1 MARCOS FERNANDES DE OLIVEIRA ESTUDO DA INFLUÊNCIA DE ORGANO-SILANOS NA RESISTÊNCIA À CORROSÃO DE AÇO-CARBONO POR MEIO DE TÉCNICAS ELETROQUÍMICAS Tese apresentada à Escola Politécnica da Universidade de São Paulo para obtenção do Título de Doutor em Engenharia São Paulo 2006 2 MARCOS FERNANDES DE OLIVEIRA ESTUDO DA INFLUÊNCIA DE ORGANO-SILANOS NA RESISTÊNCIA À CORROSÃO DE AÇO-CARBONO POR MEIO DE TÉCNICAS ELETROQUÍMICAS Tese apresentada à Escola Politécnica da Universidade de São Paulo para obtenção do Título de Doutor em Engenharia Área de Concentração: Engenharia Metalúrgica e Materiais Orientador: Professor Doutor Stephan Wolynec São Paulo 2006 3 Este exemplar foi revisado e alterado em relação à versão original, sob responsabilidade única do autor e com a anuência de seu orientador. São Paulo, 30 de Agosto de 2006 Assinatura do autor Assinatura do orientador FICHA CATALOGRÁFICA Oliveira, Marcos Fernandes de Estudo da influência de organo-silanos na resistência à corrosão de aço-carbono por meio de técnicas eletroquímicas / M.F. de Oliveira. -- São Paulo, 2006. 218 p. Tese (Doutorado) - Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais. 1.Aço-carbono 2.Polissilanos 3.Espectroscopia de impedância eletroquímica 4.DOE I.Universidade de São Paulo. Escola Politécnica. Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais II.t. 4 À minha amada esposa Patrícia e a nossa filha Sofia, com muito amor, admiração e gratidão pela compreensão, carinho e apoio pelas minhas longas ausências para elaboração e conclusão deste trabalho. Vocês foram a minha maior motivação para que esta realização se concretizasse. 5 AGRADECIMENTOS -A Deus, pelas forças para conduzir mais esta etapa. -Aos meus orientadores, Profa Dra Idalina Vieira Aoki e Prof. Dr. Stephan Wolynec, pela dedicação, confiança, paciência e presença sempre amiga. Serei sempre grato a vocês. -À DuPont do Brasil, na pessoa de seu Diretor, Sr. Antonio Carlos de Oliveira pelo apoio e confiança. Á General Electric, representada pelos senhores Edson Ribeiro e André Victor Danc, pela importância fundamental da doação das amostras de silanos. -Aos amigos Dra Isabel Correia Guedes, Dr. Hercílio Gomes de Melo e Profa Dra Patrícia Helena Lara dos Santos Matai, pela amizade e apoio. -À Profa Dra Maria Elena Santos Takeda, pela ajuda nos cálculos estatísticos. -Aos amigos Paulo Renato, Luis Palomino, Rocio, Isabella, Patrícia e Silvanna Maranhão. Foi muito bom conhecer todos vocês. -Aos técnicos do Laboratório de Eletroquímica e Corrosão (LEC-USP), Antonio Carlos (Tato) e Tereza. -À Maria Lúcia da Biblioteca PQI, pela ajuda na revisão bibliográfica deste trabalho. -À Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (ABRAFATI) e Petrobrás, pelo prêmio obtido com resultados deste trabalho. -A todos os professores e amigos que acompanharam meu trabalho na Escola Politécnica da USP. 6 “Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende”. Leonardo da Vinci 7 RESUMO Na presente tese foi investigado o desempenho de camadas de organo-silanos sobre chapas de aço-carbono, similares às utilizadas na fabricação de veículos da indústria automobilística. As técnicas utilizadas neste estudo compreenderam a Espectroscopia de Impedância Eletroquímica (EIE) e a Resistência de Polarização Linear, por meio das quais foram determinadas respectivamente, as propriedades resistivas dos filmes e a redução das velocidades de corrosão do substrato. O estudo compreendeu a avaliação de diversos organo-silanos funcionais e não-funcionais, submetidos a diferentes condições experimentais. Os ensaios preliminares tiveram por finalidade selecionar aqueles com melhor desempenho como sistemas de proteção em monocamadas. A partir desta seleção e,, informações da literatura, novos ensaios foram conduzidos por meio de um Projeto Fatorial de Experimentos, combinando os silanos funcionais com melhor desempenho com outro silano não-funcional, designado como 1,2-bis(trietoxilsilil)etano (BTSE). Esta combinação teve por finalidade produzir camadas duplas de silanos para proteger o aço-carbono. As variáveis independentes estudadas foram a combinação entre as camadas de BTSE e do silano funcional, além das condições de hidrólise, temperatura e tempo de cura destes filmes. As variáveis dependentes ou resposta utilizadas foram: a impedância real a 0,03 Hz, obtida no ensaio de EIE, e a densidade de corrente de corrosão, originada das medidas de Resistência de Polarização Linear. Dentre as várias alternativas testadas, os melhores resultados foram apresentados pela combinação de camadas de BTSE com bis-(γ-trimetoxisililpropil)amina (BTSPA) e BTSE com VS (viniltrietoxisilano) onde a primeira combinação determinou uma redução da ordem de 95% na velocidade de corrosão em relação a uma chapa sem tratamento e uma perda de espessura da ordem de 70% menor que um corpo-deprova revestido apenas com uma camada convencional de fosfatização. O BTSPA já na seleção inicial havia demonstrado excelentes resultados de proteção apenas como película monocamada, tendo seu desempenho melhorado consideravelmente em conjunto como o BTSE. Na segunda combinação, a velocidade de corrosão foi 90% menor do que num corpo-de-prova desprotegido e até 40% menor do que num corpode-prova revestido com uma camada de fosfato. 8 ABSTRACT The aim of this thesis was the investigation performance of organo-silane layers on mild steel, similar to that used in car bodies in automotive assembly plants. The electrochemical impedance spectroscopy (EIS) and the polarization resistance (Rp) were used as tools to evaluate the resistive layers properties and the substrate corrosion rate, respectively. Several non-functional and functional silanes were evaluated under different experimental conditions. Preliminary testing was conducted in order to select the silane with best performance as monolayer protection. Based on this preliminary performance results and supplementary information from papers, new tests were conducted using a design of experiments (DOE), combining the best functional monolayers silanes with the non-functional silane 1,2- bis(triethoxylsilyl)ethane (BTSE). This combination had the intention to produce double-layers silane films to protect the mild steel. The independent variables tested in DOE were: combination between the BTSE and the functional silane layers, hydrolysis parameters, temperature and the time film curing. The real impedance values at 0,03 Hz, obtained in the EIE tests, and the polarization resistance were taken as response (dependent) variables to evaluate the design. Among the different alternatives, the best results were presented by combining the BTSE layer with the BTSPA (bis-(g-trimetoxysilylpropyl)amine layer and BTSE layer with VS (vinyl triethoxy silane) layer. The first silanes combination had shown a 95% decrease in corrosion rate when compared to a non-treated sheet and a thickness loss 70% lower than on a specimen coated with ordinary phosphate layer. Already in the initial selection the BTSPA did show excellent protection results just as monolayer film, and its performance increased significantly when applied together with BTSE. The second silanes combination, had presented a 90% decrease in corrosion rate when compared to a non-treated sheet and a thickness loss 40% lower than a specimen coated with ordinary phosphate layer. 9 SUMÁRIO LISTA DE FIGURAS LISTA DE TABELAS LISTA DE SÍMBOLOS 1.INTRODUÇÃO........................................................................................................1 2. REVISÃO DA LITERATURA 2.1.Sistemas de pré-tratamento e o processo de pintura automotiva............................3 2.2.Pré-tratamento de fosfatização................................................................................4 2.3.Silanos...................................................................................................................15 2.4. Pré-tratamentos a base de silanos........................................................................18 2.5.Processo de hidrólise dos silanos..........................................................................22 2.6. Processo de cura dos silanos................................................................................29 2.7. Número de camadas no filme de silano...............................................................31 2.8. Avaliação da resistência à corrosão de pré-tratamentos a base de silanos.............................................................................................................34 2.8.1. Ensaio de Névoa Salina....................................................................................34 2.8.2. Espectroscopia de Impedância Eletroquímica (EIE)........................................35 2.8.3.Resistência de Polarização Linear.....................................................................36 10 3.MATERIAIS E MÉTODOS.................................................................................37 3.1.Corpos-de-prova...................................................................................................37 3.2. Preparo dos corpos-de-prova...............................................................................37 3.3.Amostras de silanos utilizados..............................................................................38 3.4. Ensaios para seleção do silano com melhor desempenho contra à corrosão....................................................................................39 3.4.1.Ensaios preliminares de triagem para seleção do silano com melhor desempenho como filme monocamada.......................................................................40 3.4.2. Formação de filmes com camadas duplas de silanos........................................42 3.4.3. Formação de filmes com camadas duplas de silanos em corpos-de-prova com tratamento alcalino............................................46 3.5.Projeto Estatístico de Experimentos.....................................................................47 3.6. Ensaios de Medida de Impedância Eletroquímica...............................................52 4.RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1 Resultados de EIE dos ensaios preliminares de triagem dos silanos....................56 4.1.1. Resultados de EIE relativos à hidrólise em etanol e formação de uma única camada de silano em soluções com 2% de concentração........................................................56 11 4.1.2. Resultados de EIE relativos à hidrólise em etanol e formação de uma única camada de silano e soluções a 5% de concentração...................................................................................60 4.1.3.Resultados da hidrólise em etanol/água com duas camadas de silano...............................................................................................62 4.1.4. Condução da hidrólise em etanol e água com duas camadas de silano e chapas pré-tratadas com NaOH.................................64 4.1.5. Resultados do Projeto de Experimentos com a utilização de silano não-funcional em conjunto com um silano funcional.............................................................................................69 4.1.5.1. Efeito protetor sobre corpos-de-prova de aço-carbono tratados com BTSE + VS.......................................................................73 4.1.5.1.1.Análise das respostas de densidade de corrente de corrosão (icorr) para corpos-de-prova tratados com BTSE + VS.................................................................................................................73 4.1.5.1.2.Análise das respostas de EIE para corpos-de-prova tratados com BTSE + VS.................................................................................................................77 4.1.5.2. Efeito protetor sobre corpos-de-prova de aço-carbono tratados com BTSE + γ-APS....................................................................................................82 4.1.5.2.1.Análise das respostas de densidade de corrente de corrosão (icorr) para corpos-de-prova tratados com BTSE + γ-APS..........................................................82 4.1.5.2.2.Análise das respostas de EIE para corpos-de-prova tratados com BTSE + γ-APS...........................................................86 12 4.1.5.3. Efeito protetor sobre corpos-de-prova de aço-carbono tratados com BTSE + BTSPA...........................................................91 4.1.5.3.1.Análise das respostas de densidade de corrente de corrosão (icorr) para corpos-de-prova tratados com BTSE + BTSPA........................................................91 4.1.5.3.2.Análise das respostas de EIE para corpos-de-prova tratados com BTSE + BTSPA........................................................95 4.1.5.4. Efeito Protetor sobre corpos-de-prova de aço-carbono tratados com BTSE + BTSPS............................................................99 4.1.5.4.1.Análise das respostas de densidade de corrente de corrosão (icorr) para corpos-de-prova tratados com BTSE + BTSPS.........................................................99 4.1.5.4.2.Análise das respostas de EIE para corpos-de-prova tratados com BTSE + BTSPS................................................................................................104 4.1.5.5. Efeito protetor sobre corpos-de-prova de aço-carbono tratados com BTSE + γ-UPS..................................................................................................109 4.1.5.5.1.Análise das respostas de densidade de corrente de corrosão (icorr) para corpos-de-prova tratados com BTSE + γ-UPS.................................................109 4.1.5.5.2.Análise das respostas de EIE corpos-de-prova tratados com BTSE + γ-UPS.................................................................................................113 4.2. Comparação entre aço-carbono tratado com silanos e aço-carbono fosfatizado.............................................................................118 13 4.3. Modelagem de circuitos elétricos equivalentes para corpos-de-prova tratados com silano e aço-carbono fosfatizado.......................................................................122 4.3.1. Modelagem de circuitos elétricos equivalentes para corpo-de-prova sem tratamento (prova em branco)..................................................126 4.3.2. Modelagem de circuitos elétricos equivalentes para corpo-de-prova fosfatizado utilizando-se circuitos equivalentes A e B.............................................128 4.3.3. Modelagem de circuitos elétricos equivalentes para corpos-de-prova tratados com BTSE+BTSPA utilizando-se circuitos equivalentes A e B.........................................................................................................................132 4.3.4.Análise das respostas de R3 para os corpos-de-prova tratados com BTSE + BTSPA e modelados com o circuito elétrico equivalente A.............................................................................................................138 5.CONCLUSÕES....................................................................................................143 6.SUGESTÕES DE TRABALHOS FUTUROS...................................................145 APÊNDICE A – Fundamentos da técnica de espectroscopia de impedância eletroquímica (EIE)..........................................................................146 APÊNDICE B - Uso da EIE para tratamentos de silanos sobre aço-carbono.....................................................................................................152 APÊNDICE C – Fundamentos do método de polarização linear............................159 APÊNDICE D - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de aço-carbono tratados com monocamadas dos silanos, apresentados na Tabela 9 para diversos 14 tempos de hidrólise em comparação com um corpo-de-prova sem tratamento. Concentração de silano: 2% em álcool etílico PA (exceto Figura 114 com 5% de silano)........................................................................................................................163 APÊNDICE E - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas duplas de BTSPA e VS para diversos tempos de hidrólise em comparação com um corpo-de-prova sem tratamento. Concentração dos silanos: 2% em álcool etílico PA/água 50/50. Corpos-de-prova de BTSPA e VS isentos e com tratamento alcalino....................................................................................................172 APÊNDICE F - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de aço- carbono, tratados com camadas duplas de BTSE + silanos funcionais avaliados no PFE. Concentração dos silanos 2% em álcool etílico PA/água 50/50. corpos-de-prova todos com tratamento alcalino. Utilização de diversos pH´s em função de cada silano. Eletrólito: NaCl 0,10 M................................................................................174 APÊNDICE G - Resultados das simulações com os circuitos elétricos equivalentes A e B dos ensaios 1 a 16 da combinação BTSE+BTSPA (PFE)...............................177 ANEXO A - Fórmulas estruturais dos silanos da Tabela 9.....................................209 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................211 15 LISTA DE FIGURAS Figura 1 – Sistema de pintura automotiva, mostrando as camadas e espessuras que compõem o conjunto....................................4 Figura 2 - Seqüência de pré-tratamento mais utilizada em montadoras automotivas modernas. Fonte: Debnath; Bhar (2002).............................6 Figura 3 – Influência da Relação P na resistência alcalina catódica em chapas de aço-carbono fosfatizada e revestidas com pintura de eletroforese catódica. Fonte: Miller; Petschel e Hart (1995).........................................................................14 Figuras 4 – Visão panorâmica de cristais de fosfato depositada sobre aço-carbono (MEV – ampliação de 500 x) Fonte: Debnath; Bhar (2002).....................................................................................14 Figura 5 – Visão panorâmica de cristais de fosfato depositada sobre aço-carbono (MEV – ampliação de 2047 x) Fonte: Debnath; Bhar (2002).....................................................................................14 Figura 6 – Modelo de formação das ligações covalentes entre os grupos silanol e as hidroxilas do substrato. Fonte: Hüls (1989)................................................................18 Figura 7 - Curvas de energia para diferentes tipos de forças interatômicas Fonte: Plueddemann (1968)........................................................................................23 Figura 8 – Efeito da concentração de silano sobre a espessura do filme formado sobre aço-carbono. Fonte: Child; van Ooij (1999).....................................................................................28 Figura 9 – Influência do tempo de imersão na espessura da 16 camada de silanos. Fonte: Child; van Ooij (1999)....................................................................................28 Figura 10 - Influência da temperatura de cura sobre o índice de Refração (IR) de camadas de BTSE sobre alumínio. Fonte: Franquet el al.(2001)........................................................................................31 Figura 11 - Modelos das possibilidades de adsorção de moléculas de silano sobre superfícies metálicas. (a) Ligação via grupo funcional Y; (b) ligação via grupo funcional Y e grupo silanol condensado; (c) interação entre o grupo silanol condensado e a superfície. Fonte: Franquet et al (2001)........................................................................................32 Figura 12 – Dupla camada de silanos formada pela reação entre BTSE e VS sobre uma camada de óxido metálica. Fonte: van Ooij (1999)................................................................................................33 Figura 13 - Esquema de funcionamento de um aparelho de salt-spray mostrando o mecanismo básico de formação da névoa salina. Fonte: www.q-panel.com (2003)................................................................................35 Figura 14 - Representação esquemática do método de imersão dos corpos-de-prova nas soluções de silano.............................................41 Figura 15 - Esquema de seqüência de preparação de filmes monocamada de silanos em corpos-de-prova sem pré-tratamento alcalino........................................................................................42 Figura 16 - Esquema de seqüência de preparação de filmes de silanos BTSPA + VS em corpos-de-prova sem pré-tratamento alcalino...............................................................................................45 Figura 17 - Esquema de formação de filmes de silanos BTSPA + VS em corpos-de-prova com 17 pré-tratamento alcalino (NaOH 5%)...........................................................................47 Figura 18 - Esquema de cela de amostras planas (flat cell)........................................52 Figura 19 - Esquema do equipamento utilizado para ensaios de Espectroscopia de Impedância Eletroquímica (EIE).........................53 Figura 20 - Velocidade de corrosão para aço-carbono revestido com filme monocamada de BTSPA em comparação com um corpo-de-prova sem tratamento. A imersão do metal foi realizada diretamente no silano sem condução de hidrólise. Meio: Solução de NaCl 3%. Fonte: van Ooij et al. (2000b).......................................56 Figura 21 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova de aço-carbono revestido com monocamadas de BTSPA em comparação com corpo-de-prova sem tratamento. Imersões dos corpos-de-prova conduzidas em soluções de BTSPA 2% em etanol, após 10, 20, 30, 40, 50 e 60 minutos de hidrólise. Eletrólito: Solução de NaCl 3,5 %. Unidade para os valores de Impedância: Ω.cm2 ........................................................57 Figura 22 - Influência do tempo de hidrólise sobre os valores de Z´(real) a 0,03 Hz para filmes monocamadas de BTSPA. Imersões dos corpos-de-prova conduzidas em soluções de BTSPA 2% em etanol, após 10, 20, 30, 40, 50 e 60 minutos de hidrólise. Eletrólito: Solução de NaCl 3,5 %. Unidade para os valores de Impedância: Ω.cm2.........................................................59 Figura 23 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova de aço-carbono revestido com monocamadas de BTSPA em comparação com corpo-de-prova sem tratamento. 18 Imersões dos corpos-de-prova conduzidas em soluções de BTSPA 5% em etanol, após 10, 20, 30, 40, 50 e 60 minutos de hidrólise. Eletrólito: Solução de NaCl 3,5 %. Unidade para os valores de Impedância: Ω.cm2 ........................................................60 Figura 24 - Influência da concentração de silano BTSPA sobre os valores de Z´(real) a 0,03 Hz para filmes monocamadas de BTSPA. Imersões dos corpos-de-prova conduzidas em soluções de BTSPA 2% e 5% em etanol, após 10, 20, 30, 40, 50 e 60 minutos de hidrólise. Eletrólito: Solução de NaCl 3,5 % . Unidade para os valores de Impedância: Ω.cm2.........................................................62 Figura 25 - Diagrama de Nyquist e Bode para corpo-de-prova de aço-carbono revestido com uma camada de BTSPA, seguida de outra de VS, em comparação com um corpo-de-prova sem tratamento. A concentração de silano para ambos os casos foi de 2% em mistura etanol/água 50/50 massa e pH=4 para as duas soluções. Imersões conduzidas após 30, 40, 50 e 60 minutos de hidrólise. Eletrólito: Solução de NaCl 3,5 %. Unidade para os valores de Impedância: Ω.cm2.........................................................63 Figura 26 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova de aço-carbono prétratado com NaOH 5% imersas em soluções de BTSPA e seguidas de outra de VS, em comparação com um corpo-de-prova sem qualquer tratamento. A concentração de silano para ambos os casos foi de 2% em mistura etanol/água 50/50 massa e pH=4 para as duas soluções. Imersões conduzidas após 20, 30, 40, 50 e 60 minutos de hidrólise. Eletrólito: Solução de NaCl 3,5 %. Unidade para os valores de Impedância: Ω.cm2.........................................................65 Figura 27 - Influência do pré-tratamento alcalino nos valores de Z´(real) a 0,03 Hz para filmes de camada dupla formado por BTSPA e VS. Corpos-de-prova de aço-carbono isentos e com pré-tratamento em NaOH 5% e posteriormente imersas em 19 soluções de BTSPA com pH=4, seguidas de outra de VS, com pH = 4. A concentração de silano para ambos os casos foi de 2% em mistura etanol/água 50/50. Imersões conduzida após 30, 40, 50 e 60 minutos de hidrólise. Eletrólito: Solução de NaCl 3,5 % . Unidade para os valores de Impedância: Ω.cm2.........................................................66 Figura 28 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova de aço-carbono pré-tratado com NaOH 5% imersas em soluções de BTSPA com pH=4, seguidas de outra de VS, com pH = 10, em comparação com um corpo-de-prova sem qualquer tratamento. A concentração de silano para ambos os casos foi de 2% em mistura etanol/água 50/50. Imersões conduzidas após 20, 30, 40, 50 e 60 minutos de hidrólise. Eletrólito: Solução de NaCl 3,5 % . Unidade para os valores de Impedância: Ω.cm2.........................................................67 Figura 29 - Influência do pH da solução de VS nos valores Z´(real) a 0,03 Hz para filmes de camada dupla formados por BTSPA e VS. Corpos-de-prova de aço-carbono com pré-tratamento em NaOH 5% e posteriormente imersas em soluções de BTSPA com pH=4, seguidas de outra de VS, com pH 4 ou 10. A concentração de silano para ambos os casos foi de 2% em mistura etanol/água 50/50. Imersões conduzidas após 20, 30, 40, 50 e 60 minutos de hidrólise. Eletrólito: Solução de NaCl 3,5 % . Unidade para os valores de Impedância: Ω.cm2.........................................................68 Figura 30 - Gráfico de Pareto para os efeitos de corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e VS, antes da filtragem de dados, destacando as variáveis com maior efeito nos valores de icorr...........................................................74 Figura 31 - Gráfico de Probabilidade Normal para os efeitos de corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e VS, antes da filtragem de dados, destacando as variáveis com maior efeito nos valores de icorr...........................................................................74 20 Figura 32 - Gráfico de Pareto para os efeitos de corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e VS, após filtragem de dados. Destacadas pela linha de corte, observam-se as variáveis com maior efeito nos valores de icorr..................................75 Figura 33 - Gráfico de Probabilidade Normal para os efeitos de corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e VS, após a filtragem de dados. As variáveis com maior efeito nos valores de icorr estão localizadas na extremidade inferior e superior do gráfico (pontos A e C).................75 Figura 34 - Gráfico de Pareto para os efeitos de corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e VS, antes da filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de impedância – Z´ (real) freqüência 0,03 Hz. ...........78 Figura 35 - Gráfico de Probabilidade Normal para os efeitos de corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e VS, antes da filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de impedância – Z´ (real) freqüência 0,03 Hz.............78 Figura 36 - Gráfico de Pareto para os efeitos de corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e VS, após a filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de impedância – Z´ (real) freqüência 0,03 Hz.....................79 Figura 37 - Gráfico de Probabilidade Normal para os efeitos de corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e VS, após a filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de impedância – Z´ (real) freqüência 0,03 Hz.........................................79 Figura 38 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova 21 de aço-carbono pré-tratados com camadas de BTSE e VS. Ensaios 09 e 12 do PFE, em comparação com um corpo-de-prova sem tratamento. Imersões conduzidas apó 30 minutos de hidrólise. Eletrólito: Solução de NaCl 0,10 M. Unidade para os valores de Impedância: Ω.cm2.........................................................81 Figura 39 - Gráfico de Pareto para os efeitos de corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e γ-APS, antes da filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de icorr...........................................................83 Figura 40 - Gráfico de Probabilidade Normal para os efeitos de corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e γ-APS, antes da filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de icorr....................................83 Figura 41 - Gráfico de Pareto para os efeitos de corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e γ-APS, apó a filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de icorr...................................................................................84 Figura 42 - Gráfico de Probabilidade Normal para os efeitos de corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e γ-APS, após filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de icorr.......................................................84 Figura 43 - Gráfico de Pareto para os efeitos de corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e γ-APS, antes da filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de impedância – Z´ (real) freqüência 0,03 Hz...............................87 Figura 44 - Gráfico de Probabilidade Normal para os efeitos de corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas 22 de BTSE e γ-APS, antes da filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de impedância – Z´ (real) freqüência 0,03 Hz............................................................87 Figura 45 - Gráfico de Pareto para os efeitos de corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e γ-APS após a filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de impedância – Z´ (real) freqüência 0,03 Hz...............................88 Figura 46 - Gráfico de Probabilidade Normal para os efeitos de corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camada de BTSE e γ-APS após a filtragem de dados, destacando as variáveis com maior efeito nos valores de impedância – Z´ (real) freqüência 0,03 Hz............................................................88 Figura 47 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de aço-carbono pré-tratados com camadas de BTSE e γ-APS. Os ensaios 10 e 11 do PFE são os que alcançaram os maiores valores de impedância, em comparação com um corpo-de-prova sem tratamento. Imersões conduzidas após 30 minutos de hidrólise. Eletrólito: Solução de NaCl 0,10 M. Unidade para os valores de Impedância: Ω.cm2.........................................................90 Figura 48 - Gráfico de Pareto para os efeitos de corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e BTSPA, antes da filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de icorr.......................................................92 Figura 49 - Gráfico de Probabilidade Normal para os efeitos de corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e BTSPA, antes da filtragem 23 de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de icorr.....................92 Figura 50 - Gráfico de Pareto para os efeitos de corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e BTSPA, após a filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de icorr...........................................................93 Figura 51 - Gráfico de Probabilidade Normal para os efeitos de corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e BTSPA, após filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de icorr..........................93 Figura 52 - Gráfico de Pareto para os efeitos de corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e BTSPA antes da filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de impedância – Z´ (real) freqüência 0,03 Hz.....................96 Figura 53: Gráfico de Probabilidade Normal para os efeitos de corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e BTSPA, antes da filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de impedância – Z´ (real) freqüência 0,03 Hz.........................................96 Figura 54 - Gráfico de Pareto para os efeitos de corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e BTSPA após a filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de impedância – Z´ (real) freqüência 0,03 Hz...............................97 Figura 55 - Gráfico de Probabilidade Normal para os efeitos de corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas d BTSE e BTSPA, após filtragem de dados, destacando as variáveis com maior efeito nos valores de impedância – Z´ (real) freqüência 0,03 Hz.................................................................97 24 Figura 56 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de aço-carbono pré-tratados com camadas de BTSE e BTSPA. Os ensaios 11, 13 e 15 do PFE são os que alcançaram os maiores valores de impedância, em comparação com um corpo-de-prova sem tratamento . Imersões conduzidas após 30 minutos de hidrólise. Eletrólito: Solução de NaCl 0,10 M. Unidade para os valores de Impedância: Ω.cm2.........................................................99 Figura 57 - Gráfico de Pareto para os efeitos de corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e BTSPS, antes da filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de icorr ................................................................................100 Figura 58 - Gráfico de Probabilidade Normal para os efeitos de corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e BTSPS, antes da filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de icorr ....................................................100 Figura 59 - Gráfico de Pareto para os efeitos de corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e BTSPS, após filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de icorr ................................................................................101 Figura 60 - Gráfico de Probabilidade Normal para os efeitos de corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e BTSPS, após filtragem de dados, destacando as variáveis com maior efeito nos valores de icorr ....................................................101 Figura 61 - Gráfico de Pareto para os efeitos d corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e BTSPS, antes filtragem de dados, destacando as variáveis com maior efeito nos valores de impedância – Z´ (real) freqüência 0,03 Hz..........................................................105 25 Figura 62: Gráfico de Probabilidade Normal para os efeitos de corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e BTSPS, antes da filtragem de dados, destacando as variáveis com maior efeito nos valores de impedância – Z´ (real) freqüência 0,03 Hz...............................................................105 Figura 63 - Gráfico de Pareto para os efeitos de corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e BTSPS, após filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de impedância – Z´ (real) freqüência 0,03 Hz.......................................106 Figura 64 - Gráfico de Probabilidade Normal para os efeitos de corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e BTSPS, após filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valoresde impedância – Z´ (real) freqüência 0,03 Hz............106 Figura 65 - Diagramas de Nyquist e Bode para os ensaios do BTSE+BTSPS mostrando o baixo desempenho do sistema de proteção na maioria dos ensaios. As baixas medidas de impedância possivelmente foram causadas pela grande hidroficidade dos grupos silanóis (Si-OH), predominantes no processo de 30 minutos de hidrólise do BTSPS. Eletrólito: Solução de NaCl 0,10 M. Unidade para os valores de Impedância: Ω.cm2.......................................................108 Figura 66 - Gráfico de Pareto para os efeitos de corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e γ-UPS, antes da filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de icorr.........................................................110 Figura 67 - Gráfico de Probabilidade Normal para os 26 efeitos de corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e γ-UPS, antes da filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de icorr..................................110 Figura 68 - Gráfico de Pareto para os efeitos de corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e γ-UPS, após a filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de icorr.....................................................111 Figura 69 - Gráfico de Probabilidade Normal para os efeitos de corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e γ-UPS, após a filtragem de dados, destacando as variáveis com maior efeito nos valores de icorr.....................................................111 Figura 70 - Variação de espessura em filmes de γ-UPS e γ-APS sobre zinco após o processo de lavagem com água deionizada por 30 s. Os resultados mostram que filmes γ-UPS geralmente podem ser menos aderentes em metais que os filmes de γ-APS. (* filmes recém depositados, ** filmes com dois dias de envelhecimento). Fonte: Yuan; van Ooij (1997)...................................................................................113 Figura 71 - Gráfico de Pareto para os efeitos de corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE γ-UPS, antes da filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de impedância – Z´ (real) freqüência 0,03 Hz..............................................114 Figura 72 - Gráfico de Probabilidade Normal para os efeitos de corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE γ-UPS, antes da filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de impedância – Z´ (real) freqüência 0,03 Hz...............................................................114 27 Figura 73 - Gráfico de Pareto para os efeitos de corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE γ-UPS, após filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de impedância – Z´ (real) freqüência 0,03 Hz...............................................................115 Figura 74 - Gráfico de Probabilidade Normal para os efeitos de corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE γ-UPS, após filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de impedância – Z´ (real) freqüência 0,03 Hz...............................................................115 Figura 75 - Diagramas de Nyquist e Bode para os ensaios do BTSE+γ-UPS mostrando o baixo desempenho do sistema de proteção na maioria dos ensaios. As baixas medidas de impedância possivelmente foram causadas pela fragilidade dos filmes de γ-UPS, que podem ser facilmente removidos em contato com meios aquosos e contendo cloreto. Eletrólito: Solução de NaCl 0,10 M. Unidade para os valores de Impedância: Ω.cm2.......................................................117 Figura 76 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de aço-carbono tratados com BTSE + BTSPA (ensaio 15) e BTSE+VS (ensaios 9 e 12), em comparação com corpo-de-prova sem tratamento e um corpo-de-prova fosfatizado. Solução de NaCl 0,10 M % . Unidade para os valores de Impedância: Ω.cm2.......................................................119 Figura 77 - Perda de espessura para aço-carbono tratado com BTSE + BTSPA (ensaio 15) e BTSE+VS (ensaios 9 e 12) em relação a uma chapa tratada com camada de conversão a base de fosfato e uma chapa nua sem tratamento. Eletrólito NaCl (0,10 M)...........................................................................................120 28 Figura 78 - corpo-de-prova de aço-carbono com tratamento convencional à base de fosfato e filmes de silanos, conforme Projeto Fatorial de Experimentos, em comparação com um corpo-de-prova sem tratamento. Os corpos-de-prova foram expostos em laboratório por 4 meses à temperatura ambiente......................................................121 Figura 79 - Circuito equivalente simplificado do sistema metal/eletrólito R1 ou RΩ = resistência do eletrólito; C1 ou Cdc = capacitância da dupla camada elétrica na interface metal/eletrólito; R2 ou Rtc = resistência à troca ou transferência de carga na interface metal/eletrólito. Fonte: Sekine et al. (1992)........................................................................................123 Figura 80 - Circuito equivalente proposto para metal com revestimento e designado de circuito A. R1 = resistência do eletrólito; C1 = capacitância da dupla camada elétrica na interface metal/eletrólito; R2 = resistência à troca ou transferência de carga na interface metal/eletrólito (Rtc); R3 = resistência do filme; C2 = capacitância do filme........................................................................................124 Figura 81 - Circuito equivalente clássico proposto para metal com revestimento e designado de circuito B. R1 = resistência do eletrólito; C1 = capacitância do filme; R2 = resistência do filme; R3 = resistência à transferência de carga (Rtc); C2 = capacitância da dupla camada elétrica na interface metal/eletrólito. Fonte Bonora et al (1996)...............................................................124 Figura 82 - Valores gerados para corpo-de-prova sem tratamento (prova em branco) utilizando-se o circuito equivalente mostrado na Figura 79, com erros menores que 10%. Todos os valores dos elementos de circuito deixados livres. Software Zview2....................................................................................................126 Figura 83 - Diagramas de Nyquist e de Bode para 29 o corpo-de-prova sem tratamento, mostrando as curvas FitResult obtidas após a simulação gerada pelo Software Zview2 e as curvas correspondentes aos resultados experimentais.....................................................................................127 Figura 84 - Valores das simulações para corpo-de-prova fosfatizado utilizando-se o circuito A, antes (a) e depois (b) da fixação dos valores de CPE1-P com significado físico válido. Observa-se na segunda simulação a redução das margens de erro para a modelagem. Software ZView2...................................................................................................129 Figura 85 - Diagramas de Nyquist e de Bode para o corpo-de-prova fosfatizado, mostrando as curvas FitResult obtidas após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito A e as curvas correspondentes aos resultados experimentais...........................................129 Figura 86 - Valores gerados para o corpo-de-prova fosfatizado utilizando-se o circuito B, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo, extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2.........................................................................................131 Figura 87 - Diagramas de Nyquist e de Bode para o corpo-de-prova fosfatizado, mostrando as curvas FitResult obtidas após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito B e as curvas correspondentes aos resultados experimentais.....................................................................................131 Figura 88 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 1 utilizando-se o circuito A, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo, após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. 30 Software Zview2....................................................................................................133 Figura 89 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 1, mostrando as curvas FitResult obtidas após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito A e as curvas correspondentes aos resultados experimentais...........................................................................................133 Figura 90 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado co BTSE+BTSPA, ensaio 1, utilizando-se o circuito B, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2.........................134 Figura 91 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 1, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito B e as curvas correspondentes aos resultados experimentais...........................................................................................134 Figura 92 - Gráfico de Pareto para os efeitos de corpos-de-prova de aço-carbono tratads com camadas de BTSE e BTSPA, antes da filtragem de dados, destacando as variáveis com maior efeito nos valores da resistência dos filmes de silano. Modelagem usando-se circuito equivalente A..........................................................140 Figura 93 - Gráfico de Probabilidade Normal para os efeitos de corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e BTSPA, antes da filtragem de dados, destacando as variáveis com maior efeito nos valores da resistência dos filmes de silano. Modelagem usando-se circuito equivalente A...............................................141 31 Figura 94 - Gráfico de Pareto para os efeitos de corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e BTSPA, após a filtragem de dados, destacando as variáveis com maior efeito nos valores da resistência dos filmes de silano. Modelagem usando-se circuito equivalente A..........................................................141 Figura 95 - Gráfico de Probabilidade Normal para os efeitos de corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e BTSPA após a filtragem de dados, estacando as variáveis com maior efeito nos valores da resistência dos filmes de silano. Modelagem usando-se circuito equivalente A...............................................142 Figura 96 - Representação cartesiana da impedância como uma grandeza complexa. Fonte:Rammelt; Reinhard (1992).............................................................................148 Figura 97 - Representação genérica de um Diagrama de Nyquist. RΩ = resistência do eletrólito; Rtc = resistência à transferência de carga. Fonte: Vieira (2000)..................................................................................................148 Figura 98 - Representação genérica de um Diagrama de Bode. RΩ = resistência do eletrólito; Rtc = resistência à transferência de carga. Fonte: Vieira (2000)..................................................................................................149 Figura 99 - Elementos básicos de impedância e suas relações entre o potencial E e a corrente I. R = resistivo; C= capacitivo; L = indutância. Fonte: Wolynec (1998) e Vieira (2000).............................................................................................................150 Figura 100 - Circuito equivalente simplificado do sistema metal/eletrólito. RΩ = resistência do eletrólito, Cdc = capacitância da dupla camada; Rtc = resistência à troca ou transferência de carga. Fonte:Sekine et al. (1992).........................................................................................151 Figura 101 - Diagramas de Nyquist mostrando a evolução das características de um revestimento aplicado sobre um metal. Fonte: Viana (2002)...................................153 32 Figura 102 - Circuito equivalente genérico para revestimentos, proposto por Mansfeld. Fonte Bonora et al. (1996).......................................................................154 Figura 103 - Modelo de circuito equivalente na avaliação de aço-carbono revestido com fosfato e MS. E.R. = eletrodo referência; W.E. = eletrodo de trabalho; RΩ = resistência da solução eletrolítica; Rpo = resistência de poro do revestimento; Rtc = resistência à transferência de carga na interface; Cc = capacitância do revestimento; Cdc = capacitância da dupla camada na interface; W = impedância de difusão de Warburg. Fonte: Tang et al (1997)..........................................................................155 Figura 104 - Representação gráfica da Rp, obtida a partir da inclinação da reta obtida do gráfico E x ∆i . Fonte: Aoki; Guedes (2003).......................................................160 Figura 105 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de aço-carbono tratados com monocamadas de OTES em comparação com corpo-de-prova sem tratamento. Imersões dos corpos-de-prova conduzidas em soluções de OTES 2% em etanol após 20, 30, 40 minutos de hidrólise. Eletrólito: Solução de NaCl 3,5 % . Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2........................................................................................................................163 Figura 106 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de aço-carbono tratados com monocamadas de VS em comparação com corpo-de-prova sem tratamento. Imersões dos corpos-de-prova conduzidas em soluções de VS 2% em etanol após 10, 20, 30, 40 e 50 minutos de hidrólise. Eletrólito: Solução de NaCl 3,5 % . Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2.................................................164 Figura 107 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de aço-carbono tratados com monocamadas de γ-MAPS em comparação com corpo-de-prova sem tratamento. Imersões dos corpos-de-prova conduzidas em soluções de γ-MAPS 2% em etanol, após 20 e 30 40 minutos de hidrólise. Eletrólito: Solução de NaCl 3,5 % . Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2.......................................................164 33 Figura 108 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de aço-carbono tratados com monocamadas de γ-GPS em comparação com corpo-de-prova sem tratamento. Imersões dos corpos-de-prova conduzidas em soluções de γ-GPS 2% em etanol, após 20 e 30 minutos de hidrólise. Eletrólito: Solução de NaCl 3,5 % . Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2.......................................................165 Figura 109 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de aço-carbono tratados com monocamadas de γ-MPTS em comparação com corpo-de-prova sem tratamento. Imersões dos corpos-de-prova conduzidas em soluções de γ-MPTS 2% em etanol, após 20, 30 e 40 minutos de hidrólise. Eletrólito: Solução de NaCl 3,5 % . Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2.......................................................165 Figura 110 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de aço-carbono tratados com monocamadas de γ-APS em comparação com corpo-de-prova sem tratamento. Imersões dos corpos-de-prova conduzidas em soluções de γ-APS 2% em etanol, após 20, 30 e 40 minutos de hidrólise. Eletrólito: Solução de NaCl 3,5 % . Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2.......................................................166 Figura 111 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de aço-carbono tratados com monocamadas de γ-APSS em comparação com corpo-de-prova sem tratamento. Imersões dos corpos-de-prova conduzidas em soluções de γ-APSS 2% em etanol, após 20, 30 e 40 minutos e hidrólise. Eletrólito: Solução de NaCl 3,5 % . Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2.......................................................166 Figura 112 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de aço-carbono tratados com monocamadas de AAPTS em comparação com corpo-de-prova sem tratamento. Imersões dos corpos-de-prova conduzidas em soluções de AAPTS 2% em etanol, após 20, 30 e 40 minutos de hidrólise. Eletrólito: Solução de NaCl 3,5 % . Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2.......................................................167 Figura 113 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de aço-carbono tratados com monocamadas de BTSPA em comparação com corpo-de-prova sem 34 tratamento. Imersões dos corpos-de-prova conduzidas em soluções de BTSPA 2% em etanol, após 10, 20, 30, 40,50 e 60 minutos de hidrólise. Eletrólito: Solução de NaCl 3,5 % . Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2..................................167 Figura 114 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de aço-carbono tratados com monocamadas de BTSPA em comparação com corpo-de-prova sem tratamento. Imersões dos corpos-de-prova conduzidas em soluções de BTSPA 5% em etanol, após 10, 20, 30, 40,50 e 60 minutos de hidrólise. Eletrólito: Solução de NaCl 3,5 % . Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2..................................168 Figura 115 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de aço-carbono tratados com monocamadas de PAAS em comparação com corpo-de-prova sem tratamento. Imersões dos corpos-de-prova conduzidas em soluções de PAAS 2% em etanol, após 20, 30 e 40 minutos de hidrólise. Eletrólito: Solução de NaCl 3,5 % . Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2.......................................................168 Figura 116 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de aço-carbono tratados com monocamada de BTSPS em comparação com corpo-de-prova sem tratamento. Imersão dos corpos-de-prova conduzida em solução de BTSPS 2% em etanol, após 20, 30 e 40 minutos de hidrólise. Eletrólito: Solução de NaCl 3,5 % . Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2.......................................................169 Figura 117 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de aço-carbono tratados com monocamadas de MTM em comparação com corpo-de-prova sem tratamento. Imersões dos corpos-de-prova conduzidas em soluções de MTM 2% em etanol, após 20, 30 e 40 minutos de hidrólise. Eletrólito: Solução de NaCl 3,5 % . Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2.......................................................169 Figura 118 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de aço-carbono tratados com monocamadas de BTSE em comparação com corpo-de-prova sem tratamento. Imersões dos corpos-de-prova conduzidas em soluções de BTSE 2% em etanol, após 10, 20, 30, 40 , 50 E 60 minutos de hidrólise. Eletrólito: Solução de NaCl 3,5 % . Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2..................................170 35 Figura 119 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de aço-carbono tratados com monocamadas de γ-UPS em comparação com corpo-de-prova sem tratamento. Imersões dos corpos-de-prova conduzidas em soluções de γ-UPS 2% em etanol, após 20, 30 e 40 minutos de hidrólise. Eletrólito: Solução de NaCl 3,5 % . Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2.......................................................170 Figura 120 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de aço-carbono tratados com monocamadas de TMSPI em comparação com corpo-de-prova sem tratamento. Imersões dos corpos-de-prova conduzidas em soluções de TMSPI 2% em etanol, após 20, 30 e 40 minutos de hidrólise. Eletrólito: Solução de NaCl 3,5 % . Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2.......................................................171 Figura 121 - Diagrama de Nyquist e Bode para corpo-de-prova de aço-carbono revestido com uma camada de BTSPA, seguida de outra de VS, em comparação com um corpo-de-prova sem tratamento. A concentração de silano para ambos os casos foi de 2% em mistura etanol/água 50/50 massa e pH=4 para as duas soluções. Imersões conduzidas após 30, 40, 50 e 60 minutos de hidrólise. Eletrólito: Solução de NaCl 3,5 % . Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2.............................172 Figura 122 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de aço-carbono prétratados com NaOH 5% e imersos em soluções de BTSPA seguidas de outra de VS, em comparação com corpo-de-prova sem tratamento. Concentração de silano de 2% para ambos em mistura etanol/água 50/50 massa e pH=4 para as duas soluções. Imersões conduzidas após 20, 30, 40, 50 e 60 min de hidrólise. Eletrólito: Solução de NaCl 3,5 %. Unidade para valores de impedância: Ω.cm2..................................173 Figura 123 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de aço-carbono prétratado com NaOH 5% imersas em soluções de BTSPA com pH=4, seguidas de outra de VS, com pH = 10, em comparação com um corpo-de-prova sem qualquer tratamento. A concentração de silano para ambos os casos foi de 2% em mistura etanol/água 50/50. Imersões conduzidas após 20, 30, 40, 50 e 60 minutos de hidrólise. Eletrólito: Solução de NaCl 3,5 %. Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2........................................................................................................................173 36 Figura 124 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de aço-carbono prétratados com camadas de BTSE e VS, conforme PFE em comparação com um corpode-prova sem tratamento. Imersões conduzidas após 30 minutos de hidrólise. pH = 4 para ambas as soluções. Eletrólito: Solução de NaCl 0,10 M. Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2..................................................................................174 Figura 125 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de aço-carbono prétratados com camadas de BTSE e γ-APS, conforme PFE em comparação com um corpo-de-prova sem tratamento. Imersões conduzidas após 30 minutos de hidrólise. pH = 4 para solução de BTSE e pH = 10 para solução de γ-APS. Eletrólito: Solução de NaCl 0,10 M. Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2...........................175 Figura 126 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de aço-carbono prétratados com camadas de BTSE e BTSPA, conforme PFE em comparação com um corpo-de-prova sem tratamento. Imersões conduzidas após 30 minutos de hidrólise. pH = 4 para ambas as soluções de silanos. Eletrólito: Solução de NaCl 0,10 M. Unidade para os valores de impedância - Ω.cm2......................................................175 Figura 127 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de aço-carbono prétratados com camadas de BTSE e BTSPS, conforme PFE em comparação com um corpo-de-prova sem tratamento. Imersões conduzidas após 30 minutos de hidrólise. pH = 4 para solução de BTSE e pH= 3 para solução de BTSPS. Eletrólito: Solução de NaCl 0,10 M. Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2...........................176 Figura 128 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de aço-carbono prétratados com camadas de BTSE e γ-UPS, conforme PFE em comparação com um corpo-de-prova sem tratamento. Imersões conduzidas após 30 minutos de hidrólise. pH = 4 para solução de BTSE e pH= 8 para solução de γ-UPS . Eletrólito: Solução de NaCl 0,10 M. Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2...............................176 Figura 129 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 1 utilizando-se o circuito A, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo 37 extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo, após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres..........................................................177 Figura 130 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 1, mostrando as curvas FitResult obtidas após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito A e as curvas correspondentes aos resultados experimentais..........................................................177 Figura 131 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 1, utilizando-se o circuito B, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeirasimulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2....................................................................................................178 Figura 132 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 1, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo software Zview2 utilizando-se o circuito B e as curvas correspondentes aos resultados experimentais.....................................................................................178 Figura 133 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 2, utilizando-se o circuito A, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo, após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. .......................179 Figura 134 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 2, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo software Zview2 utilizando-se o circuito A e as curvas correspondentes aos resultados experimentais...........................................................................................179 Figura 135 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 2, utilizando-se o circuito B, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após 38 primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2...................................................................................................180 Figura 136 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 2, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito B e as curvas correspondentes aos resultados experimentais..........................................180 Figura 137 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 3, utilizando-se o circuito A, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2..........................................................................181 Figura 138 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 3, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito A e as curvas correspondentes aos resultados experimentais..........................................181 Figura 139 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 3, utilizando-se o circuito B, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2..........................................................................182 Figura 140 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 3, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito B e as curvas correspondentes aos resultados experimentais..............................................182 Figura 141 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 4, utilizando-se o circuito A, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após 39 primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2....................................................................................................183 Figura 142 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 4, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito A e as curvas correspondentes aos resultados experimentais......................................183 Figura 143 - Valores gerados para corpo-de-prova tratadocom BTSE+BTSPA, ensaio 4, utilizando-se o circuito B, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2....................................................................................................184 Figura 144 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 4, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito B e as curvas correspondentes aos resultados experimentais.....................................................................................184 Figura 145 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 5, utilizando-se o circuito A, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2....................................................................................................185 Figura 146 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 5, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito A e as curvas correspondentes aos resultados experimentais...........................................................................................185 Figura 147 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 5, utilizando-se o circuito B, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito 40 deixados livres. Software Zview2..........................................................................186 Figura 148 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 5, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito B e as curvas correspondentes aos resultados experimentais...........................................................................................186 Figura 149 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 6, utilizando-se o circuito A, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2....................................................................................................187 Figura 150 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 6, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito A e as curvas correspondentes aos resultados experimentais..........................................187 Figura 151 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 6, utilizando-se o circuito B, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2....................................................................................................188 Figura 152 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 6, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito B e as curvas correspondentes aos resultados experimentais..........................................188 Figura 153 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 7, utilizando-se o circuito A, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2.........................189 41 Figura 154 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 7, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito A e as curvas correspondentes aos resultados experimentais..........................................189 Figura 155 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 7, utilizando-se o circuito B, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo, após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2....................................................................................................190 Figura 156 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 7, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito B e as curvas correspondentes aos resultados experimentais...........................................................................................190 Figura 157 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 8, utilizando-se o circuito A, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2....................................................................................................191 Figura 158 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 8, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito A e as curvas correspondentes aos resultados experimentais...........................................................................................191 Figura 159 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 8, utilizando-se o circuito B, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2....................................................................................................192 42 Figura 160 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 8, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito B e as curvas correspondentes aos resultados experimentais...........................................................................................192 Figura 161 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 9, utilizando-se o circuito A, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2....................................................................................................193 Figura 162 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 9, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito A e as curvas correspondentes aos resultados experimentais...........................................................................................193 Figura 163 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 9, utilizando-se o circuito B, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres Software Zview2....................................................................................................194 Figura 164 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 9, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito B e as curvas correspondentes aos resultados experimentais...........................................................................................194 Figura 165 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 10, utilizando-se o circuito A, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2....................................................................................................195 Figura 166 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com 43 BTSE+BTSPA, ensaio 10, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito A e as curvas correspondentes aos resultados experimentais..............................................195 Figura 167 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 10, utilizando-se o circuito B, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2.........................196 Figura 168 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 10, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito B e as curvas correspondentes aos resultados experimentais...........................................................................................196 Figura 169 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 11, utilizando-se o circuito A, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2....................................................................................................197 Figura 170 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 11, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito A e as curvas correspondentes aos resultados experimentais..............................................197 Figura 171 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 11, utilizando-se o circuito B, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2....................................................................................................198 Figura 172 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 11, mostrando as curvas FitResult após a simulação 44 gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito B e as curvas correspondentes aos resultados experimentais..............................................198 Figura 173 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 12, utilizando-se o circuito A, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2....................................................................................................199 Figura 174 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 12, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito A e as curvas correspondentes aos resultados experimentais...........................................................................................199 Figura 175 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 12, utilizando-se o circuito B, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2.........................200 Figura 176 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 12, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito B e as curvas correspondentes aos resultados experimentais..........................................200 Figura 177 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 13, utilizando-se o circuito A, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2....................................................................................................201 Figura 178 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 13, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito A e 45 as curvas correspondentes aos resultados experimentais..........................................201 Figura 179 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 13, utilizando-se o circuito B, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2.........................202 Figura 180 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 13, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito B e as curvas correspondentes aos resultados experimentais......................................202 Figura 181 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 14, utilizando-se o circuito A, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres.Software Zview2...........................................................................203 Figura 182 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 14, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito A e as curvas correspondentes aos resultados experimentais..............................................203 Figura 183 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 14, utilizando-se o circuito B, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2....................................................................................................204 Figura 184 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 14, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito B e as curvas correspondentes aos resultados experimentais..........................................204 46 Figura 185 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 15, utilizando-se o circuito A, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2....................................................................................................205 Figura 186 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 15, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito A e as curvas correspondentes aos resultados experimentais..............................................205 Figura 187 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 15, utilizando-se o circuito B, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2....................................................................................................206 Figura 188 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 15, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito B e as curvas correspondentes aos resultados experimentais..............................................206 Figura 189 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 16, utilizando-se o circuito A, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2........................................................207 Figura 190 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 16, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito A e as curvas correspondentes aos resultados experimentais...........................................................................................207 Figura 191 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, 47 ensaio 16, utilizando-se o circuito B, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2....................................................................................................208 Figura 192 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 16, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito B e as curvas correspondentes aos resultados experimentais.....................................................................................208 48 LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Descrição detalhada dos estágios de pré-tratamento em plantas de acabamentos automotivos. Fonte: Debnath; Bhar (2002)......................7 Tabela 2 – Especificações da água utilizada nas etapas de pré-tratamento. Fonte: Debnath; Bhar (2002)...............................................7 Tabela 3 – Quantidade e composição de gases liberados durante o processo de fosfatização em uma chapa metálica com 1m2. Fonte: Richardson; Shaw (1995)................................................................12 Tabela 4 – Representação da fórmula de alguns silanos de acordo com o grupo organofuncional. Fonte: Plueddemann (1983).....................17 Tabela 5 – Exemplos de silanos utilizados em tratamento de metais. Fonte: Child; van Ooij (1999).....................................................................................19 Tabela 6 – Valores de pH recomendados para a diversas famílias de silanos utilizadas no pré-tratamento de metais. Fonte: Child; van Ooij (1999)...................................................................25 Tabela 7 - Espessuras de filmes de BTSE obtidas em temperatura ambiente e a 200°C, para diferentes concentrações Fonte: Franquet el al.(2001)........................................................................................30 Tabela 8 – Composição química média (% massa) de dois corpos-de-prova fornecidos pela Sumec. Fonte: Cosipa (2003)............................................................37 Tabela 9 – Família Silquest de produtos avaliados. Fonte: Crompton (2002).............................................................................................39 Tabela 10 - Solubilidade dos silanos BTSPA e VS em 49 meio aquoso e em diversas faixas de pH práticos, em comparação com o pH recomendado pela literatura para este meio.....................43 Tabela 11 - Solubilidade dos silanos BTSPA e VS em sistema etanol/água 50/50 (massa) em diversas faixas de pH práticos, em comparação com o pH recomendado pela literatura para este meio......................................................................................44 Tabela 12 - Matriz de ensaios geral para combinação do BTSE com os silanos funcionais...........................................................................................51 Tabela 13 - Medidas de icorr e EIE obtidas para um corpo-de-prova sem tratamento (prova branca) e outro fosfatizado. As medições foram realizadas nas mesmas condições dos ensaios do PFE.....................................70 Tabela 14 - Matriz de ensaios e resultados para corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e VS, com as variáveis independentes na forma codificada.................................................70 Tabela 15 - Matriz de ensaios e resultados para corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e γ-APS com as variáveis independentes na forma codificada.................................................71 Tabela 16 - Matriz de ensaios e resultados para corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e BTSPA com as variáveis independentes na forma codificada. ...............................................71 Tabela 17 - Matriz de ensaios e resultados para corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e BTSPS com as variáveis independentes na forma codificada.................................................72 Tabela 18 - Matriz de ensaios e resultados para corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e γ-UPS 50 com as variáveis independentes na forma codificada.................................................72 Tabela 19 - Cálculo dos efeitos para icorr, dos corpos-de-prova tratados com BTSE + VS e em destaque os valores de significância p......................76 Tabela 20 - Cálculo dos efeitos para impedância - Z´(real) a 0,03 Hz, dos corpos-de-prova tratados com BTSE + VS..........................................................80 Tabela 21 - Cálculo dos efeitos para icorr, dos corpos-de-prova tratados com BTSE + γ-APS e em destaque, os valores de significância p...............85 Tabela 22 - Cálculo dos efeitos para EIE para Z´(real) a 0,03 Hz, dos corpos-de-prova tratados com BTSE + γ-APS.....................................................89 Tabela 23 - Cálculo dos efeitos para icorr, dos corpos-de-prova tratados com BTSE + BTSPA e em destaque, os valores de significância p..............94 Tabela 24 - Cálculo dos efeitos para EIE – Z´ (real) freqüência 0,03 Hz dos corpos-de-prova tratados com BTSE + BTSPA e em destaque, os valores de significância p.......................................................................................95 Tabela 25 - Cálculo dos efeitos para icorr, dos corpos-de-prova tratados com BTSE + BTSPS e em destaque, os valores de significância p...........102 Tabela 26 - Cálculo dos efeitos para EIE – Z´ (real) freqüência 0,03 Hz dos corpos-de-prova tratados com BTSE + BTSPS e em destaque, os valores de significância p.....................................................................................107 Tabela 27 - Cálculo dos efeitos para icorr, dos corpos-de-prova tratados com BTSE + UPS e em destaque, os valores de significância p.................109 Tabela 28 - Cálculo dos efeitos para EIE para Z´(real) a 0,03 Hz, dos corpos-de-prova tratados com BTSE + γ-UPS...................................................116 51 Tabela 29 - Valores para resistência do filme e demais elementos elétricos, obtidos na simulação com circuito elétrico equivalente A. Valores para os ensaios de 1 a 16 da combinação BTSE+BTSPA e para o corpo-de-prova fosfatizado. Software Zview2...................................................................................................................137 Tabela 30 - Valores para resistência do filme e demais elementos elétricos, obtidos na simulação com circuito elétrico equivalente B. Valores para os ensaios de 1 a 16 da combinação BTSE+BTSPA e para o corpo-de-prova fosfatizado. Software Zview2....................................................................................................137 Tabela 31 - Matriz de ensaios e resultados para corpos-de-prova de aço-carbono tratados com BTSE+BTSPA com as variáveis independentes na forma codificada e com acréscimo da coluna com os dados das resistências dos filmes obtidas nas simulações do circuito A (R3)...................................................................................139 Tabela 32 - Cálculo dos efeitos para resistência dos filmes (R3) obtidas nas simulações do circuito A para os corpos-de-prova tratados com BTSE + BTSPA. Em destaque, os valores de significância p.....................................................................139 Tabela 33 - resultados de EIE para aço-carbono revestido com fosfato e MS. Eletrólito: NaCl 1,0 M. Circuito equivalente conforme Figura 103. Fonte: Tang et al (1997)........................................................156 Tabela 34 - EIE Rtc antes e depois do teste cíclico de scab-test, medidos em chapas de aço-carbono revestidos com DMS e eletroforese. Eletrólito: NaCl 3%. Fonte: Conners et al.(2000)....................................................157 Tabela 35 - Resultados de Impedância para filmes de TMS plasma polimerizado sobre aço-carbono, após exposição a NaCl 3,5% por 1 hora. Teste de Umidade conduzido por 24 horas a 65°C e 80% UR. Fonte Ooij et al (1995)..............................................................................................158 52 53 LISTA DE SÍMBOLOS PR Relação de fosfolita P Teor de fosfolita H Teor de hopeita r Raio atômico Rp Resistência de Polarização Linear Z’ Impedância no eixo real Z” Impedância no eixo imaginário icorr Densidade de corrente de corrosão mm/ano Velocidade de corrosão p Nível de significância RΩ Resistência do eletrólito Cdc Capacitância da dupla camada elétrica na interface metal/eletrólito Rtc Resistência à troca ou transferência de carga na interface metal/eletrólito Rfilme Resistência do filme Cfilme Capacitância do filme 54 CPE Elemento de fase constante Z Impedância C Capacitância ω Freqüência n Termo exponencial j Número complexo E Potencial elétrico t Tempo ω Freqüência de oscilação da corrente alternada I Corrente elétrica ϕ Ângulo de fase Z Impedância ECA Potencial de circuito aberto R Resistor C Capacitor L Indutor 55 ∆E Variação de potencial Rporo Resistência de poro Cc Capacitância do revestimento (coating capacitance) ZF Impedância Faradaica W Impedância de difusão de Warburg WE Eletrodo de trabalho (working electrode) ER Eletrodo de referência ∆iaplicado Diferença entre as densidades de corrente anódica e catódica ∆E Diferença entre o potencial de eletrodo (E) e o potencial de corrosão E* (ou circuito aberto) bc Declives de Tafel anódico bc Declives de Tafel catódico ηa Sobretensão anódica ηc Sobretensão catódica ba Declive de Tafel anódico bc Declive de Tafel catódico ia Densidade de corrente anódica na interface 56 ic Densidade de corrente catódica na interface i0 Densidade de corrente de troca 57 1. INTRODUÇÃO: O desenvolvimento da indústria automotiva nos últimos anos tem levado as montadoras, em conjunto com os fabricantes de revestimentos, a desenvolverem métodos de proteção contra a corrosão cada vez mais sofisticados, de modo a valorizarem seus produtos e, conseqüentemente, aumentar a vida útil da pintura dos mesmos. Os modernos processos de pintura automotiva propiciam proteção e beleza estética por vários anos, mesmo em condições agressivas como maresia e intemperismo, devido a polímeros de alta tecnologia, inibidores de corrosão e aditivos, como os absorvedores de radiação ultravioleta. Neste contexto, o pré-tratamento possui importância fundamental, pois, além de melhorar várias características do metal, colabora com a aderência das próximas camadas de tinta que deverão conduzir ao efeito visual e protetor esperado. Na indústria automobilística já se utiliza há vários anos o pré-tratamento baseado na fosfatização, que consiste basicamente em recobrir o metal com fosfatos neutros de vários metais como ferro, zinco, níquel e manganês, criando uma camada cristalina, que além de favorecer a aderência da tinta é também protetora. Este pré-tratamento apesar de funcional produz resíduos prejudiciais ao meio ambiente, o que tem conduzindo a novas pesquisas que possam substituí-lo com eficiência. Estudos recentes têm demonstrado que, tratamentos a base de silanos desempenham um papel eficiente na proteção contra a corrosão para diversos tipos de materiais, além de terem impactos ambientais bem menores. Devido à sua grande reatividade com os metais, os silanos já vêm sendo utilizados como agentes promotores de aderência, incorporados em formulações de diversos tipos de tintas, sendo que sua utilização isolada como pré-tratamento tem sido pesquisada recentemente. A literatura reporta ótimos níveis de proteção sobre 58 metais, demonstrando um caminho promissor para sua utilização. No entanto, a maior parte dos trabalhos conduzidos com silanos trata de sua utilização direta sobre alumínio (FRANQUET et al., 2003); (BRUUN, 1999) ou sobre aço pré-tratado, como aço galvanizado (MONTEMOR et al., 2000); (van OOIJ et al., 2002) ou açocarbono já fosfatizado (TANG et al., 1997). Os poucos trabalhos com sua utilização sobre aço-carbono desprotegido foram executados por meio de técnicas sofisticadas de polimerização por plasma (van OOIJ et al, 1995); (van OOIJ 1999); (CONNERS et al, 2000) ou estudados em conjunto com películas de pintura (CHILD; van OOIJ, 1999); (van OOIJ; SUNDARARAJAN, 2000); (MARSH et al., 2001). Sua utilização isolada como camada única de pré-tratamento do aço-carbono e processos de reticulação dessa película sobre esta liga, têm sido investigado por poucos autores (SCHAFTINGHEN et al., 2004); (BEXELL, 2003). O objetivo do presente trabalho foi o de avaliar o comportamento de películas de silanos aplicadas diretamente sobre aço-carbono, em diversas situações, estudando, por meio de técnicas eletroquímicas e de um Projeto Fatorial de Experimentos, a proteção conferida por estas películas. A técnica eletroquímica de espectroscopia de impedância eletroquímica (EIE) tem sido usada com sucesso na investigação dos mecanismos de corrosão de diversos metais com revestimentos protetores, inclusive camadas de silanos. Por esta razão, essa técnica foi um dos métodos selecionados para o desenvolvimento da presente pesquisa, juntamente com o método de resistência de polarização (Rp), que forneceu dados importantes, relacionados com a velocidade de corrosão do substrato. 59 2. REVISÃO DA LITERATURA 2.1.Sistemas de pré-tratamento e o processo de pintura automotiva A utilização de camadas de fosfato para proteção de superfícies de aço já é feita há mais de 60 anos e, durante este período, a sua utilização comercial cresceu muito sendo que atualmente, a maior parte da produção mundial de motocicletas, bicicletas, refrigeradores, máquinas de lavar, móveis de escritório e, principalmente automóveis, recebem este tipo de pré-tratamento. A indústria automotiva, em especial nos últimos trinta anos, sofreu mudanças significativas na tecnologia do pré-tratamento, decorrente do aumento da demanda na resistência à corrosão e melhoria na qualidade dos acabamentos de superfície. De acordo com Debnath; Bhar (2002), os três principais fatores que contribuíram nesta melhoria foram: • desenvolvimentos de novos substratos com melhores propriedades mecânicas e resistência à corrosão, • introdução de eletroforese catódica, • desenvolvimentos de fosfatos tri-catiônicos. No campo da pintura pode-se destacar a aplicação de camadas compostas por polímeros de alta resistência e maior brilho. Estes polímeros, quando aplicados sobre a camada de fosfato, geram um conjunto como o mostrado na Figura 1, onde se observa uma chapa de aço-carbono pré-tratada com uma fina película de fosfato recebendo uma primeira camada de polímero, chamada de eletrocoat ou eletroforese, aplicada por deposição eletrostática, e cuja função é a de evitar principalmente a corrosão e promover a aderência das demais películas de pintura. Todas as outras camadas são aplicadas por meio de pulverização manual com revólver de pintura ou por processos robotizados. O primer, aplicado sobre o eletrocoat, nivela a superfície, 60 aumentando a resistência à corrosão e ao impacto de pedras e, além disso, propicia a aderência do conjunto verniz e base-coat. Este último contém os pigmentos necessários para o efeito visual exigido, enquanto o verniz (clear coat) concede o brilho e apelos estéticos finais, ao mesmo tempo em que protege todo o sistema contra o intemperismo e radiação ultravioleta. Verniz (40 -- 50) 50 µm) µm Base Coat (18 (18 -- 25) 25 µm) µm Primer (30 (30 -- 35) 35 µm) µm Eletroforese (10-15) -15 µm) µm FF oo ss ff aa tt oo (1 (1 -- 3) 3 µm) µm Chapa de aço Figura 1 - Sistema de pintura automotiva, mostrando as camadas e espessuras que compõem o conjunto. 2.2 – Pré-tratamento de fosfatização Segundo Donofrio (2003), o processo de fosfatização consiste na formação de uma camada cristalina de conversão sobre o substrato metálico, por meio de reações eletroquímicas e químicas entre íons dissolvidos em soluções aquosas de ácidos minerais. Os ácidos minerais mais utilizados são o nítrico e o fosfórico. Ao contrário das operações tradicionais de eletrodeposição, onde uma corrente elétrica força a formação do filme, o processo de fosfatização baseia-se em 61 reações eletroquímicas sobre a superfície do metal pelo contato deste com a solução, gerando íons Fe+2 que reagem com íons PO4-3 , formando uma camada insolúvel de fosfato. Metais, como níquel, zinco e manganês, podem ser dissolvidos na solução de fosfatização, dependendo do processo, sendo que quando temos todos em um único sistema, chamamos de fosfatização tri-catiônica, que é a mais utilizada atualmente nos pré-tratamentos automotivos. Conforme mencionado por Donofrio (2003), entre os íons metálicos, o níquel é o que desempenha melhor papel na resistência à corrosão. De acordo com Gruss (2003), outras substâncias como nitritos, nitratos, cloratos, peróxidos ou compostos químicos orgânicos podem ser adicionados para aumentar a velocidade de formação do filme. O processo todo inicia-se com a limpeza adequada da superfície metálica, de forma que não existam impurezas que possam interferir e causar queda na qualidade da camada de conversão. Conforme Debnath; Bhar (2002), os sistemas de prétratamento automotivos consistem normalmente de cinco etapas de processamento: • desengraxe, • decapagem, • ativação da superfície do metal, • fosfatização, • passivação. Na indústria, estes pré-tratamentos podem ser utilizados em aplicações por pulverização, imersão ou em combinação. Na indústria automobilística, na maioria das plantas mais novas, adota-se a combinação dos dois métodos, de forma a garantir limpeza total e uniformidade da camada de fosfato em áreas normalmente não acessíveis do corpo do veículo pela pulverização. Se o corpo do carro consistir de uma combinação de metais como aço-doce (baixo carbono) ou aço revestido, então o estágio de decapagem deve ser eliminado da linha de pré-tratamento. 62 Na Figura 2 pode-se ver, de uma maneira esquematizada, os estágios que geralmente compõem uma planta de pré-tratamento, onde se nota a ausência da decapagem, por se tratar de um processo utilizado em um sistema no qual o veículo é composto por uma mistura de aço-carbono e aço eletrogalvanizado. As combinações de etapas de aspersão (pulverização) e imersão propiciam uma limpeza efetiva entre os estágios e minimizam a contaminação da etapa seguinte. Os parâmetros dos diferentes estágios são resumidos nas Tabelas 1 e 2. Desengraxe alta pressão Fosfatização Zn por imersão Enxágüe aspersão Aplicação de pintura de eletrodeposição Desengraxe baixa pressão Desengraxe por imersão Ativação da superfície por imersão Enxágüe imersão Passivação imersão Enxágüe aspersão de H2O deionizada (nova) Enxágüe por imersão Enxágüe aspersão Enxágüe aspersão de H2O deionizada (nova) Enxágüe imersão em H2O deionizada recirculada Figura 2 - Seqüência de pré-tratamento mais utilizada em montadoras automotivas modernas. Fonte: Debnath; Bhar (2002) 63 Tabela 1 - Descrição detalhada dos estágios de pré-tratamento em plantas de acabamentos automotivos. Fonte: Debnath; Bhar (2002) Etapa Sequência de Modo de Processo Operação Temperatura Tempo de 1 Desengraxe alta pressão (4 - 6) atm Ambiente 1 min 2 Desengraxe baixa pressão (0,70) atm 47°C 1 min Processamento 3 Desengraxe por Imersão imersão 55°C 4 min 4 Enxágüe (água industrial) aspersão Ambiente 1 min 5 Enxágüe (água industrial) Ambiente 4 min 6 Ativação da superfície imersão imersão pH = 7,86 / Ti = 22 ppm Imersão Ácido livre: (2,8 - 3,2) g/m2 Ácido total: (26 - 30) g/m2 Agentes oxidantes: (1,8 - 2,5) ml aspersão Ambiente 4,5 min 50°C 4,5 min Ambiente 1 min Fosfatização 7 8 Enxágüe (água industrial) 9 Enxágüe (água industrial) imersão Ambiente 4 min 10 Passivação imersão Ambiente 4 min 11 Enxágüe (água DI) aspersão Ambiente 1 min 12 Enxágüe (água DI recirculada) imersão Ambiente 4 min 13 Enxágüe (água DI nova) aspersão Ambiente 1 min Tabela 2 - Especificações da água utilizada nas etapas de pré-tratamento. Fonte: Debnath; Bhar (2002) Tipo de água Especificações Condutividade: 5 µS/cm Deionizada pH : 6,5 - 7,2 Utilização Estágio de ativação da superfície Estágio de passivação Estágio de enxágüe pós-passivação Deionizada recirculada Industrial Condutividade: < 25 µS/cm Estágio de enxágüe pós-passivação Total de cloretos e sulfatos: Desengraxe/Decapagem máximo de 70 ppm (calculado como Cl- + SO4-2 ) Estágio de fosfatização Alcalinidade total: Todos os outros estágios de enxágüe máximo 200 ppm (calculado como CaCO3) Todos estes íons juntos não devem exceder 225 ppm 64 A estrutura física e composição química do revestimento do fosfato irão afetar diretamente a resistência à corrosão do metal e do sistema de pintura. Assim, é muito importante manter os valores recomendados em cada estágio para se garantir a correta qualidade da camada fosfatizada. Além dos produtos químicos, a qualidade da água utilizada desempenha um papel importante na manutenção da estabilidade do banho. O estágio de enxágüe póspassivação é muito crítico, pois se sais de cloretos, sulfatos e amônia não forem totalmente removidos da superfície promoverão a formação de empolamento (blistering) sob o filme de tinta aplicado por osmose. De maneira a minimizar esta possibilidade, a água fornecida deve estar o mais livre possível destes íons agressivos. Normalmente, utiliza-se água deionizada para a preparação dos banhos e reabastecimento nos estágios de ativação da superfície, passivação e pós-passivação. Para outras etapas como desengraxe, decapagem, fosfatização e outros enxágües, água industrial pode ser utilizada, desde que suas especificações sigam o descrito na Tabela 2. Para garantir a presença mínima de íons agressivos nos estágios subseqüentes do processo de eletrodeposição catódica (eletroforese), a superfície fosfatizada, após a etapa de passivação, é lavada com dois ou três enxágües de água deionizada. No último estágio é reservada água deionizada nova, enquanto que a água deionizada recirculada é utilizada nos primeiro e segundo estágios. A condutividade da água deionizada recirculada não deve exceder 25 µS/cm, caso contrário o banho de enxágüe deverá ser descartado. As reações de formação da película de fosfato estão relacionadas com a quantidade de ácido livre, ácidos totais, concentração de agentes oxidante, temperatura e tempo de deposição, sendo que sua massa depois do processo situa-se entre 2,8 g/m2 a 3,2 g/m2 (Debnath; Bhar, 2002). 