BNDES-IFRS Foundation Seminário IFRS para PMEs 1 Tópico 1.5 Seções 3–8, 10, 30, 32 e 33 Apresentação de Demonstrações Contábeis © 2010 IFRS Foundation 2 Esta apresentaçã foi elaborada pela equipe de educaçã da IFRS Foundation. Não foi submetida á aprovação do IASB. A IFRS Foundation autoriza indivíous e organizações a usar esta apresentação em seus programas de treinamento do IFRS para PMEs. Entretanto, se você fizer alguma modificação, deverá indicar claramente que as modificações não fazem parte da apresentação original preparada pela equipe de educação da IFRS Foundation e deverá retirar as referências aos direitos autorais de todos os slides alterados. Esta apresentação pode ser modificada de tempos em tempos. A versão mais atual pode ser baixada a partir do link: http://www.ifrs.org/Conferences+and+Workshops/IFRS+for+SMEs+Train+the+trainer+wo rkshops.htm Os requerimentos contábeis aplicáveis a empresas pequenas e de médio porte (PMEs) são estabelecidos no International Financial Reporting Standard (IFRS) for SMEs, que foram emitidos pelo IASB em julho de 2009. A IFRS Foundation, os autores, os apresentadores e os editores não aceitam responsabilidade por perdas causadas a qualquer pessoa que atue ou evite em atuar em conformidade com os materiais nesta apresentação, independente de tais perdas serem causadas por negligência ou afins. © 2010 IFRS Foundation Visão geral da apresentação de DCs 3 • Seção 3 especifica requerimentos gerais para apresentação de demonstrações contábeis • Seções 4–8 cobrem a apresentação de cada componente das demonstrações contábeis • Seção 10 cobre políticas contábeis, estimativas e erros • Seção 30 cobre conversão de moeda estrangeira © 2010 IFRS Foundation Visão geral da apresentação de DCs 4 • Seção 32 cobre eventos subsequentes • Seção 33 cobre divulgações sobre partes relacionadas os principais princípios destas seções são generalizadamente os mesmos dos IFRSs completos © 2010 IFRS Foundation Demonstrações contábeis ilustrativas 5 • Acompanham o IFRS para PMEs emitido pelo IASB – um grupo fictício fabricante de velas – consultar http://www.ifrs.org/IFRS+for+SMEs/IFRS+for+SMEs+ and+related+material/IFRS+for+SMEs+and+related+material.htm – disponível em Inglês, Chinês, Italiano, Romeno, Português e Espanhol • Emitido por PwC (não registrado por IASB/IFRS Foundation) – um adotante inicial fictício - grupo cultivador de frutas, produtor vinho e de frutas, atacado e varejo – consultar http://www.pwc.com/gx/en/ifrs-reporting/ifrs-illustrative-financialstatements-smes-pwc-publications.jhtml. © 2010 IFRS Foundation Checklist de divulgação 6 • Acompanham o IFRS para PMEs emitido pelo IASB – consultar http://www.ifrs.org/IFRS+for+SMEs/IFRS+for+SMEs+an d+related+material/IFRS+for+SMEs+and+related+materi al.htm – disponível em Inglês, Chinês, Italiano, Romeno, Português e Espanhol © 2010 IFRS Foundation O IFRS para PMEs Seção 3 Apresentação de Demonstração Contábil © 2010 IFRS Foundation 7 Seção 3 – Alcance • Seção 3 explicações – apresentação justa de demonstrações contábeis – o que é requerido para se estar em conformidade com o IFRS para PMEs – o que é um conjunto completo de demonstrações contábeis © 2010 IFRS Foundation 8 Seção 3 – apresentação justa 9 • Apresentação justa é a representação fiel dos efeitos de transações, outros eventos e condições de acordo com as definições e critérios de reconhecimento para ativos, passivos, receitas e despesas • Presume-se que a aplicação do IFRS para PMEs (com divulgação adicional quando necessário) resulte em uma apresentação justa da posição financeira, desempenho financeiro & fluxos de caixa de uma entidade que não tenha prestação pública de contas © 2010 IFRS Foundation Seção 3 – conformidade 10 • Uma entidade cujas DCs são elaboradas em conformidade com o IFRS para PMEs deve fazer uma declaração explícita e irrestrita de tal conformidade nas notas explicativas • As DCs não devem ser descritas como em conformidade com o IFRS para PMEs a menos que cumpram com todos os requerimentos do IFRS para PMEs © 2010 IFRS Foundation Seção 3 – Declaração de conformidade 11 • Ex 1*: Uma entidade prepara suas demonstrações contábeis consolidadas para o ano finalizado em 31 de dezembro de 20X2 de acordo com o IFRS para PMEs. Nota 2 Base de preparação e políticas contábeis Estas demonstrações contábeis consolidadas foram preparadas de acordo com a Norma Internacional de Relatórios Financeiros (IFRS®) para Empresas Pequenas e de Médio Porte (SMEs) emitido pelo International Accounting Standards Board. * ver exemplo 1 no Módulo 3 do material de treinamento da IFRS Foundation © 2010 IFRS Foundation Seção 3 – Declaração de conformidade? 12 As entidades a seguir podem afirmar conformidade com o IFRS para PMEs? • Ex 5*: A tem prestação pública de contas. Utiliza o IFRS para PMEs. • Ex 6*: B não tem prestação pública de contas. Utiliza GAAP local. O GAAP local é baseado principalmente no IFRS para PMEs, porém possui algumas diferenças materiais. * ver exemplo com o mesmo número no Módulo 3 do material de treinamento da IFRS Foundation © 2010 IFRS Foundation Seção 3 – Continuidade • Uma entidade está em continuidade a menos que a administração pretenda liquidar a entidade ou cessar as operações, ou não tenha alternativa realista além de fazê-lo • Ao preparar as demonstrações contábeis, a administração da entidade deve realizar uma avaliação da habilidade da entidade em continuar em funcionamento © 2010 IFRS Foundation 13 Seção 3 – Divulgações sobre continuidade • 14 Divulgar incertezas materiais relacionadas a eventos ou condições que lancem dúvida significante sob a habilidade de a entidade continuar em funcionamento • Se as demonstrações contábeis não forem preparadas em base na continuidade, divulgue: – este fato – a base de preparação – a razão pela qual a entidade não é tratada como em continuidade © 2010 IFRS Foundation Seção 3 – Consistência de apresentação 15 • A mesma apresentação e classificação todos os anos a menos que: – alteração significante na natureza das operações da entidade ou revisão de apresentação e identificação de outra apresentação ou classificação mais apropriada (ie, confiável e mais relevante), ou – o IFRS para PMEs requer uma alteração na apresentação. • Havendo alteração, reapresentar comparativamente e divulgar (natureza, montante e razão) © 2010 IFRS Foundation Seção 3 – Informações comparativas 16 • Divulgar – montantes comparativos de 1 ano – informações comparativas mediante informações narrativas e descritivas quando relevante para entendimento das demonstrações contábeis do período atual © 2010 IFRS Foundation Seção 3 – Materialidade e agregação 17 • Material se puder, individual ou coletivamente, influenciar decisões econômicas dos usuários – depende do tamanho e natureza da omissão ou erro de apresentação – julgado de acordo com as circunstâncias • Apresentado separadamente – cada classe material de itens similares – itens de uma natureza ou função não similar a menos que sejam imateriais Limite de materialidade é menor para notas explicativas © 2010 IFRS Foundation Seção 3 – Decisões quanto à materialidade • • * 18 O erro é material? Ex 13*: Antes que as DCs de 20X8 fossem aprovadas para emissão, descobriu-se que a despesa de depreciação para 20X8 foi superavaliada em $150. Ignorado o erro (lucro registrado para 20X8 em $600.000, ie, subavaliadado em $150). Ex 15*: Assim como com Ex 13, exceto se o erro fosse corrigido, a entidade teria violado os parâmetros de um significante contrato de empréstimo de longo prazo. ver exemplo com o mesmo número no Módulo 3 do material de treinamento da IFRS Foundation © 2010 IFRS Foundation Seção 3 – Demonstrações contábeis 19 • Conjunto completo de demonstrações contábeis – Demonstração de posição financeira (Seção 4) – única Demonstração do Resultado Abrangente ou duas demonstrações – Demonstração do Resultado do Período e Demonstração do Resultado Abrangente (Seção 5) – Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (Seção 6) – Demonstração dos Fluxos de Caixa (Seção 7) – Notas Explicativas (Seção 8) Apresentação de cada uma com a mesma proeminência © 2010 IFRS Foundation Seção 3 – Formatos alternativos opcionais 20 • Demonstração de Resultado e dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (ao invés da Demonstração do Resultado Abrangente (DRA) e da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido) se as únicas alterações em patrimônio líquido decorrem de: – resultado do período; – pagamento de dividendos; – retificação de erros de período anterior; e – alterações em políticas contábeis • Demonstração do Resultado (ao invés de DRA) se nenhum item de outros resultados abrangentes © 2010 IFRS Foundation Seção 3 – Outros resultados abrangentes 21 • Os únicos itens de outros resultados abrangentes (ORA) são – alguns ganhos e perdas de variação cambial (ver Seção 30) – algumas alterações no valor justo de instrumentos de hedging (ver Seção 12) – alguns ganhos e perdas atuariais (ver Seção 28) © 2010 IFRS Foundation Seção 3 – Identificação • Identificar claramente cada uma das demonstrações contábeis e das notas e distingui-las de outras informações no mesmo documento • Exibir proeminente (e repetidamente quando necessário) – nome – demonstrações contábeis individuais ou consolidadas – apresentação de moeda e nível de arredondamento – data de encerramento do período contábil © 2010 IFRS Foundation 22 O IFRS para PMEs 23 Seção 4 Demonstração da Posição Financeira © 2010 IFRS Foundation Seção 4 – Alcance 24 A demonstração de posição financeira (DPF) (algumas vezes chamada de balanço patrimonial) apresenta os ativos, passivos e patrimônio líquido de uma entidade em uma data específica - no final do período contábil. • Seção 4: – estabelece as informações a serem apresentadas na demonstração de posição financeira e como apresentá-las © 2010 IFRS Foundation Seção 4 – Linhas 25 • Especifica o mínimo de linhas suficientemente diferente em natureza ou função para apresentação separada (consultar §4.2) • Requer cabeçalhos e sub-totais de linhas adicionais quando relevantes a um entendimento da posição financeira de uma entidade. • A sequência, formato e títulos não são compulsórios • Alguns itens podem ser detalhados na DPF (BP) ou nas NE (consultar §4.11–4.14) © 2010 IFRS Foundation Seção 4 – Linhas continuação 26 • Fornecer informações que sejam relevantes para um entendimento da posição financeira da entidade • Ao realizar decisões sobre agregações / desagregações, considerar – os montantes, natureza e liquidez dos ativos – a função dos ativos dentro da entidade – os montantes, natureza e exigibilidade dos passivos © 2010 IFRS Foundation Seção 4 – Distinção entre circulante e não-circulante 27 • Realizar distinção entre circulante / não-circulante a menos que a apresentação de liquidez seja confiável e mais relevante • Na apresentação de liquidez, apresentar ativos e passivos em ordem de liquidez • Ativos e passivos circulantes são definidos • Todos os outros ativos e passivos são não-circulantes • Saldos de imposto de renda diferido são não-circulantes © 2010 IFRS Foundation Seção 4 – Ativos circulantes 28 • Ativo circulante se – espera-se realização, venda ou consumo no ciclo operacional normal da entidade – mantido para venda – espera-se a realização nos próximos 12 meses – caixa ou equivalente, a menos que restritos por + de 12 meses © 2010 IFRS Foundation Seção 4 – Exemplos de ativos circulantes 29 • Ex 3*: A produz uísque usando cevada, água e fermento em um processo de destilação de 24 meses. Os estoques incluem matéria-prima de cevada e fermento, uísque parcialmente destilado e uísque destilado. Ativos circulantes – espera-se serem realizados (ie, transformados em caixa) no ciclo operacional normal da entidade. * ver exemplo 3 no Módulo 4 do material de treinamento da IFRS Foundation © 2010 IFRS Foundation Seção 4 – Exemplos continuação 30 • Ex 7*: Em 1/1/20X7, B investiu $900.000 em títulos corporativos. Os juros fixos de 5% ao ano são pagáveis em 1º de janeiro de cada ano. O capital é reembolsável em 3 parcelas anuais de $300.000 cada a partir de 31/12/20X8. * ver exemplo 7 no Módulo 4 do material de treinamento da IFRS Foundation © 2010 IFRS Foundation Seção 4 – Exemplos • continuação 31 Ex 7 continuação: Em 31/12/20X7, A apresenta – ativos circulantes - $45.000 de juros reconhecidos & $300.000 de capital reembolsável em 31/12/20X8 – espera-se realizar em dentro de 12 meses – ativo não-circulante - $600.000 em + de 12 meses © 2010 IFRS Foundation Seção 4 – Passivos circulantes 32 • Passivo circulante se – espera-se a quitação durante o ciclo operacional normal da entidade – mantido para negociação – exigível nos próximos 12 meses – a entidade não possui o direito incondicional em adiar o pagamento por, no mínimo, 12 meses após a data da DC © 2010 IFRS Foundation Seção 4 – Exemplos de passivos circulantes 33 • Ex 9*: Uma obrigação com os fornecedores pela compra de matériasprimas. Passivo circulante – espera-se pagar ao fornecedor no ciclo operacional normal da entidade. * ver exemplo 9 no Módulo 4 do material de treinamento da IFRS Foundation © 2010 IFRS Foundation Seção 4 – Exemplos continuação 34 • Ex 10*: Em 31/12/20X7, A violou um contrato de um empréstimo que de outra forma seria exigível 3 anos depois. A violação permite (porém, não obriga) que o banco exija o pagamento imediato. Em 31/12/20X7, o empréstimo é um passivo circulante - em 31/12/20X7, A não possui um direito incondicional de adiar a exigibilidade por no mínimo 12 meses. * ver exemplo 10 no Módulo 4 do material de treinamento da IFRS Foundation © 2010 IFRS Foundation Seção 4 – Exemplos continuação 35 • Ex 11*: O mesmo que no Ex 10, exceto que após o encerramento do período contábil (31/12/20X7) e