DECORAÇÃO - JARDINS - PAVIMENTOS - PISCINAS
Jardinal
Jardinal - número 11 | ano 7 | Abril 2014
Anual
Primavera
Seleção
Jardinal
Espaços de Eleição
Especial
Jardinal
À volta da piscina
Dossier Prático
Delinear o projeto
antes de começar
Primavera
Propostas para valorizar o jardim
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3
Editorial
O regresso aos dias frios
FICHA TÉCNICA
11
Selecção
13
Especial Jardinal
Espaços de eleição
Como planear caminhos
Propriedade:
Direcção:
Redacção:
Direcção Financeira:
Design:
Paginação:
Fotografia:
Edições Lamparina, Lda
António Fernandes
Edições Lamparina,Lda
Susana Leites
Nuno Macedo | Edições Lamparina, Lda
Nuno Macedo
Gérard Balayre | Marta Paulino
Edições Lamparina, Lda
Traduções: Edições Lamparina, Lda
DEPARTAMENTO COMERCIAL
Sede e Redação: Parque Industrial de Sobreposta,
Rua da Piscina, nº 70, 4715-553 Braga
Telefone: 253 689 040
Fax: 253 689 049
Email: [email protected]
17
Especial Jardinal
25
Dossier Prático
29
Faça Você Mesmo
33
À volta da piscina
Delinear o projeto
antes de começar
ASSINATURAS
Morada: Parque Industrial de Sobreposta,
Rua da Piscina, nº 70, 4715-553 Braga
Telefone: 253 689 040
Fax: 253 689 049
Email: [email protected]
Depósito Legal: 214971/04
Periocidade: Anual
e
Círculo Manoir...
Parque Industrial de Sobreposta,
Rua da Piscina, nº 70, 4715-553 Braga
Guia Prático
Ideais para mudar o seu jardim
Primavera
Bom dia Primavera
A melhor forma de dar as boas vindas à estação quente que se
avizinha é reactivar o seu espaço de lazer exterior, dando-lhe
um novo ar, após meses de inatividade.
Os meses que se seguem são, realmente, a altura ideal para
quem aprecia os prazeres da vida ao ar livre, aproveitando ao
máximo do seu jardim.
Foi a pensar neste facto que decidimos deixar nas páginas
desta revistas alguns exemplos e sugestões que poderão servir
de inspiração para a transformação do seu espaço de lazer.
Nesta edição, a Jardinal dá-lhe a conhecer as melhores
soluções para pavimentos, muros e bordaduras. E mostramoslhe algumas formas simples e rápidas para fazer a manutenção
das zonas em pedra.
Porque esta é uma época de lazer e relaxamento. Onde o stress
e preocupações do dia-a-dia deviam ficar bem guardadas no
armário. Ali mesmo ao lado das roupas de Inverno.
Jardinal 2014
3
Novidades
FABISTONE
APRESENTA NOVO WEBSITE
Assumindo-se a cada dia como um dos principais fabricantes de
pavimentos em pedra natural reconstituída, a FABISTONE apresenta o
novo website da marca.
As distintas gamas de pavimentos, revestimentos, muros e bordaduras
são agora apresentadas em todo o seu esplendor com recurso a imagens
das principais obras realizadas em todo o mundo.
A beleza do pavimento em pedra natural reconstituída, do muro de
revestimento, da bordadura para piscinas e dos diferentes acessórios
são, ainda, acompanhadas de informação detalhada que permitem ao
utilizador uma fácil compreensão do produto.
Ao navegar na nova página os utilizadores podem proceder à consulta de
toda a gama de produtos, para além de poderem usufruir de um acesso
privilegiado a uma área reservada, por meio de registo, para download
de informações técnicas.
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Descubra o novo mundo dos pavimentos e revestimentos em pedra
natural reconstituída em www.fabistone.com.
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PISCINA BETÃO, ASPETO MADEIRA
By RP INDUSTRIES
RP INDUSTRIES ANUNCIA
NOVIDADES PARA AS PISCINAS NATURALIS
DEPOIS DO SUCESSO ALCANÇADO COM AS PISCINAS NATURALIS
DECAGONAL, A RP INDUSTRIES IRÁ LANÇAR PARA O MERCADO O
NOVO MODELO RETANGULAR.
