ETEST ®
PARA DETERMINAÇÃO DE CIM DE ANTIBIÓTICOS
USO
Etest é uma técnica quantitativa para determinação de sensibilidade antimicrobiana tanto de
bactérias aeróbias não fastidiosas Gram negativas e Gram positivas (ex: Enterobacteriaceae,
Pseudomonas, Staphylococcus e Enterococcus species) como bactérias fastidiosas como
bactérias anaeróbias estritas, N.gonorrhoeae, S.pneumoniae, Streptococcus e Haemophilus
species. O sistema compreende um gradiente de antibiótico pré-definido que é usado para
determinar a concentração inibitória mínima (CIM) em mcg/ml de antibióticos contra bactérias
em ágar utilizando incubação “overnight”.
SUMÁRIO E EXPLICAÇÕES
Métodos habituais de Testes de Sensibilidade Antimicrobiana (TSA) são baseados tanto em
técnicas de diluição como difusão. Testes de diluição baseados em diluições seriadas de
antibióticos em caldo ou agar fornecem uma estimativa de CIM. O valor da CIM é a
concentração mínima inibitória de um dado antimicrobiano que, sob condições experimentais
definidas, inibe o crescimento de uma bactéria. O valor da CIM é o critério de referência para
definir a sensibilidade de determinado microrganismo.
Princípios
Etest é baseado numa combinação dos conceitos de testes de diluição e difusão. Como os
métodos de CIM, o Etest quantifica diretamente a sensibilidade antimicrobiana. Mesmo sendo
processado como teste de difusão em disco, o Etest difere do método disco convencional pelo
uso de um gradiente pré-formado e estável de antimicrobiano.
O Etest consiste numa fita plástica fina, inerte e não porosa de 5mm largura e 50mm de
comprimento. Um lado da fita é marcado com uma escala de leitura de CIM em mcg/ml. Um
código de letras designa a identidade do antibiótico. Um gradiente exponencial pré-definido do
antibiótico seco e estabilizado é mobilizado no outro lado da fita, com uma concentração
máxima em "a" e mínima em "b" como descrito na Fig. 1.
O gradiente reflete uma faixa contínua de concentração, que varia de 0.016 a 256 mcg/ml ou
0.002 a 32 mcg/ml, dependendo do antibiótico. Esta faixa corresponde a 15 diluições num
método convencional de CIM. Quando uma fita de Etest é aplicada numa placa de agar
inoculado, há uma liberação imediata do antibiótico da fita para o agar. Após incubação,
quando o crescimento bacteriano se torna visível, uma elipse de inibição simétrica ao redor da
fita é visualizada.
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REAGENTES
As fitas de Etest vem em embalagens com 10 compartimentos selados individualmente,
contendo 3 ou 10 unidades em cada um; cada conjunto contém 30 ou 100 fitas de um
antibiótico.