65 Todos os processos de fosfatização convencional são baseados, conforme mencionado anteriormente, em soluções de ácido fosfórico de fosfatos primários de ferro, zinco e manganês, as quais podem ser utilizadas separadamente ou em conjunto. As soluções destes metais reagem com a superfície do ferro, conforme demonstrado na eq.(1) por Richardson; Shaw (1995): Fe + 2H3PO4 Fe(H2PO4)2 + H2 (1) Nesta etapa, tem-se a produção de fosfato primário de ferro solúvel e a liberação de hidrogênio e a ocorrência do consumo local de ácido fosfórico na interface metal/solução. Como os fosfatos primários de ferro, manganês e zinco dissociam-se prontamente, as várias reações que tem lugar podem ser representadas, de acordo com Richardson; Shaw (1995), pelas eq.(2), eq.(3) e eq.(4): Me(H2PO4)2 MeH3PO4 + H3PO4 (2) 3MeHPO4 Me3(PO4)2 + H3PO4 (3) 3Me(H2PO4)2 Me3(PO4)2 + 4H3PO4 (4) A neutralização do ácido fosfórico livre pela eq.(1) desloca o equilíbrio das eq.(2), eq.(3) e eq.(4) para a direita, conduzindo à deposição de um excesso de fosfatos secundários solúveis, excesso do zinco e fosfatos terciários insolúveis na superfície do metal. Como a eq.(1) ocorre sempre quando a solução contém fosfatos de zinco ou manganês, com pouco ou nenhum ferro dissolvido, percebe-se que o tratamento simples, também conhecido como não-acelerado, propicia camadas as quais sempre contém fosfato de ferro derivado de partes de aço que estão sendo processadas. Com o uso prolongado, um banho de fosfato de zinco/manganês conterá mais ferro que zinco, produzindo revestimentos com um teor de ferro duas ou três vezes maior que manganês. 66 A relação entre o teor de ácido fosfórico livre e de fosfato total em um banho seja este baseado em ferro, manganês ou zinco é muito importante. Esta relação está geralmente relacionada com que chamamos de razão ácida. Conforme mencionado por Richardson; Shaw (1995), um excesso de ácido livre retardará a dissociação dos fosfatos primários e secundários e bloqueará a deposição da camada terciária do revestimento de fosfato. Em alguns casos ocorre uma perda excessiva de metal e o revestimento perde a aderência e pulveriza-se. Allen, apud Ribe (1971) cita que quando o conteúdo de ácido livre é muito baixo, a dissociação do fosfato mostrado nas eq.(2), eq.(3) e eq.(4) ocorre na solução, bem como na interface metal/solução e conduz à precipitação de fosfatos insolúveis como borra. Scislowski (1991) destaca que o ácido livre e os índices de fosfato são, normalmente, controlados pela titulação com hidróxido de sódio, utilizando-se metilorange ou azul de bromofenol para o ponto de virada do ácido livre e fenolftlaleína para os fosfatos. A solução de ferro representada pela eq.(1) ocorre nas regiões anódicas do metal processado, enquanto que nas áreas catódicas, ocorre simultaneamente a liberação de íons hidrogênio e a dissociação e deposição do fosfato metálico. Agentes oxidantes nestes casos podem agir como aceleradores pela despolarização dos catodos, aumentando a densidade de corrente local, fazendo assim com que se forme rapidamente uma passivação anódica do ferro. Esta inativação dos pontos anódicos favorece conseqüentemente o progresso do processo catódico. Os compostos mais utilizados para esta finalidade são os compostos orgânicos nitrogenados como toluidina, quinolina, anilina etc. A grande maioria dos processos de fosfatização são acelerados para obter-se menores tempos de processo e aumento de produtividade com menores temperaturas. Tornou-se comum a adição de agentes oxidantes para favorecer as velocidades de formação dos filmes, sendo que os compostos normalmente utilizados são a base de nitratos, cloretos e peróxido de hidrogênio. A incorporação destes produtos significa 67 um tempo de processamento da ordem de 1 a 5 minutos a temperaturas de 43°C a 71°C. O resultado reflete-se em camadas menores e mais uniformes, em relação aos processos convencionais não-acelerados que podem diminuir a resistência contra à corrosão. A presença de nitratos como aceleradores exerce pronunciados efeitos na quantidade e composição dos gases liberados durante o pré-tratamento. Conforme observado por Richardson; Shaw (1995), a evolução do hidrogênio cai a níveis bem baixos em banhos de zinco/nitratos, como se pode observar na Tabela 3. De acordo com estes autores, a formação de nitritos surge a partir da decomposição de nitratos, pela reação com fosfato ferroso primário, formando fosfato férrico de acordo com a eq.(5): 2Fe+2 + NO3- + 3H+ 2Fe+3 + HNO2 + H2O (5) Em soluções ácidas, o nitrito de sódio age como um forte agente oxidante conforme demonstrado na eq.(6): 2NaNO2 + 2H3PO4 2NaH2PO4 + H2O + N2O + 2(O) (6) Um leve grau de aceleração no banho de ativação também pode ser obtido introduzindo-se traços de metais mais nobres que o ferro, como o cobre, cobalto ou prata. Estes metais depositam-se eletroquimicamente na superfície do ferro durante o pré-tratamento, propiciando, por meio disto, a maior ativação nos centros catódicos, promovendo, assim, a deposição do fosfato. Este método de aceleração tem a desvantagem de deixar partículas destes metais nobres no revestimento e no caso do cobre, por exemplo, pode formar um par galvânico com o ferro, reduzindo a resistência à corrosão. 68 Tabela 3 - Quantidade e composição de gases liberados durante o processo de fosfatização em uma chapa metálica com 1m2. Fonte: Richardson; Shaw (1995). Solução de Pontos* Fosfato Tempo Quantidade gás H2 N2 O2 N 2O + (min) 3 (%) (%) (%) NO 2 (cm /m ) (%) Fosf. Mn 30 60 7.000 87,5 11,4** 1,1 _ Fosf. Zn 40 30 2.540 92,7 6,4** 0,9 _ Fosf. Mn 30 15 3.500 84,6 9,1 1,3 5 70 5 78 16,7 75,3 8 _ 70 5 85 32,1 57 1,6 9,3 acelerado com nitrato Fosf. Zn acelerado com nitrato Fosf. Zn contendo (1,5 – 2) g/L de ferro acelerado com nitrato A mais simples camada de fosfato, que se forma a partir de soluções contendo apenas fosfato ferroso e ácido fosfórico, consiste de um revestimento cuja cor varia de verde escuro até preto, de cristais de fosfato ferroso terciários Fe3(PO4)2 e fosfato ferroso secundário FeHPO4 , com uma pequena proporção de fosfato férrico terciário FePO4 . *Conforme Ribe (1971) consiste na medida do total de fosfato de uma solução, indicado pelo número de ml de uma solução de NaOH 0,1 N necessárias para neutralizar 10 ml de uma solução de fosfato com fenolftaleína, ** Em forma de nitratos presentes no aço, segundo os autores. 69 Revestimentos a partir de soluções de fosfato de manganês, consistem de fosfatos duplos de manganês e aqueles de soluções de fosfato de zinco consistem de fosfatos terciários de zinco. Com relação à estrutura dos cristais, tem-se sugerido a composição do revestimento como sendo constituída pelo complexo Zn3(PO4)2•Zn(OH)2 . Mas estudos por difração de raios X têm conduzido a uma combinação entre Zn2Fe(PO4)24H2O (fosfofilita) e Zn3(PO4)2•4H2O (hopeita) nas camadas de fosfato sobre o aço. Esta informação tem levado a alguns estudos mostrando que níveis maiores de fosfofilita em relação à hopeita conduzem a revestimentos com melhores características protetoras, quando avaliados em combinação com pinturas a base de eletroforese catódica. Esta relação conhecida também como relação P (PR), pode ser expressa conforme Richardson; Shaw (1995) pela eq. (7) , onde P corresponde a porção de fosfofilita e H, os teores de hopeita presentes na película de fosfato. PR = P/(P+H) (7) Miller, Petschel e Hart (1995) afirmam que esta resistência é explicada pela maior estabilidade da fosfofilita no meio alcalino, comum nos banhos de pintura de eletrodeposição catódica, em relação à hopeita, mais sensível a esta faixa de pH. Na Figura 3, pode-se verificar a influência da relação P em chapas de açocarbono fosfatizadas e revestidas com eletroforese catódica, submetidas a um ensaio, conhecido como resistência alcalina catódica. As chapas são previamente riscadas até a exposição do metal em seguida é avaliado o grau de delaminação da pintura eletroforética, medindo-se a remoção e desplacamento ao redor. Quanto menor este desplacamento, melhor a resistência. Nota-se que à medida que se aumentam os teores de fosfofilita, obtem-se baixos níveis de penetração e conseqüentemente menores perdas na aderência da pintura. 70 Influência da Relação P (P R ) na resistência a alcalinidade catódica 7 Penetração (mm) 6 5 penetração (m m ) 4 3 2 1 0 0,26 0,42 0,68 0,84 0,91 0,93 Relação P (P R ) Figura 3 - Influência da Relação P (PR) na resistência alcalina catódica em chapas de aço-carbono fosfatizadas e revestidas com pintura de eletroforese catódica. Fonte: Miller; Petschel e Hart (1995) Os cristais do fosfato assemelham-se, em sua maioria, a agulhas, que se projetam em ângulo da superfície tratada. Nas Figuras 4 e 5 podem ser vistas imagens destes cristais, obtidas com microscópio eletrônico de varredura (MEV). Fig. 4 50 µ m 20.0 kV 500 Fig. 5 20 µ m 20.0 kV 2047 Figuras 4 e 5 - Visão panorâmica de cristais de fosfato depositados sobre açocarbono (MEV – ampliações de 500 e 2047 x) Fonte: Debnath; Bhar (2002) 71 A massa das camadas por unidade de área pode ser geralmente determinada por meio da dissolução do revestimento pela imersão de placas previamente pesadas em uma solução de 20 g/L de trióxido de antimônio em ácido clorídrico concentrado a uma temperatura de 13°C a 21°C. Camadas finas de fosfato de ferro ou zinco podem ser removidas por meio da imersão em ácido crômico a 5% a 70°C, e fosfatos de zinco podem ser removidos pela imersão em solução de hidróxido de sódio a 10% em ebulição. 2.3.Silanos Os silanos têm sido utilizados por muitos anos para melhorar a durabilidade do processo de aderência em diversas aplicações, desde tintas até juntas adesivas, sempre mostrando eficiência e promovendo ancoragem em um grande número de diferentes substratos, como metais e plásticos. Quanto à nomenclatura, pode-se, conforme as descrições de Pavlov; Terentyev (1969), Shmidbaur et al. (1991) e Rühlmann et al. (1991), dividir estas moléculas em: i) silanos: os alquil silanos são os correspondentes aos alcanos, quando um carbono é substituído por um átomo de silício: CH3 H3C Si CH3 CH3 72 ii) silanóis: são os silanos onde pelo menos um dos grupos alquil foi substituído por um grupo hidroxila: CH3 H3C Si OH CH3 iii) siloxanos: são os correspondentes aos éteres, nos quais os átomos de carbono ligados ao oxigênio são substituídos por átomos de silício: CH3 H3C Si CH3 O Si CH3 CH3 iv) CH3 silazanos: são os correspondentes às aminas substituídas, nas quais os átomos de carbono ligados ao nitrogênio foram substituídos por átomos de silício: H3C CH3 H CH3 Si Si CH3 N CH3 CH3 Segundo Cave; Kinloch (1992), os silanos ainda podem ser descritos, como compostos de estrutura química do tipo R´- Si(R)3, onde R´ é normalmente uma cadeia curta de carbonos, contendo a adição de alguma funcionalidade química capaz de reagir com uma resina da película de pintura e R é o grupo final hidrolisável tal como um etóxi, metóxi ou cloro. O grupo R pode reagir com a água presente ou, em um pré-tratamento, ser adsorvido na superfície do substrato. A Tabela 4 apresenta as diferentes fórmulas de silanos possíveis dependendo dos grupos organofuncionais disponíveis. 73 As reações de hidrólise conduzem à formação de grupos silanol (Si-OH) que, segundo o modelo mais aceito, ilustrado na Figura 6 reagem com os grupos hidroxila presentes na superfície do substrato, formando ligações covalentes. A subseqüente adsorção resulta na condensação destes grupos silanol entre si, formando um retículo do tipo Si-O-Si (siloxano). O grupo funcional R´ reage com a resina da película de pintura, formando ligações covalentes silano/resina, além das ligações metal-Si. São estas ligações, segundo este modelo, que são responsáveis pela excelente qualidade da aderência nestes tipos de sistema. Tabela 4 - Representação da fórmula de alguns silanos de acordo com o grupo organofuncional. Fonte: Plueddemann (1983). Grupo Organofuncional Estrutura química do silano Vinil CH2= CH-Si (OCH3)3 Cloropropil Cl-CH2CH2CH2-Si (OCH3)3 O Epóxi CH2 CHCH2OCH2CH2CH2-Si (OCH3)3 CH3 Metacrilato CH2 = C-COOCH2CH2CH2CH2 – Si (OCH)3 Amina primária H2NCH2CH2CH2-Si(OC2H)3 Diamina H2NCH2CH2NHCH2CH2CH2-Si (OCH3)3 Mercapto HSCH2CH2CH2-Si (OCH3)3 Epoxídico cicloalifático O CH2CH2-Si (OCH3)3 74 R´ - Si Grupos silanol OH OH OH HO + HO OH H R´ - Si – O OH OH H O H R´ - Si – O O O H Siloxano R´ - Si – O H R´ - Si – O OH Substrato inorgânico O H Figura 6 - Modelo de formação das ligações covalentes entre os grupos silanol e as hidroxilas do substrato. Fonte: Hüls (1989). 2.4. Pré-tratamentos a base de silanos Questões ambientais, de segurança e custos têm sido consideradas atualmente, no que diz respeito à utilização de cromatos e fosfatos, como prétratamentos de metais. Por esta razão, aumentaram as pesquisas de outras possibilidades menos tóxicas e prejudiciais ao meio ambiente. Trabalhos mais recentes têm demonstrado que a utilização de silanos é uma alternativa promissora. Como já mencionado, há muito tempo estes produtos têm sido utilizados como promotores de aderência e como aditivos, para melhorar a resistência à corrosão em diversos tipos de pintura. Em princípio, conforme Child; van Ooij (1999), todos os silanos funcionais do tipo trialcóxi ésteres podem ser aplicados sobre os metais. A forma mais adequada de aplicação consiste inicialmente na hidrólise do silano, em meio aquoso, 75 sobre o metal. Alguns dos silanos utilizados na proteção de metais, conforme os trabalhos de Child; van Ooij (1999), encontram-se na Tabela 5, onde se têm diversos tipos de silanos e metais utilizados. Tabela 5 - Exemplos de silanos utilizados em tratamento de metais. Fonte: Child; van Ooij (1999). Fórmula do Silano Descrição Metal Tratado H2N-CH2CH2CH2-Si (OC2H5)3 γ-APS (γ-Aminopropiltrietoxisilano) H2N-CO-NH-CH2CH2CH2 – Si (OCH3)3 γ-UPS (γ-Ureidopropiltrimetoxisilano) Zn Fe, Al BTSE (H5C2O)3-Si –CH2CH2 – Si – (OC2H5)3 (Bis-1,2-[trietoxisililetano]) Fe, Al VS H2C=CH – Si (OC2H5)3 (Viniltrietoxisilano) Zn Cada silano comporta-se de maneira diferente com cada tipo de metal. Assim tudo dependerá da melhor relação encontrada experimentalmente para cada um. As principais razões para isto, de acordo com van Ooij; Child (1998), são: (i) os óxidos metálicos possuem elevada energia superficial e contêm grupos hidroxilas reativos. Como resultado, muitos silanos podem ser absorvidos para o interior do óxido, o que significa que o grupo funcional ficará impossibilitado de reagir com as camadas de polímero, no caso de se ter revestimentos de pintura, não formando, assim ligações suficientemente fortes. Na Figura 11 estão ilustrados os possíveis modelos de adsorção que o grupo funcional, representado por “Y” pode sofrer na superfície de um óxido 76 metálico. O modelo de adsorção (c) é o desejado, pois permite a reação do grupo funcional Y com um polímero; (ii) os grupos hidroxila sobre os óxidos são geralmente básicos e os grupos silanol são ácidos. A basicidade varia de um metal para outro e acidez do grupo silanol depende do grupo R´. Assim, nem todas as combinações reagem de maneira a formar ligações estáveis; (iii) após a hidrólise, o silano pode sofrer reações de condensação, ligando-se na solução a outras moléculas de silano, resultando em uma polimerização lenta e eventual precipitação de um composto do tipo (Si-O-Si)n . Tais reações são prejudiciais para a qualidade do filme formado sobre o metal. Assim, algumas informações sobre a taxa de hidrólise e reações de condensação são necessárias. A um pH de 4, muitos silanos hidrolisam-se rapidamente e condensam-se devagar. Em pH elevado, ambas as reações são rápidas e, normalmente, não conduzem à formação de filmes de boa qualidade. Além disto, nestes pH´s elevados as soluções de silanos hidrolisados recém-preparadas não possuem estabilidade. As camadas de boa qualidade formadas, devem possuir, segundo van Ooij (1999), as seguintes características: • sólida ancoragem sobre o metal pelas ligações Si-O-Me, formadas a partir dos grupos Me-OH e Si-OH. Isto implica que o silano primeiro precisa ser hidrolisado e então adsorvido. A adsorção de moléculas de silano-ésteres não-hidrolisadas, seguidas por hidrólise na superfície (por água na interface ou da atmosfera) não conduz a filmes com boa resistência à corrosão; • a ligação metalo-siloxano -Me-O-Si- deve ser resistente à hidrólise. Metais que formam ligações estáveis são Fe e Al. Ligações menos estáveis são formadas na presença de Zn. Metais que não possuem 77 grupos hidroxila não podem ser tratados facilmente com silanos, como, por exemplo, o cobre. Quando ocorre a chamada adsorção invertida, com o grupo funcional embaixo e adsorvido sobre o metal, via pontes de hidrogênio, tem-se a redução na resistência à corrosão, pois as pontes de hidrogênio atraem moléculas de água e hidrolisam; • as espessuras ideais das camadas de silanos devem ser da ordem de 50 nm a 100 nm (0,05 µm a 0,10 µm). Filmes mais finos são difíceis de depositar de maneira homogênea e não se combinam com eventuais camadas de polímero. Filmes muito finos, também, não possuem resistência mecânica, sendo assim muito frágeis; • os filmes devem possuir homogeneidade e serem livres de porosidades. Isto pode ser conseguido por meio de limpeza prévia do metal com produtos alcalinos. A concentração de silano pode ser também otimizada para que a deposição do filme seja livre de poros e esteja dentro da faixa de espessura ideal; • a orientação das primeiras camadas de moléculas da superfície deve ser extremamente uniforme e regular. Deste modo, os grupos silanol livres, que não reagirem com os hidróxidos do metal, podem reagir entre si e formar na interface um retículo estendido de siloxanos, do tipo Si – O – Si. Este retículo reduz a difusão de moléculas de água para a superfície do metal. No entanto, é importante que a reticulação do filme não esteja completa e que perca água antes da aplicação da camada de polímero (tinta), caso contrário este polímero não poderá penetrar no filme de silano e umectá-lo adequadamente. Como resultado, a aderência entre a pintura e o substrato torna-se fraca; • o filme deverá possuir grupos funcionais que possam reagir com outras funcionalidades do polímero que será eventualmente aplicado. Se isto ocorrer, a energia da ligação metal-polímero será maior e a aderência do sistema terá melhor qualidade. 78 2.5. Processo de hidrólise dos silanos Segundo Walker (1980), o processo de hidrólise para os silanos pode ser representado genericamente pela eq. (8): R´ -Si(R)3 + 3H2O R´- Si (OH)3 + 3HR (8) onde HR é geralmente um álcool ou ácido. Depois da etapa de hidrólise, as reações que tomam lugar no processo e que serão responsáveis pela formação das camadas de proteção são, segundo Walker (1982), as seguintes: -formação das pontes de hidrogênio na superfície: OH R’ – Si(OH)3 + HO-Me R’- Si O H H O Me OH (9) -polimerização na superfície: R’ – Si(OH)3 + HO –Me R’- Si – O – Me + H2O (10) -condensação: OH R’-Si(OH)3 + R’ – Si(OH)3 OH R’– Si – O – Si – R’ OH OH + H2O 79 (11) Apesar dessas reações propiciarem, na prática, a resistência das películas de silano formadas, Cave; Kinloch (1992) mencionam que as ligações Si-O-substrato e as ligações Si-O-Si, não são verdadeiramente covalentes, mas contêm uma elevada proporção de caráter iônico. Plueddeman apud Cave et al. (1992) propõe que, desse modo, um elevado caráter iônico tornaria as ligações interfaciais Si-O-substrato e SiO suscetíveis ao ataque pela umidade. Assim a formação de pontes não poderia simplesmente explicar a elevada intensidade destas ligações. Como pode ser visto na Figura 7, as energias de atração entre átomos de ligações covalentes são bem maiores que as pontes de hidrogênio e as ligações de van de Waals. REPULSÃO 40 30 20 LIGAÇÕES DE VAN DER WAALS +10 2 E (kcal) -10 20 3 4 o r (A ) 5 6 PONTES DE HIDROGÊNIO ATRACÃO 30 40 LIGAÇÕES COVALENTES 50 60 70 Figura 7 - Curvas de energia para diferentes tipos de forças interatômicas Fonte: Plueddemann (1968) Para explicar a aderência dos silanos com o substrato, foi proposta por Plueddeman, apud Cave et al. (1992), a ´teoria da hidrólise reversa´ para o mecanismo de reticulação do silano. Nesta teoria, as ligações Si-O-Si (siloxano) 80 e Si-O–substrato podem ser hidrolisadas, porém este processo é reversível. Para as ligações Si-O-Si a reação reversível seria: R3 – Si-O-Si – R3 + H2O 2R3Si – OH (12) Como a hidrólise é reversível, as espécies químicas tendem a um equilíbrio e, pelo princípio de Le Chatelier, se a concentração de água aumenta, o equilíbrio mudará de forma a remover o excesso de água do sistema. Isto claramente provoca uma reação em direção ao lado direito com a quebra das ligações siloxano. No entanto, segundo o autor, os grupos silanol estariam continuamente formando-se e recondensando-se. Se esta teoria fosse correta, dever-se-ia esperar que a intensidade da aderência das camadas de silano melhoraria à medida que o número de ligações SiO-substrato e a densidade de reticulação das cadeias de polissiloxano aumentassem. Isto significa que o número de ligações a serem quebradas também aumentaria. Mais água, então, seria necessária para alcançar a interface destas ligações e conduzir o equilíbrio da eq. (12), o máximo possível para o lado direito e causando assim, falhas de aderência no filme de silano. Portanto, uma maneira de melhorar-se a intensidade das ligações Si-O-Si é manter a água afastada da interface. Isto é conseguido aumentando-se a cadeia de hidrocarbonetos tanto do silano, como de um eventual polímero que seja aplicado sobre ele diminuindo desta forma, a polaridade do silano. Netzer apud Cave; Kinloch (1992) menciona, para o alumínio, excelentes níveis de proteção com triclorosilanos com terminações vinílicas, cujas cadeias possuam mais de 16 carbonos. Trabalhos de van Ooij et al. (2002) também indicam melhores resultados de resistência à corrosão em função do aumento de grupos CH2 para este mesmo tipo de metal. A estrutura das camadas de silano, sua concentração e pH da solução podem ser otimizados para cada aplicação específica. O filme pode ser obtido por aplicação a pincel, aspersão ou imersão, sendo este último método, o mais comum nos estudos sobre silanos. 81 Segundo Bexell (2003), as reações de hidrólise e condensação ocorrem simultaneamente, sendo que em soluções aquosas levemente ácidas, para a grande maioria dos silanos, a hidrólise ocorre mais depressa do que a condensão. O pH da mistura deverá, então, ser ajustado para a máxima taxa de hidrólise e mínima de condensação das moléculas de silano. Devido a este processo competitivo de condensação, a concentração de silano deve estar entre 1% e no máximo 10%, dependendo do tipo de silano empregado. Na Tabela 6, são apresentados os valores de pH recomendados para as famílias de silanos normalmente utilizadas no prétratamento de metais. Tabela 6 - Valores de pH recomendados para as diversas famílias de silanos utilizadas no pré-tratamento de metais. Fonte: Child; van Ooij (1999). Grupo do silanos pH recomendado Ureido-silanos 8 Amino-silanos 8 - 10 Demais grupos de silanos 4-6 A grande maioria dos silanos possui limitada solubilidade em água, até que os grupos alcóxi-silanos sejam convertidos em grupos silanóis hidrofílicos. Assim, devem ser dissolvidos em solventes apropriados. Geralmente um álcool é utilizado para esta finalidade, sendo mais comum a utilização de etanol, que é menos tóxico. Para a redução do pH recomenda-se a utilização de ácido acético. Qualquer outro tipo de ácido poderia causar corrosão. Além disso, o ácido acético evapora rapidamente da superfície. Para ajustar o pH para alcalino, quando necessário, podese utilizar hidróxido de amônio (NH4OH). Plueddemann apud Yuan; van Ooij (1997) menciona que os grupos funcionais amino (básicos) podem reter o ácido acético, como um sal. Por esta razão, hidrólises ácidas não podem ser aplicadas em silanos desta família e do grupo ureido. 82 A solução durante o processo de hidrólise normalmente apresenta aspecto límpido até o término da reação. Qualquer sinal posterior de turbidez indica que a mistura não deverá ser utilizada após muito tempo. Segundo Child; van Ooij (1999), apenas moléculas monoméricas podem formar um filme estável e resistente à corrosão. Os tempos de hidrólise, na prática, são da ordem de 1 hora. Silanos que são altamente hidrofóbicos e necessitam de mais álcool na mistura, hidrolisam mais devagar. A taxa de hidrólise é muito influenciada pelo grupo funcional. Assim, por exemplo, segundo Chen et al. (1996), a presença de grupos alcóxi causa impedimento estérico, promovendo velocidades de hidrólise menores do que em grupos metóxi ou etóxi. No silano BTSE, por exemplo, segundo Child; van Ooij (1999), ocorre a hidrólise do primeiro grupo éter muito rapidamente, mas a taxa de hidrólise dos grupos subseqüentes é tão baixa que dificulta a hidrólise completa de todos os seis grupos. Apesar desta característica, o tempo de hidrólise não parece ser crítico, pois a experiência mostra que se pode obter filmes em intervalos curtos, como por exemplo, da ordem de 1 minuto de hidrólise para o BTSE e vinilssilanos, apesar destas películas apresentarem baixas espessuras e alguns grupos não-hidrolisados. A presença de grupos éteres não-hidrolisados no filme não é muito prejudicial, desde que estes grupos sofram reação com a camada seguinte de polímero. Posteriormente, estes grupos sofrerão hidrólise lentamente quando expostos à atmosfera. Como previamente estabelecido, uma boa camada de silano para propósitos de resistência à corrosão deverá ser da ordem de 50 nm a 100 nm e deverá ter ligações covalentes com o óxido do metal através de ligações metalo-siloxanos, hidrolíticamente estáveis do tipo Me – O – Si . Filmes muito finos desperdiçam 83 materiais e podem, também, perder desempenho, basicamente porque são mecanicamente mais frágeis e quebradiços que filmes mais espessos. Assim os parâmetros que determinam a espessura de filmes desta natureza, devem ser conhecidos e compreendidos. As variáveis que controlam estes parâmetros são: a) concentração do silano: a concentração do silano é um fator importante e, em muitos casos, pode influenciar na espessura das camadas. Trabalhos conduzidos por Child; van Ooij (1999) mostram que, em diversas combinações de metais e silanos, existe invariavelmente uma estreita relação entre espessura e concentração. Na Figura 8, tem-se alguns exemplos para o aço-carbono. b) tempo de imersão: o tempo de imersão, para vários sistemas, não afeta necessariamente a espessura da camada depositada, desde que as imersões sejam feitas dentro do tempo mínimo esperado para a ocorrência das reações de hidrólise. A Figura 9 mostra o efeito obtido em chapas de aço-carbono após vários tempos de exposição às soluções de alguns silanos de 1 até 30 minutos. Esta observação, segundo Child; van Ooij (1999), implica que a adsorção é instantânea e que basicamente uma camada monomolecular é formada cuja espessura é linearmente dependente da concentração de silano. 84 Espessura do filme (Angstrom) Efeito da concentração de silano sobre a espessura do film e form ado 1100 1000 900 800 700 600 500 400 300 200 100 0 APS pH 10,5 BTSE pH 6 APS + BTSE pH 6 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 Concentração (m ol/l) Figura 8 - Efeito da concentração de silano sobre a espessura do filme formado sobre aço-carbono. Fonte: Child; van Ooij (1999). 85 Espessura do filme (Angstrom) Influência do tempo de imersão na espessura da camada de silano 120 110 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 APS temp ambiente pH 10,5 APS 4°C pH 10,5 BTSE temp.ambiente pH 6 0 10 20 30 40 Tempo de imersão (min) Figura 9 - Influência do tempo de imersão na espessura da camada de silanos. Fonte: Child; van Ooij (1999) 2.6. Processo de cura dos silanos Geralmente, a cura do filme polimérico é obtida pela formação de uma reticulação (cross-linking) adequada e, no caso dos filmes de silano, Franquet et al. (2003a) afirmam que as reações dos grupos silanol (Si-OH), que reticularão e formarão as ligações siloxano (Si-O-Si,) são aceleradas pela ação da temperatura, conduzindo, assim, ao aumento da densidade deste retículo polimérico. Conforme van Schaftinghen et al. (2004), filmes com cross-linking denso, agem como uma barreira, retardando a corrosão do aço-carbono. As faixas de temperatura e tempos de estufa do processo de cura, no entanto, podem variar dependendo dos silanos e metais envolvidos Montemor et al. (2000) utilizaram para os silanos aplicados sobre o aço galvanizado uma cura a 80°C por 20 minutos; van Ooij; Sundararajan (2000a), 86 recomendam para aço-carbono uma secagem a 100°C por 5 minutos, e Bruun (1999) para alumínio recomenda a cura a temperatura ambiente. Analisando filmes de silano curados em temperatura ambiente e a 200°C, Franquet et al. (2001) encontram, para filmes de BTSE em diversas concentrações sobre alumínio, diferentes espessuras, bem como distinção nos índices de refração (IR) destas mesmas películas. O método utilizado pelos autores para obtenção destes dados foi o de elipsometria, técnica óptica não-destrutiva utilizada na avaliação de filmes de baixa espessura. A elipsometria funciona, segundo Horiba (2003), pelo princípio da reflexão de uma luz polarizada que incide sobre uma superfície. A luz pode ser polarizada em um plano de incidência ou paralelo a ele e, a quantidade de reflexão e mudança de fase, dados pela luz incidente, irão depender, por sua vez de sua orientação. Segundo dados da Universidade do Texas (2003a, 2003b), a elipsometria possui grande precisão, podendo ser utilizada na determinação de filmes menores que 10 nm. A utilização desta técnica, portanto, mostra-se muito útil na avaliação mesmo de pequenas diferenças nas espessuras de filmes de silanos provocadas por diferentes parâmetros, tais como concentração, pH e, em especial, a temperatura de cura, o que se pode claramente notar avaliando-se os casos da Tabela 7. Neste conjunto de valores, observa-se uma tendência a camadas mais espessas quando a cura é feita em temperaturas elevadas, no entanto, como são valores médios, a discrepância obtida com a concentração de 6% se deve, segundo o autor, a uma não-uniformidade da camada de silano. Tabela 7 - Espessuras de filmes de BTSE obtidas em temperatura ambiente e a 200°C, para diferentes concentrações. Fonte: Franquet el al.(2001) Concentração BTSE / Cura Espessura do Filme (metanol/água pH 4 - 5) (nm) 2% / 200°C x 5 min 27,1 + 9,1 2% / Temperatura Ambiente 26,9 + 3,7 87 4% / 200°C x 5 min 90,0 + 3,3 4% / Temperatura Ambiente 88,1 + 1,6 6% / 200°C x 5 min 105,4 + 3,2 6% / Temperatura ambiente 174,9 + 9,1 8% / 200°C x 5 min 239,8 + 4,2 8% / Temperatura 213,7 + 2,3 10% / 200°C x 5 min 482,5 + 7,1 10% / Temperatura ambiente 344,6 + 4,0 Já os valores dos índices de refração obtidos por elipsometria indicam, conforme ilustrado na Figura 10, que na cura em estufa a perda de transparência no filme é maior e é devida à maior densidade de reticulação, enquanto que os baixos valores de índice de refração coincidem com a baixa temperatura de cura e níveis menores de reticulação. Indice de Refração para camadas de Silano BTSE curadas sobre Al Estufa 200°C e Temp. Ambiente Índice de Refração (IR) 1,85 1,80 1,75 IR Estufa 200°C 1,70 IR Temp. Ambiente 1,65 1,60 1,55 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 Comprimento de Onda (nm) 88 Figura 10 - Influência da temperatura de cura sobre o índice de Refração (IR) de camadas de BTSE sobre alumínio. Fonte: Franquet el al. (2001) 2.7. Número de camadas no filme de silano Segundo Franquet et al. (2001), em alguns casos, especialmente quando se utilizam os amino-silanos, existe a tendência destas moléculas adsorverem-se na superfície do metal com uma orientação invertida, podendo resultar em três tipos de orientação diferentes do grupo funcional, como mostrado na Figura 11. Na Figura 11 observa-se em (a) e (b) os tipos de orientações indesejadas, pois o grupo funcional Y está adsorvido pela camada de óxido. Apenas a orientação (c) é apropriada, pois é a única que disponibiliza o grupo funcional Y para reagir com outro silano, adesivo ou polímero que poderá propiciar uma camada de proteção contra a corrosão. Por esta razão, estudos conduzidos por van Ooij (1999) mostram que, quando se avaliam as propriedades de silanos como pré-tratamentos, uma única camada de silano não é suficiente para se obter uma resistência satisfatória contra corrosão. Assim, recomenda-se que sejam feitas sempre duas imersões: a primeira em um silano não-funcional, geralmente o BTSE e, em seguida, outra imersão em um silano funcional. Y Si (c) (a) (b) Y Y Si Camada Superficial de Óxido Substrato Metálico Si 89 Figura 11 - Modelos das possibilidades de adsorção de moléculas de silano sobre superfícies metálicas. (a) Ligação via grupo funcional Y; (b) ligação via grupo funcional Y e grupo silanol condensado; (c) interação entre o grupo silanol condensado e a superfície. Fonte: Franquet et al. (2001). Segundo van Ooij apud Bexell (2003), o BTSE possui seis grupos silanol, muitos deles disponíveis no filme para reagir com outros grupos silanol, que irão tornar o filme gradualmente reticulado e mais denso. No entanto, se sobre esta primeira camada, é depositado um silano organofuncional, este reagirá com o BTSE, formando uma dupla camada com forte ancoragem no substrato e com um elevado grau de organofuncionalidade nas camadas superficiais. Como resultado, tem-se uma forte ligação entre o óxido metálico e uma elevada resistência à hidrólise, onde agora existe um filme de BTSE estável em água ou soluções salinas, mesmo sem a adição de camadas de pintura. Na Figura 12 pode-se observar a representação de um sistema composto por BTSE e viniltrietoxisilano (VS) depositados sobre uma camada de óxido, mostrando a camada intermediária, fortemente reticulada e resistente. 90 Si O O Si O O Si O O Si O O Si O O Si O Interface hidrofóbica reticulada H H O CH2CH2 O Si O Si CH = C H H CH = C Si O O CH2CH2 Si O CH2CH2 O Si H H O O Si CH = C H H CH = C Si O O CH2CH2 Si CH2CH2 O Si H H O O Si CH = C H H Si Si O CH2CH2 O CH2CH2 Si O O O O O Si O CH = C H CH = C H VS O O BTSE Si O Óxido Metal Figura 12 – Dupla camada de silanos formada pela reação entre BTSE e VS sobre uma camada de óxido metálica. Fonte: van Ooij (1999) 2.8. Avaliação da resistência à corrosão de pré-tratamentos a base de silanos. 91 Os métodos utilizados na avaliação da resistência à corrosão em corpos-deprova revestidos com silanos são semelhantes aos utilizados na avaliação de outras películas poliméricas, como tintas e vernizes. As técnicas variam desde a utilização de métodos, como névoa salina (salt-spray), até procedimentos eletroquímicos como a espectroscopia de impedância eletroquímica (EIE) e a resistência de polarização linear (Rp). 2.8.1. Ensaio de Névoa Salina A técnica de névoa salina, muito comum na indústria de revestimentos de pintura, consiste basicamente, conforme a norma ASTM B 117-90 (1993), em submeter o corpo-de-prova à corrosão acelerada por meio da pulverização de uma névoa salina em um ambiente fechado. A especificação estabelece que uma solução aquosa de NaCl 5% deve ser pulverizada em uma câmara fechada a 35°C, de forma que o pH da solução fique em torno de 7 e os corpos-de-prova posicionados a um ângulo de 45° dentro do equipamento. O esquema de funcionamento de um aparelho de névoa-salina pode ser visualizado na Figura 13 onde se pode observar os mecanismos básicos de formação da névoa salina. A solução salina é bombeada do reservatório até o pulverizador, que forma a neblina salina com a ajuda do ar comprimido umidificado, que passa pela torre de borbulhamento. Aquecedores mantêm estável a temperatura no interior da câmara, ao mesmo tempo que um sistema de ventilação proporciona uma distribuição homogênea da névoa formada. O tempo de exposição é determinado de acordo com o tipo de metal e revestimento, sendo que, em tintas e vernizes automotivos sobre aço-carbono, este período pode variar entre 240 a 480 horas de ataque. Tintas em pó, comprovadamente de maior durabilidade, podem chegar, segundo Harris (1976), até 3000 horas sem deterioração da película sobre mesmo tipo de material. Para revestimentos de VS (viniltrietoxisilano) aplicados sobre alumínio, van Ooij et al. (2002) utilizaram 336 horas de exposição. Devido à elevada agressão que 92 a névoa salina exerce sobre o aço-carbono, os ensaios com silanos para esta liga são sempre avaliados em conjunto com uma película de pintura. Para aço-galvanizado a quente e revestido com VS, van Ooij: Child (1998) aplicam uma camada posterior de tinta poliuretânica (PU) e expõem os corpos-deprova por 4 semanas (720 horas). Em aço-carbono, pré-tratado com aliltrietoxisilano, Marsh et al. (2001) recobrem os corpos-de-prova com polímero alquídico, submetendo-os em seguida, a até 1000 horas na câmara salina. ventilação reservatório de solução salina corpos-de-prova (45°) névoa salina entrada de ar comprimido pulverizador aquecedores bomba torre de borbulhamento Figura 13 - Esquema de funcionamento de um aparelho de névoa-salina mostrando o mecanismo básico de formação da névoa salina. Fonte: www.q-panel.com (2003) 2.8.2. Espectroscopia de Impedância Eletroquímica (EIE) Com relação a técnica de EIE, a metodologia consiste basicamente, conforme Wolynec (2003) em aplicar a um sistema, uma perturbação senoidal no potencial à diferentes valores de freqüência, obtendo-se uma corrente alternada como resposta. 93 Bonora (1996) afirma ser a EIE uma metodologia usada amplamente e com bons resultados na análise de revestimentos sobre metais em geral, apesar destes sistemas serem complexos e com grande número de situações a considerar. Dentre estas situações, pode-se mencionar que o substrato metálico pode incluir diferentes ligas: aço-carbono, alumínio, zinco ou magnésio. Estes substratos por sua vez, podem ser pré-tratados de maneiras diferentes, tais como fosfatização, lixamento, polimento ou como abordado neste trabalho, com camadas a base de silanos. Todos estes fatores podem, portanto, influenciar no comportamento eletroquímico medido pela EIE, o qual também, é função das condições de medição, como temperatura, concentração de oxigênio, etc. O propósito final da caracterização da EIE é obter informações sobre as propriedades protetoras do revestimento, tais como a presença de defeitos, reatividade com a interface, aderência ou propriedades de barreira contra a água. O conhecimento destes parâmetros, portanto, é muito útil na previsão do comportamento anti-corrosivo do filme formado. Nos APÊNDICES A e B são apresentados maiores detalhes sobre a fundamentação teórica da EIE e resultados obtidos com esta técnica na avaliação de substratos revestidos com filmes de silanos e reportados pela literatura. 2.8.3.Resistência de Polarização Linear Outra ferramenta de grande importância na avaliação da resistência à corrosão em metais tem sido a Resistência de Polarização Linear (Rp). Largamente utilizada na avaliação de inibidores, esta técnica também foi útil para a análise dos revestimentos de silanos estudados neste trabalho. Para filmes de elevada espessura, como tintas, Rammelt; Reinhard (1992), não recomendam a utilização de técnicas potenciométricas como a Rp devido à elevada resistividade destas películas. Informações adicionais sobre a técnica de Rp podem ser consultadas no APÊNDICE C. 94 3.MATERIAIS E MÉTODOS 3.1.Corpos-de-prova Os corpos-de-prova utilizados foram de aço-carbono, adquiridos da Tornearia Mecânica Sumec, fornecedora de chapas metálicas para DuPont do Brasil. Este tipo de chapa é do mesmo tipo que a indústria automobilística utiliza no Brasil. A composição química encontra-se na Tabela 8. Tabela 8 – Composição química média (% massa) de dois corpos-de-prova fornecidos pela Sumec. C Mn Si P S Cu Al Cr Ni Ti Mo V Fe 0,04 0,146 0,008 0,0109 0,006 0,014 0,045 0,028 0,015 0,070 0,003 0,004 Balanço Todos os corpos-de-prova preparados possuíam uma espessura nominal de 0,5 mm e foram cortados em retângulos de 3,0 cm x 5,0 cm. Receberam também um furo de aproximadamente 5,0 mm para propiciar o manuseio com ganchos plásticos. 3.2. Preparo dos corpos-de-prova Uma vez cortados nas dimensões mencionadas, os corpos eram mantidos em óleo mineral até sua utilização. O óleo utilizado na conservação foi o ANP-1604 B 12612/01 HR-68 EP. O procedimento de preparo dos corpos-de-prova consistiu de uma remoção inicial do excesso de óleo com papel toalha, seguido de um primeiro desengraxe manual com lenços de papel embebidos em solvente orgânico xilol. A limpeza era conduzida até que, visualmente, o lenço de papel não apresentasse mais sujeira. A 95 segunda etapa de limpeza foi realizada como a primeira, utilizando-se desta vez acetato de butila com a finalidade de retirar e facilitar por arraste a evaporação do xilol da superfície da chapa. Ambos os solventes possuíam grau industrial. Os corpos-de-prova após este procedimento eram envolvidos em lenços de papel e guardados em dessecador até o momento da sua utilização. Nas etapas posteriores, em alguns casos, após esta fase de limpeza, os corpos-de-prova eram imersos em soluções alcalinas e lavadas posteriormente com água deionizada. Estas soluções alcalinas variaram conforme será detalhado mais adiante, (itens 3.4.3. e 3.5) entre uma solução de NaOH 5% (massa) e outra de desengraxante alcalino comercial (2,5% em volume em água deionizada). 3.3.Amostras de silanos utilizados Os silanos utilizados foram produzidos e doados pela empresa Crompton Corporation, divisão Osi Specialties, representada no território nacional pela Witco do Brasil. Desde agosto de 2003, a empresa faz parte do grupo General Electric. Foram ensaiadas 15 amostras pertencentes a uma família conhecida comercialmente como Silquest . Os produtos deste grupo, segundo literatura técnica Crompton (2002), são silanos com reatividade variada em substratos orgânicos ou inorgânicos, podendo ser utilizados como agentes reticulantes em adesivos ou tintas, bem como modificadores de superfície. Na Tabela 9, pode-se verificar a descrição completa de todos os silanos utilizados neste trabalho e no anexo A deste trabalho, as respectivas fórmulas estruturais. 96 Tabela 9 - Família Silquest de produtos avaliados. Fonte: Crompton (2002) Nome Descrição Química Abreviatura Comercial A 137 Octiltrietoxisilano OTES A 151 L Viniltrietoxisilano. VS A 174 γ-metacriloxipropiltrimetoxisilano γ-MAPS A 187 γ-glicidoxipropiltrimetoxisilano γ-GPS A 189 γ-mercapto-propiltrimetoxisilano γ-MPTS A 1100 γ-aminopropiltrietoxisilano γ-APS A 1106 γ-aminopropilsilsesquioxano γ-APSS A 1120 N(β-aminoetil)γ-aminopropiltrimetoxi silano AAPTS A 1170 bis-(γ-trimetoxisililpropil)amina BTSPA A 1230 Polialquileneoxidealcoxisilano PAAS A 1289 bis-1,2-(trietoxisilil)propil]tetrasulfito ou BTSPS bis-sulfursilano A 1630 Metiltrimetoxisilano MTM Y 9805 1,2-bis(trietoxilsilil)etano BTSE Y 11542 γ-ureidopropiltrimetoxisilano γ-UPS Y 11597 tris-[3-(trimetoxisilil)propil]isocianurato TMSPI 3.4. Ensaios para seleção do silano com melhor desempenho contra à corrosão. A pesquisa para obtenção do melhor sistema de filmes à base de polissilanos consistiu de quatro etapas distintas: 97 I-) Ensaios iniciais de triagem Esta etapa compreendeu uma fase de triagem, onde puderam ser estudados inicialmente os comportamentos individuais de proteção dos silanos como filmes monocamadas. II-) Formação de filmes como camadas duplas Nesta fase, foram conduzidos ensaios para a formação de camadas duplas de silanos. A seleção dos silanos para este propósito baseou-se naqueles com melhores resultados de proteção como filmes monocamadas e dados de literatura. III-) Formação de filmes como camadas duplas com pré-tratamento alcalino Os ensaios de formação de camadas duplas de silanos conforme item II foram repetidos, acrescentando-se um pré-tratamento alcalino nos corpos-de-prova antes da condução dos ensaios de formação dos filmes. IV-) Elaboração de um projeto fatorial de experimentos Este estágio compreendeu o planejamento de um conjunto de ensaios estatísticos combinando os resultados preliminares obtidos neste trabalho com dados disponíveis na literatura sobre a formação de filmes à base de polissilanos. 3.4.1.Ensaios preliminares de triagem para seleção do silano com melhor desempenho como filme monocamada. O procedimento compreendeu em fixarem-se algumas condições, baseadas na experiência do fornecedor dos silanos e dados levantados em literatura. Segundo Crompton (2002) e Bexell (2003), a grande maioria dos silanos possui boa solubilidade em etanol, razão pela qual estes primeiros ensaios foram realizados apenas neste meio. Foram preparadas com cada um dos silanos da Tabela 9, soluções individuais com uma concentração de 2% em massa de silano em etanol. Um ensaio isolado com 5% em massa foi realizado posteriormente, com o silano de melhor 98 desempenho, para estudar-se o efeito da concentração deste silano no processo de formação do filme. Uma vez adicionado o silano no etanol, iniciava-se a contagem do tempo de hidrólise, mantendo-se a solução em regime de agitação constante com agitador magnético em temperatura ambiente. Após intervalos regulares de 10 minutos de hidrólise, a imersão de um corpo-de-prova (sem tratamento alcalino) era conduzida mantendo-se o mesmo imerso por estudado. 2 minutos na solução do silano O procedimento de imersão pode ser observado na ilustração apresentada na Figura 14. Após este período o corpo-de-prova era submetido à secagem em temperatura ambiente por 2 minutos (flash-off) e posteriormente curado em estufa, por 2 minutos a 80°C. O processo era então repetido para outros corposde-prova em intervalos que variaram de 10 a 60 minutos de hidrólise. Após este processo os corpos-de-prova eram envolvidos em lenço de papel macio e guardados em dessecador até o momento da avaliação por EIE. Na Figura 15, pode-se observar a seqüência utilizada nesta etapa. fio de nylon ou arame revestido recipiente plástico com solução de silano corpo-de-prova agitador magnético (sem aquecimento) Figura 14 - Representação esquemática do método de imersão dos corpos-deprova nas soluções de silano. 99 imersão por 2 min silano 2% etanol PA (solução hidrolisada) secagem temp. ambiente por 2 minutos Ensaio de EIE Estufa 2 minutos x 80°C Resfriamento final em dessecador Figura 15 - Esquema de seqüência de preparação de filmes monocamada de silanos em corpos-de-prova sem pré-tratamento alcalino. 3.4.2. Formação de filmes com camadas duplas de silanos Como anteriormente discutido, no item 2.7. a utilização de uma camada adicional de silano propicia melhores resultados contra a corrosão do que uma camada única. Baseadas neste princípio, novas amostras foram preparadas procurando obter-se melhores resultados combinando-se um segundo revestimento. Conforme os resultados obtidos na etapa de triagem (item 4.1.), optou-se pelo BTSPA como primeira camada de silano, pois foi o que apresentou melhores resultados nos ensaios de espectroscopia de impedância eletroquímica em relação aos demais compostos testados como revestimento monocamada. Como silano da segunda camada foi selecionado o viniltrietoxisilano (VS). Apesar deste silano individualmente não ter apresentado resultados significativos de proteção como filme monocamada, (APÊNDICE D, Figura 106) ele foi selecionado com base nos trabalhos conduzidos por Child; van Ooij (1999) que mencionam o VS como segunda camada em filmes duplos. 