ANO XXXI - Nº. 360 Mês de Outubro de 2012 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO Publica-se na última semana de cada mês Registo de Imprensa - Nº 108771 Mensário Regionalista Fundador: DOMINGOS ALVES DIAS PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS Castelo Branco TAXA PAGA Depósito Legal Nº. 4032/84 Director JOSÉ FAIA P. CORREIA Número Avulso: 0,80 Redacção: Avª. Almirante Reis, Nº. 256 - 1º. esqº. 1000-058 LISBOA - [email protected] - www.ccvvrodao.no.sapo.pt - Telem. 967 018 215 - NIB: 003500630008193433011 31 Anos ao serviço do nosso Concelho Ao ANTÓNIO FERNANDO MARTINS Estimado colaborador do nosso Jornal, em Fratel A EDITORIAL O JORNAL E A CASA DO CONCELHO Pág. 2 CASA DO CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO ALMOÇO DE S. MARTINHO falta de saúde que persegue há vários anos este nosso amigo obrigou a que passasse grande parte da responsabilidade que mantinha para com o nosso Jornal, assinaturas, anúncios e pequenas notícias no Fratel. Não perdeu, porém, a sua condição de nosso colaborador, como atesta o bem elaborado artigo, no seu estilo peculiar, que publicamos com muito agrado noutro local deste mesmo número. Sou dos que, com algum exagero, admito, afirmam que, na nossa terra, somos todos “doidos” pelo Fratel! Só que, verdade seja, há muitos para quem ser bairrista, é só de garganta… Não é esse o caso do António como, felizmente, de tantos outros conterrâneos nossos: ele é dos que bem pode orgulhar-se do seu bairrismo porque, durante mais de 40 (quarenta) anos, se dedicou às causas que pugnavam pelo engrandecimento da nossa terra e das suas gentes. Recordo que, há volta de meio século, quando o Fratel definhava com a fuga dos jovens inconformados com a falta de perspetivas quanto ao futuro (triste fim a que não era estranho o garrote de um inconcebível isolamento), um grupo de conterrâneos deslocados em Lisboa e arredores decidiu dar a volta ao destino e ali criou a Comissão de Festas e Melhoramentos da Freguesia de Fratel. Como escreveu Fernando Pessoa, “O Homem sonha, Deus ajuda e a obra nasce” e, desse sonho, com muita dedicação e aproveitando a dinâmica popular incentivada pela Revolução de Abril, a obra nasceu e lá está! O Fratel não morreu… (Num aparte, a propósito: na nossa terra não há (ainda?) uma única referência pública a essa abençoada Comissão!!!) Pois bem, a entrega do amigo António às causas do Fratel vem já desses tempos, antes ainda do 25 de Abril. Iniciou então a colaboração com o nosso Jornal, dado DIA 11 DE NOVEMBRO DE 2012 DOMINGO - 13:00 H A Casa do concelho de Vila Velha de Ródão vai realizar o seu Almoço de S. Martinho, destinado aos seus associados e assinantes do jornal “ O Concelho de Vila Velha de Ródão”, no próximo dia 11 de Novembro, na Casa do Sabugal, em Lisboa - Av. Almirante Reis, 256 - 2º Esq.º. A ementa inclui acepipes variados, sopa de legumes, novilho estufado com batata cozida e legumes, sobremesa e bebidas. Naturalmente não faltarão as castanhas assadas e animação durante a tarde. O preço é dez euros por pessoa. Os interessados podem fazer a sua inscrição até ao dia 7 de Novembro para os telemóveis seguintes: 967018215 - 966182289 967285439 AOS SENHORES ASSINANTES Com alguma frequência, recebemos jornais devolvidos pelos CTT, alegando “endereço insuficiente”, “não existe”, “desconhecido”, “mudou-se”, etc., etc. Solicitamos aos nossos assinantes que, sempre que não recebam o jornal, contactem a Direção para corrigir a morada ou averiguar o que se passa, junto dos CTT. Cont. Pág. 2 Ler é tão importante eé tão bom! (LER é um PRAZER!) PRÉMIO NOBEL DA PAZ atribuído à UNIÃO EUROPEIA Pág. 6 Pág. 7 ESEL - Apresentação do livro “Quadros da vida rural...” Pág. 5 PASSEIO FOTOGRÁFICO Pág. 11 2 OUTUBRO DE 2012 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO Cont. 1ª Pág. Editorial O JORNAL E A CASA DO CONCELHO O nosso jornal entra este mês no seu 31º ano de publicação. Desde o seu primeiro número, em Outubro de 1982, até Outubro de 1990, administrado e dirigido pelo seu fundador, Domingos Alves Dias e, desde então até à presente data, sob a administração e direção da Casa do Concelho de Vila Velha de Ródão, seu atual proprietário. No próximo mês de Dezembro, de acordo com os seus estatutos, a Casa do Concelho de Vila Velha de Ródão vai eleger os Corpos Sociais para o triénio 2013/2015. Como é do conhecimento dos nossos associados, a maioria dos elementos que integram os atuais Corpos Dirigentes desempenham as suas funções há já vários mandatos e, pareceme que seria muito oportuno providenciar agora a sua substituição por outros associados. O movimento associativo regionalista não vive os seus melhores dias, mas penso ser possível manter alguma atividade na Casa do Concelho e continuar a desenvolver uma boa cooperação com a nossa autarquia, assente na defesa dos interesses e das tradições do nosso concelho. Gostaria também de manter a publicação do nosso mensário regionalista “O Concelho de Vila Velha de Ródão”, pois creio que se trata de um interessante meio de comunicação entre todos os Rodenses espalhados pelo país e pelo mundo. Porém, a queda da Casa do Concelho de Vila Velha de Ródão, implicaria, certamente, a extinção do nosso querido jornal. É minha convicção, no entanto, que haverá muitos associados interessados em continuar com a nossa Casa bem viva e, nesse sentido, apelo a todos aqueles que queiram colaborar, que contatem a Direção para, em conjunto, prepararmos uma lista candidata aos Corpos Diretivos, a eleger nas eleições de Dezembro próximo. Elísio Carmona (Presidente da Direção da Casa do Concelho) ANTÓNIO FERNANDO MARTINS também à estampa nessa época, no qual, para além da