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Ambientais
Calor mata
mais que frio
Pesquisas realizadas por
estadunidenses de Harvard
relacionando dados meteorológicos à morte de mais de
6,5 milhões de pessoas em 50
cidades dos Estados Unidos,
entre 1989 e 2000, confir-
mam que a taxa de morte
sobe 5,74% durante os
períodos de calor extremo.
Nos surtos de frio em dois
dias consecutivos a taxa
aumenta 1,59% e os ataques
cardíacos são o efeito de
morte mais comum. Já pelo
calor, as mortes são por
“todo tipo de causa”.
Joinville - SC
Alarmante
De 1980 a 2005 a Terra perdeu cerca de 3,6 milhões de hectares de mangues. Isso equivale
a 20% da área total do planeta,
segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura
e a Alimentação – FAO. Em
1980 a área era de 18,8 milhões
de hectares; em 2005, 15,2
milhões. Wulf Killmann, da FAO,
diz que é a perda mais alta comparada com qualquer outro tipo
de vegetação. O Brasil, com
mais de sete mil quilômetros de
costa marítima e muitos mangues, com Indonésia, Austrália,
Nigéria e México detêm 50% de
todo o mangue do planeta. A
pressão imobiliária, como acontece em Joinville, é a maior causa
dessa alarmente devastação.
Pragas mais
agressivas
O gás carbônico é um fertilizante para as plantas, apesar
de ser um dos maiores culpados
pelo aumento da temperatura
do planeta. Com mais gás na
atmosfera, elas precisam de
menos água e menos fotossíntese. No entanto, as lavouras
e florestas ficam muito mais
expostas às pragas, que se
tornam exponencialmente
agressivas com o efeito estufa.
Compare
O estado da Califórnia, nos
Estados Unidos, sozinho emite
mais gases causadores do efeito
estufa do que o Brasil, que tem
população cinco vezes maior. O
estado de Michigan polui mais
que a Nigéria, país mais populoso da África e com população
dezesseis vezes menor.
Ano XVI - Nº 6
45 - 03
/200
8 - Costa e Silva e Vila Nova - 10.000 Exemplares - Região 3
645
03/200
/2008
Experiência
internacional a serviço
dos vilanovenses
Recicle também a informação. Ofereça este jornal para outro leitor.
Altamir A. Andrade
Izabela Pacheco Cardoso mora em área rural do bairro Vila Nova
Moradores do bairro Vila
Nova, até poucos anos uma
localidade eminentemente
rural, se mobilizam para não
deixar que a modernidade e
o crescimento urbano provoquem estragos ambientais na
Bacia Hidrográfica do Rio
Piraí, como aconteceu com a
Bacia Hidrográfica do Rio
Cachoeira.
Unidos em associações de
moradores e Organizações
Sociais de Interesse Público
– OSCIPs, representantes da
comunidade mobilizam forças com diversas entidades
públicas e produzem campanhas de educação e conscientização ambiental com
excelentes resultados. A joinvilense Izabel Pacheco Cardoso é uma destas voluntárias que oferece sua experiência internacional e inteligência acadêmica para recuperar e preservar esse ecossistema vital para a população
da cidade.
Cresce apoio da população para
salvar o Rio Cachoeira
A campanha para o retorno
da navegação no rio Cachoeira até o Terminal Hidroviário de Joinville – THJ, próximo ao Mercado Público Municipal, já é uma realidade irreversível e que se sistematiza
ainda neste primeiro semestre.
“Além do Jetbus, dos empreendedores joinvilenses Werner
Weege e Fernão Sérgio de Oliveira, que vai fazer o transporte de passageiros do centro
de Joinville ao centro de São
Francisco do Sul, o hoteleiro
Carlos Adauto Vieira também
já demonstrou interesse no
transporte de turistas”, comemora o secretário de estado,
Manoel Mendonça, da SDR
Jonville.
