Domingo I do Advento –
Ano C
2 de Dezembro de 2012
Série II – Número 346
«Verão o Filho do homem vir numa
nuvem… Estai, pois, atentos e orai
sempre para que possam
apresentar-se firmes diante d’Ele»
Lucas 21, 27.36
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Leituras – Domingo I do Advento
Leitura I – Jer 33, 14-16
Salmo – 24 (25), 4bc-5ab.8-9.10.14 (R. 1b)
Refrão: Para Vós, Senhor, elevo a minha alma.
Leitura II – 1 Tes 3, 12 – 4, 2
Evangelho – Lc 21, 25-28.34-36
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Haverá sinais no sol, na lua e nas
estrelas e, na terra, angústia entre as nações, aterradas com o rugido e a agitação do
mar. Os homens morrerão de pavor, na expectativa do que vai suceder ao universo,
pois as forças celestes serão abaladas. Então, hão-de ver o Filho do homem vir
numa nuvem, com grande poder e glória. Quando estas coisas começarem a
acontecer, erguei-vos e levantai a cabeça, porque a vossa libertação está próxima.
Tende cuidado convosco, não suceda que os vossos corações se tornem pesados
pela devassidão, a embriaguez e as preocupações da vida, e esse dia não vos
surpreenda subitamente como uma armadilha, pois ele sobrevirá sobre todos os que
habitam a terra inteira. Portanto, vigiai e orai em todo o tempo, para terdes a força de
vos livrar de tudo o que vai acontecer e poderdes estar firmes na presença do Filho
do homem».
Palavra da salvação
Comunidade em acontecimento…
Vivendo este Advento com toda a
Catequese paroquial
Carta aos catequistas
Uma das características da nossa fé é que a vivemos em esperança. Foi
assim que o povo do antigo Israel viveu a promessa de Deus na expectativa da vinda
de um futuro Salvador, o Messias. É também esta a forma muito particular de o
Advento nos fazer celebrar e viver o amor que Jesus Cristo nos veio trazer:
caminhamos ao Seu encontro na esperança, porque Ele, que já veio a primeira vez no
mistério do seu nascimento e que há-de vir no fim dos tempos, continua ainda a fazer-se desejar em cada Natal.
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Cada Natal é resposta a este desejo porque faz brilhar no mundo a luz que a
bondade e o amor de Deus anunciam no Menino do presépio. E para que essa luz nos
ilumine com todo o seu fulgor e derrame em nós a alegria da salvação e da paz de que
é portadora, precisamos de nos aproximar dela com a atitude humilde de quem ao
acolher a surpresa desse mistério lhe abre o coração com fé.
O que nos dá a conhecer esta notícia que só através da fé pode gerar o
encanto, mover à adoração e fazer transbordar a sua graça – por meio de
comportamentos, gestos e decisões – para a nossa vida pessoal e para a relação com
os outros na vida familiar, nos grupos em que convivemos, na dimensão mais alargada
da nossa existência em comunidade? Não precisamos de muitas palavras para
entender o alcance da mensagem que os anjos levaram aos pastores na noite de
Belém ou que Deus por outros sinais anunciadores fez chegar mais longe, como no
caso dos Magos… A Deus bastou a sua entrega aos homens no acontecimento tão
humano e enternecedor do nascimento de uma criança na fragilidade da nossa
condição para que tudo ganhasse a força da sua Palavra eterna. No Menino que nasce
é a Sua Palavra que rasga os céus e desce até nós, que convida à escuta atenta e
comovida, que quer encontrar eco na nossa gratidão e dar um sentido novo ao
concreto da nossa vida. O Menino que assim nasce é Deus e vem tornar-se o irmão de
todos, o “Deus connosco”. O Menino que o Natal celebra é Deus cuja grandeza e amor
se tornam incrivelmente humanos e reais na pobreza despojada de um recém-nascido
que, na pessoa de Maria e de José, procura um lugar para nascer…
Precisamos do Natal porque esse lugar ainda não está suficientemente
encontrado, celebramos o Natal para que Jesus possa continuar a “nascer” em cada
um nós e fazer-nos entrar no repouso, na harmonia e no amor que só a sua paz pode
levar aos corações. Dois aspectos marcam a festa do próximo Natal: o Ano da Fé, que
começámos a viver na Igreja, e para o qual devemos voltar desde já a nossa atenção,
e o acentuar dos problemas e dos dramas de muitas pessoas e famílias devido à crise
económica que o nosso país atravessa. Nestes acontecimentos é Deus que nos bate à
porta com a urgência e a preocupação de José e de Maria, que não encontraram lugar
na hospedaria para que para que ela pudesse dar à luz o seu Filho. Até que ponto
estamos dispostos a atender aos apelos deste Natal: abrir a Deus a porta do nosso
coração e oferecer também sinais do Seu amor aos que nos são próximos? Se O
deixarmos entrar, a luz e a vida que Jesus veio espalhar no mundo manifestam-se em
nós. Como nos diz S. João: se guardarmos o Seu mandamento novo, a escuridão
afasta-se e a luz verdadeira já brilha (cf. 1.ª Jo 2, 7-8).