angariação e cobrança de assinaturas e de anúncios, escreveu artigos de raro brilho e ainda hoje recordados por muitos. Já no Fratel, depois de aposentado, foi membro da direção da Sociedade Filarmónica Fratelense e aqueles que têm memória e são capazes de reconhecer o mérito a quem o tem, não deixarão de recordar o seu trabalho empenhado, para além do rigor que punha nas contas anuais, em que a sua competência era evidente nas explicações pormenorizadas que, nas assembleias gerais, fazia questão de dar aos sócios. O António trabalhou no duro, de sol a sol, até assentar praça na Armada. Viajou na sua condição de Marinheiro por outros continentes e às suas qualidades de inteligência e de trabalho juntou uma mais ampla visão do Mundo. Estudou, completando o curso liceal, o que lhe permitiu novas oportunidades na vida. A mesma força de vontade e a determinação com que venceu na vida fizeram com que ultrapassasse os picos mais graves da doença que o acometeu. Viu partir a Arlete, nossa conterrânea também, sua esposa e mãe da sua filha. Esta, com o marido e os netos que deu ao António, não lhe regateia atenções. Apesar de tudo, mesmo só, é no Fratel que se sente bem… Afinal como, felizmente, acontece com muitos outros conterrâneos nossos, bem pode orgulhar-se do seu bairrismo, no passado e no presente. Como diretor, cabe-me agradecer ao António quanto fez a bem do Jornal, com um reconhecido BEM HAJA! COOPERATIVA DE OLIVICULTORES DA FOZ DO COBRÃO, C.R.L. LAGAR N.º 7774 - Rua da Fábrica – Lagar FOZ DO COBRÃO - 6030-155 VILA VELHA DE RODÃO Contribuinte N.º 507 451 759 CONVOCATÓRIA Ao abrigo dos estatutos, artºs. 21º e 22º, convoco os sócios da Cooperativa de Olivicultores da Foz do Cobrão C.R.L., para reunião em Assembleia-Geral ordinária a realizar no Centro de Interpretação da Foz do Cobrão, no dia 03 de Novembro (Sábado) ás 10h00 ou ás 11h00 com qualquer número de presenças, de acordo com os nºs. 1 e 2 do artº. 22º, dos mesmos estatutos, se não comparecer á hora marcada, em primeira convocatória, a maioria dos sócios. ORDEM DE TRABALHOS 1. Informações gerais. 2. Início da Campanha de 2012-2013. 3. Outros assuntos de interesse. Foz do Cobrão, 2012-10-09 O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral Ernesto Simões Ferreira Crónicas de um paraíso à beira do Tejo… por José Emílio Ribeiro [email protected] TIRO-TE A BOINA, Ó RAFAEL… O Rafael é um dos tais amigos que tenho no meu imaginário, com quem por vezes converso, outras discuto, algumas vezes concordo, mas de quem também discordo. É assim uma espécie de conversa de malucos, em que um diz e o outro logo desdiz, mesmo que não tenha razões para isso. Numa destas conversas, farto de políticos, de políticas, de ditos e mais ditos na Internet ou nas conversas de café, virei-me para o Rafael e desabafei com ele: «Rafael, meu amigo, estou farto disto, estou farto deles, não aguento mais. Estou velho para mudar de país, mas, também, emigrar para onde? Isto parece ser mal geral. Estou a dar em doido, vou-me passar da mioleira, ainda caio nas mãos de um psiquiatra». -Calma aí Zé, respondeu-me o Rafael, tem calma, as coisas não estão ainda para isso e o psiquiatra não te resolve nada. -Isso é o que tu dizes, eu dou em doido com tanta barbaridade. Os políticos não ouvem ninguém, estão cegos, surdos, mas não mudos. Se ao menos estivessem mudos ainda se iam tolerando, mas vêm todos com a conversa que a culpa é nossa que gastamos dinheiro a mais em festas e folias, em luxos supérfluos. Eles não assumem culpas, sempre foram uns trabalhadores incansáveis em nosso proveito, nunca foram corruptos, como diz uma tal Cândida Almeida, figura alta da justiça (?) deste país, nós é que somos os culpados. Todos nos gozam, todos se servem de nós, ninguém quer perder mordomias, ainda não ouvi ninguém no parlamento levar a voz contra os chorudos salários que auferem, nem contra as mordomias que têm, são todos iguais, da esquerda à direita, estão ali para se governar, metade fazia o serviço deles, mas não querem encurtar o rebanho. -Pois é amigo Zé, disse o Rafael, interrompendo a minha cadeia de pensamentos, tens toda a razão, mas não vai ser o psiquiatra que te vai valer. -Talvez não amigo Rafael, retorqui eu, porque já estarei de tal modo doido que nada me poderá valer. É que isto só me faz lembrar o tempo em que os judeus iam para os fornos crematórios a cantar, sabendo que tinham morte certa. Nós fazemos manifestações, grandiosas, mas a comunicação social arranja como símbolo, não a nossa desgraça, mas a moça que beija o polícia e, logo a seguir, é a que se despe em frente da Assembleia da República que aparece nos jornais. Brincamos com a nossa própria desgraça. Repara Rafael, as fortunas que mais cresceram neste país no último ano são de gente ligada aos bens de primeira necessidade. Eu tenho medo, sempre ouvi dizer: é pela boca que morre o peixe… -Tens toda a razão, o teu país está podre, vem apodrecendo de há uns anos a esta parte, deram-vos a liberdade, mas vocês deixaram que antes prevalecesse a libertinagem, o oportunismo, o compadrio e a corrupção. Basta veres o caminho que seguem os governantes quando deixam as suas funções: altos cargos, altas remunerações, mas sempre sem deixarem as altas reformas a que se arvoram com os direitos, que eles próprios estabeleceram, pelo pouco trabalho útil que produziram enquanto governo. São todos iguais, o pior é que ainda têm por aí quem apenas veja o mal na cor dos outros e tenha os do seu partido como imaculados. -Ó Rafael, e com tudo isso, tu não queres que eu acabe na cadeira de um psiquiatra? -Alto, Zé, o que tu precisas está ali sentado a mesa da esplanada do café, a doutora Daniela. -Dr.