Marcados pelo sucesso e satisfação de milhares de clientes em todo
mundo, a RP INDUSTRIES anuncia importantes novidades na prestigiada
piscina NATURALIS.
Desenvolvida e patenteada pela RP INDUSTRIES, a piscina NATURALIS
caracteriza-se pela sua estrutura em betão com o aspeto da madeira
estando neste momento a ser comercializada em exclusivo pelos
armazéns de bricolage GSB (Castorama, Leroy Merlin, Bricomarché
em França), lojas on-line (internet) e pela rede de concessionários RP
Industries.
Sem os inconvenientes da madeira a piscina NATURALIS resiste ao gelo
e ao degelo, não apodrece, não necessita de manutenção, é económica
e fácil de instalar. Estes foram argumentos que impulsionaram o sucesso
da NATURALIS em todo o mundo e que permitem à RP INDUSTRIES a
introdução de três novos modelos de formato RETANGULAR.
Uma vez mais o êxito parece estar garantido, pois as encomendas para
o ano de 2015 estão praticamente esgotadas.
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Jardinal 2014
SELEÇÃOJARDINAL
Espaços de eleição
Nas páginas que se seguem apresentamos uma criteriosa selecção
de espaços de eleição.
Requinte, luxo e qualidade são elementos dominantes nos espaços apresentados.
Recanto
acolhedor
Eis uma piscina onde tudo parece combinar na
perfeição. O espaço envolvente, o mobiliário, as
cores, as áreas ajardinadas e a própria piscina
formam um conjunto esteticamente muito
equilibrado.
Visualmente, há que destacar pormenores de requinte,
como a bordadura. Toda ela em pedra de Borgonha
prolonga-se, junto à escada romana, até formar uma
pequena praia, numa das extremidades da piscina.
Tudo isto envolvido por uma bem conseguida praia
em madeira Ipê.
A toda a volta, um ampla muralha verde e uma bonita
vedação em madeira asseguram que o espaço está
bem protegido dos olhares indiscretos.
Porque o sossego e a privacidade são fundamentais,
principalmente nos momentos de diversão.
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Jardinal 2014
SELEÇÃOJARDINAL
Jardinal 2014
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O Prazer
das coisas simples
O mundo, lá em baixo, bem pode virar-se do avesso.
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Jardinal 2014
SELEÇÃOJARDINAL
Revolver-se e voltar a revirar-se até ficarem todos de
pernas para o ar.
Nada disso importa quando estamos a milhares de
quilómetros de tudo isso. Quando, à nossa volta, tudo
é simples: uma piscina para nos refrescarmos; uma
espreguiçadeira para nos entregarmos aos prazeres
do ócio; e a companhia dos amigos. Muitos e bons,
de preferência.
Temos tempo para nos preocuparmos com o mundo.
Amanhã, ou depois, se tudo correr bem.
Por agora, mais um mergulho, mais uns minutos
a pairar sobre estas águas revigorantes, mais um
instante em que o nosso corpo e o nosso espírito
se deixam invadir por este escudo protector que se
chama felicidade.
Porque nem o mundo, lá em baixo, se atreveria a
interromper este momento em que o tempo parou só
para ficar a ver-nos gozar a vida. Como ela devia ser
gozada. Sempre.
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No Velho
Oeste
É um cenário que nos traz à memória os velhos filmes heróicos
do Faroeste.
Se existissem piscinas naquela época, com certeza que seria numa
casa destas que John Wayne repousaria depois de mais uma
aventura entre índios selvagens e bandidos foragidos à justiça.
Porque este é um espaço talhado para o repouso. O stress e as
preocupações, que se multiplicam por entre o turbilhão dos dias,
ficam à porta. No lugar onde os velhos cowboys deixariam os seus
cavalos, a recuperarem forças para novas cavalgadas.
O suave toque da madeira e a elegância da piscina tornam este
espaço num lugar acolhedor, ideal para quem só pensa em deitarse ao sol e deixar-se levar pelo ócio.
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SELEÇÃOJARDINAL
Jardinal 2014
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P I S C I N A S
By RP INDUSTRIES
20º
ANIVERSÁRIO
Milhares de sonhos realizados...
