Patrimonia Anthropologica Á- Rui de Sousa Martins A cerâmica modelada feminina dos Açores Sistemas produtivos, formas de articulação e processos de mudança Cascais 1999 Prólogo 7 Introdução 11 1. O tema e a problemática do trabalho. 2. As fontes de estudo da cultura cerâmica dos Açores. 2.1. Uma experiência de terreno nas ilhas. 2.2. Ceramologia açoriana. 2.3. Os vestígios materiais. 2.4. A historiografia e a literatura de viagens. 2.5. A iconografia. 2.6. O estudo científico das argilas. 2.7. A ceramologia noutros espaços portugueses. A - A cerâmica arqueológica. B - A cerâmica de barro cozido: pesquisa etnográfica e novas perspectivas. C - A faiança e a porcelana na História da Arte. D - Fábricas de cerâmica, Arqueologia Industrial e História das Empresas. 13 14 14 19 28 29 30 31 32 32 33 35 35 I - Ecologia insular e diversidade de produções cerâmicas. 1. O arquipélago dos Açores. 2. As condições ecológicas da produção cerâmica. 2.1. A natureza geológica e a arte cerâmica. 2.2 A morfologia das ilhas: um obstáculo a transpor. 2.3. Um clima pouco favorável. 2.4. A escassez de água doce e a presença do mar. 2.5. Dos espessos arvoredos à escassez de lenhas. 2.6. A população e o consumo de cerâmica. Conclusões. 3. Diversidade, coexistência e dinâmica das produções cerâmicas. 3.1. Uma classificação tecnomaterial da diversidade cerâmica 3.2. Uma perspectiva sistémica da produção cerâmica 3.2.1. Construção e tipologia dos sistemas produtivos 3.2.2. Variáveis e inter-relações do sistema de produção cerâmica 3.2.3. Os sistemas de produção cerâmica dos Açores A - Produção doméstica. B - Indústria doméstica. C - Produção artesanal. D - Oficina capitalista. E - Manufactura. ANEXO I - Manufacturas de cerâmica nos Açores. F - Indústria mecânica. 37 39 42 43 45 45 46 47 48 51 52 52 54 54 58 64 64 64 66 69 70 71 72 índice 495 RUI DE SOUSA MARTINS ANEXO II - Fábrica de telha e tijolo de Benjamim Ferin (1865). ANEXO III - Fábricas de cerâmica nos Açores. 3.3. Diversidade, especialização e estandardização das produções cerâmicas. Espaços e recursos. 3.3.1. Um programa de pesquisa da diversidade dos sistemas de produção cerâmica. A - A nível das classes técnicas e dos respectivos modos de produção. B - A nível dos complexos e das formações de cerâmica (diferentes categorias e modos de organização). 3.4. A Morfologia e o contexto dos artefactos cerâmicos. O problema da classificação. 74 78 II - Cerâmica modelada feminina e sistemas de panificação 89 80 83 83 84 84 1. Uma produção de grelhadores de barro padronizada. 2. O pão nos Açores. 3. Meios técnicos de cozer o pão. 3.1. A laje de rocha vulcânica. 3.2. O grelhador de barro. 3.3. O forno de pão. 4. Conclusões. 91 95 104 104 109 120 129 III - A Cerâmica modelada na ilha das Flores 1. As metamorfoses do pão. 2. A produção doméstica de Tijolos de bolo. 2.1. Locais de feitura. A - Ponta Delgada. B - Fazenda das Lajes. C - Ribeirinha (Lajes). D-Lajes. E - Lajedo e Costa do Lajedo. F - Fajãzinha. G - Fajã Grande. 2.2. Análise das técnicas utilizadas. 3. Indústria doméstica de cerâmica modelada. 3.1. A especialização elementar na produção de cerâmica. 3.2. Indústria feminina. 3.2.1. As ceramistas da Costa do Lajedo. 3.2.1.1. Fornalhas de cozer tijolos e unidades de produção. Fomos existentes. A - Fornalha da casa de Manuel Francisco Freitas e Margarida de Jesus Freitas. B - Fornalha de Carlos Lourenço de Almeida e Josefina de Freitas Ambrósio. 