www.jornaldeoleiros.com
Director e Fundador: Paulino B. Fernandes
Ano 5, Nº 29, Novembro/Dezembro de 2013 • Preço: 0,01€ (inclui IVA) • Edição Bi-Mensal
Influente na região do Pinhal Interior Sul, Beira Interior Sul e Cova da Beira
Correspondentes fixos em todas as sedes de Concelho do Distrito de Castelo Branco e Freguesias de Oleiros
EDIÇÃO
L
A
I
C
E
ESP
NATAL
Fernando Marques Jorge, Médico,
é o novo Presidente da Câmara
de Oleiros
O Jornal de Oleiros,
o Director e
Colaboradores desejam
um NATAL sóbrio, em
paz, com reflexão
Fundação Francisco Manuel dos Santos, Site Pordata
Editorial
e Jornal de Oleiros celebram importante Parceria
Paulino B. Fernandes
página 2
Luis Mota,
Campeão Nacional
é o Padrinho desta
importante prova
Alvará nº 32 A, B e C
www.charon.pt
Extacto parcial da Parceria
celebrada que muito nos honra e
motiva
CONSIDERANDO QUE:
A) O Jornal de Oleiros, o seu
director e colaboradores, lutam
pela inclusão, defesa e promoção do interior, criação de oportunidades, defesa e ampliação
das Escolas da região e dos valores regionais estruturais, tais
como a cultura, a divulgação do
património regional e a criação
de emprego, bem como a fixação
das populações.
B) A FFMS tem por fim primordial promover e aprofundar
o conhecimento da realidade
portuguesa, procurando fomentar a discussão pública e desse
modo contribuir para o desenvolvimento da sociedade, o reforço dos direitos dos cidadãos
e a melhoria das instituições públicas;
C) No âmbito do referido propósito fundamental, a FFMS,
considerando que a participação
e o debate estão condicionados
pelo conhecimento dos factos e
pela posse das informações rele-
vantes, criou a PORDATA – uma
base de dados sobre Portugal
e seus Municípios e Europa, à
qual consagra uma parte importante dos seus recursos e dos
seus esforços;
D) A FFMS reconhece ao Jornal de Oleiros, o prestígio, a
capacidade e competência, a
independência, a isenção e a
equidistância necessários para
o desenvolvimento de parcerias
no âmbito da PORDATA e para
a realização conjunta de conferências e debates;
O Farol
António Graça
página 4
Página
Proença-a-Nova
página 5
Página
Vila de Rei
página 6
2
Jornal de OLEIROS
EDITORIAL
2013 NOVEMBRO / DEZEMBRO
Novos Autarcas de Oleiros
já tomaram posse
Novos Autarcas
já empossados
Após as Eleições, as posses dos novos Autarcas.
Uma nota alargada a posições marcantes que
nos deixam esperança de trabalho positivo e confiança no futuro.
Em Oleiros, Fernando Jorge (PSD) “afirmou
ser imperioso que todos trabalhem em conjunto
para o bem comum”, acentuando imediatamente
que “o Ensino, a Juventude, o Emprego, o Empreendedorismo, a Floresta e o Turismo serão as
prioridades” e ainda, “ a prioridade são as pessoas”.
Para João Paulo Catarino (PS) em Proença-aNova, apelou à união de todos os Autarcas em
defesa da região e ainda “ menos meios não
significa que não se cumpram programas eleitorais”.
Para José Farinha Nunes (PSD), Sertã, “ É no
presente que se prepara o futuro” ou ainda notou “Hoje a responsabilidade social e o bem estar das populações significam outras realidades
mais prementes como a criação de emprego”.
Em Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto (PS), recorda que “Idanha solidária, tema adoptado na
campanha eleitoral, não foi obra do acaso”.
Com estes e outros Presidentes como Ricardo
Aires em Vila de Rei e Luis Correia em Castelo
Branco, podemos partir com confiança.
Estes Homens conhecem a suas gentes e são
capazes de esse entender - seguramente - em
prol da região onde nos inserimos e, ainda, contribuírem com os seus exemplos pessoais de
abrangência, moderação com determinação e capacidade de sacrifício, para a melhoria da prática
política e da imagem dos Partidos, essenciais em
Democracia.■
Vice-Presidente Vitor Antunes
António Jorge Mendes Dias (Ind)
novos presidentes
de junta
Oleiros - Amieira • António Jorge Antunes (I)
Estreito - Vilar Barroco
• Filipe Bártolo (PSD)
Isna
• Fernando Mendes (PSD)
Madeirã
José Alípio das Neves (Ind)
• António Fernandes (I)
Álvaro
• José Nunes (PSD)
Mosteiro
• Fernando Alves (PSD)
Sarnadas S. Simão
• Nuno Marques (PSD)
Sobral
• José Simão (PSD)
Orvalho
Paulino B. Fernandes
Director
Email: [email protected]
• Luis Roque (I/PSD)
Cambas
Paulo Jorge Brás Urbano (PSD)
• Luis Alves (PSD)
PAPELARIA JARDIM
e-mail: [email protected]
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Telefone 272 681 052
2013 NOVEMBRO / DEZEMBRO
Jornal de OLEIROS
Resultados eleitorais em concelhos
limítrofes a Oleiros
Oleiros
* Colaboração de gazeta do interior
Eleitores
Votantes
Oleiros
inscritos
Álvaro
224
74,55
Cambas
347Eleitores
64,55
União das Freg. Estreito e Vilar Barroco
1071
72,27
inscritos
Isna
211
87,2
Álvaro
224
Madeirã
167
85,03
Cambas
34775
Mosteiro
328
União das
e Amieira
72,21
União
dasFreg.
Freg.Oleiros
Estreito
e Vilar Barroco 2202 1071
Orvalho
572
60,14
Isna
211
Sarnadas de S. Simão
247
70,85
Madeirã
167
Sobral
191
71,2
Mosteiro
328
MANDATOS
União das Freg. Oleiros e Amieira
Proença-a-Nova
Orvalho
Sarnadas de S. Simão
Eleitores
Proença-a-Nova
inscritos
Sobral
Montes da Senhora
MANDATOS 706
União das Freg. Proença-a-Nova e Peral
S. Pedro do Esteval
União das Freg. Sobreira Formosa e Alvito da Beira
MANDATOS
2202
572
247
Votantes
191
4631
542
2085
70,68
63,27
72,32
63,12
CÂMARA MUNICIPAL
ASSEMBLEIA MUNICIPAL
ASSEMBLEIA DE FREGUESIA
PSD
II
PCP
PSD
II
PCP
PSD Mand. II Mand. V Mand. PCP Mand.
58,68 33,53
0,6 58,68 32,93
1,2 55,69
4 34,13
3
49,11
43,3CÂMARA
0,45 MUNICIPAL
52,23 41,96 ASSEMBLEIA
0
50 MUNICIPAL
4 42,41
3
ASSEMBLEIA DE FREGUESIA
Votantes
58,79 33,59
1,81 58,79 33,59
1,81 55,68
5 39,53
4
PSD
II
PCP
PSD
II
PCP
PSD Mand. II Mand. V Mand.
59,24 39,67
0 59,78 39,13
0 58,7
4 38,04
3
74,55 51,41
58,68 0,7 33,53
0,6
32,93 3 55,63
1,2 55,69
4 34,13
3
46,48
46,48
49,3 58,68
0,7 42,96
4
64,55 34,9649,11 1,22 43,3
41,96 7
0
50
4 42,41
3
58,54
58,94 0,45
36,59 52,23
1,63 84,55
41,7
42,01 52,14
1,13 36,16
6
72,27 51,2658,79 1,1933,59
1,81 58,79
33,59 3 58,18
1,81 55,68
5 39,53
4
70,06
68,31 20,35
3,49
13,95
13
87,2 20,93
59,24 2,62 39,67
0 59,78
39,13
0 58,7 72,7 4 6 38,04
67,43 25,71
1,14 66,86 24,57
0,57 73,14
7
85,03 46,48 2,94 51,41
0,7 46,48
49,3 7 0,7 42,96
3 55,63
4
61,03 27,21
61,76 25,74
2,94 66,91
58,54
36,59
1,63 84,55
7
375
2
034,96 9 1,226 58,94
0
72,21
41,7
60,14 70,06
70,85 67,43
CÂMARA MUNICIPAL
PS
PSD PCP-PEV
71,2
61,03
59,72 31,86
1
3
74,23 17,06
2,18
51,26
1,19 42,01 52,14
20,93
2,62 68,31 20,35
25,71ASSEMBLEIA1,14MUNICIPAL
66,86 24,57
PS 27,21 PSD 2,94CDS/PP61,76
PCP-PEV25,74
PS
47,7
34,87
6,61
2,4 42,89
2
0
9
6
57,17
17,58
14,88
1,74 47,27
1,13 36,16
3 58,18
3,49
0,57 ASSEMBLEIA
73,14 DE FREGUESIA
7
Mand.
Mand. PCP-PEV7 Mand. CDS/PP
2,94PSD 66,91
3 48,9
4
1
0
0
5 13,11
1
1,3
0 32,35
3
Um gesto
de gratidão
PCP
Mand.
6
72,7
6
13,95
1
Mand.
3
1,53
64,8
21,43
3,06CÂMARA
4,34 MUNICIPAL
70,41
5 24,49
2
0,51
0
Eleitores
ASSEMBLEIA MUNICIPAL
ASSEMBLEIA DE FREGUESIA
1,9
64,59
24,24
3,88
1,75 58,74
6 35,33
3
1,52
0
Votantes
0
11
3
0
inscritos
PS1
PSD
PCP-PEV
PS
PSD
CDS/PP
PCP-PEV
PS Mand. PSD Mand. PCP-PEV Ma
Sertã
Montes da Senhora
706
70,68 59,72 31,86
1
47,7
34,87
6,61
2,4 42,89
3 48,9
4
1
Eleitores
CÂMARA MUNICIPAL
ASSEMBLEIA MUNICIPAL
ASSEMBLEIA DE FREGUESIA
Votantes
Sertã
União
das Freg. Proença-a-Nova
63,27I PCP 74,23
2,18PCP Mand. CDS/PP57,17
14,88
1,74 47,27
5 13,11
1
1,3
inscritos e PeralPSD
PS CDS/PP
I
PCP 4631
PSD
PS CDS/PP
PSD Mand. 17,06
PS Mand.
