais adequadas ESTABILIDADE DE TALUDES tornar obrigatório o estudo geotécnico nas escavações, aterros e intervenções realizadas em taludes e encostas em geral FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL estruturar sistema de fiscalização ambiental integrada PARCERIAS 40.000 Governo Federal e Estadual; Ministério das Cidades; Defesa Civil; EPAGRI; CIRAM; PML; estes valores serão computados nas Políticas de Saneamento (1) Governo Federal; PAC; FUNASA; CASAN; PML; Governo Federal e Estadual; PML; CONSERVAÇÃO AMBIENTAL não aconselhado para a mecanização nas declividades acima dos 15% relevo ondulado suave PROJETOS AÇÕES alta CONDICIONANTES POLÍTICAS baixa DIAGNÓSTICO média (continuação) a retirada da cobertura vegetal aumenta o risco de erosões e consequentemente o assoreamento nos rios CONTROLE DE RISCOS GEOLÓGICOS E GEOTÉCNICOS IBAMA; FATMA; Defesa Civil; FLAMA; PML; Sociedade Civil Organizada; (continua) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 37 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS MACRODIRETRIZES PROGRAMAS não aconselhado para agropecuária nas declividades acima dos 30% e inadequado acima dos 47% GEOMORFOLOGIA E GEOLOGIA PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) PROJETOS ESPECÍFICAS 2010 - 2014 CONTROLE DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO elaborar e implantar lei de zoneamento que impeça a realização destas atividades em áreas impróprias, direcionando o desenvolvimento às áreas mais adequadas Governo Federal e Estadual; PML; estruturar sistema de fiscalização ambiental integrada DNPM; FATMA; FLAMA; PML; Sociedade Civil Organizada; a retirada da cobertura vegetal aumenta o risco de erosões e movimentos de massa e consequentemente o assoreamento nos rios e lagoas relevo ondulado forte a montanhoso Resolução do CONAMA n.º 303 de 20/03/2002 que regulamenta as áreas de preservação permanente nos morros, montanhas, serras e nas encostas com declividade superior a 100% rochas graníticas degradação nos topos de morros e declividades acima dos 100% (APP) CONSERVAÇÃO AMBIENTAL CONTROLE DE RISCOS GEOLÓGICOS E GEOTÉCNICOS FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL formar equipe municipal de fiscalização ambiental, devidamente treinada e equipada deficiências na fiscalização ambiental escavação/exploraç ão desordenada sem recuperação, ocasionando erosão e movimentos de massa movimentos de massa e queda de blocos alta CONDICIONANTES AÇÕES POLÍTICAS baixa DIAGNÓSTICO média (continuação) ESTABILIDADE DE TALUDES tornar obrigatório o estudo geotécnico nas escavações, aterros e intervenções realizadas em taludes e encostas em geral FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL estruturar sistema de fiscalização ambiental integrada 50.000 PARCERIAS FLAMA; PML; DNPM; FATMA; FLAMA; PML; Sociedade Civil Organizada; (continua) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 38 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S CLIMA E CONDIÇÕES METEREOLÓGICAS índices pluviométricos elevados POTENCIALIDADES aproveitamento da água, em especial nos solos arenosos (manancial subterrâneo) DEFICIÊNCIAS MACRODIRETRIZES saturação da capacidade de absorção do solo e elevação do nível da água dos corpos hídricos ventos PROJETOS MONITORAMENTO DE DESASTRES NATURAIS CONSERVAÇÃO AMBIENTAL geração de energia eólica, especialmente na região da ilha e península (nordeste e sudeste do município) PROGRAMAS destruição causada por ventos intensos (vendavais, tornados e afins) AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) ESPECÍFICAS 2010 - 2014 GERAÇÃO DE ENERGIA EÓLICA elaborar estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental, bem como Estudos de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) para instalação de geradores eólicos nas regiões de dunas litorâneas PARCERIAS Governo Federal e Estadual; Ministério das Cidades; Defesa Civil; EPAGRI; CIRAM; PML; monitorar e levantar dados históricos de eventos climáticos realizando diversas parcerias realizar monitoramento dos processos eólicos (direção, força, etc.) para verificação do avanço das dunas MONITORAMENTO DE DADOS METEOROLÓGICOS alta CONDICIONANTES POLÍTICAS baixa DIAGNÓSTICO média (continuação) 50.000 50.000 Governo Federal; Ministério de Minas e Energia; ANEEL; PML; Iniciativa Privada; Universidades (conclusão) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 39 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L L A GU NA PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA F ASE P R O P O S T A 3 S execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 40 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA 2.3 FASE P R O P O S T A 3 S CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS TERRITÓRIO URBANO E RURAL DO A análise do sistema socioeconômico influencia sobre a dinâmica do uso e ocupação do solo e das unidades de paisagem decorrentes. Verifica-se que o crescimento econômico gera disparidades crescentes na distribuição de renda e em suas conseqüências sobre a problemática do uso e ocupação do território. A análise da economia e da questão social de Laguna proporciona o conhecimento da dinâmica espacial do uso do solo; das relações com desenvolvimento econômico; da dinâmica socioeconômica em relação com os problemas atuais de uso e ocupação, que auxiliarão no planejamento e construção do município. Diante do exposto, deve-se manter e fortalecer o apoio à formulação e à implementação de políticas, programas, projetos e ações destinadas ao desenvolvimento da empregabilidade, ampliando a capacidade local para gerar e difundir o desenvolvimento social, aliando tecnologia com geração de emprego e renda, visando à inclusão social e à redução das desigualdades no município, propiciando a melhoria do nível de vida da população menos favorecida, sobre tudo aquele que vive de técnicas e extrativismos artesanais como pesca, pecuária e agricultura tradicionais. No aspecto das condições socioeconômicas tem-se a política da gestão socioeconômica, na qual se estabelece a macrodiretriz – Desenvolvimento Socioeconômico, que por sua vez, deriva em três grandes programas chamados: Dinamização do Sistema de Geração de Emprego e Renda; Organização municipal para o Desenvolvimento Econômico e Turístico; e Estruturação e Valorização do Turismo Histórico-Cultural. Entre as principais e prioritárias ações deste programa estão: Promover a capacitação técnica de mão-de-obra qualificada; Criar políticas de incentivo e benefícios fiscais para atração de novos empreendimentos e indústrias; Treinamento de mão-de-obra para o setor Pesqueiro; Explorar e melhorar a estrutura turística já instalada; Qualificação da mão-de-obra empregada em turismo, entre outros que podem ser verificados no quadro a seguir. PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 41 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA FASE P R O O S T A S execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 42 P 3 2010 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S POPULAÇÃO POTENCIALIDADES queda da população rural e consequente aumento da população urbana aumento do mercado consumidor DEFICIÊNCIAS necessidade de redirecionamento dos gastos municipais em educação e saúde MACRODIRETRIZES DESENVOLVIMENTO LOCAL PROGRAMAS PROJETOS TREINAMENTO E QUALIFICAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA GARANTIR ACESSO À EDUCAÇÃO BÁSICA, PROJETO DE QUALIFICAÇÃO DE MÃO DE OBRA (NÍVEL TÉCNICO); LINHAS DE FINANCIAMENTO PARA SETORES COM PRESENÇA DE ECONOMIAS DE AGLOMERAÇÃO envelhecimento da população EMPREGO E RENDA necessidade de maiores encargos sobre a coletividade para a manutenção dos idosos 59,4% da população não possui rendimento ou recebe até 2 salários mínimos mensais AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) ESPECÍFICAS 2010 - 2014 DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO reduzido potencial de consumo 50.000 (Anual) PML; 150.000 (Anual) Secretaria Estadual do Trabalho; PML; SEBRAE; SINE; Associação Comercial e Sindicatos; PROMOÇÃO E FORTALECIMENTO DO SISTEMA DE GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA promover programas de geração de emprego e renda PARCERIAS PML; Sociedade Civil Organizada; criar o Conselho Municipal de Desenvolvimento Local acompanhar sistematicamente o mercado de trabalho e geração de renda DINAMIZAÇÃO DO SISTEMA DE GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA NOS SETORES PRIMÁRIOS, SECUNDÁRIOS E TERCIÁRIOS alta CONDICIONANTES POLÍTICAS baixa DIAGNÓSTICO média Quadro 4: DIRETRIZES PARA A GESTÃO DAS CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS NO MUNICÍPIO DE LAGUNA (continua) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 43 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S POTENCIALIDADES de 2000 para 2007 aumento de 122,4% nos postos de trabalho EMPREGO E RENDA grande parte dos postos de trabalho estão no setor comercial e no setor de prestação de serviços economia de aglomeração DEFICIÊNCIAS MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS 48,8% do mercado de trabalho está no setor informal AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) ESPECÍFICAS 2010 - 2014 alta CONDICIONANTES POLÍTICAS baixa DIAGNÓSTICO média (continuação) realizar o treinamento específico visando melhoria da qualidade dos serviços prestados 150.000 (Anual) mão de obra pouco qualificada desenvolvimento de atividades ligadas ao turismo empregos de baixa remuneração realizar o treinamento específico visando melhoria da qualidade dos serviços prestados 80.000 atração de novos empreendimentos mão de obra pouco qualificada realizar o treinamento de mão de obra em setores que apresentam vantagens comparativas 50.000 (Anual) organização comunitária como potencial para desenvolver produtos com maior valor agregado (região da Cabeçudas, Farol, entre outras) atividade pesqueira (industrial e artesanal) falta de equipamentos adequados para a conservação e comercialização do pescado DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROMOÇÃO E FORTALECIMENTO DO SISTEMA DE GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA Secretaria Estadual do Trabalho; PML; SEBRAE; Associação Comercial e Sindicatos; Governo Federal; PML; Iniciativa privada e Faculdades; Banco do Brasil; Caixa Econômica Federal; promover linhas de financiamento trabalhadores com baixa escolaridade queda na produção do pescado tanto na área oceânica como no complexo lagunar porto pesqueiro com infraestrutura já instalada DINAMIZAÇÃO DO SISTEMA DE GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA NOS SETORES PRIMÁRIOS, SECUNDÁRIOS E TERCIÁRIOS PARCERIAS treinar a mão de obra para o setor pesqueiro pesca predatória no complexo lagunar 20.000 (Anual) PML; Iniciativa privada e Faculdades; baixa capacidade gerencial (continua) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 44 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S EMPREGO E RENDA POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) ESPECÍFICAS 2010 - 2014 alta CONDICIONANTES POLÍTICAS baixa DIAGNÓSTICO média (continuação) PARCERIAS existência do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) predomínio de pequenas propriedades rurais cooperativa de crédito produção para autoconsumo garantindo a segurança alimentar EMPREGO E RENDA Governos Estadual e Federal; CIDASC; EPAGRI; criar políticas de incentivo e benefícios fiscais para atração de novos empreendimentos e indústrias Governos Federal e Estadual; PML; Ministério das Cidades; SEBRAE; baixo excedente comercializável solo com baixa fertilidade DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO atrativos para novas indústrias participação expressiva do setor público na geração de emprego e renda garantir assistência técnica e adoção de novas técnicas de produção mais adequadas às características físicas da região DINAMIZAÇÃO DO SISTEMA DE GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA NOS SETORES PRIMÁRIOS, SECUNDÁRIOS E TERCIÁRIOS PROMOÇÃO E FORTALECIMENTO DO SISTEMA DE GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA incentivos para implantação de novas indústrias prover o município de novas áreas para loteamentos industriais facilidade de escoamento da produção (BR-101) buscar mercados estáveis para escoar a produção PML; Iniciativa privada regulamentar lei específica de industrialização no município PML; CVL; aumento da oferta de serviços públicos baixa empregabilidade em outros setores (continua) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 45 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S EMPREGO E RENDA POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS MACRODIRETRIZES PROGRAMAS DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO DINAMIZAÇÃO DO SISTEMA DE GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA NOS SETORES PRIMÁRIOS, SECUNDÁRIOS E TERCIÁRIOS potencial turístico do município comércio e prestação de serviços privados expressivos baixo potencial de consumo no município PROJETOS PROMOÇÃO E FORTALECIMENTO DO SISTEMA DE GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) ESPECÍFICAS 2010 - 2014 alta CONDICIONANTES POLÍTICAS baixa DIAGNÓSTICO média (continuação) PARCERIAS criar programa de geração de emprego e renda PML; CVL; Iniciativa Privada; SINE; SEBRAE incentivar a produção e comercialização dos produtos locais PML; Iniciativa Privada; SESC, entre outros explorar e melhorar a estrutura turística já instalada Governo Federal e Estadual; Ministério do Turismo; PML e Iniciativa Privada; estabelecimentos hoteleiros não são os mais utilizados pelos visitantes BASE ECONÔMICA poucos estabelecimentos oferecem unidades hoteleiras com maior conforto grande demanda turística devido aos atrativos naturais (praias, dunas, baleias franca, botos, etc.) e culturais (centro histórico tombado, carnaval, etc.) alguns estabelecimentos estão necessitando de melhorias e modernização em suas instalações e infraestrutura DINAMIZAÇÃO E FORTALECIMENTO DO TURISMO ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL PARA DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E TURÍSTICO ORGANIZAÇÃO DO TURISMO muitos empreendimentos carecem de profissionais qualificados nem sempre os empreendedores valorizam a formação profissional na área ao contratar seus funcionários qualificar a mão-de-obra empregada em turismo Valores estimados no Projeto "Incentivo ao Empreendedorism o Local" PML; Iniciativa Privada; SESC/SENAI; Faculdades e Universidades (continua) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 46 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS BASE ECONÔMICA ecossistema e meioambiente frágeis e únicos, devendo se buscar sua preservação e exploração sustentável grande demanda turística devido aos atrativos naturais (praias, dunas, baleias franca, botos, etc.) e culturais (centro histórico tombado, carnaval, etc.) BASE ECONÔMICA ORGANIZAÇÃO DO TURISMO DINAMIZAÇÃO E FORTALECIMENTO DO TURISMO ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL PARA DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E TURÍSTICO carência de articulação entre os poderes público e privado para desenvolvimento do turismo existência de um plano turístico para o município PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) ESPECÍFICAS 2010 - 2014 PARCERIAS desenvolver políticas de desenvolvimento econômico, ambiental e sustentáveis precariedade quanto ao paisagismo e mobiliário urbano em boa parte do município falta de um plano de marketing direcionado ao segmento específico e à proveniência dos turistas AÇÕES alta CONDICIONANTES POLÍTICAS baixa DIAGNÓSTICO média (continuação) necessidade de melhor formatação dos produtos turísticos ofertados poucos negócios ligados ao turismo de lazer e ao turismo rural elaborar projetos de paisagismo e mobiliários urbanos condizentes com as diversas regiões de Laguna 250.000 promover a organização do turismo e valorização da cultura local 50.000 PML; Sociedade Civil Organizada; Iniciativa Privada; fortalecer o Conselho e órgão Municipal voltado exclusivamente ao turismo INCENTIVO AO EMPREENDEDORISMO LOCAL promover a organização do turismo e valorização da cultura local Governo Federal e Estadual; Ministério do Turismo; FATMA; PML; FLAMA; Sociedade Civil Organizada e Iniciativa Privada; Valores estimados no Projeto "Organização do Turismo" Governo Federal e Estadual; Ministério do Turismo; PML e Iniciativa Privada; (continua) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 47 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS existência de um plano turístico para o município pouco interesse da comunidade local em investir no setor MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS INCENTIVO AO EMPREENDEDORISMO LOCAL BASE ECONÔMICA faltam mais ações em conjunto com municípios vizinhos INVESTIMENTOS (R$ 1,00) ESPECÍFICAS 2010 - 2014 DINAMIZAÇÃO E FORTALECIMENTO DO TURISMO acesso de veículos em áreas de proteção ambiental ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL PARA DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E TURÍSTICO melhorar as condições das vias de acesso aos atrativos turísticos PROMOVER MELHORIA NO SISTEMA VIÁRIO DO MUNICÍPIO faltam indicações em alguns trechos e cruzamentos manter a sinalização turística nos padrões do Ministério do Turismo delimitar e regrar as vias e locais de acesso e estacionamento aos atrativos, sobre tudo os naturais PARCERIAS 80.000 (Anual) PML; Iniciativa Privada; SESC/SENAI; Faculdades e Universidades 60.000 Governo Estadual; SDR Laguna; Municípios Vizinhos; PML; Iniciativa Privada qualificar a mão-de-obra empregada em turismo planejar e participar de circuitos turísticos regionais, turismo religioso, natural, entre outros malha viária de acesso aos pontos turísticos existência de sinalização nos atrativos mais visitados PRIORIDADE realizar cursos de capacitação turística pouca qualificação dos profissionais que trabalham no setor trechos de vias em péssimas condições de trafegabilidade AÇÕES alta CONDICIONANTES POLÍTICAS baixa DIAGNÓSTICO média (continuação) Valores estimados na Política de Pavimentação e Manutenção Viária (1) promover a organização do turismo e valorização da cultura local Governo Federal e Estadual; Ministério do Turismo; PML; PML; Iniciativa privada; MELHORIA DA SINALIZAÇÃO TURÍSTICA promover a manutenção da sinalização turística 160.000 Ministério Turismo; PML; (continua) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 48 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS BASE ECONÔMICA BASE ECONÔMICA diversidades de opções gastronômicas turismo de praia/ veraneio/ surf/ pesca (Mar Grosso, Iró, Gí, do Sol, Itapirubá, do Farol, Tereza, do Gravatá, da Galheta, Prainha, do Ypuã, do Sirí), de eventos e culturais (carnaval, república em Laguna) e de atrativos naturais (presença de botos, baleias francas, entre outros) turismo cultural - sítios arqueológicos/ sambaquis AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) ESPECÍFICAS 2010 - 2014 alta CONDICIONANTES POLÍTICAS baixa DIAGNÓSTICO média (continuação) PARCERIAS explorar estrutura turística já instalada opções de hospedagem concentradas no Mar Grosso incentivar o empreendedorismo local voltado ao turismo em todo o território ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL PARA DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E TURÍSTICO falta de controle no número de turistas capacidade de carga/ vaga INCENTIVO AO EMPREENDEDORISMO LOCAL predomínio do turismo sazonal ou de temporada necessidade de delimitação de áreas de interesse de preservação e visitação dos Sambaquis PML; Iniciativa privada; estruturar e melhor a infraestrutura de recepção dos atrativos turísticos, especialmente os naturais promover a organização do turismo e valorização da cultura local DINAMIZAÇÃO E FORTALECIMENTO DO TURISMO falta sensibilização sobre a importância dos sítios arqueológicos aos turistas turismo cultural danças típicas, folclore local, artesanato, gastronomia, festas religiosas, entre outros ESTRUTURAÇÃO E VALORIZAÇÃO DO TURISMO HISTÓRICOCULTURAL VALORIZAÇÃO DOS SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS E SAMBAQUIS PROMOÇÃO, ORGANIZAÇÃO E VALORIZAÇÃO DA CULTURA E IDENTIDADE LOCAL desenvolver projetos de infraestruturação dos possíveis sítios a serem explorados e formar parcerias e convênios desenvolver políticas e campanhas de sensibilização