ND-5.1 Companhia Energética de Minas Gerais Manual de Distribuição Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária - Rede de Distribuição Aérea Edificações Individuais Belo Horizonte - Minas Gerais - Brasil Companhia Energética de Minas Gerais Diretoria de Distribuição Manual de Distribuição Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária - Rede de Distribuição Aérea Edificações Individuais 1- 2 ND-5.1 ÍNDICE CAPÍTULO 1. 2. TÍTULO GERAL 1 - Introdução 2 - Campo de Aplicação 3 - Definições 2-1 2-1 2-1 2-1 2-4 2-5 2-5 2-6 2-6 INSTALAÇÕES DE RESPONSABILIDADE DA CEMIG 1 - Ponto de Entrega 2 - Ramal de Ligação 3 - Medição 4 - Proteção contra Sobretensões 4. 1-4 1-4 1-5 CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO 1 - Aspectos Gerais 2 - Tensões de Fornecimento 3 - limites de Fornecimento 4 - Tipos de Fornecimento 5 - Consulta Prévia e Pedido de Ligação 6 - Aumento de Carga 7 - Desmembramento de Medições 8 - Geração Própria e Sistemas de Emergência 9 - Condições não Permitidas 3. PÁGINA 3-1 3-1 3-4 3-5 INSTALAÇÕES DE RESPONSABILIDADE DO CONSUMIDOR 1 - Aspectos Gerais 2 - Ramal de Entrada 3 - Proteção contra Sobrecorrentes e Sobretensões 4 - Aterramento 5 - Caixa para Medição e Proteção 6 - Caixa de Inspeção 7 - Poste e Pontalete do Padrão de Entrada 8 - Ramal Interno do Consumidor 4-1 4-1 4-3 4-4 4-5 4-6 4-6 4-7 5. ESCOLHA DO PADRÃO DE ENTRADA 5-1 6. CÁLCULO DA CARGA INSTALADA E DA DEMANDA 1 - Determinação da Carga Instalada 2 - Cálculo da Demanda 6-1 6-1 7. TABELAS 7-1 8. FIGURAS 8-1 1- 3 ND-5.1 9. DESENHOS - PADRÕES : RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO 1 - Ligação a 2, 3 e 4 Fios - Caixa Convencional 2 - Ligação a 2 Fios - PPF 3 - Detalhes de Fixação (Caixas, Ramais e Engastamento) 10. ANEXOS A - Exemplos de Cálculo da Carga Instalada B - Exemplos de Cálculo de Demanda C - Atendimento híbrido D - Referências Bibliográficas INTRODUÇÃO 10 - 2 10 - 3 11 - 1 11 - 2 DESENHOS - PADRÕES : MATERIAIS 1 - Geral 2 - Relação de Documentos 3 - Ferragens e Acessórios 4 - Postes e Pontaletes 5 - Haste de Aterramento 1. 10 - 1 DESENHOS - PADRÕES : UNIDADES RURAIS 1 - Ligação a 3 e 4 Fios - Padrão Incorporado 2 - Ligação a 3 e 4 Fios - Padrão Montado 12. 9 - 13 9 - 16 DESENHOS - PADRÕES : RAMAL DE LIGAÇÃO SUBTERRÂNEO 1 - Ligação a 2, 3 e 4 Fios - Caixa Convencional 2 - Ligação a 2, 3 e 4 Fios - Caixa com Leitura pela Via Pública 3 - Detalhes de Instalação 11. 9-1 12 - 1 12 - 1 12 - 2 12 - 13 12 - 15 ND-5.1 1- 4 Esta Norma tem por objetivo estabelecer as diretrizes técnicas para o fornecimento de energia elétrica em tensão secundária, a edificações individuais, a partir das redes de distribuição aéreas, bem como fixar os requisitos mínimos para as entradas de serviço destas edificações. Esta Norma está estruturada em função dos seguintes tópicos: - critérios de projeto e dimensionamento dos componentes das entradas de serviço; - instalações básicas referentes a cada tipo de padrão de entrada; - materiais padronizados e aprovados para utilização nos padrões de entrada. Esta Norma está em consonância com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT (NBR5410 Nov/97), com as Portarias 071 de 19/07/82 e 466 de 12/11/97 do DNAEE e com as últimas resoluções da câmara especializada de engenharia elétrica do CREA. Esta edição, que corresponde à revisão da ND-5.1/NOV.90 e que a cancela e substitui, apresenta como principais modificações: - relação de materiais e equipamentos aprovados, desvinculada da Norma e editada através de publicações especiais para os consumidores: Manual do consumidor n o 11; - simplificações dos padrões de entrada decorrentes da utilização apenas de ramais de ligação Multiplex, de caixa única para medição indireta, de caixa com leitura pela via pública e de postes duplo-T com padrão incorporado; - novas tabelas de dimensionamento dos componentes das entradas de serviço, de acordo com os critérios da ABNT-NBR-10.676. - fornecimento a 2 fases ou 3 fases para unidades consumidoras que não possuem carga instalada para estes tipos de fornecimento. As especificações técnicas dos materiais e equipamentos utilizados pela CEMIG na ligação das unidades consumidoras estão contidas na ND-2.6 e no Capítulo 12. Esta Norma poderá em qualquer tempo e sem prévio aviso, sofrer alterações, no todo ou em parte, motivo pelo qual os interessados deverão, periodicamente, consultar a CEMIG - Departamento de Medição e Combate às Perdas Comerciais - CM/ME, quanto à sua aplicabilidade atual. 2. CAMPO DE APLICAÇÃO 2.1 Esta Norma se aplica ao fornecimento de energia em tensão secundária, aos seguintes casos: a) edificações individuais , com carga instalada igual ou inferior a 75 kW, classificadas como tipo A, B, C, D, H e I em função da localização e/ou da carga instalada; b) estações de bombeamento de concessionárias de serviços de água, com demanda igual ou inferior a 150 kVA; c) campos de futebol, ginásios poliesportivos, clubes recreativos, com demanda igual ou inferior a 150 kVA desde que 2/3 da mesma seja para iluminação de local para prática de esportes. d) bancas de jornais e lanchonetes em "trailers", com carga instalada igual ou inferior a 75 kW; e) unidades consumidoras rurais, com demanda inferior a 75 kVA. f) exposições e feiras agropecuárias, industriais ou comerciais, parques de diversões, shows e comícios, com demanda igual ou inferior a 150 kVA, desde que enquadradas como ligações provisórias. ND-5.1 1- 5 g) conjunto de unidades consumidoras em edificações sem áreas comuns de circulação que serão atendidas, portanto, por ramais de ligação e/ou de entrada individuais de acordo com o ANEXO C. 2.2 Esta Norma não se aplica às unidades consumidoras: a) localizadas em áreas de transição de rede aérea para subterrânea, as quais devem atender ao disposto na ND5.5 (Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária - Rede de Distribuição Subterrânea); b) situadas em edificações de uso coletivo e atendidas de acordo com as orientações da ND-5.2; c) caracterizadas por agrupamentos que apesar de não constituírem edificações de uso coletivo, ou seja, possuem área comum sem que esta constitua uma unidade consumidora (não há condomínio), devem ser atendidas também de acordo com as prescrições da ND-5.2 (Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária - Rede de Distribuição Aérea - Edificações Coletivas). 3. DEFINIÇÕES Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão definidos nas NBR's 5460, 5463 e 5473 e são complementadas pelos seguintes (Ver Figuras 1 e 2 nas páginas 8-1 e 8-2); 3.1 Consumidor É a pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito legalmente representada, que solicitar à CEMIG o fornecimento de energia elétrica e assumir expressamente a responsabilidade pelo pagamento das contas e pelas demais obrigações regulamentares e contratuais. 3.2 Unidade consumidora São as instalações de um único consumidor, caracterizadas pela entrega de energia elétrica em um só ponto, com medição individualizada. 3.3 Edificação Individual É toda e qualquer construção, reconhecida pelos poderes públicos, contendo uma única unidade consumidora. 3.4 Edificação de Uso Coletivo É toda e qualquer construção, reconhecida pelos poderes públicos, constituída por duas ou mais unidades consumidoras, cujas áreas comuns, com consumo de energia sejam juridicamente de responsabilidade do condomínio. 3.5 Limite de Propriedade São as demarcações e delimitações evidentes que separam a propriedade do consumidor da via pública e dos terrenos adjacentes de propriedade de terceiros, no alinhamento designado pelos poderes públicos. 3.6 Ponto de Entrega É o ponto até o qual a concessionária se obriga a fornecer energia elétrica, com participação nos investimentos necessários, bem como, responsabilizando-se pela execução dos serviços de operação e de manutenção do sistema, não sendo necessariamente o ponto de medição. 3.7 Entrada de Serviço É o conjunto constituído pelos condutores, equipamentos e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede secundária da CEMIG e a medição, inclusive. A entrada de serviço abrange, portanto, o ramal de ligação e o padrão de entrada da unidade consumidora. 3.8 Ramal de Ligação ND-5.1 1- 6 É o conjunto de condutores e acessórios instalados pela CEMIG entre o ponto de derivação da rede secundária e o ponto de entrega. 3.9 Padrão de Entrada É a instalação compreendendo o ramal de entrada, poste ou pontalete particular, caixas, dispositivo de proteção, aterramento e ferragens, de responsabilidade do consumidor, preparada de forma a permitir a ligação da unidade consumidora à rede da CEMIG. 3.10 Ramal de Entrada É o conjunto de condutores e acessórios instalados pelo consumidor entre o ponto de entrega e a medição ou proteção. 3.11 Ramal Interno do Consumidor É o conjunto de condutores e acessórios instalados internamente nas unidade consumidora, a partir da medição ou proteção do padrão de entrada. 3.12 Caixa para Medição Direta São caixas destinadas à instalação do medidor de energia e do dispositivo de proteção (caixas monofásicas (CM-1) e polifásicas (CM-2)). 3.13 Caixa para Medição Indireta (CM-3) É a caixa destinada à instalação do medidor de energia, do dispositivo de proteção e dos transformadores de corrente (TC). 3.14 Medição Direta É a medição de energia, efetuada através de medidores conectados diretamente aos condutores do ramal de entrada. 3.15 Medição Indireta É a medição de energia, efetuada com auxílio de transformadores de corrente. 3.16 Caixa com Leitura pela Via Pública (monofásica: CM-13; polifásica: CM-14) É a caixa para medição direta que permite a leitura do medidor diretamente do passeio público, sendo o dispositivo de proteção acessível somente pelo interior da propriedade. 3.17 Chave de Aferição É um dispositivo que possibilita a retirada do medidor do circuito sem interromper o fornecimento, que ao mesmo tempo que coloca em curto circuito o secundário dos transformadores de corrente, abre o secundário dos transformadores de potencial. 3.18 Caixa de Inspeção É o compartimento enterrado, com dimensões insuficientes para pessoas trabalharem em seu interior, intercalada em uma ou mais linhas de dutos convergentes. 3.19 Carga Instalada (kW) ND-5.1 1- 7 É o somatório das potências nominais dos equipamentos elétricos de uma unidade consumidora que, após a conclusão dos trabalhos de instalação, estarão em condições de entrar em funcionamento. 3.20 Demanda (kVA) É a média das potências elétricas instantâneas solicitadas por uma unidade consumidora, durante um período especificado. 3.21 Interligação ou Ligação Clandestina É a extensão das instalações elétricas de uma unidade consumidora a outra ou da rede, à revelia da CEMIG. 2- 1 ND-5.1 CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO 1. ASPECTOS GERAIS 1.1 As edificações individuais devem ser atendidas através de uma única entrada de serviço, cujos componentes estão especificados nos Capítulos 3 e 4. 1.2 As unidades consumidoras somente serão ligadas após vistoria e aprovação do padrão de entrada pela CEMIG, de acordo com as condições estabelecidas nesta Norma. 1.3 O atendimento ao pedido de ligação não transfere a responsabilidade técnica à CEMIG, quanto a segurança e integridade das instalações elétricas internas da Unidade consumidora. 1.4 2. As legislações que regulamentam as condições gerais de fornecimento estão contidas na ND-5.11. TENSÕES DE FORNECIMENTO O fornecimento de energia é efetuado em uma das seguintes tensões secundárias de baixa tensão: - 127/220V, sistema trifásico, estrela com neutro multi-aterrado, frequência 60 Hz; - 127/254V, sistema monofásico com neutro multi-aterrado, frequência 60 Hz, em substituição gradativa a 120/240V, de acordo com a padronização de tensões secundárias estabelecidas pelo DNAEE. 3. LIMITES DE FORNECIMENTO 3.1 O fornecimento de energia deve ser sempre efetuado em tensão secundária de distribuição, às unidades consumidoras que apresentarem carga instalada igual ou inferior a 75 kW, ressalvados os casos indicados no Capítulo 1 - item 2.1, desta Norma e casos que se enquadrarem no artigo 6° da Portaria 466/1997 do DNAEE. 3.2 As unidades com carga instalada superior a este limite, terão o fornecimento em tensão primária de distribuição, de acordo com as prescrições contidas na ND-5.3 (13,8 kV) ou ND-5.4 (23,1 kV). 3.3 A ligação de cargas especiais, tais como máquinas de solda a transformador e tipo motor-gerador, bem como os motores elétricos monofásicos e trifásicos, devem atender as limitações definidas para cada tipo de fornecimento. 3.4 As unidades consumidoras com cargas acionadas por motores com partidas frequentes (ou simultâneas) ou especiais (aparelhos de Raios-X, máquinas de solda) cuja operação venha a introduzir perturbações indesejáveis na rede, tais como flutuações de tensão, rádio-interferência, harmônicos, etc., prejudicando a qualidade do fornecimento a outras unidades , serão notificadas pela CEMIG quanto: a) as condições em que tais cargas podem operar; b) as alterações no padrão de entrada visando adequá-lo ao tipo de fornecimento compatível com o funcionamento e as características elétricas destas cargas. A verificação das condições operativas destas cargas deve ser feita pela CEMIG conforme indicado nos ED-1.3 e 3.17. 4. TIPOS DE FORNECIMENTO Os tipos de fornecimento são definidos em função da carga instalada, da demanda, do tipo de rede e local onde estiver situada a unidade consumidora. ND-5.1 2- 2 NOTA: As unidades consumidoras não enquadradas nos tipos de fornecimento classificados a seguir, devem ser objeto de estudo específico pela CEMIG, visando o dimensionamento de todos os componentes da entrada de serviço. 4.1 Classificação 4.1.1 Tipo A: Fornecimento de energia a 2 fios (Fase-Neutro) Abrange as unidades consumidoras urbanas atendidas por redes secundárias trifásicas ou monofásicas (127V), com carga instalada até 10kW e da qual não constem: a) motores monofásicos com potência nominal superior a 2 cv; b) máquina de solda a transformador com potência nominal superior a 2 kVA. 4.1.2 Tipo B: Fornecimento de energia a 3 fios (2 Condutores Fases-Neutro) Abrange as unidades consumidoras situadas em áreas urbanas, atendidas por redes secundárias trifásicas (127/220V) ou monofásicas (127/254V) que não se enquadram no fornecimento tipo A, com carga instalada entre 10kW e 15kW e da qual não constem: a) os aparelhos vetados ao fornecimento tipo A, se alimentados em 127V; b) motores monofásicos, com potência nominal superior a 5 cv, alimentados em 220V ou 254V; c) máquina de solda a transformador, com potência nominal superior a 9kVA, alimentada em 220V ou 254V. 4.1.3 Tipo C: Fornecimento de Energia a 3 Fios (2 Condutores Fases-Neutro) Abrange as unidades consumidoras situadas em áreas rurais ou de periferias de núcleos urbanos (sítios, chácaras, etc...), atendidas por redes secundárias monofásicas (3 fios), com carga instalada entre 10kW e 20kW e da qual não constem: a) os aparelhos vetados aos fornecimentos tipo A, se alimentados em 127V; b) motores monofásicos com potência nominal superior a 5cv, alimentados em 254V. NOTAS: 1) A ligação de motores monofásicos de 7,5cv e 10cv neste tipo de fornecimento somente poderá ser efetuada após liberação prévia da CEMIG, que analisará suas possíveis perturbações na rede de distribuição e nas unidades consumidoras vizinhas. 2) O padrão de entrada deverá ser construído com a caixa polifásica CM-2 para que, numa eventual troca da rede secundária monofásica por uma rede secundária trifásica, não sejam necessárias modificações em sua alvenaria. 4.1.4 Tipo D: Fornecimento de energia a 4 fios (3 Condutores Fases-Neutro) Abrange as unidades consumidoras urbanas, a serem atendidas por redes secundárias trifásicas (127/220V), com carga instalada até 75kW, que não se enquadram nos fornecimentos tipo A, B e C e da qual não constem: a) os aparelhos vetados aos fornecimentos tipo A, se alimentados em 127V; b) motores monofásicos com potência nominal superior a 5cv, alimentados em 220V; c) motores de indução trifásicos com potência nominal superior a 15cv. OBS: Na ligação de motores de indução trifásicos com potência nominal superior a 5cv, devem ser utilizados dispositivos auxiliares de partida, conforme indicado na Tabela 8. As características destes dispositivos estão descritas na Tabela 9. d) máquina de solda tipo motor-gerador, com potência nominal superior a 30kVA; ND-5.1 2- 3 e) máquina de solda a transformador, com potência nominal superior a 15kVA, alimentada em 220V - 2 fases ou 220V - 3 fases em ligação V-v invertida. f) máquina de solda a transformador, com potência nominal superior a 30kVA e com retificação em ponte trifásica, alimentada em 220V-3 fases. NOTA: A ligação de cargas, com características elétricas além dos limites estabelecidos para este tipo de fornecimento, somente poderá ser efetuada após liberação prévia da CEMIG, que analisará suas possíveis perturbações na rede de distribuição e unidades consumidoras vizinhas. 