ª Daniela, mas essa é veterinária, ó Rafael. É verdade meu amigo, o que tu precisas, tal como a maioria da gente deste país, é de um bom veterinário, pois têm sido uns carneiros, umas bestas, que têm sido conduzidos ao belo prazer dos políticos. O que vos falta é coragem para dizer basta, julgá-los e castigá-los. Disse-me isto e saiu porta fora da minha imaginação, nem me deu tempo de lhe responder, mas sei que ele tem razão, por isso, como se dizia nos tempos antigos, eu digo: “Tiro-te a boina, ó Rafael!” Com a boina na mão continua o meu paraíso. Deve estar à espera que eu, por esmola, lhe ligue mais, mas ao tempo em que escrevo esta crónica ele continua bem áspero e seco. Não sei mesmo se a azeitona se vai aguentar com tanta falta de água. O vinho, esse vai compondo na adega, enquanto a água-pé já escorre pelos copos para se juntar às castanhas que estão prestes a sair do assador! É que isto é o que nos interessa verdadeiramente; do resto outros que cuidem… Os campos continuam abandonados, a agricultura, a parente pobre da nossa economia, está moribunda, vai abrindo o olho na esperança que a reanimem, mas também ela já desvanece com a falta de vontade das gerações na força de trabalho. O meu paraíso, como outros paraísos, cada vez vai sendo menos paraíso e mais inferno… Outubro de 2012 ÁS Manuel Matas (Foz do Cobrão) Distribuição de GALPGÁS FABRICO DE PÃO DE TRIGO, CENTEIO E MILHO BOLOS DE PASTELARIA, BOLOS FINTOS, DE CANELA, BROAS DE MEL, BISCOITOS E BORRACHÕES "O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO" Propriedade e editor: Casa do Concelho de Vila Velha de Ródão; Nº Registo Pessoa Colectiva: 502 377 003 - Registo de Imprensa: Nº108771 - Depósito Legal: Nº. 4032/84 - Director: José Faia P. Correia ([email protected]) - Presidente da Direcção da Casa do Concelho: Elísio Carmona ([email protected]) Composição: João Luis Gonçalves Silva ([email protected]). Impressão: Jornal Reconquista - Castelo Branco. - Colaboradores: Alexandra Fernandes, Ana Martins Camilo, António Fernando Martins, António Silveira Catana, Elísio Carmona, Emílio B. Pereira Costa, Fabião Baptista, Joaquim Dias Caratão, Jorge Manuel Cardoso, José Carlos Belo, José Eduardo, José Emílio Ribeiro, Luis Ribeiro Pires Correia, Manuel Antunes Marques, Maria Dias Belo Carepo, Mónica Santo, e O. Sotana Catarino. Sede, Redacção e Administração: Av. Almirante Reis, 256 - 1º. Esqº. - 1000-058 LISBOA - Tel.: 218 494 565 N.B. - Toda a correspondência deverá ser enviada para a redacção. As opiniões expressas nos textos publicados em "O Concelho de Vila Velha de Ródão" apenas reflectem os pontos de vista dos seus autores. Assinatura anual: •Território nacional - 10 € • Estrangeiro -12,5 €. Tiragem mensal: 1 500 ex. * Largo da Graça, 63-D 1170-165 LISBOA * Rua Seminário, Lt 17 1885-076 MOSCAVIDE * Tel. Gás: 219 441 205 – 219 430 152 * Linha verde: 800 206 563 * Fax: 219 443 506 OUTUBRO DE 2012 3 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO PERDIGÃO Fabião Baptista AO QUE NÓS CHEGÁMOS... D ecididamente, o Povo tinha toda a razão, quando, no pretérito dia 15 de Setembro, saiu à rua, para protestar, veementemente, contra esta desastrosa política estatal, que nos está sufocando, isto é, apertando o garrote da austeridade, ao redor do nosso pescoço, até sermos completamente esganados. Não há dúvida que o Povo não se enganou (o Povo nunca se engana), quando premunizou o que vinha aí. Foi um movimento avassalador, uníssono, espontâneo, patriota, majestoso, sem ser acicatado por sindicatos, ideólogos políticos ou grupos de pressão. Ali estavam, ombro-a-ombro, absorvidos pelas mesmas convicções, impulsionados pelos mesmos sentimentos, galvanizados pela mesma emulação, indiferentes a partidos, cromatologias ideológicas, a fazerem-se ouvir, na maior, mais serena e mais convincente manifestação pública de que há memória. Era o Povo anónimo a vibrar de indignação. Eram famílias inteiras, a fazer ouvir a sua incontida revolta, contra quem nos está a atrofiar economicamente. E o Governo, impávido e sereno, indiferente a tudo e a todos, embora vá dizendo que somos o melhor e mais ativo Povo do mundo, fecha os ouvidos e prossegue na sua desastrosa política de afrontamento ao Zé povinho. Será que não há, em Portugal, quem seja capaz de corrigir os desmandos cometidos há vários anos, de outra maneira que não seja a de sugar os ordenados, pensões e reformas de quem trabalha ou então já trabalhou e adquiriu o inalienável direito à sua pensão? Não haverá ninguém que seja capaz de desatar este imbróglio? Em lugar de se sugar os vencimentos e reformas, único sustento de milhares de famílias, por que razão não se corta nas despesas, nas “gorduras” do Estado? Porque não se suprimem tantas desnecessárias e esbanjadoras Fundações, Institutos, Empresas Municipais, lesivas Parcerias Público-Privadas, subvenções e partidos políticos e sindicatos? Porque não se acaba com as escandalosas remunerações compensatórias, concedidas aos políticos que deixam de exercer a sua atividade, na política? Porque não se reduzem os deputados, na Assembleia da República, para 180, como prevê o art.