MEMÓRIA DO ENCONTRO ESTADUAL SOBRE PROCESSO PARTICIPATIVO NA PESQUISA V ETAPA DO CURSO DE CAPACITAÇÃO EM PESQUISA PARTICIPATIVA Campos Novos, 7 a 9 de novembro de 2006 Local: Cetrecampos 45 participantes (conforme lista anexa) 7 novembro de 2006 (Terça-feira) ABERTURA (9:00 h) Dinâmica de integração (Geraldo) Acolhida - auto-apresentações NOME- CID ADE - PAL AVR A Douglas Construção Cíntia Aprendizado Daiane Compartilhar Airton Busca Bernadete perseverança karen refletir Jorge refletir Gisele troca Suzi conhecimento Ricardo socialização Nelice conhecimento Sergio aprendizado Círio solidariedade Nasaro busca Ivanete construção Adriano continuidade Luis mudança Nevio atitude ?? Oportunidade BOAS VINDAS (Nelton - Gerência Regional da Epagri de Campos Novos) Arquivo:MemóriaEncontroPPcamposNovosNov06.doc OBJETIVOS DO EVENTO (Geraldo) - Socializar (apresentar e discutir) as experiências vivenciadas pelas equipes regionais e estadual de PP (compartilhar as experiências) - Refletir sobre o “processo como um todo” vivenciado até o momento; - Desenhar a Situação Futura Desejada: aonde gostaríamos de chegar? (desenhar coletivamente) - Definir encaminhamentos. o que podemos fazer? AGEND A: discussão da agenda e definição da ordem das apresentações dos projetos-pilotos (30’ apresentação 10’ debate), outras experiências participativas e demais itens da agenda Apresentação do Subcomponente Pesquisas e Estudos do MB2 (Névio) Sub-componente dentro do componente desenvolvimento O que está acontecendo - situação Microbacia 2: integração entre as áreas – problemas que devem ser resolvidos (dos agricultores) através de processos participativos COMO QUEM: instituições componentes Demandas levantadas pelas equipes regionais Necessidade de aprender sobre pesquisa participativa Tentativa de priorizar: Conhecimento habilidade: projetos-piloto atitude: para assumir Quais os avanços a partir das demandas levantadas: Situação por UPRs UPR 2: Problema: recursos escassos – dificuldade de repassar o dinheiro UPR 4 Problema: disponibilidade de orçamento UPR 7: inicio com duas propostas UPR 8: processo avançado Intervenção Bernadete: estes são alguns exemplos Névio:Tubarão já encaminhou - Necessidade de ajustes Intervenção Remi: muito trabalhoso – complexo – sem recursos – expectativas – vamos parar Névio: eu sou culpado – desgaste grande – desmotivado – desacreditado – talvez aproveitar a revisão do meio termo MB2 e achar outra forma de trabalho Histórico do curso: síntese das etapas anteriores, projetos-pilotos e momento atual (Sergio Pinheiro) Como chegamos até este momento – fruto de diversas experiências – parceiros epagri outras instituições – objetivo: processos participativos – dificuldades: pouca participação. Aprender como podemos fazer para que os processos de ensino, pesquisa, extensão e desenvolvimento sejam mais participativos: Curso de capacitação. Consultor externo convidado: Walter de Boef – não pode estar hj aqui. Arquivo:MemóriaEncontroPPcamposNovosNov06.doc Princípios orientadores: • Fortalecer as comunidades locais de aprender a aprender e construir socialmente conhecimentos em interação com outras entidades • Participação interativa - trabalhar com as comunidades • Formação de equipes regionais - interinstitucionalidade e interdisciplinaridade (integração entre diversos atores) • Desenvolvimento local e territorial a partir das ações do MB2 • Aprender na prática: projetos-pilotos • Pesquisa com o agricultor: não só para ele, mas com eles. Processo de formação, ação e aprendizado com PP em cinco fases: • Fase 1: Conceitos e metodologias de pesquisa participativa • Fase 2: Diagnostico e ferramentas participativas • Fase 3: Desenho e elaboração de projetos-pilotos com comunidade e parceiros • Fase 4: Implementação e monitoramento dos projetos • Fase 5: Avaliação, ampliação e inter-institucionalização do processo Alguns momentos dos cursos (fotos) Implementação de 10 projetos-pilotos (fotos) Visitas aos projetos pela equipe estadual: principais lições, avanços e dificuldades observados: • Moti vação das equipes regionais e locais • Desenhos experimentais • Registros dos experimentos • Sistematização das experiências • Articulação entre os projetos-pilotos de PP e outros projetos participativos • Parcerias – dificuldade • Continuidade dos processos participativos (recursos, capacitação, mais projetos) Desafio: exercitar tanto a Pesquisa “para” como a Pesquisa “com” – relação entre estes dois enfoques é de dualidade (complementaridade) e não de dualismo (antagonismo) APRESENTAÇÃO DOS PROJ ETOS-PILOTO E OUTRAS EXPERIÊNCIAS PARTICIPATIVAS (EQUIPES REGIONAIS E ESTADUAL) UPR 1 - Saudades (Jorge Zanata) Dificuldade: o que é microbacia – o que é PP Nove famílias participando – reuniões – organização – determinação dos objetivos – “Olhar coletivo” Problema: como fazer o diagnostico para avaliar – discutido na equipe e com os agricultores Ações individuais e coletivas Solo – Água – Floresta: discutido na família e nos 3 grupos Arquivo:MemóriaEncontroPPcamposNovosNov06.doc Avanço: 3 famílias se visitavam: diagnostico da família e do grupo – integração – Limitações com as instituições Avaliação Planejamento O que fazer Eles elegeram: - Recomposição da mata ciliar; participação das famílias e das crianças do colégio – avaliação – plantio de nativas e árvores nativas. Limitações na participação - Adubação verde (solo): espécies: ervilhaca; avaliação mais empírica do que técnica. INTERVENÇÃO: dificuldade: visualização e tempo; Tentando inverter a lógica da agricultura convencional que proporciona uma resposta mais rápida. Quebra desse paradigma: Apresentação de alternativas para a melhoria da qualidade de vida: