Avaliação de microrganismos entomopatogênicos como agentes de controle biológico de lagartas de Urbanus acawoios (Williams) (Lepidoptera: Hesperiidae) Michela R. Leal1; Acácio G. Carvalho2; Elen L. Aguiar-Menezes3; Alzimiro M. C. Castilho4; Tássia A. Silva5 1 Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais, UFRRJ, Rod. BR 465, km 2 7, CEP 23890-000, Seropédica, RJ, [email protected]; Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ, Depto. Produtos Florestais/IF, Rod. BR465, km 7, CEP 23890-000, 3 Seropédica, RJ, [email protected]; Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ, IB/DEnF/CIMP, Rod. BR465, km 7, CEP 23890-000, Seropédica, RJ, [email protected]; 4 Agribio Defensivos Agrícolas/Ineagro/UFRRJ, Rod. BR465, km 7, CEP 23890-000, 5 Seropédica, RJ, [email protected]; Graduação em Agronomia, Bolsista de Apoio Técnico, UFRRJ, [email protected]. Lagartas de Urbanus acawoios têm causado grande desfolha ao sombreiro (Clitoria fairchildiana Howard; Fabaceae: Faboideae), uma leguminosa muito utilizada na arborização de parques, jardins e estradas, principalmente no estado do Rio de Janeiro. Entre os agentes de controle biológico de lagartas estão os entomopatógenos. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a susceptibilidade das lagartas de U. acawoios a bactérias e fungos entomopatogênicos. Em março/2010, foram coletados 150 ovos de U. acawoios em folíolos de sombreiro para obtenção das lagartas para o bioensaio, sendo criadas separadas em grupos de 10 indivíduos no Centro Integrado de Manejos de Pragas (CIMP)/UFRRJ (Seropédica, RJ). As lagartas eclodidas foram colocadas em potes plásticos forrados com papel filtro, oferecendo folíolos jovens de sombreiro como alimento, os quais eram trocados por novos folíolos diariamente e procedia-se a limpeza dos potes. Lagartas de 4° instar foram levadas ao Laboratório de Controle Biológico da Pesagro-Rio (Seropédica, RJ) para condução do bioensaio, com seis tratamentos diluídos em H2O destilada: uma testemunha (1000mL H2O+Tween), três fungos entomopatogênicos (T1: 95mL H2O+5mL de concentrado de Beauveria bassiana; T2: 95mL H2O+5mL de concentrado de Metarhizium anisopliae; e T3: 95mL H2O+5mL de concentrado de Cladosporium sp.) e dois isolados de Bacillus thuringiensis (T4: 95mL H2O+5mL de concentrado de B. thuringiensis (isolado da Agribio) e T5: 8g de Dipel® (B. thuringiensis var. kurstaki /1000mL H2O), com 4 repetições. Após 24h da instalação do bioensaio, observações diárias das lagartas foram realizadas durante sete dias para verificar a mortalidade das mesmas. No primeiro dia, T1 causou o maior índice de mortalidade das lagartas (40%) e T3, o menor (10%). Em todos os tratamentos houve indivíduos que completaram o ciclo de desenvolvimento. Ao final do experimento, M. anisopliae apresentou maior patogenicidade, causando 95% de mortalidade das lagartas. Palavras-chave: Lagarta entomopatógenos. Apoio/financiamento: UFRRJ. cabeça palito-de-fósforo; CAPES/Programa REUNI; controle microbiano; Pesagro-Rio; Agribio;