Part I: Introdução Objectivo: r r r Adquirir o contexto, visão global, “sentir” o significado da palavra rede (Networking) Maior profundidade, detalhes mais tarde, durante o curso aproximação m descritiva m Usar a Internet como exemplo Trabalho: ler Cap. 1 Sumário: r r r r r r r r r O que é a Internet ? O que é um protocolo ? Fronteira da rede (network edge) Núcleo da rede (network core) Rede de acesso, meio físico desempenho: perdas e atraso Níveis de protocolo, modelo de serviço Rede central (backbones), Fornecedores Nacionais de Serviços (NSP – National Service Provider ), Fornecedor de Serviço Internet (ISP- Internet Service Provider) História 1: Introdução 1 O que é a Internet: A visão dos componentes r Milhões de dispositivos de computação interligados: Equipamentos Terminais (hosts, end-systems) m m r m m mobile local ISP Acesso a Web Pages E-mail Transferência de ficheiros regional ISP Ligações (links) m m m r server workstation Executando Aplicações da Rede (Network Application Programs) m r PCs, Estações de Trabalho (workstations), Servidores (servers) PDA’s, Telefones, Torradeiras router (HW,SW) Fibra, cobre, rádio, satélite Ligações diferentes transmitem dados a ritmos diferentes Ritmo de transmissão: largura de banda (bandwidth) Encaminhadores (routers): enviam os pacotes através da rede company network 1: Introdução 2 Formas divertidas de uso da Internet IP picture frame http://www.ceiva.com/ Web-enabled toaster+weather forecaster http://dancing-man.com/robin/toasty/ World’s smallest web server http://www-ccs.cs.umass.edu/~shri/iPic.html 1: Introdução 3 O que é a Internet: A visão dos componentes r Protocolo: São executados pelos componentes para controlar o envio e a recepção de mensagens m r • IP – Comunicação entre routers e entre routers e End-Systems server workstation mobile local ISP A internet é uma rede de redes m m r e.g., TCP, IP, HTTP, FTP, PPP router (HW,SW) Estrutura hierárquica pouco forte Internet é uma rede pública Intranet é uma rede privada regional ISP Internet standards m m RFC: Request for comments IETF: Internet Engineering Task Force company network 1: Introdução 4 O que é a Internet : a visão do serviço r Infra-estrutura de comunicação permite a exucação de aplicações distribuídas: m r Serviços de comunicação oferecidos m m r WWW, email, jogos, comércio electrónico, acesso a bases de dados, votação ekectrónica, partilha de ficheiros (MP3) Sem ligação (connectionless) Com ligação (connectionoriented) cyberspace [Gibson]: “a consensual hallucination experienced daily by billions of operators, in every nation, ...." 1: Introdução 5 O que é a Internet : referências r Desenvolvimento da arquitectura Internet m r r World Wide Web Consortium • WWW – http://www.w3.org/Consortium Associações profissionais m Association for Computer Machinery m Institute of Electrical and Electronics Engineering • ACM – http://www.acm.org • IEEE – http://www.ieee.org Grupos de interesse na área de redes m ACM Special Interest Group in Data Communications (SIGCOM) IEEE Communication Society http://www.comsoc.org IEEE Computer Society http://www.computer.org m Data Communications m m r • IETF – http: // www.ietf.org Desenvolvimento de protocolos para World Wibe Web m r Internet Engineering Task Force Informação online • http://www.data.com 1: Introdução 6 O que é um protocolo? Protocolos humanos: r Que horas são ? r Tenho uma questão a fazer … r Introduções a um assunto … Envio de mensagens especifícas … Realização de acções especifícas quando se recebem determinadas mensagens ou eventos. Protocolos de rede: r Máquinas em vez de humanos r Toda a actividade na Internet é governada por protocolos Os protocolos definem o formato, a ordem pela qual as mensagens são enviadas e recebidas, as acções a realizar na transmissão e envio de mensagens. 