Pacheco GS, Santos I CUIDAR DE CLIENTE EM TRA TAMENTO CONSER VADOR PARA RAT ONSERV DOENÇA RENAL CRÔNICA: APROPRIAÇÃO DA TEORIA DE OREM THE CARE OF CLIENTS UNDER CONSER VATIVE ONSERV TREA TMENT FOR CHRONIC RENAL DISEASE: AN REATMENT Y APPROPRIA TION OF THE OREM’S THEOR HEORY APPROPRIATION Gilvanice de Sousa Pacheco* Iraci dos Santos** RESUMO: O déficit da educação em saúde influencia o aumento da clientela em terapias dialíticas e a progressão da doença renal, prejudicando a qualidade de vida dessas pessoas. É objetivo deste artigo de revisão: propor a orientação do autocuidado ao cliente na fase pré-diálise, visando sua independência quanto ao atendimento e à compreensão de suas necessidades de bem - estar. O referencial para o educar/cuidar em enfermagem é a teoria de Orem, pressupondo que o cliente necessita da competência da enfermeira para orientar o autocuidado quando sua competência de cuidar de si é menor que a demanda terapêutica. É apresentada uma proposta de orientação do autocuidado ao cliente em fase prédiálise, exemplificando as orientações indispensáveis para a sua adesão ao tratamento conservador. Palavras-chave Palavras-chave: Cuidado de enfermagem; doença renal; educação em saúde. ABSTRACT ABSTRACT:: The lack of health education programs tends to raise the number of clients under conservative treatment for chronic renal disease and the progression of the renal disorder, deteriorating their quality of life. The aim of this review is to propose a self-care guidance for the pre-dialysis phase, stimulating the independence of the client and facilitating the comprehension of his/her own well-being needs. The reference for the nursing care/education is the Orem’s Theory, which presumes that the customer needs the nurse’s competence to guide him/her in self-care when his/her competence for self-care is smaller than the therapeutic demand. Based on this assumption, we propose the teaching of self-care in the predialysis phase, presenting important guidelines for the customer’s adherence to the conservative management. Keywords: Nursing care; renal disease; health education. I NTRODUÇÃO O número de pessoas acometidas por do- ença renal crônica (DRC) tem alcançado índices alarmantes em todo o mundo, constituindo um importante problema de saúde pública. Segundo dados da United States Renal Data System 1 (USRDS), as taxas de incidência continuam a aumentar em todo o mundo, sendo as maiores taxas observadas nos Estados Unidos, Taiwan, Quatar e Japão. De modo semelhante, houve um aumento progressivo da prevalência, com índices mais elevados em Japão, Taiwan e Estados Unidos, e menores em Pakistão e Bangladesh. No Brasil, de acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia, o número de clientes em pro- grama de diálise aumenta progressivamente. Em 1999, 42.695 pessoas eram dialisadas, enquanto, de 2003 a 2004, este número aumentou para 59.153 clientes2. Diante disso, alerta-se para a carência de programas de orientações e detecção precoce dessa enfermidade. Esses programas reduziriam o número de clientes ingressando em terapia de substituição renal em condições clínicas inadequadas, um dos fatores responsáveis pelo aumento dos custos ao sistema de saúde e o trabalho de enfermagem especializada, para a implementação de diálise, além do mais importante, qual seja, o desconforto, sofrimento e desgaste do cliente submetido a essa terapia. R Enferm UERJ 2005; 13:257-62. • p.257 Cuidar de cliente em tratamento de doença renal crônica Sendo assim, tem-se como objetivo, a partir de revisão de literatura, propor ações de enfermagem pautadas no educar/cuidar com ênfase no autocuidado do cliente com DRC, fundamentado na teoria de Orem, haja vista que a informação e a educação fazem parte integral do tratamento conservador, visando melhorar sua qualidade de vida. O presente trabalho trata de revisão crítica da literatura vigente acerca do tratamento na fase pré-dialítica da DRC, por meio de busca bibliográfica manual e computadorizada nas bases de dados BDENF e PUBMED, além de livros-texto pertinentes. REVISANDO O TRA TAMENTO CONRAT SER VADOR SERV Ressalte-se a importância do encaminhamento precoce dos clientes para ambulatórios de tratamento conservador, onde eles são acompanhados por uma equipe