A liderar Portugal desde 1994
A liderar o mercado há 18 anos, a RP INDUSTRIES PISCINAS
desenvolve todos os dias uma cultura de valores que assegura
a máxima satisfação do cliente.
QUALIDADE, FLEXIBILIDADE, INOVAÇÃO E SOLIDEZ são algumas
das nossas máximas, mas existe uma que todos os dias nos
comprometemos em cumprir:
A EXCELÊNCIA.
FABRICAMOS E EXPORTAMOS PARA MAIS DE 30 PAÍSES EM TODO O MUNDO
ESPECIALJARDINAL
Como planear caminhos
pedonais e atalhos
Para se dedicar ao jardim e à sua manutenção, mas igualmente para o contemplar, a criação
de caminhos revela-se indispensável. Tanto o pequeno jardim de cidade, como o da vasta
propriedade, têm necessidade de vias pedonais, pelo que se aconselha vivamente a sua
concepção desde a origem para realizar um plano de circulação ideal, que permita aceder
às diferentes partes e aos lugares estratégicos: estufa, recipiente de composto orgânico,
local onde armazena os materiais de jardim, etc.
EspecialJARDINAL
COMO CRIAR UM CAMINHO?
Os caminhos devem, também, ser tão discretos
quanto possível e integrar-se harmoniosamente no
ambiente vegetal circundante. Se tiver em vista que
circulem aí máquinas de aparar relva e pequenos
tractores, então necessita consolidar as bases dos
caminhos para evitar aluimentos. Não esqueça que
em especial os autoportantes e pequenos tractores
poderão provocar danos nos materiais de superfície.
Para que isto não aconteça, antes de colocar o seu
revestimento, compacte o solo recoberto com um
pequeno cilindro.
Quanto ao traçado, esqueça as linhas direitas se
não for adepto dos jardins à francesa e opte por dois
caminhos ao redor dos maciços e dos canteiros.
Efectue o traçado ideal
Quer se trate de um caminho, de uma vereda ou de
um terraço, o traçado é uma etapa obrigatória da via
de construção. Esta deve retomar à escala as linhas
que traçou anteriormente no seu plano definitivo. Para
isso, utilize um cordel e materialize as linhas e as curvas com uma tinta de traçado em aerossol e marque
os locais de referência nos pontos estratégicos com
a ajuda de pequenas estacas. Esta é a etapa de demarcação. Pode, de seguida, começar a construção,
assim como a colocação do seu revestimento. Se
escolher curvas, utilize um longo tubo de rega para
materializar o traçado do seu caminho. Para facilitar
a passagem das máquinas de aparar relva, encaixe
ligeiramente as suas lajes com 0,5 a 1cm abaixo do
nível da relva.
O nosso conselho
Quando efectuar no papel o traçado dos seus
caminhos, pense em todos os visitantes que irá
acolher no jardim e, nomeadamente, nas crianças.
Caminhos planos e suficientemente largos
permitirão que estas montem o seu triciclo ou
empurrem o carrinho da boneca no jardim, mesmo
depois de uma chuvada e sem se sujarem de lama.
Ao mesmo tempo, a sua relva é poupada.
14 Jardinal 2014
EspecialJARDINAL
Que dimensões escolher
para um caminho?
Na prática, duas pessoas devem poder
caminhar lado a lado num caminho. Também
um bom metro e cinquenta de largura parece
estar longe de ser supérfluo. Com efeito, esta
dimensão deve ser adaptada tendo em conta
a sua motocultura e os diferentes objectos
rolantes identificados como de jardim. Se isso
lhe parecer demasiado em relação às dimensões
do seu jardim, lembre-se que um mínimo de 70
cm de largura já permite que se circule na via
com um simples carrinho de mão.
Por outro lado, se o seu caminho vai dar a um
portão ou porta faça a sua largura condizente
com a abertura. Isso causará um efeito
harmonioso do ponto de vista estético.
Como criar um atalho?
Criar um atalho para ter acesso aos mínimos
recantos do jardim e deambular com toda a
discrição constitui a solução ideal. O atalho no
jardim é o discreto “irmão” do caminho. Não
tem por vocação os passeios intensivos, nem o
deslocamento de ferramentas de motocultura,
mas permite o acesso a todos os recantos do
jardim.
