UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE PLANO DE ENSINO Unidade Universitária: CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE Curso: EDUCAÇÃO FISICA Disciplina: EDUCAÇÃO FÍSICA PARA ADULTOS I Professor (es): DENISE ELENA GRILLO Núcleo Temático: DRT: 109044-7 Carga horária: 03 aulas ( 02 ) Teoria ( 01 ) Prática Ementa: Código da disciplina: 282.6714.1 Etapa 7ª Semestre Letivo: 1º/2013 A disciplina apresenta e discute os fundamentos teóricos da elaboração de programas de Educação Física para adultos com foco em Saúde e Qualidade de Vida, especificamente os mais comuns atualmente e predominantes em Academias, Clubes e Centros de Lazer (SESI, SESC, etc..). Inicialmente são apresentados os conceitos de Saúde, Promoção de Saúde e Qualidade de Vida, bem como ferramentas (questionários) para avaliação de cada um destes temas. Em seguida é apresentada uma conceituação das características motoras e psico-sociais da fase adulta, bem como uma visão geral das práticas mais freqüentadas nesta fase. Em seguida, são apresentados os conceitos necessários para análise crítica e desenvolvimento de programas para as seguintes qualidades físicas: resistência aeróbia, resistência muscular localizada, força muscular, e flexibilidade. Objetivos: Fatos e Conceitos Procedimentos e Habilidades Atitudes, Normas e Valores Conhecer as características da idade adulta quanto aos aspectos psicossocial, cognitivo e físicomotor. Realizar diagnósticos, planejamento e execução de programas Educação Física para adultos com foco na melhora e manutenção das condições gerais de saúde e qualidade de vida. Desenvolver o senso crítico em relação aos programas existentes no mercado de trabalho. Reconhecer e analisar Conhecer as viabilidade de execução possibilidades de programas. intervenção profissional. Conteúdo Programático: a de Unidade Temática 1: A resistência aeróbia como foco dos programas de educação física para adultos. • Dimensão Conceitual: Prescrição de atividades aeróbias, formas de controle da intensidade e adequação do trabalho. • • Dimensão Procedimental: A partir de referenciais de avaliação física, elaborar a prescrição adequada ao grupo e/ou indivíduo para melhora da capacidade cardiovascular. Dimensão Atitudinal: Análise crítica dos diversos programas existentes no mercado de trabalho com este foco. Unidade Temática 2: A resistência muscular localizada e a força muscular como foco dos programas de educação física para adultos. • • • Dimensão Conceitual: Resistência muscular e força muscular: conceitos e aplicações, tipos e métodos de treinamento, periodização do treino de força para a saúde e qualidade de vida, especial atenção aos conceitos de treinamento funcional Dimensão Procedimental: Elaboração de planilhas e programas de treinamento, e sua adequação para diversos contextos (academia, personal trainning, clubes, etc..) Dimensão Atitudinal: Valorização de uma postura crítica em relação aos diferentes tipos de treinamento de força e RML existentes no mercado de trabalho, bem como à suplementação de substâncias. Unidade Temática 3: A flexibilidade como foco dos programas de educação física para adultos. • • • Dimensão Conceitual: Flexibilidade e alongamento, lassidão e hipermobilidade, métodos de treinamento da flexibilidade. Dimensão Procedimental: Elaboração programas específicos para o desenvolvimento da flexibilidade, adequação dos métodos para diferentes contextos e indivíduos Dimensão Atitudinal: Valorização de uma atitude que busca o vínculo com o aluno promovendo sempre alternativas para a diversidade encontrada nas salas de academia, clubes, etc. Unidade Temática : A coordenação motora e equilíbrio como foco dos programas de educação física para adultos. • • • Dimensão Conceitual: coordenação motora e equilíbrio e inclusão nos métodos de treinamento do condicionamento físico. Dimensão Procedimental: Elaboração programas específicos para o desenvolvimento da coordenação motora e equilíbrio. Dimensão Atitudinal: Valorização de uma atitude que busca o vínculo com o aluno promovendo sempre alternativas para a diversidade encontrada nas salas de academia, clubes, etc. Unidade Temática 5: Qualidade de Vida, Saúde e Promoção da Saúde na Idade Adulta. O adulto e as características motoras e psico-sociais – fatores importantes para a escolha de programas de educação física. • • Dimensão Conceitual: Conceitos de qualidade de vida, saúde e promoção da saúde, características motoras, cognitivas e afetivas do adulto jovem, características de personalidade e prática de exercícios, práticas físico-esportivas mais freqüentes na população adulta. Dimensão Procedimental: Elaboração de diagnóstico e análise para implantação de programas de educação física para adultos a partir de questionários validados cientificamente. • Dimensão Atitudinal: Reconhecimento da diversidade existente na população adulta e das influências nas aulas de educação física para esta faixa etária; ampliação da visão fragmentada de trabalho corporal com adultos. Metodologia: O conteúdo programático será assim desenvolvido: • Aulas expositivas e dialogadas: serão ministradas de forma a possibilitar a organização e síntese dos conhecimentos das respectivas