Engenharia de Software Capítulo 3 – Processos de Software Slides do Livro do Sommerville, 2000 Disponíveis em inglês em www.software-engin.com Traduzidos por Jacinta Pereira Graduando do Curso de Letras da UFC Apresentados por Rossana Andrade Ph.D, SITE, University of Ottawa, Canadá Profa. Departamento de Computação, Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará [email protected] http://great.ufc.br ©Ian Sommerville 2000 Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Slide 1 Processos de Software Conjuntos de atividades coerentes para especificar, projetar, implementar e testar sistemas de software ©Ian Sommerville 2000 Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Slide 2 Objetivos Introduzir modelos de processo de software Descrever uma variedade de modelos de processo e quando eles podem ser usados Descrever esboços de modelos de processo para engenharia de requisitos, desenvolvimento de software, teste e evolução Apresentar a tecnologia CASE para dar suporte às atividades de processo de software ©Ian Sommerville 2000 Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Slide 3 Tópicos abordados Modelos de processo de software Iteração do Processo Especificação de Software Projeto e implementação do Software Validação do Software Evolução do Software Suporte de processo automatizado ©Ian Sommerville 2000 Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Slide 4 O processo de software Um conjunto estruturado de atividades requeridas para desenvolver um sistema de software • • • • Especificação Projeto Validação Evolução Um modelo de processo de software é uma representação abstrata de um processo. Apresenta uma descrição de um processo de alguma perspectiva particular ©Ian Sommerville 2000 Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Slide 5 Modelos genéricos de processo de software O modelo cascata • Desenvolvimento evolucionário • Especificação e desenvolvimento são entrelaçados Desenvolvimento Formal de sistemas • Separa e distingue fases de especificação e desenvolvimento Um modelo de sistema matemático é formalmente transformado para uma implementação Desenvolvimento baseado na reutilização • O sistema é montado a partir de componentes existentes ©Ian Sommerville 2000 Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Slide 6 Modelo Cascata Requirements definition System and software design Implementation and unit testing Integr ation and system testing Operation and maintenance ©Ian Sommerville 2000 Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Slide 7 Fases do modelo cascata Análise e definição de requisitos Projeto do sistema e do software Implementação e teste da unidade Integração e teste do sistema Operação e manutenção A desvantagem do modelo cascata é a dificuldade de acomodar mudanças depois que o processo está em andamento ©Ian Sommerville 2000 Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Slide 8 Problemas do modelo cascata Partição inflexível do projeto em diferentes estágios Isto faz com que seja difícil responder aos requisitos mutáveis dos clientes Portanto, este modelo só é apropriado quando os requisitos são bem entendidos ©Ian Sommerville 2000 Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Slide 9 Desenvolvimento evolucionário Desenvolvimento exploratório • O objetivo é trabalhar com clientes e evoluir o sistema final de um esboço de especificação inicial. Deve começar com os requisitos que estão bem entendidos Preparação de protótipos descartáveis • Objetivo é entender os requisitos do sistema. Deve começar com requisitos pobremente entendidos ©Ian Sommerville 2000 Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Slide 10 Desenvolvimento evolucionário Concurr ent activities Outline description ©Ian Sommerville 2000 Specification Initial version Development Intermediate versions Validation Final version Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Slide 11 Desenvolvimento evolucionário Problemas • • • Falta de visibilidade do processo Sistemas são, em geral, pobremente estruturados Habilidades especiais (ex. em línguas para rápida preparação de protótipos ) podem ser requeridas Aplicabilidade • • • Para sistemas interativos pequenos ou médios Para partes de sistemas grandes (ex. a interface de usuário) Para sistemas de curto-prazo ©Ian Sommerville 2000 Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Slide 12 Desenvolvimento de sistemas formais Baseado na transformação de uma especificação matemática através de diferentes representações para um programa executável Transformações são ‘preservadoras de exatidão’, portanto, são diretas para mostrar que o programa está de acordo com sua especificação Contido na abordagem ‘Cleanroom’ para desenvolvimento de software ©Ian Sommerville 2000 Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Slide 13 Desenvolvimento de sistemas formais Requirements definition ©Ian Sommerville 2000 Formal specification Formal transformation Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Integration and system testing Slide 14 Transformações