O atalho preserva relvados e maciços, tendo
acesso à manutenção e à rega das plantas, sem
patinhar na lama no caso de chuva.
Para definir o seu percurso recapitule os seus
trajectos mais frequentes no jardim. Tenha
igualmente em conta a vegetação que lhe
exige mais cuidado. No que respeita à natureza
dos materiais, se a simplicidade dos atalhos
assoreados, feitos de cascas ou gravilha é
tentadora, não é a solução ideal para se preservar
a água dos enxurros. Algumas lajes dispostas de
forma astuciosa e bem colocadas numa camada
de areia serão tanto mais eficazes e estéticas
quanto mais forem postas em harmonia com o
terraço, os rebordos ou os muros em volta.
Por outro lado, pode tirar partido das
combinações de materiais para os pequenos
atalhos: lajes envoltas em cascalho ou cascas
para facilitar o andar, travessas em madeira ou
rolos juntos com gravilha… A combinação de
materiais oferece uma melhor integração num
ambiente onde, à escala do terraço pareceria,
por vezes, demasiado ostentatório.
Jardinal 2014
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ESPECIALJARDINAL
À volta da
Piscina
Pavimento: o que escolher?
EspecialJARDINAL
Materiais e ideias
para a envolvente da piscina
Lugar de diversão ou de descanso, a piscina concentra os olhares de quem a
possui e é o elemento que se destaca no jardim ou espaço onde se insere. Talvez
por isso, a necessidade de criar um espaço onde todos os elementos convivam de
forma harmoniosa requer uma particular atenção por parte dos proprietários. Do
rebordo à praia há que ter em conta não só a questão estética, como a integração
no meio e a funcionalidade do local...
Do rebordo à zona envolvente...
Para além da sua função de lazer e
divertimento, a piscina é, também, um
elemento da decoração exterior de uma
habitação. Há, pois, a necessidade de a
rodear de encanto e integrá-la no universo
familiar com uma decoração que realce
toda a ostentação e imponência que lhe são
subjacentes.
O rebordo e a praia estão intimamente ligados,
e não apenas por uma questão estética.
Além de se pretenderem combinados
harmoniosamente, de forma a rodearem
de beleza a piscina, estes dois espaços
desempenham funções importantes e
complementares. Tanto um como o outro
devem responder a três exigências práticas
e essenciais: a limpeza da água, o conforto
dos utilizadores e a estética da decoração.
Daí que seja de importância primordial a
correcta escolha das formas, desenhos,
cores e materiais do rebordo e da praia,
18 Jardinal 2014
para que a área envolvente seja apelativa ao
convívio ou descanso.
O rebordo, concebido como uma orla, é fixo
na parte superior da parede da piscina e
estende-se sobre a beira exterior, formando
um recinto fechado e de protecção do
plano de água. O seu perfil é ligeiramente
arredondado e inclinado para o exterior
para impedir a entrada de água das chuvas
ou de outro tipo de sujidade. Permite, pois,
o acabamento da piscina e assegura a
transição para a zona envolvente.
O rebordo desempenha, ainda, o papel
de quebra-onda e permite aos nadadores
saírem da água sem se magoarem, graças à
sua superfície que deve ser anti-derrapante.
O lado prático da união entre a piscina e os
acessos imediatos é o de servir de ponto
de apoio para os banhistas, visto oferecer
um suporte confortável com o seu rebordo
arredondado.
EspecialJARDINAL
Beleza e convívio são as palavras-chave que
definem a importância da zona envolvente
à piscina. Conhecida por praia, esta área
deverá ser espaçosa, para ser capaz de
receber espreguiçadeiras, mesas, cadeiras,
colchões, guarda-sóis, entre muitas outras
coisas que podem ser usadas por quem
quer desfrutar do sol e da água.
Esta zona envolvente traz consigo o conforto
total para quem deseja aproveitar a piscina.
Para além de minimizar a necessidade de
limpeza da água, permite recuar os limites
da vegetação. Ao pisar o solo homogéneo,
os banhistas entram na água sem levar
sujidade do exterior.
Para que a envolvência da sua piscina seja
enaltecida e valorizada, tem ao seu dispor
variados materiais, que vão desde a pedra
natural, passando pela madeira e pela pedra
reconstituída...
