18 de março de 2013 O conteúdo das matérias é de inteira responsabilidade dos meios de origem A missão da ADIMB é a de promover o desenvolvimento técnico-científico e a capacitação de recursos humanos para a Indústria Mineral Brasileira ARGENTINA ORDENA QUE VALE FAÇA CONCILIAÇÃO COM TRABALHADORES 'Não poderá haver nenhuma demissão', disse ministro do Trabalho. Vale suspendeu projeto no país que envolvia cerca de 6 mil trabalhadores. O governo argentino informou nesta sexta-feira (15) que ordenou que a mineradora brasileira Vale mantenha os cerca de 6 mil funcionários que executavam o projeto bilionário de potássio Rio Colorado, que foi suspenso pela empresa no início da semana, e que faça uma "conciliação obrigatória" com os trabalhadores. "Não poderá haver nenhuma demissão", disse o ministro do Trabalho argentino, Carlos Tomada, segundo a agência Reuters, acrescentando que a Vale "tem responsabilidade social a cumprir". Procurada pelo G1, a Vale não comentou o anúncio do governo argentino. A mineradora anunciou na segunda-feira (11) que suspendeu o projeto orçado em US$ 5,9 bilhões, no qual chegou a investir pelo menos US$ 2,2 bilhões como parte da meta de se tornar uma das maiores fornecedoras de fertilizantes do mundo. Segundo a Vale, o projeto empregava cerca de 6 mil trabalhadores, entre funcionários da empresa e contratados indiretamente. No comunicado divulgado na segunda-feira, a Vale disse que, "no caso de retomada do empreendimento, será dada a preferência aos atuais empregados do projeto". A Vale não informou o número de trabalhadores contratados pela companhia envolvidos no projeto, mas afirmou, por meio da sua assessoria de imprensa, que para estes funcionários está sendo buscada uma solução. Para o governo da presidente argentina Cristina Kirchner, a Vale 'abandonou' o projeto do Rio Colorado. A empresa chegou a executar 45% das obras de Rio Colorado. Somente em 2012 realizou investimentos de US$ 1,4 bilhão. Na quarta-feira, o governo argentino ameaçou revogar a concessão da Vale no projeto de potássio Rio Colorado, após a paralisação do empreendimento. Em dezembro, pouco antes de colocar os funcionários na Argentina em licença remunerada e suspender as obras, a Vale disse que estava buscando um parceiro para comprar parte do projeto e ajudar a arcar com os custos, num momento em que a mineradora tenta concentrar investimentos no seu negócio principal, de minério de ferro. Mina de potássio Rio Colorado, na Argentina (Foto: Divulgação) Fonte: G1 Data: 15/03/2013 YAMANA GOLD VAI DOBRAR A PRODUÇÃO DE OURO NO PAÍS ATÉ 2015 Com operação no Brasil desde 2003 e mais de 9000 empregados na América do Sul, a mineradora canadense Yamana Gold em dezembro de 2011 apresentou equity total de C$ 7,58 bilhões e ativos totais de C$ 10,966 bilhões. No País, a Yamana se tornou um exemplo de empresa júnior de sucesso, principalmente por ter conseguido balancear produção e relacionamento com as comunidades, como explica Arão Portugal, vice-presidente de administração e Country Manager Brazil da Yamana. “Em 10 anos foram muitos prêmios relacionados à produção e reconhecimento internacional na área de sustentabilidade. Em síntese, a Yamana é uma mineradora que se destaca na competitividade, redução de custos, atração e retenção de talentos e no crescimento sustentável. Um bom exemplo disso é a unidade Chapada, em Alto Horizonte (GO), que já produziu até a presente data quase 1,5 milhão t de concentrado de cobre e levou o município a ficar entre os top 5 nos principais rankings de desenvolvimento socioeconômico do País”, conta Arão. No ano passado a empresa, que em 2003 valia menos de US$ 100 milhões e no início de 2008 esse número era estimado em mais de US$ 10 bilhões, conseguiu bater seu recorde de produção com 1,2 milhão onças de ouro, aumento de aproximadamente 9 % em relação a 2011, ao custo de US$ 245 para cada onça produzida. Em 2013, a produção deve ficar na faixa entre 1,44 milhão onças a 1,6 milhão onças, um aumento de 20 % em relação ao ano anterior, principalmente devido à operação contínua da mina de Mercedes, no México, ao ramp up do projeto de expansão da Minera Florida, Chile, e ramp up em Ernesto/Pau-a-Pique e C1 Santa Luz, além do start-up da produção em Pilar, essas últimas três no Brasil. Já para 2014 a produção deverá ficar entre 1,6 milhão onças e 1,77 milhão onças, 33% maior que a de 2013, gerada pela plena operação em C1 Santa Luz, Ernesto/Pau-a-Pique, Pilar, das expansões no Brasil em Suruca e do corpo Sul em Chapada, e em Gualcamayo, na Argentina. Em 2015, a produção estimada se manterá em 1,75 milhões onças de ouro. No Brasil, como explica Arão Portugal, a perspectiva é otimista, “C1 Santa Luz, Pilar e Ernesto/Pau-a-Pique, são projetos que juntos irão gerar aproximadamente 13 mil novos empregos diretos e indiretos, com mais de 75 % de mão de obra local, formada, desenvolvida e qualificada pela Yamana. Eles contribuirão para dobrar a produção de ouro no Brasil, chegando ao nível de 750 mil onças até 2015” finaliza. Fonte: Minérios & Minerales Data: 12/03/2013 MINÉRIO DE FERRO: VETRIA EXPANDE INVESTIMENTOS PARA R$ 11,5 BILHÕES EM CORUMBÁ Vetria Mineração ampliou os investimentos de seu projeto de minério de ferro em Corumbá (MS) dos atuais R$ 7,6 bilhões para R$ 11,5 bilhões. Segundo estudos feitos pela Coffey Mining, o potencial da jazida próxima a Corumbá, no maciço de Urucum, indicou recursos minerais inferidos de 10 bilhões t, dez vezes mais o estimado inicialmente. Com os novos dados, a capacidade de produção de minério de ferro salta de 20 milhões t para 27,5 milhões t. O projeto é integrado com embarques no próprio porto, localizado no Terminal Portuário de Santos (SP). Outro ponto importante do projeto é a qualidade do minério com teor metálico de 64,5%, com cerca da metade de material granulado (lump), que tem prêmio no mercado mundial em relação ao sinter-feed (fino) e ao pelletfeed (superfino). Quando sai de Corumbá, o minério é transportado por 1,7 mil km até Santos pela malha Oeste da ALL. A Vetria destina a maior parte dos investimentos – R$ 3,7 bilhões - no material rodante (250 locomotivas e 7 mil vagões); enquanto a parte de troca de dormentes, trilhos e construção de pátios receberá R$ 2,7 bilhões. A área de mineração ficará com R$ 2,3 bilhões e o terminal portuário, com R$ 2,8 bilhões. Fonte: Brasil Mineral Data: 06/03/2013 CONFERENCE FULL OF OPTIMISTS Speaking at a luncheon presentation, hedge fund magnate Eric Sprott said that too many juniors are taking all the cash flow from their producing mines and putting it into the next one. “Your market cap will go down,” he said. He argued that the ones who can convert their cash flow to dividends will change their fortunes dramatically. And that will allow them to acquire other companies. Analyst John Kaiser said that the junior market needs to disconnect from the current situation and simply focus on the future. At this point, investors are using any negative sentiment about the mining sector as an excuse to hammer juniors. He does not see that changing imminently, and reiterated his view that hundreds of them need to disappear, leaving the competent ones behind. “The sector is held prisoner by a narrative that I think is counter-productive,” Mr. Kaiser said. Some juniors already view an industry culling as a key part of their strategy. Jurgen Beier, Canadian mining leader at Deloitte, said a number of his clients have elected to stand back and wait for other juniors to vanish. That would leave far fewer competitors chasing the same capital. “For now, they’re just going to have to get down to minimum cash burn,” he said. While raising money is extremely tough right now, it is not impossible. Experts said the companies with strong assets and management should find ways to do it beyond the very challenging debt and equity markets. For example, royalty and streaming transactions have evolved from a fringe financing option to a central one in the last year. At the PDAC show, streaming companies such as Silver Wheaton Corp. and Sandstorm Gold Ltd. are the ones that everyone wants to talk to. Silver Wheaton CEO Randy Smallwood said in an interview that he is ready offer a lifeline to juniors with very early-stage projects. To date, the company has only acquired silver streams from projects that are fairly well advanced. But Silver Wheaton is now working on transactions with juniors that do not even have a pre-feasibility study. Equity investments from senior companies remain a viable option for some juniors as well. While many seniors are cutting back spending themselves, they are still keen to get into good projects early. The PDAC show is full optimists, and the consensus here is that when the sentiment in metals markets turns positive, the tide could turn quickly for juniors as well. The question is simply when that will happen, and how many will actually be positioned to benefit from it. In the meantime, some brave investors continue to wade into the junior market. Bay Street legend Ned Goodman said in a presentation that he is happy to take advantage of their current woes to keep buying them. Fonte: Financial Post Data: 06/03/2013 WEATHERING THE STORM Access to capital is one of the most significant challenges facing the Canadian mining industry Along with its global counterparts, the Canadian mining industry has had to weather a few tough years. From volatile and uncertain economic and market factors, through to heightened regulatory burdens and difficult labour issues, mining firms have demonstrated that this is not an environment for the faint-hearted. Show Me the Money Prospectors and Developers Association of Canada (PDAC) president Glenn Nolan tells Mining Weekly that access to