e instrumentalização da comunidade e turistas desenvolver políticas de incentivo e fomento ao desenvolvimento das atividades culturais ligada ao turismo PML; Iniciativa privada; Valores estimados no Projeto "Organização do Turismo" PML; Iniciativa Privada; SESC/SENAI; Faculdades e Universidades 500.000 50.000 IPHAN; PML; Secretaria de Cultura; Iniciativa Privada; Sociedade Civil Organizada; 20.000 (Anual) (continua) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 49 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S BASE ECONÔMICA POTENCIALIDADES turismo cultural histórico e arquitetônico relativa quantidade de edifícios históricos tombados e/ou preservados valorização e preservação das tradições culturais DEFICIÊNCIAS altamente o centro histórico possui acanhada capacidade de recepção da demanda turística, sendo pouco valorizado pelos turistas, principalmente pelos moradores e comerciantes MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) ESPECÍFICAS 2010 - 2014 fomentar incentivos e isenções fiscais para preservação e valorização dos edifícios do Centro Histórico DINAMIZAÇÃO E FORTALECIMENTO DO TURISMO ESTRUTURAÇÃO E VALORIZAÇÃO DO TURISMO HISTÓRICOCULTURAL VALORIZAÇÃO, FORTALECIMENTO E DINAMIZAÇÃO DO CENTRO HISTÓRICO desenvolver mecanismos de preservação e políticas de atração de atividades apropriadas ao Centro Histórico alta CONDICIONANTES POLÍTICAS baixa DIAGNÓSTICO média (continuação) PARCERIAS IPHAN; PML; Secretaria de Cultura; Iniciativa Privada; Sociedade Civil Organizada; (conclusão) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 50 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA 2.4 FASE P INFRAESTRUTURA E URBANOS E RURAIS R O P SERVIÇOS O S T A 3 S PÚBLICOS Os princípios básicos como circulação, mobilidade, transporte e saneamento nortearam esta proposta. Em primeira instância, é necessário o envolvimento de vários atores públicos e privados para desenvolvimento urbano e rural, propondo a utilização de diversas modalidades de parcerias visando obter recursos para o financiamento dos equipamentos e da infraestrutura, sobre tudo urbana. Assim, faz parte desta proposta a otimização de investimentos já implantados na cidade. Verificou-se no município de Laguna que a questão de infraestrutura e serviços públicos encontram-se deficitário em alguns aspectos. Na questão de transportes e mobilidade, apesar do município possuir diversas ofertas de serviços como linhas de ônibus, seus horários e frequencias deixam a desejar segundo a população. Apesar também do município possuir relativa extensão de malha viária urbana, esta porém carece em muitos bairros de passeios regulares com acessibilidade e mobilidade aos pedestres, sobre tudo às pessoas portadoras de deficiência física, boa parte devido ao processo de colonização, ocupação e expansão urbana histórico, além das poucas ciclovias existentes e evidentes conflitos viários, melhor evidenciados na principal via de acesso ao Centro Histórico, sejam pela localização e nós viários causados por alguns equipamentos como o terminal de transporte coletivo ou ocupações lindeiras sobre a faixa de domínio das rodovias estaduais existentes nas diversas regiões. Na área do saneamento, assim como a maioria das cidades próximas, o esgotamento sanitário e a coleta seletiva necessitam de ampliações e reestruturação dos serviços. Para que esta situação seja regularizada, é necessário que o poder público municipal realize a estruturação dos sistemas de abastecimento de água, em especial quanto a proteção de mananciais superficiais e subterrâneas de água dos aqüíferos e pontas existentes; além do esgotamento sanitário, drenagem e resíduos sólidos, juntamente com o auxílio da população, por meio da disseminação de conscientização de que o saneamento é necessário para a boa qualidade de vida da população, sobre tudo de uma cidade que vive do turismo, mar e lagoas do município. Sendo assim, entre as principais e prioritárias ações dentro da política de Gestão da Infraestrutura e serviços públicos evidencia-se: Promover melhorias na estruturação da malha viária urbana e rural; Melhorias na mobilidade dos vários modais existentes (rodoviário, hidroviário e aeroviário); Elaborar e implantar projeto de arborização pública; Elaborar e implantar projeto de Mobilidade Urbana (com várias obras de arte tais como pontes, trincheiras, entre outras); bem como a implementação do Plano Municipal de Saneamento Básico para ampliar o sistema de coleta e tratamento de efluentes; drenagem urbana, entre outras. O quadro a seguir mostra a listagem de ações propostas para a melhoria das deficiências e a otimização das potencialidades encontradas nos aspectos de infraestrutura e serviços públicos no município. PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 51 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA FASE P R O O S T A S execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 52 P 3 2010 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S CIRCULAÇÃO, TRANSPORTE E MOBILIDADE URBANA CONDICIONANTES POTENCIALIDADES porto pesqueiro dentro da malha urbana proximidade do Porto de Imbituba veículos de grande porte concorrendo com automóveis menores e bicicletas importante eixo de ligação do sul do país os dois trajetos de acesso atuais ao porto possuem conflitos com veículos pesados (um passa pelo centro histórico e o outro por via estreita e via comercial de caráter urbano no Mar Grosso) BR-101 (cruza o município em aproximadamente 25 km no sentido Norte/Sudeste) facilidade de escoamento da produção DEFICIÊNCIAS transito de veículos pesados junto com automóveis menores, ciclistas e pedestres MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) ESPECÍFICAS 2010 - 2014 alta DIRETRIZES baixa DIAGNÓSTICO média Quadro 5: DIRETRIZES PARA A GESTÃO DA INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS PÚBLICOS NO MUNICÍPIO DE LAGUNA PARCERIAS ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO E MOBILIDADE URBANA melhorar a geometria, substrato e revestimento viário existente ESTRUTURAÇÃO DA INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS PÚBLICOS ADEQUAÇÃO DO SISTEMA E INFRAESTRUTURA VIÁRIA E MOBILIDADE 1.000.000 Governo Federal e Estadual; DEINFRA; PML; Iniciativa Privada; APL; 1.500.000 Governo Federal (DNIT); Governo Estadual (DEINFRA); Iniciativa Privada ESTRUTURAÇÃO E MELHORIA DO SISTEMA VIÁRIO FEDERAL trânsito lento na zona central deslocamento rápido para universidades da região dificuldades de travessia entre as comunidades dos dois lados da BR-101 (Cabeçudas, Barranceira, Bentos, Caputera e Barbacena) construir passarelas, trincheiras e afins (continua) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 53 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S POTENCIALIDADES CIRCULAÇÃO, TRANSPORTE E MOBILIDADE URBANA ligação entre a BR101 e a sede do município DEFICIÊNCIAS MACRODIRETRIZES PROGRAMAS infraestrutura viária urbana deficiente para escoamento das cargas do porto existência de projeto para novo acesso ao município - Acesso Norte sistema de travessia por balsa traçado pelo Morro da Glória ESTRUTURAÇÃO E MELHORIA DO SISTEMA VIÁRIO ESTADUAL ESTRUTURAÇÃO DA INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS PÚBLICOS custo elevado da travessia pavimentação da rodovia INVESTIMENTOS (R$ 1,00) ESPECÍFICAS 2010 - 2014 implantar ciclovias e ciclofaixas no município readequar projetos existentes em relação às condicionantes físicoambientais ADEQUAÇÃO DO SISTEMA E INFRAESTRUTURA VIÁRIA E MOBILIDADE ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO E MOBILIDADE URBANA ESTRUTURAÇÃO E MELHORIA DO SISTEMA VIÁRIO ESTADUAL SC-100 (interpraias/ Estrada geral do Farol) ligação rápida entre as praias da região PRIORIDADE melhorar da geometria, substrato e revestimento viário existente inexistência de ciclovias SC-436 PROJETOS AÇÕES elaborar estudo, projeto e orçamento relativos a implantação de ponte entre as regiões da Sede com Passagem da Barra promover a correta pavimentação e manutenção da Estrada Geral do Farol pressão por ocupação alta CONDICIONANTES DIRETRIZES baixa DIAGNÓSTICO média (continuação) PARCERIAS já previsto em outra ação desta tabela Governo Federal e Estadual; DEINFRA; PML; Iniciativa Privada; APL; 300.000 Governo Federal (Ministério das Cidades); Governo Estadual; PML; Iniciativa Privada; 50.000 Governo Federal (DNIT); Governo Estadual (DEINFRA); Iniciativa Privada; PML; 250.000 Governo Federal (DNIT); Governo Estadual (DEINFRA); Iniciativa Privada; PML; 2.500.000 Governo Federal (DNIT); Governo Estadual (DEINFRA); Iniciativa Privada; PML; (continua) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 54 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S CIRCULAÇÃO, TRANSPORTE E MOBILIDADE URBANA CIRCULAÇÃO, TRANSPORTE E MOBILIDADE URBANA POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS falta de manutenção e infraestrutura em algumas vias rurais AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) ESPECÍFICAS 2010 - 2014 realizar a manutenção prioritária das vias/ estradas municipais principais e secundárias alta CONDICIONANTES DIRETRIZES baixa DIAGNÓSTICO média (continuação) 1.000.000 (Ano) Governo Estadual; DEINFRA; PML; Iniciativa Privada; Comunidades Rurais; 250.000 (Ano) Governo Federal (Ministérios dos Transportes e Turismo); Governo Estadual; DEINFRA; PML; Iniciativa Privada; 150.000,00 (Ano) Governo Estadual; DEINFRA; PML; Iniciativa Privada; 1.000.000 (Ano) Governo Federal (Ministério das Cidades); Governo Estadual; BNDS; CEF; PML; Iniciativa Privada; 250.000 (Ano) Governo Federal (Ministério das Cidades) PML; Iniciativa Privada; ESTRUTURAÇÃO E MELHORIA DO SISTEMA VIÁRIO E MOBILIDADE MUNICIPAL sinalização viária nas localidades rurais é precária existência de Guarda Municipal que orienta o trânsito e apóia os pontos de conflito nos horários de pico próximo a região central implantar sinalização viária nas vias/ estradas municipais Principais e secundárias ESTRUTURAÇÃO DA INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS PÚBLICOS ADEQUAÇÃO DO SISTEMA E INFRAESTRUTURA VIÁRIA E MOBILIDADE MELHORIA DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE FISCALIZAÇÃO NO MUNICÍPIO algumas ruas não possuem pavimentação malha viária urbana consolidada falta de padronização nas calçadas problemas de acessibilidade universal promover a regularização e manutenção da Fiscalização do Trânsito Municipal promover a pavimentação e manutenção das vias urbanas existentes ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO E MOBILIDADE URBANA implementar padronização das calçadas, bem como promover a acessibilidade universal PARCERIAS (continua) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 55 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS CIRCULAÇÃO, TRANSPORTE E MOBILIDADE URBANA PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) ESPECÍFICAS 2010 - 2014 implementar a arborização e paisagismo urbano ao longo das vias urbanas falta de arborização nas vias públicas sinalização de trânsito precária implementar sinalização viária urbana malha viária urbana consolidada ESTRUTURAÇÃO DA INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS PÚBLICOS Transporte Público Municipal Rodoviário AÇÕES ADEQUAÇÃO DO SISTEMA E INFRAESTRUTURA VIÁRIA E MOBILIDADE alta CONDICIONANTES DIRETRIZES baixa DIAGNÓSTICO média (continuação) PARCERIAS 100.000 (Ano) Governo Federal (Ministério das Cidades) PML; Iniciativa Privada; 500.000 Governo Federal (Ministérios dos Transportes e Turismo); Governo Estadual; DEINFRA; PML; Iniciativa Privada; ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO E MOBILIDADE URBANA falta hierarquia viária elaborar e aprovar legislação regulamentadora do Sistema Viário PML; CVL; Sociedade Civil Organizada; ruas estreitas e com restrição de tráfego promover estudos de possíveis alargamentos viários PML; CVL; Conselho de Desenvolviment o Urbano; necessidade de readequação do sistema público de transporte municipal READEQUAÇÃO DO SISTEMA DE TRANSPORTE PÚBLICO MUNICIPAL MELHORIA DOS SERVIÇOS DE TRANSPORTE COLETIVO E MOBILIDADE MUNICIPAL promover melhorias constantes nos serviços e equipamentos de transporte 250.000 (Ano) PML; Concessionárias ; Iniciativa Privada; (continua) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 56 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S CIRCULAÇÃO, TRANSPORTE E MOBILIDADE URBANA POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS PROJETOS INVESTIMENTOS (R$ 1,00) ESPECÍFICAS 2010 - 2014 aumentar e diversificar o número de empresas concessionárias do transporte coletivo frota de veículos sem adaptações para portadores de necessidades especiais adequar parcela da frota de ônibus existentes às normativas e recomendações sobre acessibilidade MELHORIA DOS SERVIÇOS DE TRANSPORTE COLETIVO E MOBILIDADE MUNICIPAL ESTRUTURAÇÃO DA INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS PÚBLICOS transporte público é restrito aos escolares que atendem parcialmente às localidades rurais sistema de transporte rodoviário bem estruturado PROGRAMAS PRIORIDADE monopólio das linhas de ônibus pelas empresas atuantes no ramo de transportes urbanos no município inexistência de linhas de turismo Transporte Público Municipal Rodoviário MACRODIRETRIZES AÇÕES em virtude da localização central da rodoviária no período do verão, o fluxo de ônibus gera congestionamento do trânsito READEQUAÇÃO DO SISTEMA DE TRANSPORTE PÚBLICO MUNICIPAL alta CONDICIONANTES DIRETRIZES baixa DIAGNÓSTICO média (continuação) 30.000 PML; CVL; Sociedade Civil Organizada; Iniciativo Privada 120.000 (Ano) Governo Federal; Governo Estadual; PML; Iniciativa Privada Governo Federal; Governo Estadual; PML; Iniciativa Privada; Sociedade Civil Organizada; ampliar novas linhas de transporte público coletivo, turístico e escolar REESTRUTURAR OS EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE COLETIVO PARCERIAS implementar a instalação do novo Terminal Rodoviário Municipal e Intermunicipal 1.000.000 Governo Federal; Governo Estadual; PML; Iniciativa Privada (continua) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 57 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S SISTEMA AEROVIÁRIO POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS PROGRAMAS aeroporto regional de Jaguaruna deverá atender a toda região sul do estado PROJETOS INCENTIVAR O USO AEROVIÁRIO COMO MODAL DE TRANSPORTE PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) ESPECÍFICAS 2010 - 2014 existência de pista de pouso próximo à Praia do Sol pode atender a demanda de passageiros interna municipal completa falta de infraestrutura de apoio (pista sem pavimentação, sem galpões e garagens, ausência de terminal de passageiros, entre outros) previsão de início de operação de uma Balsa na Lagoa de Imaruí, ligando Laguna (Perixil) ao município vizinho de Imaruí MELHORAR A INFRAESTRUTURA DO AEROPORTO MUNICIPAL estabelecer políticas de inventivo ao uso aeroviário junto aos demais modais existentes instalar infraestrutura necessária para abrigar aeronaves e passageiros 750.000 Governo Federal e Estadual; PML; Iniciativo Privada; realizar a manutenção periódica das estruturas existentes no município 50.0000 (ano) Governo Federal e Estadual; PML; Iniciativo Privada; 250.000 Governo Estadual; SDR de Laguna e Tubarão; Prefeituras Municipais Laguna e Imaruí; e Iniciativa Privada; ESTRUTURAÇÃO DA INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS PÚBLICOS os locais de embarque e desembarque são inapropriados devido ao grande afluxo de veículos, sobre tudo na região do Perrexil, devido a falta de espaço para estacionamentos e as larguras das vias urbanas FORTALECER O MODAL HIDROVIÁRIO REESTRUTURAÇÃO E MELHORIA DA INFRAESTRUTURA HIDROVIÁRIA MUNICIPAL PARCERIAS Governo Estadual; SDR de Laguna e Tubarão; Prefeitura Municipal Laguna e Jaguaruna; e Iniciativa Privada; FORTALECIMENTO DO SISTEMA AEROVIÁRIO execução de 21 trapiches nas Lagoas de Santo Antonio, Imaruí, Camacho e Garopaba do Sul SISTEMA HIDROVIÁRIO MACRODIRETRIZES AÇÕES alta CONDICIONANTES DIRETRIZES baixa DIAGNÓSTICO média (continuação) implementar melhorias na infraestrutura da região do Perrexil (sistema viário, pavimentação, sinalização, estacionamentos) (continua) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 58 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS MACRODIRETRIZES SISTEMA HIDROVIÁRIO grande volume de sedimentos e incidência de processos erosivos no rio Tubarão e Complexo Lagunar o município conta com guarda municipal e capitania dos portos PROGRAMAS tarifa da travessia elevada existência de rotas turísticas inexistência de rotas e linhas de transporte público de passageiros PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) ESPECÍFICAS 2010 - 2014 500.000 manter os efetivos, infraestrutura e equipamentos das guardas Municipal e Naval existentes no município 150.000 (ano) Governo Federal e Estadual; PML; Iniciativo Privada; buscar parcerias e linhas de crédito para a implementação da melhoria da travessia escolhida em estudo próprio 100.000 (ano) Governo Federal e Estadual; PML; Iniciativo Privada; 30.000 PML; CVL; Iniciativa Privada; adquirir equipamento de draga e realizar constantes estudos de batimetria e ambientais para o contínuo processo de dragagem no complexo lagunar e foz do rio Tubarão MELHORIA DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE FISCALIZAÇÃO NO MUNICÍPIO ESTUDAR OUTRAS FORMAS DE REALIZAR A TRAVESSIA DA ILHA À PENÍNSULA ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO E MOBILIDADE URBANA FORTALECER O MODAL HIDROVIÁRIO PROMOVER O TRANSPORTE HIDROVIÁRIO MUNICIPAL ADEQUAÇÃO DO SISTEMA E INFRAESTRUTURA VIÁRIA E MOBILIDADE PARCERIAS Governos Federal e Estadual; Antaq; Capitania dos Portos; SPU; APL; PML; FATMA; Polícia Ambiental Estadual; FATMA; FLAMA; Sociedade Civil Organizada; REESTRUTURAÇÃO E MELHORIA DA INFRAESTRUTURA HIDROVIÁRIA MUNICIPAL ESTRUTURAÇÃO DA INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS PÚBLICOS sistema de balsa que liga a península e a ilha e que opera segundo à demanda PROJETOS AÇÕES alta CONDICIONANTES DIRETRIZES baixa DIAGNÓSTICO média (continuação) estudar a possibilidade de adoção do modal hidroviário de passageiros em todo município (continua) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 59 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S SISTEMA FERROVIÁRIO POTENCIALIDADES transporte de passageiros estrada de ferro Dona Theresa Cristina transporte de cargas até o porto do município SANEAMENTO BÁSICO está em fase de licitação o Plano de Saneamento Básico Municipal, em especial para o centro histórico e bairros carentes próximos DEFICIÊNCIAS MACRODIRETRIZES atualmente a malha ferroviária apenas corta o município paralelamente à BR101 AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) ESPECÍFICAS 2010 - 2014 PROGRAMAS PROJETOS FORTALECIMENTO DO SISTEMA FERROVIÁRIO REESTRUTURAR OS SERVIÇOS E INFRAESTRUTURA FERROVIÁRIA MUNICIPAL realizar estudos quanto a viabilidade econômica da ampliação e atendimento ferroviário para passageiros e cargas em Laguna ligando ao porto e sede urbana 30.000 MELHORAR E EXPANDIR O SISTEMA DE SANEAMENTO BÁSICO EXISTENTE implementar as atuais ações, programas, projetos e planos existentes valores já previstos de acordo com o Plano de Saneamento Municipal EXPANDIR O SISTEMA DE COLETA E TRATAMENTO DE EFLUENTES NO MUNICÍPIO captar verbas e implementar novos trechos da rede de Coleta e Tratamento de Efluentes conforme diretrizes do Plano de Saneamento Municipal valores deverão ser estimados de acordo com os programas e projetos elencados no Plano de Saneamento Municipal ADEQUAR, MELHORAR E EXPANDIR O SISTEMA DE DRENAGEM MUNICIPAL implementar e manter sistema de monitoramento, manutenção e ampliação da rede de drenagem urbana 30,5% da população não é atendida pelo abastecimento de água público ESTRUTURAÇÃO DA INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS PÚBLICOS apenas 19,9% da população é atendida pelo sistema de esgotamento sanitário sistema de drenagem sem cadastro e precário alta CONDICIONANTES DIRETRIZES baixa DIAGNÓSTICO média (continuação) ADEQUAÇÃO, MELHORIA E EXPANSÃO DA INFRAESTRUTURA DE SANEAMENTO BÁSICO MUNICIPAL 250.000 (Ano) PARCERIAS Governo Federal e Estadual; PML; Iniciativo Privada; Governo Federal e Estadual; PML; Iniciativo Privada; CASAN; Concessionárias Governo Federal e