4.1.5 Tipo E: Fornecimento de Energia a 3 fios (2 Condutores Fases-Neutro) Abrange as unidades consumidoras situadas em áreas rurais, obrigatoriamente atendidas por redes de distribuição monofásicas rurais de média tensão, com transformadores monofásicos exclusivos (127/254V), com carga instalada até 37,5kW e da qual não constem: a) os aparelhos vetados aos fornecimentos tipo A, se alimentados em 127V; b) motores monofásicos com potência nominal superior a 10cv, alimentados em 254V (exceto para a faixa 1). OBS: Motores monofásicos com potências nominais de 12,5cv e 15cv poderão ser ligados neste tipo de fornecimento, desde que utilizados os dispositivos auxiliares de partida indicados na Tabela 8. As características destes dispositivos estão descritas na Tabela 9. 4.1.6 Tipo F: Fornecimento de Energia a 4 Fios (3 Fases-Neutro) Abrange as unidades consumidoras situadas em áreas rurais, obrigatoriamente atendidas por redes de distribuição trifásicas rurais de média tensão e com transformadores trifásicos exclusivos (127/220V), com carga instalada até 75kW e da qual não constem: a) motores de indução trifásicos com potência nominal superior a 50cv. b) motores monofásicos com potência nominal superior a 10cv, alimentados em 220V. OBS: Motores trifásicos com potências nominais de 60cv e 75cv bem como motores monofásicos com potências nominais de 12,5 cv e 15cv poderão ser ligados neste tipo de fornecimento, desde que utilizados os dispositivos auxiliares de partida indicados na Tabela 8. As características destes dispositivos estão descritos na Tabela 9. c) máquinas de solda vetadas ao fornecimento Tipo D. 4.1.7 Tipo H: Fornecimento de Energia a 3 Fios (2 condutores Fases - Neutro) Abrange as unidades consumidoras situadas em áreas urbanas, atendidas por redes secundárias trifásicas (127/220V) ou monofásicas (127/254V) que não se enquadram no fornecimento tipo B, mas que terão o seu fornecimento de energia elétrica a 3 fios, a pedido do Consumidor com carga instalada até 10kW e da qual não constem: a) carga monofásica superior a 2,54kW para o fornecimento tipo H1; b) carga monofásica superior a 5,08kW para o fornecimento tipo H2; c) os aparelhos vetados ao fornecimento tipo B. 4.1.8 Tipo I: Fornecimento de Energia a 4 Fios (3 condutores Fases - Neutro) Abrange as unidades consumidoras situadas em áreas urbanas, a serem ligadas a partir de redes secundárias trifásicas (127/220V) que não se enquadram no fornecimento tipo D, mas que terão o seu fornecimento de energia elétrica a 4 fios, a pedido do Consumidor com carga instalada até 15kW e da qual não constem: a) carga monofásica superior a 1,90kW para o fornecimento tipo I1; b) carga monofásica superior a 3,81kW para o fornecimento tipo I2; ND-5.1 2- 4 c) carga monofásica superior a 5,08kW para o fornecimento tipo I3; d) os aparelhos vetados ao fornecimento tipo D. 4.1.9 Tipo J: Fornecimento de Energia a 4 Fios (3 condutores Fases - Neutro) Abrange as unidades consumidoras constantes dos itens 2.1.b, c, e f, Capítulo 1, situadas em áreas urbanas, a serem ligadas a partir de redes secundárias trifásicas (127/220V) , com carga instalada entre 75,1 a 150kVA. 4.2 Faixas de Dimensionamento A entrada de serviço de uma unidade consumidora situada em área urbana ou rural deve ser dimensionada para uma das faixas indicadas nas Tabelas 1 a 5. 5. CONSULTA PRÉVIA E PEDIDO DE LIGAÇÃO 5.1 Consulta Prévia Antes de construir ou adquirir os materiais para a execução do seu padrão de entrada, o consumidor deve procurar uma Agência de Atendimento da CEMIG visando obter inicialmente, informações orientativas a respeito das condições de fornecimento de energia à sua unidade consumidora. Tais orientações estão contidas em publicações especiais da CEMIG (distribuição gratuita), denominadas "Manual do Consumidor", que apresentam as primeiras providências a serem tomadas pelos consumidores, relativas a: - verificação da posição da rede de distribuição em relação ao imóvel; - definição do tipo de fornecimento; - carga instalada a ser ligada; - localização e escolha do tipo de padrão; - verificação do desnível da edificação em relação à posteação da rede; - identificação clara da numeração da edificação; - perfeita demarcação da propriedade, tanto de unidades consumidoras localizadas em áreas urbanas quanto de unidades consumidoras localizadas em áreas rurais; - A CEMIG se reserva o direito de não efetuar a ligação, caso a carga apresentada não estiver compatível com a carga instalada no local; - Após a definição do tipo de atendimento, o consumidor deverá aguardar os estudos de rede para verificação da disponibilidade de carga e consequente ligação. Os Materiais e equipamentos aprovados para uso nos padrões de entrada constam do Manual do consumidor n° 11 que pode ser obtido nas lojas de Material Elétrico e Agências de Atendimento. 5.2 Pedido de Ligação 5.2.1 Requisitos Gerais Após realizados os esclarecimentos preliminares aos consumidores sobre as condições gerais do fornecimento de energia, as Agências de Atendimento da CEMIG devem solicitar-lhes a formalização do pedido de ligação, seguindo as orientações da ND-5.18. A CEMIG somente efetuará as ligações de obras, definitivas e provisórias, após a vistoria e aprovação dos respectivos padrões de entrada que devem atender as prescrições técnicas contidas nesta Norma. A CEMIG se reserva o direito de vistoriar as instalações elétricas internas da unidade consumidora e não efetuar a ligação, caso as prescrições das NBR 5410 e 5419 não tenham sido seguidas em seus aspectos técnicos e de segurança. 5.2.2 Ligação Provisória ND-5.1 2- 5 Caracterizam-se por serem efetuadas sem medição e por prazos pré-estabelecidos com os consumidores. As ligações provisórias destinam-se à ligação de parques de diversões, circos, feiras e exposições agropecuárias, comerciais ou industriais, solenidades festivas, vendedores ambulantes e obras públicas, com demanda igual ou inferior a 150kVA. Para as solenidades festivas utilizar o ED-5.2, Capítulo 5 (Ligações Provisórias em BT sem medição - Barraquinhas). O Padrão de entrada deste fornecimento especial fica restrito à instalação de proteção geral de baixa tensão, conforme indicado nas páginas 9-6, 9-7 e 9-9, correspondente à carga instalada ou demanda prevista para o evento. A instalação deste padrão deve atender às demais exigências desta Norma. 5.2.3 Ligação de Obras Caracteriza-se como ligação de obras, aquela efetuada com medição, sem prazo definido, para o atendimento das obras de construção ou reforma da edificação. O consumidor deve apresentar a relação de cargas a serem utilizadas durante a obra, para a definição do tipo de fornecimento aplicável. O padrão de entrada pode corresponder a qualquer um dos tipos apresentados nesta Norma, sendo o mais indicado o padrão instalado em poste (ver página 9-1). Juntamente com o pedido de ligação de obras, o consumidor deve apresentar também a relação de cargas para a ligação definitiva, bem como a(s) planta(s) de arquitetura, quando sua edificação possuir mais de um pavimento e for construída do mesmo lado da rede da CEMIG e próxima à divisa. 5.2.4 Ligação Definitiva As ligações definitivas correspondem às ligações das unidades consumidoras, com medição e em caráter definitivo, de acordo com um dos padrões indicados nesta Norma. A CEMIG efetuará o desligamento da ligação de obras por ocasião da execução da ligação definitiva. O padrão de entrada utilizado na ligação de obras pode ser mantido na unidade consumidora para a ligação definitiva, desde que a carga instalada declarada pelo consumidor seja compatível com as especificações do padrão já existente. O consumidor pode solicitar ainda, a mudança do local do padrão existente para a ligação definitiva, se for o caso. 6. AUMENTO DE CARGA É permitido aos consumidores aumentar a carga instalada até o limite correspondente à sua faixa de fornecimento. Aumentos de carga superiores a esse limite, devem ser solicitados à CEMIG, segundo as orientações da ND5.18, para análise das modificações que se fizerem necessárias na rede e no padrão de entrada. No caso de haver previsão futura de aumento de carga, permite-se ao consumidor instalar caixa para medição polifásica, bem como dimensionar eletrodutos, condutores e poste/pontalete em função da carga futura. Na ocasião do pedido de aumento de carga, o consumidor alteraria apenas a proteção, sujeitando-se, então, às condições do pedido de ligação. Não deve ser utilizado ramal de ligação de forma que um dos condutores, mesmo instalado dentro da caixa, fique energizado. Nestes casos o condutor não utilizado devem também ficar desconectado da rede. 7. DESMEMBRAMENTO DE MEDIÇÕES a) A edificação individual que, a qualquer tempo, venha a ser subdividida ou transformada em edificação de uso coletivo ou em agrupamento com mais de uma unidade consumidora, deve ter seu padrão de entrada modificado de acordo com as prescrições da ND-5.2 (Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária - Rede de Distribuição Aérea - Edificações Coletivas). ND-5.1 2- 6 b) As instalações elétricas internas das unidades consumidoras que resultarem da subdivisão de qualquer propriedade, devem ser alteradas visando adequá-las à medição e proteção individualizadas, observadas as condições não permitidas, indicadas no Capítulo 2 - item 9. c) As unidades consumidoras situadas em áreas periféricas de centros urbanos (fornecimentos tipo A, B, C e D), tais como sítios e chácaras, contendo várias benfeitorias que utilizam energia elétrica, devem ser atendidas através de uma única entrada de serviço, em princípio com medição única. No caso destas benfeitorias serem cedidas a terceiros, é permitido aos consumidores modificar o padrão de entrada para a instalação de medições individualizadas, desde que sejam atendidos por uma única entrada de serviço, dimensionada de acordo com a ND-5.2 (Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária Rede de Distribuição Aérea - Edificações Coletivas). d) No caso de edificações geminadas, as unidades consumidoras somente poderão ser atendidas por entradas de serviço distintas quando existir separação física (muro, parede, cerca ou qualquer outra delimitação física evidente ) entre elas, ao longo de todo o terreno. Caso contrário, as unidades devem ser atendidas através de uma única entrada de serviço, dimensionada pela ND-5.2 (Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária - Rede de Distribuição Aérea Edificações Coletivas). 8. GERAÇÃO PRÓPRIA E SISTEMAS DE EMERGÊNCIA a) Não é permitido o paralelismo de geradores de propriedade do consumidor com o sistema elétrico da CEMIG. Para evitar tal paralelismo, nos projetos das instalações elétricas de unidades consumidoras contendo geradores, como no caso de hospitais, deve constar a instalação de uma chave reversível de acionamento manual ou elétrico, com intertravamento mecânico, separando os circuitos do gerador particular da rede de distribuição da CEMIG. Este equipamento deve ser previamente aprovado pela CEMIG e deve ser lacrado por ocasião da ligação definitiva da unidade consumidora. Ao consumidor somente será permitido o acesso ao dispositivo de acionamento do mesmo. b) No caso de circuitos de emergência, supridos pelos geradores particulares, os mesmos devem ser instalados independentemente dos demais circuitos, em eletrodutos exclusivos, passíveis de serem vistoriados pela CEMIG. É vetada qualquer interligação dos circuitos de emergência com a rede da CEMIG. 9. CONDIÇÕES NÃO PERMITIDAS As seguintes situações não são permitidas, sob pena de corte do fornecimento de energia: a) interligação entre instalações elétricas de unidades consumidoras, mesmo que o fornecimento seja gratuito; b) interferência de pessoas não credenciadas pela CEMIG aos seus equipamentos de medição, inclusive violação de lacres; c) instalação de condutores conduzindo energia não medida na mesma tubulação contendo condutores conduzindo energia já medida; d) medição única a mais de uma unidade consumidora ou mais de uma medição em uma única unidade consumidora; e) ligação de cargas com potência nominal acima dos limites estabelecidos para o tipo de fornecimento existente na unidade consumidora; f) ligação de cargas que não constem da relação apresentada e que venha a introduzir perturbações indesejáveis na rede da CEMIG, tais como flutuações de tensão, rádio interferência (aparelhos de Raios-X, equipamentos de eletrogalvanização, etc.) e harmônicos. Neste caso, a CEMIG notificará o consumidor que as alterações necessárias em seu sistema elétrico para o atendimento de tais cargas, serão executadas às expensas do consumidor. 3- 1 ND-5.1 INSTALAÇÕES DE RESPONSABILIDADE DA CEMIG 1. PONTO DE ENTREGA O ponto de entrega, que corresponde à conexão do ramal de entrada do consumidor ao sistema elétrico da CEMIG, é identificado de acordo com as seguintes situações: a) Ramal de Ligação Aéreo O ponto de entrega está situado junto ao poste ou pontalete do consumidor ou junto à parede da edificação, e é representado pela conexão entre os condutores do ramal de entrada embutido e do ramal de ligação aéreo (pingadouro), conforme ilustrado pela Figura 2 - página 8-2. b) Ramal de Ligação Subterrâneo Neste caso, o ponto de entrega está situado na caixa de inspeção instalada pelo consumidor no passeio público, junto à divisa da propriedade e é representado pela conexão entre os condutores dos ramais de entrada e de ligação subterrâneos, conforme ilustrado pela Figura 2 - página 8-2. c) Ramal de Entrada Subterrâneo Devido à ausência do ramal de ligação subterrâneo, o ponto de entrega localiza-se na estrutura da rede de derivação da CEMIG, sendo representado pela conexão entre os condutores deste ramal e os condutores da rede secundária, conforme ilustrado pela Figura 2 - pagina 8-2. d) Transformador Exclusivo para Consumidor Situado em Área Rural Neste tipo de fornecimento o ponto de entrega corresponde às conexões dos condutores do ramal de entrada às buchas de baixa tensão do transformador, conforme ilustrado pela Figura 2, página 8-2. 2. RAMAL DE LIGAÇÃO A instalação dos ramais de ligação é feita exclusivamente pela CEMIG, a partir da estrutura da rede por ela designada, de acordo com as prescrições estabelecidas para cada tipo de ramal. Toda unidade consumidora deve ser atendida através de um único ramal de ligação. 2.1 Ramal de Ligação Aéreo 2.1.1 Requisitos para Instalação Na instalação do ramal de ligação aéreo devem ser observadas as seguintes condições: a) o ramal deve entrar preferencialmente pela frente da edificação, caracterizada pela sua entrada principal. Quando a edificação estiver situada em esquina, o padrão de entrada pode ser instalado em qualquer um dos lados, desde que seja possível a instalação do ramal de ligação aéreo. b) os condutores do ramal devem ser instalados de forma a se obter as seguintes distâncias mínimas, medidas na vertical entre o ponto de maior flecha e o solo (Ver Figura 1 - página 8-1): - rodovias e ferrovias : 6,00m - vias públicas com trânsito de veículos e entradas de garagem de veículos pesados : 5,50m ND-5.1 3- 2 - vias públicas exclusivas de pedestres (passeios) e entradas de garagem de automóveis : 3,50m c) Na instalação de cabos multiplex devem ser utilizados os valores de tração de montagem recomendados pela Tabela 18. d) O comprimento máximo do ramal de ligação é 30m medidos a partir da base do poste da CEMIG até o ponto de entrega. - extensão máxima do ramal dentro da propriedade, de 6m. e) Na instalação do ramal, é exigido que seus condutores: - não cortem terrenos de terceiros; - não passem sobre áreas construídas; - não sejam acessíveis de janelas, sacadas, telhados, terraços e escadas, devendo manter sempre um afastamento mínimo de 1,20m desses pontos na horizontal, e 2,80m na vertical; no entanto, se na sacada tiver circulação de pessoas a altura mínima deve ser 3,50m; - mantenham afastamento de fios e cabos de telefonia não inferior a 0,50m. 2.1.2 Condutores e Acessórios a) Os cabos do ramal de ligação aéreo são do tipo Multiplex, constituídos por um, dois ou três condutor(es) de alumínio isolado (s) com função de condutor (es) fase torcido(s) em torno de um condutor de alumínio NU, com funções de condutor neutro e de elemento de sustentação dos demais. Os cabos multiplex, por tipo de ligação são os seguintes, de acordo com o ED-5.13: - ligação 2 fios: Duplex, com isolação do condutor fase em PE-70°C para 0,6/1kV e condutor neutro, de alumínio simples; - ligação a 3 fios: Triplex, com isolação e tipo de neutro idênticos aos Duplex; - ligação a 4 fios: Quadruplex, com isolação dos condutores fase em XLPE-90° C para 0,6/1kV e condutor neutro de alumínio-liga. b) O dimensionamento dos cabos Multiplex para os diversos tipos de fornecimento, deve ser feito de acordo com a Tabela 1. c) Para fixação do cabo Multiplex, na parede da edificação ou no poste/pontalete do consumidor, deve ser utilizado um dos seguintes sistemas de ancoragem (ver Capítulo 4 - item 1.1): - parafuso olhal, para instalação em poste ou pontalete; - armação secundária de um ou dois estribos, de aço, zincada por imersão a quente, com isolador tipo roldana para instalações em poste, pontalete ou parede; - chumbador-olhal, para instalação em parede. d) O encabeçamento do condutor neutro do cabo Multiplex no poste da CEMIG e no padrão de entrada do consumidor, deve ser feita através de alças preformadas, de acordo com a ND-2.1 e detalhes da página 9-20, respectivamente. e) As conexões do ramal de ligação à rede secundária isolada devem ser executadas através de conectores tipo perfuração, cuja instrução de montagem se encontra na ND-2.7 (Instalações Básicas de Redes de Distribuição Aéreas Isoladas). As conexões do ramal de ligação a rede secundária nua devem ser executadas através de conectores tipo cunha de Cu (seções até 70mm², inclusive) e de compressão formato H (seções acima de 70mm²), de acordo com a ND-2.1. As conexões do ramal de ligação ao ramal de entrada devem ser feitas através de conectores tipo cunha de Cu ou de perfuração (seções até 50mm², inclusive) e de compressão formato H (seções acima de 50mm² ). ND-5.1 2.2 3- 3 Ramal de ligação Subterrâneo A instalação do ramal de ligação subterrâneo deve ser efetuada somente nos casos onde não for possível atender aos requisitos para instalação do ramal de ligação aéreo, indicados no item 2.1.1. No caso de exigência do consumidor, o ramal a ser instalado deve ser o de entrada subterrâneo, de acordo com as prescrições do Capítulo 4 - item 2.2. 