capital is one of the most significant challenges facing the industry. “Our members are primarily small- and medium-sized enterprises that rely on equity financing to support early stage, higher-risk exploration activities. The challenge for our industry is to find a way to finance exploration. The fragile state of the global economy is having a negative impact on companies’ share prices and their ability to raise high-risk financing,” says Nolan. “Further, project costs are rising as a result of exploration, development and production taking place in more complex orebodies and deeper-lying deposits with lower grades, and in more remote locations.” And as costs rise, financing becomes more critical. “The PDAC advocates for solutions to reduce the effect of the current financial situation on the mineral industry in Canada and to retain Canada’s leadership position in global exploration. “With respect to exploration and equity financing, Canada has innovations such as flowthrough shares and the Mineral Exploration Tax Credit, which offer individual Canadian investors an additional incentive to support higher-risk ventures. Flow-through enables small exploration companies, which usually don’t have any cash flow, to pass along – or flow-through – eligible expenditures to investors, who use them to reduce and defer their taxes.” Nolan reports that one way PDAC is meeting this challenge of financing for junior companies, is through mergers of equals – that is, exploration companies joining together to combine human resources, project synergies, and finances to make stronger investment propositions. “On the mining side, we continue to see strength in operations, but cost containment is key to ensuring construction projects are delivered on time and on budget,” says Nolan. Diversified resources company Fortune Minerals VP operations Mike Romaniuk agrees that it is a challenging environment for the minerals and exploration sector, with economic uncertainty and capital market volatility causing potential investors to take a wait-and-see approach. “As a result, financing through the capital markets is becoming increasingly difficult to secure and project development is advancing at a slower pace. The time required to permit a project, the availability of critical infrastructure, reduced support from fiscally challenged governments and the ever-increasing challenge to contain labour and construction costs in remote locations have caused investors to seek greater certainty prior to committing capital. Unfortunately, the long period of time required to bring a project from discovery to production is at odds with the market expectation of solid returns on a quarterly basis,” says Romaniuk. He says that for projects to reach fruition companies need to recognise and plan to deliver the certainty that the market desires through additional engineering and project planning efforts. “Governments need to accept a role in developing critical infrastructure and continue to help develop a cost competitive workforce. Lastly, investors need a better appreciation of project timeframes and rewards over the full development cycle,” says Romaniuk. “The sector will remain challenged, while market uncertainty and volatility persist, and companies will need to seek out alternative sources of capital, such as strategic investors in developing nations, as their comfort allocating capital over a longer period seems in line with their requirement to secure resources for their economies.” Challenging Times Mining Association of Canada (MAC) president and CEO Pierre Gratton tells Mining Weekly there are five key issues facing the Canadian mining industry in the near term, namely the state of the global mining economy, the Canadian regulatory burden, trade and investment protectionism, a shortage of skilled workers and the need for critical infrastructure. “As the mining industry is truly inter- national in nature, we are susceptible to the global market. Continued global economic uncertainty and recent commodity price fluctuations are causing some jitters in the sector,” says Gratton. “However, we also know that mining is cyclical and that growth in our sector will continue to be supported by emerging market growth, notably China and India who are only at the infancy stages of their urbanisation.” Gratton notes that although the mining industry raised US$31.7-billion in equity worldwide in 2011, this is less than half the amount seen in 2009. “This decline mainly reflects the challenges of raising capital in the current global economic environment. Although the effects of the global recession of 2008 to 2009 were relatively short-lived for the mining industry in many respects, it has managed to create lasting nervousness in the investment environ- ment. This is especially true for junior miners, where project financing challenges persist,” says Gratton. In terms of the regulatory burden faced by Canadian mining firms, Gratton says that, despite the federal government’s recent legis-lative changes in 2012 aimed at streamlining the project review and permitting process, uncertainty remains over how these changes will be implemented, particularly for the Canadian Environmental Assessment Act, the Fisheries Act and the Navigation Protection Act. “Although the changes are a positive step toward ‘one project, one review’, the industry requires clarity and effective transitioning from the federal government to achieve the intended outcomes and to spur responsible growth in the industry,” says Gratton. He adds that the industry requires the support of all levels of government to ensure the sector has access to an efficient regulatory framework and operates in a competitive business environment. “We also rely on government to make strategic investments in a variety of areas to support industry growth. This includes, but is not limited to, education and skills training, immigration, trade, infrastructure, and research and development. Government support helps put Canada in a better position to capitalise on an estimated C$140-billion in new mining investment nationwide over the next decade,” says Gratton. With regards to trade and investment protectionism, Gratton says that many national governments have recently attempted to gain more mining revenues by suspending the issuance of permits and freezing licences. “These forms of resource nationalism are a major risk to mining companies operating within Canada and abroad. The Canadian government can mitigate political risks like these by negotiating bilateral investment and trade agreements. Businesses, for their part, need to invest in legal and financial protectionism to manage international operations in turbulent times,” says Gratton. Another often cited problem in most mining countries is the shortage of skilled workers. “This continues to be a major concern nationwide across the full spectrum of mining positions. For example, an estimated 65% of geoscientists will reach retirement age in the next decade. Addressing this challenge will take a large and coordinated effort by the industry, educational institutions and all levels of government,” states Gratton. He also raises the issue of the need for critical infrastructure, with mines often located in remote areas and requiring roads, marine access and power grids to operate. “This issue is particularly acute in Canada’s North where little-to-no infrastructure exists to support proposed mining projects. A long-term strategic approach to infrastructure investment, supported by government, will be required to overcome current challenges,” says Gratton. Looking Ahead However, Gratton states that despite some worries over the global economy, the Canadian mining sector’s economic prospects remain bright. “Given the growth projections for China, India and other emerging markets, and assuming that a positive investment environment continues, the demand for minerals and metals is likely to remain strong over the medium to long term. “The Canadian mining industry’s eco-nomic prospects are still bright and the fundamentals are in place for long-term growth. Regardless of recent concerns over the growth rates of China and other emerging markets, it is widely held that growth, even if at a moderately reduced pace, is likely to remain strong over the long term,” says Gratton. Domestically, the sector shines as a key driver of Canada’s economic strength, contributing C$35.6-billion to the nation’s gross domestic product in 2011 and employing more than 320 000 people across the country. Nearly 3 200 additional companies supplied engineering, geotechnical, environmental, financial and other services to mining operations – the second-largest mining supply sector in the world. In 2011, the value of Canadian mineral production rose by 21% to a record C$50.3-billion, and mineral exploration increased by 41% to a record C$3.9-billion. The industry exported a record C$101.9-billion worth of metals, non-metals and coal in 2011, accounting for 22.8% of Canada’s total exports. “Canada is a prospector’s dream and continues to attract world attention. In 2011, Canada was once again the top destination for exploration investment and spending increased to a record C$3.9-billion,” says Gratton. “From coast-to-coast there are immense opportunities for mining development. MAC estimates that C$140-billion-worth of mining development could take place over the next decade, with investments to be made in almost all areas of Canada.” He reports that a region where tremendous growth is likely to occur is Canada’s North, often considered the new frontier for new mining investment. “Canada’s three territories are rich in untapped resources, but development