º 151º da Constituição da República, como até já foi proposto, assisadamente e com nítido sentido de Estado, pelo líder do PS, António José Seguro? Porque não se reduz a frota automóvel dos políticos (ministros, secretários de Estado e deputados) e porque não se faz um espaçamento maior, na renovação dos semoventes do Estado? Porque se mantêm três exPresidentes da República (Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio) a receberem ordenados e todas as mordomias e proventos, tal como se estivessem no ativo das suas funções (automóvel, secretária, motorista, gasolina, gabinete)? Mas nisto não se pode tocar, não há coragem para se mexer... É um monstro devorador, criado por políticos e para políticos. Quem gerou e vai alimentando, anos a fio, este monstro, não tem capacidade para o liquidar. Desde o PS, ao PSD, desde o CDS ao PCP, desde o Bloco de Esquerda aos Verdes, todos o conhecem bem. Todos sabem das suas vorazes investidas, mas fingem ignorá-lo. Todos afinam pelo mesmo diapasão, todos executam as mesmas coreografias políticas, estejam eles no Poder ou Oposição, mesmo quando tudo parece ruir ao seu redor. Esta a razão porque quando, no transato dia 15 de Setembro, a deputada do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, em frente ao Palácio de Belém, misturada na multidão, protestava, energicamente, contra o Governo, foi de imediato vilipendiada, assolada pelo Povo anónimo, com invetivas deste género: “Esteja calada que vocês são todos iguais, são todos uns gatunos, uns mentirosos, uns canalhas”. Perante estes “mimos”, que eram gritados com raiva e fervor, Catarina Martins, bateu em retirada, esgueirou-se sorrateiramente e o mais rápido possível. Este episódio foi decerto bem significativo e emblemático, do conceito em que os políticos são tidos, pelo Povo Português. Embora seja contrário a este tipo de linguagem, o certo é que não posso deixar de reconhecer uma certa veracidade, naquelas exaltadas palavras. Portugal está a afundar-se, cada dia que passa, as FAMÍLIAS estão a ficar cada vez mais depauperadas e o pior é que não se vislumbra, pelo menos por agora, quem seja capaz de tomar medidas que nos conduzam a uma profunda modificação, salvando-nos da ruína. É um conflito de interesses que grassa por aí. De complexos ideológicos, de tráfego de influências partidárias, de guerrilha contra a esfinge criada e só destruída por Édipo. E isto porque muitos dos que agora se queixam, contra o monstro, são os mesmos que o criaram e o têm alimentado, durante largas décadas, colocando o País na miséria, na situação caótica em que ele se encontra neste momento. E agora, quem tem de pagar a crise, é o Zé Povinho, o qual nada contribuiu para este “tatu quo”. Neste momento, o que o Povo queria é que houvesse dignidade, processos honestos, pureza de ideais, novas atitudes e alternativas credíveis, indo-se buscar o dinheiro, onde ele é esbanjado e não ao bolso de quem trabalha ou recebe as suas míseras reformas, verdadeiras cobaias de laboratório, submetidas a ensaios financeiros e sociais. Para tanto era imperioso que surgisse alguém, desprendido do Poder, revestido de equanimidade política e com sentido de Estado. Mas isso será deveras difícil, mais difícil ainda do que encontrar uma mulher virgem, num lupanar de prostituição... C omo foi divulgado no jornal do passado mês de Setembro, o GRUPO DE AMIGOS DE PERDIGÃO leva a efeito o magusto/ convívio no dia 3 de Novembro, sábado. A iniciativa tem como principal objectivo reunir todos os conterrâneos e amigos, os que estão na aldeia e os que estão fora dela. A amizade torna a vida mais feliz e, por isso, mais fácil de ultrapassar os escolhos que se vão deparando na vida de cada um de nós. Esta é a minha maneira de ver as coisas e encarar o mundo. Não olhar à cor da pele nem à cor do clube, todos temos qualidades e defeitos. Por isso, em ambiente de amizade e compreensão, o Grupo de Amigos deseja reunir o máximo de sócios, conterrâneos e amigos, em perfeita harmonia, alegria e dignidade. Como já foi anunciado, o convívio terá como condimentos, entremeada e enchidos para além das respectivas castanhas. Para beber não faltará o bom vinho e a jeropiga. Não faltarão ainda os doces que as senhoras terão a alegria de confeccionar incluindo, como não podia deixar de ser, o tradicional doce da época, as papas. Para animar um pouco mais a festa não faltará a música, para que os mais entusiastas possam fazer o gosto ao pé. O convívio terá início a seguir ao almoço, por volta das 14 horas, e se o tempo o permitir, prolongar-se-á até o desejarem, dado que temos iluminação. O mesmo jornal também referia a Assembleia Geral da Associação no dia 4, domingo, pelas 14 horas. Contudo, a pedido de vários sócios que residem longe da aldeia foi alterada a hora. Assim será como se descreve. CONVOCATÓRIA Nos temos do nº 1 do artº 173 do Código Civil, convoco a Assembleia Geral Ordinária do Grupo de Amigos de Perdigão para, em Perdigão, na sede da Associação, nº 29 da Rua Central, reunir, pelas 10 horas e trinta minutos do dia 4 de Novembro, domingo, com a seguinte Ordem de Trabalhos Ponto 1 - Informação da Direcção; Ponto 2 - Apreciação, discussão e votação do Plano de Actividades e Orçamento para o ano de 2013; Ponto 3 - Outros assuntos de interesses para a Associação. Se à hora marcada na convocatória não estiverem presentes os sócios suficientes para obter vencimento, a Assembleia funcionará meia hora mais tarde com qualquer número de presenças. A Presidente da Assembleia Geral Diamantina Ramalhete Ribeiro Desejamos, pois, que todos os conterrâneos e amigos, façam o firme propósito de estar juntos no convívio e os sócios marquem presença na Assembleia Geral. Os telefones para marcação de presença no convívio são: 272566354, BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE VILA VELHA DE RÓDÃO P rocuram-se JOVENS VOLUNTÁRIOS, a partir de 16 anos, no âmbito do voluntariado de proximidade. O objectivo é integrar jovens em missões efetivas de proximidade intergeracional, sensibilizá-los para o envelhecimento ativo e para o fato do isolamento ou solidão. Juntos podemos conversar, fazer companhia, ler jornais, revistas, livros, acompanhar nas suas atividades diárias como fazer compras, ir ao