esperança dos agricultores. Como melhorar a integração das famílias. Dificuldade de estabelecer um foco: os temas foram um pouco “forçados” (Jorge: nem tanto - Manejo de pastagem). INTERVENÇÕES CINTIA: qtos metros foram definidos para recomposição; como foi a participação das famílias. JORGE: não foi definido; Algumas famílias participaram outras não. AN A: questão da água: desafio; diagnostico; qual o foco da PP; qual a metodologia de pesquisa. Parece que não tem o componente pesquisa. REFLEXÕES:- Não há um único modelo JORGE: pesquisa sobre avaliações de massa verde; análise da água IVANETE: a partir do diagnóstico (definem-se os temas) JORGE: recursos limitantes; dificuldade de estabelecer relações BERNADETE: não vamos responder as perguntas.. KAREN: sistematizações e resultados da PP para dialogar com a pesquisa, mais extensão do que pesquisa. Responder procedimentos básicos; O que a pesquisa exige: perguntas,... ANTONIO: apresentação do Jorge; construção de um discurso coletivo: elegeram três tópicos; Qual a posição da comunidade em relação a distancia da recomposição das matas ciliares. Isso não foi feito? Arquivo:MemóriaEncontroPPcamposNovosNov06.doc CAROL: Qual a clareza dos agricultores sobre sua participação no processo de pesquisa. Isso está claro? Eles se sentem responsáveis? O corredor ecológico é nas margens? JORGE: eles estão motivados em relação a isso. Sem dúvida. GIOVANI: estamos aprendendo nestes encontros. O que é ESTUDO e PESQUISA básica. Qual o tema gerador? Podemos trabalhar com indicadores (ex. IQR M). ADRIANO: e xperiência de PP no oeste. Pesquisa tradicional e PP: buscar uma integração, um “casamento”. Muita coisa boa na pesquisa tradicional pode ser aproveitada: ex. estatística. PP não é um “bicho de sete cabeças”. UPR 2 - Campos Novos (Círio) Parte sul Componentes Olhar críticos sobre o processo Construção de sistema de alimentação 3 estudos em cima do plano de desenvolvimento estadual Na fase inicial foi bom e bastante participativo (definição dos estudos); no transcorrer, na implantação dos estudos, o “participativo” deixou a desejar. Na verdade o participativo” é nossa equipe. Dificuldade: escolha de 7 propriedades espontâneamente, hj percebemos que essas escolhas não foram as melhores. Primeiro estudo: duas propriedades: pastagens melhoradas para verão. Diversas dificuldades. 4 tratamentos envolvidos Produção de alimentos suplementares – períodos de falta de alimento – necessidade de suplementação – busca de um suplemento que o agricultor possa produzir na propriedade. Implantação de pastagem perene – tração animal – solos: mais mexe, mais plantas espontâneas – azevém para controle. Área pedregosas tiveram sucesso. Missioneiras gigantes Efeitos catastróficos da geada; áreas poderiam estar bem melhores. Participação diminuiu a partir de determinado momento. Dificuldade grande com plantas espontâneas. Competição grande com as pastagens. Opiniões divergentes - Resultado: aplicaram herbicida – fitotoxidez – atrasou a pastagem. Geadas fora de época atrasaram ainda mais o desenvolvimento. Diferentes tratamentos. Área íngreme. Vacas aceitaram bem a pastagem. Qual a produção de massa seca por tratamento. Trabalho na propriedade, mas parece um incomodo para o agricultor por causa das dificuldades. Os técnicos que fizeram tudo – trabalho de pesquisa da epagri Propriedade de Walter Boff: totalmente diferente Arquivo:MemóriaEncontroPPcamposNovosNov06.doc Propriedade Dona Terezinha Coleta da massa verde antes das vacas entrarem no piquete – eles fazem isso. Semeadura com azevém foi muito bem. guaxuma – indicadora de compactação do solo. INTERVENÇÕES CINTIA: Sistematizar; principal produto; Porque não utilizar essa situação para melhor integração entre os vizinhos? AN A: a demanda surgiu do grupo? faltou extensão. A PP não existe sem as ações da extensão Onde houve a participação? Equipe da UPR 2: antes de escolher as famílias os detalhes deveriam ter sido mais discutidos – todo o processo – depois escolher os grupos – isso foi falho SÉRGIO: participação: “de cima para baixo”. Preocupação da academia com os parâmetros da pesquisa. Não estamos totalmente errados, aprendemos fazendo, através dos procedimentos adotados, com mos eventuais erros e acertos. KAREN: Relevante reconhecer os limites da PP. A PP pode se dar com um grupo pequeno de agricultores. Essa situação é valorosa. O comprometimento é um outro momento. O que significa as pessoas não estarem satisfeitas com o trabalho?. Outras coisas devem ser trabalhadas? GIOVANI: Esperança de institucionalizar a PP. Necessário “derrubar os muros de Berlim”. Não sabemos fazer arranjos institucionais. Hj vemos a tentativa da “academia na roça”, mas como fazer arranjos institucionais? Como derrubar esses “muros”, romper esses paradigmas?. precisamos reconhecer esses limites. DOUGLAS: refle xão geral: esse processo (se é pesquisa ou extensão) não é um erro:. Devemos lembrar dos níveis de participação: ex. consultiva, interativa ou mobilização. Não vejo como erro, mas sim como processo. Importância da sistematização desse processo. Pesquisa – Extensão como processo. Pesquisa-Ação. Caracterizar como pesquisa ou extensão? Visão de Processo, de ensino-aprendizagem. Auto-critica. BERNADETE: questionamento do que nós entendemos sobre participação. Qual é o foco? Corrigir nossa linguagem: nós...eles. Como está se dando esse processo. Qual a participação e qual o nível que estamos? É possível separar em blocos: pesquisa, extensão, agricultores? JORGE: todos nós temos os mesmos questionamentos. Qual o comprometimento de cada um? INFORMAÇÃO: Arquivo:MemóriaEncontroPPcamposNovosNov06.doc Os arquivos referentes a este evento estarão