Seminário Mercosul Aprendizado, Capacitação e Cooperação em Arranjos Produtivos e Inovativos Locais de MPEs: implicações para políticas Título: Financiamento, Aprendizado e Cooperação. Autor: Luiz Martins de Melo – Prof. Adj. IE/UFRJ do Mestrado em Administração da UNESA/MADE. 1 Introdução O objetivo desse trabalho será o de examinar as formas de diminuição do risco e da incerteza do financiamento do investimento em inovação isto é a possibilidade de desenvolver mecanismos de cooperação e aprendizado entre os investidores/financiadores e as empresas. Para isso será necessário discutir as formas possíveis de compartilhamento do risco e as fontes de financiamento mais apropriadas para o financiamento das pequenas empresas inovadoras entre as quais o capital de risco (venture capital). 2 A Experiência Americana Os principais pré-requisitos para o financiamento da inovação referem-se a existência de condições macroeconômicas satisfatórias, uma estrutura institucional que fomente o processo de inovação e uma adequada política de inovação. Uma estrutura institucional local (governança) e uma política de inovação em um contexto de macroeconomia benigna constituem o que se tem definido como arranjos produtivos locais ou sistemas locais de inovação [1] Lastres e Cassioalto (2003). 3 A Experiência Americana As estruturas do mercado de capitais e o papel das instituições financeiras públicas e privadas em relação ao funding da inovação, constituem outro elemento decisivo para o desenvolvimento sustentado das firmas inovadoras. Estes aspectos constituem o duplo ambiente empresarial no qual as firmas competem e que moldam as suas atividades de inovação. Estes dois ambientes estão relacionados e influenciam a formação dos fatores que constituem as competências das firmas, que interessam diretamente ao financiamento do processo de inovação. 4 A Experiência Americana As estratégias das empresas seguem padrões específicos da indústria, da sua localização regional e nacional mostrando que essas particularidades exercem uma forte influência no desempenho das firmas O financiamento de longo prazo da P&D industrial e das outras inovações relacionadas com ela, tem mais a ver com a organização dos mercados financeiros e da maneira como essa organização molda a direção das empresas do que apenas com o custo do financiamento, sendo este mais um indicador da ausência de arranjos institucionais para o financiamento a custos baixos e em condições favoráveis causa deles 5 A Experiência Americana Os contrastes diferenças entre os países incluem uma longa lista de diferenças estruturais como: tamanho e sofisticação do mercado de ações, o papel dos bancos na propriedade e controle do capital das empresas e uma variedade de diferenças nas normas de regulação dos mercados: legislação antitruste, legislação empresarial, legislação do mercado acionário para o controle das informações privilegiadas etc 6 A Experiência Americana Tabela 1 Fontes de Financiamento para Pesquisa Básica nos EUA Funding Sector Ano 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 Total U.S. 