médico, cinema, espetáculos, passeios, etc. Dirige-te ao Banco Local de Voluntariado em Vila Velha de Ródão, ou através do site da Câmara Municipal/Ação Social/ Banco Local de Voluntariado/Ficha de Inscrição INFORMAÇÃO No site da Casa do Concelho, http:// ccvvrodao.no.sapo.pt poderá ler a versão electrónica do jornal, assim como ver um pouco da história da Casa do Concelho, do Jornal O Concelho de Vila Velha de Ródão, e ainda do seu fundador Domingos Alves Dias. 272105465 e 917482594. É favor fazerem marcação para melhor se poder providenciar da quantidade de alimentos para o convívio. Pelo Grupo, Luis Correia CDRC FUTEBOL DE 11 FUTEBOL SOLIDÁRIO R ealiza-se dia 11 de Novembro - Domingo - em Vila Velha de Ródão um jogo de futebol entre as equipas do CDRC e Atalaia do Campo. Venha assistir este jogo e seja solidário! Traga consigo um bem alimentar - leite, massa, arroz, açucar, feijão, grão, ... - e a sua entrada será gratuita, revertendo os bens conseguidos para a LOJA SOCIAL DE VILA VELHA DE RÓDÃO. Apareça e traga muitos amigos! 4 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO OUTUBRO DE 2012 O NÚMERO DE PORTUGUESES EMIGRADOS CONTINUA A AUMENTAR imagem: http://podbredasociedade.blogs.sapo.pt/21786.html P ortugal é, desde o século XV um País de emigrantes. O destino dos primeiros emigrantes naquela altura foi o Norte de África. Com a descoberta do Caminho Marítimo para a Índia e até finais do século XVIII, o Oriente foi o destino de muitos portugueses. A partir do século XVI, o principal destino passou a ser o Brasil, situação que se manteve até aos anos 50 do século XX. Em meados do século XIX os portugueses emigraram também para outros países da América do Sul, para o Canadá, Austrália, Angola, Moçambique, África do Sul, Rodésia e Congo. A partir de meados do século passado verifica-se a grande fuga para países da Europa: França, Alemanha, Bélgica, Holanda e Luxemburgo. Em pouco mais de duas décadas, o número de emigrantes portugueses ultrapassa os cinco milhões. Devo confessar, e faço-o com muito orgulho, que também fui, ou continuo a ser, um desses emigrantes. Saí de Portugal muito novo, quando tinha que me decidir entre duas opções: ir para a guerra ou sair de Portugal. Decidi-me pela segunda e em nada me arrependo, até porque nem sequer sei, se teria voltado vivo caso fosse para a guerra . Embora tenha sido um emigrante privilegiado, devo dizer que não foi nada fácil a adaptação a um País que não era o meu, com uma língua completamente diferente, com usos e costumes que nada têm a ver com os nossos. Fui privilegiado, porque tinha a esperar-me o meu irmão, a quem devo muito, mas principalmente o não ter passado pelo drama que viveram a maior parta dos nossos compatriotas. Fui ainda bafejado pela sorte porque concorri e acabei por ser admitido numa empresa Portuguesa, a qual servi até à reforma durante quarenta anos. Já estava na Alemanha quando foram assinados os acordos de emigração entre o nosso Portugal e aquele País. Os acordos então firmados, e ainda hoje são válidos, não foram mais do que uma venda de mão de obra portuguesa. A Alemanha, vinte anos depois do fim da segunda grande guerra, resolvia parte do seu problema de falta de mão de obra. Portugal via-se livre dos jovens recém-regressados da guerra colonial para quem não tinha empregos e estancava o drama da emigração “a salto” para França. Por outro lado resolvia os seus problemas orçamentais, criando assim uma autêntica fonte de divisas. Na altura em que assinou os acordos, o governo de Português apenas se preocupou com os aspectos financeiros, esquecendo que estava a “exportar” homens e não apenas mão de obra. O governo da ditadura apenas se preocupou com as divisas que diariamente iam chegar a Portugal. Não foi por acaso que a então Junta de Emigração como documentos de apoio lhes entregava apenas vales de correio para fazerem as suas transferências. Acerca de reagrupamento familiar os acordos não perdiam uma palavra. Os dramas vividos para conseguirem levar para junto de si as suas mulheres e filhos só quem os viveu pode avaliar. Da parte do Governo português, preocupado apenas com as remessas não havia qualquer apoio e havia mesmo a mentalidade de que, quanto mais tempo estivessem sem as famílias mais dinheiro mandavam para Portugal. Seguiu-se depois uma nova luta, este relacionado com os filhos que, todos queríamos aprendessem a língua e cultura portuguesa. Outras comunidades, italianos, espanhóis e gregos tinham cursos de língua materna para os seus filhos. Soubemos depois que isso fazia parte dos acordos bilaterais com aqueles países... A comunidade portuguesa era muito reduzida, e os alemães, que continuavam a precisar dos portugueses para a reconstrução do País, decidiram pagar a admissão professores portugueses, nas comunidades onde o número de crianças o justificassem. Depois do 25 de Abril, e quando os alemães começaram a recusar admitir mais ou a substituir os que passavam à reforma, uma vez que nem fazia parte dos acordos, o governo português decidiu-se assegurar as substituições. O ensino de português era então encarado como um investimento no futuro. O actual governo no entanto vê a coisa de uma forma diferente e considera o ensino da língua portuguesa para os filhos dos emigrantes como um encargo. Está a reduzir, com tendência para acabar com os professores, fazendo assim voltar tudo à estaca zero. Como emigrante e como Conselheiro das Comunidades Portuguesas, não posso deixar de estranhar que seja agora este mesmo governo quem está a mandar emigrar em massa, os portugueses. Repete-se assim a história do governo fascista. Para cúmulo este mesmo governo mandou encerrar uma série de consulados