Agora, o Jornal O Vizinho
- JOV estimula a união de forças para que o Rio Cachoeira
volte a ser não só navegável
até o THJ, mas até o início do
bairro Santo Antônio. A navegação motorizada já é possível
com o desassoreamento do
canal feito pelo governo do
estado no ano passado. Dali
Secretário Manoel Mendonça (SDR Joinville), Fernão Sérgio de Oliveira
(Jetbus) e Carlos Adauto Vieira (Catamarã Bela Catarina) dentro do catamarã
com capacidade para mais de 150 pessas, que atracou no THJ em 5 de março
para rio acima, remoções e
dragagens podem permitir o
retorno da navegação à remo
para a prática de esportes e
lazer. Morador do bairro Vila
Nova, Fábio Carvalho, 29 anos,
tem acompanhado as reportagens do JOV. “Vejo o quanto o
Cachoeira está cada vez me-nos
poluído. Será ótimo para os
joinvilenses se voltarmos a ter
clubes náuticos e competições
no centro da cidade como já
Continua na página 03
Água
contaminada
Estadunidenses estão alarmados por detectarem vestígios
de vários remédios nas águas
públicas servidas à população. No
Brasil, Lei Federal obriga todos
os brasileiros a beberem suposto
remédio adicionado compulsoriamente na água: o flúor.
Capivara nada à margem do Cachoeira rente aos capins que a alimentam,
no centro da cidade
existiu até poucos anos atrás”,
se entusiasma Carvalho, que é
designer na Lasa Propaganda.
Para Carvalho, assim como ele,
agora muitos joinvilenses olham
diferente para o rio. “Se eu não
visse as fotos e as reportagens
publicadas no jornal, eu ainda
acreditaria que o Cachoeira
estava morto”.
A campanha iniciada pelo
JOV, em janeiro de 2007, vem
recebendo cada vez mais
apoio da comunidade, além de
estimular iniciativas semelhantes noutros veículos de
comunicação. Algumas empresas estão aderindo ao projeto de educação e conscientização ambiental que prevê
reportagens, entrevistas, produção de jornal temático, edição de livro, produção de espetáculo de teatro, palestras
e exposições fotográficas, entre outras ações. Interessados em patrocinar o projeto
devem contatar o JOV –
34331044.
Espaço do Leitor
Divirta-se
População reage à arrogância
das operadoras de telefonia
Solidários Ecologicamente
Desentusiasmados
O Fritz decide reclamar
com o patrão: - Mein Lieber
Gott! O meu salário não está
compatível com minhas
aptidões, umaveiz!
- Eu seu, eu sei, Fritz –
responde o chefe. – Mas não
podemos deixar você morrer
de fome.
Quiche de
queijo
Ingredientes da massa:
100 g de manteiga com sal; 1
xícara (chá) de farinha de trigo.
Ingredientes do recheio:
1 ovo; 100 g de queijo Minas
Frescal; 2 colheres (sopa) de
requeijão cremoso; ¼ de xícara
(chá) de creme de leite fresco;
1 dente de alho amassado; 1
tomate pequeno, sem
sementes, picadinho; 1 cebola
pequena picadinha; cheiro
verde; azeite de oliva; sal.
Modo de fazer: Misture
bem os ingredientes da massa,
forre o fundo e os lados até a
borda de uma forma refratária.
Misture bem todos os
ingredientes do recheio e
coloque sobre a massa. Leve
ao forno pré-aquecido por 35
minutos. Sirva quente.
Classificado
Vende-se Corsa Wind ano
95/96. Ótimo estado valor R$
12.500,00 - 88294994 - Marcos
Jornal O Vizinho - Diretor e editor
responsável: Altamir A. Andrade (Registro
no MT-DRT/SC nº 68, fls34v, livro 01, em
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Bureau de Comunicação e Eventos Ltda.
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Tiragem desta edição (região): 10.000
exemplares de 4 páginas tamanho tablóide
Distribuição gratuita de porta-em-porta
nos seguintes bairros de Joinville, SC:
Costa e Silva e Vila Nova.