will require significant collaboration with Aboriginal communities, as well as infrastructural investment,” he says. A Global Leader Gratton reports that Canada remains one of the world’s top mining jurisdictions by a variety of measures. “We are the leading mining finance centre on the planet,” he says. The Toronto Stock Exchange (TSX) and the TSX-Venture Exchange (TSX-V) represent the top exchanges for public mining companies, and together handled 90% of the world’s public mining financings in 2011, making up nearly 40% of the world’s mining equity capital. He adds that recent data also shows Canada to be the world’s top destination for exploration spending, hosting 18% of global investment in 2011. In terms of mineral production, Canada ranks among the top five countries in global production of potash, uranium, cobalt, aluminum, titanium, platinum, tungsten, sulphur, diamonds, nickel and chrysolite. “These figures showcase Canada’s strength as a mining powerhouse and demonstrate the importance of keeping the industry competitive. If we lose our competitive edge, we risk falling behind other leading mining jurisdictions,” says Gratton. TSX and TSX-V head of business develop- ment global mining Orlee Wertheim tells Mining Weekly that while 2012 was a difficult year for equity markets globally, companies on the TSX and TSX-V still succeeded in raising capital. Both are subsidiaries of the TMX Group, which Wertheim reports ranked third in the world for equity capital raised. In 2012 the TSX and TSX-V raised C$56.3-billion, which Wertheim says represents their thirdhighest year ever – with C$64.9-billion raised in 2009 and C$58.8-billion raised in 2007. For the fourth consecutive year TMX ranked first for new listings, with a total of 293 new listings in 2012; it ranked third in the world for new international listings, with 31 (compared to 33 at London Stock Exchange Group and 32 at NYSE Euronext); and ranked seventh by total market capitalisation. Wertheim adds that, while 2012 was a difficult year for junior mining issuers, it is still seeing activity in the mining sector and companies that are at the more advanced exploration/development stage are still able to get financed. “While the total equity dollars raised for our TSX-V companies was down from 2011 Fonte: Mining Weekly Data: 06/03/2013 GRUPO CANADENSE GASTA R$ 555 MI PARA PRODUZIR 'SUPERAÇO' NA BAHIA Um metal fundamental na produção de foguetes, armas e navios levou um grupo canadense a se instalar no interior baiano. Na quinta-feira (21), após passar por China, Rússia, Austrália e África do Sul, a Largo Resources lançará a pedra fundamental de uma fábrica em Maracás, a cerca de 360 km de Salvador. Com início de operação marcado para 9 de novembro, a Vanádio Maracás será a primeira mina de vanádio das Américas. E, segundo a empresa, com o maior teor do metal e o menor custo de produção do mundo. O investimento chegará a R$ 555 milhões, parte via BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e outra, graças a acionistas do grupo. Os bancos Itaú, Bradesco e Votorantim também apoiam o projeto. "Já estamos com a construção muito avançada e agora iniciamos o momento mais nobre da obra, que é a montagem da unidade de processamento", afirma à Folha o diretor executivo da subsidiária brasileira, Kurt Menchen. Gaúcho que mora há 37 anos na Bahia, ele diz que atualmente existem 950 pessoas trabalhando na planta --no pico, serão 1.200 entre operários e engenheiros. Depois, o número cairá para 600, no começo da operação, até os 400 "fixos" da fábrica. A mão de obra, por ora, é local. "Maracás tem demonstrado até então capacidade para atender às nossas necessidades. Mas, a partir do segundo e terceiro anos, a gente pode trazer gente de fora ou contar com o retorno dos migrantes da região", estima. O vanádio, de acordo com Menchen, é usado em ligas para a produção de aços de alta tecnologia e vem se tornando cada vez mais comum. Ele aponta para os mercados aeroespacial, aeronáutico, de elevadores, prédios e tubulações "superpotentes", além da indústria bélica. As áreas de química e medicina o utilizam em menor escala. "Onde você quer um aço de altíssima resistência e, ao mesmo tempo, que reduza a massa, vai ver vanádio na liga", diz o CEO da Maracás. A empresa acredita que terá retorno em dois anos extraindo cerca de 13 quilos de vanádio para cada tonelada de rocha explorada. Ao todo, a jazida produzirá em torno de 5.100 toneladas/ano. O produto pode ser vendido a US$ 34 (R$ 67) o quilo. No país, a Largo ainda tem projetos em Currais Novos (RN) e Campo Alegre de Lourdes (BA). Porém, a prioridade é a expansão até 2016 da unidade de Maracás. Fonte: Folha de São Paulo Data: 18/02/2013 HR ISSUES PUT MINING SECTOR COMPETITIVENESS AT RISK Without exception the mining sector the world over must deal with the ‘people factor’. In this regard Canada is no different, with human resources (HR) challenges one of the largest threats to the future competitiveness of its mining industry. The Mining Industry Human Resources Council (MiHR) is the national HR council for Canada’s minerals and metals industry and its most recent labour market report reveals that the industry will need to hire 112 000 workers by 2021 in order to meet the needs of the sector. MiHR executive director Ryan Montpellier tells Mining Weekly that it is becoming more difficult to find experienced and skilled workers and the mining industry is faced with increased competition for talent from other sectors and an inefficient labour market that stems from barriers to worker mobility. “It is important that the mining industry continues to diversify the labour pool by making better use of all sources of labour, such as women, new Canadians and Aboriginal peoples,” says Montpellier. He adds that attracting more young people to the industry and developing programmes to help retain mature and/or retiring workers will help to mitigate the effects of the skills shortage. “This skills shortage will continue to lead to increased labour costs, as the race to secure talent continues. The skills shortage warning has started to lose its effect, as companies have been hearing the same message for years, but the fact remains that we need to act now before we find ourselves facing an uptick in the market with no workers to sustain it,” states Montpellier. “In fact, in 2012 we have already seen several large potential mining projects delayed or outright cancelled owing to rising costs.” Since its inception in 1996, MiHR has convened industry, including mining employers, organised labour, educational institutions and Aboriginal communities, to develop stakeholder-led HR programmes that focus on the sustainability of the mining industry. Montpellier explains that, as seen in other sectors across Canada’s economy, with the workforce aging, combined with industry growth due to increased international demand for Canadian commodities from countries such as China and India, the mining industry faces a skills shortage. “As the baby boom generation begins to reach retirement age over the next decade, Canada is expected to reach a point where there will be more people able to leave the labour force than entering it and the urgency for the mining sector is greater than for many other sectors,” he warns. This effect may, in fact, be more pronounced in the mining sector. “Over the last 20 years, the average age of retirement in the Canadian mining industry has been 59.5, which is younger than the average of 62 across the entire economy. Thus, the mining industry may face the retirement pressures sooner than other industries.” MiHR’s latest research indicates that almost 40% of the employees in the mining industry are over 50 years old, meaning that in the next decade, the industry will be losing more than 67 000 people to retirement. In the next five years alone, one-third of the industry will be eligible to retire. Montpellier states that although the mining industry offers many rewarding and challenging careers and is one of Canada’s highest-paid sectors, known for its commitment to safety and exciting opportunities for professional development and travel, it remains difficult to retain talent within the industry. “Unfortunately the rural and remote location of many mining and exploration sites makes retention for the industry a challenge. Also, the shift work and in many cases the fly-in/fly-out schedules can be challenging for people who are also trying to balance work and family life,” says Montpellier. He explains that competition for skilled workers is being felt on a number of levels. First, within the industry itself, companies are competing for a larger portion of a shrinking labour pool. Mining also faces competition from other industrial sectors in Canada such as oil and gas, construction and forestry. Finally, the Canadian mining industry faces international competition. As Montpellier puts it: “Mining is a global business and top talent will often migrate to the location of the orebodies”. He reports that companies are imple-menting a number of programmes to try and retain their top talent, adding that retention goes beyond competitive salaries and includes factors such as learning/career development opportunities, international work opportunities and flexible work environments. Many firms are also exploring dual-career paths as another retention strategy. “The primary goal of this type of development approach is to enable greater advancement possibilities for highly skilled technical employees who might otherwise plateau too early within their area of specialty,” says Montpellier. Skills shortages are being felt across all occupational groups, but Montpellier reports they are