r E CO • Órgão vinculado a Associação dos Funcionários Fiscais do Estado do Paraná 1 ANO VIII — NP 63 - ABRI L/MA10/1990 PORTE PAGO DR/PR PRT PR - 388/90 1 1 (DISTRIBUIÇAO INTERNA GRATUITA) Adelino Ramos: a esperança de uma nova era na Secretaria da Fazenda Tendo par filosofia de trabalho a competência, a probidade e a lealdade, Adelino Ramos assumiu a Secretaria da Fazenda, trazendo à classe fiscal do Paraná a esperança de uma nova era. Homem aberto ao diálogo, tem na franqueza um pré-requisito indispensável para a solução dos nossos problemas. Em seu contato inicial com o presidente da AFFEP e SAFITE, José Laudelino Azzolin, mostrou-se sensível às nossas reivindicações e já deu os primeiros passos, objetivando atender os anseios da categoria José Laudelino Azzolin, presidente da AFFEP e SAFITE, com o secretário da Fazenda, Sr. Adelino Ramos. Lr Newton Modesto D'Avila é o novo diretor da Coordenação da Receita do Estado. Com mais de trinta anos de serviços prestados à organização, e tendo, ao longo de sua vida funcional exercido os mais relevantes cargos, não se furtou em enfrentar este novo desafio. Em perfeita sintonia com a filosofia de trabalho do secretário Adelino Ramos, tem como objetivos primordiais dar melhores condições de trabalho aos agentes fiscais e agilizar a máquinafisco-arrecadadora, tornando-a mais moderna e eficiente. Newton M. D'Âvila, diretor da CRE. espeitemos as decisões da classe fiscal Página 2 p r rEp NOTIF ISCO Abril/Maio i EXPEDIENTE NOTIFISCO 1 Associação dos Funcionários ?aúno ' s Fiscais ' 1 Õrgyro de divulgação da AFFEP Informativo técnico, cultural e recreativo Rua Ãngelo Sampaio, I .793 CEP 80420 - Fone 223-7414 CURITIBA - PR DIRETOR RESPONSÁVEL Mário Grott SUPERVISÃO GERAL Joeci Ehlke Santi Matos DIRETORIA DA AFFEP CONSELHO DELIBERATIVO PRESIDENTE José Carlos de Carvalho VICE-PRESIDENTE José Roberto dos Santos 1? SECRETÁRIO Maxim (amo T. Ishida CONSELHO DIRETOR PRESIDENTE José Laudelino Azzolin 19 VICE-PRESIDENTE Pedro Luiz de raula Neto 2° VICE-PRESIDENTE Cleto Tamanini 19 SECRETÁRIO Geraldo Damasceno 29 SECRETÁRIO José Luiz Mala 19 TESOUREIRO José Marçal Kaminski 29 TESOUREIRO Cleonice Stefani Salvador DIRETORES DE DEPARTAMENTO DIRETOR ADMINISTRATIVO COMER C IA L Pedro Carlos Artun DIRETOR DE PATRIMÓNIO Ileomar Antonio Uba DIRETORA SOCIAL Joeci Ehlke Senti Matos DIRETOR DE ESPORTES Torres Giancarlo S. de Almeida To DIRETOR CULTURAL Júlio Cezar Michelato DIRETOR DE IMPRENSA E DIVULGAÇÃO Mário Grott CHEFE DO DEPTO. DE RELAÇÕES INTER-CLASSES Roberto Aparecido Piekarczyk CHEFE DEPTO, MEDICO Júlio S. de Macedo Douglas CHEFE DEPTO. REGIÃO SUL Jogo Manoel Delgado Lucena CHEFE DEPTO. REGIÃO SUDESTE Valdir Antonio Kurquievicz CHEFE DEPTO. REGIÃO NORTE Nelson Mitsuo Suzuki CHEFE DEPTO. REGIÃO NOROESTE Elio Aparecido Sanzovo R ESPONSA/E L JORNALISTA JO RNA Jú Júlio Zaruch Reg. Prof. n? 532 ZRT - PR 742 IAGRAMAÇÃO , COMPOSIÇÃO D ARTE E FOTOLITO &andart Origineis Gráficos Rua JaimeReis, 278 - q. 02 Tel.: (041) 2325307 - Curitba - PR IMPRESSÃO Jornal "O Estado do Paraná Os artigos aqui publicados não es- do Estado do Paraná DEMONSTRATIVO D I S C R I M I N A Ç A O Reservas Colonia Mensalidades Receitas c/Seguros Taxas de Manutenção Receitas Diversas Transfer. de Títulos Exames Médicos Habitação Taxas de Expediente Reativação de Títulos Pecúlios Hotel Rota do Sol Restaurante Colonia Publicidade Open Bamerindus Comend. Open BEP XV Open BEP Murici Open Banco Real Contas Remuneradas Aplicações B. Real Aplicações Bamerindus 6° Conafite Poupança Bamerindus Ordenados (Sede) Contrib. Previdenc. Sede Rescisões Contratuais Contrib. Previdenc. Gtuba Férias (Sede) Honorários Odontológicos Servs. Prestados P. Fís. Jur. Férias (Gtuba) DAS Fevereiro/90 RECEITAS RECEITAS Jan/Fev/90 166.474,00 640.706,71 1.837,77 1.127.716,00 353,00 16.854,00 1.660,00 1.200,00 86.472,00 500,00 900.455,15 255.909,00 -243.861,82 94.404,64 30.676,64 - 547.212,89. 107.732,24 52.476,17 28.342,84 Fevereiro/90 DESPESAS Jan/Fev/90 250,00 293.554,11 • 127.824,05 3.958,73 2.778,71 44.077,97 666.446,39 124.490,17 100.169,62 '28.342,84 33.799,73 18.315,93 2.836,64 64.182,61 10.271,60 46.202,00 Material de Limpeza -- -— Material de Expediente Despesas c/Veículos Conduções, Fretes, Carretos Portes e Telegramas Despesas c/Viagens Aluguéis Refeições p/Funcionários tão vinculados, sendo, portanto, de INTEIRA responsabilidade dos signatários. Os textis não assinados e sem 4.304.844,87 Soma: identificação de origem são de responsabilidade de Mário Grott eJoeci E.S. Matos. Resultado (Positivo) Fever/90 incorporável contas patrim. O "NOTIF ISCO" está registrado Resultado (Positivo) Jan/Fev/90 incorporável contas patrim. no 1.° Ofício de Registro Civil , de Pessoas Jurídicas e Registro de Títuritiba, 28 de Fevereiro Cu los e Documentos — Apontamento n ? 493.130, Prot. "A" n° 14 sob n? JOSÉ LAUDELINO AllOLIN de Ordem 106 do Livro "8" — "P" Presidente de 03/01/84. DESPESAS 292.759,50 851.422,22 3.541,77 1.470.184,00 1.422,68 26.334,00 2.886,00 1.970,00 336.617,40 1.185,00 1.000,00 1.609.871,15 427.660,92 Ordenados (Gtuba) Água Luz Telefone (Sede) Publicações, Anúncios, Revistas Comissões s/Cobranças Auxílio Funeral Auxílio Hospitalar Impostos e Taxas Consertos e Conserv. Geral Seguros Diversos Gás e Combustível Despesas c/Cartórios Despesas Diversas Água, Luz, Telefone (Gtuba) Material de Consumo Utensílios Hotel Rota do Sol Restaurante Colonia Benfeitorias em Andamento Repasses Regionais Aluguel de Equipamentos Juros e Multas Pagas Despesas Bancárias Custos Operacionais I PTU PIS — Folha Pagamento Variação Monetária Ativa Despesas 69 Conafite E 98.717,84 167.090,17 19.809,08 .27.900,00 4.503,80 3.595,35 165.378,03 4.000,00 17.601,76 28.310,18 37.320,95 15.697,10 300,00 - 1- 950 00 5.583,25 185.684,32 6.000,00 23.371,76 58.554,16 135.800,00 61.441,36 135.800,00 1.400,00 500,00 2.520,00 4.564,27 . 6.418.747,23 52.769,59 30.711,29 6.077,96 107.268,51 10.457,09 39.958,89 74.126,60 9.828,06 1.000,00 4.590,00 il 4.699,27 4.430,00 8.230,17 4.277,50 1.632,49 2.183,00 128.480,02 1.363,04 50.880,00 423.913,02 109.144,62 394.864,22 36.528,00 •6.067,57 122,40 844,07 512,62 32.808,40 17.811,84 6.496,50 2.331,59 2.429,74 151.442,19 2.358,71 50.880,00 712.310,99 256.823,83 433.258,17 56.586,00 9.452,37 554,65 1.738,56 972,89 22.465,63 1.806,85 22.465,63 2.966,50 39,00 93.494,37 39,00 144.580,63 2.011.731,39 2.918.344,54 2.293.113,48 3.500.402,69 de 1990 AURÉLIO VIEIRA MORE! RA CRC 10.138 - PR Abril/Maio/90 NOTIF ISCO Página 3 ADELINO RAMOS: Uma nova era na Secretaria da Fazenda Competência, probidade e lealdade. É esse o lema de Adelino Ramos, secretário de Estado da Fazenda, ao solucionar os inúmeros assuntos relacionados ao seu dia-a-dia de trabalho. Um homem que toma suas decisões baseado em análises técnicas... não políticas. Aceitou o grande desafio de administrar a Secretaria da Fazenda, trazendo consigo a experiência acumulada nos seus muitos anos de gerenciamento, no setor bancário, de onde se aposentou; tem, por isso, muito tempo para se dedicar a seu novo cargo. Quando chegou, não conhecia ninguém, e muito menos a estrutura da SEFA/CR E, sua rotina e métodos de trabalho. Hoje, depois de pouco mais de um mês, já tem em mãos, um profundo estudo e análise da situação, realizada por sua equipe técnica. E tomou, acertadamente, sua primeira decisão: a extinção de cinco Delegacias Regionais da Receita. Por outro lado, é constnte o seu contato com a direção da Coordenação da Receita do Estado, assessores, inspetores gerais e delegados regionais, sempre com o intuito de promover a eficiência e eficácia organizacional. Tem mantido um diálogo franco e aberto com o presidente do LAFITE/AFFEP, José Laudelino Azzolin, inteirando-se de todas as reivindicações da classe fiscal, no firme propósito de atendê-as e solucionar nossos mais urgentes problemas, contribuindo para que, satisfeitos e motivados, possamos nos realizar profissionalmente e atingir um pleno desenvolvimento. Não deixe de ler Na próxima edição do NOTIFISPO, tudo sobre o REGULAMENTO DO ICMS. Você conhecerá todos os 'rios que, além de sua rotina diária de trabalho, participam ativamente de sua confecção, sob a chefia de Aguimar Arantes, inspetor geral de tributação e coordenação de Toshio Hakakogue. Nesse mês de maio, concluiu-se a sua 3. afase, com 661 artigos, encontrando-se agora na etapa de revisão, discussão e análise. Página 4 Abril/Ma io /90 NOTIFISCO AO Presidente do SAFITE Guarapuava, em 02 de abril de 1.990 Ilustríssimo Senhor Doutor José Laudelino Azzolin MD Presidente do Sindicato .. . Senhor Presidente, DIFAMAÇÃO GRATUITA: — Anexo estou remetendo um recorte do jornal "Gazeta do Povo" de recente data, onde em artigo do Sr. Roberto Campos, Senador da República, consta no item 4 o seguinte: ... "A sonegação de impostos é crime; mas haveria menos criminosos se os impostos fossem mais simples e os fiscais menos safados". Na condição de Agente Fiscal do ICMS do Paraná, fui atingido também pela afirmação e como não sou safado, caberia ao referido Senador dizer ou provar quem ou quais são os safados, chamando-os às responsabilidades. Assim sendo, pela generalização assacada contra a classe fiscal em geral, entendo ser devida uma nota ou carta ao Senador, repudiando a afirmação, convidando-o a "dar nomes aos bois". Esperando que o Sindicato tome as devidas providências que o caso requer, bem como publicando o acontecido no próximo "Notifisco", fico no aguardo de seu pronunciamento a respeito. Saudações, Waldir R.E. Kunze 1? DRR Em defesa do especulador "Patifaria é todo o bom negócio do qual não participamos" Groucho Marx palavra "especulador "especulador" vem do latimApalavra isto é, espelho. Poder-se-ia dizer que a especulação é tentar ver no espelho embaçado a silhueta do futuro. O especulador é um tomador de riscos. Um apostador no futuro. E como tal indispensável à dinâmica do capitalismo. Que seria do mercado de produtos de base se não houvesse especuladores dispostos a comprar barato na safra para vender caro na entressafra? Ou do mercado de câmbio futuro se todos apostassem na mesma taxa. Se todos acertassem, não haveria lucro. Se todos errassem só haveria prejuízo. Isso é a receita da estagnação. As bolsas de mercadorias e o mercado de futuros só existem graças aos especuladores. Eles praticam a arte de comprar quando a maioria quer vender e de vender quando a maioria ,quer comprar. São construtivos "espíritos de porco". E lubrificam os mercados. Entretanto, a palavra "especulador" no Brasil virou palavrão. Isso se deve em parte a uma confusão ccnceitual em torno de fenômenos de bolsas de valores. Confunde-se o especulador com o beneficiário de informações privilegiadas. Em todos os países de mercado financeiro organizada, pune-se com cadeia esse beneficiário, precisamente porque compra segredos para distorcer o mercado, evitando o risco de especulação no mesmo. O lucro deve ser a recompensa do risco igual no mercado. E não subproduto de informação acessível apenas a alguns dos jogadores. Mais bizarra ainda é a caracterização do especulador dada aos que aplicam dinheiro em títulos de governo nc over. No mundo todo, comprar títulos do governo é um misto c e cautela e patriotismo. Aqui é especulação e safadeza. Naturalmente, 3s juros estavam em níveis excepcionalmente altos, porque se sabia não só que governo e mau pagador como porque "fajutava" a correção monetaria pela defasagem do índice de preços. Os especuladores previam que o cassino seria desmontado, bastando para isso que o governo cortasse seu déficit, deixando de recorrer ao mercado, e buscasse negociar o alongamento da dívida. O que não esperavam foi a criativa alquimia do seqüestro de 80% dos ativos aplicados no over. Disso resultou que os credores passassem a pagar juros aos devedores, para reaver parcelas do seu próprio dinheiro. E uma sofisticadíssirna forma de calote, que sem dúvida enriquecerá a literatura econômica mundial. Contrariando o discurso liberalcapitalista, o Plano Brasil Novo é bru- talmente intervencionista e ingenuamente policialesco, o que demonstra que a lógica não funciona ao Sul do Equador. Volta à moda a expressão "crimes contra a economia popular". Ignora-se, naturalmente, que o maior crime contra a economia popular é a emissão de moeda sem lastro, resultante do déficit público. Arrolam-se entre os crimes contra a economia popular três comportamentos que nos países civilizados se tratam diferentemente — o abuso do poder econômico pelos cartéis c trustes, a sonegação de impostos e o tabelamento de preços. A cartelização e a sonegação de impostos no primeiro caso é o desmembramento de empresas, pela sua fragmentação e unidade competitivas, ou a proibição de fusões ou incorporações que a limitem. Os dois casos clássicos nos Estados Unidos são a Standard Oil e a American Telephone and Telegraph que, por sentença judicial, tiveram que se fagmentar em várias empresas independentes e competitivas. A sonegação fiscal é também crime punível com multa ou prisão. O sonegador frauda o consumidor ao auferir serviços pelos quais outros pagam e ao ter vantagens comerciais por escapar ao custo dos impostos. Completamente diferente é o caso do congelamento ou tabelamento de preços. Numa economia de livre mercado os tabelamentos não existem porque não mais valiosos do que o mamilo do homem: este não é útil nem ornamental. Quem pune o vendedor ganancioso é o consumidor, que passa a comprar em outra freguesia. Diferenças de preços entre supermercados e tipos de mercadorias, discrepâncias de qualidade, preços altos ou baixos, promoções falsas, são coisas contra as quais cabe ao consumidor defenderse, deixando ao governo a tarefa de policiar as ruas e prender assassinos e drogados. As intervenções governamentais no mercado se resumem ao controle de qualidade de produtos farmacêuticos e alimentícios. No mais, o castigo do supermercado caro é o supermercado barato, o qual poderá ser tão mais barato quanto menor a corrupção dos fiscais c o custo do papelório. No caso dos preços dos monopólios, é óbvio que as tarifas podem ser tabeladas. Mas quando violadas, o remédio é a cassação da autorização ou a extinção do monopólio. A medida policialesca n9 153 foi substituída pela MP 175, mas a emenda saiu pior do que o soneto. O novo diploma tem dois agravantes. Suspen- de o art. 10 do Código Penal, que faculta ao juiz conceder ao réu liberdade provisória, mediante termo de comparecimento a todos os atos do processo. Quem desobedecer ao tabelamento — inconstitucional, de resto, em nosso regime de livre iniciativa — terá que curtir prisão mesmo se o juiz descobrir "a inccorrência das hipóteses que autorizem prisão preventiva". Como se isso não bastasse essa medida revigora a lei getuliana de 1951 sobre os crimes contra a economia popular, um monumento de imbecilidade anticapitalista. Esta considera crime não só transgredir a tabela de preços oficial, mercadorias e serviços essenciais, como "não manter afixadas em lugar visível e de fácil leitura as tabelas de preços". E se os consumidores a ser beneficiados forem míopes, anões ou analfabetos? Foi chamada de lei "Calígula", pois esse cruel imperador romano mandava que as tábuas da lei fossem afixadas em postes bem altos para ter um estoque de violadores sobre os quais desabafar a sua fúria sanguinária. A única vantagem da abrogada viedida Provisória n? 153 seria punir com multa de até 5.000.000 de BTNs e prisão de até cinco anos tcdos aqueles que atentassem contra a livre concorrência, cerceando "a entrada e existência de outros ofertantes nos mercados local, regional ou nacional': Se em vigor durante o governo Sarney, teria dado merecida cadeia aos tecnocratas "xiitas" da SEI e do CDI, que protegiam os cartórios da informática, petroquímica, cimento, et caterva... E tempo de pensarmos claro: 1 — O principal crime contra a economia popular é a inflação, e por ela são responsáveis os congressistas que votam déficits, o Executivo que os amplia e o Banco Central que os financia; 2 — Tabelamentos e congelamentos, numa economia de mercado, são aberrações a ser corrigidas pela propria competição; 3 — Cartéis e trustes devem ser rigorosamente vigiados mas a punição é o desmembramento das empresas em várias unidades competitivas, estimulação dos concorrentes e aberturas de importação; 4 — A sonegação de impostos é crime; mas haveria menos criminosos se os impostos fossem mais simples e os fiscais menos safados; 5 — Quanto aos especuladores, que continuem olhando no espelho embaçado do futuro, correndo risco de nele verem o sorriso do lucro ou a careta do prejuízo. (Roberto Campos, senador) Assunto: A defesa que não tinha endereço. Caro colega, Após ler a coluna de Renato Schaitza, do Jornal "O Estado do Paraná", edição do dia 01 de abril corrente, sentimos a possibilidade de tirar o espinho da garganta, além de, sem medo de ser feliz, oferecer alguns palpites. Como boi de piranha, sentimos na carne a corrida propagandista de austeridade, onde somente um lado, e acima de qualquer suspeita, respondemos processo de inquérito civil e administrativo, julgados pelo arquivamento, por inexistir procedência. Contudo, vimos em todos os meios de comunicação possíveis, a propaganda de austeridade que até hoje não se fez, já que mesmo de conhecimento da administração local e da diretoria da Coordenação da Receita do Estado, ao contribuinte envolvido não foi reclamado o imposto devido, mesmo após demonstrado o débito, em levantamento efetuado e que provavelmente se encontra guardado em algum cofre da administração. O acontecimento, no nosso caso, permitiu a nossa transferência para outra Unidade Regional, muito mais com caráter de tranquilidade para a administração — para não ser incomodada — do que para tomar medidas reais de austeridade, transparência, etc. Bom, feita a defesa, cabe-nos dar o palpite prometido. Não bastassem as denúncias que o colega teve a felicidade de oferecer na coluna já mencionada, permitimonos o direito de, como fiscal, denunciar o engodo propagandístico da campanha de troca de notas fiscais por concurso em prêmios, cuja entrega é sempre bem acompanhada de propaganda eleitoral e pessoal do governante, dando a nítida impressão • de total ineficiência do serviço de fiscalização do Estado, o que aliás ficou bem colocado na nota contida na Edição de 12,13 ou 14 de março deste ano, na Gazeta do Povo, proposta pelo nosso colega Anozir Alves de Lins. sob título de "A PROPOSTA PARA BAIXAR SONEGAÇÃO". Somente como exemplo para desmoralizar campanhas, como essa, de cunho exclusivamente propagandista, tomamos a liberdade de exemplificar, que a troca de cupons fiscais emitidos por empresas que geram créditos por aquisição de notas fiscais compradas para estorno de débito, além de aumentar o CMV, sonegando, ainda o I. R., não têm a menor preocupação em emitir todos os cupons que se fizerem necessários para a ilusória ajuda à fiscalização. Portanto, parece-nos, somente aos agentes fiscais cabe a incumbência de verificar tais fatos, que merecem maior agilização da administração, sem medo de se tornar inelegível em processo eleitoreiro. Melhores informações poderão ser fornecidas se necessárias forem MARIANO DYNIEWICZ DRR Abril/Maio/90 NOTIFISCO Respeitemos as decisões da classe fiscal Página 5 Flagrante da posse de Guilherme Rubim na presidência da SINFITERGS, ocorrida na cidade de Porto Alegre O artigo publicado pelo nosso colega Saudino Barbiero no último NOTI FISCO sob o título "Concurso já" acabou trazendo insatisfação a grande número de agentes fiscais que em Assembléia da classe aprovaram exatamente o contrário. No entendimento da categoria, muito antes da realização de um novo concurso é preciso redimensionar a CRE. Não é segredo para ninguém que existem delegacias demais, que continuam existindo agências de rendas passíveis de fechamento, que os cargos de assessores no interior devem ser revistos, pois, gostemos ou não, como estão, são supérfluos; que não se justifica o número de agentes fiscais ora participando de comissões de inquérito; que não se justifica os serviços administrativos das DR R's serem servidos por agentes fiscais. E os fiscais que trabalham na SE FA? Será que estão exercendo sua atividade-fim? E o envolvimento direto de agentes fiscais em campanhas como O BOM DE NOTA, o DE NOTA EM NOTA etc, é correto? É preciso que se resolvam primeiro os nossos problemas domésticos, após o que deve ser feita uma avaliação da real necessidade de fazer-se um concurso. Feliz e providencial foi a resposta dada ao artigo já citado, pelo presidente da AF FEP/SAFI TE, José Laudelino Azzolin, cuja íntegra passamos a transcrever: Curitiba, 30 de abril de 1990. Colega Saudino. Como você deve ter tomado conhecimento, através do NOTIF ISCO, consta do plano de lutas da classe, elaborado a partir das decisões das Assembléias Gerais, realizadas por oito vezes nesses últimos dezesseis meses, a não realização de concurso público para provimento dos ca r gos vagos de Agente Fiscal. A decisão da Assembléia tem sido levada ao governo através de documentos escritos e faz parte das pautas discutidas verbalmente com as autoridades. Entende a classe que antes da realização do novo concurso, há necessidade de fechamento de delegacias regionais, extinção de cargos de assessorias e de divisões e Agências de Rendas. Desse modo, será importante sua participação nas próximas assembléias da classe para que o assunto volte à pauta e mereça a devida defesa de sua parte. Atenciosamente. JOSÉ LAUDELINO AllOLIN Presidente da AF FEP/SAF ITE JOSÉ LAUDELINO AllOLIN — Vice-Presidente da FAFITE DÉCIO BAZANELA — Presidente do SINF ITERGS GUILHERME RUBIM — Presidente da AFISVEC PETRONIO OMAR QUERINO TAVARES — Presidente da FAFITE MARIA DA GLÓRIA LIMA — Delegada Regional — Região Sul EMÍLIO RODRIGUES — Presidente de Honra da FAFITE Investindo no futuro Dando prosseguimento ao seu plano de expansão, o GRUPO J. MACEDO adquiriu em 16.02 90, o controle acionário do MOINHO DA FRONTEIRA LTDA., com sede em Porto Alegre, Capital do Estado do Rio Grande do Sul. Essa nova Empresa moageira, antigo Moinho Germani, tem capacidade de produção de 2.687 ton./mês. Restaurantes MADALOSSO Novo e Velho 5 imensos salões com capacidade para 3 mil pessoas Lojas de artezanato, vinhos da colônia, chocolate caseiro e produtos naturais O Boticário. Música ao vivo — AUTENTICA COZINHA ITALIANA (frango a passarinho, frango na pedra, risoto, polenta, caneloni, espaguete, talharim, lazanha, nhoque e saladas típicas). O Madalosso é a alegria de comer bem. AV. MANOEL RIBAS, 5875 FONE: (041) 272 - 1014 SANTA FELICIDADE CURITIBA — PARANÁ Com essa iniciativa, pautada em seu Princípio Filosófico de CRESCIMENTO, o Grupo consolida sua presença em todo mercado Nacional. Cabe ressaltar que, mesmo vivendo momento de expectativa econômica e com setores produtivos, voltando-se para o mercado financeiro, ratifica-se a ideologia do Presidente do Grupo, DR. JOSÉ DIAS DE MACEDO, que em nenhum momento deixou de acreditar na verdadeira forca deste País. A FORÇA DO *** • ••• ** •• •• TRABALHO 50 ANOS • • ••••• ** •• * • •• GRUPO J.MACEDO Abril/Maio/90 NOTIF ISCO Página 6 PRISÃO IMPOSSÍVEL Foi um verdadeiro golpe de mestre. Algumas pessoas se enforcaram na própria corda que tinham em mãos. yy rece o caminho para contorná-las. "Há até um estímulo para a sonegação" — disse Azzolin. Na medida que o infrator sabe que tem aberta a porta dos fundos, para escapar da pior punição, está sendo tentado a cometer a infração fiscal. O dispositivo em questão (art. 14) diz especificamente que se extingue a punibilidade se o tributo for pago antes da apresentação de denúncia pelo Ministério Público. Os fiscais querem que o medo de prisão seja para valer. —o0o- Do deputado estadual Nilso Sguarezzi sobre a decisão do governador Álvaro Dias de permanecer no cargo até o final do mandato. Ladrão apanhado em flagrante não vai preso, desde que devolva o produto do roubo. Esta seria uma boa lei de proteção ao ladrão, pobrezinho. —o0oO presidente da Associação dos Fiscais de Tributos Estaduais, José Azzolin, disse que a classe está mobilizada, em todo o país, contra um dispositivo da proposta feita pelo governo Collor para substituir as medidas provisórias que tratavam do abuso do poder econômico e sonegação fiscal. A Federação das AFTE já entregou um memorial ao presidente, onde tenta demonstrar que a lei proposta, em vez de atemorizadora, pelas penas previstas (detenção de até 8 anos) , na verdade estimula aqueles crimes. "A função do fiscal fica sendo de apenas bolinar o sonegador" — brincou Azzolin. Isso porque a lei proposta, apesar do aparente rigor das penas, extingue a punibilidade na hipótese do contribuinte recolher, como deveria, o tributo sonegado. Oferece ainda fuga idêntica de punição ao agente fiscal corrupto que combinar uma propina e for apanhado antes de receber a quantia. —000 Pela posição defendida pelos fiscais, realmente a lei é de amizade colorida entre o governo e os sonegadores. Na prática, sua aplicação se resumiria no relacionamento impotente de fisc.1 perante o infrator. Este s.;Jer. que e máximo que lhe poderá acontecer será recolher o tributo para escapar da punição pior de privação da liberdade. A lei proposta — pensam os fiscais — dilui o poder intimidatório que qualquer política fiscal deve conter. Primeiro assusta com a gravidade das penas, depois ofe- A coluna tem defendido uma posição dura contra o que chamamos delicadamente "sonegador" e na verdade é um larápio que furta dinheiro do povo. A figura da "sonegação" é absolutamente impossível quando se trata de impostos indiretos, como ICMS ou IPI. O contribuinte real é o consumidor, que paga o tributo embutido no preço da mercadoria. O industrial ou comerciante funciona como depositário dessa quantia, com obrigação de recolher ao fisco, mero intermediário entre o contribuinte e o Estado. Na medida que não recolhe, simplesmente está enfiando no bolso dinheiro que não é seu. Ladrão canalha, punguista da carreira popular. O grande lesado é o contribuinte, de quem o Estado é agente, e tem direito de PAGOS — ACUMULADO/1989 D. R. R. I.C.M.S. MULTA 1.989 % % Classi TOTAL A.I. Total ficação 1? 