1.PERIODIZAÇÃO HISTÓRICA
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MONARQUIA (753-509 a.C.) – pequena
cidade, sob influência dos etruscos.
REPÚBLICA (509-27 a.C.) – criou suas
instituições sociais e econômicas e
expandiu o território, tornando-se 1 das
maiores civilizações do Mundo Antigo.
IMPÉRIO (27 a.C.-476 d.C.) – desfrutou
de estabilidade política e paz por 2
séculos. Depois, os romanos enfrentaram
inúmeros problemas, cujo agravamento
levou ao declínio da civilização romana.
O IMPERIALISMO
ROMANO
2. A Expansão de Roma é um
Fenômeno de Longa Duração
Estende-se da monarquia etrusca
(séc. VII e VI a.C.) até um momento
impreciso do Baixo Império.
Trata-se, portanto de um milênio de
expansão militar e de domínio de
outros Estados e povos por parte de
Roma.
3. Lúcio Cornélio Sulla
ou Sila ou ainda Silas
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Os seus primeiros anos foram passados na
obscuridade e só conseguiu fundos para
ingressar no Senado Romano, através de
duas heranças, que Plutarco na sua biografia
considera suspeitas. Sulla foi questor ao serviço
de Caio Mário na campanha da Numídia e
destacou-se sobre o seu comando ao capturar
o rei Jugurta. Sulla continuou sob o comando
de Mário na campanha contra as tribos
germânicas que terminou com sucesso em 101
a.C..
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Durante o consulado, Sula obteve o
comando principal na 1ª Guerra
Midriática (contra Mitrídates VI do
Ponto), que acabava de começar.
Mas o seu antigo aliado Caio Mário
manobrou politicamente e retirou-lhe
o comando por meio do suborno de
um tribuno da plebe.
Sula não se deixou ficar e tomou a
decisão de invadir Roma com o seu
exército.
Mitrídates VI (132-63 a.C.),
chamado Eupátor Dionísio,
também conhecido como
Mitrídates, o Grande
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Foi rei do Ponto na Anatólia e um dos
mais formidáveis e sucedidos
inimigos de Roma, havendo
enfrentado três dos melhores
generais romanos da baixa
República.
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Nesta altura, era considerado
sacrilégio para um exército
atravessar o pomerium, a fronteira
simbólica da cidade.
A atitude de Sila foi tão grave e
inédita, que ele nem repreendeu
alguns dos seus legados que se
recusaram a embarcar na aventura.
Talvez devido ao efeito surpresa,
Sula conquistou Roma e conseguiu
assegurar o seu comando.
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Aparentemente indiferente à devastação
política que se vivia em Roma, Sula arrecadou
inúmeras vitórias contra Mitrídates, que se
aliara a Atenas.
Em 82 a.C. regressa à Itália para encontrar um
exército à sua espera. Na breve guerra civil
que se seguiu, a qualidade dos veteranos das
suas legiões provou ser decisiva.
Sula invade Roma uma vez mais e em 81 a.C.
com a batalha da Porta Colina torna-se
ditador romano vitalício.
Com essa vitória, ele foi homenageado pelo
povo com a construção de uma estátua de
bronze e ainda instituiu no calendário, mais
uma festa, a da vitória de Sula.
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A restauração de Sula não resolvera
problema algum.
A plebe continuava miserável,
Os cavaleiros ávidos por dinheiro,
Os senadores egoístas e
Mitrídates decidido a prosseguir sua
luta contra Roma.
Em 79 a.C., no pico do seu poder, Sula
tomou a decisão de abdicar de todos os
seus cargos e de se retirar da vida
política
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Com Roma na bancarrota, Sula
recorreu à proscrição dos seus
inimigos políticos para arranjar os
fundos necessários às reformas que
pretendia realizar.
Ele perseguiu e matou diversos
seguidores de Mário, até mesmo
expulsou um grande jovem, sobrinho
de Mário (por parte de sua esposa),
chamado, Caio Júlio César, que se
tornaria o maior nome da história de
Roma.
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Mitrídates retoma a luta e Sertório
torna-se seu aliado.
Quinto Sertório foi um general e
político romano.
Tomou o lado de Caio Mário na
guerra civil que opôs o partido
deste ao de Lúcio Cornélio Sila.
Para abater Mitrídates, fora preciso
atribuir poderes extraordinários a um
único homem – Pompeu – que unira
sob o comando forças consideráveis