100 Buscando aplicabilidade prática deste método, com conseqüente redução de custos, optou-se por processos nos quais fosse possível substituir parte do etanol por água deionizada, pois ao tentar-se a solubilização das amostras apenas em meio aquoso, mesmo no pH recomendado pela literatura (Tabela 6), a solubilidade não se apresentou satisfatória, ocorrendo em alguns casos, turbidez imediata. Isto se deve à baixa solubilidade que a maioria dos silanos comerciais apresenta em água pura, conforme já mencionado. Nas Tabelas 10 e 11, são apresentados os resultados de solubilidade dos silanos examinados nesta fase. O pH ácido foi ajustado com ácido acético, enquanto que para ajustar o pH alcalino utilizou-se o hidróxido de amônio. Os resultados mostram que quando se substitui parte do etanol por água deionizada, não são permitidas concentrações elevadas de silano na solução. Pode-se verificar também, que os melhores resultados de solubilidade nem sempre ocorreram, na prática, no pH recomendado pela literatura. Tabela 10 - Solubilidade dos silanos BTSPA e VS em meio aquoso e em diversas faixas de pH práticos, em comparação com o pH recomendado pela literatura para este meio. % massa do pH Tempo de Aspecto solução pH Silano Silano (prático) hidrólise (pH prático) literatura BTSPA 2 4 0 min turva 4 – 9,5 BTSPA 2 9 0 min turva 4 – 9,5 VS 2 4 40 min sem turbidez 4 –8 VS 2 8 30 min turva 4 –8 101 Tabela 11 - Solubilidade dos silanos BTSPA e VS em sistema etanol/água 50/50 (massa) em diversas faixas de pH práticos, em comparação com o pH recomendado pela literatura para este meio. % massa pH Tempo de Aspecto solução pH Silano do Silano (prático) hidrólise (pH prático) literatura BTSPA 2 4 60 min isenta de turbidez 8 – 10 BTSPA 5 4 0 min turva 8 – 10 BTSPA 2 10 0 min precipita*/turva 8 – 10 BTSPA 5 10 0 min precipita*/turva 8 – 10 VS 2 4 60 min isenta de turbidez 4 -8 VS 2 8 60 min isenta de turbidez 4 - 8 Baseados nos resultados de solubilidade obtidos, os silanos foram então preparados em soluções de etanol P.A. e água deionizada (50/50 massa) em uma concentração fixa de 2% em massa de silano. O pH, antes da adição do silano, foi ajustado para 4 em ambas as soluções. A primeira solução a ser preparada era de BTSPA a qual, uma vez alcançados os tempos de hidrólise em intervalos de 30 min, 40 min ou 50 min, recebia a imersão de um corpo-de-prova (sem pré-tratamento alcalino) por um período de 2 minutos. Este corpo-de-prova era em seguida secado por 2 minutos a temperatura ambiente e depois curado por 5 minutos a 100°C. Os tempos e as temperaturas de cura foram aumentados de maneira a otimizar o processo de polimerização. Após a cura, o corpo-de-prova era resfriado naturalmente ao ar e, em seqüência, imerso na solução de VS, que estava com o mesmo tempo de hidrólise da primeira camada de BTSPA. *Na solução de BTSPA além do aparecimento de turbidez, ocorre a precipitação de uma massa polimerizada de silano, que corresponde ao fenômeno de condensação. 102 As condições de imersão, secagem e cura do VS foram idênticas às utilizadas para o primeiro filme de BTSPA. Ao término do processo, os corpos-de-prova eram então resfriados naturalmente em dessecador e depois submetidos aos ensaios de EIE. Na Figura 16, pode-se observar o esquema utilizado na formação das camadas duplas dos silanos BTSPA e VS em corpos-de-prova sem pré-tratamento alcalino. 1a imersão BTSPA 2% etanol PA/H2O 50/50 pH 4 (solução hidrolisada) corpo-de-prova isento de tratam. alcalino secagem temp. ambiente 2 min Ensaio da EIE Resfriamento final em dessecador cura dos filmes de BTSPA + VS 5 min x 100°C cura do filme de BTSPA 5 min x 100°C secagem temp ambiente 2 min resfriamento temp. ambiente 2 min 2a imersão VS 2% etanol PA/H2O 50/50 pH 4 (solução hidrolisada) Figura 16 - Esquema de seqüência de preparação de filmes de silanos BTSPA+VS em corpos-de-prova sem pré-tratamento alcalino. 103 3.4.3. Formação de filmes com camadas duplas de silanos em corpos-deprova com tratamento alcalino. Como já visto, os silanos tendem a reagir durante o processo de hidrólise com grupos hidroxila da superfície do metal para formar os grupos silanol, formando ligações siloxano do tipo Si-O-Si. Considerando esta possibilidade, um novo grupo de ensaios foi conduzido, desta vez introduzindo duas novas variáveis no processo. A primeira variável foi o pré-tratamento alcalino dos corpos-de-prova antes da imersão nas soluções de silanos. O processo deste pré-tratamento consistiu na imersão de alguns corpos-de-prova, limpos e desengraxados, conforme descrito no item 3.2., em uma solução de NaOH 5% por 10 minutos, seguidas de lavagem com água deionizada e posterior secagem em estufa por 10 min a 100°C. A segunda variável foi a preparação de uma solução adicional de VS em pH 10, pois como constatado nos ensaios de solubilidade, este silano apresenta próximo deste pH, um bom comportamento, mantendo a solução sem sinais de turbidez no período avaliado. O procedimento então consistiu novamente na formação de filmes duplos de BTSPA e VS, seguindo-se as mesmas concentrações de silanos e etapas descritas em 3.4.2., porém agora utilizando os corpos-de-prova com pré-tratamento alcalino e a solução de VS com pH 10. Na Figura 17, pode-se observar o esquema utilizado na formação das camadas duplas dos silanos BTSPA e VS em corpos-de-prova com tratamento alcalino. 104 1a imersão BTSPA 2% etanol PA/H2O 50/50 pH 4 (solução hidrolisada) corpo-de-prova com tratam. alcalino (NaOH 5%) secagem temp. ambiente 2 min Ensaio da EIE Resfriamento final em dessecador cura dos filmes de BTSPA+VS 5 min x 100°C cura do filme de BTSPA 5 minutos x 100°C resfriamento temp. ambiente 2 min secagem temp ambiente 2 min 2a imersão VS 2% etanol PA/H2O 50/50 pH 4 ou pH 10 (solução hidrolisada) Figura 17 - Esquema de formação de filmes de silanos BTSPA + VS em corpos-de-prova com pré-tratamento alcalino (NaOH 5%). 3.5.Projeto Estatístico de Experimentos. Os experimentos até aqui discutidos contemplaram apenas a utilização de silanos funcionais, no entanto, trabalhos conduzidos anteriormente por van Ooij (1999) citam a utilização da combinação de silanos não-funcionais, em especial o BTSE (1,2-bis(trietoxilsilil)etano) como primeira camada, logo seguido de outro organofuncional como camada final. Devido à existência de vários silanos funcionais disponíveis, e ao grande número de variáveis envolvidas na formação das camadas de silanos, torna-se necessário um planejamento estatístico para elaboração de ensaios que possam otimizar o processo de formação e reticulação dos filmes sobre o substrato. Uma metodologia muito utilizada é o Projeto Fatorial de Experimentos (PFE). O PFE é uma técnica estatística que permite estudar simultaneamente os efeitos individuais e 105 interações de diversos fatores. Compreende uma fase inicial de desenvolvimento de uma estrutura para a manipulação e execução experimental das variáveis (fatores), seguida de uma segunda etapa analítica, onde são extraídas as informações relevantes obtidas do experimento (Campos, 2001). Na fase de desenvolvimento do PFE, os silanos funcionais escolhidos como segunda camada foram selecionados a partir de desempenhos anteriores mencionados em literatura, e com base nos melhores resultados de proteção dos ensaios preliminares deste trabalho. A seleção gerou a escolha de 5 silanos funcionais para combinação com o BTSE: • viniltrietoxisilano (VS) • γ-aminopropiltrietoxisilano (γ-APS) • bis-(γ-trimetoxisililpropil)amina (BTSPA) • bis-(trietoxisililpropil)tetrasulfito (BTSPS) • γ-ureidopropiltrimetoxisilano (γ-UPS) Os ensaios planejados tiveram como variáveis independentes, ou seja as que irão influir nas respostas do sistema estatístico, 4 diferentes parâmetros: • (A) tempo de imersão do BTSE (não-funcional); • (B) tratamento alcalino; • (B) condição de cura do BTSE; • (C) condição de cura do silano funcional; Os níveis trabalhados para cada variável foram: Tempo de imersão do BTSE: 5 minutos (-) 10 minutos (+) 106 Tratamento alcalino: NaOH 5% (-) Desengraxante comercial (+) (Parco Cleaner – Henkel 2,5 % em volume em H2O deionizada) Condição de cura do BTSE 5 min com secador ~67°C (-) 10 min em estufa a 100°C (+) Condição de cura do silano funcional 5 min com secador ~67°C (-) 10 min em estufa a 100°C (+) Durante os ensaios, a temperatura alcançada pelos corpos-de-prova curados com o secador foi determinada por meio de tiras térmicas adesivas, pois para os corpos-de-prova curados em estufa, a temperatura podia ser controlada pelo termômetro e termostatos do equipamento. As tiras fabricadas pela Paper Thermometer Co. , Inc – Greenfield, NH, USA, mudam de tonalidade de acordo com a temperatura do objeto, registrando assim a intensidade do calor absorvido pelo mesmo. Nos corpos-de-prova curados em secador, a tira registrou para a temperatura do metal 150°F (65,6°C), ao final de 5 minutos. A parte analítica compreendeu como variáveis de resposta a velocidade de corrosão icorr, obtida a partir de ensaios de resistência de polarização linear (Rp), e o valor de impedância (parte real) a 0,03 Hz, pois conforme Magalhães et al. (1999), a corrosão é melhor detectada em baixas freqüências. Esta freqüência foi a mesma utilizada nas avaliações iniciais de triagem dos silanos estudados neste trabalho. Para que o PFE não gerasse um número muito elevado de experimentos, alguns itens foram fixados: 107 • concentração do silano funcional e não-funcional: 2% em massa, solução 50/50 etanol/água • tempo de hidrólise: 30 minutos para todos os silanos • pH: determinado para cada solução de silano, conforme levantamento em literatura (Tabela 6) e experimentos anteriores deste trabalho (Tabela 11): • BTSE pH = 4 • VS pH = 4 • γ-APS pH =10 • BTSPA pH = 4 • BTSPS pH = 3 • γ-UPS pH = 8 • tempo de imersão do silano funcional 2 minutos. • tempo de imersão do corpo-de-prova no tratamento alcalino: 10 minutos para os dois tratamentos. • intervalo entre saída do corpo-de-prova da solução e processo de cura (flash-off): isento para todos os casos. O PFE assim elaborado gerou para cada silano um total de 16 ensaios ou experimentos (runs) diferentes (24), resultando para os cinco silanos escolhidos como segunda camada um total de 80 ensaios. 108 Na Tabela 12, está apresentada a matriz de ensaios obtida a partir do projeto de experimentos proposto, para combinação com os silanos funcionais. Tabela 12 - Matriz de ensaios geral para combinação do BTSE com os silanos funcionais. Run Tempo Imersão Tratamento Cura Cura do BTSE alcalino do BTSE Silano Funcional 1 2 min NaOH 5 min secador 5 min secador 2 5 min NaOH 5 min secador 5 min secador 3 2 min Comercial 5 min secador 5 min secador 4 5 min Comercial 5 min secador 5 min secador 5 2 min NaOH 10 min estufa 5 min secador 6 5 min NaOH 10 min estufa 5 min secador 7 2 min Comercial 10 min estufa 5 min secador 8 5 min Comercial 10 min estufa 5 min secador 9 2 min NaOH 5 min secador 10 min estufa 10 5 min NaOH 5 min secador 10 min estufa 11 2 min Comercial 5 min secador 10 min estufa 12 5 min Comercial 5 min secador 10 min estufa 13 2 min NaOH 10 min estufa 10 min estufa 14 5 min NaOH 10 min estufa 10 min estufa 15 2 min Comercial 10 min estufa 10 min estufa 16 5 min Comercial 10 min estufa 10 min estufa 109 3.6. Ensaios de Medida de Impedância Eletroquímica Os ensaios de espectroscopia de impedância eletroquímica (EIE) foram conduzidos num potenciostato EG&G da Princeton Applied Research, Modelo 273 A, em conjunto com um analisador de freqüência Solartron SI 1255 HF. Para a condução dos ensaios utilizou-se o software ZPlot2, e para visualização dos gráficos de Nyquist e Bode e para o tratamento dos dados, o software empregado foi o ZView2. Os ensaios foram feitos empregando a célula de três eletrodos para amostras planas, Flat Cell E.G. & G. Parc, conforme mostrado na Figura 18. O tempo de imersão e estabilização do potencial de circuito aberto foi de 30 minutos. FLAT CELL COM COR PO DE PROVA C.E. de Platina E.R. de Ag/AgCl KCl saturado Eletrodo de Trabalho, Contato de aço-inox Marca para Colocação do eletrólito ~ 250 ml. Capilar de Luggin, com KCl saturado, fazendo ponte salina com o corpo de prova. CORPO-DE-PROVA ÁREA EXPOSTA = 1 cm2 Figura 18 - Esquema de cela de amostras planas (flat cell). 110 A cela montada como corpo-de-prova de aço-carbono, recoberto pelas camadas de silano, era conectada ao potenciostato, seguindo o esquema mostrado na Figura 19. CE Potenciostato RE WE E I Sig Y X F.G. Analisador de resposta de freqüência Computador Figura 19 - Esquema do equipamento utilizado para ensaios de espectroscopia de impedância eletroquímica (EIE). As condições fixadas nos ensaios de EIE foram distintas para os dois grupos de ensaios conduzidos, a saber: 111 • Parâmetros e condições utilizados nos ensaios de EIE preliminares de triagem deste trabalho: -Faixa de Freqüência: 50.000 Hz a 0,01 Hz -Perturbação em Potencial: 10 mV x PCA (Potencial de Circuito Aberto) -6 pontos por década na plotagem (log) -Área de superfície do eletrodo de trabalho: 1 cm2 -Temperatura ambiente -Meio naturalmente aerado -Eletrólito: NaCl 3,5% -Eletrodo de referência (ER): Ag/AgCl (KCl saturado) -Contra-eletrodo (CE): Folha de platina com 15 cm2 de área exposta • Parâmetros e condições utilizados nos ensaios de EIE para o PFE: -Faixa de Freqüência: 40.000 Hz a 0,01 Hz -Perturbação em Potencial: 10 mV x PCA (Potencial de Circuito Aberto) -10 pontos por década na plotagem (log) -Área de superfície do eletrodo de trabalho: 1 cm2 -Temperatura ambiente -Meio naturalmente aerado -Eletrólito: NaCl 0,10 M -Eletrodo de referência (ER): Ag/AgCl (KCl saturado) -Contra-eletrodo (CE): Folha de platina com 15 cm2 de área exposta Para avaliação de todos os ensaios foram tomadas as medições a 0,03 Hz pois as medidas de impedância tomadas conseguem distinguir melhor as qualidades protetoras das camadas. A mudança na concentração do eletrólito de NaCl passando de 3,5% para 0,10 M, deve-se à melhor reprodutibilidade dos resultados no meio menos agressivo e além disso representa melhor uma possível situação prática de agressividade. 112 3.7. Ensaios de Resistência de Polarização Linear (Rp) Os ensaios de Resistência à Polarização Linear (Rp) foram realizados com o potenciostato EG&G Princeton Applied Research, Modelo 273 A, logo após os ensaios de EIE, conforme item 3.6. Para a condução dos ensaios utilizou-se o software SoftCorr III e, em seguida, os dados foram transferidos para uma planilha Excel para tratamento e cálculo do icorr. Os pontos considerados nos cálculos foram aqueles que caracterizaram a melhor reta, próxima ao potencial de circuito aberto (PCA). As condições fixadas nos ensaios de Rp compreenderam os seguintes parâmetros para os ensaios do PFE: -Faixa de Potencial: -0,02 a +0,02 V x PCA (potencial circuito aberto) -Velocidade de varredura: 0,166 mV/s (default) -Área de superfície do eletrodo de trabalho: 1 cm2 -Temperatura ambiente -Meio naturalmente aerado -Eletrólito: NaCl: 0,10 M -Eletrodo de referência (ER): Ag/AgCl (KCl saturado) -Contra-eletrodo (CE): Folha de platina com 15 cm2 de área exposta. 113 4.RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1 Resultados de EIE dos ensaios preliminares de triagem dos silanos. 4.1.1. Resultados de EIE relativos à hidrólise em etanol e formação de uma única camada de silano em soluções com 2% de concentração. Com base nos resultados de impedância e demais gráficos que podem ser vistos logo a seguir, (Figuras 21 a 29) deste trabalho, o silano utilizado como tratamento monocamada e, concentração de 2%, com melhor desempenho nos ensaios de EIE foi o BTSPA. Van Ooij et al. (2000b) já haviam encontrado para filmes individuais de BTSPA sobre aço-carbono algumas características protetoras, mesmo com imersões diretas do metal no silano, sem a condução de hidrólise, como se observa na Figura 20. Densidade de Corrente de Corrosão (A/cm2) Velocidade de Corrosão para aço-carbono revestido com BTSPA 8,00E-05 6,00E-05 4,00E-05 2,00E-05 0,00E+00 Branca BTSPA Figura 20 - Velocidade de corrosão para aço-carbono revestido com filme monocamada de BTSPA em comparação com um corpo-de-prova sem tratamento. A imersão do metal foi realizada diretamente no silano sem condução de hidrólise. Meio: solução de NaCl 3%. Fonte: van Ooij et al. (2000b) 114 Observando-se o diagrama de Nyquist, da Figura 21, correspondente às hidrólises conduzidas para o BTSPA 2% em álcool etílico, nota-se a formação de uma camada protetora, à medida que se aumentam os tempos de hidrólise. Existe um crescimento regular dos arcos capacitivos, registrando-se em 0,03 Hz, para as imersões realizadas com 40 minutos de hidrólise, o valor da ordem de 2,6 x 103 Ω.cm2 , contra 1,5 x 103 Ω.cm2 para o corpo-de-prova sem tratamento. A partir de 50 minutos, percebe-se uma pequena redução na proteção, com uma ligeira queda para 2,1 x 103 Ω.cm2 e finalmente para a imersão realizada aos 60 minutos um valor próximo da chapa sem tratamento, com uma impedância de 1,45 x 103 Ω.cm2. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode |Z| (Ω Ω .cm2) Z” (Ω Ω .cm2 ) -2000 -1000 0 (a) 0 1000 2000 Z´ (Ω Ω .cm2) 3000 -75 103 -50 102 -25 sem tratam.z BTSPA 2% 10m.z BTSPA 2% 20m.z BTSPA 2% 30m.z BTSPA 2% 40m.z BTSPA 2% 50m.z BTSPA 2% 60m.z 101 100 10-2 (b) ângulo (grau) sem tratam.z BTSPA 2% 10m.z BTSPA 2% 20m.z BTSPA 2% 30m.z BTSPA 2% 40m.z BTSPA 2% 50m.z BTSPA 2% 60m.z 104 10-1 100 101 102 0 103 104 25 105 Freqüência (Hz) Freqüência (Hz) Figura 21 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova de açocarbono revestido com monocamadas de BTSPA em comparação com corpo-deprova sem tratamento. Imersões dos corpos-de-prova conduzidas em soluções de BTSPA 2% em etanol, após 10, 20, 30, 40, 50 e 60 minutos de hidrólise. Eletrólito: solução de NaCl 3,5 %. Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2. 115 A análise dos diagramas da Figura 21 mostra uma redução na proteção a partir de 50 minutos de hidrólise, indicando que a solução de silano começa a perder sua eficiência pela condensação das moléculas de silano, que não possuem mais disponibilidade para reagir com o metal e formar filmes com espessuras adequadas de proteção. Isto se deve ao fenômeno de condensação entre as moléculas de silano. Portanto para esta condição, os tempos mais adequados para imersão e formação de filmes com caráter de proteção estão entre 40 minutos e 50 minutos após a hidrólise do BTSPA. Tempos menores de hidrólise não mostram resultados muito promissores pois, a primeira imersão, com apenas 10 minutos após a adição do silano, mostra valores da ordem de 1,10 x 103 Ω.cm2, menores portanto que a chapa sem proteção, que registra 1,5 x 103 Ω.cm2. Estes dados podem ser explicados pelo fato de que nos momentos iniciais da hidrólise, ocorre a formação de grupos silanóis (Si-OH) e, neste tempo, talvez não seja possível ainda, a formação dos grupos siloxanos (Si-OSi), responsáveis pela reticulação e proteção do metal. Os grupos silanóis por serem hidrofílicos, conforme mencionado por Bexell (2003), podem propiciar maior afinidade da superfície com o eletrólito aquoso e aumentar a velocidade de corrosão. Aos 20 minutos, no entanto, inicia-se uma pequena proteção, porém ainda inferior ao do corpo-de-prova sem tratamento, indicando que a partir deste período, a hidrólise já se encontra favorável à formação de grupos siloxanos disponíveis na superfície do metal. A influência do tempo de hidrólise sobre as medidas de EIE pode também ser observada no gráfico da Figura 22. Observa-se neste gráfico um aumento de Z´real na medida que transcorrem os tempos de hidrólise, havendo um pico máximo aos 40 minutos, seguida de uma queda a partir de 50 minutos. Observa-se também, mais claramente a importância do tempo nas etapas de formação das ligações Si-OH e SiO-Si envolvidas na formação dos filmes de silano sobre o metal. Z´(real) 0,03 Hz (ohm.cm²) 116 Medidas de EIE x tempo de hidrólise BTSPA (2% em etanol) 3000 Si-O-Si 2500 2000 AUTOCONDENS AÇÃO Si-OH 1500 1000 500 0 0 10 20 30 40 50 60 Tempo de Hidrólise (min) 70 Z´(real) 0,03 Hz (ohm.cm²) Figura 22 - Influência do tempo de hidrólise sobre os valores de Z´(real) a 0,03 Hz para filmes monocamadas de BTSPA. Imersões dos corpos-de-prova conduzidas em soluções de BTSPA 2% em etanol, após 10, 20, 30, 40, 50 e 60 minutos de hidrólise. Eletrólito: solução de NaCl 3,5 % . Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2. Todos os demais silanos, aplicados em sistema individual como monocamada apresentaram resultados de impedância inferiores ao BTSPA. Quando os diagramas de impedância dos corpos-de-prova tratados com os outros silanos são examinados, observa-se que, na maioria dos casos, os silanos não formam camadas com características de proteção. Isto é observado pelos menores diâmetros dos arcos capacitivos, em relação à chapa sem tratamento. Por este motivo, estes silanos foram retirados das avaliações posteriores no entanto os diagramas de Nyquist e Bode, correspondentes às medidas de EIE destes silanos podem ser observados nas Figuras 105 a 120 no APÊNDICE D. 117 4.1.2. Resultados de EIE relativos à hidrólise em etanol e formação de uma única camada de silano e soluções a 5% de concentração. Conforme mencionado no item 3.4.1., seriam conduzidos para o silano com melhor desempenho a 2% de concentração, neste caso o BTSPA, um novo ensaio, aumentando-se o teor para 5% de silano, de modo a estudar a influência da concentração nas propriedades protetoras do filme. O diagrama de Nyquist para este conjunto de dados encontra-se na Figura 23, onde se nota, em relação ao corpo-de-prova sem tratamento, níveis de proteção superiores às hidrólises conduzidas nos mesmos tempos com 2% de concentração de BTSPA. Diagrama de Nyquist -2500 0 (a) 0 2500 5000 Z´ (Ω Ω .cm2) |Z| (Ω Ω .cm2) sem tratam.z BTSPA 5% 10m.z BTSPA 5% 20m.z BTSPA 5% 30m.z BTSPA 5% 40m.z BTSPA 5% 50m.z BTSPA 5% 60m.z 7500 -75 103 -50 102 -25 sem tratam.z BTSPA 5% 10m.z BTSPA 5% 20m.z BTSPA 5% 30m.z BTSPA 5% 40m.z BTSPA 5% 50m.z BTSPA 5% 60m.z 101 100 10-2 (b) 10-1 100 101 102 0 103 104 ângulo (grau) Z” (Ω Ω .cm2) -5000 Diagramas de Bode 104 25 105 Freqüência (Hz) Figura 23 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova de açocarbono revestido com monocamadas de BTSPA em comparação com corpo-deprova sem tratamento. Imersões dos corpos-de-prova conduzidas em soluções de BTSPA 5% em etanol, após 10, 20, 30, 40, 50 e 60 minutos de hidrólise. Eletrólito: solução de NaCl 3,5 % . Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2. 118 Quando se avaliam os arcos formados nas soluções a 5% de silano, mostrados na Figura 23, verifica-se que devido à concentração empregada a velocidade de condensação é maior, pois o tempo limite para a formação de filmes com proteção se dá após 30 minutos de hidrólise, onde se registra os maiores valores (4,64 x 103 Ω.cm2 na freq. de 0,03 Hz) e após este período, as camadas formadas passam a apresentar um desempenho inferior. Nos tempos de 10 e 20 minutos a 5% já se observa uma proteção aproximadamente duas vezes maior que na hidrólise conduzida à 2% de concentração, com valores respectivamente de 2,20 x 103 Ω.cm2 e 4,11 x 103 Ω.cm2 a uma freqüência de 0,03 Hz. O fato de a concentração influenciar na resistência à corrosão, se deve à espessura dos filmes aumentar em função do teor de silano presente no sistema, conforme mencionado por Child; van Ooij (1999) no item 2.5. Franquet et al. (2003b) mencionam também a espessura do silano, como um fator importante na proteção do metal. Nota-se portanto, que a reatividade do sistema sobe em concentrações mais elevadas de silano, colaborando para que a condensação da solução também ocorra antes. Assim a partir de 40 minutos, começa a ocorrer perda da eficiência da solução, fato que só foi constatado após 60 minutos de hidrólise na solução a 2% de BTSPA. Este fato pode ser observado também na Figura 24, na qual aparece a comparação dos valores de EIE em relação a concentrações de 2% e 5% de BTSPA nos mesmos tempos de hidrólise. Observa-se claramente na solução a 5% de BTSPA, a elevação dos valores de Z´(real) em tempos menores de hidrólise de que a solução a 2% para este mesmo silano. 119 Z´(real) 0,03 Hz (ohm.cm²) Medidas de EIE x tempo de hidrólise Influência da concentração de BTSPA (soluções a 2% e 5% em etanol) 5000 4000 BTSPA 5% 3000 2000 BTSPA 2% S i-O-S i S i-O-S i AUTOCONDENSAÇÃO 1000 S i-OH 0 0 10 20 30 40 50 60 70 Tempo de hidrólise (min) Figura 24 - Influência da concentração de silano BTSPA sobre os valores de Z´(real) a 0,03 Hz para filmes monocamadas de BTSPA. Imersões dos corpos-deprova conduzidas em soluções de BTSPA 2% e 5% em etanol, após 10, 20, 30, 40, 50 e 60 minutos de hidrólise. Eletrólito: solução de NaCl 3,5 % . Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2. 4.1.3.Resultados da hidrólise em etanol/água com duas camadas de silano. Neste grupo, observa-se que a adição de uma nova camada de silano sobre o BTSPA, proporciona um razoável nível de proteção, mesmo que este esteja em concentrações inferiores a 5% , como se observa na Figura 25. 120 Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode 104 -75 103 -50 102 -25 -3000 |Z| (Ω Ω .cm2) sem tratam.z BTSPA+VS 2% 30m pH4 águalcool.z BTSPA+VS 2% 40m pH4 águalcool.z BTSPA+VS 2% 50m pH4 águalcool.z BTSPA + VS 2% 60m pH4 águalcool.z -2000 101 -1000 0 (a) 0 1000 2000 3000 (Ω Ω .cm2) Z´ Ω 4000 100 10-2 5000 (b) 0 sem tratam.z BTSPA+VS 2% 30m pH4 águalcool.z BTSPA+VS 2% 40m pH4 águalcool.z BTSPA+VS 2% 50m pH4 águalcool.z BTSPA + VS 2% 60m pH4 águalcool.z 10-1 100 101 102 103 104 ângulo (grau) Z” (Ω Ω .cm2) -4000 25 105 Freqüência (Hz) Freqüência (Hz) Figura 25 - Diagrama de Nyquist e Bode para corpo-de-prova de aço-carbono revestido com uma camada de BTSPA, seguida de outra de VS, em comparação com um corpo-de-prova sem tratamento. A concentração de silano para ambos os casos foi de 2% em mistura etanol/água 50/50 massa e pH=4 para as duas soluções. Imersões conduzidas após 30, 40, 50 e 60 minutos de hidrólise. Eletrólito: solução de NaCl 3,5 % . Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2. A camada adicional de silano VS sobre o BTSPA indica propiciar a formação de revestimentos com bons níveis de proteção, quando comparada com um corpo-deprova sem tratamento. Os valores de impedância obtidos após 40 minutos de hidrólise a 0,03 Hz, da ordem de 4,47 x 103 Ω.cm2 ficaram bem próximos aos da monocamada de BTSPA, com 5% de concentração de silano e após 30 minutos de hidrólise, que registrou 4,64 x 103 . Ω.cm2 na mesma freqüência. Observa-se contudo, que a partir de 50 minutos, tal como nos resultados discutidos para o BTSPA no item 4.1.2., a capacidade de proteção tem uma queda significativa. Neste caso não temos mais como acelerador da hidrólise, a concentração de silanos, mas sim, o baixo pH. Segundo van Ooij; Child (1998) o pH 4 acelera as reações de hidrólise na maior parte dos silanos, o que mostra ter favorecido a formação dos filmes. No 121 entanto, esta aceleração acaba conduzindo, também, à perda mais rápida da eficiência das soluções após 40 minutos, como mostram os menores valores de impedância para os corpos-de-prova revestidos com os filmes formados com 50 e 60 minutos, onde temos respectivamente 1,77 x 103 . Ω.cm2 e 2,2 x 103 . Ω.cm2. 4.1.4. Condução da hidrólise em etanol e água com duas camadas de silano e chapas pré-tratadas com NaOH. Conforme mencionado na literatura, a presença de grupos hidroxila na superfície do metal, favorece a formação dos grupos silanol, que propiciarão a ancoragem do filme, como demonstrado no item 2.3. Em trabalhos realizados com alumínio, Bruun (1999) cita que, durante o pré-tratamento, limpadores ácidos ou neutros devem ser evitados, justamente para favorecer a presença destas hidroxilas. A tendência na melhoria de qualidade do revestimento é notada nas imersões onde as chapas de aço-carbono receberam pré-tratamento alcalino. Nos diagramas da Figura 26, observa-se o comportamento dos filmes onde a primeira camada é composta por BTSPA e o segundo filme formado pelo silano VS, ambas soluções em pH 4 e corpo-de-prova pré-tratado com NaOH 5%. 122 Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode 105 104 -10000 |Z| (Ω Ω .cm2) sem tratam.z BTSPA+VS 20m pH4-NaOH.z BTSPA+VS 30m pH4-NaOH.z BTSPA+VS 40m pH4-NaOH.z BTSPA+VS 50m pH4-NaOH.z BTSPA+VS 60m pH4-NaOH.z -5000 0 5000 (a) 10000 15000 20000 Z´ (Ω Ω .cm2) -50 103 ângulo (grau) Z” (Ω Ω .cm2) -15000 0 -75 -25 2 10 1 10 100 10-2 (b) sem tratam.z BTSPA+VS 20m pH4-NaOH.z BTSPA+VS 30m pH4-NaOH.z BTSPA+VS 40m pH4-NaOH.z BTSPA+VS 50m pH4-NaOH.z BTSPA+VS 60m pH4-NaOH.z 10-1 100 101 102 103 Freqüência (Hz) 0 104 25 105 Freqüência (Hz) Figura 26 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova de açocarbono pré-tratado com NaOH 5% imersas em soluções de BTSPA e seguidas de outra de VS, em comparação com um corpo-de-prova sem qualquer tratamento. A concentração de silano para ambos os casos foi de 2% em mistura etanol/água 50/50 massa e pH=4 para as duas soluções. Imersões conduzidas após 20, 30, 40, 50 e 60 minutos de hidrólise. Eletrólito: solução de NaCl 3,5 % . Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2. Nota-se a formação de um filme extremamente resistivo no tempo de 40 minutos, mostrando um nível de proteção até então não observado nos ensaios anteriores. Os valores para a EIE a uma freqüência de 0,03 Hz chegaram a 13,77 x 103 Ω.cm2 . A presença de hidroxilas livres, obtida com o pré-tratamento do aço-carbono, deve ter colaborado para a formação dos grupos silanóis que por sua vez favoreceram a adsorção e a maior densidade de reticulação dos grupos siloxano que agiram com uma barreira eficiente contra a corrosão. Na Figura 27, pode-se observar também as diferenças nos valores de Z´(real), onde o tratamento alcalino favorece a formação de filmes com níveis de proteção elevados. 123 Medidas de EIE x tempo de hidrólise (BTSPA+VS) Influência do pré-tratamento alcalino pH=4 para ambas as soluções de silano 16000 BTSPA(pH4)+VS(pH4) com pré-trat.alcal. 14000 BTSPA(pH4)+VS(pH4) sem pré-trat.alcal. Z´(real) 0,03 HZ (ohm.cm²) 12000 10000 8000 6000 4000 2000 0 0 10 20 30 40 50 60 70 Tempo de hidrólise (min) Figura 27 - Influência do pré-tratamento alcalino nos valores de Z´(real) a 0,03 Hz para filmes de camada dupla formados por BTSPA e VS. Corpos-de-prova de aço-carbono isentos e com pré-tratamento em NaOH 5% e posteriormente imersas em soluções de BTSPA com pH=4, seguidas de outra de VS, com pH = 4. A concentração de silano para ambos os casos foi de 2% em mistura etanol/água 50/50. Imersões conduzidas após 30, 40, 50 e 60 minutos de hidrólise. Eletrólito: solução de NaCl 3,5 % . Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2. A regressão na hidrólise após 40 minutos para ambos os corpos-de-prova (com pré-tratamento alcalino e isento) também se repete nesta situação, onde o pH 4 favorece novamente a velocidade de hidrólise. Temos logo no início, aos 20 minutos, a formação de camadas com bons níveis de proteção, com valor de impedância de 3,57 x 103 Ω.cm2 e aos 30 minutos uma aparente estabilidade registrando-se para os filmes formados neste tempo 3,2 x 103 Ω.cm2 e culminando aos 40 minutos com o maior valor já mencionado, ou seja 13,77 x 103 Ω.cm2 . Entre 50 e 60 minutos, a solução, apesar de não apresentar valores menores de impedância em comparação com outros ensaios, perde um pouco de sua 124 eficiência, apresentando respectivamente na freqüência de 0,03 Hz 4,69 x 103 Ω.cm2 e 3,21 x 103 Ω.cm2 . Observando-se agora os ensaios com a primeira camada composta por BTSPA a um pH=4, e o segundo filme formado pelo silano VS, com hidrólise conduzida em pH 10 (corpo-de-prova ainda com pré-tratamento alcalino) percebe-se na Figura 28 resultados com bom nível de proteção, porém inferiores aos ensaios onde a imersão foi conduzida com a solução de VS em pH=4. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode |Z| (Ω Ω .cm2) Z” (Ω Ω .cm2) sem tratam.z BTPA+VS 20m pH10-NaOH.z BTSPA+VS 30m pH10-NaOH.z BTSPA+VS 40m pH10-NaOH.z BTSPA+VS 50m pH10-NaOH.z BTSPA+VS 60m pH10-NaOH.z -2500 -75 103 -50 102 -25 101 0 (a) 10 0 2500 5000 Z´ (Ω Ω .cm2) 100 10-2 7500 (b) 0 sem tratam.z BTPA+VS 20m pH10-NaOH.z BTSPA+VS 30m pH10-NaOH.z BTSPA+VS 40m pH10-NaOH.z BTSPA+VS 50m pH10-NaOH.z BTSPA+VS 60m pH10-NaOH.z 10-1 100 101 102 103 104 ângulo (grau) -5000 4 25 105 Freqüência (Hz) Figura 28 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova de açocarbono pré-tratado com NaOH 5% imersas em soluções de BTSPA com pH=4, seguidas de outra de VS, com pH = 10, em comparação com um corpo-de-prova sem qualquer tratamento. A concentração de silano para ambos os casos foi de 2% em mistura etanol/água 50/50. Imersões conduzidas após 20, 30, 40, 50 e 60 minutos de hidrólise. Eletrólito: solução de NaCl 3,5 %. Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2. 125 Nesta condição percebemos uma velocidade de hidrólise bastante elevada, pois em apenas 20 minutos já temos formação de um grande arco capacitivo, chegando ao seu limite em apenas 30 minutos, reduzindo o grau de proteção após este período. Os valores de impedância para estes tempos de hidrólise na freqüência de 0,03 Hertz, correspondem respectivamente a 4,55 x 103 Ω.cm2 e 6,59 x 103 Ω.cm2 . Isto pode ser explicado pelo princípio de que em pH´s elevados, ambas reações de hidrólise e condensação são muito rápidas e em meio alcalino não formam filmes de qualidade tão boa quanto em pH ácido, conforme mencionado por Ooij; Child (1998). Este fato também pode ser constatado pelo gráfico da Figura 29. Z´(real) 0,03 Hz (ohm.cm²) 16000 14000 12000 10000 8000 Medidas de EIE x tempo de hidrólise (BTSPA+VS) Influência do pH da solução de VS Ambos com pré-tratam. alcalino BTSPA(pH=4)+VS (pH=4). BTSPA(pH=4)+VS (pH=10). 6000 4000 2000 0 0 10 20 30 40 50 60 70 Tempo de Hidrólise (min) Figura 29 - Influência do pH da solução de VS nos valores Z´(real) a 0,03 Hz para filmes de camada dupla formados por BTSPA e VS. Corpos-de-prova de açocarbono com pré-tratamento em NaOH 5% e posteriormente imersas em soluções de BTSPA com pH=4, seguidas de outra de VS, com pH 4 ou 10. A concentração de silano para ambos os casos foi de 2% em mistura etanol/água 50/50. Imersões conduzidas após 20, 30, 40, 50 e 60 minutos de hidrólise. Eletrólito: solução de NaCl 3,5 % . Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2. Comparando-se os valores de Z´(real) na Figura 29, observam-se níveis de proteção bem menores quando a solução de VS é preparada em pH alcalino, pois a 126 condensação deste silano deve estar ocorrendo muito próxima do tempo de hidrólise. Desta forma não há tempo suficiente para que os grupos Si-O-Si do VS reticulem sobre o BTSPA e formem filmes com características de proteção adequadas. 4.1.5. Resultados do Projeto de Experimentos com a utilização de silano não-funcional em conjunto com um silano funcional. Nas Tabelas 14, 15, 16, 17 e 18 são apresentadas as matrizes de ensaios do PFE com as respostas de densidade de corrente de corrosão (icorr) e velocidade de corrosão (mm/ano) obtidas pelo ensaio da resistência de polarização linear (Rp) e os valores de impedância resultantes das leituras de EIE a 0,03 Hz. Para comparação com os resultados obtidos no PFE foram executadas medidas de icorr e EIE para um corpo-de-prova sem tratamento (prova em branco) e outro fosfatizado, nas mesmas condições dos ensaios do PFE e cujos valores encontram-se na Tabela 13. Os cálculos e gráficos utilizados nos estudos dos efeitos foram gerados com a ajuda do software estatístico Minitab versão 13, onde foram considerados como resposta principal os valores de icorr e as leituras da parte real da impedância a 0,03 Hz. O nível de confiança foi fixado em 95% e significância p = 0,05, onde p é a probabilidade de hipótese de que a variável não exerça efeito sobre a resposta. Quanto menor o valor de p maior a probabilidade de que a variável tenha efeito ou influência sobre a resposta. De maneira a facilitar a interpretação e cálculos dos valores de p pelo software Minitab , todos os gráficos iniciais sofreram uma filtragem, para que as interações mais importantes se destacassem. 127 Tabela 13 - Medidas de icorr e EIE obtidas para um corpo-de-prova sem tratamento (prova em branco) e outro fosfatizado. As medições foram realizadas nas mesmas condições dos ensaios do PFE. Corpos-de-prova utilizados na comparação do PFE corpo-de-prova branco corpo-de-prova fosfatizado Veloc.Corr. Z´ (Real) Ω . cm2 mm/ano Freq. 0,03 Hz ( x 10³) 13,4 0,155 1,36 2,29 0,027 14,99 icorr uA/cm2 Tabela 14 - Matriz de ensaios e resultados para corpos-de-prova de açocarbono tratados com camadas de BTSE e VS, com as variáveis independentes na forma codificada. Run Tempo Imer. BTSE (A) 5 min (-1) 1 10 min (+1) 2 5 min (-1) 3 10 min (+1) 4 5 min (-1) 5 10 min (+1) 6 5 min (-1) 7 10 min (+1) 8 5 min (-1) 9 10 min (+1) 10 5 min (-1) 11 10 min (+1) 12 5 min (-1) 13 10 min (+1) 14 5 min (-1) 15 10 min (+1) 16 Váriáveis Independentes Tratam. Cura Alcalino BTSE (B) (C) NaOH(-1) NaOH(-1) P.Clean.(+1) P.Clean.(+1) NaOH(-1) NaOH(-1) P.Clean.(+1) P.Clean.(+1) NaOH(-1) NaOH(-1) P.Clean.(+1) P.Clean.(+1) NaOH(-1) NaOH(-1) P.Clean.(+1) P.Clean.(+1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) Cura Func. VS (D) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) Váriáveis Dependentes icorr Veloc.Corr. Z´ (Real) Ω . cm2 uA/cm2 mm/ano Freq. 0,03 Hz ( x 10³) 7,46 0,086 2,768 8,23 0,095 2,159 16,19 0,187 1,187 6,71 0,078 2,184 15,74 0,182 1,136 9,58 0,111 1,731 10,00 0,116 1,863 5,94 0,069 2,190 2,03 0,024 16,592 8,81 0,102 2,267 9,62 0,111 2,435 1,40 0,016 15,053 17,36 0,201 0,921 10,85 0,126 2,015 15,37 0,178 1,500 8,84 0,102 2,005 128 Tabela 15 - Matriz de ensaios e resultados para corpos-de-prova de açocarbono tratados com camadas de BTSE e γ-APS com as variáveis independentes na forma codificada. Run Tempo Imer. BTSE (A) 1 5 min (-1) 2 10 min (+1) 5 min (-1) 3 4 10 min (+1) 5 5 min (-1) 6 10 min (+1) 7 5 min (-1) 8 10 min (+1) 9 5 min (-1) 10 10 min (+1) 11 5 min (-1) 10 min (+1) 12 13 5 min (-1) 14 10 min (+1) 15 5 min (-1) 16 10 min (+1) Váriáveis Independentes Tratam. Cura Alcalino BTSE (B) (C) NaOH(-1) 5 min - secador( -1) NaOH(-1) 5 min - secador( -1) P.Clean.(+1) 5 min - secador( -1) P.Clean.(+1) 5 min - secador( -1) NaOH(-1) 10 min x 100 °C(+1) NaOH(-1) 10 min x 100 °C(+1) P.Clean.(+1) 10 min x 100 °C(+1) P.Clean.(+1) 10 min x 100 °C(+1) NaOH(-1) 5 min - secador( -1) NaOH(-1) 5 min - secador( -1) P.Clean.(+1) 5 min - secador( -1) P.Clean.(+1) 5 min - secador( -1) NaOH(-1) 10 min x 100 °C(+1) NaOH(-1) 10 min x 100 °C(+1) P.Clean.(+1) 10 min x 100 °C(+1) P.Clean.(+1) 10 min x 100 °C(+1) Cura Func. gamma-APS (D) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) Váriáveis Dependentes icorr Veloc.Corr. Z´ (Real) Ω . cm2 2 uA/cm mm/ano Freq. 0,03 Hz ( x 10³) 10,77 0,125 1,423 8,50 0,098 0,564 9,68 0,112 1,582 11,19 0,130 1,631 11,16 0,129 1,086 14,74 0,171 1,306 15,22 0,176 1,619 9,63 0,111 1,730 11,16 0,129 0,955 8,93 0,103 1,929 9,06 0,105 1,985 10,42 0,121 0,789 12,58 0,146 0,850 15,29 0,177 1,254 13,25 0,153 1,249 14,62 0,169 0,581 Tabela 16 - Matriz de ensaios e resultados para corpos-de-prova de açocarbono tratados com camadas de BTSE e BTSPA com as variáveis independentes na forma codificada. Run Tempo Imer. BTSE (A) 1 5 min (-1) 2 10 min (+1) 3 5 min (-1) 4 10 min (+1) 5 5 min (-1) 6 10 min (+1) 7 5 min (-1) 8 10 min (+1) 9 5 min (-1) 10 10 min (+1) 11 5 min (-1) 12 10 min (+1) 13 5 min (-1) 14 10 min (+1) 15 5 min (-1) 16 10 min (+1) Váriáveis Independentes Tratam. Cura Alcalino BTSE (B) (C) NaOH(-1) 5 min - secador( -1) NaOH(-1) 5 min - secador( -1) P.Clean.(+1) 5 min - secador( -1) P.Clean.(+1) 5 min - secador( -1) NaOH(-1) 10 min x 100 °C(+1) NaOH(-1) 10 min x 100 °C(+1) P.Clean.(+1) 10 min x 100 °C(+1) P.Clean.(+1) 10 min x 100 °C(+1) NaOH(-1) 5 min - secador( -1) NaOH(-1) 5 min - secador( -1) P.Clean.(+1) 5 min - secador( -1) P.Clean.(+1) 5 min - secador( -1) NaOH(-1) 10 min x 100 °C(+1) NaOH(-1) 10 min x 100 °C(+1) P.Clean.(+1) 10 min x 100 °C(+1) P.Clean.(+1) 10 min x 100 °C(+1) Cura Func. BTSPA (D) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) Váriáveis Dependentes icorr Veloc.Corr. Z´ (Real) Ω . cm2 2 uA/cm mm/ano Freq. 0,03 Hz ( x 10³) 3,28 0,038 6,419 4,90 0,057 6,349 6,31 0,073 3,939 4,70 0,054 5,376 6,35 0,073 3,744 3,27 0,038 6,454 5,58 0,065 4,016 2,52 0,029 9,182 4,27 0,049 5,341 3,35 0,039 8,410 1,69 0,020 13,922 3,02 0,035 3,352 1,85 0,021 11,419 4,05 0,047 5,738 0,72 0,008 19,956 4,11 0,048 5,538 129 Tabela 17 - Matriz de ensaios e resultados para corpos-de-prova de açocarbono tratados com camadas de BTSE e BTSPS com as variáveis independentes na forma codificada. Tempo Imer. BTSE (A) 5 min (-1) 10 min (+1) 5 min (-1) 10 min (+1) 5 min (-1) 10 min (+1) 5 min (-1) 10 min (+1) 5 min (-1) 10 min (+1) 5 min (-1) 10 min (+1) 5 min (-1) 10 min (+1) 5 min (-1) 10 min (+1) Váriáveis Independentes Tratam. Cura Alcalino BTSE (B) (C) NaOH(-1) NaOH(-1) P.Clean.(+1) P.Clean.(+1) NaOH(-1) NaOH(-1) P.Clean.(+1) P.Clean.(+1) NaOH(-1) NaOH(-1) P.Clean.(+1) P.Clean.(+1) NaOH(-1) NaOH(-1) P.Clean.(+1) P.Clean.(+1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) Cura Func. BTSPS (D) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) Váriáveis Dependentes icorr Veloc.Corr. Z´ (Real) Ω . cm2 2 uA/cm mm/ano Freq. 0,03 Hz ( x 10³) 14,57 0,169 1,048 8,31 0,096 2,110 13,10 0,152 1,145 12,07 0,140 1,261 14,89 0,172 0,989 12,46 0,144 1,257 13,51 0,156 1,062 11,55 0,134 1,171 14,58 0,169 0,667 9,85 0,114 1,319 9,12 0,106 1,264 13,68 0,158 1,220 11,83 0,137 0,840 11,35 0,131 0,959 8,56 0,099 1,365 8,55 0,099 1,503 Tabela 18 - Matriz de ensaios e resultados para corpos-de-prova de açocarbono tratados com camadas de BTSE e γ-UPS com as variáveis independentes na forma codificada Run 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 Tempo Imer. BTSE (A) 5 min (-1) 10 min (+1) 5 min (-1) 10 min (+1) 5 min (-1) 10 min (+1) 5 min (-1) 10 min (+1) 5 min (-1) 10 min (+1) 5 min (-1) 10 min (+1) 5 min (-1) 10 min (+1) 5 min (-1) 10 min (+1) Váriáveis Independentes Tratam. Cura Alcalino BTSE (B) (C) NaOH(-1) NaOH(-1) P.Clean.(+1) P.Clean.(+1) NaOH(-1) NaOH(-1) P.Clean.(+1) P.Clean.(+1) NaOH(-1) NaOH(-1) P.Clean.(+1) P.Clean.(+1) NaOH(-1) NaOH(-1) P.Clean.(+1) P.Clean.(+1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) Cura Func. gamma-UPS (D) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) Váriáveis Dependentes icorr Veloc.Corr. Z´ (Real) Ω . cm2 2 uA/cm mm/ano Freq. 0,03 Hz ( x 10³) 14,06 0,163 1,414 7,91 0,092 1,740 21,12 0,244 0,846 7,85 0,091 2,090 7,81 0,090 3,156 11,40 0,132 1,443 9,78 0,113 1,645 10,86 0,126 1,167 11,03 0,128 1,343 12,49 0,145 1,451 18,42 0,213 1,532 9,33 0,108 1,815 13,22 0,153 1,780 16,84 0,195 1,653 7,48 0,087 1,260 12,90 0,149 0,960 130 4.1.5.1. Efeito protetor sobre corpos-de-prova de aço-carbono tratados com BTSE + VS. Conforme mencionado no item 4.1.5., devido ao grande número de interações, os dados necessitaram ser filtrados para auxiliar na sua interpretação. O critério de filtragem compreendeu a retirada gradativa das interações com menores efeitos sobre a resposta até que aparecesse a linha de corte, representada pela linha pontilhada vermelha nos Gráficos de Pareto, indicando as variáveis e/ou interações importantes. 4.1.5.1.1. Análise das respostas de densidade de corrente de corrosão (icorr) para corpos-de-prova tratados com BTSE + VS. Os dados tratados pelo Minitab , conforme os gráficos de Pareto, nas Figuras 30 e 32, antes e depois da filtragem, mostram que as variáveis independentes que possuem maior efeito sobre a densidade de corrente de corrosão (icorr) do conjunto BTSE+VS são: as variáveis tempo de imersão (A) e condição de cura do silano não-funcional BTSE (C). Os gráficos de Probabilidade Normal nas Figuras 31 e 33 para os efeitos, também confirmam os resultados, onde os pontos distantes do efeito zero, denunciam quais fatores interferem mais fortemente no icorr . Neste gráfico notam-se a presença dos pontos A e C nos extremos dos efeitos negativos e positivos respectivamente. Analisando-se os efeitos, verifica-se que os de sinal negativo possuem interferência na redução do icorr, enquanto que os positivos irão causar aumento na densidade de corrente de corrosão. Portanto para reduzir-se a velocidade de corrosão, deve-se aumentar os efeitos negativos e diminuir os positivos. 131 Gráfico de Pareto p/ Efeitos - BTSE + VS (Antes da filtragem de dados) Resposta: icorr (uA/cm²) Alpha = 0,05 A C CD ABC AB BC AC BCD ACD ABD B A: B: C: D: D AD Tempo de Imersão do BTSE (não-funcional) Tratam. Alcalino Cura do BTSE (não-funcional) Cura do VS (funcional) ABCD BD 0 1 2 3 4 Figura 30 - Gráfico de Pareto para os efeitos de corpos-de-prova de açocarbono tratados com camadas de BTSE e VS, antes da filtragem de dados, destacando as variáveis com maior efeito nos valores de icorr. Gráfico de Probabilidade Normal p/ Efeitos - BTSE + VS (Antes da filtragem de dados) Normal Score Probabilidade Normal Resposta: icorr (uA/cm²) Alpha = 0.05 1 C Tempo de Imersão do BTSE (não-funcional) Tratam. Alcalino Cura do BTSE (não-funcional) Cura do VS (funcional) A: B: C: D: CD ABC 0 -1 A -4 -3 -2 -1 0 Efeito 1 2 3 4 Figura 31 - Gráfico de Probabilidade Normal para os efeitos de corpos-deprova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e VS, antes da filtragem de dados, destacando as variáveis com maior efeito nos valores de icorr. 132 Gráfico de Pareto p/ Efeitos - BTSE + VS (Após Filtragem) Resposta: icorr (uA/cm²) Alpha = 0,05 A C CD ABC B A: B: C: D: D 0 Tempo de Imersão do BTSE (não-funcional) Tratam. Alcalino Cura do BTSE (não-funcional) Cura do VS (funcional) 1 2 Figura 32 - Gráfico de Pareto para os efeitos de corpos-de-prova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e VS, após filtragem de dados. Destacadas pela linha de corte, observam-se as variáveis com maior efeito nos valores de icorr. Gráfico de Probabilidade Normal p/ Efeitos BTSE + VS (Após Filtragem) Resposta: icorr (uA/cm²) Alpha = 0,05 C Normal Score Probabilidade Normal 1 A: B: C: D: Tempo de Imersão do BTSE (não-funcional) Tratam. Alcalino Cura do BTSE (não-funcional) Cura do VS (funcional) 0 -1 A -2 Efeito 0 2 Figura 33 - Gráfico de Probabilidade Normal para os efeitos de corpos-deprova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e VS, após a filtragem de dados. As variáveis com maior efeito nos valores de icorr estão localizadas na extremidade inferior e superior do gráfico (pontos A e C). 133 Na Tabela 19, observam-se os efeitos totais calculados, podendo-se verificar o peso para cada variável do experimento, mostrando em destaque, os respectivos valores de p de significância. Tabela 19 - Cálculo dos efeitos para icorr, dos corpos-de-prova tratados com BTSE + VS e em destaque os valores de significância p. Termo Efeito p (icorr) Constante = 9,634 ImerBTSE (A) Trat.Alc (B) curaBTSE ( C ) Cura VS (D) curaBTSE*Cura VS (CD) ImerBTSE*Trat.Alc*curaBTSE (ABC) significância < 0.05 -4,175 0,0280 -0,749 0,6500 4,153 0,0290 -0,696 0,6730 3,488 0,0570 3,418 0,0610 < 0,05 < 0,05 Para se melhorar o desempenho, deve-se utilizar tempos de imersão maiores para BTSE (A). Por outro lado, o aumento da temperatura de cura (C) não proporciona redução no icorr, pois o seu efeito é positivo ou seja, é preciso curar o BTSE na menor temperatura. A necessidade de tempos maiores de imersão no BTSE pode ser explicada pela lentidão de sua hidrólise, fato já mencionado por Child; van Ooij (1999), assim o BTSE tende a hidrolisar devagar, devido à presença de seis grupos éteres. O maior tempo de imersão propicia a oportunidade da adsorção de um número maior de moléculas de BTSE, que poderão reticular-se não totalmente durante a posterior cura do BTSE à menor temperatura e depois sofrer cura total durante a cura da segunda camada de VS. 134 4.1.5.1.2. Análise das respostas de EIE para corpos-de-prova tratados com BTSE + VS. Avaliando-se os diagramas de Pareto e de Probabilidade Normal, antes e depois da filtragem de dados, nas Figuras 34 a 37, observa-se que os fatores com influência nos valores de impedância correspondem à cura do BTSE (C), às interações tempo de imersão do BTSE, tratamento alcalino e cura do BTSE (ABC), cura do BTSE e cura do VS (CD), tempo de imersão do BTSE com tratamento alcalino (AB) e cura do VS (D). Na Tabela 20 observam-se os efeitos totais calculados e os respectivos valores de p de significância. Como esperado, tem-se a repetição de alguns fatores de influência já observados para a resposta de icorr como a cura do BTSE (C) que se realizada na maior temperatura acarreta em menores valores de impedância, lembrando que seu efeito é negativo. A cura do VS (D) fornece uma condição favorável de proteção, que se confirma nos maiores valores de impedância a 0,03 Hz nos ensaios 9 e 12 (Tabela 14), onde a cura do VS foi realizada em tempos e temperaturas maiores (10 minutos a 100°C) Quando se consideram apenas as interações do tempo de imersão do BTSE com a utilização de tratamento alcalino (AB), nota-se um aumento no nível de proteção, pois temos alcalinidade e tempos de adsorção maiores, que favorecem a reticulação da camada de BTSE com valores positivos no efeito. Ao acrescentar-se a essas duas AB a interação da variável independente de cura do BTSE (C) obtendo-se ABC, tal como na análise das densidades de correntes de corrosão, repete-se aqui o baixo desempenho de proteção, pois é necessário para se melhorar o conjunto, a presença da camada de BTSE curada à menor temperatura, destacando-se seu efeito dominante. 