2.318 1.640.198,66 971.897,25 2.612.095,91 81 11 29 lug. 2? 3.137 960.447,98 2.587.635,80 3.548.083,78 60 50 19 lug. 3? 702 127.555,70 215.972,24 343.527,94 88 53 119 lug. 310.842,19 85 24 42 14 69 2 129 lug. 99 lug. 4? 580 113.084,59 197.757,60 5? 487 50.561,07 135.611,00 186.172,07 620 127.977,10 258.049,01 386.026,11 695 305.634,07 393.007,36 698.641,43 913 169.137,60 833.387,57 1.002.525,17 62 30 58 7 9a 1.126 550.411,08 738.347,30 1.288,758,38 80 7 49 lug 10? 680 102.410,47 143.859,54 246.270,01 66 20 139 lug. 64 35 79 10 89 lug. 169 lug. 58 39 39 77 80 3 4 58 790 lug. 7? 1.463 277.575,69 450.231,38 727,807,07 12? 376 29.138,73 44.072,75 73.211,48 13? 1.540 503.747,68 464.636,48 968.384,16 14? 1.276 363.295,48 869.592,42 1.232.887,90 15? 431 110.188,79 75.729,36 185.918,14 16? 792 1.003.098,61 683.873,94 1.686.972,55 TOTAL 17.136 6.434.463,29 9.063.661,00 15.498.124,29 67 Transcrito do jornal "O Estado do Paraná" de 01/04/90. COMPARATIVO Al/LAVRADOS - AI/PAGOS EVOLUÇÃO DE AUTOS DE INFRAÇÃO A. I. esperar contrapartida de sua contribuição nos serviços públicos. Mas não a terá, porque o dinheiro ficou enfornado nas empresas ladras. —000 Sendo práticos, vamos ver o que o encarceramento de sonegadores — como denominamos tais ladrões — é um sonho impossível. Não há lugar nos presídios sequer para os autores de crimes violentos, que representam ameaça física aos cidadãos. Se fosse para prender a canalha sonegadora, seria necessário um presídio assim tão g rande quanto o Estado do Amazonas. A ameaça sobre os que se apropriam desses impostos indiretos — penso — deveria estar em punições financeiras (multas, seqüestro de bens etc.) e privativas do exercício da atividade (cancelamento de firmas, proibição de desempenhar profissão) que podem atemorizar tanto quanto a expectativa de prisão. A lei que determina uma prisão impossível . realmente não seria aplicada pelos juízes. Mas se a perspectiva de ser apanhado em apropriação indébita de dinheiros públicos for a falência e a desmoralização pessoal, muitos empresários irão pensar na família antes de roubar. Como hoje fazem, com toda naturalidade, neste país, onde a indústria da sonegação é aquela que mais prospera. 149 lug. 109 lug. 69 lug. 59 lug. 159 lug. 39 lug. 11 OBS.: O campo %Al representa do total de AI lavrados quantos foram pagos acumuladamente, no período analisado. O campo %TOTAL representa em percentual os valores efetivamente pagos, em relação aos valores lavrados. O campo classificação compara DR R em relação ao total recolhido. Inspetoria Geral de Fiscalização — Setor de Controle de Produção AI/LAVRADOS AI/PAGOS Abril/Maio/90 NOTIF ISCO Página 7 QUO VADIS, BRASIL. No Brasil de hoje é difícil encontrar alguém que não esteja revoltado com os políticos. Disseminouse por toda parte a idéia de que o país vai mal porque os políticos roubam, são corruptos. Quase ninguém se dá ao trabalho de procurar saber quais as causas das dificuldades que a nação atravessa. Simplesmente, simploriamente, dizem que a culpa é dos políticos e que a solução é a ditadura militar ou simplesmente a ditadura. Não censuro tais pessoas por pensarem dessa maneira porque à gente deste país sempre foi negada a participação na política e sempre lhe foi apresentada como mercadoria política confiável a ditadura. Desgraçadamente, a única realidade política que se tem oferecido são os processos ditatoriais em todas suas¡ manifestações e ramificações. Entretanto, são exatamente os rocessos ditatoriais que têm impedido o desenvolvimento harmonioso do país, pois têm inibido a criatividade, a manifestação natural das pessoas face aos fenômenos políticos que lhes afetam os ideais, os passos e a criatividade. Impede-selhes que participem ativamente da política no sentido de melhorar as comunidades, no sentido de impedir a ação dos que preferem as sombras, o guarda-chuva da ditadu ra para conseguirem seus intentos criminosos contra o patrimônio comum, e assim se locupletam com o' dinheiro público e ainda se fazem passar por santos. Para termos uma visão mais ní tida da diferença entre ditadura e democracia, é preciso sabermos que ditadura é o exercício do poder de Wriodo discricionário, isto é, ao bel- a, lim 0 air prazer do grupo detentor do governo, ao passo que democracia, na acepção hodierna do termo, é o exercício do poder baseado em leis, isto é, o governante tem de agir conforme determina a Lei; é o Estado de Direito. O que subjaz a toda movimentação política, quer nas ditaduras, quer nas democracias é o controle dos instrumentos do poder. E, em síntese, o poder é o controle da sociedade segundo a visão do regime político: se ditadura, é conforme a vontade do ditador; se democracia, é conforme os preceitos legais estabelecidos pelos grupos sociais que determinam seus delegados para falarem e agirem em seus nomes. São os vereadores, os deputados estaduais, os deputados federais, os senadores, os prefeitos, os governadores e o presidente da República. O intrigante é que todos desejam mudanças mas as temem. Daí porque substancial parcela da comunidade nacional morre de amor pela ditadura. Qual a razão profunda que forma o substrato de tal conduta, de tal postura mental? É o horror às mudanças porque a ditadura é uma situação política que, segundo a ótica de quem a ama, não, vai lhe perturbar a tranqüilidade, "conserva" as coisas como estão. Assim pensam tais pessoas porque desconhecem o lado perverso da ditadura, que é o aniquilamento da própria pessoa. É claro que elas se consideram "boas" e que a ditadura age somente contra as "más". E óbvio que isso é uma visão simplista do mundo, mas é verdade também que elas desejam extravasar sua truculência, seu lado mau, seu sadismo; já que não têm como impar comerciai e decoradora itda. Distribuidora no Paraná e Santa Catarina QucotQx [kPaviflex n MATRIZ: AVENIDA VISCONDE DE GUARAPUAVA, 2056 FONE: PBX 223-6906 - CX. POSTAL, 2207 n FILIAL: RUA GENERAL GASPAR DUTRA, 361 - ESTREITO FONE (0482) 44-4788- FLORIANÜPOLIS - SC Edivino Ferrari dar curso a sua ânsia de vindita, na ditadura vêem consubstanciadas, cristalizadas suas incompetências, maldades, idiossincrasias e invejas. Isso elas imaginam que acontece. É a história do mocinho e do bandido. É a visão maniqueísta da sociedade, é a sublimação do instinto animal irracional. Na realidade, são tão vítimas dos processos ditatoriais quanto as pessoas que elas supõem que a ditadura combaterá, porque o ditador só quer uma coisa das pessoas: sua ,obediência. A ele pouco importa que sejam boas ou más, honestas ou desonestas, pois o ditador só persegue um objetivo: a manutenção do seu poder. Daí porque em toda parte onde medra a ditadura há tortura, derramamento de sangue inocente e empobrecimento da nação, enquanto que o ditador, seus familiares e comparsas ficam cada vez ! mais ricos. A democracia pressupõe o Estado de Direito, em que cada cidaidão ou cidadã tem seus direitos e deveres estabelecidos em leis. É o ;regime político da revolução permanente, é o regime da Vida, pois sempre acompanha esta em seu movimento evolutivo eterno. A democracia não faz concessões duradouras à safadeza, à preguiça, ao comodismo e à mentira. Todos esses demônios são triturados na máquina do tempo quando a democracia é sólida, perene. E lamentável notar que as pessoas que mais censuram a democracia o fazem porque ela os protegem. Na ditadura, quando seu comodismo e sadismo são atingidos, elas naIda podem dizer ou fazer, pois estão sob as nuvens negras do medo. Quem se arrisca são os de sempre: os que jogam suas cabeças pelo que, crêem. E, quando a ditadura se vai, elas se mostram corajosas, falantes e valentes e abrem as torneiras dos vitupérios, do xingatório e da difamação contra a democracia porque esta, quando concreta, só se defende dentro da Lei, e um de seus postulados fundamentais é exatamente a defesa da liberdade de expressão. Daí porque ela não toma atitudes repressivas contra seus detratores. O Brasil tem vivido sob a égide das ditaduras com breves interregnos de democracia, tempos insuficientes para que seus princípios se consolidem. Hoje estamos num desses interregnos mas os inimigos da vida democrática e do Estado de Direito estão aí à solta, de trombone na boca. O caldo de cultura da ditadura ainda está altamente potencializado e onde já se pode ver o desenvolvimento dos germes dos defensores dos processos ditatoriais em pleno vicejamento. Isso faz lembrar Jesus Cristo, o qual defendia a Vida, o direito das pessoas à vida e foi morto sob a instigação daqueles mesmos cujas vida •; ele defendia. E que nós humani. c temos o pender nato de imaginar que sabemos das coisas e nos custa muito aceitar que podemos estar errados. Aí está a questão: a ditadura tem sido a causa() do nosso atraso mas grande parte dos brasileiros tem plena certeza de que nossa felicidade como povo está nela. Eis o grande paradoxo! Face ao exposto, se pode deixar para reflexão a pergunta: QUO VAD IS ' BRASIL? Página 8 NOTIF ISCO Abril/Maio/90 Vivendo o presente Bar do Pedro Daniel M. Moreira 10 a. DRR Gilberto Stefanello Assistente-Técnico (Ex-Conferente, Muito oportuna a matéria do Notifisco 62, pag. 21 "REVIVENDO O PASSADO" que retrata uma das muitas situações difíceis pelas quais passam os funcionários da SEFA/CRE que prestam serviços de fiscalização nas fronteiras do estado. A situação ali referida ocorreu no P.F. Pontal do Tigre, divisa com o Estado do Mato Grosso do Sul, em passado recente. Não poderia deixar escapar a oportunidade de tornar público as mesmas condições precárias de trabalho que lá permanecem. Pela sequência de fotos podemos ver onde, hoje, 11/04/1990, encontra-se instalado o P.F. Pontal do Tigre. Trata-se do "BAR DO PEDRO", gentilmente cedidc pelo seu proprietário para os funcionários da CRE e CLASPAR, evitando que os mesmos trabalhem ao relento. Pode-se ver também, pelas fotos, as situações mais constrangedoras a que se expõe os funcionários ali destacados para prestação de serviços, já que, em tais circunstâncias, são sempre alvo de chacotas e brincadeiras desagradáveis. Mesmo diante de tantas dificuldades, jamais soubemos de funcionários ex-conferentes (hoje nos tratam de Assistente Técnico/Administrativo) que nestes momentos deixassem de cumprir suas obrigações, alegando falta de condições de trabalho. Faço minhas as palavras citadas no Notifisco 62, na matéria "Revivendo o Passado". "... há uma minoria que continua achando que conferente não pode ser fiscal". Esta minoria, provavelmente, jamais esteve lotada em um Posto Fiscal e, com certeza, são funcionários "generais", que nunca foram soldados de linha de frente. Paranavaí, 24 de abril de 1990. É isto mesmo. Bar do Pedro. Um lugar pitoresco às margens do Rio Paraná (Paranazão — como é mais conhecido) do lado paranaense, coincidentemente onde achava-se instalado o Posto Fiscal Pontal do Tigre da SEFA/CRE, que por força da natureza (enchentes) foi impedido de servir aos propósitos de sua finalidade. O por-do-sol lá é encantador, tão lindo quanto o alvorecer. Digno de figurar na novela PANTANAL, rica em cenários exóticos e ecológicos. O que não se sabe, como também não se vê na novela, é a insalubridade existente, todo tipo de mosquitos, muriçocas, cobras, aranhas e outros bichos que se divertem nos picando. O Pedro Paulo de Souza que é exconferente (não confundir com o Pedro do Bar) e agora é Assistente Técnico, nome pomposo para uma função nem tanto, que nas horas vagas e melancólicas daquele pedaço de paraíso, se distrai com lapis e papel ironizando as dificuldades que passa, enviou-me o desenho que ilustra esta, como se fosse um mudo pedido de socorro. Para quem lá nunca foi (trabalhar), talvez seja difícil de entender, pois, por mais belas que sejam suas paisagens, a realidade de vida, nua e crua, daqueles que lá trabalham como fiscais, foge ao entendimento da normalidade, principalmente pela solidão, dissabores e isolamento. Ao entardecer, hora mágica, quase sem movimento, sem TV, somente musicas sertanejas pelo rádio, leva-nos a devaneios e meditação e estes a um passo da revolta. Porque tanto abandono? Onde estão as autoridades responsáveis? Urn Posto Fiscal, por mais isolado que esteja, não é também uma unidade da CRE? Acreditamos que aqueles que são realmente responsáveis, que estão no conforto dos lares ou das unidades, não devem se lembrar de um simples funcionário de lotação tão longínqua que trabalha sem as mínimas condições, sendo um efetivo substituto do Agente Fiscal, somente no trabalho, pois no salário... As máquinas, móveis e utensílios, são apenas restos de agências desativadas. Os leitos velhos, suados, encardidos. A água se mistura, nas enchentes, com as cisternas e fossas. A gente bebe, se lava e de seu alimento. Amarelão, maleita, chagas, quem sabe? Necessário se faz, urgentemente, dotar todos os Postos Fiscais, mesmo o mais humilde, de uma estrutura melhor, não só para o trabalho, mas principalmente, fazendo com que o homem seja valorizado e possa oferecer o que tem de melhor para sua organização. Urge também, a criação do tão falado quadro próprio para todos os funci. nários da SEFA/CRE, ex-conferentes, inclusive. É muito cômodo para todos, até para a administração central, manter nesta situação submissa, funcionários celetistas, sem nenhum poder de crítica ou de reação, pois os mesmos nao tem alternativas a não ser obedecer ou serem punidos. A Secretaria da Fazenda de São Paulo deu-nos um exemplo. Quando instalouse nas fronteiras o fez com capacidade, nada foi provisoramente instalado. A eficiência do trabalho foi premiada e com ela a valorização e dignidade dos funcionários. Quando a SEFA/CRE desativou as agências, poderia ter negociado com as prefeituras beneficiadas pela cessão dos imóveis desocupados, com a construção de Postos Fiscais definitivos e dignos ao desempenho das funções fiscalizadoras. Enfim, enquanto nada acontece, o Pedro do Bar pode respirar aliviado, após algum tempo sendo o contribuinte mais fiscalizado do Estado, festejou a chegada do trailler da CRE, para onde se muda, provisoriamente, o Posto Fiscal Pontal do Tigre. Abril/Maio/90 Página 9 NOTIF ISCO Lembrando e aprendendo com as experiências do passado... Pedro Ricardo B. de Miranda IGA Hoje, após alguns meses de lotação na IGA, relembro e valorizo as experiências passadas junto aos companheiros da DRR, principalmente do Posto Fiscal Divisa. Reconhecer todo o caminho, desde o início, torna-se importante para que se entenda nitidamente todos os segmentos envolvidos no trabalho desenvolvido para garantir o perfeito funcionamento que envolve o recolhimento do ICMS — principal fonte de recursos de que dispõe o Estado. Este artigo que segue é um reconhecimento ao aprendizado recebido junto aos colegas da DRR. Foi escrito há quase um ano e hoje, finalmente, posso vê-lo publicado. mos da estrada, não diminuem o fluxo de veículos. Não há telefone no local e a comunicação com o mundo exterior é feita através de rádio transmissor — um pouco temperamental, pois as vezes, recusa-se a transmitir dependendo do tempo — o qual permite contato com a agência de rendas em São Mateus do Sul e com a 4? DRR em União da Vitória, PO horário comercial, é claro! Em caso de emergência, podemos contar com o apoio da Polícia Rodoviária de São Mateus do Sul, também através do rádio. O objetivo principal desta matéria é lembrar e divulgar aos nossos colegas de todo o Estado, da existência deste Posto Fiscal e incenti- Curitiba, abril de 1.990 Prezada Joeci: Com grata surpresa, lemos neste jornal de sua competente direção social (n9 62, pg. 18), a expressiva nota sobre nosso livro, "Por onde o rio passa", que Muito agradecemos. Sabemos cara amiga, não sermos merecedoras de tanto crédito. Entretanto, (despretenciosamente) dizem que livro só tem existência quando estabelece alguma comunicação. Assim, visando noticiar, o jornal conseguiu através do texto nos sensibilizar muito neste sentido, porque procuramos narrar uma estória, objetivando una mensgem simples e, se possível, com algum entretenimento, levando . se em conta que o autor não cria para si, mas para o público. Aproveito a oportunidade para agradecer a dedicada atenção com que você, Mário Grott e José Laudelino Azzolin, vem se empenhando em esforço conjunto, no sentido da publicação deste modesto livro. Aproveito ainda para cumprimentá-la pelo atraente planejamento do "Notifisco", bem como pela agradável qualidade dos artigos puCordialmente, blicados. Clélia Moraes 1g D.R.R. Esquecer de tudo Elizabeth do Carmo AFFEP Esquecer que te conheci, esquecer o que sonhei. Que tudo não passou de um simples sonho, um simples sonho que me abalou. Balançando dentro de mim a ousadia e a frieza, fazendo de mim uma guerreira, guerreira insaciável do amor. Num olhar eu descobri meu mundo e seus mistérios. Num sorriso sua segurança no aperto de mãos Minha alma parecia fugir de mim deixando-me completamente só, vindo encontrar-se com a sua alma. Foi tão rápido como um sonho, tão breve como o pensamento e tão eterno como uma eternidade. Você existe, e este é o meu maior tormento. Deixou em mim marcas em minha alma desfigurando-me num só toque, num só sorriso, num só olhar. Hoje paira em mim a vontade de explodir, de correr, de morrer e renascer em você. Apenas cm você. Tudo passou, e não passou de um sonho, a alegria de uma palavra e a tristeza de um adeus. Mas há uma esperança, sua alma tocou a brevidade de nossa paixão, e isto basta para que um dia nossas almas se encontrem e sintam novamente o amor para a eternidade. É, mas agora eu tenho que esquecer que um dia te conheci! Ou melhor: que tudo não passou de um lindo sonho. "Este é um dos três Postos Fiscais, em atividade, na 4? DRR. Além de ser um Posto de Fiscalização, funciona como agência de rendas, arrecadando ICMS sobre produtos primários e ICMS sobre transportes rodoviários. As principais mercadorias fiscalizadas são: soja, feijão, milho, arroz, erva-mate bruta e cancheada, gado bovino e suíno, madeira, carne bovina e suína industrializada, areia, etc. Apesar de todas as dificuldades enfrentadas pelos funcionários lotados no Posto Fiscal — frio intenso, chuva e lama no inverno; calor sufocante, poeira e insetos no verão — trabalha-se conscientemente do principal objetivo que é o controle de mercadorias em trânsito. A cidade mais próxima no Paraná está há 28 km e é São Mateus dc Sul. Em Santa Catarina, a cidade mais próxima fica a 1 km e chama-se Três Barras. A estrada não é asfaltada e mesmo com as placas de "TRECHO IMPRATICÁVEL EM DIAS DE CHUVA", nos dois extre- var outros Postos a escreverem uma matéria para conhecimento de todos, principalmente àqueles que nunca trabalharam em postos fiscais. Neste, como em tantos outros espalhados pelo Estado, trabalha-se tanto quanto em outros locais mais privilegiados e sob condições bem menos favoráveis durante as 24 horas do dia. Na verdade, o que importa é o resultado final obtido por todos aqueles que diariamente, e nos mais diversos locais, de um modo ou de outro, estatutário ou celetista, em postos fiscais, volantes, agências de renda, delegacias, CRE e SEFA, lutam para realizar suas obrigações da melhor maneira possível e esperando o recolhimento por parte do Governo do Estado, por toda essa dedicação." (Junho/89). Expresso, também, o reconhecimento aos amigos da CLASPAR, que juntamente com os fiscais de plantão, ajudam, decisivamente, na realização de um trabalho que sem eles não poderia ser feito de maneira adequada. AUTO Ee AUTO MECÂNICA CAMPO LARGO LTDA. / • PEÇAS E ACESSÓRIOS SERVIÇOS ESPECIALIZADOS BR-277 - KM 122 - N9 100 FONE: PABX (041) 292-1084 CAMPO LARGO NOTIF ISCO Abril/Maio/90 Milton de Almeida Uma lição de vida Um homem como poucos... um exemplo de competência e dedicação no trabalho. E, o mais importante... deixou muitos amigos nos mais diversos lugares em que desempenhou suas funções na Coordenação da Receita do Estado. Nesta entrevista concedida a Elizabete Jorge R usche, você poderá recordar bons momentos com ele passados, e, para os mais novos, muito conhecer sobre o passado da CRE nas várias histórias por ele narradas. E — Em que locais o senhor trabalhou e em que condições? rvi - Trabalhei praticamente no Estado todo. A área de atuação fiscal era reduzida e o meu trabalho abrangente. Comecei minha vida pública na minha cidade natal — Rio Negro, na função de diarista, prestando serviços no posto fiscal junto à ponte do próprio Rio Negro. Era guarda fiscal na antiga Inspetoria Regional de Rendas. Afastei-me para servir no 15P BC (Batalhão de Caçadores). A seguir, fui para a 23 Inspetoria Regional de Rendas de Paranaguá, como guarda fiscal: de terceira, segunda, primeira classe até auxiliar regional de rendas. Após o que fui transferido para Palmeira; daí fui para São Mateus do Sul, depois Marechal Mallet e em Mallet, casei. De lá fui para Itararé — posto fiscal de fronteira e enfim para Apucarana — como chefe do Distrito Fiscal permanecendo 9 anos e meio (153 Inspetoria Regional de Rendas). Nesta oportunidade, praticamente conheci todo aquele fundo do Paraná. E foi lá em Apucarana, de tanto andar em ônibus, lá do Garcia, empurrar ônibus na lama, empurrar isto e aquilo, que ganhei um jipe Willys 51. Então estava montado num jipe Willys que ninguém tinha e ali continuou a minha luta. De Apucarana vim para Irati. Saí, andei por Ponta Grossa, tudo provisoriamente. Voltei para Itararé. Lá em Itararé me disseram: não, você não vai ficar aqui, você vai pra um outro lugar e em vez de sair de lá, me mandaram para Curitiba, onde fiquei até me aposentar. Então eu era Chefe da Divisão de Coordenação Fiscal do antigo DRI (Departa- AQUELE TEMPO ERA POLÍTICA GROSSA. O CHEFE POLÍTICO E QUEM MANDAVA. NÃO EXISTIA CONCURSO. ERA TUDO POR INDICAÇÃO. mento de Rendas Internas), cargo em comissão 2C e ganhava 402 mil i reis. Mas não me deram a aposenta-1 