Pompeu estivera em todos os campos de
batalha, na Espanha, contra Sertório, no
Oriente, contra Mitrídates e os piratas
que, aproveitando-se das dificuldades de
Roma, tornaram praticamente impossível
a navegação pacífica e até na própria
Itália,
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onde bandos de escravos
revoltados, sob a chefia de
um gladiador, Spartacus,
mantiveram o país.
4.Cícero
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Domina todo este período da história de
Roma e sua morte em 43 a.C. assinalou o
fim da República, ou seja, da liberdade.
Para impor-se na República, era preciso
fazer-se escutar e ele era um grande
orador.
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Cícero foi eleito Cônsul em 63 a.C. O seu
co-cônsul nesse ano, Caio Antônio
Híbrida, teve um papel menor. Nesse
cargo, ele destruiu uma conspiração para
derrubar a República, liderada por Lúcio
Sérgio Catilina. O Senado deu a Cícero
o direito de usar o Senatus Consultum
de Re Publica Defendenda (uma
declaração de lei marcial) e ele fez
Catilina deixar a cidade com quatro
discursos (as famosas Catilinárias), que
até hoje são exemplos estupendos do seu
estilo retórico.
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As Catilinárias enumeraram os excessos de
Catilina e os seus seguidores e denunciaram os
simpatizantes senatoriais dele como sendo
patifes e devedores dissolutos, que viam
Catilina como uma esperança final e
desesperada.
Cícero exigiu que Catilina e os seus seguidores
deixassem a cidade. Quando acabou o seu 1º
discurso, Catilina saiu do Templo de Júpiter
Stator.
Nos próximos discursos, Cícero não se dirigiu
diretamente a Catilina, mas ao Senado. Com
estes discursos, Cícero queria preparar o
Senado para o pior caso possível e também
entregou mais provas contra Catilina
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Catilina fugiu e deixou para trás outros
conspiradores para começarem a
revolução de dentro, enquanto Catilina
iria atacar a cidade com um exército de
"falidos morais e fanáticos honestos".
Catilina tinha tentado ter ajuda dos
Alobroges, uma tribo da Gália
Transalpina, mas Cícero, trabalhando com
os Gauleses, conseguiu recuperar cartas
que incriminavam cinco conspiradores e
os forçaram a confessar os seus crimes
em frente ao Senado
Cícero denuncia Catilina
5. Primeiro Triunvirato – Pompeu,
César e Crasso
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O 1º triunvirato foi uma aliança política
informal estabelecida em 59 a.C., na
República Romana, entre Júlio, Pompeu,
o Grande e Marco Licínio Crasso.
Júlio César, acabado de ser eleito
cônsul, era um advogado brilhante ;
Pompeu era extremamente popular
junto dos cidadãos dado às suas
conquistas militares, mas desprezado
pela classe senatorial pela falta de
sangue azul da sua família; Crasso era
considerado o homem mais rico de Roma,
mas ao qual faltava influência política
César, Pompeu e Crasso
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Caio Júlio César foi um patrício, líder
militar e político romano. Desempenhou
um papel crítico na transformação da
República Romana no Império Romano.
Suas conquistas na Gália estenderam o
domínio romano até o Oceano Atlântico:
um feito de consequências dramáticas na
história da Europa. No fim da vida, lutou
numa guerra civil com a facção
conservadora do senado romano, cujo
líder era Pompeu. Depois da derrota dos
optimates, tornou-se ditador (no conceito
romano do termo) vitalício e iniciou uma
série de reformas administrativas e
econômicas em Roma
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César – o único com pensamento
político:
Quis dar terra aos desprotegidos,
Limitar os excessos dos
governadores nas províncias;
Criou o 1º jornal de Roma.
O Cônsul Bíbulo – seu opositor.
Aliou-se ao agitador Públio Clódio e o
sugeriu que acusasse Cícero de
mandar matar sem julgamento os
cúmplices de Catilina.
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Sob a pressão dos bandos de Clódio e
também dos exércitos de César que
aguardavam a expulsão do grande
orador, a plebe votou a lei e Cícero,
apesar de seus protestos, teve que se
exilar.
César começou a conquista da Gália;
Pouco a pouco, formou-se um movimento
de resistência e houve uma dura guerra.
Todos os gauleses, chefiados por
Vercingétorix, se voltaram contra ele,
mas ele era irredutível, não voltaria a
Roma vencido para ser humilhado pelos
seus inimigos.
Vercingétorix
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César o encurralou e este se entregou para
evitar um massacre maior, quebrando a
resistência gaulesa.
Crasso empolgou com os tesouros do Oriente.
Em Roma, só estava Pompeu que autorizou o
regresso de Cícero;
Clódio foi assassinado;
César voltou a Roma, Pompeu fugiu para o
Oriente: o mundo estava dividido.
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Sertório dominou grande parte da Península
