ETEST ® PARA DETERMINAÇÃO DE CIM DE ANTIBIÓTICOS USO Etest é uma técnica quantitativa para determinação de sensibilidade antimicrobiana tanto de bactérias aeróbias não fastidiosas Gram negativas e Gram positivas (ex: Enterobacteriaceae, Pseudomonas, Staphylococcus e Enterococcus species) como bactérias fastidiosas como bactérias anaeróbias estritas, N.gonorrhoeae, S.pneumoniae, Streptococcus e Haemophilus species. O sistema compreende um gradiente de antibiótico pré-definido que é usado para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) em mcg/ml de antibióticos contra bactérias em ágar utilizando incubação “overnight”. SUMÁRIO E EXPLICAÇÕES Métodos habituais de Testes de Sensibilidade Antimicrobiana (TSA) são baseados tanto em técnicas de diluição como difusão. Testes de diluição baseados em diluições seriadas de antibióticos em caldo ou agar fornecem uma estimativa de CIM. O valor da CIM é a concentração mínima inibitória de um dado antimicrobiano que, sob condições experimentais definidas, inibe o crescimento de uma bactéria. O valor da CIM é o critério de referência para definir a sensibilidade de determinado microrganismo. Princípios Etest é baseado numa combinação dos conceitos de testes de diluição e difusão. Como os métodos de CIM, o Etest quantifica diretamente a sensibilidade antimicrobiana. Mesmo sendo processado como teste de difusão em disco, o Etest difere do método disco convencional pelo uso de um gradiente pré-formado e estável de antimicrobiano. O Etest consiste numa fita plástica fina, inerte e não porosa de 5mm largura e 50mm de comprimento. Um lado da fita é marcado com uma escala de leitura de CIM em mcg/ml. Um código de letras designa a identidade do antibiótico. Um gradiente exponencial pré-definido do antibiótico seco e estabilizado é mobilizado no outro lado da fita, com uma concentração máxima em "a" e mínima em "b" como descrito na Fig. 1. O gradiente reflete uma faixa contínua de concentração, que varia de 0.016 a 256 mcg/ml ou 0.002 a 32 mcg/ml, dependendo do antibiótico. Esta faixa corresponde a 15 diluições num método convencional de CIM. Quando uma fita de Etest é aplicada numa placa de agar inoculado, há uma liberação imediata do antibiótico da fita para o agar. Após incubação, quando o crescimento bacteriano se torna visível, uma elipse de inibição simétrica ao redor da fita é visualizada. SOMENTE PARA USO DIAGNÓSTICO “IN VITRO” PROBAC DO BRASIL Produtos Bacteriológicos Ltda. Rua Jaguaribe, 35 – Sta.Cecília - São Paulo – SP - CEP: 01224-001 Fone: 55 11 3222-4777 - Fax: 55 11 3223-8368 CNPJ 45.597.176/0001-00 - Insc. Est. 110.485.842.111 Site: www.probac.com.br E-mail: [email protected] Rev.: 00 REAGENTES As fitas de Etest vem em embalagens com 10 compartimentos selados individualmente, contendo 3 ou 10 unidades em cada um; cada conjunto contém 30 ou 100 fitas de um antibiótico. Agente Amicacina Amoxacilina Amoxacilina/ác.clavulânico (2/1) Ampicilina Ampicilina/sulbactam (2/1) Azitromicina Aztreonam Bacitracina Benzilpenicilina (alto e baixo nível) Cefaclor Cefepime (alto e baixo nível) Cefixima Cefoperazone/sulbactam (2/1) Cefotaxime (alto e baixo nível) Cefotetan Cefotetan + Cloxacilina Cefoxitina Cefoxitina + Cloxacilina Cefpirome Cefpodoxima Ceftazidime Ceftizoxima Código AK AC XL AM AB AZ AT BA PG CF PM IX CPS CT CN CN FX CN CR PX TZ CZ SOMENTE PARA USO DIAGNÓSTICO “IN VITRO” PROBAC DO BRASIL Produtos Bacteriológicos Ltda. Rua Jaguaribe, 35 – Sta.Cecília - São Paulo – SP - CEP: 01224-001 Fone: 55 11 3222-4777 - Fax: 55 11 3223-8368 CNPJ 45.597.176/0001-00 - Insc. Est. 110.485.842.111 Site: www.probac.com.br E-mail: [email protected] Apresentação 