I
Mand.
Mand. CDS/PSD Mand. 17,58
Cabeçudo
870
64,83 54,08 31,56 2,66 4,79 1,06 49,82 33,16
1,24 6,74 2,66 52,48
4 32,09
3 7,45
0 1,24
0
S.Carvalhal
Pedro do Esteval
72,32
17,35 4
1,53 1,2 0 64,8
21,43
3,06
4,34 70,41
5 24,49
2
0,51
507
65,48 51,81 37,35 2,41
1,2
0,9 542
48,49 39,46
2,11
2,71
1,275,51
41,27
3 52,41
Castelo
1026
61,11 55,18 37,64
0,8 0,48
1,59 53,91 38,28 0,96
1,28
1,12 44,02
4 52,15
5
União
das
Freg.
Sobreira
Formosa
e
Alvito
da
Beira
2085
63,12
73,63
19,22
1,9
64,59
24,24
3,88
1,75
58,74
6
35,33
3
1,52
Eleitores
CÂMARA
MUNICIPAL
ASSEMBLEIA
MUNICIPAL
ASSEMBLEIA
DE
FREGUESIA
União das Freg. Cern. Bonjardim, Nesperal e Palhais
3402
62,26 58,55 24,79
6
1,18 2,88 55,76 26,63
6
1,65 2,79 58,36
6 26,82
3
2,17
0
5,15
0
União das Freg. Cumeada eVotantes
Marmeleiro
706
74,5 56,08 22,62 12,74 0,38 0,57 50,38 22,81
17,3 0,38 0,76 35,55
3 28,52
2
26,81
2
inscritos
4CDS/PP
0
0 Mand. CDS/PP Mand. CDS/PSD Mand.
PSD 488MANDATOS
PS
I 0 PCP
PCP
PSD 11Mand.
I 1 Mand. PCP
União
das Freg. Ermida e Figueiredo
62,7 70,59CDS/PP
14,71 8,82 0,65
68,3 15,69 PSD
9,8 0,98 PS
0,33
20,59 1 1I
72,55
6PS 3 Mand.
Pedrógão Pequeno
717
70,29 55,95 34,92
1,98
0,4
1,19 52,78 36,71
2,18
0,6
1,39 43,45
3 52,38
4
870
64,83 54,085329 31,56
2,66 2,9 2,81
4,791,48 59,69
1,0625,33 49,82
1,2419,93 36,74
4 32,09
3 7,45
0 1,24
0
Sertã
62,15 66,46 20,41
3,2
3,5 33,16
1,42 66,55
10
3,29
02,66
1,21
0 52,48
2,9
0
Troviscal
915
58,14 66,54 20,3 3,95 0,19 0,38 66,54 19,74
4,51 0,94
1,13 66,92
6 21,99
1
507
65,48 51,81866 37,35
2,411,44 0,181,20,18 61,550,930,51 48,49
1,2 41,27
3 52,41
4
1,2
0
Várzea dos Cavaleiros
63,97 65,88 27,98
2,71 0,72 39,46
0,36 47,65
32,11
49,82
4 2,71
MANDATOS
5
2
0
0
0
14
6
1
0
0
1026
61,11 55,18 37,64
0,8 0,48
1,59 53,91 38,28 0,96
1,28
1,12 44,02
4 52,15
5
eral e Palhais Idanha 3402
62,26 58,55 24,79
6
1,18 2,88 55,76 26,63
6
1,65 2,79 58,36
6 26,82
3
2,17
0
5,15
0
Eleitores
CÂMARA
MUNICIPAL
ASSEMBLEIA
MUNICIPAL
ASSEMBLEIA
DE
FREGUESIA
o
706
74,5 56,08
22,62PS PPD/PSD
12,74PCP-PEV 0,38
0,57 50,38 22,81
17,3 0,38 0,76 35,55
3 28,52
2
26,81
2
Votantes
Idanha
inscritos
I CDS/PP PS PPD/PSD PCP-PEV
I
CDS/PP PS Mand. PPD/PSD Mand. PCP-PEV Mand. CDS/PP Mand. I Mand.
Ald. Sta. Margarida
295
67,46
61,31 8,82
14,07
2,510,65
2,51
7,54 65,33
11,56
7,54 15,69
1,51
3,02 75,38
7 0,98
488
62,7
70,59
14,71
0
68,3
9,8
0,33
20,59
1
72,55
6
União das Freg. Idanha-a-Nova e Alcafozes
2152
66,78 61,85
13,08
8,49 1,46
7,59
56,3
14,82 10,79
1,67
8,49 51,98
5
11,13
1
4,8
0 26,58
3
Ladoeiro
1280
62,34
67,92
19,55
1,63
2,01
2,38
62,66
24,19
2,76
1,25
1,75
61,65
6
30,83
3
a
717
70,29 55,95255 34,92
1,98
0,4 2,63 1,19
52,78
36,71
2,18MUNICIPAL
0,6
1,39 43,45
3 ASSEMBLEIA
52,38
4Na impossibilidade de me despedir de toda
Eleitores
CÂMARA
MUNICIPAL
ASSEMBLEIA
DE FREGUES
Medelim
59,61 64,47
24,34
1,97 1,97
57,89
25
3,29
1,32
2,63 70,39
7
Votantes
gente,
venho agradecer
o acolhimento,
a estima
eo
União de Freg.5329
Monfortinho e Salvaterra
do Extremo66,46742 20,41
63,61 60,81
25,64
2,54
2,12
54,24
28,81
5,51
1,27
3,18
52,12
4
34,32
3
6,57
0
62,15
2,9 4,03
2,81
1,48
59,69
25,33
3,2
3,5
1,42
66,55
10
19,93
3
3,29
0
1,21
0
2,9
0
inscritos 2,85 55,95 7,54 PS4,69 18,43
PPD/PSD
PCP-PEV
I 2,85CDS/PP
PS0 28,31PPD/PSD
PCP-PEV
I
CDS/PP PS Mand. PPD/PSD Mand. PCP-PEV Mand.
União de Freg. Monsanto e Idanha-a-Velha
838
71,24 60,97
5,7
3,35 18,93
4,19 57,62
5
0
3,85
2
respeito recebido de vós.
Oledo Sta. 915
18,98
5,84 0,19
0,73
3,280,38
62,41
19,71 61,31
6,57 19,74
0,36 14,07
4,38 67,52
26,28 2,51
2
58,14 66,54387 70,8
20,364,23 3,95
66,54
4,51 5 2,51
0,94
1,13 7,54
66,92 65,33 6 21,99
1Agradeço
Ald.
Margarida
295
67,46
11,56
7,54
1,51
3,02o quanto
75,38 aprendi
7 convosco, e o
ainda
Penha Garcia
780
71,41 78,28
7,54
1,8 2,87
3,23 72,53
10,41
3,41
2,51
3,77 80,29
6
12,9
1
Proença-a-Velha
219
61,64
74,07
9,63
2,22
5,19
2,22
72,59
7,41
6,67
4,44
2,22
91,85
7
63,97 65,88
27,98
1,44
0,18
0,72 1,460,36 7,59
47,65 56,3 3 49,82
4
União das866
Freg. Idanha-a-Nova
e Alcafozes
2152 0,18
66,78 61,55
61,85 30,5113,08 2,71 8,49
14,82 10,79
1,67vós recebi.
8,49 51,98
5
11,13
1
4,8
0
quanto
de
Rosmaninhal
665 62,56 65,14
9,13
3,13 4,81
2,16 57,97
8,94
4,83
4,83
2,42 39,33
3
7,19
0
46,28
4
DATOS
S. Miguel d'Acha
12,16 16,13 619,55
1,49 42,43 1 4 1,63
30,520 2,01
2
1
5621 64,73 2 49,5 17,660 6,22 15,67
0 1,49 39,95
0 20,84 14
0 2,38 62,6620,35 24,19
Ladoeiro
1280
62,34
67,92
2,76De coração
1,25 grato
1,75 sobe
61,65ao Senhor
6 uma
30,83prece su3
Toulões
249
62,65
76,92
75,51
73,63
4
17,35
19,22
1
10,26
2,56
0,64
0,64
71,79
11,54
3,85
1,28
1,92 92,95
7
Medelim
255 1,4 56,04
59,61 19,1 64,47
1,97
União de Freg. Zebreira e Segura
1138
62,57 61,94
17,42
12,08 0,98
15,73
0,56 24,34
2,25 55,34
6 1,97
20,65
2
18,26 2,63
1
MANDATOS
4
1
0
0
0
11
3
1
0
0
União de Freg. Monfortinho e Salvaterra do Extremo
742
63,61
60,81
25,64
4,03 2,54
2,12
Castelode
Branco
União
Freg. Monsanto e Idanha-a-Velha
838
71,24 60,97
5,7
3,35 18,93
2,85
CÂMARA MUNICIPAL
DE FREGUESIA 3,28
Oledo
387 ASSEMBLEIA
70,8MUNICIPAL64,23
18,98
5,84ASSEMBLEIA
0,73
Castelo
Branco Eleitores
Votantes
inscritos
PS
PSD
PCP CDS/PP
BE
PS
PSD
PCP CDS/PP
BE
PS Mand. PSD Mand. PCP Mand. PP Mand. I Mand.