2.2.1 Requisitos para Instalação a) Na instalação do ramal de ligação subterrâneo, é exigido que seus condutores: - não cortem terrenos de terceiros; - não apresentem qualquer emenda até a caixa de inspeção instalada no passeio público junto à divisa da propriedade. b) O ramal de ligação subterrâneo deve entrar preferencialmente pela frente da edificação, respeitando-se as posturas municipais quando cruzar vias públicas com trânsito de veículos. No caso de edificações situadas em esquina, é permitida a ligação por qualquer um dos lados da propriedade. c) O comprimento máximo admitido é de 30m, medido a partir da base do poste de derivação, até a caixa de inspeção instalada no passeio junto à divisa da propriedade do consumidor. d) Os condutores do ramal de ligação subterrâneo devem ser fisicamente protegidos por eletrodutos de aço de descida junto ao poste de derivação e dutos subterrâneos instalados sob passeio público e vias com trânsito de veículos, conforme indicado na página 10-3. e) Os eletrodutos de descida deverão ser de aço e identificados de forma indelével com os números das respectivas edificações. f) Em travessia de via pública o eletroduto deverá ser envelopado com concreto e após o envelopamento deverá ser colocada uma faixa de advertência de acordo com o desenho da página 10-3. g) O ramal de ligação subterrâneo deve ser tão retilíneo quanto possível, com inclinação mínima de 0,5% para as caixas de inspeção. h) Devem ser previstas caixas de inspeção, de acordo com o indicado no Capítulo 4 - item 6. i) O reaterro pode ser feito com o próprio material retirado da vala, sob o passeio ou via pública, isento de elementos que possam danificar os eletrodutos durante a compactação da vala. O revestimento final da vala deve ter uma camada mínima de 0,20m para "reaterro + pavimentação". Este revestimento deve ser executado com materiais de mesma qualidade, tipo e aparência dos existentes anteriormente, utilizando-se técnicas adequadas de modo a evitar deformações no passeio ou via pública. j) Devem ser deixadas, no interior das caixas de inspeção, folga de 1,0m de comprimento dos condutores. Em caso de curva nos condutores, o raio mínimo deve ser de 8 vezes o diâmetro externo do cabo. k) Não é permitido mais do que duas descidas na mesma estrutura de derivação, para a ligação de edificações distintas. Acima deste limite, instalar uma única descida na estrutura, dimensionada pela demanda diversificada das edificações atendidas, sendo as derivações executadas na caixa de inspeção instalada junto à estrutura. 2.2.2 Condutores, Eletrodutos e Conexões ND-5.1 3- 4 a) Os condutores fase e neutro do ramal de ligação subterrâneo devem ser cabos unipolares de alumínio, isolados com XLPE-90°C para 0,6/1kV. O condutor neutro deve ser marcado de forma indelével, visando diferenciá-lo dos demais condutores. b) O dimensionamento dos condutores e respectivos eletrodutos, para os diversos tipos de fornecimento, deve ser feito de acordo com a Tabela 1. c) As conexões do ramal de ligação à rede secundária isolada devem ser executadas através de conectores tipo perfuração, cuja instrução de montagem se encontra na ND-2.7 (Instalações Básicas de Redes de Distribuição Aéreas Isoladas). As conexões do ramal de ligação a rede secundária nua devem ser executadas através de conectores tipo cunha de Cu (seções até 70mm², inclusive) e de compressão formato H (seções acima de 70mm²), de acordo com a ND-2.1. As conexões do ramal de ligação ao ramal de entrada devem ser feitas através de conectores tipo cunha de Cu ou de perfuração (seções até 50mm², inclusive) e de compressão formato H (seções acima de 50mm² ). d) As conexões subterrâneas, devem ser isoladas através da aplicação de fitas auto-fusão e isolante. 3. MEDIÇÃO 3.1 Aspectos Gerais a) Os equipamentos de medição, tais como, medidores de energia, transformadores de corrente e chaves de aferição da CEMIG, somente são instalados e ligados após vistoria e aprovação do padrão de entrada. b) Na Tabela 1, são apresentadas para cada faixa de fornecimento, as relações de "corrente nominal/corrente máxima" dos medidores de kWh e de transformação para os TC. c) Os critérios de aplicação e de ligação dos equipamentos de medição devem seguir as orientações da ND-5.6 e Figura 4. 3.2 Localização a) A medição da unidade consumidora deve ser instalada preferencialmente no limite da propriedade da edificação com o passeio público, admitindo-se um afastamento máximo de 6m deste limite, no interior da propriedade. Quando localizada na parede da edificação, deve ser instalada externamente, em local de fácil acesso, próximo aos portões de entrada da propriedade (no máximo a 6 metros do portão de acesso). b) Não é permitida a instalação da medição em locais sem iluminação, sem condições de segurança e de difícil acesso, tais como: - escadas e rampas; - interiores de vitrines; - áreas entre prateleiras; - pavimentos superiores; - locais sujeitos a gases corrosivos, inundações e trepidações excessivas; - proximidades de máquinas, bombas, reservatórios, fogões e caldeiras. c) Ocorrendo modificações na edificação que tornem o local da medição incompatível com os requisitos já mencionados, o consumidor deve preparar novo local para a instalação dos equipamentos de medição da CEMIG. 4. PROTEÇÃO CONTRA SOBRETENSÕES ND-5.1 3- 5 Os critérios para instalação de pára-raios de baixa tensão pela CEMIG, visando a proteção contra sobretensões de unidades consumidoras localizadas em áreas urbanas e rurais com níveis ceráunicos mais elevados, estão detalhados na ND-3.1 e ND-3.2. Independentemente da instalação desta proteção, o consumidor pode instalar, a seu critério, varistores em suas instalações elétricas internas (após a medição e necessariamente após/fora da caixa de medição e/ou medição e proteção), observando-se as prescrições das NBR 5419 e 5410. 4- 1 ND-5.1 INSTALAÇÕES DE RESPONSABILIDADE DO CONSUMIDOR 1. Aspectos Gerais 1.1 Aquisição de Materiais e Equipamentos a) Os materiais e equipamentos constituintes do padrão de entrada, tais como ferragens, isoladores tipo roldana, condutores e eletrodutos do ramal de entrada, caixas para medição e de inspeção, disjuntores ou chaves blindadas com fusíveis e hastes e condutores de aterramento, devem ser adquiridos pelo consumidor. Nestes materiais, estão incluídos os sistemas de ancoragem do ramal de ligação, relacionados no Capítulo 3 - item 2.1.2. b) Na aquisição de caixas para medição, de disjuntores termomagnéticos, de padrões de entrada pré-fabricados e de hastes de aterramento, somente serão aceitos os modelos aprovados pela CEMIG e relacionados no Manual do Consumidor n° 11("Materiais e Equipamentos Aprovados para Padrões de Entrada em Baixa Tensão), com atualização e edição periódica. c) 1.2 Os demais materiais, apesar de não serem previamente aprovados, devem atender as especificações mínimas, indicadas no Capítulo 12, sendo passíveis de fiscalização e recusa pela CEMIG. Construção do Padrão de Entrada A instalação dos materiais que compõem o padrão de entrada, bem como as obras civis necessárias a sua construção, devem ser executadas pelo consumidor, de acordo com os requisitos estabelecidos para cada tipo de padrão. 1.3 Conservação do Padrão de Entrada a) O consumidor fica obrigado a manter em bom estado de conservação, os componentes de seu padrão de entrada. Caso contrário, a CEMIG pode vir a exigir do consumidor os reparos necessários ou até mesmo a substituição dos materiais danificados. b) O consumidor é responsável pelos equipamentos de medição da CEMIG instalados em seu padrão, e responderá pelos eventuais danos causados aos mesmos. c) O local do padrão de entrada, bem como o acesso ao mesmo, deve ser mantido limpo pelo consumidor, de modo a agilizar as leituras do medidor pela CEMIG. d) Os selos da CEMIG nas caixas não devem ser retirados sob pena de o Consumidor ser penalizado. 1.4 Acesso ao Padrão de Entrada a) O consumidor deve permitir, em qualquer tempo o livre acesso dos funcionários da CEMIG devidamente identificados e credenciados ao seu padrão de entrada e fornecer-lhes os dados e informações pertinentes ao funcionamento dos equipamentos e aparelhos. b) Ao consumidor só é permitido o acesso à alavanca de acionamento dos disjuntores termomagnéticos, para seu religamento por ocasião de possíveis desarmes. 2 RAMAL DE ENTRADA 2.1 Ramal de Entrada Embutido 2.1.1 Requisitos para os Condutores ND-5.1 4- 2 a) Os condutores (Fase-Neutro) devem ser unipolares, de cobre, isolados com PVC - 70°C (tipo BWF) para tensões de 450/750V, e atender as demais exigências da NBR 6148. b) As seções mínimas, recomendadas para cada faixa de fornecimento, estão indicadas nas Tabelas 2 a 7. c) Os condutores devem ser contínuos, isentos de emendas. No condutor neutro é vetado o uso de qualquer dispositivo de interrupção. d) Os condutores do ramal de entrada devem ter comprimentos suficientes para permitir conexões com os condutores do ramal de ligação e com os equipamentos de medição e proteção. Deste modo, devem ser deixadas as seguintes pontas em cada condutor: - após a saída da curva 45° ou cabeçote (para confecção do pingadouro): 1,00m; - dentro da caixa para medição, nas ligações a 2 fios: 0,70m; - dentro da caixa para medição direta, nas ligações a 3 e 4 fios: 1,00m; - dentro da caixa para medição indireta, nas ligações a 3 e 4 fios: 1,20m; e) O condutor neutro deve ser perfeitamente identificado, através da cor azul (de fábrica) de sua isolação. f) No caso dos padrões com caixa com leitura pela via pública, os condutores que ligam o disjuntor ao medidor, bem como aqueles instalados entre o medidor e a conexão com os condutores do ramal interno (localizada em caixa de passagem ), devem ser cabos extra-flexíveis - classe 5 ou 6 de acordo com a NBR 6880. As extremidades dos condutores devem ser estanhadas ou utilizar terminais visando proporcionar melhor conexão. 2.1.2 Requisitos para os Eletrodutos a) Os eletrodutos do ramal de entrada embutido devem ser de PVC rígido ou de aço carbono, com as características técnicas indicadas no Capítulo 12 - páginas 12-7 e 12-8: b) Os diâmetros nominais recomendados para cada faixa de fornecimento estão indicadas nas Tabelas 2 a 7. c) Nos padrões com instalação aparente, os eletrodutos podem ser fixados ao poste ou pontalete, por meio de fitas ou braçadeiras metálicas em alternativa às amarrações com arame de aço galvanizado 14 BWG, observando-se que as identificações dos eletrodutos não fiquem encobertas. d) Nos padrões com instalação aparente, é obrigatório a aplicação de massa de vedação nas junções entre eletrodutos e caixa, de modo a evitar a penetração de água no interior da caixa. Nas junções entre eletrodutos, utilizar luvas e aplicar massa de vedação. e) Os eletrodutos de PVC somente podem receber pintura de acabamento (a critério do consumidor), após a ligação do padrão de entrada pela CEMIG. f) Nos trechos expostos ao tempo, os eletrodutos de aço não zincados por imersão a quente, devem receber uma pintura de base (Zarcão) e outra de acabamento (a critério do consumidor). g) Alternativamente à instalação embutida, o eletroduto do ramal de entrada (energia não medida) pode ser instalado aparente na parede, do pingadouro até a caixa de proteção/medição. Sendo assim, o eletroduto será fixado na parede por meio de braçadeiras metálicas de forma a garantir uma fixação firme. 2.2 Ramal de Entrada Subterrâneo Quando exigido pelo consumidor, a unidade consumidora pode ser atendida através de ramal subterrâneo, em substituição ao ramal de ligação aéreo. Todo o ônus decorrente da construção e instalação deste ramal é de responsabilidade exclusiva do consumidor, sendo o ponto de entrega localizado na conexão à rede secundária. ND-5.1 2.2.1 4- 3 Requisitos para Instalação a) A instalação do ramal de entrada subterrâneo deve atender aos mesmos requisitos exigidos para instalação do ramal de ligação subterrâneo, indicados no Capítulo 3 - item 2.2, não sendo permitida qualquer emenda nos condutores até à caixa de medição. b) Os serviços de instalação do ramal de entrada subterrâneo devem ser executados, em princípio, pela CEMIG, com seus custos cobrados do consumidor. Alternativamente, o próprio consumidor pode construir este tipo de ramal, respeitando as legislações municipais, especialmente quando atravessar pistas de rolamento e assumindo toda a responsabilidade pelos serviços executados na via pública. O consumidor deve informar-se previamente na CEMIG, antes da execução do ramal, se há previsão de modificações na rede no local da ligação. 2.2.2 Condutores e Eletrodutos a) Os condutores fase e neutro do ramal de entrada subterrâneo deverão ser cabos unipolares de cobre, isolados com PVC-70°C para 0,6/1kV, dotados de cobertura externa de PVC ou Neoprene (condutores isolados com camada dupla), e atender as demais exigências da NBR 7288. O condutor neutro deve ser perfeitamente identificado, através da cor azul (de fábrica) de sua isolação. b) Os condutores do ramal de entrada subterrâneo devem ter comprimento suficiente para permitir suas conexões com os condutores da rede secundária da CEMIG. No interior das caixas para medição, devem ser deixadas as pontas exigidas no Capítulo 4 - item 2.1.1-d. c) As seções mínimas dos condutores do ramal de entrada subterrâneo devem ser as mesmas indicadas nas Tabelas 2 e 3, para ramal de entrada embutido. d) Condutor cabo extra-flexível para caixa com leitura pela via pública (LVP), obrigatoriamente nos trechos compreendidos entre o disjuntor e o medidor e do medidor até à caixa de passagem ou quadro interno de distribuição de circuitos elétricos da unidade consumidora. e) Os diâmetros nominais dos eletrodutos recomendados para cada faixa de fornecimento estão indicados nas Tabelas 2 a 7. 3. PROTEÇÃO CONTRA SOBRECORRENTES E SOBRETENSÕES 3.1 Requisitos Gerais a) O padrão de entrada deve possuir dispositivo de proteção geral contra sobrecorrentes, a fim de limitar e interromper o fornecimento de energia, bem como proporcionar proteção à rede da CEMIG contra eventuais defeitos a partir do ramal interno do consumidor. b) Em todos os tipos de fornecimento, tal proteção deve ser efetuada através de disjuntores termomagnéticos, localizados eletricamente antes da medição e deve ser instalado na posição vertical com o ramal de entrada conectado sempre em seus bornes superiores. No caso de opção por disjuntores com elementos térmicos e/ou magnéticos ajustáveis, os consumidores devem ajustá-los de acordo com as características operativas de suas cargas motrizes. c) A substituição dos disjuntores termomagnéticos deve ser sempre efetuada pela CEMIG. d) É recomendável que o consumidor instale internamente em sua propriedade, a partir do ramal interno, quadro de distribuição de circuitos, de acordo com as prescrições da NBR 5410, visando alimentar cargas de forma independente e/ou distribuídas entre as fases. As proteções dos diversos circuitos devem, entretanto, possuir capacidade inferior a da proteção do padrão de entrada. e) Os disjuntores termomagnéticos dos padrões de entrada devem atender às seguintes condições: ND-5.1 4- 4 - corresponder a um dos tipos aprovados pela CEMIG e relacionados no respectivo "Manual do consumidor n° 11; - nos fornecimentos tipo D, F, I e J é obrigatória a utilização de disjuntores tripolares; - nos fornecimentos tipo B, C , E, e H é obrigatória a utilização de disjuntores bipolares; - ter capacidade de interrupção mínima em curto-circuito, de 5kA em 127V (monopolares, bipolares e tripolares até 100A) e 10kA em 220V (bipolares e tripolares acima de 120A). f) As capacidades dos dispositivos de proteção, para os diversos tipos de fornecimento, estão indicadas nas Tabelas 2 a 7. g) É recomendável que o consumidor instale internamente em sua propriedade (após a medição e necessariamente após/fora da caixa de medição e/ou proteção), pára-raios de baixa tensão ou varistores de acordo com as prescrições das NBR 5410 e 5419. Esta recomendação visa a supressão das sobretensões causadas, por exemplo, pelos fenômenos atmosféricos, sobretensões de manobra, evitando, assim, os eventuais danos que podem ser causados aos equipamentos elétricos e eletrônicos. Assim sendo, as pessoas e os animais domésticos também estarão sendo protegidos contra as consequências prejudiciais devidas às sobretensões. 