Agente
Amicacina
Amoxacilina
Amoxacilina/ác.clavulânico (2/1)
Ampicilina
Ampicilina/sulbactam (2/1)
Azitromicina
Aztreonam
Bacitracina
Benzilpenicilina (alto e baixo nível)
Cefaclor
Cefepime (alto e baixo nível)
Cefixima
Cefoperazone/sulbactam (2/1)
Cefotaxime (alto e baixo nível)
Cefotetan
Cefotetan + Cloxacilina
Cefoxitina
Cefoxitina + Cloxacilina
Cefpirome
Cefpodoxima
Ceftazidime
Ceftizoxima
Código
AK
AC
XL
AM
AB
AZ
AT
BA
PG
CF
PM
IX
CPS
CT
CN
CN
FX
CN
CR
PX
TZ
CZ
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Apresentação
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
Rev.: 00
Agente
Ceftriaxone (alto e baixo nível)
Cefuroxima
Cefalotina
Cloranfenicol
Ciprofloxacina
Claritromicina
Clindamicina
Colistina
Daptomicina
Doxyciclina
Enrofloxacina
Ertapenem
Eritromicina
Fosfomicina
Ácido fusidico
Gatifloxacina
Gemifloxacina
Gentamicina (alto e baixo nível)
Grepafloxacina
Imipenem
Kanamicina
Levofloxacina
Linezolid
Meropenem
Metronidazol
Minociclina
Moxifloxacina
Mupirocina
Ácido nalídixico
Netilmicina
Nitrofurantoína
Norfloxacina
Ofloxacina
Oxacilina
Piperacilina
Piperacilina/tazobactam (4µg/ml)
Polimixina B
Quinopristina/dalfopristina
Rifampicina
Spectinomicina
Streptomicina
Sulbactam
Código
Apresentação
TX
XM
CE
CL
CI
CH
CM
CO
DPC
DC
EF
ETP
EM
FM
FU
GA
GEM
GM
GP
IP
KM
LE
LZ
MP
MZ
MC
MX
UM
NA
NC
NI
NX
OF
OX
PP
PTc
PO
RP
RI
SC
SM
SUL
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
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Agente
Sulfametoxazol
Teicoplanina
Temocilina
Tetraciclina
Ticarcilina/ác. clavulânico
Tigeciclina
Tobramicina (alto e baixo nível)
Trimetoprim
Trimetoprim/sulfametoxazol (1/19)
Trovafloxacina
Vancomicina
Etambutol
Etionamida
Isoniazida
Código
SX
TP
TMO
TC
TLc
TGC
TM
TR
TS
TV
VA
EB
ET
IZ
Apresentação
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
30 ou 100 fitas
ARMAZENAMENTO
Todas as embalagens devem ser conservadas a - 20ºC até a data de validade. As fitas de
Etest da embalagem aberta devem ser armazenadas em lugar seco ou tubo com dessecante a
- 20ºC. As fitas armazenadas e manuseadas corretamente podem ser usadas ate a data de
validade. O número do lote e a data de validade estão impressos na embalagem. Armazene
apenas um único tipo de antibiótico por tubo de armazenamento.
Previna que a umidade penetre no interior ou se forme entre as embalagens e tubos de
armazenamento. As fitas de Etest devem ser mantidas secas.
MANUSEIO
Remover as fitas do freezer e aguardar aproximadamente 30 minutos para que atinjam a
temperatura ambiente. A água de condensação da superfície externa deve ser totalmente
evaporada antes da abertura. Inspecione a embalagem e os tubos de armazenamento e não
use as fitas caso estas estes estejam danificadas.
Não corte entre os compartimentos dos blisters. Para abrir a embalagem original, cortar na
linha pontilhada. Usar pinça para retirar a fita da embalagem e colocar sobre a placa. Não
tocar a parte da fita com o gradiente, somente a parte marcada com a letra E. Mantenha
as fitas na bandeja do aplicador do Etest ou no interior de uma placa de Petri estéril e seca até
o momento da aplicação no meio de cultura.
PRECAUÇÕES E CUIDADOS
.Etest deve ser utilizado somente para diagnóstico "in vitro".
.Embora o procedimento do Etest seja simples de realizar, a interpretação do teste deve ser
supervisionada por pessoal treinado em técnicas de teste de sensibilidade.
.Técnicas assépticas devem ser observadas sempre que se manipular espécimes, além de
esterilizar placas após o uso, antes de descartar.
PROCEDIMENTO
- Material fornecido:
.30 ou 100 fitas de Etest de um antibiótico.
.1 manual de instrução.
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- Materiais necessários:
Placas com meio apropriado e profundidade de 4.0 ± 0.5 mm.
Salina estéril (NaCl 0.85% ) ou caldo adequado para preparação do inóculo.
Alças estéreis, swabs, tubos de ensaio, pipetas, pinça, placas, tesoura.
Padrão 0.5 Mc Farland de turvação e escala de Mc Farland.
Estufa 35ºC, jarra e geradores (anaerobiose e capnofilia).
Cepas padrão.
Tubos com dessecante para guardar as fitas restantes.