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas Rev.: 00 Agente Ceftriaxone (alto e baixo nível) Cefuroxima Cefalotina Cloranfenicol Ciprofloxacina Claritromicina Clindamicina Colistina Daptomicina Doxyciclina Enrofloxacina Ertapenem Eritromicina Fosfomicina Ácido fusidico Gatifloxacina Gemifloxacina Gentamicina (alto e baixo nível) Grepafloxacina Imipenem Kanamicina Levofloxacina Linezolid Meropenem Metronidazol Minociclina Moxifloxacina Mupirocina Ácido nalídixico Netilmicina Nitrofurantoína Norfloxacina Ofloxacina Oxacilina Piperacilina Piperacilina/tazobactam (4µg/ml) Polimixina B Quinopristina/dalfopristina Rifampicina Spectinomicina Streptomicina Sulbactam Código Apresentação TX XM CE CL CI CH CM CO DPC DC EF ETP EM FM FU GA GEM GM GP IP KM LE LZ MP MZ MC MX UM NA NC NI NX OF OX PP PTc PO RP RI SC SM SUL 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas SOMENTE PARA USO DIAGNÓSTICO “IN VITRO” PROBAC DO BRASIL Produtos Bacteriológicos Ltda. Rua Jaguaribe, 35 – Sta.Cecília - São Paulo – SP - CEP: 01224-001 Fone: 55 11 3222-4777 - Fax: 55 11 3223-8368 CNPJ 45.597.176/0001-00 - Insc. Est. 110.485.842.111 Site: www.probac.com.br E-mail: [email protected] Rev.: 00 Agente Sulfametoxazol Teicoplanina Temocilina Tetraciclina Ticarcilina/ác. clavulânico Tigeciclina Tobramicina (alto e baixo nível) Trimetoprim Trimetoprim/sulfametoxazol (1/19) Trovafloxacina Vancomicina Etambutol Etionamida Isoniazida Código SX TP TMO TC TLc TGC TM TR TS TV VA EB ET IZ Apresentação 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas 30 ou 100 fitas ARMAZENAMENTO Todas as embalagens devem ser conservadas a - 20ºC até a data de validade. As fitas de Etest da embalagem aberta devem ser armazenadas em lugar seco ou tubo com dessecante a - 20ºC. As fitas armazenadas e manuseadas corretamente podem ser usadas ate a data de validade. O número do lote e a data de validade estão impressos na embalagem. Armazene apenas um único tipo de antibiótico por tubo de armazenamento. Previna que a umidade penetre no interior ou se forme entre as embalagens e tubos de armazenamento. As fitas de Etest devem ser mantidas secas. MANUSEIO Remover as fitas do freezer e aguardar aproximadamente 30 minutos para que atinjam a temperatura ambiente. A água de condensação da superfície externa deve ser totalmente evaporada antes da abertura. Inspecione a embalagem e os tubos de armazenamento e não use as fitas caso estas estes estejam danificadas. Não corte entre os compartimentos dos blisters. Para abrir a embalagem original, cortar na linha pontilhada. Usar pinça para retirar a fita da embalagem e colocar sobre a placa. Não tocar a parte da fita com o gradiente, somente a parte marcada com a letra E. Mantenha as fitas na bandeja do aplicador do Etest ou no interior de uma placa de Petri estéril e seca até o momento da aplicação no meio de cultura. PRECAUÇÕES E CUIDADOS .Etest deve ser utilizado somente para diagnóstico "in vitro". .Embora o procedimento do Etest seja simples de realizar, a interpretação do teste deve ser supervisionada por pessoal treinado em técnicas de teste de sensibilidade. .Técnicas assépticas devem ser observadas sempre que se manipular espécimes, além de esterilizar placas após o uso, antes de descartar. PROCEDIMENTO - Material fornecido: .30 ou 100 fitas de Etest de um antibiótico. .1 manual de instrução. SOMENTE PARA USO DIAGNÓSTICO “IN VITRO” PROBAC DO BRASIL Produtos Bacteriológicos Ltda. Rua Jaguaribe, 35 – Sta.Cecília - São Paulo – SP - CEP: 01224-001 Fone: 55 11 3222-4777 - Fax: 55 11 3223-8368 CNPJ 45.597.176/0001-00 - Insc. Est. 110.485.842.111 Site: www.probac.com.br E-mail: [email protected] Rev.: 00 - Materiais