Impressão Gráfica Jornal A Notícia
Rua Caçador, 112 – Joinville, SC
As operadoras de telefonia
são as campeãs de reclamações dos Procons em todo o
país. O precário atendimento
que oferecem aos usuários
que desejam reclamar ou cancelar operação de linhas de
telefones fixos ou celulares
tem deixado o consumidor revoltado ou com prejuízos individuais que, somados, representam lucro de milhões nos
caixas destas empresas.
O absurdo da cobrança da
taxa telefônica é uma excrescência ainda em vigor. Pagarse pelo que não se consome é
um absurdo, considerando que
o sistema é privatizado e de
lucros bilionários. Mas, o brasileiro pode se livrar dessa
vergonhosa chaga que lhe
corrói mensalmente os bolsos
e alimenta a nossa indignidade. Há um Projeto de Lei
na Câmara dos Deputados
para acabar com essa cobrança injusta, para não dizer
imoral. Ligue 0800-619619.
Não digite nada. Espere para
falar com um atendente. Diga
que é para votar a favor do
cancelamento da taxa de
telefone fixo.
Perguntas simples serão
feitas: Nome completo;
Cidade/Estado; Número do
seu telefone; Data nascimento;
E se você é a favor do projeto,
ou seja, contra a cobrança
mensal de R$ 40,37 nas linhas
residenciais e R$ 56,08 nas
comerciais.
A ligação é gratuita. O fone
0800-619619 atende de segunda
a sexta-feira das 8h às 20h.
Exerça a cidadania e decida
com o seu voto. Não se
esqueça que numa democracia, como a brasileira, os
políticos quase sempre vão para
onde querem ir os eleitores.
Esportes
Fabiane Carvalho
Lesão de Ptak, considerada um azar
Um dos principais destaques do time de vôlei masculino do
Joinville, na Superliga, será operado de uma fratura na perna
direita. O americano Jeffrey Ptak, 29 anos, fraturou, no jogo
contra o time de Bento Gonçalves, a fíbula (antigamente
chamada de perônio) e o maléolo (osso do tornozelo). O período
de recuperação é de 6 meses. O time está com 43 pontos e
segue em 5º lugar.
Azarado, não combina com a equipe de Giovane Gávio!
Virada de mesa
na série C
Reserva de
luxo
Segundo o presidente da
Federação Catarinense de
Futebol, Delfim Peixoto, o
JEC pode ser beneficiado fora
de campo. O Marcílio tem a
vaga da Copa Santa Catarina,
mas se chegar em 4º, pode
abrir mão da mesma e
empurrar o vice-campeão, o
JEC para a série C.
Só fora do campo mesmo!
Assim é considerado o goleiro
do time de Futsal de Joinville,
Quinzinho. Depois de quatro
derrotas o jogador ajudou a equipe
na sua primeira vitória na Liga
de Futsal.
O técnico Samanduva, do
Joinville, pede que “esqueçam o
time do ano passado”.
Desculpe, mais o time do
ano passado é inesquecível.
Etimologicamante, a palavra
“Ecologia” significa “estudo da
casa”. Casa é abrigo, ambiente
para se morar, se proteger, se
educar, se reabastecer fisica e
sentimentalmente, casa é sagrada. A maioria das pessoas
estão preocupadas, mas efetivamente fazendo pouco frente
as egixibilidades ecológicas do
nosso planeta.
Todo mundo está preocupado com a guerra ecológica
que ameaça destruir a nossa
casa maior chamada “gaia”, que
segundo James Lovelock é um
“invólucro esférico fino de matéria que cerca o interior incandescente. Começa onde as rochas cristais encontram o magma do interior quente da Terra,
uns 160 quilômetros abaixo da
superfície, e avança outros 160
quilômetros para fora através do
oceano e ar até a ainda mais
quente termosfera, na fronteira
com o espaço”, porém poucos
percebem que a batalha pior
está acontecendo oculta, invisível
e silenciosamente dentro de
cada indivíduo, de cada casa, de
cada família.
