UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO
INSTRUMENTO DE AUTO-AVALIAÇÃO ADMINISTRATIVA
A Universidade Católica de Goiás é uma Instituição de Ensino, criada e gerida dentro
dos preceitos da Igreja Católica, e, sendo assim, assume o comp romisso com a formação,
inclusão e transformação social, fundado na ética e na verdade, elementos, que devem
nortear sua prática.
Como forma de operacionalizar a ação educadora, que lhe confere sentido
existencial, ela atua em várias frentes, quais sejam, ensino, pesquisa e extensão, suas
finalidades, para quais convergem os esforços de todos aqueles que aqui prestam seus
serviços. Em outras palavras isso quer dizer que não existe trabalho humano,
comprometido, que seja melhor ou pior, existem, sim, trabalhos distintos, mas no interior
da Instituição, todos interdependentes, para os quais o erro e/ou a falha de uns
comprometem os resultados de muitos ou de todos.
Para que cumpramos com qualidade nossa missão, reduzindo os erros e
potencializando os acertos, é preciso planejar nosso fazer cotidiano. Esta ação planejada,
por sua vez, exige a implantação de um processo contínuo de avaliação, o qual detectará, a
origem dos erros e dos acertos, caracterizando as ações que devem ser implementadas,
sejam elas individuais ou coletivas, internas ao próprio modo de fazer na cotidianidade ou
dependentes de ações externas advindas da administração superior.
Tendo clareza dessa nossa tarefa maior a UCG solicita, a todos os setores ou as
diferentes frentes de trabalho, submeterem-se ao processo de Auto-Avaliação instituído por
Lei Federal e regulamentado pelo Ministério da Educação, mas com a compreensão e o
compromisso de fazê- lo de forma a qualificar o nosso agir, e não de estar tão somente
cumprindo mais uma obrigação a nós imposta. Interiorizando, assim, que essa avaliação
deve ser pensada e executada sempre a partir do fazer de cada um em relação a totalidade.
Cabe aqui ressaltar, ainda, que toda prática de avaliação já existente deve, não só ser
aproveitada, bem como va lorizada, devendo apenas incorporar as adequações necessárias
para responder às várias dimenssões que estão postas para a Instituição, e também, no
sentido de nos adequarmos ao formato proposto pelo SINAES.
A dimensão dessa tarefa é muito grande, e para que ela, entretanto, produza
resultados que realmente qualifiquem tanto o trabalho setorial, como o da Universidade,
deve estar pautada para todos, dentro dos mesmos princípios ou dimensões. Para tanto,
foram definidas como diretrizes dez (10) dimensões a serem trabalhadas, essas contudo são
norteadoras do processo, sendo que, no âmbito interno, devem ser resgatadas as
especificidades, de cada fazer, de modo a proceder, com maior eficiência e presteza, o que
pressupõe a ampla participação de cada um e de todos nessa obra.
Seguem abaixo as dimensões a serem avaliadas, e algumas questões postas de forma
bastante genérica, às quais daremos configuração de modo a refletir o nosso perfil.
Caberá a partir desse momento, no prazo de um mês, a cada segmento fazer a
avaliação solicitada, explicitando suas dificuldades, suas ações e ou propostas, que neste
quadro atrapalham ou capacitam a UCG a cumprir suas finalidades e a construir-se no que
ela se propõe a Fazer e a Ser.
DIMENSÕES A SEREM TRABALHADAS
1- Quanto à Missão e ao Projeto Institucional denominado de Plano Diretor
Institucional que a Universidade assume como norteados do seu fazer;
1.1-
A unidade tem conhecimento real e concreto da Missão que explicita e justifica sua
existência?
1.2-
Como o fazer da unidade, colabora para que a UCG cumpra suas finalidades?
1.3-
O que deve ser feito no âmbito interno e superior que qualifique melhor a ação da
unidade?
2- Quanto ao Ensino, à Pesquisa, à Pós-Graduação e à Extensão;
2.1-
O que o fazer da unidade tem a ver, direta ou indiretamente, com cada uma dessas
atividades que caracterizam a motivação de ser dessa Universidade?
2.2-
O que impede a unidade de executar o trabalho com presteza e eficiência,
contribuindo dessa forma para que a atividade fim se realize com sucesso?
2.3-
Quais as ações que devem ser implementadas no âmbito interno e superior que
capacitem a unidade a superar suas dificuldades ou entraves?
