IX CO N GR ESSO D E ED U CA Ç ÃO D O N OR TE P IO N EIR O
Educação: Horizontes Possíveis: Desafios Imediatos
UENP – Centro de Ciências Humanas e da Educação
Centro de Letras Comunicação e Artes
A N A IS
– ISSN – 18083579
FI L OSOFIA CLÍ N I CA : O QUE É?
Eduar do Gaspe ro ni de O L IVEIR A 1
A Filo so fia C linica te m co mo fo co clar e ar as que stõ e s r e le vante s que há muito
te mpo asso lam o ser humano . Tais indagaçõ e s são de o r de ns cie ntíf icas, é ticas,
antr o po ló gicas, ar tísticas , axio ló gicas e , e m se u mo ntante , fundame ntal me nte
filo só ficas. T rata- se mais de uma pr o vo cação do que a o bte nção da cur a, te ndo
e m vista que par a isso é pr e ciso te r uma doe nça e a Filo so fia C linica não
tr abalha co m e ste co nce ito . O dife r e ncial de sta no va po stur a é que não há
pacie nte , mas sim o par tilhan te , par tici pante ativo de to do o pro ce sso . Já o
filo so fo clinico , é aque le que se dispõ e , aco lhe , o uve , pe nsa junto e
co mpar tilha e sse unive r so ; não julga , não inte r pr e ta, não avalia, so me nte
co nte xtual iz a. To davia, não se tr ata de um siste ma que dá re spo stas, po is, não
se ter ia filo so fia e , co nse que nte me nte , se abando nar ia a po stur a filo só fica que
é pr o pr iame nte r e fle xiva. Enfim , a Filo so fia C línica é a re to mada de uma antiga
e pr imo r dial abo r dage m filo só fica : re fle tir so br e a fo r ma de ser , agir e pe nsar ,
visando à co mpr e e nsão de si e de sua r e alidade .
Palavr as- chave :
R e fle xiva.
Filo so fia
clínica .
Pro vo cação .Par ti lhan te .
Po stur a
filo só fica.
Par tindo da de finição de T ho r e au ( apud MAR IN O FF, 2 00 6 , p. 17 ) que
“ se r filó so fo não é me r ame nte te r pe nsame nto s sutis , ne m me smo fundar uma
e sco la... É r eso lve r alguns do s pr o ble mas da vida, não na te o r ia, mas na
pr ática” ,
e
també m
do
o bje tivo
da
Filo so fia
que ,
co nte mpo r ane ame nte ,
é
auxil iar o ho me m a vive r be m, e ste ar tigo te m co mo intui to apr e se ntar uma
br e ve intr o dução acer ca da Filo so fia C línica – um co nvite ao e xer cício do
filo so far , co mpr ee nde ndo - o co mo tar e fa de ape r fe iço ar no ssa e xistê ncia, tor nar
no ssas vidas me lho re s.
Co nfo r me ale ga a filó so fa clínica e pre side nte da Asso ciação Paulista de
Filó so fa C línica , Mo nica Aiub (2 00 5 , p.1 9 ), a filo so fia clínica te m co mo o bje tivo
“ re fle tir so bre o mo do de se r , pe nsar e agir , te ndo e m vista uma co mpr e e nsão
mais ampla de nó s e de no ssa r ealidade [...] .”
Per ante
as
cr ise s
do
sé culo
XX ,
a
insuficiê nci a
de
r e spo stas
e
de
que stio name nto s , as ne ce ssidade s existe ncia is cr iadas e de se nvo lvidas pe lo ser
humano no de co rr e r de sua histó r ia, a Filo so fia C línica sur ge co mo um no vo
ar qué tipo , te ntando co nciliar a tar e fa do filo so far co m a po ssibili dade de ajuda
o utr e m.
Ao
faz er
uma
pó s- gr aduação
em
Ur o lo gia,
na
Ho landa,
o
mé dico
psiqu iatr a L úcio Packte r de sco br iu um gr upo de filó so fo s que faz ia tr abalho de
1
Graduando da UENP, Campus Jacarezinho, Centro de Ciências Humanas e da Educação
- F i l o s o f i a . P ó s - g r a d u a n d o d a U E N P , C a m p u s J a c a r e z i n h o , C e n t r o de C i ê n c i a s H u m a n a s
e da Educação - Psicopedagogia. E-mail: [email protected]
IX CO N GR ESSO D E ED U CA Ç ÃO D O N OR TE P IO N EIR O
Educação: Horizontes Possíveis: Desafios Imediatos
UENP – Centro de Ciências Humanas e da Educação
Centro de Letras Comunicação e Artes
A N A IS
– ISSN – 18083579
aco nse lhame nto . Co me ço u a ve r co mo isso funcio nava e m se u lo cal de tr abalho .