antes que as DCs fossem aprovadas para emissão, o banco formalmente concordou em não exigir o pagamento adiantado do empréstimo. Em 31/12/20X7, o empréstimo é um passivo circulante - em 31/12/20X7, A não possui um direito incondicional de adiamento do pagamento por no mínimo 12 meses. * ver exemplo 11 no Módulo 21 do material de treinamento da IFRS Foundation © 2010 IFRS Foundation O IFRS para PMEs 36 Seção 5 Demonstração do Resultado Abrangente e Demonstração do Resultado © 2010 IFRS Foundation 37 Seção 5 – Alcance A demonstração do resultado abrangente apresenta o desempenho financeiro de uma entidade (ie, suas receitas e despesas) no período. • Seção 5 – requer que desempenho financeiro seja apresentado em uma demonstração única ou duas demonstrações (uma escolha de política contábil) – estabelece as informações a serem apresentadas nestas demonstrações © 2010 IFRS Foundation 38 Seção 5 – Linhas • Especifica mínimo de linhas (ver §5.5) • Requer – cabeçalhos e sub-totais de linhas adicionais quando relevantes a um entendimento do desempenho financeiro de uma entidade – uma análise de despesas com base em –a natureza das despesas ou –a função das despesas – segregação de operações descontinuadas • Proíbe o uso do termo ‘itens extraordinários’ © 2010 IFRS Foundation Seção 5 – Divulgação de alocações 39 • Resultado do Período e Resultado Abrangente são apresentados antes da alocação destes montantes atribuíveis aos não-controladores e aos proprietários da entidade controladora • Divulgar de alocação destes montantes atribuíveis aos – não-controladores – proprietários da entidade controladora © 2010 IFRS Foundation Seção 5 – Alternativas de apresentação 40 • Escolha de política contábil - 1 demonstração de desempenho ou 2 • Demonstração de Resultado Abrangente única – inclui todas as receitas e despesas – linhas separadas compreendem (dentre outros) –Resultado do Período (a menos que não hajam itens de ORA) –cada item de outros resultados abrangentes exibido abaixo do Resultado do Período –Resultado Abrangente total © 2010 IFRS Foundation Seção 5 – Duas demonstrações 41 • Duas demonstrações – demonstração do resultado do período – demonstração do resultado abrangente • Demonstração do resultado do período – termina com resultado do período • Demonstração do resultado abrangente – começa com resultado do período – apresenta cada item de outros resultados abrangentes separadamente – termina com resultado abrangente total © 2010 IFRS Foundation O IFRS para PMEs 42 Seção 6 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido e Demonstração do Resultado e de Lucros ou Prejuízos Acumulados © 2010 IFRS Foundation Seção 6 – Alcance 43 A demonstração das mutações do patrimônio líquido apresenta todas as alterações no PL em determindo período contábil, detalhando aquelas decorrentes de transações com proprietários em sua capacidade como proprietários. • Seção 6 – estabelece requerimentos para a apresentação das mutações do PL de uma entidade em um período, tanto na DMPL ou, se condições específicas forem atendidas e a entidade optar, na demonstração do resultado e de lucros ou prejuízos acumulados © 2010 IFRS Foundation Seção 6 – Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido 44 • Apresenta todas as alterações no PL inclusive – resultado abrangente total (e a alocação atribuível aos proprietários da controladora e a participação dos não-controladores) – para cada componente de PL –os efeitos de aplicação retrospectiva e reapresentação retrospectiva (ver Seção 10) –reconciliação entre os saldos inícial & final do período apresentando o resultado; cada item de ORA; transações com proprietários como proprietários; & alterações nas participações societárias em controladas que não resultem em perda de controle. © 2010 IFRS Foundation Seção 6 – Demonstração do resultado e de lucros ou prejuízos acumulados 45 • Uma demonstração do resultado e de lucros ou prejuízos acumulados pode ser apresentada (opcional) ao invés de demonstração do resultado abrangente e da DMPL se as únicas alterações no PL decorrerem de: – resultado do período; – pagamento de dividendos; – retificação de erros de período anterior; e – alterações em políticas contábeis. © 2010 IFRS Foundation Seção 6 – Demonstração do resultado e de lucros ou prejuízos acumulados 46 • Apresenta – todas as informações requeridas pela Seção 5 (resultado abrangente) – lucros ou perjuízos acumulados no início e no final do período – dividendos reconhecidos no período – reapresentações de lucros ou prejuízos acumulados para retificação de erros de períodos anteriores e alterações em políticas de contabilidade © 2010 IFRS Foundation O IFRS para PMEs 47 Seção 7 Demonstração dos Fluxos de Caixa © 2010 IFRS Foundation Seção 7 – Alcance 48 A demonstração dos fluxos de caixa fornece informações sobre as alterações no caixa e equivalente de uma entidade para um período contábil, apresentando separadamente alterações de atividades operacionais, atividades de investimento e atividades de financiamento. Seção 7 – estabelece as informações a serem apresentadas na demonstração dos fluxos de caixa e como apresentá-las © 2010 IFRS Foundation Seção 7 – Equivalentes de caixa 49 Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, mantidos para atender compromissos de curto prazo e não para investimentos ou outros propósitos • Equivalentes de caixa incluem – investimentos com vencimento de curto prazo (eg 3 meses, ou menos, da data de aquisição) – saldos bancários a descoberto apenas se forem exigíveis contra apresentação formam uma parte integral da administração do caixa © 2010 IFRS Foundation 50 Seção 7 – Equivalentes de caixa • Apresentar – os componentes de caixa e equivalentes – reconciliação aos montantes na demonstração de posição financeira (a menos que idênticos e descritos de forma similar) • Divulgar comentários da administração em relação ao montante de – Montante significantivo de caixa e equivalentes que não estão disponíveis para uso pela entidade – exemplos: controle cambial estrangeiro ou restrições legais © 2010 IFRS Foundation Seção 7 – Ganhos e perdas não realizados 51 • Ganhos e perdas não realizados não são fluxos de caixa • Contudo, ganhos/perdas não realizados decorrentes da variação cambial de caixa e equivalentes em moeda estrangeira são apresentados na DFC – separado de atividades operacionais, de investimento e de financiamento – ie, na reconciliação de caixa e equivalentes © 2010 IFRS Foundation Seção 7 – Atividades operacionais 52 As atividades operacionais são as principais atividades geradoras de receitas da entidade • Fluxos de caixa de atividade operacional incluem – caixa recebido de clientes – caixa pago a fornecedores & funcionários – fluxos de caixa de imposto de renda, a menos que especificamente identificado com atividades de financiamento e investimento – fluxos de caixa de