Formais Formal transformations T1 Formal specification T2 R1 P1 T3 R2 P2 T4 Executable program R3 P3 P4 Proofs of transformation correctness ©Ian Sommerville 2000 Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Slide 15 Desenvolvimento de sistemas formais Problemas • • Necessidade de habilidades especializadas e treinamento para aplicar a técnica Difícil de especificar formalmente alguns aspectos do sistema como a interface de usuário Aplicabilidade • Sistemas críticos, especialmente aqueles no qual um case de segurança deve ser feito antes do sistema ser posto em operação ©Ian Sommerville 2000 Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Slide 16 Desenvolvimento orientado ao reuso Baseado no reuso sistemático, onde os sistemas são integrados de componentes existentes ou sistemas padronizados Estágios do Processo • • • • Análise do componente Modificação dos requisitos Projeto do sistema com reuso Desenvolvimento e integração Esta abordagem está se tornando mais importante, mas a experiência ainda é limitada com ela ©Ian Sommerville 2000 Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Slide 17 Desenvolvimento orientado ao reuso Requirements specification Component analysis Requirements modification System design with reuse Development and integration ©Ian Sommerville 2000 Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 System validation Slide 18 Iteração do Processo Requisitos do sistema SEMPRE evoluem no decorrer de um projeto, então a iteração do processo, onde estágios anteriores são retrabalhados, é sempre parte de um processo para sistemas maiores Iteração pode ser aplicada para qualquer modelo de processo genérico Duas abordagens (relacionadas) • • Desenvolvimento incremental Desenvolvimento espiral ©Ian Sommerville 2000 Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Slide 19 Desenvolvimento incremental Ao invés de entregar o sistema de uma única vez, o desenvolvimento e a entrega é dividida em incrementos com cada incremento entregando parte da funcionalidade requerida Os requisitos dos usuários são priorizados e os requisitos de maior prioridade são incluídos em incrementos iniciais Uma vez que o desenvolvimento de um incremento é iniciado, os requisitos são congelados embora requisitos para incrementos posteriores possam continuar a evoluir ©Ian Sommerville 2000 Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Slide 20 Desenvolvimento incremental Define outline requirements Develop system increment Assign requirements to increments Valida te increment Design system architecture Integrate increment Valida te system Final system System incomplete ©Ian Sommerville 2000 Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Slide 21 Vantagens do desenvolvimento incremental O valor agregado ao Cliente está na entrega em cada incremento de modo que a funcionalidade do sistema estará disponível mais cedo Incrementos iniciais funcionam como protótipos para ajudar a evocar requisitos para incrementos posteriores Menores riscos de falha no projeto em geral Os serviços do sistema de alta prioridade tendem a receber a maioria dos testes ©Ian Sommerville 2000 Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Slide 22 Programação extrema Nova abordagem para o desenvolvimento de software baseado no desenvolvimento e entrega de incrementos de funcionalidade bem pequenos Conta com melhoramento constante do código, envolvimento do usuário no time de desenvolvimento e programação em pares ©Ian Sommerville 2000 Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Slide 23 Desenvolvimento espiral Processo é representado como uma espiral ao invés de uma seqüência de atividades com retorno Cada volta na espiral representa uma fase no processo. Não existem fases fixas como especificação ou projeto – as voltas na espiral são escolhidas de acordo com o que é requerido Os riscos são explicitamente cotados e resolvidos durante todo o processo ©Ian Sommerville 2000 Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Slide 24 Modelo espiral do processo de software Determine objectives alternatives and constraints Risk analysis Evaluate alternatives identify, resolve risks Risk analysis Risk analysis REVIEW Requirements plan Life-cycle plan Development plan Plan next phase ©Ian Sommerville 2000 Integration and test plan Prototype 3 Prototype 2 Operational protoype Risk a nayl sis Prototype 1 Simulations, models, benchmarks Concept of Operation S/W requirements Product design Requirement validation Detailed design Code Unit test Design V&V Integr ation test Acceptance test Develop, verify Service next-level product Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Slide 25 Setores do modelo espiral Estabelecimento de objetivos • Avaliação e redução de riscos • Os riscos são avaliados e atividades postas em prática para reduzir os riscos principias Desenvolvimento e validação • Objetivos específicos para a fase são identificados Um modelo de desenvolvimento para o sistema é escolhido, podendo ser qualquer um dos modelos genéricos Planejamento • O projeto é