Estadual; DEINFRA; PML; Iniciativa Privada; (continua) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 60 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S SANEAMENTO BÁSICO POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS coleta de lixo terceirizada não existe coleta seletiva existência de aterro sanitário que atende aos 19 municípios da AMUREL em algumas localidades a coleta é insuficiente MACRODIRETRIZES PROGRAMAS ADEQUAÇÃO, MELHORIA E EXPANSÃO DA INFRAESTRUTURA DE SANEAMENTO BÁSICO MUNICIPAL PROJETOS ADEQUAR, MELHORAR E EXPANDIR O SISTEMA RESÍDUOS SÓLIDOS MUNICIPAL E REGIONAL AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) ESPECÍFICAS 2010 - 2014 elaborar e implementar Plano Municipal de Gestão de Resíduos Sólidos (PMGRS) bem como programas e ações de conscientização ambiental e de coleta seletiva nos municípios atendidos pelo aterro sanitário existente em Laguna ampliar o atendimento das localidades não assistidas pelo serviço de coleta de resíduos municipal alta CONDICIONANTES DIRETRIZES baixa DIAGNÓSTICO média (continuação) PARCERIAS 150.000 Governo Federal e Estadual; SDRs Laguna e Tubarão; PML; Iniciativa Privada 50.000 (Ano) PML; Iniciativa Privada; Comunidade em Geral 300.000 Governo Federal e Estadual; PML; Iniciativa Privada; Concessionárias de Energia; ENERGIA E ILUMINAÇÃO PÚBLICA ESTRUTURAÇÃO DA INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS PÚBLICOS grande potencial para a geração de energia eólica meio ambiente frágil dificulta sua implantação, uma vez que sítio propício situa-se em dunas ou lagos perenes do litoral (área de preservação permanente) de importância ambiental e beleza cênica única PROMOVER A GERAÇÃO DE ENERGIAS LIMPAS NO MUNICÍPIO FOMENTAR A IMPLANTAÇÃO, GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DE NOVAS FORMAS DE ENERGIA LIMPA NO MUNICÍPIO DE LAGUNA realizar os estudos ambientais pertinentes, entre outros, quanto a potencialidade e viabilidade técnica-econômica-ambiental da implementação de parque eólico no município de Laguna, em especial nas porções nordeste e sudeste (península e ilha) (continua) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 61 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S DEFICIÊNCIAS MACRODIRETRIZES existência de 12 cemitérios com capacidade esgotada e todos sem licença ambiental PROGRAMAS ADEQUAR E ESTRUTURAR O SISTEMA FUNERÁRIO MUNICIPAL PROJETOS PROMOVER MELHORIAS NA INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS PÚBLICO FUNERÁRIO DE LAGUNA SEGURANÇA PÚBLICA sistema carcerário precário e com superlotação existência de batalhão de polícia no município atendimento policial deficiente em algumas localidades especialmente as mais distantes do centro (regiões da Ilha, Ribeirões e Sertões) ESTRUTURAÇÃO DA INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS PÚBLICOS efetivo policial insuficiente maioria das mortes violentas causadas por acidentes de trânsito ESTRUTURAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SEGURANÇA PÚBLICA MELHORIA E IMPLANTAÇÃO DE INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS DE SEGURANÇA AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) ESPECÍFICAS 2010 - 2014 alta POTENCIALIDADES SERVIÇOS FUNERÁRIOS CONDICIONANTES DIRETRIZES baixa DIAGNÓSTICO média (continuação) PARCERIAS elaborar estudos geotécnicos de monitoramento e melhorias de infraestrutura do cemitério municipal 360.000 Governo Federal e Estadual; PML; estudar novas áreas para a expansão e/ou implantação de novas áreas aos cemitérios existentes no município de Laguna 120.000 Governo Federal e Estadual; PML; Iniciativa Privada; realizar obras de melhoria da infraestrutura e equipamentos do sistema 350.000 Governo Estadual; PML; promover melhorias nos equipamentos, infraestrutura e efetivo, em especial quanto a expansão do atendimento dos serviços de segurança pública no município nas comunidades mais distantes do centro e área rural 250.000 (Ano) adequar e melhorar a sinalização viária existente, assim como intensificar as campanhas educativas e de direção defensiva no município 50.000 (Ano) Governo Federal e Estadual; PML; DEINFRA; DNIT; (continua) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 62 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S SEGURANÇA PÚBLICA POTENCIALIDADES existência de batalhão de corpo de bombeiros e Defesa Civil no município DEFICIÊNCIAS MACRODIRETRIZES carência na infraestrutura existente relacionada ao combate de incêndio no município ABASTECIMENTO ALIMENTAR existência de grande número de equipamentos em diversas localidades existem alguns hipermercados na região central informalidade nas relações de produção e comercialização PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) 2010 - 2014 PROGRAMAS PROJETOS ESPECÍFICAS ESTRUTURAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SEGURANÇA PÚBLICA MELHORIA E IMPLANTAÇÃO DE INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS DE SEGURANÇA implantar grandes reservatórios elevados de água e ampliar rede de hidrantes para combate de incêndio nas diferentes regiões de Laguna sazonalidade do consumo consumo associado ao turismo da região AÇÕES promover diversificação dos produtos e serviços prestados e comercializados, sobre tudo os gastronômicos nos período de alta temporada alta CONDICIONANTES DIRETRIZES baixa DIAGNÓSTICO média (continuação) PARCERIAS 800.000 Governo Federal e Estadual; CASAN; PML; Iniciativa Privada incentivos e políticas de conscientização e isenções PML; Iniciativa Privada; Sociedade civil em geral; 60.000 DEINFRA; DNIT; PML; Iniciativa Privada; Sociedade civil em geral; ESTRUTURAÇÃO DA INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS PÚBLICOS hipermercado na região do centro histórico gera transtornos no sistema viário e se diferencia do entorno e escala da região REESTRUTURAÇÃO E MELHORIA DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO ALIMENTAR MUNICIPAL PROMOVER MELHORIAS NOS SERVIÇOS E EQUIPAMENTO DA INFRAESTRUTURA DE ABASTECIMENTO ALIMENTAR analisar e estudar possíveis ações relativas a minimização dos impactos urbanos, viários, entre outros dos super e hipermercados existentes hipermercado no bairro Esperança, prolongamento da SC-436 gera conflitos no sistema viário (conclusão) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 63 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L L A GU NA PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA F ASE P R O P O S T A 3 S execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 64 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA 2.5 FASE P R O P O S T A 3 S INFRAESTRUTURA SOCIAL URBANA E RURAL A importância do atendimento com qualidade nos serviços ofertados; a disponibilidade de equipamentos e atividades de lazer; a segurança pública e a moradia com condições mínimas de saneamento e infraestrutura são alguns dos elementos essenciais para promoção de qualidade de vida para todos os habitantes. Apesar de possuir vários equipamentos culturais e prezar pelo patrimônio histórico e cultural, o município ainda é carente quanto à diversificação, pulverização e quantidade de equipamentos de lazer, cultura e esporte disponíveis à população, sobre tudo aquelas que residem longe das regiões centrais. Desta forma, aponta-se a necessidade da criação desses espaços de forma descentralizada, como praças, jardinetes, parques, dentre outros, otimizando estes espaços e contribuindo significativamente para o entretenimento, aprimoramento intelectual, bem-estar e qualidade de vida de seus habitantes. No aspecto da infraestrutura social tem-se a Política da Gestão da Infraestrutura social, na qual se tem programas como, a saber: Estruturação Habitacional Digna e de Qualidade; Estruturação do Sistema de Educação; Expansão e Estruturação da oferta de Serviços municipais de Saúde; Estruturação do sistema de Assistência Social; e Estruturação do Sistema de Cultura, Esporte e Lazer. O quadro a seguir relaciona as condicionantes, deficiências e potencialidades do município de Laguna com as suas respectivas propostas. PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 65 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA FASE P R O O S T A S execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 66 P 3 2010 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S HABITAÇÃO POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) ESPECÍFICAS 2010 - 2014 alta CONDICIONANTES DIRETRIZES baixa DIAGNÓSTICO média Quadro 6: DIRETRIZES PARA A GESTÃO DA INFRAESTRUTURA SOCIAL NO MUNICÍPIO DE LAGUNA PARCERIAS programas de financiamento habitacional e de assistência técnica não existe uma política habitacional continua elaborar programa de assistência técnica para habitação de interesse social 30.000 (Anual) Governo Federal; MCMV; PAC; Profissionais e técnicos da área; CREA; IAB, Etc. linhas de financiamento para população de baixa renda dificuldade de contratação de empréstimos para financiamento elaborar programa de financiamento de Habitação de Interesse Social 250.000 (Anual) Governo Federal e Estadual; MCMV; PAC; grande número de habitações em situação precária e/ou inadequadas elaborar programa Melhoria Habitacional 1.000.000 Governo Federal e Estadual; MCMV; PAC; PML; déficit habitacional desenvolvimento do Plano Municipal de Habitação de Interesse Social (PMHIS) inúmeras áreas com ocupações irregulares (Vila Vitória, Ponta das Pedras, entre outras) ESTRUTURAÇÃO DA INFRAESTRUTURA SOCIAL MUNICIPAL inexistência de programa de regularização fundiária para habitações de interesse social falta de ordenamento territorial ocupação de áreas de fragilidade ambiental ESTRUTURAÇÃO HABITACIONAL DIGNA E DE QUALIDADE MELHORAR O SISTEMA E SERVIÇOS DE HABITAÇÃO MUNICIPAL elaborar programa de Regularização Fundiária para Habitações de Interesse Social Governo Federal e Estadual; MCMV; PAC; CEF; PML; desenvolver e adequar a Lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo Municipal PML (continua) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 67 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S HABITAÇÃO inúmeras casas e edificações de veraneio POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS possibilidade de uso dessas residências por estudantes e terceira idade infraestrutura urbana subutilizada arrecadação e circulação de capital (IPTU) inexistência de programa de regularização fundiária tendência de expansão ao longo da BR-101 tendências de expansão em áreas de fragilidade ambiental MACRODIRETRIZES PROGRAMAS ESTRUTURAÇÃO HABITACIONAL DIGNA E DE QUALIDADE PROJETOS MELHORAR O SISTEMA E SERVIÇOS DE HABITAÇÃO MUNICIPAL inexistência de programa de regularização fundiária EDUCAÇÃO necessidade de adequação da infraestrutura de algumas escolas (reformas e ampliações) rede escolar urbana e rural relativamente ampla e bem distribuída AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) ESPECÍFICAS 2010 - 2014 alta CONDICIONANTES DIRETRIZES baixa DIAGNÓSTICO média (continuação) PARCERIAS desenvolver e adequar a Lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo Municipal PML Governos Federal e Estadual; CEF; PML; elaborar programa de Regularização Fundiária ESTRUTURAÇÃO DA INFRAESTRUTURA SOCIAL MUNICIPAL ausência de creches em algumas comunidades rurais (Bairro Magalhães, Bairro Portinho, Bairro Progresso, entre outras) DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL NO MUNICÍPIO READEQUAR OS EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO readequar a infraestrutura das escolas e do quadro de funcionários 3.000.000 (Anual) Governo Federal e Estadual; PML necessidade de formação de equipes multidisciplinares acervo bibliográfico restrito ou inexistente (continua) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 68 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) ESPECÍFICAS 2010 - 2014 alta CONDICIONANTES DIRETRIZES baixa DIAGNÓSTICO média (continuação) PARCERIAS carência de quadras esportivas EDUCAÇÃO rede escolar urbana e rural relativamente ampla e bem distribuída falta de playground readequar a infraestrutura das escolas e do quadro de funcionários falta de equipamentos de informática e acesso à internet professores com nível superior completo necessidade de programas de formação continuada para professores e funcionários existência de transporte escolar público necessidade de ampliação para algumas localidades rurais DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL NO MUNICÍPIO READEQUAR OS EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO investir em formação e treinamento de professores e demais funcionários 3.000.000 (Anual) Governo Federal e Estadual; PML 30.000 (Anual) Governo Federal; Governo Estadual; Secretaria Estadual de Educação e Universidades Governo Federal e Estadual; PML; Iniciativa privada; adequar a oferta de transporte público escolar ESTRUTURAÇÃO DA INFRAESTRUTURA SOCIAL MUNICIPAL SAÚDE necessidade de ampliação da capacidade de atendimento rede de atendimento básico de saúde relativamente ampla necessidade de reformas e ampliações em alguns postos de saúde necessidade de implantação de postos em algumas comunidades distantes ou em processo de expansão (hoje com sedes alugadas) EXPANSÃO E ESTRUTURAÇÃO DA OFERTA DE SERVIÇOS MUNICIPAIS DE SAÚDE FORTALECER E MELHORAR OS SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS DE SAÚDE construir e ampliar a rede física e contratação de novos profissionais 5.000.000 (Anual) Governo Federal e Estadual; (continua) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 69 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S POTENCIALIDADES razoável diversidade de especializações médicas DEFICIÊNCIAS MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) ESPECÍFICAS 2010 - 2014 alta CONDICIONANTES DIRETRIZES baixa DIAGNÓSTICO média (continuação) PARCERIAS deficiência em alguns tipos de tratamentos e em leitos hospitalares SAÚDE atuação de agentes comunitários infraestrutura e equipamentos médicos e odontológicos cinco equipes do Programa Saúde da Família (PSF) atuam nas comunidades dependência de transferências de recursos federais investimentos públicos em melhoria da estrutura física de postos de saúde e hospitais atendimento médico e odontológico necessita edificações apropriadas, instalações e equipamentos existência de uma rede regional de hospitais translado dos doentes ESTRUTURAÇÃO DA INFRAESTRUTURA SOCIAL MUNICIPAL incidência significativa de morbidade e mortalidade associadas a causas decorrentes da situação social (baixa renda) EXPANSÃO E ESTRUTURAÇÃO DA OFERTA DE SERVIÇOS MUNICIPAIS DE SAÚDE ampliar relacionamento institucional em torno dos Consórcios intermunicipais de Saúde Governos Federal e Estadual; PML e Sociedade Civil Organizada; desenvolver programas de prevenção Governo Federal e Estadual; PML; Universidades e Sociedade Civil Organizada; FORTALECER E MELHORAR OS SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS DE SAÚDE 20.000 (Anual) (continua) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 70 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS AÇÕES PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) ESPECÍFICAS 2010 - 2014 alta CONDICIONANTES DIRETRIZES baixa DIAGNÓSTICO média (continuação) PARCERIAS ASSISTÊNCIA SOCIAL assistência social a cargo da Secretaria e da Fundação Irmã Vera existência do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) com capacidade de atendimento à 750 famílias atualmente o CRAS atende 827 famílias 49 comunidades atendidas pelos programas de assistência social alta dependência da prefeitura para geração de recursos existência da APAE dificuldade no repasse de recursos ampliar a estrutura física de atendimento e do quadro de funcionários ESTRUTURAÇÃO DA INFRAESTRUTURA SOCIAL MUNICIPAL ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNICÍPIO 1.200.000 (Anual) Governo Federal; 30.000 (Ano) Governos Federal e Estadual, Iniciativa Privada, Sociedade Civil e Universidades AMPLIAR E FORTALECER OS SERVIÇOS E PROGRAMAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL deficiência na estrutura física asilo com corpo técnico demanda elevada faltam profissionais centro de recuperação de dependentes químicos dificuldade de recursos buscar firmar convênios técnicos com entidades para que seu uso e operação se tornem auto-sustentável albergue para moradores de rua (continua) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 71 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S POTENCIALIDADES razoável estrutura hoteleira turismo MACRODIRETRIZES PROGRAMAS PROJETOS sazonalidade do turismo patrimônio histórico e arqueológico espaço para a realização de eventos de grande porte faltam equipamentos públicos de lazer (estrutura) existência de diversas entidades esportivas e recreativas existência de uma Secretaria de Educação e Esportes manifestações culturais peculiares (história local, folclore, artesanato, entre outros) ESPECÍFICAS 2010 - 2014 PARCERIAS PML; Iniciativa Privada incentivar à Conservação do Patrimônio Histórico falta de uso em diversos bens de interesse histórico e cultural educação patrimonial INVESTIMENTOS (R$ 1,00) CONSERVAR E VALORIZAR O PATRIMÔNIO HISTÓRICO-CULTURAL faltam linhas de crédito para restauro e conservação do patrimônio tombado existência de uma secretaria regional do IPHAN PRIORIDADE desenvolver programas para aumentar a permanência do turista no município capacidade para desenvolvimento de evento cultural de portes nacional e internacional grande acervo patrimonial CULTURA, ESPORTE E LAZER DEFICIÊNCIAS AÇÕES alta CONDICIONANTES DIRETRIZES baixa DIAGNÓSTICO média (continuação) ESTRUTURAÇÃO DA INFRAESTRUTURA SOCIAL MUNICIPAL faltam áreas e equipamentos de lazer em diversas comunidades falta envolvimento da comunidade nas atividades culturais PROGRAMA MUNICIPAL DE CULTURA, ESPORTE E LAZER 200.000 (Anual) incentivar a utilização dos espaços naturais para a prática de esporte e atividades físicas (lagoa, rio, praia e dunas) DESENVOLVER MELHORIAS E EXPANSÃO DOS SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS DE CULTURA, ESPORTE E LAZER ampliar, reformar e construir de espaços de lazer e contratação de profissionais capacitados 500.000 (Anual) Governos Federal e Estadual; PML; Sociedade Civil Organizada; Iniciativa Privada; Universidades necessidade de ampliação, reforma e construção de novos espaços de lazer público (conclusão) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 72 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA 2.6 FASE P R O P O S T A 3 S CONDIÇÕES INSTITUCIONAIS Otimizar a administração significa aprimorar, aperfeiçoar a gestão Institucional, em busca de resultados que se traduzem em eficiência, economicidade, eficácia e efetividade. Esta proposição busca otimizar a gestão da administração pública municipal que significa aprimorar, aperfeiçoar a gestão Institucional, em busca de resultados que se traduzem em eficiência, economicidade, eficácia e efetividade. Neste sentido, tendo em vista a composição do Poder Executivo composta por atividades consideradas de apoio administrativo, ou seja, aquelas que dão suporte a todas funções necessárias as demandas municipais, delineou se Projetos que vem ao encontro das principais necessidades, sendo: Projeto de Estruturação Administrativa, Projeto de Estruturação Tributária e Financeira. Entre as principais e prioritárias ações para o município de Laguna, evidencia-se a implantação e estruturação de órgãos, necessários ao atendimento das funções municipais, a exemplo da implantação de órgão de Controle Interno, a estruturação de órgão de fiscalização que atenda as demandas ambientais, urbanísticas e tributárias, assim como, o desenvolvimento de sistemas e capacitação dos servidores municipais, bem como ações voltadas a questão da gestão financeira, no desenvolvimento de campanha de divulgação dos investimentos realizados pela prefeitura, visando incentivar pagamento de impostos e o incentivo a emissão de notas fiscais. Outro ponto fundamental neste trabalho refere-se a participação efetiva da sociedade por meio de seus representantes. Deste modo, este inter-relacionamento com a sociedade é um fator primordial na construção da cidade que se deseja. Neste sentido, não basta apenas uma gestão que articule internamente, é necessária a articulação com a comunidade, pois a partir deste é possível viabilizar apoio para as atividades no desenvolvimento local. Além dessa participação comunitária, propõe-se que na Organização Comunitária que contempla as principais ações consideradas como Promover a capacitação de conselheiros municipais e Fortalecer a atuação das organizações comunitárias em reunião sistematizadas. Observa-se que os custos apresentados são estimativas de valores, estes foram projetados considerando novas contratações e novas compras de equipamento e maquinas, reforça-se que devem passar por análise em quando da implantação dessas ações sugeridas. Entretanto, podem também ocorrer uma diminuição sensível desses valores, se houver a possibilidade de remanejamento de servidores municipais para essas novas funções, assim como o aproveitamento dos equipamentos e máquinas já existentes. PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 73 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA 2.6.1 FASE P R O P O S T A 3 S REGULAMENTAÇÃO NORMATIVA E PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE. O município é o principal ator na eficácia das políticas públicas voltadas ao ordenamento territorial e desenvolvimento urbano local, no atual ordenamento constitucional (CF, art. 30 e art. 182) com vistas à função social da cidade e da propriedade. A despeito do escopo legal atualizado, observa-se que o Município de Laguna necessita ampliar e reforçar sua atuação como responsável na organização territorial do município como um todo. De relevante importância a elaboração de plano diretor próprio do município à luz do Estatuto da Cidade (Lei 10.257/01) e Código Civil Brasileiro (Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002) que influenciam substancialmente as leis urbanísticas, tais como: lei do parcelamento do solo urbano; lei de uso e ocupação do solo; lei da hierarquização de vias e sistema viário; código de posturas e código de obras. Tendo sido observado que o município possui lei de parcelamento do solo, perímetro urbano e princípios elementares de sistema viário, sugere-se a elaboração de leis específicas no sentido de atender as novas demandas e necessidades da população, visando o desenvolvimento ordenado de seu território e integrado ao planejamento regional. Quanto ao Código de Obras e Posturas do Município, estes são relativamente antigos, devendo ser revisto e atualizados face as grandes mudanças da sociedade nesses quase trinta anos de existência. 