investimentos, empréstimos e outros contratos mantidos para propósitos de negociação ou transação © 2010 IFRS Foundation Seção 7 – Método direto ou indireto 53 • Escolha de política contábil para apresentar fluxos de caixa operacionais – método indireto – o resultado do período é ajustado para os efeitos de transações não-caixa, quaisquer adiamentos ou provisionamentos de recebimentos ou pagamentos de caixa operacionais passados ou futuros, e itens de receita ou despesa associados com fluxos de caixa de investimento ou financiamento – método direto – principais classes de recebimentos brutos de dinheiro & pagamentos brutos de dinheiro são apresentados © 2010 IFRS Foundation Seção 7 – Atividades de investimento 54 As atividades de investimento são a aquisição & disposição de ativos de longo prazo & outros investimentos não considerados caixa e equivalentes. • Fluxos de caixa de atividade de investimento incluem – caixa pago para adquirir (caixa recebido pela venda de) ativos a longo prazo (ex. Imobilizado) – caixa pago para adquirir (caixa recebo pela venda de) instrumentos de dívida ou patrimoniais de outras entidades e participações em ECC (diferentes de pagamentos/recebimentos daqueles instrumentos classificados como equivalentes de caixa ou mantidos para negociação/transação) © 2010 IFRS Foundation Seção 7 – Atividades de financiamento As atividades de financiamento são atividades que resultam em alterações no tamanho e composição do capital integralizado e empréstimos de uma entidade • Fluxos de caixa de atividade de financiamento incluem – caixa procedente de emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais e caixa pago aos proprietários para aquisição ou resgate de ações da entidade – caixa procedente de empréstimos e caixa pago para liquidar empréstimos – caixa pago por um arrendatário para a redução do compromisso pendente relacionado a um arrendamento financeiro © 2010 IFRS Foundation 55 Seção 7 – Investimento e financiamento 56 • Apresentar separadamente classes principais de recebimentos brutos em dinheiro e pagamentos brutos em dinheiro decorrentes das atividades de investimento e financiamento. • Os fluxos de caixa agregados decorrentes de aquisições e vendas de controladas ou outras unidades de negócios devem ser apresentados separadamente e classificados como atividades de investimento. © 2010 IFRS Foundation Seção 7 – Exemplo • 57 Ex 1: Em 20X7, A adquire 50% do patrimônio de B por $110 quando o caixa de B = $10. A partir de 1/1/20X7, A controla B (ie, B é uma controlada de A) • Cenários (i) A quita o preço de compra em dinheiro (ii) A compra a crédito (quitará no próximo ano) (iii) A quita a dívida emitindo suas ações para vendedor (iv) A obtém empréstimo de $110 com banco e utiliza dinheiro emprestado para quitar © 2010 IFRS Foundation Seção 7 – Exemplo 1 continuação 58 • O grupo (A & B consolidadas) apresentará um fluxo de caixa na seção de atividades de investimento para a compra da controlada: –cenário (i) saída de $100 (ie, $110 menos $10) –cenário (ii) entrada de $10 –cenário (iii) entrada de $10 –cenário (iv) saída de $100 (em atividades de investimento) & entrada de $110 em atividades de financiamento © 2010 IFRS Foundation Seção 7 – Exemplo 59 • Ex 2: O mesmo que no Ex 1, exceto que A possui influência significativa sobre B (ie, B é uma coligada de A) • A apresentaria: –cenário (i) saída de $110 em atividades de investimento –cenário (ii) sem fluxos de caixa –cenário (iii) sem fluxos de caixa –cenário (iv) saída de $110 em atividades de investimento & entrada de $110 em atividades de financiamento © 2010 IFRS Foundation Seção 7 – Juros e dividendos 60 • Juros e dividendos de FC: –apresentar separadamente e classificar consistentemente –juros & dividendos recebidos = atividade operacional ou de investimento –juros pagos = atividade operacional ou de financiamento –dividendos pagos normalmente = atividade de financiamento © 2010 IFRS Foundation Seção 7 – Moeda estrangeira e hedging 61 • Moeda estrangeira: registrar os FC à taxa de câmbio na data do fluxo de caixa • Contabilidade de hedged: os FC do instrumento de hedging são classificados da mesma forma que os FC do item de hedged © 2010 IFRS Foundation Seção 7 – Transações não-caixa • Excluídas da DFC –contudo, divulgar em outro local das demonstrações contábeis (ex. notas) • Exemplos –arrendamento financeiro (reconhecimento inicial) –emissão ações próprias para aquisição de negócios –conversão de dívida em PL © 2010 IFRS Foundation 62 O IFRS para PMEs Seção 8 Notas Explicativas © 2010 IFRS Foundation 63 Seção 8 – Alcance 64 As notas fornecem informações adicionais - descrições narrativas ou desagregações de itens apresentados nas demonstrações e informações sobre itens que não se qualificam para reconhecimento. • A Seção 8 estabelece os princípios para divulgação em notas explicativas • As outras seções requerem divulgações em notas © 2010 IFRS Foundation Seção 8 – Visão geral da Notas • As notas são apresentadas sistematicamente e fazem referência às DCs • As notas apresentam informações sobre – base de apresentação – políticas contábeis específicas utilizadas – informações sobre julgamentos e fontes chave de estimativas sobre incertezas • As notas divulgam – as informações requeridas pelo IFRS para PMEs que não são apresentadas em outro lugar – outras informações que são relevantes a um entendimento das DCs © 2010 IFRS Foundation 65 Seção 8 – Ordem de apresentação • 1º: declaração de conformidade (IFRS para PMEs) • 2º: resumo de políticas contábeis significantes aplicadas • 3º: informações de suporte para itens apresentados nas DCs, seguindo sequência em DCs • 4º: outras divulgações © 2010 IFRS Foundation 66 Seção 8 – Políticas contábeis 67 • Divulgar: – as bases de mensuração utilizadas – outras políticas contábeis relevantes utilizadas – informações sobre julgamentos feitos na aplicação das políticas contábeis que têm os efeitos mais significantes sobre as DCs – informações sobre fontes chave de estimativa de incertezas que têm um risco significante de causar um ajuste material dentro de 1 ano (inclusive sua natureza e montante contábil) © 2010 IFRS Foundation Seção 8 – Exemplos de julgamentos na aplicação de políticas contábeis 68 – Em relação a uma obrigação presente, a probabilidade de ocorrer saídas de caixa é maior que de não sair = reconhecer passivo? – Um arrendamento transfere substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade = arrendamento financeiro ou operacional? – Quando a venda de bens transfere riscos e benefícios dos bens vendidos = quando reconhecer a receita? – Um arranjo contratual = venda de bens ou financiamento? – Existe controle = entidade deve ser consolidada? © 2010 IFRS Foundation Seção 8 – Exemplos de julgamentos na aplicação de políticas contábeis 69 • Ex 3* classificação de arrendamento Em 20X3, A celebrou um contrato (como