3 Nº 2364 – ANO B – Verde 6.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – 15/2/2015 DEUS NOS REÚNE 1. ACOLHIDA 2. INTRODUÇÃO Anim.: Nesta celebração, fazemos memória da páscoa de Jesus solidário, com todos os marginalizados. A cura que se insere na manifestação do Filho de Deus, proclamado no tempo do Natal, e que se prolonga ao longo do ano: “um grande profeta surgiu entre nós e se mostrou”. Testemunhamos a compaixão do Senhor que se manifesta na cura de um leproso e na reintegração à comunidade. Cantemos. 3. CANTO DE ABERTURA: 20 (CD 4), 37 (CD 24) 4. SAUDAÇÃO INICIAL Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Dir.: A graça e a paz de Deus, nosso Pai, e de Jesus Cristo, nosso Senhor, estejam com vocês! Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo! 5. ATO PENITENCIAL: 169 (CD 3), 173 (CD 12) Dir.: O nosso Deus é o Deus da vida e nos cobre de graças e bênçãos sempre. Peçamos perdão pelas vezes que não amamos, não fomos fraternos, não servimos... (pausa). Dir.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna! Amém. 6. GLÓRIA: 199 (CD 12), 203 (CD 3) 7. ORAÇÃO Oremos (pausa): Senhor, Pai de todos os seres humanos, curai-nos dos preconceitos e discriminações que marginalizam nossos semelhantes. Ajudai-nos a ver em todo ser humano a imagem de Cristo ferido sobre a cruz e a anunciar a todos as maravilhas de vossa misericórdia. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém. DEUS NOS FALA 8. PRIMEIRA LEITURA: Lv 13,1-2,44-46 ou 2Rs 5,9-14 Senhor, iluminai todos que estão afastados do convívio de seus irmãos por causa da doença, da velhice ou da condição social, para que encontrem, na palavra de Jesus e na caridade dos cristãos, a esperança de uma vida melhor e força para não desesperar. Nós vos pedimos. 9. SALMO RESPONSORIAL: 31(32) Sois, Senhor, para mim, alegria e refúgio. Feliz o homem que foi perdoado e cuja falta já foi encoberta! Feliz o homem a quem o Senhor não olha mais como sendo culpado, e em cuja alma não há falsidade! Senhor, orientai a nossa sociedade para que enfrente com coragem e resolvam com responsabilidade e humanidade os problemas dos marginalizados, pobres e dos fracos. Nós vos pedimos. Eu confessei, afinal, meu pecado, e minha falta vos fiz conhecer. Disse: “Eu irei confessar meu pecado!” E perdoastes, Senhor, minha falta. Dir.: Acolhe, Senhor, as súplicas de teus filhos e filhas. Por Jesus Cristo, que contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo. Amém. Regozijai-vos, ó justos, em Deus, e no Senhor exultai de alegria! Corações retos, cantai jubilosos! 10. SEGUNDA LEITURA: 1Cor 10,31-11,1 DEUS FAZ COMUNHÃO 11. CANTO DE ACLAMAÇÃO 16. PARTILHA DOS DONS: 392 (CD 4), 398 (CD 20) Aleluia, aleluia, aleluia! Um grande profeta surgiu, surgiu e entre nós se mostrou; é Deus que seu povo visita, seu povo, meu Deus visitou. RITO DA COMUNHÃO 17. PAI-NOSSO 12. EVANGELHO: Mc 1,40-45 13. PARTILHA DA PALAVRA Dir.: Rezemos, com amor e confiança, a oração que o Senhor Jesus nos ensinou: Pai nosso... 14. PROFISSÃO DE FÉ 18. SAUDAÇÃO DA PAZ: 784 (CD 12) 15. PRECES DA COMUNIDADE Dir.: Como filhos e filhas do Deus da paz, saudai-vos com um gesto de comunhão fraterna. Dir.: Elevemos ao Deus da Vida as nossas súplicas. Senhor, atendei as nossas súplicas! 19. COMUNHÃO: 625 (Refrão do 6.