disponibilizados para os epagrianos pelo ftp://[email protected] login: (mesmo do email) senha: (mesmo do email) TROCA DE D ADOS PESQUISA E ESTUDOS obs.: os parceiros receberão este material de outra forma Pergunta: Metodologia: o que desses processos é pesquisa? UPR 2 – Videira (Remi) INTERVENÇÕES Como foi definido o que e como avaliar? Amora foi produzida em 3 propriedades comparando (diferentes) sistemas de produção. objetivo de antecipar a época de colheita para melhorar a forma de disponibilização de corante e também conseguir outra forma de produção como alternativa de renda para a família. Preocupação de outras demandas, como a comercialização do produto, tudo são questões e tempos diferentes entre uma experiência e outra. Como se classificaria essa forma ou sistema de produção para esse tipo de agricultura? Amora é adubação. Outras são culturas diferentes, pois algumas coisas têm que se buscar no social. Manejo racional de recursos e insumos..... UPR -8 (Ricardo, Marta, Suzi e equipe) A UPR 8 estava bastante atrasada na decisão e envolvimento e devido a necessidade de implementar o trabalho de pesquisa e estudos na área de saneamento e tratamento de dejetos. Capacitação da equipe estadual. Demanda principal: projeto de saneamento; sistema de tratamento de esgoto doméstico. Qual a situação atual e o que poderiam fazer para resolver este problema? Troca de experiências no grupo – qual a situação: ruim; o que poderiam para resolver esse problema. Eles como participantes: através da mão-de-obra: Colaboração. Como poderiam resolver o problema com 500 reais. Comunidades e técnicos apresentaram os sistemas que poderiam ser utilizados: Sistemas: Arquivo:MemóriaEncontroPPcamposNovosNov06.doc • • • • • • ABNT: para duas famílias; custo maior (1000 reais. 500 cada uma). Sistema tradicional com brita. Outros sistemas com bambu colhido e furado no mesmo dia. Laranjal: 3 filtros Gaudino: conhecimento do bambu; Reator Simples Unicamp: para uma família, rápido e prático. Reator Unicamp Duplo: para duas famílias; tratamento pós sistema com ciclo de bananeiras; leito filtrante com areia. Participação da comunidade foi fundamental e eficiente. Integração entre homens, mulheres, crianças, comunidade sempre participante – troca de experiências – participação das mulheres- momento de capacitação de mãode-obra. Participação da construção e no suporte. Almoço comunitário. Refletiu na participação da comunidade negra, o que não era comum. Manifestação de lideranças. Boa oportunidade para a comunidade participar. Inicio do processo com saneamento. A continuidade do processo através da educação ambiental; Projeto da Conabi; Produção de macarrão para merenda escolar; Grupo de dança-afro: fabricação dos instrumentos. Envolvimento no mercado de trabalho; valorização da cultura; geração de renda. Desencadeou amor próprio. INTERVENÇÕES Compararam os sistemas de tratamento? RICARDO: etapa posterior GIOVANI: Considerar o desenvolvimento local. Educação ambiental. Subjetividade nas ciências agrárias: não temos uma abordagem para considerar o qualitativo. Elas existem, mas não estamos usando. Ex. medir a auto-estima, o quanto a pessoa ficou feliz. Temos que nos apropriar dessas abordagens. Temos que mostrar para a sociedade esses avanços. dificudade: preconceito racial. Superação dessa situação: isso não se mede. AN A: esse grupo, com pesquisa ou não, tem um resultado de pesquisa. Faz parte, não é o principal. Quais foram as principais dificuldades? RICARDO: cronograma; velocidade diferente na comunidade. Cobrança dos sistemas prontos. Talvez não foi um problema, só para os técnicos. CAROL: Foco na questão ambiental para a melhoria da qualidade de vida. Priorizaram mais o lado ambiental e social do que a questão técnica. O sucesso está sendo refletido. ANTONIO: quarta, no evento da Epagri, as pessoas que tem o poder, falaram sobre o ordenamento territorial. Pensei sobre as conexões ocultas. Esse ordenamento territorial vai além dessa dimensão. NÁZARO: participei da primeira etapa. Dificuldade na vinculação com a pesquisa, sempre trazendo a visão cartesiana. Pergunta para o Pinheiro: essa Arquivo:MemóriaEncontroPPcamposNovosNov06.doc experiência é a mais indicada?. Eu acho que essa é a mais indicada porque é mais prática. GERALDO: cada uma tem as suas razoes. NÉVIO: todos os processos são validos. SERGIO: Não existe um único caminho, o certo ou o errado. Cada um tem suas características. Estamos aqui para trocar experiências, cada uma tem sua validade. Temos uma motivação comum: queremos construir coisas novas e mais participativas, tanto na pesquisa como no ensino e na extensão. Esta caminhada as vezes é difícil, mas podemos achar vários caminhos. São Joaquim vai achar o mais adequado para o seu contexto, talve z misturando características de várias experiências e não seguindo um único modelo. ...:há outras experiências que não são identificadas como PP. BERNADETE: para que esse processo fosse aceito na UPR8 foi muito difícil. A grande maioria achava que tinha que ser voltado para a pecuária (pastagens, leite). Disputa política para brigar pelo saneamento, ganhamos pela diferença de um voto. Não consideravam como pesquisa, somente como validação. O resultado seria muito além.. de doze pesquisadores somente um considerou esse trabalho importante. GIOVANI: esse espaço é para integrar pesquisa e participação. Pesquisador, agricultor e extensionista gerando conhecimento. ....resistência por parte da pesquisa e dos colegas agrônomos. Alguns achavam que isso não era importante. IVANETE: participação é integração interna, derrubada de posturas. O que é pesquisa, o que é extensão. Esse foi o principal exercício. UPR 1 - Guaraciaba (Guadagnin) Introdução, recuperação e manejo das pastagens para o aumento da produção leiteira Diversas reuniões definiram esse tema. São cinco famílias de agricultores experimentadores. “Unidades de Pasto” conceito ainda não definido. Desenho experimental envolvendo cinco famílias na microbacia. As famílias manifestaram interesse para participar. Reuniram 200 familias. Na assembléia foram levantados diversos temas, colocados no quadro e a assembléia votou. Quais famílias espontaneamente querem participar? Instalados 10 tipos de pastagens com diferentes dimensões-Preocupação dos técnicos. 