Em comunhão de fé com todas as comunidades cristãs que se empenham
em preparar bem o Natal criando a atmosfera de acolhimento ao seu mistério que só a
oração e a caridade podem garantir, esforcemo-nos todos por pôr em prática a
proposta de caminho que nos é apresentada para este tempo de Advento. O Espírito
Santo é a força e a luz dos que dão testemunho da sua fé aplanando o caminho para a
chegada de Deus. Ele fará frutificar a generosidade do vosso trabalho junto das nossas
crianças e adolescentes e das suas famílias, que assim poderão chegar à felicidade de
um Natal vivido com o calor da intimidade no encontro com o Salvador e reconhecido
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no rosto de todo aquele que se aproxima de nós.
Que Maria, Senhora do Advento, que experimentou a alegria de ter
acreditado, nos ajude a preparar com a ternura do seu coração de Mãe a festa deste
Santo Natal.
O Pároco, P.e António M. S. Faustino,
Amadora, 22 de Novembro 2012.
Avisos
Horários de Missas – Dia 8
Campanha Cabazes de Natal
Na Igreja Matriz não há a Missa das
8h30. Só há Missa às 10h, às 11h30 e às
19h. Antes da Missa das 19h haverá um
tempo de oração a Nossa Senhora às
18h15. No dia 9, celebrar-se-ão Missas nos
horários habituais dos domingos, incluindo a
Missa na Matriz às 8h30. Na Mina, haverá
Missa no dia da Imaculada, às 10h, e no dia
9, às 10h. Em Santa Filomena, não haverá
Missa no dia da Imaculada e haverá no
domingo, dia 9, à hora habitual, 11h30.
Já começou a campanha de Cabazes
de Natal da nossa Conferência Vicentina.
Esta campanha, que acaba no dia 17 de
Dezembro, visa reforçar a entrega de
bens alimentares às famílias que
recebem a ajuda mensal da Conferência
e alargá-la também a outras famílias com
maiores carências. As famílias que não
estão inscritas nos Vicentinos e precisam
desta ajuda devem inscrever-se no
Cartório paroquial. A entrega dos
donativos para a campanha (dinheiro ou
géneros) também é feita no Cartório.
Paróquia na Feira de Natal
A Paróquia estará no espaço Amadora
Solidária da Feira de Natal no Jardim Delfim
Guimarães até ao fim do dia 6 de
Dezembro, quinta-feira. A barraquinha está
numa fila junto ao parque infantil. Queremos
mostrar à Amadora que existimos e somos
activos. Esta iniciativa tem ainda uma
finalidade caritativa: ajudar os que estão em
situações de maior carência e pedem ajuda
na Paróquia e à Conferência Vicentina.
Passem por lá, criando vida em volta da
nossa participação na Feira, estimulando a
dedicação dos responsáveis pela iniciativa,
aproveitando para fazer uma comprinha,
saborear uma fatia de bolo caseiro e ver que
numa rifa de sai-sempre não se perde tudo…
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Saldo do S. Martinho: € 391,50
Já estão apurados os resultados do
magusto deste ano. Obteve-se com este
evento um ganho de € 391,50.
Agradecemos a todos os que vieram ao
Magusto, aos que não tendo vindo nos
deram o seu apoio e sublinhamos o brio e
a excelência do serviço do grupo
dinamizador, o Pedras Vivas. Aderir à
programação deste género de iniciativas
é a melhor maneira de recompensar a
dedicação de quem as promove e de
contribuir para o bem da grande família
de irmãos reunidos em Paróquia.
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