idoria; seguraram, seguraram, fiquei; agüentando e aí continuei. Aí me; 'aposentei e como a Administração; achou que eu ainda estava apto pa: ra trabalhar, estava moço, continuei trabalhando. Aí entrei na Comissão Consultiva do ICM; entrei; no já formado Conselho de Contribuintes. E — Como eram as Inspetorias, as acomodações, o aspecto físico das repartições da época? M — Era praticamente um pouco inferiores às de hoje; não mudou muito! Hoje fizeram prédios novos em quase todas as cidades principais, repartições novas, mas a equipe continuou aquela. calizando o trânsito, parando caminhões, e o que passava lá, de mercadoria, era pouca coisa, e o maior "angu de caroço" já naquele tempo era o café. Contrabando de café — 4 ou 5 sacas de café numa carrocinha de madrugada, "barulhava" assim, carrocinha de 4 rodas na ponte de ferro, fazia um barulhão e nos acordava e aquele "geadão", Nossa Senhora! E — Como se fazia a fiscalização naquele tempo? Qual era o critério? M — A fiscalização se fazia praticamente em blocos de funcionários. Saíam da repartição com 6 ou 8 funcionários, distribuía-os nas ruas: cada um era dono disto e daquela rua, até completas todas. Existia um cadastro fiscal que era a ficha de levantamento que faziam as compras e vendas dos contribuintes; tinha uma tabela fixa de lucros secos e molhados, serviço funerário, "casas de cômodos", etc... Antes o inspetor fazia todo o serviço, depois, criaram a lnspetcria de Fiscalização e Arrecadação. Tributação não havia! E — Como era visto o fiscal naquela época? Ele tinha autoridade? M — O fiscal tinha, naquele tempo. O comércio àquele tempo não tiniu esse volume, mas quase todo mundo tinha seu comércio. O fiscal era sempre bem recebido, com raras exceções, como hoje acontece. E — Quais eram os critérios para ingressar na Fazenda? O que precisava para ser fiscal? M Pistolão! E — Era? Era um cargo importan te assim? M — Sim ! Tinha que ser indicado. Aquele tempo era política grossa. O chefe político é quem mandava. Não existia concurso. Era tudo por indicação. E — E não tinha cursos para aprender? M — Nada! E — O que o Sr. fazia quando era guarda fiscal? E — Quem ensinava era o supeM — Na Porte do Rio Negro; Tior imediato? trabalhava 8 e folgava 16 horas, fis M -- E a vida! A vida ensinava! Quem aprendia ia prá frente! E — E a legislação era feita aqui em Curitiba? M — Sim era feita aqui. Em to dos esses anos existia só uma ou duas legislações. Era o Imposto sobre Vendas e Consignações, Imposto sobre Transmissão de Propriedade e Imposto de Reajustamento Econômico. Depois veio o Imposto do Selo. Tinha também o Imposto do Selo no cinema. E — Tinha que fiscalizar os cinemas? M — É! Pelas entradas cobravase o Imposto de Reajustamento Econômico. E — É? E sobre prestação de serviços não se cobrava? M — Não! Esse é moderno! E — Quais eram os meios de locomoção utilizados? Por exemplo, para fiscalizar, se tivesse que ir de uma Inspetoria para outra? kl — Eu quando estive em Palmas, chefiando a Sub-Inspetoria, andava no meu amigo "baio veio". E — Baio? Eita? Tinha um baio? Antes do jipe foi o baio? M — Bem antes era o baio! Fazia 20 léguas, pousava na casa da.queles caboclos. As vezes levava; uma semana inteira andando a cava - ; lo. Eu e um funcionário, o Joaquim da Cruz. E — E levava o quê para executar o serviço? M — Levava papéis para fazer anotações. Você deixava notificação para os contribuintes quando eles deviam alguma coisa. E eles pagavam nas coletorias. O fiscal nunca podia cobrar. Se não me falha a memória, existiam bloquinhos para se fazer essas notificações. E — Então saía o Senhor, o seu baio e uma malinha? M — Não, não era mala. Era tudo em sacola, em alforjes. Ali ia tudo: roupas, botão, capas... E — E almoçava onde dava e dormia onde dava? M — Sim! etg -w 4/1‘111:14 NOT- IFJSCO Abril/Maio/90 você não vai num lugar você chega e diz: Nossa Senhora como isto está grande! Então na proporcionalidade, antigamente era mais fácil, mais folgado, todo mundo tinha vida boa, tomava chimarrão, etc. Hoje está mais apertado. E — E de quem eram os cavalos? M — Em Palmas os cavalos eram do Estado. E o do funcionário Joaquim da Cruz que andava comigo era dele mesmo. E — Como era esse Joaquim da Cruz? M — Era um funcionário muito bom. Daqueles durões! Se você dissesse: Nhô Joaquim, precisamos matar aquele cara! Ele respondia: o senhor quer que mate já ou amanhã? E — Quer dizer que a Receita antes funcionava melhor, porque atendia aqueles 10 comerciantes? M — E eram 10 comerciantes que o pai da gente conhecia, que o avô da gente conhecia. Todo mundo se conhecia de 20 anos. 30 anos, 40 anos, compreende? (risos) E — Como eram as chefias? Como era a hierarquia? Começava com quem e terminava em quem? M — Essa hierarquia naquele tempo era muito problemática. Eram todos, praticamente, funcionários mais antigos e os que tinham mais pistolão. Nãn existia quadro, direito de promoção; não existia nada! Quando a administração achava que não servia mais, mandava embora! E — Então, na Regional, era um grupo de fiscais. E dentro desses fiscais, tinham alguns de arrecadação? Ou todo mundo fazia tudo? M — Os exatores eram exatores de 3? classe, de 2?, de 1? e de classe especial. E os fiscais eram de 3?, 2a e 1? classe. Depois, vinham os auxiliares regionais de rendas, Subinspetores Regionais de Rendas e Inspetores Regionais de Rendas. E — A função do Fiscal hoje é mais fácil de desempenhar; o enfoque da influência política? Antigamente havia esse problema de não poder se fiscalizar porque os oolíticos não deixavam? M — Não. O negócio era só para ser nomeado. Então arruma-se um "padrinho". Só que isto não era feito de uma forma generalizada. A fiscalização, em si, era feita de forma livre. Ia-se em todos os lugares, sem nenhum problema. E — Então a sonegação era menor? M — Eu não digo que a sonegação fosse menOr. Não havia pressões para que não fosse fiscalizado este, aquele ou aquele outro ramo! Os Inspetores sempre dando duro. Eles dividiam o que deveria ser feito e comandavam. E — Como eram feitas as viagens? M — Sem, dependia do local. Se viajasse para Foz do Iguaçu, não tinha estrada. Então ia-se até o Porto NÃO EXISTIA QUADRO, DIREITO DE PROMOÇÃO; NÃO EXISTIA NADA! QUANDO A ADMINISTRAÇÃO ACHAVA QUE NÃO SERVIA MAIS, MANDAVA EMBORA ! São José que ficava a 100 km de Paranavaí (terra de areia) de carroça, a cavalo, e lá pegava-se um naviozinho a vapor até Guaíra. Em Guaíra pegava-se um trenzinho que transportava erva-mate de Laranjeiras do Sul até Foz do Iguaçu. E — E como é que Curitiba controlava Foz do Iguaçu? M — Antigamente tinha telégrafo. E de cada seis em seis meses alguém aparecia por lá. Quando havia tempestade e caíam as linhas, a comunicação era interrompida e o pessoal saia correndo consertá-las. Não tinha outros meios de comunicação sem ser pelo rio e pelo telégrafo. E — Mas lá, também o movimento era pequeno. Não havia estrada do Paraguai? M — Não, ih ! Era tudo mato! Aquele tempo não tinha nada; só saía erva-mate do Brasil. Erva-mate saía bastante. Não se falava em café, não se falava em madeira... E — Guardadas as devidas proporções, é lógico que o senhor conhece bem a estrutura hoje e a estrutura existente àquela época, o senhor acha que o funcionamento resultante daquela estrutura anterior era compatível com essa, era melhor ou era pior? Tinha mais rendimento ou menos rendimento do que hoje? M — Bete, dentro das proporções, nós temos que pegar uma linha de raciocínio de proporções. Bem, você ia numa certa região e encontrava 10 comerciantes e fazia 50 anos que estavam lá. E não saia dos 10. Hoje, passados 10 anos que E — Então não evoluía? M — Mas tinha aquela maior sinceridade, mais honestidade, de ambos os lados e isto então facilitava. 31 Página 11 M — Não. Mandava-se embora na hora. E — O senhor, financeiramente, ficou bem? M — Eu vou lhe dizer que bem não fiquei, Bete! Quando eu me aposentei, ainda dava. Hoje, estou comprando 80% do que preciso. E — Mas isto em relação à desvalorização da moeda ou em relação com os outros fiscais que estão na ativa? O senhor ganha menos do que os outros? M — Eu estou ganhando menos que os outros, porque eles têm a produtividade. Só peguei uma parte dela por uma lei baixada pelo Richa. E — Agora, quando foi implantada a participação na receita, o senhor acha que incentivou o trabalho fiscal ou atrapalhou? M — Sim ! Efetivamente incentivou! E — O senhor guarda alguma mágoa? M — Não! Acho que não, Bete! Eu tenho lembranças de bons momentos. Os maus eu esqueço ligeiro! E — O senhor acha que valeu a pena esse incentivo? M — Eu acho que não valeu a pena porque você chegava num fato concreto que devia ter existido na fiscalização e não existiu, então, muitas vezes, deixavam aquilo passar para depois ir lá e multar, para ganhar vantagem. E — Então o senhor gosta de trabalhar no fisco? E se fosse para começar, começava de novo? M — Gostei ! E se fosse possível começava de novo. Está no meu eu ser fiscal. Fiscal com PH (risos...) como era. E — Já havia "aquele jeitinho", naquela época? M — Já havia "um jeitinho"; como sempre, à jeito brasileiro. E — Como se sente um funcionário antigo quando é procurado por um novo para se servir da sua experiência? M — Olha, eu acho isso uma lisonja para o antigo em poder servir um colega novo, compreende? Nunca me perguntaram coisas imorais e desonestas. Eles sabiam que eu sempre era duro. E eu sempre tive prazer em ensinar. E — Essas comissões de inquérito que o senhor disse que fazia no Rio Grande do Sul, no Mato Grosso, por que isso? M — Eram tudo conecções. Por exemplo, saia café daqui para onde é que passava e aí a gente ia vasculhar para onde que ia, por onde que saia. Eram comissões de inquérito relacionadas com o serviço e não com o fiscal. E — Antigamente, existiam comissões de inquérito para apurar faltas funcionais? E — Quando que as mulheres ,começaram a trabalhar no fisco? M — Bem antigamente, a mulher não participava de fiscalização propriamente dita. Elas forneciam apenas o apoio administrativo. Só mais tarde, se não me engano na gestão do Ernesto Batista, que as mulheres foram designadas para essa função. E — E o que o senhor acha das mulheres na fiscalização? M — Bete, quando elas não são implicantes e têm capacidade, é uma beleza trabalhar com mulher. Porque elas são mais obedientes (pelo menos eram). E — O senhor diz assim "quando ela era. obediente"! Quer dizer, as mulheres não podiam mandar? O senhor acha que hoje ela não pode mandar? M — Não, eu acho que hoje ela pode mandar. A evolução da vida está indo para esse caminho, não é! E — Então o senhor acha que no fisco já existem mulheres que podem mandar? Têm estrutura para isto? M — Sim ! E como exemplo citaria você. Página 12 E — Elas podem chegar a ser Diretor ou mesmo Secretário? M — Acho que têm mulheres que podem chegar a esse cargo. Elas podem chegar, e quando chegam numa altura assim elas ficam de posse daquela função e se agarram tanto àquela função que às vezes querem ser mais realistas do que o rei. E — O senhor se considera machista? M — Eu não! E — Não? Mas o senhor disse que mulher tem que ser obediente? M — Ah! Estou dizendo, obediência tem que ter... E — Agora confesse! (risos) E — O senhor acha que o lugar da mulher é em casa? M — Não! Na vida de hoje n !Zo ! A vida de hoje é uma vida de luta. Quantas mulheres ganham mais que os maridos, minha filha! Quantas...! A mulher tem que assumir a casa, tem que assumir tudo. Eu acho que a mulher, hoje, está com um espaço grande. Se ela não vai, não progride. E se não progride é porque ela não quer, mas que o espaço está sendo aberto, está! E — Com o concurso realizado há algum tempo houve o ingresso de muitos jovens no quadro do fisco. O senhor acha que isto melhorou o desempenho do fisco? M — Eu acho que em parte melhorou, porque eles trouxeram uma bagagem de instrução, não é? Nós tínhamos no fisco uma equipe de funcionários num percentual grande, não que fossem incapazes, mas de pouca percepção, por falta de uma educação melhor. Eu, por exemplo, só fiz quarto ano do grupo no Instituto Rionegrense. E — A legislação fiscal, à época, apresentava problemas de interpretação? M Dificilmente você pegava uma lei federal que você não entendia. Quando saiu o imposto sobre vendas e consignações (IVC), o Gilbertinho (está se referindo ao Gilberto Xavier Miranda), aquele menino que era coletor de Sengés e o Arlindo Augusto Furtado, fizemos o regulamento inteiro do IVC. Nós fizemos todos os modelos de livros. Todo mundo, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso vinha aqui para pegar os modelos. E — De quais atividades o senhor se ocupa hoje? Abril/Maio/90 NOT I F ISCO SE FOSSE POSSIVEL COMEÇAVA DE NOVO. ESTA NO MEU EU SER FISCAL. FISCAL COM "PH" COMO ERA. M — Lazer ... (risos). Eu tinha a impressão que não ia me acostumar aposentado de tudo; pois Bete, me acostumei e achei que saí tarde. Eu sentia que eu estava sendo um estorvo. E — O senhor acha? O senhor faz uma falta lá! O senhor faz uma falta naquele Conselho de Contribuintes, podes crer! Eu vou lhe contar, quando o Heron pega um processo e o senhor disse em seu parecer que não pode, o Heron diz: — O veio Mirto falou, tá falado! E — Qual, na sua opinião, o Secretário da Fazenda que teve uma atuacão marcante? M — O Van Der Broocker foi um! grande cara dentro do fisco. Pode ter-se extrapolado um pouco, às vezes, porque ele tinha aquele jeito dele "estourado"; mas que tinha cabeça, tinha! O "holandês" tinha "cuca". Possuía uma capacidade de trabalho e absorção da matéria muito grande! E tinha também uma capacidade de liderança. E conseguiu projetar o Paraná ! E — Outra personalidade, seu Milton. M — O Maurício Schulman. Era um cara "batuta", também entendia. Era muito inteligente, três palavras para ele e já estava resolvendo o problema, O Maurício "passou" mas passou deixando uma marca... Tem gente que passa por dentro d'água e não fica nenhum risco na água... (risos) E — Quando aconteceu a mudança do I VC para o ICM como se deu essa mudança? O que o senhor tem a contar? M — Dificuldades na mudança? A programação do ICM, do novo ICM, só nos aguçou o espírito de saber. Trabalhei com o Arlindo Augusto Furtado, o Gilberto Xavier de Miranda Filho e o Jairo Jorge nesse estudo. Passamos noites inteiras estudando. E quando achamos aquilo fácil de aplicabilidade, resolvemos fazer modelos de livros. Foram copiados pelo Estado de São Paulo, Mato Grosso, Goiás, Santa Catarina, Rio Grande do Sul... todo mundc veio pegar depois já de impressos. O Gilberto tinha um amigo que possuía uma tipografia. Então foram feitos em folhas soltas e nós revisávamos tudo aquilo e preenchemos tudo aquilo e achamos que estava fácil de fazer. Estava mais fácil do que pensávamos. E, assim, resolvemos sair dando aula para todo mundo. Nós achamos facílimo o ICM. Quando nós viajávamos ficávamos "batendo guizo" e na volta vínhamos tomando nota de tudo. E fizemos tudo. E — E por que ficou esta confusão, hoje? Por que a legislação está deste tamanho que ninguém entende? M — Porque vai "espichando", minha filha! Vai saindo um ato não sei de onde, aumenta aqui! Sai outro, aumenta ali ! Quer dizer, não atualizaram o ICM ! Se condensarem tudo aquilo e atualizarem o ICM em palavras compreensíveis fica fácil para todo mundo! E — Mas o senhor não acha que aí também tem muito de resolver o caso de cada um? Por isto que vai aumentando? Aumenta para resolver o caso de não sei quem... LOJAS M — Ah ! Justamente por isto! Mas foram casos específicos, mas aí o regulamento, a lei, traziam casos gerais. E nesses "gerais" estava entendido todo mundo. Agora, o mal é que beneficia este, beneficia aquele, revoga aqui, aumenta aqui, depois tira aqui, põe aqui outra vez, traz aqui outra vez... É isto que está matando, não é? Naqueles tempos não tinha essa "paçoca" de vai pra cima, vai pra baixo. E — Se o senhor pudesse retornar ao passado, qual a época que o senhor escolheria? Que época o senhor se sentiu mais realizado na fiscalização? M — Bete, (emocionado...) eu sempre me senti feliz no fisco, porque eu não tive uma pessoa que me perseguisse e que conseguisse me vencer. Não que eu estivesse lutando contra ele. Eu nunca fiz nada contra a vontade. E a pessoa se perdia e eu continuava. Eu sempre me senti bem! Sempre atravessei todos os mares, nunca tive borrascas para^ cima de mim, pois nunca dei chan-1111P ces para que elas existissem. Semp re gozei de um conceito imenso dos funcionários, dos pequenos aos grandes. Dizer que eu achei uma parte boa e outra ruim? Não! Eu achei todas as partes boas! Porque o negócio é o seguinte, Bete; eu só tive o quarto ano de grupo. Professor daquela de régua na mão! Mas aprendia-se, lá em Rio Negro! E depois... Vai com Deus! Que Deus te ajude! Meu pai levou a breca, ganhava 150 mil réis e nós vivíamos com esse dinheiro. E estou aqui! Conseguindo levar o "baile" numa boa! E — Falou! ‘LY MOVEIS, ELETRODOMÉSTICOS. SOM — IMAGEM Distribuidor para toda região da Grande Curitiba dos p rodutos do: CONVÊNIO COM ASSOCIADOS DA "AFFEP" Av. Manoel Ribas 6.636 — Tel: 272-4433 — Santa Felicidade Av. Mal. Floriano Peixoto 6.170 — Tel: 277-5970 — Vila Hauer Abril/Maio/90 NOT I F ISCO Esta histórica foto foi tirada no 129 Distrito Fiscal-Jaguariaiva, em 19 de fevereiro de 1943, onde ve Mos, a cva4o, o Or. Hugo eira, ex.-secretário da F.azenda e St. Va1domiroVargas, 1•%scal e enspetor de rendas da época Página 13 Esta equipe prestava serviços na Agência Distrital de Cambe, em 1965, cumulativamente com outras funções especiais. Cesar Trauczynski, Wilson Antunes Peixoto, José Lufrido Brunatto, Ernesto de Souza Guedes e André Chaves Tiradentes. Era esse o prédio do 269 Distrito Fiscal, em Rolândia, em 1.954, e alguns dos fiscais daquele tempo. Da esquerda para a direita, em pé: Hero Ido Buest, Waldomiro Vall, João de Faria Pioli (diretor da CRE em 1954), Antonio Martins Xavier (diretor da CRE de 1962 a 1966), Cesar Trauczynski (diretor da CRE em 1966), José Gabriel Kuster (delegado da Fazenda) e Ernesto Schrak. Agachados: Edmilson Toniolo, Ismael Tibileti, Benedito Pereira Martins e Antonio de Souza. Em 1966, uma reunião de trabalho; da esquerda para a direita: Jairo Jorge (assessor), Augusto Rego Barros (diretor do D.A.R. Depto. Arrec. Rendas), Cesar Trauczynski (diretor do Denta, Fiscal de Rendas), Dr. Orlando Mairyng Goes (secretário da Fazenda) e Irineo Freitas cia Rocha, assessor na época e posteriormente diretor do D.R.I. (Depto. de Rendas Internas). Abril/Maio/90 NOTI F ISCO Página 14 Homenagem aos aposentados em Ponta Grossa Raynulfo Feijó Galão faz a entrega de uma lembrança a Ney Simoneti, nosso grande chefe da A.R. de Reserva e Zagueiro de incontestável técnica. Ao lado, o orador oficial da DAR, Cesar Konart. Luiz Alves de Oliveira faz a entrega de uma placa a Moacir Fadei, como lembrança dos colegas, ao que ele fez por todos, durante todos os momentos de sua carreira fiscal. Momento em que a sra. Irene, esposa do delegado Luiz Alves de Oliveira, entrega a placa em homenagem aos serviços prestados ao fisco pelo sr. Samuel Laureano Leme. Eurides Carneiro de Matos, quando recebia uma lembrança de seus colegas, por ocasião de sua aposentado. ria, das mãos de sua esposa. Djalma Couto Magalhães, chefe do Posto Fiscal Berthier de Oliveira, recebendo uma placa das mãos da sra. Jussara Mercedes Ferreira, chefe da A. R, de Sengés. Eduardo Boçon procedendo à entrega de uma lembrança ao sr. Alfredo O grupo de CLT's da ..3 3 DR R , que no dia-a-dia dá apoio ao fisco e faz parte da família fiscal da Regional. Schamne. Abril/Maio/90 NOTIFISCO Página 15 As três gerações do Fisco na D.R.R. ( Um trabalho integrado, trazendo a eficiência e eficácia organizacional Dos funcionários em atividade, esta é a geração veterana do Fisco, que ao longo do tempo abriram caminhos, receberam novos colegas e batalharam incansavelmente pelos ideais da instituição. Esta é a geração fiscal conhecida como o pessoal de "oitenta" e que abraçou a carreira fiscal com muita garra e vem lutando, com toda a classe, pelo crescimento da organização. Temos a última geração, conhecidos como "AF 3" e que hoje, na sua maioria, são AF2, num momento de descontração, mas que na hora do trabalho, demonstra competência e vontade de vencer. Cursos e Palestras no âmbito da 3.a D.R.R. Através de trabalho elaborado pelos funcionários Sérgio Eglin Batista e Vitor Pighi Neto, foi realizado um encontro com os Fiscais da 3? DRR, em suas dependências, procurando elucidar alguns pontos quanto a atualização monetária. Houve a participação de todos e o interesse foi demonstrado pelas constantes perguntas e troca de informações. O encontro se deu com a orientação de Sérgio Eglin Batista, um dos elaboradores do trabalho e na oportunidade foi distribuído material didático. A 3? Delegacia Regional da Receita, através do Delegado Regional da Receita, Luiz Alves de Oliveira; Assessor, Airton Lopes Brandão; lnsp. Reg. Fiscalização, Antonio Jair dos Santos e lnsp. Reg. de Tributação, José Cláudio Alves, a convite do Sindicato dos Contabilistas de Ponta Grossa, participaram da palestra proferida pelo Dr. Antonio Sérgio Lopes, na sede do Sindicato, sobre o pacote econômico e as obrigações fiscais. Na foto, momento em que o Delegado Regional explanava sobre ICMS com referência a pagamentos em cruzados e cruzeiros. Página 16 NOTIFISCO Abril/Maio/90 A importância da CAE C na SEFA A atual Coordenação de Assuntos Econômicos (CAEC), definida pela Lei 8585/87, foi criada oficialmente pelo Decreto 1235/75, que regulamentou e estruturou a então Secretaria das Finanças de acordo com o disposto na Lei 6636/74 À Assessoria Econômica são atribuídas as funções (art. 19) de acompanhamento da economia do Estado e estudos de política econômico-tributária, que fundamentalmente permanecem até hoje. Foi seu primeiro titular o economista Romar Teixeira Nogueira. Entretanto existia informalmente desde 1971 com o nome de Assessoria Econômica e Tributária, sendo integrada na época por Romar Teixeira Nogueira, Luiz Fernando Van Erven Van Der Broocke e Laélio Pires, e assessorava o Secretário da Fazenda em matérias econômicas, legislação tributária, e fundo de participação dos municípios no ICM (o fundão). Logo em seguida desmembrouse a Assessoria de Legislação Tributária. Porém, é importante saber o que já fez e faz atualmente a CAEC, e os colegas que já passaram por lá ou que presentemente exercem suas atividades na "Assessoria" como ainda, por vezes, é chamada. Dos tempos primeiros além dos colegas já citados trabalharam na Assessoria: Eunice de Quadros Wilberg, Airton Teixeira Ferreira, D. Ana Mazzaroppi de Souza, hoje já aposentados; Ernesto Antonuncio Filho, atualmente na •1 DRR, José Gervásio Justino, trabalhando na Secretaria da Fazenda de Santa Catarina, Carlos Luiz de Souza Godard e Ademir Clemente, professores da Universidade Federal do Paraná, e Waldiney Daguano, presidente da Câmara de Vereadores do Balneário Camboriu (SC). São dessa fase, a implantação do "Fundão", do sistema SINIEF, a elaboração do Manual do Contribuinte, e ainda implantação do Centro de Promoção Econômica, em convênio com o BADEP, cujo secretário-executivo era o titular da Assessoria. Entre os estudos, citamos: "Proposta de Política para o Setor de Carnes no Estado", "Rações e Concentrados no Paraná", e "Cooperativismo no Paraná", este com certeza está na base da consequente política de apoio ao cooperativismo por parte do governo estadual ao setor. A fase seguinte, ao lado da saída de muitos daqueles técnicos, são incorporados dos quadros da Assessoria, entre outros: Everlindo Henklein, Gedalva Baratto, Douvahir Antonio da Silva, Jaime Cruz Aramayo, 'Nastácia Contin, Sandra Mara Lemes, todos ainda na CAEC, Suely Muniz Atem, e Maria Socorro, hoje em São Paulo, Maritza Mendonça, atualmente na 1? DRR, Solange Mérida e Helvécia A. Zimmer, trabalhando na CAFE, Ana ZéIra P. Rezende (Setor de Documentação e Biblioteca), Suely Niheus, hoje no Tribunal de Justiça, Divonzir Lopes Bellotto, professor da UFPR. Além dos trabalhos