significantly greater for trades and undesignated occupations. “Addressing skills shortages for specific occupational groups requires a coordinated effort between industry and education and there are several initiatives being led by a number of organisations to address these challenges directly.” MiHR has developed and is implementing several targeted programmes to tackle the issue. Montpellier explains that ‘Explore for More’ is the council’s career attraction brand that provides a myriad of information and resources about the mining industry. The brand is readily adaptable to provincial and regional needs. The Virtual MineMentor Program is one facet of the ‘Explore for More’ brand and is a popular programme that pairs enthusiastic industry professionals with postsecondary students or mining career seekers in mining- related programmes. The programme promotes the development of industry connections and knowledge sharing and helps career seekers navigate the industry. As Canada’s first and only national mining certification programme, the Canadian Mining Certification Program (CMCP) certifies workers in undesignated occupations such as underground miner, minerals processing operator, surface miner or diamond driller, against a national occupational standard. The programme will help to establish standardised skills in mining across the country and also enhance worker mobility across provincial borders. Mining Essentials is an employment training programme for Aboriginal peoples who are interested in exploring their career options in mining. It teaches both the essential skills and work readiness skills that the mining industry requires to be considered for an entry-level position. This programme was created to help companies and communities meet joint hiring and employment targets. Montpellier explains that, as outlined in MiHR’s 2011 Canadian Mining Industry Employment and Hiring Requirements report, the mineral exploration and mining industry is the number one private sector employer of Aboriginal (First Nations, Métis and Inuit) peoples in Canada. Nearly 8% of the industry’s labour force self-identifies as Aboriginal, a proportion that is far above the rate of participation in the rest of the Canadian labour market, at about 4%. “However, the majority of Aboriginal peoples employed in the industry are engaged in entry level or labour-related occupations. The sector underperforms the rest of the labour market in inclusion of Aboriginal peoples in knowledge-worker roles, defined as highly skilled individuals with college and university educations. “Aboriginal peoples are a key source of talent for exploration and mining employers as they face skills shortages in the near future. The majority of mining activities occur in close proximity to Aboriginal communities and the industry is a major employer of Aboriginal peoples. Also, almost half of Aboriginal people are under 25 years old and can step in to help fill this gap,” says Montpellier. He believes that raising awareness of the HR issues and mobilising industry to work collaboratively to address the challenges are two of the council’s most significant achievements. “A specific example that demonstrates this collaborative effort is the CMCP, with more than 100 stakeholders across the country involved in the design, development, validation and implementation of the certification programme. “Today, the programme continues to gain momentum with nearly 500 people certified and several thousand others to be certified in years to come as more and more mining companies and contractors implement the programme.” He adds that 2013 is a year of transition for MiHR as it develops a new governance model and strategic plan that will further enhance its ability to bring industry together to address the skills shortage. “Our vision is to ensure that the Canadian mining sector has an appropriately sized, skilled and adaptable workforce to meet the evolving needs of the sector. MiHR continues to evolve and adapt to meet the needs of the Canadian mining sector,” says Montpellier. At this year’s PDAC event MiHR will be presenting information on its Mining Essentials Aboriginal engagement programmes during the session on Aboriginal peoples and the mining industry. Fonte: Mining Weekly Data: 06/03/2013 ROBERTO VENTURA DESTACA IMPORTÂNCIA DO PROGRAMA DE GEOQUÍMICA PARA O SETOR MINERAL O diretor de Geologia e Recursos Minerais da CPRM, Roberto Ventura, participa nesta terçafeira (12/3), no escritório do Rio de Janeiro, do workshop sobre Exploração Geoquímica através de Regolitos. Durante o evento, o pesquisador Ravi Anand apresenta estudos que estão sendo realizados pela comunidade acadêmica internacional. O objetivo do encontro é divulgar pesquisas na área de geoquímica para profissionais da CPRM e do setor mineral brasileiro. Para Ventura o seminário é desdobramento da retomada das pesquisas em geoquímica pela CPRM e busca construir projetos e estudos em parceria com empresas privadas. “A partir do ano passado, de uma forma mais sistemática, a CPRM iniciou um programa em geoquímica onde já foram coletadas mais de 50 mil amostras no Brasil, principalmente de sedimentos de corrente. Esse material vai estar disponível para o Brasil inteiro em breve, nossa ideia é montar um bando de dados de geoquímica para pesquisa”, disse. O diretor espera que esse banco de dados venha a ser utilizado como uma base de prospecção mineral pelas empresas de mineração. Ventura também comentou a importância da transmissão do evento ao vivo pela Web. “Desejo que esse tipo de procedimento seja mais comum e frequente para que possamos criar uma interação maior com os nossos clientes”, disse, referindo-se à representantes de empresas e entidades do setor mineral presentes na abertura do Workshop. Durante o evento, Anand apresenta palestra sobre os seguintes temas: Formação de Terrenos Regolíticos e suas Implicações na Exploração; Meios de Amostragem para Exploração e Modelos Exploratórios; Compreensão da Formação de Anomalias Através de Coberturas. Para Claudio Porto, chefe da divisão de geoquímica da CPRM e um dos organizadores do evento, o estudo do australiano é capaz de influenciar os trabalhos que vêm sendo realizados no Brasil. Porto também fará uma apresentação no workshop. Anand é especialista em geoquímica regolítica, biogeoquímica, evolução da paisagem natural, processos climáticos, ambientes lateríticos e exploração geoquímica da Organização de Pesquisas Científicas e Industriais da Commonwealth (CSIRO), eleito “Palestrante Destaque” pela Associação de Geoquímicos Aplicados. O pesquisador tem mais 180 artigos publicados, e prêmios em diversas áreas de pesquisa sobre exploração mineral. Fonte: CPRM Data: 12/03/2013 VALE SUSPENDE PROJETO DE POTÁSSIO NA ARGENTINA DE US$ 6 BILHÕES Mineradora fracassa na tentativa de negociar impostos com o governo Cristina Kirchner A Vale anunciou nesta segunda-feira a suspensão do projeto de potássio Rio Colorado, na Argentina, onde chegou a investir pelo menos US$ 2,2 bilhões como parte da meta de se tornar uma das maiores fornecedoras de fertilizantes do mundo. As obras de Rio Colorado serão interrompidas e todos os cerca de seis mil empregados que trabalham no projeto, entre terceirizados e funcionários próprios da Vale, serão demitidos, disse uma fonte com conhecimento direto do assunto. A empresa colocou o projeto em revisão em abril de 2012 devido a preocupações com inflação, impostos, infraestrutura e política cambial do país vizinho, segundo disse na ocasião o presidente da companhia, Murilo Ferreira. A segunda maior mineradora global decidiu suspender o projeto após meses de negociações fracassadas com o governo argentino. A empresa procurava obter um benefício tributário previsto em lei --o que lhe foi negado, disse a fonte à Reuters, na condição de anonimato. "A Vale informa que comunicou... ao Governo da República Argentina que está suspendendo a implantação do projeto Rio Colorado tendo em vista que no contexto macroeconômico atual os fundamentos econômicos do projeto não estão alinhados com o compromisso da Vale com a disciplina na alocação do capital e a criação de valor", disse a empresa nesta segunda-feira em comunicado ao mercado. Nenhum representante do governo da Argentina estava imediatamente disponível para comentar o assunto. A decisão segue a estratégia da Vale de reduzir investimentos, sair de projetos que não lhe dão retorno e cortar custos diante do cenário menos favorável que tem reduzido ganhos das mineradoras . "A economia mundial não vai bem, o governo argentino apresenta risco de intervenção, de modo que a Vale deixou o projeto... os acionistas querem rentabilidade. A Vale está se livrando de projetos como este porque a situação mudou", afirmou o analista Carlos Manuel de Sousa, da corretora Lopes Filho Associados. As ações da Vale, que operaram em queda pela manhã, subiam 0,9% às 17h18, enquanto o Ibovespa tinha leve queda no mesmo horário. A mineradora, contudo, não descarta a possibilidade de retomar o projeto, orçado em US$ 5,9 bilhões. "No caso de retomada do empreendimento, será dada a preferência aos atuais empregados do projeto", informou a mineradora. A Vale não abandonará as jazidas de potássio na Argentina e continuará zelando por seus direitos de exploração na região. "A Vale continuará honrando os compromissos relativos às suas concessões e seguirá buscando soluções que melhorem os fundamentos econômicos do projeto, para então avaliar a sua retomada", disse a empresa. A Vale já executou 45% das obras de Rio Colorado. Somente em 2012 realizou investimentos de US$ 1,4 bilhão, mesmo em meio a dúvidas sobre a continuidade do empreendimento. Cerca de um ano antes de a Vale anunciar a