3.2 Proteção e Partida de Motores a) Os dispositivos de partida, apresentados pelas Tabelas 8 e 9, devem ser escolhidos pelos próprios consumidores, em função das características dos conjugados de partida solicitados pelas cargas (que devem ser sempre inferiores aos proporcionados pela utilização dos dispositivos). b) Os dispositivos de partida devem ser dotados de sensores que os desliguem na eventual falta de tensão, em pelo menos uma fase. c) Independentemente do tipo de partida, é recomendável que os consumidores instalem dispositivos de proteção contra falta de fase na ligação de seus motores. A CEMIG, portanto, não se responsabilizará pelos danos causados pela falta de fase(s). 4. ATERRAMENTO 4.1 Sistemas de Aterramento - Fornecimentos tipo A, B, C, D, H, I e J a) O neutro do ramal de entrada deve ser sempre aterrado junto ao padrão de entrada. Entretanto, o consumidor pode instalar o aterramento do padrão em outro local situado até 5,0m do padrão, no caso de dificuldades para cravação da(s) haste(s) ou eletrodo(s). b) O número de eletrodos definido para cada tipo de fornecimento está indicado nas Tabelas 2, 3 e 7. Os eletrodos devem ser espaçados um do outro por uma distância mínima de 2,4m. c) A caixa para medição deve ser aterrada pelo condutor apropriado de aterramento. Quando este for cabo, utilizar terminal para aterramento (página 12-4); o condutor de aterramento deverá ficar exposto para inspeção quando do pedido de ligação. d) Nos padrões pré-fabricados em aço zincado para os fornecimentos tipo A, B, C, D, H e I é dispensável a utilização do eletrodo, sendo o aterramento do neutro efetuado pelo próprio poste. 4.2 Sistema de Aterramento-Fornecimentos tipo E e F a) O neutro do ramal de entrada deve ser conectado ao condutor de aterramento do transformador. b) A caixa para medição deve ser também aterrada através do condutor neutro. c) O número e disposição dos eletrodos de aterramento devem seguir as recomendações da ND-2.2. 4.3 Condutor de Aterramento ND-5.1 4- 5 a) O condutor de aterramento, que interliga o neutro ao eletrodo de aterramento (ou haste de aterramento), através do conector de aterramento da caixa de medição, deve ser isento de emendas e de qualquer dispositivo que possa causar seu seccionamento e sua instalação deve ser em eletroduto para qualquer tipo de padrão (exceto os padrões pré-fabricados (PPF) em poste metálico - ver PEC n° 11) . b) O condutor de aterramento, que interliga os eletrodos, pode ser cabo de aço zincado, 7 fios, ∅ 6,4mm (1/4") ou condutor de cobre 10mm², deve ser isento de emenda e ficar exposto para inspeção quando do pedido da ligação. c) o condutor de aterramento deve ser protegido por eletroduto, em qualquer tipo de padrão. Na junção caixaeletroduto devem ser previstas bucha e arruelas, com a conexão do aterramento efetuada no interior da caixa. 4.4 Eletrodo de Aterramento a) Como eletrodo de aterramento, podem ser utilizados os seguintes materiais, cujas características dimensionais estão indicadas no Capítulo 12 - página 12-15,desde que constantes do Manual do Consumidor n° 11 (Materiais e Equipamentos Aprovados para Padrões de Entrada): - as hastes cantoneiras de aço zincado, por imersão a quente, aprovadas pela CEMIG; b) O eletrodo de aterramento deve ser cravado deixando sua extremidade superior (incluindo conector) acessível à inspeção pela CEMIG, dentro de uma cava aberta no terreno, com o topo do eletrodo situado abaixo da linha de afloramento. Após a ligação, o consumidor pode reconstituir o local da cava, recobrindo todo o eletrodo ou colocando tampa removível sobre a mesma. c) A conexão do condutor de aterramento ao eletrodo deve ser feita através dos conectores existentes no corpo das hastes (conforme indicado na página 12-15), sendo admissível conexões exotérmicas como alternativa. d) Os padrões pré-fabricados em aço cujos postes são zincados por imersão a quente, não necessitam de haste de aterramento, pois o próprio poste funciona como um eletrodo de aterramento. 5. CAIXAS PARA MEDIÇÃO E PROTEÇÃO a) As caixas para instalação dos equipamentos de medição e de proteção, devem corresponder a um dos modelos aprovados pela CEMIG e relacionados no respectivo "Manual do Consumidor n° 11". b) Nos padrões embutidos em muro, mureta ou parede, e permitido ao consumidor fazer um acabamento/revestimento no local onde estiver instalada a caixa (tais como, painéis de madeira, lambris, pinturas, etc), desde que não impeçam a leitura e retirada da tampa da caixa. c) Os furos da caixa para instalação de eletrodutos, não utilizados, devem ser mantidos fechados. Nos padrões com eletrodutos de diâmetros inferiores aos dos furos da caixa, é obrigatório o uso de luvas de redução de PVC, Alumínio ou aço (Página 12-4). É vetado o uso de dispositivos tipo “arruela” e/ou redução de PVC para rede hidráulica. Essas luvas deverão ficar expostas tanto na parte interna quanto na parte externa da caixa para inspeção quando do pedido da ligação. d) Nos padrões com caixa com leitura pela via pública embutida em muro ou parede, fica a critério do consumidor a instalação de uma "tampa basculável" (página 12-10), na abertura a ser deixada externamente na alvenaria para leitura do medidor. e) Nos casos de desnível do terreno ou edificação com a via pública, as alturas de montagem da caixa com leitura pela via pública devem atender aos seguintes valores (em substituição ao valor de 1,50m indicados nos desenhos): ND-5.1 4- 6 - visor: 1,60m, máximo, em relação ao passeio público; - topo da caixa: 1,20m, mínimo e 1,60m, máximo, em relação ao piso interno do terreno ou edificação. f) a entrada nas caixas deverá preferencialmente ser pelo lado esquerdo da mesma (vista frontal); exceto se houver condições que impeçam a execução desta forma. g) não é permitido o alargamento dos orifícios existentes para instalação de eletrodutos nem o uso de ferramentas que danificam a proteção existente nas caixas para medição, proteção e derivação do tipo CM1, CM-2, CM-3, CM-4, CM-5, CM-6, CM-7, CM-8, CM-13, CM-14 e CM-16. Quanto às caixas CM-9, CM-10, CM-11 e CM-12 ver notas da página 12-12. E se no momento da inspeção detectar o alargamento dos furos deverá trocar a caixa. 6. CAIXA DE INSPEÇÃO a) As caixas de inspeção devem ser construídas somente no passeio público, obedecendo as seguintes condições mínimas: - serem confeccionadas em concreto premoldado, em concreto armado ou em alvenaria, com tampa e aro de ferro fundido (página 12-9); - serem do tipo ZA para os fornecimentos A e B e do tipo ZB para os fornecimentos D. - não serem instaladas em locais sujeito a passagem de veículos b) Em terrenos inclinados, a caixa deve ser instalada de forma que sua tampa fique alinhada com o nível do passeio. c) Devem ser previstas caixas de inspeção, nos seguintes pontos (conforme indicado na página 10-3): - no passeio público junto à divisa da propriedade do consumidor; - no passeio público, junto ao poste de derivação, quando houver travessia de via pública ou quando a distância entre o poste e a caixa instalada junto a divisa for superior a 20m; - em alternativa a curva 90°, (situação nº 2), desde que as distâncias entre as caixas seja superior a 15m. d) As caixas de inspeção devem ser destinadas exclusivamente para a passagem dos condutores do ramal de ligação ou de entrada, sendo vetada sua utilização para passagem de cabos telefônicos e sinalização. 7. POSTE E PONTALETE DO PADRÃO DE ENTRADA 7.1 Geral a) Os postes e pontaletes devem ser utilizados nos fornecimentos tipo A, B, C, D, H e I sempre que: - for necessário elevar a altura do ramal de ligação em relação ao solo, visando atender os valores estabelecidos no Capítulo 3 - item 2.1; - for necessário desviar o ramal de ligação de terreno de terceiros ou qualquer obstáculo; - for desejado padrão com caixa diretamente fixada ao poste. b) Os postes devem ser totalmente visíveis até o solo, por ocasião da vistoria do padrão, não sendo necessário que todo o contorno (perímetro) dos mesmos fique acessível. Somente após a ligação, o poste pode ser recoberto visando a reconstituição do muro ou mureta. 7.2 Poste e Pontalete de Aço a) Os postes e pontaletes devem ser utilizados de acordo com as Tabelas 2, 3 e 7. Os detalhes construtivos estão indicados no Capítulo 12 - página 12-14. b) Não são permitidas emendas nos postes e pontaletes de aço. ND-5.1 4- 7 c) Os pontaletes somente devem ser utilizados quando engastados em laje, viga ou coluna de concreto pertencentes ao corpo principal da edificação.. d) Quando forem executadas furações para fixação da caixa para medição e dos suportes de ancoragem do ramal de ligação, as regiões próximas aos furos devem ser protegidas com pintura à base de zinco (zarcão). e) Não será permitida pintura de acabamento nos postes e pontaletes. 7.3 Poste de Concreto Armado a) Alternativamente aos postes de aço, podem ser utilizados postes de concreto armado, de acordo com o indicado nas Tabelas 2, 3 e 7. Os detalhes construtivos estão indicados no Capítulo 12 - página 12-13. b) Os postes de concreto podem ser dotados de condutos internos distintos, para enfiação dos condutores do ramal de entrada e do ramal interno do consumidor. 8. RAMAL INTERNO DO CONSUMIDOR a) O dimensionamento, a especificação e construção do ramal interno e das instalações elétricas internas da unidade consumidora devem atender às prescrições da NBR 5410. b) O ramal interno deve apresentar no mínimo as características técnicas do ramal de entrada até os seguintes pontos: - pingadouro, no caso de saídas aéreas; - primeira caixa de passagem, no caso de saídas subterrâneas ou embutidas. c) Nos atendimentos a unidades consumidoras rurais com transformadores exclusivos (fornecimentos tipo E e F), a instalação dos ramais internos deve considerar, além dos aspectos indicados no item anterior, os procedimentos a seguir, visando impedir que o poste do padrão seja desaprumado: - o primeiro poste particular do consumidor ou ponto de fixação do ramal interno deve estar posicionado a uma distância de até 20m do poste do padrão; Este poste particular deve absorver todos os esforços decorrentes do tracionamento dos ramais internos instalados pelo consumidor, de modo a impedir que os mesmos sejam transferidos ao poste do padrão; - do poste do padrão é permitida a conexão apenas de um ramal interno, formando um ângulo máximo de 90° com o prolongamento do eixo da rede da CEMIG. Os demais ramais devem ser derivados a partir do primeiro ponto de fixação/poste particular, quando for o caso; - os condutores do ramal interno, instalados entre o poste do padrão e o primeiro ponto de fixação devem apresentar uma flecha mínima de 0,30m (correspondente a trações reduzidas nos condutores). - Para quaisquer modificações nos ramais internos (extensão, derivação, troca de condutor, etc...), o consumidor deve consultar sempre a CEMIG antes de executá-las. O ônus decorrente do reparo de danos provocados à rede da CEMIG em virtude de alterações executadas pelo consumidor, sem a prévia consulta, correrão por conta do mesmo. - Nos eventuais atendimentos às unidades consumidoras, onde for inviável a aplicação dos procedimentos anteriores (devido à posição relativa das cargas do consumidor e do poste do padrão), o consumidor deve consultar a CEMIG para definição de solução específica para o caso. 5- 1 ND-5.1 ESCOLHA DO PADRÃO DE ENTRADA 1. FORNECIMENTOS TIPO A, B, C, D, H e I 1.1 Aspectos Gerais Na definição do tipo do padrão mais apropriado para as unidades consumidoras enquadradas nestes fornecimentos, devem ser considerados os seguintes parâmetros: - número de fios da ligação; - localização da unidade consumidora em relação à rede da CEMIG; - distância dos limites da propriedade do consumidor, à posteação da CEMIG; - afastamento da edificação, em relação a divisa da propriedade com o passeio público; - altura (pé-direito) da edificação, em relação ao passeio público. 1.2 Definição do Tipo de Padrão Inicialmente, o consumidor deve verificar nas ilustrações apresentadas na Figura 3 - página 8-3, qual a situação que melhor representa a sua unidade consumidora. Em seguida, no quadro na página 5-2, estão assinaladas as diversas opções, correspondentes à situação escolhida, para a construção do padrão de entrada. 2. Fornecimentos Tipos E e F No caso particular de unidades consumidoras rurais, os padrões relacionados no Capítulo 11 devem ser definidos em função da carga instalada declarada pelos consumidores, considerando-se os seguintes aspectos visando o correto dimensionamento do transformador e do padrão. - simultaneidade, período e duração do funcionamento das cargas motrizes (partidas e regime permanente); - características das demais cargas. 3. Fornecimentos Especiais Nos atendimentos especiais executados pela CEMIG, às áreas com grau reduzido de urbanização (consumidores inativos ou de baixa renda), devem ser utilizados um dos padrões relacionados no Capítulo 9 páginas 9-15 a 9-17. ND-5.1 5-2 ESCOLHA DO PADRÃO PARA FORNECIMENTOS TIPO A, B, C e D Instalação (Página) 9-1 9-2 9-3 9-4 9-11 9-12 9-13 9-14 9-15 9-16 10-1 10-2 10-3 1 2 3 * * * * * * * * * * * Situação (Nota 3) 4 5 * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * 7 * * * (Nota 1) * 6 * * * (Nota 1) * (Nota 2) * * * * * * * * * * * * * * * * * * NOTAS: 1) - Utilizar poste particular junto à divisa quando a distância do padrão à rede da CEMIG for superior a 30m e inferior a 36m. 2) - Esta opção somente é permitida com a utilização de poste particular junto à divisa visando elevar o ramal de ligação aéreo. 3) - As situações 1 a 7 estão ilustradas na figura 3, página 8-3. 4) - A escolha do padrão para cada situação é exclusiva do consumidor. 6- 1 ND-5.1 CÁLCULO DA CARGA INSTALADA E DA DEMANDA 1. DETERMINAÇÃO DA CARGA INSTALADA a) Para definição do tipo de fornecimento, o consumidor deve determinar a carga instalada, somando-se a potência em kW, dos aparelhos de iluminação, aquecimento, eletrodomésticos, refrigeração, motores e máquina de solda que possam ser ligados em sua unidade consumidora. b) Os aparelhos com previsão de serem adquiridos e instalados futuramente, podem também ser computados no cálculo, a critério do consumidor, visando dimensionar a entrada de serviço já considerado o aumento de carga da unidade consumidora, previsto pelo Capítulo 2 - item 6. c) Não é necessário considerar a potência dos aparelhos de reserva. Quando o consumidor não dispuser das potências de seus aparelhos, podem ser considerados os valores médios indicados nas Tabelas 10 e 11. d) A CEMIG definirá o tipo de fornecimento às unidades consumidoras rurais, considerando a carga declarada pelos consumidores. No caso das unidades consumidoras urbanas, cuja carga instalada seja superior a 15 kW, o fornecimento deve ser a 4 fios, sendo a entrada de serviço dimensionada pela demanda, conforme item 2 deste Capítulo. e) No Anexo A, são apresentados alguns exemplos de cálculos da carga instalada. 