9º ano - Unidade I
Capítulo I – Aspectos Naturais da
Europa
Prof. Henrique Silva
Parte integrante da obra Lições de Geografia,Europa, Ásia e África, Editora Scipione.
Lições de Geografia
Europa - Divisão Política - 2006
Sidnei Moura
Observe o mapa.
Fonte: Leda Ísola; Vera Caldini, Atlas geográfico Saraiva. São Paulo: Saraiva, 2005. p. 60/ http://europa.eu/abc/european_countries/ - acesso
em janeiro de 2009 (adaptado).
Conversa
• Qual a localização do continente europeu,
considerando a principais coordenadas
geográficas, os hemisférios, a zona
térmica e os oceanos?
• Que formações naturais determinam os
limites do continente a leste?
• Observe a configuração do litoral
europeu. Quais os principais mares e as
maiores ilhas?
• Quais continentes estão próximos da
Europa?
O continente europeu
Diferentemente dos
outros continentes, as
terras da Europa não
estão distribuídas de
forma compacta.
Estende-se do oceano Atlântico
aos montes Urais (que o
separam da Ásia).
Gavin Hellier/ Robert Harding World
Imagery/ Corbis/ LatinStock
Com uma área de pouco
mais de 10 milhões de
quilômetros quadrados,
que corresponde a
apenas 7% das terras
emersas, a Europa é
uma das menores
porções continentais do
globo.
Helsinki, capital da Finlândia, na costa do mar Báltico.
O litoral do continente europeu é extenso e bastante recortado,
contém um grande números de mares, golfos, penínsulas,
fiordes e outros acidentes geográficos.
Facilita a construção de
portos, favorecendo a
utilização do transporte
marítimo.
Ao norte, em razão
dos clima frios, parte
do Atlântico e do
Ártico congelam-se no
inverno, dificultando a
navegação.
Mares europeus mais
importantes:
• Mediterrâneo, Negro, Adriático,
do Norte, Báltico, da Noruega,
Egeu e Cáspio.
A Rússia é um dos países mais
afetados pelas baixas temperaturas
nas saídas por mar para o Atlântico. As
únicas com as quais pode contar, ficam
congeladas durante parte do inverno.
Dentre as várias penínsulas, destacam-se:
• a Escandinava, onde se localizam a Noruega e a Suécia;
• a Jutlândia, onde se situa a Dinamarca;
• a Ibérica, constituída pela Espanha e por Portugal;
• a Itálica, onde se localiza a Itália;
• a Balcânia ou dos Bálcãs, constituída por Bulgária, Croácia, BósniaHerzegovina, Sérvia e Montenegro, Macedônia, Turquia (parte
europeia), Grécia e Albânia.
Ilhas e arquipélagos:
• no oceano Atlântico, o arquipélago Britânico, cujas maiores ilhas são
a Grã-Bretanha e a Irlanda, o arquipélago dos Açores e a ilha da
Islândia;
• no mar Mediterrâneo, as ilhas Baleares, da Sardenha, Sicília,
Córsega e de Creta;
• no mar Egeu, o arquipélago Grego.
Eurotúnel
Em dezembro de 1990, 51 metros abaixo da superfície do canal da
Mancha, operários ingleses e franceses concluíram a abertura do
primeiro dos três túneis previstos no projeto que liga Inglaterra à França.
A idéia original
da ligação
entre os países
foi do
engenheiro
francês Albert
Mathieu,
apresentada a
Napoleão
Bonaparte no
século XIX
Fonte: Nova Ciência , n. 21, 1994/ Agência DW-World.
Disponível em: www.dw-world.de/dw/article - acesso em 13/abr./2005.
O relevo e a hidrografia
Europa - Físico
Mário Yoshida
Observe o mapa.
Fonte: Atlas 2000. La France et le monde. Paris: Nathan, 1998. p. 28 (adaptado).
O relevo e a hidrografia
Europa - Físico
Mário Yoshida
Observe o mapa.
Fonte: Atlas 2000. La France et le monde. Paris: Nathan, 1998. p. 28 (adaptado).
Conversa
• Quais fronteiras naturais o mapa permite
identificar entre a Europa e a Ásia?
• Quais formas de relevo há no continente
europeu?
O relevo europeu
São encontrados ao norte e distribuídos
pela parte central do continente.
Predominam as
baixas altitudes
Há cadeias montanhosas
com altitudes superiores a
4 mil metros (Alpes) e a 5
mil metros (Cáucaso).
Formado por planaltos, cadeias de
montanhas, planícies e depressões
Porção central e
sul do continente.
A cadeia mais
importante é a dos
Alpes.
Cerca de dois
terços do relevo
europeu,
principalmente
na parte leste e
central do
continente
Ocorrem junto
ao mar Cáspio e
na Holanda, ao
norte do baixo
curso do rio
Reno.
