CO07 Análise retrospectiva de doentes do foro da cirurgia vascular admitidos na unidade de cuidados intensivos Ferreira; Joana; Angiologia e Cirurgia Vascular ; Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho Canedo; Alexandra; Serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular; Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho; Fernandes; Paula; Serviço de Anestesiologia; Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho Garrido; Natália; Serviço de Anestesiologia; Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/ Espinho; Rebelo; Humberto; Serviço de Anestesiologia; Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho Brandão; Daniel; Serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular; Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho; Maia; Miguel; Serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular; Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho Braga; Sandrina; Serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular; Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho; Vasconcelos; João; Serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular; Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho Castelões; Paula; Serviço de Anestesiologia; Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/ Espinho Vaz; António; Serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular; Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho Introdução: Presentemente, assistimos a um aumento do número de intervenções cirúrgicas em idosos, com elevado número de comorbilidades, que exigem em período pos-operatório uma monitorização em unidades especializadas. Objectivo: Análise retrospectiva dos doentes admitidos na unidade de cuidados intensivos polivalente (UCIP) do CHVNG/E, no pós-operatório de intervenções do foro da Cirurgia Vascular. Métodos: Revisão de registos clínicos de 2002 a 2008. Resultados: De um total de 3054 doentes, 57 encontravam-se no período pósoperatório de intervenções do foro da Cirurgia Vascular. A idade média foi de 63.4 anos ± 14.8, a maioria era do sexo masculino e 36 (63.2 %) foram intervencionados electivamente. O tempo de internamento médio foi de 8.23 dias ± 69. O diagnóstico à admissão mais frequente foi insuficiência respiratória. O “score Apache II” era de 14.6 ± 6.2 e o ”score SAPs” de 35.6 ± 15.6. Vinte e três doentes (40.4 %) foram submetidos a intervenções no sector aorto-ilíaco e 26 (45.6%) tinham doença coronária. A mortalidade global foi de 18.2 % e a principal causa infecção respiratória. Discussão: Comparando os resultados deste estudo com os publicados na literatura, verificamos que as características demográficas da nossa amostra são semelhantes, ainda que apresentem “scores” de gravidade superiores. Este dado pode justificar o facto de apresentarmos uma mortalidade global e um tempo médio de internamento superior. Este estudo mostra ainda que a insuficiência respiratória foi o principal diagnóstico de admissão e que a infecção respiratória a principal causa de morte, o que poderá ser explicado pelo elevado número intervenções no sector aorto-ilíaco. Conclusão: É interessante reflectir, que numa população com factores de risco cardiovascular as complicações respiratórias tenham um peso tão importante, alertando o cirurgião para uma cuidadosa optimização da função ventilatória.