2. CÁLCULO DE DEMANDA a) O dimensionamento da entrada de serviço das unidades consumidoras urbanas com carga instalada superior a 15 kW deve ser feito pela demanda provável da edificação, cujo valor pode ser igual ou inferior a sua carga instalada. O consumidor pode determinar a demanda de sua edificação, considerando o regime de funcionamento de suas cargas, ou alternativamente, solicitar à CEMIG o cálculo da demanda de acordo com o critério apresentado nesta Norma. Salientamos que este critério é um exemplo de cálculo da demanda, sendo do consumidor a responsabilidade da escolha do critério a ser adotado para o cálculo da demanda de sua edificação, que pode ser o critério apresentado na norma. b) Expressão para o cálculo da demanda: D=a+b+c+d+e+f (kVA) Onde: a = demanda referente a iluminação e tomadas, dada pelas Tabelas 12 e 13. b = demanda relativa aos aparelhos eletrodomésticos e de aquecimento. Os fatores de demanda, dados pelas Tabelas 14 e 15, devem ser aplicados, separadamente, à carga instalada dos seguintes grupos de aparelhos: - b1: chuveiros, torneiras e cafeteiras elétricas; - b2: aquecedores de água por acumulação e por passagem; - b3: fornos, fogões e aparelhos tipo "Grill"; ND-5.1 6- 2 - b4: máquinas de lavar e secar roupas, máquinas de lavar louças e ferro elétrico; - b5: demais aparelhos (TV, conjunto de som, ventilador, geladeira, freezer, torradeira, liquidificador, batedeira, exaustor, ebulidor, etc.). c = demanda dos aparelhos condicionadores de ar, determinada por: - 100%, para os primeiros 5 aparelhos; - 86 %, para os demais. No caso de condicionador central de ar, utilizar fator de demanda igual a 100%. d = demanda de motores elétricos, dada pelas Tabelas 16 e 17. e = demanda de máquinas de solda e transformador, determinada por: - 100% da potência do maior aparelho; - 70% da potência do segundo maior aparelho; - 40% da potência do terceiro maior aparelho; - 30% da potência dos demais aparelhos. No caso de máquina de solda a transformador com ligação V-v invertida, a potência deve ser considerada em dobro. f = demanda dos aparelhos de Raios-X, determinada por: - 100% da potência do maior aparelho; - 10% da potência dos demais aparelhos. c) No Anexo B, são apresentados alguns exemplos de cálculo de demanda. ND-5.1 7-1 TABELA 1 - DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS DE LIGAÇÃO E DA MEDIÇÃO Fornecimento Tipo A B C D E F Faixa A1 A2 C1 C2 D1 D2 D3 D4 D5 D6 D7 D8 E1 E2 E3 E4 E5 F1 F2 F3 F4 Medidor Corrente Nominal/ Número Máxima de A Elementos 15/60 1 15/100 2 15/60 e 15/120 1 Transformador de Corrente Relação I1 : I2 ( FT = 2 ) Ramal de Ligação Aéreo Multiplex Extensão ( e em metros ) e ≤ 15 D - 10 15 <e ≤ 25 mm2 D - 16 e > 25 D - 25 Ramal de Ligação Subterrâneo Condutor Eletroduto Alumínio PVC ou Amianto Aço XLPE - 900 Diâmetro Nominal mm2 mm 25 T - 10 T - 10 T - 16 - 40 40 60 50 75 65 16 T - 16 16 15/60 15/100 15/120 30/120 Q - 16 3 50 Q - 35 70 2,5/10 3 200 : 5 15/100 - 15/120 e 30/120 2,5/10 e 2,5/20 1 ( 3 Fios ) 2 2 200 : 5 15/120 e 30/120 3 - 2,5/10 Q - 70 120 - 200 : 5 NOTAS : 1) - Seção do condutor neutro do ramal de ligação subterrâneo igual a dos condutores fase. 2) - Especificação dos medidores e TC´s e diagramas de ligação, ver ND - 5.6. 3) - Aplicação dos ramais multiplex conforme ED - 5.13. 4) - Os diâmetros dos eletrodutos do ramal de ligação subterrâneo são também válidos para ramal de entrada subterrâneo. - ND-5.1 7-2 TABELA 2 - DIMENSIONAMENTO PARA UNIDADES CONSUMIDORAS URBANAS / RURAIS - LIGAÇÕES A 2 e 3 FIOS Fornecimento Número de Carga Instalada Tipo Faixa de Fios Fases 2 1 3 3 2 1 até kW A B C A1 A2 C1 C2 5,1 10,1 10,1 15,1 5,0 10,0 15,0 15,0 20,0 Proteção Disjuntor Termo Magnético A 40 70 60 60 70 Ramal de Entrada Embutido Condutor Cobre Eletroduto PVC - 700C PVC Aço (3) Diâmetro Nominal mm2 mm 6 25 20 Aterramento Condutor Aço (7) Eletrodo Quantidade Poste ( 5 ) Mesmo Lado Lado oposto da Rede da Rede Aço Concreto Aço Concreto Tipo Pontalete ( 5 ) Aço Tipo 1 16 32 40 25 32 φ 6,4 mm ( ¼”) PA1 PC1 PA4 PC2 PT1 2 25 NOTAS : 1) - As seções dos condutores e os diâmetros dos eletrodutos são mínimos. Alternativamente à instalação embutida, o eletroduto do ramal de entrada (energia não medida) poderá ser instalado aparente. 2) - Para condutores com seções superiores a 10 mm2, é obrigado o uso de cabo. 3) - O condutor neutro do ramal de entrada deve ter seção igual a dos condutores fase. 4) - Todas as faixas correspondem a ligações com medição direta ( Ver Tabela 1). 5) - As características técnicas dos postes e pontaletes estão indicadas no capítulo 12. O engastamento dos postes é simples. 6) - Para ramal de entrada subterrâneo, ver capítulo 4 - item 2.2.2. 7) - Alternativamente ao cabo de aço zincado, 7 fios, ∅ 6,4 mm ( 1 / 4 ”), pode ser utilizado condutor de cobre 10 mm2, protegido por eletroduto de aço ∅ 15mm ou de PVC ∅ 20mm. ND-5.1 7-3 TABELA 3 - DIMENSONAMENTO PARA UNIDADES CONSUMIDORAS URBANAS / RURAIS - LIGAÇÕES A 4 FIOS ( CARGA INSTALADA ATÉ 75 kW ) rnecimento po D Demanda Provável Faixa Fios de D1 D2 D3 D4 D5 D6 D7 D8 Número de 15,1 23,1 27,1 38,1 47,1 57,1 66,1 até kVA 15,0 23,0 27,0 38,0 47,0 57,0 66,0 75,0 4 Fases 3 Proteção Disjuntor Termo Magnético A 40 60 70 100 120 150 175 200 Ramal de Entrada Embutido Condutor Cobre Eletroduto PVC - 700C PVC Aço (3) Diâmetro Nominal mm2 mm 10 32 25 16 25 40 32 35 50 50 40 70 60 50 95 75 65 120 Aterramento Condutor Aço (7) Eletrodo Quantidade Poste ( 5 ) Mesmo Lado da Rede Aço Concreto Tipo PA1 2 φ 6,4 mm (¼”) PA3 Aço Tipo PA4 PC1 PA2 3 Pontalete ( Lado oposto da Rede Aço Concreto PC2 PT1 PC3 PT2 PA5 PC3 PA6 NOTAS : 1) - As seções dos condutores e os diâmetros dos eletrodutos são mínimos. Alternativamente à instalação embutida, o eletroduto do ramal de entrada (energia não medida) poderá ser instalado aparente. 2) - Para condutores com seções superiores a 10 mm2, é obrigado o uso de cabo. 3) - O condutor neutro do ramal de entrada deve ter seção igual a dos condutores fase.. 4) - As características técnicas dos postes e pontaletes estão indicadas no capítulo 12. O engastamento dos postes deve ser em base concretada. 5) - Para ramal de entrada subterrâneo, ver capítulo 4 - item 2.2.2. 6) - As faixas D6, D7 e D8 correspondem a ligações com medição indireta ( Ver Tabela 1 ). As demais correspondem a medição direta. 7) - Alternativamente ao cabo de aço zincado, 7 fios, ∅ 6,4 mm ( 1 / 4 ”), pode ser utilizado condutor de cobre 10 mm2, protegido por eletroduto de aço ∅ 15mm ou de PVC ∅ 20mm. ND-5.1 7-4 TABELA 4 - DIMENSIONAMENTO PARA UNIDADES CONSUMIDORAS RURAIS LIGAÇÕES A 3 FIOS COM TRANSFORMADOR EXCLUSIVO Fornecimento Número de Demanda Tipo E Faixa (1) de Fios E1 E2 E3 E4 E5 5,1 10,1 15,1 25,1 até kVA 5,0 10,0 15,0 25,0 37,5 3 Fases 2 Proteção Disjuntor Termo Magnético A 40 70 90 120 200 Ramal de Entrada Embutido Condutor Cobre Eletroduto PVC - 700C PVC Aço (3) Diâmetro Nominal mm2 mm 10 25 40 32 35 50 95 60 50 Aterramento Condutor Aço (4) φ 6,4 mm (¼”) TABELA 5 - DIMENSIONAMENTO PARA UNIDADES CONSUMIDORAS RURAIS LIGAÇÕES A 4 FIOS COM TRANSFORMADOR EXCLUSIVO Fornecimento Número de Demanda Tipo F Faixa (1) F1 F2 F3 F4 Fios de 15,1 30,1 45,1 até kVA 15,0 30,0 45,0 75,0 4 Fases 3 Proteção Disjuntor Termo Magnético A 50 90 120 225 Ramal de Entrada Embutido Condutor Cobre Eletroduto PVC - 700C PVC Aço (3) Diâmetro Nominal mm2 mm 16 40 32 35 50 50 40 120 60 50 Aterramento Condutor Aço (4) φ 6,4 mm (¼”) NOTAS ( Tabelas 4 e 5 ) : 1) - O valor máximo de carga instalada, indicado em kW para cada faixa, corresponde ao valor da potência nominal do transformador em kVA a ser utilizado. 2) - Para condutores com seções superiores a 10 mm2, é obrigatório o uso de cabo. 3) - A seção do neutro de carga é a mesma dos condutores fase; a seção do neutro para medição é de 2,5 mm2. 4) - Alternativamente ao cabo de aço zincado, 7 fios, ∅ 6,4 mm ( 1/4 ”), pode ser utilizado condutor de cobre isolado 10 mm2, protegido por eletroduto aço ∅ 15 mm ou PVC ∅ 20 mm. 5) - As faixas E5 e F4 correspondem a ligações com medição indireta ( Ver Tabela 1 ). As demais correspondem a medição direta. 6) - O transformador monofásico de 25kVA e os trifásicos de 15 e 30kVA foram despadronizados. Esses transformadores foram mantidos nas tabelas 4 e 5 visando atender estoque existente e as reformas e manutenções. TABELA 6 - DIMENSIONAMENTO PARA UNIDADES CONSUMIDORAS URBANAS - ATENDIMENTOS ESPECIAIS - LIGAÇÕES A 3 e 4 FIOS (Nota 11) ND-5.1 7-5 Fornecimento Número de Carga Instalada Tipo Faixa Fios de H I H1 H2 I1 I2 I3 Fases até kW 5,0 5,1 10,0 5,0 5,1 10,0 10,1 15,0 3 4 2 3 Proteção Disjuntor Termo Magnético A 20 40 15 30 40 Ramal de Entrada Embutido Condutor Cobre Eletroduto PVC - 700C PVC Aço (3) Diâmetro Nominal mm2 mm 4 25 20 10 32 25 2,5 25 20 6 32 25 10 32 25 Aterramento Condutor Aço (7) Eletrodo Quantidade Poste Mesmo Lado Lado oposto da Rede da Rede Aço Concreto Aço Concreto Tipo Pontalete Aço Tipo 1 φ 6,4 mm ( ¼”) PA1 PC1 PA4 PC2 PT1 2 NOTAS : 1) As seções dos condutores e os diâmetros dos eletrodutos são mínimos. Alternativamente à instalação embutida, o eletroduto do ramal de entrada (energia não medida) poderá ser instalado aparente. 2) O condutor neutro do ramal de entrada deve ter seção igual a dos condutores fase. 3) As características técnicas dos postes e pontaletes estão indicadas no capítulo 12. O engastamento dos postes é simples. 4) Para ramal de entrada ver capítulo 4, item 2. 5) Alternativamente ao cabo de aço zincado, 7 fios, ∅ 6,4 mm ( 1 / 4 ”), pode ser utilizado condutor de cobre 10 mm2, protegido por eletroduto de aço ou de PVC. 6) Os disjuntores constantes dessa tabela têm que ser de um dos fabricantes relacionados no Manual do Consumidor n° 11. 7) Para unidades tipo H, o ramal de ligação é o T-16 e o medidor deve ser 15/60, 15/100, 15/120 ou 30/120. 8) Para unidades tipo I, o ramal de ligação é o Q-16 e o medidor deve ser 15/60, 15/100, 15/120 ou 30/120. 9) Essa tabela, onde aplicável, é válida também para unidades consumidoras pertencentes a edificações de uso coletivo ou agrupamentos com proteção geral. 10) Essa tabela foi elaborada para atendimentos especiais (obras, estabelecimentos comerciais ou mesmo residenciais onde se necessita de alimentação bi ou trifásica sendo a carga instalada inferior a 10 ou 15kW). Solicita-se especial atenção para essas unidades tipo H ou I, pois as mesmas têm o seguinte limite para cargas monofásicas: H1=2540W, H2=5080W, I1=1905W, I2=3810W e I3=5080W. 11) Para a ligação destas unidades deverá ser cobrada a taxa correspondente a diferença de preço de ramal duplex para triplex/quadruplex e do medidor monofásico para o polifásico. TABELA 7 - DIMENSIONAMENTO DA ENTRADA DE EDIFICAÇÕES E UNIDADES CONSUMIDORAS PARA ATENDER AOS FORNECIMENTOS CONSTANTES DAS PÁGINAS 9-6 A 9-10 ( Demanda superior a 75kVA e inferior a 150kVA) ND-5.1 7-6 FORNECIMENTO NÚMERO DE RAMAL DE LIGAÇÃO SUBTERRÂNEO BT OU AÉREO MULTIPLEX AL/XLPE (NOTA 3) PROTEÇÃO In (A) RAMAL DE ENTRADA OU DE DERIVAÇÃO EMBUTIDO/SUBTERRÂNEO No I T E M T I P O F A I X A EM kVA F I O S F A S E S J J1 J2 J3 J4 J5 DE ATÉ S(mm²) 75,1 86,1 95,1 114,1 145,1 86,0 95,0 114,0 145,0 150 150 185 240 2x240 4 3 In/Imax (A) Eletroduto Condutor por fase Condutor por fase (AL) 1 2 3 4 5 Eletroduto Disjuntor Termomagnético DEMANDA Aço (Cu) PVC Amiant o S(mm²) Dn (mm) 80 100 100 2x100 85 110 110 2x110 225 250 300 2x200 2x225 150 185 240 2x120 2x150 Aço e l e m e n t o s T R A N C S O F R O DE R R E M N A T D E O R C O N D U T O R C O B R E o N de Hastes C P O R N O D D T D U E E A T Ç S O Ã R O C A I X A S C I A D N I E X A E S P Ç Ã O S (mm² PVC Amiant o Relação (2) Dn (mm) 80 100 100 2x65 2x80 ATERRAMENTO MEDIDOR 85 110 110 2x75 2x85 EDIF. INDIVIDUAL/ EDIF. COLETIVA 200/5 (1) 35 16/16 3 400/5 S(mm²) 3/3 ZC 50 70 NOTAS: 1 - 2,5/10 ou 2,5/20 2 - TC 200/5 e 400/5 com FT = 2,0 3 - Para os ítens 1 e 2, o ramal de ligação é aéreo multiplexado Al/XLPE, Q-120 e os postes a serem utilizados são: PA6 ou PC3, mesmo lado ou lado oposto da rede. As características dos postes estão na Tabela da página 12-14. Para os ítens 3, 4 e 5 o ramal de ligação é subterrâneo conforme especificado na tabela acima. TABELA 8 - LIMITES MÁXIMOS DE POTÊNCIA DE MOTORES ND-5.1 Tipo do Motor Motor Monofásico Motor Trifásico 7-7 Tipo A B C E D F Fornecimento NO De Tensão Fios (V) 2 127 3 220 254 3 127/254 4 220 4 220 Partida Direta 2 CV 5 CV 10 CV 5 CV 50 CV Chave Série Paralelo 15 CV 15 CV - Rotor em Gaiola - Dispositivos Auxiliares de Partida Chave Estrela Compensador de Partida ( % Vn ) Resistência ou Reatância Primária Triângulo 50% 65% 80% 70% 85% 15 CV 15 CV 12,5 CV 15 CV 12,5 CV 15 CV 15 CV 12,5 CV 7,5 CV 7,5 CV 6 CV 75 CV 60 CV 75 CV 60 CV Rotor Bobinado ( Nota 3) 10 CV 60 CV NOTAS : 1) - Fornecimento com transformador exclusivo rural ( Referentes ao Tipo E - 127/254 V e Tipo F - 220 V ). 2) - Fonte : ED - 1.3 ( Tabela 12 ). 3) - Associado a reostato de partida ( Referente ao Rotor Bobinado ). TABELA 9 - CARACTERÍSTICAS DOS DISPOSITIVOS DE PARTIDA Valores em Relação a Partida Direta ( % ) Dispositivo Tensão aplicada ao Enrolamento Corrente e Potên cia Aparente ( 1 ) Conjugado Chave Série - Paralelo 50 25 25 Chave Estrela - Triângulo 58 33 33 Chave Compensadora ( Auto - Transformador ) 50 65 80 25 42 64 25 42 64 70 a 85 70 a 85 49 a 72 100 100 100 Resistência ou Reatância Primária Motor com Rotor Bobinado Resistência Rotórica NOTAS : 1) - Potência aparente requerida do alimentador 2)- Fonte : ED - 1.3. Aplicação Características Motores para 4 tensões em que a partida se faça praticamente a vazio. Proporciona baixo conjugado de partida. Necessita de motores para 4 tensões. Cargas que apresentam conjugados resistentes de partida até aproximadamente 1/3 do conjugado nomi nal do motor. Cargas com conjugados resistentes de partida próxi mos da metade do conjugado nominal do motor. Proporciona baixo conjugado de partida ( porém superior a chave série - paralelo ). Cargas com conjugados resistentes de partida maiores que 1/3 do conjugado nominal do motor. Cargas de elevada inércia. Necessidade de aceleração suave. Cargas com conjugados resistentes de partida eleva dos. Cargas de elevada inércia. Cargas que necessi tam de controle de velocidade. Proporciona um conjugado de partida ajustável as necessidades da carga. Utilizado quando o conjugado resistente de partida ou a inércia não permitem a utilização da chave Y∆. Proporciona aceleração suave. Produz perdas e aquecimento quando utiliza resistência primária. Permite controle do conjugado na partida. Permite controle da velocidade em regime. Apresenta melhor fator de potência na partida ( próximo a 70% ). Produz perdas e aquecimento na resistência externa. 7- 8 ND-5.1 TABELA 10 - POTÊNCIAS MÉDIAS DE APARELHOS ELETRODOMÉSTICOS E DE AQUECIMENTO Tipo Aquecedor de Água por Acumulação até 80 L de 100 a 150 L de 200 a 400 L Aquecedor de Água por Passagem Aquecedor de Ambiente Aspirador de Pó Batedeira Cafeteira Uso Doméstico ( Maq. Café ) Uso Comercial Chuveiro 127 V 220 V Conjunto de som Ebulidor Enceradeira Espremedor de Frutas Exaustor Ferro de Automático Passar Roupa Simples Fogão Forno ( de Embutir ) Aparelhos de Aquecimento e Eletrodomésticos Potência Tipo (W) 1.500 Freezer Horizontal 2.500 Freezer Vertical 4.000 Geladeira 6.000 Liquidificador 1.000 Máquina de Costura 600 Máquina de Lavar Louças 100 Máquina de Lavar Roupas 600 Máquina de Secar Roupas 1.200 Rádio Gravador 4.400 Secador de Cabelos 6.000 Televisor Preto e Branco 100 Televisor a Cores 1.000 Torneira 300 Torradeira 200 Ventilador 150 Microcomputador 1.000 Impressora 500 Fornos, Fogões e Grill 1.500/Boca Grill 4.500 Forno de Micro – Ondas Potência (W) 500 300 250 200 100 1.500 1.000 3.500 50 1.000 150 300 2.500 800 100 300 45 1.200 750 TABELA 11 - POTÊNCIAS NOMINAIS DE CONDICIONADORES DE AR TIPO JANELA Capacidade BTU/h 8.500 10.000 12.000 14.000 18.000 21.000 30.000 Potência Nominal Kcal/h 2.125 2.500 3.000 3.500 4.500 5.250 7.500 W 1.300 1.400 1.600 1.900 2.600 2.800 3.600 VA 1.500 1.650 1.900 2.100 2.860 3.080 4.000 NOTAS : 1- Valores válidos para aparelhos até 12.000 BTU/h, ligados em 127 V ou 220 V e para aparelhos acima de 14.000 BTU/h ligados em 220 V. 7- 9 ND-5.1 TABELA 12 - FATORES DE DEMANDA PARA ILUMINAÇÃO E TOMADAS UNIDADES CONSUMIDORAS RESIDENCIAIS Carga Instalada C I ( kW ) CI ≤ 1 1 < CI ≤ 2 2 < CI ≤ 3 3 < CI ≤ 4 4 < CI ≤ 5 5 < CI ≤ 6 6 < CI ≤ 7 7 < CI ≤ 8 8 < CI ≤ 9 9 <CI ≤ 10 CI > 10 Fator de Demanda 0.86 0.81 0.76 0.72 0.68 0.64 0.60 0.57 0.54 0.52 0.45 NOTAS: 1) - É recomendável que a previsão de cargas de iluminação e o número de tomadas, feita pelo consumidor, atenda as prescrições da NBR 5410. 2) - Para lâmpadas incandescentes, considerar : kVA = kW ( fator de potência unitário). 3) - Para lâmpadas fluorescentes, considerar : kVA = kW / 0.85. TABELA 13 - FATORES DE DEMANDA PARA ILUMINAÇÃO E TOMADAS UNIDADES CONSUMIDORAS NÃO RESIDENCIAIS Descrição Auditórios, Salões para exposições, Cinemas e Semelhantes Bancos, Lojas e Semelhantes Barbearias, Salões de Beleza e Semelhantes Clubes e Semelhantes Escolas e Semelhantes Escritórios e Salas Comercias Garagens Comerciais e Semelhantes Restaurantes, Bares, Padarias e Semelhantes Clínicas, Hospitais e Semelhantes Igrejas, Templos e Semelhantes Hotéis e Semelhantes Oficinas, Indústrias e Semelhantes Fator de Demanda % 100 100 100 100 100 para os primeiros 12 KVA 50 para o que exceder 12 KVA 100 para os primeiros 20 KVA 70 para o que exceder 20 KVA 100 100 40 para os primeiros 50 KVA 20 para o que exceder 50 KVA 100 50 para os primeiros 20 KVA 40 para o que exceder 20 KVA 100 para os primeiros 20 KVA 80 para o que exceder 20 KVA NOTAS : 1) - É recomendável que a previsão de cargas de iluminação e tomadas feita pelo consumidor, atenda as prescrições da NBR 5410. 2) - Para lâmpadas incandescentes, considerar : kVA = kW ( fator de potência unitário ). 3) - Para lâmpadas de descarga ( vapor de mercúrio, sódio e fluorescente ) considerar : kVA = kW / 0.85. 7 - 10 ND-5.1 TABELA 14 - FATORES DE DEMANDA DE FORNOS E FOGÕES ELÉTRICOS Número de Aparelhos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Fator de Demanda % Potência até 3,5 kW Potência superior a 3,5 kW 80 80 75 65 70 55 66 50 62 45 59 43 56 40 53 36 51 35 49 34 NOTAS : 1) - Considerar para a potência destas cargas kW = kVA ( fator de potência unitário). 2) - Fonte : NEC - 1984. TABELA 15 - FATORES DE DEMANDA DE APARELHOS ELETRO DOMÉSTICOS, DE AQUECIMENTO,DE REFRIGERAÇÃO E CONDICIONADORES DE AR Número de Aparelhos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Fator de Demanda % 100 92 84 76 70 65 60 57 54 52 49 48 46 45 44 Número de Aparelhos 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 a 30 31 a 40 41 a 50 51 a 60 61 ou mais Fator de Demanda % 43 42 41 40 40 39 39 39 38 38 37 36 35 34 33 NOTAS : 1) - Aplicar os fatores de demanda à carga instalada determinada por grupo de aparelhos, separadamente. 