º Domingo), 522 Senhor, ajudai a santa Igreja para que acolha os fracos e os pecadores com a mesma misericórdia de Cristo. Nós vos pedimos. (O ministro toma a hóstia e, elevando-a, em voz alta, voltado para a assembleia, diz: irmãos e irmãs, participemos da comunhão do Corpo do Senhor em profunda unidade com nossos irmãos que, neste dia, tomam 02 parte da celebração eucarística, memorial vivo da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. O Corpo de Cristo será nosso alimento. Portanto: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor! Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!) 25. LEITURAS DA SEMANA 2.ª-feira:Gn 4, 1-15.25; Sl 49 (50), 1.8.16bc-17.20-21 (R/.14a); Mc 8, 11-13 3.ª-feira:Gn 6, 5-8; 7, 1-5.10; Sl 28 (29), 1a .2. 3ac-4. 3be 9b-10 (R/. 11b); Mc 8, 14-21 4.ª-feira:Jl 2,12-18; Sl 50 (51),3-4.56a.12-13.14.17 (R/. cf. 3a); 2Cor 5,20 – 6, 2; Mt 6,1-6.1618 (A esmola, a oração e o jejum) 5.ª-feira:Dt 30,15-20; Sl 1,1-2.3.4. 6 (R/. cf. Sl 39 (40), 5a); Lc 9,22-25 6.ª-feira:Is 58,1-9a; Sl 50(51),3-4.5-6a.18-19(R/. 19b); Mt 9,14-15 Sábado: Is 58,9b-14; Sl 85(86),1-2.34.5-6 (R/. 11a); Lc 5,27-32 20. RITO DE LOUVOR: 831 (CD 18) (O dirigente motiva a comunidade a expressar os seus louvores e, depois, canta-se um salmo ou canto bíblico.) 21. ORAÇÃO Oremos (pausa): Pela vossa palavra, pudemos provar a alegria de permanecer unidos a vós. Concedei-nos a graça de desejar, noite e dia, vossa Palavra de vida e de verdade. Por Cristo, nosso Senhor. Amém. ORIENTAÇÕES DEUS NOS ENVIA • Lembrar especialmente dos hansenianos, dos portadores do vírus da Aids, drogados e todas que sofrem qualquer tipo de exclusão. • Valorizar na celebração os gestos que criam comunhão e integram as pessoas; mãos dadas, abraço da paz, toque fraterno, comer juntos do mesmo pão... • Liturgia da Palavra: preparar para a escuta atenta da Palavra do Senhor, cantando um refrão (237/CD12). • É importante que a homilia ajude a assembleia a identificar os vários tipos de “lepra” dos quais precisa ser purificada para poder se engajar na tarefa de resgatar tantas pessoas marginalizadas e excluídas de cidadania e vida humana digna. 22. NOTÍCIAS E AVISOS 23. CANTO DE ENVIO: 659 (CD 26) 24. BÊNÇÃO E DESPEDIDA Dir.: Deus, fonte de graça, que nos chamou à comunhão, nos fortaleça nas provações e nos firme na fé! Amém. Dir.: Abençoe-nos Deus todo-poderoso, o Pai e o Filho e o Espírito Santo! Amém. Dir.: Vamos em paz e o Senhor nos acompanhe! Todos: Graças a Deus! 03 O CANTO DE ABERTURA DA MISSA Para “acolher o celebrante” A missa está para começar. A hora chegou. O sino tocou. Todos se acomodaram no recinto sagrado. Tudo arrumado. Instrumentos musicais afinados. Concentração geral. O presidente da celebração, ladeado pelos demais ministros e ministras (diácono, acólitos, leitores, ministros da comunhão eucarística, portador da cruz processional, portadores de velas, etc.), à porta principal da igreja, prontos para a procissão de entrada. De repente, ouve-se o convite do(a) comentarista: “Irmãos e irmãs, vamos acolher com alegria o nosso celebrante[às vezes até se diz o nome dele] e os ministros com o canto de entrada”. Ouvindo certa vez este convite, pensei em pesquisar sobre a finalidade do canto de abertura da celebração. E isso com base numa dúvida que me surgiu na cabeça: Será que a finalidade do canto de entrada é mesmo a de acolher o celebrante e seus ministros? Olhando a