Passo u
a
e ntr e vistar
os
indivíd uo s,
to davia,
pe r ce be u
que
dir e cio nava
as
r e spo sta atr avé s das suas pe r guntas.
Co mo co nse quê ncia, fo i e studar os filó so fo s que tr abalham co m a
que stão da histo r ici dade , da he r me nê utica, a fim de não dir e cio nar mais as
pe r guntas.
Dando
pr o sse guime nto
a
e ssa
pe squisa,
cur so u
faculdade
de
Filo so fia . Em 19 94 mo nto u o Insti tuto Packte r , co m se de e m Po r to Ale gr e , que
co nstitu iu o pr ime ir o gr upo de filó so fo s clínico s.
Se gundo Packte r ( apud Wik ipé dia, 20 09 ), a Filo so fia clínica :
direciona
e
elabora,
a
partir
da
m e t o do l o g i a
filosófica,
p r o c e d i m e n t o s de d i a g n o s e e t r a t a m e n t o e n de r e ç a d o s a q u e s t õ e s
existenciais
encontradas
em
hospitais,
clínicas,
escolas
e
ambulatórios. [...] Tudo parte da historicidade da pessoa
atendida,
pe r c o r r e n d o - s e d e s d e o l o g i c i s m o
formal até
a
e p i s t e m o l o g i a n a s q u e s t õ e s f o c a d a s n o d i a g n ó s t i c o do s p r o b l e m a s .
[...]
Está
baseada
no
Lo g i c i s m o ,
na
Epistemologia,
na
Fenomenologia, na Historicidade, no Estruturalismo e na Analítica
da Linguagem, entre outras abordagens.
Aiub (2004) revela que tal terapêutica voltada à singularidade, no
respeito ao outro como um ser legítimo e a seus modos de ser, tornou-se
uma opção para indivíduos que anseiam trabalhar problemas afetivos,
angústias
existenciais,
necessidade
de
auto-conhecimento
ou
de
reorganização da vida, anseio de aprender a lidar melhor com suas
indagações ou desenvolver controle das emoções, dificuldades em se
relacionar, problemas com o trabalho e com o cotidiano, entre outras
questões.
Acrescenta que não se parte de uma teoria ou filósofo, nem se
pretende dar uma resposta, pois se tem-se um sistema que dá respostas,
então não se tem Filosofia, e com isso se abandona a postura filosófica,
que é propriamente reflexiva. Na verdade, realiza-se uma leitura do que
está acontecendo com cada pessoa. Tal pessoa reconstrói sua história de
vida.
É oportuno mencionar Santana (2009) ao revelar que esse novo
arquétipo
filosófico
busca
abranger
os
problemas
que
perturbam
os
mecanismos do pensamento humano, através do recurso à psicoterapia
individual,
na
qual
procura-se
compreender
o
sujeito
em
sua
IX CO N GR ESSO D E ED U CA Ç ÃO D O N OR TE P IO N EIR O
Educação: Horizontes Possíveis: Desafios Imediatos
UENP – Centro de Ciências Humanas e da Educação
Centro de Letras Comunicação e Artes
– ISSN – 18083579
A N A IS
individualidade.
Ela
também
é
aplicada
naqueles
que
buscam
o
autoconhecimento. Neste sentido, Lúcio Packter propôs uma terapêutica
que parte do saber filosófico reunido ao longo do tempo. Dessa maneira,
ele viajou pelos Estados Unidos e por vários países da Europa, criando no
retorno ao Brasil um método próprio, o qual ele batizou de Filosofia
Clínica.
Não é uma doutrina. Assevera Aiub (2009) ao mencionar que há
várias
pesquisas
para
indicar
que,
se
houvesse
um
fechamento,
a
produção de um sistema ou modelo de análise, se estaria caindo naquele
problema de pretender dar respostas.
A Filosofia Clínica trata- se de uma práxis de alteridade que trouxe
às psicoterapias todas as visões de mundo já pensadas nesses 2500 anos
de filosofia.
Ela investiga o conceito de psicoterapia, buscando também
um novo olhar sobre a ética nas relações com o outro, aquele com quem
se partilha os cuidados terapêuticos.