10 a 15 m² (tamanho das parcelas). Conseguiram visualizar e considerar as diferenças. Registro de dados é feito pelos agricultores. As famílias definiram quais os itens deveriam ser considerados. Arquivo:MemóriaEncontroPPcamposNovosNov06.doc Dificuldade na evolução da integração da equipe e das parcerias. Dificuldade para ampliar. A própria epagri. Barreiras que afetam a evolução desse trabalho. Registro de dados do experimento pelos agricultores: notas de 1 a 5 - Análise subjetiva. Famílias que estão iniciando a atividade leiteira – formação de conhecimento. Percepção do resultado que querem alcançar. Folder para divulgar os resultados que estão obtendo. Resultados obtidos: • empoderamento das famílias que estão participando. Hoje a participação não é tão grande quanto no inicio. Dificuldades e desafios: • parcerias com entidades • articulação com demais colegas • evolução do processo como um todo Outros aspectos: • acompanhamento da equipe estadual • continuidade do processo • sistematização do PP • introdução de novas espécies • desejo das famílias em continuar no processo e divulgar suas experiências. INTERVENÇÕES ...: Dificuldade da epagri em mobilizar os colegas. A a valiação é subjetiva, qualitativa. Como aprimorar isso? ANTONIO: refle xões de ordem técnica. Antes da escolha dos agricultores, pensar numa escolha multicritério, na representatividade. A experimentação foi criada na revolução verde. Na experimentação na propriedade tudo está variando. Outro aspecto: não tenha medo de dizer que é desenho. Mostrar a importância dos agricultores. Avaliação por todos os agricultores. KAREN: eles definiram os parâmetros, nenhum de nós tinha essa capacidade. Na PP não podemos nos isentar dessa responsabilidade. Alguns parâmetros da própria pesquisa dão alguma indicação. Processo junta as duas formas de conhecer. Devemos assumir a responsabilidade de nossas competências. DOUGLAS: se um dos resultados obtidos foi o empoderamento, como isso foi avaliado? CIRIO: a partir da satisfação dos agricultores. UPR 6 Garuva –(Douglas) Projeto Cipó Imbé Ati vidades realizadas, nem tanto os resultados. Falar sobre os problemas. As atividades estão um pouco atrasadas. O atraso na liberação de recursos dificulta o trabalho. Arquivo:MemóriaEncontroPPcamposNovosNov06.doc Equipe: biólogo, agrônomo, técnico saneamento ambiental,.. Aprimoramento da cadeia produtiva da produção do cipó imbé – Equipe de manejo: ilegalidade de extração; Equipe de design integral Equipe de economia solidária: um consultor; consultas pontuais; pouca participação. Arranjo institucional: ADM Palmital; NESOL-UFSC; NPFT-UFSC; MicrobaciasEpagri; Prefeitura Municipal de Garuva; Radio União Comunitária. Artesanato de vime e cipó. Necessidade da demanda da pesquisa: Planejamento Estratégico ParticipativoPEP-Epagri-MB2; Trabalho da Roberta: observação participante: Diagnostico para aplicação do design de sistema produtivo de artesanato ... Principais atividades realizadas: • atividade continuada de revisão bibliográfica; • visitas: abril, maio, junho; • -reuniões interinstitucionais: envolver a prefeitura de Garuva Visita 1: Organização de grupos de Artesãos Experimentadores Visita 2: Construção da linha do tempo: construção participativa de fatos históricos e marcos temporais relativos à atividade de artesanato do cipó imbé no município. Visita 3: Georeferenciamento do cipó: pesquisadores da epagri, artesãos e grupo de manejo. Visita 4: Priorização de ferramentas: dificuldade na extração; sistema de transporte.. Visita 3: Fluxograma da cadeia de comercialização: calote do atravessador; discussão de conceitos de Economia Solidária: cooperativismo - motivação Visita 4: Tipologia de Manejo local do cipó imbé: grupo de manejo sustentado Visita 5: Reuniões institucionais e cadastramento Visita 6: Aplicação das atividades participativas: diferentes compreensões de um mesmo contexto: o que é qualidade de vida para cada um; levantamento e registro fotográfico; levantamento de produtos: cestas de 90 reais. Importância da comercialização para melhoria de renda. Próximas atividades: • implementação do inventário (grupo de manejo sustentado) • elaboração do catálogo de produtos (grupo de design e tecnologia) • elaboração da planilha de custos e preços de produtos • aprimoramento de tecnologia produtiva • lançamento da cartilha (todos os grupos): forma de capacitação e difusão do projeto; identificação das pessoas capacitadas (camiseta laranja: artesão experimentador) INTERVENÇÕES NEVIO: Existem outras espécies de cipó imbé para extração? DOUGLAS: sim, costela de adão, filodendro, cipó são joão. ...: Cartilha fala de PP, mas existe PP? DOUGLAS: recorte metodológico é o artesão experimentador. Artesão: coleta de informaões. Dificuldades de amarrações, financeiras. Arquivo:MemóriaEncontroPPcamposNovosNov06.doc CINTIA: eles mentem ou não dizem de onde extraem o cipó imbé. Cuidado para não intervir no modo de vida dessa comunidade. UPR 4 - Canoinhas e Mafra (Luciana e Ana) Experiência como extensionista: experiência é uma parte da pesquisa. Ajuda dos