arrendatário) para o uso de um jato executivo. Não está claro se o arrendamento transfere substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade. Contudo, a administração decide que o arrendamento é operacional e, portanto, o contabiliza como um contrato executório. Caso se concluisse que o é arrendamento financeiro, a entidade reconheceria o ativo arrendado e o passivo correspondente e teria alocado o valor pago entre despesas financeiras e liquidação do financiamento. Também teria depreciado o ativo arrendado ao longo de sua vida útil. O compromisso da entidade em realizar pagamentos futuros relativos ao arrendamento não cancelável para o uso do jato é apresentado na nota 40. * ver exemplo 3 no Módulo 8 do material de treinamento da IFRS Foundation © 2010 IFRS Foundation Seção 8 – Premissas chave da mensuração 70 • Ex 4* Valor justo de instrumentos financeiros Ativos financeiros e passivos financeiros que não são instrumentos financeiros básicos (consultar nota 12) são mensurados por seu valor justo, com variações do valor justo registradas no resultado do período. Quando nenhum mercado ativo existir, ou quando preços cotados não forem disponíveis de outra forma, julgamento é necessário para determinar o valor justo. Nestas circunstâncias, o valor justo é determinado utilizando-se uma variedade de técnicas de avaliação, inclusive o método dos fluxos de caixa descontados, modelos baseados em parâmetros observáveis, e modelos em que alguns dos parâmetros não são observáveis. * ver exemplo 4 no Módulo 8 do material de treinamento da IFRS Foundation © 2010 IFRS Foundation Seção 8 – Premissas chave da mensuração 71 • Ex 4 continuação: Os modelos de avaliação são utilizados prioritariamente para avaliar derivativos negociados nos mercados de balcão, inclusive derivativos de crédito e títulos não listados com derivativos embutidos. Todos os modelos de avaliação são validados antes de serem utilizados, além de periodicamente revisados por profissionais independentes e especialistas em avaliação de instrumentos financeiros. Sempre que possível, as avaliações derivadas de modelos são comparadas com preços cotados de instrumentos financeiros similares e com valores reais quando realizados, para validar e calibrar nossos modelos ainda mais. © 2010 IFRS Foundation Seção 8 – Premissas chave da mensuração • Ex 4 continuação: 72 Nossos modelos incorporam informações sobre os reais ou estimados preços e taxas de mercado, valor do dinheiro no tempo, volatilidade, tamanho de mercado e liquidez, dentre outros. Quando disponível, utilizamos preços e taxas observáveis de mercado oriundos de dados verificáveis de mercado. Quando tais fatores não forem observáveis pelo mercado, alterações em suposições podem afetar o valor justo reportado de instrumentos financeiros. Os modelos são aplicados de um período ao próximo. Contudo, é inerente à estimativa de valor justo um grau significantivo de julgamento. A administração então estabelece ajustes à avaliação para cobrir os riscos associados com a estimativa de parâmetros não observáveis e as suposições inerentes os modelos. © 2010 IFRS Foundation Seção 8 – Premissas chave da mensuração • 73 Ex 4 continuação: Ajustes também são realizados à avaliação para refletir elementos como: posições antigas, qualidade de crédito deteriorada (incluindo riscos específicos do país), concentrações em tipos específicos de instrumentos e fatores de risco de mercado (inclusive juros, moedas etc), e tamanho de mercado e liquidez. Embora um grau significantivo de julgamento seja, algumas vezes, requerido para estabelecer valores justos, a administração acredita que o valor justo registrado na demonstração de posição financeira e as alterações nos valores justos registradas na demonstração do resultado abrangente sejam o reflexo da realidade econômica, com base nos controles e proteções procedimentais empregados. © 2010 IFRS Foundation Seção 8 – Premissas chave da mensuração • Ex 4 continuação: Todavia, a administração estimou o efeito que uma alteração nas premissas para alternativas possivelmente razoáveis poderia ter sobre valores justos quando o modelo for baseado em parâmetros não observáveis. Para todos os instrumentos financeiros mensurados a valor justo que dependem das suposições para sua avaliação, estimamos que o valor justo possa recair num intervalo de $500.000 abaixo a $500.000 acima dos valores justos de $2.000.000 (ver nota 12) reconhecidos nas demonstrações contábeis. © 2010 IFRS Foundation 74 O IFRS para PMEs Seção 10 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro © 2010 IFRS Foundation 75 Seção 10 – Alcance Seção 10 • Fornece orientação para seleção e aplicação de políticas contábeis • Especifica critérios contábeis para – alterações em estimativas contábeis – retificação de erros em demonstrações contábeis de períodos anteriores © 2010 IFRS Foundation 76 Seção 10 – Hierarquia das políticas contábeis • Se o IFRS para PMEs tratarem de um assunto, deve-se seguir o IFRS para PMEs • Se não – selecionar política que resulte nas informações mais relevantes, seguindo –1º tentando fazer analogia aos requerimentos em outras seções –2º utilizando conceitos/princípios gerais da Seção 2 –podendo também (não requerido) observar os IFRSs integrais © 2010 IFRS Foundation 77 Seção 10 – Hierarquia das políticas contábeis 78 • Ex 5*: A recebeu uma concessão de $50.000 de uma agência de desenvolvimento não governamental para estabelecer operações agrícolas em uma área rural específica. IFRS para PMEs não especifica como contabilizar uma concessão de uma agência não governamental. Contudo, especifica como contabilizar concessões governamentais (Seção 24 Subvenção Governamental). Por analogia, A deve contabilizar a concessão recebida de acordo com a Seção 24. * ver exemplo 5 no Módulo 10 do material de treinamento da IFRS Foundation © 2010 IFRS Foundation Seção 10 – Consistência das políticas contábeis 79 • Selecionar e aplicar suas políticas contábeis com consistência para transações similares, outros eventos e condições • Mudar a política contábil apenas se – for requerida a alteração pelo IFRS para PMEs (compulsório) – resultar em informações confiáveis e mais relevantes (voluntário) © 2010 IFRS Foundation 80 Seção 10 – Políticas contábeis • Ex 7*: A mensura investimentos em coligadas ao valor justo. Como não consegue determinar o valor justo de seus investimentos na colidaga B, os mensura pelo modelo do custo. A política contábil de A é aceitável. A Seção 14 requer que A opte por custo, MEP ou valor justo. Se optar por valor justo ainda utilizará custo para investimentos se impraticável para medir confiavelmente o valor justo sem custo ou esforço indevido (ver §14.10). * ver exemplo 7 no Módulo 10 do material de treinamento da IFRS Foundation © 2010 IFRS Foundation Seção 10 – Políticas contábeis 81 • Ex 9*: Política contábil de A = mensurar