Unidades Temáticas. • Leituras recomendadas e elaboração de textos em aula: serão indicadas com a finalidade de proporcionar ao graduando oportunidades para (a) consulta de uma bibliografia específica relacionada com a disciplina e (b) desenvolvimento das suas capacidades de análise, síntese e crítica. • Tarefas orientadas: quer realizados individualmente ou em pequenos grupos, devem estimular a participação ativa do graduando no processo de aprendizagem, proporcionando momentos para (a) apresentar e discutir assuntos relacionados à disciplina e (b) desenvolver suas capacidades criativas. • Seminários: realizados pelos graduandos para que estes apresentem, embasados pela literatura, uma síntese e análise dos temas propostos, bem como suas idéias pessoais. • Vivências motoras: serão oferecidas para que os graduandos experimentem a prática das habilidades específicas da modalidade e seu grau de complexidade, assim como para problematizar sua aprendizagem. • Reflexão sobre a prática da intervenção: momento no qual os graduandos participam de atividades com ênfase nos procedimentos de observação (de forma direta ou indireta) e reflexão sobre a prática da intervenção, problematizando o cotidiano profissional. a) Estudos de caso: para aproximar as discussões conceituais e teóricas da realidade profissional, serão analisados casos que envolvam o conteúdo da disciplina e acontecimentos reais ou simulados, analisando situaçõesproblemas e propondo soluções. b) Recursos audio-visuais: para viabilizar o aprendizado serão utilizados diapositivos, transparências, textos jornalísticos, filmes, fitas de vídeo, músicas e poesias. c) Visitas monitoradas: os graduandos irão a locais determinados, seja para conhecer os espaços da intervenção profissional, para observar e avaliar a intervenção do profissional e as atividades sistematizadas da Educação Física e/ou Esporte, assim como as relações interpessoais deste contexto. d) Palestras com convidados: acompanhar a apresentação de profissionais e/ou acadêmicos tomando contato com a diversidade de experiências e conhecimentos, além de ampliar e enriquecer o conteúdo da disciplina. • Prática da intervenção supervisionada: momento no qual os graduandos são responsáveis pela organização do processo de intervenção, com os colegas e/ou com a comunidade, experimentando as etapas de: a) diagnóstico das características do público alvo, b) de elaboração de programas (definição de objetivos, conteúdos, metodologias e avaliação), c) de aplicação do mesmo e d) avaliação de todo processo. Critérios de Avaliação: De acordo com a resolução 1/2012 do Conselho Universitário da Universidade Presbiteriana Mackenzie de 03/01/2012, a avaliação será efetuada por meio de avaliações intermediárias e por uma avaliação final, assim organizadas: Avaliação Intermediária: N1:Relatórios (1 e 2) de atividades de estágio (valor 5.0) N2:provas práticas Intermediárias (valor 5.0) Avaliação Final: N2:Prova Final (valor 10.0) Media Final: N1 + N2 2 Considerando as especificidades da disciplina e, em concordância com a resolução 1/2012, a elaboração de relatórios ou atividades de estágio corresponderá a 50% da média final. As notas atribuídas às atividades de Estágio somente serão validadas mediante entrega de toda a documentação oficial que comprova a conclusão do Estágio Obrigatório. A média final para aprovação será 6,0. Bibliografia Básica: FLECK, M.P.A; ET al. A avaliação de qualidade de vida – Guia para profissionais da saúde. Porto Alegre: Artmed, 2008. GOBBI, Sebastião, VILLAR, Rodrigo, ZAGO, Anderson Saranz. Bases Teórico-Práticas do Condicionamento Físico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. HOWLEY, E.T. Manual do instrutor de condicionamento físico para a saúde. Porto Alegre: Artmed, 5ª. Ed 2000 / 2008. NAHAS, M.V. Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida – Conceitos e Sugestões para um estilo de vida ativo. Londrina: Midiograf, 2006. Bibliografia Complementar: ALTER, M. J. Ciência da flexibilidade. Porto alegre :Artmed, 2010. BEE, Helen L. Ciclo Vital. Porto Alegre: Artmed, 1997. 656 p. BOMPA, T. A periodização no treinamento esportivo. São Paulo: Editora Manole, 2001. BROOKS, D. Treinamento Personalizado: elaboração e montagem de programas. São Paulo: Phorte Editora, 2000. CAMPOS, A; NETO, B. C. Treinamento Funcional Resistido. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. HAYWOOD, K.M.; GETCHELL, N. Desenvolvimento motor ao longo da vida - 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 5ª. Ed 2010. HASKELL, W.L.; LEE, I.M.; PATE, R.R.; POWELL, K.E.; BLAIR, S.N.; FRANKLIN, B.A.; MACERA, C.A.; HEATH, G.W.; THOMPSON, P.D.; BAUMAN, A. American College of Sports Medicine; American Heart Association. Physical Activity and Public Health: Updated Recommendation for Adults from the American College of Sports Medicine and the A American Heart H Assoc ciation. Med dicine & Sc cience in Sports S & Ex Exercise, v.39, n.8, p.142 23-34, aug. 2007. NOV VAES, J.S. Personal Training e condicion namento físico em aacademia. Rio de Jane eiro: Shape, 2003 UCH HIDA, M. C. Manual de e musculaç ção: uma abordagem teórico-práática ao trein namento de e força. São o Paulo: Ph horte, 2003.