1: Introdução 7 O que é um protocolo? Um protocolo humano e um protocolo de rede: Ola TCP connection req. Ola TCP connection reply. Que horas são? Get http://gaia.cs.umass.edu/index.htm 2:00 <ficheiro > Tempo Q: Outros protocolos humanos ? 1: Introdução 8 Uma visão mais próxima da estrutura da rede r Fronteira da rede: m r Núcleo da rede: m m r Aplicações e Equipamento Terminais routers Redes de redes Redes de Acesso, meios físicos: ligações 1: Introdução 9 A fronteira da rede: Equip. Terminais (hosts): m m m Executam programas de aplicação i.e., WWW, email Situação nos limites da rede Modelo Cliente - Servidor m m Clientes requerem serviços ao servidor Ex:. WWW client (browser)/ server; email client/server Modelo de entidades pares (peer-to-peer): m m host com interacção simétrica e.g.: Gnutella, KaZaA 1: Introdução 10 Fronteira da rede: serviço orientado à ligação Objectivo: transferir dados r entre sistemas terminais. handshaking: preparação do processo de transferência de dados m m r No protocolo humano: OLA Estabelecer o estado nos sistemas terminais em comunicação. TCP - Transmission Control Protocol m Oferta de serviço orientado à ligação na Internet Serviço TCP [RFC 793] r Transmissão de dados fiável, com a sequência de bytes ordenada m r Controlo de fluxo: m r Perdas: Confirmação de recepção (acknowledgement) e retransmissões O emissor não vai sobrecarregar o receptor com informação Controlo de congestão: m O Emissor abranda o ritmo de transmissão quando a rede está congestionada 1: Introdução 11 Fronteira da rede: serviço sem ligação Objectivo: transferir dados entre sistemas terminais m r r Igual ao anterior! UDP - User Datagram Protocol [RFC 768] Oferta de serviço sem ligação m Transferência de dados não fiável m Sem controlo de fluxo m Sem controlo de congestão Aplicações que utilizam TCP: r HTTP (WWW), FTP (file transfer), Telnet (remote login), SMTP (email) Aplicações que usam UDP: r streaming media, Teleconferência, Telefonia na Internet 1: Introdução 12 O núcleo da rede r Malha de routers interligados Questão fundamental: Como se transferem os dados na rede ? r Comutação de circuitos: r m m r Existem circuitos dedicados por chamada: Exemplo: rede telefónica Comutação de pacotes: m Os dados são enviados para a rede directamente, em bloco 1: Introdução 13 O núcleo da rede: Comutação de circuitos Reserva de recursos r extremo-a-extremo por chamada: m m m m Largura de banda na ligação, capacidade de comutação Recursos dedicados: não há partilha Desempenho (garantido) idêntico ao que se obtém num circuito Existência de Estabelecimento de Chamada (call setup) 1: Introdução 14 O núcleo da rede: Comutação de circuitos Recursos da rede (ex: largura de banda) “divididos em partes” Partes alocadas às chamadas r Recursos (parte) alocados a uma chamada inactiva (idle) não podem ser utilizados por outra chamada. r r Divisão da largura de banda em partes m Divisão na frequência (frequency division) m Divisão no Tempo m (time division) 1: Introdução 15 Comutação de circuitos: TDMA e FDMA Exemplo: FDMA 4 utilizadores Frequência Tempo TDMA Frequência Tempo 1: Introdução 16 O núcleo da rede: Comutação de pacotes Cada sequência de dados é dividida em pacotes r Os pacotes dos utilizadores A e B partilham os mesmos recursos de rede r Cada pacote utiliza toda a largura de banda de uma ligação física r Os