2) - Considerar kW = kVA ( fator de potência unitário ) para os aparelhos de aquecimento; para os demais, considerar kVA = kW / 0.85. 3) - No caso de hotéis, o consumidor deve verificar a conveniência de aplicação desta tabela ou de fator de demanda igual 100%. ND-5.1 7 - 11 TABELA 16 - DEMANDA INDIVIDUAL - MOTORES MONOFÁSICOS Valores Nominais do Motor Eixo CV 1/4 1/3 1/2 3/4 1,0 1,5 2,0 3,0 4,0 5,0 7,5 10,0 12,5 Potência Absorvida Rede ( kW) 0,39 0,52 0,66 0,89 1,10 1,58 2,07 3,07 3,98 4,91 7,46 9,44 12,10 cosϕ η 0,63 0,71 0,72 0,72 0,74 0,82 0,85 0,96 0,94 0,94 0,94 0,94 0,93 0,47 0,47 0,56 0,62 0,67 0,70 0,71 0,72 0,74 0,75 0,74 0,78 0,76 Corrente ( 220 V ) A 2,8 3,3 4,2 5,6 6,8 8,8 11 15 19 24 36 46 59 Demanda Individual Absorvida da Rede - kVA 1 Motor 2 Motores 3a5 mais de 5 (I) ( II ) Motores Motores ( III ) ( IV ) 0,62 0,50 0,43 0,37 0,73 0,58 0,51 0,44 0,92 0,74 0,64 0,55 1,24 0,99 0,87 0,74 1,49 1,19 1,04 0,89 1,93 1,54 1,35 1,16 2,44 1,95 1,71 1,46 3,20 2,56 2,24 1,92 4,15 3,32 2,91 2,49 5,22 4,18 3,65 3,13 7,94 6,35 5,56 4,76 10,04 8,03 7,03 6,02 13,01 10,41 9,11 7,81 NOTAS : 1) - O fator de potência e rendimento são valores médios, referidos a 3600 rpm. 2) - Para obter a corrente nominal em 110 V, multiplicar os valores indicados por 2. 3) - Exemplo de aplicação da Tabela : 4) - No caso de existirem motores monofásicos e trifásicos na relação de carga do consumidor, a demanda individual deve ser computada considerando a quantidade total de motores. ND-5.1 7 - 12 TABELA 17 - DEMANDA INDIVIDUAL - MOTORES TRIFÁSICOS Eixo CV 1/6 1/4 1/3 1/2 3/4 1,0 1,5 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,5 10,0 12,5 15,0 20,0 25,0 30,0 50,0 60,0 75,0 Valores Nominais do Motor Potência Absorvida cosϕ Rede ( kW ) 0,25 0,67 0,33 0,69 0,41 0,74 0,57 0,79 0,82 0,76 1,13 0,82 1,58 0,78 1,94 0,81 2,91 0,80 3,82 0,77 4,78 0,85 5,45 0,84 6,90 0,85 9,68 0,90 11,79 0,89 13,63 0,91 18,40 0,89 22,44 0,91 26,93 0,91 44,34 0,90 51,35 0,89 62,73 0,89 η 0,49 0,55 0,60 0,65 0,67 0,65 0,70 0,76 0,76 0,77 0,77 0,81 0,80 0,76 0,78 0,81 0,80 0,82 0,82 0,83 0,86 0,88 Corrente ( 220 V ) A 0,9 1,2 1,5 1,9 2,8 3,7 5,3 6,3 9,5 13 15 17 21 26 35 39 54 65 78 125 145 180 Demanda Individual Absorvida da Rede - kVA 1 Motor 2 Motores 3a5 mais de 5 (I) ( II ) Motores Motores ( III ) ( IV ) 0,37 0,30 0,26 0,22 0,48 0,38 0,34 0,29 0,56 0,45 0,39 0,34 0,72 0,58 0,50 0,43 1,08 0,86 0,76 0,65 1,38 1,10 0,97 0,83 2,03 1,62 1,42 1,22 2,40 1,92 1,68 1,44 3,64 2,91 2,55 2,18 4,96 3,97 3,47 2,98 5,62 4,50 3,93 3,37 6,49 5,19 4,54 3,89 8,12 6,50 5,68 4,87 10,76 8,61 7,53 6,46 13,25 10,60 9,28 7,95 14,98 11,98 10,49 8,99 20,67 16,54 14,47 12,40 24,66 19,73 17,26 14,80 29,59 23,67 20,71 17,76 49,27 57,70 70,48 - NOTAS : 1) - O fator de potência e rendimento são valores médios, referidos a 3600 rpm. 2) - Exemplo de aplicação da Tabela : 3) - No caso de existirem motores monofásicos e trifásicos na relação de carga do consumidor, a demanda individual deve ser computada considerando a quantidade total de motores. 7 - 13 ND-5.1 TABELA 18 - TRAÇÕES DE MONTAGEM E FLECHAS PARA RAMAL DE LIGAÇÃO MULTIPLEX Tipo do Cabo D – 10 D – 16 D – 25 T – 10 T – 16 Q – 16 Q – 35 Q – 70 5 5 5 10 25 45 10 5 10 20 40 70 Tipo do Cabo D – 10 D – 16 D – 25 T – 10 T – 16 Q – 16 Q – 35 Q – 70 5 0,05 0,08 0,08 0,07 0,06 10 0,18 0,15 0,16 Tração ( daN ) Vão ( m ) 15 5 10 10 20 25 50 90 20 15 15 20 30 60 100 25 15 20 15 25 30 65 110 30 25 25 30 70 120 Flecha ( m ) - Nota 1 Vão ( m ) 15 0,41 0,32 0,34 0,25 0,28 0,29 0,28 20 0,38 0,40 0,45 0,42 0,43 0,45 25 0,60 0,66 0,63 0,56 0,65 0,63 0,64 30 0,77 0,81 0,94 0,84 0,84 NOTAS : 1) - A tabela de flechas aplica - se apenas aos padrões situados do lado oposto da rede ( com travessia de via pública ). No caso de padrões situados do mesmo lado da rede, o ponto de encabeçamento do ramal corresponde à altura mínima admissível do condutor ao solo, sendo, portanto, nula a flecha. (Ver Figura 1) 2) - Os valores de flecha e tração de montagem estão referidos à temperatura ambiente de 300C. ND-5.1 8-1 FIGURA 1 - ALTURAS MÍNIMAS DO RAMAL DE LIGAÇÃO AO SOLO 8- 2 ND-5.1 FIGURA 2 - DEFINIÇÃO DO PONTO DE ENTREGA 8- 3 ND-5.1 Figura 3 - Situação da Edificação para Escolha do Padrão SITUAÇÕES Altura (Pé direito) da Edificação para fixa- SUFICI ENTE INSUFI CIENTE ção do Ramal Afastamento em Relação à Divisa com o Passeio ITEM 2.1.1.b Nulo, ocupando toda frente Nulo, ocupando parcialmente a frente Até 6m SUPERIOR A 6m ➀ ➂ ➄ ➁ ➃ ➅ ➆ Nota: Escolher o padrão para a situação identificada, conforme indicado na página 5-2. ND-5.1 8-4 FIGURA 4 - ESQUEMAS DE LIGAÇÃO DOS PADRÕES DE ENTRADA 9-1 ND-5.1 PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO LIGAÇÃO A 2, 3 e 4 FIOS INSTALAÇÃO EM POSTE NOTAS: 1)- Para sistemas alternativos de ancoragem do ramal de ligação e de fixação da caixa, vide página 9-18 2)- Detalhes construtivos do sistema de aterramento, ver página 12-15 3)- Engastamento simples para ligações a 2 e 3 fios e base concretada para ligações a 4 fios, conf. página 9-19 4)- Devem ser previstas, no mínimo, 3 amarrações de 8 voltas cada 5)- Nas ligações a 3 fios, utilizar haste ∅ 16 x 150 (item 15) 6)- Lista de material: V = quantidade variável em função da altura do padrão e do tipo de ligação. LISTA DE MATERIAL ITE M DESCRIÇÃO UNID QUANT . ITE M DESCRIÇÃO UNI D A B g pç 500 01 500 01 pç m pç pç 01 V 01 V 01 V 01 01 pç pç pç V V 01 01 01 A B 1 2 Tampão (poste de aço) Armação secundária de um estribo pç pç 01 V 01 01 10 11 3 4 5 6 Poste (Tabelas 2 e 3) Isolador roldana Buchas e porcas-arruelas Condutor de cobre isolado (Conf. Tabelas 2 e 3) Parafuso M8 ou M10 - rosca parcial Eletroduto (Conf. Tabelas 2 e 3) Cabeçote ou curva 135° pç pç cj m 01 V 02 V 01 01 02 V 12 13 14 15 Arame de aço galvanizado no 14 BWG Disjuntor termomagnético (Conf. Tabelas 2 e 3) Caixa para medidor e disjuntor Condutor cabo aço (Conf. Tabelas 2 e 3) Haste de aterramento Haste ∅ 16 x 150 p/ armação secundária cj pç pç 02 V 02 02 V 01 16 17 18 Haste ∅ 16 x 350 p/ armação secundária Cinta Terminal p/ aterramento caixa 7 8 9 QUANT. 9-2 ND-5.1 PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO LIGAÇÃO A 2, 3 e 4 FIOS INSTALAÇÃO EM MURO NOTAS: 1)- Para sistemas alternativos de ancoragem do ramal de ligação e de fixação da caixa, ver página 9-18 2)- Detalhes construtivos do sistema de aterramento, vide página 12-15. 3)- Devem ser previstas, no mínimo, 3 amarrações de 8 voltas cada 4)- Nas ligações a 3 fios, utilizar haste ∅ 16 x 150 (item 16) 5)- Engastamento simples para ligações a 2 e 3 fios e base concretada para ligações a 4 fios, conf. página 9-19 6)- Lista de material: V = quantidade variável em função da altura do padrão e do tipo de ligação. 7)- O padrão de entrada deve ser montado o mais próximo possível da divisa com o passeio público. LISTA DE MATERIAL ITEM 1 2 3 4 5 6 7 8 9 DESCRIÇÃO Tampão (poste de aço) Armação secundária de um estribo Poste (Tabelas 2 e 3) Isolador roldana Buchas e porcas-arruelas Condutor de cobre isolado (Conf. Tabelas 2 e 3) Cinta Eletroduto (Conf. Tabelas 2 e 3) Cabeçote ou curva 135° UNID QUANT. ITEM pç pç pç pç cj m pç pç pç A B 01 V 01 V 02 V V V 02 01 01 01 01 02 V 03 V 01 10 11 12 13 14 15 16 17 18 DESCRIÇÃO Arame de aço galvanizado no 14 BWG Disjuntor termomagnético (Conf. Tabelas 2 e 3) Caixa para medidor e disjuntor Condutor cabo aço (Conf. Tabelas 2 e 3) Haste de aterramento Curva de 90° Haste ∅ 16 x 150 p/ armação secundária Haste ∅ 16 x 350 p/ armação secundária Terminal p/ aterramento caixa UNID QUANT. g pç pç m pç pç pç pç pç A B 500 V 01 V 01 04 V V 01 500 V 01 V 01 02 01 01 9-3 ND-5.1 PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO LIGAÇÃO A 2, 3 e 4 FIOS INSTALAÇÃO COM PONTALETE NOTAS: 1)- Para sistemas alternativos de ancoragem do ramal de ligação e de fixação da caixa, vide página 9-18 2)- Detalhes construtivos do sistema de aterramento, ver página 12-15 3)- Verificar alturas mínimas do condutor ao solo, indicadas no Capítulo 3 - item 2.1. 4)- Lista de material: V = quantidade variável em função da altura do padrão e do tipo de ligação. 5)- Comprimento mínimo que o eletroduto deve ficar exposto acima do telhado. LISTA ITE M DESCRIÇÃO DE MATERIAL UN. Q. ITE M 1 Tampão pç 01 9 2 3 4 5 6 Armação secundária de um estribo Arame de aço galvanizado no 14 BWG Isolador roldana Buchas e porcas-arruelas Condutor de cobre isolado (Conf. Tabelas 2 e 3) Cinta Eletroduto (Conf. Tabelas 2 e 3) pç g pç cj m 01 100 01 02 V pç pç 01 V 7 8 DESCRIÇÃO UN. Q. pç V 10 11 12 13 14 Disjuntor Termomagnético (Conf. Tabelas 2 e 3) Caixa para medidor e disjuntor Condutor cabo aço (Conf. Tabelas 2 e 3) Haste de aterramento Haste ∅16 x 150 p/ armação secundária Terminal p/ aterramento caixa pç m pç pç pç 01 V 01 01 01 15 Pontalete (Conf. Tabelas 2 e 3) pç V 9-4 ND-5.1 PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO LIGAÇÃO A 2, 3 e 4 FIOS INSTALAÇÃO EM PAREDE NOTAS: 1)- Para sistemas alternativos de ancoragem do ramal de ligação e de fixação da caixa, ver página 9-18 2)- Detalhes construtivos do sistema de aterramento, ver página 12-15 3)- Verificar alturas mínimas do condutor ao solo, indicadas no Capítulo 3 - item 2.1. 4)- Lista de material: V = quantidade variável em função da altura do padrão e do tipo de ligação. LISTA ITE M DESCRIÇÃO DE MATERIAL UN. Q. ITE M 1 2 3 Curva de 45° Armação secundária de um estribo Haste ∅16 x 150 p/ armação secundária pç pç pç 01 01 01 9 10 11 4 5 6 Isolador roldana Buchas e porcas-arruelas Condutor de cobre isolado (Conf. Tabelas 2 e 3) Eletroduto (Conf. Tabelas 2 e 3) Haste de aterramento pç cj m 01 02 V 12 13 14 pç pç V 01 7 8 DESCRIÇÃO Parafuso-chumbador Curva de 90° Disjuntor Termomagnético (Conf. Tabelas 2 e 3) Caixa para medidor e disjuntor Condutor cabo aço (Conf. Tabelas 2 e 3) Terminal p/ aterramento caixa UN. Q. pç pç pç 01 01 V pç m pç 01 V 01 9-5 ND-5.1 PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO LIGAÇÃO A 2, 3 e 4 FIOS BANCA DE JORNAL E TRAILERS NOTAS: 1)- Utilizar 4 suportes de aço fixados nas extremidades da caixa e ao corpo da banca através de parafusos M4 ou solda 2)- Para sistemas alternativos de ancoragem do ramal de ligação e de fixação da caixa, ver página 9-18 3)- Detalhes construtivos do sistema de aterramento, ver página 12-15 4)- Devem ser previstas, 2 amarrações,no mínimo de 8 voltas cada 5)- Engastamento simples para ligações a 2 e 3 fios e base concretada para ligações a 4 fios, conf. pág. 9-19 6)- Lista de material: V = quantidade variável em função da altura do padrão e do tipo de ligação. 9-6 ND-5.1 LISTA ITE M DESCRIÇÃO DE MATERIAL UN. Q. ITE M UN. Q. g pç 500 V 12 13 14 15 Arame de aço no 14 BWG Disjuntor Termomagnético (Conf. Tabelas 2 e 3) Caixa para medidor e disjuntor Condutor cabo aço (Conf. Tabelas 2 e 3) Haste de aterramento Curva de 90° pç m pç pç 01 V 01 02 16 17 18 Poste (Conf. Tabelas 2 e 3) Haste ∅16 x 150 p/ armação secundária Terminal p/ aterramento caixa pç pç pç 01 01 01 1 2 Tampão (poste de aço) Armação secundária de um estribo pç pç 01 01 10 11 3 4 5 6 Suporte para fixação da caixa - ver detalhe Isolador roldana Buchas e porcas-arruelas Condutor de cobre isolado (Conf. Tabelas 2 e 3) Cinta Eletroduto (Conf. Tabelas 2 e 3) Cabeçote ou curva 135o pç pç cj m 04 01 02 V pç pç pç 01 V 01 7 8 9 DESCRIÇÃO PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO LIGAÇÃO A 2, 3 e 4 FIOS INSTALAÇÃO PROVISÓRIA ATÉ 86 kVA (1 disjuntor de 225A ) NOTAS: 1)- Os condutores devem ter comprimento suficiente para ligação até a rede da CEMIG 2)- Engastamento simples para ligações a 2 e 3 fios e base concretada para ligações a 4 fios, conf. página 9-19 3)- Devem ser previstas, no mínimo, 3 amarrações de 8 voltas cada 4)- Nas ligações a 3 fios, utilizar haste ∅ 16 x 150 (item 12) 9-7 ND-5.1 5)- Para sistemas de fixação da caixa, ver página 9-18 6)- Lista de material: V = quantidade variável em função da altura do padrão e do tipo de ligação. LISTA DE MATERIAL ITE M DESCRIÇÃO UNID QUANT. ITE M DESCRIÇÃO UNI D A B pç 01 01 pç pç pç pç 01 V V V 01 V V V pç V V A B 1 Tampão (poste de aço) pç 01 01 10 2 3 4 5 Armação secundária de um estribo Poste (aço, concreto ou madeira) Buchas e porcas-arruelas Condutor de cobre isolado (Conf. Tabelas 2 e 3) Parafuso M8 ou M10 - rosca parcial Eletroduto (Conf. Tabelas 2 e 3) Cabeçote ou curva 135° Arame de aço galvanizado no 14 BWG pç pç pç cj V 01 02 V V 01 02 V 11 12 13 14 Disjuntor termomagnético (Conf. Tabelas 2 e 3) Caixa para proteção geral CM-8 Haste ∅ 16 x 150 p/ armação secundária Haste ∅ 16 x 350 p/ armação secundária Cinta m pç pç pç 02 V 02 500 02 V 01 500 15 Isolador roldana 6 7 8 9 PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO LIGAÇÃO A 4 FIOS (TIPO J1, J2) PARA ATENDER AOS CONSUMIDORES DOS ITENS 2.1.b, e c, pág. 1-4 (De 75 a 95 kVA) NOTAS: QUANT . 9-8 ND-5.1 1)- O teto da caixa de passagem (ou parte inferior da caixa CM-9) deve ser de baquelite de espessura mínima 10mm. 2)- Engastamento com base concretada , conf. página 9-19 3)- Para sistemas alternativos de ancoragem do ramal de ligação, ver página 9-18 4)- Devem ser previstas, no mínimo, 3 amarrações de 8 voltas cada 5)- Lista de material: V = quantidade variável em função da altura do padrão e do tipo de ligação. LISTA DE MATERIAL ITE M 1 2 3 4 5 6 7 8 9 DESCRIÇÃO Armação secundária de um estribo Isolador roldana Haste ∅ 16 x 150 p/ armação secundária Parafuso M8 ou M10 - rosca parcial Haste ∅ 16 x 350 p/ armação secundária Poste de concreto DT 7-300daN Cabeçote ou curva 135° Condutor de cobre isolado (Conf. Tabela 7) Disjuntor termomagnético (Conf. Tabela 7) UNID pç pç pç cj pç pç pç m pç QUANT . A B V V V 02 02 01 02 48 01 01 01 01 01 01 01 24 01 ITE M 10 11 12 13 14 15 16 DESCRIÇÃO Haste de aterramento Eletroduto (Conf. Tabela 6) Caixa CM-4 Caixa CM-9 Arame de aço galvanizado no 14 BWG Conector Parafuso Fendido Terminal Ater. Con. Bit. do Cond. Ater. UNI D pç pç pç pç g pç pç QUANT. A B 01 V 01 01 500 01 01 01 V 01 01 500 01 01 9-8 ND-5.1 PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO SUBTERRÂNEO LIGAÇÃO À 4 FIOS (TIPO J3, J4 E J5) PARA ATENDER AOS CONSUMIDORES DOS ITENS 2.1.b, c e f, Página 1-4 ( De 95, 1 a 150kVA) Notas: 1 - V - quantidade variável ITEM 1 2 3 4 5 6 DESCRIÇÃO Caixa CM-9 Caixa CM-4 Disjuntor termomagnético (Conf. Tabela 7) Condutor de cabo isolado Eletrodutos (Conf. Tabela 7) Haste de aterramento LISTA DE MATERIAL UNID. QUANT. ITEM DESCRIÇÃO pç 01 7 Tampa e aro caixa insp. (Conf. Tab. 7) pç 01 8 Caixa de inspeção (Conf. Tab. 7) pç 01 9 Curvas de 90° m V 10 Barra de aterramento pç V 11 Brita N° 1 pç 03 UNID. pç pç pç Pç m³ QUANT. 01 01 V 01 0,01 9-9 ND-5.1 PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO LIGAÇÃO A 2, 3 e 4 FIOS INSTALAÇÃO EM MURO - LEITURA PELA VIA PÚBLICA VISTA DO LADO DA RUA VISTA DO INTERIOR DA PROPRIEDADE CORTE AA NOTAS: 1)- Para sistemas alternativos de ancoragem do ramal de ligação e de fixação da caixa, ver página 9-18 2)- Detalhes construtivos do sistema de aterramento, ver página 12-15 3)- Devem ser previstas 2 amarrações,no mínimo de 8 voltas cada 4)- Detalhes do acabamento da cavidade a ser preparada na alvenaria da edificação para permitir a leitura do medidor pela via pública, ver página 9-12. 5)- Engastamento simples para ligações a 2 e 3 fios e base concretada para ligações a 4 fios, conf. pág. 9-19 6)- Lista de material: V = quantidade variável em função da altura do padrão e do tipo de ligação. LISTA ITE M DESCRIÇÃO DE MATERIAL UN. Q. ITE M DESCRIÇÃO 1 2 3 Tampão (poste de aço) Armação secundária de um estribo Isolador roldana pç pç pç 01 01 01 10 11 12 4 5 6 Cinta Cabeçote ou curva 135o Condutor de cobre isolado (Conf. Tabelas 2 e 3) Eletroduto (Conf. Tabelas 2 e 3) Poste (Conf. Tabelas 2 e 3) Buchas e porcas-arruelas pç pç pç 01 01 01 13 14 15 Terminal p/ aterramento caixa Condutor cabo aço (Conf. Tabelas 2 e 3) Disjuntor Termomagnético (Conf. Tabelas 2 e 3) Haste de aterramento Arame de aço galvanizado no 14 BWG Curva de 90° pç pç cj V 01 02 16 17 Caixa c/ leitura pela via pública Haste ∅16 x 150 p/ armação secundária 7 8 9 UN. Q. pç m pç 01 V 01 pç g pç 01 500 02 pç pç 01 01 9 - 10 ND-5.1 PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO LIGAÇÃO A 2, 3 e 4 FIOS INSTALAÇÃO COM PONTALETE - LEITURA PELA VIA PÚBLICA DIMENSÕES DA CAVIDADE NA ALVENARIA DETALHE NOTAS: 1)- Para sistemas alternativos de ancoragem do ramal de ligação e de fixação da caixa, ver página 9-18 2)- Detalhes construtivos do sistema de aterramento, ver página 12-15 3)- Verificar alturas mínimas do condutor ao solo, conforme capítulo 3 - item 2.1 4)- Lista de material: V = quantidade variável em função da altura do padrão e do tipo de ligação. LISTA ITE M 1 2 3 4 5 6 7 8 9 DESCRIÇÃO Tampão (poste de aço) Armação secundária de um estribo Arame de aço galvanizado no 14 BWG Isolador roldana Buchas e porcas-arruelas Condutor de cobre isolado (Conf. Tabelas 2 e 3) Cinta Eletroduto (Conf. Tabelas 2 e 3) Disjuntor Termomagnético (Conf. Tabelas 2 e 3) DE MATERIAL UN. Q. ITE M pç pç g pç cj m 01 01 500 01 02 V 10 11 12 13 14 15 pç pç pç 01 V V 16 17 UN. Q. Caixa c/ leitura pela via pública Condutor cabo aço (Conf. Tabelas 2 e 3) Haste de aterramento (2100mm - cantoneira) Haste ∅16 x 150 p/ armação secundária Terminal p/ aterramento caixa Pontalete (Conf. Tabelas 2 e 3) pç m pç pç pç pç 01 V 01 01 01 V Tampa basculável (opcional) Cabeçote ou curva de 135° pç pç 01 01 DESCRIÇÃO 9 - 11 ND-5.1 PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO LIGAÇÃO A 2, 3 e 4 FIOS INSTALAÇÃO EM PAREDE - LEITURA PELA VIA PÚBLICA VISTA DO INTERIOR DA EDIFICAÇÃO NOTAS: 1)- Para sistemas alternativos de ancoragem do ramal de ligação e de fixação da caixa, ver página 9-18 2)- Detalhes construtivos do sistema de aterramento, ver página 12-15 3)- Verificar alturas mínimas do condutor ao solo, conforme capítulo 3 - item 2.1 4)- Detalhes do acabamento da cavidade a ser preparada na alvenaria da edificação, para permitir a leitura do medidor pela via pública, ver página 9-12. 