que pelo menos seriam um ponto de apoio aos novos emigrantes. Não quero acreditar que os senhores Passos Coelho e Vítor Gaspar estejam desta forma a pensar em resolver outra vez os problemas do défice bem como do descontentamento dos portugueses. Esquecem, se é isso que têm em mente, que principalmente na Europa não há falta de mão de obra nem de técnicos especializados como havia nos anos sessenta., e que por isso não será assim tão fácil arranjarem emprego. É certo que políticos menos honestos, poderão ver com a chegada de imigrantes uma forma de poderem fazer chantagem para baixarem os ordenados e salários. Será que aqueles governos estão em concordância com o nosso? A senhora Merkel afirmou recentemente que teria trabalho para todos os técnicos portugueses. Eu, que conheço bem a situação de trabalho na Alemanha pergunto-me o que fará com os jovens técnicos, saídos das universidades do seu País e que estão desempregados? Será que os vai obrigar a trabalharem a qualquer preço? Ou será que os vai mandar a eles emigrar porque tem quem trabalha mais barato? Esta vaga de emigração nada tem a ver com a dos anos sessenta. Naquela altura partiram muitos jovens para trabalharem nas obras e nas fábricas, por vezes em condições muito difíceis. Hoje, aqueles que querem partir são jovens com formação académica, que querem de facto trabalhar , como aquele enfermeiro de Braga que se despediu por carta do senhor FRATEL CONSULTAS DE: Homeopatia; Osteopatia; Fitoterapia; Iridologia Massagens de recuperação e relaxamento Tel.: 916 705 461 / 924 048 235 Centro de Dia de FOZ DO COBRÃO 2º. DOMINGO de cada Mês VENDO PROPRIEDADE com cerca de 3 hectares junto à estação de caminhos de ferro do Fratel, com acesso directo alcatroado e zona de Olival. Contactar pelo telm 96 263 18 18 Presidente da República, mas querem também viver as suas vidas. Partem magoados com o nosso País e certamente que não vão poupar um cêntimo para transferiram para Portugal. Nalguns casos vão também debater-se com os problemas de língua mas de uma forma bem diferente já que pelo menos falam inglês e devido à sua formação académica, (nos anos sessenta a maioria dos emigrantes tinha apenas a quarta classe). Estes novos emigrantes facilmente aprenderão a língua dos países de acolhimento e terão por isso uma integração bem mais facilitada. Viverão as suas vidas, sem terem que se preocupar com as remessas para Portugal. Como disse em nada me envergonha o facto de pertencer aos cinco milhões de emigrantes. Tenho no entanto a noção do desdém com que somos tratados aqui por alguns dos nossos compatriotas. Igualmente não esqueço que, sobretudo no que aos direitos fundamentais diz respeito, somos tratados como portugueses de segunda. É por isso que me revolta ver um ministro, ainda por cima o Primeiro Ministro de Portugal mandar estes jovens, que tão úteis podiam ser ao País, emigrarem. Repete-se assim, de uma forma ainda mais dura aquilo que a ditadura fez para pagar a guerra colonial. Choca-me ver que muitos jovens já partiram, cerca de quarenta mil este ano e muitos outros partirão, apontam os prognósticos para mais de cem mil no próximo ano. Fazem-no porque, não lhes resta outra alternativa se é que querem viver a vida digna a que têm direito. Lisboa, 24 de Outubro de 2012 José Eduardo FESTAS DE FRATEL ATINGIRAM OS OBJECTIVOS A Comissão de Festas de Fratel deste ano, começou por anunciar que as mesmas seriam mais modestas do que nos anos anteriores mas que se iriam fazer todos os esforços para que atingissem os objectivos. Manter vivas as tradições da nossa terra, agradarem à população e, ao mesmo tempo conseguirem-se alguns lucros para, como sempre a Sociedade Filarmónica que por sua vez os vai aplicar em reparações do Lar da Terceira Idade. Embora a minha opinião possa ser suspeita até porque faço parte da comissão de festas e porque não me foi possível estar em Fratel quando das festas de Setembro, tive o especial cuidado de ouvir fratelenses acho que não vou exagerar ao escrever que todos os objectivos foram atingidos. A nossa Banda, participou com dois concertos, a abrir os festejos em Agosto e a encerrá-las em Setembro e ficou mais uma vez provado, através da grande afluência de pessoas ao recinto o prova que só por si a Banda do Fratel é uma atracção. A prova disso foi a forma como os fratelenses a receberam durante a arruada do segundo dia de festas e a forma generosa como contribuíram. Nas festas de Agosto e de Setembro tivemos dois ranchos de folclore que como todos sabemos são sempre do agrado das gentes da nossa terra. Os grupos contratados para animarem os bailes também agradaram se atendermos os grande número de pessoas que encheram o recinto até de madrugada. Ouve ainda espaço para um almoço de confraternização, também este muito concorrido e, para alguns divertimentos e jogos de carácter bem popular. Podemos por isso dizer que no aspecto dos festejos em si, eles constituíram um êxito. Depois, a sorte também esteve do lado da comissão de festas já que as noites foram de autentico Verão o que muito contribuiu para que as pessoas saíssem de casa e fossem à festa. A comissão optou por fazer apenas alguns petiscos que acabaram por se vender muito bem, sem que se verificassem desperdícios. Quero aqui deixar uma palavra de louvor a todos aqueles que, com o seu trabalho e dedicação, asseguraram que tudo tivesse funcionado bem. Tudo isto contribuiu para que o terceiro grande objectivo das festas de Fratel fosse atingido. Assim, cerca de 80% do produto das ofertas dos fratelenses acabou por reverter em lucro que como deixei dito reverteu a favor da Sociedade Filarmónica, nomeadamente do Lar da Terceira Idade. Acho que isto