Ibérica até à sua morte, derrotando
sucessivamente os exércitos, comandados
pelos generais romanos com mais reputação na
época, como Cneu Pompeio ou Quinto Cecílio
Metelo Pio, enviados contra si. O seu sucesso
levou também a que os seus domínios na
Península Ibérica servissem de refúgio a vários
romanos fugidos de Roma em virtude dos
sobressaltos políticos lá vividos. Um reforço
substancial que recebeu terá sido aquele levado
por Marco Perperna Veientão em 77 a.C. após a
derrota em Itália da revolta conduzida por
Lépido.
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César tinha a Gália, a Itália e a
Espanha.
Foi ao Oriente e esmagou Pompeu e
o Senado.
Era o fim da República Romana.
Mas, antes que se impusesse uma
ordem estável e que a paz
regressasse definitivamente à cidade
e ao mundo, foi ainda preciso que
houvesse muita luta e muito sangue,
a começar pelo do vencedor.
6. O Nascimento do Império
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César:
Formou um novo senado;
Reorganizou o Estado;
Promulgou leis;
Enfraqueceu o poder dos magistrados;
Controlou a sociedade dos publicanos
para dar mais justiça às províncias;
Simplificou o Direito Romano;
Criou colônias para dar pão aos pobres
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Remodelou Roma e
Partiu para o Oriente para submeter toda
a Ásia até a Índia;
O exército se encontra distante e, quando
César foi ao seu encontro, foi atacado por
um grupo de conjurados em pleno
senado, caindo sob os golpes dos
punhais.
Cícero regozijou;
O Assassinato de Júlio César
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Surgiu um novo personagem: Otávio,
sobrinho de César
Forma com Antônio, seu ex-inimigo e
com Lépido o 2º triunvirato para
reorganizar o Estado.
Mandam matar todos seus inimigos
políticos, entre eles, Cícero, decapitado:
“assim morrem os inimigos de César.”
7. Otávio e a Passagem para o
Império
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O assassinato de Júlio César (100-44
a.C.) motivou seu sobrinho Otávio a lutar
pelo poder.
Em 43 a.C., estabeleceu-se um novo
governo em Roma, formado por Marco
Antônio, Otávio e Lépido.
Sucedeu-se uma série de lutas políticas e
militares entre esses líderes e seus
partidários, motivadas, entre outros
fatores, pela relação entre Marco Antônio
e a rainha egípcia Cleópatra.
 Dessas lutas, Otávio saiu-se
vitorioso, tornando-se o principal
governante de Roma e dos territórios
dominados pelos romanos, entre os
quais o Egito, conquistado em 31 a.C.
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Otaviano criou a guarda
pretoriana, após a conquista do
Egito e o retorno a Roma.
Era um corpo militar e de elite,
formado para proteger os
imperadores romanos e sua
família.
Alcançou tanto poder que era
decisivo na escolha ou
permanência dos imperadores.
Os pretorianos vestiam-se de
forma diferente e as guardas
reais atuais são as suas herdeiras
no que tange à questão de
proteção da família real.
Cleópatra deixou-se picar
por uma de suas serpentes
no ano 30 a.C. A rainha do
Egito e seu amante, Marco
Antônio, cometeram suicídio
após derrota pelas legiões
de Otávio na batalha de
Áccio. Isto fez com que o
Egito se tornasse posse de
Roma e Otávio fosse o
primeiro imperador romano.
8. O Império
Romano
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A partir de 27 a.C., Otávio acumulou
poderes e títulos, entre eles o de
Augusto, tornou-se o governante
supremo de Roma.
Durante seu governo (27 a.C.-14 d.C.),
realizou reformas administrativas,
profissionalizou o exército e organizou
internamente o império, reduzindo o
avanço das conquistas militares.
8.1. PAX ROMANA
A vitória de Otávio foi recebida
com alívio: era o fim das
guerras civis.
A partir das medidas adotadas
por Otávio, o império passou a
desfrutar de um período de paz,
que ficou conhecido como Pax
Romana. Esse período estendeu
até o século III, abrangendo os
governos de vários imperadores
que podem ser agrupados em 4
dinastias.
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8.2. Otávio e a Literatura
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Durante as guerras civis, Roma perdera
muitas de suas tradições.
Otávio compreendeu que outras fossem
criadas.
Procurou apoio nos poetas para criar
verdadeiros “mitos”.
Virgílio escreveu: “Eneida”, “Bucólicas”,
“Geórgias”: simplicidade, pastoralismo,
natureza, deuses.
8.3. O Fim do Reino de Augusto
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Uma série de incursões profundas através da
Germânia pareceu permitir a pacificação de
todo o país;
Mas uma terrível revolta rebentou,
bruscamente, no fim do reino de Augusto no
ano 9 d.C.
Varus, o general romano, foi supreendido por
cheruscos, liderados por Armínio.
O exército de Varus foi completamente
destruído.
A revolta de Armínio pôs fim ao projeto de
romanização da Germânia.
A fronteira foi transferida para o Reno, ficando
aí o Império

