Comunicado de imprensa A APREN junta-se a outras 27 associações num apelo para que as novas directrizes das ajudas de Estado apoiem a transição para as energias renováveis em vez de dificulta-la A APREN, em conjunto com 27 outras associações representantes do sector fotovoltaico europeu, enviou uma carta ao Comissário Europeu da concorrência sobre a revisão das directrizes das ajudas de Estado. Os remetentes estão preocupados com o facto das novas directrizes não aproveitarem as oportunidades para desenvolver as energias renováveis e atingir as metas para 2020 da melhor forma custo-eficiente. A 14 de Fevereiro de 2014 terminou a terceira e última fase da consulta pública sobre a revisão das directrizes das ajudas de Estado no sector da energia para o período 2014-2020. Estas directrizes definirão quais as ajudas de Estado que a Comissão considerará compatíveis com o mercado interno da energia e com as regras da concorrência. “As novas directrizes são preocupantes pois limitam os apoios permitidos às energias renováveis e portanto as opções para se atingirem as metas de 2020. O objectivo deste documento deveria ser exclusivamente assegurar as regras de concorrência e não ter pretensões de definir a política energética; para isso existe a Directiva das Energias Renováveis. O que deve ser promovido é um bom desenho dos mecanismos de apoio para que sejam custoeficientes e não uma imposição de quais os mecanismos a serem implementados” disse António Sá da Costa, presidente da APREN. O dirigente desta associação junta a sua voz à dos seus congéneres europeus solicitando uma revisão das directrizes, defendendo que “a melhor forma custo-eficiente de apoiar as renováveis é através de apoios feitos à medida das circunstâncias nacionais, de cada tecnologia e dos mercados em que se integram. Apenas desta forma teremos apoios mais competitivos, garantir-se-á a diminuição dos custos das tecnologias e evitar-se-á sobrecompensações”. Actualmente no caso português os apoios às energias renováveis não são considerados como ajudas de Estado e portanto estão desobrigados de cumprir com estas directrizes. No entanto, tendo em conta os desenvolvimentos recentes noutros Estados-Membros, é provável que apoios futuros tenham que passar por este crivo. As novas Directrizes deverão ser publicadas em Julho de 2014 e entrarão imediatamente em vigor. Lisboa, 3 de março de 2014 [Anexos: Carta do sector fotovoltaico, resposta da APREN à consulta pública] Contactos: André Loureiro, Departamento de Comunicação, APREN Telf: (+351) 213 151 621 E-mail: [email protected]