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% Federal Government Percent 57,08% 56,46% 57,32% 55,11% 52,64% 49,92% 49,61% 48,66% Industry U&Cs Non federal Nonprofits Govt. 24,82% 24,75% 22,71% 25,31% 28,49% 32,44% 32,87% 33,87% 6,91% 7,30% 7,87% 7,73% 7,34% 7,00% 6,98% 6,98% 7,89% 8,13% 8,49% 8,34% 8,25% 7,69% 7,67% 7,67% 3,31% 3,35% 3,62% 3,50% 3,28% 2,95% 2,87% 2,82% 7 Fonte: NSF(2002). Adaptação do autor A Experiência Americana Tabela 2 Fontes de Financiamento para Pesquisa Aplicada nos EUA Funding Total Sector U.S. Federal Government Industry U&Cs Percent Ano 1993 100,00% 37,76% 55,11% 3,17% 1994 100,00% 37,68% 54,61% 3,43% 1995 100,00% 33,19% 59,56% 3,20% 1996 100,00% 32,35% 60,40% 3,22% 1997 100,00% 28,09% 64,72% 3,22% 1998 100,00% 29,27% 62,70% 3,60% 1999 100,00% 28,81% 63,62% 3,40% 2000 100,00% 26,27% 66,13% 3,42% Fonte: NSF(2002). Adaptação do autor. Non federal Nonprofits Govt. 2,64% 2,87% 2,69% 2,69% 2,69% 3,05% 2,90% 2,91% 1,33% 1,41% 1,36% 1,35% 1,28% 1,38% 1,27% 1,26% 8 A Experiência Americana Fontes de Financiamento para Desenvolvimento nos EUA Funding Total Federal Sector U.S. Government Industry U&Cs Percent Ano 1993 100,00% 30,12% 69,09% 0,26% 1994 100,00% 29,40% 69,78% 0,27% 1995 100,00% 28,67% 70,53% 0,25% 1996 100,00% 25,83% 73,37% 0,25% 1997 100,00% 25,16% 73,97% 0,26% 1998 100,00% 23,48% 75,65% 0,26% 1999 100,00% 20,76% 78,36% 0,26% 2000 100,00% 19,70% 79,43% 0,26% Fonte: NSF(2002). Adaptação do autor. Non federal Nonprofits Govt. 0,42% 0,44% 0,44% 0,44% 0,51% 0,52% 0,53% 0,52% 0,11% 0,11% 0,11% 0,11% 0,10% 0,10% 0,10% 0,09% 9 A Experiência Americana Tabela 4 Os Setores de Maior Intensidade Tecnológica nos Estados Unidos* Setores Gastos com P&D (Milhões P&D de US$) em % Vendas 1994 1995 Aeronaves 2.901 3.050 Motor de Aeronave/partes do Motor 1.516 1.492 Química & Prods. Afins 4.694 4.764 Computador & Equips.de escritório 21.071 22.165 Eletrônica e Comp. Eletrônicos 7.438 7.527 Computadores Eletrônicos 9.884 16.795 Maquinário Agrícola e equips. 1.213 1.307 Alimentos e prods. Afins 3.198 3.220 Equips. Domésticos de Audio & Vídeo 3.361 3.720 Motores Automotivos & Carrocerias 19.597 19.594 Refino de Petróleo 5.035 4.866 Preparos Farmacêuticos 16.492 18.016 Telefônia em geral 24.220 28.682 Equip.& Material Fotográfico 4.249 4.311 Material Plástico, Resina Sintética 1.425 1.350 Pacotes de Software 3.735 4.282 Programas de Radio e TV 2.220 2.434 Semicondutores, Projetos afins 3.524 3.886 Sistemas de Procura, Busca e Detecção 1.832 1.840 Aparelhos de Telecomunicações 5.365 5.730 *Em vermelho os que gastam acima de 10% sobre as vendas. ** Influência da incorporação da Fujitsu. Fonte : Research/Tecnology Management (sept-oct/1994). Adaptação do autor. 4,9 4,0 6,1 7,7 4,2 13,1 3,5 1,4 6,1 4,1 0,7 12,1 5,5 6,6 3,6 14,1 7,3 9,6 4,4 10,3 Cresc. Anual de P&D % 9,0 -0,5 3,5 5,4 1,2 64,3 ** 8,2 1,5 11,3 -0,1 -1,8 10,2 16,2 2,2 -4,6 16,0 9,8 10,7 -0,1 12,0 10 A Experiência Americana Tabela 5 Total dos Fundos para o Financiamento da P&D nos EUA por Tamanho da Empresa 11 A Experiência Americana Tabela 6 Distribuição Setorial dos Investimento de Capital de Risco nos Estados Unidos -2002 Setores Software Biotecnologia Saúde e Serviços Médicos Eletrônica e Equipamentos Outros Total Fonte: NVCA (2003) % 23% 15% 13% 13% 36% 100% 12 A Experiência Americana Tabela 7 Investimento em Capital de Risco por Ano Ano Número de Valor Valor Empresas Médio Total 1995 1.340 $ 5.7 M $ 7.7 B 1996 2.647 $ 4.4 M $ 11.6 B 1997 3.238 $ 4.7 M $ 15.1 B 1998 4.183 $ 5.1 M $ 21.5 B 1999 5.661 $ 9.7 M $ 54.9 B 2000 8.165 $ 13.0 M $ 106.3 B 2001 4.643 $ 8.8 M $ 41.0 B 2002 2.514 $ 8.4 M $ 21.2 B Source: NVCA (2003). Adaptação do autor. 13 A Experiência Americana Tabela 8 Fontes de Recursos para Capital de risco nos EUA-2002 Fundos de Pensão 42% Instituições Financeiras e de Seguro 26% Fundações/Endowments 21% Famílias/Pessoas 9% Empresas 2% Total 100% Source: NVCA (2003). Adaptação do autor. 