necessários: Placas com meio apropriado e profundidade de 4.0 ± 0.5 mm. Salina estéril (NaCl 0.85% ) ou caldo adequado para preparação do inóculo. Alças estéreis, swabs, tubos de ensaio, pipetas, pinça, placas, tesoura. Padrão 0.5 Mc Farland de turvação e escala de Mc Farland. Estufa 35ºC, jarra e geradores (anaerobiose e capnofilia). Cepas padrão. Tubos com dessecante para guardar as fitas restantes. Referências técnicas Etest: www.abbiodisk.com Meio Deve ser utilizada placa com agar de 4.0 ± 0.5mm de profundidade e pH 7,2-7,4. O meio e os suplementos dependem da espécie bacteriana a ser testada (vide CLSI vigente). Preparo do Inóculo Para o preparo do inóculo seguir as orientações do CLSI vigente. Homogeneizar bem as colônias isoladas a partir de uma placa de 24 horas em caldo adequado para encontrar a turvação adequada comparando com a escala de McFarland. Para microrganismos fastidiosos como pneumococos, estreptococos, gonococos, anaeróbios e haemophilus, use a suspensão preparada em caldo dentro de 15 minutos. Inoculação Mergulhe o swab estéril na suspensão do inóculo e remova o excesso pressionando o swab contra a parede do tubo.Remova mais quando for semear em placa de 90mm e menos quando for semear em placa de 150mm. Cuidadosamente semeie em três direções, girando a placa aproximadamente 90º graus a cada passo. Aguardar 10-15 minutos para que o excesso de umidade seja absorvido e então só com a superfície completamente seca aplique as fitas de Etest. Notas: 1. Se esta etapa for realizada corretamente, haverá um crescimento confluente. 2. O padrão de turvação da escala de McFarland não garante uma correta contagem de UFC/ml de células viáveis (veja Controle de Qualidade). Aplicação Abra a embalagem do Etest como descrito no MANUSEIO. Com o auxílio de uma pinça remova o número de fitas de Etest e coloque-as em uma superfície limpa e seca, por exemplo, em uma placa de Petri ou em na bandeja do aplicador do Etest (fig. 2). Em placas de 150mm coloque de 4-5 fitas e 1-2 fitas em placas de 90mm, conforme as figuras 4a e 4b. Observar que a escala numérica está na face superior, e não em contato com o agar. Colocar a fita com a concentração máxima na periferia da placa; pressione a fita no agar para evitar formação de bolhas. Uma vez aplicada no agar, a posição da fita não pode ser modificada. SOMENTE PARA USO DIAGNÓSTICO “IN VITRO” PROBAC DO BRASIL Produtos Bacteriológicos Ltda. Rua Jaguaribe, 35 – Sta.Cecília - São Paulo – SP - CEP: 01224-001 Fone: 55 11 3222-4777 - Fax: 55 11 3223-8368 CNPJ 45.597.176/0001-00 - Insc. Est. 110.485.842.111 Site: www.probac.com.br E-mail: [email protected] Rev.: 00 Fig. 2: Uso do aplicador Fig. 3: Aplicação da fita 4 a 6 diferentes fitas ETEST podem ser aplicadas em placa de 150mm como mostra a fig. 4A. Para determinação única de CIM, uma a duas fitas ETEST podem ser usadas em placa de 90mm (fig. 4B). Para organismos mais sensíveis, use menos fitas por placa. Figura 4a: Modelo para 6 fitas por placa de 150mm Figura4b: Placa 90 mm/2fitas Incubação As placas devem ser incubada em posição invertida e em pilhas de no máximo 5. A temperatura e atmosfera de incubação devem ser ótimas para a bactéria e a combinação bactéria/antibiótico a ser estudada. As recomendações do CLSI vigente podem ser seguidas: . Aeróbios não exigentes e anaeróbios facultativos: 35ºC/ 16-208 h/ atmosfera normal. .Bactérias exigentes como Haemophilus influenzae, Streptococcus spp e S.pneumoniae: 35ºC / 20-24h / 5% CO2, se necessário para crescimento. . Bactérias anaeróbias: 35ºC / 24-48-72 h/ anaerobiose (80-85% N2, 5-10% CO2, 10% H2). O período de incubação dependerá das características de crescimento da bactéria em estudo. .MRSA/MRSE: 35º C/ 24 horas completas/ atmosfera normal para determinações de CIM de meticilina e oxacilina com espécies de Staphylococcus. Staphylococus coagulase negativos podem requerer 48 h de incubação. MRSA/MRSE deve ser testado em Agar Mueller Hinton suplementado com 2% NaCl. Notas: 1. Sempre consulte o último Manual Técnico do Etest para recomendações. 