2.7 INSTRUMENTOS URBANÍSTICOS Para o planejamento, controle, gestão e promoção do desenvolvimento urbano, o município adotará, dentre outros, os instrumentos urbanísticos que forem necessários de acordo com as especificidades de sua situação socioambiental, notadamente aqueles previstos Estatuto da Cidade (Lei 10.257, de 10/07/2001). A aplicação destes instrumentos de política urbana é necessária para que se possam atingir, de forma satisfatória, as diretrizes constante do capítulo I do Estatuto da Cidade e aquelas diretrizes que norteará a política urbana municipal. O PDM indicará os critérios e as áreas de incidência destes instrumentos. O Estatuto da Cidade oferece um conjunto de instrumentos ao Poder Público que favorecem a intervenção no uso, na ocupação e na rentabilidade das terras urbanas, visando à função social da cidade e da propriedade, alargando o alcance da atuação da administração pública além das funções de normatizar e fiscalizar. (BRASIL, Estatuto da Cidade. 2001). A lei federal 10.257/2001, artigo 4º classifica os instrumentos em: PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 74 2010 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S Planos nacionais, regionais e estaduais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social; Planejamento das regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões; Planejamento Municipal; Institutos tributários e financeiros; Institutos jurídicos e políticos; Estudo prévio de impacto ambiental (EIA) e Estudo de impacto de vizinhança (EIV). Dentre o Planejamento Municipal (art. 4º, III) encontram-se: Plano Diretor; Disciplina do parcelamento, do uso e da ocupação do solo; Zoneamento ambiental; Plano plurianual; Diretrizes orçamentárias e orçamento anual; Gestão orçamentária participativa; Planos, programas e projetos setoriais; Planos de desenvolvimento econômico e social. Quanto aos Institutos tributários e financeiros (art. 4º, IV), encontram-se: Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana – IPTU; Contribuição de melhoria; Incentivos e benefícios fiscais e financeiros. Não menos importantes, os Institutos jurídicos e políticos: Desapropriação; Servidão administrativa; Limitações administrativas; Tombamento de imóveis ou de mobiliário urbano; Instituição de unidades de conservação; Instituição de zonas especiais de interesse social; Concessão de direito real de uso; Concessão de uso especial para fins de moradia; Parcelamento, edificação ou utilização compulsória; Usucapião especial de imóvel urbano; Direito de superfície; PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 75 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA 3 FASE P R O P O S T A S Direito de preempção; Outorga onerosa do direito de construir e de alteração de uso; Transferência do direito de construir; Operações urbanas consorciadas; Regularização fundiária; Assistência técnica e jurídica gratuita para as comunidades e grupos sociais menos favorecidos; Referendo popular e plebiscito; Demarcação urbanística para fins de regularização fundiária; Legitimação de posse. Constitui inovação para a maioria dos municípios os instrumentos jurídicos e políticos acima elencados. Com a implantação do Plano Diretor, alguns desses instrumentos serão identificados como prioritários, em especial: Parcelamento, edificação ou utilização compulsória conseqüentemente o IPTU Progressivo no tempo (art. 7º). Direito de preempção – art. 25 a 27. Outorga onerosa do direito de construir – art. 28 a 31; Transferência do direito de construir – art. 35; Consórcio imobiliário – art. 46, e parágrafos. (art. 5º) e O Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsória, IPTU Progressivo no tempo, desapropriação com pagamento em títulos e o Consórcio Imobiliário são considerados instrumentos de Indução do Desenvolvimento Urbano, uma vez que têm o papel de induzir a ocupação de áreas já dotadas de infraestrutura e equipamentos, preparadas para a urbanização, evitando pressão de expansão horizontal na direção de áreas não servidas de infraestrutura ou frágeis, sob o ponto de vista ambiental. Ainda, tem o objetivo de aumentar a oferta de terra e de edificação para atender a demanda existente, evitando com isso a ocupação em áreas desprovidas de infraestrutura, em áreas de risco de enchentes ou desabamentos ou em áreas de preservação ambiental1. O Direito de Preempção disciplinado nos artigos 25 a 27 do Estatuto da Cidade consiste na preferência por parte do poder público, para compra de imóveis de seu interesse, no momento de sua venda. Tem por objetivo facilitar a aquisição de áreas do interesse do poder público, para a realização de projetos específicos. Desta 1 BRASIL. Estatuto da Cidade - Guia para implementação pelos municípios e cidadãos. Câmara dos Deputados. Centro de Documentação e Informação/ Coordenação de Publicações. Brasília, 2001. PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 76 2010 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S forma, o poder público define a área sobre a qual incide este direito, desde que sejam para projetos de regularização fundiária, programas habitacionais de interesse social, reserva fundiária, implantação de equipamentos comunitários, espaços públicos e de lazer ou áreas de preservação ambiental. Já a Outorga Onerosa do Direito de Construir consiste na possibilidade de construção acima dos índices legais de zoneamento, ou na alteração do uso mediante pagamento de uma contrapartida. Conforme ensina PINTO (2005), “sua aplicação foi condicionada à definição pelo plano diretor de coeficientes de aproveitamento máximos e básicos”. Neste sentido, o coeficiente máximo deve considerar a proporcionalidade entre a infraestrutura existente e o aumento de densidade esperado em cada área, não sendo necessário coincidir com o coeficiente de aproveitamento básico. Este, por seu turno, “é aquele a partir do qual se calcula a contrapartida a ser paga; não precisa ser único para toda a cidade” (PINTO, 2005, p.311). A Transferência do Direito de Construir busca compensar os proprietários de imóveis a serem preservados, uma vez que o coeficiente ou densidade básico do imóvel para a zona em que se encontra, está comprometido para preservação de imóveis de interesse histórico, paisagístico ou ambiental. Com o Estatuto da Cidade estende-se ainda esse instrumento para as situações de regularização fundiária e programas de habitação de interesse social. O Consórcio Imobiliário (art. 46) é um instrumento de cooperação entre o poder público e a iniciativa privada com o intuito de urbanizar áreas que tenham carência de infraestrutura e serviços urbanos e contenham imóveis urbanos subutilizados e não utilizados. Neste caso, é uma forma de viabilização de planos de urbanização ou edificação por meio do qual o proprietário transfere ao Poder Publico municipal seu imóvel e, após a realização das obras, recebe, como pagamento, unidades imobiliárias devidamente urbanizadas ou edificadas. A seguir demonstra-se a partir de cada Programa os Projetos e as principais ações que deverão ser implantadas, ao longo deste processo. PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 77 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA FASE P R O O S T A S execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 78 P 3 2010 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S POTENCIALIDADES ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL existência de uma Secretaria de Planejamento Urbano e Habitação Lei nº 139/2006 e lei 166/2007 (Estrutura Administrativa) DEFICIÊNCIAS MACRODIRETRIZES PROGRAMAS AÇÕES PROJETOS ESPECÍFICAS PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) 2010 - 2014 alta CONDICIONANTES POLÍTICAS baixa DIAGNÓSTICO média Quadro 7: DIRETRIZES PARA A GESTÃO INSTITUCIONAL DO MUNICÍPIO DE LAGUNA PARCERIAS as atividades da área de Habitação vinculadas a Secretaria de Planejamento Urbano reavaliar as atribuições de cada órgão e ajustar de acordo com as funções que atendem cada demanda municipal. ausência de um órgão que trate especificamente das questões de Urbanismo implantar órgão que atenda as demandas exclusivas da área de urbanismo (1) 256.000 PML; ausência de um órgão de Controle Interno implantar órgão que atenda as necessidades de Controle Interno (1) 256.000 PML; estruturar órgão fiscalização que atenda as demandas ambientais, urbanísticas e tributárias (1) 256.000 PML; FLAMA; IBAMA; FATMA; existência de um conselho e fundação municipal de meio ambiente (FLAMA) ARTICULAÇÃO ADMINISTRATIVA OTIMIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ESTRUTURAÇÃO ADMINISTRATIVA PML; carência de estrutura de fiscalização (ambiental, urbanística, tributária) legislação municipal disciplinando as questões relacionadas a Recursos Humanos regime Jurídico Único dos Servidores Municipais existe avaliação de desempenho dos servidores, porém não é ideal implantar Avaliação de Desempenho dos servidores municipais 5.000 PML; Plano de Cargos e Salários dos Servidores Municipais e dos Profissionais do Magistério ausência de plano de capacitação dos servidores implantar um Plano de Capacitação dos Servidores 5.000 PML; (continua) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 79 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS MACRODIRETRIZES PROGRAMAS AÇÕES PROJETOS os indicadores fiscais do Município são estáveis e adequados à LRF INSTRUMENTOS LEGAIS/TRIBUTÁRIOS E FINANCEIROS INVESTIMENTOS (R$ 1,00) 2010 - 2014 PARCERIAS manter e aprimorar a gestão de responsabilidade fiscal sonegação fiscal (baixa emissão de notas fiscais) os impostos municipais estão em trajetória de crescimento, tendo crescimento médio anual de 2,4% para o (IPTU) Imposto Predial, Territorial e Urbano, de 59,51% para o (ISS) Imposto Sobre Serviços e 30% para o (ITBI) Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis – Inter-Vivos inadimplência do pagamento de tributos municipais instrumentos tributários existência de código tributário e legislação tributária atualizada em relação a todos os tributos carência de maiores políticas de atração de empresas e geração de emprego e renda instrumentos legais Lei Orgânica atualizada e de acordo com balizamentos da Constituição Federal e Estadual impostos municipais ESPECÍFICAS PRIORIDADE alta CONDICIONANTES POLÍTICAS baixa DIAGNÓSTICO média (continuação) incentivar a emissão de notas fiscais ESTRUTURAÇÃO TRIBUTÁRIA E FINANCEIRA ARTICULAÇÃO ADMINISTRATIVA OTIMIZAÇÃO ADMINISTRATIVA REESTRUTURAÇÃO LEGAL desenvolver campanha de divulgação dos investimentos realizados pela prefeitura, visando incentivar pagamento de impostos PML; 10.000 PML; Iniciativa Privada; 10.000 PML; Sindicatos da Indústria, Comércio e Prestação de Serviços, entre outros desenvolver novas leis e incentivos que atraiam a instalação de novas empresas e atividades geradoras de emprego e renda condizentes com a realidade de Laguna PML atualizar e complementar os instrumentos legais de planejamento urbano municipal, entre outras normas e leis necessárias PML; CVL; (continua) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 80 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S PLANEJAMENTO E GESTÃO INSTRUMENTOS LEGAIS/TRIBUTÁRIOS E FINANCEIROS POTENCIALIDADES legislação contempla o patrimônio histórico, paisagístico e cultural instrumentos legais DEFICIÊNCIAS MACRODIRETRIZES PROGRAMAS AÇÕES PROJETOS ESPECÍFICAS PRIORIDADE INVESTIMENTOS (R$ 1,00) 2010 - 2014 alta CONDICIONANTES POLÍTICAS baixa DIAGNÓSTICO média (continuação) PARCERIAS faltam normas que atendam especificamente às peculiaridades do patrimônio (em especial Códigos de Obras e Posturas com relação aos aspectos específicos do Centro Histórico e bens tombados) existência de legislação urbanística que contempla o instituto do IPTU progressivo nos moldes do Estatuto das Cidades atualizar e complementar os instrumentos legais de planejamento urbano municipal, entre outras normas e leis necessárias PML; CVL; atualizar e complementar os instrumentos legais de planejamento urbano municipal, entre outras normas e leis necessárias PML; CVL; REESTRUTURAÇÃO LEGAL existência de legislação urbanística legislação desatualizada em vários pontos específicos (Zoneamento, Código de Obras e Posturas, Parcelamento do Solo, entre outros) instrumentos legais lei municipal que incentiva o abatimento no valor do IPTU em imóveis tombados expandir tal instrumento para outras áreas relativas ao patrimônio, fora do Centro Histórico Lei nº 139/2006 (Estrutura Administrativa) estabelece os instrumentos de Planejamento Municipal ARTICULAÇÃO ADMINISTRATIVA OTIMIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ESTRUTURAÇÃO DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO MUNICIPAL manter e atualizar os instrumentos de planejamento municipal PML; (continua) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 81 P L AN O DI R E TO R M U N I C I P A L F ASE L A GU NA P R O P O S T A 3 S POTENCIALIDADES DEFICIÊNCIAS MACRODIRETRIZES PROGRAMAS AÇÕES PROJETOS PLANEJAMENTO E GESTÃO ausência de sistematização de reuniões técnicas internas, entre gestores. E com relação a comunidade local, também não há reuniões regulares com os principais atores sociais que compõe a sociedade. INVESTIMENTOS (R$ 1,00) 2010 - 2014 sistematizar reuniões técnicas internas entre gestores, comunidade e sociedade civil organizada OTIMIZAÇÃO ADMINISTRATIVA taxa de investimento do município é baixa ausência de banco de dados informatizados em várias áreas de atuação municipal ESPECÍFICAS PRIORIDADE ESTRUTURAÇÃO DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO MUNICIPAL 15.000 (Ano) rever prioridades de investimentos municipais implantar sistema de informações por meio da implantação de um banco de dados integrado informatizado (todos os setores da administração municipal) ARTICULAÇÃO ADMINISTRATIVA alta CONDICIONANTES POLÍTICAS baixa DIAGNÓSTICO média (continuação) PARCERIAS PML; Conselhos; Sociedade Civil Organizada, Associações e Sindicatos em Geral; PML; CVL; 77.000 PML; Governo Federal e Estadual; fortalecer e sistematizar encontros técnicos entre os conselhos municipais existentes 15.000 (Ano) PML; Conselhos; Sociedade Civil Organizada promover a capacitação dos conselheiros municipais 5.000 (Ano) atores locais ORGANIZAÇÃO COMUNITÁRIA (2) legislação federal relacionada aos Conselhos Municipais e Estatuto da Cidade necessidade de articulação entre as atividades dos diversos conselhos boa estrutura de conselhos municipais constituídos PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE necessidade de capacitação dos conselheiros ORGANIZAÇÃO COMUNITÁRIA (conclusão) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA execu ção C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN super visão 2010 82 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA 3 FASE P R O P O S T A 3 S ELABORAÇÃO DAS DIRETRIZES FÍSICOTERRITORIAIS As diretrizes físico-territoriais consistem na apresentação sucinta e fundamentada dos objetivos e das normas gerais relativas ao desenvolvimento físico da cidade e de suas áreas adjacentes, representando, assim, a imagem das estruturas urbanas futuras, indicando as principais tendências de crescimento e as áreas propícias à intervenção do poder público. O conteúdo básico das diretrizes físico-territoriais é detalhado nos itens a seguir apresentados. 