14 A Experiência Americana Tabela 9 Crescimento do Capital de Risco Americano Empresas de capital de Ano Capital sob Administração risco 1970 28 $1B 1980 87 $3B 1990 386 $32B 2002 892 $253B Source: NVCA (2003). Adaptação do autor. 15 A Experiência Americana U.S. venture capital disbursement: 1990-2000 Billions of current dollars 1990 3,9 1991 2,9 1992 5,2 1993 5,2 1994 5,2 1995 5,9 1996 9,9 1997 13,6 1998 16,8 1999 52,2 2000 90,6 Science & Engineering Indicators – 2002 Seed funding as a percent of total 3,2 3,1 3,0 6,0 4,6 5,3 3,8 4,6 4,3 1,4 1,4 16 O Capital de Risco no Brasil Tabela 10 Volume Estimado de Investimentos e Número de Transações - Brasil (Venture Capital e Private Equity) 1998 1999 Número de Operações 21 38 Volume (US$ 1.560 832 milhões) Investimento médio 74 22 (US$ milhões) Fonte: Brazil Venture News, ano 2 / no 19. 2000 2001 2002 87 71 34 1.401 682 164 16 10 5 17 O Capital de Risco no Brasil Tabela 11 Patrimônio dos Fundos de Investimento – Brasil- R$ milhões correntes Ano Fundos BACEN % no total 1995 60.067 97 1996 111.214 96 1997 114.010 89 1998 133.678 91 1999 200.832 91 2000 272.682 92 2001 319.581 93 2002 312.514 91 Fonte CGEE, 2003b, p.12 Fundos CVM 1.714 4.509 14.467 12.536 19.906 21.629 22.077 27.004 FMP / Outros (inclui os FMIEE) 105 185 348 750 199 2.793 2.755 4.926 Total 61.887 115.908 128.825 146.963 220.937 297.104 344.413 344.444 Total 271 301 561 574 551 551 534 539 18 O Capital de Risco no Brasil Fonte: Valor Econômico, 13/05/2004. 19 O Capital de Risco no Brasil DISCRIMINAÇÃO 2000 2001 2002 2003 2004 Equalização de Taxas de Juros em Financiamento à Inovação Tecnológica Nacional 0,00 0,00 8.400.000,00 35.064.935,00 29.330.000,00 Subvenção Econômica a Empresas que Executam PDTI ou PDTA - Nacional 0,00 0,00 8.297.000,00 11.564.935,00 9.330.000,00 Estímulo a Empresas de Base Tecnológica mediante Participação no Capital - Nacional 0,00 0,00 5.000.000,00 21.038.961,00 17.600.000,00 Fomento a Investimentos de Capital de Risco em Empresas de Base Tecnológica no Brasil Projeto INOVAR - Nacional 1.275.150,00 856.989,00 3.880.000,00 0,00 0,00 TOTAL 1.275.150,00 856.989,00 25.577.000,00 67.668.831,00 56.260.000,00 Fonte: FINEP 20 Conclusão As firmas de alta tecnologia são caracterizadas por: i) ciclos de vida muito curtos; ii) equação de risco/retorno acima da média; iii) escalas de tempo para a exploração da tecnologia finitas e extremamente curtas; iv) o investimento na frente em tecnologia pode produzir perdas significativas bem cedo; v) o acesso ao mercado internacional é freqüentemente requerido; vi) crescimento rápido das vendas e dos custos pode ser necessário para explorar o mercado; vii) saída do investidor freqüentemente requer a aquisição ou a ida ao mercado de capitais; assistência gerencial é sempre crítica para o sucesso do empreendimento inovador 21 Conclusão Incerteza e partilhamento do risco podem ser obstáculos para o financiamento das firmas se as instituições financeiras são avessas ao risco e a política macroeconômica é hostil ao investimento. Mas um aceitável nível de conhecimento sobre as atividades das firmas pode reduzir os problemas de incerteza. A acumulação de conhecimento através do relacionamento interativo entre firmas e instituições financeiras é um modo de reduzir as restrições de informação e conhecimento entre as partes. 