Os materiais...
Até há bem pouco tempo, na zona envolvente, por se desejar em perfeita harmonia
com o ambiente que a rodeia, eram utilizados materiais nobres, por vezes muito caros e
pouco acessíveis à maioria dos proprietários de uma piscina. Por essa razão, o mercado
encheu-se de alternativas de grande qualidade, capazes de substituir a pedra natural e
apresentar preços mais económicos.
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EspecialJARDINAL
A Pedra Natural
Dotada de um charme único, entre a autenticidade e a originalidade, a pedra natural permite
uma grande escolha entre calcários, mármores, grés, ardósia, xisto, quartzo, etc. As inúmeras
variedades permitem personalizar o acesso à piscina e fazer criações sob medida. Para serem
utilizados em rebordos e pavimentos para piscinas, os calcários, por exemplo, deverão ser
resistentes, insensíveis ao gelo, anti-derrapantes (sem serem demasiado ásperos) e de qualidade
dura ou semi-dura. Existe uma gama vasta e diversa de cores na pedra calcária, dependendo
da região onde é extraída. Porém, a tonalidade deve coincidir com o ambiente de que dispõe,
para evitar contrastes acentuados e decorar discretamente a piscina. As cores muito escuras
armazenam calor, enquanto as muito claras reverberam os ultravioletas.
Os materiais artificiais
e pré-fabricados
Capazes de conjugar originalidade e sofisticação, os
materiais artificiais investiram nas piscinas, fundiramse na decoração e ofereceram espaços paisagísticos
bastante originais. O efeito decorativo é surpreendente
e as possibilidades infinitas. Dentro da enorme oferta
existente há um apelo à criatividade que permite a
criação de conceitos personalizados e até exóticos.
A pedra reconstituída é um material pré-fabricado, macio,
anti-derrapante, resistente ao tempo e ao gelo e de
fácil manutenção. Realizado por moldes, é um produto
completo que se presta a todas as linhas do contorno,
mesmo as mais originais.
Oferece, ainda, um vasto leque de formas que se fundem
com a zona envolvente e apresenta aspecto liso ou
ligeiramente rugoso, que lhe dá uma característica mais
ou menos rústica. Disponível em várias cores é bastante
apreciada por conseguir reproduzir fielmente os materiais
tradicionais de diferentes regiões.
Esta é, pois, a maneira mais simples, segura e elegante
de decorar a zona envolvente da sua piscina. Mais
barata que os materiais naturais, a pedra reconstituída
é fabricada industrialmente e está preparada para ser
utilizada no rebordo e na praia das piscinas, adoptando
o mesmo princípio de colocação da pedra natural,
sendo impreterível um terreno bem estabilizado para
evitar os abatimentos e as fendas. Todos as Primaveras
é aconselhável fazer uma limpeza com jacto de água
sob pressão. Existem produtos de limpeza específicos
que protegem o material contra as nódoas e os
microorganismos da sujidade.
Há, ainda, as alcatifas de pedra, uma mistura de grânulos e de resina, que imitam uma praia de areia, ou os
rochedos artificiais, esculpidos no local e que podem ser perfeitamente integrados na paisagem, assim como
o cimento colorido preparado ao natural.
20 Jardinal 2014
EspecialJARDINAL
A instalação
O assentamento do rebordo e da zona envolvente em pedra natural ou reconstruída requer atenção especial.
A instalação do rebordo faz-se no final da construção, simplesmente com uma argamassa de cimento com 10 cm
de espessura e malha-de-sol no interior, ou com cimento-cola (se a parede da piscina é sustentadora).
A praia deve ser executada num solo homogéneo e estável, ou numa simples camada de areia estabilizada, para evitar
os abatimentos parciais e as fendas (da mesma forma que o rebordo). O assentamento na areia é mais económico
e consiste em colocar no solo natural compacto um tapete especial que vai impedir o aparecimento
de ervas daninhas nas juntas do pavimento. Por seu lado,
o assentamento numa base de cimento é mais dispendioso, mas mais durável.