revisão de Rio Colorado, o governo da província de Mendoza, onde estão as reservas de potássio, havia suspendido o empreendimento, alegando que a mineradora não teria cumprido alguns itens contratuais, como a realização de compras locais e a contratação de trabalhadores na região. No entanto, houve um acordo em seguida para a Vale seguir adiante com o projeto, que compreende o desenvolvimento de reservas com capacidade de 4,3 milhões de toneladas de potássio por ano. O projeto previa ainda a construção de um ramal ferroviário de 350 km e instalações portuárias. A meta da Vale era se tornar um dos maiores fornecedores de fertilizantes, com projetos também no Brasil, Peru e Canadá. Fonte: IG Data: 11/03/2013 WORLDWIDE EXPLORATION TRENDS Basis for estimated nonferrous exploration total SNL MEG’s 2012 exploration estimate is based on information collected from almost 3,500 mining and exploration companies worldwide, of which more than 2,500 had exploration budgets reported in the Corporate Exploration Strategies (CES) study. These companies (each budgeting at least $100,000) together allocated $20.53 billion for nonferrous exploration, which we estimate covers about 95% of worldwide commercially oriented nonferrous exploration spending. Adding our estimates of budgets that we could not obtain, the 2012 worldwide total exploration budget reached $21.5 billion. Although iron ore exploration remains outside the scope of the CES and is not included in the analysis throughout the remainder of this report, we began coverage of iron ore explorers in 2011 when we initially surveyed companies for their total ferrous budgets above and beyond the core targets detailed in the CES. Including the allocations by a number of pure iron ore producers and explorers that were not otherwise part of the study, we were able to aggregate a total budget of about $2.89 billion for iron ore in 2012, up from $1.84 billion in 2011. Although our coverage of iron ore explorers is not as comprehensive as it is for other commodities, we believe the budgets of these companies represent a significant share of the 2012 worldwide iron ore exploration total. Aggregating the iron ore budgets with the budgets for the other commodities covered by the CES, the total 2012 exploration budget rises to $23.42 billion, of which 12% is attributable to iron ore. Summary of overall trends Figure 1 shows SNL MEG’s estimate of annual nonferrous exploration allocations since the early 1990s relative to a weighted annual metals price index. The graph indicates the cyclical nature of exploration investment and the correlation between metals price trends and exploration spending. Rising metals prices fueled an initial increase in worldwide exploration from 2002’s low, while the emergence of China’s appetite for resources led to a multiyear bull run culminating in the worldwide exploration budget total hitting a new high of $13.75 billion in 2008—a 677% increase from the bottom of the cycle in 2002. The mining industry’s boom years came to an abrupt halt in September 2008 as the world fell into the worst economic downturn in decades. The resulting $5.77 billion (42%) drop in exploration spending in 2009 from 2008’s high was the largest year-on-year decline (in both dollar and percentage terms) since SNL MEG began the CES in 1989. Most metals prices bottomed in early 2009; however, the industry recovered much more quickly than predicted. Through 2010 and 2011, most mining companies increased their exploration budgets, lifting the industry’s total budget to almost $17.25 billion in 2011. In 2012, despite a slowdown in China’s economy, the threat of economic collapse in Europe, and political and economic uncertainty in the United States, worldwide exploration allocations rose a further 19% to $20.53 billion, setting a new all-time high. Exploration expenditures rise in all regions Exploration allocations for all regions increased to record highs in 2012, led by the largest dollar increases in Latin America and Africa. Latin America remained the most popular exploration destination, attracting 25% of global spending in 2012; six countries—Mexico, Chile, Peru, Brazil, Argentina, and Colombia—accounted for the lion’s share of the region’s total. Gold remained the top Latin American exploration target for the third consecutive year, while base metals remained at its smallest share since the late 1990s. Africa experienced the secondlargest increase in both percentage and dollar terms. With its share of worldwide exploration budgets rising to 17%, it jumped from third to second place regionally in 2012. For the second time in the past three years, the Democratic Republic of Congo held top place for exploration spending in Africa. An increased focus Figure 1: Estimated Global Nonferrous on West Africa translated into gold receiving the Exploration Budget Totals, 1993-2012. largest dollar increase in 2012, although gold’s share of overall African budgets fell to 51% from 53% in 2011. Planned expenditures for other targets more than doubled, raising their share of overall budgets to 11% from 6%. Conversely, the percentage of total allocations devoted to diamonds fell for the sixth consecutive year to a record low of 6% in 2012. After sitting in second place for exploration spending for more than a decade, Canada dropped to third place in 2012 after being overtaken by Africa. Allocations were up just 4% from 2011—the smallest percentage and dollar increase of any region—and accounted for 16% of the worldwide total budget. However, more companies had budgets for Canada in 2012 than for any other region, and 91% of the companies covered are headquartered in Canada. Ontario accounted for more than a quarter of allocations to Canada, while British Columbia replaced Quebec in second place. Gold allocations dropped for the first time since 2009, lowering its share of Canada’s total to 49% from 55% in 2011, while the percentage devoted to other targets, with an emphasis on potash, rose to 19% from 12%. Eurasian countries made up the region with the fourth-largest budget, led by allocations for China and Russia, and by four other countries—Mongolia, Kazakhstan, Finland, and Turkey—that each attracted more than $100 million in exploration budgets in 2012. Base metals replaced gold as the region’s top target, led by major allocations for copper and nickel in China, Mongolia, Russia, and Kazakhstan. Allocations to Australia rose just 11% in 2012—less than the 19% worldwide average increase—and lowered the country’s share of overall budgets to 12% from 13% in 2011. Mining reforms at the national and state levels dominated the Australian minerals industry over the past several years, most of which industry watchers say will reduce investment and make the country’s resource sector less competitive. Allocations to Western Australia accounted for more than half the country’s 2012 nonferrous exploration total, while South Australia edged Queensland for second place. Gold and base metals accounted for the bulk of Australia’s 2012 exploration budget total, with allocations for all other commodities trailing by wide margins. Gold and copper exploration in the United States kept it in sixth place regionally, ahead of the Pacific Islands. Nevada had the largest share (43%) of the country’s 2012 exploration total, and three states—Nevada, Arizona, and Alaska—together accounted for about 70% of the total. Gold continued to attract more than half (54%) of all spending in the United States, followed by base metals with 31%. Among the Pacific Islands, exploration allocations for Indonesia, Papua New Guinea, and the Philippines accounted for the bulk of the region’s 7% of the world total, with budgets split mainly between gold (56%) and base metals (41%). The Pacific/Southeast Asia region experienced the largest percentage increase (35%) and the fourth-largest dollar increase ($353 million) of all regions in 2012, closing the gap between it and the United States. Despite high prospectivity, investors Map 1: Top Destinations for Nonferrous Exploration, 2012 continued to be wary of the region; as a result, there have been few new entrants into these countries in recent years. Juniors cope with challenging financing conditions Since most junior companies do not generate revenue from producing mines and typically rely on equity financings to fund exploration, their spending capacity largely depends on market conditions and investor interest. Market conditions have traditionally been determined by metals prices and forecasts; however, they have recently been heavily influenced by global macroeconomics. Despite historically strong prices for gold, silver, and copper, junior explorers found it more difficult to raise money in 2012. Figure 2 shows the amount raised for precious and base metals exploration by junior companies covered by the CES. The 2012 total was down from 2011 and 2010, but overall most juniors still raised enough to keep exploring during the year. February, March, and October together accounted for almost 50% of the 2012 total—reflecting the ongoing volatility facing the sector. Most of the companies that have managed to secure funding for their 2013 programs hold more advanced projects, as well as properties in highly prospective areas. Exploration financing conditions remain uncertain in the near term. Even if we see a gradual improvement in 2013, the Junior sector will likely spend with caution. Companies with active projects will focus their spending and avoid wasteful cash burn, while some will be forced to cut budgets more drastically until they are able to secure funding. Given that much of the financing chill is being caused by broader economic