135 Gráfico de Pareto p/ Efeitos - BTSE + VS (Antes da filtragem de dados) Resposta: EIE - Z´ (Real) freq. 0,03 Hz Alpha = 0,05 C ABC CD AB D ABCD ABD BC AC A: Tempo de Imersão do BTSE (não-funcional) B: Tratam. Alcalino C: Cura do BTSE (não-funcional) D: Cura do VS (funcional) ACD AD A B BCD BD 0 1000 2000 3000 4000 Figura 34 - Gráfico de Pareto para os efeitos de corpos-de-prova de açocarbono tratados com camadas de BTSE e VS, antes da filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de impedância – Z´ (real) freqüência 0,03 Hz. Gráfico de Probabilidade Normal p/ Efeitos - BTSE + VS (Antes da filtragem de dados) Resposta: EIE - Z´ (Real) freq. 0,03 Hz Alpha = 0,05 Normal Score Probabilidade Normal AB 1 A: B: C: D: Tempo de Imersão do BTSE (não funcional) Tratam. Alcalino Cura do BTSE (não-funcional) Cura do VS (funcional) D ABD 0 ABCD CD -1 ABC C -4000 -3000 -2000 -1000 0 Efeito 1000 2000 3000 Figura 35 - Gráfico de Probabilidade Normal para os efeitos de corpos-deprova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e VS, antes da filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de impedância – Z´ (real) freqüência 0,03 Hz. 136 Gráfico de Pareto p/ Efeitos - BTSE + VS (Após Filtragem) Resposta: EIE - Z´ (Real) freq. 0,03 Hz Alpha = 0,05 C ABC CD AB D ABCD ABD A A: B: C: D: B 0 Tempo de Imersão do BTSE (não-funcional) Tratam. Alcalino Cura do BTSE (não-funcional) Cura do VS (não-funcional) 5 10 Figura 36 - Gráfico de Pareto para os efeitos de corpos-de-prova de açocarbono tratados com camadas de BTSE e VS, após a filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de impedância – Z´ (real) freqüência 0,03 Hz. Gráfico de Probabilidade Normal p/ Efeitos - BTSE + VS (Após Filtragem) Resposta: EIE - Z´ (Real) Freq. 0,03 Hz Alpha = 0,05 Normal ScoreNormal Probabilidade AB 1 A: B: C: D: Tempo de Imersão do BTSE (não-funcional) Tratam. Alcalino Cura do BTSE (não-funcional) Cura do VS (funcional) D ABD 0 ABCD CD ABC -1 C -10 0 Efeito 10 Figura 37 - Gráfico de Probabilidade Normal para os efeitos de corpos-deprova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e VS, após a filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de impedância – Z´ (real) freqüência 0,03 Hz. 137 Tabela 20 - Cálculo dos efeitos para impedância - Z´(real) a 0,03 Hz, dos corpos-de-prova tratados com BTSE + VS Termo Efeito (Z´real - 0,03 Hz) Constante = 3625 ImerBTSE (A) Trat.Alc (B) curaBTSE ( C ) Cura VS (D) ImerBTSE*Trat.Alc (AB) curaBTSE*Cura VS (CD) ImerBTSE*Trat.Alc*curaBTSE (ABC) ImerBTSE*Trat.Alc*Cura VS (ABD) ImerBTSE*Trat.Alc*curaBTSE*Cura VS (ABCD) 150 -147 -3911 3446 3461 -3566 -3676 3127 -3207 p 0,6830 0,6900 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 significância < 0.05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 Na análise da interação ABD tem-se uma elevação dos valores de impedância com o aumento destes fatores, pois temos condições favoráveis de tempos maiores de imersão, tratamento alcalino e cura maior do VS. Quando analisamos, no entanto, a inclusão da cura do BTSE (C), a interação ABCD resulta em valores negativos, revelando que a presença de cura à maior temperatura da camada de BTSE prejudica o conjunto final, mesmo que o tempo de imersão seja maior, mais uma vez demonstrando seu fator dominante. Este fenômeno está de acordo com dados da literatura que mencionam que a reticulação prévia total do BTSE pode prejudicar a reatividade com a camada posterior de VS. De fato, van Ooij; Child (1998) mencionam que a reticulação de silanos funcionais sobre o BTSE ocorrem de maneira mais eficiente quando o BTSE ainda não está completamente curado. Esta condição propicia a melhor interação da segunda camada de silano, levando a formação de uma camada dupla com elevada ancoragem ao substrato e elevado grau de reticulação nas regiões superiores do filme final. Com relação à interação CD, a cura do BTSE e a cura do VS levam a valores menores de impedância, confirmando novamente a predominância do efeito da temperatura de cura do BTSE que deve ser a menor. 138 Pode-se observar pela Tabela 14, que os maiores valores de impedância à 0,03 Hz são para os ensaios de números 9 e 12, respectivamente 16,59 x 103 Ω.cm2 e 15,05 x 103 Ω.cm2. Como comparação, uma chapa sem tratamento (prova em branco) submetida ao mesmo eletrólito e mesmas condições de ensaio eletroquímico apresenta valores da ordem de 1,34 x 103 Ω.cm2. A Figura 38 mostra para os silanos arcos com maiores diâmetros, evidenciando uma maior capacidade de proteção contra a corrosão em NaCl 0,10 M. Na Figura 38, verifica-se nos diagramas Bode para os corpos-de-prova tratados com silanos, 2 ou 3 constantes de tempo, ou seja 2 ou 3 máximos no gráfico theta (ângulo de fase θ x log f), revelando a presença do filme de polissiloxano na região de elevadas freqüências. O máximo em baixas freqüências representa a interação metal/meio, revelando que o filme, após 30 minutos de imersão em NaCl 0,10 M, já mostra a interface do metal com o eletrólito. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode 105 -75 104 |Z| (Ω Ω .cm2 ) Z” (Ω Ω .cm2) -50 sem tratam.z BTSE+VS run09.z BTSE+VS run12.z -10000 103 -25 2 10 -5000 101 0 (a) 0 5000 10000 15000 Z´ (Ω Ω .cm2 ) 20000 100 10-2 (b) sem tratam.z BTSE+VS run09.z BTSE+VS run12.z 10-1 100 101 0 102 103 104 ângulo (grau) -15000 25 105 Freqüência (Hz) Figura 38 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de açocarbono pré-tratados com camadas de BTSE e VS. Ensaios 09 e 12 do PFE, em comparação com um corpo-de-prova sem tratamento. Imersões conduzidas após 30 minutos de hidrólise. Eletrólito: solução de NaCl 0,10 M. Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2. 139 Nestes dois ensaios temos também baixas velocidades de corrosão, com valores de 0,02 mm/ano para o ensaio 9 e 0,016 mm/ano para o número 12. A prova em branco (corpo-de-prova sem tratamento), nas mesmas condições apresentou uma taxa de corrosão de ordem de 0,154 mm/ano. Uma redução, portanto maior que 86% na velocidade de corrosão para o ensaio 9 e até 90% levando-se em consideração os resultados do ensaio 12. 4.1.5.2. Efeito protetor sobre corpos-de-prova de aço-carbono tratados com BTSE + γ-APS. 4.1.5.2.1. Análise das respostas de densidade de corrente de corrosão (icorr) para corpos-de-prova tratados com BTSE + γ-APS. Como se pode observar pelos dados da Tabela 15, os graus de proteção apresentados pelas camadas formadas pelos silanos deste grupo foram baixos, não mostrando propriedades vantajosas. Em muitos casos, o valor de icorr nos corpos-deprova tratados com silanos era equivalente aos valores de icorr para o aço-carbono sem revestimento. Para estes casos, os gráficos de Pareto das Figuras 39 e 41 mostram que a condição de cura do silano não-funcional BTSE (C) é a variável mais significativa sendo logo seguida pela interação tempo de imersão do BTSE e as interações tratamento alcalino e a cura do BTSE (ABC). Os gráficos de probabilidades normais apresentados nas Figuras 40 e 42 indicam também as mesmas variáveis significativas, principalmente após a filtragem de dados. 140 Gráfico de Pareto p/ EFeitos - BTSE + gama-APS (Antes da filtragem de dados) Resposta: icorr (uA/cm²) Alpha = 0,05 C ABC ABCD ABD ACD AD CD D AC A: B: C: D: BCD AB BC Tempo de Imersão do BTSE (não funcional) Tratam. Alcalino Cura do BTSE (não funcional) Cura do gama-APS (funcional) BD A B 0 1 2 3 Figura 39 - Gráfico de Pareto para os efeitos de corpos-de-prova de açocarbono tratados com camadas de BTSE e γ-APS, antes da filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de icorr. Gráfico de Probabilidade Normal p/ Efeitos - BTSE + gama-APS (Antes da filtragem de dados) Resposta: icorr (uA/cm²) Alpha = 0,05 Probabilidade Normal Normal Score C 1 0 A: B: C: D: -1 Tempo de Imersão do BTSE (não-funcional) Tratam. Alcalino Cura do BTSE (não-funcional) Cura do gama-APS (não-funcional) ABC -2 -1 0 Efeito 1 2 3 Figura 40 - Gráfico de Probabilidade Normal para os efeitos de corpos-deprova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e γ-APS, antes da filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de icorr. 141 Gráfico de Pareto p/ Efeitos - BTSE + gama-APS (Após filtragem de dados) Resposta: icorr (uA/cm²) Alpha = 0,05 C ABC D A: B: C: D: A Tempo de Imersão do BTSE (não-funcional) Tratam. Alcalino Cura do BTSE (não-funcional) Cura do gama-APS (funcional) B 0 1 2 3 4 5 Figura 41 - Gráfico de Pareto para os efeitos de corpos-de-prova de açocarbono tratados com camadas de BTSE e γ-APS, após a filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de icorr. Gráfico de Probabilidade Normal p/ Efeitos - BTSE + gama-APS (Após fitragem de dados) Resposta: icorr (uA/cm²) Alpha = 0,05 C Normal Score Probabilidade Normal 1 0 A: B: C: D: -1 Tempo de Imersão do BTSE (não-funcional) Tratam. Alcalino Cura do BTSE (não-funcional) Cura do gama-APS (funcional) ABC -3 -2 -1 0 Efeito 1 2 3 4 5 Figura 42 - Gráfico de Probabilidade Normal para os efeitos de corpos-deprova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e γ-APS, após filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de icorr. 142 Na Tabela 21 são apresentados os cálculos dos efeitos para icorr do conjunto BTSE+γ-APS . Tabela 21 - Cálculo dos efeitos para icorr, dos corpos-de-prova tratados com BTSE + γ-APS e em destaque, os valores de significância p Termo Efeito p (icorr) Constante = 11,637 ImerBTSE (A) Trat.Alc (B) curaBTSE ( C ) Cura APS (D) ImerBTSE*Trat.Alc*curaBTSE (ABC) significância < 0.05 0,054 -0,009 3,346 0,552 -2,238 0,9350 0,9890 0,0000 0,4130 0,0060 < 0,05 < 0,05 Analisando-se os dados da Tabela 21, nota-se que neste caso, a cura do silano não-funcional BTSE (C) possui um efeito de aumento no icorr, pois apresenta sinal positivo. Para diminuir-se a velocidade de corrosão nesta situação deve-se, portanto, reduzir a temperatura de cura do BTSE. Tem-se o mesmo fenômeno discutido na análise anterior (BTSE+VS), onde a cura prévia do silano BTSE pode prejudicar a reticulação em conjunto com silanos funcionais. A interação ABC mostra-se ser a única que favorece a redução da velocidade de corrosão, com efeitos negativos no icorr. Isto pode ser explicado pelas melhores condições para a formação de uma camada melhor reticulada de BTSE que poderia estar contribuindo, ainda que precariamente, na proteção do substrato. Maiores tempos de imersão permitem a formação de um número maior de grupos silanóis na superfície do corpo-de-prova e a presença de hidroxilas favoreceria a reticulação. Apesar da temperatura de cura maior do BTSE poder normalmente prejudicar as interações com silanos funcionais é importante mencionar que trabalhos conduzidos por van Ooji; Child (1998) mostram que filmes monocamadas de BTSE são mais resistentes à corrosão que filmes monocamadas de γ-APS. Ensaios conduzidos pelos autores demonstraram que filmes monocamadas de γ-APS sobre ferro são facilmente 143 removidos pela água, mesmo depois de curados, enquanto que filmes monocamadas de BTSE são insolúveis após a cura. Este fator poderia explicar porque, neste caso, a cura maior do BTSE contribuiria em conjunto com o tratamento alcalino e o tempo de imersão para a diminuição do icorr , visto que a presença do γ-APS em pouco pode colaborar na resistência do conjunto. 4.1.5.2.2. Análise das respostas de EIE para corpos-de-prova tratados com BTSE + γ-APS. Os resultados obtidos nos diagramas de Pareto e de Probabilidade Normal, após a filtragem de dados (Figuras 43 a 44) apontam como fatores de maior efeito nos valores de impedância a 0,03 Hz as seguintes interações: imersão do BTSE, tratamento alcalino e cura do γ-APS (ABD), tratamento alcalino e cura do γ-APS (BD), imersão do BTSE com tratamento alcalino (AB), curas do BTSE e do γ-APS (CD) e finalmente as interações ABCD. Na Tabela 22, são mostrados os cálculos dos efeitos das interações sobre os valores de impedância a 0,03 Hz. Os valores mostram que apenas a influência do tratamento alcalino (A) e a interações ABCD influenciam nos aumento do Z´ real, pois apresentam sinal positivo. Ocorrem novamente pontos em comum com os resultados de icorr, como o efeito dos fatores que colaboram na reticulação e ancoragem do BTSE. Apesar do aparecimento da cura do γ-APS (D) na interação ABCD, este fator mesmo presente não apresenta impacto, pois a proteção do corpode-prova está sendo realizada apenas pelo filme insolúvel de BTSE. 144 Gráfico de Pareto p/ EFeitos - BTSE + gama-APS (Antes da filtragem de dados) Resposta: EIE - Z´ (Real) - Freq. 0,03 Hz Alpha = 0,05 ABD BD AB CD ABCD B D ACD C AC A BC A: B: C: D: BCD ABC Tempo de Imersão do BTSE (não-funcional) Tratam. Alcalino Cura do BTSE (não-funcional) Cura do gama-APS (funcional) AD 0 100 200 300 400 500 Figura 43 - Gráfico de Pareto para os efeitos de corpos-de-prova de açocarbono tratados com camadas de BTSE e γ-APS, antes da filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de impedância – Z´ (real) freqüência 0,03 Hz. Gráfico de Probabilidade Normal p/ Efeitos BTSE + gama-APS (Antes da filtragem de dados) Probabilidade Normal Normal Score Resposta: EIE - Z´(Real) - freq. 0,03 Hz Alpha = 0,05 1 A: B: C: D: ABCD Tempo de Imersão do BTSE (não-funcional) Tratam. Alcalino Cura do BTSE (não-funcional) Cura do gama-APS (funcional) 0 -1 ABD -500 -400 -300 -200 -100 Efeito 0 100 200 300 400 Figura 44 - Gráfico de Probabilidade Normal para os efeitos de corpos-deprova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e γ-APS, antes da filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de impedância – Z´ (real) freqüência 0,03 Hz. 145 Gráfico de Pareto p/ Efeitos - BTSE + gama-APS (Após filtragem de dados) Resposta: EIE - Z´(Real) - Freq. 0,03 Hz Alpha = 0,05 ABD BD AB CD ABCD B D A: B: C: D: C Tempo de Imersão do BTSE (não-funcional) Tratam. Alcalino Cura do BTSE (não-funcional) Cura do gama-APS (funcional) A 0 1 2 3 4 5 6 Figura 45 - Gráfico de Pareto para os efeitos de corpos-de-prova de açocarbono tratados com camadas de BTSE e γ-APS após a filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de impedância – Z´ (real) freqüência 0,03 Hz. Gráfico de Probabilidade Normal p/ Efeitos - BTSE + gama-APS (Após filtragem de dados) Normal ScoreNormal Probabilidade Resposta: EIE - Z´ (Real ) Freq. 0,03 Hz Alpha = 0,05 1 A: B: C: D: ABCD Tempo de Imersão do BTSE (não-funcional) Trat. Alcalino Cura do BTSE (não-funcional) Cura do gama-APS (funcional) B 0 CD AB BD -1 ABD -6 -5 -4 -3 -2 Efeito -1 0 1 2 3 Figura 46 - Gráfico de Probabilidade Normal para os efeitos de corpos-deprova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e γ-APS após a filtragem de dados, destacando as variáveis com maior efeito nos valores de impedância – Z´ (real) freqüência 0,03 Hz. 146 Tabela 22 - Cálculo dos efeitos para EIE para Z´(real) a 0,03 Hz, dos corposde-prova tratados com BTSE + γ-APS. Termo Efeito (Z´real - 0,03 Hz) Constante = 1283,4 ImerBTSE (A) Trat.Alc (B) curaBTSE ( C ) Cura APS (D) ImerBTSE*Trat.Alc (AB) Trat.Alc*Cura APS (BD) curaBTSE*Cura APS (CD) ImerBTSE*Trat.Alc*Cura APS (ABD) ImerBTSE*Trat.Alc*curaBTSE*Cura APS (ABCD) -120,3 224,8 -148,1 -168,7 -305,1 -321,0 -283,1 -505,0 264,5 p 0,210 0,039 0,135 0,097 0,012 0,010 0,016 0,001 0,021 significância < 0.05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 As características de fragilidade do filme de γ-APS podem ser observadas mais claramente quando se avaliam os efeitos que resultam na diminuição dos valores de Z´ real. Observando-se inicialmente a interação tempo de imersão do BTSE e tratamento alcalino (AB) nota-se que apenas estes fatores não contribuem para a resistência à corrosão, pois falta um item importante, relacionado com a cura do BTSE (C). O mesmo é observado nas interações BD e ABD, pois a cura do γ-APS como discutido não colabora nos aumentos de Z´(real). Na interação CD, apesar de estar presente a cura do BTSE (C) faltam os demais fatores que atuam na reticulação eficiente da película de BTSE, ou seja o tratamento alcalino (B) e o tempo de imersão (A). O baixo de nível de proteção contra corrosão pode ser notado ao avaliar-se os diagramas de Nyquist e Bode, na Figura 47. Estes diagramas apresentam para todos os ensaios, baixos índices de proteção em relação ao corpo-de-prova sem tratamento. Apenas nos ensaios 10 e 11, observam-se valores de impedância levemente superiores em relação ao corpo-de-prova sem tratamento, porém pouco significativos. Os valores de impedância a 0,03 Hz foram respectivamente da ordem de 1,93 x 103 Ω.cm2 e 1,98 x 103 Ω.cm2 para os ensaios 10 e 11 contra 1,36 x 103 Ω.cm2 para a chapa sem tratamento. Os diagramas de Bode ratificam essas informações pois aparece algo mas não bem definido. Não se observam máximos na região de alta freqüência, ou seja, o filme é tão pouco protetor que não é 147 sentido pela EIE. O ataque do eletrólito ainda pode ser explicado pela afinidade que filmes de γ-APS apresentam por meios contendo íons cloro. Trabalhos sobre alumínio conduzidos por Zhu; van Ooij (2003) mostraram que filmes de γ-APS apresentam cargas positivas, as quais tendem a atrair íons cloro, promovendo adsorção de cloreto na superfície do metal. Z” (Ω Ω .cm2) -2000 -1000 0 (a) 0 1000 2000 Z´ (Ω Ω .cm2) 3000 Diagramas de Bode 104 -100 103 -50 102 0 sem tratam.z BTSE+g-APS run 01.z BTSE+g-APS run 02.z BTSE+g-APS run 03.z BTSE+g-APS run 04.z 1 BTSE+g-APS run 05.z 10 BTSE+g-APS run 06.z BTSE+g-APS run 07.z BTSE+g-APS run 08.z BTSE+g-APS run 09.z BTSE+g-APS run 10.z 0 BTSE+g-APS run 11.z 10 BTSE+g-APS run 12.z 10-2BTSE+g-APS 10-1 10013.z 101 run BTSE+g-APS run 14.z BTSE+g-APS run 15.z BTSE+g-APS run 16.z (b) 50 102 103 104 ângulo (grau) sem tratam.z BTSE+g-APS run 01.z BTSE+g-APS run 02.z BTSE+g-APS run 03.z BTSE+g-APS run 04.z BTSE+g-APS run 05.z BTSE+g-APS run 06.z BTSE+g-APS run 07.z BTSE+g-APS run 08.z BTSE+g-APS run 09.z BTSE+g-APS run 10.z BTSE+g-APS run 11.z BTSE+g-APS run 12.z BTSE+g-APS run 13.z BTSE+g-APS run 14.z BTSE+g-APS run 15.z BTSE+g-APS run 16.z |Z| (Ω Ω .cm2) Diagrama de Nyquist 100 105 Freqüência (Hz) Figura 47 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de açocarbono pré-tratados com camadas de BTSE e γ-APS. Os ensaios 10 e 11 do PFE são os que alcançaram os maiores valores de impedância, em comparação com um corpo-de-prova sem tratamento. Imersões conduzidas após 30 minutos de hidrólise. Eletrólito: solução de NaCl 0,10 M. Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2. A fragilidade do filme do γ-APS ainda pode ser explicada por uma série de fatores relacionados com a baixa estabilidade desta molécula. Uma delas, segundo van Ooij; Child (1998), seria a tendência dos amino-silanos em oxidam-se a grupos imina (-C=NH) e de funcionalidade hidroxilamina (-CH2NH-OH), quando exposto ao ar. Os grupos amino por sua vez podem ainda absorver CO2 da atmosfera formando segundo, Quinton; Dastoor (2003), carbamatos de amônio. Assim metais tratados com γ-APS devem ser guardados em atmosfera inerte, o que não ocorreu 148 pois os corpos-de-prova foram apenas conservados em dessecador. O autor indica a utilização de uma atmosfera de nitrogênio nestes casos. Alternativas de compensar esta instabilidade do γ-APS seriam a de aumentar a concentração da solução, pois, segundo Plueddemann apud Yuan; van Ooij (1997), os silanos amino funcionais tendem a hidrolisar e condensar rapidamente em soluções muito diluídas. Soluções mais concentradas seriam portanto mais estáveis, pois demorariam mais para alcançar o equilíbrio. Como exemplo, existem os trabalhos de Van Ooij; Child (1998), que encontraram resultados com baixa delaminação em tinta poliuretânica em ensaio de névoa-salina ((3 ± 0,50) mm) em aço-carbono. Os autores realizaram um pré-tratamento na chapa com imersões em BTSE a 2% seguidas do γ-APS com concentrações da ordem de 5%, realizando a secagem por meio de sopro de ar, em temperatura ambiente. 4.1.5.3. Efeito protetor sobre corpos-de-prova de aço-carbono tratados com BTSE + BTSPA. 4.1.5.3.1. Análise das respostas de densidade de corrente de corrosão (icorr) para corpos-de-prova tratados com BTSE + BTSPA. Neste grupo, como observado nos gráficos de Pareto (Figuras 48 e 50) as interações mais importantes nos valores de icorr foram a cura do funcional BTSPA (D), o tempo de imersão do BTSE e cura do BTSPA (AD) e a combinação entre tempo de imersão do BTSE, cura do BTSE e cura do BTSPA (ACD). Nos gráficos de Probabilidade Normal (Figuras 49 e 51), estas interações são as mais afastadas do ponto zero, confirmando os efeitos. Na Tabela 23, são apresentados os cálculos dos efeitos para icorr da combinação BTSE+BTSPA, onde se observa que a única interação na redução na velocidade de corrosão é cura do BTSPA (D). 149 Gráfico de Pareto p/ Efeitos - BTSE + BTSPA (Antes da filtragem de dados) Resposta: icorr (uA/cm²) Alpha = 0,05 D AD ACD ABD BCD BD ABCD C B BC A: B: C: D: ABC AC AB Tempo de Imersão do BTSE (não-funcional) Tratam. Alcalino Cura do BTSE (não-funcional) Cura do BTSPA (funcional) A CD 0,0 0,5 1,0 1,5 Figura 48 - Gráfico de Pareto para os efeitos de corpos-de-prova de açocarbono tratados com camadas de BTSE e BTSPA, antes da filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de icorr. Gráfico de Probabilidade Normal p/ Efeitos - BTSE + BTSPA (Antes da filtragem de dados) Resposta: icorr (uA/cm²) Alpha = 0,05 Normal Score Probabilidade Normal AD 1 A: B: C: D: Tempo de Imersão do BTSE (não-funcional) Tratam. Alcalino Cura do BTSE (não-funcional) Cura do BTSPA (funcional) ACD 0 -1 D -1 0 Efeito 1 Figura 49 - Gráfico de Probabilidade Normal para os efeitos de corpos-deprova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e BTSPA, antes da filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de icorr. 150 Gráfico de Pareto p/ Efeitos - BTSE + BTSPA (Após filtragem de dados) Resposta : icorr (uA/cm²) Alpha = 0,05 D AD ACD C A: B: C: D: B Tempo de Imersão do BTSE (não-funcional) Tratam. Alcalino Cura do BTSE (não-funcional) Cura do BTSPA (funcional) A 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 Figura 50 - Gráfico de Pareto para os efeitos de corpos-de-prova de açocarbono tratados com camadas de BTSE e BTSPA, após a filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de icorr. Gráfico de Probabilidade Normal p/ Efeitos - BTSE + BTSPA (Após filtragem de dados) Resposta: icorr (uA/cm²) Alpha = 0,05 AD Probabilidade Normal Normal Score 1 A: B: C: D: Tempo de Imersão do BTSE (não-funcional) Tratam. Alcalino Cura do BTSE (não-funcional) Cura do BTSPA (funcional) ACD 0 -1 D -3 -2 -1 Efeito 0 1 2 3 Figura 51 - Gráfico de Probabilidade Normal para os efeitos de corpos-deprova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e BTSPA, após filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de icorr. 151 Tabela 23 - Cálculo dos efeitos para icorr, dos corpos-de-prova tratados com BTSE + BTSPA e em destaque, os valores de significância p. Termo p Efeito (icorr) < 0.05 Constante = 3,748 ImerBTSE (A) Trat.Alc (B) curaBTSE (C ) CurBTSPA (D) ImerBTSE*CurBTSPA (AD) ImerBTSE*curaBTSE*CurBTSPA (ACD) A temperatura de cura do significância -0,019 -0,331 -0,386 -1,731 1,519 1,413 0,9700 0,5200 0,4560 0,0070 0,0130 0,0190 < 0,05 < 0,05 < 0,05 BTSPA (D) parece, neste caso favorecer a reticulação do silano BTSPA melhorando assim, a resistência do conjunto. Isto é claramente demonstrado pelas menores leituras do icorr, apontadas pelos ensaios 11, 13 e 15 que tiveram as curas das camadas de BTSPA conduzidas nas maiores temperaturas. As densidades de correntes de corrosão registradas para estes ensaios foram respectivamente 1,69 x 10-6 A/cm2, 1,85 x 10-6 A/cm2 e o menor valor 7,24 x 10-7 A/cm2. Em relação aos corpos-de-prova sem tratamento, o icorr apresentou nas mesmas condições o valor de 1,34 x 10-5 A/cm2, ou seja, uma redução da ordem de 94% se considerar os valores do ensaio 15 deste grupo. As demais interações AD e ACD não colaboraram na redução do icorr, pois apresentam sinal positivo. Nestes casos, tempos maiores de imersão (A) e temperaturas de cura maiores do BTSE (C) não melhoraram o processo de proteção contra corrosão, apesar da temperatura de cura do BTSPA ser elevada. Este fato pode estar relacionado com a basicidade dos filmes de BTSE. De acordo com van Ooij et al. (2000b), apesar da presença de grupos ácidos durante a hidrólise, o BTSE forma filmes com extrema basicidade que assim são mais compatíveis com polímeros ácidos. O BTSPA por sua vez apresenta caráter alcalino, assim tempos maiores de imersão na solução de BTSE, aliados com maiores níveis de cura do BTSE, propiciariam uma condição que tornaria crítica esta incompatibilidade, prejudicando a qualidade dos filmes formados. 152 4.1.5.3.2. Análise das respostas de EIE para corpos-de-prova tratados com BTSE + BTSPA. Nos gráficos das Figuras 52 a 55, as interações com maior efeito na resposta de EIE são tempo de imersão do BTSE e cura do BTSPA (AD), cura do BTSPA (D) e a interação entre tempo de imersão do BTSE, tratamento alcalino e cura do BTSPA (ABD). Na Tabela 24 são apresentados os cálculos dos efeitos para EIE da combinação BTSE +BTSPA. Tabela 24 - Cálculo dos efeitos para EIE – Z´ (real) freqüência 0,03 Hz dos corpos-de-prova tratados com BTSE + BTSPA e em destaque, os valores de significância p. Termo Efeito (Z´real - 0,03 Hz) Constante = 7447 ImerBTSE (A) Trat.Alc (B) curaBTSE ( C ) CurBTSPA (D) ImerBTSE*CurBTSPA (AD) ImerBTSE*Trat.Alc*CurBTSPA(ABD) -2294,0 1426,0 1617,0 3525,0 -4606,0 -3292,0 p 0,1430 0,3450 0,2870 0,0360 0,0100 0,0470 significância < 0.05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 Na avaliação dos dados da Tabela 24, tem-se a confirmação de que a cura do silano funcional BTSPA é a variável mais importante no desempenho do conjunto, pois apresenta sinal positivo com relação ao aumento dos valores de impedância. A influência do tempo de imersão do BTSE (A) na interação AD apresenta sinal negativo, significando queda nos valores de impedância. Esta interação igualmente prejudicou os resultados de icorr da análise anterior, confirmando a ocorrência de uma condição crítica para a formação dos filmes, devido a maior basicidade criada pelo BTSE e incompatível como BTSPA. A presença portanto de 153 Gráfico de Pareto p/ Efeitos - BTSE + BTSPA (Antes da filtragem de dados) Resposta: EIE - Z´(Real) freq. 0,03 Hz Alpha = 0,05 AD D ABD ACD AB A C BD B BC A: B: C: D: CD AC ABC Tempo de Imersão do BTSE (não-funcional) Tratam. Alcalino Cura do BTSE (não-funcional) Cura do BTSPA (funcional) ABCD BCD 0 1000 2000 3000 4000 Figura 52 - Gráfico de Pareto para os efeitos de corpos-de-prova de açocarbono tratados com camadas de BTSE e BTSPA, antes da filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de impedância – Z´ (real) freqüência 0,03 Hz. Gráfico de Probabilidade Normal p/ Efeitos - BTSE + BTSPA (Antes da filtragem de dados) Resposta: EIE - Z´(Real) freq. 0,03 Hz Alpha = 0,05 Probabilidade Normal Normal Score D 1 A: B: C: D: Tempo de Imersão do BTSE (não-funcional) Tratam. Alcalino Cura do BTSE (não-funcional) Cura do BTSPA (funcional) 0 -1 AD -4000 -2000 0 Efeito 2000 4000 Figura 53 - Gráfico de Probabilidade Normal para os efeitos de corpos-deprova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e BTSPA, antes da filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de impedância – Z´ (real) freqüência 0,03 Hz. 154 Gráfico de Pareto p/ Efeitos - BTSE + BTSPA (Após filtragem de dados) Resposta: EIE - Z´(Real) - Freq. 0,03 Hz Alpha = 0,05 AD D ABD A A: B: C: D: C B 0 Tempo de Imersão do BTSE (não-funcional) Tratam. Alcalino Cura do BTSE (não-funcional) Cura do BTSPA (funcional) 1 2 3 Figura 54 - Gráfico de Pareto para os efeitos de corpos-de-prova de açocarbono tratados com camadas de BTSE e BTSPA, após a filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de impedância – Z´ (real) freqüência 0,03 Hz. Gráfico de Probabilidade Normal p/ Efeitos - BTSE + BTSPA (Após filtragem de dados) Resposta: EIE - Z´(Real) - Freq. 0,03 Hz Alpha = 0,05 D Probabilidade Normal Normal Score 1 A: B: C: D: Tempo de Imersão do BTSE (não-funcional) Tratam. Alcalino Cura do BTSE (não-funcional) Cura do BTSPA (funcional) 0 ABD -1 AD -3 -2 -1 Efeito 0 1 2 Figura 55 - Gráfico de Probabilidade Normal para os efeitos de corpos-deprova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e BTSPA, após filtragem de dados, destacando as variáveis com maior efeito nos valores de impedância – Z´ (real) freqüência 0,03 Hz. 155 alcalinidade, neste caso, parece prejudicar a adequada interação entre os polímeros, fato reforçado pela interação ABD, também de influência negativa e com a presença de basicidade elevada causada pelo tratamento alcalino (B). Avaliando-se os valores de impedância, nota-se uma correlação importante com os dados do icorr . Observado-se a Figura 56 na representação de Nyquist os diagramas obtidos para os corpos-de-prova tratados com maior cura da segunda camada de BTSPA apresentam um nível de proteção bastante superior em relação a prova em branco mostrando grandes arcos capacitivos. Nos diagramas de Nyquist, os valores para 0,03 Hz para os ensaios 11, 13 e 15 foram de respectivamente 13,92 x 103 Ω.cm2, 11,42 x 103 Ω.cm2 e 19,96 x 103 Ω.cm2, sendo a prova em branco, como já anteriormente mencionado da ordem de 1,36 x 103 Ω.cm2 . Nos diagramas de Bode da Figura 56, na página seguinte, vêem-se, em altas freqüências, as constantes de tempo (máximos de θ) referentes ao filme sobre o substrato e que não estão presentes na superfície sem o tratamento (filme). A queda nos ângulos de fase para os ensaios 11, 13 e 15 ocorrem apenas em baixas freqüências, evidenciando também uma característica de bom nível de proteção. A tendência é ter-se uma única constante de tempo abrangendo uma larga faixa de freqüência e esta situação corresponde a um excelente nível de proteção. Nos ensaios 11, 13 e 15 o ângulo de fase em altas freqüências aumenta e a impedância também, comprovando a maior resistência dos filmes obtidos no ensaio 15. 156 Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode 5 10 -75 104 Z” (Ω Ω .cm2) -10000 103 -25 102 0 101 0 (a) 0 10000 20000 30000 Z´ (Ω Ω .cm2) 100 10-2 (b) sem tratam.z BTSE +BTSPA run11.z BTSE + BTSPA run13.z BTSE + BTSPA run15.z 10-1 100 101 102 103 104 ângulo (grau) sem tratam.z BTSE +BTSPA run11.z BTSE + BTSPA run13.z BTSE + BTSPA run15.z |Z| (Ω Ω .cm2) -50 -20000 25 105 Freqüência (Hz) Freqüência (Hz) Figura 56 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de açocarbono pré-tratados com camadas de BTSE e BTSPA. Os ensaios 11, 13 e 15 do PFE são os que alcançaram os maiores valores de impedância, em comparação com um corpo-de-prova sem tratamento. Imersões conduzidas após 30 minutos de hidrólise. Eletrólito: solução de NaCl 0,10 M. Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2. 4.1.5.4. Efeito protetor sobre corpos-de-prova de aço-carbono tratados com BTSE + BTSPS. 4.1.5.4.1. Análise das respostas de densidade de corrente de corrosão (icorr) para corpos-de-prova tratados com BTSE + BTSPS. Neste grupo, a combinação do BTSE com BTSPS não apresentou resultados satisfatórios de proteção, com valores de icorr , tal como no caso do γ-APS, próximos dos resultados do corpo-de-prova sem tratamento. Os gráficos de Pareto e probabilidade normal antes a após as filtragens de dados, juntamente com os cálculos dos efeitos, encontram-se a seguir nas Figuras 57, 58, 59, 60 e Tabela 25. 157 Gráfico de Pareto p/ Efeitos - BTSE + BTSPS (antes da filtragem de dados) Resposta: icorr (uA/cm²) Alpha = 0,05 AB ABC D A CD AD BC BD B ABD ABCD A: B: C: D: ACD C AC Tempo de Imersão do BTSE (não-funcional) Tratam. Alcalino Cura do BTSE (não-funcional) Cura do BTSPS (funcional) BCD 0,0 0,5 1,0 1,5 Figura 57 - Gráfico de Pareto para os efeitos de corpos-de-prova de açocarbono tratados com camadas de BTSE e BTSPS, antes da filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de icorr . Gráfico de Probabilidade Normal p/ Efeitos - BTSE + BTSPS (Antes da filtragem de dados) Normal Score Probabilidade Normal Resposta: icorr (uA/cm²) Alpha = 0,05 1 A: B: C: D: Tempo de Imersão do BTSE (não-funcional) Tratam. Alcalino Cura do BTSE (não-funcional) Cura do BTSPS (funcional) AB 0 -1 -2 0 Efeito 2 Figura 58 - Gráfico de Probabilidade Normal para os efeitos de corpos-deprova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e BTSPS, antes da filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de icorr . 158 Gráfico de Pareto p/ Efeitos - BTSE + BTSPS (Após filtragem de dados) Resposta: icorr (uA/cm²) Alpha = 0,05 AB ABC D A CD AD A: B: C: D: B C 0 Tempo de Imersão do BTSE (não-funcional) Tratam. Alcalino Cura do BTSE (não-funcional) Cura do BTSPS (funcional) 1 2 3 Figura 59 - Gráfico de Pareto para os efeitos de corpos-de-prova de açocarbono tratados com camadas de BTSE e BTSPS, após filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de icorr . Gráfico de Probabilidade Normal p/ Efeitos - BTSE + BTSPS (Após filtragem de dados) Resposta: icorr (uA/cm²) Alpha = 0,05 Probabilidade Normal Normal Score 1,5 AB 1,0 0,5 0,0 A: B: C: D: -0,5 -1,0 -1,5 D Tempo de Imersão do BTSE (não-funcional) Tratam. Alcalino Cura do BTSE (não-funcional) Cura do BTSPS (funcional) ABC -2 -1 Efeito 0 1 2 3 Figura 60 - Gráfico de Probabilidade Normal para os efeitos de corpos-deprova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e BTSPS, após filtragem de dados, destacando as variáveis com maior efeito nos valores de icorr . 159 Tabela 25 - Cálculo dos efeitos para icorr, dos corpos-de-prova tratados com BTSE + BTSPS e em destaque, os valores de significância p. Termo Efeito p (icorr) Constante = 11,751 ImerBTSE (A) Trat.Alc (B) curaBTSE ( C ) curBTSPS (D) ImerBTSE*Trat.Alc (AB) ImerBTSE*curBTSPS (AD) curaBTSE*curBTSPS (CD) ImerBTSE*Trat.Alc*curaBTSE (ABC) significância < 0.05 -1,541 -0,963 -0,323 -1,616 1,932 1,377 -1,413 -1,699 0,050 0,183 0,635 0,042 0,021 0,073 0,067 0,035 < 0,05 < 0,05 < 0,05 Observado-se os gráficos anteriores, pode-se notar que as interações com maior efeito no icorr da combinação BTSE+BTSPS foram o tempo de imersão do BTSE com tratamento alcalino (AB), o tempo de imersão do BTSE com tratamento alcalino e cura do BTSE (ABC) e finalmente a cura do BTSPS (D). As interações com sinal negativo e conseqüentemente de efeito na redução do icorr são apontadas como a interação (D) e a (ABC). No caso da interação (D) tem-se aqui a repetição da influência da cura do silano funcional (D) como fator importante na formação dos filmes com o BTSE. Segundo van Ooij et al. (2000b), foram obtidos ganhos na resistência à corrosão em filmes individuais de BTSPS sobre alumínio em temperaturas da ordem de 100°C. A interação (ABC) proporciona também redução na velocidade de corrosão, pois tem-se características importantes na reticulação da primeira camada de BTSE, como tempo de imersão e curas maiores deste silano além do tratamento alcalino. As condições favoráveis de aumento de densidade de reticulação do filme de BTSE poderiam favorecer a proteção, pois a presença do BTSPS parece contribuir muito pouco na resistência dos filmes formados, ficando apenas para o BTSE, tal como no caso de γ-APS, o papel de proteger o substrato. 160 A explicação para a fragilidade do filme de BTSPS pode estar relacionada com a sua baixa taxa de hidrólise. Segundo van Ooij et al. (2002) e Zhu; van Ooij (2003), a hidrólise do BTSPS processa-se conforme a equação eq. (13): (OR)3Si(CH2)3S4(CH2)3Si(OR)3 + H2O + (OH)3Si(CH2)3S4(CH2)3Si(OH)3 3 ROH + (13) onde se tem OR = grupos alcóxi hidrolisáveis ou neste caso OC2H5 Esta reação segundo os autores produz uma hidrólise lenta. Em um sistema composto pela relação em volume BTSPS/água deionizada/etanol, 5/5/90 a solução torna-se utilizável apenas após um período de 50 horas. Como as imersões do PFE foram realizadas com 30 minutos de hidrólise, não houve tempo suficiente para permitir a formação de um filme com características protetoras. Os ensaios acabaram por conduzir aos baixos resultados de resistência à corrosão e encontrados na Tabela 17. Neste caso, todos os valores de icorr estão muito próximos ao do corpo-de-prova sem tratamento (1,34 x 10-5 A/cm2 de densidade de corrente). Com relação à interação AB, não se observam ganhos na diminuição do icorr , pois não conta com a cura do BTSE, como na interação ABC de sinal (-). Devido à baixa taxa de hidrólise do segundo filme, não se pode contar com a proteção deste, assim é importante que haja cura completa do BTSE, pois as ligações intermediárias Si-OH que antecedem as de reticulação Si-O-Si são frágeis e sensíveis à hidrólise. Esta condição levaria o ataque do substrato pelo eletrólito e explicaria porque apenas a interação AB causa aumento do icorr, com sinal (+) na Tabela 25. 161 4.1.5.4.2. Análise das respostas de EIE para corpos-de-prova tratados com BTSE + BTSPS. Nas Figuras 61 a 64 pode-se observar os gráficos de Pareto e de Probabilidade Normal antes e após filtragem de dados, para os ensaios de BTSE + BTSP com relação aos resultados obtidos com EIE. Na Tabela 26, encontram-se os cálculos dos efeitos para este grupo. Observado-se os gráficos representados pelas Figuras 63 e 64, pode-se notar que as interações com maior efeito nas medidas de impedância Z´(real) da combinação BTSE+BTSPS foram o tempo de imersão do BTSE (A), o tempo de imersão do BTSE com tratamento alcalino (AB), o tempo de imersão do BTSE com tratamento alcalino e cura do BTSE (ABC) e finalmente a cura do BTSPS (D). Percebe-se aqui a repetição dos mesmos fatores relacionados com o icorr, porém existe agora presença da interação (A) relacionada ao tempo de imersão do BTSE e que está mais nítida nesta análise. Observado-se os resultados da Tabela 26, nota-se que as variáveis com influência no aumento dos resultados de impedância, pois apresentam sinal positivo são o tempo de imersão do BTSE (A), a combinação do tratamento alcalino com a cura do BTSPS (BD) e a interação tempo de imersão do BTSE, tratamento alcalino e cura do BTSE (ABC). Com relação ao tempo de imersão do BTSE (A), tem-se aqui a importância da adsorção de um número maior de moléculas deste silano na interface metálica que proporcionarão uma reticulação melhor da primeira camada. Este processo é importante visto que, o filme de BTSE, como já discutido parece ser a única proteção do substrato, devido à fragilidade do filme de BTSPS. A presença da interação (BD) também colabora no aumento das medidas de impedância, pois a presença de tratamento alcalino proporciona também ambiente favorável para a reticulação dos filmes de silanos (BTSE e/ou BTSPS). 162 Gráfico de Pareto p/ Efeitos - BTSE + BTSPS (Antes da filtragem de dados) Resposta: EIE - Z´ (real) Freq. 0,03 Hz Alpha = 0,05 A BD AB ABC BC CD AC D C B A: B: C: D: AD ACD ABD Tempo de Imersão do BTSE (não-funcional) Tratam. Alcalino Cura do BTSE (não-funcional) Cura do BTSPS (funcional) BCD ABCD 0 100 200 300 Figura 61 - Gráfico de Pareto para os efeitos de corpos-de-prova de açocarbono tratados com camadas de BTSE e BTSPS, antes filtragem de dados, destacando as variáveis com maior efeito nos valores de impedância – Z´ (real) freqüência 0,03 Hz. Gráfico de Probabilidade Normal p/ Efeitos - BTSE + BTSPS (Antes da filtragem de dados) Resposta: EIE - Z´ (real) Freq. 0,03 Hz Alpha = 0,05 Probabilidade Normal Normal Score A 1 A: B: C: D: Tempo de Imersão do BTSE (não-funcional) Tratam. Alcalino Cura do BTSE (não-funcional) Cura do BTSPS (funcional) BD 0 -1 -300 -200 -100 0 Efeito 100 200 300 Figura 62 - Gráfico de Probabilidade Normal para os efeitos de corpos-deprova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e BTSPS, antes da filtragem de dados, destacando as variáveis com maior efeito nos valores de impedância – Z´ (real) freqüência 0,03 Hz. 163 Gráfico de Pareto para Efeitos - BTSE + BTSPS (Após filtragem de dados) Resposta: Z´ (real) - Freq. 0,03 Hz -Alpha = 0,05 A BD AB ABC BC CD D A: B: C: D: C Tempo de Imersão do BTSE (não-funcional) Tratam. Alcalino Cura do BTSE (não-funcional) Cura do BTSPS (não-funcional) B 0 1 2 3 4 Figura 63 - Gráfico de Pareto para os efeitos de corpos-de-prova de açocarbono tratados com camadas de BTSE e BTSPS, após filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de impedância – Z´ (real) freqüência 0,03 Hz. Gráfico de Probabilidade Normal p/ Efeitos - BTSE + BTSPS (Após filtragem de dados) Resposta: EIE - Z´ (real) freq. 0,03 Hz Alpha = 0,05 Probabilidade Normal ScoreNormal A 1 A: B: C: D: Tempo de Imersão do BTSE (não-funcional) Tratam. Alcalino Cura do BTSE (não-funcional) Cura do BTSPS (funcional) BD ABC 0 -1 AB -3 -2 -1 0 Efeito 1 2 3 4 Figura 64 - Gráfico de Probabilidade Normal para os efeitos de corpos-deprova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e BTSPS, após filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de impedância – Z´ (real) freqüência 0,03 Hz. 164 Tabela 26 - Cálculo dos efeitos para EIE – Z´ (real) freqüência 0,03 Hz dos corpos-de-prova tratados com BTSE + BTSPS e em destaque, os valores de significância p. Termo Efeito (Z´real - 0,03 Hz) Constante = 1198,6 ImerBTSE (A) Trat.Alc (B) curaBTSE ( C ) curBTSPS (D) ImerBTSE*Trat.Alc (AB) Trat.Alc*curaBTSE (BC) Trat.Alc*curBTSPS (BD) curaBTSE*curBTSPS (CD) ImerBTSE*Trat.Alc*curaBTSE (ABC) 302,4 100,4 -111,0 -113,0 -222,8 163,7 291,7 160,2 187,6 p 0,0070 0,2350 0,1950 0,1880 0,0260 0,0750 0,0090 0,0800 0,0490 significância < 0.05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 A explicação ainda para a melhora causada por esta interação (BD) pode ser a soma de dois fatores que favoreceriam a reticulação, ou seja, a presença de hidroxilas livres que conduziriam a formação das ligações Si-OH e que se converteriam a Si-OSi em temperaturas maiores, melhorando assim o processo de proteção. A influência da temperatura seria principalmente importante nesta situação para a cura do BTSPS. Este silano como mencionado apresenta uma taxa de hidrólise muito lenta para formar filmes com apenas 30 minutos de hidrólise. O aumento de temperatura de cura poderia assim acelerar a formação do filme e melhorar a resistência à corrosão do sistema de filmes formados. A interação (ABC) também resulta em ganhos no aumento da impedância pois são condições favoráveis de reticulação do filme de BTSE. Este fato reforça a hipótese de que a camada de BTSE está sendo a única com propriedades de proteção nesta situação. Os valores negativos da interação (AB), tal como na análise do icorr podem ser também indícios de que, a falta de cura do BTSE (C), nesta interação seja a causadora da queda de resistência reforçando a importância da polimerização do filme de BTSE na proteção do corpo-de-prova contra o eletrólito. Os diagramas de Bode e Nyquist na Figura 65 confirmam os baixos índices de proteção do sistema BTSE+BTSPS quando comparados com o corpo-de-prova sem tratamento. 165 Conforme a Tabela 17, ocorrem o aparecimento de apenas duas medidas de impedância com valores acima do corpo-de-prova sem tratamento com 1,36 x 103 Ω.cm2. Estes valores, pouco expressivos correspondem aos ensaios 2 e 16, respectivamente com 2,11 x 103 Ω.cm2 e de 1,50 x 103 Ω.cm2. A maioria dos valores apresentados na Tabela 17 são inferiores ao do corpo-de-prova sem tratamento, o que pode ser explicado também pela baixa taxa de hidrólise do BTSPS. Como nos momentos iniciais da hidrólise dos organossilanos, ocorre a formação de grupos silanóis (Si-OH) que são hidrofílicos, estes grupos silanóis podem aumentar a interação do eletrólito com o metal. Esta interação do eletrólito com o substrato metálico tende a diminuir na medida que os grupos silanóis dão origem aos grupos siloxanos (Si-O-Si) responsáveis pela reticulação do filme. Como o BTSPS pode levar em alguns casos até 50 horas para hidrolisar, deveria haver a predominância de grupos Si-OH nos 30 minutos de hidrólise aplicados no PFE, o que contribuiu com a hidroficidade e baixo desempenho dos filmes formados, levando a formação dos baixos arcos capacitivos apresentados na Figura 65. Z” (Ω Ω .cm2) -1000 (a) 0 1000 2000 Z´ (Ω Ω .cm2) 3000 104 -100 103 -50 102 0 sem tratam.z BTSE+BTSPS run 01.z BTSE+BTSPS run 02.z BTSE+BTSPS run 03.z BTSE+BTSPS run 04.z 101 BTSE+BTSPS run 05.z BTSE+BTSPS run 06.z BTSE+BTSPS run 07.z BTSE+BTSPS run 08.z BTSE+BTSPS run 09.z 0 BTSE+BTSPS run 10.z 10 BTSE+BTSPS run 11.z -2 10BTSE+BTSPS 10-1 10012.z 101 102 run BTSE+BTSPS run 13.z BTSE+BTSPS run 14.zFreqüência (Hz) BTSE+BTSPS run 15.z BTSE+BTSPS run 16.z (b) 50 103 104 ângulo (grau) sem tratam.z BTSE+BTSPS run 01.z BTSE+BTSPS run 02.z BTSE+BTSPS run 03.z BTSE+BTSPS run 04.z BTSE+BTSPS run 05.z BTSE+BTSPS run 06.z BTSE+BTSPS run 07.z BTSE+BTSPS run 08.z BTSE+BTSPS run 09.z BTSE+BTSPS run 10.z BTSE+BTSPS run 11.z BTSE+BTSPS run 12.z BTSE+BTSPS run 13.z BTSE+BTSPS run 14.z BTSE+BTSPS run 15.z BTSE+BTSPS run 16.z -2000 0 Diagramas de Bode |Z| (Ω Ω .cm2) Diagrama de Nyquist 100 105 Freqüência (Hz) Figura 65 - Diagramas de Nyquist e Bode para os ensaios do BTSE+BTSPS mostrando o baixo desempenho do sistema de proteção na maioria dos ensaios. As baixas medidas de impedância possivelmente foram causadas pela grande hidroficidade dos grupos silanóis (Si-OH), predominantes no processo de 30 minutos de hidrólise do BTSPS. Eletrólito: solução de NaCl 0,10 M. Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2. 166 4.1.5.5. Efeito protetor sobre corpos-de-prova de aço-carbono tratados com BTSE + γ-UPS. 4.1.5.5.1. Análise das respostas de densidade de corrente de corrosão (icorr) para corpos-de-prova tratados com BTSE + γ-UPS. A análise dos ensaios referentes à combinação do BTSE com o γ-UPS, mostram, conforme a Tabela 18, uma baixa resistência à corrosão dos corpos-deprova deste grupo, com icorr próximos da prova em branco (1,34 x 10-5 A/cm2). Os gráficos de Pareto e de Probabilidade Normal dos Efeitos, antes e depois da filtragem de dados representados, respectivamente pelas Figuras 66, 67, 68 e 69 destacam que, a interação do tempo de imersão do BTSE e a sua cura (AC) é que possui maior efeito nos valores de icorr. Na Tabela 27 pode-se observar os cálculos destes efeitos. Tabela 27 - Cálculo dos efeitos para icorr, dos corpos-de-prova tratados com BTSE + UPS e em destaque, os valores de significância p . Termo Efeito p (icorr) Constante = 12,031 ImerBTSE (A) Trat.Alc (B) curaBTSE ( C) CurUPS (D) ImerBTSE*Trat.Alc (AB) ImerBTSE*curaBTSE (AC) ImerBTSE*CurUPS Trat.Alc*curaBTSE Trat.Alc*CurUPS ImerBTSE*Trat.Alc*curaBTSE (ABC) significância < 0.05 -1,667 0,373 -1,49 1,367 -2,299 5,095 2,02 -2,434 -1,735 2,119 0,141 0,712 0,179 0,211 0,061 0,003 0,088 0,051 0,128 0,077 < 0,05 167 Gráfico de Pareto p/ Efeitos - BTSE + gama-UPS (Antes da filtragem de dados) Resposta: icorr (uA/cm²) Alpha =0,05 AC BC AB ABC AD BD A C D CD BCD A: B: C: D: ABCD ACD Tempo de Imersão do BTSE (não-funcional) Tratam. Alcalino Cura do BTSE (não-funcional) Cura do gama-UPS (funcional) B ABD 0 1 2 3 4 5 Figura 66 - Gráfico de Pareto para os efeitos de corpos-de-prova de açocarbono tratados com camadas de BTSE e γ-UPS, antes da filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de icorr. Gráfico de Probabilidade Normal p/ Efeitos - BTSE + gama-UPS (Antes da filtragem de dados) Probabilidade Normal Normal Score Resposta: icorr (uA/cm²) Alpha = 0,05 1 A: B: C: D: AC Tempo de Imersão do BTSE (não-funcional) Tratam. Alcalino Cura do BTSE (não-funcional) Cura do gama-UPS (funcional) 0 -1 -4 -3 -2 -1 0 1 Efeito 2 3 4 5 Figura 67 - Gráfico de Probabilidade Normal para os efeitos de corpos-deprova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e γ-UPS, antes da filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de icorr. 168 Gráfico de Pareto p/ Efeitos - BTSE + gama-UPS (Após filtragem de dados) Resposta: icorr (uA/cm²) Alpha = 0,05 AC BC AB ABC AD BD A A: B: C: D: C D Tempo de Imersão do BTSE (não-funcional) Tratam. Alcalino Cura do BTSE (não-funcional) Cura do gama-UPS (funcional) B 0 1 2 3 4 5 Figura 68 - Gráfico de Pareto para os efeitos de corpos-de-prova de açocarbono tratados com camadas de BTSE e γ-UPS, após a filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de icorr. Gráfico de Probabilidade Normal p/ Efeitos - BTSE + gama-UPS (Após filtragem de dados) Resposta: icorr (uA/cm²) Alpha = 0,05 Normal Score Probabilidade Normal AC 1 0 A: B: C: D: -1 -2 -1 0 Tempo de Imersão do BTSE (não-funcional) Tratam. Alcalino Cura do BTSE (não-funcional) Cura do gama-UPS (funcional) Efeito 1 2 3 4 5 Figura 69 - Gráfico de Probabilidade Normal para os efeitos de corpos-deprova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e γ-UPS, após a filtragem de dados, destacando as variáveis com maior efeito nos valores de icorr. 