de rotina mencionados a Assessoria tem participação ativa no assessoramento ao CONFAZ/ COTEPE, principalmente de 1979/1985. Igualmente, participa nos Grupos de Trabalhos internos que resultaram na implan- tação do sistema de Cadastro, Contribuintes de Pequeno Porte, e Estatísticas Econômico Financeiras; é ainda responsável pela concessão de Regime Especial para Pagamento do ICM, importante instrumento de fomento econômico no Estado, fazendo os estudos de sua implantação, depois a análise de projetos e concessão do benefício. A Assessoria elaborou o projeto de implantação no seu âmbito do Setor de Documentação e Biblioteca, hoje servindo a toda a Secretaria. Foram realizados ainda estudos sobre a economia paranaense e as finanças públicas que já ficaram "clássicos", e entre eles: Transformação da Economia e das Finanças do Paraná (1981), Participação do Setor Público na Economia Paranaense (1979), Proposições para o Revigoramento dos Municípios e do Federalismo Brasileiro (1979), Autonomia Política e Dependência Financeira (1982), Análise do Sistema Tributário Brasileiro e Propostas de Correções e Ajustamentos (1982), ICM Sobre Combustíveis Líquidos (1980). A Assessoria Econômica participou de Grupos de Trabalho Interestaduais, primeiro MG, RJ, SP, SC, RS, que elaborou o documento Finanças Públicas — Uma Experiência nos últimos Anos (1979), e depois MG, PR, SC, RS, para a formulação de propostas da Reforma Tributária (1982). Estudos precursores da necessidade de reformulação do sistema tributário de então, e dos quais muitas propostas foram incorporadas na Reforma Tributária de 1988. Nessa época se implanta definitivamente o sistema de Estatísticas Econômico-Fiscais, responsável pela geração das. informações de valor adicionado e outras informações econômico-fiscais relevantes. Tais estatísticas são publicadas desde 1971 até o presente, sob o título "Economia Paranaense — Estatísticas Econômico-Financeiras", e servem de base para 3 cálculo da renda interna do Paraná, hoje calculada pelo IPARDES, e no passado pela própria Assessoria Econômica. A publicação "Economia Paranaense" é solicitada pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, e Universidades, até Prefeituras do interior do Estado. Por fim, a fase mais recente que inicia, quando Romar Teixeira Nogueira, até então chefe da AE, assume em 1983 a CAFE, e Airton Teixeira Ferreira, outro quadro da Assessoria na época, assume a CRE. Permanece então na chefia da Assessoria, Gedalva Baratto. Neste período mais recente, chefiaram ainda a CAEC, Rui Gerson Brandt, vindo do BADEP, hoje na iniciativa privada e Onildo Benvenho, do CEAG/PARAná. A demais dos colegas já citados passaram a integrar a Coordenação de Assuntos Econômicos, Lillian Maggioni, Irena Milkowska, hoje ria 1? DRR, Arlete Ceccatto, e Antonio Edison Urbam, professores da UFPR, Rosani Budal Arins e Nywton Pierin Gonçalves, Walkiria Muller, vindos da SEIC, João Cândido Pereira de Castro Neto e Solange Cristina Banaszewski, vindos da SEAD, Carlos Roberto Douvahir Antônio da Silva, chefe da CAEC (Coordenação de Assuntos Econômicos) Sottomayor Valiente, da Casa Civil. Alérn dos trabalhos já citados, foram realizados importantes estudos econômico-tributários: perda de arrecadação em decorrência da inflação e que resultou na redução dos prazos para pagamento do ICMS, perdas de arrecadação devido às exportações resultando nas propostas do fundo de Ressarcimento das Exportações, ICMS sobre Exportações de Semi-elaborados, estudos de impactos no ICMS decorrente de alterações nas alíquotas, estudos sobre a compensação financeira sobre hidreletricidade (royalties), impactos de modificaç'69s no Sistema Tributário de Emergência; 1967 1988 — Nova Constituição (mensurações para o Estado e para todos Municípios do Paraná). É publicado desde 1984 o Boletim de Acompanhamento do ICM/ICMS, que divulga o comportamento da arrecadação face ao desempenho da economia. Na linha de instrumentos de fomento econômico são realizados estudos de avaliação da Dilação Especial de Prazo doICM, DO PEF I (Programa Especial de Fomento à Industrialização), e depois para a implantação do PROIN. Em 1986, o técnico Everlindo Henklein, da Assessoria Econômica, fez depoimento sobre o sistema tributário r^ Comissão de Orçamento e Tributos d... Assembléia Nacional Constituinte, em Brasília. Em fevereiro de 1990 é realizado o seminário "Paraná — O Setor Público e o Desafio dos Anos 90", organizado a partir da CAEC. Agora inicia-se novo período, com a indicação do colega Douvahir Antonio da Silva para a chefia da Coordenação de Assuntos Econômicos. Douvahir é economista, formado pela UFPR em 1977, fez curso de especialização na mesma universidade em Teoria Econômica, depois na área tributária na Escola Superior de Administração Fazendária, em Brasília. F oi técnico pesquisador da Fundação IPARDES por seis anos. É ainda conselheiro do Conselho Regional de Economia. É concursado do quadro de fiscais de 1980, esteve vinculado à CAEC por ma de cinco anos, retornando agora para c&i. ordenação dos trabalhos. TRANSPORTES ESPECIALIZADOS EM: CARGAS LIQUIDAS, DERIVADOS DE PETRÓLEO E PRODUTOS QUIMICOS TRANSPORTES DALÇOQUIO S. A. Ziefirt!-TES? AV. DAS ARAUCAR IAS' 5615 - PABX (041) 842-2033 TELEX: 041-5815 (ARAUCÁRIA) ARAUCÁRIA - PARANÁ Abril/Maio/90 Página 17 NOTIF ISCO Reconhecida a competência da Mulher Na última edição do NOTIF ISCO, quando noticiamos o I Encontro de Funcionárias da SEFA, promovido pelo departamento social da AFFEP, apresentamos a carta-aberta enviada ao secretário de Estado da Fazenda, Sr. Adelino Ramos, que foi assinada por todas as participantes do evento. Em seu conteúdo, a solicitação de que as funcionárias fossem destacadas para cargos de chefia; em especial, para o cargo de Delegada, baseando-se na igualdade de direitos entre mulheres e homens e na competência profissional. Na história da CRE o cargo de Delegado Regional da Receita tem sido privativo dos homens. ... E a reivindicação das mulheres foi atendida, conforme despacho do Sr. Secretário da Fazenda, abaixo transcrito (SP! 743.677-7): "Concordo com a igualdade de direitos da mulher, razão pela qual, peço levar em consideração o pleito, iporem, sempre sob a égide de COMPLTENCIA, PROBI- DADE E LEALDADE". A partir do posicionamento do Sr. Secretário, e da análise procedida pela direção da CRE na composição de sua equipe de trabalho, houve a indicacão de Alayr Terezinha Favoretto para chefe da Assessoria de Apoio Administrativo, Elizabete Rusche Jorge, chefe da Assessoria de Recursos Humanos, e de Nair Honda, para o cargo de delegada regional da Receita. As nossas colegas, nossos parabéns pelos merecidos cargos ! Agora, a mulher na CRE, abriu seu espaço... e começa a ter uma participação mais ativa, responsabilizando-se por tomada de decisões e exercendo influência no crescimento e desenvolvimento de nossa organização. A Mulher da CRE é notícia Nair Honda assume • Receita em Maringá Da Editoria Local A ex-assessora da Receita Estadual em Londrina, Nair Honda, assumiu ontem a delegacia do órgão em Maringá e passa a ser a primeira delegada da Receita na história do Paraná. Ela substitui Hélio Sanzovo como titular da 9? DR R, que engloba 16 agências de rendas e 56 municípios. A abrangência da delegacia em Maringá, a 4? em porte econômico do Estado, foi ampliada com a encampação da delegacia de Paranavaí, extinta pelo Governo es- tadual junto com outras 4. Formada em Ciências Contábeis e Administrativas, Nair Honda começou a trabalhar na Receita em novembro de 1980. Foi fiscal, caixa e chefe da Agência' de Rendas, chefe da Inspetoria de Arrecadação e presta serviço como assessora de resultados há dois anos. O convite para cp cargo de delegada foi formulado na última sexta-feira. Transcrito da Folha de Londrina de 10/05/90. Mulher na Receita Pela primeira vez no Paraná, uma mulher chega ao posto de delegada regional da Receita Estadual. Indicada pela Coordenação da Receita, Nair Honda vai assumir as funções em Maringá. Nair Honda prestou serviço durante quase 10 anos na Delegacia da Receita Estadual em Londrina Transcrito do Jornal Indústria e Comércio, de 08.05.90. \\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\N\\14\\\\14\\\\\\\\N\NA\\\N\%\\\\NAN\\\ 1/////////////////1/1/////\\ //////////////////1/1//11/1//////1/1//////r// \\WO.V0i.\\\\\\\\\\\\\\\\\\Vs\\\\ n \%\\\%\% n \\\\\\1\‘‘\%\%\‘‘14\%X14%%\\‘‘.1, GUIAS, LIVROS FISCAIS, MATERIAL DE ESCRITÓRIO E ESCOLAR, CARTÕES FESTIVOS. ü1 • IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS EM GERAL o, d, PAPEIA "SEMPRE O MELHOR ATENDIMENTO". RUA CEL. JOÃO ANTONIO XAVIER, 682 FONE: 843-2135 — ARAUCÁRIA A Ndo'or, . N. `SN I' orr or'o, ss do do.Ns o,N. o'N.O, o,N.o, ,s S. doN.dIN.do s. N. N.\ ,s o,,so, o, o, N. o,s. oo• I' o" S..., MISSÕES MÁQUINAS E MOTORES LTDA. GUARANI do do do I, o' No\ N.N. 40" No. SN or" N.N. o, or• NN. Ne. orro, \s. dO do .0 dor o, o, o" N.N. o, o, doN.doN.do REVENDEDOR STHIL - BALDAN WE G N. N. s, s. o' I' o' O' \'.. s..do'or N.O" d, N.N.dr" N.N. or"d" N.0, NI:N/ N.,Nadd N.o,N. o, d' o' N.dr/ N. do dr RODOVIA DO XISTO, km 21 S/N FONE: 842-1832 — ARAUCÁRIA o, o' N.o,N.o' o' o' o, o, o' I' /////////////////////////////////////////////////////////////////// //I \\\\\\‘\‘‘\‘\\‘‘\\\\\‘\\\\\\‘\\\\\\\‘\\\\\\\\\\\\\\\‘\\‘‘\\\‘‘‘\\‘‘ N.d.N.N.\\VN,\\\\\‘‘‘\.\\\\\\\\VO..\\\\\\\\V"\\\\V"\\V"\\"."\\V"\\N"‘" Página 18 Abril/Maio/9p NOTIF ISCO Luiz Carlos Hauly despede-se da SEFA COM A PRESENÇA DE TODA A SUA ASSESSORIA, DO DIRETOR DA CRE, CLÓVIS ROGGE, E SEUS ASSESSORES, INSPETORES GERAIS E DELEGADOS REGIONAIS DA RECEITA, LUIZ CARLOS HAULY DESPEDIU-SE DA SECRETARIA DA FAZENDA, NUM ALEGRE JANTAR DE CONFRATERNIZAÇÃO, REALIZADO NA ASSOCIAÇÃO BANESTADO. Estiveram presentes todos os delegados regionais da Receita. Na foto, em pé: Gilberto Della Coletta (16), Elio Aparecido Sanzovo (9: 9), Pedro Angelo da Silva (11:9), Mário Grott (1:9), Luiz Carlos Jorge Hauly, Clóvis A. Rogge, Renê Castanheira (13:3 ), Moacyr Martins da Silva (103), Claudinê de • Oliveira (13:9 ), Maurício Correa Machado (113), Miguel Dias (.73); agachados: Jorge B. Soresine (63), Antonio Bonin (5 3), Domingos Martins (15P), Pedro Luiz de Paula Neto (2:9), Saudino Barbiero (14:9), Luiz Alves de Oliveira (Y) e Ranulfo D. Mendes (12:3). Luiz Carlos Hauly, no momento em que lia a placa recebida como homenagem de todos os presentes. José Pio Martins, ex-diretor geral da SEFA, em discurso durante o jantar, Clóvis, burval, Delcides, Mário e Renê. ao lado de Clóvis Rogge. Élio Sanzovo, Newton D'Ávila, Prof. Espírito Santo, Luiz Alves de Olivei- João Pedro e Pedro tigela ra, Domingos Martins e Saudino Barbiero. Abril/Maio/911, NOT I F ISCO Domingos Martins, então presidente do CODEL, momentos antes da Jair, Ranulfo e Maurício. entrega da placa em homenagem a Hauly. Na foto, dentre outros, Renê e Claudinê. Maurício, Miguel, WeHington, Samuel e Cláudio. A presença de Nelson Yto, Assessor de Informárica da CRE. Joeci e Giancarlo. Página 19 Página 20 NOT I F ISCO DRR — CURITIBA — REGIÃO METROPOLITANA NOME 1 - E nibton Temporal Gomes 2 - Lyrant Mehl 3 - Arlindo Augusto Furtado 4 - Jacyr Carneiro dos Santos 5 - Pedro Soares Paquete Sobrinho 6 - José Lufrido Brunato 7 - Miguel Berberi 8 - Miguel Salim Dawagi 9 - Dirceu Lopes Araújo 10 - Rodolfo Xavier Júnior 11 - Pedro Luiz de Paula Neto PERÍODO 14/09/67-22/12/68 22/12/68 .-21/05/72 22/05/72-14/02/74 14/02/72-18/04/75 18/04/75-18/03/77 18/03/77-03/01/79 03/01/79-16/12/80 16/12/80-23/03/83 23/03/83-05/08/83 05/08/83-06/12/84 06/12/84-14/05/90 Escrevendo a história da CRE Permanência no cargo 1 ano, 3 meses e 8 dias 3 anos, 4 meses e 29 dias 1 ano, 8 meses e 22 dias 1 ano, 2 meses e 4 dias 1 ano e 11 meses 1 ano, 9 meses e 16 dias 1 ano, 11 meses e 13 dias 2 anos, 3 meses e 7 dias 4 meses e 13 dias 1 ano, 4 meses e 1 dia 5 anos, 5 meses e 8 dias Na última edi a DelNac., 4a DRR — UNIÃO_DA-VITÕRIA NOME 1 - Mário Renê Sibut 2 - Antenor Kischnner 3 - Gustavo dos Santos Moura 4 - Atanagildo E. Bueno do Amaral 5 - José Giostri Sobrinho 6 - Antonio Gomes de Macedo 7 - Leonardo Pogogelski 8 - Astolpho Souza Cavai in 9 - Vilásio Krainer 10- Jerson Luiz Ferreira de Melo 11 - Pedro Ângelo da Silva 12 - Jorge Soares PEOrD0 23/10/67-18/12/68 18/12/68-30/03/71 30/03/71-24/05/72 24/05/72-17/03/76 17/03/76-11/03/77 11/03/77-04/01/79 04/01/79-10/04/79 10/04/79-22/05/83 22/05/83-11/12/84 11/12/84-23/03/87 23/03/87-14/05/90 14/05/90 até a presente Permanência no cargo 1 ano, 1 mês e 25 dias 2 anos, 3 meses e 12 dias 1 ano, 1 mês e 24 dias 3 anos, 10 meses e 24 dias 11 meses e 24 dias 1 ano, 9 meses e 23 dias 3 meses e 6 dias 4 anos, 1 mês e 12 dias 1 ano, 6 meses e 19 dias 2 anos, 3 meses e 12 dias 3 anos, 1 mês e 21 dias data DRR — GUARAPUAVA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 NOME - José Gabriel Xavier Küster - José Lufrido Brunato - José Gabriel Xavier Küster - Paulo Cesar Barbosa - Dirceu Lopes de Araújo - Moacir Carneiro Lobo - Wilson Geraldo Veloso - Hamilton Torrens - Arlindo Augusto Furtado - José Giostri Sobrinho - Nery Augusto dos Santos Gomes - Jacyr Carneiro dos Santos - José Carlos de Carvalho - Moacir de Assis - Claudinê de Oliveira - Antonio Bonin - Mário Grott PE RIO DO Permanência no cargo 1 ano 23/11/67-23/11/68 1 mês e 7 dias 23/11/68-30/12/68 1 mês e 22 dias 30/12/68-22/02/69 1 mês e 24 dias 22/02/69-15/04/69 15/04/69-14/05/70 1 ano e 29 dias 14/05/70-31/03/71 10 meses e 17 dias 31/03/71-26/05/72 1 ano, 1 mês e 26 dias 26/05/72-15/02/74 1 ano, 8 meses e 20 dias 15/02/74-14/06/74 3 meses e 29 dias 14/06/74-02/10/74 3 meses e 18 dias 02/10/74-16/03/77 2 anos, 5 meses e 14 dias 16/03/77-17/09/82 5 anos, 6 meses e 1 dia 17/09/82-24/03/83 6 meses e 7 dias 24/03/83-13/12/84 1 ano, 8 meses e 19 dias 13/12/84-15/07/86 1 ano, 7 meses e 2 dias 15/07/86-09/05/90 3 anos, 9 meses e 24 dias 09/05/90 até a present e data DRR — CORNELIO PROCÕPIO NOME 1 - Lyrant Mehl 2 - Irineu Freitas da Rocha 3 - Wilson Antunes Peixoto 4 - José Lufrido Brunato 5 - Jacyr Carneiro dos Santos 6 - Jovino Antonio 7 - Orides de Oliveira 8 - Cesar Trauczynski 9 - Orlando Menon 10 - Lourenço Euclides Malucelli 11 - José Roberto dos Santos 12 - Moacyr Carneiro Lobo 13 - Maurício Corrêa Machado 14 - Marino Venâncio 15 - Juraci Paixão 16 - Carlos Mitsuaki Nomura 17 - João Pedro Alves da Silva 18 - Miguel Arcanjo Dias 19 - Helmuth PERÍODO 03/11/67-05/12/68 06/12/68-25/12/68 26/12/68-04/02/68 05/02/69-16/07/69 16/07/69-15/01/70 16/01/70-29/03/71 30/03 /71--29 /07/71 30/07/71-25/05/72 26/05/72-21/04/75 22/04/75-15/03/77 16/03/77-15/04/79 16/04/79-23/03/83 24/03/83-11/12/84 12/12/84-28/02/87 01/03/87-24/03/87 25/03/87-28/02/88 01/03/88-28/03/89 28/03/89-10/05/90 10/05/90 até a presente Permanência no cargo 1 ano, 1 mês e 2 dias 20 dias 1 mês e 9 dias 5 meses e 11 dias 5 meses e 28 dias 1 ano, 2 meses e 13 dias 3 meses e 29 dias 9 meses e 25 dias 2 anos, 10 meses e 26 dias 1 ano, 10 meses e 21 dias 2 anos e 29 dias 3 anos e 8 dias 1 ano, 8 meses e 18 dias 2 anos, 2 meses e 16 dias 24 dias 11 meses e 3 dias 1 ano e 26 dias 1 ano, 1 mês e 12 dias data DRR — MARINGÃ NOME 1 - Jairo Jorge 2 - Jacir Carneiro dos Santos 3 - Osvaldo Loureiro de Mello 4 - João Augusto Barbosa A. Neto 5- Manoel Carlos Kirchner 6 - Jovino Antonio 7 - José Lufrido Bruneto 8 - Libertino Gonçalves de Gouveia 9 - José Marçal Antonio 10 - Albino Zini 11 - Domingos Martins 12 - Dagoberto de Souza 13 - Moacir Martins da Silva 14 - Elio Aparecido Sanzovo 15 - Nair Honda PERÍODO 04/11/67-27/12/68 26/12/68-16/07/.69 16/07/69-14/05/70 14/05/70-30/03/71 30/03/71-27/05/72 27/05/72-24/04/75 24/04/85-16/03/77 16/03/77-30/07/82 30/07/82-05/10/82 05/10/82-24/03/83 24/03/83-13/12/84 13/12/84-26/03/87 26/03/87-07/08/87 07/08/87-09/05/90 09/05/90 até a presente Permanência no cargo 1 ano, 1 mês e 23 dias 6 meses e 11 dias 9 meses e 28 dias 10 meses e 16 dias 1 ano, 1 mês e 27 dias 2 anos, 10 meses e 27 dias 1 ano, 10 meses e 22 dias 5 anos, 4 meses e 14 dias 2 meses e 6 dias 5 meses e 19 dias 1 ano, 8 meses e 19 dias 3 anos, 2 meses e 13 dias 4 meses e 12 dias 2 anos, 9 meses e 2 dias data Abril/Maio/90 llik&NOTIFISCO evidenciamos todos os delegados da d'd Receita, o período de permanência e o tempo que a t4é---èQciaram. Nesse mês, outras DR R's participam desse trabfrfnotre pesquisa, reunindo as informações necessárias nos seus arquivos regionais. É através da colaboração e integração de todos, que o NOTIF ISCO poderá alcançar o objetivo a que se propôs: ESCREVER A HISTÓRIA DA CRE. Conhecendo nosso passado, corrigindo erros e repetindo acertos, combinado com um estudo e análise' profundos da situação atual, é que caminharemos para a eficácia organizacional e, consequentemente, seu pleno desenvolvimento. DRR — JACAREZINHO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 NOME - Jacir Carneiro dos Santos - Cezar Trauczynski - Benedito Ursi - Paulo Celso Barbosa - Jorge Radzminski - Renato Ferreira de Mello - Arthur Bianchini Ferreira - Aguimar Arantes - José G iostri Sobrinho - Alvaro França de Avelar - Jovino Antonio - José Giostri Sobrinho - Magid Garib - José Benito Soresini - Nery Augusto dos Santos Gomes - Antonio Cypriano Soares - Genesaré Meister Martins - José Antonio Fernandes Neto - Uriel Bianchini - Antonio Bonin - Moacyr Martins da Silva - Jorge Benito Soresini PERÍODO 03/11/67-26/12/68 26/12/68- 17/07/69 17/07/69-24/10/69 24/10/69-20/11/69 20/11/69-14/05/70 14/05/70-30/03/71 30/03/71-16/07/71 16/07/71-04/12/72 04/12/72-07/06/74 07/06/74-22/04/75 22/04/75-18/07/75 18/07/75-18103/76 18/03/76-16/03/77 16/03/77-18/04/79 18/04/79-24/03/83 24/03/83-27/09/83 27/09/83-10/01/84 10/01/84-27/11/84 27/11/84-30/01/85 30/01/85-10/07/86 10/07/86-25/03/87 25/03/87-10/05/90 Permanência no cargo 1 ano, 1 mês e 23 dias 6 meses e 21 dias 3 meses e 7 dias 26 dias 5 meses e 24 dias 10 meses e 16 dias 3 meses e 16 dias 1 ano, 4 meses e 16 dias 1 ano, 6 meses e 3 dias 10 meses e 15 dias 2 meses e 27 dias 8 meses 11 meses e 28 dias 2 anos, 1 mês e 2 dias 3 anos, 11 meses e,6 dia 6 meses e 3 dias 4 meses e 17 dias 10 meses e 17 dias 2 meses e 3 dias 1 ano, 6 meses e 10 dias 8 meses e 15 dias 3 anos, 1 mês e 15 dias 8 DAR — LONDRINA NOME 1 - Jorge Radzminski 2 - João Alfredo Martins Maciel 3 - Francisco E Vargas 4- Benedito Ursi 5 - Magib Garib 6 - Luis Batista Silva 7 - Wilson Souto 8 - Antonio Rene Castanheira 9 - Marco Grott 10 - Lidio Franco Samways 11 - Claudinê de Oliveira 12 - José Roberto dos Santos PE RIO DO Permanência no cargo 1 ano, 1 mês e 22 dias 26/12/68-13/05/70 1 ano, 4 meses e 18 dias 14/05/70-30/03/71 10 meses e 16 dias 31/03/71-17/03/77 5 anos, 11 meses e 17 dias 17/03/77-01/01/79 1 ano, 9 meses e 15 dias 02/01/79-15/04/79 3 meses e 14 dias 16/04/79-23/03/83 3 anos, 11 meses e 8 dias 24/03/83-23/11/83 8 meses 24/11/83-11/12/84 1 ano e 17 dias 12/12/84-14/07/86 1 ano, 7 meses e 3 dias 15/07/86-11/05/90 3 anos, 9 meses e 26 dias 11/05/90 até a presente data 03/11/67-25/12/68 10!3 DRR — PARANAVAI NOME 1 - Irineo Freitas da Rocha 2 - Acir Figueira da Rosa 3 - Jovino Antonio 4 - Leônidas Buy 5 - João Barbosa de Almeida Neto 6 - Álvaro Rodrigues Júnior 7 - Manoel Antonio Gomes de Macedo 8 - Libertino Gonçalves Gouveia 9 - Cleto Rocha Pombo 10 - Luiz Fernandes 11 - Antonio Fernandes Nogueira 12 - Mário Grott 13 - Antonio Bonin 14- Vilásio Krainer Filho 15, Dagoberto de Souza 16 - Moacyr Martins da Silva PERÍODO 04 /11/67-11/01/68 11/01/68-28/12/68 28/12/68-15/01/70 15/01/70-30/03/71 30/03/71- /06/71 /06/71- /05/72 26/05/72-22/04/75 26/04/75-16/03/77 16/03/77-16/04/79 16/04/79-23/06/80 23/06/80-24/03/83 24/03/83-27/11/83 27/11/83-13/12/84 13/12/84-26/03/87 26/03/87-07/12/87 07/12/87-09/05/90 Permanência no cargo 2 meses e 7 dias 11 meses e 17 dias 1 ano e 17 dias 1 ano, 2 meses e 15 dias 3 meses 11 meses 2 anos, 10 meses e 26 dias 1 ano, 10 meses e 22 dias 2 anos e 1 mês 1 ano, 2 meses e 7 dias 2 anos, 9 meses e 1 dia 8 meses e 3 dias 1 ano e 15 dias 2 anos, 3 meses e 13 dias 8 meses e 11 dias 2 anos, 5 meses e 2 dias 14 DRR — PATO BRANCO 11a DRR — UMUARAMA NOME 1 - Harley Chaves Stchero 2 - Benedito Ursi 3 - Vinicios Cordeiro Ferraz 4 - Rubens Rosa de Campos 5 - Orlando Menon 6 - Ladislau Schicorski 7 - Airton Teixeira Ferreira 8 - Cleto Rocha Pombo 9 - Moacyr Carneiro Lobo 10 - Paulo Duarte Medeiros 11 - Eduvaldo Gusmão dos Anjos 12 - Epaminondas de O.C. Lima 13 - Antonio Calderelli Castilho 14 - Maurício Corrêa Machado 15 - Airton Brandão PERÍODO 04/11/67-27/12/68 27/12/68-15/07/69 15/07/69-14/01/70 14/01/70-15/05/70 15/05/70-01/04/71 01/04/71-11/06/74 11/06/74-22/04/75 22/04/75-18/03/77 18/03/77-17/04/79 17/04/79-15/12/80 15/12/80-24/03/83 24/03/83-09/01/84 09/01/84-25/03/87 25/03/87-10/05/90 10/05/90 até a presente Permanência no cargo 1 ano, 1 mês e 23 dias 6 meses e 18 dias 6 meses 4 meses e 1 dia 10 meses e 17 dias 3 anos, 2 meses e 10 dias 10 meses e 12 dias 1 ano, 10 meses e 24 dias 2 anos e 1 mês 1 ano, 7 meses e 28 dias 2 anos, 3 meses e 9 dias 9 meses e 16 dias 3 anos, 2 meses e 16 dias 3 anos, 1 mês e 15 dias data NOME 1 - Benedito Ursi 2 - Teodociro Pereira Furtado 3 - Manoel Antonio Gomes de Macedo 4 - Gastão Pereira 5 - José Gervásio Justino 6 - José Lufrido Brunatto 7 - Jacir Carneiro dos Santos 8 - Gustavo dos Santos Moura 9 - Moacir Carneiro Lobo 10 - Nery Augusto dos Santos Gomes 11 - Dirceu Lopes de Araújo 12 - José Antonio Marin 13 - José M. Kaminski 14 - Arlindo José Clivatti 15 - Leonardo Pogogelski 16 - Saudino Deoclydes Barbiero 17 - Antonio Bonin PERÍODO 23/11/67-20/06/68 20/06/68-26/12/68 26/12/68-23/10/69 23/10/69-14/05(70 14/05/70-01/04/71 01/04/71-29/05/72 29/05/72-13/02/74 13/02/74-23/04/75 23/04/75-17/03/77 17/03/77-16/04/79 16/04/79-03/08/81 03/08/81-14/03/83 24/03/83-05/07/84 05/07/84-22/08/84 22/08/84-25/03/87 25/03/87-10/05/90 10/05/90 até a presente Permanência no cargo 6 meses e 29 dias 6 meses e 7 dias 9 meses e 28 dias 6 meses e 22 dias . 10 meses e 19 dias 1 ano, 1 mês e 28 dias 1 ano, 8 meses e 16 dias 1 ano, 2 meses e 11 dias 1 ano, 10 meses e 23 dias 2 anos e 1 mês 2 anos, 3 meses e 19 dias 1 ano, 7 meses e 22 dias 1 ano, 3 meses e 12 dias 1 mês e 18 dias 2 anos, 7 meses e 4 dias 3 anos, 1 mês e 15 dias data Abril/Maio/90 NOTIF ISCO Página 21 O discurso de despedida de Clóvis Ro • e Sr. Secretário ADELINO RAMOS Meus amigos e companheiros integrantes do corpo diretivo e funcional desta Secretaria, e especialmente da CRE. Não posso me desviar do convencional para cerimônias deste tipo. Devo me reportar, ainda que de uma forma sintetizada, à experiência vivida e aos agradecimentos. Há exatamente três anos e alguns poucos dias, assumi a responsabilidade pela condução desta grandiosa organização fiscal, a C.R. E. E neste tempo de convívio, fatos e eventos marcantes fizeram nossa história e, indelevelmente, deixaram suas marcas. Mencioná-los todos, detalhadamente, seria impossível. Neste momento, trago-lhes à memória, apes a denominação de alguns deles: Wperacão Alerta Fiscal, Mutirão de Cobranças, Operações Integradas, Operação Eco, Operação Fronteira, SIAP, Avaliação de Desempenho, FCF, Constituinte, Constituinte Estadual, Lei do ICMS, Encontros Regionais de Agentes Fiscais, Operação Padrão do Fisco Como esquecer a conjuntura que nos inserimos onde em três anos, experimentamos a ressaca do Plano Cruzado, o Plano Bresser, o Plano Verão, o Plano Brasil Novo, uma inflaçãc acumulada de mais de 180 mil por cento e dois processos eleitorais. Juntos estivemos, nesse tempo todo, oferecendo nossa resistência aos obstáculos interpostos. E aqui chegamos. Pessoalmente foi uma experiêna única, enriquecedora. Aprender monitorar pessoas e governar expectativas. 