Nas ruas das cidades, multidões de solidários desentusiasmados caminham sem direção, sem vida, e há os que não
agüentam a pressão do sistema
robotizante super-consumista e
preferem retirar-se desta sociedade, criando comunidades
alternativas auto-sustentáveis.
Quem ainda preserva alguma sensibilidade normal nos
dias de hoje, está percebendo que
a nossa “velha” Terra não é
mais a mesma. Diariamente são
publicadas pela mídia alertas de
cientistas renomados, de que a
2
normalidade do planeta está
prejudicada e que catástrofes
ambientais nos próximos anos –
secas, falta de alimentos, aumento da temperatura, furacões,
desaparecimentos de cidades
litorâneas - serão inevitáveis.
Gaia nos dá sinais que o clima
está mudando e ninguém ou
poucos estão percebendo, as
estações estão confusas, o gelo
está derretendo nos pólos, são
inúmeros sinais que surgem a
todos os momentos, revelando
as conseqüências da destruição
da ordem ecológica do planeta.
No entanto, a maioria das soluções propostas por estudiosos é
extraordinária, custosa e até um
tanto megalomaníaca, ilusória,
pois não reconhecem a verdadeira causa destas catástrofes: o consumo, o estilo de
vida invertido que leva o ser
humano.
“Nosso objetivo deve ser o
de cessação do consumo de
combustíveis fósseis o mais
rápido possível, e destruição de
habitats naturais não deveriam
mais ocorrer em lugar nenhum”.
Lovelock, James 2006.
O que está em risco é a nossa
civilização. Devemos fortalecer
nossa sensibilidade perceptiva.
Como animais individuais
acredito que não somos tão
especiais assim, em certos aspectos a espécie humana é como
uma doença planetária. Fica
evidente que a percepção de
agirmos unidos ainda não
ocorreu ao ser humano. Vamos
fazer esta opção?
Ivo Santino Casett
[email protected]
Professor - Joinville
Notas
Brian de Catuha
Essa é boa
Jornal panfletário a serviço da comunidade e defesa do ambiente - Distribuição gratuita de porta-em-porta em 11550.000 domicílios de Joinville e Região
Editorial
Diversos
Cochilo rápido antes de uma prova pode melhorar o
desempenho, dizem pesquisadores alemães, em estudo publicado
recentemente na revista New Scientist. Segundo o líder da
pesquisa, Olaf Lahl, basta um cochilo de seis minutos.
Quando eu estiver numa daquelas palestras chatas e
cochilar, já sabem, é para reavivar minha memória no debate.
Vereador
condenado
O ex-vereador Ademir
Vicente Machado (PMDB)
foi recentemente condenado
a prisão em regime aberto
(substituída por serviço
comunitário), pagamento de
multa (12 salários-mínimos a
uma entidade pública) e perda
dos direitos políticos (por dois
anos e quatro meses). Era
acusado de cobrar parte do
salário dos funcionários
comissionados quando
secretário de Desenvolvimento e Integração Regional,
em 2001. O político já
recorreu da decisão judicial.
O ano começou ruim para
os políticos de Joinville
Outro condenado
O vereador e ex-presidente da câmara de Joinville, João
Luiz Sdrigotti (PMDB),
também. Acusado de liberar
mais de R$ 50 mil sem licitação
quando era presidente da
Câmara de Vereadores de
Joinville (CVJ), em 2001, foi
condenado, no mês passado, ao
pagamento de multa no valor de
R$ 400,00. Sdrigotti, afirma que
não vai recorrer “porque tudo
está esclarecido e trata-se de
uma irregularidade praticada
pela área administrativa da CVJ
na gestão anterior a sua.
Pelo tamanho da multa
parece que a justiça apenas
cumpriu formalidades. A
condenação é simbólica?
Mais um enrolado
Há poucas semanas o ex-secretário municipal de saúde,
Norival Silva (PSDB) se enrolou todo com a justiça e acabou
preso. Liberado alguns dias depois, continua sendo investigado
de receber “presentes”, como ele mesmo confirmou, de
empresas da área da saúde para agilizar pagamentos.