O império romano atingiu sua máxima
extensão em meados do século II, com
cerca de 4 milhões de km2 e 70 milhões
de habitantes.
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9. As Dinastias do Império
Dinastia dos Júlio-Cláudio (14-68)
Tibério, Calígula, Cláudio e Nero;
Dinastia dos Flávios (69-96)–
Vespasiano, Tito Flávio Vespasiano e
Domiciano;
Dinastia dos Antoninos (96-192)Nerva, Trajano, Adriano, Marco Aurélio,
Antonino Pio e Cômodo;
Dinastia dos Severos (193-235)–
Sétimo Severo, Caracala, Macrino,
Heliogábalo e Severo Alexandre.
TIBÉRIO (14 - 37)

Filho adotivo de Augusto, foi um ótimo
administrador. Fiscalizava tudo, não
permitindo abusos e fraudes. Segurou
firmemente as rédeas do Estado,
deixando Roma em excelente situação
financeira. Apesar disso, era pouco
popular. O retraimento, o mau humor e a
crueldade faziam dele uma figura odiosa.
Calígula (37 – 41)
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Iniciou seu governo, tomando medidas
populares, obtendo grande prestígio.
Acometido por várias doenças, tornou-se
doente mental:
Fez com que o senado o aclamasse como
divindade. Nomeou seu cavalo Incitatus
senador de Roma. Moveu perseguições
violentas e cruéis. Pretendia transformarse num monarca estilo oriental. Foi
assassinado.
Cláudio (41- 54)
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
O medroso Cláudio, assim que soube da morte
de Calígula, escondeu-se atrás de uma cortina.
Descoberto por um guarda pretoriano, foi
aclamado imperador, antes que os senadores
restaurassem a antiga república.
Conquistou a Bretânia e a Mauritânia,
aperfeiçoou a administração e realizou obras
públicas. Foi envenenado por sua esposa
Agripina.
Nero (54 – 68)