2. Quando utilizar outros meios para o teste garantir que os resultados estão dentro das especificações. SOMENTE PARA USO DIAGNÓSTICO “IN VITRO” PROBAC DO BRASIL Produtos Bacteriológicos Ltda. Rua Jaguaribe, 35 – Sta.Cecília - São Paulo – SP - CEP: 01224-001 Fone: 55 11 3222-4777 - Fax: 55 11 3223-8368 CNPJ 45.597.176/0001-00 - Insc. Est. 110.485.842.111 Site: www.probac.com.br E-mail: [email protected] Rev.: 00 3. Para drogas como os macrolídeos que possuem sua atividade afetada pelas mudanças de pH, resultados da incubação em CO 2 podem ser diferentes da incubação em ar ambiente. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Leitura da CIM Após incubação, quando há crescimento visível, ler o valor de CIM no ponto de intersecção entre o halo e a fita de Etest.Quando houver crescimento ao longo da fita, por exemplo, nenhuma inibição elíptica é vista, a CIM deve ser reportada como > que o máximo valor da escala. Quando a inibição elíptica está abaixo da fita, por exemplo, a zona de inibição não intersecciona com a fita, a CIM deve ser reportada como o < valor que o mínimo valor da escala. Para drogas bactericidas, como os beta-lactâmicos, sempre leia a CIM onde há completa inibição de todo o crescimento, incluindo nuvens, microcolônias e colônias isoladas. Incline a placa e/ou use uma lente ampliadora para examinar os pontos de intersecção especialmente com pneumococos, estreptococos, enterococos, fusobacteria, Acinetobacter e Stenotrophomonas spp. Para as drogas bacteriostáticas, por exemplo, trimetoprim/sulfametoxazol, leia as intersecções difusas na inibição, inibição de 80%, isto é, o primeiro ponto da inibição significativa como observado a olho nú. Se houver padrões duvidosos de inibição de crescimento, consultar as figuras do guia de leitura deste manual. Não leia placas com cultura mista ou com crescimentos muito fracos ou densos, o teste deve ser repetido. Interpretação de categorias de sensibilidade Sendo os valores de CIM do Etest diretamente proporcionais aos valores de referência CLSI de diluição, os pontos de definição da CIM CLSI são adequados para categorizar a sensibilidade. Como outros métodos de CIM inteiramente quantitativos, o Etest permite o laboratório de relatar o valor CIM específico junto com a categoria de sensibilidade. O Etest gera os valores CIM de uma escala contínua e pode dar resultados dentro entre diluições convencionais. Um valor de Etest CIM que caia entre diluições deve ser arredondado até o valor superior seguinte antes da interpretação. Por exemplo: Se na CIM da Ampicilina (µg/ml) os pontos de corte são: S I R ≤8 16 ≥ 32 Uma CIM no Etest de 16 µg/ml é reportada como intermediária (I) enquanto uma de 24 µg/ml é arredonda para 32 µg/ml e reportada como resistente (R). CONTROLE DE QUALIDADE A fim verificar o desempenho de Etest com o respeito à qualidade dos reagentes, dos meios, do inóculo e do procedimento usados, teste cepas apropriadas do controle de qualidade, por exemplo, de acordo com CLSI ou suas recomendações nacionais de TSA, como esboçado no item PROCEDIMENTO. Os reagentes e teste são satisfatórios se os valores CIM obtiverem resultados dentro das especificações de controle da qualidade fornecidas. Os resultados de SOMENTE PARA USO DIAGNÓSTICO “IN VITRO” PROBAC DO BRASIL