Alcains
4560
45,53 62,19 18,06
5,11
2,55
4,09780
60,69
18,5
4,67
3,13
4,91 61,22 7,54
7 22,06
2 5,92
0 2,87
3,28
0
Penha
Garcia
71,41
78,28
1,8
3,23
Almaceda
804
60,32 72,58 15,26
4,74
1,65
0,62
71,34
13,61
5,77
2,47
0,82 75,26
6 15,46
1 5,77
0
Benquerenças
609
73,07
62,25
26,52
3,37
0,67
2,02
59,78
28,99
2,92
1,12
1,8
50,34
4
42,7
3
Proença-a-Velha
219
61,647,15 4,3674,074,63 54,09CÂMARA
9,63
2,22 1 5,19
2,22
Castelo Branco
30513
44,29
59,3 20,46
5,98 Eleitores
3,19
3,08 53,55 21,56
12 23,41 MUNICIPAL
5 6,25
4,35
1
Votantes
União das Freg. Cebolais de Cima e Retaxo
1845
72,57 66,84 12,25
9,63
2,02
2,32
67,21
12,77
8,44
2,54
2,39 43,99
4 4,56
0 3,06
0
44,14
5
Rosmaninhal
665
62,56
65,14
9,13
3,13
4,81
PS
PSD 8 12,23PCP1 3,19CDS/PP
BE2,16
União das Freg. Escalos de Baixo e Mata
1254
59,97 75,66
12,23
2,79 inscritos
2,13
1,06
75,13
12,37
2,79
1,73
1,73 76,86
0
União das Freg. Escalos de Cima e Lousa
1620
63,77 68,54
13,55
3,29
2,61
3,58 65,34
15,68
3,19
2,32 41,63
4 6,29
0
S.
d'Acha
64,734,264,2 3,44
49,52,86
17,66
15,67 20,14
1,492
Alcains
45,53
62,19
18,06
2,55
4,09
UniãoMiguel
das Freg. Freixial
e Juncal do Campo
834
62,83 69,66
16,6
3,05
2,29 4560
1,53621
64,89 16,98
69,27
6 21,95 5,11
1 6,22
Lardosa
900
60,89 70,07
11,86
7,12
4,01
1,28 64,42
12,77
9,67
6,02
2,01 60,04
5 12,41
1 15,51
1 7,66
0
10,26
0,64 0,62
0,64
Toulões
24951,23 35,96
62,653,2 76,92
Almaceda
804
60,32
72,580,99 51,97
15,26
1,65
Louriçal do Campo
644
63,04 54,19 33,99
3,45
0,99
1,23
1,97
4 45,32 4,74
3 2,56
Malpica do Tejo
537
60,52 67,08
7,08 15,69
0,62
1,23 67,38
14,77
7,38
0,92
1,23 66,43
6 7,08
0 19,69
1
1138
62,57
61,94
17,42
12,08
0,98
1,4
União
de
Freg.
Zebreira
e
Segura
Benquerenças
609
73,07
62,25
26,52
3,37
0,67
2,02
71,05
14,47
2,63
3,07
0,88
71,05
14,47
1,75
3,51
0,44 74,12
6 11,4
1
4,39
0
Monforte da Beira
352
64,77
841
60,64
71,96 16,86
1,57
1,57
1,57
71,96
17,06
0,98
1,76
1,96 76,47
6 17,45
1
União das Freg. Ninho do Açor e Sobral do Campo
Castelo
44,29
59,342,07 55,09
20,464 115,03 5,98
União das Freg.Branco
P. Rio Moinhos e Caféde
937 MANDATOS
61,79 63,21
14,16
1,55
14,34 30513
0,86 55,79
13,13 19,52
2,07
1
22,970 2 3,080
0 0 3,19
3,82
2,43
1,04
57,81
27,6
3,82
3,99
1,04 48,44
4 43,58
3 3,13
Salgueiro do Campo
826
69,73 59,38 28,47
plicante;
57,89
25
3,29
1,32
2,63 70,39
7
Derrama Senhor sobre este povo Oleirense co54,24
28,81
5,51
1,27
3,18
52,12
4
34,32
3
piosas bênçãos…
55,95
7,54
4,69 18,43
4,19 57,62
5
Jesus Vivo,
62,41
19,71
6,57Vem! 0,36
4,38aquecer
67,52os nossos
5 corações
26,28 como2fiII Mand. BE Mand.
zeste com os discípulos de Emaús,… Lucas 24:13-35
72,53
10,41
3,41
2,51
3,77 80,29
6
72,594,07 ASSEMBLEIA
7,41 MUNICIPAL
6,67Deus4,44
2,22 91,85
7 n´Ele estamos
é a distância
que nos une,
0
57,97
8,94
4,83
4,83
2,42
39,33
3
0
sempre
presentes.
PS
PSD
PCP CDS/PP
BE
PS Mand. PSD 7,19
Mand. PCP
26,82
3
Que
Maria,
a
nossa
padroeira,
nos
guie
em
nos39,95
20,84 4,67
12,16 3,13
16,13 4,91
1,49 61,22
42,43
30,52 2 25,92
60,69
18,5
74 22,06
sos caminhos.
71,79 13,61
11,54 5,77
3,85
1,28 0,82
1,92 75,26
92,95
71,34
2,47
6 7 15,46
1 5,77
56,04 28,9919,1 2,92
15,73Com1,12
0,56
2,25
55,34
6
20,65
2
59,78
1,8
50,34
4
42,7
3
amizade e gratidão,
53,5511 21,56 3 7,15 1 4,36 0 4,63
23,41 Fernandes
5 6,25
Ir. Olinda
0 54,09Rosa12Marques
União
das Freg. Cebolais de Cima856e Retaxo
72,571,06 66,84
12,254 39,33 9,63
2,02
2,32
67,21
12,77
8,44
2,54
2,39 43,99
4 4,56
0 3,06
1,23
1,76 1845
0,71 56,26
33,51
1,76
0,53 55,73
3
S. André Tojeiras
66,24
57,14 32,28
1355
60,37 61,98 26,04
1,71
3,42
0,98
55,5 28,24
2,69
6,23
1,71 51,96
5 42,42
4
S. Vicente da Beira
1430e Mata
62,73 56,52
31,55
3,46
1,34 1254
1,23 56,97 31,66
1,34
1,23 61,87
3
Sarzedas das Freg. Escalos de Baixo
União
59,972,01 75,66
12,236 32,44 2,79
2,13
1,06
75,13
12,37
2,79
1,73
1,73 76,86
8 12,23
1 3,19
Tinhalhas
608
67,11 58,09
29,9
2,45
2,45
1,96
51,47
34,31
3,43
4,17
1,96
47,3
3 47,79
4
MANDATOS de Cima e Lousa
União das Freg. Escalos
1620
63,77
68,54
13,55
3,29
2,61
3,58
65,34
15,68
4,26
3,19
2,32
41,63
4
6,29
0
2
0
0
0
18
6
1
1
1
7
Nota do Director: Agradecemos à Irmã
V. Rei
União
das Freg. Freixial e Juncal do Campo
834
62,83 69,66
16,6
3,05
2,29
1,53 64,89 16,98
4,2
3,44
2,86 69,27
6 21,95
1
Olinda ter-se lembrado do Jornal de Oleiros que
Lardosa
900
60,89
70,07
11,86
7,12
4,01
1,28
64,42
12,77
9,67
6,02
2,01
60,04
5
12,41
1 15,51
sempre leu e continuará a ler. Ficamos honrados
e
Eleitores
CÂMARA MUNICIPAL
ASSEMBLEIA MUNICIPAL
ASSEMBLEIA DE FREGUESIA
V. Rei
Louriçal
do Campo inscritos Votantes PSD
63,04 PS 54,19
1,23 Mand.51,23
35,96
3,2
1,97
0,99 a51,97
4 45,32 para 3o bem
PS
CDS/PP 644
PCP
PSD
CDS/PP 33,99
PCP
PSD 3,45
Mand. PS0,99
Mand. CDS/PP
PCP Mand.
agradecemos
muito
sua contribuião
Fundada do Tejo
577
75,91
54,79
32,88
2,74 537
4,34
51,6
32,8867,084,11 7,08
5,02 48,215,69 4 39,27
2,97
067,38
5,48
0
estar da
Oleiros. 6É dupla
a
Malpica
60,52
0,62 3 1,23
14,77
7,38
0,92população
1,23 de66,43
7,08 honra
0 ter
19,69
S. João do Peso *
150
74,67 66,07
25
3,57
0 69,64
21,43
4,46
0
0
0
0
0
0
0
0
0
sua
estima.
3,07MUNICIPAL
0,88 271,05
1,75 ASSEMBLEIA
3,51
0,44
74,12
6 11,4
1
Monforte
64,77 28,6571,0512,27 14,47
CÂMARA
MUNICIPAL
ASSEMBLEIA
DE FREGUESIA
Vila de Rei da Beira
2240 Eleitores
70,59 49,46
31,12
9,87 352
2,21
48,07
2,72 43,22,63
5 25,24
2 22,07
2,28 14,47
0
Votantes
60,64
1,57 PCP
71,96 PSD17,06Mand. 0,98PS Mand.
1,76 CDS/PP
1,96 Mand.
76,47 PCP6 Mand.
17,45
1
União das Freg.MANDATOS
Ninho do Açorinscritos
e Sobral do Campo
3
2 PSD0 841 PS
0
9CDS/PP571,96PCP
1 16,860 PSD 1,57 PS 1,57 CDS/PP
União
das
Freg.
P.
Rio
Moinhos
e
Caféde
937
61,79
63,21
14,16
1,55
14,34
0,86
55,79
13,13
19,52
2,07
2,07
55,09
4
15,03
1
Fundada
577
75,91
54,79
32,88
2,74
4,34
51,6
32,88
4,11
5,02 48,2
4 39,27
3 2,97
0 5,48
0
3,82
2,43
1,04
57,81
27,6
3,82
3,99
1,04
48,44
4
43,58
3
3,13
Salgueiro
do
Campo
826
69,73
59,38
28,47
S. João do Peso *
25
3,57 CÂMARA
0 MUNICIPAL
69,64
21,43
4,46
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Eleitores 150 74,67 66,07
1,23 28,65
1,76 12,27
0,71 56,26
33,51 5 1,06
0,53 55,73
4 39,330
3
S.Vila
André
Tojeiras
856 31,1266,24 9,8757,14 2,21
32,28
Votantes
de Rei
2,72 43,2
25,24 1,76 2 22,07
2 2,28
inscritos2240 70,59 PS49,46PPD/PSD
PCP-PEV 61,98
CDS-PP26,04BE48,071,71
I
II PTP
PPD/PSD.MPT
1355
60,37
3,42
0,98
55,5
28,24
2,69
6,23
1,71
51,96
5
42,42
4
S. Vicente da Beira MANDATOS
0
9
5
1
0
6646
60,7 56,97 3 1430 262,73 7,44056,52 2,5531,55
Belmonte
26,38 1,34
3,46
1,23 56,97 31,66
2,01
1,34
1,23 61,87
6 32,44
3
Sarzedas
51325
50,71 61,87 608 20 67,115,2458,09 2,99 29,92,55 2,45
Castelo Branco
Tinhalhas
2,45
1,96
51,47
34,31
3,43
4,17
1,96
47,3
3 47,79
4
MANDATOS58,46 37,57
14,95
11,04 7
48664
0
0
0
18
6
1
1
1
21,75 28,33
Covilhã
Fundão
Idanha-a-Nova
Oleiros
Penamacor
Proença-a-Nova
Sertã
Vila de Rei
Vila V. Ródão
28906
9621
5560
5579
7964
14826
2967
3125
54,99
65,55
71,62
68,06
64,5
63,23
71,82
71,42
26,01
64,14
53,44
72,77
24,98
31,16
69,4
53,93
14,59
52,41
19,08
61,61
51,43
20,56
7,46
5,37
1,36
2,03
1,95
1,5
2,53
3,63
2,91
3,65
2,1
4,53
40,53
8,95
4,1
8,07
2,64
30,08
Carne de
qualidade
1,71
Praça do Município . Oleiros
Telefone 962567362
6,57
2,85
0
0
ASSEMBLEIA DE
Mand. PP
0 3,28
0
18,26
1
1
0
0
4,35
1
7,66
1
4,39
22,97
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Jornal de OLEIROS
2013 NOVEMBRO / DEZEMBRO
O FAROL
Rescaldo
O autor ignora o Novo Acordo (?) Ortográfico
António Graça
As eleições autárquicas não são
uma primeira volta das Legislativas. Daí que a extrapolação pura
e simples dos seus resultados para
estas não passe de um mero exercício especulativo.