circumstances, financing conditions could conceivably improve rapidly when markets eventually adjust to ongoing uncertainty. A matéria completa está disponível no link: http://www.metalseconomics.com/mediacenter/world-exploration-trends-2013 Fonte: Metals Economics Group Data: Janeiro/2013 PREFEITOS DE MINAS REAGEM À INVESTIDA DO RIO SOBRE ROYALTIES DO MINÉRIO Possibilidade de parlamentares fluminenses e capixabas insistirem na redistribuição dos royalties da mineração leva prefeitos de Minas a Brasília para pressionar pela MP do setor A ameaça de deputados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo de dar o troco no restante do país, brigando por uma divisão igualitária dos royalties do minério entre todos os estados, causou reação imediata dos prefeitos de cidades mineradoras de Minas Gerais. Reunidos nesta terça-feira em Brasília para audiência com a ministra da Casa Civil, Gleise Hoffman, sobre o marco regulatório do setor, eles não escondem a preocupação, e o prefeito de Catas Altas, na Região Central do estado, Saulo Morais (PT), é quem dá o grito: “A questão do minério é totalmente diferente da do petróleo”. Presidente da Associação Brasileira de Municípios Mineradores (Amib), ele defende que o governo edite uma medida provisória sobre o assunto, para que a alíquota maior entre imediatamente em vigor e para que haja tempo de apaziguar os ânimos exaltados de parlamentares fluminenses e capixabas. “Nossa expectativa é de que consigamos sensibilizar o Planalto para aprovar o projeto o quanto antes”, afirma. Irados com a derrota no Congresso sobre a questão dos royalties do petróleo, deputados de estados produtores querem meter a colher no dinheiro proveniente da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem), que no ano passado somou R$ 1,83 bilhão no país. Desse montante, R$ 974,4 milhões foram arrecadados por Minas Gerais, sendo que R$ 633,4 milhões ficaram com os municípios mineradores do estado. “O petróleo arrecada muito mais. A alíquota do petróleo é 10% do valor bruto e a do minério é 2% do líquido. Estamos propondo aumentar esse percentual para 4%”, explica Saulo. Em 2012, os royalties do petróleo somaram R$ 31,5 bilhões, 17,5 vezes a mais. “O que tem para dividir é muito pouco. Se dividirmos os royalties do minério para 5 mil municípios, tem município que vai receber mil reais. “O impacto da mineração é maior. Ele deixa um buraco no solo, tem um passivo ambiental grande. Já o petróleo que se extrai no mar é diferente. Se houver algum problema, como um vazamento, ele vai ter que ser dividido com toda a nação, quem paga é o país inteiro”, lembra Fabinho. Saulo também destaca a diferença, mas diz não acreditar que as bancadas fluminense e capixaba estejam preocupadas com ela. “Com certeza Espírito Santo e Rio vão tentar endossar essa mudança depois da derrubada do veto da Dilma. Temos que nos adiantar”, acrescenta. Coordenador da bancada federal mineira, Fabinho minimiza a preocupação dos prefeitos e diz que não acredita que a intenção seja levada a cabo pelas bancadas do Rio e do Espírito Santo. “É uma retaliação. E São Paulo (estado que também é produtor de petróleo) não deve apoiar isso”, diz. Além da reunião na Casa Civil hoje, em que há expectativa de que o governo anuncie o projeto de marco regulatório, prefeitos mineradores vão se reunir com os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para discutir a distribuição de recursos provenientes da Vale pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Sem ceder O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, afirmou ontem que os ministros não cederão a pressões em relação ao questionamento da nova Lei dos Royalties. Ao derrubar o veto da presidente Dilma Rousseff à nova divisão dos recursos arrecadados com a exploração do petróleo, o Congresso provocou reação do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, que recebem quase a totalidade das receitas. Com a derrubada do veto, o governador do Rio, Sérgio Cabral, suspendeu os pagamentos do estado até que o STF decida sobre o caso e anunciou que entrará com uma ação direta de inconstitucionalidade contra a redistribuição. Perguntado se a medida era uma forma de pressão ao STF, Barbosa disse: "Ministros do Supremo são, por definição, pessoas preparadas, treinadas para resistir a pressões. Pressões não nos incomodam.” Fonte: Estado de Minas Data: 12/03/2013 ANGLO AMERICAN APROVA PROJETO DE BENEFICIAMENTO DE NIÓBIO A PARTIR DE ROCHA FRESCA A Unidade de Negócio Nióbio e Fosfato da Anglo American acaba de anunciar a aprovação do Projeto Rocha Fresca, para permitir o beneficiamento de minério não oxidado contido na rocha, de sua mina de nióbio Boa Vista, localizada no município de Catalão (GO). A planta localizada em Ouvidor (GO), que atualmente processa o material oxidado extraído na mina, será adaptada para retornar à produção de 6.500 toneladas/ano de nióbio. O CAPEX total do projeto será de aproximadamente US$ 325 milhões, e a expectativa é também otimizar a extração mineral, prolongando a vida útil atual da mina. Entre os vários impactos positivos para a região, a Unidade de Negócio estima a criação de até 800 empregos durante as etapas de implementação e comissionamento do projeto. A empresa continua potencializando oportunidades de desenvolvimento social da região através de seu Plano de Gestão Sócio Econômico. Recentemente, foram investidos R$ 600 mil na construção de um novo trevo na estrada que leva à Mina Boa Vista. O nióbio é um minério encontrado em poucas regiões do planeta e utilizado na fabricação de aços especiais, com alta resistência. Sua aplicação é variada, garantindo alta performance em setores como construção, automotivo, óleo e gás, naval, aços inoxidáveis e placas de alta pressão, entre outros. Fonte: De Fato Data: 11/03/2013 CARPATHIAN QUER INICIAR PRODUÇÃO NO BRASIL ESTE ANO A Carpathian Gold espera iniciar a produção de ouro na mina na região do município de Riacho dos Machados (MG) ainda em 2013. O início da produção é previsto para o segundo semestre. A Carpathian obteve licença de instalação em novembro de 2011, mas com 51 medidas condicionantes que a empresa tem de cumprir. As obras começaram em julho de 2012 e a Carpathian questiona dez destas exigências. A licença de operação deve ter mais condicionantes, o que preocupa os investidores da empresa (Brasil, Austrália, Estados Unidos e Europa). O investimento no projeto é de US$ 160 milhões, com expectativa de produzir 3,25 t/ano de ouro. Fernandez diz que a Carpathian está sendo visada pelos órgãos competentes, ONGs, entidades de trabalhadores, por ter projeto mais avançado e visível que outros. Fonte: Brasil Mineral Data: 13/03/2013 120 PEDIDOS DE LAVRA ESPERAM AUTORIZAÇÃO DO GOVERNO O Ibram calcula que o número de pedidos de outorga de lavras parados atualmente no governo já alcançou a casa dos 120. Para o diretor do instituto, Marcelo Tunes, a decisão de suspender a liberação das outorgas até que o novo marco regulatório do setor seja aprovado vem limitando o crescimento da mineração no País. "Isso é muito ruim porque são projetos que já estão, inclusive, com licenças ambientais", afirmou. O governo suspendeu a concessão das outorgas em meados de 2011. O governo também suspendeu a liberação de outorgas de pesquisa. Fonte: O Liberal Data: 13/03/2013 GOVERNO DA ARGENTINA AMEAÇA RETIRAR CONCESSÃO DA VALE O governo argentino ameaçou nesta quarta-feira revogar a concessão da Vale no projeto de potássio Rio Colorado, após a paralisação do empreendimento anunciada pela mineradora brasileira nesta semana. Para o governo da Argentina, ao suspender o projeto orçado em cerca de 6 bilhões de dólares, a mineradora brasileira feriu as regras do país. "A empresa violou a segurança jurídica e as leis da Argentina e de Mendoza, em particular, que outorgou a permissão de concessão. E se não a explorarem, vão perdê-la", disse o ministro de Planejamento, Julio de Vido, em discurso na Casa Rosada, sede do governo argentino. Cerca de 6 mil empregados serão demitidos com a suspensão do projeto. No mesmo evento na Casa Rosada, o governador da província de Mendoza, Francisco Perez, disse que até esta quartafeira a Vale não havia notificado o governo sobre futuro de Rio Colorado. Ele também citou a presidente do país, Cristina Kirchner, dizendo que o projeto será levado adiante "com ou sem a Vale". A mineradora, aliás, busca vender o ativo e recuperar os 2,2 bilhões de dólares investidos no empreendimento de potássio, disse nesta quarta-feira à Reuters uma fonte com conhecimento direto do assunto. Procurada, a Vale não comentou a informação. O movimento da Vale ocorre em um país com histórico de expropriar empresas que, segundo o governo, não estariam produzindo o suficiente. A nacionalização em 2012 de 51 por cento da YPF, parte detida pela petrolífera espanhola Repsol, foi o caso mais notório de como o Estado argentino pode jogar duro com empresas estrangeiras. Antes, o país já havia nacionalizado a linha aérea Aerolineas Argentinas e outras empresas de serviços públicos. Projeto Parado A segunda maior mineradora do mundo disse ter completado 45 por cento do projeto de Rio Colorado, que inclui, além da mina, 800 quilômetros de ferrovia e um terminal no porto de Bahía Blanca, ao sul de Buenos Aires. Em dezembro, pouco antes de colocar os funcionários na Argentina em licença remunerada e suspender as obras, a Vale disse que estava buscando um parceiro para comprar parte do projeto e ajudar a suportar os custos, num momento em que a mineradora tenta concentrar investimentos no seu negócio principal, de minério de ferro. A busca por um comprador pela Vale, no entanto, ocorre em um momento de fragilidade dos preços das commodities minerais, com as principais empresas