Produtos Bacteriológicos Ltda. Rua Jaguaribe, 35 – Sta.Cecília - São Paulo – SP - CEP: 01224-001 Fone: 55 11 3222-4777 - Fax: 55 11 3223-8368 CNPJ 45.597.176/0001-00 - Insc. Est. 110.485.842.111 Site: www.probac.com.br E-mail: [email protected] Rev.: 00 pacientes não devem ser relatados se os resultados do controle de qualidade estiverem fora dos intervalos indicados. A freqüência do teste de controle de qualidade deve ser estabelecida pelo laboratório individualmente. Os guias dos testes de susceptibilidade são fornecidos pelo CLSI vigente nas séries M7, M11 e M100. Realize contagens regulares para verificar que a densidade da suspensão do inóculo está correta nos termos de UFC/ml de células viáveis. Por exemplo, dilua a suspensão 1:1000 do inóculo e subcultive 1 µl nos meios recomendados. Um inóculo aceitável deve dar aproximadamente 100 a 500 colônias, isto é 1 a 5x10 8 UFC/ml. Recorde que os padrões de turbidez da escala de McFarland não garantem contagens corretas de colônias e células viáveis. VALORES PREVISTOS Os níveis antibióticos para as diferentes populações das bactérias são previsíveis devido ao desenvolvimento progressivo da resistência. Assim, o laboratório deve usar os valores CIM previstos dos diferentes antibióticos para as cepas do controle de qualidade para assegurar que os procedimentos do teste estão satisfatórios e os resultados clínicos obtidos são razoavelmente exatos. CARACTERÍSTICAS DO DESEMPENHO As características de desempenho do Etest foram estabelecidas com avaliações comparativas em locais clínicos externos e em teste in house. Estes estudos mostraram que os valores de CIM do Etest correlacionam com as referências do CLSI dos métodos da diluição em agar ou em caldo, dependendo do organismo testado. O Etest é considerado estar estatisticamente de acordo com o procedimento de referência do CLSI quando os valores MIC de ambos os métodos mostram valor 90% dentro da diluição ±1. A base de dados da referência de Etest compreende mais de 3000 referências científicas que demonstraram a equivalência substancial entre Etest e métodos da diluição da referência para uma variedade larga de grupos do organismo. OBSERVAÇÔES IMPORTANTES 1. O desempenho satisfatório foi estabelecido para uma variedade larga dos organismos incluindo os listados no item Incubação, de acordo com as recomendações especificadas. 2. Ocasionalmente, determinadas combinações de bactéria/antibiótico podem dar resultados incomuns. O critério do ponto da intersecção da CIM pode ser difícil nestes casos, particularmente para pessoal inexperiente. Entretanto, os indivíduos podem ser treinados com o uso regular de cepas de controle de qualidade, o uso de guias da leitura de Etest e as comparações dos resultados das leituras feitas por pessoal experiente ajudam a conseguir uma avaliação correta CIM. 3. O Etest tem boa correlação com testes de diluição em agar. Para determinados organismos, as correlações foram mostradas com a microdiluição em caldo quando a referência da diluição em agar é ausente. 4. Como em todos os métodos de teste de sensibilidade, os resultados obtidos com Etest são valores "in vitro" e indicam a sensibilidade do organismo apenas “in vitro”. O uso dos resultados para guiar a terapia deve ser deve ser de responsabilidade do médico, baseando esta escolha na história e no conhecimento particular do paciente, na farmacologia e farmacocinética do antibiótico e na experiência clínica do tratamento das infecções causadas pelo patógeno bacteriano com o antibiótico considerado. 