No entanto, dos resultados do
acto eleitoral realizado no passado dia 29 de Setembro, devem os
protagonistas da política nacional
tirar algumas conclusões importantes, com vista à sua actuação
futura.
Muito foi já escrito e dito sobre
vencedores, vencidos, conquistas
e perdas, etc., contudo, os habituais especialistas na matéria e os
próprios partidos, têm dado pouco relevo à expressão conjunta dos
votos nulos e brancos em conjunto
com o nível de abstenção, situações que num acto eleitoral como
o que teve lugar são democraticamente tão legítimas quanto o são
os votos expressos nas candidaturas apresentadas a sufrágio.
Se tivermos em conta que o nível
de abstenção, nas últimas eleições
se situou nos 47,4% e que adicionando a esta percentagem a dos
votos brancos e nulos, a percentagem de eleitores que decidiu não
expressar a sua preferência por
qualquer das candidaturas concorrentes ao acto eleitoral, temos
um total de 54% de cidadãos que,
de uma forma ou de outra decidiu
não exprimir qualquer sentido de
voto.
A primeira conclusão que deste
fenómeno, chamemos-lhe assim,
se deve tirar é a de que algo vai
mal na democracia portuguesa.
O sucedido não pode ser atribuído, como alguns dos perdedores afirmaram, ao rigor exigido
pela CNE no cumprimento da lei
eleitoral. Em meu entender, ele
representa, isso sim, a forma através da qual a maioria dos eleitores
se manifestou contra um sistema,
do qual estão fartos. Um sistema
que gera e tolera com indiferença
casos como; o Freeport, o BPN, os
submarinos, os Swaps, ou as Parcerias Público Privadas, nos quais,
deliberadamente, não consegue
clarificar situações, deixando por
sistema, pontas soltas e mal justificadas.
Um sistema que produz políticos de aviário, gerados nas incubadoras das juventudes partidárias e
basicamente instruídos em acampamentos a que, pomposamente,
chamam universidades de Verão.
Políticos que sobem nos aparelhos
dos respectivos partidos à custa
de malabarismos, conspirações
tráfico de influências, etc., práticas
que transportam para a sua actuação, enquanto titulares de cargos
públicos.
Um sistema no qual o país se
encontra sequestrado por interesses partidários, que, na maior
parte dos casos, não são mais que
correias de transmissão de outros
interesses, que se alimentam de
um estado anestesiado, incapaz de
lhes fazer frente e que nada têm a
ver com o que deve ser o interesse
nacional.
Ao ignorar esta manifestação de
repúdio expressa pelos eleitores e,
continuando a agir como até aqui,
os partidos estão a abrir o caminho
para o enfraquecimento da democracia, que tanto dizem defender
e a preparar o cenário para a aparição de um qualquer salvador da
pátria, que nos conduzirá, inevitavelmente, a um regime de carácter
pouco democrático.
Ma(n)chete e inadaptados
Mário Soares afirmou há alguns
dias que o actual governo tem na
sua composição delinquentes, que
devem ser julgados quando terminarem os seus mandatos.
Não vou contrariar a afirmação
da sene personalidade, até porque, com a idade há mais tolerância para quem diz o que pensa sem
pensar no que diz, mas, gostaria
de lembrar ao idoso senhor que,
se pensasse um pouco melhor, deveria incluir na fila de espera para
julgamento, vários ministros de
governos anteriores, do seu partido.
Por outro lado, o termo delinquente parece-me um pouco
forçado, eu chamar-lhes-ia antes
inadaptados.
Do bando de inadaptados que
compõem o actual governo, sobressai, claramente o ministro dos
negócios estrangeiros, que, por
não se ter adaptado às funções de
Estado que lhe foram confiadas se
tem comportado como um elefante numa loja de porcelanas, sem
ofensa para os simpáticos paquidermes.
Depois das trapalhadas à volta
da sua participação como accionista e membro de um dos órgãos
sociais da SLN ( accionista maioritária do BPN), a cereja no topo do
bolo foi a entrevista que concedeu
à Rádio Nacional de Angola, na
qual o sr. Ministro, meteu o nariz onde não era chamado, como
costuma dizer-se, cometendo mais
uma das suas incorrecções factuais, cujo desenvolvimento deu
origem a uma enorme turbulência
num panfleto local, o qual, com
toda a razão e fundamento, veio
atacar aquilo a que chamou as cúpulas portuguesas, e questionar,
a legitimidade e a moralidade de
Portugal para assumir determinadas posições contra cidadãos daquele país.
As relações que se desejam saudáveis entre os dois países, não
podem estar sujeitas a episódios
desta natureza, sobretudo quando
derivam do comportamento errado de um membro do governo
responsável pelas relações exteriores.
Se o 1º ministro tivesse um mínimo de sentido de estado, e,
atendendo a que o ministro não o
tem, já teria demitido o indivíduo
e assumido, com o grau que a situação aconselha, uma posição de
desagrado pelas notícias anteriormente referidas, mas, não é assim,
como todos sabemos.
A inadaptação ao cargo não é
apenas característica do M.N.E.
Quase todo o governo padece do
mesmo mal, a começar pelo 1º
ministro, que não se adapta a governar (?) o país dentro dos limites
que a lei fundamental lhe impõe.
Recordemos que, a inadaptação
ao posto de trabalho foi considerada como motivo bastante para
despedimento…
Até breve ■
Ainda uma reflexão sobre
as autárquicas
Alda Barata Salgueiro
As eleições Autárquicas de 29 de
Setembro p.p. têm de ser lidas, fundamentalmente, como um protesto
punitivo ao atualgoverno de coligação PSD/CDS-PP, liderado por
Pedro Passos Coelho, mas também
como um aviso aos políticos.
Surpreende-nos que o Partido Socialista, presidido por um homem
com fraco poder de liderança e
com muito fraca mensagem política
como António José Seguro, tenha
obtido uma tão significativa vitória
eleitoral. Não se põe emcausa a sua
honestidade nem a sua boa vontade,
põe-se sim em dúvida asua capacidadepara enfrentar os complexos
desafios que o próximo primeiroministro terá de assumir.
Esta reflexão baseia-se numa
leituraprática do voto eleitoral.Os
votos dos autarcaseleitos não se
destinaram aos partidos que representavam, ma sim àspersonalidades
a quem foi reconhecido mérito pararepresentar as respectivas localidades.Contudo, a grande força eleitoraldestinou-se, essencialmente,a
mostrarao partido do governoo
descontentamentogeneralizado de
um País afrontado por uma política
redutora e irracional,sem o mínimo
respeito por critérios deequidade
oude responsabilidade social.
Por outro lado,opolémico desvario de Paulo Portas sobre a nãoaceitação dos rigores da Troika, ao
contrário do que fazia crer, acabou
por lhetrazervantagens,a sie ao partido. Não terá sido umengenhoso
golpe de mestria? Ao ser-lhe oferecida a oportunidade de entrarcomo
negociadorjunto das instituiçõesfinanceiras internacionais, parece ter
dado alguma esperançaao cidadão
comum,principalmenteaosreforma
dos que, claramente, lhe ofereceram
ovoto na expectativa de algum retorno a favor da sua causa.
Paulo Portas luta pelo (seu) futuro, mas será que vai conseguir obter
o que vigorosamente defendeu e
subtilmente prometeu?
Quanto à CDU- não se pode negar que não seja um partido coerente, fortalecido por umeleitorado
histórico e geograficamente fiel. É
um partido deconvicções fortes,
em que os seus líderes praticam
um discurso reiterado, sem grandes variantes, que o mantém sempre igual e, por isso, não admira
que, pela perseverança, a sua mensagem passe quando os seus opositores falham.
Mas a conclusão mais importante que se retira destas eleições,
é de que àmedida que surge um
escrutínioeleitoral,torna-se evidentea obrigatória submissãodos mili-
tantes aosseus partidos que os sancionará se«prevaricarem», e todos
sabemos que aslinhas de atuação
dos partidos nemsempre primam
pela clareza nem pelo bem do País.
Por isso é que as candidaturas independentes foram as grandes
ganhadoras destas eleições, e esperamos que apareçam, no futuro,
maiscandidatos livres comreconhecidas capacidades governativas.
A autora destas linhas atreve-se a
sugerir, à laia de vaticínio: seporventura surgirem condições anómalas
em que sejanecessário formar um
governo de iniciativa presidencial,
enquanto nãosairmos da zona euro,
Rui Rio seria uma boa escolha para
o presidir. ■
Grupo nascido
em 1963 reuniu
em Oleiros
Organizadores Alberto
Ladeira, Marcolino
e Esménia estão de
parabéns.
2013 NOVEMBRO / DEZEMBRO
Jornal de OLEIROS
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PROENÇA-A-NOVA
João Paulo Catarino apela à união dos autarcas na defesa da região durante
tomada de posse
Pela defesa intransigente da região
Magda Ribeiro
O presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova apelou à
união dos autarcas na defesa da
região. João Paulo Catarino disse
que o governo se prepara para
desprezar ainda mais o Interior,
com o encerramento dos serviços
de finanças.