Referências técnicas Etest: www.abbiodisk.com
Meio
Deve ser utilizada placa com agar de 4.0 ± 0.5mm de profundidade e pH 7,2-7,4. O meio e os
suplementos dependem da espécie bacteriana a ser testada (vide CLSI vigente).
Preparo do Inóculo
Para o preparo do inóculo seguir as orientações do CLSI vigente. Homogeneizar bem as
colônias isoladas a partir de uma placa de 24 horas em caldo adequado para encontrar a
turvação adequada comparando com a escala de McFarland. Para microrganismos fastidiosos
como pneumococos, estreptococos, gonococos, anaeróbios e haemophilus, use a suspensão
preparada em caldo dentro de 15 minutos.
Inoculação
Mergulhe o swab estéril na suspensão do inóculo e remova o excesso pressionando o swab
contra a parede do tubo.Remova mais quando for semear em placa de 90mm e menos quando
for semear em placa de 150mm. Cuidadosamente semeie em três direções, girando a placa
aproximadamente 90º graus a cada passo. Aguardar 10-15 minutos para que o excesso de
umidade seja absorvido e então só com a superfície completamente seca aplique as fitas
de Etest.
Notas:
1. Se esta etapa for realizada corretamente, haverá um crescimento confluente.
2. O padrão de turvação da escala de McFarland não garante uma correta contagem de
UFC/ml de células viáveis (veja Controle de Qualidade).
Aplicação
Abra a embalagem do Etest como descrito no MANUSEIO. Com o auxílio de uma pinça
remova o número de fitas de Etest e coloque-as em uma superfície limpa e seca, por exemplo,
em uma placa de Petri ou em na bandeja do aplicador do Etest (fig. 2). Em placas de 150mm
coloque de 4-5 fitas e 1-2 fitas em placas de 90mm, conforme as figuras 4a e 4b. Observar que
a escala numérica está na face superior, e não em contato com o agar.
Colocar a fita com a concentração máxima na periferia da placa; pressione a fita no agar para
evitar formação de bolhas. Uma vez aplicada no agar, a posição da fita não pode ser
modificada.
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Fig. 2: Uso do aplicador
Fig. 3: Aplicação da fita
4 a 6 diferentes fitas ETEST podem ser aplicadas em placa de 150mm como mostra a fig. 4A.
Para determinação única de CIM, uma a duas fitas ETEST podem ser usadas em placa de
90mm (fig. 4B). Para organismos mais sensíveis, use menos fitas por placa.
Figura 4a: Modelo para 6 fitas por placa
de 150mm
Figura4b: Placa 90 mm/2fitas
Incubação
As placas devem ser incubada em posição invertida e em pilhas de no máximo 5. A
temperatura e atmosfera de incubação devem ser ótimas para a bactéria e a combinação
bactéria/antibiótico a ser estudada. As recomendações do CLSI vigente podem ser seguidas:
. Aeróbios não exigentes e anaeróbios facultativos: 35ºC/ 16-208 h/ atmosfera normal.
.Bactérias exigentes como Haemophilus influenzae, Streptococcus spp e S.pneumoniae: 35ºC /
20-24h / 5% CO2, se necessário para crescimento.
. Bactérias anaeróbias: 35ºC / 24-48-72 h/ anaerobiose (80-85% N2, 5-10% CO2, 10% H2). O
período de incubação dependerá das características de crescimento da bactéria em estudo.
.MRSA/MRSE: 35º C/ 24 horas completas/ atmosfera normal para determinações de CIM de
meticilina e oxacilina com espécies de Staphylococcus. Staphylococus coagulase negativos
podem requerer 48 h de incubação. MRSA/MRSE deve ser testado em Agar Mueller Hinton
suplementado com 2% NaCl.
Notas:
1. Sempre consulte o último Manual Técnico do Etest para recomendações.
2. Quando utilizar outros meios para o teste garantir que os resultados estão dentro das
especificações.
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3. Para drogas como os macrolídeos que possuem sua atividade afetada pelas mudanças
de pH, resultados da incubação em CO 2 podem ser diferentes da incubação em ar
ambiente.
INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
Leitura da CIM
Após incubação, quando há crescimento visível, ler o valor de CIM no ponto de intersecção
entre o halo e a fita de Etest.Quando houver crescimento ao longo da fita, por exemplo,
nenhuma inibição elíptica é vista, a CIM deve ser reportada como > que o máximo valor da
escala. Quando a inibição elíptica está abaixo da fita, por exemplo, a zona de inibição não
intersecciona com a fita, a CIM deve ser reportada como o < valor que o mínimo valor da
escala.
Para drogas bactericidas, como os beta-lactâmicos, sempre leia a CIM onde há completa
inibição de todo o crescimento, incluindo nuvens, microcolônias e colônias isoladas.
Incline a placa e/ou use uma lente ampliadora para examinar os pontos de intersecção
especialmente com pneumococos, estreptococos, enterococos, fusobacteria,
Acinetobacter e Stenotrophomonas spp. Para as drogas bacteriostáticas, por exemplo,
trimetoprim/sulfametoxazol, leia as intersecções difusas na inibição, inibição de 80%,
isto é, o primeiro ponto da inibição significativa como observado a olho nú.
Se houver padrões duvidosos de inibição de crescimento, consultar as figuras do guia de
leitura deste manual.
Não leia placas com cultura mista ou com crescimentos muito fracos ou densos, o teste deve
ser repetido.
Interpretação de categorias de sensibilidade
Sendo os valores de CIM do Etest diretamente proporcionais aos valores de referência CLSI
de diluição, os pontos de definição da CIM CLSI são adequados para categorizar a
sensibilidade.
Como outros métodos de CIM inteiramente quantitativos, o Etest permite o laboratório de
relatar o valor CIM específico junto com a categoria de sensibilidade. O Etest gera os valores
CIM de uma escala contínua e pode dar resultados dentro entre diluições convencionais. Um
valor de Etest CIM que caia entre diluições deve ser arredondado até o valor superior seguinte
antes da interpretação.
Por exemplo: Se na CIM da Ampicilina (µg/ml) os pontos de corte são:
S
I
R
≤8
16
≥ 32
Uma CIM no Etest de 16 µg/ml é reportada como intermediária (I) enquanto uma de 24
µg/ml é arredonda para 32 µg/ml e reportada como resistente (R).
CONTROLE DE QUALIDADE
A fim verificar o desempenho de Etest com o respeito à qualidade dos reagentes, dos meios,
do inóculo e do procedimento usados, teste cepas apropriadas do controle de qualidade, por
exemplo, de acordo com CLSI ou suas recomendações nacionais de TSA, como esboçado no
item PROCEDIMENTO. Os reagentes e teste são satisfatórios se os valores CIM obtiverem
resultados dentro das especificações de controle da qualidade fornecidas. Os resultados de
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pacientes não devem ser relatados se os resultados do controle de qualidade estiverem fora
dos intervalos indicados. A freqüência do teste de controle de qualidade deve ser estabelecida
pelo laboratório individualmente. Os guias dos testes de susceptibilidade são fornecidos pelo
CLSI vigente nas séries M7, M11 e M100. Realize contagens regulares para verificar que a
densidade da suspensão do inóculo está correta nos termos de UFC/ml de células viáveis. Por
exemplo, dilua a suspensão 1:1000 do inóculo e subcultive 1 µl nos meios recomendados. Um
inóculo aceitável deve dar aproximadamente 100 a 500 colônias, isto é 1 a 5x10 8 UFC/ml.
Recorde que os padrões de turbidez da escala de McFarland não garantem contagens
corretas de colônias e células viáveis.
VALORES PREVISTOS
Os níveis antibióticos para as diferentes populações das bactérias são previsíveis devido ao
desenvolvimento progressivo da resistência. Assim, o laboratório deve usar os valores CIM
previstos dos diferentes antibióticos para as cepas do controle de qualidade para assegurar
que os procedimentos do teste estão satisfatórios e os resultados clínicos obtidos são
razoavelmente exatos.