3atalhei incansavelmente pela unidade da equipe e pela harmonia do corpo funcional. Avançamos em alguns pontos de reivindicações e anseios da classe fiscal. Outros tantos estão pautados e latentes no seio funcional e merecem toda a atenção dos novos dirigentes desta casa.::olaboramos com o Paraná. Ajudamos a fazer sua história... S Quero ressaltar todavia que, se superamos obstáculos, se vencemos dificuldades, se desafiamos a crise, se obtivemos êxitos, não foi conseqüência de qualquer trabalho individual. Foi fruto e obra do trabalho de toda uma equipe. Enalteço o trabalho de toda a equipe. Se há três anos saímos de um ponto de embarque e chegamos, neste momento, a esta estação de baldeação, subindo todos os degraus da íngreme escada que nos conduz ao alcance dos nossos objetivos, repito, devemos ao nosso trabalho coletivo, à nossa vontade de vencer e à nossa disposição em caminhar juntos. Agradeço o companheirismo, a amizade, a lealdade, o apoio e o relacionamento profissional proporcionados pelo Secretário Hauly e sua equipe. Certamente, não nos esqueceremos do amigo que integrouse tão intensamente no seio da classe fiscal e que, em inúmeras oportunidades, saiu em sua defesa, como se dela fizesse parte. Aos meus amigos Delcides, Solange, Norah, Sérgio, Beth, Cláudia,, Dra. Suely, Nádia e Jair, com quem trabalhei mais íntima e proximamente ao longo destes três anos, o meu Muito Obrigado, do fundo do coração, não apenas pelo seu trabalho, mas pela tclerância, pela lealdade e companheirismo manifestados. Á equipe de assessoramento e gerência da CRE, assessores, inspetores gerais, delegados regionais, assistentes e auxiliares técnicos, os que por algum momento compuseram nossa equipe, tudo o que lhes dissesse em agradecimento não traduziria o que realmente sinto neste momento. Por isso, apenas resumo o que tenho a expressar em duas palavras: MUITO OBRIGADO. Muito obrigado a todos os demais funcionários fiscais de todas as unidades da CRE. A minha deferência especial aos funcionários celetis tas do corpo administrativo da CRE, com quem sempre me solidarizei pelas indignas condicões fun- ÉPOCA DE MUDANÇAS .. . NOVAS IDÉIAS ... o APROVEITE PARA COLOCAR NO PAPEL SEUS CONHECIMENTOS NA ÁREA DE TRABALHO A QUE SE DEDICA. ÉSCREVA ! CONTRIBUA PARA QUE A CLASSE FISCAL CONTINUE BEM INFORMADA, COLABORANDO COM O "NOTIFISCO"! ENCAMINHE SUAS MATÉRIAS PARA: JOECI EHLKE SANTI MATOS — CRE/IGA. cionais de enquadramento e de salários a que estavam e estão submetidos. Solicito desde já dos novos dirigentes desta Secretaria, o apoio tão necessário a esse relevante grupo funcional, junto aos canais competentes em outras esferas da administração estadual. Á Maria José, minha esposa, Guilherme e Alexandre, meus filhos, agradeço a compreensão pela ausência em tantos momentos, o apoio nas horas de dificuldades e o carinho de todos os instantes. Sem eles, certamente tudo seria mais difícil. Ao Sr. Secretário Adelino Ramos quero externar meus votos de uma jornada profícua à frente desta Secretaria, pois por ela o Paraná estará clamando. Agradeço a oportunidade que o Senhor me ofereceu neste primeiro mês de sua gestão, permitindo-me transmitir-lhe uma imagem completa da CRE: sua estrutura, sua atuação, sua importância, suas deficiências e suas carências. Principalmente pelas suas carências e deficiência, solicito-lhe: Olhai para a CRE. Reitero o que já lhe disse reservadamente: o competente corpo funcional desta organização certamente está pronto a servir aos interesses do Paraná. Confiamos no seu trabalho. Conte com nossa participação ativa. Ao meu amigo Newton D'Avila que ora assume a CRE, com tranqüilidade posso afirmar: certamente você poderá contar com seus companheiros de trabalho! Para enfrentar a prodigalidade dos desafios, deficiências e carências de nossa organização, temos a contrapartida da riqueza dos nossos recursos humanos. Isto sempre me encorajou e me estimulou. Certamente contigo não será diferente. Solicito-lhe dar guarida ao processo participativo implantado e latente no seio organizacional. Tudo o que temos por fazer, e são tantas as coisas que ainda temos por fazer, por modificar, por construir, certamente brotará e fluirá do desejo de cada um de nós em participar, em cooperar, em contribuir no engrandecimento desta organização que tanto prezamos, que tanto amamos e que tanto orgulha-nos dela fazer parte. BOA SORTE. OBRIGADO A TODOS. hrb r-111 Comércio de Mat. de Construção DALZOTO Ltda . AREIA, PEDRA, CIMENTO, CAL, FERRO, MATERIAL ELÉTRICO, MATERIAL HIDRÁULICO, POSTES E ENTRADAS DE LUZ SEMPRE GRANDES OFERTAS: > TINTA LÁTEX SUVINIL - GALÃO Cr$ 650,00 > RIPA 1 x 2 (pinheiro) 2a.MT: Cr$ 17,00 > CAL BATEAS SCOS C/20 kg - Cr$ 70,00 FONE: 292-2932 1 fee 4 Jl AVENIDA DESEMBARGADOR CLOTÁRIO PORTUGAL, 366 CAMPO LARGO 4 _ Abril/Maio/90 NOTI F ISCO Página 22 A nova equipe da CRE José Marçal Antonio, chefe da AUDITORIA. Newton Modesto D'Ávila, diretor da CRE. Elizabete Rusche Jorge, chefe da ASSESSORIA DE RECURSOS NUMANOS. Alair T. de Souza Favoreto, chefe da ASSESSORIA DE APOIO ADMINISTRATIVO. Gilberto Della Coletta, CHEFE DE ASSESSOR IA Nelson A. Yto, chefe da ASSESSOR IA DE INFORMÁTICA Os inspetores Gerais Aguimar Arames, INSPETOR GERAL DE TRIBUTAÇÃO. Delcides Toneli, INSPETOR GERAL DE ARRECADAÇÃO. Lídio Franco Samways, INSPETOR GERAL DE FISCALIZAÇÃO. CÕP‘ t1,10 P ofkl:k.00 a -73 o RR•LO Fk- Nakt At- Roberto dos Santos Mar Grott • £13 o D ti C z o ?:1 Antonio son,n lu z Ai ves de Oliveira oacn- Corre ia Machado Airton ,ar,fu, LOID,s 8-r !r---------7 Página 24 NOTIF ISCO A presença marcante de Adelino Ramos, secretário da Fazenda. Ab Depois de tomarem posse com o secr e posterior reunião com o governador do L Receita, com os inspetores gerai alegre e descontraído almoço no Re O s ecretária Adelino, Nair Honda, da da DRR e Lídio Franco Samways inspetor geral de fiscalizaç David Salim Guerios, diretor geral da SEFA, eo chefe de Gabinete, Ricardo Cossia n. Louvanir Ranulfo Becker, delegado de Ponta Grossa (2a DRR) e Luiz Alves de Oliveira, delegado da 10a DR RCascavel. Aguimar Arantes, inspetor geral de tributação e Maurício Correia Machado, delegado regional da 9a DRRCampo Mourão A participação de Ala ir T. de Souza Favoreto, chefe da AAA e Elizabete Rusche Jorge, assessora de Recursos Humanos. José Roberto dos Santos, delegado em Londri (6a. DRR com Ricardo Cossia n chefe de Gabinete do secretári Adelino Ramos. /Ma in/90 • NOT IF ISCO Página 25 ernizaçao 'tário da Fazenda, Sr. Adelino Ramos, tado, Sr. Álvaro Dias, os novos delegados da e assessores participaram de um taurante Siciliano, em Santa Felicidade. Presente também o diretor da CRE, Newton M. D'Avila. Renê Castanheira, da 1a DR R, Gilberto Della Coletta, assessor do diretor da CRE eo secretário Adelino Ramos. Helmutk Venske e Mário Grott, delegados da 5a. DR R Cornélio Procópio e 4a DRRGuarapuava, respectivamente. A presença de Antonio Bonin, delegado da 11a DRRPato Branco. DR R), Jorge Soares eo chefe da Auditoria da CRE, José Marçal Antonio. O Presente também, Pedro Luiz de Paula Neto, da Inspetoria Geral r'e Fiscalização. As funcionárias Joeci, Ala ir, Nair e Elizabete 1 com o diretor da CRE, Newto n _ D'Avila . uÈq tiTC4, 'Abril/Maio/90 NOTIF ISCO Página 26 .... Aos amigos da 2.a Delegacia Regional da Receita Projeto acompanhamento Valor agregado Nelson Mitsuo Suzukt 8 DRR A I. R. F. da DRR de Londrina desenvolve um trabalho de acompanhamento de empresas em todas as Agências de Rendas, abrangendo alguns ramos de atividades significativos nos municípios. Dividiu-se esse trabalho em três fases operacionais: 1) COLETA DE DADOS: Com base em dados históricos, definem-se índices de valor agregado para cada atividade selecionada e os compara com dados apresentados nas GIAs e GIARs. Os contribuintes que apresentam índices incompatíveis recebem correspondência informando-os de seu perfil perante o ramo a que pertencem, e também das metas às quais os mesmos devem se adequar. Ao ensejo de minha aposentadoria quero agradecer a todos que direta ou indiretamente me auxiliaram em minha atividade funcional, assim como aqueles a quem prestei minha humilde colaboração e sempre visando o crescimento profissional dos colegas não só nas lides fiscais individualmente mas também para a Organização como um todo. Esses anos dedicados à CRE e ao lado de tantos companheiros enriqueceram-me internamente e sempre guardarei as melhores recordações de todos. A experiência adquirida na Organização e a acumulada anteriormente na iniciativa privada são as bases para que continuemos a trabalhar, pois entendo que ainda possa ser bastante útil à Sociedade, agora com a prestação de serviços de Consultoria, Auditoria e Assessoria Fisco-Contábil nas áreas federal, estadual e municipal. Um abração a todos e até breve. Moacir Carlos Baggio --. Elementos como o Moacir Carlos Baggio, "Baginho", carinhosamente cognominado pelos amigos, é daqueles colegas que nos deixam com saudades, percebendo o quão seu desempenho no trabalho e sua presença amiga nos faz falta. Baggio, pelo seu labor, será sempre lembrado na sua passagem na 2 3 DRR, como Chefe da AR de Araucária, pois deixou a marca de sua luta e competência, angariando o respeito dos setores comerciais e industriais, bem como a admiração pelo tratamento dispensado aos contadores da Região. A você, nossos agradecimentos. ( 2) ACOMPANHAMENTO: O acompanhamento do comportamento desses contribuintes é efetuado pelo próprio Chefe da Agência de Rendas, sob coordenação da I. R. F. Nessa fase o contribuinte é orientado pessoalmente dos objetivos específicos do projeto e das medidas que deve adotar pera se adequar às metas pré estabelecidas. Foram selecionados os seguintes ramos de atividade: — Farmácia — Móveis e Eletro Domésticos — Confecções e Calçados — Materiais de Construção — Mercearias —Supermercados Nessa oportunidade o contribuinte pode apresentar cortra razões em relação aos índices apurados, caso sejam incompatíveis com seu estabelecimento. A I. R.F. tem procurado nesse trabalho manter sob vigilância fiscal o maior número possível de contribuintes dentro de segmentos representativos da ecoron- ia regional, buscando um real incremento na arrecadação, suprindo dessa forma as históricas deficiências de recursos. 3) AC AO FISCAL: Os contribuintes que se mostrarem renitentes serão objeto de auditoria fisco-contábil. As medidas fiscais se tornam mais eficazes à medida que enfvolvem simplicidade de procedimentos. --'ffiffiN ffi ffifi ffi ffi N fifiRffifiNÊ ---: Pedro Luiz de Paula Neto Delegado 2 DRR Al.nA/ PNEU AAA., ,~/ Í 4 A -A •n••J A,A~ JAJA., A.A.AJ "O MÁXIMO EM- PNE US" VA.~ AJA/AI CÂMARAS s-AJA, AJA.~ vnAn, EM GERAL MATRIZ: CURITIBA .JAAJ FILIAL 2 — UNIÃO DA VITORIA InffiunmffiNgnmuffiNffid Abril/Maio/90 NOTIF ISCO Página 27 Absurdo administrativo A nova face do treinamento Daniel M. Moreira José Nivaldo Saconatto 8 DRR Nos últimos anos, a oferta de cursos para iniciantes em informática tem crescido consideravelmente. Do mesmo modo, a cada dia aporta no mercado um semnúmero de novos usuários dos mais diversos níveis e perfis. Esses usuários, porém, estão mais interessados nos resultados imediatos da informática que nos seus segredos e meandros técnicos. Por isso, em lugar de abrir portas e ali, estimulados pela demanda crescente, os profissionais de treinamento devem desenvolver métodos e filosofias de trabalho que se apliquem inteiramente às particularidades desses consumidores. Mais do que ensinar técnicas de manuseio e operação, vocabulários complexos em COMPUTES e fórmulas de programação que complicam e embotam o raciocínio, um bom treinamento é aquele que cria estímulos e aproxima o usuário dos novos processos de forma gradativa e natural, despertando seu interesse tanto pelos efeitos imediatos quanto pela cultura de informática de modo geral. Nesse sentido, as técnicas de treinamento personalizado têm despontado como boa notícia para novos usuários de micros. Revolucionário e simples como um ovo de Colombo, esse tipo de treinamento reconhece a diversidade existente na formação e na personalidade do usuário e oferece a cada um assistência individual e diferenciada. Os problemas enfrentados por aqueles que decidem informatizar dentro da atividade fisco-tributária começam quando, totalmente verdes na área, procuram o curso de computação mais próximo. E comum ver envolvidos entre médicos com fascínio da intrincada arte da programação em 3ASIC, ou adiante se flagrarem com engenheiros em luta com o COBOL ou o DBASE, assim como advogados suando com o PASCAL ou mesmo escritores encrencados com a editoração de textos WORD. A esperança inicial era de que, aprendidos conceitos e procedimentos básicos adquiridos componentes e programas, estariam aptos a tornar mais ágil sua atividade. Tudo ao alcance das mãos, ao leve toque de algumas teclas. Infelizmente é grande o número de desistentes, que acabam frustrados e desconfiados de si mesmos ou das maravilhas prometidas pela informatização. Acontece que essas pessoas são mal orientadas desde o princípio, escolhendo quase sempre o pior caminho para começar: cursos ortodoxos, com processos didáticos confusos e tarefas que nada têm a ver com sua realidade. Ao perceber que grande parte desses problemas vem da maneira como são ministrados os cursos externos e da dificuldade da utilização de linguagens, por um grupo de colegas da 8? DRR- Londrina, lotados na Inspetoria Regional de F iscalização, inicialmente com a participação de 26 (vinte e seis) agentes adquiriram através de um sistema de cooperativismo, o "Sistema Gerenciador de Banco de Dados DBASE IV c/versão em português", ferramenta esta escolhida para treinamento personalizado. Basicamente metas pretendidas como esse treinamento consiste em preparar e assessorar individualmente cada usuário, em seu ambiente de trabalho, em horários flexíveis, de acordo com sua disponibilidade. 10 DRR Nesse tipo de treinamento, o curso se adapta ao usuário, e não o contrário. Numa interação da teoria e prática, desenvolvem-se aplicações simples, extraídas das atividades do dia-a-dia do usuário. À medida que ele vai dominando as ferramentas, avança-se para níveis mais complexos. O treinando trabalha junto ao instrutor, lidando com situações e procedimentos próprios de seu universo de atuação. Assim, ele próprio tem a possibilidade de tomar decisões, raciocinar e intuir a conduta que irá tomar diante deste ou daquele problema. O processo é semelhante ao de aprender a andar de bicicleta. O aprendiz só precisa de alguém que, por algum tempo, mantenha a bicicleta equilibrada, enquanto ele pedala obstinadamente. Mais tarde seguirá sozinho, confiante e determinado. Para isso logicamente, não precisa aprender antes conceitos como propulsão, força motriz ou relação coroa-catraca. O treinamento individualizado e o trabalho com sistemas aplicativos ligados à área profissional do aluno tornam o aprendizado bem mais estimulante e produtivo, com resultados que aparecem mais rapidamente. Cria-se, portanto, uma relação mais prazerosa do treinando com a tecnologia, que é, além disso, muito mais duradoura e consciente. Pela Resolução 066/90 o Sr. Luiz Carlos Hauly, exSecretário da Fazenda, baseado em estudos técnicos da CRE, criou mais um posto Fiscal na jurisdição da 10? DRR de Paranavaí. Trata-se do Posto Fiscal "CINTRA P1MENTEL" localizado na BR-376 km 554 entre as localidades de Loanda e Nova Londrina. Estrategicamente tratase do maior absurdo, principalmente por envolver a CRE com os "estudos técnicos", já que sua localização não tem nenhuma funcionalidade (vide mapa). Não nos opomos à criação de Postos Fiscais, desde que tenham realmente prioridade e também que antes, dotem os postos em funcionamento de o mínimo necessário para o bom desempenho de sc.as atividades. Não podemos nos calar diante de tanto desperdício, precisamos que as autoridades administrativas da CRE, bem corro as tributárias se manifestem contra e, no mínimo, sejam ouvidas antes de tais procedimentos e, se ouvidas, tenham a responsabilidade e a coragem de se posicionarerr. contra. Mentes lúcidas. Restam muitas ainda na CRE. Precisamos apenas dar-lhes atenção. A solução És o maior... Sabes tudo e de tudo entendes; Todos que te cercam... Devem, a ti, subjugar-se; Pois, sem ti, não subsistem. És o melhor... Teu trabalho é o mais importante; Tua solução é a mais correta; Você já imaginou... Se Jesus pensasse e agisse como tu; Onde estarias? O que foi mais importante: ELE, ou sua missão, onde incluiu teu desenvolvimento ! Página 28 cabou o tempo do "boi gordo" para os proprietários de bares, lanchonetes e demais estabelecimentos noturnos de Londrina e cidades próximas acostumadas à prática da sonegação. Com esta promessa, a Inspetoria de Fiscalização da 8? Delegacia Regional da Receita Estadual iniciou, na noite de sexta-feira, uma verdadeira blitz à caça de irregularidades que lesam o fisco. A preliminar desse trabalho, que deve se prolongar até o momento em que os comerciantes noturnos deixem de cometer abusos, foi feita por apenas uma equipe, formada pelos fiscais Jaime, Nivaldo, Marcos e Edwilson, que das 23 horas de sextafeira até as 2 horas da madrugada de ontem visitaram três estabelecimentos. A operação prosseguiu na noite de ontem e madrugada de hoje, através da ação de 25 fiscais formando sete equipes. SURPRESA Pouco acostumados a receber a visita de fiscais no período noturno ou na madrugada, os três primeiros comerciantes visitados pela equipe de fiscalização acabaram por comprovar uma situação que os agentes já esperavam: em nenhum dos estabelecimentos foram encontradas notas fiscais emitidas de acordo com o movimento de caixa. A prática adotada pelos comerciantes consiste em usar apenas controles internos, com a soma das despesas de cada NOTIF ISCO Abril/Ma io /90 Comércio noturno cai na malha da Receita Zero Grau I I: talão de nota de outro estabelecimento cliente. Se algum frequentador pedir nota fiscal, é comum o proprietário destacar apenas a primeira via e preenchê-la com o valor gasto pelo cliente. Para as segunda e terceira vias, que servem para o controle da Receita Estadual, o valor preenchido pode ser bem abaixo daquele da primeira via. Desta forma, o comerciante paga menos Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços — ICMS. AS AÇÕES Antonio Marques de Souza, Os fiscais apreenderam a máquina registradora do Castelinho proprietário do estabelecimento com nome fantasia Aperitivo do Souza, na Rua Paes Lemes, 784, foi o primeiro a receber a visita dos fiscais. Constatada a existência de controles internos que não correspondiam às notas fiscais emitidas, como também de talões de notas com as primeiras vias destacadas, sem o preenchimento das segunda e terceira vias, a equipe lavrou um termo de apreensão e levou todos os talões para verificação. Nesse caso, a pena para o proprietário incidirá somente so- bre o movimento da data em que o estabelecimento foi visitado pelos fiscais, já que os controles apreendidos são referentes ao movimento do dia. Na lanchonete Zero Grau II, na Rua Quintino Bocaiúva, 770, além dos controles internos os fiscais apreenderam dois talões que não pertencem ao estabelecimento. Com razão social de Lanterne Restaurante Ltda., de propriedade de Ricardo Franchello, a lanchonete estava utilizando notas de um outro estabelecimento pertencente ao mesmo dono, o Zero Grau I, na Avenida Higienópolis, que tem inclusive inscrição no CGC diferente. E na choparia Castelinho, de Marco Antonio Barros, localizada na Avenida Higienópolis, a equipe apreendeu controles internos e uma caixa registradora, que funcionava sem a autorização da Receita. A máquina emitia os tickets que são entregues aos clientes no momento do pagamento, mas corno não tem autorização da Receita, esses comprovantes deixam de ter validade legal. Folha de Londrina, 20/04/90. CELEPAR Privatizar ou não? Jaime Kiuchi Nakano 8? DRR "Blitz" noturna contra sonegação A Delegacia Regional da Receita Estadual iniciou, na noite de sexta-feira, uma —blitz" no comércio noturno de Lordrina. E a fiscalização atingiu os objetivos porque comprovou o que já se esperava. Os estabelecimentos que funcionam à noite — bares, lanchonetes e similares — não continham qualquer preocupação com emissão de nota fiscal. O resultado foi que os fiscais acabaram preenchendo muitas autuações (v. foto). E a Receita avisa: a fiscalização vai continuar. Folha de Londrina de 20/04/90 (capa) Aberta a polêmica! Seguindo a ordem do dia lançada pelo Plano Brasil Novo, a privatização de empresas públicas, e outras medidas visando enxugar a máquina administrativa são atitudes louváveis e necessárias do governo do Estado. É claro que existem órgãos desnecessários, outros superdimensionados às suas finalidades e alguns criados por injunções meramente políticas. Mas objetivamente todos existem para exercer algum tipo de controle sobre as atividades pública e privada, ou a prestação de algum serviço público. Muitas existem sem levar em consideração qualquer relação de custo/beneficio, por que este não é o escopo de uma empresa pública. O custo é sempre econômico, mas o benefício nem sempre o pode ser. Essas considerações nos fazem indagar: mas por que o CELEPAR? Que tipo de benefício isso poderia trazer à máquina administrativa? Se o objetivo é obter resultado econômico favorável, isso demonstra que a empresa é mal dirigida, porque o mesmo serviço que ela presta à máquina estatal terá de ser prestado pelo setor privado, teoricamente a um custo menor. Será que já foram efetuados estudos nesse sentido? Se a pretensão é de que o CELEPAR seja transferido à iniciativa privada e continue a prestar serviços ao Estado, economicamente não vejo resultado favorável à administração pública, porque além de prestar esse serviço pú- blico, a iniciativa privada vive e sobrevive de lucro. Afinal o CELEPAR não é uma entidade qualquer. É o cérebro eletrônico do Estado, é um banco de dados que não pode fugir ao controle estatal. Eu não diria privatizar, mas sim, investir! O Paraná é um dos poucos Estados que não têm dado atenção à informática, que é um verdadeiro instrumento de administração. Hoje qualquer microempresa procura investir em computadores para ter um controle maior sobre sua atividade. Por que o Governo não busca junto á iniciativa privada os meios para tornar o CE LEPAR economicamente viável, administrativamente eficiente, e tecnologicamente atual? Será que faltam gerentes capazes e técnicos de alto nível? Creio que não. Talvez falte incentivo ou vontade política. A administração pública enquanto buscar resultados imediatistas, e muitas vezes, meramente eleitoreiras, jamais se igualará à administração de uma empresa privada. Mas não é chegada a hora de mudar? Por que não tornar o Estado um exemplo de administração eficiente? Ao mesmo tempo que o Estado cobra da iniciativa privada um gerenciamento exemplar das empresas, sob pena de autuações fiscais, exibe uma administraçãa notoriamente esbanjadora de recursos públicos. Por que não tornar o CELEPAR a maior e a melhor empresa pública no setor de informática do Brasil? Abril/Maio/90 NOTIF ISCO Página ,d Sábado também é um ótimo dia para fiscalizar Fiscal da Receita conversa com o dono da loja: apreensão de documentos para abertura de processo administrativo fiscal Plaza Magazin acusada de sonegação de ICMS Da Editoria Local Agentes da Receita de Londrina realizaram ontem uma fiscalização no Plaza Magazin, depois de receberem denúncia de que a loja não estava fornecendo nota fiscal ao consumidor, ou seja, sonegava Imposto sobre Circulação de Mercadorias. Os fiscais da Receita apreenderam as fitas das máquinas registradoras, para checagem com as notinhas de controle interno (não oficial), que também foram apreendidas: e ainda bloquearam os talões de nota fiscal, para impedir emissão posterior. Segundo Nelson Suzuki, inspetor de Fiscalização da Delegacia Regional da Receita do Estado, e que comandou a verificação fiscal, há indícios de sonegação. "Tomamos todas as medidas necessárias. Agora será aberto um processo administrativo fiscal para comprovar se houve irregularidades" — disse Suzuki. "E o contribuinte terá todas as garantias de defesa" — acrescentou. Segundo o agente Edivilson Marques, o Plaza Magazin pode estar sonegando o imposto porque não estava emitindo nota fiscal ao consumidor. O agen- Á (Folha de Londrina, 8/4/90 ftlóheis ilkomera Móveis de todos os estilos. Preços convidativos em 4 vezes sem juros 3 LOJAS P/MELHOR SERVIR te explicou que o vendedor da loja apresenta ao comprador uma nota não oficial (controle interno), no qual inclusive se lê "não vale como recibo, caso a venda seja realizada, exija a nota fiscal" e com a qual comparece à seção de pacote e retira o produto que comprou. "Isso é indício de irregularidade. Mas somente o processo administrativo fiscal vai comprová-lo" — esclareceu. O gerente-proprietário do Plaza, Rachid Zabian, garante que não sonega. Mas admitiu que devido ao grande movimento de ontem, e também por um problema nas máquinas registradoras computadorizadas, exagerou no procedimento com as notinhas de controle interno. "Mas esta prática é perfeitamente legal, e autorizada pela Receita. Todas as grandes lojas fazem a mesma coisa" — argumenta. "Estou absolutamente tranquilo. Nas minhas lojas não entra e não sai mercadoria sem nota" — assegurou. Para Zabian, a denúncia à Receita é uma titude da concorrência. "Eu vendo muito barato. Por isso minhas lojas estão sempre lotadas, e isso perturba os maus concorrentes". AV. BRASIL, 829 • AV. BRASIL, 3457 • AV. BRASIL , 4768 A 8? DR R-Londrina, através da Inspetoria Regional de Fiscalização, contando fundamentalmente, com a disposição, competência e espírito de colaboração do seu "quadro fiscal de campo", está desenvolvendo um interessante e necessário trabalho de fiscalização, objetivando notadamente a prevenção, visando coibir os abusos mais frequentes em termos de sonegação fiscal, em determinados segmentos do comércio e da indústria. Para tal fim, foram constituídos "GRUPOS DE AÇÃO". Um determinado grupo desenvolve o seu trabalho pela manhã, basicamente em atividades de fiscalização e vigilância junto a "boutiques", "shoppings", "confecções", "calçados", "materiais de construção", "tintas", e "artigos esportivos". O outro grupo, na parte da tarde, mormente com atividades em "supermercados", "açougues", "mercadinhos de periferia". É um trabalho extremamente necessário, principalmente nos "grandes centros", notadamente, aos sábados, quando o "fluxo de consumidores" aumenta consideravelmente, oriundos das cidades menores e circunvizinhas. 