5)- Lista de material: V = quantidade variável em função da altura do padrão e do tipo de ligação. 9 - 12 ND-5.1 LISTA ITE M DESCRIÇÃO DE MATERIAL UN. Q. ITE M 1 2 3 Curva 45° Armação secundária de um estribo Haste ∅16 x 150 p/ armação secundária pç pç pç 01 01 01 09 10 11 4 5 6 Isolador roldana Buchas e porcas-arruelas Condutor de cobre isolado (Conf. Tabelas 2 e 3) Eletroduto (Conf. Tabelas 2 e 3) Haste de aterramento pç cj m 01 02 V pç pç V 01 7 8 DESCRIÇÃO UN. Q. pç pç pç 01 01 V 12 13 14 Parafuso-chumbador Curva 90° Disjuntor Termomagnético (Conf. Tabelas 2 e 3) Caixa c/ leitura pela via pública Condutor cabo aço (Conf. Tabelas 2 e 3) Terminal p/ aterramento caixa pç m pç 01 V 01 15 Tampa basculável (opcional) pç 01 PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO LIGAÇÃO A 2, 3 e 4 FIOS INSTALAÇÃO EM MURO OU PAREDE - LEITURA PELA VIA PÚBLICA UTILIZANDO AS CAIXAS CM-1 OU CM-2 Legenda: (a) - Caixa de correspondência (b) - Padrão CEMIG (c) - Padrão d’água 9 - 13 ND-5.1 PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO LIGAÇÃO A 2 FIOS PADRÃO DE ENTRADA PRÉ-FABRICADO EM AÇO NOTAS: 1)- O aterramento do neutro deve ser feito através do parafuso de aterramento do poste 2)- O fio de cobre 2,5mm² corresponde ao neutro do ramal de entrada para ligação da medição. O neutro de carga é derivado diretamente do neutro da rede 3)- Os comprimentos dos condutores indicados na lista de material referem-se, respectivamente, aos postes PA1 e PA4. 4)- Obrigatório apenas para os padrões pré-fabricados pintados 9 - 14 ND-5.1 LISTA ITEM 1 SUB ITEM a b c d e f DE MATERIAL DESCRIÇÃO Padrão pré-fabricado em aço, conf. 02.118-CM/MD-001 Caixa para medição e proteção Disjuntor termomagnético (conf. Tabela 2) Condutor de cobre isolado (conf. Tabela 2 e Nota 3) Fio de cobre isolado 2,5mm² (ver Nota 3) Armação secundária com dois isoladores (para ramal interno) Haste de aterramento UNID QUANT pç 01 pç 01 pç 01 m 7,4/12,4 m 3,2/5,7 cj 01 pç 01 PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO LIGAÇÃO A 2 FIOS PADRÃO PRÉ-FABRICADO EM CONCRETO NOTAS: 1)- Para sistemas alternativos de ancoragem do ramal de ligação e de fixação da caixa, ver página 9-18 2)- Detalhes construtivos do sistema de aterramento, ver página 12-15 3)- Detalhes construtivos do padrão, ver Capítulo 12. 4)- Os comprimentos dos condutores indicados na lista de material referem-se, respectivamente, aos postes PC1 e PC2. 9 - 15 ND-5.1 LISTA ITE M DESCRIÇÃO DE MATERIAL UN. Q. ITE M DESCRIÇÃO UN. Q. pç 01 08 Haste ∅16 x 350 c/ armação secundária pç 01 2 3 Poste concreto c/ padrão conj. Conf. 02.118-CM/MD002 Tampa da cavidade de medição Tampa da cavidade de passagem pç pç 01 01 09 10 cj m 4 5 6 7 Cabeçote Armação secundária de um estribo Isolador roldana Haste ∅16 x 150 p/ armação secundária pç pç pç pç 02 02 03 01 11 12 13 Parafuso M8 ou M10 - rosca parcial Condutor de cobre isolado (Conf. Tab. 2 e nota 4) Disjuntor Termomagnético (Conf. Tabela 2 ) Condutor de cobre ou cabo aço (Conf. Tabela 2) Haste de aterramento 01 14/2 4 01 02 01 1 pç m pç PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO LIGAÇÃO A 2 FIOS PADRÃO PRÉ-FABRICADO - INSTALAÇÃO EM PAREDE NOTAS: 1)- Este tipo de padrão não é comercializado normalmente. Sua utilização é reservada pela CEMIG para áreas com grau reduzido de urbanização (consumidores de baixa renda). 2)- A posição do parafuso-olhal deve ser verificada para cada caso, em função da posteação da rede. 3)- Alternativamente ao parafuso-olhal pode ser utilizada a armação secundária de 1 estribo com isolador roldana. 4)- Detalhes construtivos do sistema de aterramento, ver página 12-15. Nos casos onde o aterramento da rede estiver situado até 3,0m da edificação, o aterramento do padrão é dispensável. 9 - 16 ND-5.1 LISTA ITEM SUB ITEM 01 - DESCRIÇÃO DE MATERIAL UNID Q. ITEM pç 01 02 a Caixa c/ eletroduto conf. 02.118-CM/MD001 Parafuso olhal cj 01 03 b c Arruela quadrada Parafuso M8 ou M10 - rosca parcial pç cj 03 02 04 05 DESCRIÇÃO UNID Q. Haste de aterramento pç 01 Disjuntor termomagnético 40A Fio de cobre isolado 6mm² Cabo de aço ∅ 6,4mm - 7 fios pç 01 m m 05 02 9 - 17 ND-5.1 PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO ALTERNATIVAS DE FIXAÇÃO ANCORAGEM DO RAMAL DE LIGAÇÃO LISTA ITEM 01 02 03 04 DE DESCRIÇÃO Cinta para poste circular Cinta para poste DT ou quadrado Guarnição 38mm Parafuso olhal MATERIAL ITEM 05 06 07 DESCRIÇÃO Parafuso rosca parcial Chumbador olhal Olhal 9 - 18 ND-5.1 PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO BASE CONCRETADA PARA POSTE NOTAS: 1) - Utilizar traço 1: 3 : 6 (fck = 135kg/cm²) 2) - As dimensões indicadas são mínimas 3) - Base concretada aplicável a postes de aço (PA) e postes de concreto (PC) nas ligações a 4 fios. ITEM 01 02 03 - LISTA DE MATERIAL DESCRIÇÃO UNIDADE QUANTIDADE (MÍN) 1 2 3 Cimento CP-320 LATA 1/6 1/3 1 Areia lavada (14L) ½ 1 3 1 2 6 Brita N° 1 Volume de concreto m³ 0,023 0,047 0,140 9 - 19 ND-5.1 PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO AMARRAÇÕES E CONEXÕES NOTAS : 1) - As conexões devem ser isoladas com os seguintes materiais: •= cobertura isolante, nocaso dos conectores tipo cunha •= fita auto-fusão protegida com fita isolante, no caso dos conectores de compressão, formato H. 2) - A alça preformada deve ser aplicada sobre o neutro, utilizando-se os padrões definidos pela ND-2.6. 10 - 1 ND-5.1 PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO SUBTERRÂNEO LIGAÇÃO A 2, 3 e 4 FIOS INSTALAÇÃO EM PAREDE NOTAS: 1)- Detalhes construtivos do ramal subterrâneo e da caixa de inspeção, ver páginas 10-3 e 10-4. 2)- Detalhes construtivos do sistema de aterramento, ver página 12-15 3)- Lista de material: V = quantidade variável em função do tipo de ligação. LISTA ITE M 1 2 3 4 5 6 DESCRIÇÃO Caixa para medidor e disjuntor Disjuntor Termomagnético (Conf. Tabelas 2 e 3) Condutor de cobre isolado (Conf. Tabelas 2 e 3) Eletroduto (Conf. Tabelas 2 e 3) Buchas e porcas-arruelas Condutor cabo aço (Conf. Tabelas 2 e 3) DE MATERIAL UN. Q. ITE M UN. Q. pç pç 01 V 07 08 Caixa de inspeção com tampa Haste de aterramento cj pç 01 01 m V 09 Terminal p/ aterramento caixa pç 01 pç cj m V 02 V 10 Caixa de passagem (opcional) pç 01 DESCRIÇÃO 10 - 2 ND-5.1 PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO SUBTERRÂNEO LIGAÇÃO A 2, 3 e 4 FIOS INSTALAÇÃO EM MURO OU PAREDE - LEITURA PELA VIA PÚBLICA NOTAS: 1)- Detalhes construtivos do ramal subterrâneo e da caixa de inspeção, ver páginas 10-3 e 10-4. 2)- Detalhes construtivos do sistema de aterramento, ver página 12-15 3) - Detalhes do acabamento da cavidade a ser preparada na alvenaria (muro ou parede da edificação), para permitir a leitura do medidor pela via pública, ver página 9-12. 4)- Lista de material: V = quantidade variável em função do tipo de ligação. LISTA ITE M 1 2 3 4 5 6 DESCRIÇÃO Caixa com leitura pela via pública Disjuntor Termomagnético (Conf. Tabelas 2 e 3) Buchas e porcas-arruelas Condutor de cobre isolado (Conf. Tabelas 2 e 3) Condutor cabo aço (Conf. Tabelas 2 e 3) Eletroduto (Conf. Tabelas 2 e 3) DE MATERIAL UN. Q. ITE M UN. Q. pç pç 01 V 07 08 Caixa de inspeção com tampa Haste de aterramento cj pç 01 01 cj m 02 V 09 10 Terminal p/ aterramento caixa Caixa de passagem (opcional) pç pç 01 01 m pç V V 11 Tampa basculável (opcional) DESCRIÇÃO 10 - 3 ND-5.1 PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO SUBTERRÂNEO DETALHE DE INSTALAÇÃO DO RAMAL NOTAS: 1) - Quando o ramal for de ligação subterrâneo, o ponto de entrega será na caixa de inspeção localizada junto à divisa da propriedade do consumidor (Ver Capítulo 3- item 1). 2) - Especificações da “faixa de advertência”: Material: PVC; Largura: 150mm; Os dizeres “CUIDADO - CABO ELÉTRICO”, no centro da fita, em vermelho; Cores: - fita: amarela; - “CEMIG” em preto nas laterais da fita 3) - Demais exigências para instalação, ver Capítulo 3 - item 2.2 e Capítulo 4 - itens 2.2 e 6. 4) - Utilizar fck = 76kgf/cm², para envelope de concreto LISTA ITEM 01 02 03 04 05 DE DESCRIÇÃO Caixa de inspeção ZA ou ZB Condutor cobre ou alumínio isolado (Tab. 1 a 3) Curva 90° raio longo Eletroduto aço (Tabela 1) Eletroduto PVC rígido ou amianto (Tabela 1) MATERIAL ITEM 06 07 08 DESCRIÇÃO Arame de aço galvanizado n° 14 BWG Cinta ou fita de aço galvanizado Massa de calafetar ou cabeçote 10 - 4 ND-5.1 PADRÃO COM RAMAL DE LIGAÇÃO SUBTERRÂNEO DETALHES DE INSTALAÇÃO DA CAIXA DE INSPEÇÃO NOTAS: 1) - Ajustar a parte superior da caixa às superfícies inclinadas. 2) - As partes abertas e/ou rebaixadas do anel premoldado, quando retiradas para entrada dos dudtos, devem ser preenchidas com tijolos. 3) - Quando a caixa for construída em concreto moldado no local, utilizar o traço 1:3:6 ou FCK = 135kg/cm² 4) - Os dutos devem ser instalados rente a parede interna da caixa, sem quinas vivas. 5) - Conjunto tampa e aro deve ser colocado antes da secagem do concreto 6) - A caixa deve ser rebocada internamente LISTA ITEM DESCRIÇÃO UN . QUANT. AP 01 02 03 04 Areia lavada Aro e tampa Brita n° 1 Cimento CP-320 DE ALV . MATERIAL ITEM DESCRIÇÃO CONC. UN . QUANT. AP 05 06 Concreto 1:3:6 Tijolos macios ALV . CONC. 11 - 1 ND-5.1 PADRÃO RURAL LIGAÇÃO A 3 e 4 FIOS - MEDIÇÃO DIRETA POSTE COM PADRÃO CONJUGADO NOTAS: 1) 2) 3) 4) Os condutores do ramal de entrada devem sair por cima da bucha do transformador - O condutor neutro de carga deve ter seção igual a dos condutores fase. - Demais detalhes de instalação, incluindo malha de aterramento, ver ND-2.2 - Nas ligações trifásicas, deve ser instalado um condutor neutro de descida até a medição de seção igual a 2,5mm² 5) - O transformador monofásico de 25kVA e os trifásicos de 15 e 30kVA foram despadronizados. Esses transformadores foram mantidos nas tabelas 4 e 5 visando atender estoque existente e as reformas e manutenções. LISTA ITEM DESCRIÇÃO DE MATERIAL UN QUANT 1∅ 3∅ 01 02 03 04 Tampa da cavidade de medição Condutor de cobre isolado (Conf. Tab. 4 e 5) Disjuntor termomagnético bipolar (Conf. Tabela 4) Armação secundária, 1 estribo com haste ∅ 16 x 150 pç m pç pç 01 27 01 03 01 45 01 04 05 06 Parafuso M8 ou M10 - rosca parcial Conector parafuso fendido com espaçador cj pç 03 03 04 04 ITEM 07 08 09 10 DESCRIÇÃO Cabeçote Isolador roldana Arruela quadrada Fio cobre isolado 2,5mm² UN QUANT 1∅ 3∅ pç pç pç m 02 03 03 - 02 04 04 08 11 - 2 ND-5.1 PADRÃO RURAL LIGAÇÃO A 3 e 4 FIOS - MEDIÇÃO DIRETA OU INDIRETA NOTAS: 1) - Medição direta: Transf. 1∅ - 5, 10, 15 e 25kVA e Transf. 3∅ - 15, 30 e 45kVA - Medição indireta: Transf. 1∅ - 37,5kVA e Transf. 3∅ - 75kVA 2) - Os condutores do ramal de entrada devem sair por cima da bucha do transformador 3) - O condutor neutro de carga deve ter seção igual a dos condutores fase 4) - O condutor neutro de descida até a medição deve ser de seção igual a 2,5mm² 5) - Demais detalhes de instalação, incluindo a malha de aterramento, ver ND-2.2 6) - O transformador monofásico de 25kVA e os trifásicos de 15 e 30kVA foram despadronizados. Esses transformadores foram mantidos nas tabelas 4 e 5 visando atender estoque existente e as reformas e manutenções. LISTA DE MATERIAL ITEM DESCRIÇÃO UN 01 Caixa p/medidor e disjuntor (medição direta ou indireta) Armação secundária, 1 estribo com haste ∅ 16 x 150 Condutor cobre ou cabo aço (Tabelas 4 e 5) pç QUANT 1∅ 3∅ 01 01 pç m 03 0,5 pç 05 Disjuntor termomagnético bipolar ou tripolar (Conf. Tabela 4 e 5) Conector parafuso fendido c/ espaçador 06 07 08 09 10 Condutor de cobre isolado (Conf. Tab. 4 e 5) Parafuso M8 ou M10 – rosca total Eletroduto com luva (Conf. Tabelas 4 e 5) Parafuso M8 ou M10 – rosca parcial Terminal para aterramento caixa 02 03 04 ITEM DESCRIÇÃO UN 11 Isolador roldana pç QUANT 1∅ 3∅ 03 04 04 0,5 12 13 pç kg 02 1,5 02 1,5 01 01 14 Guarnição 100mm Arame aço galvanizado 14BWG Arruela quadrada pç 09 10 pç 04 05 15 pç 06 06 m cj pç pç pç 27 02 03 03 01 43 02 03 04 01 16 17 18 19 Porca para parafuso M8 ou M10 Fio cobre isolado 2,5mm² Cabeçote Flange para eletroduto Guarnição 38 x 38 x 5mm m pç pç pç 08 02 04 02 08 02 04 02 ND-5.1 11 - 3 12 - 1 ND-5.1 MATERIAIS PADRONIZADOS 1. GERAL Os materiais dos padrões de entrada, relacionados nas respectivas listas de material, correspondem ao seguinte grupo de material: São aqueles, representados pelas caixas para medição e proteção, pelos padrões pré-fabricados, pelos disjuntores termomagnéticos, pelas chaves blindadas e pelas hastes de aterramento que somente são liberadas para utilização nos padrões de entrada após prévia aprovação pela CEMIG (Ver Capítulo 4 - item 1.1). 2. RELAÇÃO DE DOCUMENTOS Os materiais aprovados e especiais devem atender às exigências técnicas contidas nos documentos CEMIG relacionados a seguir: 2.1 •= •= •= •= Materiais Aprovados 02.118-CM/MD-001 : Especificação Técnica de Padrões Pré-Fabricados em Aço e Concreto 02.118-DT-003 : Chaves Seccionadoras Tripolares Blindadas 0,6kV (Especificação) 02.118-CM/MD-002 : Especificação Técnica de Caixas para Medição, Proteção e Derivação 02.118-CEMIG-0268 : Disjuntores Termomagnéticos de Baixa Tensão em Caixa Moldada (Especificação) 12 - 2 ND-5.1 MATERIAIS PADRONIZADOS FERRAGENS - ANCORAGEM DO RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO OBS.: 1- Todo material deve ser em aço carbono, zincado por imersão a quente. 2- Dimensões em milímetros. 12 - 3 ND-5.1 MATERIAIS PADRONIZADOS FERRAGENS - DIVERSOS NOTAS: 1- Cintas, parafusos e porcas: aço carbono, zincado por imersão a quente. 2- Caixa de passagem: aço carbono pintado 3- Dimensões em milímetros. 4- Cinta: 02.118-CEMIG-0022 12 - 4 ND-5.1 MATERIAIS PADRONIZADOS ACESSÓRIOS - DIVERSOS NOTAS: 1- Dimensões em milímetros 2- Somente aplicável quando o condutor de aterramento for de cabo de cobre 16mm² ou cabo de aço 7 fios. 12 - 5 ND-5.1 MATERIAIS PADRONIZADOS ACESSÓRIOS PARA PADRÃO RURAL NOTAS: 1- Materiais aplicáveis somente em padrão rural com transformador exclusivo (Fornecimentos tipos E e F) 2- Parafuso e arruela: Aço carbono, zincado por imersão a quente. 3- Guarnição: Borracha nitrílica ou PVC e flange de PVC 4- Dimensões em milímetros 12 - 6 ND-5.1 MATERIAIS PADRONIZADOS CABEÇOTE PARA ELETRODUTO I T UTILIZAÇÃO E M ELETRODUTO DN (POL.) min. 1 2 3 4 5 6 7 ¾ 1 1 1/2 2 2 1/2 3 4 20 ∅B 50 55 R PARAF. A ∅E ∅C X 31 ± 2 38 ± 2 54 ± 3 66 ± 3 81 ± 3 97 ± 4 125 ± 6 25 ± 2 31 ± 2 44 ± 3 55 ± 3 67 ± 4 62 ± 4 107 ± 6 min. M5 x 30 5,5 + 0,5 55 M8 x 30 8,5 + 0,5 85 125 M10 x 30 10,5 + 0,5 150 PESO APROX . kg 0,20 0,30 0,50 0,70 1,20 1,70 2,20 Espessura min “e” PEÇAS - AL PEÇAS PVC 5 7 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS - Material: Peças 1 e 2: Alumínio, liga de alumínio ou PVC Parafusos, porca e arruela: Alumínio duro anodizado ou aço zincado - Acabamento: Superfícies lisas, isentas de rebarbas - Cor: (Material de PVC) : preto - Identificação: Marcação legível e indelével contendo: - Nome ou marca do fabricante - Dimensões ∅ B - Partes componentes: Fornecer completo, com todos os parafusos indicados no desenho 12 - 7 ND-5.1 MATERIAIS PADRONIZADOS ELETRODUTO DE PVC RÍGIDO I T E M 1 2 3 4 5 6 7 8 DIÂMETRO NOMINAL - DN EXTERNO - DE mm POL mm 25 3/4 25,9 32 1 33,0 40 1 1/4 42,0 50 1 1/2 47,4 60 2 59,0 75 2 1/2 74,7 85 3 87,6 110 4 113,1 ESPESSURA NOMINAL DA PAREDE - e mm 2,3 2,7 2,9 3,0 3,1 3,8 4,0 5,0 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS: - Material: PVC rígido - Tipo: rosqueável, classe B, conforme NBR 6150 - Acabamento: superfícies internas e externas do eletroduto e luva isenta de rebarbas e quinas vivas - Identificação: marcação legível e indelével contendo - Marca do fabricante - Diâmetro nominal - Classe B - Dizeres: “Eletroduto PVC rígido” - Partes componentes: fornecer eletroduto com uma luva 12 - 8 ND-5.1 MATERIAIS PADRONIZADOS ELETRODUTO DE AÇO I T E M 1 2 3 4 5 6 7 8 NOMINAL mm 20 25 32 40 50 65 80 100 DIÂMETRO - DN EXTERNO - DE POL mm ¾ 25,2 1 31,5 1 1/4 40,5 1 1/2 46,6 2 58,4 2 1/2 74,1 3 86,8 4 111,6 ESPESSURA NOMINAL DA PAREDE - e mm 1,5 1,5 2,0 2,25 2,25 2,85 2,65 2,65 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS: - Material: Aço Carbono - Tipo: Leve I, conforme NBR 5624 - Acabamento: superfícies internas e externas do eletroduto e luva isenta de rebarbas e quinas vivas - Tratamento: pintura (anti-corrosiva e de acabamento) ou zincagem por imersão a quente - Identificação: marcação através de etiqueta contendo - Marca do fabricante - Diâmetro nominal - Tipo Leve I - NBR 5624 - Partes componentes: fornecer eletroduto com uma luva 12 - 9 ND-5.1 MATERIAIS PADRONIZADOS CAIXA DE INSPEÇÃO TIPOS ZA ZB ZC DIMENSÕES INTERNAS (mm) “X” “Y” “Z” 280 280 400 520 440 700 770 670 900 DENOMINAÇÃO ANTERIOR CP-02-( R ) CP-01-( P ) - NOTAS: 1) - A profundidade das caixas deve ser determinada em função da profundidade dos dutos, condições locais e/ou necessidade específica. 