CARACTERÍSTICAS DO DESEMPENHO
As características de desempenho do Etest foram estabelecidas com avaliações comparativas
em locais clínicos externos e em teste in house. Estes estudos mostraram que os valores de
CIM do Etest correlacionam com as referências do CLSI dos métodos da diluição em agar ou
em caldo, dependendo do organismo testado. O Etest é considerado estar estatisticamente de
acordo com o procedimento de referência do CLSI quando os valores MIC de ambos os
métodos mostram valor 90% dentro da diluição ±1. A base de dados da referência de Etest
compreende mais de 3000 referências científicas que demonstraram a equivalência substancial
entre Etest e métodos da diluição da referência para uma variedade larga de grupos do
organismo.
OBSERVAÇÔES IMPORTANTES
1. O desempenho satisfatório foi estabelecido para uma variedade larga dos organismos
incluindo os listados no item Incubação, de acordo com as recomendações especificadas.
2. Ocasionalmente, determinadas combinações de bactéria/antibiótico podem dar resultados
incomuns. O critério do ponto da intersecção da CIM pode ser difícil nestes casos,
particularmente para pessoal inexperiente. Entretanto, os indivíduos podem ser treinados com
o uso regular de cepas de controle de qualidade, o uso de guias da leitura de Etest e as
comparações dos resultados das leituras feitas por pessoal experiente ajudam a conseguir uma
avaliação correta CIM.
3. O Etest tem boa correlação com testes de diluição em agar. Para determinados organismos,
as correlações foram mostradas com a microdiluição em caldo quando a referência da diluição
em agar é ausente.
4. Como em todos os métodos de teste de sensibilidade, os resultados obtidos com Etest são
valores "in vitro" e indicam a sensibilidade do organismo apenas “in vitro”. O uso dos
resultados para guiar a terapia deve ser deve ser de responsabilidade do médico, baseando
esta escolha na história e no conhecimento particular do paciente, na farmacologia e
farmacocinética do antibiótico e na experiência clínica do tratamento das infecções causadas
pelo patógeno bacteriano com o antibiótico considerado.
5. Para detalhes das limitações interpretativas específicas e/ou de limitações no uso clínico de
um antibiótico em várias situações terapêuticas, consulte às notas de rodapé nas tabelas de
interpretações padrões de CIM originais do CLSI vigente (M7, M11 e M100) e/ou em originais
de seu grupo nacional da referência de TSA.
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REFERÊNCIAS
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Quantification of Antimicrobial Susceptibility of Microorganisms. ICAAC, poster 1209, Los
Angeles, 1988.
2. Baker, C. N., Stocker, S. A., Culver, D. H. and Thornsberry, C. Compari son of the Etest to
Agar Dilution, Broth Microdilution, and Agar Diffusion Susceptibility Testing Techniques by
Using a Special Challenge Set of Bacteria. Journal of Clinical
Microbiology, vol. 29, no. 3, p. 533-538, March 1991.
3. Brown, D. F. J. and Brown, L. Evaluation of the Etest, a novel method of quantifying
antimicrobial activity. Journal of Antimicrobial Chem otherapy, vol. 27, p. 185-190, 1991.
4. Jorgensen, J. H., Ferraro M. J., McElmeel M. L., Spargo J.,Swenson J. M. and Tenover F. C.
Detection of penicillin and extended spectrum cephalosporin resistance among S. pneumoniae
clinical isolates using Etest. Journal of Clinical Microbiology, vol. 32, p. 159-163, January 1994.
5. Citron D. M., Ostovari M. I., Karlsson Å. and Goldstein E. J. C. Evaluation of Etest for
susceptibility testing of anaerobic bacteria. Journal of Clinical Microbiology, vol. 29, no. 10., p.
2197-2203, October, 1991.
6. Sanchez M. L., and Jones R. N. Etest, an antimicrobial susceptibility testing method with
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7. Schulz J. E. and Sahm D. F. Reliability of the Etest for detection of ampicillin, vancomycin,
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10. Rosenblatt J. E. and Gustafson D. R. Evaluation of the Etest for susceptibility testing of
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Nota: Inúmeras referências (>3000) estão disponíveis na internet.