pesquisadores. Plantas medicinais numa área de preservação. Parcerias: ponto critico. Participação do sindicato de São Bento do Sul; Ibama;... Objetivos Descrição do problema: formalização da APA; Alternativas de renda; Demandas locais; Material e Métodos: Etapa Metodológica 1: Fev-março 2005 • animação da comunidade: um animando o outro • identificação do interesse em plantas medicinais • reunião para discussão: plantas medicinais • grupos de trabalho de identificação de plantas locais Experiências bem sucedidas Apresentação do trabalho no congresso: boa oportunidade de valorização pessoal Primeiras avaliações participativas: reunião na comunidade com avaliação subjetiva, informal, oratória. Algo pronto torna-se restrito e intimidador. Primeiros contatos com o IBAMA: APA. Primeira divulgação para a comunidade antes de divulgar o projeto fora. Preparação do dia de campo. O que era importante, dificuldades, avanços, o que é PP, porque estava acontecendo na comunidade. Incentivo para os visinhos participarem. Identificar pessoas com foco nessa atividade econômica; qual espécie gostaria de cultivar. Sabíamos quem eram os interessados. Participação na Jornada Catarinense de Pls Medicinais Discutir formas organizacionais: reunião com os grupos informais da microbacia. Quais os projetos coletivos que necessitam de recursos. Seminário regional de bioativas Primeiro corte dos experimentos Dificuldade na metodologia; desenhos experimentais. Diferentes conhecimentos foram considerados para iniciar o experimentoplantas com potencial de mercado: cada propriedade foi considerada um bloco. 28 plantas dentro da área de mata e as mesmas 28 plantas no sol: avaliação do desenvolvimento nas duas áreas e faz a comparação entre elas: contagem das plantas a cada 2 meses (pelos pesquisadores); observação do desempenho. Plantas na área de sol tiveram bom desenvolvimento. Questão de mercado foi ressaltada – Seminário regional – Equipe de Guarapuava INTERVENÇÕES Arquivo:MemóriaEncontroPPcamposNovosNov06.doc IVANETE: En volvimento das mulheres – importância do trabalho em grupo para orientação do processo e da teoria que envolve o processo. Elementos de apoio para outras experiências. Caminho para um processo cíclico. Criativo porque ainda não está pronto. KAREN: grupo de estudo acompanha o que acontece no experimento? LUCIANA: sim, 13 pessoas do grupo já estão interessadas em fazer um experimento. ANTONIO: De todos os trabalhos apresentados esse apresentou que as variáveis não são fixas, podem ser modificadas. Importância desse processo: considerar as interações; O que é bom para uma propriedade pode não ser para outra. DOUGLAS: Quais são as limitações no manejo em relação à APA? ...: declarou-se APA e parou por aí; não existe zoneamento, está meio largado. Ainda não está regulamentado. CAROL: Interessante promover a organização da comunidade. Discutir a gestão da APA. LUIS: o trabalho permite introduzir espécies que não existem na região? .. outros interesses não permitiram a elaboração do zoneamento. UPR 7 - São Bonifácio (Giovani e equipe) Tema Inicial: Pastagem – abrangeu várias áreas Alternativas para melhorar a renda Dois laticínios. Grupo do pasto. Abdon-PRV Espacialidade ambiental Agrofloresta Pastagem Escolhida 3 famílias que estão pesquisando a pastagem com 3 métodos: questionamento entre a equipe técnica se a avaliação deveria ser em períodos fixos a cada 28 dias (sugestão pesquisadores), ou variados, quando a vaca chegasse ao piquete (sugestão dos agricultores). Chegou-se a um consenso e implementou-se os 2 métodos (variado e fixo); totalizando 60 pontos de coleta e no final ponderado os resultados. Em julho 2007teremos a primeira curva de crescimento. Plantas são desidratadas em São Bonifácio, avaliação da matéria seca; interesse na composição floristica. Participação de todos: inicio do ano formula-se a agenda anual – final: avaliação. Parceiros e respectivos projetos associados: Gisele: bióloga – questão dos conflitos Luis: recém integrado ao grupo, tema abelhas nativas Daiane: agroflorestas Demanda local: Sombreamento para o gado; Pesquisa etnobotanica Arquivo:MemóriaEncontroPPcamposNovosNov06.doc Diagnostico da agricultura familiar: 12 familias: questão silvipastoris e Separou-se em 3 grupos – 3 microbacias: identificação das espécies; agricultores: quais os aspectos positivos e negativos. Quais são as espécies? Oficina com os agricultores. Discussão: Pergunta aos agricultores: O que é mais adequado à realidade local? Pesquisadores: pesquisa bibliográfica. O que é pasto? GISELE Transformação da paisagem... Demanda da comunidade: informações sobre a legislação Identificar o histórico do uso do solo: transformação da paisagem à 50 anos. Conhecimento dos “antigos” comparados com o georeferenciamento. Conflitos em relação à legislação: informações sobre a legislação; resoluções do CONAMA; possibilidades de usos. Plano diretor do município Política de compensação. Outra possibilidade: turismo rural – design gráfico territorial (marca territorial) e das embalagens (selo): produto gerado pela pesquisa participativa. Reação de satisfação dos agricultores, aumentando as possibilidades. Quem faz (agricultores) – Quem ajuda (técnicos). Douglas: identidade territorial – possibilidade dos estudantes conhecerem tecnologias não convencionais – temas que não são puramente comerciais. INTERVENÇÕES CINTIA: os alunos gostaram muito da visita ao município. Chamou atenção a agricultura familiar; Grupo de discussão também pode tornar-se lazer. SERGIO: importante refletir sobre os avanços e dificuldades nestes encontros...o exemplo de São Bonifácio é o de que pelo menos alguns desses processos estão sendo bem sucedidos. IVANETE: temas:autogestão e conflitos. KAREN: Mais do que valorizar as parcerias deve-se valorizar as pessoas dispostas a participar. 