investimentos em coligadas pelo valor justo e em entidades controladas em conjunto pelo custo. Nenhum dos investimentos de A é negociado em um mercado de capitais público. As políticas contábeis de A são aceitáveis. Sua política para coligadas não precisa ser a mesma que para entidades controladas em conjunto. * ver exemplo 9 no Módulo 10 do material de treinamento da IFRS Foundation © 2010 IFRS Foundation Seção 10 – Mudança nas políticas contábeis • Alterar política contábil se – se compulsório, seguir a orientação de transição conforme determinado – se voluntário, aplicação retrospectiva –isenção de impraticabilidade • Divulgações © 2010 IFRS Foundation 82 Seção 10 – Aplicação retrospectiva 83 • Ex 20*: Em 20X7, A alterou voluntariamente uma política contábil. O efeito cumulativo das alterações é uma diminuição de $100.000 nos lucros acumulados em 1/1/20X7 (ie, $25.000 a menos de lucro para cada um dos quatro anos passados). A entidade apresenta dois anos de informações comparativas. Apresentado como uma reapresentação de: –lucros acumulados em 1/1/20X5–redução de $50.000 –lucro de 20X5 & 20X6–redução de $25.000 em cada * ver exemplo 20 no Módulo 10 do material de treinamento da IFRS Foundation © 2010 IFRS Foundation Seção 10 – Isenção de impraticabilidade 84 • Ex 21*: Os mesmos fatos do Ex 20. Exceto, é impraticável determinar os efeitos de período individual das alterações da política. Apresentado como uma reapresentação de: –lucros acumulados em 1/1/20X7 - redução de $100.000 (sem ajuste para 20X5 & 20X6) –divulgações adicionais * ver exemplo 21 no Módulo 10 do material de treinamento da IFRS Foundation © 2010 IFRS Foundation Seção 10 – Estimativa contábil 85 O uso de estimativas razoáveis é uma parte essencial da contabilidade. Alterações em estimativas contábeis resultam de novas informações ou novos desenvolvimentos e, consequentemente, não são correções de erros. © 2010 IFRS Foundation Seção 10 – Erros 86 Erros de período anterior são omissões de, e declarações inexatas em, demonstrações contábeis para períodos anteriores decorrentes de na falha utilização, ou mal uso de, informações confiáveis que: – estavam disponíveis quando as demonstrações contábeis para aqueles períodos foram autorizadas para emissão, e – poderiam razoavelmente ser esperadas de serem obtidas e levadas em conta na preparação & apresentação dessas demonstrações contábeis. © 2010 IFRS Foundation Seção 10 – Mudança em estimativa 87 • Reconhecer as mudanças em estimativas contábeis prospectivamente • Divulgar – natureza da alteração e o efeito da alteração nos ativos, passivos, receitas e despesas no período atual – se factivel, estimar o efeito da alteração em um ou mais períodos futuros © 2010 IFRS Foundation Seção 10 – Retificação de erro • Retificar erros de períodos anteriores retrospectivamente (ie, reapresentar informações comparativos) • Divulgar – natureza do erro – efeitos financeiros (para cada linha) – uma explicação se não é factivel determinar os efeitos financeiros © 2010 IFRS Foundation 88 Seção 10 – alteração em estimativa 89 • Ex 28*: Em 1/1/20X1, A compra um iate por $1.000.000. Vida útil = 30 anos. Valor residual = $100.000. Método de depreciação em linha reta. Em 31/12/20X9, como resultado de pesquisa em 20X9, A re-avalia o iate conforme a seguir: vida útil em 20 anos a partir de 1/1/20X1; valor residual nulo; valor justo em $800.000; e depreciação em linha reta como método mais apropriado. * ver exemplo 28 no Módulo 10 do material de treinamento da IFRS Foundation © 2010 IFRS Foundation Seção 10 – Mudança em estimativa 90 • Ex 28 continuação: A re-avaliação da vida útil do iate e seu valor residual são alterações em estimativas contábeis. As re-avaliações revisadas são apropriadamente realizadas com base nas novas informações que surgiram de pesquisa realizada no período de relatório atual - 20X9.* * para lançamentos contábeis ver exemplo 32 no Módulo 10 do material de treinamento da IFRS Foundation © 2010 IFRS Foundation Seção 10 – Erro de período anterior 91 • Ex 29*: O mesmo que o Ex 28, exceto a pesquisa foi disponibilizada publicamente no final de 20X5. A acreditava na pesquisa como válida, porém optou por ignorá-la até 20X9. • As demonstrações contábeis de 20X5–20X8 de A incluem erros. As informações comparativas em suas demonstrações contábeis de 20X9 devem ser reapresentadas para corrigir os efeitos dos erros de período anterior [se material]. * ver exemplo 29 no Módulo 10 do material de treinamento da IFRS Foundation © 2010 IFRS Foundation O IFRS para PMEs 92 Seção 30 Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis © 2010 IFRS Foundation Seção 30 – Histórico Uma entidade pode ter transações em moedas estrangeiras e pode ter operações estrangeiras. Pode também apresentar suas DCs em uma moeda estrangeira. A contabilidade para instrumentos financeiros denominada em uma moeda estrangeira e contabilidade de hedged de itens em moeda estrangeira são tratados nas Seções 11 e 12 (sessão em PM dia 2 deste workshop). © 2010 IFRS Foundation 93 Seção 30 – Alcance 94 A Seção 30 prescreve como: –determinar a moeda funcional de uma entidade –mensurar transações de moeda estrangeira –incluir operações estrangeiras nas DCs (ver sessão em PM dia 3 deste workshop) –converter as DCs em uma moeda de apresentação (ver sessão em PM dia 3 deste workshop) Também especifica divulgações. © 2010 IFRS Foundation Seção 30 – Moeda funcional 95 • Cada entidade identifica sua moeda funcional - a moeda do ambiente econômico principal no qual a entidade opera (ie, normalmente aquele onde principalmente gera e gasta dinheiro) • Uma transação em moeda estrangeira é aquela expressa em, ou que requer liquidação em, uma moeda estrangeira (ie, uma moeda diferente da moeda funcional da entidade) © 2010 IFRS Foundation Seção 30 – Determinação de moeda funcional 96 • Os fatores mais importantes para considerar ao determinar a moeda funcional de uma entidade: – a moeda: –que mais influencia os preços de vendas (normalmente a moeda na qual as vendas são expressas e liquidadas), e –do país cujas forças competitivas e regulamentos mais influenciam seus preços de vendas. – a moeda que mais influencia os custos de mão de obra, material & outros custos de fornecimento de bens ou serviços (esta normalmente será a moeda na qual tais custos são expressos e liquidados). © 2010 IFRS Foundation Seção 30 – Divulgação da moeda funcional 97 • Divulgar a moeda na qual as demonstrações contábeis são apresentadas • Se a moeda de apresentação não for a moeda funcional, divulgar: – este fato – a moeda funcional – a razão de se usar uma moeda de apresentação diferente • Quando houver uma alteração na moeda funcional de uma entidade ou numa operação significativa, divulgar: – este fato – razão da alteração © 2010 IFRS Foundation Seção 30 – Alteração de moeda funcional 98 • Alterar a moeda funcional apenas