5. Para detalhes das limitações interpretativas específicas e/ou de limitações no uso clínico de um antibiótico em várias situações terapêuticas, consulte às notas de rodapé nas tabelas de interpretações padrões de CIM originais do CLSI vigente (M7, M11 e M100) e/ou em originais de seu grupo nacional da referência de TSA. SOMENTE PARA USO DIAGNÓSTICO “IN VITRO” PROBAC DO BRASIL Produtos Bacteriológicos Ltda. Rua Jaguaribe, 35 – Sta.Cecília - São Paulo – SP - CEP: 01224-001 Fone: 55 11 3222-4777 - Fax: 55 11 3223-8368 CNPJ 45.597.176/0001-00 - Insc. Est. 110.485.842.111 Site: www.probac.com.br E-mail: [email protected] Rev.: 00 REFERÊNCIAS 1. Bolmström, A., Arvidson, S., Ericsson, M. and Karlsson, Å. A Novel Technique for Direct Quantification of Antimicrobial Susceptibility of Microorganisms. ICAAC, poster 1209, Los Angeles, 1988. 2. Baker, C. N., Stocker, S. A., Culver, D. H. and Thornsberry, C. Compari son of the Etest to Agar Dilution, Broth Microdilution, and Agar Diffusion Susceptibility Testing Techniques by Using a Special Challenge Set of Bacteria. Journal of Clinical Microbiology, vol. 29, no. 3, p. 533-538, March 1991. 3. Brown, D. F. J. and Brown, L. Evaluation of the Etest, a novel method of quantifying antimicrobial activity. Journal of Antimicrobial Chem otherapy, vol. 27, p. 185-190, 1991. 4. Jorgensen, J. H., Ferraro M. J., McElmeel M. L., Spargo J.,Swenson J. M. and Tenover F. C. Detection of penicillin and extended spectrum cephalosporin resistance among S. pneumoniae clinical isolates using Etest. Journal of Clinical Microbiology, vol. 32, p. 159-163, January 1994. 5. Citron D. M., Ostovari M. I., Karlsson Å. and Goldstein E. J. C. Evaluation of Etest for susceptibility testing of anaerobic bacteria. Journal of Clinical Microbiology, vol. 29, no. 10., p. 2197-2203, October, 1991. 6. Sanchez M. L., and Jones R. N. Etest, an antimicrobial susceptibility testing method with broad clinical and epidemiological application. The Antimicrobic Newsletter, vol. 8, no. 1, January 1993. 7. Schulz J. E. and Sahm D. F. Reliability of the Etest for detection of ampicillin, vancomycin, and high-level aminoglycoside resistance in Enterococcus spp. Journal of Clinical Microbiology. vol. 31. no. 12, p. 3336-3339, December 1993. 8. Baker C. N., Huang M. B., and Tenover F. C. Optimizing testing of methicillin resistant Staphylococcus spp. Diagnostic Microbiology and Infectious Diseases, vol. 19, no. 3, p. 167170, July 1994. 9. Tenover F. C., Baker C.N., Swenson J.M. Evaluation of commercial methods for determining antimicrobial susceptibility of S. pneumoniae. Journal of Clinical Microbiology, vol. 34, no. 1, p. 10, 14, 1996. 10. Rosenblatt J. E. and Gustafson D. R. Evaluation of the Etest for susceptibility testing of anaerobic bacteria. Diagnostic Microbiology and Infectious Diseases vol. 22, no. 3, p. 279-284, 1995. Nota: Inúmeras referências (>3000) estão disponíveis na internet. BIBLIOGRAFIA 1. FDA Draft, Review Criteria for Assessment of Antimicrobial Susceptibility Testing Devices. Food and Drug Administration, Division of Clinical Laboratory Devices, May 1991, revised March 2000. 2. Lorian, V. Antibiotics in Laboratory Medicine. 6th edition, 2001. Williams & Wilkins, USA. 3. Murray, P.R., Baron, E.J., Pfaller, M.A., Tenover, F.C. and Yolken, R.H. Manual of Clinical Microbiology, 9th edition,ASM Press, 2001. 4. NCCLS, 2000. Methods for dilution antimicrobial susceptibility tests for bacteria that grow aerobically. 5th edition, Approved Standard, M7-A5, vol. 20, no. 2. 5. NCCLS, 2001. Methods for dilution antimicrobial susceptibility tests of anaerobic bacteria. 5th edition, Approved Standard, M11-A5, vol. 21, no. 2. 