22 Conclusão O processo de aprendizado é muito importante no financiamento quanto no processo de inovação. A criação de instituições especializadas em financiar determinados tipos de ativos de alta incerteza em seus retornos, que possam preencher os vazios entre o comportamento convencional do sistema financeiro e o apoio para a criação de firmas de alta tecnologia, como exemplo de uma atividade pouco ou quase nunca contemplada pelos bancos comerciais comuns. O primeiro modo, aprendizado interativo é mais apropriado para firmas estabelecidas. O segundo modo, do qual o financiamento se dá na forma de participação é mais adequado para as novas firmas inovadoras em setores de baseados em ciência. 23 Conclusão Nos países de capitalismo tardio que passaram por um processo de catching up em desenvolvimento industrial e tecnológico o mercado de venture capital não se desenvolveu como nos EUA (Melo,1994 e Chesnais, 2000). A necessidade de financiamento das empresas nos países em estágios mais atrasados de desenvolvimento são diferentes. Elas não são inovadoras líderes, são seguidoras de um modo geral. Esse parece ser o caso do Brasil atualmente. Emular o sistema de venture capital não parece ser uma boa idéia, como analisado nas seções anteriores deste trabalho. 24 Conclusão No Brasil para que se tenha um desenvolvimento da forma de financiamento via investimento em participação é necessário que se mude as formas de em que a intermediação financeira se dá atualmente no Brasil. O desenvolvimento de mercado de títulos, primário e principalmente secundário, exige várias mudanças institucionais, em especial para aumentar a transparência do mercado e o desenvolvimento de investidores institucionais dispostos a investir nesses papéis. 25 Conclusão Para o fortalecimento do mercado de títulos privados a primeira condição, e a mais importante, é a redução do espaço ocupado por títulos públicos. De novo voltamos para a macroeconomia benigna, citada anteriormente Uma segunda condição se liga ao risco de um aumento de juros pela fragilidade financeira externa e interna da economia brasileira. Taxa de juros alta significa um forte incentivo ao mercado de renda fixa e um desestímulo para o lançamento e a colocação de qualquer papel privado de renda variável longo prazo. 26 Conclusão Em terceiro lugar, a utilização dos recursos dos fundos setoriais para a constituição de um seguro de garantia de crédito e de garantia liquidez. O primeiro para garantir o risco do financiamento e o segundo para garantir o investimento em participação, à titularidade dos ativos e a securitização das dívidas. A securitização é desintermediação financeira, aumenta a competição, reduz o poder dos bancos, diminui os spreads extorsivos, fortalece o mercado de capitais e aumenta o crédito. 27 Conclusão Em quarto lugar é importante dar atenção para formas de organização da produção que melhor se adeqüem à natureza do processo de inovação nas pequenas e médias empresas e sejam compatíveis com a operação do investimento em participação. As aglomerações produtivas caracterizadas como sistemas locais de produção e arranjos produtivos locais, por criarem um ambiente mais propício para a redução da incerteza do processo de inovação pelos mecanismos de cooperação, podem ser definidas como uma forma mais compatível com o financiamento via participação, que também necessita de processos com forte interação entre as partes. 