Aiub
promover
(2009)
análise
alega
sobre
que
é
questões
uma
ou
terapêutica,
problemas
uma
que
forma
de
angustiam
as
pessoas. Trata-se mais uma provocação do que uma cura, pois para
obter uma cura é preciso ter uma doença, e a Filosofia Clínica não
trabalha com este conceito.
Por se tratar de uma autêntica reflexão aberta, crítica a si mesma,
ela é capaz de entender a subjetividade de quaisquer indivíduos sem
fugir a uma só manifestação existencial singular de ninguém.
Sob a ótica de Aiub (2004), a postura do filósofo clínico é a de um
amigo
que
interpreta,
acolhe,
não
que
avalia,
ouve,
somente
que
olha,
mas
contextualiza,
que
não
tentando
julga,
não
compreender
como se construiu aquela situação, o que se passa com o partilhante,
respeita seu modo de ser e seu sofrimento como únicos e legítimos e,
juntamente com ele reflete, acerca das questões que o afligem.
Cabe ao filósofo clínico a função de indagar os porquês pelos quais
o individuo escolhe seus caminhos, indicar possibilidade de itinerário,
investigar se os meios utilizados para alcançar suas metas são eficientes,
IX CO N GR ESSO D E ED U CA Ç ÃO D O N OR TE P IO N EIR O
Educação: Horizontes Possíveis: Desafios Imediatos
UENP – Centro de Ciências Humanas e da Educação
Centro de Letras Comunicação e Artes
A N A IS
– ISSN – 18083579
como lidar com as barreiras que se encontram no trajeto, os possíveis
resultados de sua ação, etc.
A
somar
Aiub
(2005)
revela
que
seu
trabalho
implica
em
compartilhar a vida e as questões da pessoa, pensar junto; questioná-la
quando necessário, provocá-la a pensar; por em dúvida as suas verdades
a fim de aproximá-la daquilo que, para elas, venha ser a opção por um
caminho.
Na Filosofia Clínica não há paciente, mas sim o partilhante, aquele
que repartir, divide, toma parte em, isto é, participa de modo ativo de
todo o processo, compartilha sua vida e suas questões com o filósofo
clínico.
Segundo
profere
Aiub
(2005),
é
relevante
mencionar
que
o
diferencial consiste na postura filosófica frente o partilhante, é que não
há
conceitos
de
normalidade
aceitos
como
verdade.
Estabelecer
um
modelo de normalidade, com validade universal é assumir uma postura
dogmática,
cristalizada
e,
por
isso,
antifilófica.
Trabalha-se
com
a
verdade subjetiva, aliada à verdade por correspondência, sem se fazer a
citada “escolha”.
De acordo com Hipócrates apud Aiub (2009), “o esforço físico é
alimento para os membros e para os músculos, o sono o é para as
entranhas. Pensar é para o Homem o passeio da alma.”
Proporcionado pela filosofia clínica, tal passeio, permite filosofar
sobre as questões cotidianas – tarefa da filosofia desde os primórdios,
incorporar os sistemas filosóficos estruturados durante a história, a fim
de
se
apropriar
do
que
for
necessário
e
pertinente
à
situação
em
questão, e lançar mão desses recursos para tornar a vida melhor.
Atente-se
para
o
fato
que
não
se
trata
de
um
mero
aconselhamento inconseqüente pautado em referenciais filosóficos, ou de
uma ação irresponsável sobre a vida alheia, de um aconselhamento que
coloque em risco a vida das pessoas.
A Filosofia Clinica, conforme Aiub (2005) consiste num trabalho
fundamentado na filosofia acadêmica, e, logo, numa prática com alicerces
muito antigos, consolidados, e que agrega a seus procedimentos um
IX CO N GR ESSO D E ED U CA Ç ÃO D O N OR TE P IO N EIR O
Educação: Horizontes Possíveis: Desafios Imediatos
UENP – Centro de Ciências Humanas e da Educação
Centro de Letras Comunicação e Artes
A N A IS
– ISSN – 18083579
processo de diagnóstico que permite a identificação de casos onde o
trabalho interdisciplinar é preciso.
A
filosofia
imprescindível
a
clínica
supõe
qualquer
um
outro:
o
procedimento
conhecimento
prévio,
das
necessário,
questões,
do
universo, dos modos de ser e agir, das necessidades do partilhante.
Nesse novo paradigma, o “[...] método não regido, mas flexível,
plástico com inúmeras possibilidades de variação, permitindo movimento,
próprio da Filosofia, e evitando dogmastismo” (AIUB, 2000, p. 5).