é motivo de orgulho para todos aqueles que trabalhámos na comissão de festas. As contas destes festejos, nomeadamente o produto do peditório feito aquando da arruada será, se é que ainda não foi, afixado na sede da Sociedade Filarmónica, a exemplo do que aconteceu nos anos anteriores. Resta-me desejar tudo de bom à comissão do próximo ano. Lisboa, 24 de Outubro de 2012 José Eduardo OUTUBRO DE 2012 5 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO O Concelho de Vila Velha de Ródão - Notícias da Câmara Municipal Biblioteca Municipal José Baptista Martins Aos sábados de manhã na Biblioteca «Ensina-me a…», em parceria com a Santa casa da Misericórdia Dia 10 10H00 – 12H00 – Ensina-me…. a bordar Com a participação de idosos e cuidadores da Santa Casa da Misericórdia Destinatários: Todas as idades Dia 17 10H00 – 12H00 – Ensina-me… jogos de antigamente Com a participação de idosos e cuidadores da Santa Casa da Misericórdia Destinatários: Todas as idades Dia 24 10H00 – 12H00 – Ensina-me…a fazer flores de tecido Com a participação de idosos e cuidadores da Santa Casa da Misericórdia Destinatários: Todas as idades - Drª. Ana Martins Camilo Casa de Artes e Cultura do Tejo colaborar dirija-se à BMJBM e obtenha informações. Ao longo do mês Ateliê de desenho e colagem «Olhó bicho!», dinamizado por Ana Rita Pires e Mito Elias Destinatários: Crianças entre os 2 e os 5 anos. Ateliê de som, pintura e movimento «Pintar ao som das palavras», dinamizado por Ana Elisa Aragão Destinatários: Crianças do 1º e 2º anos do 1º ciclo. Concurso de soletração «De letra em letra» Destinatários: Crianças do 3º e 4º anos do 1º ciclo. Exposições na Biblioteca Exposição fotográfica «Memórias da Guerra Colonial» Org: Biblioteca Municipal José Baptista Martins em colaboração com a Comissão Organizadora do VII Encontro dos Ex- Combatentes do Concelho de Vila Velha de Ródão. Mural Zoológico Bi-Charada Dia 9 | 17h30 | Exposição de moda > Coleções dos alunos do 1º ano de mestrado em Design de Vestuário e Têxtil – IPCB/ESART de Castelo Branco Objetivo do mestrado > Pretende-se que os alunos consigam exercitar e desenvolver a criatividade e o carácter de investigação, através da experimentação de novas técnicas e diferentes abordagens do design aplicadas à criação de uma coleção em nome próprio. Procura-se que os alunos explorem e apresentem características estéticas e técnicas que afirmem a sua identidade criativa. O objetivo é pensar o design de moda de uma forma mais conceptual, como expressão máxima da liberdade criativa. Patente até 30 de Novembro Dia 10 |21h30| Concerto “ADUFANDO - Sinais da Beira Baixa”, do MUSICALBI De 20 a 30 de novembro Troca de livros Traga livros de que já não necessita e troque-os, em igual número, pelos que a Biblioteca Municipal disponibiliza. Jornal «É absolutamente certo» Está já a ser distribuído, gratuitamente, na Biblioteca Municipal o nº4 do jornal de poesia e recortes de papel «É absolutamente certo». Entretanto, estão a ser recolhidos poemas e recortes para o próximo número. Se quiser EXPOSIÇÃO «MEMÓRIAS DA GUERRA COLONIAL» ATÉ 17 DE OUTUBRO NA BIBLIOTECA MUNICIPAL Depois do MASTIÇO editado em 2007, ADUFANDO, marca o regresso do grupo MUSICALBI ao mundo discográfico, bem com o novo concerto para este ano. Baseado em temas da beira baixa, ADUFANDO pretende levar-nos numa viagem às vivências, tradições, costumes, amor, crença, religião, bem como, à fusão entre a ruralidade da música tradicional e a urbanidade de diferentes influências musicais. A sonoridade do MUSICALBI, além da riqueza tímbrica, já habitual nos últimos trabalhos, remete-nos para vários ambientes tendo em conta as influências musicais trazidas pelos seus músicos, e que vão desde a música africana ao jazz, do reggae ao Soul, do Pop ao folk irlandês, entre outros. ESEL - APRESENTAÇÃO DO LIVRO “Quadros da vida rural...” N o passado dia 23, os ex-combatentes do concelho de Vila Velha de Ródão reuniramse pela oitava vez. A iniciativa integrou a inauguração da exposição «Memórias da Guerra Colonial», organizada pela Biblioteca Municipal em colaboração com a Comissão Organizadora do VIII Encontro. A mostra apresenta mais de uma centena de fotografias do espólio particular de doze ex-combatentes na Guerra Colonial e pode ser visitada até 17 de outubro. APRESENTAÇÃO DO LIVRO «PAGWAGAYA» D epois de, no passado dia 1 de outubro, ter comemorado com os idosos da Santa Casa da Misericórdia o Dia do Idoso com uma criativa atividade de elaboração de recortes de papel para o jornal «É absolutamente certo», a Biblioteca Municipal José Baptista Martins de Vila Velha de Ródão promove, no próximo dia 20, pelas 17H00, um encontro com o futuro. Nesse sábado à tarde, será apresentado na Biblioteca Municipal o livro «Pagwagaya», pelo seu autor Armando Frazão. A ação deste romance de aventuras e ficçãocientífica decorre, em parte, nas Portas de Ródão, no século XXVII, um tempo em que natureza deixou de ser generosa e subserviente e na qual o homem já não reina, sentindo-se antes uma presa impotente. Segundo o autor trata-se de uma «aventura repleta de acção e perigos, onde vão abrir os olhos para a Terra e para as suas criaturas. Sobretudo vão aprender que nem sempre se pode fugir.» A entrada é livre. D ecorreu no dia 28 de setembro, na Escola Superior de Educação de Lisboa, a apresentação do livro «Quadros da vida rural no território de Ródão, no tempo da Implantação da República» pela sua autora, a Dr.ª Maria José Martins, o prof. Dr. António Nóvoa, a Dr.