28 Conclusão Finalmente, é necessário que se elabore uma política de inovação que contemple as diferentes formas de cooperação e aprendizado existentes na economia brasileira. O reconhecimento das especificidades locais é um elemento crucial para a definição das novas formas que deve tomar o financiamento da inovação. Em especial, com respeito as NFBTs e pequenas empresas, as estruturas financeiras de crédito não são as mais apropriadas. As formas de participação nessas empresas e em seus investimentos devem ser estimuladas uma política específica para isso deve ser elaborada. O arcabouço institucional surge com o desenvolvimento, em vez de causar o desenvolvimento 29 Anexos: Desempemho do FNDCT/Fundos Setoriais-1999-2004 30 O FNDCT , os Fundos Setoriais de C&T e o Financiamento da Inovação no Brasil Evolução do Orçamento Aprovado e Pagamentos Efetuados pelo FNDCT, Funttel e MCT - 1999/2002 1999 2000ª 2001 FNDCT Orçamento (R$ 1,00) 171.366.881 348.242.937 724.981.899 Valores Pagos (R$ 1,00) 90.354.430 176.270.446 308.461.647 Execução (%) 52,7 50,6 42,5 Funttel Orçamento (R$ 1,00) 239.050.000 Valores Pagos (R$ 1,00) 57.810.000 Execução (%) 24,2 MCT Orçamento (R$ 1,00) 1.741.758.0981.972.380.4222.577.330.928 Valores Pagos (R$ 1,00) 1.439.255.2621.642.092.0351.885.721.948 Execução (%) 82,6 83,3 73,2 2002 2003 923.921.502 1.229.843.132 289.617.288 31,3 289.598.445 247.965.867 106.320.309 36,7 2.835.306.633 3.186.088.193 1.921.081.497 67,8 Fonte: BASTOS, V. D. REVISTA DO BNDES, RIO DE JANEIRO, V. 10, N. 20, P. 229-260, 31 DEZ. 2003. O FNDCT , os Fundos Setoriais de C&T e o Financiamento da Inovação no Brasil Fundo/1999 CT-Petro 4475- P&D Tecnol. Ind. Petróleo CT-Infra CT-Energ CT-Hidro CT-Transpo CT-Mineral CT-FVA CT-Espacial CT-Info CT-Saúde CT-Aero CT-Agro CT-Biotec Total Fonte: Le i+Cré d. 109.380.000 Emp. Liq. 37.240.000 109.380.000 109.380.000 37.240.000 37.240.000 SIAFI. 32 O FNDCT , os Fundos Setoriais de C&T e o Financiamento da Inovação no Brasil Fundo/2000 CT-Petro CT-Infra CT-Energ CT-Hidro CT-Transpo CT-Mineral CT-FVA CT-Espacial CT-Info CT-Saúde CT-Aero CT-Agro CT-Biotec Total Fonte: SIAFI. Lei Créditos 148.897.500 96.760.500 0 45.129.500 0 0 0 0 0 1.600.000 0 0 0 0 0 5.400.000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 148.897.500 148.890.000 Lei+Créd. 245.658.000 45.129.500 0 0 1.600.000 0 0 5.400.000 0 0 0 0 0 297.787.500 Emp. Liq. 112.211.028 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 112.211.028 33 O FNDCT , os Fundos Setoriais de C&T e o Financiamento da Inovação no Brasil Fundo/2001 CT-Petro CT-Infra CT-Energ CT-Hidro CT-Transpo CT-Mineral CT-FVA CT-Espacial CT-Info CT-Saúde CT-Aero CT-Agro CT-Biotec Total Fonte: SIAFI. Lei 151.120.500 138.591.686 80.000.000 26.855.366 8.000.000 2.685.537 192.000.000 5.400.000 44.000.000 648.653.089 Lim. Emp. 149.740.042 80.839.102 50.380.000 23.775.095 6.000.000 2.567.373 57.529.671 1.569.288 372.400.571 Emp. Liq. 91.356.892 71.832.176 49.554.013 19.340.970 23.960 2.272.222 48.567.123 102.000 3.797 283.053.153 34 O FNDCT , os Fundos Setoriais de C&T e o Financiamento da Inovação no Brasil Fundo/2002 CT-Petro CT-Infra CT-Energ CT-Hidro CT-Transpo CT-Mineral CT-FVA CT-Espacial CT-Info CT-Saúde CT-Aero CT-Agro CT-Biotec Total PL 157.986.201 126.414.101 71.406.835 28.325.232 7.354.694 3.220.800 192.002.640 5.400.000 39.960.000 632.070.503 Lei 193.866.201 135.526.101 71.406.835 28.325.232 7.922.694 3.220.800 192.002.640 5.400.000 39.960.000 677.630.503 Lei+Crédito 193.866.201 159.725.441 71.406.835 28.325.232 7.922.694 3.220.800 191.999.640 5.400.000 39.960.000 50.540.000 21.660.000 50.540.000 21.660.000 846.226.843 