169 Como observado na Tabela 27, nenhuma das interações aplicadas no processo de formação do filmes de BTSE + γ-UPS parece diminuir os valores de velocidade de corrosão. A única interação apresentada com efeito significativo no icorr é a combinação AC e que influi com efeito de aumento na velocidade de corrosão (+). Levando-se em consideração os resultados anteriores para os outros grupos de silanos testados no PFE, pode-se estimar novamente que a cura do silano nãofuncional (BTSE) pode prejudicar o desempenho do conjunto e dificultando a interação do silanos funcional γ-UPS com o BTSE resultando em filmes com baixa resistência contra o ataque do eletrólito. Além do fator da cura do BTSE poder ter interferido na qualidade final dos filmes, filmes de γ-UPS apresentam ainda grande fragilidade sendo facilmente removidos por água, de maneira semelhante ao já estudado γ-APS. Segundo Yuan; van Ooij (1997), filmes de γ-UPS, mesmo após envelhecimento, podem ser removidos de superfícies metálicas com a ajuda de solventes orgânicos ou água. Os resultados apresentados pelos autores mostram que, para filmes monocamadas de γUPS recém-depositados sobre zinco retêm apenas 8% de sua espessura inicial, após lavagem de 30 s com água deionizada. Um filme de γ-APS nas mesmas condições retém 42% de sua espessura inicial. Após envelhecimento de dois dias o nível de retenção para o γ-UPS, segundo o autor sobe para 68% da espessura original e, para o γ-APS o nível chega até 90% de retenção utilizando-se a mesma lavagem de 30 s com água deionizada. Os resultados deste ensaio estão ilustrados na Figura 70. Segundo Yuan; van Ooij (1997) e van Ooij et al. (2000b), o γ-UPS apresenta melhor comportamento quando utilizado como monocamada em metais com óxidos básicos, como alumínio e zinco. Estes fatos juntamente com os resultados práticos sugerem que o γ-UPS não consegue formar um conjunto protetor com o BTSE sobre o aço-carbono estudado. 170 Efeito da lavagem com água deionizada sobre filmes de gama-UPS e gama-APS Espessura do filme (Å) 80 70 Antes Lavagem 60 Após Lavagem 50 40 30 20 10 0 g-UPS* g-UPS** g-APS* g-APS ** Figura 70 - Variação de espessura em filmes de γ-UPS e γ-APS sobre zinco após o processo de lavagem com água deionizada por 30 s. Os resultados mostram que filmes γ-UPS geralmente podem ser menos aderentes em metais que os filmes de γAPS. (* filmes recém depositados, ** filmes com dois dias de envelhecimento). Determinação da espessura por técnica de elipsometria. Fonte: Yuan; van Ooij (1997). 4.1.5.5.2. Análise das respostas de EIE corpos-de-prova tratados com BTSE + γ-UPS. Os gráficos de Pareto e de Probabilidade Normal antes e após filtragem de dados podem ser vistos nas Figuras 71 a 74 e os cálculos dos efeitos são apresentados na Tabela 28. A avaliação após a filtragem de dados mostra que, as interações com maior efeito sobre a impedância são o tratamento alcalino (B), a imersão do BTSE e sua cura (AC), o tratamento alcalino e cura do BTSE (BC) e o tempo de imersão do BTSE com a cura do BTSE e cura do γ-UPS. 171 Gráfico de Pareto p/ Efeitos - BTSE + gama-UPS (Antes da filtragem de dados) Resposta: EIE - Z´ (real) Freq. 0,03 Hz Alpha = 0,05 AC BC ACD B AB ABD CD D BD C A: B: C: D: ABCD A AD Tempo de Imersão do BTSE (não-funcional) Tratam. Alcalino Cura do BTSE (não-funcional) Cura do gama-UPS BCD ABC 0 100 200 300 400 500 Figura 71 - Gráfico de Pareto para os efeitos de corpos-de-prova de açocarbono tratados com camadas de BTSE γ-UPS, antes da filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de impedância – Z´ (real) freqüência 0,03 Hz. Gráfico de Probabilidade Normal p/ Efeitos - BTSE + gama-UPS (Antes da filtragem de dados) Normal Score Probabilidade Normal Resposta: EIE - Z´ (Real) Freq. 0,03 Hz Alpha = 0,05 1 A: B: C: D: Tempo de Imersão do BTSE (não-funcional) Tratam. Alcalino Cura do BTSE (não-funcional) Cura do gama-UPS 0 -1 AC -500 0 Efeito 500 Figura 72 - Gráfico de Probabilidade Normal para os efeitos de corpos-deprova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE γ-UPS, antes da filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de impedância – Z´ (real) freqüência 0,03 Hz. 172 Gráfico de Pareto p/ Efeitos - BTSE + gama-UPS (Após filtragem de dados) Resposta: EIE - Z´ (real) - Freq. 0,03 Hz Alpha = 0,05 AC BC ACD B AB ABD D A: B: C: D: C Tempo de Imersão do BTSE (não-funcional) Tratam. Alcalino Cura do BTSE (não-funcional) Cura do g-UPS (funcional) A 0 1 2 3 4 Figura 73 - Gráfico de Pareto para os efeitos de corpos-de-prova de açocarbono tratados com camadas de BTSE γ-UPS, após filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de impedância – Z´ (real) freqüência 0,03 Hz. Gráfico de Probabilidade Normal p/ Efeitos - BTSE + gama-UPS (Após filtragem de dados) Resposta: EIE - Z´ (real) - Freq. 0,03 Hz Alpha = 0,05 Normal Score Probabilidade Normal ACD 1 A: B: C: D: Tempo de Imersão do BTSE (não-funcional) Tratam. Alcalino Cura do BTSE (não-funcional) Cura do g-UPS (funcional) 0 B BC -1 AC -4 -2 Efeito 0 2 Figura 74 - Gráfico de Probabilidade Normal para os efeitos de corpos-deprova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE γ-UPS, após filtragem de dados destacando as variáveis com maior efeito nos valores de impedância – Z´ (real) freqüência 0,03 Hz. 173 Tabela 28 - Cálculo dos efeitos para EIE para Z´(real) a 0,03 Hz, dos corposde-prova tratados com BTSE + γ-UPS. Termo Efeito (Z´real - 0,03 Hz) Constante = 1581 ImerBTSE (A) Trat.Alc (B) curaBTSE ( C) CurUPS (D) ImerBTSE*Trat.Alc (AB) ImerBTSE*curaBTSE (AC) Trat.Alc*curaBTSE (BC) ImerBTSE*Trat.Alc*CurUPS (ABD) ImerBTSE*curaBTSE*CurUPS (ACD) -82,00 -333,10 104,10 -213,40 269,50 -572,60 -416,80 -268,70 367,90 p 0,5330 0,0360 0,4330 0,1360 0,0730 0,0040 0,0150 0,0730 0,0250 significância < 0.05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 Quando são observados os valores da Tabela 28 de efeitos, nota-se que todas as interações com favorecimento na cura do BTSE, como tratamento alcalino (B), cura do BTSE(C) e tempo de imersão(A) são prejudiciais para os resultados de impedância, pois apresentam sinal negativo (-). Como anteriormente mencionado tem-se aqui o caso da interferência da reticulação do silano não-funcional BTSE na interação de um silano funcional. O valor positivo (+) da interação (ACD) que é a única que conta com a cura do γ-UPS poderia favorecer ainda que, precariamente a reticulação do conjunto. Os diagramas de Nyquist e Bode, representados pela Figura 75 comprovam os baixos índices de proteção dos filmes de BTSE + γ-UPS. O maior valor obtido, conforme a Tabela 27 foi o ensaio 5 do PFE da ordem de 3,15 Ω.cm2 contra 1,36 x 103 Ω.cm2 do corpo-de-prova sem tratamento. Os baixos valores confirmam a fragilidade dos filmes de γ-UPS que como mencionado por van Ooij et al. (2000b) podem ser facilmente removidos por água ou por testes eletroquímicos como ensaios de EIE. 174 Z” (Ω Ω .cm2) -1000 0 (a) 0 1000 2000 Z´ (Ω Ω .cm2) Diagramas de Bode 3000 (b) 104 -100 103 -50 102 0 sem tratam.z BTSE+g-UPS run 01.z BTSE+g-UPS run 02.z BTSE+g-UPS run 03.z BTSE+g-UPS run 04.z 101 BTSE+g-UPS run 05.z BTSE+g-UPS run 06.z BTSE+g-UPS run 07.z BTSE+g-UPS run 08.z BTSE+g-UPS run 09.z BTSE+g-UPS run 10.z 0 BTSE+g-UPS run 11.z 10 BTSE+g-UPS run 012.z 10-2 10-1 10 101 102 BTSE+g-UPS run 13.z BTSE+g-UPS run 14.zFreqüência (Hz) BTSE+g-UPS run 15.z BTSE+g-UPS run 16.z 50 103 104 ângulo (grau) -2000 sem tratam.z BTSE+g-UPS run 01.z BTSE+g-UPS run 02.z BTSE+g-UPS run 03.z BTSE+g-UPS run 04.z BTSE+g-UPS run 05.z BTSE+g-UPS run 06.z BTSE+g-UPS run 07.z BTSE+g-UPS run 08.z BTSE+g-UPS run 09.z BTSE+g-UPS run 10.z BTSE+g-UPS run 11.z BTSE+g-UPS run 12.z BTSE+g-UPS run 13.z BTSE+g-UPS run 14.z BTSE+g-UPS run 15.z BTSE+g-UPS run 16.z |Z| (Ω Ω .cm2) Diagrama de Nyquist 100 105 Freqüência (Hz) Figura 75 - Diagramas de Nyquist e Bode para os ensaios do BTSE+γ-UPS mostrando o baixo desempenho do sistema de proteção na maioria dos ensaios. As baixas medidas de impedância possivelmente foram causadas pela fragilidade dos filmes de γ-UPS, que podem ser facilmente removidos em contato com meios aquosos e contendo cloreto. Eletrólito: solução de NaCl 0,10 M. Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2. 175 4.2. Comparação entre aço-carbono tratado com silanos e aço-carbono fosfatizado Após a determinação da combinação de silanos com melhor desempenho, foi realizada uma comparação das leituras de EIE e Rp , em relação a uma chapa de açocarbono fosfatizada. A chapa de aço-carbono foi preparada e fosfatizada nas instalações de fabricante de veículos Volkswagen, planta de Taubaté. A película de fosfato foi submetida ao mesmo eletrólito (NaCl 0,10 M) e condições de ensaios eletroquímicos utilizadas na avaliação dos corpos-de-prova do Projeto Fatorial de Experimentos, descritos nos itens 3.6 e 3.7. Após a leitura de EIE e Rp, o corpo-de-prova fosfatizado foi comparado com o ensaio número 15 da combinação de BTSE + BTSPA e os ensaios 9 e 12 do conjunto BTSE + VS. Na Figura 76, pode-se observar no diagrama de Nyquist, o ganho de desempenho das camadas de silanos, em relação ao corpo-de-prova fosfatizado e em comparação com aço-carbono sem tratamento. Nas leituras a 0,03 Hz, a chapa fosfatizada registra uma impedância da ordem de 14,99 x 103 Ω.cm2 em comparação com a prova 15 de BTSE+BTSPA, que registrou, conforme já mencionado, 19,96 x 103 Ω.cm2 e para a prova sem tratamento, 1,34 x 103 Ω.cm2. Um ganho de portanto de 33% de resistência em relação à chapa fosfatizada. O ensaio 09 de BTSE + VS, na mesma freqüência, havia registrado 16,59 x 103 Ω.cm2 e o ensaio 12 para este mesma combinação de silanos, 15,05 x 103 Ω.cm2. Os valores, apesar de próximos da chapa fosfatizada no diagrama de Nyquist, possuem comportamentos eletroquímicos diferentes. Pode-se perceber nos diagramas de Bode, a natureza diferente do mecanismo de proteção entre o fosfato e as camadas de polissiloxanos. Em altas freqüências, aparecem duas constantes de tempo, relativa ao filme de polissiloxano nos corpos-de-prova tratados, não aparecendo nos diagramas para o aço fosfatizado. A proteção pela fosfatização é evidenciada pelo alargamento da região de máximo θ quando comparada ao metal sem tratamento, 176 mas sem alterar o valor máximo de θ que, quanto maior, mais protetor é o tratamento. Avaliando-se as velocidades de corrosão, a chapa fosfatizada apresentou icorr da ordem de 2,29 x 10-6 A/cm2 e o corpo-de-prova com camadas de BTSE + BTSPA, ensaio 15 de 7,24 x 10-7 A/cm2. Os ensaio 9 e 12 de BTSE + VS apresentaram respectivamente 2,03 x 10-6 A/cm2 e 1,40 x 10-6 A/cm2 . Em termos de perda de espessura, o corpo-de-prova sem tratamento apresentou perda de 0,155 mm/ano, a chapa fosfatizada apresentou 0,027 mm/ano, e o corpo-de-prova tratado com os silanos BTSE + BTSPA, ensaio 15 (melhor caso), uma perda de 0,008 mm/ano. Comparando-se os resultados com o BTSE+BTSPA ensaio 15 obtém-se uma redução de 70% na velocidade de corrosão em relação ao processo de fosfatização, e até da ordem de 95% em relação ao corpo-de-prova sem tratamento, como se pode observar no gráfico da Figura 77. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode 5 10 -75 104 -50 -10000 0 (a) 0 10000 20000 Z´ (Ω Ω .cm2) 30000 103 |Z| (Ω Ω .cm2) Z” (Ω Ω .cm2) sem tratam.z fosfat1.z BTSE+BTSPA run15.z BTSE+VS run09.z BTSE+VS run12.z -25 2 10 100 10-2 (b) 0 sem tratam.z fosfat1.z BTSE+BTSPA run15.z BTSE+VS run09.z BTSE+VS run12.z 101 10-1 100 101 102 103 104 ângulo (grau) -20000 25 105 Freqüência (Hz) Freqüência (Hz) Figura 76 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de aço-carbono tratados com BTSE + BTSPA (ensaio 15) e BTSE+VS (ensaios 9 e 12), em comparação com corpo-de-prova sem tratamento e um corpo-de-prova fosfatizado. solução de NaCl 0,10 M % . Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2. 177 Perda de espessura para aço-carbono tratado com silanos BTSE+BTSPA e BTSE+VS x Cam ada de Fosfatização 0,155 0,160 Perda de espessura (mm/ ano) 0,140 0,120 0,100 0,080 0,060 0,027 0,040 0,024 0,016 0,008 0,020 0,000 sem tratam ento Figura 77 - Fosfato BTSE+VS (9) BTSE+VS (12) BTSE+BTSPA (15) Perda de espessura para aço-carbono tratado com BTSE + BTSPA (ensaio 15) e BTSE+VS (ensaios 9 e 12) em relação a uma chapa tratada com camada de conversão a base de fosfato e uma chapa nua sem tratamento. Eletrólito: NaCl (0,10 M). Complementando-se os ensaios eletroquímicos, foi realizado um ensaio de exposição por quatro meses em temperatura ambiente dos corpos-de-prova com melhor desempenho do PFE em comparação com uma chapa fosfatizada e outra sem tratamento. A Figura 78 demonstra, em termos visuais, as propriedades protetoras dos filmes de silano. Ao final de quatro meses de exposição, observa-se um nível bastante elevado de corrosão na chapa sem tratamento, enquanto que as chapas tratadas com silanos mostram apenas pequenos sinais de oxidação em regiões isoladas. Estes pontos de oxidação podem corresponder às regiões do corpo-de-prova que não foram adequadamente cobertas pelos filmes de silano, devido a limitações das condições de obtenção dos filmes. A chapa de fosfatização, também não 178 apresenta sinais visíveis de corrosão comprovando seu efeito protetor desde que este pré-tratamento não seja exposto em condições muito agressivas. Teste de Exposição Projeto Fatorial de Experimentos corpo-de-prova sem tratam. (prova em branco) Fosfato BTSE+VS (9) BTSE+VS (12) BTSE+BTSPA (15) Quatro meses de exposição em laboratório Temperatura Ambiente Figura 78 - Corpo-de-prova de aço-carbono com tratamento convencional à base de fosfato e filmes de silanos, conforme Projeto Fatorial de Experimentos, em comparação com um corpo-de-prova sem tratamento. Os corpos-de-prova foram expostos em laboratório por quatro meses à temperatura ambiente. 179 4.3. Modelagem de circuitos elétricos equivalentes para corpos-deprova tratados com silano e aço-carbono fosfatizado. Como comentado no item 2.8.2., o propósito final da técnica de EIE é a obtenção de dados que permitam compreender melhor o comportamento protetor dos revestimentos. Para obtenção destas informações é conveniente a modelagem do sistema revestimento/substrato por meio de circuitos elétricos equivalentes, onde cada contribuição da impedância pode ser atribuída por meio de um elemento elétrico (capacitância, resistência, indutância, etc.). Segundo Bonora et al. (1996), durante a modelagem de qualquer circuito equivalente são importantes duas condições básicas: A-) todos os elementos do circuito devem ter um claro significado físico e, estarem associados com propriedades físicas do sistema, que possam gerar uma resposta elétrica coerente. B-) o circuito elétrico equivalente deve gerar espectros, os quais devem estar de acordo com os valores dos elementos selecionados. As diferenças entre as modelagens e os resultados obtidos nos ensaios reais devem ser baixas. O circuito equivalente deve ainda ser o mais simples possível eliminando elementos que não adicionem informações significativas. Assim se a condição “B” não for satisfatória, então o modelo não será consistente com os dados experimentais e, portanto, estará incorreto. Se a condição “A” não for seguida, então, o modelo não pode ser relacionado ao significado físico real e assim não terá utilidade. Neste trabalho, a primeira modelagem realizada compreendeu a do açocarbono sem revestimento, seguida do aço-carbono fosfatizado e finalmente dos corpos-de-prova do grupo com camadas de BTSE+BTSPA, que tiveram os melhores resultados dentre todos os silanos avaliados. 180 Para a modelagem do corpo-de-prova sem tratamento (prova em branco) utilizou-se um circuito bem simples (de Randles) e baseado no mesmo tipo do apresentado por Sekine et al. (1992), que pode ser visto na Figura 79. Rtc RΩ Cdc Figura 79 - Circuito equivalente simplificado do sistema metal/eletrólito RΩ = resistência do eletrólito; Cdc = capacitância da dupla camada elétrica na interface metal/eletrólito; Rtc = resistência à troca ou transferência de carga na interface metal/eletrólito. Fonte: Sekine et al. (1992). Para a modelagem do corpo-de-prova fosfatizado e dos demais corpos-deprova tratados com BTSE+BTSPA foram utilizados dois circuitos equivalentes distintos para simular o comportamento eletroquímico do sistema. A primeira simulação consistiu em acrescentar, ao modelo da Figura 79, os elementos correspondentes ao filme depositado ou formado sobre o aço-carbono. Estes elementos compreendem a capacitância (Cfilme) e resistência (Rfilme) do filme de silanos ou da camada de fosfato. Este circuito foi chamado de circuito A e está representado pela Figura 80. A razão para a utilização de modelos com duas constantes de tempo deve-se ao fato da ocorrência de algumas deformações nos diagramas de Nyquist, o que indica eventual existência destas duas constantes de tempo comprimidas, as quais foram posteriormente reveladas pelos resultados das simulações e mostradas mais adiante. 181 Rfilme Rtc Cfilme Cdc RΩ Figura 80 - Circuito equivalente proposto para metal com revestimento e designado de circuito A. RΩ = resistência do eletrólito; Rfilme = resistência do filme; Cfilme = capacitância do filme; Cdc = capacitância da dupla camada elétrica na interface metal/eletrólito; Rtc = resistência à troca ou transferência de carga na interface metal/eletrólito. O segundo circuito proposto para as simulações dos corpos-de-prova com revestimento é o modelo clássico sugerido por Bonora et al. (1996) para filmes poliméricos, o qual foi designado como circuito B e representado aqui pela Figura 81. Rtc Rfilme Cdc RΩ Cfilme Figura 81 - Circuito equivalente clássico proposto para metal com revestimento e designado de circuito B. RΩ = resistência do eletrólito; Rfilme = resistência do filme; Cfilme = capacitância do filme; Cdc = capacitância da dupla camada elétrica na interface metal/eletrólito; Rtc = resistência à troca ou transferência de carga na interface metal/eletrólito. Fonte Bonora et al. (1996). 182 É importante destacar que durante as simulações todas as capacitâncias foram matematicamente modeladas como elementos de fase constante (constant phase element - CPE), de maneira a considerar o comportamento eletroquímico destas capacitâncias, como capacitores não ideais. Segundo Melo (2004), geralmente uma CPE é utilizada em um modelo no lugar de um capacitor para compensar a não homogeneidade do sistema. O uso dos elementos de fase constante pode ser compreendido se levarmos em conta que as propriedades macroscópicas de um material são freqüentemente distribuídas, ou seja, o que é obtido como valor para uma determinada propriedade corresponde, na verdade, à média da resposta de uma grande quantidade de microeletrodos presentes na superfície da amostra. Isto tudo é devido a falta de homogeneidade da superfície, decorrente de diferenças microestruturais como saliências, rugosidades, espécies adsorvidas, discordâncias emergentes, etc. Pode-se ainda mencionar, segundo Melo (2004), que um elemento de fase constante é um elemento distribuído que produz uma impedância possuindo um ângulo de fase constante no plano complexo. Quando um elemento de fase constante substitui a capacitância, a impedância pode ser representada pela eq. (14): Z= 1 C ( jω ) n (14) onde: Z = impedância C = capacitância ω = freqüência n = termo exponencial j = número complexo Para uma superfície porosa ou não-homogênea, a capacitância da dupla camada elétrica pode ser ajustada com uma CPE com valores de n entre 0,9 e 1. Quando n ≅ 0,5 observa-se difusão, e valores entre 0,7 e 0,9 corresponderiam a rugosidades ou diferenças na distribuição de carga. Quanto mais o valor de n se aproxima de 1, mais a CPE se comporta como um capacitor ideal. Assim quando: 183 n = +1 capacitor n = -1 indutor n= 0 resistor 4.3.1. Modelagem de circuitos elétricos equivalentes para corpo-deprova sem tratamento (prova em branco). A modelagem do corpo-de-prova sem tratamento foi realizada com base no circuito equivalente mencionado na Figura 79. O software utilizado na simulação foi o Zview2. Nessa simulação a capacitância foi substituída por uma CPE. Todos os valores dos elementos do circuito foram deixados livres. Os erros máximos permitidos, para a modelagem ser considerada válida, não ultrapassaram valores de 10% para cada um dos elementos elétricos presentes. Os valores obtidos na simulação, utilizando-se o circuito mencionado, podem ser vistos na Figura 82, onde além de R1 (resistência do eletrólito) e R2 (resistência do substrato), podem ser observados o valor de CPE-1-T que corresponde à capacitância do substrato e CPE1-P que representa o valor do expoente n. R1 R2 CPE1 Element R1 R2 CPE1-T CPE1-P Freedom Free(+) Free(+) Free(+) Free(+) Value 2,542 1933 0,00041342 0,83532 Error 0,045079 44,808 8,1248E-6 0,0038589 Error % 1,7734 2,3181 1,9653 0,46197 Chi-Squared: Weighted Sum of Squares: 0,0059336 0,37975 Data File: Circuit Model File: Mode: Maximum Iterations: Optimization Iterations: Type of Fitting: Type of Weighting: c:\marcos\mestrado & doutorado\lec-usp\testes iniciais de varredura\impedância-leituras\refer C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\Gráficos Zview\Simulações BTSE+BTSPA\Ciircuitos Revisa Run Fitting / All Data Points (1 - 34) 100 0 Complex Calc-Modulus Figura 82 - Valores gerados para corpo-de-prova sem tratamento (prova em branco) utilizando-se o circuito equivalente mostrado na Figura 79, com erros menores que 10%. Todos os valores dos elementos de circuito deixados livres. Software Zview2. 184 Os gráficos de Nyquist e Bode, com as curvas geradas na simulação, podem ser observados na Figura 83. A curva correspondente à simulação foi gerada pelo software como FitResult. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode 4 -1500 103 sem tratam.z FitResult |Z| (Ω Ω .cm2) Z” (Ω Ω .cm2) 10 -1000 -500 -75 ângulo (grau) -2000 -50 102 -25 101 sem tratam.z FitResult 0 (a) 0 500 1000 Z´ (Ω Ω .cm2) 1500 2000 0 100 10-2 10-1 100 101 102 103 104 105 (b) Freqüência (Hz) Figura 83 - Diagramas de Nyquist e de Bode para o corpo-de-prova sem tratamento, mostrando as curvas FitResult obtidas após a simulação gerada pelo Software Zview2 e as curvas correspondentes aos resultados experimentais. Pode-se observar pelas curvas, que a modelagem feita com o circuito equivalente proposto apresentou bom ajuste e com pequenos erros nos valores dos elementos do circuito, o que é demonstrado pelos resultados e aspecto das curvas de simulação (FitResult), muito próximas das curvas experimentais, tantos no diagrama de Nyquist como no de Bode. O valor calculado de 2,542 Ω.cm2 para a resistência do eletrólito (R1) também ficou muito próximo do valor real para este ensaio, que foi de 2,509 Ω.cm2. Pode-se ainda mencionar o valor do termo exponencial de n = 0,835 calculado para a CPE1-P, que corresponde a um valor com significado físico sugerindo rugosidade e irregularidade do substrato. O alto valor da capacitância representado por CPE1-T e com valor da ordem de 4,15 x 10-4 F/cm2 justifica a adoção na modelagem de um capacitor não-ideal. 185 Por se tratar de um corpo-de-prova sem proteção, o valor da resistência à transferência de carga na interface metal/eletrólito (R2) ficou, como esperado baixo, da ordem de 1,93 x 103 Ω.cm2 e de acordo com o valor experimental encontrado no ensaio de impedância, que foi de 1,36 x 103 Ω.cm2 na freqüência de 0,03 Hz. 4.3.2. Modelagem de circuitos elétricos equivalentes para corpo-deprova fosfatizado utilizando-se circuitos equivalentes A e B. O comportamento do corpo-de-prova fosfatizado foi modelado tanto através do circuito A (Figura 80) como do circuito B (Figura 81). Nesta modelagem, fixou-se inicialmente no Zview2 o valor da resistência do eletrólito RΩ (R1), que é o valor da impedância no eixo “Z´” (abscissa) correspondente à freqüência máxima utilizada nos ensaios experimentais. Os demais valores dos outros elementos foram deixados livres, porém quando os erros ficavam muito elevados procurava-se fixar, então, pelo menos uma das CPE´s, desde que os valores calculados pelas simulações anteriores para a CPE escolhida se encontrassem dentro de um significado físico aceitável, ou seja, entre 0,5 a 0,9 e com erros menores que 10%. Este procedimento foi adotado devido à dificuldade em se fixar valores desconhecidos para os demais componentes do circuito. Para efeito de melhor compreensão observem-se as Figura 84a e 84b, que correspondem a duas simulações para o corpo-de-prova fosfatizado, utilizando-se o circuito A. Na Figura 84a observam-se erros muito elevados, o que torna a simulação inválida, porém os erros para a CPE1-P e CPE2-P são aceitáveis. Já na Figura 84b tem-se os resultados de uma simulação na qual, além de R1, fixou-se também o valor de CPE1-P (foi tomado o valor obtido na primeira simulação). Nesta segunda simulação obtiveram-se resultados com erros perfeitamente aceitáveis para o modelo. Note-se, no entanto, que os valores determinados nas duas simulações são praticamente os mesmos. Na Figura 85 podem ser vistos os diagramas de Bode e Nyquist correspondentes com as curvas experimentais e a simulação FitResult. 186 R1 R2 R3 CPE1 CPE2 R1 Corpo-de-prova fosfatizado - 1a Simulação Element R1 R2 CPE1-T CPE1-P R3 CPE2-T CPE2-P Freedom Fixed(X) Free(+) Free(+) Free(+) Free(+) Free(+) Free(+) Value 24 83,09 8,01E-6 0,93238 16294 1,452E-5 0,74769 Error N/A 18,104 2,9911E-6 0,051557 201,57 3,3017E-7 0,0063916 Error % N/A 21,788 37,342 5,5296 1,2371 2,2739 0,85485 R2 R3 CPE1 CPE2 Corpo-de-prova fosfatizado - 2a Simulação Element R1 R2 CPE1-T CPE1-P R3 CPE2-T CPE2-P Freedom Fixed(X) Free(+) Free(+) Fixed(X) Free(+) Free(+) Free(+) Chi-Squared: Weighted Sum of Squares: Value 24 83,09 8,0098E-6 0,93238 16294 1,452E-5 0,74769 Error N/A 7,8743 6,5549E-7 N/A 172,55 2,4275E-7 0,0035366 Error % N/A 9,4768 8,1836 N/A 1,059 1,6718 0,473 Chi-Squared: Weighted Sum of Squares: 0,0022946 0,25699 0,0022743 0,25699 Data File: Circuit Model File: Mode: Maximum Iterations: Optimization Iterations: Type of Fitting: Type of Weighting: C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\LEC-USP\Design Experimentos\Referências Data File: NaCl 0,1 M\Ajuste C:\Marcos\Mestrado Doutorado2\fosfat1.z & Doutorado\LEC-USP\Design Experimentos\Referências NaCl C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\Gráficos Zview\Simulações Circuit Model BTSE+BTSPA\Ciircuitos File: Revisados\Fosfa-A.mdl C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\Gráficos Zview\Simulações BTSE+BTSPA\Fosfa-A Run Fitting / All Data Points (1 - 59) Mode: Run Fitting / All Data Points (1 - 59) 100 Maximum Iterations: 100 0 Optimization Iterations: 0 Complex Type of Fitting: Complex Calc-Modulus Type of Weighting: Calc-Modulus (a) (b) Figura 84 - Valores das simulações para corpo-de-prova fosfatizado utilizando-se o circuito A, antes (a) e depois (b) da fixação dos valores de CPE1-P com significado físico válido. Observa-se na segunda simulação a redução das margens de erro para a modelagem. Software ZView2. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode 104 |Z| (Ω Ω .cm2) -15000 Z” (Ω Ω .cm2) 105 fosfat1.z FitResult -10000 0 -50 103 -25 102 -5000 0 5000 (a) 10000 Z´ (Ω Ω .cm2) 15000 20000 -75 ângulo (grau) -20000 fosfat1.z FitResult 101 0 10-2 10-1 100 101 102 103 104 105 (b) Freqüência (Hz) Figura 85 - Diagramas de Nyquist e de Bode para o corpo-de-prova fosfatizado, mostrando as curvas FitResult obtidas após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito A e as curvas correspondentes aos resultados experimentais. É importante observar que durante a utilização de um circuito equivalente em série, como o circuito A, pode haver inversão na seqüência dos elementos RC, em sua interpretação física, o que pode justificar os resultados apresentados nesta e nas demais simulações realizadas neste trabalho, com este modelo. Todas as simulações 187 realizadas com o circuito A mostraram elevados valores para R3 conduzindo a interpretação de que no circuito A, esta é a resistência correspondente ao filme (Rfilme) e conseqüentemente, que CPE2-T seria a capacitância do filme (Cfilme). Os baixos valores de R2 levam à dedução de que este é o componente que corresponde à resistência à transferência de carga na interface metal/eletrólito (Rtc) e que CPE1-T seria a capacitância da dupla camada elétrica na interface metal/eletrólito (Cdc). Finalmente, os valores da componente exponencial n para o substrato e o filme seriam respectivamente neste caso, CPE1-P e CPE2-P. A resistência R1 permanece como a do eletrólito (RΩ). Na simulação com o corpo-de-prova revestido com fosfato e mostrada na Figura 85, nota-se que para o circuito equivalente A, o procedimento de fixação do valor da resistência do eletrólito R1 e da CPE1-P do substrato com significado físico (n = 0,93) propicia simulações com curvas bem ajustadas e de concordantes com os dados experimentais, tanto no diagrama de Nyquist como no de Bode. O valor da CPE2-P, referente à camada de fosfato, com n = 0,75, se aproxima de valores já encontrados por Flis et al. (1997). Os autores estudaram camadas de fosfato sobre aço-carbono utilizando como eletrólito o Na2HPO4 em concentrações de 0,005 M a 0,1 M e a maior parte dos valores de n encontrados para a CPE da camada de fosfato ficou entre 0,77 e 0,95. O elevado valor da resistência da camada de fosfato (R3) encontrado na simulação, da ordem de 16,29 x 103 Ω.cm2 , está coerente com o valor encontrado para a impedância real a 0,03 Hz, que foi de 14,99 x 103 Ω.cm2. O baixo valor da capacitância do fosfato (CPE2-T), da ordem de 1,45 x 10-5 F/cm2, está coerente com o elevado valor da resistência, provando que o filme é espesso. Na próxima modelagem para o corpo-de-prova fosfatizado, que foi realizada com o circuito B, a simulação foi obtida apenas com a fixação do valor da resistência do eletrólito (R1). Os valores desta simulação podem ser vistos na Figura 86 e os diagramas de Nyquist e Bode correspondentes na Figura 87. 188 R1 R2 R3 CPE2 CPE1 Element R1 R2 R3 CPE2-T CPE2-P CPE1-T CPE1-P Freedom Fixed(X) Free(+) Free(+) Free(+) Free(+) Free(+) Free(+) Value 24 198,8 17065 1,5274E-5 0,67013 1,9019E-6 0,91113 Error N/A 14,97 116,16 2,8075E-7 0,0028242 1,7641E-7 0,0081999 Error % N/A 7,5302 0,68069 1,8381 0,42144 9,2755 0,89997 Chi-Squared: Weighted Sum of Squares: 0,00054519 0,061061 Data File: Circuit Model File: Mode: Maximum Iterations: Optimization Iterations: Type of Fitting: Type of Weighting: C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\LEC-USP\Design Experimentos\Referências NaCl 0,1 M\Ajuste C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\Gráficos Zview\Simulações BTSE+BTSPA\Ciircuitos Revisados Run Fitting / All Data Points (1 - 59) 100 0 Complex Calc-Modulus Figura 86 - Valores gerados para o corpo-de-prova fosfatizado utilizando-se o circuito B, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo, extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode 5 104 |Z| (Ω Ω .cm2) -15000 Z” (Ω Ω .cm2) 10 fosfat1.z FitResult -10000 (a) -50 103 -25 102 -5000 0 -75 ângulo (grau) -20000 0 5000 10000 Z´ (Ω Ω .cm2) 15000 20000 fosfat1.z FitResult 101 10-2 10-1 100 (b) 0 101 102 103 104 105 Freqüência (Hz) Figura 87 - Diagramas de Nyquist e de Bode para o corpo-de-prova fosfatizado, mostrando as curvas FitResult obtidas após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito B e as curvas correspondentes aos resultados experimentais. 189 Ao contrário do que pode ocorrer com o circuito A, circuitos em paralelo como o circuito B não permitem a inversão em sua interpretação física, pois este modelo apresenta seus componentes em posições fixas à passagem da corrente elétrica. Desta forma, durante as simulações com este modelo, as posições de seus componentes correspondem exatamente ao mostrado na Figura 81. Assim, têm-se como R2 a resistência do filme (Rfilme) e CPE1-T a capacitância do filme (Cfilme). A resistência à transferência de carga na interface metal/eletrólito (Rtc) é designada de R3 e CPE2-T é a capacitância da dupla camada elétrica na interface metal/eletrólito (Cdc). As componentes exponenciais n referentes ao filme e ao substrato respectivamente foram designadas como CPE1-P e CPE-2-P. Observa-se que na simulação com o circuito B a resistência do filme alcança um valor inferior ao obtido na simulação com o circuito A. No circuito A, como já visto, o valor da resistência do filme de fosfato calculado na simulação é da ordem de 16,29 x 103 Ω.cm2 contra 0,199 x 103 Ω.cm2 do determinado na simulação do circuito B. Apesar das curvas de simulação do circuito B serem muito próximas das curvas experimentais e os valores das CPE´s apresentarem significado físico (substrato com n= 0,67 e filme com n= 0,91), o valor da resistência do filme de fosfato nesse circuito não apresenta boa concordância com os dados experimentais de impedância. No circuito B ocorre uma inversão dos valores, pois o maior valor de resistência apresentado, da ordem de 17,06 x 103 Ω.cm2, aparece para R3, que corresponde no circuito B à resistência à transferência de carga na interface metal/eletrólito (Rtc). 4.3.3. Modelagem de circuitos elétricos equivalentes para corpos-deprova tratados com BTSE+BTSPA utilizando-se circuitos equivalentes A e B. As simulações para os corpos-de-prova tratados com BTSE+BTSPA foram escolhidas por apresentarem, dentre todos os ensaios do projeto fatorial de experimentos, os melhores resultados de proteção. Serão mostrados aqui os resultados das modelagens com os dois circuitos A e B, para cada uma dos ensaios (runs) discutidos neste trabalho e cujas características estão listadas na Tabela 16. 190 A seguir apresentam-se as simulações feitas para o ensaio 1. -BTSE+BTSPA, ensaio 1: Circuito A: R1 Element R1 R2 CPE1-T CPE1-P R3 CPE2-T CPE2-P R2 R3 CPE1 CPE2 Freedom Fixed(X) Free(+) Free(+) Fixed(X) Free(+) Free(+) Free(+) Value 31 88,66 1,3902E-5 0,77098 7044 4,388E-5 0,68263 Error N/A 6,1108 6,2752E-7 N/A 92,36 1,0554E-6 0,0060356 Error % N/A 6,8924 4,5139 N/A 1,3112 2,4052 0,88417 Chi-Squared: Weighted Sum of Squares: 0,0033252 0,3957 Data File: Circuit Model File: Mode: Maximum Iterations: Optimization Iterations: Type of Fitting: Type of Weighting: C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\LEC-USP\Design Experimentos\Impedância\BTSE + 1170\renomeado para C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\Gráficos Zview\Simulações BTSE+BTSPA\run1-A.mdl Run Fitting / All Data Points (1 - 62) 100 0 Complex Calc-Modulus Figura 88 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 1 utilizando-se o circuito A, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo, após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode 4 -7500 10 -75 |Z| (Ω Ω .cm2) -5000 BTSE+BTSPA run01.z FitResult -2500 -55 ângulo (grau) Z” (Ω Ω .cm2) -65 103 -45 -35 2 10 -25 BTSE+BTSPA run01.z FitResult 0 (a) 0 2500 5000 (Ω Ω .cm2) Z´ Ω 7500 -15 -5 101 10-2 10-1 100 101 102 103 104 105 (b) Freqüência (Hz) Figura 89 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 1, mostrando as curvas FitResult obtidas após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito A e as curvas correspondentes aos resultados experimentais. 191 -BTSE+BTSPA, ensaio 1: Circuito B: R1 R2 R3 CPE2 CPE1 Element R1 R2 R3 CPE2-T CPE2-P CPE1-T CPE1-P Freedom Fixed(X) Free(+) Free(+) Free(+) Free(+) Free(+) Fixed(X) Value 31 155,5 7069 4,1326E-5 0,65307 5,0198E-6 0,80352 Error N/A 7,1812 90,732 1,0959E-6 0,0060653 9,7519E-8 N/A Error % N/A 4,6181 1,2835 2,6518 0,92874 1,9427 N/A Chi-Squared: Weighted Sum of Squares: 0,0028518 0,33936 Data File: Circuit Model File: Mode: Maximum Iterations: Optimization Iterations: Type of Fitting: Type of Weighting: C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\LEC-USP\Design Experimentos\Impedância\BTSE + 1170\renomeado para design\A C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\Gráficos Zview\Simulações BTSE+BTSPA\Ciircuitos Revisados\run1-B1.mdl Run Fitting / All Data Points (1 - 62) 100 0 Complex Calc-Modulus Figura 90 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 1, utilizando-se o circuito B, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2. Diagrama de Nyquist 104 -7500 Diagramas de Bode -75 -65 |Z| (Ω Ω .cm2) Z” (Ω Ω .cm2) BTSE+BTSPA run01.z FitResult -2500 -55 103 ângulo (grau) -5000 -45 -35 102 -25 BTSE+BTSPA run01.z FitResult 0 (a) 0 2500 5000 Z´ (Ω Ω .cm2) 7500 -15 -5 101 10-2 10-1 100 101 102 103 104 105 (b) Freqüência (Hz) Figura 91 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 1, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito B e as curvas correspondentes aos resultados experimentais. 192 A análise da simulação do circuito elétrico equivalente A, para BTSE+BTSPA, ensaio 1 confirma a presença de pelo menos duas constante de tempo, como se observa nos diagramas de Bode. A existência desta constante de tempo justifica portanto a modelagem com o circuito proposto A. No modelo A têmse a existência dos elementos correspondentes ao filme, ou seja R3 (resistência do filme) e CPE2-T (capacitância do filme). Os valores de CPE1-P (n = 0,77) para o substrato sugere rugosidade ou diferenças na distribuição de carga, enquanto que o valor de CPE2-P (n =0,68) para o filme, sugere difusão. A resistência do filme (R3), com valor calculado de 7,04 x 103 Ω.cm2, está coerente com valor experimental de impedância de 6,49 x 103 Ω.cm2 na freqüência de 0,03 Hz, para este ensaio. Ocorrem aqui baixos valores de capacitância para o filme (CPE2-T) da ordem de 4,38 x 10-5 F/cm2, condizentes com um capacitor não-ideal. Na simulação do circuito elétrico equivalente B (clássico), apesar das CPE´s apresentarem significado físico e as curvas de simulação apresentarem bom ajuste, não se obtém a mesma qualidade na modelagem. Ocorre uma situação semelhante à da simulação do corpo-de-prova fosfatizado, utilizando-se o mesmo circuito B. Observa-se o fato relacionado com os valores de resistência do filme, que igualmente, tal como no corpo-de-prova fosfatizado, se invertem. No circuito B a resistência do filme, designada neste caso como R2, está muito baixa, da ordem de 0,156 x 103 Ω.cm2 e inconsistente com os valores experimentais de impedância mencionados, enquanto que os maiores valores de resistência, da ordem de 7,07 x 103 Ω.cm2 são calculados para R3 (Rtc interface metal/eletrólito). Esta dificuldade de simulação de camadas de silanos com o circuito clássico B, foi também observado por Cabral et al. (2006) em alumínio revestido com BTSPS (bis-[(trietoxisilil)propil]tetrasulfito) dopado com Ce(NO3)3. Os autores afirmam que a existência de uma camada intermediária na interface silano/substrato do tipo Al-OSi- poderia causar a inconsistência do modelo. A existência de uma camada intermediária no caso do aço-carbono revestido com silanos também poderia ocorrer, visto que as ligações Fe-O-Si- também são possíveis. Desta maneira, pode-se afirmar que o modelo clássico de circuito equivalente não seria aplicável diretamente aos filmes poliméricos de silanos estudados. 193 Para todos os demais ensaios foram realizadas simulações com os circuitos nas mesmas condições do ensaio 1 e os comportamentos e resultados foram todos muito similares. Todos os valores calculados para os circuito A e B, bem como os diagramas de Nyquist e Bodes correspondentes para cada um dos 16 ensaios, podem ser vistos no apêndice G. Na maioria dos casos, para as modelagens com o circuito elétrico equivalente A, o valor calculado para a resistência do filme (R3) ficou muito próximo do valor experimental de impedância. As simulações com o circuito A também apresentaram para todos ensaios do grupo BTSE+BTSPA, baixos valores de capacitância do filmes (CPE2-T), confirmando um comportamento próximo de um capacitor não-ideal, constatado também pelos elevados valores de R3. As presenças das constantes de tempo também puderam ser vistas nos diagramas de Bode, justificando os elementos elétricos em série descritos no circuito A. Na Tabela 29 podem ser vistos os valores obtidos nas simulações para o circuito A, para cada um dos ensaios da combinação BTSE+BTSPA e do corpo-deprova fosfatizado. Na Tabela 29 pode-se observar melhor a grande proximidade dos valores da resistência dos filmes com os dados experimentais de impedância a 0,03 Hz. Quando se avalia a utilização do circuito elétrico equivalente B, observa-se em todos os casos, inconsistência e inversão dos valores das resistências dos filmes. O circuito B sempre apresentou valores de resistência a transferência de carga (Rtc) bem maiores e baixos valores de resistência para os filmes de silano (R2). Esta situação, conforme já mencionado pode estar relacionada com a possível presença de uma camada intermediária de Si-O-Fe-, que provocaria tais distorções, inviabilizando a utilização deste modelo para os filmes estudados. Na Tabela 30, é possível observar os valores obtidos nas simulações com o circuito elétrico equivalente B. 194 Tabela 29 - Valores para resistência do filme e demais elementos elétricos, obtidos na simulação com circuito elétrico equivalente A. Valores para os ensaios de 1 a 16 da combinação BTSE+BTSPA e para o corpo-de-prova fosfatizado. Software Zview2. Circuito A Impedância Resistência Resist. transf. Z ´(real) dos filmes de carga R3 R2 Ensaio Freq. 0,03 Hz 3 3 3 BTSE+BTSPA (x 10 ) Ω . cm2 (x 10 ) Ω . cm2 (x 10 ) Ω . cm2 run 1 run 2 run 3 run 4 run 5 run 6 run 7 run 8 run 9 run 10 run 11 run 12 run 13 run 14 run 15 run 16 Fosfato 6,419 6,349 3,939 5,376 3,744 6,454 4,016 9,182 5,341 8,410 13,922 3,352 11,419 5,738 19,956 5,538 14,99 7,044 7,847 4,625 7,403 4,145 7,364 4,901 13,184 6,382 9,641 21,083 16,372 15,709 7,293 45,092 6,933 16,29 0,089 0,016 0,010 0,031 0,011 0,015 0,015 0,027 0,068 0,041 0,094 0,047 0,121 0,077 0,312 0,035 0,083 Valores de n Capacitância Filme Substrato Filme Dupla camada CPE1-P CPE2-P CPE1-T CPE2-T -4 (x 10 ) F/cm² 0,77 0,57 0,62 0,73 0,62 0,66 0,54 0,70 0,50 0,94 0,60 0,70 0,77 0,77 0,65 0,71 0,93 0,68 0,84 0,84 0,67 0,83 0,84 0,80 0,74 0,82 0,64 0,79 0,61 0,76 0,78 0,66 0,62 0,75 0,139 3,650 4,126 0,451 2,210 1,075 7,940 1,061 3,771 0,025 0,501 0,317 0,045 0,201 0,123 0,643 0,800 0,439 1,270 1,355 1,418 1,263 1,131 1,568 1,322 1,041 0,340 1,088 5,113 0,938 1,111 0,826 1,103 0,145 Tabela 30 - Valores para resistência do filme e demais elementos elétricos, obtidos na simulação com circuito elétrico equivalente B. Valores para os ensaios de 1 a 16 da combinação BTSE+BTSPA e para o corpo-de-prova fosfatizado. Software Zview2. Circuito B Impedância Resistência Resist. transf. Z ´(real) dos filmes de carga R2 R3 Ensaio Freq. 0,03 Hz 3 3 3 BTSE+BTSPA (x 10 ) Ω . cm2 (x 10 ) Ω . cm2 (x 10 ) Ω . cm2 run 1 run 2 run 3 run 4 run 5 run 6 run 7 run 8 run 9 run 10 run 11 run 12 run 13 run 14 run 15 run 16 Fosfato 6,419 6,349 3,939 5,376 3,744 6,454 4,016 9,182 5,341 8,410 13,922 3,352 11,419 5,738 19,956 5,538 14,99 0,156 0,017 0,013 0,056 0,014 0,017 0,019 0,054 0,044 0,151 0,094 0,088 0,183 0,124 0,357 0,129 0,199 7,069 7,998 4,676 7,424 4,185 7,452 4,992 13,282 6,835 9,677 22,188 15,074 15,525 7,555 46,414 6,890 17,065 Valores de n Capacitância Substrato Filme Dupla camada Filme CPE2-P CPE1-P CPE2-T CPE1-T -4 (x 10 ) F/cm² 0,65 0,83 0,84 0,66 0,84 0,84 0,80 0,73 0,78 0,61 0,77 0,64 0,80 0,80 0,65 0,59 0,67 0,80 0,79 0,82 0,75 0,78 0,80 0,75 0,75 0,73 0,80 0,69 0,57 0,64 0,67 0,68 0,69 0,91 0,413 1,048 0,912 1,227 0,922 0,956 0,979 0,940 0,886 0,327 0,951 3,971 0,725 0,810 0,759 0,761 0,153 0,050 0,254 0,390 0,208 0,369 0,194 0,610 0,392 0,250 0,034 0,643 1,130 0,204 0,343 0,075 0,299 0,190 195 4.3.4.Análise das respostas da resistência do filme para os corpos-deprova tratados com BTSE + BTSPA e modelados com o circuito elétrico equivalente A. Uma vez concluídas as simulações, uma nova análise com projeto fatorial de experimentos, apenas para o conjunto BTSE+BTSPA foi realizada com base nos valores das resistências dos filmes obtidas nos ajustes com o circuito elétrico equivalente A, designadas neste caso como R3. Acrescentou-se, assim, aos dados de variáveis dependentes da Tabela 16, uma nova coluna. Esta Tabela com esta nova relação de dados foi designada como Tabela 31. Utilizando-se do mesmo nível de confiança de 95% (p = 0,05) das análises estatísticas anteriores, um novo estudo com os dados de resistência dos filmes foi realizado com o auxílio do software Minitab. Da mesma forma como anteriormente, filtrações com a retirada gradativa das interações com menores efeitos sobre a resposta foram necessárias, de maneira a auxiliar na interpretação dos dados. Os gráficos de Pareto e Probabilidade Normal antes e depois da filtragem podem ser vistos nas Figuras 92 a 95. Na Tabela 32, pode-se verificar os valores dos cálculos dos efeitos para resistência do filme dos corpos-de-prova tratados com a combinação BTSE + BTSPA e modelados com o circuito A. Os resultados da Tabela 32 mostram que as interações da cura do BTSPA (D), a interação do tempo de imersão do BTSE e a cura do BTSPA (AD) são as mais importantes no aumento da resistência dos filmes. Ocorre aqui uma repetição das mesmas interações que apareceram nas análises de icorr e EIE para este mesmo grupo de silanos. Isto está bem evidenciado também nos gráficos de Pareto (Figuras 92 e 94) e Probabilidade Normal (Figuras 93 e 95), principalmente após a filtragem dos dados. Além disso, a Tabela 32 mostra novamente que a cura do silano funcional BTSPA deve ser realizada nas maiores temperaturas para garantir a proteção do sistema, pois apresenta efeito positivo. 196 A interação AD com sinal negativo, tal como na análise de EIE, mostra que o tempo de imersão do BTSE pode prejudicar a formação do conjunto de proteção, pela eventual basicidade adicional criada por este silano não-funcional. Tabela 31 - Matriz de ensaios e resultados para corpos-de-prova de açocarbono tratados com BTSE+BTSPA com as variáveis independentes na forma codificada e com acréscimo da coluna com os dados das resistências dos filmes obtidas nas simulações do circuito A (R3). Váriáveis Independentes Run Tempo Imer. Tratam. Cura Cura Func. BTSE Alcalino BTSE BTSPA (A) (B) (C) (D) icorr 2 uA/cm Váriáveis Dependentes Ω . cm2 Resist.Filme Ω . cm2 Veloc.Corr. Z´ (Real) mm/ano Freq. 0,03 Hz Circuito A ( x 10³) ( x 10³) 1 5 min (-1) NaOH(-1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 3,28 0,038 6,419 7,044 2 10 min (+1) NaOH(-1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 4,90 0,057 6,349 7,847 3 5 min (-1) P.Clean.(+1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 6,31 0,073 3,939 4,625 4 10 min (+1) P.Clean.(+1) 5 min - secador( -1) 5 min - secador( -1) 4,70 0,054 5,376 7,403 5 5 min (-1) NaOH(-1) 10 min x 100 °C(+1) 5 min - secador( -1) 6,35 0,073 3,744 4,145 6 10 min (+1) NaOH(-1) 10 min x 100 °C(+1) 5 min - secador( -1) 3,27 0,038 6,454 7,364 7 5 min (-1) P.Clean.(+1) 10 min x 100 °C(+1) 5 min - secador( -1) 5,58 0,065 4,016 4,901 8 10 min (+1) P.Clean.(+1) 10 min x 100 °C(+1) 5 min - secador( -1) 2,52 0,029 9,182 13,184 9 10 5 min (-1) NaOH(-1) 5 min - secador( -1) 10 min x 100 °C(+1) 4,27 0,049 5,341 6,382 10 min (+1) NaOH(-1) 5 min - secador( -1) 10 min x 100 °C(+1) 3,35 0,039 8,410 9,641 11 5 min (-1) P.Clean.(+1) 5 min - secador( -1) 10 min x 100 °C(+1) 1,69 0,020 13,922 21,083 12 10 min (+1) P.Clean.(+1) 5 min - secador( -1) 10 min x 100 °C(+1) 3,02 0,035 3,352 16,372 15,709 13 5 min (-1) NaOH(-1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 1,85 0,021 11,419 14 10 min (+1) NaOH(-1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 4,05 0,047 5,738 7,293 15 5 min (-1) P.Clean.(+1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 0,72 0,008 19,956 45,092 16 10 min (+1) P.Clean.