multiprofissional que contribui para a lentificação da progressão da DRC por meio de tratamentos adequados, como: início de terapia antihipertensiva com inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA), rigoroso controle glicêmico nos casos de diabetes mellitus, dieta adequada indicada pelo nutricionista e adoção de hábitos saudáveis de vida. Além disso, permite prevenir, nos clientes, as complicações da uremia, tais como desnutrição, anemia, desidratação, hipertensão grave, descompensação diabética, osteodistrofia renal, desequilíbrios hidroeletrolíticos e ácido básico3. Na equipe multiprofissional, o enfermeiro desenvolve sua ação educativa aos clientes, sobretudo considerando particularmente o ensino do autocuidado, porque ele pode conduzi-los à sua independência em questões de saúde e/ou à compreensão e aceitação dos cuidados indispensáveis para se manter em situação de bem - estar, apesar das alterações que o acometem. A doença renal crônica é uma deterioração progressiva e irreversível da função renal, em que a capacidade do rim para manter o equilíbrio metabólico e hidroeletrolítico falha, resultando em uremia ou azotemia - retenção de uréia e outras substâncias nitrogenadas no sangue4. Pode ser causada por doenças sistêmicas, como o diabetes melitus (principal causa); hipertensão; glomerulonefrite crônica; pielonefrite crônica; p.258 • R Enferm UERJ 2005; 13:257-62. obstrução do trato urinário; doenças hereditárias, como a doença do rim policístico; distúrbios vasculares; infecções; medicamentos; ou agentes tóxicos (chumbo, cádmio, mercúrio e cromo)4. Apesar de ser uma enfermidade, muitas vezes, de evolução de longa duração, ela pode ser controlada por meio de tratamento conservador, ou seja, dieta e medicamentos5. A DRC é multifatorial e necessita uma equipe multiprofissional para um atendimento integral ao cliente, que deve ser abordado com linguagem acessível e facilitadora do entendimento de sua doença e adesão ao tratamento, além de recomendações para enfrentar as mudanças decorrentes da doença, ajudando-o a alcançar o bem-estar e conseqüente qualidade de vida6. Ressalte-se, então, o compromisso do enfermeiro, como membro da equipe multiprofissional, por meio de sua função educativa junto a esses clientes com doença renal que estejam em tratamento conservador, considerando-os como cidadãos, ajudando-os no seu desenvolvimento individual e social, oferecendo informações sobre sua doença, tipos de terapias de substituição renal, assegurando educação para o autocuidado e preparando-os para o controle das diversas manifestações clínicas que configuram essa patologia. Dessa maneira a proposta educativa para o autocuidado visando a qualidade de vida desses clientes tem como eixo condutor educar para a totalidade, partindo da totalidade do ser humano. Os cuidados adotados no tratamento conservador ou fase pré-dialítica visam assegurar a qualidade de vida para o cliente, permitindo o prolongamento dessa fase, ou seja, a não indicação de uma terapia de substituição renal, por um período que pode ser entre seis meses e cinco anos3. Durante o tratamento conservador, o cliente pode escolher tipos de terapias dialíticas mais adequadas ao seu estilo de vida, além da programação em tempo adequado do acesso dialítico (fístula arteriovenosa ou cateter peritoneal). Relembra-se que clientes sem adequada atenção, antes de iniciar a diálise, têm maiores possibilidades de desenvolver as complicações da doença de base que originou a insuficiência renal crônica3,6. O atendimento na pré-diálise é um preditor de melhora na qualidade de vida nos primeiros seis meses de início da diálise, alcançando-se os benefícios: redução da hospitalização e melhor perfil bioquímico ao início do tratamento dialítico, medidas subjetivas de saúde do cliente7. Pacheco GS, Santos I MARCO TEÓRICO-METODOLÓGICO Ressaltando a importância do educar/cui- dar em enfermagem valorizando o cliente como ser humano, concorda-se com a assertiva: “cuidando de ti, tenho a obrigação moral de te ensinar a cuidar de ti mesmo, a não ser que eu queira te manter sob o meu poder, o que seria contrário à própria concepção de cuidar”8:123 Essa concepção desvela a essência do compromisso social do enfermeiro9. Para demonstrar como tal concepção pode ser apropriada