8 novembro de 2006 (quarta-feira) de manhã Arquivo:MemóriaEncontroPPcamposNovosNov06.doc Continuação das apresentações de experiências com PP UPR 5 - Alto Vale do Itajaí (Edio) 1) Trabalho em Rio das Pedras Reunião: todos foram convidados a participarem – Definição de 4 Prioridades – Foco do trabalho: Conservação do solo 75% dos produtores trabalham com produção de fumo; poucos com produção de cebola; pouco preocupados com a conservação do solo. Quais os agricultores têm interesse no trabalho - 4 produtores (3 fumo; 1 cebola) Ibirama: Plantio direto de fumo – 42 produtores Alfreto Wagner – 18 produtores 2) Comunidade Riberão Klauberg – Jamil Formação de dois grupos – visitas em janeiro. 4 + 6 agricultores. Problema: camada compactada; faltando calcário – arado para descompactação. Necessidade de regulagem do arado. Abril: organização do trabalho em cada propriedade – cada um falou o que gostaria de fazer: com herbicida; sem herbicida,... Agosto – Setembro: implantação da área de fumo. Uma maquina não era suficiente para atender todos os produtores – conseguimos comprar outra máquina. Agosto: visita à estação experimental de Chapecó – mais visitas estão agendadas até o final do ano. Apresentação do Documentário (vídeo) sobre o trabalho na comunidade de Ribeirão Klauberg, município de Ituporanga INTERVENÇÕES ADRIANO: Muitas áreas não estão mais utilizando agrotóxicos. Em cada regional deveria ter uma iniciativa de Plantio Direto sem agrotóxicos. Parece que isso é possível. ANTONIO: Estou aqui para conhecer. “Não existe nada tão ruim que não possa piorar, nem algo tão bom que não possa melhorar”. Os princípios do processo vão além de pessoas. EDIO: essa preocupação já foi levantada. Existem outras parcerias. A intenção era que outras pessoas estivessem participando, mas isso não acontece. KAREN: Não se pode concentrar as responsabilidades numa pessoa, a continuidade é prejudicada. PD é uma difusão de tecnologia. Arquivo:MemóriaEncontroPPcamposNovosNov06.doc CIRIO: Temos um olhar muito técnico para as coisas. Esse trabalho envolveu outras dimensões, espirituais, saber popular e saber cientifico. Não é possível separar a agroecologia da PP. CINTIA: “Chegou a salvação”...isso é uma forma da comunidade valorizar o trabalho dos técnicos. Reconhecemos os subprodutos, isso é o mais importante. GIOVANI: Ajustar a questão do empoderamento. ...: conhecendo esta pessoa (Jamil), acredito que isso que o filme mostra não é verdade. UPR 3 - Cerro Negro (Cassiano) Avaliação participativa de sistemas de consorciação de pastagens em lavouras com florestas nas comunidades Araçá e Cruzeirinho Diminuição da equipe. 70% da população está no meio rural – pequenas propriedades. Diagnostico com lideranças e agricultores. 3 linhas como temas geradores: curto médio logo prazo – econômica, social e ambiental. Avaliação de forrageiras + pinus (elemento sombreador) “falha da comunidade” - disse que iria fazer e não fez – identificar espécies importantes. Quais as espécies que poderiam ser utilizadas na comunidade? Unidade demonstrativa de milho variedade Fortuna (SCS 154). Avaliação econômica do processo. A partir dos resultados, discutiu-se sobre a transição para a agroecologia: diminuição de insumos e, consequentemente, de custos. INTERVENÇÕES RENE: Pinus: “os fins justificam os meios”; problemas com a desertificação. Qual o papel da epagri? BERNADETE: Porque numa região tão rica de plantas, pastos nativos, pq usou-se o plantio de Pinus? Esse é um processo de crime ecológico. De maneira criminosa a araucária está sendo isolada. ...: qualquer outra espécie a resposta demoraria muito. A única área reflorestada era essa área de Pinus. A idéia não é recomendar Pinus como espécie Silvipastoril. A região foi praticamente toda devastada. Essa foi uma demanda da comunidade. Eles pediram o reflorestamento. CASSIANO: é muito burocrático trabalhar com espécies nativas por causa da legislação. Arquivo:MemóriaEncontroPPcamposNovosNov06.doc DAIANE: Até que ponto vale a pena seguir a pesquisa com o Pinus? ADRIANO: Importância do trabalho com milho variedade ANTONIO: Os trabalhos em agroecologia não são iguais à pesquisa convencional. KAREN: A demanda da comunidade não deve ser assumida “de cara”. GRUPO ESTADUAL DE PP (Bernadete, Ivanete, Geraldo, Né vio e Pinheiro) Apresentação dos participantes, objetivos do grupo estadual e os 2 principais trabalhos até o momento (Bernardete): • Resgate histórico/Linha do tempo sobre eventos e experiências participativas com pesquisa, extensão e desenvolvimento rural em SC. • Construção de um marco referencial que oriente nossas ações/instituições, a discutir e a apoiar processos participativos. Apresentação do resgate histórico/Linha do Tempo (Bernardete): Principais eventos: Revolução Verde (RV): Agricultura Química – Mecânica – Genética - Ditadura Militar – Industrialização - Década 60 e 70 consolida-se a RV - .. Apresentação da proposta inicial do Termo de Referencia para o Marco Referencial sobre Pesquisa e Ação Participativa (Sergio Pinheiro) Alguns princípios para a construção de um Marco de Referência que oriente uma nova estratégia institucional, nossas ações e discussões visando promover e apoiar processos participativos no ensino, pesquisa, extensão e desenvolvimento rural: • Construção participativa e coletiva do conhecimento • Universalização e socialização dos conhecimentos, buscando interação entre os conhecimentos científicos e locais • Interdisciplinaridade, Interinstitucionalidade e Transversalidade • Pesquisa Ação Participativa • Desenvolvimento