recursos são utilizados quando é preciso Divisão da Largura de Banda em partes Alocação dedicada Reserva de recursos Contenção no acesso aos recursos: r As necessidades globais de recursos podem exceder a disponibilidade existente r Congestão: filas de pacotes, espera por ligação livre r store and forward: pacotes movem-se um salto (hop) de cada vez m Transmissão numa ligação m Espera por vez na ligação seguinte 1: Introdução 17 O núcleo da rede: Comutação de pacotes 10 Mbs Ethernet A B Multiplexagem estatística C 1.5 Mbs Fila de pacotes Em espera pela ligação de saída D 45 Mbs E Comutação de Pacotes versus Comutação de Circuitos: r Analogia humana: restaurante r Outras analogias humanas ? 1: Introdução 18 O núcleo da rede: Comutação de pacotes Funcionamento do mecanismo de Store and Forward Partir a mensagem em partes pequenas - Pacotes r Store-and-forward: r O comutador (switch) espera até a que mensagem tenha chegado toda (store). m Depois disso envia-a para o próximo nó definido na rota (forward) Q: O que acontece se a mensagem for enviada como uma só unidade ? m r 1: Introdução 19 Comutação de Pacotes vs. Comutação de Circuitos A comutação de pacotes permite que mais utilizadores usem a rede ! Ligação de 1 Mb/s r Cada utilizador: r m m r Comutação de circuitos: m r 100Kbps quando “activo” Está activo 10% do tempo 10 utilizadores N users Ligação de 1 Mbps Comutação de pacotes: m com 35 utilizadores a probabilidade do nº de utilizadores activos > 10 é dada por: • P(N>10) < 0.0004 1: Introdução 20 Comutação de Pacotes vs. Comutação de Circuitos É a comutação de pacotes a “slam dunk winner?” Adequada para dados imprevisíveis (Bursty Data) m Partilha de recursos m Sem estabelecimento de chamada r Congestão excessiva: Atraso e perda de pacotes m Protocolos para assegurar a transferência fiável de informação e controlar a congestão r Q: Como assegurar um comportamento semelhante ao dum circuito ? m Garantia de largura de banda, necessária para aplicações de áudio e vídeo m Problema ainda não solucionado (cap. 6). 1: Introdução r 21 Redes de Comutação de Pacotes: Encaminhamento (routing) r r Objectivo: mover os pacotes ao longo dos routers, desde a origem até ao destino. m Vão ser estudados alguns algoritmos de selecção de caminho (cap. 4) m Endereço de destino determina o próximo salto Redes do tipo Datagrama: m m r As rotas podem ser alteradas durante uma sessão Analogia humana: condutor que pede direcções. Rede do tipo Circuito Virtual: m m m m m Cada pacote transporte um identificador (TAG) (Identificador de Circuito Virtual), tag determina o próximo nó Caminho fixo determinado durante o estabelecimento da chamada Mantêm-se inalterado durante a chamada Routers mantêm informação de estado por chamada 1: Introdução 22 Redes de acesso e meios físicos Q: Como ligar os equipamentos Terminais aos Routers de Acesso ? r r r Redes de acesso residênciais Redes de acesso institucionais (escolas, organizações) Redes de acesso móveis Tomar atenção: r r Largura de banda da rede de acesso (bps) ? Acesso partilhado ou dedicado ? 