na implementação da prática de enfermagem, utilizou-se a Teoria de Orem. A teoria geral de enfermagem de Orem10 é composta pelo sistema de enfermagem, com esquemas que explicitam as idéias centrais e proposições das três teorias de Orem, a saber: Teoria do déficit de autocuidado, Teoria do autocuidado e Teoria dos sistemas de enfermagem, conforme demonstra a Figura 1. FIGURA 1: Sistemas Básicos de Enfermagem, segundo Foster e Bennett11:83 R Enferm UERJ 2005; 13:257-62. • p.259 Cuidar de cliente em tratamento de doença renal crônica Vale destacar os principais conceitos de Orem: Autocuidado – É a produção de ações dirigidas a si mesmo ou ao ambiente para regular o funcionamento humano no interesse de sua própria vida, para proporcionar o funcionamento integrado e o bem-estar da pessoa. Demanda Terapêutica de Autocuidado – Envolve os procedimentos de cuidado requeridos em determinados momentos para satisfazer requisitos de ação reguladora para manter a vida e manter ou promover a saúde, o desenvolvimento e o bem-estar. Competência para o Autocuidado – Inclui as capacidades complexas para a ação que são ativadas no desempenho de ações ou operações de autocuidado. Déficit de Autocuidado – Refere-se à relação entre a competência para o autocuidado e a demanda terapêutica na qual a competência não é adequada para satisfazer a demanda. Competência da Enfermeira para o Autocuidado – Consiste nas capacidades complexas para a ação que são ativadas pelas enfermeiras na determinação das necessidades, no planejamento e oferta de serviços de enfermagem para pessoas com uma diversidade de tipos de déficit de autocuidado. Sistema de Enfermagem – Inclui a série de ações levadas a efeito quando as enfermeiras relacionam uma ou mais maneiras de ajudar as pessoas a satisfazerem as demandas ou regular a competência para o autocuidado da pessoa ou de seus dependentes. Considerando esses conceitos e esquemas, foram abstraídas da Teoria de Orem duas pressuposições quanto à competência do cliente para desenvolver o autocuidado: -O autocuidado tem condição para ocorrer quando a competência da pessoa para cuidar de si é maior que a demanda terapêutica; -O cliente necessita da competência da enfermeira para o autocuidado quando sua competência de cuidar de si é menor que a demanda terapêutica. No caso da segunda pressuposição, a (o) enfermeira (o) deve escolher um dos seguintes sistemas de enfermagem: totalmente compensatório; parcialmente compensatório; suporte educativo (ou apoio-educativo). A partir daí são escolhidas, também, a(s) maneira(s) de ajudar: p.260 • R Enferm UERJ 2005; 13:257-62. fazer pelo ou para o outro; orientar e guiar o outro; proporcionar apoio físico; proporcionar apoio psicológico; proporcionar ambiente que promova o desenvolvimento; ensinar10. A PROPRIAÇÃO DA T EORIA OREM NO EDUCAR/CUIDAR P DE ara os clientes com DRC acompanhados no ambulatório de tratamento conservador (fase pré-diálise), o enfermeiro pode implementar o terceiro sistema - apoio-educativo. Neste, o cliente é capaz de aprender e desempenhar as ações do autocuidado, mas não pode fazer isso sem assistência. O papel do enfermeiro é o de promover o cliente como agente de autocuidado porque pode ajudá-lo usando um ou todos os meios de ajuda para intervir junto com ele de acordo com a demanda de autocuidado11. Para demonstrar as possibilidades do ensinar/ cuidar em enfermagem, apresentamos os seguintes exemplos: Orientar e guiar o outro. Sugere-se a utilização de estratégias lúdicas para proporcionar orientações sobre: DRC e suas complicações, como anemia, uremia e osteodistrofia renal; doenças que podem levar à doença renal (hipertensão e diabetes); hábitos saudáveis (dieta específica, exercícios físicos, lazer); noções sobre terapias de substituição renal, imunização necessária (contra Hepatite B). Fazer pelo ou para o outro (Realização de Cuidados). Vacinar é uma ação de responsabilidade do enfermeiro que deve orientar quanto à importância das vacinas, considerando-se que o indivíduo com DRC é imunodeprimido e sujeito à infecção principalmente pelo vírus da Hepatite B, pois em um centro de diálise essa possibilidade é maior. Assim, quando o cliente iniciar a terapia de substituição renal já deverá estar imunizado. Apoio físico e