2) - As caixas podem ser construídas com anéis premoldados, alvenaria ou concreto armado moldado no local , com tampa e aro de ferro fundido. Quando houver a passagem de veículos, a caixa tem que ser de concreto armado moldado no local. 3) - O sistema de articulação da tampa (dobradiça) deve ser do tipo anti-roubo, não permitindo que a tampa seja separada do aro após a fabricação. 4) - O encaixe da tampa no aro deve ser estável, seja de fabricação ou por usinagem. 5) - Características construtivas da tampa e aro, ver desenhos 02.118-CEMIG-0429 (tipo ZA), 02.118-CEMIG-0199 (tipo ZB passeio), 02.118-CEMIG-0458 (tipo ZB - garagem), 02.118-CEMIG-0205 (tipo ZC-passeio) e 02.118-CEMIG-0206 (tipo ZC - garagem). 12 - 10 ND-5.1 MATERIAIS PADRONIZADOS TAMPA BASCULÁVEL P/ CAIXA C/ LEITURA VIA PÚBLICA NOTAS: 1) - Material: Ferro fundido, alumínio ou aço 2) - Utilizar pinos com travamento, para articulação da tampa com o suporte 3) - Na posição de repouso, a tampa e suporte devem tocar-se 4) - Logotipo da CEMIG em alto ou baixo relevo 5) - Partes não cotadas, a critério do fabricante 6) - Dimensões em milímetros. 12 - 11 ND-5.1 MATERIAIS PADRONIZADOS CAIXAS 12 - 12 ND-5.1 MATERIAIS PADRONIZADOS CAIXAS NOTAS: 1 - Nas caixas modelo CM-9 e CM-10 o espelho interno deve ser cortado de forma que fiquem acessíveis apenas as alavancas dos dsijuntores. No modelo CM-11, o espelho não deve ser cortado. 2 - Especificações técnicas das caixas e quadro: ver ND-2.6 (ET 02.118-CM/MD-001). 3 - Nas caixas CM-9, CM-10 e CM-11 os furos necessários para cada tipo de montagem deverão ser feitas na obra e deverão ser executados com serra copo e ser providos de proteção contra corrosão na chapa para evitar danos ao isolamento dos cabos. 4 - Dimensões em milímetros. 12 - 13 ND-5.1 MATERIAIS PADRONIZADOS POSTE DE CONCRETO DIMENSÕES (mm) - mínimas TIPO L PC1 PC2 PC3 Tolerâncias 4500 7000 7000 ± 50 SEÇÃO QUADRADA E 900 1000 1000 ± 20 SEÇÃO CIRCULAR A B D d 170 190 200 ± 10 120 120 120 ± 10 215 245 260 ± 10 140 140 140 ± 10 RESIST. MEC. A FLEXÃO MASSA APROX. R (daN) kg Nom . 75 75 150 - Rupt . 150 150 300 - O ± 210 320 380 - 250 410 500 - CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS Material: Concreto armado, conforme NBR 8451 (exceto características de dobramento para as barras longitudinais da armadura) Acabamento: - superfícies lisas, isentas de rebarbas; - furações desobstruídas Identificação: No concreto ou em placa metálica: - nome ou marca do fabricante; - comprimento nominal em m; - resistência nominal em daN; - data de fabricação. NOTAS: 1) Variações nas dimensões A, B, D e d são admissíveis desde que mantidas as características mecânicas 2) O poste de seção quadrada deverá possuir orifício para passagem do cabo de aterramento 12 - 14 ND-5.1 MATERIAIS PADRONIZADOS POSTE E PONTALETE DE AÇO CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS: - Material: aço carbono - Tratamento: Zincagem por imersão a quente, conforme NBR 6323 - Resistência mecânica: Os postes devem resistir aos esforços de flexão indicados, para uma flecha máxima de 3,5% do comprimento total do poste (L). - Notas: 1) Furo ∅ 13 obrigatório, para medição da espessura da parede dos postes e pontaletes. 2) Norma aplicável a fabricação dos tubos de aço carbono DIMENSÕES (mm) - mínimas TIPO PONTALETE P O S T E L E C 3000 500 2,25 PT1 PT2 PA1 PA2 PA3 PA4 PA5 PA6 2,25 4500 7000 900 1000 5,00 2,25 5,00 RESISTÊNCIA MECÂNICA F(daN) MASSA APROXIMAD A (kg) A 76 B 60 55 12 102 76 102 102 102 102 127 80 60 80 80 80 80 100 100 30 60 125 40 85 135 18 20 27 60 38 85 105 12 - 15 ND-5.1 MATERIAIS PADRONIZADOS SISTEMA DE ATERRAMENTO NOTAS: 1 - Demais características técnicas do sistema de aterramento, ver capítulo 4, item 4 - página 4-4. 2 - Dimensões mínimas, em milímetros. 3 - Somente serão aceitas as hastes de aterramento constantes do Manual do Consumidor no 11 ( Materiais e Equipamentos Aprovados para Padrões de Entrada ). ANEXO A - 1 ND-5.1 EXEMPLOS DE DETERMINAÇÃO DA CARGA INSTALADA Exemplo n° 1: Residência Urbana Qt. 01 05 01 01 01 01 Descrição Chuveiro elétrico Lâmpada incandescente Ferro de passar roupa simples Geladeira TV preto-branco (previsão) Conjunto som (previsão) Potência (W) Unitária 4400 60 500 250 150 100 Total 4400 300 500 250 150 100 TOTAL GERAL 5700 O fornecimento deve ser a 2 fios, sendo a entrada de serviço dimensionada pela faixa A2 ( 5 < CI < 10 kW). Exemplo n° 2: Residência Urbana ou sítio Qt. 02 07 05 04 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 Descrição Chuveiro elétrico Lâmpada incandescente Lâmpada incandescente Lâmpada fluorescente TV colorida Geladeira Freezer vertical Máquina de lavar roupas Conjunto som Liquidificador Batedeira Enceradeira Ferro de passar roupa automático Condicionador de ar 8500 BTU/h Potência (W) Unitária 4400 60 100 40 300 250 300 1000 100 200 100 300 1000 1300 Total 8800 420 500 160 300 250 300 1000 100 200 100 300 1000 1300 TOTAL GERAL 13230 O fornecimento deve ser a 3 fios, sendo a entrada de serviço dimensionada pelas faixas B ou C1 ( 10 < CI < 15 kW). Exemplo n° 3 : Restaurante ou Lanchonete Qt. 10 01 01 01 03 02 01 03 02 01 Descrição Lâmpada incandescente Torneira elétrica Chuveiro elétrico Grill Cafeteira Condicionador de ar (18000 BTU/h) Conjunto som Espremedor de frutas Exaustor Ebulidor Potência (W) Unitária 60 2500 4400 1200 1200 2600 100 200 150 1000 Total 600 2500 4400 1200 3600 5200 100 600 300 1000 ANEXO A - 2 ND-5.1 04 02 01 04 02 Freezer vertical Torradeira Geladeira Liquidificador Máquina de lavar louças TOTAL GERAL 300 800 250 200 1500 1200 1600 250 800 3000 26250 O fornecimento deve ser a 4 fios. Para o dimensionamento da entrada de serviço, determinar a demanda provável (critério do próprio consumidor ou cálculo orientativo do Anexo B). ANEXO B - 1 ND-5.1 EXEMPLOS DE CÁLCULO DE DEMANDA Exemplo n° 1: Restaurante ou Lanchonete 1) Determinação da carga instalada - CI Qt. 10 01 01 01 03 02 03 02 01 04 02 01 04 02 Descrição Lâmpada incandescente Chuveiro elétrico Torneira elétrica Grill Cafeteira Condicionador de ar (18000 BTU/h) Espremedor de frutas Exaustor Ebulidor Freezer vertical Torradeira Geladeira Liquidificador Máquina de lavar louças Potência (W) Unitária 60 4400 2500 1200 1200 2600 200 150 1000 300 800 250 200 1500 TOTAL GERAL CI Total 600 4400 2500 1200 3600 5200 600 300 1000 1200 1600 250 800 3000 26250 O fornecimento deve ser a 4 fios, sendo o dimensionamento da entrada de serviço feito pela demanda provável. 2) Cálculo da demanda - D D=a+b+c ∗ demanda de iluminação - ver Tabela 13 a = 100% CI = 0,6 kVA ∗ demanda de condicionador de ar - ver Tabela 11 c = 100% CI = 5,2 kW ou 5,72 kVA ∗ demanda de aparelhos eletrodomésticos e de aquecimento - ver Tabela 15 b = b1 + b3 + b4 + b5 - fator de demanda para b1 = 0,70 ( 5 aparelhos - chuveiro, torneira e cafeteira) b1 = 0,70 (1 x 4400 + 1 x 2500 + 3 x 1200) = 7,35 kVA - fator de demanda para b3 = 0,80 ( 1 aparelho - Grill) b3 = 0,80 x 1200 = 0,96 kVA - fator de demanda para b4 = 0,92 ( 2 aparelhos - máquina de lavar louças) b4 = 0,92 x 2 x 1500 = 2,76 kVA - fator de demanda para b5 = 0,45 ANEXO B - 2 ND-5.1 (17 aparelhos - demais eletrodomésticos) b5 = 0,42 ( 3 x 200 + 2 x 150 + 4 x 300 + 1 x 250 + 4 x 200 + 1 x 1000 + 2 x 800) = 2,41 kVA b = 7,35 + 0,96 + 2,76 + 2,41 = 13,48kVA ∗ demanda total D=a+b+c = 0,6 + 13,48 + 5,72 = 19,80 kVA A entrada de serviço deve ser dimensionada pela faixa D2 (15,1 < D < 23,0 kVA) Exemplo n° 2: Residência 1) Determinação da carga instalada - CI Qt. Descrição 15 05 02 01 01 03 01 02 01 01 01 01 01 01 01 Lâmpada incandescente Lâmpada incandescente Aquecedor água p/acumul. de 80l Freezer vertical Geladeira TV a cores Ferro de passar roupas Condicionador ar tipo janela (8500 BTU/h) Máquina de lavar roupas Máquina de seca roupas Máquina de lavar louças Enceradeira Exaustor Conjunto de som Aspirador de pó Potência (W) Unitária Total 60 900 100 500 1500 3000 300 300 250 250 300 900 1000 1000 1300 2600 1000 1000 3500 3500 1500 1500 300 300 150 150 100 100 600 600 TOTAL GERAL 16600 O fornecimento deve ser a 4 fios, sendo o dimensionamento da entrada de serviço feito pela demanda provável. 2) Cálculo da demanda - D D=a+b+c ∗ demanda de iluminação - ver Tabela 12 a = 81% CI = 0,81 x 1,4 = 1,13 kVA ∗ demanda de condicionador de ar - ver Tabela 11 c = 100% CI = 2,6 kW ou 3,1 kVA ∗ demanda de aparelhos eletrodomésticos e de aquecimento - ver Tabela 15 b = b2 + b4 + b5 - fator de demanda para b2 = 0,92 ( 2 aparelhos - aquecedor de água) ANEXO B - 3 ND-5.1 b2 = 0,92 x 3000 = 2,76 kVA - fator de demanda para b4 = 0,76 ( 4 aparelhos - máquinas de lavar, secar e ferro elétrico) b4 = 0,92 x 7000 = 5,32 kVA - fator de demanda para b5 = 0,54 ( 9 aparelhos - demais eletrodomésticos) b5 = 0,54 x 2600 = 1,40 kVA b = 2,76 + 5,32 + 1,40 = 9,48 kVA ∗ demanda total D=a+b+c = 1,13 + 9,48 + 3,1 = 13,71 kVA A entrada de serviço deve ser dimensionada pela faixa D1 (D < 15,0 kVA) Exemplo n° 3 : Oficina (serralheria) Qt. Descrição 15 01 01 02 01 02 01 04 02 01 Lâmpada incandescente Chuveiro elétrico Compressor 10 cv - 3∅ Máquina de solda 9 kVA - 1∅ Serra de fita 3 cv - 1∅ Máquina de corte 5 cv - 1∅ Esmeril 1 cv - 1∅ Furadeira 2 cv - 1∅ Dobradeira 7,5 cv - 3∅ Geladeira TOTAL GERAL Potência (W) Unitária 60 4400 9680 9000 3070 4910 1100 2070 6900 250 Total 900 4400 9680 9000 3070 9820 1100 8280 13800 250 60300 O fornecimento deve ser a 4 fios. sendo o dimensionamento da entrada de serviço feito pela demanda provável. 2) Cálculo da demanda - D D=a+b+d+e ∗ demanda de iluminação - ver Tabela 13 a = 100% CI = 0,9 kVA ∗ demanda de aparelhos eletrodomésticos - ver Tabela 15 b = b1 + b5 = 4,4 + 0,25 = 4,65 kVA ∗ demanda de motores - ver Tabelas 16 e 17 - total de motores: 11 unidades 01 x 10cv → 1 x 6,46 = 6,46 kVA ANEXO B - 4 ND-5.1 - motor 30 - motor 10 02 x 7,5cv → 2 x 4,87 = 9,74 kVA 01 x 3cv 02 x 5cv 01 x 1cv 04 x 2cv → → → → 1 x 1,92 = 1,92 kVA 2 x 3,13 = 6,26 kVA 1 x 0,89 = 0,89 kVA 4 x 1,46 = 5,84 kVA d = 31,11 kVA ∗ demanda de máquinas de solda e = 1,0 x 9,0 kVA + 0,7 x 9,0 kVA = 15,3 kVA ∗ demanda total D=a+b+d+e = 0,9 + 4,65 + 31,11 + 15,3 = 51,96 kVA A entrada de serviço deve ser dimensionada pela faixa D6 (47,1< D < 57,0 kVA) ANEXO C - 1 ND-5.1 ATENDIMENTO HÍBRIDO Considerando que há determinados tipos de edificações onde o atendimento às unidades consumidoras é híbrido ( ou seja, parte pela ND-5.1 e parte pela ND-5.2) fazemos a seguir os seguintes comentários: 1. conforme consta na ND-5.2 (item 6.2, página 2-5), deve ser exigida a apresentação do projeto elétrico das edificações de uso coletivo (ou agrupamentos com proteção geral) quando do pedido de ligação de obras; com isso evita-se que no pedido de ligação da edificação ou quando da apresentação do projeto elétrico com a edificação já construída a CEMIG seja confrontada com o “fato consumado” de critérios de projeto elétrico em desacordo com a Normalização. Nesses casos o desgaste com o Consumidor é grande e, de maneira geral, a edificação é energizada de forma conflitante com a padronização em vigor. 2. Situação A Atendimento pela ND-5.1 com ramais de ligação individuais ND-5.1 ANEXO C - 2 3. Situação B Atendimento pela ND-5.2 se o acesso comum aos apartamentos 01 e 02 for caracterizado como área comum às 4 unidades consumidoras (caso as lojas tenham portas de acesso a caixa de escada) ou atendimento pela ND-5.1 às lojas ( 2 ramais individuais) e pela ND-5.2 ( Tabela 4 ou pelos critérios de agrupamento com proteção geral) aos apartamentos caso não haja esta caracterização. 4. Situação C Atendimento pela ND-5.1 com ramais de ligação individuais; estes ramais podem ser subterrâneos, sendo dimensionados conforme a ND-5.2, com os custos imputáveis aos consumidores caso os ramais aéreos gerem uma condição insegura. Assim, o atendimento seria como a seguir: ND-5.1 5. Situação D ANEXO C - 3 ND-5.1 ANEXO C - 4 Atendimento pela ND-5.2, pois o recuo constitui-se em uma área comum às unidades consumidoras; assim, com apenas um ramal aéreo faz-se o atendimento a edificação. 6. Situação E As lojas do térreo são unidades consumidoras individuais desvinculadas do 1° e 2° pavimentos do prédio e estes constituem uma edificação de uso coletivo. Assim, as lojas terão o seu atendimento pela ND-5.1, sendo válidos os comentários dos itens 4 e 5 (situações C e D). Para as unidades consumidoras do 1° e 2° pavimentos o atendimento será pela ND-5.2. Caso a edificação desse exemplo possua garagem no sub-solo e esta seja de acesso e uso comum a todas as unidades consumidoras (lojas e salas/apartamentos), o atendimento será exclusivamente pela ND-5.2 devendo as medições ficarem na garagem. ANEXO D -1 ND-5.1 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. CEMIG - Manual de Distribuição - ND-2.1 - Instalações Básicas de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas 2. CEMIG - Manual de Distribuição - ND-2.6 - Padrões e Especificações de Materiais e Equipamentos 3. CEMIG - Manual de Distribuição - ND-2.7 - Instalações Básicas de Redes de Distribuição Aéreas Isoladas 4. CEMIG - Manual de Distribuição - ND-3.1 - Projetos de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas 5. CEMIG - Manual de Distribuição - ND-3.2 - Projetos de Redes de Distribuição Aéreas Rurais 6. CEMIG - Manual de Distribuição - ND-4.51 - Sinalização de Segurança para Serviços de Distribuição 7. CEMIG - Manual de Distribuição - ND-5.2 - Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária - Rede de Distribuição Aérea - Edificações de Uso Coletivo 8. CEMIG - Manual de Distribuição - ND-5.3 - Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de 15kVRede de Distribuição Aérea 9. CEMIG - Manual de Distribuição - ND-5.4 - Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de 23 kV - Rede de Distribuição Aérea ou Subterrânea 10. CEMIG - Manual de Distribuição - ND-5.5 - Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária Rede de Distribuição Subterrânea 11. CEMIG - Manual de Distribuição - ND-5.6 - Medição de Energia - Rede de Distribuição Aérea 12. CEMIG - Manual de Distribuição - ND-5.11 - Condições Gerais de Fornecimento 13. CEMIG - Manual de Distribuição - ND-5.18 - Atendimento a Consumidores - Ligação, Desligação e Religação 14. CEMIG - Manual de Distribuição - ND-5.23 - Atendimento a Panificadoras 15. CEMIG - Estudo de Distribuição - ED-1.3 - Partida de Motores e sua Influência nas Redes de Distribuição 16. CEMIG - Estudo de Distribuição - ED-3.14 - Critérios para Aterramento de Redes de Distribuição Aéreas 17. CEMIG - Estudo de Distribuição - ED-3.17 - Critérios para Atendimento a Cargas Perturbadoras em Redes de Distribuição Aéreas 18. CEMIG - Estudo de Distribuição - ED-5.13 - Cabos Multiplexados para Ramal de Ligação 19. CEMIG - Estudo de Distribuição - ED-5.2 - Dimensionamentos para Entrada de Serviço em Baixa Tensão 20. ABNT - NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão - Procedimento 21. ABNT - NBR 5434 - Redes de Distribuição Aérea Urbana de Energia Elétrica - Padronização 22. ABNT - NBR 5460 - Eletrotécnica e Eletrônica - Sistemas Elétricos de Potência - terminologia 23. ABNT - NBR 5463 - Tarifas de Energia Elétrica - Terminologia 24. ABNT - NBR 5473 - Instalação Elétrica Predial - Terminologia ND-5.1 ANEXO D -2 25. ABNT - NBR 5624 - Eletroduto Rígido de Aço-Carbono, com Costura, com Revestimento Protetor e Rosca NBR 8133 - Especificação 26. ABNT - NBR 6148 - Fios e Cabos com Isolação Sólida Extrudada de Cloreto de Polivinila para Tensões até 750V, sem Cobertura - Especificação 27. ABNT - NBR 6150 - Eletrodutos de PVC rígido - Especificação 28. ABNT - NBR 6323 - Aço ou Ferro Fundido - Revestimento de Zinco por Imersão a Quente - Especificação 29. ABNT - NBR 6591 - Tubos de Aço-Carbono com Costura, de Seção Circular, Quadrada, Retangular e Especiais para Fins Industriais - Especificação 30. ABNT - NBR 8451 - Postes de Concreto Armado para Redes de Distribuição de Energia Elétrica Especificação 31. DNAEE-071, de 19-07-82 - Portaria que dispõe sobre o limite para fornecimento em tensões secundárias de distribuição na área de concessão da CEMIG 32. DNAEE-222, de 22-12-87 - Portaria que dispõe sobre as condições gerais de fornecimento a serem observadas na prestação e utilização do serviço de energia elétrica 33. ABNT-NBR 10.676 - Fornecimento de Energia a Edificações Individuais em Tensão Secundária - Rede de Distribuição Aérea - Padronização