do setor passando por aperto financeiro, registrando queda nos lucros e trocando executivos. Em nota na segunda-feira, a Vale disse que não abandonaria as jazidas de potássio na Argentina e continuaria zelando por seus direitos de exploração na região. Os ativos de potássio na Argentina foram comprados da Rio Tinto em 2009. Repercussão O diretor de Assuntos Minerários do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Marcelo Tunes, afirmou que a decisão da Vale de congelar ou sair definitivamente de Rio Colorado pode ter impacto para o Brasil. Mesmo sendo extraído na Argentina, o insumo estaria nas mãos de uma companhia brasileira, o que aliviaria o país na busca por fontes de fertilizantes, disse ele durante evento de mineração no Rio. O Brasil importa cerca de 90 por cento das suas necessidades de potássio e o aumento da produção agrícola poderia potencializar o déficit nos próximos anos. O representante das mineradoras disse que o governo deveria incentivar as empresas a desenvolver jazidas de potássio e fosfato. Como exemplo, citou reservas de potássio na Amazônia, que poderiam ser desenvolvidas se houvesse incentivo, segundo ele. A Vale já desenvolve o projeto Carnalitas, no Sergipe, mas para uma produção bem menor que a prevista para Rio Colorado, de cerca de 4,3 milhões de toneladas por ano. Fonte: Reuters Brasil Data: 13/03/2013 VOTORANTIM ESTUDA PROJETO PARA EXPLORAÇÃO MINERAL EM ARIPUANÃ O prefeito do Município de Aripuanã, Ednilson Luiz Faita (PMDB), se reuniu com o diretor de Exploração Mineral do Grupo Votorantim, Jones Belther, em 1º de março na Praça Ramos em São Paulo-SP. Durante o encontro, ambos debateram os planos de Aripuanã, inclusos no projeto de exploração mineral da Votorantim que encontra-se em estudo de pré-viabilidade. O projeto contempla a produção anual de 1.2 milhões de toneladas de minério, 55 mil toneladas de zinco, 20 mil toneladas de chumbo e 6 mil toneladas de cobre. A previsão do início das operações no município de Aripuanã é janeiro de 2016, conforme informou o diretor, Jones Belther. Fonte: Associação Mato-Grossense dos municípios Data: 07/03/2013 PEQUENAS MINERADORAS GANHAM ESPAÇO NO PARÁ De acordo com cálculos do governo local, investidores estrangeiros, principalmente canadenses, estão aportando em torno de US$ 100 milhões em terras paraenses apenas para a fase de sondagem. Os minérios mais visados são ouro, níquel e cobre O Pará é destino de volumosos montantes de investimentos de grandes mineradoras como Vale e Anglo American. No entanto, as pequenas empresas do ramo, as chamadas junior companies, também estão de olho nesse filão e têm investido para explorar jazidas que não interessam às mineradoras maiores. "As minas menores e menos lucrativas têm sido alvo de juniores provenientes principalmente do Canadá e da Austrália. Estas companhias descobriram no Pará pequenos depósitos que não são interessantes para grandes companhias", afirma David Leal, secretário de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom) do Pará. Segundo Juarez Fontana especialista em mineração e professor do Centro Universitário Monte Serrat (Unimonte), esse tipo de empresa é mais dinâmica e tem como objetivo principal a prospecção mineral. “São mineradoras muito mais rápidas e que podem lucrar até 20 vezes a mais que seu investimento", afirma. De acordo com o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), os aportes previstos para a mineração brasileira de 2012 a 2016 são de US$ 75 bilhões, dos quais US$ 28 bilhões devem ser direcionados somente à região da Amazônia para implantação e expansão de projetos minerais. Além desse volume de investimentos, empresas canadenses e australianas enxergam no Pará um enorme potencial para a atuação das juniores. Fonte: IBRAM Data: 14/03/2013 VANTAGEM TRIBUTÁRIA PARA QUEM AGREGAR VALOR A MINÉRIO A pedido da presidente Dilma Rousseff, o novo marco regulatório de mineração pretende estimular o aumento da exportação de produtos transformados ou beneficiados, já que o modelo atual incentiva a exportação da matéria-prima mineral. A Lei Kandir, por exemplo, isenta produtores do pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na exportação de commodities, como o minério de ferro. "Há um estímulo para verticalizar a produção, estimulando, por exemplo, que se transforme minério de ferro em aço dentro do país", disse uma fonte do Palácio do Planalto, na condição de anonimato. O minério de ferro é o principal item da pauta de exportação brasileira, respondendo no ano passado por 12,7 por cento do total exportado pelo país. O governo deve também eliminar algumas distorções que punem justamente quem agrega valor ao minério, segundo outra fonte ouvida pela Reuters. Um estudo realizado por técnicos do Ministério de Minas e Energia mostra que as mineradoras que hoje agregam valor a seus produtos acabam sendo penalizadas ao pagarem mais royalties, a chamada Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM). Na cadeia do ferro, por exemplo, a pelota e o minério são tributados com a mesma alíquota da CFEM, mas como a pelota tem um valor mais alto, acaba pagando mais royalty. "Ainda não há decisão final sobre compensações ou vantagens para quem agregar valor ao produto, mas é uma das ideias da presidente", disse à Reuters a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Além de incentivar produtos de maior valor agregado, o governo também está discutindo mudanças nos royalties da mineração. O acordado até o momento é que a alíquota, hoje em 2 por cento sobre o faturamento líquido, subirá para 4 por cento e incidirá sobre o faturamento bruto das mineradoras, segundo informaram as fontes. O percentual foi sugerido pelo Estado de Minas Gerais, um dos maiores produtores de minério do país. Complexidade Segundo a ministra, um grupo de trabalho do governo se comprometeu com a presidente a concluir as negociações sobre o marco regulatório do setor em março, e está finalizando as conversas com governadores e empresários. De acordo com a fonte do Planalto, entretanto, o texto do novo marco deve levar cerca de dois meses para ser redigido, por causa da complexidade do tema. Neste caso, o projeto não chegaria ao Congresso antes de maio. "É um tema que tem prioridade na agenda do governo neste ano", disse a fonte do Planalto, afirmando que o governo se esforçará para aprová-lo ainda em 2013. Com o novo marco da mineração, o governo busca modernizar o código atual, que é da década de 1960. Outro ponto importante do novo marco, segundo as fontes, é a criação de leilões para áreas estratégicas, como as de exploração de minério de ferro, pedras e metais preciosos, nióbio, potássio, terras raras, chumbo e cobre. Produtos para a construção civil, como brita, areia, água mineral e cascalho, não serão disponibilizados por meio de licitações. Na mesma linha da verticalização do setor de mineração, outra ideia do marco regulatório é criar mecanismos de atração de fornecedores e metas de conteúdo local para substituir importações e gerar emprego e renda, tal como ocorre no setor de petróleo. Por meio de leilões de áreas estratégicas, o governo estabelecerá regras de aquisição de conteúdo local para a exploração mineral, disse uma segunda fonte, que participou da elaboração da proposta. Cautela A determinação da presidente é que se discuta as novas regras com todos os setores envolvidos, entre eles os governadores dos principais Estados produtores. O Planalto redobrou a cautela para evitar problemas como o que ocorre com o texto da Medida Provisória 595, que trata das novas regras para o setor portuário --e que sofre grande resistência de alguns sindicatos. Nos últimos dias, foram ouvidos os principais Estados produtores, como Minas Gerais, Pará e Bahia, mas outros governadores também devem ser recebidos no Planalto. O Estado do Pará, segundo as fontes, tem sido o mais radical em pedir um percentual maior de royalties. Fonte: Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário Data: 04/03/2013 INVESTIMENTOS Junior companies têm forte desvalorização A dificuldade para obtenção de recursos para financiar seus programas de exploração está afetando fortemente o desempenho das chamadas junior companies que atuam na mineração listadas em bolsa. De acordo com levantamento feito por Jeanny So, diretora de Operações da CHF Investor Relations, uma das mais tradicionais companhias canadenses de assessoramento de empresas de capital aberto, pelo menos 50% das empresas listadas na TSXV (Toronto Stock Exchange Venture) estão com suas ações abaixo de dez centavos de dólar canadense (metade destas estão a cinco centavos), 70% têm suas ações valorizadas em menos de 20 centavos de dólar e 80% abaixo de 30 centavos. Menos de 20% das companhias estão com ações valendo mais de 30 centavos e somente 7% têm ações com valor acima de 1 dólar. Diante dessa situação, a especialista acredita que muitas das 2.242 empresas listadas na TSX/TSXV poderão ter que encerrar atividades ou descontinuar seus programas de exploração. Outras serão alvo de aquisição (reverse takeover) por parte das majors ou grupos de investimento que podem ver nos baixos preços das ações uma boa oportunidade de ganhos expressivos caso essas empresas venham a se valorizar. Fonte: Brasil Mineral OnLine Data: 06/03/2013 WHEN GOOD ISN’T GOOD ENOUGH Commodity prices that keep climbing have an obvious upside. But boom times also present their own set of risks in mining and other extractive sectors Smaller, undercapitalized exploration firms will always struggle. But when you have strong commodity prices in most extraction industry sectors and typically solid balance sheets—the norm in recent years—you don’t see many mid-size or larger producers’ viability at risk. At times