psicológico. Considera-se importante a expressão da preocupação com o ser humano nas atitudes do profissional, através do toque, olhar atencioso, proporcionando no cliente a tranqüilidade que estabelece a relação de confiança no profissional que o atende em suas necessidades e desejo de bem-estar. Escutar sensivelmente o cliente é uma maneira importante de ajudá-lo, pois a necessidade de ser ouvido pode expressarse de diferentes maneiras, seja pela necessidade de saber sobre sua doença, ou mesmo relatar fatos do seu cotidiano. Pacheco GS, Santos I Proporcionar ambiente que promova o desenvolvimento. Em trabalhos com grupo, observa-se que os clientes sentem-se mais à vontade para expor seus saberes ou dúvidas, após alguma técnica artística. Assim, as orientações sobre o autocuidado devem surgir da iniciativa do grupo, para depois serem realizadas as orientações técnico-científicas. Devese compreender a cultura das pessoas, pois o conhecimento de hábitos, padrões e comportamentos auxiliam na forma como se desenvolverá o processo de cuidar/educar12. A dieta, uma das bases para lentificar a progressão da doença renal, deve respeitar a cultura, as condições socioeconômicas e até religiosas dos clientes, possibilitando sua adesão às orientações. O desafio é trabalhar a restrição da dieta individualmente, pois cada um comete transgressões nessa área por motivos diferentes. Os hábitos alimentares da família podem marginalizar o cliente, pela necessidade de a dieta do mesmo ser preparada separadamente, o que pode gerar reclamações e o cliente sentir-se excluído. Os clientes sofrem perda nas relações sociais, sendo muitas vezes segregados por não poderem beber ou comer algo que esteja fora da sua dieta e, a partir dessas experiências negativas, eles se excluem dos aniversários, encontros familiares ou com amigos. O enfermeiro pode intervir junto a esse cliente e à família informando-os sobre os benefícios da dieta e a melhor maneira de lhe oferecer apoio sem desencadear sentimentos de impotência. Ensinar. O cliente tem o direito de ser informado sobre as diferentes alternativas de tratamento, seus benefícios e riscos. Sua escolha do tratamento deve ser livre, respeitando as contra-indicações13. Respeitar o cliente como cidadão é observar sua situação dentro das relações sociais, com direitos e deveres nos âmbitos público, social e privado, e, desta forma, portador e defensor de interesses específicos próprios de seu grupo14. Assim, o ensino no tratamento conservador consiste principalmente em mostrar ao cliente e familiares as diferentes terapias de substituição renal: hemodiálise, diálise peritoneal e transplante renal, especificando as características de cada terapia, assim como suas vantagens e desvantagens, para ajudar o cliente na escolha da terapia que mais lhe convenha, ajustando as suas características individuais, sem criar falsas expectativas3. Após a escolha do cliente, o enfermeiro promoverá o ajustamento destes conforme a terapia. CONSIDERAÇÕES FINAIS Sendo a doença renal um importante problema de saúde pública, considera-se fundamental a implantação de programas preventivos que visem, além do tratamento, a atenção e educação do cliente com doença renal, assim como a referência precoce dos clientes com doença renal ou mesmo aqueles com fatores de risco principalmente hipertensão e diabetes, a estes serviços. Essas medidas contribuem de forma significativa para a prevenção de complicações, lentificação da doença renal, melhor qualidade de vida do cliente e redução de custos ao sistema de saúde. Nessa realidade, releva-se a importância da educação para a saúde em que o enfermeiro atua auxiliando o cliente e a família na compreensão do significado da doença renal e da necessidade de adoção de hábitos saudáveis para viver com qualidade. No processo educativo, o enfermeiro dá ênfase na ajuda ao cliente a fim de que ele possa cuidar de si mesmo ao reconhecer sua própria necessidade de cuidados, tornando-se responsável por sua própria vida. Portanto, neste trabalho concorda-se que “a enfermagem é uma profissão que lida com o ser humano, interage com ele e requer o conhecimento de sua natureza física, social, psicológica e suas aspirações espirituais”12:62, e para tanto seus objetivos envolvem, entre