Territorial Sustentável • Fortalecimento das capacidades locais de aprendizado em interação com entidades externas • Complexidade, Incerteza INTERVENÇÕES GIOVANI: Essa proposta já está institucionalizada. Deve ser um ato permanente. ANTONIO: Termo “Pesquisa” deve ser trocado: talvez “Ecodesenvolvimento”. Arquivo:MemóriaEncontroPPcamposNovosNov06.doc DOUGLAS: Como reconhecer os limites dessa proposta dentro de uma instituição que é politicamente orientada a uma outra ótica? QUESTÕES GERAIS (LEVANTADAS AO LONGO DAS APRESENTAÇÕES DAS EXPERIÊNCIAS E ANOTADAS NO QUADRO E EM TARJ ETAS) Arquivo:MemóriaEncontroPPcamposNovosNov06.doc Questões gerais agrupadas por categorias (tema “aglutinador” sublinhado) - O que é pesquisa? Se é pesquisa, que tipo? - O que é um estudo? - Terminologia: PP? Pesquisa-Ação? - Pesquisa? Extensão? - Não há PP sem extensão - Nossa pesquisa não seria somente extensão? - O que desses processos é pesquisa? - O que é participação? - Mudar a maneira de pensar e agir. O que isso significa\implica? - níveis de participação - Reconhecer os limites do participativo - Quais os limites do participativo? - Processos têm sido participativos? Até que ponto? - Agricultores: sabem que estão fazendo PP? Sabem que fazem parte de um processo de pesquisa participativa? - Metodologia de Pesquisa? - Qual o “modelo” mais correto? E há? - Hipóteses dos processos participativos são dinâmicas - “Quase experimentação” - È necessário “medir”? - Abordagens que possam “medir” o qualitativo - Escolha dos agricultores: representatividade\multicritérios - “Erro” é uma forma de aprender - Equilibrar parâmetros: técnico\familiar - Discutir desenvolvimento local - Considerar: o que é bom para um, pode não ser para outro; Interações - Pessoas-Processos-Interesses: diferentes → tempos diferentes - Agricultores: visão multidimensional - Outro mecanismo de comunicação - Largura da mata ciliar? Sugestões\Soluções locais - Corredores ecológicos? - PP e Autogestão - Como aproveitar a PP para ajudar na autogestão? - Sistematização - Sistematizar com abertura para a retroalimentação - Como institucionalizar a PP (na epagri e em outras instituições)? - Arranjos institucionais? Arquivo:MemóriaEncontroPPcamposNovosNov06.doc 8 novembro de 2006 (Quarta-feira) – Tarde TRABALHOS EM GRUPOS APRESENTAÇÕES DOS GRUPOS DE TRABALHO (a) Primeira parte: Reflexão sobre o processo Pergunta básica: Na opinião da equipe, como a experiência vivida (curso e projetos pilotos) contribuiu para modificar comportamentos e atitudes em termos pessoais, profissionais e institucionais? Arquivo:MemóriaEncontroPPcamposNovosNov06.doc Resultados (tarjetas) dos trabalhos de grupo agrupados por categorias (tema aglutinador sublinhado) - Inovador – diferente - Estar aberto ao novo - Desconstruir Barreiras, questionamentos - Metodologias – inovação - Despertou interesse de mudança - Interação - Exercício da participação - Diferentes visões - Choque de idéias - Parcerias - Busca de parcerias - Valorização das relações humanas - Exercício de trabalho em grupo - Receptividade, criatividade, referencias, construção coletiva - Oportunidade de interação intra e interinstitucional - Postura com o publico ainda está em construção - Estratégia de sobrevivência e empoderamento - Valorização do conhecimento e cultura local - Meio de comunicação: visualizar dificuldades e criar soluções - Aprender que os tempos são diferentes, gera também desgastes na alta carga de trabalho - Oportunidade - Curso: por favorecer um entendimento comum ao processo - Capacitação - Pilotos: oportunizou o ”aprender fazendo” - Permeando a instituição informal Perguntas comuns: na opinião do grupo, ... 1) O que foi comum nas diferentes experiências? Resultados (tarjetas) agrupados por categorias (tema aglutinador sublinhado) - Processo participativo - Aspectos positivos: - Participação das famílias - Entusiasmo no trabalho - Bons trabalhos (experiências) - Valorizou a epagri nas comunidades - (+) busca de solução; (-) busca de respostas; (-) pesquisa; (+) ação Arquivo:MemóriaEncontroPPcamposNovosNov06.doc - Processo participativo – Aspectos negativos - Intenção e dificuldades para atingir a participação - Dificuldade de escolher e implementar metodologias participativas - Falta de capacitação em metodologias participativas - Entendimento nebuloso de participação - Dificuldade no entendimento da pesquisa participativa (entre pesquisadores e extensionistas) - Método para escolha dos “temas” - Demandas dos planos - PDMH como origem; preocupação ambiental; motivação; enfoque multidimensional - As experiências foram além do tema - Preocupação da continuidade - Dificuldades técnicas - Dificuldade na formação de grupos e parcerias - Freqüentes trocas de atores - Dificuldade de manter parcerias intra e interinstitucionais 2) O que foi inovador? Resultados (tarjetas) agrupados por categorias (tema aglutinador sublinhado) - Trabalho com parcerias - Participação dos parceiros ao longo de todas as etapas - Equipes inter-disciplinares - Apro ximação comunidade-técnico - Formação da equipe estadual: possibilidade de maior apoio - Protagonismo do próprio agricultor - Contempla saber local - Evidenciou outras dimensões participativas: espiritual, humana - Diversas possibilidades geradas com esse processo de pesquisa - Aplicação da metodologia - Envolvimento maior da extensão - Extensão demanda pesquisa - Evolução dos processos; “conomecone”; novas metodologias - Múltiplos métodos usados - Uso de métodos qualitativos valorizando a linguagem local - Apro ximação com produtores - Melhora a pesquisa convencional Arquivo:MemóriaEncontroPPcamposNovosNov06.doc 3) O que pode a vançar? Resultados (tarjetas) agrupados