1: Introdução 23 Acesso residencial: acesso ponto a ponto r Dialup via modem m Até 56Kbps, com acesso directo ao router (conceptual) • Digital Analógico Digital • Rede telefónica tradicional (POTS) r RDIS - Rede Digital com Integração de Serviços m m m r ISDN: integrated services digital network: Até 128Kbps Ligação digital até ao router ADSL: asymmetric digital subscriber line m Até 1 Mbps na ligação casa router Até 8 Mbps na ligação router casa m Divulgação do ADSL : AGORA !! m FDM • Canal downstream: 50KHz a 1 MHz • Canal UpStream: 4KHz a 50 KHz • Linha telefónica: 0 a 4KHZ 1: Introdução 24 Acesso residencial: Modens por cabo (Cable Modems) r HFC: hybrid fiber coax m Assimétrico • Sentido ascendente até 1 Mbps • Sentido descendente até 10 Mbps r r Rede de cabos e fibra efectua a ligação das casas ao ISP m Acesso ao router partilhado pelas casas m Aspectos a considerar: congestão e dimensionamento Utilização: disponível através de companhias de cabo, i.e., TV-Cabo. 1: Introdução 25 Acesso residencial: Modens por cabo Diagram: http://www.cabledatacomnews.com/cmic/diagram.html 1: Introdução 26 Acesso institucional: Redes Locais r Rede local de uma organizaçãi interliga os Sistemas Terminais aos Routers de acesso m m r r LAN – Local Area Network Edge Router – router de acesso Ethernet: m Cabo partilhado ou dedicado liga os Sistemas Terminais aos routers m 10 Mbs, 100Mbps, Gigabit Ethernet Utilização: organizações, casas LANs estão em expansão 1: Introdução 27 Redes locais sem fios r r Meio partilhado de acesso sem fios interliga os Sistemas Terminais aos routers wireless LANs: m m r Espectro de rádio substitui ligações e.g., Lucent Wavelan 11 Mbps Wireless access networks router Estação de Base wider-area wireless access m m CDPD: acesso sem fios a um router de ISP através duma rede celular CPDP = Cellular Digital Packet Data Terminais Móveis 1: Introdução 28 Redes residenciais Componente típicos duma rede residencial: r ADSL or cable modem r router/firewall r Ethernet r Ponto de Acesso sem fios m Wireless AP de/para terminação cable modem do cabo router/ firewall Ethernet (switched) wireless laptops wireless access point 1: Introdução 29 Meio físico Ligação física: r Os bits de dados transmitidos são propagados através da ligação física r Meios guiados r m m r O sinal propaga-se em meios sólidos Ex: Cobre, Fibra Meios não guiados: m m Par entrançado Twisted Pair (TP) r Dois fios de cobre isolados m m Categoria 3: Cabos telefónicos tradicionais, 10 Mbps Ethernet Categoria 5 TP: 100Mbps Ethernet • Necessita de um HUB O sinal propaga-se livremente Ex: espectro de rádio 1: Introdução 30 Meio físico: cabo coaxial e fibra Cabo coaxial: r Dois fios de cobre concêntrico e isolados m m m Fio (portadora do sinal) dentro dum fio (escudo) Banda de base: um só canal no cabo Banda Larga: múltiplos canais no cabo r bidireccional r Utilização: Ethernet 10Mb/s Cabo de fibra óptica Fibra de vidro transporte impulsos de luz r Operação a alta velocidade r m m r 100Mbps Ethernet Transmissão ponto-a-ponto de alta velocidade (I.e.., 5 Gps) Baixo ritmo de erros 1: Introdução 31 Meio físico: radio O sinal é transportado Tipos de ligações rádio: através do espectro r Micro-ondas m Canais até 45 Mbps electromagnético r LAN (e.g., WaveLAN) r Não há ”fio” físico m 2Mbps, 11Mbps r bidireccional r Área alargada (wide-area) r Efeitos do ambiente de m e.g., cellular propagação: r m m m reflexão r Obstrução dos objectos Interferências m e.g. CDPD, 10’s Kbps satelite m m m m Canais até 50Mbps ou, Múltiplos canais mais pequenos Atraso extremo-a-extremo da ordem dos 270 Msec Geosíncronos versus LEOS 1: Introdução 32 Atraso nas redes de comutação de pacotes Os pacotes experimentam atraso no seu percurso entre a origem e o destino r Quatro fontes de atraso em cada salto r Processamento no nó: m m r queueing m m Transmissão A Detectar erros nos bits Determinar a ligação de saída Tempo de espera na ligação de saída para transmissão Depende do nível de congestão no router Propagação B Processamento Espera nas filas (queueing) no nó 1: Introdução 33 Atraso nas redes de comutação