outros, aliviar, confortar, ajudar, favorecer, promover, restabelecer, restaurar. Considerando que as ações de enfermagem aqui propostas para o educar/cuidar centradas no autocuidado, conforme a teoria de Orem, para ajudar o cliente, conforme o objetivo deste trabalho, no seguimento integral do tratamento conservador para lentificar a DRC e melhorar sua qualidade de vida; alerta-se que: no cotidiano de trabalho deve-se recordar que a finalidade do cuidar/educar na enfermagem é prioritariamente aliviar o sofrimento humano, manter a dignidade e facilitar meios para manejar com as crises e com as experiências do viver e do morrer12. Para tanto, nesse cotidiano no qual o cliente encontra-se imerso em suas dificuldades advindas da situação de doença renal que o leva a refletir freqüentemente na finitude de sua vida, a enfermeira, como educadora, apesar do seu desenvolvimento no conhecimento técnico-científico, muitas vezes direcionado para a implementação do modelo biologicista da área da saúde, deve também refletir na seguinte concepção teórica: R Enferm UERJ 2005; 13:257-62. • p.261 Cuidar de cliente em tratamento de doença renal crônica Acredita-se ser o interesse pela vida expresso no brilho do olhar, rubor nas faces, demonstrando a emoção, o calor do toque das mãos, o sorriso alegre que manifesta o sentimento de solidariedade; a entonação suave e quente da voz que incitam coisas e expressam a sensualidade porque mostram a sexualidade no seu desejo pela continuidade da vida saudável e feliz, simplesmente por ser a vida em seu caminho na preservação da espécie humana. Pretende-se ser estas sensibilidade e sexualidade, normalmente transmitida pelo fazer da enfermagem, que provocam no cliente o desejo de viver, resistir e sobreviver14:29. R EFERÊNCIAS 1. US Renal Data System. Annual data report: atlas of end-stage renal disease in the United States. Bethesda: National Institutes of Health, National Institute of Diabetes and Digestive and Kidney Diseases; 2002. 2. Sociedade Brasileira de Nefrologia. Diretrizes de condução de doença renal crônica. Disponível em World Web: http://www.sbn.org.br. Acesso em 27 jul. 2004. 3. Amair P, Wagner P. Guías para el cuidado del paciente con insuficiencia renal crónica en etapa de prediálisis. Disponível em World Web: http://www.slanh.org/. Acesso em 27 jul. 2004. 4. Goshorn J. Tratamento de pacientes com distúrbios urinários e renais. In: Smeltzer SC, Bare BG. Brunner & Suddarth: tratado de enfermagem médico – cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2002. p. 1086-134. CUID AR UIDAR 5. Lima EX. 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CLIENTE EN TRA TAMIENTO CONSER VADOR RAT ONSERV APROPIACIÓN DE LA TEORÍA DE OREM DE PARA LA ENFERMED AD RENAL CRÓNIC A: NFERMEDAD RÓNICA RESUMEN: Él déficit de la educación en salud influencía el incremento de la clientela en terapias dialíticas y la progresión de la enfermedad renal, perjudicando la calidad de vida de esas personas. El objetivo de este artículo de revisión es: proponer la orientación del autocuidado al cliente en la fase prédiálise, visando su independencia en lo que se refiere al atendimiento y a la comprensión de sus necesidades de bienestar. El referencal para el educar/ cuidar en enfermería es la teoría de Orem, suponiendo que el cliente necesita de la competencia de la enfermera para el autocuidado cuando su competencia de cuidarse a si mismo es menor que la demanda terapéutica. Es presentada una propuesta de orientación del autocuidado al cliente en la fase prediálisis, ejemplificando las orientaciones indispensables para su adhesión al tratamiento conservador. Palabras Clave: Cuidado de enfermería, enfermedad renal, educación en salud. Recebido em: 17.01.2005 Aprovado em: 04.07.2005 Notas * Mestranda em Enfermagem pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ); especialista em Enfermagem em Nefrologia (GAMA FILHO) Enfermagem Clínico-Cirúrgica (UFMA) e Saúde Pública (UNAERP). E-mail: [email protected]. End: Rua do Riachuelo 133, aptº 206 Centro, Rio de Janeiro-RJ. CEP: 20230-010. ** Drª em Enfermagem. Profª Titular da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.Departamento de Fundamentos de Enfermagem da Faculdade de Enfermagem UERJ. Orientadora do trabalho. p.262 • R Enferm UERJ 2005; 13:257-62.