CEDOC
Foto do autor
Maciço central da
França.
Meseta da região da
Pamplona,
Espanha.
Hemis/ Corbis/ LatinStock
Maciço central na França.
As usinas
geotermais
atualmente geram
845 mW da energia
do país, o
equivalente ao de
uma usina nuclear, e
respondem por um
terço das
necessidades do
país. A maior parte
dessa energia serve
para aquecer as
casas, a água que
sai das torneiras e
as estufas.
Arctic-Images/ Corbis/ LatinStock
As cadeias montanhosas foram formadas por tectonismo. A porção sul
apresenta atividade sísmica e vulcânica, que é também intensa na
Islândia. Além dos vulcões, há na ilha cerca de 800 fontes de água
quente, chamadas gêiseres. Elas lançam água a temperaturas entre
75ºC e 100ºC e são aproveitadas para geração de energia.
Na Islândia, 100% da eletricidade gerada é proveniente de
fontes de energia renováveis (hidrelétrica e geotérmica ou
geotermal).
Walter Geiersperger/ Corbis/ LatinStock
As fotografias
retratam a região dos
Alpes, na Áustria.
Klaus Hackenberg/ Zefa/ Corbis/ LatinStock
Os Alpes estendem-se
aproximadamente desde
Nice até Viena, formando
um grande arco, que
abrange principalmente o
território da Suíça e o
norte da Itália, além do
leste da própria Áustria.
CEDOC
CEDOC
Vista externa de túnel
sobre os Alpes
Vista interna de
túnel sobre os
Alpes.
CEDOC
O monte Branco, na fronteira
entre a França e a Itália, é o
ponto culminante dos Alpes.
Em 1965 foi aberto sobre ele
um túnel de mais de 11 mil
metros para o trânsito de
veículos. O túnel tem duas vias
de 7 metros de largura,
ar-condicionado e um sistema
de controle de tráfego por meio
de radar.
Além dos Alpes, destacam-se:
• os Pirineus, na divisa entre a França e a Espanha;
• os Apeninos, na península Itálica;
• os Cárpatos, pequeno arco em torno da planície da Hungria;
• os Bálcãs, na península Balcânica, entre o mar Adriático e o mar
Negro;
• o Cáucaso, entre o mar Negro e o mar Cáspio.
As planícies mais extensas são:
As planícies são
sedimentares, cortadas por
importantes rios navegáveis e
se estendem do mar do Norte
aos montes Urais.
• a Russa;
• a Germano-Polonesa
• a da Hungria.
Outras: planície do Pó, bacia de
Paris bacia de Londres.
K.M. Westermann/ Corbis/ LatinStock
Cerca de 50% do território
dos Países Baixos
localiza-se abaixo do nível
do mar.
Pôlder na Holanda.
Desde o século XVII, os
holandeses vêm construindo
diques para impedir a
invasão da água do mar;
edificam também canais e
sistemas de drenagem e
bombeamento para a
retirada da água de áreas
pantanosas e lagos.
Essas construções permitiram a ampliação do território, com um
avanço sobre o mar do Norte. Essas áreas conquistadas são
chamadas de pôlderes, utilizados principalmente para a prática da
agricultura e da pecuária.
A hidrografia
Os rios europeus.
Não se destacam
pela grande
extensão, mas
pelo volume de
água e sua
importância como
via de transporte.
Apresenta cerca de 75 mil
quilômetros de vias fluviais
43 500 km são
constituídos por canais
Principais rios:
• Danúbio
• Volga
• Reno
O rio Danúbio
Nasce na região da Floresta Negra,
a mais de 600 m de altitude, e
deságua no mar Negro.
Dos seus 2 858 km de
extensão, 2 450 km são
navegáveis em qualquer
época do ano.
É o rio que atravessa o maior
número de países europeus e
serve de limites entre alguns
deles.
• Importante via de ligação entre
a parte ocidental e a parte
oriental da Europa.
• Alemanha, Áustria, Eslováquia,
Hungria, Croácia, Sérvia,
Montenegro, Bulgária, Romênia
e Ucrânia.
• O Danúbio comunica com o rio
Reno, através do canal de Ludwig
e do rio Meno.
O rio Volga
Com 3 701 km de comprimento
é o mais extenso do continente.
Nasce no planalto de Valdai,
corre pela planície Russa e
desemboca no mar Cáspio.
Navegável em quase todo o
seu curso; suas águas
permanecem congeladas
durante boa parte do ano.
O rio Reno
• 1 350 km de extensão
• Liga a parte central da Europa
aos Países Baixos
• Navegável da Basileia até o mar
do Norte
• Nasce nos Alpes Suíços, separa
a Alemanha da França, passa
pelos Países Baixo e desemboca
no mar Norte.
Junto ao seu principal afluente
na Alemanha, o rio Ruhr,
localiza-se o maior complexo
industrial da Europa.