3.1 ÁREAS DE RESTRIÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO URBANO CARACTERÍSTICA FÍSICA OU NATURAL O – O Município de Laguna possui diversas áreas que apresentam restrições à ocupação, decorrentes das suas variadas características físico-naturais. São inadequadas à ocupação e ao desenvolvimento urbano todas as áreas cuja declividade ultrapasse o valor limite de 30%. Estas áreas representam uma pequena fração do município, e de modo geral encontram-se pouco ocupadas. Por consequência das inúmeras áreas planas e baixas encontradas no município, em eventos de precipitação extrema, as planícies acumulam parte da água das chuvas, gerando áreas alagáveis e inadequadas à expansão urbana. As praias, campos de dunas e fragmentos de vegetação de restinga também apresentam restrições à expansão urbana, especialmente ao norte sul dos molhes da barra e sede urbana. A área de captação de água deverá ser alvo de estudo específico que delimite sua área de influência, determinando assim o local onde deve haver restrição à ocupação urbana. O cartograma a seguir demonstra os limites destas áreas citadas, as quais devem ser consideradas quando da proposta para o macrozoneamento municipal. PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 83 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S Figura 1: CARTOGRAMA DAS RESTRIÇÕES FÍSICAS AO DESENVOLVIMENTO URBANO Fonte: CONSÓRCIO HARDT-ENGEMIN (2010) 3.2 ÁREAS E ELEMENTOS COM VALOR ECOLÓGICO, PAISAGÍSTICO OU HISTÓRICO – CULTURAL Considerando o mosaico de paisagem existente no município de Laguna, apontado no diagnóstico do município em fase anterior do processo do Plano Diretor Municipal, entre pastagens, cultivos, áreas urbanizadas e áreas de mineração, são indicadas diversas áreas de Vegetação de Interesse Científico e Paisagístico (VICP) da Floresta Tropical Atlântica em praticamente todas as porções do território (península, ilha e área rural). Também se destacam por todo território do litoral no município várias praias e promultórios de bela cênica e ambiental ímpar. Desta forma, devem ser previstas ações prioritárias para a preservação destas PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 84 2010 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S áreas, bem como devem ser tomadas medidas regulatórias quando do macrozoneamento municipal e adoção de instrumentos do Estatuto das Cidades que possam contribuir com a preservação dessas importantes áreas ambientais. Ainda, com relação a vegetação e Unidades de Conservação, Laguna conta com o Parque Municipal do Morro da Glória como uma unidade de conservação de proteção estando este situado na região central da sede no entorno do Centro Histórico tombado, que em seu processo de tombamento também considerou a paisagem o conjunto cênico, além das questões histórico urbanísticas da colonização e formação da cidade e região e portanto também estando tombado na esfera federal. Há portanto relativo conflito e pressões urbanas pela sua ocupação o que de fato já ocorre a relativo tempo. Portanto se faz necessário delimitar de forma clara seu limite e adotar alguns instrumentos do Estatuto da Cidade, além do Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo, para que se possa preservar tal patrimônio. E para finalizar, com relação ao Patrimônio Cultural, de acordo com o diagnóstico já apresentado são reconhecidas a existência de sítios arqueológicos, edificações com valor histórico-cultural e manifestações populares tradicionais. Sendo o centro histórico de Laguna um dos mais reconhecidos do Brasil. Desta forma, devem ser previstas a conscientização da população e a implantação de políticas públicas para a proteção do patrimônio arqueológico, bem como o incentivo a proteção da arquitetura e tradições. A localização das áreas pode ser observada através do cartograma a seguir. PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 85 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S Figura 2: CARTOGRAMA DAS ÁREAS COM VALOR ECOLÓGICO PAISAGÍSTICO Fonte: CONSÓRCIO HARDT-ENGEMIN (2010) Notas: Área 01 Área 02 Área 03 Área 04 Área 05 As áreas municipais reconhecidas com Vegetação de Interesse Científico e Paisagístico (VICP) são apresentadas nesta figura acima conforme o mapa da cobertura vegetal do município (F1–Levantamentos), sendo indicadas oito áreas, sendo recomenda à sua proteção e conservação, a saber: Remanescentes da Fisionomia da Restinga de dunas frontal e interna (fixas, semi-fixas e móveis), situada na Praia de Itapirubá Sul, Praia do Sol, e Praia do Gí; e da Fisionomia da Restinga Arbustiva, situada no Estreito, Barbacena, Barranceira, Cabeçuda e entrono; Remanescente da Fisionomia da Restinga Arbórea e Arbustiva em estágio avançado de regeneração, com relictos primários, situados na localidade da Areia Vermelha e na proximidade de Bentos; Vegetação do Morro da Glória e do Mar Grosso no Centro do município, onde ocorrem remanescentes da Floresta Tropical Atlântica; Encosta dos Morros da Entrada e Passagem da Barra entre a Praia do Gravatá e Tereza, com remanescentes da Floresta Tropical Atlântica; Vegetação remanescente da Floresta Tropical Atlântica que protege as nascentes ocorrentes nas localidades do Sertão de Santiago, Estiva e São Tiago; PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 86 2010 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S Área 06 Floresta Tropical Atlântica das encostas e morros das Localidades da Laranjeira, Bananal, Morro Grande, Figueira e Ponta do Daniel, onde ocorrem fragmentos com a canela-preta (O. catharinensis) ameaçada de extinção; Área 07 Nas ilhas, vegetações de banhados e marismas do complexo lagunar do município, onde desenvolvem vegetações remanescentes; e Área 08 Remanescentes da Fitofisionomia da Restinga de dunas frontal e interna (fixas, semifixas e móveis), situada na Praia de Itapoá, Praia Grande, Praia da Galheta, Praia do Farol de Santa Marta, Praia do Cardoso e Praia da Tereza. Nesta região ocorrem a maioria dos Sambaquis do município. 3.3 ÁREAS URBANAS Com relação a área urbana do município de Laguna, esta se apresenta relativamente extensa (península e ilha) e apresenta-se em condições satisfatórias de consolidação em determinados locais, com potencial ainda a ser explorado e consolidado, pois apresenta vários vazios urbanos e glebas a serem urbanizadas e ocupadas, além da necessidade de regularizar os loteamentos existentes e promover o planejamento territorial para a ocupação urbana, evitando a ociosidade de infraestrutura implantada e a ocorrência de vazios urbanos. O cartograma a seguir demonstra a área do perímetro urbano existente sendo proposta no Plano Diretor Municipal uma melhor delimitação de áreas já consolidadas e passíveis de urbanização, bem como definição de regiões de preservação e proteção ambiental. PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 87 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S Figura 3: CARTOGRAMA DA ÁREA URBANA EM LAGUNA Fonte: CONSÓRCIO HARDT-ENGEMIN (2010) 3.4 ÁREAS DE EXPANSÃO URBANA Segundo Meirelles (2006), a Zona de Expansão Urbana é a que se reserva para receber novas edificações e equipamentos urbanos, no normal crescimento das cidades e vilas. Para o município de Laguna tem-se destinado como área de expansão urbana toda área de influência da BR-101 que até mesmo antes de sua duplicação já cortava a área rural de Laguna em sua porção oeste. Esta região é configurada por contrastes de relevo, hora declivoso, hora plano mas que já possui várias comunidades situadas ao longo da rodovia. A proposta de expansão urbana leva em consideração áreas em que as restrições ambientais são menos significativas ao PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 88 2010 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S desenvolvimento urbano, potencial para crescimento da cidade e a acessibilidade e capacidade de ampliação da infraestrutura urbana tendem a ser implantadas com maior facilidade pelo poder público levando qualidade de vida e conforto a essa parcela de cidadãos. A área de expansão urbana pode ser observada no cartograma a seguir. Figura 4: CARTOGRAMA DA ÁREA DE EXPANSÃO URBANA DE LAGUNA Fonte: CONSÓRCIO HARDT-ENGEMIN (2010) 3.5 ÁREAS DA FAIXA LINDEIRA Elaboração de Normas de Organização Territorial, com base no Relatório do Programa de Ordenamento Físico-Territorial elaborado pela equipe técnica do IMERJ do Projeto Básico Ambiental da BR-101, trecho Florianópolis/SC – Osório/RS. Estas PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 89 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S normas deverão conter critérios de parcelamento, uso e ocupação do solo e circulação viária, para as áreas lindeiras à Rodovia ao trecho rodoviário BR101/SC/RS em questão, compreendendo uma faixa de 200 metros de cada lado da rodovia, a partir da linha limite da área “non aedificandi”. Neste planejamento devem ser observadas as recomendações do Manual de Regularização e Controle da Faixa de Domínio e Área Lindeira do DNER, para a fase I de implantação O município de Laguna se mostra atingido pela BR-101 em sentido norte/ oeste e apresenta apenas uma área de faixa lindeira ao longo de seu território, o trecho rodoviário BR-101/SC/RS em questão. Nesta área há vários tipos de usos e adensamentos possuindo áreas mais densas como a região da Cabeçudas e regiões sem qualquer tipo de ocupação antrópica. Contudo percebe-se claramente que a BR-101, em todo trecho do município, se apresenta como um forte vetor de crescimento urbano face a geografia de Laguna, em especial por áreas de comércio, serviço e indústria, além de relativas ocupações residenciais esparsas ao longo da rodovia. Desta forma deve-se considerar esses indicadores de usos e tendências e disciplinar além do uso, a abertura de novas vias, sempre de forma paralela, através de marginais, evitandose assim maiores conflitos viários e de travessia. Por isso deve se ressaltar aqui a importância da fiscalização e do respeito as normas do DNIT que determinam os parâmetros e usos permitidos ao local. O respeito pela faixa de domínio, por exemplo, evita eventuais problemas futuros ligados a desapropriação. Quanto ao respeito aos usos permitidos, se previne problemas relacionados ao conflito de uso prejudicando a caracterização desta rodovia que é de essencial importância a mobilidade ao litoral da região sul do país. O cartograma a seguir apresenta a configuração da Faixa Lindeira à BR-101 no município de Laguna. PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 90 2010 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S Figura 5: CARTOGRAMA DA FAIXA LINDEIRA À BR-101 EM LAGUNA Fonte: CONSÓRCIO HARDT-ENGEMIN (2010) 3.6 EQUIPAMENTOS PRINCIPAIS DA INFRAESTRUTURA, EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PÚBLICOS Consigna o artigo 2º do Estatuto da Cidade, em cumprimento à Constituição Federal, que “a política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais: (I) garantia do direito a cidades sustentáveis, entendido como o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 91 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações; (II)...”. Destaca-se que o direito à cidade inclui necessariamente a acessibilidade aos serviços públicos, trabalho, educação e lazer, o qual é imprescindível para cidadania e saúde da população. Para que esse acesso ocorra, a infraestrutura, principalmente as condições do sistema viário, deve estar em condições satisfatórias de trafegabilidade. Além disso, a localização dos equipamentos públicos e serviços também devem ser alvo de estudo quando da sua implantação no município, a fim de se atingir maior raio de abrangência da população assistida com qualidade nos serviços, para que haja uma distribuição de uso e intensidades de ocupação do solo de forma equilibrada em relação à infraestrutura disponível, aos transportes e ao meio ambiente, de modo a evitar ociosidade e sobrecarga dos investimentos coletivos. Os serviços públicos do município de Laguna carecem de melhorias. Como prioritários se consideram a implantação do sistema de esgotamento sanitário, ampliação do sistema de abastecimento de água e drenagem. 3.7 ÁREAS DE INTERESSE ESPECIAL As áreas de interesse especial são aquelas que por suas características próprias ou por exigências de planos, projetos ou programas específicos, requeiram tratamento peculiar para sua urbanização, sendo seu aproveitamento, forma de ocupação e acessibilidade, promovido e controlado por meio de legislação e normas específicas, emanadas dos diferentes níveis de governo. No município de Laguna existe uma grande área de interesse especial. A APA da Baleia Franca, esta de caráter fedral. Apesar dela possuir mais de uma década de sua constituição, a mesma ainda não possuem Zoneamento Ecológico e Econômico, bem como Plano de Manejo, o que dificulta por demasia o processo conjunto de planejamento. Nestas áreas foi considerada a dinâmica de ocupação municipal e da mesma forma foram determinados os parâmetros urbanísticos e o zoneamento que regulamenta a ocupação do solo. Logicamente este zoneamento se submete as leis federais e estaduais vigentes. A área da APA da Baleia Franca é apontada no cartograma a seguir. PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 92 2010 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S Figura 6: CARTOGRAMA DA APA DA BALEIA FRANCA EM LAGUNA Fonte: CONSÓRCIO HARDT-ENGEMIN (2010) 3.8 ÁREAS DE URBANIZAÇÃO ESPECÍFICA Nestas áreas deve-se aplicar peculiar atenção urbanística, quer modificando a realidade urbana existente, quer criando uma nova situação urbana com finalidade específica: renovação urbana ou reurbanização, urbanização prioritária ou preferencial, urbanização restrita, formação ou ampliação de distritos industriais, núcleos residenciais de recreio ou execução de obras de grande porte. Área de Urbanização Específica é uma categoria de Área de Interesse Especial. Para o município de Laguna destacam-se as seguintes comunidades com potencial de virem a ser consideradas como áreas passiveis de urbanização específica: PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 93 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S Bananal, Morro Grande, Figueira, Ponta do Daniel, Parobé, Ribeirão Pequeno, Ribeirão Grande, Cortiça e Madre. 3.9 ÁREA OU ZONA ESPECIAL DE INTERESSE SOCIAL São porções do território destinadas, prioritariamente, à recuperação urbanística, à regularização fundiária e produção de habitações de Interesse Social, incluindo a recuperação de imóveis degradados, a provisão de equipamentos sociais e culturais, espaços públicos, serviço e comércio de caráter local, compreendendo, entre outras: O Plano Diretor deve incidir diretamente nas diretrizes locais da política habitacional, induzindo o repovoamento das áreas centrais e vazios urbanos, destinando áreas infraestruturadas na cidade para provisão de habitação de interesse social, democratizando o acesso ao solo urbano e à própria cidade, para a população de baixa renda, reconhecendo a necessidade de inserção social e espacial dos assentamentos informais na malha urbana e na própria vida da cidade, entre outros. Concomitantemente ao desenvolvimento do Plano Diretor Municipal também foi realizado o desenvolvimento do Plano Municipal de Habitação de Interesse Social (PMHIS) em Laguna. Como resultado foram identificadas e propostas pelo menos nove áreas ou comunidades que fosse cabível a delimitação de Zona Especial de Interesse Social (ZEIS). As áreas passíveis de se tornarem ZEIS em Laguna, segundo a equipe do Plano Municipal de Habitação de Interesse Social e equipe do Plano Diretor Municipal estão destacadas no cartograma a seguir. PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 94 2010 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S Figura 7: CARTOGRAMA DAS POSSÍVEIS ZEIS EM LAGUNA Fonte: CONSÓRCIO HARDT-ENGEMIN (2010) Nota: (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) Nova Fazenda; Taquaruçu; Coloninha; São Judas Tadeu; Malvina e Casqueiro; Ponta das Pedras e Vila Vitória; Ponta da Barra; Canto da Lagoa; e Farol de Santa Marta. PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 95 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA 4 FASE P R O P O S T A 3 S ELABORAÇÃO DO PRÉ-PLANO A partir da determinação das diretrizes gerais e físico-territoriais, adiante é apresentada a sua compatibilização espacial, compreendendo o escopo do PréPlano, estruturado com base nas propostas de macrozoneamento municipal, de parcelamento, uso e ocupação do solo, de instrumentos urbanísticos, de circulação, transporte e mobilidade urbana, de adequação da legislação tributária e de gestão democrática do sistema de planejamento. 4.1 MACROZONEAMENTO MUNICIPAL O ordenamento municipal compreende todo o seu território e não apenas a zona urbana, uma vez que o crescimento desta depende da área rural. O crescimento da zona urbana é em direção à área rural, até os limites territoriais do município. Visando à integração e complementaridade entre o campo e cidade, e à democratização do acesso à terra urbana e rural, em localizações adequadas para o desenvolvimento humano e ambientalmente apropriadas, para que a propriedade cumpra sua função social e ambiental, o Plano Diretor deve considerar a totalidade do espaço municipal, definindo: a política de desenvolvimento urbano do município; a função social da propriedade urbana; as políticas públicas do Município; o plano urbanístico ambiental; e a gestão democrática. Nestes termos o município delimita a(s) zona(s) urbana(s), a(s) zona(s) de expansão urbana(s), e a área ou zona rural. Esta é a primeira grande divisão do município, definindo para cada uma das áreas seu fim e interesse geral, ou seja, a divisão do município em unidades territoriais que expressem o destino que se pretende dar a estas diferentes áreas, feito através do macrozoneamento. A estruturação territorial compreende a distribuição das atividades e da população no território constituindo áreas urbanas e rurais e o sistema de relações entre elas. Levando-se em consideração esta relação para ordenar o território municipal, em Laguna são propostas macrozonas com características homogêneas para as quais serão definidos os parâmetros de uso e ocupação do solo municipal específicos e compatíveis com as macrodiretrizes propostas para o município apresentadas pelo macrozoneamento. Levando-se em consideração os aspectos mencionados acima, a metodologia aqui utilizada para a definição do uso e ocupação do solo municipal de Laguna está baseada no sistema desenvolvido por LEPSCH (2002), que faz uma subdivisão de classes de capacidade de usos para cada área determinada, sendo que o grau de limitação ou restrição vai aumentando da primeira a última classe. É importante ressaltar que por mais que o município possua características distintas em algumas áreas, tanto em relação à tipologia de produção ou de uso do solo, não foi considerado tecnicamente apropriado proibir atividades objetivando a PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 96 2010 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S criação de uma paisagem mais homogênea, ou reforçando características atuais. Pelo contrário, o objetivo é incentivar as atividades mais adequadas, porém permitindo uma variedade e alternativas futuras de uso do solo. Desta forma, o macrozoneamento do município de Laguna está assim dividido: Macrozona Ambiental de Uso Sustentável (MZAUS); Macrozona da Faixa Lindeira à BR-101 (MZBR); Macrozona de Preservação do Manancial (MZPM); Macrozona de Preservação Ambiental (MZPA); Macrozona Urbana (MZU); Macrozona Rural 1 (MZRU1) – Planícies; Macrozona Rural 2 (MZRU2) – Áreas declivosas e morros; e Macrozona Rural 3 (MZRU3) – Áreas alagáveis. O mapa a seguir ilustra o macrozoneamento municipal de Laguna. 4.1.1 MACROZONEAMENTO RURAL Como já mencionado anteriormente a estruturação territorial compreende a distribuição das atividades e da população no território municipal e no caso especial do Macrozoneamento Rural este é constituído por áreas rurais e o sistema de relações entre tais áreas e as áreas urbanas de Laguna bem como seus municípios vizinhos. Levando-se em consideração esta relação para ordenar o território rural, em Laguna são propostas diferentes macrozonas com características homogêneas para as quais serão definidos os parâmetros de uso e ocupação do solo específicos e compatíveis com as macrodiretrizes propostas para as diferentes áreas rurais existentes buscando respeitar suas principais características e restrições física-ambientais e sociais. Assim como no Macrozoneamento Municipal, também levando-se em consideração os aspectos mencionados acima, se mantém a metodologia utilizada para a definição do uso e ocupação do solo rural de Laguna baseada no sistema desenvolvido por LEPSCH (2002), que faz uma subdivisão de classes de capacidade de usos para cada área determinada, sendo que o grau de limitação ou restrição vai aumentando da primeira a última classe. Desta forma o território rural de Laguna, Zona Rural, foi subdividido e detalhado em três Macrozonas Rurais a saber: Macrozona Rural 1 (MZRU1) – Planícies; Macrozona Rural 2 (MZRU2) – Áreas declivosas e morros; e Macrozona Rural 3 (MZRU3) – Áreas alagáveis. PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 97 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA 4.1.2 FASE P R O P O S T A 3 S MACROZONEAMENTO URBANO Trata-se da escala por excelência do planejamento e da gestão das cidades, para a qual deverão ser definidos os requisitos urbanísticos (normas edilícias e urbanísticas). Portanto, este nível deverá tratar das legislações urbanísticas, que deverão abranger a área urbana da sede. Para a área urbana têm-se as zonas de uso e ocupação do solo urbano, tais como zonas residenciais, comerciais, industriais, zonas especiais, zonas de preservação permanente, tomando sempre o cuidado para que a cidade não fique fragmentada, como por exemplo, de forma a isolar as áreas residenciais das áreas de trabalho, consistindo em uma demanda maior de infraestrutura de transporte. Desta forma, para o macrozoneamento urbano, têm-se as áreas residenciais, comerciais, industriais, de lazer e institucionais que será melhor detalhadas pelo Zoneamento Urbano a seguir. 4.1.3 MACROZONEAMENTO DA FAIXA LINDEIRA A BR-101 Planejamento Macro (faixa de domínio e faixa lindeira à rodovia -200 metros de para cada lado das faixas): Estabelecimento de Normas de Ação Territorial adequando e disciplinando, o atual quadro o e ocupação do solo, às alterações e potencialidades introduzidas pela duplicação da BR-101, estabelecendo atividades compatíveis e adequando as legislações municipais, a partir de um enfoque sistêmico e segundo um planejamento integrado voltado para o desenvolvimento socioeconômico da região e município. No município de Laguna está sendo proposto a expansão do perímetro urbano ao longo das margens da BR-101 em faixas que se alteram entre 120 a 530 metros na atual área rural do município como pode ser observado no mapa de Perímetro Urbano Proposto. 