revisado e a fase seguinte da espiral é planejada ©Ian Sommerville 2000 Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Slide 26 Especificação do Software O processo de estabelecer que serviços são requisitados e quais as restrições na operação e desenvolvimento do sistema Processo de engenharia de requisitos • • • • Estudo de viabilidade Elicitação e análise dos requisitos Especificação dos requisitos Validação dos requisitos ©Ian Sommerville 2000 Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Slide 27 O processo de engenharia de requisitos Feasibility study Requirements elicitation and analysis Requir ements specification Feasibility report Requirements validation System models User and system requirements Requirements document ©Ian Sommerville 2000 Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Slide 28 Projeto e implementação de Software O processo de converter a especificação do sistema em um sistema executável Projeto de Software • Implementação • Projeto de uma estrutura de software que perceba a especificação Transformar esta estrutura em um programa executável As atividades de projeto e implementação são intimamente relacionadas e podem ser entrelaçadas ©Ian Sommerville 2000 Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Slide 29 Atividades de processo de projeto Projeto arquitetural Especificação abstrata Projeto de interface Projeto de componente Projeto de estrutura de dados Projeto de algoritmo ©Ian Sommerville 2000 Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Slide 30 O processo do projeto de software Re quire me nts spec if ication Design a cti vitie s Arc hitec tura l design Abstra ct spec if ication Inte rf ac e design Com ponent design Data structure design Algor ithm design System a rc hitec ture Softwa re spec if ication Inte rf ac e spec if ica tion Com ponent spec if ication Data structure spec if ication Algor ithm spec if ica tion Design pr oducts ©Ian Sommerville 2000 Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Slide 31 Métodos do Projeto Abordagens sistemáticas para desenvolver um projeto de software O projeto é geralmente documentado como uma série de modelos gráficos Modelos possíveis • • • • Modelo de fluxo de dados Modelo de atributos relacionados à entidade Modelo Estrutural Modelos de objetos ©Ian Sommerville 2000 Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Slide 32 Programando e Depurando Transformar um projeto em um programa e remover erros do programa Programação é uma atividade pessoal – não existe processo de programação genérico Programadores realizam alguns testes de programa para detectar falhas no programa e remover tais falhas no processo de depuração ©Ian Sommerville 2000 Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Slide 33 O processo de depuração Locate error ©Ian Sommerville 2000 Design error repair Repair error Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Re-test program Slide 34 Validação do Software Verificação e validação pretendem mostrar que um sistema está de acordo com sua especificação e cumpre os requisitos do cliente do sistema Envolve a verificação e a revisão de processos e teste do sistema Teste de sistema envolve a execução do sistema com cases de teste que são derivados da especificação dos dados reais a serem processados pelo sistema ©Ian Sommerville 2000 Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Slide 35 O processo de teste Unit testing Module testing Sub-system testing System testing Acceptance testing Component testing ©Ian Sommerville 2000 Integration testing Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 User testing Slide 36 Etapas de teste Teste da Unidade • Teste do Módulo • Os módulos são integrados em sub-sistemas e testados. O foco aqui deve ser no teste da interface Teste do Sistema • Conjuntos de componentes dependentes relacionados são testados Teste do Sub-sistema • Os componentes individuais são testados Teste do sistema como um todo. Teste das propriedades emergentes Teste de Aceitação • Teste com dados do consumidor para verificar que é aceitável ©Ian Sommerville 2000 Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Slide 37 Fases de teste Requir ements specification System specification System integration test plan Acceptance test plan Service ©Ian Sommerville 2000 System design Acceptance test Detailed design Sub-system integration test plan System integration test Module and unit code and tess Sub-system integration test Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Slide 38 Evolução do Software Software é hereditariamente flexível e pode ser mudado. Como os requisitos mudam ao se alterar as circunstâncias de negócios, o software que suporta o negócio também deve evoluir e mudar Embora tenha havido uma demarcação entre desenvolvimento e evolução (manutenção), este é cada vez mais irrelevante na medida que menos e menos sistemas são totalmente novos ©Ian Sommerville 2000 Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Slide 39 Evolução do sistema Define system requirements Assess existing