de pacotes Atraso de transmissão: r R=Largura de Banda da ligação (bps) r L=Dimensão do pacote (bits) r Tempo necessário para enviar os bits na ligação = L/R Tempo de propagação: r d = Comprimento da ligação física r s = velocidade de propagação no meio (~2x108 m/sec) r Atraso de propagaçáo = d/s Transmissão A Nota: s e R são muito diferentes em termos de valores! Propagação B Processamento queueing Do nó 1: Introdução 34 Atraso nas filas de espera R=Largura de banda da ligação (bps) L=Dimensão do pacote (bits) a=Ritmo médio de chegada de pacotes r r r Intensidade de tráfego = La/R La/R ~ 0: Atraso médio nas filas de espera é pequeno r La/R -> 1: Atraso tem tendência para aumentar r La/R > 1: chega mais “trabalho” do que aquele que é possível servir r m Atraso tende para infinito 1: Introdução 35 Atraso “real” e rotas da Internet Traceroute Atraso no nós que se localizam entre a origem e o destino também: pingplotter, vários programas do Windows 1 cs-gw (128.119.240.254) 1 ms 1 ms 2 ms 2 border1-rt-fa5-1-0.gw.umass.edu (128.119.3.145) 1 ms 1 ms 2 ms 3 cht-vbns.gw.umass.edu (128.119.3.130) 6 ms 5 ms 5 ms 4 jn1-at1-0-0-19.wor.vbns.net (204.147.132.129) 16 ms 11 ms 13 ms 5 jn1-so7-0-0-0.wae.vbns.net (204.147.136.136) 21 ms 18 ms 18 ms 6 abilene-vbns.abilene.ucaid.edu (198.32.11.9) 22 ms 18 ms 22 ms 7 nycm-wash.abilene.ucaid.edu (198.32.8.46) 22 ms 22 ms 22 ms 8 62.40.103.253 (62.40.103.253) 104 ms 109 ms 106 ms 9 de2-1.de1.de.geant.net (62.40.96.129) 109 ms 102 ms 104 ms 10 de.fr1.fr.geant.net (62.40.96.50) 113 ms 121 ms 114 ms 11 renater-gw.fr1.fr.geant.net (62.40.103.54) 112 ms 114 ms 112 ms 12 nio-n2.cssi.renater.fr (193.51.206.13) 111 ms 114 ms 116 ms 13 nice.cssi.renater.fr (195.220.98.102) 123 ms 125 ms 124 ms 14 r3t2-nice.cssi.renater.fr (195.220.98.110) 126 ms 126 ms 124 ms 15 eurecom-valbonne.r3t2.ft.net (193.48.50.54) 135 ms 128 ms 133 ms 16 194.214.211.25 (194.214.211.25) 126 ms 128 ms 126 ms 17 * * * 18 * * * 19 fantasia.eurecom.fr (193.55.113.142) 132 ms 128 ms 136 ms 1: Introdução 36 Atraso “real” e rotas da Internet Visual trace route Pesquisar no google VisualRoute report Visual trace route Pesquisar no google instalar e testar !!! VisualRoute (R) 6.1e (build 1752) Copyright (c) 1996-2002 Visualware, Inc. All rights reserved. This is a LIMITED-TIME TRIAL VERSION. You may evaluate VisualRoute during this trial period for free. To use VisualRoute after this trial period, a license key must be purchased from http://www.visualware.com or an authorized reseller. Hop %Loss IP Address Node Name Location Tzone ms Graph Network 1: Introdução 37 Níveis de protocolos As redes são complexas! r Muitas “peças” m Sistemas Terminais m m m m m Routers Ligações físicas de vários tipos Aplicações Protocolos hardware, software Questões: Existe alguma esperança de organizar estruturadamente uma rede ? Ou no mínimo a nossa “discussão” sobre as redes ? 1: Introdução 38 Organização de uma viagem aérea Bilhetes (Venda) Bilhete (Queixa) Bagagem (Entregar) Bagagem (Levantar) Porta (Embarque) Porta (Desembarque) Pista (Descolagem) Pista (Aterragem) Avião (Rota) Avião (Rota) Encaminhar avião r Um conjunto de etapas 1: Introdução 39 Organização de uma viagem aérea: uma outra visão Bilhetes (Venda) Bilhete (Queixa) Bagagem (Entregar) Bagagem (Levantar) Porta (Embarque) Porta (Desembarque) Pista (Descolagem) Pista (Aterragem) Avião (Rota) Avião (Rota) Encaminhar avião Nível: Cada nível implementa um serviço m Acções internas aos níveis m Baseadas nos serviços fornecidos pelos níveis abaixo 1: Introdução 40 Níveis da viagem aérea: serviços