Em seu curso
foram
construídas
usinas
hidrelétricas
O que permite o escoamento
de vários produtos a custos
bem menores do que por
outras vias.
Henning Kaiser/ AFP/ Getty Images
O Reno comunica-se com vários rios através de canais e
liga o oceano a várias regiões industriais. Isso tornou o
porto de Roterdã, localizado em sua foz, um dos mais
movimentados do mundo.
Transporte de
mercadorias no rio
Reno, na Alemanha.
Outros rios importantes do continente europeu :
• Tejo, Douro e Minho, em Portugal;
• Tejo, Douro e Ebro, na Espanha;
• Sena, Loire e Ródano, na França;
• Tâmisa, na Inglaterra;
• Pó, Tibre e Arno, na Itália;
• Vístula e Oder, na Polônia;
• Elba, na República Tcheca e na Alemanha;
• Don e Dnieper, na Rússia;
• Dnieper, na Ucrânia e em Belarus.
Os dois principais centros dispersores de água da Europa são:
os Alpes e o planalto de Valdai (Rússia).
Os lagos da Europa
A Europa apresenta
numerosas regiões
lacustres.
Na península
Escandinava,
aparecem o Venern
e o Vattern,
considerados lagos
residuais. Na
Finlândia, existem
alguns milhares de
lagos, formados a
partir de processos
resultantes da
escavação de
gelerias.
Na parte europeia da Rússia,
localizam-se grandes lagos, como o
Ládoga (com 18 200 km², o maior da
Europa) e o Onega.
Os mais belos lagos da Europa
localizam-se nos Alpes, com destaque
para:
• o de Genebra, entre a Suíça e a
França;
• o dos Quatro Cantões (Vierwaldstatter),
o de Zurique e o de Neuchatel, na Suíça;
• o de Constança, entre a Suíça e a
Alemanha, que funciona como
regularizador do curso do Reno;
• o de Como e o de Garda, na Itália.
O clima e a vegetação
O continente europeu,
situado quase totalmente
na zona temperada do
hemisfério Norte,
apresenta
predominantemente clima
temperado.
Além da posição geográfica,
(LATITUDE)outros fatores são
responsáveis pela determinação de
seus tipos climáticos:
• as CORRENTES MARÍTIMAS,
• a MARITIMIDADE e a
CONTINENTALIDADE,
• a disposição das formas do relevo
(ALTITUDE), que influi na penetração
das massas de ar (VENTOS).
Uma corrente marinha que influencia bastante o clima da
Europa é a corrente do Golfo. Ela provém da zona
intertropical e aquece as áreas litorâneas de vários países.
O clima temperado europeu divide-se em dois tipos:
temperado oceânico e temperado continental.
Sidnei Moura
Europa - Clima
Fonte: La Géographie de Monde. Paris: Nathan, 2000. p. 13 (adaptado).
Mário Yoshida
Europa – Fatores climáticos
Fonte: Rémy Knafou. Histoire/Geographie (initiation économique). Paris: Belin, 1992. p. 202 (adaptado).
O clima temperado
oceânico, que ocorre na
parte ocidental do
continente, recebe a
influência da corrente do
Golfo; é úmido,com
verão e inverno menos
rigorosos. A amplitude
térmica dessa região é
menor que no interior do
continente, e as chuvas,
abundantes, distribuemse de forma regular
pelos 12 meses do ano,
atingindo maiores
quantidades no inverno.
O clima temperado
continental ocorre no
interior do continente e
não recebe a influência do
mar. Abrange as partes
central e oriental da
Europa, onde os verões
são quentes, em contraste
com o inverno, bastante
rigoroso e com queda de
neve; amplitude térmica, é
grande, e as chuvas,
bastante irregulares, caem
em maior quantidade no
verão e na primavera.
Observe os climogramas e o mapa dos climas da
Europa.
Fonte: La Geographie de l’Europe des 15. Paris: Nathan, 1998. p.11.
Conversa
• Compare os climogramas das cidades de
Vardo e Atenas, considerando o outono
europeu.
• Que fatores determinam a maior
pluviosidade e a temperatura amena na
cidade de Valencia?
• Atenas apresenta a temperatura mais
elevada das quatro cidades. Por quê?
Os tipos climáticos temperado oceânico e temperado continental
correspondem aproximadamente aos seguintes tipos de
vegetação:
• Floresta temperada – cobria grande extensão do território
europeu; agora ficou reduzida a alguns bosques.
• Landa – formação vegetal comum na Europa em áreas de solos
menos férteis; esses solos correspondem às terras antes cobertas
pela floresta temperada.