systems Propose system changes Existing systems ©Ian Sommerville 2000 Modify systems New system Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Slide 40 Suporte ao processo automatizado (CASE) Engenharia de software auxiliada por computador (CASE) é um software para dar suporte aos processos de desenvolvimento e evolução do software Automação da atividade • • • • • Editores gráficos para o desenvolvimento de modelos de sistema Dicionário de dados para gerenciar entidades de projeto Construtor Gráfico UI para a construção de interface para usuário Depuradores para suportar detecção de falhas no sistema Tradutores automáticos para gerar novas versões de um programa ©Ian Sommerville 2000 Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Slide 41 Tecnologia Case Tecnologia Case tem levado a melhorias significantes no processo de software embora não na ordem de magnitude de melhorias que foram antes previstos • • A engenharia de software requer pensamento criativo – isto não é prontamente automatizável A engenharia de software é uma atividade de grupo e, para grandes projetos, muito tempo é utilizado em interações do grupo. A tecnologia CASE não os suporta de fato ©Ian Sommerville 2000 Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Slide 42 CASE classificação A classificação nos ajuda a entender os diferentes tipos de ferramentas de CASE e seu suporte para atividades do processo Perspectiva Funcional • Perspectiva do Processo • As ferramentas são classificadas de acordo com suas funções específicas As ferramentas são classificadas de acordo com as atividades do processo que suportam Perspectiva da Integração • As ferramentas são classificadas de acordo com sua organização em unidades integradas ©Ian Sommerville 2000 Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Slide 43 Classificação das Ferramentas Funcionais Tool type Planning tools Editing tools Change ma nagement tools Configuration management tools Prototyping tools Method-support tools Language-processing tools Program analysis tools Testing tools Debugging tools Documentation tools Re-engineering tools ©Ian Sommerville 2000 Examples PERT tools, estimation tools, spreadsheets Text editors, diagram editors, word processors Requirements traceability tools, change control systems Version management systems , system building tools Very high-level languages, user interface generators Design editors, data dictionaries, code generators Compilers, interpreters Cross reference generators, static analysers, dynamic analysers Test data generators, file comp arators Interactive debugging systems Page layout programs , ima ge editors Cross-reference systems , program restructuring systems Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Slide 44 Classificação baseada em atividades (Funcional vs. Processo) Reengineering tools Testing tools Debugging tools Program analysis tools Language-processing tools Method support tools Prototyping tools Configuration management tools Change management tools Documentation tools Editing tools Planning tools Specification Design Implementation Verification and Validation Perspectiva de Integração CASE Ferramentas • Áreas de trabalho (workbenches) • Suporta tarefas individuais do processo como verificação da consistência de um projeto, edição de texto, etc. Suporte a fases do processo como especificação ou projeto. Normalmente inclui uma variedade de ferramentas integradas Ambientes • Suporta tudo ou uma parte substancial de todo um processo de software. Normalmente inclui várias áreas de trabalho integradas ©Ian Sommerville 2000 Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Slide 46 Ferramentas, áreas de trabalho e ambientes CASE technology Tools Editors Compilers Workbenches File comparators Analysis and design Multi-method workbenches ©Ian Sommerville 2000 Integrated environments Programming Single-method workbenches Environments Process-centred environments Testing General-purpose workbenches Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Language-specific workbenches Slide 47 Pontos chave Processos de software são as atividades envolvidas na produção e evolução de um sistema de software. Eles são representados em um modelo de processo de software As atividades gerais são especificação, projeto e implementação, validação e evolução Modelos genéricos de processo descrevem a organização processos de software Modelos iterativos de processo descrevem o processo de software como um de atividades ©Ian Sommerville 2000 Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Slide 48 Pontos chave Engenharia de requisitos é o processo de desenvolver uma especificação de software Os processos de projeto e implementação transformam a especificação em um programa executável A Validação envolve verificar que o sistema cumpre com as especificações e as necessidades do usuário Evolução se preocupa em modificar o sistema depois que ele está em uso Tecnologia CASE suporta atividades de processo de software ©Ian Sommerville 2000 Software Engineering, 6th edição . Cápítulo 3 Slide 49