Em relação à terapia, Aiub (2005) alega que o filósofo clínico
trabalha com a história de vida do partilhante, observando três eixos
fundamentais: os exames categoriais, a estrutura do pensamento e os
submodos.
Os exames categoriais referem-se a tudo o que está em volta do
indivíduo, o universo no qual está inserido, ou seja, são exames iniciais
que
revelam
o
contexto
e
o
universo
do
partilhante.
Baseados
principalmente em Kant e Aristótoles, através do histórico do individuo,
contado por ele mesmo, contextualiza-se suas questões, sua forma de
ser, o que viveu, em suma, são colhidos os dados precisos à clinica.
Já a estrutura do pensamento, trata- se da forma como ele se
constitui a partir de suas vivências, seu modo de ser, estar, pensar, etc.
Didivida didadicamente em 30 tópicos, a partir dos dados apresentados
nos exames categoriais, são constatados os tópicos determinantes, as
relações tópicas e os choques ocorrentes na vida do indivíduo.
Por fim, os submodos, são as maneiras como o indivíduo lida com
suas indagações, como as soluciona, isto é, seu modo de agir. No
montante, são 32 procedimentos clínicos subordinados à estrutura de
pensamento da pessoa, conforme os dados dos exames categoriais e a
análise da estrutura de pensamento, a fim de se trabalhar com as
questões do indivíduo.
Conforme Aiub (2005), a formação do filósofo clínico está dividida
em
duas
etapas:
curso
básico
e
avançado.
O
curso
básico
é
mais
informativo, voltado para pessoas graduadas em qualquer área. Trata- se
de uma especialização lato sensu - (360 h/a), porém, não habilita à
IX CO N GR ESSO D E ED U CA Ç ÃO D O N OR TE P IO N EIR O
Educação: Horizontes Possíveis: Desafios Imediatos
UENP – Centro de Ciências Humanas e da Educação
Centro de Letras Comunicação e Artes
A N A IS
clínica.
Nesta
questão
da
etapa,
– ISSN – 18083579
abordam-se
historicidade,
a
introdução
hermenêutica,
à
filosofia
questões
clínica,
éticas
a
e
antropológicas, e a análise dos dois primeiros eixos: exames categoriais
e estrutura do pensamento.
Já o módulo avançado, para cursá-lo é preciso ter graduação em
Filosofia, completado o curso básico e ter feito a clínica didática. Para
trabalhar como filósofo clínico é preciso ainda fazer parte da Associação,
que se responsabiliza pelo trabalho dos filósofos clínicos e o fiscaliza.
Ainda não há uma associação nacional, mas este projeto está sendo
discutido. Temos um código de ética, o estatuto do filósofo clínico,
preparados pelo Instituto Packter.
Ressalta- se que a filosofia clínica é autorizada pelo MEC, através da
resolução CNE/CES, nº 1, de 3 de abril de 2001, publicada no Diário
Oficial da União, que estabelece normas para o funcionamento de cursos
de pós-graduação. Tais cursos têm parecer do MEC e são oferecidos em
parcerias com faculdades e universidades.
A Filosofia Clínica tem sido criticada por psicólogos, psiquiatras e,
também, por filósofos. Dentre os problemas revelados, os psiquiatras
indagam a sua insuficiência nas disfunções orgânicas que originam males
existenciais
–
deficiências
que
provoquem
depressões
ou
desordem
mental. Já os psicólogos, crêem ser errônea a racionalização de questões
que certamente pertencem ao âmbito emocional.
Constata- se que, a Filosofia Clínica, independente de padrões de
normalidade, teorias prévias, de tipologias, constrói seu trabalho para
cada indivíduo em peculiar, levando-se em conta seu universo, sua forma
de ser, estar, agir e pensar, respeitando suas escolhas, necessidades,
sentimentos, valores, caminhos e relações.
É relevante ressaltar que a indicação da Filosofia Clínica pressupõe
suas limitações. Cita-se, como exemplo, um indivíduo com tumor na
parte anterior do cérebro exige a presença imediata de um médico. O
filósofo clínico, dependendo do que está acontecendo, será em alguns
casos desaconselhável a um acompanhamento.