Carlos Castela
atrás, “porque é aquele que nos espera, exige-nos muito mais rigor e
um combate enorme ao supérfluo
para que não falte o essencial”.
Por outro lado, recordou que a redução das transferências de verbas
do estado para as autarquias, “significa para alguns, ter de aumentar
as taxas e os impostos camarários.
Para nós significa sermos muito
mais criteriosos na despesa”.
João Paulo Catarino não tem
dúvidas em dizer que só será pos-
sível manter os mesmos serviços
com a mesa ou melhor qualidade
e continuar o processo de desenvolvimento do concelho de Proença-a-Nova, “se conseguirmos
formar com os colaboradores e o
executivo camarário uma equipa
una, coesa e altamente motivada”.
Contudo, fez questão de sublinhar que apesar da diminuição de
recursos financeiros, quer manter
“a oferta que temos, implementar
o programa eleitoral que nos pro-
pusemos e que vamos cumprir, e
simultaneamente reduzir impostos aos proencenses como já fizemos com o IMI e para o próximo
ano vamos fazer com as licenças e
taxas para quem quiser recuperar
casas antigas, é sem dúvida um
desafio à altura dos seus protagonistas e o melhor agradecimento
que vos podemos dar pela enorme confiança que depositaram
em mim e em todos os que me
acompanham”. ■
CA Solução Emigrantes
PUBLICIDADE 07/2013
João Paulo Catarino tomou posse como presidente da câmara
Municipal de Proença-a-Nova, na
passada quinta-feira, numa cerimónia que decorreu no pavilhão
multiusos dos Paços do Concelho.
Depois de agradecer aos autarcas que cessam funções pelo
trabalho que desenvolveram em
conjunto e de desejar votos de felicidades aos novos autarcas eleitos, João Paulo Catarino deixou
desde logo a sua total disponibilidade para continuar a trabalhar
em conjunto com todos na “defesa intransigente” da região.
“ E, bem precisamos de estar
unidos, pois este governo prepara-se para desprezar ainda mais o
Interior, como é agora o caso do
encerramento dos serviços de finanças”, recordou o autarca.
O presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova deixou
também uma mensagem, nomeadamente para aqueles que “tanto
mal dizem dos políticos e da política”, sublinhando que se “alguns
o fazem pelos péssimos exemplos
que temos tido e temos a nível
nacional, nada nos garante que
alguns o não façam para afastar
os capazes na expetativa de que
sobrem alguns lugares para eles e
para os seus”.
Neste âmbito, disse que também na política é importante
“separarmos o trigo do joio” e
acrescentou que não se conhece
nenhum modelo melhor que a
democracia para nos governar.
“Podemos e devemos criticá-la,
mas a única forma de a mudar é
por dentro, criticando-a de forma
construtiva e exigindo aos partidos
que a aperfeiçoem, aproximando
os eleitos dos eleitores, como acontece no poder local”, disse.
O autarca referiu também que a
governação que lhes é exigida nos
próximos quatro anos “é muito
mais exigente do que a dos últimos tempos” e acrescentou que
para manter todas as competências e todos os serviços com os níveis de qualidade a que os proencenses estão habituados e manter
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Jornal de OLEIROS
2013 NOVEMBRO / DEZEMBRO
Festival Rock na Vila
nomeado nos Portugal
Festival Awards
O Festival Rock na Vila, organizado
pelo Município de Vila de Rei e que cumpriu este ano a sua 10ª edição, encontra-se
nomeado em cinco categorias nos prémios
Portugal Festival Awards, numa iniciativa que pretende premiar os Festivais de
Música que mais se destacaram no último
ano.
Paulo César, Vereador do Pelouro da
Cultura da Câmara Municipal de Vila
de Rei, refere que “estas nomeações são
claramente um factor de reconhecimento
pelo trabalho desenvolvido ao longo dos
dez anos de Festival, podendo ainda servir como um importante meio de divulgação para as futuras edições do Rock na
Vila.
Ao estar nomeado nas categorias de
«Melhor Festival de Pequena Dimensão»,
«Melhor Festival Urbano», «Melhor Cabeça de Cartaz», «Melhores WC» e «Campismo», comprovamos que é uma clara
preocupação da organização fornecer as
melhores condições possíveis aos milhares de pessoas que nos visitam anualmente, possibilitando, ao mesmo tempo, a que
assistam a grandes concertos com alguns
dos maiores nomes da música nacional.”
O Festival Rock na Vila surgiu com o
objectivo de divulgar todo o potencial
turístico e cultural do Concelho de Vila
de Rei e de proporcionar um conjunto de
actividades de lazer, dirigidas especialmente à população jovem deste concelho
e de toda a região. Pelo palco do Festival
passaram já nomes como Toranja, Blind
Zero, Mesa, Wraygunn, Expensive Soul,
Hands on Aproach, Clã, Mundo Secreto,
Da Weasel, David Fonseca, Virgem Suta,
Sean Riley and The Slowriders e, em 2013,
Filipe Pinto e Boss AC.
Pode votar no Festival Rock na Vila e
nos seus festivais favoritos em www.portugalfestivalawards.pt. ■
Vilarregenses com acesso aos serviços
do Centro Hospitalar do Médio Tejo
Impasse Resolvido
Presidente Irene Barata
homenageada pelos
Vilarregenses
Vila de Rei recebeu, na tarde do dia 5
de Outubro, o lançamento do livro “Contrastes e Transformações em Vila de Rei
2005-2013” e a inauguração da exposição
“Irene Barata – Retratos de um Percurso”,
numa iniciativa que serviu de homenagem à Presidente da Câmara Municipal
de Vila de Rei pelo trabalho desenvolvido
em prol do Concelho e dos seus habitantes ao longo dos vinte e quatro anos em
que presidiu os Município Vilarregense.
Ao longo do dia, centenas de pessoas,
entre funcionários da Autarquia, amigos pessoais da Presidente Irene Barata
e habitantes do Concelho de Vila de Rei,
juntaram-se a estas celebrações, que contaram igualmente com a presença do Presidente da Assembleia Municipal de Vila
de Rei, General Narciso Mendes Dias, do
deputado Carlos São Martinho e do Bispo
Emérito Augusto César.
Pelas 17:00 horas, no Salão Nobre do
Edifício dos Paços do Concelho, teve lugar o lançamento do livro “Contrastes
e Transformações em Vila de Rei 20052013”, com a presença do autor Armando
Fernandes e apresentado pelo Dr. Carlos
Nunes, que retrata toda a obra realizada
no Concelho de Vila de Rei durantes os
últimos dois mandatos de Irene Barata
como Presidente do Município de Vila de
Rei.
Posteriormente, na Biblioteca Municipal José Cardoso Pires, foi inaugurada a
exposição “Irene Barata – Retratos de um
Percurso”, que apresenta diversas fotografias e objectos de relevo da vida pessoal e profissional da autarca Vilarregense.
A exposição estará patente no hall da
Biblioteca Municipal até ao dia 30 de Novembro.
Durante as cerimónias comemorativas,
Irene Barata mostrou-se “bastante feliz e
emocionada por este tributo por parte dos
habitantes do nosso Concelho. Ao longo
dos vinte e quatro anos em que presidi a
Autarquia de Vila de Rei, realizei o melhor trabalho que sabia e podia em prol
de Vila de Rei e das suas gentes e é bastante gratificante receber estas acções de
carinho e amizade dos Vilarregenses. Estarei sempre disponível para continuar a
apoiar o meu Concelho em tudo o que me
for possível.” ■
Ricardo Aires tomou
posse em Vila de Rei
Depois dos muitos esforços levados a
cabo pelos responsáveis da Autarquia de
Vila de Rei, a Administração Regional de
Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e a Administração Regional de Saúde do Centro
deliberaram, num acordo homologado
pelo Secretário de Estado da Saúde, Dr.
Manuel Teixeira, que os habitantes do
Concelho de Vila de Rei possam ter acesso aos serviços hospitalares do Centro
Hospitalar do Médio Tejo, em Abrantes.
Os utentes Vilarregenses passam assim
a poder aceder a consultas hospitalares,
serviços de urgência e de internamento
no Centro Hospitalar do Médio Tejo.
Do mesmo modo, caso o utente assim
o deseje, poderá optar por ter acesso a estes mesmos serviços na Unidade Local de
Saúde de Castelo Branco.
Os habitantes de Vila de Rei vêem assim
resolvido uma situação que possibilita agora o acesso aos melhores cuidados de saúde
a uma distância de 25 km, em Abrantes,
quando, anteriormente, seria necessário
percorrer cerca de 90 km para aceder aos
serviços do Hospital de Castelo Branco.
Irene Barata, Presidente da Câmara
Municipal de Vila de Rei, declarou-se
“bastante satisfeita com a resolução deste
inconveniente problema para as gentes
de Vila de Rei. Após muitos esforços de
todos, os Vilarregenses passam a ter uma
maior facilidade no acesso aos serviços
hospitalares, numa medida que, para
além de favorecer todos os habitantes do
nosso Concelho, vai também permitir que
o Estado possa beneficiar financeiramente, nomeadamente com as poupanças obtidas com o transporte dos utentes para
um Centro Hospitalar mais próximo.” ■
"Assumo, hoje, funções na presença
de todos os que se dignaram acompanhar pessoalmente este ato. Através
dele, celebramos a Cidadania como
forma de fazer política, conceito que
continuará a guiar o novo executivo
da Câmara Municipal de Vila de Rei
em todas as suas ações. Na verdade,
será essa a marca a gravar em cada
freguesia, em cada instituição e em
cada cidadão.
Quero que saibam que assumo as
funções de Presidente da Câmara
com alegria porque pretendo concretizar um projeto em que me revejo e
no qual acredito.
Confiem que as assumo com modéstia porque são também muitas as
pessoas que se revêm neste projeto
e nele acreditam" disse o novo Presidente num Salão Nobre completamente cheio. ■
2013 NOVEMBRO / DEZEMBRO
Jornal de OLEIROS
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cASTELO BRANCO
Interior, que futuro?
