Desigualdades e Diferenças Sociais
A linha de pesquisa Desigualdades e Diferenças Sociais reúne projetos referentes a
estratificações, desigualdades, direitos e conflitos sociais, políticos, econômicos e culturais.
Os projetos analisam deslocamentos, comportamentos e demandas envolvendo diferenças
de identidades e percepções; relações de classe, de gênero, raciais e familiares; mercado de
trabalho, mobilidade social, educação, pobreza, e políticas públicas.
Consórcio Berta Lutz – Mulheres nas Eleições de 2010
Coordenadora: Clara Maria de Oliveira Araújo – Coordenadora do Eixo II – Processos
Eleitorais e Gênero
Financiador: Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres.
Trata-se de um projeto no campo da representação política. É de caráter nacional e é
formado por um consórcio de18 pesquisadores de diferentes instituições do país. O
objetivo é acompanhar e analisar as eleições de 2010 numa perspectiva de gênero, em todos
os tipos de cargos em disputa e no nível nacional. São analisados dados relacionados com
um survey nacional de opinião pública sobre mulheres e participação política, mídia e
política e processos eleitorais propriamente ditos.
Consórcio Berta Lutz – Mulheres nas Eleições de 2010
Coordenadora: Clara Maria de Oliveira Araújo – Coordenadora do Eixo II – Processos
Eleitorais e Gênero
Financiador: Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres.
Trata-se de um projeto no campo da representação política. É de caráter nacional e é
formado por um consórcio de18 pesquisadores de diferentes instituições do país. O
objetivo é acompanhar e analisar as eleições de 2010 numa perspectiva de gênero, em todos
os tipos de cargos em disputa e no nível nacional. São analisados dados relacionados com
um survey nacional de opinião pública sobre mulheres e participação política, mídia e
política e processos eleitorais propriamente ditos.
Relações de Gênero, Esfera Pública e Cotidiano Doméstico: reconfigurações e
tensões contemporâneas
Coordenadora: Clara Maria de Oliveira Araújo
Financiador: CNPq
A finalidade principal é estudar e articular, numa perspectiva teórica mais sistemática, temas
associados com Poder Político, Dinâmicas Familiares, Trabalho e Relações de Gênero. O
trabalho de investigação tratará das mediações entre espaços públicos e privados, do lugar
das interações e sociabilidades da vida privada e de como as relações de gênero operam,
legitimam ou rompem a dinâmica organizacional e valorativa dominante. Sem descolar da
categoria gênero como principal referência empírica, e exatamente por compreender que
esta nos permite olhar além de suas manifestações e/ou conflitos internos, o objetivo é
articular essa temática à Teoria Social. Com isto discute-se o que se define inicialmente
como uma forma dual e cindida de espaços societários na contemporaneidade, sua
visibilidade e invisibilidade. De forma particular, procurar-se-á observar como isto se
apresenta de acordo com a posição social de homens e mulheres e contribui para reforçar
outras formas de desigualdades. Os temas das relações familiares e da conjugalidade
perpassam o debate sobre tais dinâmicas de conciliação.
Relações de Gênero e Desafios às Reconfigurações entre Público e Privado
Coordenadora: Clara Maria de Oliveira Araújo
Articular os estudos em desenvolvimento sobre Gênero e os temas da Família, do Trabalho
e da Participação Política, como partes e dimensões integradas da vida social
contemporânea, resgatando e articulando-os ao debate sobre esfera pública, esfera privada
e divisão sexual do trabalho, a fim de: identificar, teórica e empiricamente, as características
e as tensões que se estabelecem nas compatibilizações entre os dois espaços; e como as
mediações apoiadas nos padrões dominantes de relações de gênero operam na e para a
reprodução da dualidade, visibilidade e/ou invisibilidade que marcam a dinâmica entre vida
pública e a vida privada . O objetivo mais amplo é discutir as relações entre poder, como
uma dimensão da vida social, o gênero, como uma das mais consolidadas clivagens sociais
que reproduzem desigualdades entre homens e mulheres, e o lugar contraditório do
doméstico (entendido como o familiar, o espaço de convivência e suportes), na sustentação
do paradigma societário dominante. Tomando como pressuposto que essa categoria
constitui clivagem central, transversal e constitutiva das relações sociais, a proposta é
aprofundar as hipóteses de que: i) a forma como a esfera privada é percebida e vivenciada
na lógica de valores e na pragmática que orienta a organização da vida contemporânea,
além de permanecer como um fator determinante de inibição de conquistas de espaços
para as mulheres na vida pública, mas contribui para ocultar uma dimensão efetiva da vida
social como um todo; e que ii) tal dimensão é, ao mesmo tempo, fator de estímulo das
relações sociais e de invisibilidade nas várias interações e orientações de ação direcionadas à
esfera pública. Metodologia: revisão teórica e articulação empírica entre dados de
entrevistas qualitativas sobre percepções de indivíduos de diferentes campos- publico e
privado- e fontes documentais de instituições definidas como prioritárias.
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