Fonte: Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI. Lim. Emp. 89.396.813 71.974.355 27.536.655 11.854.893 5.960.285 2.915.197 102.822.815 2.947.890 23.659.758 1.000.000 1.000.000 1.260.235 1.000.000 343.328.896 Emp. Liq. 72.472.521 56.753.107 24.309.451 10.078.332 3.400.708 2.384.641 86.063.128 1.343.050 16.249.911 421.100 20.000 570.085 670.000 274.736.034 35 O FNDCT , os Fundos Setoriais de C&T e o Financiamento da Inovação no Brasil Fundos/2003 CT-Petro CT-Infra CT-Energ CT-Hidro CT-Transpo CT-Mineral CT-FVA CT-Espacial CT-Info CT-Saúde CT-Aero CT-Agro CT-Biotec TOTAL P.L. Despesa 2003 (A) 91.040.001 91.040.001 120.000.000 120.000.000 89.629.800 89.629.800 20.000.000 20.000.000 2.370.248 2.370.248 5.000.000 5.000.000 216.000.000 216.000.000 0 0 25.000.000 25.000.000 30.000.000 30.000.000 15.000.000 15.000.000 30.000.000 30.000.000 15.000.000 15.000.000 659.040.049 659.040.049 Res.Cont. Total = (A+B) (B) (C) 88.810.412 179.850.413 180.695.929 300.695.929 97.099.000 186.728.800 14.816.000 34.816.000 2.370.248 537.600 5.537.600 45.950.400 261.950.400 0 0 14.120.000 39.120.000 55.137.600 85.137.600 21.487.200 36.487.200 55.137.600 85.137.600 21.487.200 36.487.200 595.278.941 1.254.318.990 Fonte: Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI. Lim. Emp. Empenhado (D) (E) 85.071.815 82.136.648 116.002.102 112.348.280 68.934.206 66.141.153 18.369.968 18.265.517 2.099.093 1.811.529 4.836.974 4.431.015 183.627.783 180.319.823 0 0 24.184.922 23.409.843 25.021.907 24.174.962 13.010.954 12.060.450 25.999.877 25.999.877 14.000.000 13.273.271 581.159.601 564.372.368 Emp.Liq. (F) E/D F/E 82.136.648 96,5 100 112.348.280 96,9 100 66.141.153 95,9 100 18.265.517 99,4 100 1.811.529 86,3 100 4.431.015 91,6 100 180.310.685 98,2 100 0 0 0 23.308.645 96,8 100 24.174.962 96,6 100 12.060.450 92,7 100 25.999.876 100 100 13.273.271 94,8 100 564.262.031 97 100 36 Orçamento x Execução Financeira em R$ 1,00 Fundos Setoriais CT-Aero CT-Agro CT-Amazônia CT-Biotec CT-Energ CT-Espacial CT-Hidro CT-Info CT-Infra CT-Mineral CT-Petro CT-Saúde CT-Transpo CT-FVA Total Despesa Total Res. Conting. TOTAL GERAL Proj. de Lei 22.817.887 53.241.735 26.560.000 22.817.887 143.551.997 1.050.000 42.082.751 30.976.000 302.252.591 5.772.368 517.038.723 53.241.735 2.595.524 213.679.244 601.908.063 835.770.379 1.437.678.442 Lei nº 10.837, de 16/01/2004 Despesa Res. Cont. Total (A) (B) (C)=(A)+(B) 12.000.000 10.817.887 22.817.887 26.000.000 27.241.735 53.241.735 10.000.000 16.560.000 26.560.000 13.000.000 9.817.887 22.817.887 73.620.000 69.931.997 143.551.997 1.050.000 0 1.050.000 17.000.000 25.082.751 42.082.751 19.000.000 11.976.000 30.976.000 134.828.063 167.424.528 302.252.591 5.000.000 772.368 5.772.368 75.040.000 417.399.826 492.439.826 27.000.000 26.241.735 53.241.735 2.370.000 225.524 2.595.524 186.000.000 27.679.244 213.679.244 601.908.063 - 601.908.063 - 811.171.482 811.171.482 601.908.063 811.171.482 1.413.079.545 Empenhos Emitidos Liquidados 256.447 22.913 1.830.996 307.785 207.501 11.640 274.256 21.243 4.294.648 2.041.349 21.000 0 1.898.596 981.489 2.279.911 1.839.341 34.683.396 5.301.598 562.964 143.678 6.622.662 2.932.474 951.275 102.810 117.128 82.905 15.434.455 8.509.739 69.435.235 22.298.964 69.435.235 22.298.964 Valores Pagos 19.058 239.663 11.640 21.243 1.638.735 0 688.276 1.318.565 4.724.299 114.363 1.789.473 79.341 69.419 7.980.301 18.694.376 18.694 37 Fonte:SIAFI 38 Fonte: Valor Econômico, 18/05/2004 Fonte: Valor Econômico, 18/05/2004 39