4.2 PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO "O uso e ocupação do solo municipal se dá mediante o planejamento ambiental do território, visando adequações do uso, controle e proteção ao ambiente, além do atendimento das aspirações sociais e governamentais, expressas ou não em uma política ambiental” (SANTOS, 2004). A proposta de uso e ocupação do solo de Laguna deve considerar as diversas atividades rurais com potencial de desenvolvimento na região, pois os índices pluviométricos são elevados e as diferentes alternâncias de inclinações e tipos de solos, hora plano, hora inclinado dependendo da região municipal assim o exigem. PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 98 2010 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S Os parâmetros de uso e ocupação foram definidos conforme a zona e o setor, e as zonas e setores foram definidas conforme a realidade existente e as condições ambientais desses usos acontecerem em cada área. A seguir são descritos o zoneamento e uso do solo do município, bem como seus parâmetros urbanísticos reguladores. 4.2.1 ZONEAMENTO URBANO Zoneamento é a divisão da cidade e das áreas urbanizáveis em zonas de usos diferentes, visando ordenar o crescimento da cidade e proteger os interesses da coletividade, assegurando condições mínimas de habitabilidade e uso racional do solo. Os principais fins de interesse público que o zoneamento visa atingir são os seguintes: criar melhor condição de ambiente urbano no que se refere às relações entre as diversas atividades, evitando a proximidade de usos incompatíveis ou inconvenientes; estruturar e ordenar a ocupação, garantindo uma densidade populacional equilibrada e adequada à oferta de infraestrutura e equipamento comunitário; compatibilizar o uso e ocupação do solo com o sistema viário e com o transporte coletivo; orientar o uso do solo em benefício do bem comum considerado prevalecente sobre os interesses individuais; evitar o uso abusivo do solo, assim como regular o seu desuso, com o fim de evitar danos materiais, desconfortos e insegurança a população. Desta forma, estão sendo propostas para a área urbana de Laguna 30 áreas, setores ou zonas conforme pode ser visto a seguir: Área Especial de Estudo da Galheta (AEEG); Área de Preservação Permanente (APP); Setor da Faixa Lindeira da BR-101 (SEBR); Setor do Farol (SEF); Setor de Serviço e Comércio 1 (SESC1); Setor de Serviço e Comércio 2 (SESC2); Setor de Serviço e Comércio 3 (SESC3); Setor de Serviço e Comércio 4 (SESC4); Zona Ambiental de Uso Sustentável (ZAUS); Zona do Centro Histórico (ZCH); Zona Especial de Acesso (ZEA); PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 99 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA FASE P R O P Zona Especial do Farol de Santa Marta (ZEFSM); Zona Especial de Interesse Social (ZEIS); Zona Especial de Interesse Turístico (ZEIT); Zona Especial da Passagem da Barra (ZEPaB); Zona Especial da Ponta da Barra (ZEPB); Zona Especial da Tereza (ZET); Zona Especial Sambaquis (ZES;) Zona Especial de Ypuã (ZEY); Zona do Farol (ZF); Zona Industrial (ZI); Zona Mista (ZM); Zona de Preservação Ambiental dos Morros (ZPAM); Zona de Preservação do Manancial (ZPM); Zona Residencial 1 (ZR1); Zona Residencial 2 (ZR2); Zona Residencial 3 (ZR3); Zona Residencial 4 (ZR4); Zona Residencial 5 (ZR5); e Zona Rural. O S T A 3 S O mapa a seguir ilustra o zoneamento municipal de Laguna. 4.2.2 USO DO SOLO O uso do solo é a identificação dos diversos usos que a propriedade pode assumir. Nestes termos, as zonas podem ter um uso residencial, comercial, industrial, especial, etc. A adequação dos diferentes usos e atividades a uma determinada zona é feita através do atendimento simultâneo quanto à espécie, ao porte e a periculosidade. A seguir são explicitados os diversos tipos de uso e ocupação do solo. 4.2.2.1 CATEGORIAS DE USO As categorias de uso são especificações dos usos permitidos em combinação com as regras de ocupação do solo. Assim, o uso residencial distingue-se em várias categorias, podendo ser unifamiliar ou multifamiliar; o uso comercial pode repartir-se em uso do comércio varejista, uso do comércio atacadista, etc., detalhadas a seguir. PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 100 2010 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA 3 FASE P R O P O S T A S Ainda, as atividades serão classificadas de acordo com as respectivas áreas em: permitidas: compreendem as atividades que apresentem clara compatibilidade com as finalidades urbanísticas da área ou corredor correspondente; permissíveis: compreendem as atividades cujo grau de adequação à área dependerá da análise do conselho de desenvolvimento municipal e outras organizações julgadas afins; proibidas: compreendem as atividades que, por sua categoria, porte ou natureza, são nocivas, perigosas, incômodas e incompatíveis com as finalidades urbanísticas da área ou corredor correspondente. Para o município de Laguna, apresentam-se duas classificações para o uso do solo: área urbana e área rural. Desta forma, apresenta-se primeiramente para o uso do solo rural, em classificação de uso ascendente de restrição: preservação e recuperação: atividades que visam garantir a manutenção e/ou recuperação das características próprias de um ambiente e as interações entre os seus componentes; pesquisa científica: realização concreta de uma investigação planejada, desenvolvida e redigida de acordo com as normas da metodologia consagradas pela ciência, permitindo elaborar um conjunto de conhecimentos que auxilie na compreensão da realidade e na orientação de ações; educação ambiental: conjunto de ações educativas voltadas à compreensão da dinâmica dos ecossistemas, considerando efeitos da relação do homem com o meio, a determinação social e a variação/evolução histórica dessa relação; usos habitacionais: edificações destinadas à habitação permanente; atividades turísticas e de lazer: atividades em que são promovidos a recreação, entretenimento, repouso e informação; usos agrossilvipastoris: conjunto de atividades de administração (gerenciamento) de uma floresta e/ou área de atividades agrossilvipastoris a fim de que seja possível utilizar-se de forma otimizada os recursos agroflorestais. Abrange aspectos físicos, financeiros, informativos e organizacionais e tem como resultado precípuo o aproveitamento dos bens e benefícios produzidos pela floresta e pelo solo, associado à manutenção da qualidade ambiental; agroindústrias: atividade pela qual resulta a produção de bens pela transformação de insumos agrícolas; mineração/exploração mineral: atividade pela qual são extraídos minerais ou substâncias não metálicas do solo e subsolo. Já para a área urbana têm-se os seguintes usos: USO HABITACIONAL (H) – edificações permanente, subclassificando-se em: PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA destinadas à habitação execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 101 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA 3 FASE P R O P O S T A S HABITAÇÃO UNIFAMILIAR (HU) – edificação isolada destinada a servir de moradia a uma só família. HABITAÇÃO COLETIVA HORIZONTAL (HCH) – edificação composta por mais de 01 unidade residencial autônoma, agrupadas horizontalmente com áreas de circulação interna comuns à edificação e acesso ao logradouro público. HABITAÇÃO COLETIVA VERTICAL (HCV) – edificação composta por mais de 2 unidades residenciais autônomas, agrupadas verticalmente com áreas de circulação interna comuns à edificação e acesso ao logradouro público. USO INSTITUCIONAL (In) – edifícios públicos destinados a comportar atividades executadas pelo poder público executivo, legislativo e judiciário, tais como: Prefeitura, Câmara de Vereadores, Fóruns, Ministério Público, entre outros. USOS COMUNITÁRIOS (C) – destinados à educação, lazer, cultura, saúde, assistência social, cultos religiosos, com parâmetros de ocupação específicos. Subclassificam-se em: COMUNITÁRIO 1 (C1) Ambulatório; Assistência Social; Berçário, Creche, Hotel para Bebês; Biblioteca; Casas de Saúde, Repouso e de Recuperação, Asilos e congêneres; Ensino Maternal, Pré-Escolar, Jardim de Infância; Escola Especial; Ginásios poliesportivos escolares. COMUNITÁRIO 2 (C2) Auditório e Programas de Auditório; Boliche; Campus Universitário; Cancha de Bocha, Cancha de Futebol; Casa de Culto, Templo Religioso; Casa de Espetáculos Artísticos, Boite, Casa de Shows e afins; Centro e Estações de Comunicação ou Telecomunicações; Cinema; Colônia de Férias; Desfiles de Blocos Carnavalescos ou Folclóricos, Trios Elétricos e congêneres; PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 102 2010 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA P FASE R O P O S T A 3 S Estabelecimentos de Ensino de 1º, 2º e 3º Graus; Clínicas, sanatórios, laboratórios de análise, ambulatórios, pronto-socorros, manicômios, casas de saúde, de repouso e de recuperação e congêneres; Hospital; Maternidade; Museu; Piscina Pública; Rádio e Estações retransmissoras; Ringue de Patinação; Sociedade Cultural; Teatro; COMUNITÁRIO 3 (C3) Autódromo, Kartódromo; Centro de Convenções, Centro de Exposições, Feiras, Congressos e congêneres; Centro de Equitação, Hipódromo; Centro e Pista de Treinamento esportivo; Centro e/ou Casa de Recreação, Animação, Festas e Eventos; Circo, Parque de Diversões, Diversão Pública, Centros de Lazer e congêneres; Corridas e competições de animais; Estádio, Poliesportivo; Ginásios Poliesportivos; Mirante, Pontos de Observação; Rodeio; Sede Cultural, Esportiva e Recreativa, e Associações. COMUNITÁRIO 4 (C4) Antenas de Celulares, Retransmissão e congêneres; Controle e Tratamento de Efluentes de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos; Estação de Saneamento, Fornecimento e Tratamento de Água; Estação de Tratamento de Esgoto; Sub-estação de energia e afins. COMÉRCIO E SERVIÇO (CS) – atividades pelas quais fica definida uma relação de troca visando o lucro e estabelecendo-se a circulação de mercadorias, ou atividades pelas quais fica caracterizado o préstimo de mão de obra ou assistência de ordem intelectual. Subclassificam-se em: PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 103 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA P R O P O S T A S COMÉRCIO E SERVIÇO VICINAL DE BAIRRO (CSVB) Academias; Açougue; Agência Bancária, Banco; Agência de Câmbio, Corretagem, Seguros e afins; Agência de Notícias, Sede de Jornal e afins; Agência de Serviços Postais; Armarinhos; Atelier de Profissionais Autônomos; Bar, Botequim e afins; Bazar, Casa de Cigarros, Charutarias, Fumos e afins; Bilhar, Snooker, Pebolim; Borracharia; Cafeteria, Cantina, Casa de Chá, Confeitaria; Casa de Banho, Ducha, Sauna, Massagem e congêneres; Casa Lotérica; Choparia, Churrascaria, Petiscaria, Pizzaria; Comércio de Material de Construção; Comércio de Produtos Agropecuários e afins; Comércio de Refeições Embaladas; Comércio de Veículos e Acessórios; Comércio Máquinas, Equipamentos e Ferragens; Consultórios; Drogaria, Ervanário, Farmácia; Escritório de Comércio Varejista; Escritórios Administrativos; Estabelecimentos de Ensino de Cursos Livres; Estacionamento Comercial; Floricultura, Flores Ornamentais; Fonografia ou Gravação de Sons ou Ruídos, inclusive Trucagem, Dublagem e Mixagem Sonora, Estúdio de Som e congêneres; Frutaria e Fruteira; Instituições Financeiras, de Crédito, Faturização (Factoring) e congêneres; Instituto de Beleza, Salão de Beleza, Barbearia, Cabeleireiro, Manicure, Pedicure e congêneres; PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 104 3 FASE 2010 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA P 3 FASE R O P O S T A S Jogos Eletrônicos; Laboratório e Oficina de Próteses em geral; Laboratórios de Análises Clínicas, Radiológicos e Fotográficos; Lanchonete; Lavanderia; Leiteria; Livraria; Locadora, Gravação e Distribuição de Filmes, DVD, VideoTapes e afins; Mercado; Mercearia, Hortifrutigranjeiros; Montagem de Bijuterias; Oficina Mecânica de Veículos, Máquinas e Equipamentos; Ótica, Joalheria; Panificadora; Papelaria, Revistaria, Duplicação de Documentos e afins; Pastelaria; Posto de Venda de Pães; Prestação de Serviços Técnicos, Administrativos, Consultoria, Assessoria, Financeiro e afins; Profissionais Autônomos; Relojoaria; Restaurante, Rotisseria; Serviços de Datilografia, Digitação, Estenografia, Secretaria em Geral, Resposta Audível, Redação, Edição, Interpretação, Revisão, Tradução, Apoio e Infraestrutura Administrativa e afins; Sorveteria. COMÉRCIO E SERVIÇO SETORIAL (CSS) Agência de Publicidade e Propaganda; Agência de Turismo, Passeios, Viagens, Excursões, Hospedagens e afins; Buffet com Salão de Festas Centros Comerciais; Comércio e Revenda de Bebidas; Edifícios de Escritórios; Empresa ou Estabelecimento de Vigilância ou Segurança pessoal ou de bens; Entidades Financeiras; PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 105 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA FASE P R O O S T Escritório de Comércio Atacadista; Hotel, Pensão, Pousada, Motel e similares; Imobiliárias; Locadora de bens móveis e afins; Lojas de Departamentos; Produtora de Eventos, Espetáculos e congêneres; Produtora de Imagem, Som, Vídeo e afins; Sede de Empresas; Serv-Car, Locadoras de Veículos, Reboques e afins; Serviços de Estofaria e congêneres; Serviços de Lavagem de Veículos; Serviços Públicos; Super e Hipermercados. A S COMÉRCIO E SERVIÇO GERAL (CSG) Agenciamento de Cargas e Bens; Agenciamento Marítimo e afins; Canil, Gatil e outros; Comércio Atacadista; Comércio Varejista de Grande Equipamentos; Criador de Animais Exóticos; Depósito e Comércio de Sucatas e Peças Usadas; Depósitos, Armazéns Gerais; Entrepostos, Cooperativas, Silos; Estamparias; Grandes Oficinas e Oficinas de Máquinas e Equipamentos Pesados; Horto florestal, Viveiros de Mudas, Árvores e afins; Hospital Veterinário; Hotel para Animais; Impressoras, Editoras, Gráficas e similares; Marmorarias; Oficinas de Lataria e Pintura; Serviços e Coleta de Lixo; Terminais Rodoviários, Ferroviários, Metroviários, RodoFerroviários, Movimentação de Passageiros e congêneres. COMÉRCIO E SERVIÇO ESPECÍFICO 1 (CSE1) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 106 P 3 2010 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA P FASE R O P O S T A 3 S Comércio de Fogos de Artifício; Comércio e Depósito de matéria-prima Mineral; Comércio Varejista de Combustíveis; Comércio Varejista de Derivados de Petróleo; Posto de Gasolina; Posto de Venda de Gás Liquefeito; Serviços de Bombas de Combustível para Abastecimento de Veículos de Empresa; Serviços Portuários, Aeroportuários e afins; Transportadoras e Empresas de Ônibus e Frotas de Veículos Pesados. COMÉRCIO E SERVIÇO ESPECÍFICO 2 (CSE2) Capela Mortuária; Casa Funerária e Serviços correlatos; Cemitério; Crematório de Corpos e/ou Restos Mortais de qualquer espécie; Incineração de quaisquer Resíduos; Ossário. USO INDUSTRIAL (I) – atividade pela qual resulta a produção de bens pela transformação de insumos. Subdivide-se em: INDÚSTRIA TIPO 1 (I1) – atividades industriais, de pequeno porte, no âmbito da economia familiar, compatíveis com o uso residencial, não incômodas ao entorno, tais como: Confecção de Cortinas; Fabricação e Restauração de Vitrais; Malharia; Fabricação de: PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA Absorventes; Acessórios do Vestuário; Acessórios para animais; Adesivos; Aeromodelismo; Artigos de Artesanato; Artigos de Bijuteria; Artigos de Colchoaria; Artigos de Cortiça; Artigos de Couro; Artigos de Decoração; Artigos de Joalheria; Artigos de Pele; Artigos para Brinde; execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 107 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA FASE P R O O S T A S Artigos para Cama, Mesa e Banho; Bengalas; Bolsas; Bordados; Calçados; Capas para Veículos; Clichês; Etiquetas; Fraldas; Gelo; Guarda-chuva; Guarda-sol; Material Didático; Material Ótico; Mochilas; Painéis Cerâmicos e Mosaicos Artísticos; Pastas Escolares; Perucas e Cabeleiras; Produtos Alimentícios; Produtos Desidratados; Produtos Naturais; Relógio; Rendas; Roupas; Sacolas; Semijóias; Sombrinhas; Suprimentos para Informática. INDÚSTRIA TIPO 2 (I2) – atividades industriais compatíveis ao seu entorno e aos parâmetros construtivos da zona, não geradoras de intenso fluxo de pessoas e veículos: Cozinha Industrial; De Alimentos; De Ração e afins; Fiação; Funilaria; Indústria de Panificação; Indústria Gráfica; Indústria Tipográfica; Serralheria; Fabricação de: PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA Acabamentos para Móveis; Acessórios para Panificação; Acumuladores Eletrônicos; Agulhas; Alfinetes; Anzóis; execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 108 P 3 2010 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA P PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA FASE R O P O S T A 3 S Aparelhos de Medidas; Aparelhos Fotográficos e Cinematográficos; Aparelhos Ortopédicos; Artefatos de Bambu; Artefatos de Cartão; Artefatos de Cartolina; Artefatos de Junco; Artefatos de Lona; Artefatos de Papel e Papelão; Artefatos de Vime; Artigos de Caça e Pesca; Artigos de Carpintaria; Artigos de Esportes e Jogos Recreativos; Artigos Diversos de Madeira; Artigos Têxteis; Box para Banheiros; Brochas; Capachos; Churrasqueiras; Componentes Eletrônicos; Componentes e Sistemas da Sinalização; Cordas e Barbantes; Cordoalha; Correias; Cronômetro e Relógios; Cúpulas para Abajur; Embalagens; Espanadores; Escovas; Esquadrias; Estandes para tiro ao Alvo; Estofados para Veículos; Estopa; Fitas Adesivas; Formulário Contínuo; Instrumentos Musicais; Instrumentos Óticos; Lareiras; Lixas; Luminárias; Luminárias para Abajur; Luminosos; Materiais Terapêuticos; Molduras; Móveis; Móveis de Vime; Painéis e Cartazes Publicitários; Palha de Aço; Palha Trançada; Paredes Divisórias; Peças e Acessórios e Material de Comunicação; Peças para Aparelhos Eletro-Eletrônico e Acessórios; Persianas; execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 109 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA FASE P R O O S T A S Pincéis; Portas e Divisões Sanfonadas; Portões Eletrônicos; Produtos Alimentícios com Forno a Lenha; Produtos Veterinários; Sacarias; Tapetes; Tecelagem; Toldos; Varais; Vassouras. INDÚSTRIA TIPO 3 (I3) – atividades industriais em estabelecimentos que implique na fixação de padrões específicos, quanto às características de ocupação do lote, de acesso, de localização, de tráfego, de Obras, Habitação e Serviços Urbanos e disposição dos resíduos gerados: Destilação de Álcool; Entrepostos de Madeira para Exportação; Extração Mineral; Frigorífico; Fundição de Peças; Fundição de Purificação de Metais Preciosos; Fundições e Metalúrgicas; Geração e Fornecimento de Energia Elétrica; Indústria Cerâmica; Indústria de Abrasivo; Indústria de Águas Minerais; Indústria de Artefato de Amianto; Indústria de Artefatos de Cimento; Indústria de Beneficiamento; Indústria de Bobinamento de Transformadores; Indústria de Compensados e/ou Laminados; Indústria de Fogos de Artifício; Indústria de Fumo; Indústria de Implementos Rodoviários e Agrícolas; Indústria de Madeira; Indústria de Mármore; Indústria de Plástico; Indústria de Pneus, Recapagem e afins; Indústria de Produtos Biotecnológicos; PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 110 P 3 2010 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA 4.2.2.2 FASE P R O P O S T A 3 S Indústria Eletromecânica; Indústria Granito; Indústria Mecânica; Indústria Metalúrgica; Indústria Petroquímica; Montagem de Veículos; Olarias; Pesquisa, Perfuração, Cimentação, Perfilagem, Concretação, Testemunhagem, Estimulação e outros Serviços Relacionados com a Exploração e Explotação de Petróleo, Gás Natural e de outros Recursos Minerais; Produção de Óleos vegetais e outros Produtos da Destilação da Madeira; Produção de Óleos, Gorduras e Ceras Vegetais e Animais; Reciclagem de Plástico; Reciclagem de Resíduos da Construção Civil; Reciclagem de Sucatas Metálicas; Reciclagem de Sucatas não Metálicas; Reciclagem e compostagem de Resíduos de Limpa Fossas, Lavanderias Industriais e afins; Recuperação de Resíduos Têxteis; Refinação de Sal de Cozinha; Secagem e Salga de Couro e Peles; Sementação de Aço; Sinterização ou Pelotização de Carvão de Pedra e