Agripina assassinou Cláudio para Nero
chegar ao poder.
Durante os 1ºs cinco anos, fez um bom
governo, depois tornou-se um tirano
sanguinário: mandou envenenar seu
irmão Britânico, livrou-se de Sêneca e
Burrus (antigos aliados), mandou
assassinar sua mãe e sua esposa e todos
aqueles de quem apenas desconfiasse.
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Perseguiu os cristãos (Pedro e Paulo
morreram durante seu reinado).
As províncias da Gália e da Espanha,
lideradas por Galba, rebelaram-se
contra Nero, obtendo, em Roma, o
apoio do Senado e dos pretorianos.
Declarado “inimigo da pátria”, Nero
fugiu e suicidou.
Antes de morreu, teria declarado:
“Que grande artista perde o mundo!”
10. Prazos Curtos no Poder
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Galba mal entrara em Roma para
receber o título de Imperador das mãos
do senado e já um rival surgia:
Oton, antigo companheiro de Nero,
mandou a guarda pretoriana contra Galba
Entretanto, Vitélio surge da Germânia,
esmaga o exército de Oton e mal assume
o poder
Em pouco tempo, as legiões do Oriente
apoiam Flávio Vespasiano
10.1. Vespasiano ( 69-79)
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Não era romano. Para restaurar a ordem
econômica e militar:
Reduziu os gastos;
Restabeleceu a disciplina militar;
Submeteu definitivamente a Judeia;
Construiu o Coliseu;
10.2. Tito Flávio Vespasiano
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Construiu muitas estradas nas províncias;
Socorreu as cidades de Herculanum e
Pompeia (Campânia), atingidas pela
erupção do Vesúvio;
Expulsou os judeus da Palestina, quando
seu pai ainda era imperador (70)
10.3. Domiciano
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Tornou-se imperador por causa da morte
de seu irmão Tito Vespasiano;
Defendeu as fronteiras do Reno, do
Danúbio e da Bretanha;
Perseguiu os Cristãos e Judeus;
Ignorou o senado;
Era mau e vingativo;
Acabou assassinado em 96.
10.4. Nerva
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Restaurou os direitos abolidos
durante o reinado de Domiciano.
Contudo, a sua administração
possuía problemas financeiros.
Faltava-lhe habilidade para tratar
com as tropas. Uma rebelião da
guarda pretoriana em 97 quase o
forçou a adotar o popular Trajano
como herdeiro e sucessor.
10.5. Trajano
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Possuía uma brilhante
capacidade militar e
administrativa.
Altivo, simples e honesto,
foi um grande imperador;
Construiu estradas, pontes
aquedutos, e belos
edifícios;
Levou as fronteiras
imperiais até a Índia
Para celebrar suas conquistas, construiu em
Roma a célebre Coluna Trajano de 38 m de
altura
10.6. Adriano
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Destacou-se como um dos
melhores imperadores da História
de Roma;
Fez inteligentes reformas
administrativas, políticas e
jurídicas (Édito Perpétuo);
Reforçou o exército;
Incentivou as artes;
Foi tolerante com os cristãos;
Mas tinha defeitos: ambicioso,
vingativo, arrasou a Palestina
10.7. Antonino
Seria um bom imperador,
com algumas ressalvas.
“O paternalismo cauteloso
de Antonino, esse cuidado
com a economia, essa
vontade decidida de evitar a guerra
e a recusa de aceitar como súditos
os povos estrangeiros que pediam
para fazer parte do império parecem
revelar um enfraquecimento secreto
e um bem-estar frágil.” (Jean-Marie
Engel)
10.8. Marco Aurélio


Em seu governo, o longo
período da paz romana chegou
ao fim. Os partos atacaram o
Oriente e os germânicos
perseguiam o Danúbio e a
Dácia.
Dos 19 anos de governo, foram
17 de guerra. Também houve:
peste, 1 terrível inundação do
Tibre, 2 graves epidemias de
fome e 1 usurpação tornou seu
governo ainda mais difícil.
10.9. Cômodo


Filho de Marco Aurélio
Era desequilibrado, perverso
ao extremo, deliciava-se com
espetáculos sangrentos.
Acabou assassinado.


Com a morte de Cômodo, a anarquia se
instalou no Império Romano.
Imperadores mudavam do dia para a
noite. O império chegou a ser leiloado.
“Isto se passava no ano de 193. O que
oferecia aos soldados maior soma podia
ser eleito imperador. Por 6 mil denários,
para cada homem, adquiriu Juliano o tão
cobiçado trono imperial.” (Diom Cássio)
10.10. Sétimo Severo (193-211)
 Governou com apoio do exército
 A seus filhos Geta e Caracala
aconselhava:”Enriquecei os
soldados e zombai do resto.”
• Perseguiu os aristocratas;
• Diminuiu as atribuições do senado;
• Colocou militares no governo das
províncias
• Construiu um conselho imperial composto
de juristas como Papiano e Ulpiano, para
ajudá-lo nas tarefas legislativas
11. Os seus sucessores serão
dominados por militares
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Caracala (212-217)
Macrino (217)
Heliogábalo ((218-222)
Alexandre Severo (223-235)
Serão vítimas dos legionários
descontentes
Caracala promulgou um Edito (212),
concedendo cidadania a todos os homens
livres do império.
12. Governos dos
Severos
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
O imperador torna-se uma figura
sagrada e autoritária;
Declínio dos poderes do senado;
Sírios e africanos foram favorecidos
O primeiro egípcio entrou para o
senado;
Expansão do cristianismo.