A Madeira
A utilização de um material vivo e rústico como a madeira permite-lhe construir uma zona envolvente agradável
e calorosa. Capazes de se combinar com um charme irresistível, a água e a madeira assumem há muito
utilizações em conjunto. Macia e resistente, a madeira possui qualidades que lhe permitem ficar sempre tão
bonita como no dia em que foi colocada.
Para além disso, a madeira tem a vantagem de ser agradável e confortável quer estejamos estendidos ou
descalços. Com efeito, pouco sensível às variações do calor, ela nem é demasiado quente sob o efeito do sol
escaldante, nem fria nas manhãs de Primavera ou Outono.
A madeira, para além de oferecer uma grande variedade de cores que evoluem sob as condições climatéricas,
tem um aspecto caloroso que combina bem com outros materiais. No entanto, se se adapta a todas as formas
de piscinas, também necessita de um solo estável e deve ser cuidada regularmente com óleos específicos,
segundo a qualidade e variedade da madeira. Macia, insensível às mudanças de temperatura e suave, a
madeira oferece uma dose de sonho...
Jardinal 2014
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EspecialJARDINAL
Tipos de Madeira:
Teca
O mais conhecido por fazer maravilhas, apesar do seu preço elevado. É uma madeira rija, rica,
muito densa, imputrescível e naturalmente auto-protegida. Oriunda da Tectona, uma árvore da Ásia
Tropical, a sua cor de origem é um acastanhado que, sob o efeito das intempéries, fica com uma
tonalidade clara e prateada.
Ipê
Muito utilizada devido à sua grande resistência e dureza, imputrescível e muito densa (tal como
a teca). Oriunda da América do Sul, tem como grande produtor o Brasil.
Iroko
É a mais utilizada na construção das zonas envolventes das piscinas porque é, com a teca, uma
das madeiras mais estáveis. De menor custo, tem origem em África e a sua cor castanha torna-se
cinzenta com o decorrer das estações do ano.
Red Cedar
Menos estável que a teca ou o iroko, é frequentemente utilizada graças à sua relação
qualidade/preço. A sua cor quente evolui para um cinzento prateado que, tornando-se mais discreto,
ajuda a zona envolvente a derreter-se no ambiente.
Pinho
É a madeira mais barata, tem cor clara e, para ser mais estável, robusta e sem farpas, deve ser
tratada por autoclave (criptogil), da mesma maneira que os postes telefónicos
Manutenção:
- De vez em quando deve limpar a zona envolvente com um jacto de água juntando-lhe algicida
para combater o desenvolvimento de musgo ou algas.
- As intempéries dão-lhe uma cor “cinza prateado”. Para reencontrar a cor natural limpe-a com um
aparelho de jacto de água sob pressão.
- Para evitar o embranquecimento pode, também, pintar a madeira, repetindo a operação todos
os 3 ou 4 anos. Cuidado com as protecções “lasuré” que são fortemente desaconselhadas, visto
serem sensíveis aos produtos químicos usados no tratamento da água.
- O Pinho e o Red Cedar devem ser tratados para resistirem ao sol, à chuva e evitar as farpas.
- Estrie a madeira para a tornar antiderrapante.
22 Jardinal 2014
EspecialJARDINAL
A Terracota Natural ou Reconstituída
Evocando um ambiente soalheiro, com tons
avermelhados, a terracota prolongou o seu uso dos
ladrilhos dos terraços para a zona envolvente da piscina.
Num jogo de tons e estilos, apresenta grande conforto,
uma textura lisa e agradável ao pisar. Para além disso,
integra-se bem em ambientes mediterrâneos e possibilita
uma fácil manutenção e limpeza. No entanto, é menos
resistente ao gelo e ligeiramente escorregadio com o
tempo. Por esse motivo, o pavimento em terracota é mais
usado nas regiões bastante soalheiras.
Tal como a pedra e a madeira, pode misturar a terracota
com outros materiais e formar a zona envolvente
colocando os ladrilhos em contínuo até ao bordo da
piscina ou combinando-os com o rebordo.
Para manutenção, uma ou duas vezes por ano deve
proceder a uma lavagem vigorosa com um jacto de água
sob pressão, para lhe dar novamente o brilho natural.
Vantagens
Desvantagens
Preços médios m²
Pedra Natural
Charme único e natural; Diversidade
de gamas, tonalidades e formas; Não
precisa de manutenção
Preço elevado.