3- Quanto à Responsabilidade Social da Universidade;
3.1-
O que a universidade tem feito, ou pode fazer, para a construção de uma nova forma
de organização da sociedade com a conseqüente distribuição de seus materiais
culturais, conforme postula sua Missão de Educadora, que se assume dentro dos
preceitos da Igreja Católica como elemento de promoção da formação, inclusão e
transformação social?
3.2-
Como compatibilizar a ação específica da unidade a este projeto de formação,
inclusão e transformação social, contribuindo, dessa forma, efetivamente para que a
UCG assuma sua Missão?
4- Quanto à Comunicação com a Sociedade;
4.1-
A universidade explicita com clareza a todo s, comunidade interna e sociedade, a sua
missão, seus objetivos e sua forma de trabalhar?
4.2-
Essa comunicação se dá por meio de documentos, por meio de ações concretas, ou
ainda, das duas formas?
4.3-
A seção por sua vez faz sua comunicação de forma adequada. Em caso afirmativo,
quais os instrumentos utilizados para fazê-la, e, em caso negativo o que deve ser
feito para que se implante uma comunicação que dê transparência ao seu fazer?
5- Quanto à Política de Pessoal Docente e Técnico Administrativo;
5.1-
A Universidade tem adotado através de documentos e ações uma política clara,
democrática e igualitária de acesso, promoção e qualificação de seu quadro de
pessoal, seja ele docente ou administrativo?
5.2-
Quais são as diversidades existentes em sua unidade quanto a essas questões,
entendendo que as tarefas obrigações e qualificações são distintas?
5.3-
O que pode ser feito para reduzir essa diversidade, dentro dessa realidade distinta?
6- Quanto a Organização e Gestão;
6.1-
A unidade tem conhecimento do Plano no qual a atual Gestão norteia seu trabalho, e
que deve permear as ações de todos?
6.2-
Quais as diretrizes ou orientações deste plano que afetam diretamente o fazer da
unidade?
6.3-
O que a unidade tem feito para adequar o seu cotidiano, às possíveis divergências,
que por ventura existam entre o Plano Estratégico e sua prática diária?
7- Quanto à Infra-Estrutura Física;
7.1-
A seção tem conhecimento da dimensão física da universidade, bem como de toda
sua estrutura de funcionamento?
7.2-
Dentro dessa estrutura global, como é o espaço físico da unidade e quais são os
problemas enfrentados no dia-a-dia na cotidianidade, decorrentes dessa estrutura
dada?
7.3-
O que pode ser feito, no âmbito interno e superior, para qualificar o espaço físico,
no qual se realiza à atividade prática atual, bem como os equipamentos necessários
à execução do fazer da unidade?
8- Quanto ao Planejamento e à Avaliação;
8.1-
A Universidade tem, em sua prática cotidiana, adotado a avaliação como suporte do
Planejamento?
8.2-
Como é feito a avaliação e o planejamento do trabalho da unidade?
8.3-
O planejamento interno é claro ou encontra vários pontos de conflito? Onde esses
conflitos, geralmente se concentram? O que pode ser feito para minimizar esses
pontos frágeis?
8.4-
Qual é a visão de futuro que a unidade tem em relação à Universidade?
9- Quanto ao Atendimento ao Estudante;
9.1-
A unidade tem conhecimento da política de Gestão da Universidade, quanto ao
atendimento que deve ser conferido ao aluno, bem como a toda a comunidade que
dela faz parte, e, também, na qual ela se insere?
9.2-
O trabalho da seção é eminentemente interno, externo ou misto? Com quais
parceiros a ação do setor se complementa? São satisfatórias as ações de interação?
9.3-
Qual é a política interna da unidade de atendimento ao público que a ela demanda?
10- Quanto à Sustentabilidade Financeira;
10.1- A Universidade tem adotado uma política transparente quanto à entrada e
distribuição de recursos, objetivando o planejamento setorial anual?
10.2- Qual tem sido o critério, adotado pela UCG, de prioridade?
10.3- Como a unidade planeja seu trabalho do ponto de vista dos seus gastos cotidianos,
permitindo a fluidez das ações, sem submeter-se aos cortes ou interrupções?
10.4- Quais os principais problemas encontrados na execução, das tarefas diárias,
advindas da falta de planejamento e de recursos de manutenção?
Observação: No tocante às questões da infra-estrutura física, tecnológica e financeira,
caberá, a cada segmento, elaborar questões específicas, que sejam capazes de
espelhar com fidelidade, os quantitativos numéricos e estatísticos que
refletem, no fazer cotidiano.
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Instrumento da Auto-Avaliação Administrativa