José Lagiosa
Há uns anos atrás, numa das últimas entrevistas que deu, o já falecido fiscalista Saldanha Sanches
dizia “já não há interior. Hoje, Vila
Real está a uma hora e meia do Porto” e em laia de conselho pedia a
José Sócrates que “atire o dossier
interior do País para o lixo. Pense
no litoral que paga os impostos
e que arrasta o País para o crescimento”.
Na ocasião tive oportunidade de
escrever uma crónica, publicada no
Povo da Beira em que questionava diretamente Saldanha Sanches.
Agora que ele já não está entre nós,
não o vou fazer. Vou antes, partir
das suas palavras para, numa altura em que se fazem os maiores
ataques ao Interior de que há memória, relembrar que o Interior é
parte integrante de Portugal e que
numa Europa que devia ser solidária e da qual fazemos parte é condição sine qua non a solidariedade
territorial no espaço português, o
que implica descriminação positiva para com os territórios com
maior despovoamento por forma
a tentar travar esse fenómeno que
se arrasta, aliás, há muitos anos. Já
quando deixei Lisboa em 1994 e resolvi vir viver para a Beira Interior,
mais concretamente para Castelo
Branco se discutia esta tendência.
Hoje o fenómeno é bem mais grave e salvo algumas iniciativas dos
governos de Guterres e Sócrates
nada se fez para equacionar positivamente o fenómeno e tentar
invertê-lo. Honra seja feita a alguns
autarcas, nomeadamente Joaquim
Morão, que souberam criar condições nos concelhos que geriam por
forma a atenuar o fenómeno.
A interioridade não é algo que se
imagina, e é mais do que uma distância entre regiões ou cidades. É
menos oportunidades de emprego,
é menos possibilidade de atividades culturais, aqui Castelo Branco
começa a distanciar-se da média e
a ganhar projeção, é menos poder
de compra, é muitas vezes menos
acesso aos serviços de saúde, é menos escolas. Mas é também mais
isolamento das nossas aldeias, é
mais envelhecimento das populações, é mais desertificação, é mais
pobreza escondida porque envergonhada.
Por isso é importante lutar
pelo interior. Criar condições
para que as condições de vida
possibilitem uma maior fixação das pessoas e empresas.
Investir no interior não é tirar ao
litoral. É antes contribuir para um
país mais igual, mais solidário,
mais justo e dessa forma tornar
Portugal mais rico, mais orgulhoso
do seu passado e mais feliz no seu
futuro. O desenvolvimento e crescimento do país passam, também,
pelo interior. Seja a Beira Interior, o
Alentejo ou Trás-os-Montes.
Numa época em que se prevê liquidar um conjunto de Serviços de
Finanças, só no distrito de Castelo
Branco são sete, temos que levantar a nossa voz, dar as mãos e lutar
por aquilo que é, tem que ser, um
objetivo regional comum, a manutenção das infraestruturas que
dão apoio às populações, lutar por
políticas de fomento da natalidade,
que levam décadas a sortir efeito,
por captação de empreendimentos
e investimentos que sejam mais-valias para os nossos territórios, sob
pena de acabarmos por ter território sem pessoas, aliás como parece
o objetivo desta governação que
tudo faz contra o Interior.
É tempo de dizer basta. Levantemos a nossa voz contra os muçulmanos que dirigem o país a partir
de Lisboa. O Interior tem de ter
futuro! ■
IDANHA-A-NOVA
Espetáculo da Ajidanha continua “à deriva”
pelo país
A AJIDANHA – Associação de
Juventude de Idanha-a-Nova continua em itinerância com sua última
produção, o espetáculo de teatro
“À deriva”, com encenação de José
Carlos Garcia e Nádia Santos e interpretação de Ana Grilo, Bruno Esteves e Rui Pinheiro.
Encontram-se agendados os seguintes espetáculos: dia 11 de outubro, pelas 21 horas, na Sé Catedral
de Idanha-a-Velha, no âmbito do
festival Casqueiro2013; dia 23 de
outubro, pelas 21 horas, no salão de
apoio à freguesia de Toulões; dia 27
de outubro, pelas 16h30, no Centro
Cultural do Ladoeiro; dia 23 de novembro, pelas 21h30, nos Encontros
de Outono, em Taveiro; e presença
no festival TeatrAmador2013, dia 16
de novembro, pelas 21h30.
Desde a estreia desta produção
da AJIDANHA que as solicitações
para sua representação não têm parado. Durante a itinerância contamse mais de uma dezena de espetáculos, um pouco por todo país e ainda
na região espanhola da Galiza.
Esta procura justifica-se, em grande medida, pela enorme aceitação
que o espetáculo tem encontrado
junto do público que a ele assiste.
Além de continuar a apresentação
desta peça, a AJIDANHA organiza
já no próximo mês de novembro,
o habitual “TeatrAmador”, certame dedicado ao teatro realizado
por grupos amadores. Este festival
tem sido ao longo dos anos um dos
eventos de maior importância para
a associação, contribuindo de forma
decisiva para o aumento e diversifi-
cação da oferta cultural da região.
Na edição deste ano do “TeatrAmador” participam dois grupos de
teatro estrangeiros, um deles vindo da vizinha Espanha, como tem
sido hábito ao longo dos últimos
anos, e o outro vindo do Brasil, o
que constitui uma estreia neste
evento. No plano nacional conta
com a presença do Teatro Amador
de Pombal, que já participou em
anteriores edições, com o grupo
da casa, a AJIDANHA, e ainda com
um grupo que se pretende instalar
nesta região.
De referir ainda que no passado
dia 4 de outubro, a direção da AJIDANHA promoveu uma reunião
com os seus sócios mais ativos para
definir o plano de atividades para o
biénio de 2014 e 2015. ■
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Jornal de OLEIROS
2013 NOVEMBRO / DEZEMBRO
Câmara de
Rações Zêzere é a 1ª
Oleiros melhora
empresa do mundo a
certificar os seus produtos acessibilidades
entre populações
de alimentação animal
A Rações Zêzere acabou de ser
premiada com a Licença para o
uso da Marca Produto Certificado “Formulação Controlada” em
10 dos seus principais produtos,
pela multinacional de certificação
APPLUS+. A empresa sediada no
Concelho de Ferreira do Zêzere
torna-se, assim, a única marca a
obter esta Certificação Privada e a
vencer este desafio.
Assim, a Rações Zêzere demonstra à região por que razão é
uma das empresas mais inovadoras do mundo na sua área de atuação – alimentação animal, tendo
sido a primeira empresa fabricante de produtos para alimentação
animal a conseguir obter a certificação do seu produto a nível
mundial.
A Câmara Municipal de Ferreira
do Zêzere aproveita para congratular esta distinção, “uma vez que
esta é uma forma de demonstrar a
excelência e inovação de uma empresa local que muito tem crescido
durante o tempo que está no mercado”, segundo Jacinto Lopes.
Em mercados muito competitivos, a diferenciação do produto é
um elemento fundamental na decisão de compra. As certificações
voluntárias permitem destacar as
prestações e qualidades particulares dos nossos produtos.
A Rações Zêzere está sujeita a
inspeções aleatórias aos seus produtos certificados, garantindo aos
consumidores um cumprimento
rigoroso das normas da certificação das suas rações certificadas. ■
7.ª Mostra do Medronho
e da Castanha
de 1 a 3 de novembro
Vai realizar-se de 1 a 3 de novembro,
a 7.ª edição da Mostra do Medronho e
da Castanha, um evento temático que
compreende diversas atividades de vários âmbitos. Promovido pelo Município
de Oleiros, em parceria com a associação
Pinhal Maior, este é já um acontecimento
reconhecido nacionalmente e que conta
anualmente com a bastante afamada
Mostra Gastronómica, Caminhada Rota
da Castanha, Maratona de BTT Rota do
Medronho organizada pela associação
Pinhal Total, a bem-sucedida Mostra de
Produtos Locais numa tenda situada no
centro da vila e a sessão de teatro “Viagem O evento começa a envolver cada vez
mais a comunidade local, mobilizando
os comerciantes que aderem a esta iniciativa, os quais decoram as suas montras com os dois frutos em destaque
nesta Mostra: a castanha e o medronho.
Este último, conhecido como o fruto
do medronheiro, insere-se na categoria
dos pequenos frutos (tal como o mirtilo,
cujo mercado se encontra em franca expansão). ■
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As obras de beneficiação do Caminho Municipal entre o Estreito
e o Alto do Caniçal estão a decorrer a bom ritmo. A empreitada “Abertura de estrada florestal
desde a EN 238 (Portela da Carvalheira) e a Estrada da Lisga” foi
adjudicada por ajuste direto, num
montante de aproximadamente
140 mil euros e engloba a escavação e a execução de aterros para
abertura de um troço com 2 Km
de extensão que pretende corrigir
o traçado anterior.
Recorde-se que também no passado dia 30 de agosto havia sido
publicado no Diário da República, 2ª Série, Nº167 o anúncio do
concurso público para a apresentação das propostas para a “Pavimentação do Caminho Municipal
Entre Carvalhal/Estreito e Vilar
Barroco”, numa extensão aproxi-
madamente de 5km. O Município
de Oleiros lançou a empreitada a
concurso com um valor base de
414 mil euros, na qual se inclui
a execução da pavimentação, a
drenagem de águas pluviais e a
sinalização do referido Caminho
Municipal.
Estas são obras que vêm salvaguardar o bem-estar da população
concelhia. Neste último caso, uma
vez que Vilar Barroco foi uma das
duas freguesias do concelho (à semelhança da freguesia de Amieira) que foi alvo de agregação (no
âmbito da lei da reorganização
administrativa das freguesias), a
requalificação da via rodoviária
torna-se imprescindível e fundamental para as localidades de Estreito e Vilar Barroco, encurtando
a distância entre as mesmas para
5km. ■
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Jornal de OLEIROS
Representante americano
do International
Appalachian Trail (IAT)
visitou Oleiros
O International Applachian
Trail (IAT),um dos ícones mundiais do pedestrianismo que como
se sabe, está a estender a sua marca até Oleiros, mais precisamente
à Serra do Moradal, via Geopark
Naturtejo, enviou no passado mês
de setembro um representante ao
concelho, o qual durante três dias
pôde verificar no terreno e analisar todos os esforços desenvolvidos para tornar a Grande Rota
do Moradal – Pangeia (GRMP)
uma realidade. Este tem sido um
trabalho conjunto entre a Naturtejo – Empresa de Turismo, EIM,
Câmara Municipal, Junta de Freguesia do Estreito e Associação
Trilhos do Estreito.