40 € a 50€ (Exemplo para
granito)
Preço muito variável
dependendo do tipo de
pedra
Pedra
Reconstituída
Fácil manutenção, resistência ao rigor
do tempo, vasto leque de formas e
cores, pode ser usada no rebordo e na
praia
É aconselhável fazer uma limpeza
com jacto de água sob pressão
na Primavera, utilizando produtos
específicos contra as nódoas e
microorganismos.
15 € a 30 €
Teca
Madeira rija, rica, densa e
imputrescível; cor acastanhada.
Preço elevado, deve-se aplicar
anualmente uma camada de óleo de
teca ou um pano impregnado numas
gotas de óleo de linhaça.
100 € a 150 €
Ipé
Grande resistência e dureza
Necessita de manutenção cuidada.
50 € a 70 €
Iroko
A mais utilizada nas zonas envolventes
da piscina, estável,
Necessita de manutenção.
30 € a 60 €
Pinho
É a madeira mais barata e tem cor
clara.
Necessita de um solo estável e de
ser regularmente tratada com um
óleo específico.
30 € a 60 €
Jardinal 2014
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Delinear o projecto
antes de começar
Os pormenores a que deverá dar especial atenção.
Delinear o projecto
antes de começar
Antecipar a chegada dos dias mais quentes, que certamente irão despertar a vontade de
concentrar o olhar no exterior da sua casa, de forma a aproveitar em pleno o espaço exterior,
é forma mais eficaz para realizar um projecto bem delineado e executado.
Se está a planear estruturar um terraço onde prevê colocar espreguiçadeiras, cadeiras e uma mesa, comece,
então, por esboçar um projecto e realizar um plano de execução preciso. Verá que o espaço fica a ganhar…
e você também!
Conheça em detalhe os pormenores a que deverá dar especial atenção.
26 Jardinal 2014
A prioridade, antes de se lançar, consiste em
escolher criteriosamente o que quer. A partir daí,
pode tentar estabelecer um plano de acção e levar
a cabo o seu projecto nas melhores condições.
Com origem no período Renascentista, a
predominância da pedra natural nos nossos
jardins dura há quase três séculos. Por outro lado,
os jardins dos palácios e moradias históricas
ainda testemunham o seu esplendor. Mas a pedra
veio, pouco a pouco, a abandonar os jardins
contemporâneos: muito cara, pesada, difícil de
moldar, demasiado complicada de transportar.
Apesar disso, enquanto material maioritário,
ela continua a ser o apanágio de um pequeno
número de realizações.
Esta pedra natural, por tanto tempo soberana, deve
também o seu declínio progressivo à emergência
de uma multiplicidade de revestimentos
concorrentes. A pedra reconstituída reproduz de
modo fiel as pedras regionais; a oferta de produtos
de madeira alargou-se consideravelmente, em
essências, em dimensões… O próprio cimento já
não se “reconhece” hoje em dia! Cada um pode
doravante, conceber um terraço, um caminho ou
muro sem ajuda de profissionais especializados.
As gamas de produtos são muito extensas, assim
como o seu custo.
A tendência vai no sentido da simplificação das
colocações, nomeadamente quanto à madeira e
à pedra reconstituída… Face à diversidade das
ofertas, a escolha pode revelar-se difícil ou até
arriscada. Este guia ajudá-lo-á a realizar o seu
projecto nas melhores condições.
Jardinal 2014
27
O nosso Conselho
Qualquer que seja a amplitude dos trabalhos que tenha em vista realizar, um vasto terraço ou pequeno muro
decorativo, comece por colocar no papel todas as suas ideias e proceda por eliminação, não esquecendo
nenhuma das questões. Daí surgirá a realização do projecto. Seguidamente, desenhe um plano à escala
condizente com o esboço, ou então peça a um profissional para o executar por si. Isso permitir-lhe-á obter
uma visão precisa da futura realização.
Questões preliminares
na escolha dos materiais
Eis as questões a colocar antes de escolher:
Harmonia:
O material será empregue numa ou em várias estruturas?
Está de acordo com a estética regional, com o estilo da casa?
A resistência:
A obra será realizada numa região chuvosa ou muito quente?