like these, the more likely source of failure is comparative underperformance on a spectrum of enterprise risks and resultant destruction of shareholder value. Virtually without exception, companies list the unpredictability and volatility of mineral, oil and gas prices as primary risks in public filings. In industries where such commodities are inputs, the prudent way to manage commodity-pricing risk is to hedge a substantial portion of the value of the future requirements. Counter-intuitively, in the extraction industry where such commodities are primary outputs, hedging is uncommon. Investors in these sectors prefer businesses to be exposed to commodity price volatility so they can capitalize on opportunities when prices and enterprise returns increase. Investors are less interested in certainty of returns that could be achieved by hedging, preferring the exposure to the one factor that can cause the greatest upside. From there, they typically reward or punish companies based upon how well they perform and manage the following risks in parallel. Reserve replacement: This is the lifeblood of the extraction industry. Failure to replenish reserves to offset depletion poses a major risk. Reserve replacement can only be achieved in two ways: discovery through exploration and development, or by acquisition. Both alternatives involve significant risk. In recent years, higher commodity prices have enabled the funding of increased exploration activities and lowered the economic threshold for development. However, discovery of large, economically viable mineral deposits has not been prevalent. Acquisition risk is also high in this sector due to high valuations, commodity price uncertainty, operational cost escalation and other factors. Market pressure: The rising number, and popularity, of exchange-traded funds (ETFs) for commodities—which offer investors low-cost, tax-efficient liquid investments that provide an arbitrage opportunity against changes in the underlying value of the commodity as an alternative to direct investment in companies—has upped the pressure on those companies to create shareholder value through higher growth, increased earnings and operating cash flow as well as expansion of reserves. Geopolitical exposure: With the maturing of the extraction industry and extensive global exploration already undertaken, companies are compelled to pursue opportunities in underdeveloped countries where geopolitical risks are high. These include: civil unrest; corruption; higher taxes on royalties, operations and income; lengthy project permitting processes; non-government organization involvement; increased power charges and regulatory changes. Falling prices: Rising commodity prices also add direct risk to the viability of mining and energy projects.With the expectation of a continuing strong commodity demand cycle, industry participants have increased their underlying commodity price assumptions thereby undertaking new projects or expanding existing projects that were previously uneconomic. Typically such projects involve long time horizons and often billions in capital investment. This holds risk of stranded investments and value write-downs should the outlook for long-term commodity prices fall. Rising costs: This sector has faced continuing and rapidly rising operating and capital equipment costs. Power and fuel costs have been impacted by world pricing and government policy over which producers have virtually no control. Labour costs continue to rise, because of skilled labour shortages and increased worker leverage. The risk is that operating and capital costs will squeeze margins, profitability and operating cash flow. Environmental and sustainability risks: These are areas of perpetual exposure, but just as with geopolitical risk—which prompts more companies to push operations into increasingly unstable areas—over-extension boosts risk exposure on the environment, too. Pressure to speed up or expand projects can lead to errors and riskier on-the-ground activity, for example. Fonte: Listed Data: 25/02/2013 COPPER It is clear that the People’s Republic of China (PRC) is focused on targeting a lower and more sustainable GDP growth rate of ~ 7.5%, which is well below recent levels but on an absolute basis, still better than the 10% plus growth experienced 5 years ago as a result of a lower baseline. A key driver behind this policy shift is to head off inflationary pressures, particularly food and housing prices, which are politically sensitive in beijing. The other key driver is to help support the government’s goal of transitioning china’s economy from an export-driven economy to one more dependent on domestic consumption. in order to help facilitate this, China needs to create a broadbased middle-class and focus on building sustainable internal wealth. This process is not an easy feat, as it can be easily derailed by inflation and speculative asset bubbles, which the government believes can be avoided by curbing the rate of economic growth. In just the past decade, china has emerged as the economic powerhouse; consequently, it has dominated the commodity square. Figure 1 illustrates china’s voracious appetite for a wide range of commodities, of which it has ~40% market share which is also representative of their share of global copper consumption. in 2000, this share was ~10%. Never before has one geographic area been so demand side dominant. Demand With this shift to a more consumer oriented economy, china’s copper demand growth is expected to slow but not on an absolute basis given it is the world’s largest consumer and its global market share is expected to continue to rise. One of the key drivers is its plan to increase investment in its power sector by ~90% over the next 5 years, mainly as a result of smart grid technology, which requires more copper than regular building systems. Besides china, other emerging economies will also be growing quickly. In addition, the U.S. which currently represents 10% of the global market, is starting to show signs of sustainable growth which will translate into improved domestic consumption in the auto and housing markets. Supply Continued tight supply fundamentals in the copper market will remain a persistent theme, with little change anticipated until at least mid 2013. In our opinion, copper production growth has slowed since the beginning of last year, with labor disputes and mine degradation remaining contributing factors to supply-side tightness. Delays such as bHP’s olympic Dam expansion and antofagasta’s chilean antucoya copper project are recent examples. Furthermore, it is expected that some previously planned copper projects will be shelved or abandoned due to the weakened global growth outlook. However, production closures are only expected to occur at the higher marginal cost mines as copper is trading well above the marginal cost curve due to its tighter fundamentals. The 90th percentile is considering a good proxy for the longterm copper price which we currently have pegged at $2.75/lb. While the market remains clearly focused on the demand side of the equation, analysts generally provide equal weight to, and are generally more attuned to, the supply side of the equation. The reason we have not seen inventories rise dramatically during the past few years has been because of a muted supply response from the industry – despite its best efforts to use its gushing cash flow to expand production. While there are a number of factors that can be cited, the more critical ones are: Trends in current production have not been particularly encouraging. The quality of projects in the pipeline is not stellar. The industry continues to face rapidly escalating capital and operating costs. Continuing start-up issues at greenfield projects. Industry consolidation has significantly reduced investors’ options. Chronic skills shortage. Resource nationalism on the rise. Longer term, new supply from greenfield projects will be harder to realize given declining resource grades (Figure 2) and an increasing proportion of potential new supply located in higher geo-political riskier areas, such as Africa, Mongolia and Peru. These more challenging environments tend to lack infrastructure, leading to increased capital costs. Copper mining has become an especially capital intensive sector – the average capital intensity for Greenfield copper in 2008 was $11,000/t and is now double this number for many projects! Furthermore, junior mining companies are experiencing greater difficulty in securing project funding both from the equity and debt markets. Outlook With a more subdued macroeconomic backdrop, we foresee the copper market moving into a more balanced market scenario in 2013 as new supply comes on stream, but the market is still fundamentally tight with terminal market stocks at ~1.5 weeks of consumption and chinese bonded warehouse stocks pegged at ~2.6 weeks of consumption for a total of ~4 weeks of consumption. Typically, 5 weeks is considered to be the pinch point in terms of oversupply/undersupply. The low availability of copper along the supply chain, especially outside of China, leaves copper best positioned in the base metals complex to benefit from a rebound in demand. Physically backed copper eTFs, are back on the radar screen and is the wildcard in the equation should they gain critical mass. Given the positive economic momentum as we head into 2013 and the continued supply side challenges we remain bullish and are forecasting an average copper price of $4.00/lb for 2013 and given the myriad of supply challenges the industry faces we maintain our long-term price assumption of $2.75/lb. Fonte: Global Mining Finance Data: 2013