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March 2000.
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3. Murray, P.R., Baron, E.J., Pfaller, M.A., Tenover, F.C. and Yolken, R.H. Manual of Clinical
Microbiology, 9th edition,ASM Press, 2001.
4. NCCLS, 2000. Methods for dilution antimicrobial susceptibility tests for bacteria that grow
aerobically. 5th edition, Approved Standard, M7-A5, vol. 20, no. 2.
5. NCCLS, 2001. Methods for dilution antimicrobial susceptibility tests of anaerobic bacteria. 5th
edition, Approved Standard, M11-A5, vol. 21, no. 2.
6. NCCLS Performance standards for antimicrobial susceptibility testing. M100 series-latest
annual edition.
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GUIA DE LEITURA
EFEITOS RELACIONADOS AOS MICRORGANISMOS
Fig5.
Fig6.
Fig7.
Fig5. Procure por microcolônias quando testar enterococcos. CIM 4 mcg/ml.
Fig6. Ignore o “véu” produzido pelas espécies de Proteus. CIM 0.064 mcg/ml.
Fig7. Leia todas as colônias isoladas quando nas elipses de clindamicina para anaeróbios. CIM
16mcg/ml.
Fig8
Fig9
Fig10
Fig8. Incline a placa para visualizar colônias puntiformes e “nuvem” de microcolônias,
especialmente
para
enterococos,
pneunococo,
fusobacteria,
Acinetobacter
e
Stenotrophomonas spp.CIM 1 mcg/ml
Fig9. Efeitos paradoxais dão inibição em CIM baixa com recrescimento em CIM mais elevada.
CIM > 256 mcg/ml
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Fig10. Pesquise atentamente nos pnemococos os pontos de intersecção nos beta-lactâmicos
visualizando todas as microcolônias e nuvens. CIM 2 mcg/ml
Fig11
Fig12
Fig13
Fig11. Subpopulação resistente de pneumococo. CIM > 32 mcg/ml
Fig12. Ignore a hemólise e leia onde o crescimento é inibido. CIM 0,032 mcg/ml
Fig13. Arraste em subpopulações de estafilococos resistentes a glicopeptídeos resistentes.
CIM 12 mcg/ml
EFEITOS RELACIONADO ÀS DROGAS
Fig14
Fig15
Fig16
Fig14. Drogas bactericidas como os aminoglicosídeos dão elipses claras. CIM 0,064 mcg/ml
Fig15. Drogas bacteristáticas como trim/sulfa podem dar zonas difusas. CIM 3 mcg/ml
Fig16. Inibidores de ß-lactamases com atividade intrínseca, por ex. e.g. tazobactam, podem
ter extender a elipse abaixo da CIM. Extrapole a curvatura superior em direção á fita para obter
o resultado. CIM 0.75 mcg/ml
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EFEITOS RELACIONADOS AOS MECANISMOS DE RESISTÊNCIAS
Fig17
Fig18
Fig19
Fig17. Para beta-lactâmicos leia onde a subpopulação resistente está completamente inibida.
CIM >32 mcg/ml
Fig18. Colônias isoladas no interior da elipse representam subpopulações resistentes, por
exemplo, MRSA. CIM >256 mcg/ml
Fig19. O ”Alongamento” da elipse á resitência induzível dos macrolídeos Extrapole a elipse em
direção á fita para determinar a CIM (a) 0.38 mcg/ml; se as colônias aparecerem na
extremidade superior, leia o valor mais elevado (b) CIM > 256 µg/ml.
EFEITOS DA TÉCNICA E MANUSEIO
Fig20
Fig21
Fig22
Fig20. Ponto de intersecção entre dois valores de CIM. Leia o valor imediatamente acima. CIM
0,19 mcg/ml
Fig21. Pontos de intersecção diferentes em cada lado da fita. Leia o valor mais alto (CIM 0.5
mcg/ml). Se a diferença for maior do que uma diluição, repita o teste.
Fig22. Ignore a fina linha de crescimento na borda da fita. CIM 0.25 mcg/ml .
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