Com fortes diferenças de temperatura entre dia e noite?
Num local sujeito a forte geadas?
O local de instalação: a obra será realizada à sombra ou ao sol?
A realização:
Vou elaborar a obra sozinho(a)? Terei ajuda?
Poderei apelar a um profissional para etapas mais delicadas (camada de estanquecidade, sustentação, …)?
O planeamento:
De quanto tempo posso dispor em cada dia e por quantos dias? A estação do ano ou a meteorologia
são convenientes para a realização pretendida?
A organização:
Onde é que vou armazenar os materiais? Que volume de solo será necessário? Posso colocá-lo ao abrigo do sol
abrasador assim como das chuvas fortes? Como é que vou transportá-lo e a que custo?
Em que prazo é que os materiais estão disponíveis? Tenho garantia dos materiais junto ao revendedor?
O material:
Que material escolher: terracota, ladrilho, pedra natural, pedra reconstituída? A manutenção é fácil?
A colocação está ao meu alcance? Esse material necessita de algum utensílio particular?
O meu orçamento? Disponho de alguma margem para terminar a realização em caso de imprevistos?
28 Jardinal 2014
Faça Você
Mesmo
O cenário do seu jardim
Faça você
mesmo
Já se imaginou a ler o mais recente livro do seu autor favorito sentado numa cadeira colocada
no seu jardim, bem no centro de um círculo em pedra natural reconstituída?
O cenário que vê pode vir a fazer parte do seu jardim, caso siga as nossas instruções para a construção de um
círculo em pavimento Fabistone.
Para uma melhor estabilidade é altamente recomendado que o círculo seja colocado sobre uma base de alicerces
firmes. No entanto, os círculos podem também estar directamente colocados 50 mm acima da camada de areia
exposta sobre um solo isento de vegetação.
É importante que reserve cerca de 10mm para o preenchimento das juntas.
Ferramentas
necessárias:
Colher de trolha
Martelo de borracha
Colher pontiaguda
Pá
Régua de nível
Fita métrica
Tempo necessário: (aproximado)
6 horas para a colocação
4 horas para o enchimento das juntas
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Material necessário:
1 Círculo manoir
13 Sacos de brita
7 Sacos de cimento
24 Sacos de argamassa
A
B
C
D
A- Círculo
exterior
B- Círculo
exterior
médio
C- Círculo
interior
médio
D- Centro
As cinco fases…
1 – Faça a marca de contorno do círculo com uma linha em areia e escave 150 mm para fazer as fundações.
2- Cubra toda a área com uma mistura pouco húmida para a fundação, com 6 partes todas em balastro; 1 parte de
cimento para uma profundidade mínima de 75 mm. Este deverá ficar firme com a ajuda de um pedaço de madeira.
Lembre-se de reservar a espessura para as pedras do pavimento na camada de argamassa.
3-Coloque as peças do centro com uma camada de argamassa (três ou quatro partes de areia, para uma de
cimento). Assente o centro da pedra com um martelo de madeira ou de borracha para nivelar a altura.
4-Coloque o próximo anel antes da argamassa. Repita cada anel até completar o círculo.
5- Para concluir preencha as juntas usando uma mistura semi-húmida de argamassa de três partes de areia de
construção e uma parte de cimento. A mistura não deve ser nem muito húmida, nem demasiado seca. Não esqueça
de preencher, também, as juntas falsas do centro.
Agora que o novo espaço está criado, aproveite-o da melhor forma. Coloque uma pequena mesa
e umas cadeiras e use-o como o espaço de eleição para o convívio com família e amigos.
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Guia Prático
Ideias para mudar
o seu jardim
Decoração do Exterior
Sugestões para decorar o seu jardim....
O jardim é um local priveligiado para o convívio entre amigos e familiares. Porque
não, aproveitar a época que se avizinha e proceder a algumas alterações que
proporcionem ao seu espaço de lazer uma nova vida.
Para o ajudar nessaescolha, selecionamos algumas propostas de decoração
para que possa dar ao seu jardim a importância que merece.
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Calçada Chelsea - Fabistone
Pavimento Bracara - Fabistone
Pavimento Manoir - Fabistone
Pavimento Bracara - Fabistone
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