IX CO N GR ESSO D E ED U CA Ç ÃO D O N OR TE P IO N EIR O
Educação: Horizontes Possíveis: Desafios Imediatos
UENP – Centro de Ciências Humanas e da Educação
Centro de Letras Comunicação e Artes
A N A IS
Sabendo-se
que
a
– ISSN – 18083579
Filosofia
é
a
“mãe”
das
outras
ciências,
perpassando por todos os âmbitos e disciplinas, vale mencionar que a
Filosofia
Clínica,
diferentemente
da
Psicologia,
Psicanálise
ou
da
Psiquiatria, trouxe instrumentos conceituais válidos que podem contribuir
numa interdisciplinaridade cada vez mais atuante.
Em relação ao campo profissional, apesar de ainda não ser um
profissional
clínicos
são
reconhecido,
consultores
destaca- se,
educacionais
atualmente,
e
que
empresariais,
os
filósofos
terapeutas
de
grupo, comunidades, instituições, além das terapias individuais e outras
áreas afins.
Certificando-se que as ocasiões de estresse muitas vezes motivam
fobias
e
depressões,
dentre
outras
perturbações
emocionais,
contemporaneamente, o campo de trabalho destes filósofos tende a se
alargar. Suas funções são restabelecer a harmonia da alma humana, e
pode-se
declarar
que
atuam
igualmente
no
resgate
dos
valores
da
Humanidade.
Finda-se este artigo com a definição de Filosofia Clínica de seu
próprio fundador, Lúcio Packter (apud AIUB, 2000, p. 61):
A Filosofia Clínica tem como características: o uso de escritos
filosóficos, quase que exclusivamente o uso de teorias e autores
da própria filosofia, quase que exclusivamente filósofos/ ausência
de tipologia/ ausência de critérios médicos como normal X
p a t o l ó g i c o , d o e n t e X s a u d á v e l / n ão u t i l i z a m e d i c a m e n t o s e
drogas/ procura inicialmente a pessoa através dos exames
c a t e g o r i a i s / a p ó s a l o c a l i z a ç ã o e x i s t e n c i a l d e p e n s am e n t o d a
p e s s o a e s e u s r e s p e c t i v o s s u b m o d o s i n f o rm a i s a s s o c i a d o s / a
ú l t i m a a ç ã o do f i l o s o f o c l i n i c o é a a p l i c a ç ã o d i r e t a e c o n t i n u a d a d e
s u b m o d o s c o n s t i t u í d o s a p a r t i r d a e s p e c i f i c i d a d e d a pe s s o a .
IX CO N GR ESSO D E ED U CA Ç ÃO D O N OR TE P IO N EIR O
Educação: Horizontes Possíveis: Desafios Imediatos
UENP – Centro de Ciências Humanas e da Educação
Centro de Letras Comunicação e Artes
A N A IS
– ISSN – 18083579
REFERENCIAS
AIUB,
Monica.
Discutindo
Filosofia.
Disponível
>http://filosofiaclinica.com.br/Filosofia%20Cl%C3%ADnica%20%20imprensa/discutino%20filosofia/Discutindo%20Filosofia.htm.
Acesso em 13 de abr. 2009.
em:
<.
______. Filosofia Clínica e Educação: atuação do filósofo clínico no
cotidiano escolar. Rio de Janeiro: Wak, 2005.
______. Para entender Filosofia Clínica : o apaixonante exercício de
filosofar. Rio de Janeiro: Wak, 2004.
______. Sensorial e abstrato : como avaliá-lo em filosofia clinica. São
Paulo: APAFIC, 2000.
FILOSOFIA
Clínica.
Disponível
em:
>
http://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia_cl%C3%ADnica <. Acesso em 10 de
abr 2009.
MARINOFF, LOU. Mais Platão, menos prozac : a filosofia aplicada ao
cotidiano. 10 ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2006.
SANTANA,
Ana
Lúcia.
Filosofia
Clínica.
Disponível
em:
>
http://www.infoescola.com/filosofia/filosofia-clinica/ <. Acesso em 15 de
abr. 2009.
Par a citar e ste ar tigo :
O L IVEIR A, Eduar do Gaspe r o ni de . Filo so fia c línic a : o que é? In: IX
C O NG R ESSO DE EDUC AÇ ÃO DO NO RT E PIO N EIRO Jacar ez inho . 2 00 9 . Anais. ..
UEN P – Unive r sidade Estadual do No r te do Par aná – Ce ntr o de C iê ncias
Humanas e da Educação e Ce ntr o de L e tr as C o municação e Ar te s. Jacar e z inho ,
2 00 9 . ISSN – 18 08 35 79 .
Download

Eduardo Gasperoni de OLIVEIRA (num2)