se ocorrer alteração em transações, eventos e condições fundamentais – ex. uma alteração na moeda que mais influencia os preços de vendas de bens e serviços • Reconhecer a mudança prospectivamente – converter todos os itens utilizando a taxa de câmbio na data da mudança – valores convertidos resultantes para itens não monetários são tratados como se fossem seus custos históricos © 2010 IFRS Foundation Seção 30 – Transação em moeda estrangeira 99 • Reconhecimento inicial – mesurar uma transação em moeda estrangeira na moeda funcional utilizando a taxa de câmbio à vista na data quando a transação inicialmente se qualificar para reconhecimento © 2010 IFRS Foundation Seção 30 – Exemplos de reconhecimento 100 inicial • Ex 1: A moeda funcional de A é $. Em 1/12/20X1, A compra bens a crédito por E$100.000 (expresso em E$) quando taxa de câmbio de moeda local = E$U1:$2. Em 1/12/20X1, A reconhece estoques e fornecedores a pagar por $200.000. © 2010 IFRS Foundation Seção 30 – Exemplos de reconhecimento 101 inicial • Ex 2: A moeda funcional de A é $. Em 1/12/20X1, A compra uma propriedade para investimento por E$100.000 quando a taxa de câmbio de moeda local = E$U1:$2 (ie, A paga $200.000). A contabiliza a propriedade para investimento por seu valor justo. Em 1/12/20X1, A reconhece sua propriedade de investimento por $200.000. © 2010 IFRS Foundation Seção 30 – Mensuração subsequente 102 • No final de cada período contábil – converter itens monetários em moeda estrangeira utilizando a taxa de fechamento; – converter itens não monetários que são mensurados pelo custo histórico utilizando a taxa de câmbio da data da transação; e – converter itens não monetários que são mensurados pelo valor justo em moeda estrangeira utilizando as taxas de câmbio da data em que o valor justo foi determinado. © 2010 IFRS Foundation Seção 30 – Ganhos e perdas de conversão 103 • Itens monetários – reconhecer, no resuldo do período quando as diferenças de câmbio surgirem (ie, da liquidação ou da conversão por txs diferentes daquelas pelas quais foram inicialmente convertidas (exceção ver §30.13). • Itens não monetários – reconhecer variações cambiais (no resultado ou em ORA) seguindo a classificação do item que deu origem à variação. • Divulgar – valor das variações cambiais reconhecidas no resultado (excluindo aquelas decorrentes de itens mensurados pelo modelo VJ) © 2010 IFRS Foundation Seção 30 – Mensuração subsequente 104 • Ex 1 continuação: Em 31/12/20X1 (final do período) taxa de câmbio à vista = E$1:$2.1. Em 1/2/20X2, quando a taxa à vista = E$1:$2.05, A paga $205.000 para liquidar o passivo de E$100.000. Em 31/12/20X1, A apresenta os fornecedores a pagar por $210.000 e reconhece variação cambial de $10.000 no resultado (perda). Em 1/2/20X2, A recohece a baixa dos fornecedores E$100.000 e reconhece ganho de $5.000. © 2010 IFRS Foundation Seção 30 – Mensuração subsequente 105 • Ex 2 continuação: Em 31/12/20X1 (final do período contábil), o valor justo da propriedade para investimento = E$100.000 (ie coincidentemente sem alteração) e taxa de câmbio à vista = E$1:$2.1. Em 31/12/20X1, A remensura a propriedade para investimento por $210.000 e registra um ganho de $10.000 como uma alteração do valor justo (ao invés de variação cambial) no resultado. © 2010 IFRS Foundation 106 Seção 30 – Mensuração subsequente • Ex 3: O mesmo que o Ex 2, exceto – A contabiliza sua prpriedade para investimento pelo modelo de custo (pois seu valor justo não pode ser determinado confiavelmente em uma base contínua). Em 31/12/20X1, A reconhece a propriedade para investimento por $200.000 (isto é, sem remensuração, pois é um ativo não monetário mensurado ao custo histórico). © 2010 IFRS Foundation Seção 30 – Apresentação & divulgação 107 • O valor das variações cambiais reconhecidas no resultado (diferentes daquelas decorrentes de alterações no valor justo) • Itens não monetários – reconhecer variações cambiais (no resultado ou em ORA) seguindo a classificação do item que deu origem à variação. © 2010 IFRS Foundation O IFRS para PMEs Seção 32 Evento Subsequente © 2010 IFRS Foundation 108 Seção 32 – Alcance 109 Eventos subsequentes são aqueles eventos, favoráveis e desfavoráveis, que ocorrem entre o final do período contábil e a data quando as demonstrações contábeis são autorizadas para emissão. © 2010 IFRS Foundation Seção 32 – Tipos de eventos 110 Dois tipos de eventos subsequentes – eventos que geram ajustes ― aqueles que fornecem evidência de condições que existiam no final do período contábil – eventos que não geram ajustes ― aqueles que são indicativos de condições que surgiram após o final do período contábil © 2010 IFRS Foundation Seção 32 – Reconhecimento e apresentação 111 • Eventos que geram ajustes - ajuste os valores reconhecidos (e atualizações as divulgações feitas) em suas demonstrações contábeis • Eventos que não geram ajustes - não ajuste os valores reconhecidos nas demonstrações contábeis. Todavia, divulgue: –a natureza do evento, e –uma estimativa de seu efeito financeiro, ou uma declaração de que estimativa não possa ser feita © 2010 IFRS Foundation Seção 32 – Exemplo de evento que gera ajuste 112 • Ex 7*: Em 31/12/20X5, A estima sua obrigação para garantias em $100.000. Antes que suas DCs de 20X5 fossem autorizadas para emissão, A descobriu um defeito latente em uma de suas linhas de produção. Re-estimou sua obrigação para garantias em 31/12/20X5 em $150.000. Evento que gera ajuste - defeito latente existente em 31/12/20X5. Mensuração de provisão para garantias em $150.000 em 31/12/20X5. * ver exemplo 7 no Módulo 32 do material de treinamento da IFRS Foundation © 2010 IFRS Foundation Seção 32 – Exemplo de evento que não gera ajuste 113 • Ex 12*: Em 28/2/20X1, as DCs de A de 31/12/20X0 são autorizadas para emissão. Em 31/12/20X0, o valor justo do investimento de A nas ações negociadas publicamente de B = $20.000. Em 28/2/20X1, o valor justo das ações = $25.000. * ver exemplo 12 no Módulo 32 do material de treinamento da IFRS Foundation © 2010 IFRS Foundation Seção 32 – Exemplo de evento que não gera ajuste 114 Ex 12 continuação: Evento que não gera ajuste - a alteração no valor justo resulta de condições que surgiram depois de 20X0. A não ajusta os montantes reconhecidos em suas demonstrações contábeis. Contudo, deve fornecer divulgação adicional, ver §32.10. © 2010 IFRS Foundation Seção 32 – Divulgação de evento que não gera ajuste 115 • Ex 15*: Em 1/3/20X1, as DCs de A de 31/12/20X0 são autorizadas para emissão quando taxa de câmbio à vista = $2,5:E$1. Em 31/12/20X0, a taxa de câmbio à vista = $2:E$1. A mensurou seus E$2.000.000 de passivo não circulante sem hedged em $4.000.000 na DPF (BP). * ver exemplo 15 no Módulo 32 do material de treinamento da IFRS Foundation © 2010 IFRS Foundation Seção 32 – Divulgação de evento que não gera ajuste • Ex 15 continuação: 116 Nota 20 Eventos Subsequentes