Coque; Tanoaria; Têmpera de Aço; Têxtil. ÍNDICES URBANÍSTICOS DE OCUPAÇÃO DO SOLO Delimitadas as zonas, o passo seguinte será caracterizar cada uma delas segundo parâmetros que possibilitem alcançar os objetivos e as diretrizes propostas. A ocupação do solo, diz respeito à relação entre a área do lote e a quantidade de edificação que se coloca dentro dele. Constitui, pois, a implantação do edifício no lote, que se subordina a normas adequadas, visando a favorecer a estética urbana e assegurar a insolação, a iluminação e a ventilação, no que se relaciona com a estrutura da edificação, mas que tem objetivos urbanísticos de alcance bem mais PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 111 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S importantes: realizar o equilíbrio da densidade urbana, que se considera dois problemas: a densidade populacional e a densidade da edificação. Os indicadores, ou índices urbanísticos constituem, com a dimensão dos lotes, os instrumentos normativos com que se definem os modelos de assentamento urbano, em função da densidade populacional e edilícia desejável para determinada zona ou área. Os parâmetros indutores para a ocupação de um lote são, dentre outros: Testada (ou frente mínima) e lote mínimo: lote mínimo é a área mínima permitida para um lote em uma determinada zona. Testada Mínima é a medida mínima permitida para o lote em sua largura, no nível da rua; Figura 8: ILUSTRAÇÃO DE LOTE MÍNIMO E TESTADA MÍNIMA DO LOTE Fonte: CONSÓRCIO HARDT-ENGEMIN (2009) Recuos: são os afastamentos obrigatórios da edificação com as divisas do lote (fundos e laterais - afastamentos) e com a frente do mesmo (recuo); Figura 9: ILUSTRAÇÃO DE RECUO E AFASTAMENTOS DO LOTE Fonte: CONSÓRCIO HARDT-ENGEMIN (2009) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 112 2010 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S CASOS ESPECIAIS DE RECUOS LOTES DE ESQUINA RESULTANDO EM DUAS FRENTES LOTES DE MEIO DE QUADRA COM DUAS FRENTES LOTE IRREGULAR RESULTANDO EM VÁRIAS FRENTES Figura 10: ILUSTRAÇÃO DE CASOS ESPECIAIS DE RECUOS DO LOTE Fonte: CONSÓRCIO HARDT-ENGEMIN (2009) Taxa de Ocupação máxima: é a relação entre a área do lote e a ocupação da edificação no terreno. Exemplo: Se a Taxa de Ocupação Máxima é de 50% e o lote possui 1000m², a área máxima de ocupação da edificação no terreno deverá ser de 500m²; PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 113 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S Figura 11: ILUSTRAÇÃO DE TAXA DE OCUPAÇÃO DO LOTE Fonte: CONSÓRCIO HARDT-ENGEMIN (2009) Índice (ou coeficiente) de Aproveitamento: Determina o potencial construtivo do lote. É a relação entre a área do lote e a área total construída. Exemplo: Se o Coeficiente de Aproveitamento Básico para determinado lote é 1, a área deste é 500m² e a área da base da edificação é 250m², poderão ser construídos 2 pavimentos. Portanto, para esse caso, a soma das áreas dos pavimentos é igual à área do lote; Figura 12: ILUSTRAÇÃO DE ÍNDICE DE APROVEITAMENTO DO LOTE Fonte: CONSÓRCIO HARDT-ENGEMIN (2009) Gabarito (ou número máximo de pavimentos): corresponde à altura máxima permitida para a edificação em uma determinada zona; e PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 114 2010 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S Figura 13: ILUSTRAÇÃO DE GABARITO DO LOTE Fonte: CONSÓRCIO HARDT-ENGEMIN (2009) Taxa de permeabilização: é a relação entre a área do lote e a área deste que possui superfície permeável. Exemplo: Se a Taxa de Permeabilidade Mínima é de 0,2 (20%) e o lote possui área de 600m², deverá ser destinada à área de no mínimo 120m² para superfície permeável. Figura 14: ILUSTRAÇÃO DE TAXA DE PERMEABILIDADE DO LOTE Fonte: CONSÓRCIO HARDT-ENGEMIN (2009) Para cada zona de Laguna, tanto rural como urbana, foram estudados coeficientes, taxas e figuras para os parâmetros urbanísticos a fim de contemplar a distribuição da população atual em função das diretrizes estabelecidas, da infraestrutura existente e projetada e, respeitando as condicionantes ambientais inerentes ao município. A seguir são apresentados os parâmetros de uso e ocupação do solo municipal e urbano propostos para Laguna . PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 115 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S Tabela 1: PARÂMETROS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO MUNICIPAL (MACROZONEAMENTO) AFASTAMENTOS. LATERAIS (m) RECUO FRONTAL (m) ALTURA MÁXIMA. (Pav.) LOTE MÍNIMA. (m²) TESTADA MÍNIMA (m) PROIBIDO TAXA DE PERMEABILIDADE MÍNIMA (%) PERMISSÍVEL TAXA DE OCUPAÇÃO - TO (%) PERMITIDO OCUPAÇÃO COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO - CA MACROZONAS USOS -Preservação e Recuperação; Macrozona Ambiental de Uso Sustentável -Pesquisa Científica; -Educação Ambiental; -Atividades Turísticas e de Lazer; e -Usos Habitacionais; (1) -Demais usos estipulado no Zoneamento Urbano. -Todos demais Usos. Parâmetros estabelecidos na tabela de Uso e Ocupação do Solo Urbano (ZONEAMENTO) -Todos demais Usos. Parâmetros estabelecidos na tabela de Uso e Ocupação do Solo Urbano (ZONEAMENTO) -Usos Agrossilvipastoris. -Educação Ambiental; Macrozona da Faixa Lindeira -Pesquisa Científica; à BR-101 -Preservação; -Atividades Turísticas e de Lazer; -Mineração; -Usos Agrossilvipastoris; -Usos Habitacionais; -Preservação e Macrozona de Recuperação; Preservação -Pesquisa Científica; do Manancial -Educação Ambiental. -Preservação e Recuperação; Macrozona de -Pesquisa Científica; Preservação -Educação Ambiental Ambiental; -Usos Agrossilvipastoris. Macrozona Urbana -Pesquisa Científica; -Educação Ambiental; -Usos Agrossilvipastoris; -Agroindústrias. -Preservação e Recuperação; -Pesquisa Científica; Macrozona Rural 2 -Todos demais Usos. Mineração/Exploraç ão Mineral (Água). -Educação Ambiental; -Atividades Turísticas e de Lazer; e -Usos Agrossilvipastoris. - - - - Módulo do INCRA 2 10 5 - - - - Módulo do INCRA 2 10 5 -Usos Habitacionais; (1) -Todos demais -Atividades Turísticas Usos. e de Lazer; (1) Parâmetros estabelecidos na tabela de Uso e Ocupação do Solo Urbano (ZONEAMENTO) -Preservação e Recuperação; Macrozona Rural 1 -Atividades Turísticas e de Lazer; (1) Parâmetros estabelecidos na tabela de Uso e Ocupação do Solo Urbano (ZONEAMENTO) -Usos Habitacionais; (1) -Atividades Turísticas -Todos demais e de Lazer; (1) e Usos. Mineração/Exploraç ão Mineral. - - - - Módulo do INCRA 2 10 5 - - - - Módulo do INCRA 2 10 5 -Usos Habitacionais; (1) -Agroindústrias; (1) Mineração/Exploraç ão Mineral. PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA -Todos demais Usos. execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 116 2010 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA FASE P R O -Atividades Turísticas e de Lazer. -Todos demais Usos. AFASTAMENTOS. LATERAIS (m) PROIBIDO RECUO FRONTAL (m) -Usos Agrossilvipastoris; (1) OCUPAÇÃO ALTURA MÁXIMA. (Pav.) -Educação Ambiental; e -Usos Habitacionais; (1) e S LOTE MÍNIMA. (m²) -Pesquisa Científica; A TESTADA MÍNIMA (m) Macrozona Rural 3 T TAXA DE PERMEABILIDADE MÍNIMA (%) -Preservação e Recuperação; PERMISSÍVEL S TAXA DE OCUPAÇÃO - TO (%) PERMITIDO O COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO - CA MACROZONAS USOS P 3 - - - - Módulo do INCRA 2 10 5 Fonte: CONSÓRCIO HARDT-ENGEMIN (2010) Nota: (1) Uso controlado com restrições, respeitando-se o Módulo Mínimo do INCRA e demais normas pertinentes relativas. PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 117 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S Tabela 2: PARÂMETROS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO URBANO (ZONEAMENTO) AFASTAMENTO LATERAL (m) (1) RECUO FRONTAL (m) ALTURA MÁXIMA (Pav.) TESTADA MÍNIMA (m) TAXA DE PERMEABILIDADE TP (%) TAXA DE OCUPAÇÃO – TO (%) COEFICIENTE. DE APROVEITAMENTO – CA Bás. Máx. Bás. Min. Mín. (m²) Máx. (m²) Bás. Máx. Bás. Máx. PERMISSÍVEL PROIBIDO LOTE Máx. PERMITIDO OCUPAÇÃO Bás. ÁREAS, SETORES e ZONAS USOS (2) * (2) * (2) * (2) (2) (2) 2 5 * 1,5 * - Todas demais atividades. * * * * * * * * * * * * * * -HU; -HCH; - Todas HCV; -C3; -C4; - demais CSS; -I1. atividades. 1 * 60 80(3)(4) 30 20(3)(4) 25 2 10 5(3)(4) 5 3(3)(4) SEF -In; -C1; -C2; - -HU; -HCH; - Todas C4; -CSVB; - HCV; -C3; -CSG; demais CSS; -I1; -I2 atividades. 1 * 50 * 40 * 12 360 1.440 2 5 * 3 * SESC1 -HCV; -In; C1; -C2; -C4; -HU; -HCH; -C3; -CSVB; -CSS; - -CSG; -I2; CSE1; -I1; - Todas demais atividades. 1 (4) 50 60(3)(4) 30 25(3)(4) 18 720 7.200 10 5(3)(4) 3 SESC2 -HU; -HCH; HCV; -In; -C1; -C2; -C4; -C3; -CSG; -I2 CSVB; -CSS; CSG; -I1 - Todas demais atividades. 1 2(3)(4) 50 70(3)(4) 25 15(3)(4) 12 360 2.880 2 ou 4(3)(4) 5 3(3)(4) 1,5 SESC3 -HU; -HCH; HCV; -In; -C1; -C3; -CSG; -C2; -C4; CSE1; -I2; CSVB; -CSS; I1; - Todas demais atividades. 2 3(3)(4) 50 60(3)(4) 30 25(3)(4) 12 360 2.880 4 ou 6(3)(4) 5 * 2 SESC4 -HU; -HCH; -C1; -C3; -C4; HCV; -In; -C2; CSG; -CSE1; -CSVB; -CSS; - Todas demais atividades. 3 4(3)(4) 50 60(3)(4) 25 20(3)(4) 12 360 2.880 6 ou 8(3)(4) 5 * 2 * 30(6) * 50(6) * 25(6) 2(6) 15(6) * 5(6) AEEG * -HU; -HCH; -In; - - Todas C4; -CSVB; demais CSS; -I1; -I2. atividades. APP -C4; -CSE2; SEBR -In; -CSG; CSE1; -I2; -I3. ZAUS (5) -C4; - Todas -HU; -HCH; -In; demais 0,5(6) C3; -I3; atividades. 1,5(3) 1.440 14.400 2.500 25.000 (6) (6) 2/4(3) (4) 1,5(3) (4) 3(3)(4) h/6(3) (4) h/6(3) (4) * ZCH (7) -HU; -HCH; - Todas HCV; -In; -C1; -C3; -C4; -CSG; demais -C2; -CSVB; - -CSE1; -CSE2; -I2 atividades. CSS; -I1; ZEA * -HU; -In; -C2; C4; -CSVB; CSS; -CSG; CSE1; - Todas demais atividades. 1 * 40 * 30 * 18 720 * 2 5 * 3 * ZEFSM (9) * * * * * * * * * * * * * * * * * ZEIS -HU; -HCH; - -C2; -C4; -CSS; - - Todas HCV; -In; -C1; CSG; -CSE1; demais -CSVB; CSE2; atividades. 1 (4) 50 70(3)(4) 30 20(3)(4) 10/ 5(10) 2 ou 3(3)(4) 5 3(3)(4) /0(10) 1,5 - Todas demais atividades. 0,8 1(3)(4) 40 50(3)(4) 50 40(3)(4) 15 720 8.640 2/ 4(3)(4) 10 5(3)(4) 3 * * * * * * * * * * * * * * ZEIT (6) * -HU; -HCH; HCV; -In; -C1; C2; -C3; -C4; CSVB; -CSS; CSE2; -I1; ZEPaB (9) * * PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA Parâmetros estabelecidos em maior detalhe segundo estudos, diretrizes e normativas dos órgãos competentes PML e IPHAN. 1,5(3) 250/ 1.000 125(10) (3) (4) (4) 1,5(3) (4) * execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 118 1,5(3) 2010 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA FASE P O S T A S Bás. Máx. Bás. Min. Mín. (m²) Máx. (m²) Bás. Máx. Bás. Máx. LOTE AFASTAMENTO LATERAL (m) (1) RECUO FRONTAL (m) ALTURA MÁXIMA (Pav.) TESTADA MÍNIMA (m) COEFICIENTE. DE APROVEITAMENTO – CA TAXA DE OCUPAÇÃO – TO (%) TAXA DE PERMEABILIDADE TP (%) OCUPAÇÃO PERMISSÍVEL PROIBIDO * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * ZEPB (9) * * ZET (9) * P Máx. PERMITIDO O Bás. ÁREAS, SETORES e ZONAS USOS R 3 ZES (5) (6) * -In; -C2; - Todas demais atividades. ZEY (9) * * * ZF * -HU; -HCH; -In; - - Todas C4; -CSG; demais CSE2; atividades. ZI -In; -C4; CSVB; -CSS; - -HU; -HCH; -C1; CSG; -CSE1; - -C2; -CSE2 I1; -I2; -I3; - Todas demais atividades. 1 ZM -HU; -HCH; HCV; -In; -C1; -C2; -C4; -C3; -CSG; -I3; CSVB; -CSS; CSE1; -I1; -I2 - Todas demais atividades. 1 ZPAM * -HU (11); -In; C1(11); -C3(11); - Todas -C4; -CSVB (11); demais -CSS (11); atividades. CSE2; ZPL (12) -C4; -CSG; -HU; -In; -C1; - Todas C2; -CSS; -CSE1; demais -I1; -I2; -I3; atividades. ZPM * -C4; ZR1 -HU; -HCH; In; -C1; -C2; - Todas -HCV;-C3; C4; -CSVB; demais CSE1; -CSE2; -I2; CSS; -CSG; atividades. I1; ZR2 -HU; -HCH; HCV; -In; -C1; -C2; -C4; -C3; -CSE1; -I2; CSVB; -CSS; CSG; -I1; ZR3 -HU; -HCH; HCV; -In; -C1; -CSG ; -CSE1; -C2; -C3; -C4; I2; -CSVB; -CSS; I1 360 * * * * * * * * * * * * * 1 * 40 * 30 * 25(6) 720 8.640 2(6) 10 * 3 * 50 60(3)(4) 25 20(3)(4) 25 2 ou 3(3)(4) 10 5(3)(4) 5 3(3)(4) (4) 50 70(3)(4) 25 20(3)(4) 12 2 ou 3(3)(4) 5 3(3)(4) 1,5 1 * 40 (6) 2 5 0(6)(10) 3 1(6) * * 4(6) 15(6) * 10(6) * 1,5(3) (4) 1,5(3) 60(6) 20(6) 50(6) * 30(6) * 25(6) * 30(6) * 50(6) * 25(6) 0,8 * 40 * 30 * - Todas demais atividades. 1 * 50 * 25 - Todas demais atividades. 2 3(3)(4) 50 60(3)(4) ZR4 -HU; -HCH; - Todas HCV; -In; -C1; -C3; -C4; -CSG; demais -C2; -CSVB; - -CSE1; -I1; atividades. CSS; 3 4(3)(4) 50 ZR5 -HU; -HCH; HCV; -In; CSVB; -CSS; 2,4 6(3)(4) 40 - Todas demais 0,5(6) atividades. PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA (10) 1.440 17.280 360 360/ 12/ 250(6) 6(6)(10) (10) 30 - Todas demais atividades. 1,5 * (10) -C1; -C2; -C4; 3 720(6) 4.320 3.600 2.500 25.000 1,5(3) (4) 1,5(6) (10) (6) (6) 2(6) 15(6) * 5(6) * 18 720 4.320 2 3 * 3 * * 12 360 2.160 2 5 * 1,5 * 25 20(3)(4) 12 360 2.880 4 ou 6(3)(4) 5 * 2 60(3)(4) 25 20(3)(4) 12 360 3.600 6 ou 8(3)(4) 5 * h/6 50(3)(4) 35 25(3)(4) 12 360 7.200 6 ou 12(3)(4) 10 * 3 h/6(3) (4) h/8(3) (4) h/6 execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 119 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA P -HU; -In; -I1; O P O S T A S Máx. AFASTAMENTO LATERAL (m) (1) Bás. RECUO FRONTAL (m) Máx. Bás. Máx. (m²) Mín. (m²) LOTE ALTURA MÁXIMA (Pav.) TESTADA MÍNIMA (m) TAXA DE PERMEABILIDADE TP (%) Min. Bás. Máx. TAXA DE OCUPAÇÃO – TO (%) Bás. COEFICIENTE. DE APROVEITAMENTO – CA PERMISSÍVEL PROIBIDO Bás. PERMITIDO R 3 OCUPAÇÃO Máx. ÁREAS, SETORES e ZONAS USOS ZU FASE -HCH; -C1; -C2; - Todas -C3; -C4; -CSVB; demais Parâmetros estabelecidos na tabela de Uso e Ocupação do Solo Municipal (MACROZONEAMENTO) -CSG; -CSE1; atividades. CSE2; -I2; -I3 Fonte: CONSÓRCIO HARDT-ENGEMIN (2010) Notas: (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11) (12) 4.2.3 É Tolerado afastamentos nulos (0m), colados nas dividas (empenas cegas), até dois pavimentos de altura máxima, desde que obedecido o Código de Obras e Posturas, em especial para as soluções de ventilação e iluminação dos ambientes. Mediante estudo específico, conforme ação específica do Plano Diretor Municipal e demais determinações dos órgãos ambientais e afins. Mediante o instrumento da Outorga Onerosa do Direito de Construir. Mediante o instrumento da Transferência do Direito de Construir. A autorização e licença dos Usos e Atividades nesta zona deverão ser precedidos de Estudos de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto do Meio Ambiente (EIA;RIMA) ou Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) conforme legislações municipal, estadual e federal pertinentes. Parâmetros de Ocupação aqui são somente indicativos, podendo sofrer alterações de acordo com os estudos realizados e apontados, caso seja necessário. Toda e qualquer estudo, obras de construção, reforma, demolição, interiores e demais pertinentes a esta Zona deverão passar pela análise e anuência também do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) ou órgão competente, para posterior aprovação do órgão municipal competente. Os parâmetros urbanísticos desta área deverão respeitar as diretrizes, planos e programas específicos pertinentes dos órgãos responsáveis, sobre tudo do IPHAN e Prefeitura Municipal de Laguna (PML). Os parâmetros urbanísticos estão definidos em outras Zonas, conforme mapa de Zoneamento detalhado das mesmas. Parâmetros flexibilizados somente para os casos de regularização fundiária, seguindo os critérios e diretrizes dos Planos, Programas e Ações de regularização fundiária promovidas no município. Exclusivamente para regularização e suporte de usos existentes à comunidade local, em especial do Morro da Glória e Inhame. Os parâmetros urbanísticos desta área deverão respeitar as diretrizes, planos zoneamentos e programas específicos pertinentes dos órgãos responsáveis, sobre tudo da PML e ANTAC, entre outros. PARCELAMENTO DO SOLO URBANO O parcelamento do solo urbano, estabelecido mediante loteamento ou desmembramento, versa sobre a subdivisão de glebas, áreas ou terrenos indivisos PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 120 2010 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S em lotes. É primordialmente regulamentado por Lei Municipal, fundamentada pela Lei Federal n.º 6.766/79, alterada pela Lei Federal n.º 9.785/99. Além da Lei Estadual n.º6.063/82, alterada pela Lei Estadual n°10.957/98. As normativas que regem o parcelamento do solo urbano dispõem sobre procedimentos e instrumentos a serem adotados nos projetos de parcelamento, através de liberação de alvarás, laudo de conclusão de obras e “habite-se”. Desta forma, está intrinsecamente vinculado às Leis Municipais que comporão o arcabouço legal deste PDM. O Município de Laguna possui uma Lei Municipal de Parcelamento do Solo para fins urbanos, contudo a mesma se apresenta defasada em alguns pontos, sobre tudo em relação aos mecanismos de regularização fundiária e condomínios urbanísticos necessitando, pois, de regulamentações condizentes com a realidade municipal e à nova legislação federal, especialmente o Estatuto da Cidade (Lei Federal n.º 10.257/01). Portanto, está sendo proposta através de minuta, uma Lei de Parcelamento do Solo Urbano, o qual será apresentado na próxima fase de elaboração do PDM. A proposta busca promover o interesse coletivo sobre o particular, visando prioritariamente os seguintes objetivos: orientar o projeto e a execução de qualquer empreendimento que implique em parcelamento do solo para fins urbanos; possibilitar à população a facilidade de acesso aos equipamentos urbanos e comunitários para assegurar-lhe condições dignas de habitação, trabalho, lazer e circulação no espaço urbano; facilitar ao Poder Público Municipal o planejamento de obras e serviços públicos, evitando o desperdício ou a improdutiva aplicação de recursos financeiros públicos na execução de obras, serviços ou investimentos em áreas não prioritárias; prevenir a instalação ou expansão de assentamentos urbanos em áreas inadequadas; garantir a continuidade da malha urbana, evitando ociosidade de infraestrutura e; assegurar a existência de padrões urbanísticos e ambientais de interesse da comunidade, nos processos de parcelamento do solo para fins urbanos. Adicionalmente, faz-se necessário destacar outras questões que estão sendo readequadas e acrescentadas à minuta de Lei, principalmente: Estabelecimento de prazos dentro do processo de aprovação e implantação dos projetos de parcelamento; determinação do processo de aprovação e das exigências de documentação para aprovação e implantação dos projetos de parcelamento, de forma a aumentar as garantias para ambas as partes; definição das exigências de conteúdo para projetos urbanísticos de parcelamento e demais projetos complementares; PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 121 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S evitar o aumento de densidade populacional acima do previsto nos parâmetros iniciais do loteamento em empreendimentos residenciais ou mistos (como transformar lotes já aprovados individualmente em frações ideais); estruturar os parâmetros para definição de áreas públicas verdes e de equipamentos urbanos de forma a evitar o espraiamento de áreas pouco aproveitáveis; e legislar sobre a infraestrutura e lote mínimo de áreas de interesse social. 