Recorde-se que este é um projeto que surge numa lógica prioritária de diversificação da oferta
turística desta região do concelho
de Oleiros, apostando no Turismo
de Natureza e no Touring Cultural e Paisagístico – e que vem de
encontro ao conceito criado numa
parceria entre a autarquia local
e a Naturtejo: A Rota das Montanhas de Oleiros. Mais do que
um percurso pedestre, a GRMP
potencia a valorização de toda a
Serra do Moradal e das freguesias envolventes (Estreito, Sarnadas de S. Simão, Vilar Barroco e
Orvalho), a conservação das espécies e das paisagens, a valorização do património das aldeias
circundantes e o aparecimento
de projetos de hotelaria, restauração e animação turística (assim
como o reforço das já existentes).
Por último, a GRMP poderá dar
um contributo importante na vi-
gilância contra incêndios numa
vasta região.
Neste momento, a rede internacional (transcontinental) de
percursos pedestres IAT está já
está a promover a o seu percurso
pedestre oleirense no seu site oficial (http://www.iat-sia.org/). ■
"É triste não ter
inimigos"
Maria dos Reis Loução
Martins Fernandes
Acontecem fenómenos na natureza humana que dá para meditar.
Por exemplo, Voltaire chegou a
uma conclusão, de imediato estranha, mas, se pensarmos bem, encontraremos a razão.
" É triste não ter inimigos"
Na verdade as sociedade compõem-se de indivíduos que, logo
no início das suas vidas instintivamente começam a evidenciar gostos e caminhos diferentes e alguns
raros.
Cada pessoa é um mundo diferente que um dia poderá vir a ser
político, cientista, grande industrial, empresário, ou simplesmente um grande talento.
Estes indivíduos sobressaem na
vida por mérito e inteligência própria, trabalho e esforço e, naturalmente, dominam à sua volta, por
simples razão de ser.
Normalmente têm um ideal e
tentam com muito esforço alcançar qualquer coisa para além da
visão comum.
Aqui surgem os Amigos!
Aliás, os pseudo-amigos!
Os que se fazem passar por
amigos, os que se encostam e vivem à sua sombra e nome e, lá
muito no fundo só existe inveja
e interesse.
Estas pessoas "amigas" desde
sempre vencidas, que rodeiam e
adulam os mais fortes, sem qualquer talento, sem carácter, sem
coragem de se imporem, sem inteligência suficiente de vencerem
sozinhas na vida, nem humildade
de o admitirem (antes pelo contrário), estes são os piores inimigos
de alguém, e, por vezes sentados
à mesma mesa, escondendo sentimentos mesquinhos e de ódio.
Voltaire tinha razão! ■
cultura
3º Encontro de
Escritores da Lusofonia
Nos dias 5 e 6 de Outubro, em
Montemor-o-Velho, a literatura, a
arte e a música foram os principais ingredientes do 3º Encontro
com Escritores da Lusofonia. Esta
iniciativa, que pautou pelo intercâmbio literário e pela partilha
cultural e afetiva, reuniu, ao longo dos dois dias, mais de cento e
cinquenta participantes.
Na sessão de abertura do encontro, organizado por Analisa
Costa Reis, em representação da
Associação de Especialistas para
a Cooperação e Desenvolvimento
(AECODE) em colaboração com
a escritora montemorense Lurdes
Breda, a vereadora Alexandra
Ferreira congratulou-se pela “iniciativa ter procurado outros territórios e ter-se descentralizado,
trazendo mais cultura e arte ao
concelho, reforçando a oferta que
o município tem empreendido”.
Com palavras de agradecimento e estímulo, a vereadora
destacou ainda “o trabalho desenvolvido pela Lurdes Breda na
promoção do livro e da leitura” e
desejou que “possamos continuar a ser brindados com as suas
criações”.
No final de um fim-de-semana
“repleto de emoções fortes” e
antes do encerramento das atividades na Biblioteca Municipal
Afonso Duarte (BMAD), Lurdes
Breda agradeceu o apoio “de todos quantos contribuíram para a
realização deste encontro, nome-
adamente às entidades locais” e
destacou que “os objetivo de dar
a conhecer autores menos conhecidos, promover o intercâmbio
cultural e reforçar dos laços com
as diversas culturas de Língua
Portuguesa foram amplamente
cumpridos”.
Para a escritora montemorense,
“este foi também uma oportunidade para podermos mostrar
a História do concelho, a arquitetura, a gastronomia e os patrimónios materiais e imateriais que
nos cercam”.Com participantes
de todo o país, de Cabo Verde e
Angola e de escritores com ligações a Macau e a São Tomé e Príncipe, o 3.º Encontro dos Escritores
da Lusofonia decorreu na Quinta
do Taipal e na BMAD, incluindo
ainda no programa um roteiro
literário em torno da vida e obra
de Afonso Duarte, que percorreu
alguns dos espaços mais emblemáticos do concelho.
Houve apresentação de escritores, dizer de poesia e um dos momentos altos passou pela apresentação dos livros “Fenestra”
de Márcia Souto, e “Me_xendo
no baú. Vasculhando o U”, de Filinto Elísio e Silva, escritores convidados de Cabo Verde. Nuno
Camarneiro e John Bella foram
outros dos escritores convidados.
Este encontro contou também
com a presença do consagrado
ator Ruy de Carvalho, agora no
papel de escritor. ■
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Centro de Cultura
Contemporânea abre com
exposição latino-americana
de Joe Berardo
“Construção do Centro foi das
decisões mais difíceis que tive de
tomar”
Joaquim Morão confidenciou
que a construção do Centro de
Cultura Contemporânea foi uma
das decisões mais difíceis que
teve de tomar em 16 anos. Passado ano e meio do início das obras
e cinco milhões depois, o equipamento abriu pela primeira vez as
portas ao público.
Carlos Castela
O Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco (CCCCB) foi inaugurado no passado
domingo, numa cerimónia à qual
centenas de albicastrenses se quiseram associar.
Pela primeira vez, o CCCCB,
cuja decisão de construção foi para
o presidente da Câmara Municipal
de Castelo Branco, “uma das decisões mais difíceis” que teve de tomar, tal como confidenciou no seu
discurso, abriu as portas ao grande público que, gratuitamente,
teve a oportunidade de apreciar,
não só o edifício, como também a
exposição latino-americana de Joe
Berardo, que vai estar exposta em
Castelo Branco durante um ano.
Mas, apesar da confidencia sobre a difícil decisão de avançar
com esta obra da autoria do arquiteto catalão, Josep Matteo, cujo
custo rondou os cinco milhões de
euros e que demorou cerca de ano
e meio a ficar concluída, Joaquim
Morão, referiu perante os albicastrenses presentes, que “hoje digo
que em boa hora o fiz e em boa
hora assumi esse risco”.
Para o autarca albicastrense que
está prestes a deixar a presidência da câmara municipal, devido
ao limite de mandatos, “Castelo
Branco merece um equipamento
destes. Enquanto obra de arquitetura e enquanto centro de cultura contemporânea, a cidade de
Castelo Branco e a região da Beira
Baixa ficam mais ricas, uma vez
que este é um equipamento de
grande atratividade”, disse.
No entanto, Joaquim Morão recordou ainda que o edifício projetado por Josep Mateo “é também
o remate da Devesa, esta magnífica praça que é o novo centro urbano da cidade e que é um bom
exemplo de recuperação urbana e
um bom exemplo de arquitetura
em qualquer país europeu”.
Por outro lado, o autarca disse
ainda que o momento que aqui
vivemos reforça a minha convicção que o CCCCB era o elo que
faltava na cadeia de equipamentos com que dotamos o concelho
e a região. O nosso trabalho valeu
a pena. Este projeto vale a pena”,
conclui Joaquim Morão.
O fim e o princípio
de um ciclo
O presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco aproveitou a cerimónia de inauguração do
CCCCB para dirigir algumas palavras ao presidente da Comissão de
Coordenação e Desenvolvimento
Regional do Centro (CCDRC),
Pedro Saraiva, pelo “apoio, amizade e dedicação”, sendo segundo
Morão, uma pessoa muitas vezes
determinante para conseguirmos
os apoios necessários para os projetos que temos levado a cabo em
Castelo Branco.
De igual modo, realçou a colaboração do comendador Joe Berardo com a câmara municipal,
que permitiu inaugurar o CCCCB
com esta exposição de arte latinoamericana, uma exposição que
“poderia apresentar-se em qualquer capital europeia”.
Também o arquiteto catalão Josep Mateo, mereceu palavras de
elogio, pelo arrojo e pelo modo
como sempre colaborou com a
câmara municipal.
Mas, Joaquim Morão não se esqueceu também de referir e deixar
uma palavra de apreço
ao então presidente da
CCDRC, Alfredo Marques, e à
gestora do Programa Operacional
de Valorização do Território, Helena Azevedo. É que, segundo o
autarca, um projeto desta dimensão “só foi possível de concretizar
porque contamos no momento
próprio com a sua ajuda e o seu
empenho”.
Visivelmente satisfeito, o autarca albicastrense fez ainda questão
de sublinhar que a inauguração
do CCCCB “é um fim e o princípio de um ciclo de investimentos
na área da cultura”, concretizado
pela câmara municipal ao longo
dos últimos 16 anos e cujo momento mais marcante e importante, foi desde logo a recuperação do Cine-Teatro Avenida que
representa o início de todo um
ciclo de mudança na área cultural
de Castelo Branco.
Depois seguiram-se outros
equipamentos e outros projetos,
que Joaquim Morão fez questão
de recordar, nomeadamente, o
Museu Cargaleiro, o Museu do
Canteiro, a recuperação do Museu Francisco Tavares Proença Júnior, a nova Biblioteca Municipal,
a reabilitação do Conservatório
Regional ou o projeto Belgais que
segundo o autarca, “enquanto
durou, mereceu da câmara municipal, todo o apoio possível”.
No entanto, Joaquim Morão referiu que estar a enumerar todas
as iniciativas desenvolvidas pela
autarquia ao nível da promoção
da cultura, “seria uma tarefa difícil e demorada. Estas breves referências pretendem apenas ser um
resumo do muito que fizemos na
área cultural”, disse.