6. NCCLS Performance standards for antimicrobial susceptibility testing. M100 series-latest annual edition. SOMENTE PARA USO DIAGNÓSTICO “IN VITRO” PROBAC DO BRASIL Produtos Bacteriológicos Ltda. Rua Jaguaribe, 35 – Sta.Cecília - São Paulo – SP - CEP: 01224-001 Fone: 55 11 3222-4777 - Fax: 55 11 3223-8368 CNPJ 45.597.176/0001-00 - Insc. Est. 110.485.842.111 Site: www.probac.com.br E-mail: [email protected] Rev.: 00 GUIA DE LEITURA EFEITOS RELACIONADOS AOS MICRORGANISMOS Fig5. Fig6. Fig7. Fig5. Procure por microcolônias quando testar enterococcos. CIM 4 mcg/ml. Fig6. Ignore o “véu” produzido pelas espécies de Proteus. CIM 0.064 mcg/ml. Fig7. Leia todas as colônias isoladas quando nas elipses de clindamicina para anaeróbios. CIM 16mcg/ml. Fig8 Fig9 Fig10 Fig8. Incline a placa para visualizar colônias puntiformes e “nuvem” de microcolônias, especialmente para enterococos, pneunococo, fusobacteria, Acinetobacter e Stenotrophomonas spp.CIM 1 mcg/ml Fig9. Efeitos paradoxais dão inibição em CIM baixa com recrescimento em CIM mais elevada. CIM > 256 mcg/ml SOMENTE PARA USO DIAGNÓSTICO “IN VITRO” PROBAC DO BRASIL Produtos Bacteriológicos Ltda. Rua Jaguaribe, 35 – Sta.Cecília - São Paulo – SP - CEP: 01224-001 Fone: 55 11 3222-4777 - Fax: 55 11 3223-8368 CNPJ 45.597.176/0001-00 - Insc. Est. 110.485.842.111 Site: www.probac.com.br E-mail: [email protected] Rev.: 00 Fig10. Pesquise atentamente nos pnemococos os pontos de intersecção nos beta-lactâmicos visualizando todas as microcolônias e nuvens. CIM 2 mcg/ml Fig11 Fig12 Fig13 Fig11. Subpopulação resistente de pneumococo. CIM > 32 mcg/ml Fig12. Ignore a hemólise e leia onde o crescimento é inibido. CIM 0,032 mcg/ml Fig13. Arraste em subpopulações de estafilococos resistentes a glicopeptídeos resistentes. CIM 12 mcg/ml EFEITOS RELACIONADO ÀS DROGAS Fig14 Fig15 Fig16 Fig14. Drogas bactericidas como os aminoglicosídeos dão elipses claras. CIM 0,064 mcg/ml Fig15. Drogas bacteristáticas como trim/sulfa podem dar zonas difusas. CIM 3 mcg/ml Fig16. Inibidores de ß-lactamases com atividade intrínseca, por ex. e.g. tazobactam, podem ter extender a elipse abaixo da CIM. Extrapole a curvatura superior em direção á fita para obter o resultado. CIM 0.75 mcg/ml SOMENTE PARA USO DIAGNÓSTICO “IN VITRO” PROBAC DO BRASIL Produtos Bacteriológicos Ltda. Rua Jaguaribe, 35 – Sta.Cecília - São Paulo – SP - CEP: 01224-001 Fone: 55 11 3222-4777 - Fax: 55 11 3223-8368 CNPJ 45.597.176/0001-00 - Insc. Est. 110.485.842.111 Site: www.probac.com.br E-mail: [email protected] Rev.: 00 EFEITOS RELACIONADOS AOS MECANISMOS DE RESISTÊNCIAS Fig17 Fig18 Fig19 Fig17. Para beta-lactâmicos leia onde a subpopulação resistente está completamente inibida. CIM >32 mcg/ml Fig18. Colônias isoladas no interior da elipse representam subpopulações resistentes, por exemplo, MRSA. CIM >256 mcg/ml Fig19. O ”Alongamento” da elipse á resitência induzível dos macrolídeos Extrapole a elipse em direção á fita para determinar a CIM (a) 0.38 mcg/ml; se as colônias aparecerem na extremidade superior, leia o valor mais elevado (b) CIM > 256 µg/ml. EFEITOS DA TÉCNICA E MANUSEIO Fig20 Fig21 Fig22 Fig20. Ponto de intersecção entre dois valores de CIM. Leia o valor imediatamente acima. CIM 0,19 mcg/ml Fig21. Pontos de intersecção diferentes em cada lado da fita. Leia o valor mais alto (CIM 0.5 mcg/ml). Se a diferença for maior do que uma diluição, repita o teste. Fig22. Ignore a fina linha de crescimento na borda da fita. CIM 0.25 mcg/ml . SOMENTE PARA USO DIAGNÓSTICO “IN VITRO” PROBAC DO BRASIL Produtos Bacteriológicos Ltda. Rua Jaguaribe, 35 – Sta.Cecília - São Paulo – SP - CEP: 01224-001 Fone: 55 11 3222-4777 - Fax: 55 11 3223-8368 CNPJ 45.597.176/0001-00 - Insc. Est. 110.485.842.111 Site: www.probac.com.br E-mail: [email protected] Rev.: 00