• Turfeira – aparece onde os solos se apresentam úmidos, em
virtude do fraco escoamento das águas;
• Estepe – recobre as planícies e os baixos planaltos, áreas de
clima temperado continental um pouco mais seco; ao norte do mar
Negro, encontra-se estepe negra, que apresenta um dos tipos de
solo mais férteis do globo, o tchernoziom, intensamente
aproveitado para a atividade agrícola, principalmente o cultivo de
trigo.
Vegetação de estepe, na Itália (2003).
CEDOC
CEDOC
CEDOC
Landa, na
Bretanha,
França.
Floresta Temperada,
norte da França.
Estepe negra,
na Ucrânia.
CEDOC
Campos Alpinos
CEDOC
na Suíça.
Maqui, em Port-Gros,
França.
Samual Aranda/ AFP/ Getty Images
Lince ibérico,
2205.
Peter Arnold/ Other Images
Parque Nacional da Doñana,
Espanha, 2005.
Colin Dutton/ Grand Tour/ Corbia/ LatinStock
Momatiuk – eastcott/ Corbis/ LatinStock
Rio Tâmisa, na
Inglaterra (2006).
Tundra, no
norte da
Rússia
européia,
2006.
O clima frio ártico
Próximo ao oceano
glacial Ártico, ocorre o
clima frio ártico. Durante
um curto período do
verão, esse tipo
climático apresenta
temperaturas próximas a
10°C e, no inverno,
médias inferiores a 0°C.
Sua vegetação predominante é a
tundra, vegetação rasteira
constituída por musgos e líquens.
Nas áreas de elevada altitude, ocorre
o frio de montanha. Nessas áreas, a
vegetação modifica-se de acordo com
a altitude e a conseqüente queda de
temperatura nas partes mais altas.
Nas proximidades do Mediterrâneo, ocorre o clima
mediterrâneo. Graças à influência das massas de ar oriundas
do deserto do Saara, esse tipo de clima caracteriza-se por
verões quentes e secos. A época de chuvas é no inverno.
As formações vegetais que correspondem ao clima
mediterrâneo são o maqui e o garrigue.
AS MASSAS DE AR
Ar atmosférico
+
Variam com as
estações
Pressão
alta pressão
baixa pressão
+
Circulação
Rotação do planeta
atmosférica
Constante movimento
MASSAS
DE AR
CLIMAS
Fonte: A atmosfera e a previsão do tempo. São Paulo: Melhoramentos, 1979 (adaptado).
TIPO CLIMÁTICO
ATUAÇÃO DAS MASSAS DE AR
ADQUIRE CARACTERÍSTICAS DE
- temperatura
- pressão
- umidade
de seu local de origem
geralmente estáveis
As frentes
• Ao se deslocarem, as massas de ar se encontram. Nesse
contato, porém, elas não se misturam: uma exerce pressão
sobre a outra, de tal forma que aquela que avança com mais
intensidade faz com que a outra retroceda e acabe incorporando
suas características.
• A zona de contato entre duas massas de ar diferentes recebe o
nome de frente ou superfície frontal.
Quando a massa de ar frio avança, fazendo o ar quente recuar,
trata-se de uma frente fria.
Outro tipo de frente é a frente quente, que ocorre quando o ar
quente avança sobre o ar frio.
Conversa
• O que são as massas de ar e como elas
se formam?
• O que são frentes e como elas se
formam?
Sidnei Moura
Europa - Clima
Fonte: La Géographie de Monde. Paris: Nathan, 2000. p. 13 (adaptado).
Observe o mapa de climas da Europa
e indique um país com predomínio de
clima:
•
•
•
•
temperado oceânico;
temperado continental;
mediterrâneo;
frio de montanha.
Características do Clima
Temperado Oceânico
• Predominante na Europa Ocidental,
caracteriza-se pelas chuvas intensas,
principalmente no inverno e na primavera,
e temperaturas pouco acentuadas.
Características do Clima
Temperado Continental
• Predominante na Europa Central e
Oriental, apresenta índices pluviométricos
menores que no clima temperado
oceânico e amplitudes térmicas mais
acentuadas.
Características do Clima
Mediterrâneo
• Típico da Europa Meridional, apresenta
verões quentes e invernos menos
rigorosos que os demais climas europeus.
A distribuição das chuvas é bem definida:
há um longo período seco, o verão e um
período chuvoso, o inverno.
Características do Clima
Subpolar ou Ártico
• Típico da região Ártica, apresenta duas
estações bem definidas: um inverno
prolongado, com temperaturas que
chegam a atingir -50 ºC, e um verão curto,
com temperaturas que oscilam entre 16ºC
e 21 ºC.
Características do Clima Frio de
Montanha
• Predominam nos grandes conjuntos
montanhosos, como os Alpes e os
Pirineus. Possuem invernos muito longos
e frios, nevadas fortes e geadas
freqüentes. Chove tanto no inverno quanto
no verão, sempre por períodos curtos e de
forma branda.
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Europa - Prof. Henrique Silva