As demonstrações contábeis foram autorizadas para emissão em 1º de março de 20X1 quando a taxa de câmbio era $2,5:E$1. A deterioração de taxa de câmbio de $2:E$1 em 31 de dezembro de 20X1 aumentou em $1.000.000 o montante esperado para liquidar o passivo expresso em E$. © 2010 IFRS Foundation O IFRS para PMEs Seção 33 Divulgações sobre Partes Relacionadas © 2010 IFRS Foundation 117 Seção 33 – Alcance 118 As DCs incluem divulgações necessárias para chamar a atenção para a possibilidade de que a posição financeira e o desempenho de uma entidade tenham sido afetados pela existência de partes relacionadas e por transações e saldos pendentes com tais partes. Avaliar a substância do relacionamento e não apenas sua forma legal. © 2010 IFRS Foundation Seção 33 – Definição de partes relacionadas 119 • (a) Pessoa ou um membro próximo da família desta pessoa que – (i) for membro-chave da adm da entidade que divulga suas DCs ou da controladora dessa entidade; – (ii) possuir controle sobre a entidade que divulga suas DCs; ou – (iii) possuir controle conjunto ou influência significante sobre a entidade que divulga suas DCs ou poder de voto significante nesta. © 2010 IFRS Foundation Seção 33 – Definição de partes relacionadas 120 cont • (b) Se quaisquer das seguintes condições se aplicarem, uma entidade: – (i) a entidade & a entidade que divulga suas DCs são membros do mesmo grupo (controladora, coligada & entidade sob controle comum são partes relacionadas uma das outras). – (ii) a entidade é coligada ou empreend controlado em conjunto de outra entidade (ou de um membro de um grupo do qual a outra entidade seja um membro). – (iii) ambas as entidades são empreend controlados em conjuntos de uma terceira entidade. © 2010 IFRS Foundation Seção 33 – Definição de partes relacionadas 121 cont • (b) Se quaisquer das seguintes condições se aplicarem, uma entidade... continuação: – (iv) qualquer uma das entidades é um empreend controlado em conj de uma terceira entidade e a outra entidade é coligada dessa terceira entidade. – (v) a entidade é um plano de benefício pósemprego para o benefício dos empregados da entidade que divulga suas DCs ou uma entidade relacionada à esta. Se a entidade que divulga suas DCs for em si tal plano, os funcionários patrocinados são também relacionados ao plano. © 2010 IFRS Foundation Seção 33 – Definição de partes relacionadas 122 cont • (b) Se quaisquer das seguintes condições se aplicarem, uma entidade... continuação: – (vi) a entidade é controlada ou conjuntamente controlada por uma pessoa identificada em (a). – (vii) uma pessoa identificada em (a)(i) possui poder de voto significativo na entidade. – (viii) uma pessoa identificada em (a)(ii) possui influência significante sobre a entidade ou poder de voto significante na mesma. © 2010 IFRS Foundation Seção 33 – Definição de partes relacionadas 123 cont • (b)Se quaisquer das seguintes condições se aplicarem, uma entidade... continuação: – (ix) pessoa ou membro próximo da família desta pessoa possui tanto influência significativa sobre a entidade ou poder de voto significativoe nesta e controle conjunto sobre a entidade que divulga suas DCs. – (x) membro-chave na adm da entidade ou da controladora da entidade, ou um membro próximo da família deste membro, possui controle ou controle conjunto sobre a entidade que divulga suas DCs ou possui poder de voto significativo nesta. © 2010 IFRS Foundation Seção 33 – Não necessariamente parte relacionada 124 • 2 entidades que simplesmente possuem diretor em comum • 2 empreendedores simplesmente porque compartilham controle conjunto • Simplesmente em virtude de suas negociações normais com uma entidade: provedores de financiamento; sindicatos; entidades que prestam utilidades públicas; e departamentos e agências governamentais. • Um cliente, fornecedor, franqueador, distribuidor ou agente geral com quem uma entidade mantém um volume significativo de negócios, meramente em virtude da dependência econômica resultante. © 2010 IFRS Foundation Seção 33 – Divulgações sobre relacionamento 125 • Divulgar relacionamento entre partes relacionadas apenas se uma entidade possua transações de partes relacionadas • Exceção - divulgar relacionamento entre controladora-controlada independente de existirem transações de partes relacionadas – inclusive o nome de sua controladora e parte controladora final – se nem a controladora e nem a parte controladora final produzirem DCs disponíveis ao público, então também divulgar o nome da controladora sênior mais próxima que o faça © 2010 IFRS Foundation Seção 33 – Divulgações sobre relacionamento • Divulgar remuneração dos administradores-chave na totalidade – esta divulgação é além das divulgações sobre transações entre partes relacionadas (ver slides seguintes) © 2010 IFRS Foundation 126 Seção 33 – Transações entre partes 127 relacionadas Uma TPR é uma transferência de recursos, serviços ou obrigações entre a entidade que divulga suas DCs e uma parte relacionada, independentemente de qq valor ser cobrado. • Se uma entidade possuir uma TPR, divulgar informações sobre as transações, saldos pendentes e compromissos necessários para a compreensão do efeito em potencial desse relacionamento nas DCs. • Não declarar que TPR foram feitas em termos equivalentes a transações comutativas a menos que isso possa ser substanciado. © 2010 IFRS Foundation Seção 33 – Divulgações sobre TPR 128 • As divulgações sobre TPR incluem (mínimo): – o valor das transações – o valor dos saldos existentes e: –seus termos e condições, inclusive se são assegurados, e a natureza da importância a ser fornecida em troca da liquidação, e –detalhes de quaisquer garantias dadas ou recebidas. – PCLD dos saldos existentes. – despesa com PCLD dos saldos existentes. © 2010 IFRS Foundation Seção 33 – Agregação 129 • Divulgar agregadamente itens de natureza similar exceto quando divulgação em separado seja necessária para melhor compreensão dos efeitos das TPRs nas DCs • Divulgar separadamente para cada um de – entidades com controle, controle conjunto ou influência significativa sobre a entidade – entidades sobre as quais a entidade possua controle, controle conjunto ou influência significativa – administrador-chave da entidade ou sua controladora (no agregado) – outras partes relacionadas © 2010 IFRS Foundation Seção 33 – Isenção de divulgação sobre TPR 130 • A isenção se aplica apenas a divulgações de transação (ie, a natureza dos relacionamentos deve ser divulgada). – entidade governamental (governo nacional, regional ou local) que possua controle, controle conjunto ou influência significativa sobre a entidade que divulga suas DCs, e – outra entidade que seja uma parte relacionada, pq a mesma entidade governamental possui controle, controle conjunto ou influência significativa sobre a entidade que divulga soas DCs e tbm sobre a outra entidade. © 2010 IFRS Foundation