A concluir, o presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, num gesto de humildade, deixou bem claro perante todos os
presentes que “não temos a pretensão de saber tudo, mas sempre
tivemos a capacidade de procurar
os melhores para colaborarem
connosco e para fazermos esta
grande obra em Castelo Branco”,
que na opinião do autarca, “tem
capacidade para continuar a lutar pelo seu futuro como nunca o
fez. Tem todas as condições para
isso”, concluiu. ■
desporto
Castelo Branco
inova
O primeiro monolugar de competição construído no distrito foi
apresentado ao público da região,
depois de ter sido testado no Circuito Vasco Sameiro, em Braga, na
modalidade Single Seater Series,
na última Fórmula Tuga, prova reservada a carros portugueses.
O carro, fórmula D&D, foi montado no Fundão com peças construídas de raiz em diversas empresas do distrito de Castelo Branco,
pela mão de Paulo Dias, Jorge Domingues e Breno Oliveira, da Fun
Speed - Racing Engineering, e
apresentado durante o II Encontro
do Castelo Branco Sportmotor, no
Museu Francisco Tavares Proença
Júnior.
O monolugar pesa cerca de 500
quilos e tem 130 cavalos. Pode usar
tanto motores de motociclo como
de automóvel, o que o torna diferente dos outros. Em pouco mais
de seis meses, este projeto saiu do
papel e tornou-se palpável.
"Já não é virtual e o carro foi à
pista pela primeira vez sem um
metro rodado, mas foi com a confiança que o projeto nos dava, e
também porque o calendário nos
empurrava para isso. E fomos
para Braga, onde nos estreámos
em cima do arame, mas com a
confiança de que não cairíamos",
afirma Paulo Dias.
João Fonseca e Jorge Domingues
foram os primeiros a conduzir este
monolugar. "Correu como previsto, com a fiabilidade que queríamos provar. O desempenho adequado em termos segurança, de
travagem, trajetória, de tudo o que
faz parte do carro. Agora, o resto
é uma evolução natural, prova a
prova", sublinham.
Paulo Dias reitera que o sonho
de qualquer piloto é ter um carro
construído por si, com as características que considera importantes
para progredir em pista. "Conseguimos conciliar esta possibilidade. Agora, venham os clientes que
os carros aparecem", conclui.
São extraordinárias notícias as
que Castelo Branco vai evidenciando. ■
PERFUMARIA PRESTÍGIO
Rua Dr José de Carvalho, 7, 6160 Oleiros
Telemóvel 963 259 827
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Bolo do 65º Aniversário
dos Bombeiros
de Oleiros
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CONTACTOS ÚTEIS
• Jornal de Oleiros - 922 013 273
• Agrupamento de Escolas
do concelho
de Oleiros – 272 680 110
• Bombeiros Voluntários de
Oleiros – 272 680 170
• Centro
de Saúde – 272 680 160
• Correios – 272 680 180
• G.N.R – 272 682 311
Sobre Seguros,
Mediação de Seguros, Lda
Farmácias
Portela, nº 6, 6160-401 Oleiros
email: [email protected]
Telefone 272 682 090
Fax 272 682 088
• Estreito – 272 654 265
• Oleiros – 272 681 015
• Orvalho – 272 746 136
Postos
de Abastecimento
• Galp (Oleiros) – 272 682 832
• Galp (Ameixoeira) – 272 654 037
• Galp (Oleiros) – 272 682 274
Rua Dr.º Barata Lima, 39 - 6160 - Oleiros
Telefone 272 682 250
• António Pires Ramos
Cupão de Assinatura
Infra-Estruturas
(Orvalho) – 272 746 157
• Câmara
Telefone (00351) 968 121 554
email: [email protected]
Municipal – 272 680 130
• Piscinas Municipais/
q Nacional
q Europa
15,00€
25,00€
q Apoio
(valor livre)
Nome.................................................................................................
Morda....................................................................................................
Localidade..................................Código Postal .......... - .....................
Contr. nº. ......................................
Telefone ...................................
Data ......./............./...................
Novo ...... Renovação............. Nº. Assinante...................................
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Hugo Francisco, António Moreira, Soraia Tomaz, Augusto Matos, António Lopes Graça, Cristina Ferreira de Matos, Cátia Afonso, Ana Faria, Carlos N de Carvalho, Nelson Leite- New Jersey - EUA, Eliane Brick, Estados Unidos da América, Vania Costa Ramos (Jurista) • Correspondentes: Silvino Potêncio (Natal, Brasil) • Fernando Caldeira da Silva (África Austral) • Carla Rodrigues Mendes Chamiça Reboucinhas de Cima (Cambas-OLR), Álvaro (Oleiros), Ana Silva, email:
[email protected] • Correspondente em Castelo Branco: José Lagiosa, email:[email protected]; Proença-a-Nova: Magda Ribeiro, email:[email protected]; Zona Oeste: Joaquim Vitorino, email: [email protected] • Catarina Fernandes (Lisboa) • Idanha-a-Nova: Carmo Barroso,
email: [email protected] • Paginação e Impressão: Coraze, Oliveira de Azeméis Tel.: 910252676 / 910253116 / 914602969 e-mail: [email protected]
* João Ramos, Magistrado, infelizmente falecido, foi o primeiro Presidente do Conselho Editorial do Jornal de Oleiros.
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Dito na Cara
Joaquim Vitorino
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Alvará nº 32 A, B e C
A impressionante frieza com
que o Presidente de Angola disse que a parceria estratégica entre os dois países tinha chegado
ao fim, deixou-me surpreendido
apenas por um motivo; a falta de
respeito e sensibilidade pelo país
que tem acolhido vários investimentos de Angola em Portugal,
nomeadamente de familiares do
Presidente angolano, e também
pelo investimento de Portugal em
diversas atividades da economia
de Angola. Esta posição de Angola não atinge a amizade entre os
dois povos que deverá ser salvaguardada; esta atitude do Presidente angolano não representa o
sentimento do povo daquele país,
e terá a ver com alguma gaffe de
um ministro português; ou por
alguma notícia inconveniente na
imprensa portuguesa que em Portugal felizmente ao contrário de
Angola ainda é livre. Esta posição
deveria ter sido comunicada ao Vice-Primeiro ministro que se deslocou recentemente aquele país; não
é assim que se regem as relações
entre os Estados. É este o respeito
que uma Nação que deu origem a
outra neste momento merece? Isto
é o mínimo do que vem a seguir, a
pobreza em que Portugal foi mergulhado por um grupo de principiantes e adolescentes, ( palavras
ditas por Marques Mendes ) colocaram a credibilidade de Portugal
nesta situação, em que a falta de
respeito é mais que evidente; o
momento que os portugueses estão a passar, não reserva o direito
ao Presidente Angolano de proceder desta forma; pois representa
uma ofensa a Portugal, e não tem
razão que lhe assista para o fazer;
pois apesar de tudo o nosso país
é uma referência a nível do respeito dos direitos humanos; a que
Angola nem sequer se aproxima.
As nossas relações com Angola
há muito que se encontram numa
corda bamba, e recentemente um
ministro atirou com um bidon de
gasolina para a fogueira. Este governo não se assume como o principal culpado do descalabro a que
chegamos, continuando a manter
nas suas “fileiras” membros que
mantiveram por conveniência, ligações perigosas com empresas
que ajudaram à ruína do país.
Esta posição de Angola vai ficar
marcada como a maior bofetada
recebida de uma ex-colónia. Este
País que muitos apelidam de ir-
mão, acaba de dar um golpe vexatório à Nação portuguesa, cujas
elações e consequências vão ter
um saldo negativo num futuro
próximo, para todos os portugueses e empresas em atividade neste momento em Angola. Portugal
está a ser visto de fora como um
“ cão raivoso” de que ninguém se
quer aproximar, todos lhe atiram
uma pedra. A Nação portuguesa
tem que ser imediatamente recuperada ou vamos perde-la para
sempre. Está na hora da partida
de Passos e Portas, não pelos erros
cometidos que todos os cometem,
mas pelo não reconhecimento
dos mesmos; insistindo com arrogância e prepotência, manter ao
serviço dos portugueses, pessoas
que pelo passado recente não lhes
merece confiança. O Presidente da
República, por quem não nego termos consideração e estima mútua,
terá que resolver com a brevidade possível esta situação, porque
quanto mais tarde tanto pior. ■
Semáforo
BOMBEIROS
Bombeiros de Oleiros completaram 65 anos, celebraram
com grande festa e duas novas
viaturas que foram apadrinhadas pelo único Fundador vivo,
o Sr.Aníbal Alves com 94 anos
e plena saúde e pela Sra Da
Maria dos Reis Martins Fernandes, Esposa do Capitão Piloto-Aviador António Fernandes que deixou recentemente a
Presidência dos Bombeiros.
1963, "G'Anda Ano"
A equipa que organizou a
celebração ( Alberto Ladeira,
Marcolino e Esménia) centrou a
"base de operações" no Hotel de
Santa Margarida,estando presentes mais de cento e quarenta
pessoas num jantar estupendo e
em ambiente de festa para que
muito contribuiu a Banda Bohème e que terá continuidade
já no próximo ano. Parabéns
aos organizadores e aos aniversariantes, bem como votos
de bom trabalho à Camissão
Organizadora de 2014, o João
Gonçalves o António Dias e a
Etelvina Martins. ■
O Hotel Santa Margarida, com 23 quartos e suites, foi inaugurado em Outubro de 2012 e está implantado num dos locais mais
emblemáticos de Oleiros.
O Restaurante “Callum” está aberto todos os dias, com serviço à carta, sendo possível aos almoços de domingo degustar um dos pratos
mais típicos da região, o cabrito estonado. Organizamos refeições para empresas e famílias, para além de comemorações festivas
alusivas a baptizados, casamentos ou outros eventos sociais.
Entregue-nos a organização da festa e tratamos de tudo por si!
O Restaurante Callum, “no Coração do Pinhal”, permite-lhe desfrutar de experiências gastronómicas únicas. Honre-nos com a sua visita!
Hotel Santa Margarida Torna-Oleiros 6160-498 Oleiros | Tel: 272 680 010 | Fax: 272 680 019
| http://hotelsantamargarida.pt/pt | http://www.facebook.com/hotel.stamargarida
GPS: 39.9157, -7.907
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fernando marques Jorge, médico, é o novo presidente da Câmara