por categorias (tema aglutinador sublinhado) - Parcerias - Avançar nas parcerias e interdisciplinaridade - Envolvimento de diferentes instituições - Integração pesquisador-extensionista - Diálogo entre diferentes ideologias - Troca de idéias, procedimentos, criticas - Avançar em como fazer o participativo - Distribuições de responsabilidades (técnicos e comunidade) - Entender mais “empoderamento” - Igualdade; co-responsabilidade; parcerias - Sistematização dos processos - Possibilidade de ajustes de objetivos; tempo; parceiros no período – tempo demandado com os projetos - Discussão de ferramentas - desenho experimental - Comprometimento dos atores - Institucionalização da pesquisa participativa - Multiplicação interna – externa 4) o que precisa ser modificado? Resultados (tarjetas) agrupados por categorias (tema aglutinador sublinhado) - Mudança de valores - Melhorar a visão de processo no universo da Epagri - Métodos: perguntas mais claras - Organização e comunicação entre “todos” - Burocracia do MB2 - Procedimento da burocracia na aprovação dos projetos - Fluxo dos procedimentos para acontecer - Flexibilização de regras - Institucionalizar o processo participativo - Planejar e cumprir o calendário Arquivo:MemóriaEncontroPPcamposNovosNov06.doc 5) Outros aspectos que o grupo considere relevante Resultados (tarjetas) agrupados por categorias (tema aglutinador sublinhado) - Desenvolvimento local “enfocar” - Maior interação das equipes: estadual-regionais; regionais-regionais - Disponibilizar pessoal - Garantir continuidade das equipes - Envolvimento da equipe local - Continuidade e ampliação - Sistematizar as experiências - Acesso aos recursos SEGUNDA PARTE DO TRABALHO EM GRUPOS (5 GRUPOS) (b) Construção da SITUAÇÃO FUTURA DESEJADA SITUAÇÃO FUTURA DESEJ ADA – O grupo deve pensar/imaginar a Situação Futura Desejada e descrevê-la por meio de “características”. Característica 1 – Pesquisa participativa institucionalizada na Epagri O que fazer? Desburocratizar proj etos (trâmites apresentação); Estabelecer convênios Quem? Equipe estadual; Proj MB2 Característica 2 – Fórum permanente de PP na Epagri (reunião pesquisa+extensão+parceiros) Arquivo:MemóriaEncontroPPcamposNovosNov06.doc O que fazer? Fórum regional (eq. reg. \ ext. \ pesq. \ parc. \ agric.) Fórum estadual (eq. est.\ eq. reg.) Quem? Equipe regional e equipe estadual Característica 3 – Autogestão – menor dependência dos técnicos O que fazer? Participação dos agricultores no fórum permanente; Intensificar a capacitação do GAM e ADM em organização comunitária Quem? Equipe: regional, local e comunidade Característica 4 – Sistematizar experiências da PP O que fazer? Definir a ferramenta e produto final de sistematização Sistematizar as experiências Quem? Equipe: local, regional e estadual Parceiros e equipe municipal, regional e estadual Característica 5 – Processos participativos ampliados em 50 municípios em SC até 2008 Projetos ampliados e fav orecidos O que fazer? Fórum regional; Decisão política institucional da epagri e parceiros; Estratégias regionais de ação Experiências transformadas em “faróis” Quem? Equipe: local, regional e estadual Característica 6 – Recursos disponív eis para execução dos projetos O que fazer? Incluir a PP como programa\projeto institucional; Buscar recursos em outras agências de fomento Quem? Equipe estadual e direção da empresa Característica 8– Famílias rurais organizadas protagonizando o processo participativ o O que fazer? Valorização dos conhecimentos locais (Quem: todos) Atuação contínua de profissionais preparados (Quem: epagri) Difundir ações participativ as para atender as demandas dos PDMH (quem: epagri, universidades, ONG’s) Capacitar os atores na elaboração de proj etos para a captação de recursos financeiros (Quem: epagri, UFSC, ONG’s) Envolver todas as instituições atuantes no município (Quem: técnicos locais) Ter transparência por parte dos atores sociais (Quem: todos) Quem? Característica 9 – Articular co-responsabilidades O que fazer? Criar identidade PP; Criar um grupo nosso Quem? Nós Característica 10 – Facilitar processos administrativos O que fazer? Formar conselho gestor (por região) (Quem: Epagri, ADM, parceiros); Arquivo:MemóriaEncontroPPcamposNovosNov06.doc Formar equipes por demandas (Quem: Co-responsáveis); Formalizar propostas (Quem: Equipe dos co-responsáv eis ; Aprovar MB3 (Quem: Epagri) Quem? Característica 11 – Atingir obj etiv os dentro do processo de PP fav orecendo o surgimento de experiências inovadoras e novas possibilidades, acreditando que o “extraordinário é possível” por meio da construção de opinião coletiva que estimule processo de desenv olvimento local O que fazer? Motivação dos atores; Estratégias promissoras Quem? Característica 12 – Modificação da percepção coletiva O que fazer? Quem? Característica 13 – Desenv olver PP com abordagem de desenv olv imento territorial O que fazer? Quem? Definição dos próximos passos e prazos (nome dos responsá veis sublinhados) - Sistematizar os resultados do encontro (até 22-11-2006): Sergio Pinheiro, Vanessa, Luis - Proposta de sistematização das experiências (até ?): Ivanete, Cíntia, Gio vani, Douglas, Simon - Organizar uma pagina na web sobre PP (até 30-11-2006): Bernardete, Névio, Antônio - Organizar o próximo encontro (até 31-03-2007) – Sergio Pinheiro Alguns temas sugeridos para o próximo encontro: • Sistematização (experiências/métodos) • Criação de fóruns regionais • Definições\conceitos • Situação futura desejada Arquivo:MemóriaEncontroPPcamposNovosNov06.doc 9 novembro de 2006 (Quinta-feira) – manhã Visita a experiências de PP regionais e encerramento do Evento Arquivo:MemóriaEncontroPPcamposNovosNov06.doc