(+1) 10 min x 100 °C(+1) 10 min x 100 °C(+1) 4,11 0,048 5,538 6,933 Tabela 32 - Cálculo dos efeitos para resistência dos filmes (R3) obtidas nas simulações do circuito A para os corpos-de-prova tratados com BTSE + BTSPA. Em destaque, os valores de significância p. Termo Resistência do Filme - Circuito "A" Constante = 11473 ImerBTSE (A) Trat.Alc (B) curaBTSE ( C ) CurBTSPA (D) ImerBTSE*CurBTSPA (AD) Trat.Alc*CurBTSPA (BD) ImerBTSE*Trat.Alc*CurBTSPA (ABD) ImerBTSE*curaBTSE*CurBTSPA (ACD) Efeito -3992 6952 2847 8818 -7762 6023 -5720 -6504 p 0,224 0,053 0,373 0,022 0,036 0,084 0,098 0,066 significância < 0.05 < 0,05 < 0,05 197 Outra interação que chama a atenção, e que apareceu também nesta simulação, é a ABD, com efeito negativo na resistência do filme, tal como na análise de impedância. Se o valor p tivesse sido considerado como 0,10 ela teria sido igualmente destacada. Isto mostra mais uma vez a precisão das análises estatísticas anteriores e, portanto, estas informações confirmam os resultados anteriores sobre o estudo das interações que influenciam na formação dos filmes de BTSE+BTSPA, o que reforça a consistência na modelagem com o circuito A. Gráfico de Pareto p/ Efeitos - BTSE + BTSPA (Antes da filtragem de dados) Resposta: Resistência do filme, Circuito "A" (Alpha = 0,05) D AD B ACD BD ABD AC A AB ABCD A: B: C: D: C ABC BC Tempo de Imersão do BTSE (não-funcional) Tratamento Alcalino Cura do BTSE (não-funcional) Cura do BTSPA (funcional) CD BCD 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 Figura 92 - Gráfico de Pareto para os efeitos de corpos-de-prova de açocarbono tratados com camadas de BTSE e BTSPA, antes da filtragem de dados, destacando as variáveis com maior efeito nos valores da resistência dos filmes de silano. Modelagem usando-se circuito equivalente A. 198 Gráfico de Probabilidade Normal p/ Efeitos - BTSE + BTSPA (Antes da filtragem de dados) Resposta: Resistência do Filme, Circuito "A" (Alpha = 0,05) Probabilidade Normal Score Normal D B 1 BD C BD CD 0 ABD -1 A: B: C: D: ACD Tempo de Imersão do BTSE (não-funcional) Tratamento Alcalino Cura do BTSE (não-funcional) Cura do BTSPA (funcional) AD -10000 0 10000 Efeito Figura 93 - Gráfico de Probabilidade Normal para os efeitos de corpos-deprova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e BTSPA, antes da filtragem de dados, destacando as variáveis com maior efeito nos valores da resistência dos filmes de silano. Modelagem usando-se circuito equivalente A. Gráfico de Pareto p/ Efeitos - BTSE + BSTPA (Após filtragem de dados) Resposta: Resistência do filme, Circuito "A" (Alpha = 0,05) D AD B ACD BD ABD A: B: C: D: A C 0 1 Tempo de imersão do BTSE (não-funcional) Tratamento Alcalino Cura do BTSE (não-funcional) Cura do BTSPA (funcional) 2 3 Figura 94 - Gráfico de Pareto para os efeitos de corpos-de-prova de açocarbono tratados com camadas de BTSE e BTSPA, após a filtragem de dados, destacando as variáveis com maior efeito nos valores da resistência dos filmes de silano. Modelagem usando-se circuito equivalente A. 199 Gráfico de Probabilidade Normal p/ Efeitos - BTSE + BSTPA (Após filtragem de dados) Resposta: Resistência do filme, Circuito "A" (Alpha = 0,05) Probabilidade Normal ScoreNormal 1,5 D 1,0 0,5 0,0 -0,5 A: B: C: D: -1,0 -1,5 Tempo de Imersão do BTSE (não-funcional) Tratamento Alcalino Cura do BTSE (não-funcional) Cura do BTSPA (funcional) AD -2 -1 0 1 2 3 Efeito Figura 95 - Gráfico de Probabilidade Normal para os efeitos de corpos-deprova de aço-carbono tratados com camadas de BTSE e BTSPA após a filtragem de dados, destacando as variáveis com maior efeito nos valores da resistência dos filmes de silano. Modelagem usando-se circuito equivalente A. 200 5.CONCLUSÕES Os resultados apresentados permitiram concluir que a utilização de silanos como pré-tratamento para aço-carbono é uma alternativa promissora e desempenha um papel significativo na redução da velocidade de corrosão para esta liga, quando comparado com alternativas já existentes, como a fosfatização. Na análise dos ensaios preliminares, constatou-se que na aplicação de silanos como monocamada, o aumento da concentração de silano tende a produzir filmes mais resistivos em menor tempo, porém o processo de hidrólise é acelerado, resultando em uma perda mais rápida da eficiência da solução. Quando se aplica sobre o aço-carbono um pré-tratamento alcalino, a presença de hidroxilas livres na interface metálica colabora para a formação dos grupos silanol (-Si-OH), que por sua vez, dão origem aos grupos siloxanos (Si-O-Si), responsáveis pela proteção do substrato. A utilização do Projeto Fatorial de Experimentos foi uma ferramenta bastante útil na investigação da aplicação de camadas duplas de silanos. Ela permitiu um correto planejamento dos ensaios e, desta forma, auxiliou na avaliação dos resultados e no entendimento das variáveis mais significativas na qualidade dos filmes formados. Dentre estas variáveis pode-se destacar, principalmente, que tempos maiores de imersão na solução de BTSE permitem a adsorção de um número maior de moléculas deste silano na interface metálica, o que propicia uma reticulação maior com o silano funcional. A cura do BTSE também deve ser processada lentamente de maneira a permitir uma melhor interação com as camadas do silano funcional. A cura em temperaturas maiores tem importância apenas depois que o BTSE recebe o filme de silano funcional, pois as temperaturas maiores colaboram para o crescimento de cadeias poliméricas do silano funcional aumentando, assim, a hidrofobicidade da superfície. Os melhores resultados de resistência à corrosão foram obtidos com filmes de BTSE+VS e BTSE+BTSPA. Estas duas combinações de silanos foram 201 conduzidas em soluções de baixo pH, confirmando dados de literatura de que hidrólises ácidas propiciam filmes com melhor desempenho. Os demais silanos avaliados, especialmente os do grupo amino e ureidosilanos, não mostraram bom desempenho devido à fragilidade dos filmes formados. Silanos do grupo ureido e amino são mais compatíveis com Zn e Al, não sendo muito recomendados para o aço-carbono. As técnicas de EIE e Rp se mostram adequadas e com resultados coerentes na avaliação do desempenho das películas de polissiloxanos formadas. A modelagem de circuitos elétricos equivalentes mostrou que a adoção do modelo clássico para filmes poliméricos causa queda nos valores de resistência dos filmes, distorcendo as conclusões. A adoção do modelo de circuito elétrico equivalente com duas constantes de tempo (RC) em série se mostrou mais eficiente na simulação. Os dados de resistência do filme polimérico, que foram gerados pelo circuito em série “A”, permitiram conduzir às mesmas conclusões sobre as interações responsáveis pela formação dos filmes de BTSE+BTSPA que as obtidas experimentalmente nos ensaios de EIE, ou seja, a medida de impedância a uma dada freqüência (0,03 Hz) conduz aos mesmos resultados que quando se faz ajustes de dados a um circuito equivalente. A utilização de pré-tratamentos à base de silanos se mostra, assim, uma alternativa promissora na substituição gradual de tratamentos como a fosfatização e cromatização, tornando-se um caminho inexorável em vista da sua adequação do ponto de vista ambiental. 202 6.SUGESTÕES DE TRABALHOS FUTUROS Como sugestões de trabalhos futuros recomendam-se as seguintes: • avaliação de novas temperaturas nos processos de aplicação de silanos. • condução de análises que permitam estudar as velocidades de hidrólise dos silanos. • experimentar a aplicação de misturas de silanos como monocamadas, procurando melhorar a reatividade e um melhor alastramento sobre superfícies metálicas. 203 APÊNDICE A – Fundamentos da técnica de espectroscopia de impedância eletroquímica (EIE) Conforme Rammelt; Reinhard (1992), a técnica de EIE é baseada na aplicação de uma perturbação de pequena amplitude em uma ampla faixa de freqüência a um sistema em estado estacionário e a subseqüente análise do relaxamento do sistema eletroquímico, no retorno ao seu estado estacionário. Segundo Wolynec (2003), num circuito de corrente alternada, o potencial elétrico E(t) varia com o tempo t de acordo com a eq. (15): E (t) = Acosωt (15) onde ω = 2πf , sendo f a freqüência com que a corrente alternada oscila, normalmente medida em Hertz (Hz). A velocidade angular ω é expressa em radianos. A resposta da corrente elétrica I(t) a esta oscilação do potencial se dá por sua vez conforme a eq. (16): I(t) = Bsen(ωt +ϕ) (16) onde ϕ é a defasagem de corrente com relação ao potencial e é conhecida como ângulo de fase. A relação entre o potencial e a corrente pode ser representada ainda, por uma expressão semelhante a lei de Ohm, conforme a eq.(17): E(t) = ZI(t) onde Z é chamada de impedância. (17) 204 Usando a identidade matemática exp(jϕ) = cosϕ + jsenϕ onde j é o número complexo, isto é j2 = -1, é possível exprimir a impedância por meio das relações: Z(jω) = |Z| e jϕ (18) Z(jω) = Z´ + jZ” (19) nas quais |Z| , Z´ e Z”, representam, respectivamente, o módulo, a parte real e a parte imaginária do número complexo Z. As relações entre estas equações, segundo Rammelt; Reinhard (1992), podem ser expressas respectivamente pelas eq.(20), eq.(21), eq.(22) e ainda conforme Wolynec (2003), pela eq.(23): | Z |= ( Z ´) 2 + ( jZ " ) 2 (20) Z´ = |Z| cosϕ (21) Z” = |Z| senϕ (22) ϕ = arctg Z´ Z" (23) A representação cartesiana da impedância, pode ser vista na Figura 96, onde Z(jω) pode ser plotado em um plano complexo em uma única freqüência. 205 -Z” Z(jω) |Z| cos ϕ |Z| |Z| sin ϕ ϕ Z’ Figura 96 - Representação cartesiana da impedância como uma grandeza complexa. Fonte:Rammelt; Reinhard (1992). Gráficos de Z(jω) medidos em diferentes freqüências são chamados de diagramas de Nyquist (Figura 97), diagramas complexos de impedância ou espectros de impedância. Z” RΩ ω =∞ RΩ + Rtc Z’ Z = RΩ + Rtc Figura 97 - Representação genérica de um Diagrama de Nyquist. RΩ = resistência do eletrólito; Rtc = resistência à transferência de carga Fonte: Vieira (2000). 206 A segunda representação é chamada diagrama de Bode, que mostra o logaritmo do módulo de impedância log |Z| e a mudança de fase ϕ, como uma função do logaritmo da freqüência representado aqui, pela Figura 98. θ Log |Z| 00 RΩ + Rtc RΩ ω =∞ -900 Z = RΩ Log f Figura 98 - Representação genérica de um Diagrama de Bode. RΩ = resistência do eletrólito; Rtc = resistência à transferência de carga Fonte: Vieira (2000) A análise da impedância é conduzida dentro de uma ampla faixa de freqüências de maneira a determinar as propriedades e o mecanismo de degradação do filme. De maneira a compreendermos melhor os mecanismos de corrosão estudados durante a análise da EIE, torna-se conveniente representarmos os sistemas metalrevestimento por meio de circuitos elétricos equivalentes, os quais convertem o processo principal em elementos macroscópicos, tais como capacitância, resistências e indutâncias. As expressões mais comuns utilizadas em impedância, podem ser vistas na Figura 99. 207 Z R Elemento de Impedância E = ZI Z(jω) = Z´ + jZ” Impedância Total Z E = RI (ZR = R + 0j) Z = ZR E = -jI /ω C (Zc = 0 – 1/ ω Cj) Z = ZC C L E = jLωI (ZL = 0 + jLω) Figura 99 - Z = ZL Elementos básicos de impedância e suas relações entre o potencial E e a corrente I. R = resistivo; C = capacitivo; L = indutância. Fonte: Wolynec (2003) e Vieira (2000). Como mencionado, a técnica de impedância consiste em perturbarmos um sistema e obtermos a impedância resultante para diferentes freqüências; assim a perturbação é feita com E (a uma dada freqüência) e a resposta é em I. Sendo Z a relação entre os dois, temos para cada freqüência f (lembrando que ω = 2πf) a impedância total Z (Z´, Z” , ϕ) Conforme Vieira (2000), em uma curva de polarização temos que, ao aplicarmos uma variação de potencial ∆ = E2 – E1 em um sistema eletroquímico, isso implica em uma variação na corrente de I1 para I2. Este tipo de técnica desloca muito o sistema do seu estado original. 208 Quando aplicamos a técnica da EIE, um sinal senoidal de pequena amplitude (no máximo 20 mV) é aplicado em torno de um ponto da curva (por exemplo, um valor de potencial de circuito aberto ECA qualquer), conduzindo a uma situação como se o ∆E fosse reduzido para um valor tão pequeno, que praticamente não causasse nenhuma conseqüência irreversível para o sistema. Este ∆E, provoca uma resposta ∆I, também de pequena amplitude. Assim, o sistema é considerado linear em torno do ponto ECA e ICA . Este ECA pode ser o potencial de repouso do sistema (medidas em circuito aberto) ou um potencial imposto, por exemplo, um potencial para uma eletrodeposição ou dissolução (polarizado). O sistema a ser estudado é submetido à perturbações, sempre com a mesma amplitude, mas em freqüências diferentes (ou seja, é feita uma varredura de freqüências) o que caracterizará o sistema através da impedância. Para cada freqüência, temos uma resposta em impedância correspondente. A avaliação e interpretação são feitas através de tabelas e gráficos, como os mostrados anteriormente nas Figuras 97 e 98, respectivamente Nyquist (Z´ x Z’’) e Bode (Z x log|f| e ϕ x log|f|). Partindo do modelo mais simples possível, que corresponderia à imersão de um metal em um eletrólito, pode-se estudar o processo de corrosão, transformando este sistema em um circuito elétrico, como o mostrado na Figura 100. Cdc RΩ Rtc Figura 100 - Circuito equivalente simplificado do sistema metal/eletrólito. RΩ = resistência do eletrólito, Cdc = capacitância da dupla camada Rtc = resistência à troca ou transferência de carga. Fonte:Sekine et al. (1992) 209 O sistema da Figura 100, por ser um dos mais simples, algumas vezes não é capaz de representar a maioria dos sistemas eletroquímicos, assim é comum que um circuito equivalente, apresente na prática, a existência dos elementos já mencionados, como indutores, capacitores ou resistores. APÊNDICE B - Uso da EIE para tratamentos de silanos sobre açocarbono. Segundo Tang et al. (1997), a utilização da EIE tem-se mostrado muito útil na avaliação do desempenho de metais revestidos com filmes poliméricos. A utilização no entanto da EIE no estudo do efeito de pré-tratamentos a base de silanos tem sido avaliado recentemente por vários autores, como o próprio van Ooij et al. (1995), Brunn (1999), Beccaria et al. (1999), Montemor et al. (2000), Conners et al. (2000), Zhu; van Ooij (2003) e van Schaftinghen et al. (2004), e os metais mais estudados foram alumínio, aço-carbono e aço galvanizado. De acordo com Viana (2002), um bom revestimento deverá apresentar capacitâncias baixas que são detectadas em altas freqüências. Isto faz com que a curva característica desse sistema seja uma reta paralela ao eixo imaginário, cujo ponto de intersecção com o eixo real seja a resistência do eletrólito RΩ (Figura 101a). Esta reta, na realidade, não é uma reta e sim o início de um imenso arco que fecharia em freqüências muito baixas. A medida que o sistema passa a ter características resistivas, esse arco interseciona o eixo real no valor RΩ + Rporos, onde Rporos, corresponde à resistência criada pela impermeabilidade decorrente do nível de porosidade da película. Quando isto ocorre, significa que o filme está perdendo suas características protetoras (Figura 101b e Figura 101c), assim quanto maior o arco, mais resistivo e melhor desempenho contra à corrosão o tratamento irá apresentar. 210 Z” 0 Z” Z’ RΩ (a) 0 Z” Z’ RΩ (b) 0 Z’ RΩ (c) RΩ + Rporo Figura 101 - Diagramas de Nyquist mostrando a evolução das características de um revestimento aplicado sobre um metal. Fonte: Viana (2002) Além da Rporo, outro fator a se considerar em medidas de impedância de metais revestidos, diz respeito à chamada Rtc, que corresponde a resistência à transferência de carga na interface metal/eletrólito. Segundo Bonora (1996), os modelos de circuitos equivalentes desenvolvidos para explicar os resultados de impedância eletroquímica, em revestimentos em geral, devem possuir a configuração mais simples possível, de forma que os elementos dos circuitos propostos, possuam um claro significado físico, devendo estar associados a propriedades que possam gerar a respectiva e adequada resposta ao modelo. Mansfeld apud Bonora (1996), foi um dos primeiros a sugerir um modelo para avaliação de revestimentos orgânicos, do qual se derivaram muitos outros (Figura 102). O circuito em questão é composto pelos elementos principais que compõem na prática a maioria dos metais protegidos por revestimentos orgânicos, onde se tem: uma resistência de eletrólito RΩ, seguida por uma capacitância do revestimento Cc (coating capacitance) em paralelo com uma resistência Rpo (resistência de poro ou do revestimento) e finalmente um elemento ZF, o qual representa o processo eletroquímico na interface metálica. 211 Cc RΩ Rpo ZF Figura 102 - Circuito equivalente genérico para revestimentos, proposto por Mansfeld. Fonte Bonora et al.(1996). O modelo da Figura 102 contém portanto, uma consideração importante: o fluxo do íon e o processo de corrosão estão localizados sob o revestimento e não são homogêneos na superfície. Isto porque, o processo de corrosão, presume-se, localizase na base dos defeitos no revestimento e não envolvendo toda a área do teste. Neste caso, temos a presença da reação faradaica, em paralelo com a capacitância, também conhecida como impedância Faradaica, representada por ZF . Dentre os modelos de circuitos utilizados na avaliação de silanos, pode-se destacar o modelo empregado por Tang et al. (1997) para o estudo de aço-carbono revestido com camadas de fosfato e metiltrimetoxisilano (MS), e posteriormente pintados com tinta à base de poliéster/melamina, representado aqui pela Figura 103. 212 WE Cc Cdc ER RΩ W Rpo Rtc Figura 103 - Modelo de circuito equivalente na avaliação de aço-carbono revestido com fosfato e MS. E.R. = eletrodo referência; W.E. = eletrodo de trabalho; RΩ = resistência da solução eletrolítica; Rpo = resistência de poro do revestimento; Rtc = resistência à transferência de carga na interface; Cc = capacitância do revestimento; Cdc = capacitância da dupla camada na interface; W = impedância de difusão de Warburg. Fonte: Tang et al. (1997). Na avaliação com o circuito mostrado na Figura 103, os autores demonstraram que a técnica de EIE foi uma ferramenta efetiva na avaliação da eficiência protetora dos revestimentos estudados. Os ensaios foram conduzidos em NaCl 1 M, com as amostras expostas ao eletrólito por 14 dias, onde foi possível inclusive encontrar uma relação entre a espessura do filme e os valores de impedância. Em alguns casos, como se pode observar na Tabela 33, o valor da impedância aumenta com o tempo ao invés de diminuir (valores em destaque na Tabela 33). A explicação foi encontrada na formação de produtos de corrosão, que proporcionaram uma queda na difusão das espécies, criando uma barreira natural contra a entrada do eletrólito. 213 Tabela 33 - resultados de EIE para aço-carbono revestido com fosfato e MS. Eletrólito: NaCl 1,0 M. Circuito equivalente conforme Figura 103. Fonte: Tang et al. (1997). Aço-carbono tratado com fosfato de zinco e MS + tinta poliéster/melamina Tempo Rtc Rpo Cc Cdc W (dias) (Ω) x 10 (Ω) x 106 (F) x 10-9 (F) x 10-8 (Ω/s1/2) x 106 1 0,11 0,86 2,08 35,3 3,17 3 0,10 0,32 2,00 46,6 2,09 10 0,12 0,16 2,26 71,1 0,76 14 0,06 0,02 2,61 1,92 0,23 Conners et al. (2000), analisaram através da EIE o aço-carbono revestido com dimetilsilano (DMS), plasma-polimerizado sob diferentes condições, em conjunto com camadas de eletroforese e também obtiveram resultados que puderam ser utilizados na avaliação da resistência destas películas em soluções de NaCl entre 3% a 5% de concentração. A principal característica da avaliação foi a boa correlação encontrada entre os resultados de EIE e o ensaio cíclico scab-test, utilizado pela General Motors (GM). Neste ensaio é feito um risco sobre a película de proteção aplicada sobre o corpo-de-prova, resultando em um dano com 6 cm a 7 cm de comprimento, expondo assim, uma região do metal. Os corpos-de-prova foram então, expostos ao teste cíclico scab-test, que compreenderam 23 horas a 60°C e 85% de umidade relativa, 15 minutos em solução de NaCl 5% e 45 minutos de secagem ao ar. Após 25 ciclos, as chapas foram re-testadas usando-se a EIE e avaliado, ao redor do corte feito, o nível de delaminação. Os resultados encontrados pelos autores são mostrados na Tabela 34, onde percebe-se que o espécime que apresentou melhor resultado no scab-test, com menor delaminação da pintura (1,00 mm), foi a de número 2, com maior resistência à transferência de carga (Rtc) ao final do teste, provando a boa correlação da técnica, nesta condição. 214 Tabela 34 - EIE Rtc antes e depois do teste cíclico de scab-test, medidos em chapas de aço-carbono revestidos com DMS e eletroforese. Eletrólito: NaCl 3%. Fonte: Conners et al.(2000). Aço-carbono revestido com DMS e eletroforese. Corpo-de-prova Rtc inicial Rtc pós Scab-Test GM Delaminação Ω Ω mm 1 1,202 x 109 2,608 x 105 3,8 2 1,482 x 109 1,492 x 109 1,0 3 2,620 x 1010 7,288 x 104 3,3 4 1,365 x 10 6 5 2,9 5 6,243 x 105 7,794 x 103 3,2 6 3,433 x 109 9,571 x 104 3,3 1,018 x 10 Ao analisar aço-galvanizado revestido com amino-silanos e alumínio revestido com BTSE, van Ooij et al. (2000b) puderam estudar com ajuda da EIE, a influência do tempo de cura na resistência à corrosão. As avaliações mostraram maiores valores de impedância para todos aqueles filmes que sofreram uma melhor reticulação polimérica, decorrente das melhores condições de temperatura e tempo de exposição ao calor. Franquet et al. (2003b) estudaram também alumínio revestido com BTSE e por meio da EIE puderam também comparar pelos resultados, a influência da temperatura de cura e a concentração do silano sobre os valores de impedância. Os resultados mostraram que um aumento na concentração do banho induz à formação de um filme mais espesso, apesar de muito poroso. No entanto verificaram também, que as condições de cura dos filmes possuem impactos maiores na resistência final da película, com maiores valores de impedância. Van Ooij et al. (1995) conduziram também testes com filmes de trimetil silano (TMS) sobre aço-carbono. O silano foi plasma-polimerizado sob diversas 215 condições e suas propriedades avaliadas com a utilização de EIE em conjunto com testes em câmara úmida, estes últimos conduzidos por 24 horas de exposição a 65°C e 80% de umidade relativa (UR). Os resultados estão apresentados na Tabela 35, onde se pode observar que o filme 3, o qual apresentou o melhor resultado (primeiro lugar) no teste de câmara úmida, é o que possui os maiores valores para Rpo e Rtc. Tabela 35 - Resultados de impedância para filmes de TMS plasma polimerizado sobre aço-carbono, após exposição a NaCl 3,5% por 1 hora. Teste de Umidade conduzido por 24 horas a 65°C e 80% UR. Fonte Ooij et al. (1995). aço-carbono plasma polimerizado com TMS Amostra Cc Rpo Cdc Rtc Ranking (F) (Ω) (F) (Ω) teste umidade Filme 1 1,4 x 10 -3 15 1,4 x 10 -4 0,17 7 Filme 2 1,0 x 10-4 60 1,0 x 10-5 0,80 3 Filme 3 4,7 x 10-5 187 3,4 x 10-6 1,12 1 Filme 4 4,9 x 10-4 41 1,1 x 10-4 0,46 5 Filme 5 1,1 x 10-4 28 3,6 x 10-5 0,58 4 Filme 6 8,0 x 10-5 85 1,0 x 10-5 0,98 2 Filme 7 5,8 x 10-4 49 8,8 x 10-5 0,46 6 sem revestim. 1,6 x 10-3 8 216 APÊNDICE C – Fundamentos do método de polarização linear. O método de Resistência de Polarização Linear é também conhecido, segundo Aoki; Guedes (2003), como “Taxa Instantânea de Corrosão” e é uma técnica de grande utilidade na avaliação dos processos corrosivos em geral, por responder instantaneamente às mudanças ocorridas na interface eletrólito/metal. Para que o método no entanto seja efetivo, é necessário que o meio ou os produtos de corrosão apresentem alguma condutividade. Existem várias versões desta técnica, tais como a que utiliza corrente contínua (DC) e a impedância AC. Todas elas necessitam que o meio corrosivo seja líquido, para facilitar a condutividade, porém a técnica de impedância AC também pode ser aplicada em meios sólidos como o concreto, conforme demonstrado por Erdogdu (2001). O método Rp, baseia-se, conforme Rosa et al. (2002), na equação desenvolvida por Stern and Geary na década de 1950. Wolynec (2003), mostrou que a equação de Stern-Geary é derivada inicialmente da fórmula de Wagner-Traud (eq.(24)). ∆iaplicado = icorr exp 2,303∆E 2,303∆E − exp ba bc (24) onde: ∆iaplicado = diferença entre as densidades de corrente anódica e catódica icorr = densidade de corrente de corrosão ∆E = diferença entre o potencial de eletrodo (E) e o potencial de corrosão E* (ou circuito aberto) bc = declives de Tafel anódico bc = declives de Tafel catódico 217 Derivando-se a eq. (24) com relação a ∆E e aplicando-a ao potencial de corrosão (isto é, ∆E = 0), obtém-se a eq.(25): icorr = ba | bc | 1 . 2,303(ba + | bc |) R p (25) Segundo Wolynec (2003), a eq.(25) é que chamamos de equação de SternGeary e Rp será o declive, no potencial de corrosão, da tangente à curva experimental plotada em um gráfico E x ∆i , conforme a Figura 104. E (mV) 10 tgθ = Rp ∆i -10 Figura 104 - Representação gráfica da Rp, obtida a partir da inclinação da reta obtida do gráfico E x ∆i . Fonte: Aoki; Guedes (2003) Para o cálculo da densidade de corrente de corrosão (icorr) é preciso conhecer ba e bc calculados a partir da equação de Tafel, para elevadas sobretensões, representadas, conforme Guedes (2003), pelas eq.(26) e eq.(27): ηa = ba • log ia i0 (26) 218 ηc = bc • log ic i0 (27) onde: ηa = sobretensão anódica ηc = sobretensão catódica ba = declive de Tafel anódico bc = declive de Tafel catódico ia = densidade de corrente anódica na interface ic = densidade de corrente catódica na interface i0 = densidade de corrente de troca A faixa de potencial (E) deve variar de -10mV a +10mV em torno do potencial de corrosão, pois fora desta faixa a relação E vs ∆i torna-se pouco linear. Faixas mais estreitas de potencial podem ser adotadas, por exemplo de -5 a +5 mV. Segundo Aoki; Guedes (2003), a aceitação da técnica reside no fato de que, para todos os fins práticos, conhecer a variação da corrosão é mais interessante do que determinar o valor exato da icorr do meio, pois ao variar a taxa de corrosão, temse a informação de que a corrosividade do meio foi alterada, para mais ou para menos, sendo necessário aplicar as medidas de controle adequadas, por exemplo: alterar as condições do processo (temperatura, composição do meio, adição de inibidores de corrosão, entre outros) ou mesmo programar uma parada técnica para manutenção preventiva. A técnica de Rp é bem simples, em aplicações industriais podem-se utilizar 2 ou 3 eletrodos feitos do mesmo material estudado (eletrodo de trabalho), geralmente metal da tubulação, tanque ou equipamento por onde circule o fluido do processo, ao invés de empregar-se além do eletrodo de trabalho, 1 eletrodo de referência e 1 contra eletrodo de metal nobre ( platina ou paládio ). Quanto ao equipamento requerido basta um potenciostato e um software de análise adequado. Porém tal simplicidade implica em maior risco de erro de avaliação, pois as aproximações feitas podem não ser apropriadas em certos casos. Desta forma, 219 recomenda-se o uso concomitante de uma ou mais técnicas de monitoramento como suporte, para garantir a segurança das medidas efetuadas. Grandes vantagens da técnica de resistência à polarização linear: 1. Rapidez. 2. Pode ser utilizada em processos de linha. 3. Pode ser utilizada em processos onde a taxa de corrosão é muito baixa, menor que 0,1 mpy (mils per year – mils por ano) por exemplo. 4. Aplicável em estruturas onde a inspeção visual ou testes de perda de massa sejam impossíveis, como tubulações enterradas, tanques de armazenamento, plataformas marítimas, etc.. 220 APÊNDICE D - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de aço- carbono tratados com monocamadas dos silanos, apresentados na Tabela 9 para diversos tempos de hidrólise em comparação com um corpo-de-prova sem tratamento. Concentração de silano: 2% em álcool etílico PA (exceto Figura 114 com 5% de silano). Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode 4 10 -75 -50 -1000 103 |Z| (Ω Ω .cm2) Z” (Ω Ω .cm2) sem tratam.z OTES 2% 20m.z OTES 2% 30m.z OTES 2% 40m.z -25 102 0 101 -500 25 sem tratam.z OTES 2% 20m.z OTES 2% 30m.z OTES 2% 40m.z 0 (a) 0 500 Z´ 1000 (Ω Ω .cm2) 1500 2000 100 10-2 10-1 (b) 100 101 ângulo (grau) -1500 102 103 104 50 105 Freqüência (Hz) Freqüência (Hz) Figura 105 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de açocarbono tratados com monocamadas de OTES em comparação com corpo-de-prova sem tratamento. Imersões dos corpos-de-prova conduzidas em soluções de OTES 2% em etanol após 20, 30 e 40 minutos de hidrólise. Eletrólito: solução de NaCl 3,5 % . Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2. 221 sem tratam.z VS 2% -10min.z VS 2% -20min.z VS 2% -30min.z VS 2% -40min.z VS 2% -50min.z VS 2% -60min.z -1000 -500 0 0 500 (a) 1000 1500 104 -75 103 -50 102 -25 100 10-3 2000 sem tratam.z VS 2% -10min.z VS 2% -20min.z VS 2% -30min.z VS 2% -40min.z VS 2% -50min.z VS 2% -60min.z 101 10-2 100 101 102 103 104 25 105 Freqüência (Hz) (b) Z´ (Ω Ω .cm2) 10-1 0 ângulo (grau) Z” (Ω Ω .cm2) -1500 Diagramas de Bode |Z| (Ω Ω .cm2) Diagrama de Nyquist Freqüência (Hz) Figura 106 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de açocarbono tratados com monocamadas de VS em comparação com corpo-de-prova sem tratamento. Imersões dos corpos-de-prova conduzidas em soluções de VS 2% em etanol após 10, 20, 30, 40 e 50 minutos de hidrólise. Eletrólito: solução de NaCl 3,5 % . Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2. Diagrama de Nyquist |Z| (Ω Ω .cm2) Z” (Ω Ω .cm2) sem tratam.z gama-MAPS 2% 20m.z gama-MAPS 2% 30m.z gama-MAPS 2% 40 m.z -1000 -500 -75 103 -50 102 -25 101 0 ângulo (grau) -1500 Diagramas de Bode 104 sem tratam.z gama-MAPS 2% 20m.z gama-MAPS 2% 30m.z gama-MAPS 2% 40 m.z 0 (a) 0 500 1000 Z´ (Ω Ω .cm2) 1500 100 10-2 2000 (b) 10-1 100 101 102 103 104 25 105 Freqüência (Hz) Freqüência (Hz) Figura 107 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de açocarbono tratados com monocamadas de γ-MAPS em comparação com corpo-deprova sem tratamento. Imersões dos corpos-de-prova conduzidas em soluções de γMAPS 2% em etanol, após 20, 30 e 40 minutos de hidrólise. Eletrólito: solução de NaCl 3,5 % . Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2. 222 Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode -3000 104 -75 103 -50 102 -25 |Z| (Ω Ω .cm2) Z” (Ω Ω .cm2) -2000 -1000 0 0 (a) 1000 2000 3000 101 0 sem tratam.z gama-GPS 2% 20m.z gama-GPS 2% 30m.z 100 10-3 4000 10-2 10-1 (b) Z´ (Ω Ω .cm2) ângulo (grau) sem tratam.z gama-GPS 2% 20m.z gama-GPS 2% 30m.z 100 101 102 103 104 25 105 Freqüência (Hz) Freqüência (Hz) Figura 108 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de açocarbono tratados com monocamadas de γ-GPS em comparação com corpo-de-prova sem tratamento. Imersões dos corpos-de-prova conduzidas em soluções de γ-GPS 2% em etanol, após 20 e 30 minutos de hidrólise. Eletrólito: solução de NaCl 3,5 % . Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode |Z| (Ω Ω .cm2) sem tratam.z gama-MPTS 2% 20m.z gama-MPTS 2% 30m.z gama-MPTS 2% 40m.z -1000 -500 0 (a) 0 500 1000 Z´ (Ω Ω .cm2) 1500 2000 -75 103 -50 102 -25 101 100 10-2 (b) 0 sem tratam.z gama-MPTS 2% 20m.z gama-MPTS 2% 30m.z gama-MPTS 2% 40m.z 10-1 100 101 102 103 104 ângulo (grau) Z” (Ω Ω .cm2) -1500 104 25 105 Freqüência (Hz) Freqüência (Hz) Figura 109 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de açocarbono tratados com monocamadas de γ-MPTS em comparação com corpo-deprova sem tratamento. Imersões dos corpos-de-prova conduzidas em soluções de γMPTS 2% em etanol, após 20, 30 e 40 minutos de hidrólise. Eletrólito: solução de NaCl 3,5 % . Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2. 223 Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode -75 103 -50 102 -25 sem tratam.z gama-APS 2% 20m.z gama-APS 2% 30m.z gama-APS 2% 40m.z |Z| (Ω Ω .cm2) Z” (Ω Ω .cm2) -2000 -1000 0 0 (a) 1000 2000 101 100 10-2 3000 10-1 100 (b) Z´ (Ω Ω .cm2) 0 sem tratam.z gama-APS 2% 20m.z gama-APS 2% 30m.z gama-APS 2% 40m.z 101 102 103 104 ângulo (grau) 104 25 105 Freqüência (Hz) Freqüência (Hz) Figura 110 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de açocarbono tratados com monocamadas de γ-APS em comparação com corpo-de-prova sem tratamento. Imersões dos corpos-de-prova conduzidas em soluções de γ-APS 2% em etanol, após 20, 30 e 40 minutos de hidrólise. Eletrólito: solução de NaCl 3,5 % . Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode 104 -100 -75 103 -1000 -500 |Z| (Ω Ω .cm2) sem tratam.z gama-APSS 2% 20m.z gama-APSS 2% 30m.z gama-APSS 2% 40 m.z -50 2 10 -25 101 0 sem tratam.z gama-APSS 2% 20m.z gama-APSS 2% 30m.z gama-APSS 2% 40 m.z 0 (a) 0 500 1000 Z´ (Ω Ω .cm2) 1500 100 10-3 2000 10-2 (b) 10-1 100 101 102 103 104 ângulo (grau) Z” (Ω Ω .cm2) -1500 25 105 Freqüência (Hz) Freqüência (Hz) Figura 111 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de açocarbono tratados com monocamadas de γ-APSS em comparação com corpo-de-prova sem tratamento. Imersões dos corpos-de-prova conduzidas em soluções de γ-APSS 2% em etanol, após 20, 30 e 40 minutos e hidrólise. Eletrólito: solução de NaCl 3,5 % . Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2. 224 Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode 104 103 -3000 -2000 |Z| (Ω Ω .cm2) sem tratam.z AAPTS 2% 20m.z AAPTS 2% 30m.z AAPTS 2% 40m.z -1000 -50 102 0 101 sem tratam.z AAPTS 2% 20m.z AAPTS 2% 30m.z AAPTS 2% 40m.z 0 0 (a) 1000 2000 Z´ 3000 100 10-2 4000 10-1 101 102 103 104 50 105 Freqüência (Hz) (b) (Ω Ω .cm2) 100 ângulo (grau) Z” (Ω Ω .cm2) -100 Freqüência (Hz) Figura 112 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de açocarbono tratados com monocamadas de AAPTS em comparação com corpo-de-prova sem tratamento. Imersões dos corpos-de-prova conduzidas em soluções de AAPTS 2% em etanol, após 20, 30 e 40 minutos de hidrólise. Eletrólito: solução de NaCl 3,5 % . Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode |Z| (Ω Ω .cm2) Z” (Ω Ω .cm2) -2000 -1000 0 (a) 0 1000 2000 Z´ (Ω Ω .cm2) 3000 -75 103 -50 102 -25 sem tratam.z BTSPA 2% 10m.z BTSPA 2% 20m.z BTSPA 2% 30m.z BTSPA 2% 40m.z BTSPA 2% 50m.z BTSPA 2% 60m.z 101 100 10-2 (b) ângulo (grau) sem tratam.z BTSPA 2% 10m.z BTSPA 2% 20m.z BTSPA 2% 30m.z BTSPA 2% 40m.z BTSPA 2% 50m.z BTSPA 2% 60m.z 104 10-1 100 101 102 0 103 104 25 105 Freqüência (Hz) Freqüência (Hz) Figura 113 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de açocarbono tratados com monocamadas de BTSPA em comparação com corpo-de-prova sem tratamento. Imersões dos corpos-de-prova conduzidas em soluções de BTSPA 2% em etanol, após 10, 20, 30, 40, 50 e 60 minutos de hidrólise. Eletrólito: solução de NaCl 3,5 % . Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2. 225 Diagrama de Nyquist -2500 0 0 (a) 2500 |Z| (Ω Ω .cm2) sem tratam.z BTSPA 5% 10m.z BTSPA 5% 20m.z BTSPA 5% 30m.z BTSPA 5% 40m.z BTSPA 5% 50m.z BTSPA 5% 60m.z 5000 -75 103 -50 102 -25 100 10-2 7500 sem tratam.z BTSPA 5% 10m.z BTSPA 5% 20m.z BTSPA 5% 30m.z BTSPA 5% 40m.z BTSPA 5% 50m.z BTSPA 5% 60m.z 101 10-1 (b) Z´ (Ω Ω .cm2) 100 101 0 102 103 104 ângulo (grau) Z” (Ω Ω .cm2) -5000 Diagramas de Bode 104 25 105 Freqüência (Hz) Figura 114 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de açocarbono tratados com monocamadas de BTSPA em comparação com corpo-de-prova sem tratamento. Imersões dos corpos-de-prova conduzidas em soluções de BTSPA 5% em etanol, após 10, 20, 30, 40, 50 e 60 minutos de hidrólise. Eletrólito: solução de NaCl 3,5 % . Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode 10 -75 103 -50 102 -25 sem tratam.z PAAS 2% 20m.z PAAS 2% 30m.z PAAS 2% 40m.z -1000 101 0 sem tratam.z PAAS 2% 20m.z PAAS 2% 30m.z PAAS 2% 40m.z 0 (a) |Z| (Ω Ω .cm2) Z” (Ω Ω .cm2) -2000 0 1000 2000 Z´ (Ω Ω .cm2) 100 10-3 3000 10-2 (b) 10-1 100 101 102 103 104 ângulo (grau) 4 25 105 Freqüência (Hz) Freqüência (Hz) Figura 115 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de açocarbono tratados com monocamadas de PAAS em comparação com corpo-de-prova sem tratamento. Imersões dos corpos-de-prova conduzidas em soluções de PAAS 2% em etanol, após 20, 30 e 40 minutos de hidrólise. Eletrólito: solução de NaCl 3,5 % . Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2. 226 Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode |Z| (Ω Ω .cm2) sem tratam.z BTSPS 2% 20m.z BTSPS 2% 30m.z BTSPS 2% 40m.z -1000 -500 0 0 500 (a) 1000 1500 -75 103 -50 102 -25 101 100 10-2 2000 10-1 100 (b) Z´ (Ω Ω .cm2) 0 sem tratam.z BTSPS 2% 20m.z BTSPS 2% 30m.z BTSPS 2% 40m.z 101 102 103 104 ângulo (grau) Z” (Ω Ω .cm2) -1500 104 25 105 Freqüência (Hz) Freqüência (Hz) Figura 116 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de açocarbono tratados com monocamada de BTSPS em comparação com corpo-de-prova sem tratamento. Imersão dos corpos-de-prova conduzida em solução de BTSPS 2% em etanol, após 20, 30 e 40 minutos de hidrólise. Eletrólito: solução de NaCl 3,5 % . Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode |Z| (Ω Ω .cm2) sem tratam.z MTM 2% 20m.z MTM 2% 30m.z MTM 2% 40m.z -1000 -500 0 (a) 0 500 1000 Z´ (Ω Ω .cm2) 1500 2000 10 -75 103 -50 102 -25 101 100 10-2 0 sem tratam.z MTM 2% 20m.z MTM 2% 30m.z MTM 2% 40m.z 10-1 (b) 100 101 102 103 104 ângulo (grau) Z” (Ω Ω .cm2) -1500 4 25 105 Freqüência (Hz) Freqüência (Hz) Figura 117 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de açocarbono tratados com monocamadas de MTM em comparação com corpo-de-prova sem tratamento. Imersões dos corpos-de-prova conduzidas em soluções de MTM 2% em etanol, após 20, 30 e 40 minutos de hidrólise. Eletrólito: solução de NaCl 3,5 % . Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2. 227 Diagrama de Nyquist -1000 |Z| (Ω Ω .cm2) sem tratam.z BTSE 10min.z BTSE 20min.z BTSE 30min.z BTSE 40min.z BTSE 50min.z BTSE 60min.z -500 0 0 (a) 500 1000 1500 -75 103 -50 102 -25 100 10-3 2000 sem tratam.z BTSE 10min.z BTSE 20min.z BTSE 30min.z BTSE 40min.z BTSE 50min.z BTSE 60min.z 101 10-2 100 101 102 103 104 25 105 Freqüência (Hz) (b) Z´ (Ω Ω .cm2) 10-1 0 ângulo (grau) Z” (Ω Ω .cm2) -1500 Diagramas de Bode 104 Freqüência (Hz) Figura 118 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de açocarbono tratados com monocamadas de BTSE em comparação com corpo-de-prova sem tratamento. Imersões dos corpos-de-prova conduzidas em soluções de BTSE 2% em etanol, após 10, 20, 30, 40 , 50 e 60 minutos de hidrólise. Eletrólito: solução de NaCl 3,5 % . Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode -75 103 -50 102 -25 |Z| (Ω Ω .cm2) Z” (Ω Ω .cm2) -2000 sem tratam.z gama-UPS 2% 20m.z gama-UPS 2% 30m.z gama-UPS 2% 40m.z -1000 0 (a) 0 1000 2000 Z´ (Ω Ω .cm2) 3000 101 100 10-3 0 sem tratam.z gama-UPS 2% 20m.z gama-UPS 2% 30m.z gama-UPS 2% 40m.z 10-2 (b) 10-1 100 101 102 103 104 ângulo (grau) 104 25 105 Freqüência (Hz) Freqüência (Hz) Figura 119 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de açocarbono tratados com monocamadas de γ-UPS em comparação com corpo-de-prova sem tratamento. Imersões dos corpos-de-prova conduzidas em soluções de γ-UPS 2% em etanol, após 20, 30 e 40 minutos de hidrólise. Eletrólito: solução de NaCl 3,5 % . Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2. 228 Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode -75 103 -50 102 -25 sem tratam.z TMSPI 2% 20m.z TMSPI 2% 30m.z TMSPI 2% 40m.z -1000 0 (a) 0 1000 2000 Z´ (Ω Ω .cm2) |Z| (Ω Ω .cm2) Z” (Ω Ω .cm2) -2000 101 100 10-3 3000 0 sem tratam.z TMSPI 2% 20m.z TMSPI 2% 30m.z TMSPI 2% 40m.z 10-2 (b) 10-1 100 101 102 103 104 ângulo (grau) 104 25 105 Freqüência (Hz) Freqüência (Hz) Figura 120 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de açocarbono tratados com monocamadas de TMSPI em comparação com corpo-de-prova sem tratamento. Imersões dos corpos-de-prova conduzidas em soluções de TMSPI 2% em etanol, após 20, 30 e 40 minutos de hidrólise. Eletrólito: solução de NaCl 3,5 % . Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2. 229 APÊNDICE E - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de aço- carbono tratados com camadas duplas de BTSPA e VS para diversos tempos de hidrólise em comparação com um corpo-de-prova sem tratamento. Concentração dos silanos: 2% em álcool etílico PA/água 50/50. Corpos-de-prova de BTSPA e VS isentos e com tratamento alcalino. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode 104 -75 103 -50 102 -25 -3000 |Z| (Ω Ω .cm2) sem tratam.z BTSPA+VS 2% 30m pH4 águalcool.z BTSPA+VS 2% 40m pH4 águalcool.z BTSPA+VS 2% 50m pH4 águalcool.z BTSPA + VS 2% 60m pH4 águalcool.z -2000 101 -1000 0 (a) 0 1000 2000 3000 Z´ (Ω Ω .cm2) 4000 100 10-2 5000 (b) 0 sem tratam.z BTSPA+VS 2% 30m pH4 águalcool.z BTSPA+VS 2% 40m pH4 águalcool.z BTSPA+VS 2% 50m pH4 águalcool.z BTSPA + VS 2% 60m pH4 águalcool.z 10-1 100 101 102 103 104 ângulo (grau) Z” (Ω Ω .cm2) -4000 25 105 Freqüência (Hz) Freqüência (Hz) Figura 121 - Diagrama de Nyquist e Bode para corpo-de-prova de açocarbono revestido com uma camada de BTSPA, seguida de outra de VS, em comparação com um corpo-de-prova sem tratamento. A concentração de silano para ambos os casos foi de 2% em mistura etanol/água 50/50 massa e pH=4 para as duas soluções. Imersões conduzidas após 30, 40, 50 e 60 minutos de hidrólise. Eletrólito: solução de NaCl 3,5 % . Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2. 230 Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode 105 104 -10000 |Z| (Ω Ω .cm2) sem tratam.z BTSPA+VS 20m pH4-NaOH.z BTSPA+VS 30m pH4-NaOH.z BTSPA+VS 40m pH4-NaOH.z BTSPA+VS 50m pH4-NaOH.z BTSPA+VS 60m pH4-NaOH.z -5000 0 (a) 5000 10000 15000 103 -25 102 1 10 100 10-2 20000 -50 sem tratam.z BTSPA+VS 20m pH4-NaOH.z BTSPA+VS 30m pH4-NaOH.z BTSPA+VS 40m pH4-NaOH.z BTSPA+VS 50m pH4-NaOH.z BTSPA+VS 60m pH4-NaOH.z 10-1 100 (b) Z´ (Ω Ω .cm2) ângulo (grau) Z” (Ω Ω .cm2) -15000 0 -75 0 101 102 103 Freqüência (Hz) 104 25 105 Freqüência (Hz) Figura 122 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de açocarbono pré-tratados com NaOH 5% e imersos em soluções de BTSPA seguidas de outra de VS, em comparação com corpo-de-prova sem tratamento. Concentração de silano de 2% para ambos em mistura etanol/água 50/50 massa e pH=4 para as duas soluções. Imersões conduzidas após 20, 30, 40, 50 e 60 min de hidrólise. Eletrólito: solução de NaCl 3,5 %. Unidade para valores de impedância: Ω.cm2. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode |Z| (Ω Ω .cm2) Z” (Ω Ω .cm2) sem tratam.z BTPA+VS 20m pH10-NaOH.z BTSPA+VS 30m pH10-NaOH.z BTSPA+VS 40m pH10-NaOH.z BTSPA+VS 50m pH10-NaOH.z BTSPA+VS 60m pH10-NaOH.z -2500 -75 103 -50 102 -25 101 0 (a) 0 2500 5000 Z´ (Ω Ω .cm2 ) 100 10-2 7500 (b) 0 sem tratam.z BTPA+VS 20m pH10-NaOH.z BTSPA+VS 30m pH10-NaOH.z BTSPA+VS 40m pH10-NaOH.z BTSPA+VS 50m pH10-NaOH.z BTSPA+VS 60m pH10-NaOH.z 10-1 100 101 102 103 104 ângulo (grau) -5000 104 25 105 Freqüência (Hz) Figura 123 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de açocarbono pré-tratado com NaOH 5% imersas em soluções de BTSPA com pH=4, seguidas de outra de VS, com pH = 10, em comparação com um corpo-de-prova sem qualquer tratamento. A concentração de silano para ambos os casos foi de 2% em mistura etanol/água 50/50. Imersões conduzidas após 20, 30, 40, 50 e 60 minutos de hidrólise. Eletrólito: solução de NaCl 3,5 %. Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2. 231 APÊNDICE F - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de aço- carbono, tratados com camadas duplas de BTSE + silanos funcionais avaliados no PFE. Concentração dos silanos 2% em álcool etílico PA/água 50/50. corpos-de-prova todos com tratamento alcalino. Utilização de diversos pH´s em função de cada silano. Eletrólito: NaCl 0,10 M. Diagrama de Nyquist sem tratam.z -5000 10 -75 104 -50 103 -25 2 10 101 0 (a) 0 5000 10000 Z´ (Ω Ω .cm2 ) 15000 100 10-2 20000 (b) 10-1 sem tratam.z BTSE+VS run01.z BTSE+VS run02.z BTSE+VS run03.z BTSE+VS run04.z BTSE+VS run05.z BTSE+VS run06.z BTSE+VS run07.z BTSE+VS run08.z BTSE+VS run09.z BTSE+VS run10.z 100 101 BTSE+VS run11.z BTSE+VS run12.z BTSE+VS run13.z BTSE+VS run14.z BTSE+VS run15.z BTSE+VS run16.z 0 102 103 104 ângulo (grau) -10000 5 |Z| (Ω Ω .cm2 ) -15000 Z” (Ω Ω .cm2 ) Diagramas de Bode BTSE+VS run01.z BTSE+VS run02.z BTSE+VS run03.z BTSE+VS run04.z BTSE+VS run05.z BTSE+VS run06.z BTSE+VS run07.z BTSE+VS run08.z BTSE+VS run09.z BTSE+VS run10.z BTSE+VS run11.z BTSE+VS run12.z BTSE+VS run13.z BTSE+VS run14.z BTSE+VS run15.z BTSE+VS run16.z 25 105 Freqüência (Hz) Figura 124 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de açocarbono pré-tratados com camadas de BTSE e VS, conforme PFE em comparação com um corpo-de-prova sem tratamento. Imersões conduzidas após 30 minutos de hidrólise. pH = 4 para ambas as soluções. Eletrólito: solução de NaCl 0,10 M. Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2. 232 Z” (Ω Ω .cm2) -2000 -1000 0 0 1000 (a) 2000 Diagramas de Bode 3000 104 -100 103 -50 102 0 sem tratam.z BTSE+g-APS run 01.z BTSE+g-APS run 02.z BTSE+g-APS run 03.z BTSE+g-APS run 04.z BTSE+g-APS run 05.z 101 BTSE+g-APS run 06.z BTSE+g-APS run 07.z BTSE+g-APS run 08.z BTSE+g-APS run 09.z BTSE+g-APS run 10.z 0 BTSE+g-APS run 11.z 10 BTSE+g-APS run 12.z 10-2BTSE+g-APS 10-1 10013.z 101 run BTSE+g-APS run 14.z BTSE+g-APS run 15.z BTSE+g-APS run 16.z (b) Z´ (Ω Ω .cm2) 50 102 103 104 ângulo (grau) sem tratam.z BTSE+g-APS run 01.z BTSE+g-APS run 02.z BTSE+g-APS run 03.z BTSE+g-APS run 04.z BTSE+g-APS run 05.z BTSE+g-APS run 06.z BTSE+g-APS run 07.z BTSE+g-APS run 08.z BTSE+g-APS run 09.z BTSE+g-APS run 10.z BTSE+g-APS run 11.z BTSE+g-APS run 12.z BTSE+g-APS run 13.z BTSE+g-APS run 14.z BTSE+g-APS run 15.z BTSE+g-APS run 16.z |Z| (Ω Ω .cm2) Diagrama de Nyquist 100 105 Freqüência (Hz) Figura 125 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de açocarbono pré-tratados com camadas de BTSE e γ-APS, conforme PFE em comparação com um corpo-de-prova sem tratamento. Imersões conduzidas após 30 minutos de hidrólise. pH = 4 para solução de BTSE e pH = 10 para solução de γ-APS. Eletrólito: solução de NaCl 0,10 M. Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2. Diagrama de Nyquist sem tratam.z -15000 -10000 -50 (a) 103 -25 102 101 -5000 0 0 5000 10000 15000 20000 Z´ (Ω Ω .cm2) 25000 -75 104 |Z| (Ω Ω .cm2) Z” (Ω Ω .cm2) -20000 Diagramas de Bode 105 100 10-2 30000 (b) sem tratam.z BTSE+BTSPA run01.z BTSE+BTSPA run02.z BTSE+BTSPA run03.z BTSE+BTSPA run04.z BTSE+BTSPA run05.z BTSE+BTSPA run06.z BTSE+BTSPA run07.z BTSE+BTSPA run08.z BTSE+BTSPA run09.z BTSE+BTSPA run10.z 1 10-1 100run11.z 10 102 BTSE+BTSPA BTSE+BTSPA run12.z Freqüência (Hz) BTSE+BTSPA run13.z BTSE+BTSPA run14.z BTSE+BTSPA run15.z 0 103 104 ângulo (grau) BTSE+BTSPA run01.z BTSE+BTSPA run02.z BTSE+BTSPA run03.z BTSE+BTSPA run04.z BTSE+BTSPA run05.z BTSE+BTSPA run06.z BTSE+BTSPA run07.z BTSE+BTSPA run08.z BTSE+BTSPA run09.z BTSE+BTSPA run10.z BTSE+BTSPA run11.z BTSE+BTSPA run12.z BTSE+BTSPA run13.z BTSE+BTSPA run14.z BTSE+BTSPA run15.z 25 105 Figura 126 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de açocarbono pré-tratados com camadas de BTSE e BTSPA, conforme PFE em comparação com um corpo-de-prova sem tratamento. Imersões conduzidas após 30 minutos de hidrólise. pH = 4 para ambas as soluções de silanos. Eletrólito: solução de NaCl 0,10 M. Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2. 233 Z” (Ω Ω .cm2) -1000 0 (a) 1000 2000 3000 104 -100 103 -50 102 0 sem tratam.z BTSE+BTSPS run 01.z BTSE+BTSPS run 02.z BTSE+BTSPS run 03.z BTSE+BTSPS run 04.z 101 BTSE+BTSPS run 05.z BTSE+BTSPS run 06.z BTSE+BTSPS run 07.z BTSE+BTSPS run 08.z BTSE+BTSPS run 09.z BTSE+BTSPS run 10.z 100 BTSE+BTSPS run 11.z -2 10BTSE+BTSPS 10-1 10012.z 101 102 run BTSE+BTSPS run 13.z BTSE+BTSPS run 14.zFreqüência (Hz) BTSE+BTSPS run 15.z BTSE+BTSPS run 16.z (b) Z´ (Ω Ω .cm2) 50 103 104 ângulo (grau) sem tratam.z BTSE+BTSPS run 01.z BTSE+BTSPS run 02.z BTSE+BTSPS run 03.z BTSE+BTSPS run 04.z BTSE+BTSPS run 05.z BTSE+BTSPS run 06.z BTSE+BTSPS run 07.z BTSE+BTSPS run 08.z BTSE+BTSPS run 09.z BTSE+BTSPS run 10.z BTSE+BTSPS run 11.z BTSE+BTSPS run 12.z BTSE+BTSPS run 13.z BTSE+BTSPS run 14.z BTSE+BTSPS run 15.z BTSE+BTSPS run 16.z -2000 0 Diagramas de Bode |Z| (Ω Ω .cm2) Diagrama de Nyquist 100 105 Freqüência (Hz) Figura 127 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de açocarbono pré-tratados com camadas de BTSE e BTSPS, conforme PFE em comparação com um corpo-de-prova sem tratamento. Imersões conduzidas após 30 minutos de hidrólise. pH = 4 para solução de BTSE e pH= 3 para solução de BTSPS. Eletrólito: solução de NaCl 0,10 M. Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2. Z” (Ω Ω .cm2) -1000 0 (a) 0 1000 2000 Z´ (Ω Ω .cm2) Diagramas de Bode 4 3000 (b) 10 -100 103 -50 102 0 sem tratam.z BTSE+g-UPS run 01.z BTSE+g-UPS run 02.z BTSE+g-UPS run 03.z BTSE+g-UPS run 04.z 101 BTSE+g-UPS run 05.z BTSE+g-UPS run 06.z BTSE+g-UPS run 07.z BTSE+g-UPS run 08.z BTSE+g-UPS run 09.z BTSE+g-UPS run 10.z 0 BTSE+g-UPS run 11.z 10 run 10-2BTSE+g-UPS 10-1 10012.z 101 102 BTSE+g-UPS run 13.z BTSE+g-UPS run 14.zFreqüência (Hz) BTSE+g-UPS run 15.z BTSE+g-UPS run 16.z 50 103 104 ângulo (grau) -2000 sem tratam.z BTSE+g-UPS run 01.z BTSE+g-UPS run 02.z BTSE+g-UPS run 03.z BTSE+g-UPS run 04.z BTSE+g-UPS run 05.z BTSE+g-UPS run 06.z BTSE+g-UPS run 07.z BTSE+g-UPS run 08.z BTSE+g-UPS run 09.z BTSE+g-UPS run 10.z BTSE+g-UPS run 11.z BTSE+g-UPS run 12.z BTSE+g-UPS run 13.z BTSE+g-UPS run 14.z BTSE+g-UPS run 15.z BTSE+g-UPS run 16.z |Z| (Ω Ω .cm2) Diagrama de Nyquist 100 105 Freqüência (Hz) Figura 128 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpos-de-prova de açocarbono pré-tratados com camadas de BTSE e γ-UPS, conforme PFE em comparação com um corpo-de-prova sem tratamento. Imersões conduzidas após 30 minutos de hidrólise. pH = 4 para solução de BTSE e pH= 8 para solução de γ-UPS . Eletrólito: solução de NaCl 0,10 M. Unidade para os valores de impedância: Ω.cm2. 234 APÊNDICE G: Resultados das simulações com os circuitos elétricos equivalentes A e B dos ensaios 1 a 16 da combinação BTSE+BTSPA (PFE). -BTSE+BTSPA, ensaio 1: Circuito A: R1 Element R1 R2 CPE1-T CPE1-P R3 CPE2-T CPE2-P R2 R3 CPE1 CPE2 Freedom Fixed(X) Free(+) Free(+) Fixed(X) Free(+) Free(+) Free(+) Value 31 88,66 1,3902E-5 0,77098 7044 4,388E-5 0,68263 Error N/A 6,1108 6,2752E-7 N/A 92,36 1,0554E-6 0,0060356 Error % N/A 6,8924 4,5139 N/A 1,3112 2,4052 0,88417 Chi-Squared: Weighted Sum of Squares: 0,0033252 0,3957 Data File: Circuit Model File: Mode: Maximum Iterations: Optimization Iterations: Type of Fitting: Type of Weighting: C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\LEC-USP\Design Experimentos\Impedância\BTSE + 1170\renomeado para C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\Gráficos Zview\Simulações BTSE+BTSPA\run1-A.mdl Run Fitting / All Data Points (1 - 62) 100 0 Complex Calc-Modulus Figura 129 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 1 utilizando-se o circuito A, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo, após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode 4 10 -7500 -75 |Z| (Ω Ω .cm2) -5000 BTSE+BTSPA run01.z FitResult -2500 -55 ângulo (grau) Z” (Ω Ω .cm2) -65 103 -45 -35 102 -25 BTSE+BTSPA run01.z FitResult 0 (a) 0 2500 5000 Z´ (Ω Ω .cm2 ) 7500 -15 -5 101 -2 -1 0 1 2 3 4 10 10 10 10 10 10 10 105 (b) Freqüência (Hz) Figura 130 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 1, mostrando as curvas FitResult obtidas após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito A e as curvas correspondentes aos resultados experimentais. 235 -BTSE+BTSPA, ensaio 1: Circuito B: R1 R2 R3 CPE2 CPE1 Element R1 R2 R3 CPE2-T CPE2-P CPE1-T CPE1-P Freedom Fixed(X) Free(+) Free(+) Free(+) Free(+) Free(+) Fixed(X) Value 31 155,5 7069 4,1326E-5 0,65307 5,0198E-6 0,80352 Error N/A 7,1812 90,732 1,0959E-6 0,0060653 9,7519E-8 N/A Error % N/A 4,6181 1,2835 2,6518 0,92874 1,9427 N/A Chi-Squared: Weighted Sum of Squares: 0,0028518 0,33936 Data File: Circuit Model File: Mode: Maximum Iterations: Optimization Iterations: Type of Fitting: Type of Weighting: C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\LEC-USP\Design Experimentos\Impedância\BTSE + 1170\renomeado para design\A C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\Gráficos Zview\Simulações BTSE+BTSPA\Ciircuitos Revisados\run1-B1.mdl Run Fitting / All Data Points (1 - 62) 100 0 Complex Calc-Modulus Figura 131 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 1, utilizando-se o circuito B, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2. Diagrama de Nyquist 104 -7500 Diagramas de Bode -75 -65 |Z| (Ω Ω .cm2 ) Z” (Ω Ω .cm2 ) BTSE+BTSPA run01.z FitResult -2500 -55 103 ângulo (grau) -5000 -45 -35 102 -25 BTSE+BTSPA run01.z FitResult 0 (a) 0 2500 5000 Z´ (Ω Ω .cm2) 7500 -15 -5 101 10-2 10-1 100 101 102 103 104 105 (b) Freqüência (Hz) Figura 132 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 1, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito B e as curvas correspondentes aos resultados experimentais. 236 -BTSE+BTSPA, ensaio 2: Circuito A: R1 Element R1 R2 CPE1-T CPE1-P R3 CPE2-T CPE2-P R2 R3 CPE1 CPE2 Freedom Fixed(X) Free(+) Free(+) Fixed(X) Free(+) Free(+) Free(+) Value 31 16,38 0,0003653 0,57013 7847 0,00012766 0,83727 Error N/A 0,73984 1,8449E-5 N/A 80,496 1,1021E-6 0,0026073 Error % N/A 4,5167 5,0504 N/A 1,0258 0,86331 0,3114 Chi-Squared: Weighted Sum of Squares: 0,0017816 0,21201 Data File: Circuit Model File: Mode: Maximum Iterations: Optimization Iterations: Type of Fitting: Type of Weighting: C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\LEC-USP\Design Experimentos\Impedância\BTSE + 1170\renomeado para de C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\Gráficos Zview\Simulações BTSE+BTSPA\Ciircuitos Revisados\run2-A1.mdl Run Fitting / All Data Points (1 - 62) 100 0 Complex Calc-Modulus Figura 133 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 2, utilizando-se o circuito A, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo, após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode 104 -7500 -75 Z” (Ω Ω .cm2) BTSE+BTSPA run02.z FitResult -2500 -55 103 ângulo (grau) -5000 |Z| (Ω Ω .cm2) -65 -45 -35 102 -25 BTSE+BTSPA run02.z FitResult 0 (a) 0 2500 5000 (Ω Ω .cm2) Z´ Ω 7500 -15 -5 101 -2 -1 0 1 2 3 4 10 10 10 10 10 10 10 105 (b) Freqüência (Hz) Figura 134 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 2, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito A e as curvas correspondentes aos resultados experimentais. 237 -BTSE+BTSPA, ensaio 2: Circuito B: R1 R2 R3 CPE2 CPE1 Element R1 R2 R3 CPE2-T CPE2-P CPE1-T CPE1-P Freedom Fixed(X) Free(+) Free(+) Free(+) Free(+) Free(+) Fixed(X) Value 31 16,5 7998 0,00010475 0,83255 2,5838E-5 0,7973 Error N/A 0,7276 95,602 1,9632E-6 0,0031638 1,4476E-6 N/A Error % N/A 4,4097 1,1953 1,8742 0,38001 5,6026 N/A Chi-Squared: Weighted Sum of Squares: 0,0023716 0,28222 Data File: Circuit Model File: Mode: Maximum Iterations: Optimization Iterations: Type of Fitting: Type of Weighting: C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\LEC-USP\Design Experimentos\Impedância\BTSE + 1170\renomeado para design\A C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\Gráficos Zview\Simulações BTSE+BTSPA\Ciircuitos Revisados\run2-B1.mdl Run Fitting / All Data Points (1 - 62) 100 0 Complex Calc-Modulus Figura 135 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 2, utilizando-se o circuito B, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode 4 -7500 10 -75 -65 |Z| (Ω Ω .cm2 ) Z” (Ω Ω .cm2 ) BTSE+BTSPA run02.z FitResult -2500 -55 103 ângulo (grau) -5000 -45 -35 102 -25 BTSE+BTSPA run02.z FitResult 0 (a) 0 2500 Z´ (Ω Ω .cm2) 5000 7500 (b) -15 -5 101 10-2 10-1 100 101 102 103 104 105 Freqüência (Hz) Figura 136 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 2, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito B e as curvas correspondentes aos resultados experimentais. 238 -BTSE+BTSPA, ensaio 3: Circuito A: R1 Element R1 R2 CPE1-T CPE1-P R3 CPE2-T CPE2-P R2 R3 CPE1 CPE2 Freedom Fixed(X) Free(+) Free(+) Fixed(X) Free(+) Free(+) Free(+) Value 22 9,685 0,00041267 0,61711 4625 0,0001355 0,84078 Error N/A 0,26056 1,145E-5 N/A 22,044 6,5145E-7 0,0013293 Error % N/A 2,6903 2,7746 N/A 0,47663 0,48077 0,1581 Chi-Squared: Weighted Sum of Squares: 0,00040642 0,046738 Data File: Circuit Model File: Mode: Maximum Iterations: Optimization Iterations: Type of Fitting: Type of Weighting: C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\LEC-USP\Design Experimentos\Impedância\BTSE + 1170\renomeado para de C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\Gráficos Zview\Simulações BTSE+BTSPA\Ciircuitos Revisados\run3-A1.mdl Run Fitting / All Data Points (1 - 60) 100 0 Complex Calc-Modulus Figura 137 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 3, utilizando-se o circuito A, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode -5000 104 -75 103 -50 102 -25 BTSE+BTSPA run03.z FitResult -2000 |Z| (Ω Ω .cm2 ) Z” (Ω Ω .cm2 ) -3000 ângulo (grau) -4000 -1000 0 (a) 1 0 1000 2000 3000 Z´ (Ω Ω .cm2) 4000 5000 BTSE+BTSPA run03.z FitResult 10 0 10-2 10-1 100 101 102 103 104 105 (b) Freqüência (Hz) Figura 138 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 3, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito A e as curvas correspondentes aos resultados experimentais. 239 -BTSE+BTSPA, ensaio 3: Circuito B: R1 R2 R3 CPE2 CPE1 Element R1 R2 R3 CPE2-T CPE2-P CPE1-T CPE1-P Freedom Fixed(X) Free(+) Free(+) Free(+) Fixed(X) Free(+) Free(+) Value 22 12,98 4676 9,9124E-5 0,83863 3,895E-5 0,81806 Error N/A 0,40773 30,908 1,6624E-6 N/A 2,3188E-6 0,0054 Error % N/A 3,1412 0,66099 1,6771 N/A 5,9533 0,6601 Chi-Squared: Weighted Sum of Squares: 0,00075037 0,086293 Data File: Circuit Model File: Mode: Maximum Iterations: Optimization Iterations: Type of Fitting: Type of Weighting: C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\LEC-USP\Design Experimentos\Impedância\BTSE + 1170\renomeado para design\A C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\Gráficos Zview\Simulações BTSE+BTSPA\Ciircuitos Revisados\run3-B1.mdl Run Fitting / All Data Points (1 - 60) 100 0 Complex Calc-Modulus Figura 139 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 3, utilizando-se o circuito B, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode -5000 104 -75 103 -50 102 -25 |Z| (Ω Ω .cm2) -3000 BTSE+BTSPA run03.z FitResult -2000 ângulo (grau) Z” (Ω Ω .cm2) -4000 -1000 0 (a) 1 0 1000 2000 3000 Z´ (Ω Ω .cm2) 4000 5000 BTSE+BTSPA run03.z FitResult 10 0 10-2 10-1 100 101 102 103 104 105 (b) Freqüência (Hz) Figura 140 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 3, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito B e as curvas correspondentes aos resultados experimentais. 240 -BTSE+BTSPA, ensaio 4: Circuito A: R1 Element R1 R2 CPE1-T CPE1-P R3 CPE2-T CPE2-P R2 R3 CPE1 CPE2 Freedom Fixed(X) Free(+) Free(+) Fixed(X) Free(+) Free(+) Free(+) Value 23 30,85 4,5609E-5 0,72718 7403 0,00014175 0,67091 Error N/A 1,0896 1,1301E-6 N/A 92,015 1,3342E-6 0,0026592 Error % N/A 3,5319 2,4778 N/A 1,2429 0,94123 0,39636 Chi-Squared: Weighted Sum of Squares: 0,0009267 0,10842 Data File: Circuit Model File: Mode: Maximum Iterations: Optimization Iterations: Type of Fitting: Type of Weighting: C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\LEC-USP\Design Experimentos\Impedância\BTSE + 1170\renomead C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\Gráficos Zview\Simulações BTSE+BTSPA\Ciircuitos Revisados\run4Run Fitting / All Data Points (1 - 61) 100 0 Complex Calc-Modulus Figura 141 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 4, utilizando-se o circuito A, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode -5000 103 -50 102 -25 |Z| (Ω Ω .cm2) -75 Z” (Ω Ω .cm2) 104 BTSE+BTSPA run04.z FitResult -2500 ângulo (grau) -7500 BTSE+BTSPA run04.z FitResult 0 (a) 0 2500 5000 Z´ (Ω Ω .cm2) 7500 101 0 10-2 10-1 100 101 102 103 104 105 (b) Freqüência (Hz) Figura 142 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 4, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito A e as curvas correspondentes aos resultados experimentais. 241 -BTSE+BTSPA, ensaio 4: Circuito B: R1 R2 R3 CPE2 CPE1 Element R1 R2 R3 CPE2-T CPE2-P CPE1-T CPE1-P Freedom Fixed(X) Free(+) Free(+) Free(+) Fixed(X) Free(±) Free(+) Value 23 55,93 7424 0,00012272 0,65457 2,0756E-5 0,75255 Error N/A 2,906 67,908 3,0958E-6 N/A 3,1769E-6 0,013727 Error % N/A 5,1958 0,91471 2,5227 N/A 15,306 1,8241 Chi-Squared: Weighted Sum of Squares: 0,00081481 0,095333 Data File: Circuit Model File: Mode: Maximum Iterations: Optimization Iterations: Type of Fitting: Type of Weighting: C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\LEC-USP\Design Experimentos\Impedância\BTSE + 1170\renomeado para design\A C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\Gráficos Zview\Simulações BTSE+BTSPA\Ciircuitos Revisados\run4-B1.mdl Run Fitting / All Data Points (1 - 61) 100 0 Complex Calc-Modulus Figura 143 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 4, utilizando-se o circuito B, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode -7500 |Z| (Ω Ω .cm2) Z” (Ω Ω .cm2) BTSE+BTSPA run04.z FitResult -2500 -75 103 -50 102 -25 ângulo (grau) -5000 104 BTSE+BTSPA run04.z FitResult 0 (a) 0 2500 5000 Z´ (Ω Ω .cm2) 7500 101 0 10-2 10-1 100 101 102 103 104 105 (b) Freqüência (Hz) Figura 144 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 4, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito B e as curvas correspondentes aos resultados experimentais. 242 -BTSE+BTSPA, ensaio 5: Circuito A: R1 Element R1 R2 CPE1-T CPE1-P R3 CPE2-T CPE2-P R2 R3 CPE1 CPE2 Freedom Fixed(X) Free(+) Free(+) Fixed(X) Free(+) Free(+) Free(+) Value 25 10,97 0,00022102 0,62428 4145 0,00012628 0,83339 Error N/A 0,43501 1,1617E-5 N/A 30,327 1,1877E-6 0,0024676 Error % N/A 3,9655 5,2561 N/A 0,73165 0,94053 0,29609 Chi-Squared: Weighted Sum of Squares: 0,001572 0,19021 Data File: Circuit Model File: Mode: Maximum Iterations: Optimization Iterations: Type of Fitting: Type of Weighting: C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\LEC-USP\Design Experimentos\Impedância\BTSE + 1170\renomeado para de C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\Gráficos Zview\Simulações BTSE+BTSPA\Ciircuitos Revisados\run5-A1.mdl Run Fitting / All Data Points (1 - 63) 100 0 Complex Calc-Modulus Figura 145 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 5, utilizando-se o circuito A, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode -5000 4 10 -75 103 -50 102 -25 |Z| (Ω Ω .cm2) -3000 BTSE+BTSPA run05.z FitResult -2000 ângulo (grau) Z” (Ω Ω .cm2) -4000 -1000 0 (a) 1 0 1000 2000 3000 Z´ (Ω Ω .cm2 ) 4000 5000 BTSE+BTSPA run05.z FitResult 10 0 10-2 10-1 100 101 102 103 104 105 (b) Freqüência (Hz) Figura 146 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 5, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito A e as curvas correspondentes aos resultados experimentais. 243 -BTSE+BTSPA, ensaio 5: Circuito B: R1 R2 R3 CPE2 CPE1 Element R1 R2 R3 CPE2-T CPE2-P CPE1-T CPE1-P Freedom Fixed(X) Free(+) Free(+) Free(+) Fixed(X) Free(±) Free(+) Value 25 14,19 4185 9,2285E-5 0,84187 3,6863E-5 0,7766 Error N/A 0,5354 35,04 1,8452E-6 N/A 2,9413E-6 0,0075215 Error % N/A 3,7731 0,83728 1,9995 N/A 7,979 0,96852 Chi-Squared: Weighted Sum of Squares: 0,0018604 0,22511 Data File: Circuit Model File: Mode: Maximum Iterations: Optimization Iterations: Type of Fitting: Type of Weighting: C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\LEC-USP\Design Experimentos\Impedância\BTSE + 1170\renomeado para design\A C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\Gráficos Zview\Simulações BTSE+BTSPA\Ciircuitos Revisados\run5-B1.mdl Run Fitting / All Data Points (1 - 63) 100 0 Complex Calc-Modulus Figura 147 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 5, utilizando-se o circuito B, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode -5000 4 10 -75 103 -50 102 -25 |Z| (Ω Ω .cm2) -3000 BTSE+BTSPA run05.z FitResult -2000 ângulo (grau) Z” (Ω Ω .cm2) -4000 -1000 0 (a) 1 0 1000 2000 3000 Z´ (Ω Ω .cm2 ) 4000 5000 BTSE+BTSPA run05.z FitResult 10 0 10-2 10-1 100 101 102 103 104 105 (b) Freqüência (Hz) Figura 148 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 5, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito B e as curvas correspondentes aos resultados experimentais. 244 -BTSE+BTSPA, ensaio 6: Circuito A: R1 Element R1 R2 CPE1-T CPE1-P R3 CPE2-T CPE2-P R2 R3 CPE1 CPE2 Freedom Fixed(X) Free(+) Free(+) Fixed(X) Free(+) Free(+) Free(+) Value 27 15,43 0,00010752 0,65935 7364 0,00011308 0,83814 Error N/A 0,31904 3,1468E-6 N/A 49,665 6,7337E-7 0,0016137 Error % N/A 2,0677 2,9267 N/A 0,67443 0,59548 0,19253 Chi-Squared: Weighted Sum of Squares: 0,00073825 0,086375 Data File: Circuit Model File: Mode: Maximum Iterations: Optimization Iterations: Type of Fitting: Type of Weighting: C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\LEC-USP\Design Experimentos\Impedância\BTSE + 1170\renomeado para C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\Gráficos Zview\Simulações BTSE+BTSPA\Ciircuitos Revisados\run6-A1.md Run Fitting / All Data Points (1 - 61) 100 0 Complex Calc-Modulus Figura 149 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 6, utilizando-se o circuito A, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode |Z| (Ω Ω .cm2) -5000 BTSE+BTSPA run06.z FitResult -2500 10 -75 103 -50 102 -25 ângulo (grau) Z” (Ω Ω .cm2) -7500 4 BTSE+BTSPA run06.z FitResult 0 (a) 0 2500 5000 Z´ (Ω Ω .cm2) 7500 101 0 10-2 10-1 100 101 102 103 104 105 (b) Freqüência (Hz) Figura 150 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 6, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito A e as curvas correspondentes aos resultados experimentais. 245 -BTSE+BTSPA, ensaio 6: Circuito B: R1 R2 R3 CPE2 CPE1 Element R1 R2 R3 CPE2-T CPE2-P CPE1-T CPE1-P Freedom Fixed(X) Free(+) Free(+) Free(+) Fixed(X) Free(±) Free(+) Value 27 17,49 7452 9,5622E-5 0,83605 1,9379E-5 0,80352 Error N/A 0,39715 62,518 1,3809E-6 N/A 2,0019E-6 0,0093964 Error % N/A 2,2707 0,83894 1,4441 N/A 10,33 1,1694 Chi-Squared: Weighted Sum of Squares: 0,0010733 0,12557 Data File: Circuit Model File: Mode: Maximum Iterations: Optimization Iterations: Type of Fitting: Type of Weighting: C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\LEC-USP\Design Experimentos\Impedância\BTSE + 1170\renomeado para design\A C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\Gráficos Zview\Simulações BTSE+BTSPA\Ciircuitos Revisados\run6-B1.mdl Run Fitting / All Data Points (1 - 61) 100 0 Complex Calc-Modulus Figura 151 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 6, utilizando-se o circuito B, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode -7500 103 -50 102 -25 |Z| (Ω Ω .cm2 ) Z” (Ω Ω .cm2 ) BTSE+BTSPA run06.z FitResult -75 ângulo (grau) -5000 104 -2500 BTSE+BTSPA run06.z FitResult 0 (a) 0 2500 5000 Z´ (Ω Ω .cm2) 7500 101 0 10-2 10-1 100 101 102 103 104 105 (b) Freqüência (Hz) Figura 152 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 6, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito B e as curvas correspondentes aos resultados experimentais. 246 -BTSE+BTSPA, ensaio 7: Circuito A: R1 Element R1 R2 CPE1-T CPE1-P R3 CPE2-T CPE2-P R2 R3 CPE1 CPE2 Freedom Fixed(X) Free(+) Free(+) Fixed(X) Free(+) Free(+) Free(+) Value 22 14,93 0,000794 0,53776 4901 0,0001568 0,79538 Error N/A 0,91116 3,1279E-5 N/A 42,26 1,3514E-6 0,0026835 Error % N/A 6,1029 3,9394 N/A 0,86227 0,86186 0,33739 Chi-Squared: Weighted Sum of Squares: 0,001186 0,14113 Data File: Circuit Model File: Mode: Maximum Iterations: Optimization Iterations: Type of Fitting: Type of Weighting: C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\LEC-USP\Design Experimentos\Impedância\BTSE + 1170\renomeado para de C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\Gráficos Zview\Simulações BTSE+BTSPA\Ciircuitos Revisados\run7-A1.mdl Run Fitting / All Data Points (1 - 62) 100 0 Complex Calc-Modulus Figura 153 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 7, utilizando-se o circuito A, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode -5000 4 10 -75 103 -50 102 -25 -4000 |Z| (Ω Ω .cm2 ) Z” (Ω Ω .cm2 ) -2000 -1000 0 (a) ângulo (grau) BTSE+BTSPA run07.z FitResult -3000 BTSE+BTSPA run07.z FitResult 0 1000 2000 3000 Z´ (Ω Ω .cm2) 4000 5000 101 0 10-2 10-1 100 101 102 103 104 105 (b) Freqüência (Hz) Figura 154 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 7, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito A e as curvas correspondentes aos resultados experimentais. 247 -BTSE+BTSPA, ensaio 7: Circuito B: R1 R2 R3 CPE2 CPE1 Element R1 R2 R3 CPE2-T CPE2-P CPE1-T CPE1-P Freedom Fixed(X) Free(+) Free(+) Free(+) Fixed(X) Free(+) Free(+) Value 22 18,78 4992 9,979E-5 0,8 6,0958E-5 0,75094 Error N/A 0,89263 51,859 2,4971E-6 N/A 3,6968E-6 0,0057362 Error % N/A 4,7531 1,0388 2,5024 N/A 6,0645 0,76387 Chi-Squared: Weighted Sum of Squares: 0,0016273 0,19365 Data File: Circuit Model File: Mode: Maximum Iterations: Optimization Iterations: Type of Fitting: Type of Weighting: C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\LEC-USP\Design Experimentos\Impedância\BTSE + 1170\renomeado para design\A C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\Gráficos Zview\Simulações BTSE+BTSPA\Ciircuitos Revisados\run7-B1.mdl Run Fitting / All Data Points (1 - 62) 100 0 Complex Calc-Modulus Figura 155 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 7, utilizando-se o circuito B, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo, após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode -5000 104 -75 103 -50 102 -25 |Z| (Ω Ω .cm2) -3000 BTSE+BTSPA run07.z FitResult -2000 -1000 0 (a) ângulo (grau) Z” (Ω Ω .cm2) -4000 BTSE+BTSPA run07.z FitResult 0 1000 2000 3000 Z´ (Ω Ω .cm2) 4000 5000 101 0 10-2 10-1 100 101 102 103 104 105 (b) Freqüência (Hz) Figura 156 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 7, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito B e as curvas correspondentes aos resultados experimentais. 248 -BTSE+BTSPA, ensaio 8: Circuito A: R1 Element R1 R2 CPE1-T CPE1-P R3 CPE2-T CPE2-P R2 R3 CPE1 CPE2 Freedom Fixed(X) Free(+) Free(+) Fixed(X) Free(+) Free(+) Free(+) Value 22 27,3 0,00010613 0,69746 13184 0,00013215 0,73779 Error N/A 0,86618 2,2336E-6 N/A 134,75 8,0712E-7 0,0019412 Error % N/A 3,1728 2,1046 N/A 1,0221 0,61076 0,26311 Chi-Squared: Weighted Sum of Squares: 0,00072728 0,088001 Data File: Circuit Model File: Mode: Maximum Iterations: Optimization Iterations: Type of Fitting: Type of Weighting: C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\LEC-USP\Design Experimentos\Impedância\BTSE + 1170\renomeado para de C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\Gráficos Zview\Simulações BTSE+BTSPA\Ciircuitos Revisados\run8-A1.mdl Run Fitting / All Data Points (1 - 63) 100 0 Complex Calc-Modulus Figura 157 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 8, utilizando-se o circuito A, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode 105 -12500 -10000 -5000 -2500 (a) |Z| (Ω Ω .cm2 ) BTSE+BTSPA run08.z FitResult -50 ângulo (grau) Z” (Ω Ω .cm2 ) 104 -7500 0 -75 103 -25 102 BTSE+BTSPA run08.z FitResult 0 2500 5000 7500 10000 12500 Z´ (Ω Ω .cm2) 101 0 10-2 10-1 100 101 102 103 104 105 (b) Freqüência (Hz) Figura 158 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 8, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito A e as curvas correspondentes aos resultados experimentais. 249 -BTSE+BTSPA, ensaio 8: Circuito B: R1 R2 R3 CPE2 CPE1 Element R1 R2 R3 CPE2-T CPE2-P CPE1-T CPE1-P Freedom Fixed(X) Free(+) Free(+) Free(+) Fixed(X) Free(+) Free(+) Value 22 53,85 13282 9,4081E-5 0,7269 3,9191E-5 0,75168 Error N/A 1,8029 129,56 2,2725E-6 N/A 2,7497E-6 0,00664 Error % N/A 3,348 0,97546 2,4155 N/A 7,0162 0,88335 Chi-Squared: Weighted Sum of Squares: 0,00074297 0,089899 Data File: Circuit Model File: Mode: Maximum Iterations: Optimization Iterations: Type of Fitting: Type of Weighting: C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\LEC-USP\Design Experimentos\Impedância\BTSE + 1170\renomeado para de C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\Gráficos Zview\Simulações BTSE+BTSPA\Ciircuitos Revisados\run8-B1.mdl Run Fitting / All Data Points (1 - 63) 100 0 Complex Calc-Modulus Figura 159 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 8, utilizando-se o circuito B, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode 5 -12500 10 -10000 -5000 -50 103 -25 102 -2500 (a) |Z| (Ω Ω .cm2) BTSE+BTSPA run08.z FitResult ângulo (grau) Z” (Ω Ω .cm2) 104 -7500 0 -75 BTSE+BTSPA run08.z FitResult 0 2500 5000 7500 10000 12500 Z´ (Ω Ω .cm2) 101 0 10-2 10-1 100 101 102 103 104 105 (b) Freqüência (Hz) Figura 160 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 8, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito B e as curvas correspondentes aos resultados experimentais. 250 -BTSE+BTSPA, ensaio 9: Circuito A: R1 Element R1 R2 CPE1-T CPE1-P R3 CPE2-T CPE2-P R2 R3 CPE1 CPE2 Freedom Fixed(X) Free(+) Free(+) Fixed(X) Free(+) Free(+) Free(+) Value 27 68,23 0,00037712 0,5 6382 0,00010405 0,82179 Error N/A 4,8874 1,2238E-5 N/A 106,75 1,8889E-6 0,0065202 Error % N/A 7,1631 3,2451 N/A 1,6727 1,8154 0,79341 Chi-Squared: Weighted Sum of Squares: 0,0041501 0,49386 Data File: Circuit Model File: Mode: Maximum Iterations: Optimization Iterations: Type of Fitting: Type of Weighting: C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\LEC-USP\Design Experimentos\Impedância\BTSE + 1170\renomeado para C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\Gráficos Zview\Simulações BTSE+BTSPA\Ciircuitos Revisados\run9-A1.md Run Fitting / All Data Points (1 - 62) 100 0 Complex Calc-Modulus Figura 161 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 9, utilizando-se o circuito A, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode -5000 103 -50 102 -25 |Z| (Ω Ω .cm2 ) -75 Z” (Ω Ω .cm2 ) 104 BTSE+BTSPA run09.z FitResult -2500 ângulo (grau) -7500 BTSE+BTSPA run09.z FitResult 0 (a) 0 2500 5000 Z´ (Ω Ω .cm2) 7500 101 0 10-2 10-1 100 101 102 103 104 105 (b) Freqüência (Hz) Figura 162 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 9, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito A e as curvas correspondentes aos resultados experimentais. 251 -BTSE+BTSPA, ensaio 9: Circuito B: R1 R2 R3 CPE2 CPE1 Element R1 R2 R3 CPE2-T CPE2-P CPE1-T CPE1-P Freedom Fixed(X) Free(+) Free(+) Free(+) Free(+) Free(+) Fixed(X) Value 27 44,15 6835 8,8654E-5 0,78425 2,4976E-5 0,73267 Error N/A 2,1644 144,18 2,5943E-6 0,0064845 1,1605E-6 N/A Error % N/A 4,9024 2,1094 2,9263 0,82684 4,6465 N/A Chi-Squared: Weighted Sum of Squares: 0,0061889 0,73648 Data File: Circuit Model File: Mode: Maximum Iterations: Optimization Iterations: Type of Fitting: Type of Weighting: C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\LEC-USP\Design Experimentos\Impedância\BTSE + 1170\renomeado para design\A C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\Gráficos Zview\Simulações BTSE+BTSPA\Ciircuitos Revisados\run9-B1.mdl Run Fitting / All Data Points (1 - 62) 100 0 Complex Calc-Modulus Figura 163 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 9, utilizando-se o circuito B, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode -5000 103 -50 102 -25 |Z| (Ω Ω .cm2 ) -75 Z” (Ω Ω .cm2 ) 104 BTSE+BTSPA run09.z FitResult -2500 ângulo (grau) -7500 BTSE+BTSPA run09.z FitResult 0 (a) 0 2500 5000 Z´ (Ω Ω .cm2) 7500 101 0 10-2 10-1 100 101 102 103 104 105 (b) Freqüência (Hz) Figura 164 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 9, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito B e as curvas correspondentes aos resultados experimentais. 252 -BTSE+BTSPA, ensaio 10: Circuito A: R1 Element R1 R2 CPE1-T CPE1-P R3 CPE2-T CPE2-P R2 R3 CPE1 CPE2 Freedom Fixed(X) Free(+) Free(+) Fixed(X) Free(+) Free(+) Free(+) Value 29,5 41,25 2,5346E-6 0,94281 9641 3,3998E-5 0,63747 Error N/A 3,6985 2,1099E-7 N/A 131,09 7,4663E-7 0,004349 Error % N/A 8,9661 8,3244 N/A 1,3597 2,1961 0,68223 Chi-Squared: Weighted Sum of Squares: 0,003432 0,40841 Data File: Circuit Model File: Mode: Maximum Iterations: Optimization Iterations: Type of Fitting: Type of Weighting: C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\LEC-USP\Design Experimentos\Impedância\BTSE + 1170\renomeado para de C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\Gráficos Zview\Simulações BTSE+BTSPA\Ciircuitos Revisados\run10-A.mdl Run Fitting / All Data Points (1 - 62) 100 0 Complex Calc-Modulus Figura 165 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 10, utilizando-se o circuito A, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode 104 -10000 -75 -65 |Z| (Ω Ω .cm2) -5000 BTSE+BTSPA run10.z FitResult -2500 -55 103 ângulo (grau) Z” (Ω Ω .cm2) -7500 -45 -35 102 -25 BTSE+BTSPA run10.z FitResult 0 (a) 0 2500 Z´ 5000 (Ω Ω .cm2 ) 7500 10000 -15 -5 101 10-2 10-1 100 101 102 103 104 105 (b) Freqüência (Hz) Figura 166 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 10, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito A e as curvas correspondentes aos resultados experimentais. 253 -BTSE+BTSPA, ensaio 10: Circuito B: R1 R2 R3 CPE2 CPE1 Element R1 R2 R3 CPE2-T CPE2-P CPE1-T CPE1-P Freedom Fixed(X) Free(+) Free(+) Free(+) Free(+) Free(+) Fixed(X) Value 29 150,7 9677 3,2647E-5 0,60887 3,4447E-6 0,8 Error N/A 8,3408 118,89 7,6956E-7 0,0050248 6,3322E-8 N/A Error % N/A 5,5347 1,2286 2,3572 0,82527 1,8382 N/A Chi-Squared: Weighted Sum of Squares: 0,0020853 0,24815 Data File: Circuit Model File: Mode: Maximum Iterations: Optimization Iterations: Type of Fitting: Type of Weighting: C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\LEC-USP\Design Experimentos\Impedância\BTSE + 1170\renomeado para de C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\Gráficos Zview\Simulações BTSE+BTSPA\Ciircuitos Revisados\run10-B1.mdl Run Fitting / All Data Points (1 - 62) 100 0 Complex Calc-Modulus Figura 167 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 10, utilizando-se o circuito B, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode 4 -10000 10 -75 -65 |Z| (Ω Ω .cm2) BTSE+BTSPA run10.z FitResult -5000 -2500 -55 103 ângulo (grau) Z” (Ω Ω .cm2) -7500 -45 -35 102 -25 BTSE+BTSPA run10.z FitResult 0 (a) 0 2500 Z´ 5000 (Ω Ω .cm2) 7500 10000 -15 -5 101 10-2 10-1 100 101 102 103 104 105 (b) Freqüência (Hz) Figura 168 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 10, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito B e as curvas correspondentes aos resultados experimentais. 254 -BTSE+BTSPA, ensaio 11: Circuito A: R1 Element R1 R2 CPE1-T CPE1-P R3 CPE2-T CPE2-P R2 R3 CPE1 CPE2 Freedom Fixed(X) Free(+) Free(+) Fixed(X) Free(+) Free(+) Free(+) Value 36 93,97 5,011E-5 0,59661 21083 0,00010877 0,7859 Error N/A 3,2086 1,7261E-6 N/A 611,73 1,6804E-6 0,0054155 Error % N/A 3,4145 3,4446 N/A 2,9015 1,5449 0,68908 Chi-Squared: Weighted Sum of Squares: 0,0059736 0,73476 Data File: Circuit Model File: Mode: Maximum Iterations: Optimization Iterations: Type of Fitting: Type of Weighting: C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\LEC-USP\Design Experimentos\Impedância\BTSE + 1170\renomeado para de C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\Gráficos Zview\Simulações BTSE+BTSPA\Ciircuitos Revisados\run11-A1.mdl Run Fitting / All Data Points (1 - 64) 100 0 Complex Calc-Modulus Figura 169 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 11, utilizando-se o circuito A, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode 5 -20000 10 -75 -65 4 |Z| (Ω Ω .cm2) Z” (Ω Ω .cm2) BTSE+BTSPA run11.z FitResult -10000 (a) -55 -45 103 -35 102 -5000 0 10 ângulo (grau) -15000 5000 10000 Z´ (Ω Ω .cm2) 15000 20000 BTSE+BTSPA run11.z FitResult -15 10 10-2 10-1 100 101 102 103 104 105 1 0 -25 (b) Freqüência (Hz) Figura 170 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 11, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito A e as curvas correspondentes aos resultados experimentais. 255 -BTSE+BTSPA, ensaio 11: Circuito B: R1 R2 R3 CPE2 CPE1 Element R1 R2 R3 CPE2-T CPE2-P CPE1-T CPE1-P Freedom Fixed(X) Free(+) Free(+) Free(+) Free(+) Free(+) Fixed(X) Value 36 93,81 22188 9,5068E-5 0,77764 1,6433E-5 0,69203 Error N/A 3,0383 734,81 1,9461E-6 0,0059709 6,1475E-7 N/A Error % N/A 3,2388 3,3117 2,0471 0,76782 3,7409 N/A Chi-Squared: Weighted Sum of Squares: 0,0070773 0,87051 Data File: Circuit Model File: Mode: Maximum Iterations: Optimization Iterations: Type of Fitting: Type of Weighting: C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\LEC-USP\Design Experimentos\Impedância\BTSE + 1170\renomeado para desig C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\Gráficos Zview\Simulações BTSE+BTSPA\Ciircuitos Revisados\run11-B1.mdl Run Fitting / All Data Points (1 - 64) 100 0 Complex Calc-Modulus Figura 171 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 11, utilizando-se o circuito B, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode -15000 104 BTSE+BTSPA run11.z FitResult -10000 -75 -50 ângulo (grau) |Z| (Ω Ω .cm2) 105 Z” (Ω Ω .cm2) -20000 103 -25 102 -5000 BTSE+BTSPA run11.z FitResult 0 (a) 0 5000 10000 15000 Z´ (Ω Ω .cm2) 20000 101 0 10-2 10-1 100 101 102 103 104 105 (b) Freqüência (Hz) Figura 172 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 11, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito B e as curvas correspondentes aos resultados experimentais. 256 -BTSE+BTSPA, ensaio 12: Circuito A: R1 Element R1 R2 CPE1-T CPE1-P R3 CPE2-T CPE2-P R2 R3 CPE1 CPE2 Freedom Fixed(X) Free(+) Free(+) Fixed(X) Free(+) Free(+) Free(+) Value 33 46,78 3,1711E-5 0,7 16372 0,00051131 0,61031 Error N/A 2,0985 1,6119E-6 N/A 1315,1 7,4911E-6 0,0060634 Error % N/A 4,4859 5,0831 N/A 8,0326 1,4651 0,9935 Chi-Squared: Weighted Sum of Squares: 0,0070598 0,91072 Data File: Circuit Model File: Mode: Maximum Iterations: Optimization Iterations: Type of Fitting: Type of Weighting: C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\LEC-USP\Design Experimentos\Impedância\BTSE + 1170\renomeado para C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\Gráficos Zview\Simulações BTSE+BTSPA\Ciircuitos Revisados\run12-A1.md Run Fitting / All Data Points (1 - 67) 100 0 Complex Calc-Modulus Figura 173 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 12, utilizando-se o circuito A, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode 104 -7500 -75 Z” (Ω Ω .cm2) BTSE+BTSPA run12.z FitResult -2500 -55 103 ângulo (grau) -5000 |Z| (Ω Ω .cm2) -65 -45 -35 102 -25 BTSE+BTSPA run12.z FitResult 0 (a) 0 2500 5000 Z´ (Ω Ω .cm2) 7500 (b) -15 -5 101 -2 -1 0 1 2 3 4 10 10 10 10 10 10 10 105 Freqüência (Hz) Figura 174 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 12, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito A e as curvas correspondentes aos resultados experimentais. 257 -BTSE+BTSPA, ensaio 12: Circuito B: R1 R2 R3 CPE2 CPE1 Element R1 R2 R3 CPE2-T CPE2-P CPE1-T CPE1-P Freedom Fixed(X) Free(+) Free(+) Free(+) Free(+) Free(+) Fixed(X) Value 33 88 15074 0,00039707 0,63891 0,000113 0,57349 Error N/A 4,2938 971,03 8,0676E-6 0,0074788 4,1813E-6 N/A Error % N/A 4,8793 6,4418 2,0318 1,1706 3,7003 N/A Chi-Squared: Weighted Sum of Squares: 0,0058068 0,74908 Data File: Circuit Model File: Mode: Maximum Iterations: Optimization Iterations: Type of Fitting: Type of Weighting: C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\LEC-USP\Design Experimentos\Impedância\BTSE + 1170\renomeado para design\A C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\Gráficos Zview\Simulações BTSE+BTSPA\Ciircuitos Revisados\run12-B1.mdl Run Fitting / All Data Points (1 - 67) 100 0 Complex Calc-Modulus Figura 175 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 12, utilizando-se o circuito B, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode 4 -7500 10 -75 Z” (Ω Ω .cm2) BTSE+BTSPA run12.z FitResult -2500 -55 ângulo (grau) -5000 |Z| (Ω Ω .cm2) -65 103 -45 -35 102 -25 BTSE+BTSPA run12.z FitResult 0 (a) 0 2500 5000 Z´ (Ω Ω .cm2) 7500 -15 -5 101 10-2 10-1 100 101 102 103 104 105 (b) Freqüência (Hz) Figura 176 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 12, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito B e as curvas correspondentes aos resultados experimentais. 258 -BTSE+BTSPA, ensaio 13: Circuito A: R1 Element R1 R2 CPE1-T CPE1-P R3 CPE2-T CPE2-P R2 R3 CPE1 CPE2 Freedom Fixed(X) Free(+) Free(+) Fixed(X) Free(±) Free(+) Free(+) Value 39 121,1 4,4653E-6 0,777 15709 9,3802E-5 0,75968 Error N/A 4,2919 1,9369E-7 N/A 600,3 2,4929E-6 0,0083566 Error % N/A 3,5441 4,3377 N/A 3,8214 2,6576 1,1 Chi-Squared: Weighted Sum of Squares: 0,013245 1,6291 Data File: Circuit Model File: Mode: Maximum Iterations: Optimization Iterations: Type of Fitting: Type of Weighting: C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\LEC-USP\Design Experimentos\Impedância\BTSE + 1170\renomeado para de C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\Gráficos Zview\Simulações BTSE+BTSPA\Ciircuitos Revisados\run13-A1.mdl Run Fitting / All Data Points (1 - 64) 100 0 Complex Calc-Modulus Figura 177 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 13, utilizando-se o circuito A, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode 5 -10000 BTSE+BTSPA run13.z FitResult -5000 -75 104 ângulo (grau) |Z| (Ω Ω .cm2) 10 Z” (Ω Ω .cm2) -15000 -50 103 -25 102 BTSE+BTSPA run13.z FitResult 0 (a) 0 5000 10000 Z´ (Ω Ω .cm2) 15000 101 0 10-2 10-1 100 101 102 103 104 105 (b) Freqüência (Hz) Figura 178 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 13, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito A e as curvas correspondentes aos resultados experimentais. 259 -BTSE+BTSPA, ensaio 13: Circuito B: R1 R2 R3 CPE2 CPE1 Element R1 R2 R3 CPE2-T CPE2-P CPE1-T CPE1-P Freedom Fixed(X) Free(+) Free(+) Free(+) Free(+) Free(+) Fixed(X) Value 39 182,7 15525 7,2583E-5 0,80066 2,0356E-5 0,63957 Error N/A 6,6272 506,85 2,2794E-6 0,0094196 7,2252E-7 N/A Error % N/A 3,6274 3,2647 3,1404 1,1765 3,5494 N/A Chi-Squared: Weighted Sum of Squares: 0,010646 1,3095 Data File: Circuit Model File: Mode: Maximum Iterations: Optimization Iterations: Type of Fitting: Type of Weighting: C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\LEC-USP\Design Experimentos\Impedância\BTSE + 1170\renomeado para design\A C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\Gráficos Zview\Simulações BTSE+BTSPA\Ciircuitos Revisados\run13-B.mdl Run Fitting / All Data Points (1 - 64) 100 0 Complex Calc-Modulus Figura 179 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 13, utilizando-se o circuito B, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode 105 -15000 -75 104 -10000 -50 |Z| (Ω Ω .cm2) Z” (Ω Ω .cm2) -5000 ângulo (grau) BTSE+BTSPA run13.z FitResult 103 -25 102 BTSE+BTSPA run13.z FitResult 0 (a) 0 5000 Z´ (Ω Ω .cm2) 10000 101 0 10-2 10-1 100 101 102 103 104 105 15000 (b) Freqüência (Hz) Figura 180 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 13, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito B e as curvas correspondentes aos resultados experimentais. 260 -BTSE+BTSPA, ensaio 14: Circuito A: R1 Element R1 R2 CPE1-T CPE1-P R3 CPE2-T CPE2-P R2 R3 CPE1 CPE2 Freedom Fixed(X) Free(+) Free(+) Fixed(X) Free(±) Free(+) Free(+) Value 39 77,17 2,0085E-5 0,777 7293 0,00011128 0,78104 Error N/A 5,0553 1,1841E-6 N/A 263,13 3,8187E-6 0,010979 Error % N/A 6,5509 5,8954 N/A 3,608 3,4316 1,4057 Chi-Squared: Weighted Sum of Squares: 0,015639 1,861 Data File: Circuit Model File: Mode: Maximum Iterations: Optimization Iterations: Type of Fitting: Type of Weighting: C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\LEC-USP\Design Experimentos\Impedância\BTSE + 1170\renomeado para de C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\Gráficos Zview\Simulações BTSE+BTSPA\Ciircuitos Revisados\run14-A1.mdl Run Fitting / All Data Points (1 - 62) 100 0 Complex Calc-Modulus Figura 181 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 14, utilizando-se o circuito A, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode -5000 103 -50 102 -25 |Z| (Ω Ω .cm2) -75 Z” (Ω Ω .cm2) 104 BTSE+BTSPA run14.z FitResult -2500 ângulo (grau) -7500 BTSE+BTSPA run14.z FitResult 0 (a) 0 2500 5000 Z´ (Ω Ω .cm2 ) 7500 101 0 10-2 10-1 100 101 102 103 104 105 (b) Freqüência (Hz) Figura 182 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 14, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito A e as curvas correspondentes aos resultados experimentais. 261 -BTSE+BTSPA, ensaio 14: Circuito B: R1 R2 R3 CPE2 CPE1 Element R1 R2 R3 CPE2-T CPE2-P CPE1-T CPE1-P Freedom Fixed(X) Free(+) Free(+) Free(+) Free(+) Free(+) Fixed(X) Value 29 123,6 7555 8,0969E-5 0,79558 3,4308E-5 0,67009 Error N/A 4,9634 186,63 2,7214E-6 0,009003 1,0323E-6 N/A Error % N/A 4,0157 2,4703 3,361 1,1316 3,0089 N/A Chi-Squared: Weighted Sum of Squares: 0,006601 0,78552 Data File: Circuit Model File: Mode: Maximum Iterations: Optimization Iterations: Type of Fitting: Type of Weighting: C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\LEC-USP\Design Experimentos\Impedância\BTSE + 1170\renomeado para desig C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\Gráficos Zview\Simulações BTSE+BTSPA\Ciircuitos Revisados\run14-B1.mdl Run Fitting / All Data Points (1 - 62) 100 0 Complex Calc-Modulus Figura 183 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 14, utilizando-se o circuito B, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode -5000 103 -50 102 -25 |Z| (Ω Ω .cm2) -75 Z” (Ω Ω .cm2) 104 BTSE+BTSPA run14.z FitResult -2500 ângulo (grau) -7500 BTSE+BTSPA run14.z FitResult 0 (a) 0 2500 5000 Z´ (Ω Ω .cm2) 7500 101 0 10-2 10-1 100 101 102 103 104 105 (b) Freqüência (Hz) Figura 184 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 14, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito B e as curvas correspondentes aos resultados experimentais. 262 -BTSE+BTSPA, ensaio 15: Circuito A: R1 Element R1 R2 CPE1-T CPE1-P R3 CPE2-T CPE2-P R2 R3 CPE1 CPE2 Freedom Fixed(X) Free(+) Free(+) Fixed(X) Free(+) Free(+) Free(+) Value 40 311,7 1,2288E-5 0,64793 45092 8,2606E-5 0,66007 Error N/A 13,262 3,4961E-7 N/A 1981,9 1,5301E-6 0,0074568 Error % N/A 4,2547 2,8451 N/A 4,3952 1,8523 1,1297 Chi-Squared: Weighted Sum of Squares: 0,0082612 1,0822 Data File: Circuit Model File: Mode: Maximum Iterations: Optimization Iterations: Type of Fitting: Type of Weighting: C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\LEC-USP\Design Experimentos\Impedância\BTSE + 1170\renomeado para C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\Gráficos Zview\Simulações BTSE+BTSPA\Ciircuitos Revisados\run15-A1.m Run Fitting / All Data Points (1 - 68) 100 0 Complex Calc-Modulus Figura 185 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 15, utilizando-se o circuito A, com erros menores que fixo extraído da leitura original dos diagramas de 10%. Valor de R1 impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode 5 -40000 10 -75 -65 4 BTSE+BTSPA run15.z FitResult -10000 -55 ângulo (grau) -20000 |Z| (Ω Ω .cm2) 10 Z” (Ω Ω .cm2) -30000 -45 103 -35 102 -25 BTSE+BTSPA run15.z FitResult 0 (a) 0 10000 Z´ 20000 30000 (Ω Ω .cm2 ) 40000 -15 101 10-2 10-1 100 101 102 103 104 105 (b) Freqüência (Hz) 186 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 15, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito A e as curvas correspondentes aos resultados experimentais. 263 -BTSE+BTSPA, ensaio 15: Circuito B: R1 R2 R3 CPE2 CPE1 Element R1 R2 R3 CPE2-T CPE2-P CPE1-T CPE1-P Freedom Fixed(X) Free(+) Free(+) Free(±) Fixed(X) Free(+) Free(+) Value 40 357 46414 7,589E-5 0,64782 7,4869E-6 0,68077 Error N/A 17,346 1644,9 1,6519E-6 N/A 1,4917E-6 0,018224 Error % N/A 4,8588 3,544 2,1767 N/A 19,924 2,677 Chi-Squared: Weighted Sum of Squares: 0,0081763 1,0711 Data File: Circuit Model File: Mode: Maximum Iterations: Optimization Iterations: Type of Fitting: Type of Weighting: C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\LEC-USP\Design Experimentos\Impedância\BTSE + 1170\renomeado para design\A C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\Gráficos Zview\Simulações BTSE+BTSPA\Ciircuitos Revisados\run15-B1.mdl Run Fitting / All Data Points (1 - 68) 100 0 Complex Calc-Modulus Figura 187 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 15, utilizando-se o circuito B, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode -40000 105 -30000 4 -75 -65 -10000 |Z| (Ω Ω .cm2 ) BTSE+BTSPA run15.z FitResult -20000 -55 ângulo (grau) Z” (Ω Ω .cm2 ) 10 -45 103 -35 2 10 -25 BTSE+BTSPA run15.z FitResult 0 (a) 0 10000 Z´ 20000 30000 (Ω Ω .cm2) 40000 -15 101 10-2 10-1 100 101 102 103 104 105 (b) Freqüência (Hz) Figura 188 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 15, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito B e as curvas correspondentes aos resultados experimentais. 264 -BTSE+BTSPA, ensaio 16: Circuito A: R1 Element R1 R2 CPE1-T CPE1-P R3 CPE2-T CPE2-P R2 R3 CPE1 CPE2 Freedom Fixed(X) Free(+) Free(+) Fixed(X) Free(+) Free(+) Free(+) Value 28 34,62 6,4282E-5 0,71214 6933 0,00010291 0,62035 Error N/A 3,4204 4,2335E-6 N/A 98,918 1,5403E-6 0,0042195 Error % N/A 9,8798 6,5858 N/A 1,4268 1,4967 0,68018 Chi-Squared: Weighted Sum of Squares: 0,0016568 0,19716 Data File: Circuit Model File: Mode: Maximum Iterations: Optimization Iterations: Type of Fitting: Type of Weighting: C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\LEC-USP\Design Experimentos\Impedância\BTSE + 1170\renomeado para de C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\Gráficos Zview\Simulações BTSE+BTSPA\Ciircuitos Revisados\run16-A1.mdl Run Fitting / All Data Points (1 - 62) 100 0 Complex Calc-Modulus Figura 189 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 16, utilizando-se o circuito A, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode 104 -7500 -75 -65 -55 103 |Z| (Ω Ω .cm2) BTSE+BTSPA run16.z FitResult -2500 -45 ângulo (grau) Z” (Ω Ω .cm2) -5000 -35 102 -25 BTSE+BTSPA run16.z FitResult 0 (a) 0 2500 Z´ 5000 (Ω Ω .cm2) 7500 -15 -5 101 10-2 10-1 100 101 102 103 104 105 (b) Freqüência (Hz) Figura 190 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 16, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito A e as curvas correspondentes aos resultados experimentais. 265 -BTSE+BTSPA, ensaio 16: Circuito B: R1 R2 R3 CPE2 CPE1 Element R1 R2 R3 CPE2-T CPE2-P CPE1-T CPE1-P Freedom Fixed(X) Free(+) Free(+) Free(+) Free(+) Free(+) Fixed(X) Value 28 129,2 6890 7,6126E-5 0,59012 2,9951E-5 0,68642 Error N/A 9,5946 103,03 1,8108E-6 0,0058914 5,6754E-7 N/A Error % N/A 7,4262 1,4954 2,3787 0,99834 1,8949 N/A Chi-Squared: Weighted Sum of Squares: 0,0014493 0,17247 Data File: Circuit Model File: Mode: Maximum Iterations: Optimization Iterations: Type of Fitting: Type of Weighting: C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\LEC-USP\Design Experimentos\Impedância\BTSE + 1170\renomeado para design\Aj C:\Marcos\Mestrado & Doutorado\Gráficos Zview\Simulações BTSE+BTSPA\Ciircuitos Revisados\run16-B1.mdl Run Fitting / All Data Points (1 - 62) 100 0 Complex Calc-Modulus Figura 191 - Valores gerados para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 16, utilizando-se o circuito B, com erros menores que 10%. Valor de R1 fixo extraído da leitura original dos diagramas de impedância. Valor de CPE fixo após primeira simulação. Demais elementos de circuito deixados livres. Software Zview2. Diagrama de Nyquist Diagramas de Bode 104 -7500 -75 Z” (Ω Ω .cm2) BTSE+BTSPA run16.z FitResult -2500 -55 103 ângulo (grau) -5000 |Z| (Ω Ω .cm2) -65 -45 -35 102 -25 BTSE+BTSPA run16.z FitResult 0 (a) 0 2500 5000 Z´ (Ω Ω .cm2) -15 -5 101 -2 -1 0 1 2 3 4 10 10 10 10 10 10 10 105 7500 (b) Freqüência (Hz) Figura 192 - Diagramas de Nyquist e Bode para corpo-de-prova tratado com BTSE+BTSPA, ensaio 16, mostrando as curvas FitResult após a simulação gerada pelo Software Zview2 utilizando-se o circuito B e as curvas correspondentes aos resultados experimentais. 266 ANEXO A - Fórmulas estruturais dos silanos da Tabela 9. -Silquest® A137 – Octitrietoxisilano CH3(CH2)7Si(OCH2CH3)3 Silquest® A151 L – Viniltrietoxisilano (VS) OCH2CH3 CH2 = CH – Si – OCH2CH3 OCH2CH3 Silquest® Y 9805 - Bis-1,2-[trietoxisilil]etanol (BTSE) (H5C2O)3-Si –CH2CH2 – Si – (OC2H5)3 Silquest® A174 γ-metacriloxipropiltrimetoxisilano (γ-MAPS) O OCH3 CH2=CCOCH2CH2CH2 - Si – OCH3 CH3 OCH3 Silquest® A187 γ-glicidoxipropiltrimetoxisilano (γ-GPS) H OCH3 H2C – C – CH2OCH2CH2CH2Si – OCH3 O OCH3 Silquest® A189 γ-mercapto-propiltrimetoxisilano (γ-MPTS) HSCH2CH2CH2Si(OCH3)3 267 Silquest® A1100 γ-aminopropiltrietoxisilano (γ-APS) H2NCH2CH2CH2Si(OCH2CH3)3 Silquest® A1106 γ-aminopropilsilsesquioxano (γ-APSS) (H2NCH2CH2CH2SiO1,5)n (oligômero) Silquest® A1120 N(β -aminoetil)g-aminopropiltrimetoxisilano (AAPTS) H2NCH2CH2NHCH2CH2CH2Si(OCH3)3 Silquest® A1170 bis-(γ-trimetoxisililpropil)amina (BTSPA) H (CH3O)3Si N Si(OCH3)3 Silquest® A1230 polialquileneoxidealcoxisilano (PAAS) não disponível pelo fabricante General Electric por proteção de patente Silquest® A1289 bis-1,2-[(trietoxisilil)propil]tetrasulfito (BTSPS) (CH3CH2O)3SiCH2CH2CH2S4CH2CH2CH2Si(OCH2CH3)3 Silquest® A1630 metiltrimetoxisilano (MTM) CH3Si(OCH3)3 268 Silquest® Y-11542 γ-ureidopropiltrimetoxisilano (γ-UPS) NH2OCNHCH2CH2CH2Si(OCH3)3 Silquest® Y-11597 tris-[3-(trimetoxisilil)propil]isocianurato (TMSPI) não disponível pelo fabricante General Electric por proteção de patente 7. 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