6 JORNAL DE BRASÍLIA Cidades. Brasília, quinta-feira, 3 de setembro de 2015 Asa Norte Um rapaz de 22 anos é suspeito para prestar socorros, quando ende esfaquear um técnico contraram o suposto agresde enfermagem do sor com um objeto corServiço de Atenditante e bastante mento Móvel de transtornado. Para Urgência (Samu), contê-lo, foi necesforças da Segurança que tentava acalsário o uso de arma Pública foram má-lo. O jovem tede choque. Logo demobilizadas para a ria passado por um pois, o rapaz foi levaocorrência surto psicótico no do ao Hospital Regioapartamento onde mora nal da Asa Norte (Hran), com a avó, na 115 Norte. onde foi internado na ala psiA Polícia Militar e o Corpo de quiátrica. Bombeiros compareceram ao local Já o técnico de enfermagem foi 2 RAFAELA FELICCIANO Homem tem surto e esfaqueia técnico do Samu Hipertensão arterial pulmonar Secretaria de Saúde ainda não repôs no estoque todos os produtos necessários encaminhado ao Hospital de Base com cortes na altura dos ombros. Ele recebeu alguns pontos e não corre risco de morrer. QUEBRA-QUEBRA NO HRPA No Hospital do Paranoá (HRPA), um homem foi preso por dano ao patromônio público após quebrar uma televisão. Ele teria se irritado com a demora no atendimento. Segundo a Polícia Civil, para ser solto, o homem teria de pagar uma fiança no valor de R$ 800. Na rua, à luz do dia UPA de Sobradinho II Jovem morre baleado em Santa Maria Protesto contra possível fechamento Um jovem morreu após levar tiros no peito na Quadra 307 de Santa Maria, na tarde de ontem. O rapaz estava acompanhado de um amigo, que foi atingido no pé. Testemunhas relataram que o atirador fugiu de bicicleta. A polícia identificou o autor do crime, mas não o havia prendido até o fechamento desta edição. Cerca de 20 servidores protestam contra o possível fechamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sobradinho II, na manhã de ontem. Eles cobravam um posicionamento do Governo do DF e lamentavam a situação. O JBr. mostrou o caso ontem. A unidade atende a população de Sobradinho I, II e Fercal. A reno- vação dos contratos, segundo a Secretaria de Saúde, depende do Ministério Público. Caso contrário, o efetivo seria insuficiente para atender a demanda. A pasta alega que os serviços estão sendo prestados normalmente e informa que não há nenhuma decisão da gestão da pasta para a suspensão dos trabalhos. Pacientes com doença rara sem remédio Da Redação, com Agência Brasil [email protected] Pacientes com hipertensão arterial pulmonar (HAP) no DF estão sofrendo pela falta do bosentana, medicamento importante para o tratamento da doença. Segundo a pneumologista Veronica Amado, coordenadora do ambulatório de HAP da Universidade de Brasília, a doença é grave e a falta do remédio pode limitar ainda mais o paciente e, em alguns casos, levá-lo à morte. A especialista estima que, em todo o DF, não chegam a 200 os pacientes diagnosticados com essa doença rara, que afeta os pulmões. Os sintomas mais comuns são cansaço progressivo, fadiga e tontura. A doença que, entre outros fatores, pode ter origem hereditária e associação com outras doenças como o HIV e cardiopatias congênitas, não tem cura e atinge cerca de 3 mil pessoas no Brasil, conforme dados da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Segundo Veronica, a falta do bosentana agrava os sintomas: “A falta da medicação pode tanto descompensar o paciente, quanto causar mais limitação nas atividades diárias, higiene pessoal, caminhadas pequenas, que passam a ser difíceis”. Danilo Torres foi diagnosticado com HAP em 2002. Desde 2010, há uma forma mais grave da doença. “Este ano, já pas- sei mais de um mês sem tomar o bosentana”, relata. Ao ficar sem o remédio, no primeiro semestre, Torres teve que passar mais tempo usando a máscara de oxigênio em casa. “A gente fica preso, quase sem se movimentar, evitando esforços ao máximo para não precisar ser internado”. versãooficial Em nota, a Secretaria de Saúde reconhece que o medicamento está em falta e diz que há um processo de compra emergencial, mas não informa prazo. A pasta alega possuir medicamentos similares que podem ser usados. A pneumologista Veronica Amado diz que não é possível, porém, substituir um remédio para uma doença tão grave quando o paciente evoluiu com o tratamento. “São remédios com vias diferentes, metabolização diferente”.