1/2 expediente de sábado está sendo trocado por um expediente inteiro de segunda feira. CARTÕES DE CRÉDITO A 8? D R R- LONDR I NA está desenvolvendo um trabalho de Auditoria Fiscal, abrangendo a utilização do cartão de crédito. Este trabalho consiste em confrontar a aquisição efetuada pelo usuário do cartão, com a emissão do documento fiscal correspondente pela empresa vendedora. Claro está que este tipo de trabalho envolve tão somente, aquisições efetuadas de empresas paranaenses, contribuintes do ICMS. Para tanto, estão sendo intimadas as empresas administradoras de cartões de créditc, com solicitação do fornecimento de relação, onde constem basicamente os seguintes dados: a) -- nome do usuário e número do cartão; b) — empresa vendedora e endereço; c) — data e valor da compra, por aquisição realizada. Trata-se de um trabalho pioneiro e assim que obtivermos os primeiros resultados, estaremos repassando a experiência desenvolvida às demais co-irmãs Regionais e especialmente à Inspetoria Geral de Fiscalização da CR E. Página 30 Abril/Maio/90 NOTIFISCO COMUNICADO DA AFFEP Operação "PORTA A PORTA" FUNCIONARIOS DA CRE GANHARAM AÇÃO DE REENQUADRAMENTO Os funcionários da CRE abaixo relacionados tiveram ganho de causa em ação de reenquadramento. Para que se possa realizar a execução da sentença é necessário que todos procurem a Assistência Jurídica da Associação munidos dos seguintes documentos: a) Contra-cheque do mês de maio de 1.990; b) Decreto ou Resolução de Aposentadoria; c) Ficha de assentamentos da aposentadoria onde conste a concessão de quinquênios. Maria Rosa Ribas Portella Maneta Sofia da Siva Subut Izabel Stella Misurelli Leonor de Miranda Jenny Torquato Ligia Santiago Ferro I Ika Demarche Xavier Ines Mauri Jordão Ivone Ribas da Rocha Dolores Schmall Thereza Bernal Osiecki Zeny Bacil VVosniak Judith Toppel R einaldin Joana Maria de Jesus Costa Candido de Oliveira Mendes João Wendler Humberto Segalla Geny Rogeski Olga Jorge Acyr Carvalhaes Loureiro Antenor José Tedeschi Arcênio Gomes Martin Jairo José Lourenço Frederico Guimarães Branco Amaury Araújo Cunha josé Vespasiano C. de Mello Nabor Guimarães Ribas Ovance Rocha dos Santos Francisco M. de Souza Filho Douglas Julio S. de Macedo Amazonas Chaves Ferreira Tereza de Carvalho Maura Miranda Patricio Milak .Luiz Francisco Buimarães Glacy Raimundo Elinor Raicoski Rolim Gema Ceabra Diloah Sabbag Cacilda Ditzel Yosodara C. de Melo Muniz Elmaya Ferreira Ivete K. da Silva Jacyra Camargo Ribas Odinah Litz de Andrade Ignez Azevedo Fonseca Maria dos Anjos Melo Barreto Maria de Lourdes da C. Maciel Jacy Rodrigues M. Manhcro Neolet Shatzrnann da Rocha Maria Augusta Gomes Geciomar de Carvalho Artur Quartiero Nair dos Santos França Norma Alves de Araújo Rosa Manfredini Vasco Rosa Ongaro da Silva Mari Emili Stefano Maria Clara de Bastos ORGAME SERVIÇOS MARÍTIMOS COMISSÁRIA DE DESPACHOS ADUANEIROS E SERVIÇOS MARITIMOS RUA JOÃO EUGENIO, 507 FONES: (041) 422-3066 e 422-2390 TELEX (414) 118 — ORME BR PARANAGUÃ — PARANÃ Nelson Mitsuo Suzuki 8a DRR Durante o mês de abril a I. R.F. da 8? DRR de Londrina desenvolveu uma operação denominada "PORTA A PORTA" nas cidades de Ibiporã, Cambé e Rolândia. Esse trabalho se desenvolveu em três etapas operacionais: 1) um grupo de funcionários visita previamente todos os contribuintes de uma determinada área da, cidade, geralmente onde se concentra a atividade comercial intimando-os para deixarem no próprio estabelecimento e à disposição da fiscalização, numa data determinada, alguns livros e documentos fiscais, tais como: pasta de GlAs/Glid3, notas fiscais de Entradas e Saídas e Livros Inventário e Termos de Ocorrências. Nessa visita, o Agente Fiscal apõe algumas observações de curho fiscal na 2? via da intimação, para posterior análise. 2) com base nas informações anotadas, pelo perfil dos dados fisco-cadastrais da empresa e pelo ramo de atividade, são selecionados contribuintes para imediato levantamento fisico-quantitativo do exercício corrente-e outros para simples análise da documentação e orientação. 3) na data pré-determinada, os agentes fiscais comparecem ao local já munidos com roteiros de trabalho definidos, ou seja, roteiros para levantamento físico e outros para: a) verificar estoques de mercadorias por amostragem; b) verificar se há utilização e emissão de documentos não autorizados pela legislação em vigor; c) verificar o índice de recolhimento de ICMS e valor agregado, face às características do ramo de atividade, do porte do estabelecimento e dos seus custos fixos; d) coleta de indícios para eventual levantamento fisco-contábil; d) orientação ao contribuinte sobre procedimentos fiscais. Esse trabalho envolveu 16 Agentes Fiscais, que visitaram um total de 132 empresas, das quais 48 foram selecionadas para levantamento físico no exercício de 1.990. A produção fiscal foi: ICMS 1 180.506,09 Multa 3 394.689,40 Total 4 575.195,49 Quantidade: 76 Autos de Infração lavrados. A operação revestiu-se de alguns aspectos importantes: 1) o prévio conhecimento pelos contribuintes de que serão fiscalizados num determinado dia; 2) a presença maciça da fiscalização na localidade; 3) o grande número de empresas fiscalizadas num curto espaço de tempo; 4) o impacto psicológico favorável decorrente de um trabalho de conscientização e imediata ação fiscal nas irregularidades constatadas; 5) produção fiscal considerável. São considerações que devem ser levadas em conta, haja visto nossa carência de recursos humanos e materiais para o exercício de nossas atribuições. Procuramos juntar ° EFICACIA à eficiência de nosso grupo de trabalho. PRODUÇÃO DE AUTOS DE INFRAÇÃO - OPERAÇÃO PORTA A PORTA FUNCIONÁRIO CARLOS NITSUAKI NOMURA JOSÉ CARLOS SAVIOLI DECIO BRITO NEMIAS NUNES LESSA ROBERTO ANTONIO DE CARVALHO SERCIO HISAO AKIYOSHI JOSE GARCIA DE SOUZA IVAN AUGUSTO REIS VON HERTINIG JOSÉ DEVANIR DE OLIVEIRA JOÃO CAZARIM DE OLIVEIRA CESAR AUGUSTO FUMIO TANAKA FLORIVALDO GALISTEU JOSÉ NIVALDO SACONATTO JOSÉ MARIA FERREIRA LUIS CLAUDIO DEPES EIRAS ANTERO BOMBASSARO EDVILSON RAMOS MARQUES JOSÉ MARCOS SENKIVV ADALCIR CALEFFI TilTAL GERAL I.C.M.S. 143.941,09 138.906,83 159.818,09 126.569,38 126.569,38 110.469,10 68.104,39 68.104,39 66.193,99 24.689,89 24.689,89 32.008,51 28.215,10 17.459,64 17.459,64 10.954,38 6.182,95 6.182,95 3.986,50 1.180.506,09 MULTA 470.115,51 471.631,70 427.638,59 276.459,57 276.459,57 260.199,87 221,793,63 221.793,63 116.718,60 121.552,14 121.552,14 114.155,35 106.284,13 33.747,45 33.747,45 36.443,28 30.556,15 30.556,15 23.284,49 3.394.689,40 TOTAL 614.056,60 610.538,53 587.456,68 403.028,95 403.028,95 370.668,97 289.898,02 289.898,02 182.912,59 146.242,03 146.242,03 146.163,86 134.499,23 51.207,09 51.207,09 47.397,66 36.739,10 36.739,10 27.270,99 4.575.195,49 QUANT. A.1. 11 12 10 16 16 11 11 11 4 9 9 3 9 4 4 3 4 4 3 Abril/Maio/90 Página 31 NOTIF ISCO "OS ABISMOS" livro que também aborda o pacto nazi-soviético os A MO Arada não foi escrito tudo sobre o sofrimento dos judeus com a ascensão do nazismo na Europa. Este é o relato doloroso de realidade vivida por pessoas simples, durante a 2, Guerra Mundial e captada com rara sensibilidade por urna Jovem da 17 anos. Os talos aconteceram entre os dois internos que entrentoir n dos nazistas e o da Rússia stalimsta. Através da narrativa minuciosa a autora deixou , egistrados neste livro toda a anq a 9 desespero e o horror de um dos ".aedos mais tristes da histeiria Mimanidade. Aos 17 anos, a polonesa Malka Lorber Rolnik fugiu com a família para a Rússia, a fim de escapar do jugo nazista, quando explodiu a Segunda Guerra Mundial. O sofrimento imposto ao povo judeu pelos regimes de Hitler e de Stalin é o tema central de "Os Abismos", o livro escrito por Malka, que viveu 35 anos no Brasil, e Blima Lorber cujo lançamento está sendo feito agora por seus filhos e marido como obra póstuma. Composto por memórias e contos, a obra foi editada pelos filhos jornalistas Szyja e Blima Lorber com a ajuda do irmão José e do pai David. O lançamento oficial foi realizado em março, como promoção da Federação Israelita do Paraná, no Centro Israelita, em Curitiba. A edição tem o apoio ainda de Irmãos Knopjholz, das Indústrias I ka. De acordo com o texto de apresentação redigido por Szyja e Blima, o livro não é anti-soviético, nem contra os poloneses. "Apenas denuncia as condições subumanas que o regime stalinista instaurou, e o antisemitismo que recrudesceu na União Soviética e na Polônia com a expansão nazista na Europa." Malka recorda o "Pacto de Não-Agressão", assinado entre a Alemanha e Rússia em 1939, e faz o relato crítico das conseqüências que o acordo teuto-soviético gerou para os judeus e outras minorias refugiadas. Segundo a escritora, foram esses grupos que buscavam a Rússia para livrar-se da perseguição insana do nazismo que Stalin usou como mão- de-obra escrava, suprindo nos campos e fábricas a ausência dos trabalhadores recrutados para o Exército Vermelho. A AUTORA Nascida em Chelm, na Polônia, após a experiência na Rússia, Malka chegou ao Brasil, onde viveu por 35 anos. Mãe, dona-de-casa e auxiliar do marido nas atividades comerciais, encontrou tempo para escrever poemas, contos, canções e histórias infantis, muitos publicados na imprensa judaica do País e do exterior. "Os Abismos" foi escrito em iídiche, idioma judaico em que ela preferia vê-lo editado. Aos poucos, porém, Malka mesmo o traduziu para o português. Após sua morte, em novembro de 1987, a família encontrou os manuscritos e empenhouse na publicação. "Os Abismos" já pode ser encontrado nas boas livrarias de Curitiba, Londrina e Ponta Grossa. Nota da Redação: A jornalista Blima Lorber, filha da autora, é colega nossa, trabalhando atualmente na Assessoria de Imprensa da SE FA. Uma perigosa bobagem Gilberto Dimenstein BRASÍLIA — Alastra-se pelo país, ja atingindo 17 Estados, uma insólita campanha: limitar o rendimento mensal dos parlamentares a 20 salários mínimos, o que dá aproximadamente Cr$ 73 mil. É uma campanha que reúne todos os ingredientes do sucesso: existe a inveja dos que ganham salários altos num país pobre e a convicção de que o deputado ou senador é salafrário. Trata-se, porém, de uma perigosa bobagem. Essa campanha serve, é certo, como um importante sinal, uma advertência ao Congresso de que sua imagem está péssima e que algo urgente deve ser feito — sem Parlamento não há democracia, como se sabe. E o Congresso tem muito o que fazer, já que vem patrocinando seguidas picaretagens, cultivando a impressão de que a delinquência é intrínseca à atividade política. Há, de fato, parlamentares que não apenas deveriam ganhar menos do que 20 mínimos, mas deveriam pagar aos cofres públicos. O fato, entretanto, é que um deputado não pode ganhar apenas Cr$ 73 mil — ele deve ganhar bem. Como, aliás, \os funcionários públicos qualificados de- veriam ter um bom salário. Do contrário, ficam mais sensíveis a todos os tipos de suborno. Pagar mal os servidores públicos é uma demagogia que implica: 1) só os de- serdados de talento e capacidade deixariam a iniciativa privada; 2) quem aceitasse ganhar pouco, mas fosse talentoso, deixaria suspeitas sobre suas intenções. Inevitável suspeita de que estaria interessado em mercadejar com dinheiro público. 3) Apenas diletantes milionários disputariam eleições. O fundamental é, na verdade, valorizar o Estado e, por consequência, seus funcionários do Legislativo, Executivo e Judiciário — isso significa que precisam trabalhar cada vez mais e melhor, extirpando qualquer sobra de mamata — o que está ainda longe de acontecer. Existem sinais de desvio no governo Coltor, na sua ânsia de espetáculo: altos funcionários acabam aceitando favores de empresários que lhes arrumam casa, carro, jantares — certamente, não se trata de um altruísmo assistencialista. É o caminho mais rápido para o tráfico de influênFolha de São Paulo, 24/04/90 cia. 6 endereços, da elegância em calçados: LOJA 01 — Rua Prof. João Moreira Garcês, 106 Fone: 224-9151 LOJA 02 — Rua Comendador Araújo, 91 Fone: 222-7526 LOJA 03 — Rua Voluntários da Pátria, 250 Fone: 222-9577 LOJA 04 — Shopping Müller - PISO ML - Loja 86 Fone: 223-4663 LOJA 05 — Shopping Água Verde - Loja 09 Fone: 244-6994 LOJA 06 — Shopping Muniff Tacla - Loja 8 Fone: 222-9577 NOTIF ISCO Reuniões com Contabilistas e Contribuintes Abril/Maio/90 15.03.90, informando-os sobre a possibilidade do pagamento em cruzados novos, sendo que tem sido extremamente positiva tal cobrança, conseguindo-se obter o pagamento tanto de dívidas ativas quanto de autos de infração e outros débitos ainda não inscritos. IRE-Novo titular Assumiu o cargo de Inspetor Regional de Fiscalização da 14 DRR, a partir de 05 de março, o colega Vilmar Bianchezzi, premiandose de tal forma o trabalho desenvolvido pelo mesmo, especialmente quando desempenhou as funções de Chefe das Agências de Rendas de Barracão e Clevelândia, onde demonstrou a sua capacidade funcional e o seu denodo à causa pública. Ao mesmo tempo em que desejamos ao Vilmar, integral sucesso na nova função, agradecemos ao extitular, colega Bertolino da Silva, pelo trabalho e empenho demonstrados quando à frente da I RF. Nota triste 1-A Interligação que não vem F lagrante da reunião realizada em Salto do Lontra Mantendo a filosofia de que para fins de política fiscal mais valem esclarecimentos do que autuações, o Delegado Saudino participou de reuniões com contabilistas, empresários e produtores, nos municípios de Salto do Lontra e Planalto, no mês de março passado, objetivando, além de solucionar as dúvidas quanto à legislação tributária estadual, reportar-se às Medidas Provisórias surgidas rom o "Plano Brasil Novo' Conciamando a todos a contri- VOLANTONA Sob a supervisão do Saudino e do Felipe, coordenação do Vilmar, do Francisco e do Stival, e contando com a participação de todo o quadro de agentes fiscais disponíveis, inclusive Chefes de Agências de Rendas, realizou-se um cerco, no dia 14 de março próximo passado, nos principais pontos estratégicos do Sudoeste, mediante a realização de fiscalizações volantes. O resultado, além do efeito psicológico, foi excelente, com a lavratura de diversos autos de infração, a maioria dos quais pagos no ato, o que valida a realização de operações de tal tipo, motivo pelo qual já estão programadas novas edições. Novos prédios para Dois Vizinhos e Manguerinha Está de parabéns a 14 DRR, pois estão prestes a serem inaugurados os novos prédios das ARs de Dois Vizinhos e Mangueirinha, as duos únicas ARs desta Regional que buirem com a eliminação da sonegação e da corrupção, como ato altruístico e patriótico, chegou muitas vezes a tecer comentários ásperos contra os maus contribuintes e maus cidadãos que de forma direta ou indireta acobertam a sonegação, ressaltando e avisando a todos sobre a gravidade das implicações de tais atos, tão logo seja aprovada a nova Lei de Crimes contra a Fazenda Pública. ainda não possuíam prédio próprio, concluindo-se assim a luta de dotar todas as Agências de Rendas de estrutura física adequada ao desempenho de suas funções, de forma a prestarem melhores serviços aos contribuintes que atendem, numa clara e evidente demonstração do ótimo relacionamento existente entre o Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Fazenda, e os executivos municipais sudoestinos, pois tais obras decorrem, de mútuo empenho. dos de demissão. Entre os meses de fevereiro e março deste ano, apesar da 141 DRR contar com um reduzido quadro de celetistas, mais três funcionários, devidamente treinados e habilitados, deixaram nossa Regional, tornando-se cada vez mais crítica e insustentável a falta de funcionários. Apesar de todo o quadro funcional da 14 DRR estar já impacientemente esperando, ao que sabemos somos a única Delegacia, apesar do esforço e luta constante do Delegado Saudino, que não teve o seu terminal de processamento de dados interligado. Será porque estamos a 500 km de Curitiba? Nota triste II O salário (?) dos CLTs Com pesar, observamos o incrível achatamento salarial de nossos CLTs, que brevemente ganharão mais de vale refeição do que de salários, e que continuada e sistematicamente têm formalizado seus pedi- "Risco técnico" No momento em que se estuda o projeto de implementação do Regime Jurídico unico de Servidores, e que se pretende extinguir certas vantagens existentes para determinados quadros do funcionalismo, tratando-se a todos como se desempenhassem funções de igual complexidade e risco, cabe-nos relatar o acontecido no dia 23 de fevereiro próximo passado, no Posto da Po'leia Rodoviária no Campo Alto: Os colegas Vilmar e César, por volta das 20:00h, realizavam fiscalização volante, quando notaram que um furgão F-4000 que dirigia-se para o Posto da Polícia parou e iniciou o retorno em sentido contrário. Prontamente deslocaram-se em seu encalço, e após abordarem os dois ocupantes do veículo, apesar de estar vazio, solicitaram que o mesmo se deslocasse até a polícia, pois haviam percebido que estavam com ligação direta. Após trâmites policiais, os dois condutores do veículo foram detidos e confessaram que o haviam furtado em Indaial-SC. Aí compete-nos perguntar: se os ladrões tivessem se portado de maneira agressiva e algo de grave acontecesse com nossos colegas, nós diríamos que como pertencemos ao regime único nossas vidas correm o mesmo risco que a dos demais servidores? Aristóteles já dizia: "a igualdade consiste em tratar igualmente aos iguais e desigualmente aos desiguais". Não queremos vantagens, apenas tratamento desigual na desigualdade. MODA MASCULINA • AV. LUIZ XAVIER, 106 • SHOPPING MUELLER ML 29/30 Mini-mutirão de cobrança de dívida ativa Para aproveitar o fato de que muitos contribuintes estão com cruzados novos retidos, tão logo saiu o "Plano Brasil Novo", sob a supervisão e idealização de Delegado Saudino, a coordenação do Felipe e do Zanela, iniciou-se no âmbito da 14:3 DRR um mutirão de cobrança de dívida ativa, o qual envolve também a participação dos Chefes das Agências de Rendas. Assim, contata-se telefônica ou pessoalmente com os contribuintes que possuem débitos anteriores à • GALERIA MINERVA IA I MODA FEMININA • AV. LUIZ XAVIER , 120 • SHOPPING MUELLER ML 113/113 CURITIBA Abril/Maio/90 NOTIFISCO Página 33 "Lembranças Mar O dia estava quente, o carro deslizava suavemente pelo negro asfalto, conversávamos alegremente. Um grande portão de ferro anuncia a chegada no Hospital São Roque, em Piraquara, distante apenas alguns quilômetros de nossa Capital. O lugar é estranhamente envolvente, as árvores deixam-se embalar pelos ventos e estendem suas sombras aos que ali se encontram. Na entrada ao lado direito do Hospital está a Igreja desenhada em estilo moderno com belíssimas esculturas, um aviário circular, uma capela em forma de santuário, flores colorindo e embelezando ainda mais o ambiente. Logo na entrada alguns homens que pareciam nem nos notar. Sem falar seguíamos atentos pelos corredores e quando víamos alguma porta aberta dávamos uma rápida olhada e corno hipnotizados continuávamos. Em algumas faces o sofrimento, noutras o abandono, noutras a resignação, porém em quase todas as marcas da hanseníase. Após percorrer alguns corredores chegávamos a urna ala onde encontravam-se algumas senhoras sentadas em cadeiras de rodas — algumas amarradas com um pedaço de pano — e pareciam tão cansadas. Mais um pouco -- uma atendente passava enceradeira — e como meu amigo notasse que algumas das portas estavam com ferros, perguntou o motivo deles, a qual logo ela lhe deu a resposta: — Antes, como não havia maneira de segurar aqueles que se debatiam em desespero, eram trancados nestes cubículos para que se acalmassem. Depois adotaram a camisa de força e como não havia mais a necessidade deles, foram desmanchados para dar lugar a novas camas aos internados. Fiquei a pensar na penúria pe- Sérgio Eglin Batista DRR la qual passavam — será que algum dia descobririam uma maneira de segurar um doente débil e furioso? A camisa de força substituindo a cela fria. O amor substituindo a camisa de força. Um quarto, a figura de uma mulher morena clara, os seus olhos pareciam vagar pelo quarto. Percebemos um sorriso doce em sua face, conversamos com ela — nos mostra a perna que já não tinha, uma delas estava amputada — mostrou-nos um pequeno radinho de pilha, ligou... mas ele também parecia tão fraco. Palavras ocas... sem sentido. Na despedida um aperto de mão e algumas lágrimas que pareciam querer saltar de nossos olhos. Outra porta aberta — atrás de uma escrivaninha uma enfermeira — entramos e conversamos um pouco perguntando-lhe que ala era aquela que estávamos... calmamente nos respondeu: — Vocês estão na ala psiquiátrica. Em nossa pequena jornada seguíamos pelos corredores até que encontramos uma porta que dava para a saída, descemos alguns degraus e notamos um bonito campo de futebol, algumas casas ao redor, estávamos na Colônia. Paramos em um daqueles barracões em forma de casa, conversamos com alguns homens que nos explicaram que cada lugar daqueles atendia dezoito pessoas, porém quando o Hospital estava cheio chegava a abrigar vinte e uma pessoas. Entre um barracão e outro, diversas flores como se estivessem a cantar a liberdade da vida estuante de paz. As rosas eram 'lindas e enfeitavam ainda mais aquele lugar onde a pureza e a serenidade se faziam presentes. Lugar bendito onde a redenção das almas se dá com o auxílio das flores. Mais adiante uma construção onde uma bandinha tocava alegremente. Lá chegando notamos a porta aberta e nos atrevernos a entrar. Ao fundo uma pintura dando a impressão de algumas construções da Grécia antiga, era o palco. À sua frente algumas cadeiras e logo na entrada alguns hansenianos que se misturavam com jovens. Instrumentos de sopro. Em muitos olhares a paz indescritível, um