Dinheiro da saúde sendo desviado com tanta gente
morrendo por falta de remédio e atendimento!!!
Livre, mas condenado
O atual líder do PSDB na CVJ é o vereador e delegado
Marco Aurélio Marcucci, que também fora condenado noutros
processos, em 2007, e que ainda cumpre pena, em liberdade.
Ainda bem que acabou o espaço da coluna...
Entrevista
Área rural de Joinville precisa que
prefeitura determine locais próprios
para os turistas
Yellowstone e Grand Titon,
se traduzidos ao pé da letra
querem dizer pedra amarela
e grande teta; mas tratam-se
de dois parques ecológicos
dos mais conhecidos no
mundo, em Wyoming, USA.
Lá, Izabela Pacheco Cardoso,
33 anos, fez estágio num
resort que fica no meio dos
dois parques. Depois, trabalhou no Texas, num haras. De
volta ao Brasil, fez curso de
Guia Turístico, em Bonito, MS,
uma das mais importantes
cidades do turismo ecológico
e reconhecida mundialmente.
Durante os dois anos nesse
santuário natural brasileiro,
atuou como guia e também
intérprete.
Além do curso superior em
Turismo, fez outros cursos na
área com o Ministério do
Turismo credenciando-a Guia
de Turismo Regional.
Cardoso apaixonou-se pela
área rural de Joinville aos 20
anos, nos passeios que fazia
com o namorado pelos rios e
matas do outro lado da BR
101. De tal maneira que atualmente mora num sítio que
também é local para a realização de cursos e aulas didáticas
e práticas para a preservação
do meio ambiente. A filha,
Cayana da Silva, de apenas
cinco anos, já segue a trilha
da mãe e, recentemente,
brincando com letras num jogo
de montar palavras, queria
saber como se escreve “Não
jogue lixo no chão”.
Dar o exemplo
É com esse olhar de dar o
exemplo, conscientizar e formar multiplicadores em defesa do ambiente que a ambientalista realiza, com mais algumas dezenas de voluntários, um “trabalho de formiguinha”, através da OSCIP
Instituto Sócio-Ambiental Rio
dos Peixes. Principalmente
no verão, milhares de joinvilenses e moradores de municípios vizinhos invadem os
rios da cidade para passar o
dia e banhar-se nas águas
geladas e cristalinas. Mas,
essa “invasão descontrolada”
tem provocado grandes prejuízos com toneladas de lixo
(garrafas de vidro, plásticos,
latas etc) que ficam espalhados pelas margens ou jogados
nos rios.
É ali que Cardoso e os
amigos da natureza da
OSCIP do Vila Nova fazem
corpo-a-corpo para que os
turistas levem de volta os
seus lixos, não quebrem garrafas e não lavem seus carros dentro dos rios, poluindo
as águas com óleo, graxa e
produtos de limpeza. Para ela,
o fato de não haver áreas
determinadas para esse tipo
de turismo permite que qualquer lugar seja ocupado, o
que dificulta o trabalho voluntário e, principalmente, a
fiscalização da polícia ambiental e dos respectivos órgãos. “Será um grande avanço se se delimitar oficialmente áreas próprias para os
estacionamentos, banho e
pic-nics”, avalia a especialista em turismo.
Podem vir ajudar
A falta de respeito e indisciplina de muitos turistas
chega ao ponto de estacionarem seus veículos no meio das
ruas trancando completamente o trânsito. Não são
poucos os acidentes com
profundos cortes no corpo de
crianças, principalmente, por
causa das garrafas de bebidas alcoólicas quebradas nas
pedras dos leitos e margens
dos rios.
Outra luta da OSCIP é
aumentar o número de voluntários. “Precisamos de mais
participação da população.
Principalmente dos moradores
das áreas preferidas dos turistas”, conclama Cardoso. Interessados podem ligar para a
secretária da entidade, Marisa
Koch, 99649943, ou enviar email para riodospeixes@
yahoo grupos.com.br
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Joinville - SC Cresce apoio da população para salvar o Rio