Entrega de passageiros e bagagens Transferência de bagagens entre alfandegas Transferência de passageiros entre portas de embarque Transferência do avião entre aeroportos Encaminhamento do avião da origem para o destino 1: Introdução 41 Bilhetes (Venda) Bilhete (Queixa) Bagagem (Entregar) Bagagem (Levantar) Porta (Embarque) Porta (Desembarque) Pista (Descolagem) Pista (Aterragem) Avião (Rota) Avião (Rota) Controlo aéreo de locais intermédios Encaminhar avião Aeroporto de chegada Aeroporto de partida Implementação distribuída da funcionalidade dos níveis Encaminhar avião Encaminhar avião 1: Introdução 42 Porquê a estruturação em camadas? Lidar com sistemas complexos: Uma estrutura explícita permite a identificação de relações entre as partes dum sistema complexo m Modelo de referência por níveis (ou camadas) r Modularização permite uma manutenção e actualização do sistema mais fácil m Alterações na implementação dos serviços dum nível são transparentes para o resto do sistema m Ex: mudanças no método de embarque numa porta não afectam o resto dos procedimentos r A estruturação em níveis é boa ? r 1: Introdução 43 Pilha de protocolos da Internet r Aplicação: suporte de aplicações de rede m r Transporte: transferência de dados entre Sistemas Terminais m r ip, protocolos de encaminhamento Ligação lógica: transferência de dados entre elementos de rede vizinhos m r tcp, udp Rede: encaminhamento dos datagramas da origem para o destino m r ftp, smtp, http ppp, ethernet Físico: transferência de bits no meio físico Aplicação Transporte Rede Ligação lógica Físico 1: Introdução 44 Estruturação em níveis: comunicação lógica Cada nível: r Distribuído r Entidades implementam as funções do nível em cada nó r Entidades executam acções e trocam informações com entidades pares Aplicação Transporte Rede Lig. lógica Físico Aplicação Transporte Rede Lig. lógica Físico Rede Lig. lógica Físico Aplicação Transporte Rede Lig. lógica Físico Aplicação Transporte Rede Lig. lógica Físico 1: Introdução 45 Estrurução em níveis: comunicação lógica Ex: transporte r r r r r Obter dados das aplicações Adicionar endereços Informação de controlo de fiabilidade para formar o datagrama Enviar o datagrama para a entidade par Esperar a recepção do ACK proveniente da entidade par Analogia: Estação dos correios dados Aplicação Transporte Transporte Rede Lig. lógica Físico Aplicação Transporte Rede Lig. lógica Físico ack dados Rede Lig. lógica Físico Aplicação Transporte Rede Lig. lógica Físico dados Aplicação Transporte Transporte Rede Lig. lógica Físico 1: Introdução 46 Estrurução em níveis: comunicação física Dados Aplicação Transporte Rede Lig. lógica Físico Aplicação Transporte Rede Lig. lógica Físico Rede Lig. lógica Físico Aplicação Transporte Rede Lig. lógica Físico dados Aplicação Transporte Rede Lig. lógica Físico 1: Introdução 47 Estruturação dos protocolos em níveis e tipos de dados Cada nível recolhe dados do nível de cima r Adiciona informação de cabeçalho para formar uma nova unidade de dados r Passa a nova unidade de dados para o nível de baixo Origem Destino Aplicação Ht M Transporte Rede Hn Ht M Lig. lógica Hl Hn Ht M Físico M Aplicação Ht Transporte Hn Ht Rede Lig. lógica Hl Hn Ht Físico M Mensagem M Segmento M M Datagrama Trama /Frame 1: Introdução 48 Estrutura da Internet: rede de redes r r r Hierarquia fraca Fornecedores nacionais e internacionais da rede central backbone providers – NBPs Ex: BBN/GTE, Sprint, AT&T, IBM, UUNet m r ISPs regionais m r Interligação de entidades pares através dum ponto de acesso de rede privado ou público Network Access