em uma cadeira de rodas, sentados a sua frente dois homens, ao lado uma mulher a tricotar, mais outros em pé. Sopros desordenados que pareciam querer afinar aqueles instrumentos... pararam... juntos iniciavam uma sinfonia envolvidos por um único maestro que não estava ali. Como por magia não havia uma só nota desafinada, a bandinha tocava "Cisne Branco". Novamente estávamos envolvidos por uma estranha vontade de chorar. Eles pareciam dizer na melodia imortal: — Estamos vivos! Estamos aqui ! Qualquer palavra naquele instante quebraria o encanto. Muitas vezes segurava-me ao máximo para não deixar que as lágrimas tomassem conta de meus olhos. A música terminou, todos aplaudiram sinceros. Olhei ao meu amigo — tal qual a mim — com os olhos inundados de lágrimas sem que ali elas estivessem. Fiquei muito tempo a pensar: — Nosso sofrimento se torna tão pequeno, tal qual uma pequena gota de orvalho, diante das grossas lágrimas que banham o rosto alheio. CONTAREGIS Em 1954 o grupo CONTAREGIS iniciava suas atividades comerciais em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Hoje a CONTAREGIS oferece mais de 35 anos de experiência em Assessoria de Vendas, e uma ampla rede de serviços de Assistência Técnica que assegura um atendimento rápido e eficiente aos equipamentos de sua distribuição. Sua linha de produtos é composta de Registradoras SWEDA, Terminais Ponto de Venda ZANTHUS, Balanças FILIZOLA, Bobinas e Acessórios que são comercializados nos três estados do Sul. Em 1969 a CONTAREGIS instalou na bela cidade de Curitiba sua primeira filial, que atualmente localiza-se na Rua XV de Novembro n9 1457 e conta com cerca de 45 funcionários especializados em atendimento e manutenção. Ao NOTIFISCO, Õrgão Vinculado à Associação dos Funcionários Fiscais do Paraná, nosso apoio e apreço pelo trabalho desenvolvido. E Página 34 Abril/Maio/90 NOTIFISCO A Ubíqua hostilidade Alexandre do Espírito Santo. Carta aos Adepistas da CR E. 31 de março de 1990 Caríssimos. É possível encontrar alguém com algum sucesso na vida, que não tenha enfrentado hostilidades? A hostilidade é ubíqua e tem muitas faces. Há que distingui-las, antes de qualquer revanche aberta ou secreta. O antagonismo, por exemplo, pode ou não envolver sentimentos de hostilidade. Dois advogados opositores podem ser severos antagonistas durante um julgamento ou júri, mas cálidos amigos fora do Tribunal. O adversário u é principalmente de idéias, opiniões, fatos e tendênaias, não da pessoa com quem ele se debate. Ser oposto, conflitante, contrário ou adverso não é ser hostil. De fato, neste caso, pode haver entre as duas pessoas uma sutil necessidade de interação. De certa forma, elas se completam na interação de idéias que enriquecem a ambos. A hostilidade, em sua forma mais crua, é inconfundível. Ela se manifesta através da antipatia profunda e contínua, da repulsa e da aversão, e quase sempre resulta em ódio permanente. Quando ela existe contra inimigos cruéis e animais peçonhentos, ela é instintiva; porém, a hostilidade de que frequentemente somos vítimas é, infelizmente, adquirida. Um inimigo na vida privada ou organizacional é aquele que é movido por sentimento hostil e possui uma ativa disposição de prejudicar. Não devemos confundi-lo com um oponente, cuja atitude contra nossa posição é apenas contrária e resistente. Também não devemos considerar inimigo um simples competidor. Este é tão-somente alguém que busca o mesmo objeto pelo qual lutamos. Não há em suas ações uma necessária malignidade. O rancor, a amargura e a animosidade são sentimentos irmãos da hostilidade, porém de menor duração. Em geral são recônditos e reprimidos pela racionalidade ao longo do tempo. A hostilidade é uma inimizade aberta e ativa. Não é ape- Fiscais, Deputados Estaduais e Federais representantes da classe Hyron Homero Damasceno Cassou nas acrimônia, em que predomina a aspereza, mas sem malícia e sem vingança. Não se trata de ressentimento, que se auto-justifica; é malevolência em que se queima o desejo de fazer mal. Obviamente, a hostilidade não se desenvolve no vácuo. Sendo um agudo oposto do companheirismo, da harmonia e da simpatia, ela nasce e se desenvolve com a velocidade desses formidáveis elos de corações, isto é, lentamente. Inicia-se como uma pequena ferida, causada por uma palavra vexatória ou por um gesto exasperado; um sobrolho carregado ou um olhar mais duro; para logo destilar-se na alma do ofendido, filtrando fúria, raiva e indignação. Ali se instala e se alimenta e, frequentemente, nunca mais se desaloja. Quanto mais se tenta tirála, mais se a incrementa. Entretanto, não se preocupe em tornar-se um bonachão ou um paxvobis para evitar hostilidades. Em qualquer organização você sempre encontrará alguém hostil a você, quer como teórico ou prático, preguiçoso ou trabalhador, novo ou maduro, experiente ou verde, isso ou aquilo. Não existe fórmula para evitar hostilidade. Ela talvez seja necessária pára o crescimento. Certas pessoas são como papagaios de papel; somente sobem com muito vento contrário. Cordialmente. Há alguns anos, quando nem mesmo possuíamos Associação ou Sindicato, os funcionários fiscoarrecadadores do Estado do Paraná, ajudaram a eleger um seu colega que se não me engano chamava-se Carazai que poucos benefícios galgou em prol da classe. No início da década dos 70, mais ou menos em 1.973, quando a abertura política começava a dar alguns espaços no então regime de força que vivíamos desde 31 de março de 1.964, ilustre colega Renato Pinheiro Lopes, que me desculpe aqui citá-lo, em constantes conversas com colegas do interior nas suas seguidas viagens e com colegas da Capital, apresentava e detendia a candidatura de pelo menos 4 (quatro) representantes dos funcionários fisco-arrecadadores ou seja, dos funcionários da Fazenda Estadual, condição única, tinha que ser Fiscal. Seu plano era ótimo, as dificuldades eram muitas (AI-5) e a coragem ou eram poucas. Lembro-me dizer que chegara a fazer um estudo para indicações ou nele ser trabalhado, dos colegas que exerciam ou exerceram algum cargo legislativo, um tanto raro na época. Renato, expunha que os candidatos deveriam ser: um do norte, um do sul, um do oeste e um da Capital e que, regionalmente todos os fiscais e seus familiares deveriam de verdade colaborar de todas as formas possíveis para eleger os colegas que fossem indicados. A escolha seria democrática em tempos de ditadura, por votação, podendo o candidato ser indicado por colegas ou indicar-se voluntariamente e, os que não fossem aprovados deveriam acolher a decisão com elegância e trabalhar pelos escolhidos. Forças ocultas, próprias da época, impediram que a indéia prosperasse. Hoje, lendo o nosso NOTIF IS- CO, colorido n9 62 de fevereiro/ março/90, com especial atenção às matérias de pessoas a quem devoto respeito por admirá-las nas suas infinitas capacidades e competências e, de conhecimento de todos os colegas do fisco, Drs. Claudinê de Oliveira, Clóvis Rogge, Luiz Almeida Rocha, José Leocádio da Cruz, Mario Grott, entendi não ficar no silêncio ou só na leitura para incorporar-me nesta campanha, que espero seja de toda a família fiscoarrecadadora-tributária, não importando o partido a que o candidato escolhido esteja ou não filiado ou venha a filiar-se. Na oportunidade, atrevo-me a citar alguns nomes, por conhecer seus potenciais e caráter, porém, sem consultá-los, a que, antecipadamente, peço minhas desculpas se não for esta suas vontades de concorrer a cargo eletivo, no entanto, tenho a certeza que seria o desejo da maioria ou quase da totalidade dos colegas Fazendários, que são: José Laudelino Azzolin, Pedro Luiz de Paula Neto, Altair Costa, Geraldo Damasceno, Geraldo Yamada (atualmente Vereador de Curitiba), Claudinê de Oliveira, Luiz Almeida Rocha, Mário Grott, Antonio de Paulo e Silva (ex-vereador), Elizabete Rusche Jorge, Pedro Carlos Antun (ex-vereador), Renê Castanheira, George Jean Bruel, Cleto Tamanini, Aguimar Arantes, Osmário Correia de Souza, Miguel Berberi, Antonio Cruz, Manoel Rigoleti, Paulo Mainguê Neto, Aloir Mesquita dentre outros tantos colegas, com condições de serem candidatos que teriam o meu apoio e nem poderia ser diferente. Assim, conclamamos a todos os colegas fazendários a unir-se nesta luta nova que está se abrindo, para eleger Deputados legítimos representantes do pessoal Fazendário do Paraná. cru\ . /culto "..1n cFv-tribuldoro Santa Cruz Ltda—De A a z servindo você: RUA OMILIO MONTEIRO SOARES, 2126 — VILA FANNY - TELEX: (041) 6008 TELEFONE: (041) 248-3737 — CEP: 81.500 -CURITIBA - PARANÁ Abril/Maio/90 Página 35 NOTIF ISCO Queremos que seja presentemente sempre assim Zeila Lúcia N. Prestes, chefe do S.A.A. da Há dias em que a gente lamuria, reclama, torna-se pessimista. Outros, irradia alegria, inova, sente-se mais feliz, executa um trabalho com mais afinco e torna-se eficaz no resultado. Ás vezes, chega às raias da discussão, não transige, brigando pelas suas idéias no afã de tentar realizar tudo da forma que julga ser a mais, correta. Mesmo que não seja o trabalho! que se idealizou, apesar de uma latente e encapuzada frustração, o labor e a satisfação pelo êxito, são. determinantes de esforços. Como já dizia Machado de Assis, "A vida é um grande baile de máscaras". Frase esta que, parecendo agressiva traduz grande realidade. Mesmo inconscientemente teatralizamos atos, atitudes, consequências. Mas há algo enormemente importante a considerar. Nós crescemos, apesar de nossa ignorância, e permitimos que deste modo conduzamos outros a conseguir adentrar neste processo, para que nos tornemos um pouco mais sábios. Construímos! Deixamos nossa marca, nossa maneira distinta e particular de executar tarefas, de desempenhar nosso trabalho com toda a influência transparente da nossa personalidade. De repente, no transcorrer dos1 DRR e sua equipe de trabalho. dias, por um relâmpago irradiante de consciência, percebemos -que amamos o que fazemos, que existe apego entre as pessoas, que estamos menos verdes, que o ambiente é aconchegantemente nosso. Na conquista de melhorar, desde o rotineiro que cansa às vezes ao desânimo, como todos os trabalhos de controle e organização até a consecução, que sabemos é a nossa melhor colaboração do trabalho, aqui estamos no Serviço de Apoio AdmiDRR. nistrativo — Muitos momentos temos de refazer o que ao longo dos anos tornou-se obsoleto ou não foi bem cumprido. No mexer em fichas de arquivo, observamos que o trabalho está regular ainda. E lá vamos nós, em, mutirão reórganizar o fichário com cerca de 10.000 fichas. Trabalho manual, já ultrapassado por muitas empresas, mas que nós, por ainda termos insuficientes meios de processamento, de terminais, computadores, recursos humanos, temos que realizá-lo mecanicamente. E que damos importância porque Cerros que fazê-lo ser eficaz ! Todos os PAFs estão arquivados! (Que monstruosidade é este arquivo de PAFs). De repente, não encontramos um na caixa, que chateação! estabelecemos Reunimo-nos, metas mediatas para retornar a cre-. dibilidade do que já foi feitc: refazemos, Ufa! Cada um se entusiasma e procura realizar o melhor. Somos capazes se quisermos perfazer qualquer trabalho. É isto que dignifica um Setor, que possui cerca de 18 atividades distintas que constitui-se no coração da Delegacia. Distribui documentos, protocola integradamente, trata de Recursos Humanos, aluguéis, verbas, GRs,' Autos de Infração, etc, etc, etc. Estamos tentando internamente fazer o nosso Manual que orientará os futuros servidores a desempenhar da mesma ou melhor forma as funções deste SAA. Nossa biblioteca, por iniciativa própria, está pronta para os que dela procurarem fazer uso. Nossas mercadorias apreendidas em pequeno número, porcue houve doações em 89, em atendimento à Lei 8005/84, estão sob perfeito controle. Organização e Controle são nossos objetivos precípuos de trabalho. Para nós o que é mais importante é que somos equipe de um corpo só. Corpo com estrutura inteira, com alma e espírito. Sustentado por ossos fortes. Espírito que emana vigor e vontade. Assim é o SAA — 2? DRR. Profissionais que não recebem a justa remuneração dos seus salários, sem dúvida. Mas o nosso lucro é a convivência de 8 horas diárias, aprendendo, crescendo, realizando, trocando idéias. Sabemos que todo trabalho pode ser interessante e criativo, quando nele nos identificamos. Equipe unida, nas pessoas da Eroni, Edna, Marilene, Vilma, lotados no SAA, Leônidas (SPI), Edson (almoxarifado) e Mari (cantina). Não se pode deixar de mencionar os nossos ex-grandes colabora-, dores: a Fátima, que excepcional-, mente reorganizou o nosso Proto-' colo e o Rui, que desempenhou funções várias. O tempo precioso que todos dedicam ao Setor, com carinho e zelo, merece ser reconhecido. E é, no trabalho em dia e bem cumprido. Tudo isto nos une carinhosamente no transcorrer de lindos e jamais esquecidos anos de nossas vidas. AOUVEI Um nome que se recomenda. Relógios Jóias e Óculos AV. BRASIL, 3325 - FONE: 22-0491 MARINGÃ Página 36 NOTIF ISCO Abril/Maio/90 Na Alemanha... (1) morreu... Ester A.V. Perfeito Ao regressar da Alemanha, apresentei no CENPRE um Seminário sobre tudo o que vi e ouvi. Mas, como o número de pessoas que se atinge num seminário é muito restrito resolvi repassar minha experiência a você colega através do Notifisco. Como fui à Alemanha? Primeiro e acima de tudo porque meu santo é forte. Convidada que fora para vir a Curitiba, desenvolver estudos no sentido de viabilizar a Escola Fazendária, desejada pelo Secretário Hauly, eu ficara 3 meses num curso intensivo de especialização em Elaboração e Análise de Projetos para o Poder Público no Instituto Paranaense de Desenvolvimento e Economia do Paraná — I PAR D ES —, escrevera um ante-projeto da Escola, visitara a ESAF e a ESAP (Escola Superior de Administração Postal dos Correios) em Brasília, estava trabalhando e estudando na Comissão de Avaliação de Desempenho CAD/CRE e buscava uma luz no túnel. Numa conversa informal no Gabinete do Diretor, entre o Andreas Schineider e Ehard Buth do Projeto Alemão, eu disse que a GTZ bem que poderia oferecer um programa especi'al de visita às Escolas Fazendárias da Alemanha além de bolsas já oferecidas para atividades fiscais. Eles acharam que o pedido procé dia, o Diretor reforçou-o, eles formularam por carta a solicitação, e meses depois recebíamos a concordância. Enquanto eles preparavam o novo programa de trabalho, aqui eu assumia o CENPRE e adquiria maiores conhecimentos da Organização e condições para melhor representá-la. Assim é que preparei um Seminário com todas as questões que eles mandaram perguntar, como conhecimentos prévios aos trabalhos: estrutura de idade dos funcionários da CRE, flutuação natural anual dos aposentados, previsão de aumento de funcionários para substituir a perda natural de 90 a 95, formação necessária para ingressar na carreira, visão da formação dos funcionários que estão na época da formação, organogramas da CRE e de uma Delegacia, Orçamento do Estado, estrutura educacional do Brasil e previsão para a Escola Fazendária. Modéstia à parte, o trabalho com gráficos, transparências, ficou muito bom e precisei de 3 tardes para apresentá-lo em Hann. Mas estou me antecipando. Depois falarei sobre isso. Antes quero falar um pouco mais sobre a idéia da Escola Fazendária. Você é a favor ou contra? Ou melhor, você se deu ao trabalho de pensar no assunto? Pensemos juntos. Como Escola subentende-se um meio de estudo formal e contínuo. Cursos sobre assuntos específicos estudados em profundidade esgotando-se todo o conhecimento existente e que habilitem o estudante nominar-se técnico no mesmo. Não se confunda a idéia de Escola com a de Centro de Treinamento. O CENPRE é um centro de treinamento que atinge a curto prazo, áreas específicas de trabalho, com resultados imediatos. A Escola Fazendária visa resultados a longo prazo e não pode também ser voltada apenas para o art. 24 da Lei 7051/78 que diz: "aos candidatos aprovados na primeira etapa do concurso público, na forma e no limite do item I do artigo anterior é assegurada a matrícula no Curso de Formação na condição de bolsista". Coisas de mim Lucas Menck 19 DRR Descobri que para muitas pes- soas minha felicidade traz uma p reocupação aparentemente incompreensível. Isso, de início, era para mim um motivo para refrear minha felicidade, porque eu tinha medo de ser uma fonte de preocupações a meus semelhantes. E eu me fiz um homem triste. E a minha tristeza foi tomada como "lepra". E desapareceram todos de perto de mim porque eu não era a "alma das festas". A experiência foi rica e generosa: Agora sei que tenho a felicidade "dentro de mim" e que, ainda assim, tenho coragem e posso suportar sozinho as conseqüências do isolamento resultante às pessoas que se tornam tristes. Posso, livremente, escolher entre viver "para os outros", ou ser o que essencialmente sou. O Rei O conceito vai além. Sabemos que no Paraná os concursos arrebanham democraticamente indivíduos de formação mais diversas. Assim, se por um lado temos indivíduos versáteis, por outro como podemos pretender que como auto-didatas tornem-se excelentes contabilistas? Se todo bom fiscal tem que entender muito de leis e muitíssimo de contabilidade, como pode a Organização cobrar isto, se não exigiu esta formação antes do ingresso e não oferece depois? Daí a configuração que dou à Escola Fazendária: cursos em profundidade na área contábil e tributária. Mas se fosse só isso seria fácil. O desafio está em: identificar meios legais para a consecussão da idéia, conciliar a Escola com a disponibilidade de tempo de um agente fiscal que têm que cumprir quotas mensais; avaliar os custos desta formação para a Organização; criar condições à organização de cobrar em desempenho o investimento feito na formação do pessoal; idealizar mecanismos no âmbito de premiação, promoção, aos que se aprimoram, aos que se dedicam ao crescimento pessoal e da Organização. E é aqui que você caro colega pode contribuir escrevendo, propondo idéias, contribuindo na formação de referências para esta problemática que cedo ou tarde teremos qt.e atacar. Se as profundas reformas que ora se desenvolvem no Estado e na classe, com a elaboração do Quadro Único que implica na sobrevivência ou não da nossa Lei 7051/78, artigos constitucionais em discussão, mudanças de lideranças políticas no País e no Estado dificultam um trabalho nesta direção, ao mesmo tempo oferecem a oportunidade de uma visão nova do contexto onde medidas progressistas devem ser tomadas. (segue no próximo n9) Viva o Rei Georges Jean Bruel IGT É isso ai. Rei morto, rei posto. Ao que se foi, o repicar do campanário, ao que chegou, o espoucar do foguetório. Viva, viva, aleluia ! Todos lhe vão render sua homenagem. Todos. E o cordão, comprido prá burro, cada vez aumenta mais. Ninguém quer ficar de fora. — Quem sabe é desta vez que me sobra uma confortável poltrona padrão executivo? Fica a pensar aquele sempre vigilante candidato a candidato. — Não acredito. — Verdade... até o João A.F. acabou vestindo um aconchegante ATzinho. — E o Castanha, hein? - Pô meu... fisgou um baita A Tzão. 111=111111•1n11M111~111k MENSAGEM E muito bom ser gente, é muito bom ser amado, mas é importante ser amado sem ser cobrado a cada momento. muito bom, ser desejado, mas como pessoa e não como objeto. A vida é bela e a felicidade existe. possível sermos felizes se soubermos viver a vida. Depende de cada um encontrar a felicidade onde quer que esteja. Que cada um viva a vida com toda a força dos seus sentimentos, irradiando amor a seu semelhante. Assim encontrará, a reciprocidade do amor e da amizade, a cada momento de sua vida' Antonio Graminho F° 59 DRR • Abril //Maio /90 Página 37 NOT I F ISCO FRANCISCO Dois anos afrente da da 14c. 'D.R.R. Francisco Xavier de Oliveira é oriundo do grupo que ingressou no fisco em 1.985, portanto, no último concurso. Desde o estágio probatório já se destacou por sua capacidade de liderança e conhecimentos técnicos. Formado em direito, é professor de direito tributário na FUNESP de Pato Branco. No fisco, além das funções de fiscalização de mercadorias em trân- sito, foi chefe da Agência de Rendas e atuou como apoio técnico na I. R. T. Com toda esta bagagem, mereceu da administração a promoção para o cargo que vem exercendo com brilhantismo, o de Inspetor Regional de Tributação. Além das funções rotineiras no trato com os processos que tramitam na DRR, cabe ao Inspetor Regional de Tributação a difícil função de reciclar os funcionários através de treinamento, face as constantes mudanças na legislação, além de atender as informações solicitadas pelos contribuintes. Nestes dois anos, além das atividades de atendimento inerentes à Inspetoria, foram emitidos 1.691 pareceres, 1.691 decisões e aproximadamente 4.000 informações processuais. Por tudo o que foi dito, está o Francisco de parabéns pelo excelente trabalho frente à I.R.T., pela sua alta qualificação profissional e sobretudo pela pessoa que é e pela retidão de caráter no trato com os colegas, com os superiores, e pela ma neira com que honra a profissão que abraçou. Plano econômico do governo em discussão na DRR A DELEGACIA REGIONAL DA RECEITA-PONTA GROSSA, VEM PARTICIPANDO DE REUNIÕES PROMOVIDAS POR ENTIDADES LOCAIS, DISCUTINDO A APLICAÇÃO E EXECUÇÃO DAS MEDIDAS PROVISÕRIAS PARA O SUCESSO DO PLANO ECONÔMICO NBRA s.a. Comércio e Indústrias Brasileiras FABRICA DE OLEO: Rodovia do Café (BR-376) S/N km 102 Fone: (0422) 24-9177 - TELEX: 422125/422391 PONTA GROSSA — PARANÁ 1801.10~1•111V REUNIAO PROMOVIDA PELA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE PONTA GROSSA COM A PARTICIPAÇÃO DE EMPRESÁRIOS, DELEGADO E ASSESSOR DA RECEITA FEDERAL, DELEGADO (LUIZ ALVES DE OLIVEIRA) E INSPETOR REGIONAL DE FISCALIZAÇÃO (JAIR) DA RECEITA ESTADUAL E DELEGADO DA POLICIA CIVIL. CRE CR DECRETOS EXPEDIDOS APÓS A LEI 8933/89 REV. DEC. N° E DATA DEC. N° DATA 4785 01.03.89 4874 31.03.89 4990 02.05.89 5012 05.05.89 5132 02.06.89 — Altera Decreto 5012/89 5328 10.07.89 — Regulamenta o RSP — Micro 5634 29.08.89 — Altera Decreto 5012/89 5766 22.09.89 3107 — 22/09/89 — Altera Decreto 5012/89 5759 22.09.89 3107 — 22/09/89 — Altera Decreto 5328/89 — RSP 5838 30.09.89 — Pagamento GR-3 — Prazos 5845 03.10.89 — Deb. Copel 6033 03.11.89 -- Prazo pgto. Art. 42 Decreto 5012/89 6108 22.11.89 3151 — 28/11/89 — Regulamenta procedimentos de Exportação de Industrializados 6109 22.11.89 3151 — 28/11/89 — Altera Decreto 5012/89 6283 15.12.89 3165 — 19/12/89 — Aprova novos modelos de GI AS e G IAR ICMS 6373 20.12.89 3167 — 21/12/89 — Pgto. Copel 6464 29.12.89 3172 — 29/12/89 — Cetrin 6465 , 29.12.89 3172 — 29/12/89 6466 29.12.89 3172 — 29/12/89 — Substituição Tributária — Veículos ., — Alteração 5012/89— Substituição Tributária — Derivados Petróleo 6517 23.01.90 3081 — 23/01/90 — Processamento de Dados -- Regulamenta Convênio 95/89 6518 23.01.90 3081 — 21/01/90 — Alteração do Artigo 19 Decreto 5012/89 — SINIEF e CFOP 6519 23.01.90 3081 — 21/01/90 — Alteração Prazo de pagamento Copel 6541 31.01.90 3089 — 01/02/90 — Alteração 5012/89 6543 31.01.90 3195 — 01/02/90 — Apropriação Crédito s/Energia Elétrica e Serv. Comunicação 6544 31.01.90 3195 — 01/02/90 — Semi-elaborado e Prods. Industrializados p/Exportação 6596 22.02.90 3211 — 23/02/90 — Altera prazo pgto. Copel Decreto 5012 6637 19.03.90 6654 26.03.90 3230 — 26/03/90 — Criação do (GIN-CON) 6659 26.03.90 3230 -- 26/03/90 — Regulamenta RSP (Micro) Revoga Dec. 5328 e 5759 6666 30.03.90 3234 — 30/03/90 — Regulamento sobre Transportes 6671 30.03.90 3234 — 30/03/90 — Reg. rec. em cruzados e prorroga vigência Dec. Semi-Elaborado D.O.E. DATA ASSUNTO — Introduz Alt. ICMS p/força de Convênios Revogado -- Introduz Alt. ICMS p/força de Convênios Revogado 3007 — 02/05/89 — Alt. Decreto 4785 e 4874 Revogado 3012 -- 09/05/89 — Introduz alt. ICMS p/força de Convênios e Protocolos. , 2967 — 01/03/89 — Prorroga prazos de pgto. de ICMS Revogado Revogado s Abril/Maio/90 NOTIF ISCO Página Rece•t Est ad• ua l AU OPLAN apreende be bid as Consórcio