Lorrãyne & Brenda 22 - 04 Almir Sater Nascido em Mato grosso do sul, desde os doze anos já tocava viola e gostava do mato e sons da natureza; Aos vinte anos mudou-se para o Rio de Janeiro para estudar Direito, mas desistiu da carreira de Advogado, tornando-se um músico, motivado inicialmente por escutar no Largo de Machado uma dupla tocando viola caipira . Então dedicou-se ao seu estudo, tendo Tião Carreiro como mestre. Retornou à Campo Grande onde formou a dupla Lupe e Lampião com um amigo, adotando Lupe como nome artístico. Em 1979 foi para São Paulo, onde iniciou um trabalho com sua conterrânea Tetê Espíndola, acompanhando também a cantora Diana Pequeno. Gravou seu primeiro disco em 1980, contando com a participação de Tetê Espíndola, Alzira Espíndola e Paul Simões. Fez parte da geração Prata da Casa, no início dos anos 80, sendo uma das principais atrações do movimento que juntou os maiores expoentes da música sul-mato-grossense. Seu estilo caracteriza-se pelo experimentalismo e sua música é descrita como folk ,agrega uma sonoridade tipicamente caipira da viola de 10 cordas,o folk norte-americano e com influências das culturas fronteiriças do seu estado,como a música paraguaia e andina;e o resultado é único,ao mesmo tempo reflete traços populares e eruditos,despertando atenção de públicos diversos. Lua Nova Quando você dorme longe de mim Parece que a noite não vai ter fim Sempre que meu sono demora a chegar Parece que o sol não quer mais raiar. Chega de tanto faz Deixa de vai, não vou Você não me liga mais Nem pra dizer alô Vai que você me liga um dia E eu digo que não 'tou. Sou navegante querendo voltar Seja meu farol, minha estrela polar Nessa vida errante só vou ser feliz Tendo agora em diante o que eu sempre quis Chega de tanto faz Deixa de timidez Você não me liga mais Já vai pra lá de mês Vai que você me liga um dia Eu te esqueci de vez. Se até a lua nova já se dispôs Quando estiver cheia brilhar por nós dois... Só pra nós dois...