Nas zonas rurais
despovoadas, os ricos
ajuntam muitos domínios e aí
instalam oficinas prósperas,
concorrendo com o
artesanato das cidades.
A produção diminui, os
preços sobem e depreciam a
moeda
Severo e seu filho Caracala
praticam a inflação,
aumentam as taxas,
introduzem o imposto em
espécie e em dias de
trabalho.
13. IMPERIALISMO DEFENSIVO


Alguns autores acreditam que a
expansão romana foi imotivada e
involuntária, pois o senado nunca
buscou a hegemonia.
A prova estaria na recusa romana
em anexar os territórios
conquistados, estabelecendo
protetorados ou em finalizar os
povos submetidos.
• É na conquista da Grécia Helenística
que os defensores da tese do
imperialismo preventivo ou
defensivo concentram sua atenção.
13.1. Primeiro momento
defensivo do Império Romano

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
E uma etapa expansionista e agressiva,
coloca-se na 1ª Guerra Púnica, quando
Roma se aventura pela 1ª vez fora da
Itália. Conquistam Sicília e Sardenha
Na 2ª Guerra Púnica com Cartago ou
No séc.II a.C., na campanhas orientais ou
Na destruição de Cartago e Corinto em
Corinto em 146 a.C.
Púnico deviva-se de puni (fenício) que era
como os romanos chamavam os cartagineses.
13.2 Guerra Defensiva
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


Caráter religioso, possuía complexo ritual
executado por 1 colégio de sacerdotes (feciais)
- guerra justa - reparação de injustiça contra
os romanos.
Ritual: pedir satisfações (res repetere),
reclamar as injustiças sofridas (clarigatio) e em
caso de não atendimento, declarar a guerra,
atirando 1 lança ensanguentada em território
inimigo.
Vencedores: estabeleciam 1 tratado (foedus)
– ficavam sob proteção de Roma (uenire in
fidem)
Sacrificavam um porco, invocando Júpiter
13.3.A Vitória na Guerra

Obtenção de bens materiais:
presas de guerra, territórios,
escravos, soldados e poderio
político (glória para os chefes,
alianças com aristocracias
locais).
14. As duas etapas do
Imperialismo Romano:
I - Os romanos conquistaram o império
com as armas, para seu próprio benefício,
tratavam os subjugados com bondade.
Comportavam-se como benfeitores e
amigos: a uns cederam a cidadania, a
outros o direito do matrimônio e a alguns
deixaram a autonomia.
II – Depois do domínio, aterrorizaram as
cidades. Destruíram Corinto e Cartago (146
a.C.), erradicaram a Macedônia e a
Numância (133 a.C.).

Antes da destruição de Cartago, o povo e
o senado romano administravam
conjuntamente a república com placidez
e moderação.
15. A expansão de Roma
Monárquica e Republicana

Até o séc. III a.C., foi realizada por uma
sociedade essencialmente camponesa,
na qual, os cidadãos se definiam pela
propriedade de lotes de terra, em geral
de pequena extensão, que eram
cultivados pelo proprietário e sua família
ou, no caso das famílias aristocráticas,
por trabalhadores dependentes, ligados à
classe dominante por laços de clientela.
A Característica mais Original
deste Período

É a capacidade de o imperialismo
romano alterar a estrutura
econômica das regiões subjugadas e,
em grande medida, integrá-las à sua
própria economia, mercantil e
escravista.
16. Terra e Expansão


Um dos elementos determinantes da
expansão romana foi a busca por terras
cultiváveis nas lutas internas em Roma e
nos recursos obtidos com as conquistas.
Tais terras eram integradas à propriedade
pública do Estado Romano como ager
publicus (terras públicas)
16.1. Terras Públicas e Conflito Agrário