Nacional k A ° investimento que valoriza você. , Prezado associado, A associação dos Funcionários Fiscais do Estado do Paraná, no sentido de poder oferecer aos seus associados maior comodidade na aquisição de consórcios, firmou convênio com o Consórdio Nacional Autoplan que está colocando à disposição de todos os seus associados: — Planos de 50 meses de toda linha de veículos nacionais zero quilômetro. — Isenção total de taxa de adesão e fundo de reserva. — Liberdade total na escolha da marca e concessionária a nível nacional, através do cheque Autoplan. — Participação imediata em grupos formados mensalmente, sabendo no momento da aquisição do consórcio a data e a hora da assembléia a que irá participar. Todo investidor Autoplan tem o direito a mais garantias ainda, pois a Autoplan também administra com exclusividade e a nível nacional os consórcios dos seguintes fabricantes: Volvo, Guerra, Caterpillar, Recrusul, Hyster, Ciferal e Ford New Holland. Se é bom para eles, é bom para você. TABELA CAT. PRAZO TAXA PRODUTO ADM. B4 50 Uno CS gasolina 10,0 D2 50 Escort 1.6 GL gas. 10,0 J1 50 Kadett SL 1.8 gas. 10,0 L3 50 Uno S. gasolina 10,0 1\12 50 Prêmio CLS 1.6 gas. 10,0 0 50 Kadett SLE 1.8 gas, 10,0 R2 50 Uno 1.6R gasolina 10,0 T 50 Elba CSL 1.6 4- gas. 10,0 T 50 Verona LX 1.6 gas. 10,0 I 50 Voyage GLS 1.6 alc. 10,0' B3 50 Quantum 2000 G LS gas. 10,0 F3 50 Monza SLE 2p 2.0 gas. 10,0 50 Ipanema SLE 1.8 gas. 10,0 U 50 Verona GLS 1.8 gas. Z 10,0 ______ DE PREÇOS MENSALIDADE MENSALIDADE CRÉDITO SEM SEGURO COM SEGURO 642.070,75 814.761,22 822,961,96 541.479,86 815,154,49 992,774,70 863.690,15 861.318,03 898.137,39 990,976,98 1.733.472,41 '1.244.166,40 1.122.527,21 :1.283.166,34 14.125,56 17.924,75 18.105,16 11.912,56 17.933,40 21.841,01 19.001,18 18.949,00 19.759,02 21.801,49 38.136,39 27.371,66 24.695,60 28.229,66 14.718,83 18.677,59 18.865,58 12,412,88 18.686,60 22.758,37 19.799,23 19.744,85 20.588,90 22.717,16 39.738,12 28.521,27 25.732,81 29.415,31 Informações e adesões poderão ser feitas através do telefone (041) 222-0494 com nossos representantes autorizados pela associação, Sr. Elmar Duda e Sra. Miria ou através da Associação, com Inês, preenchendo o cupom anexo. AUTOPLAN — CONSORCIO NACIONAL NOME ENDEREÇO .CIDADE LOTAÇÃO: VEICULO PRETENDIDO- TELEFONE- As 500 caixas de bebidas foram apreendidas em um barraco na saída de Cornélio para Sertaneja. Da sucursal de Cornélio Procópio A delegacia da Receita Estadual de Cornélio Procópio apreendeu neste início da semana, 500 caixas de bebidas clandestinas em um barraco na PR-160, km 1, saída para Sertaneja e que seriam comercializadas por Osmar Lima Ribeiro. A mercadoria estava sem notas fiscais e sem o selo que corresponde ao IPI — Imposto sobre Produtos Industrializados. Os fiscais descobriram ainda que o comerciante estava falsificando as bebidas, utilizando selos de empresas com atividades encerradas para manter o estoque. A prisão das bebidas resultou em multa de Cr$ 86.165. Além do ICMS, o comerciante terá que recolher multa e a cota do IP I, na Delecacia da Receita Federal, que já recebeu o laudo e a mercadoria. Segundo o inspetor regional de fiscalização Miguel Shiroshi Ekuni, as 500 caixas continham bebidas como conhaques, batidas de vários tipos e aguardente. As unidades estão depositadas no pátio da Delegacia da Receita e só deverão ser devolvidas ao comerciante, depois que ele recolher a multa e o IPI. Transcrito da Folha de Londrina - Nota da Redação: na foto, Miguel Ekuni, Inspetor Regional de Fiscalização, Logonilse, Divaldo, Joaquim, Freitas e Shinoki. COMUNICADOS a••nn-• , AÇÃO DE REVISÃO DE PROVENTOS — QUOTAS Os funcionários da CRE, inativados pela Lei 6.212/71 ou 7.051/78, que recebem a título de quotas de produtividade importância inferior ao limite estabelecido, poderão entrar com ação de revisão de proventos, devendo para tanto procurar a Assistência Jurídica da AFFEP, munidos dos seguintes documentos: a) contra-cheque do mês de maio de 1.990; b) Decreto ou resolução de aposentadoria; c) RG e CPF. AÇÃO CONTRA O REDUTOR Os Funcionários da CRE, aposentados ou ativos que recebam mais de 35% (trinta e cinco por cento) de sua remureração a título de quinquênios e que desejarem enIrar com ação contra o Redutor deverão procurar a Assistência Jurídica da AFFEP, munidos dos seguintes documentos: a) Contra-Cheque de pagamento do mês de maio/90; b) nP de RG, do CPF; c) Passar procuração. Página 40 NOTIF ISCO Abril/Maio/90 Mudança na Procuradoria Regional em Cornélio Procópio Um delicioso Gengis Kan marcou a despedida do Procurador Regional, Dr. Aparecido Sérgio Bistafa e a chegada do seu sucessor, I Dr. Hatsuo Fukuda. festa, preparada com esmero pelo especialista Miguel Shiroshi, marcou a A do Dr. Sérgio por esta Regional, onde conquistou com sua simpatia e envolvente trabalho, o carinho e respeito de todos. Sucesso a ele em suas novas empreitadas; e ao Dr. Fukuda, o nosso mesmo carinho e anseios de uma feliz gestão. Da esquerda para a direita: João, Gleide, David, Jackeline, Miguel Dias, Ari, Sérgio e, Joaquim. n Sérgio, Miguel Dias, Hatsuo, Miguel Ekuni, Wilson, Norberto, Emílio e Logonilse. Miguel Dias, João Norberto, Emílio, Logonilse e Márcio; na frente, Ademir. Sérgio (ex-procurador), Miguel Dias (delegado da 7a DRR), Hatsuo (atual procurador) e Miguel Ekuni (insp. reg. de fisealizaçcio). Gleide, assessora de resultados da 7P DRR, Ricardo e Miguel Ekuni. Abril/Maio/90 A7 Em prosseguimento ao Programa Mutirão de Cobrança da Dívida Ativa, iniciado em 1987, num trabalho conjunto IGA/DR Rs, a 7:3 D. R. R. não está poupando esforços no sentido de alcançar todos os contribuintes em débito com a Fazenda Pública Estadual, no âmbito da sua jurisdição fiscal. Para tanto enganja- NOTIF ISCO D.R.R. ram nesta campanha não só a IRA e ARs, mas também a Assessoria de Resultados e a I R F. De uma forma atuante está convocando, dialogando e orientando os contribuintes através de comunicação telefônica, contato com contadores e diretamente com os devedores. A D. R. R está ainda dis- Página 41 e a Dívida Ativa pensando especial atenção a localização dos inativos, cujos ex-proprietários ou sócios são ainda responsáveis pelos débitos não saldados; assim, não dispensa qualquer forma que facilite essa localização, quer junto ao terminal de computador, na sede da DRR, quer através de informações buscadas no local onde funcionava a em- • Municípios de Assaí, Santa Cecília do Pavão, São Sebastião da Amoreira e São Jerônimo da Serra, participando desse mutirão a Gleide, João Ramos, Carlos, Stellato, Hélio, Gasparoto, Emílio, Robson e Ademir, estes últimos da lotação do Posto Fiscal Charles Naufal e ainda Menon, Malaquias e Bertonceli, da A. R. de Assaí. O Miguel Delegado abriu e acompanhou os tra- balhos na parte da manhã do primeiro dia e em seguida visitou os Prefeitos Municipais dos Municípios alcançados pelo mutirão, sempre acompanhado pelo Joaquim, encarregado do Fundo de Participação dos Municípios. No mês de maio será dado continuidade a esse mesmo trabalho nos municípios de Abatiá, Jundiaí do Sul, Ribeirão do Pinhal, Rancho Alegre e Uraí. Equipe do mutirão de cobrança. Em pé, da esquerda para a direita: Menon, Gasparoto, João Carlos, Dovaldo, Maria, Gleide, Stellato, alio, Robson, Malaquias, Bertonceli e Emílio. Miguel Dias, delegado da 7a DRR, verificando o comportamento da arrecadação da A.R. de Assaí, junto ao funcionário Divaldo. Menon, Gleide, assessora de resultados e João, no atendimento a contribuintes. presa, listas telefônicas, Prefeituras Municipais, escritórios de contabilidade e outras. Na consulta ao terminal de computador pode-se constatar a existência de sócios de firmas inadimplentes fazendo parte de outras firmas em atividade, sediadas no Paraná, facilitando a pesquisa de campo. Na pesquisa de campo está sendo possível alcançar devedores inativos nas mais diversas situações. Este procedimento que já vem sendo tomado no dia a dia da DRR alcança agora um maior impacto, ao contar com um número maior de funcionários envolvidos em períodos e locais pré-determinados e visa, sobretudo, evitar novas inscrições em Dívida Ativa, reduzir o volume de inadimplência ainda existente e o enxugamento dos dados armazenados por processamento, eliminando os custos que esse armazenamento acarreta aos Cofres Públicos, sem possibilidade de retorno. No mês de abril foi procedido esse trabalho nos Menon, chefe da A.R. de Assaí, tendo à sua esquerda, Joaquim, e à sua direita, Miguel, Cleide, Robson e Carlos. Na pausa para o almoço, a equipe reunida. Página 42 Abril/Maio/90 NOTIF ISCO Inaugurada a sede da AFFA Associação dos Funcionários Fiscais de Apucarana No dia 16/03/90, aconteceu movimentada festa que marcou a inauguração da sede social da Associação dos Funcionários Fiscais de Apucarana — AFFA, que congrega todos os funcionários da 15 Delegacia Regional da Receita, com abrangência em todo o Vale do lvaí, além de Sabáudia e Arapongas. A sede social, com uma área de 450 m2, construída num terreno de 10.000 m2, doado pela Prefeitura Municipal de Cambira, na gestão do então Prefeito Municipal, Sr. Florindo Picoli, cuja realização recebeu todo o apoio do atual Prefeito, sr. José Decíneo Catâneo. A inauguração oficial da sede iniciou-se às 19 horas, com a benção do local e das instalações da AFFA, ministrada pelo padre Francisco, da matriz de Cambira. Em se- guida, fez uso da palavra o delegadc regional da Receita, Domingos Martins, que agradeceu a colaboração de todos que de qualquer forma participaram da realização daquela obra e, em especial, ao Presidente da Associação, senhor José Rodrigues de Azevedo, o qual foi homenageado com uma placa de prata, sendo-lhe entregue pelo colega Eloyr Vallim Alves. Sob aplausos de todos os presentes, foi descerrada a placa inaugural pelos srs. José Rodrigues Borba, prefeito de Jandaia do Sul, José Decíneo Catâneo e Florindo Picoli, prefeito e exprefeito de Cambira. A partir daí, foi servida uma saborosa churrascada a todos os presentes, ao som do conjunto "Os Pampas", de Ivaiporã, que se transformou num baile animado, até altas horas da madrugada. Com a participação de Domingos Martins, delegado regional de Apucarana, foi descerrada a placa inaugural pelos prefeitos José Borba e José Decineo Catâneo, de Jandaia do Sul e Cambira, respectivamente, e Florindo Picoli, ex-prefeito de Cambira. Na foto, Domingos Martins e Eloyr Vallim, fazendo a entrega da placa de prata a José Rodrigues Azevedo, presidente da AFFA. Marcaram presença, os srs. José Borba (prefeito de Jandaia do Sul), José Decineo Catâneo (prefeito de Cambira), Florindo Picoli (ex-prefeito de Cambira), Domingos Martins (delegado da 1 5P DRR), Sérgio Fugiwara e José Rodrigues Azevedo (presidente da AFFA). Na foto, José Borba, Florindo Picoli, Benedito Cláudio Dec(neo Catâneo. Aqui, (2 frente do salão-sede da AFFA. Já concluída, também, a construção da casa do caseiro. df, Oliveira (radialista) e José Abril/Maio/90 NOTIF ISCO Encontro de Funcionários da e 5.a D.RR.8 em União da Vitória Página 43 Destaque em arrecadação D.R.R.- SEFA/CRE INSPETORIA GERAL DE ARRECADAÇÃO SETOR DE ANÁLISE E PREV. DE RECEITA RESULTADO DO PROGRAMA DE COBRANÇA EM CRUZADOS NOVOS CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS INSCRITOS EM D. ATIVA PERÍODO 16/03/90 a 16/04/90 Ione Pavelski 49 D.R.R. Realizou-se no dia 21/04/90, na sede da Associação dos Funcionários da D.R.R. de União da Vitória, confraternização entre os funcionários das Delegacias Regionais de Guarapuava, ponta Grossa e União da Vitória, além de contabilistas do município de Irati (subordinado à D. R. R. ). O evento marcou pela acirrada disputa de troféus no Futebol de Campo, tendo, ao final, o seguinte resultado: — 19 lugar — União da Vitória; -- 2? lugar — I rati. Além, é claro de um animado Torneio de Truco, no qual os representantes de União da Vitória (Pedro Angelo da Silva e Leonardo Pogogelski) e Ponta Grossa (José Ramos Napoleão e Osvaldo José Bode) ficaram com as medalhas de 19 e 29 colocados, respectivamente. Após o Futebol de Campo e antes do Torneio de Truco houve uma churrascada regada a chopp, oferecida pela anfitriã. Nas fotos, alguns "flashes" dos participantes "esquentando as turbinas" para o jogo de truco. O comparecimento e a participação dos convidados foram marcantes, reforçando o elo de amizade que une os elementos integrantes do quadro da Coordenação da Receita do Estado e seus familiares. Salientamos, aqui, as presenças de Antonio Bonin e esposa, Astolpho Souza Cavalin e esposa, ambos encabeçando a caravana de Guarapuava,. Antonio Jair dos Santos e esposa, liderando o grupo de Ponta Grossa e do Sr. Pedro Vantroba, Prefeito Municipal de I rati em exercício acompanhando os participantes de I rati. Foi um dia muito agradável, que esperamos poder repetir em breve e por muitas vezes. F lagrantes do encontro de funcionários da DRR-Ponta Grossa, DRR-União da Vitória e SP DRR-Guarapuava. NP CONTRIB. DRR CONTRATADOS NP CERTID. PAGAS OU PARCELADAS MONTANTE RECEBIDO OU PARCELADO 16.070.566,41 16.486.503,08 3.831.056,77 23.432.144,01 11.623.577,24 523.012,57 3.370.699,00 14.289.428,94 1.948.379,50 3.657.055,87 3.288.788,13 3.389.223,15 4.083.011,64 6.951.611,37 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 1.242 468 285 61 450 137 229 286 91 647 253 160 683 550 611 434 129 208 400 130 172 174 149 249 210 127 308 157 16 52 15 TOTAL 270 5.864 186 47.056.128,80 24 2.340.702,43 3.668 162.341.888,91 Planilha — PROG.CAL — Disco "5" Colaboração: Domingos Martins Delegado da 15P DRR A Biblioteca da 15.a D.RR Como foi amplamente divulgado, a Biblioteca Benedito Ursi, da 159 DRR em Apucarana, foi inaugurada em 1985, juntamente com a Galeria dos Delegados da Receita e, desde então, tem sido utilizada por todos, funcionários e pessoal relacionado com a família fazendária, na busca de novos conhecimentos e subsídios para a formação cultural, objetivando um melhor desempenho nas tarefas fisco-arrecadadoras e, servindo até, como fonte para enriquecimento de trabalhos escolares universitários. Foram diversas as contribuições recebidas de doadores de todo Estado. Todavia, como se sabe, toda biblioteca está dentro de um processo dinâmico de crescimento e, nesse sentido, voltamos a solicitar o apoio indispensável de todos aqueles que desejam colaborar, fazendo novas doações de livros que certamente tornarão imortais tão nobre gesto que, acima de tudo, é uma demonstração de cultura e civilidade. Com muito carinho, registramos o recebimento de um exemplar interessante denominado "Agricultura e Indústria – A Memória do Trabalho em Araucária", que nos foi doado pelo primeiro Delegadc da 15 DRR, Cezar Trauczynski, contendo a seguinte dedicatória: "Ligado a essa D.F. na condição de fundador, não poderia deixar de compartilhar para o enriquecimento da Biblioteca, oferecendo o volume n o 1 da Coleção Histórica de Araucária, minha terra natal, que a 11 de fevereiro último completou 100 anos de emancipação política. Este livro, o primeiro de uma série poderá ser útil um dia para pesquisas a estudantes, etc. Abraços Domingos, grande idealizador da Biblioteca e Galeria dos ex-Delegados, esperando que um dia ainda a sua idéia venha frutificar e seja imitada nas demais Delegacias e na C.R.E., quem sabe até com sua própria iniciativa. Espero voltar a contribuir mais vezes e na oportunidade abraço a todos com um até breve. Cezar Trauczynski Fone 842-1427- Araucária" Nossos agradecimentos ao Delegado Cezar e a todos os que vierem a colaborar conosco. - Página 44 Abril/Maio/90 NOTIF ISCO A DRR despede-se de Mário Grott Desde a criação da 1.a Delegacia Regional da Receita Curitiba, Mário Grott foi o delegado que a gerenciou por mais tempo... e o último, já que agora uniram-se a ela a 2.a DRR — Região Metropolitana e 16.a DRR — Paranaguá. ['oram mais de três anos marcados por sua competente administração e constante integração com todos os seus funcionários. Nessa convivência, diária, fez muitos amigos, que dele se despediram, com um jantar em sua homenagem... Mário Grott, no momento em que agradecia aos presentes a homenagem prestada. Quase todos os colegas da 1:3 DRR e muitos da sede da CRE estiveram presentes. Nessa mesa, vemos Ileomar Uba, Marco Polo, Reni, Fernando e Jesomir Uba. Presentes também, Jorge Edil, Egmar, Luiz Car- los e Azzolin. As presenças de Pacheco, Ademar, Hermínio e Vieira, Dentre outros, a alegre participação de Raul, Viviane, Laérzio, Reginaldo, Bremer e esposa, Rosicler e Júlio. Aqui... Juan, Correia, Célia e Gina. As presenças marcantes de Gilberto Sensi, Cherpinski e Alvides, amigo de longa data e um dos organizadores desse animado jantar. Abril/Maio/90 Página 45 NOT IF ISCO Dentre outros, o sempre presente Ormando, com Odival, e José Luiz. Natal, Lucena e o casal Maria Amélia e Osmar, num clima de muita desco ração. A maioria das funcionárias também marcaram presença; dentre elas, Lilian, Valdêres, Clélia, Marinês e Janete. O sempre bem-vindo Fausto, o mais antigo funcionário da CRE em plena atividade, com os colegas: Evaldo e Francisco. A participação de Tito, Paulo e Alvaro. Dentre outros, Ileomar Uba, Douvahir e Marllene. n ••••••••1111•• e•e• n n CINE n • FOTO n n SOM n Ea••••1,•••••• n •••11 n n n n MATERIAL FOTOGRÁFICO n n EQUIPAMENTO DE SOM E VÍDEO n n n n "SEMPRE O MELHOR ATENDIMENTO" n n n AV. BRASIL, 3347 FONE: 22-6015 n MARINGÁ n • VETA ••••••,••••••••••••• Casa Conexão de Materiais Hidráulicos Ltda. 1 1 1 1464686464.64646A 1 1 1 EXÃO VÁLVULAS REGISTROS - METAIS DE ACABAMENTO TUBOS E CONEXÕES DE COBRE, GALVANIZADO E PLÁSTICO RUA FRANCISCO NUNES, 1241 FONE: (041) 224-2885 — CURITIBA • Página 46 NOTIF ISCO Abril/Maio/90 Carta aberta ao delegado Mário Grott Pessoas... e pessoas Joeci Ehlke Santo hiatos No decorrer de nossas vidas, deparamo-nos com os mais diversos tipos de pessoas, em variadas situações. Algumas delas nos despertam simpatias momentâneas, que se esvaem com o passar do tempo, quando as conhecemos mais profundamente. Há aquelas com quem convivemos diariamente, rotineiramente, e tão exatamente iguais, que de novo nada nos revelam. Outras há, das quais nada esperamos, mas se nos apresentam, a cada momento, com uma imensa riqueza interior. Distintas são as personalidades, e não cabe aqui analisá-Ias... Mas, existem pessoas especiais, que deixam sua marca por onde passam, num misto de admiração, respeito e reconhecimento de suas qualidades intrínsecas. São, normalmente, competentes em tudo o que se propõe a realizar, deixando, na maioria das vezes, muitos amigos sinceros e muitas saudades... Não precisam se impor... pois se sobressaem naturalmente; são líderes natos. Por serem autênticos e firmes em seuspropósitos, complementam-se quando sua incansável luta resulta em bem comum, em realização coletiva. São como guerreiros que se regozijam ao vencer uma nova batalha... E, se porventura vencidos, jamais se acomodam; há sempre, bem lá no fundo, um novo estímulo, uma constante busca de novas metas a serem alcançadas. "Perdem uma batalha... jamais a guerra", conservando a altivez, a educação, a coragem e a bondade que sempre os destacam entre tantos outros. Como eternos estudantes, conservam a inextinguível ânsia de aprender... e ensinar a partir de suas experiências. exp Se assim não fosse, de que adiantaria o saber, senão para transmití-lo a outros? E é através da convivência com essas raras pessoas, aprendendo através da reflexão do seu exemplo, que evoluímos corro seres humanos. Que Deus assim as conserve, para que possam exercer sua influência nos destinos do mundo, tendo no poder da decisão a solução de melhores dias para todos nós. Ao longo do tempo em que esteve no cargo de Delegado da Receita, na Primeira Delegacia de Rendas, você, Mário Grott, se mostrou "o agricultor" das culturas da amizade. Os frutos de seu trabalho estão certamente por vir e vi rão copiosos, porque resultantes da contribuição de uma equipe que você soube formar em bases técni cas e emocionais. Todos nós, lotados na Primeira Delegacia de Rendas somos gratos a você. Somo s gratos sob ret udo nis CELETISTAS, sapo nós bemos o quanto nos considerou na condição de "chefão" e o quanto nos considera na condição de "amigo". "Amigo é coisa para se guardar no fundo do coração", diz a canção. E é em nossos corações que guardamos a sua imagem. Você está dentro de cada um de ele nós porqu e soubeestabnen cer um vínculo permate através de sua postura humilde e firme, Aromovendo eficiência em coima de paz. Somos gratos a você. Agora cada um de nós somos um pouquinho você. E você vive aqui. A presença alegre do casal Olávio e Dirce. ' Pascoal e José Carlos ao lado de Mário Grott. ." i ... - Adernar, Roberto Senso, Fermino e Sueli Canaverde. Funcionários CELETISTAS -1 DRR . PARNAPLAST . Indústrias de Plásticos Ltda. PARNAPLAST MATERIAIS TRANSFORMADOS PARA EMBALAGENS FLEXÍVEIS: PEBD polietileno baixa densidade PEAD-APM - polietileno alta densidade, alto peso molecular PP - polipropileno COEX - coextrusão - cinco camadas e três camadas MCX - Material de alta resistência desenvolvido pela Parnaplast AVENIDA DAS ARAUCÁRIAS 5125 — TEL: (041) 843-2010 -- TELEX 41-6373 — TELEFAX (041) 843-1018 ARAUCÁRIA —PARANÁ DEP. DE VENDAS EM SÃO PAULO: RUA ABI LIO SOARES, 233 — CONJ. 12 — FONE: (011) 289-1656 - TELEX (11) 36437 REPRESENTANTES NAS PRINCIPAIS CAPITAIS DO PAIS Abril/Maio/90 NOTIF ISCO Coluna livre O novo presidente Página 47 Uma grande vitória Foi eleito para 29 vice-presidente do Conselho Deliberativo e Fiscal da ASPP — Associação dos Servidores Públicos do Paraná, no dia 01/05/90, nosso colega da 1? DRR, Antonio Silva de Paulo. Parabéns pela vitória! A AFFEP Regional Curitiba, que congrega os funcionários da sede da CRE, 1? DRR e 2? DRR, tem um novo presidente: Luiz Fernandes de Paula, que promete dinamizar todas as atividades sócio-esportivas, e continuar lutando junto à classe fiscal em todas as suas reivindicações Bodas de Prata De volta à carga EM TEMPO O departamento social da AFFEP agradece os brindes trazidos pelas representantes das Delegacias Regionais da Receita que participaram do I Encontro Encontro de Funcionarias da Secretaria da Fazenda. L r'ELO DE PUREZA AB!.. CPR.OG I ~.• ')/1 João Batista, mais conhecido entre os colegas como "João BR", comemorou seus 25 anos bem casados cor' sua simpática esposa Nair. Erasmo Garanhão, ex-secretário da Fazenda, tentará novamente uma vaga na Câmara Federal. Garanhão goza de grande prestígio junto à classe fiscal, onde tem um vasto círculo de amigos. :alid1111 SELO DE PUREZA AB4 Abril/Maio/90 NOT IF ISCO Página 48 Coluna livre Como em todos os anos J esorn ir Uba tem um compromisso marcado com os amigos, já há muito tempo: comemorar o seu aniversário, que nesse ano, não fugiu à regra, com o carneiro que só ele sabe como preparar, num clima de muita animação. de Menezes (Zeca), comemorou seus 11 anos de idade, no dia 16 de maio, recepcionando seus amigos e parentes com uma animada festa de aniversário. ... para recordar os bons momentos do 'Encontro de Funcionárias da SEM telefone para 223-7414 AI 1EP , com Inês. AL n .n A filha de nossa colega Maria José V. Adquira seu filme ∎ ALA Sueli R. Araújo deixou, nesse mês de maio, a Assessoria Jurídica da CRE. A Sueli, nosso reconhecimento pelos relevantes serviços prestados à organização e muito sucesso em suas novas atividades provissionais. 411.. Á Um exemplo e a ser seguido BRAFER CONSTRUÇÕES METÁLICAS S/A. FSTRUTURAS METÁLICAS PARA COBERTURA DE ARMAZÉNS GINÁSIOS DE ESPORTES, GALPÕES INDUSTRIAIS E PONTES AV. DAS ARAUCÁRIAS, 40 (CIAR — Centro Ind. de Araucária) FONE: (041) 843-1117 — Araucária — PR TELEX: (041) 6636 BFCM-BR E11. A 41lir 41 IA I I " . 4 n 44 Á Ihl Sob a competente chefia de Airton Massinhan, com um eficiente programa de processamento de dados desenvolvido por José Luiz Rodrigues, e Viviane I. Berri Kodo assessorando todo o desenvolvimento dos trabalhos, o setor de máquina registradora está trazendo ótimos resultados, em termos de produção fiscal na 1.a Delegacia Regional da Receita.