4.3 INSTRUMENTOS URBANÍSTICOS As inovações e/ou consolidações contidas no Estatuto da Cidade situam-se em três campos: um conjunto de novos instrumentos de natureza urbanística, voltado a induzir as formas de uso e ocupação do solo; a ampliação das possibilidades de regularização das posses urbanas, até hoje situadas na ambígua fronteira entre o legal e o ilegal; e também uma nova estratégia de gestão que incorpora a idéia de participação direta do cidadão em processos decisórios sobre o destino da cidade (ESTATUTO DA CIDADE, 2001). “Há vários instrumentos à disposição da administração pública para ordenar de forma socialmente justa o espaço urbano. Estes devem considerar questões relativas ao combate à especulação imobiliária, gestão democrática da cidade, implementação do direito a cidades sustentáveis, promoção da regularização da urbanização e regularização fundiária das áreas urbanas ocupadas pela população de baixa renda” (INSTITUTO PÓLIS, 2001). No município de Laguna estão sendo propostos os seguintes instrumentos que atenderão as necessidades atuais do município: Lei da Compulsoriedade do solo urbano; Consórcio Imobiliário; Direito de Preempção; Outorga Onerosa do Direito de Construir; Transferência do Direito de Construir; e Zona Especial de Interesse Social. Entretanto, poderão ser inseridos outros instrumentos à medida que se faça necessário, estando estes previstos na Lei do Plano Diretor. A Lei de Compulsoriedade é implantada através do Imposto Predial e territorial Progressivo no Tempo, o qual consiste em uma sanção para o descumprimento das condições e prazos estipulados pelo parcelamento, edificação ou utilização compulsórios. Sua aplicação ocorrerá mediante a elevação da alíquota pelo prazo de cinco anos consecutivos, tendo como limite máximo 15% (quinze por cento) do valor venal do imóvel. Se esgotado o prazo, a área permanecer incompatível com PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 122 2010 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S os usos e densidades previstas, o imóvel poderá ser desapropriado, com pagamentos em títulos da dívida pública. No caso específico de Laguna as áreas que estão sob égide deste instrumento é a Zona Industrial Mista, Residencial 2, 3, 4 e 5; além dos Setores da Faixa Lindeira à BR101, Serviço e Comércio 1, 2, 3 e 4, de acordo com a Lei de Uso e Ocupação do Solo Urbano e Municipal contido neste Plano Diretor Municipal. Segundo conceituação do Estatuto da Cidade o Consórcio Imobiliário é um instrumento de cooperação entre o poder público e a iniciativa privada. É uma forma de viabilização de planos de urbanização ou edificação por meio da qual o proprietário transfere ao poder público municipal seu imóvel e, após a realização das obras, recebe como pagamento unidades imobiliárias devidamente urbanizadas ou edificadas. Tem por objetivo principal viabilizar o aproveitamento de grandes terrenos, e tornar positivo ao poder público intervenções que na prática acabam por ocorrer, como utilização de estrutura pública para intervir em obras particulares, o que é estritamente ilegal. Estão sendo previstas duas situações, a ser aplicado conforme a situação de cada terreno mediante doação ao poder público de: (i) área verde significativa, ou (ii) lotes para implantação de habitação de interesse social, a prefeitura poderá promover infraestruturação do parcelamento, até um limite em que os valores sejam correspondentes. A Figura 15, abaixo, ilustra de forma esquemática a aplicação do Consórcio Imobiliário. Figura 15: ESQUEMA DA APLICABILIDADE DO INSTRUMENTO CONSÓRCIO IMOBILIÁRIO Fonte: CONSÓRCIO HARDT-ENGEMIN (2010) Já a Transferência do Direito de Construir é uma compensação cedida ao proprietário de um lote que não poderá utilizar totalmente o coeficiente de aproveitamento, seja por motivo de preservação de áreas verdes ou patrimônio histórico. Na Figura 16 a seguir pode ser observada a aplicação deste instrumento onde se apresenta um caso de um lote que não possui nenhuma área verde considerável e os parâmetros seguidos são aqueles estabelecidos pela zona onde o terreno se encontra (coeficiente de aproveitamento 1 e altura máxima de 2 pavimentos). Já no segundo caso como no terreno há uma porção de vegetação significativa, os parâmetros podem ser alterados, aumentando o coeficiente de aproveitamento compensando o proprietário com o acréscimo de pavimentos, ampliando a sua área total construída, verticalizando sua construção para preservar a vegetação de interesse para no máximo 4 pavimentos. PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 123 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S LOTE SEM ÁREA VERDE A B A - Lote B - Projeção horizontal da edificação Coef. básico = 1 H máx = 2 pavimentos LOTE COM ÁREA VERDE SIGNIFICATIVA A - Lote B - Projeção horizontal da edificação C - Área Verde C Coef. básico = 2 H máx = 4 pavimentos B A 20% Figura 16: TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR Fonte: CONSÓRCIO HARDT-ENGEMIN (2010) Todos os casos deverão ser analisados pelo Conselho de Desenvolvimento Municipal onde deverão ser analisados critérios técnicos para definir as áreas com verdes significativos e a área mínima do terreno a ser preservado para possibilitar a utilização do instrumento. Outro caso proposto na Transferência do Direto de Construir em que o proprietário de imóvel, neste caso específico para fins de preservação ambiental, poderá exercer em outro local, ou alienar, mediante escritura pública o direito de construir. Quanto ao incentivo construtivo previsto, será utilizado o mecanismo de compensação, para lotes inseridos na Zona Residencial 1, 2, 3, Zona de Preservação Ambiental dos Morros, Zona de Preservação do Manancial, Zona Ambiental de Uso Sustentável; além dos Setores da Faixa Lindeira à BR-101, do Farol e Serviço e Comércio 2, sendo concedido ao proprietário o potencial construtivo (compatível com os parâmetros desta zona), para troca ou venda de pavimentos na Zona Industrial, Mista, Residencial 3, 4 e 5; Zonas Especiais de Interesse Social e Turístico além dos Setores da Faixa Lindeira à BR-101, Serviço e Comércio 1, 2, 3 e 4; de forma a compensar o ônus pela preservação de fundos de vale, vegetação nativa e cursos d’água e patrimônio histórico-arquitetônico. Todas as particularidades e procedimentos para adquirir este incentivo estarão detalhados na Lei de Uso e Ocupação do Solo Urbano e em lei específica. Ainda, o Direito de Preempção confere ao Poder Público Municipal preferência para a aquisição de imóvel urbano, objeto de alienação onerosa entre particulares, em prazo não superior a cinco anos, renovável a partir de um ano após o decurso do prazo inicial de vigência. Somente ensejarão o direito de preempção do Poder Público Municipal, as alienações estipuladas por lei. Tal instituto prevê, ainda, que o proprietário interessado em alienar imóvel situado em área que incida o direito de PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 124 2010 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S preempção deverá notificar o município para que, no prazo de trinta dias, demonstre seu interesse em comprá-lo. Tal notificação será acompanhada de proposta de compra assinada por terceiro interessado na aquisição do imóvel. Lei específica poderá regulamentar as áreas que incidirão o Direito de Preempção. Já a Outorga Onerosa do Direito de Construir consiste na possibilidade de construção acima dos índices legais de zoneamento, ou na alteração do uso mediante pagamento de uma contrapartida. Em Laguna poderão ser utilizados este instrumento de indução nos Setores da Faixa Lindeira à BR-101, Serviço e Comércio 1, 2, 3 e 4 além das Zonas Especiais de Interesse Social e Turístico, Zonas Industrial, Mista, Residencial 3, 4 e 5. 4.4 CIRCULAÇÃO URBANA E TRANSPORTE / MOBILIDADE A lei do sistema viário vem de encontro com a política de desenvolvimento urbano, na medida em que participa da função social da cidade e garante o bem-estar de seus habitantes. É importante ressaltar que a necessidade de deslocamento é conseqüência da distribuição e densidade de ocupação das diversas atividades pela malha urbana e que, por outro lado, o sistema viário e de transporte é um forte indutor dessa distribuição, o que deve ser considerado na formulação dessa legislação. A mobilidade urbana privilegia o uso das vias pelos pedestres através de atividades de lazer, de vizinhança, comunitárias e de trabalho. A função da reestruturação do sistema viário e implantação da mobilidade urbana consistem em garantir locomoção com segurança e fluidez, não somente privilegiando o deslocamento de automóveis, mas de outros modos (a pé, bicicleta, ônibus, motocicletas e outros). Priorizar o uso das vias pelo pedestre, por exemplo, criar novos espaços para a vida social, pois as vias são também ambientes de lazer, de vizinhança, de atividades comunitárias e de trabalho. As vias, mais do que qualquer outro elemento possui um papel importantíssimo na ordenação da ocupação urbana. As vias principais são os eixos de desenvolvimento da malha urbana e diferenciam-se das demais através de um uso ou de uma atividade diferenciada, o que demanda largura maior, faixa de estacionamento, pavimentação, arborização ou até mesmo iluminação diferenciada. Segundo LYNCH, (1997) se uma via for agradável, à distância entre dois pontos diminui ao passo que se torna imperceptível, ao mesmo tempo em que a necessidade de velocidade também diminui. A proposta de Mobilidade Urbana, a definição de suas diretrizes e seus parâmetros se dará em consonância com o uso e ocupação do solo proposto. Os objetivos da proposta, dentre outros, são: induzir o desenvolvimento equilibrado da área urbana do município, a partir da relação entre circulação e uso e ocupação do solo; PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 125 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S adaptar a malha viária existente às melhorias das condições de circulação; garantir e melhorar a circulação e o transporte urbano proporcionando deslocamentos intra e interurbanos que atendam às necessidades da população; hierarquizar as vias urbanas, bem como implementar soluções visando maior fluidez no tráfego, de modo a assegurar segurança e conforto; priorizar o transporte não-automotivo na ordenação do Sistema Viário; ampliar e melhorar as condições de circulação de pedestres e de grupos específicos, como idosos, portadores de deficiência especial e crianças; integrar o sistema de transporte e circulação entre as diversas localidades do município; melhorar as estradas vicinais, garantindo a política agrícola e de abastecimento. 4.4.1 HIERARQUIZAÇÃO MUNICIPAIS E CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS A hierarquização das vias municipais define as principais vias de circulação municipal e que merecem atenção especial, inclusive sendo definido um perfil mais favorável a um fluxo maior de veículos. Além disso, define questões específicas para melhor ordenar a circulação e mobilidade no espaço municipal. Propõe-se para as vias municipais uma hierarquização baseada na função e trafegabilidade, subdividas em: Rodovia Federal: compreende a BR-101, que passa no oeste do município por pequeno trecho, assim como via planejada, BR-475, que ligará Gravatal a Laguna. Rodovias Estaduais: compreendem a SC-436 (ligação de Laguna a BR101) e a SC-437 (ligação de Laguna à Imaruí). Estradas Municipais Principais: finalidade de promover a circulação no interior do município. Compreende as vias de maior tráfego, de interligação entre as principais comunidades, e onde trafega o transporte escolar. Estradas Municipais Secundárias: caracterizada pelo deslocamento do tráfego local, de baixa velocidade. Compreende as demais vias conectoras. PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 126 2010 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA 4.4.2 FASE P R O P O S T A 3 S HIERARQUIZAÇÃO DAS VIAS URBANAS A proposta de hierarquização viária urbana de Laguna é baseada na função atual e futura, perfil, uso do solo proposto e mobilidade, classificadas em: Via Estrutural: são vias estruturantes de várias regiões de Laguna que tem como principal característica estruturar toda a ocupação e ligar diversas e importantes regiões da área urbana. Via Arterial: são as vias principais da área urbana, tem função de distribuir o tráfego e desafogar regiões saturadas. Essa via atua como um instrumento de interligação entre as comunidades. Via Coletora: tem função de coletar o tráfego das vais locais e arteriais ao interior das comunidades, fazendo importante papel de conexão do sistema viário urbano. Via Beira-Mar: são as vias que estão próximas as feições litorâneas e além de ter importante papel de ligação viária de comunidades também possuem características diferenciadas como o intenso uso tranquilizado de pedestres, ciclistas entre outros, configurando importantes eixos de esporte e lazer municipal. Via Local: configuradas pelas vias e baixa velocidade, são ligadas ou as vias de maior hierarquia ou a outras vias locais. Compreende as demais vias urbanas. Vias Marginais: vias marginais às rodovias federais, estaduais e ferrovia existentes, cuja as faixas de domínio ainda não foram ocupadas de forma mais intensa devendo ser respeitando a faixa Non Aedificandi. Ciclovias e Ciclofaixas: serão aquelas preferencialmente aos ciclistas e afins. Vias Especiais: são aquelas tranquilizadas destinadas preferencialmente aos pedestres, assim como largos e servidões. tranquilizadas destinadas Os perfis, plantas e dimensões das vias supracitadas podem ser observados nas figuras abaixo, que foram delineados de acordo com o perfil atual e suporte de fluxo prognosticado para estas vias, estando o detalhamento e demais considerações a ser apresentado na Minuta da Lei de Mobilidade e Sistema Viário, a integrar o próximo documento. PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 127 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S Figura 17: PERFIL VIA ESTRUTURAL Fonte: CONSÓRCIO HARDT-ENGEMIN (2010) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 128 2010 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S Figura 18: PERFIL VIA ARTERIAL Fonte: CONSÓRCIO HARDT-ENGEMIN (2010) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 129 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S Figura 19: PERFIL VIA COLETORA - TIPO A Fonte: CONSÓRCIO HARDT-ENGEMIN (2010) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 130 2010 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S Figura 20: PERFIL VIA COLETORA - TIPO B Fonte: CONSÓRCIO HARDT-ENGEMIN (2010) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 131 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S Figura 21: PERFIL VIA COLETORA – TIPO C Fonte: CONSÓRCIO HARDT-ENGEMIN (2010) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 132 2010 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S Figura 22: PERFIL VIA COLETORA – TIPO D Fonte: CONSÓRCIO HARDT-ENGEMIN (2010) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 133 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S Figura 23: PERFIL VIA COLETORA TIPO A (18m). Fonte: CONSÓRCIO HARDT-ENGEMIN (2010) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 134 2010 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S Figura 24: PERFIL VIA COLETORA TIPO B (18m). Fonte: CONSÓRCIO HARDT-ENGEMIN (2010) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 135 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S Figura 25: PERFIL VIA BEIRA-MAR, TIPO A (30m) Fonte: CONSÓRCIO HARDT-ENGEMIN (2010) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 136 2010 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S Figura 26: PERFIL VIA BEIRA-MAR, TIPO B (15m) Fonte: CONSÓRCIO HARDT-ENGEMIN (2010) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 137 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S Figura 27: PERFIL VIA BEIRA-MAR, TIPO C (12m) Fonte: CONSÓRCIO HARDT-ENGEMIN (2010) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 138 2010 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S Figura 28: PERFIL VIA LOCAL (15m) Fonte: CONSÓRCIO HARDT-ENGEMIN (2010) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 139 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S Figura 29: PERFIL VIA LOCAL (12m). Fonte: CONSÓRCIO HARDT-ENGEMIN (2010) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 140 2010 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S Figura 30: PERFIL VIAS MARGINAIS Fonte: CONSÓRCIO HARDT-ENGEMIN (2010) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 141 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S Figura 31: PERFIL CICLOVIAS. Fonte: CONSÓRCIO HARDT-ENGEMIN (2010) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 142 2010 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S Figura 32: DIMENSÕES MÍNIMAS PARA RETORNO DAS VIAS LOCAIS – TIPO A Fonte: CONSÓRCIO HARDT-ENGEMIN (2010) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 143 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S Figura 33: DIMENSÕES MÍNIMAS PARA RETORNO DAS VIAS LOCAIS – TIPO B Fonte: CONSÓRCIO HARDT-ENGEMIN (2010) PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 144 2010 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S Figura 34: DEMARCAÇÃO DE ÁREAS DE ESTACIONAMENTO E AVANÇOS DAS CALÇADAS Fonte: CONSÓRCIO HARDT-ENGEMIN (2010) 4.5 ADEQUAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA Após a realização do diagnóstico do ordenamento jurídico municipal, deve ser feito o prognóstico desse ordenamento frente às necessidades tributárias e dos preceitos constitucionais. Deverá ser considerada toda a legislação existente no Município e também os dados históricos oriundos do Poder Legislativo. Este trabalho deverá ser feito com a participação da Procuradoria Jurídica do Município, sugerindo alterações necessárias ao Código Tributário municipal a aos Decretos Regulamentares, sendo apresentado através de minuta de anteprojeto de Lei na próxima fase de elaboração do PDM. PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 145 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA 4.6 FASE P GESTÃO DEMOCRÁTICA PLANEJAMENTO URBANO R O DO P O S T A 3 S SISTEMA DE A Lei do Plano Diretor deverá assegurar nos seus dispositivos a participação direta da população em todas as fases do processo de gestão democrática da Política Urbana do município mediante as seguintes instâncias de participação: Conferência da Cidade e Conselho da Cidade; Conferência de Política Urbana ou do Plano Diretor, precedida de conferências, seminários ou fóruns de debates temáticos e regionais; Conselho de Política Urbana ou do Plano Diretor (este Conselho, ou o Conselho da Cidade, ou ainda o Núcleo Gestor do Plano Diretor deverá ser montado quando do início dos trabalhos de elaboração do Plano Diretor pela prefeitura municipal. Assembléias Regionais de Política Urbana; Audiências públicas; Iniciativa popular de projetos de lei, de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano; Assembléias e reuniões de elaboração do Orçamento Municipal; Programas e projetos com gestão popular; Se já houver Conselho da Cidade ou do Plano Diretor, ele tem a prerrogativa de participar de todo o processo de elaboração do Plano Diretor; e cabe-lhe encaminhar a implementação dos instrumentos participativos, além de acompanhar a execução. Se ainda não houver Conselho, deverá ser criado o Núcleo Gestor do Plano Diretor ou Comissão de Acompanhamento da Elaboração do Plano Diretor, integrada por representantes do Poder Público Municipal e dos segmentos organizados da sociedade civil. PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 146 2010 PLANO DIRETOR MUNICIPAL LAGUNA F A S E P R O P O S T A 3 S REFERÊNCIAS PREFEITURA MUNICIPAL DE LAGUNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T - E N G E M I N COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 P LA N O D I R E TO R M U N IC IP A L LAG UNA FASE P R O P O S T A 3 S REFERÊNCIAS BRASIL. Estatuto da Cidade – Guia para implementação pelos municípios e cidadãos. Brasília, 2001. CONSÓRCIO HARDT-ENGEMIN. Levantamento de dados. Elaboração do Plano Diretor Municipal de Laguna, Pinhais, 2009. CONSÓRCIO HARDT-ENGEMIN. Análise, diagnose e prognose. Elaboração do Plano Diretor Municipal de Laguna, Pinhais, 2009 INSTITUTO POLIS disponível no site www.polis.org.br Acesso em 20/06/2009. INSTITUTO POLIS. Laboratório de Desenvolvimento Cultural. Caderno Polis, 2001 LEPSCH, I. F. Formação e Conservação dos Solos. São Paulo, 2002. LYNCH, K. A Imagem da Cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1997 LOPES, V. I. et al. Gestão Ambiental no Brasil: experiência e sucesso. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1998 MEDAUR, Odete. Coletânea de legislação ambiental. Odete Medaur, organização. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2008. MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Municipal Brasileiro. 14ª edição. São Paulo: Malheiros Editores, 2006 MINISTÉRIO DAS CIDADES. Plano Diretor Participativo. Guia para a elaboração pelos municípios e cidadãos. Brasília: 2005 MUKAI, Toshio. Temas atuais de Direito Urbanístico e Ambiental. Belo Horizonte: Fórum, 2004. PINTO, Victor Carvalho. Direito Urbanístico – Plano Diretor e Direito de Propriedade. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2005. SANTOS, F. R. Planejamento Ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de Textos, 2004. PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 2010 147 P LA N O D IR E TO R M U N I CI P A L LAG UNA PREFEITURA MUNICIPAL DE LAG UNA FASE P R O O S T A S execução C O N S Ó R C I O H A R D T -E N G E M IN COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA supervisão 148 P 3 2010