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
Até meados do séc. IV a.C., a expansão
foi um feito da Liga Latina que
congregava as cidades do Lácio.
Por volta de 340 a.C., dissolvendo-se a
Liga Latina, prosseguiu a fundação de
colônias, diferenciadas em 2 tipos:
Umas de caráter essencialmente militar e
Outras localizadas na costa (interesses
marítimos)
16.2. As Leis Agrárias


A distribuição de territórios conquistados
provocou uma longa série de lutas sociais
em Roma, materializadas por várias leis
agrárias, transmitidas pela tradição.
A mais antiga é a lei agrária de Espúrio
Cássio (séc. V a.C.) que distribuiu terras
tomadas dos érnicos no Lácio à plebe e
aos latinos
17. Importância da Colonização

Entre 338 e 218 a.C., foram criadas
40 colônias, onde houve a
distribuição de terra à população
camponesa de Roma e de seus aliados e
reproduzindo aí a economia de
subsistência, centrada na pequena
propriedade camponesa, que era
característica de Roma neste período.
18. A Conquista da Cidade Etrusca
de Veios


Foi realizada por Roma, por meio de uma
longa guerra e cujos amplos territórios
foram confiscados em sua totalidade e se
transformaram em ager publicos, foram
repartidos em lotes e distribuídos à
população de Roma (assignação), como
resultado de uma intensa agitação social
na cidade.
Tal forma de repartição, cujo caráter
social é evidente, enfrentava a oposição
da aristocracia e do senado.
19. Imperialismo e Luta Política


A estrutura política deixava ampla margem de
controle e decisão nas mãos da oligarquia
senatorial.
Tal controle era ressaltado pelas características
de funcionamento de 2 assembleias populares
em Roma: por centúrias e por tribos.
20. As Assembleias da Plebe



De caráter mais democrático, reuniam
toda a cidadania (excetuando-se os
patrícios) que votava por tribos,
independentemente da riqueza pessoal
dos participantes.
Os votos eram computados por tribos e
não individualmente.
As decisões (plebiscita) não tinham, até o
séc. III a.C., valor de lei para o conjunto
da sociedade, sendo aplicáveis apenas
aos próprios plebeus
21. Assembleias por Centúrias


Representavam o povo em armas e
nas quais o povo era segmentado em
centúrias (batalhões de soldados),
distribuídas segundo a riqueza
individual deles.
Elegiam os magistrados e aprovavam
declarações de guerra, deixando uma
grande margem de controle nas
mãos dos ricos
A Assembleia Centurial oferecia vários
cargos, entre eles podemos citar:
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Pretores: encarregados da justiça
Censores: contavam a população e
cuidavam da manutenção da ordem e dos
costumes
Questores: cobravam impostos
Edis: cuidavam da manutenção da cidade
Pontífice: era responsável por assuntos
religiosos
22. Os Benefícios das Conquistas


A aristocracia fundiária tinha na expansão
uma forma de ampliar seu próprio poder,
adquirindo glória e prestígio militar,
estabelecendo alianças com as
aristocracias dos Estados aliados,
fortalecendo o exército.
Por outro lado, ocasionavam a agudização
dos conflitos por parte da plebe que se
sentia prejudicada.
23. Para os Proletarii
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
As terras recebidas e que foram
confiscadas representavam a
possibilidade de acesso ao meio básico de
produção, com consequente elevação de
seu status social e de sua participação
política.
Eram de extensão reduzida, distantes de
Roma, fazendo com que seus colonos
perdessem seus direitos políticos de
cidadão romano.
24. Quem era o inimigo do
Senado Romano ?

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O povo respondeu que não era Veios, a quem
Roma queria declarar guerra e sim a própria
plebe romana.
Esta sentia-se incomodada pelo senado com o
serviço militar, mantendo-os ocupados em
regiões estrangeiras, com receio de que se
gozassem de uma vida pacífica em casa,
começassem a pensar em coisas proibidas:
liberdade, terras próprias para cultivar, divisão
de terras públicas, direito de voltar segundo a
vontade.
Conflitos da Plebe
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O IMPERIALISMO ROMANO (5450752)