Instrução Geral sobre o Missal Romano, fui descobrir que esse canto faz parte dos ritos iniciais da celebração. E qual é a finalidade destes ritos? É “fazer com que os fiéis, reunindo-se em assembleia, constituam uma comunhão e se disponham para ouvir atentamente a palavra de Deus e celebrar dignamente a Eucaristia” (n. 46). Em seguida se diz: “Reunido o povo, enquanto o sacerdote entra com o diácono e os ministros, começa o canto de entrada. A finalidade desse canto é abrir a celebração, promover a união da assembleia, introduzir no mistério do tempo litúrgico ou da festa, e acompanhar a procissão do sacerdote e dos ministros (grifo meu)” (n. 47). Reparem bem a finalidade do canto de abertura: abrir a celebração, promover a união da assembleia, introduzir no mistério do tempo litúrgico ou da festa, acompanhar a procissão do sacerdote e dos ministros. Isso por quê? Porque esse canto faz parte dos ritos iniciais. Assim sendo, ele visa contribuir (também) para que “os fiéis, reunindo-se em assembleia, constituam uma comunhão e se disponham para ouvir atentamente a palavra de Deus e celebrar dignamente a Eucaristia”. E vejam como nosso irmão músico e teólogo liturgista Frei Joaquim Fonseca explicita em outras palavras o que vimos há pouco. Escreve ele: O canto de abertura “tem como principal finalidade constituir e congregar a assembleia, introduzindo-a no mistério que será celebrado. Se este canto estiver devidamente integrado ao momento ritual (dos ritos iniciais), em consonância com o tempo do ano litúrgico, com o tipo de celebração, com as características da assembleia..., ele cumprirá sua função de reunir os irmãos e irmãos no mesmo sentir. A assembleia assim reunida é sinal sacramental da Igreja, corpo místico de Cristo, e estará preparada para escutar a palavra e para participar da mesa eucarística” (Cantando a missa e o ofício divino, São Paulo, Paulus, p. 15). Em outras palavras, poderíamos então dizer: O canto de abertura visa no fundo levar-nos a fazer a experiência de sermos um Povo convocado e reunido pelo próprio Deus em sua casa e, aí, sentirmo-nos de fato assembleia do Senhor, povo sacerdotal, corpo de Cristo... Que coisa linda e maravilhosa! E aí eu chego à conclusão: Dizer que o canto de abertura tem como função simplesmente “acolher” o celebrante (o sacerdote) e seus ministros, é muito pouco. Pouco demais. E até empobrece o seu verdadeiro sentido. Esse canto não existe para “acolher” sacerdote e seus ministros, mas, no fundo, para nos levar a sentir que todos (inclusive o sacerdote e os ministros) somos acolhidos: Acolhidos por Deus!... Leva-nos a nos sentir congregados por Deus como seu Povo e unidos pelo Espírito como corpo de Cristo para a escuta atenta da Palavra e a celebração digna da Eucaristia. É toda a assembleia que deve sentir-se acolhida e unida, no embalo do canto de abertura que acompanha a ação ritual da procissão de entrada. Frei José Ariovaldo da Silva, OFM Liturgia em mutirão III - CNBB EDITORA: Departamento Pastoral da Arquidiocese de Vitória Rua Abílio dos Santos, 47 - Cx. Postal 107 - Tel.: (27) 3223-6711 / 3025-6296 - Cep. 29015-620 - Vitória - ES E-mail: [email protected] - www.aves.org.br Projeto gráfico e editoração: Comunicação Impressa - Telefones: (27) 3319-9062 - 3229-0299 Impressão: ABBA Gráfica e Editora - Telefax: (27) 3229-4927 - Vila Velha - ES