Point - NAPs Ligam-se aos NBPs ISP locais, organizações m Ligam-se aos ISPs regionais ISP Local ISP regional NBP B NAP NAP NBP A ISP regional ISP Local 1: Introdução 49 Fornecedor nacional da rede central e.g. Sprint US backbone network 1: Introdução 50 História da Internet 1961-1972: Primórdios da comutação de pacotes r r r r 1961: Kleinrock – teoria das filas de espera demonstra a validade da comutação de pacotes 1964: Baran – comutação de pacotes em redes militares 1967: A rede ARPAnet foi desenhada por Advanced Research Projects Agency 1969: primeiro nó ARPAnet fica operacionak r 1972: m ARPAnet foi demonstrada publicamante m NCP (Network Control Protocol) primeiro protocolo entre Sistemas Terminais m Primeiro programa de email m ARPAnet tem 15 nós 1: Introdução 51 História da Internet 1972-1980: Internetworking, new and proprietary nets r r r r r r 1970: rede de satélite ALOHAnet no Hawaii 1973: A tese de doutoramente de Metcalfe propõe a Ethernet 1974: Cerf and Kahn – arquitectura para interligação de redes Fim dos anos 70: arquitecturas proprietárias: DECnet, SNA, XNA Fim dos anos 70: comutação de pacotes de tamanho fixo (percursor do ATM) 1979: ARPAnet tem 200 nós Príncipios de interfuncionamento de Cerf e Kahn: m Minimalista, autónomo – não é necessário realizar alterações internas para interligar as redes m Modelo de serviço best effort m Routers sem estado m Controlo descentralizado define today’s Internet architecture 1: Introdução 52 História da Internet 1972-1980: Internetworking, new and proprietary nets r r r r r r 1970: rede de satélite ALOHAnet no Hawaii 1973: A tese de doutoramente de Metcalfe propõe a Ethernet 1974: Cerf and Kahn – arquitectura para interligação de redes Fim dos anos 70: arquitecturas proprietárias: DECnet, SNA, XNA Fim dos anos 70: comutação de pacotes de tamanho fixo (percursor do ATM) 1979: ARPAnet tem 200 nós Príncipios de interfuncionamento de Cerf e Kahn: m Minimalista, autónomo – não é necessário realizar alterações internas para interligar as redes m Modelo de serviço best effort m Routers sem estado m Controlo descentralizado Define a arquitectura da Internet de hoje ! 1: Introdução 53 História da Internet 1980-1990: novos protocolos, proliferação de redes r r r r r 1983: desenvolvimento do TCP/IP 1982: definição dos protocolos de smtp e-mail 1983: DNS é definidos para tradução do nome e endereços 1985: definição do protocolo ftp 1988: Definição do mecanismo de controlo de congestão do TCP Novas redes nacionais: Csnet, BITnet, NSFnet, Minitel r 100,000 Sistemas Terminais ligados formam confederações de redes r 1: Introdução 54 História da Internet Anos 90: comercialização, WWW r r r r Início dos anos 90: ARPAnet deixou de ser supervisionada 1991: NSF abandona as restrições de utilização comercial do NFSNet Início dos anos 90 : WWW m hypertext [Bush 1945, Nelson 1960’s] m HTML, http: Berners-Lee m 1994: Mosaic, later Netscape Fim dos anos 90 : r Estima-se a existência na Internet de: m m r 50 milhões de computadores + 100 milhões de utilizadores Ligações de rede central a 1Gbps Fim dos anos 90 : m Comercialização via WWW 1: Introdução 55 Introdução: Sumário Percorrido imenso material! r Visão geral da Internet r O que é um protocolo ? r Fronteira de rede, núcleo de rede, rede de acesso e rede central m Comutação de pacotes vs. Comutação de circuitos r Desempenho: atraso e perdas r Estruturação em níveis, modelos de serviço r Redes centrais, NAPs, ISPs r História Vocês têm de saber: r Contexto, visão geral, “sentir” a rede r Detalhes adicionais oa longo do curso. 1: Introdução 56