131 133 149 149 150 151 151 151 152 152 153 153 157 157 158 158 162 162 496 índice 162 164 A CERÂMICA MODELADA FEMININA DOS AÇORES Fornos desaparecidos. C - Fornalha de José Rodrigues e Maria dos Santos. D - Fornalha de Jaime de Almeida/Francisco de Almeida. E - Fornalha da combrada da Laranjeira. F - Fornalha de Francisco Rodrigues de Freitas (Francisco da Longueira) e da filha Etelvina Rodrigues de Freitas (1904-1998). 3.2.1.2. Maria da Glória Serpa: A última ceramista da Costa do Lajedo. A - Produção e venda de tijolos de bolo. B - Produção e colocação de tijolos de forno. C - Da produção cooperativa à produção individual. 3.2.2. As ceramistas do Lajedo. A - Grelhadores de barro e fornos de telha. B - O forno de tijolos de bolo da Margaça. 3.3. Indústria masculina. 3.3.1. Os ceramistas de Ponta Delgada. A - Pescadores, lavradores e ceramistas. B - Tijolos de barro e tijolos de telha. 3.3.2. Os ceramistas das Lajes. 3.4. Da produção para autoconsumo à indústria doméstica de cerâmica na ilha das Flores. 175 175 175 175 175 176 177 225 227 229 229 233 233 233 233 235 236 236 IV - A Cerâmica modelada na ilha Graciosa. 1. Estratégias femininas e masculinas na produção de cerâmica modelada. 2. Artefactos produzidos. 2.1. Recipientes. 2.1.1. Testos de Telheiro. 2.1.2. Grelhadores.. 2.1.3. Vasilhas usadas na criação de animais. 2.1.3.1. Bebedouros para aves. A - Base circular. B - Base elíptica e parede vertical. 2.1.3.2. Pias de porco. 2.1.4. Vasilhas usadas na higiene do corpo. 2.2. Tampas de panela. 2.3. Tampas de forno. 3. Conclusões. 243 245 249 249 250 251 252 252 252 252 253 253 253 255 257 CAPÍTULO V - A cerâmica modelada na ilha de São Miguel. 1. A formação sociotécnica de cerâmica micaelense. 2 . A produção de cerâmica para autoconsumo. 2.1. As mulheres e o barro na Lomba da Fazenda. 2.1.1. Análise das técnicas utilizadas. 2.2. A produção doméstica de cerâmica noutros locais de São Miguel. 297 299 301 301 305 308 RUI DE SOUSA MARTINS 3. O artesanato familiar de cerâmica mdelada. 3.1.0 sistema de produção artesanal de cerâmica. 3.2. A produção artesanal de cerâmica modelada no Bandejo. 3.2.1. As tendas de fazer sertãs. 3.2.2. Organização do trabalho. 3.2.3. Organização do espaço. A - Os cafuões. B - Os fornos. 3.2.4. Periodicidade do trabalho. 3.2.5. Cerâmica produzida. A - Sertãs. B - Tampas de panela. C -Tijolos de palmo e meio. 3.2.6. Processo técnico de produção. A - Matérias primas e matérias instrumentais. B - Preparação da pasta. C - Modelação dos artefactos. D - Secagem. E - Processo de cocção. 3.2.7. Circulação das sertãs. 3.3. A transformação das tendas de sertãs em telhais e a sobrevivência da cerâmica modelada. 3.3.1. Contribuição para uma análise das cadeias operatórias da feitura de sertãs, de tampas de panelas e de tijolos. A - Modelação de sertãs. B - Modelação de tampas de panela. C - Moldagem de tijolos. D - Operações técnicas, personalização da cerâmica e estrutura produtiva. 3.4. Produção artesanal de cerâmica modelada: inovação técnica, articulação e mudança. 325 325 327 329 335 336 336 344 359 359 360 361 361 361 361 364 365 366 367 370 Atlas etnológico dos Açores - Cerâmica. 427 Epílogo. 435 Bibliografia. Bibliografia geral. Bibliografia da cerâmica dos Açores. 441 443 485 índice. 493 498 índice 386 387 387 389 391 394 424