ª Benedicta Duque Vieira, a presidente da Câmara Municipal e a anfitriã do evento, a diretora da ESEL. Marcaram presença nesta iniciativa personalidades ilustres do panorama cultural nacional e muitos naturais do concelho residentes em Lisboa. A obra pertence à coleção «Vidas e Memórias de uma Comunidade», coordenada pela Biblioteca Municipal José Baptista Martins e editada pelo Município de Vila Velha de Ródão, e conta já com seis títulos que podem ser adquiridos na Biblioteca Municipal. Contin. Pág. 11 6 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO OUTUBRO DE 2012 DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO – 16 DE OUTUBRO DE 2012 A s crianças do Préescolar do Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão comemoraram, no dia 16 de Outubro, o Dia Mundial da Alimentação. Através de actividades lúdicas, as crianças foram sensibilizadas para os benefícios de uma alimentação equilibrada e saudável. A comemoração deste dia especial contou com a participação das famílias, que contribuíram com fruta da época, bem como a colaboração especial de uma encarregada de educação que ajudou na confeção de uma deliciosa salada de frutas que foi degustada ao almoço. A ssinalámos esta data, na Biblioteca da nossa Escola, com duas histórias adequadas ao tema da alimentação. Uma da autoria de José Fanha “O dia em que a barriga rebentou”, na qual o autor nos alerta, de uma forma divertida, para o perigo dos excessos na alimentação e nos indica o que devemos comer para que tenhamos uma alimentação saudável. Pai Bisnau, mãe Bisnuca, filhos Bisnica e Bisneco, constituíam a terrível Família Bisnau que só vivia para almoçar. E lanchar. E jantar. E cear. E comer a todas as horas do dia. Nem usavam talheres! Metiam as mãos, quer dizer, metiam as asas pelo tacho adentro e enchiam a boca de tudo o que conseguiam apanhar. Todos os dias era o mesmo: grandes paneladas, muitos fritos e fritadas, chouriços e chourições, panelas e panelões com comidas gordurentas, batatas fritas e sumos, pastilhas, gomas e mais, tanto mais que já ninguém se espantou quando um dia a barriga do Bisneco rebentou! A outra história, para os alunos mais novos, da autoria de Jeanne Willis, intitulava-se “Tarte de mamute”. Um grupo de homens das cavernas decide juntar-se para caçar um mamute pois estavam fartos de “caroços e tremoços”. Esta aventura, com muita confusão pelo meio, despoletou também ela uma conversa sobre qual o tipo de alimentação que será mais apropriada para todos. Ambas as histórias foram apresentadas em PowerPoint e pensamos que foram bastante motivadoras para a realização de outros trabalhos na sala de aula. Estiveram presentes na Biblioteca da nossa Escola todos os alunos do 1º Ciclo acompanhados pelas respetivas professoras revelando-se ouvintes atentos e a sua presença encheu este espaço de boa disposição. Ler é tão importante e é tão bom! (LER é um PRAZER!) Como estamos de leituras no Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão? Os dados variam consoante as idades dos alunos em questão. Se nos primeiros anos de escolaridade a quantidade se destaca, devido a necessidade de estimular a curiosidade e à natureza das obras onde a ilustração se revela tão importante quanto a mensagem textual, nos anos mais avançados a quantidade de obras lidas reduz-se, também por conta da dimensão e da complexidade das obras propostas. Vamos a alguns números que reportam ao ano letivo transato e dizem bem do trabalho que temos desenvolvido em prol da leitura: C ic lo s e n v o lv id o s P ré -e s c o la r 1 º C iclo (1 º, 2 º , 3 º e 4 º a n o s ) 2 º C ic l o (5 º e 6 º a n o s ) 3 º C ic lo ( 7 º , 8 º e 9 º a n o s ) O b r a s li da s e e x pl or a d a s 32 1 45 24 9 S e s s õ e s d e h o ra d o c o n t o 32 * 3 9 S e s sõ e s (1 º an o ) * *Hora do conto realizada com carácter regular (uma vez por semana). AGENDA DE NOVEMBRO 01 de Novembro – Participação na Feira dos Santos 06 de Novembro – Pré-história ao vivo, projecto ANDAKATU 12 de Novembro - Comemoração do dia de S. Martinho - Magusto do pré-escolar 14 de Novembro -Magusto escolar 20 de Novembro - Reunião da rede interconcelhia das Bibliotecas Escolares 21 de Novembro - Torneio Inter-Turmas de Futsal 28 de Novembro - Dia Mundial da Ciência A estas sessões poderiam referir-se outras atividades desta natureza, associadas à comemoração de dias festivos (Dia dos Idosos, Dia da Alimentação, Dia das Bruxas, Dia dos Namorados…). Na Semana da Leitura, durante todos os dias, os alunos lêem obras e/ou contos adequados à idade e ao tema do evento. Destaque para o pré-escolar e primeiro ciclo onde a criação de leitores se revela fulcral e com a qual procuramos responder à curiosidade dos alunos com uma variedade de obras sobre diferentes temáticas: regresso à escola, afetos/sentimentos, estações do ano, profissões, cooperação/solidariedade, família, sentidos, cores, formas, floresta/ambiente, Natal, sexualidade. O contato precoce com o livro e a leitura de histórias nestes anos é fundamental para motivar os mais novos para o prazer de ler. E dispomos hoje de livros de grande qualidade em termos literários e de ilustração, extremamente apelativos que os alunos adoram ler e reler. Este trabalho tem vindo a ser feito em estreita colaboração entre os responsáveis pelo Plano Nacional de Leitura, as Bibliotecas Escolar e Municipal, as Educadoras e os docentes das turmas envolvidas e nos 2º e 3º ciclos os responsáveis pela disciplina de Português. Os dados numéricos apresentados são uma mostra do esforço que se tem feito para promover a leitura e criar bons leitores. Os alunos que se deixam “agarrar” pelo hábito de leitura serão expeditos na compreensão de novas situações com as quais contactam, mostram uma superior capacidade de explorar ideias e defender posições fundamentadas, como base no desenvolvimento do seu raciocínio… numa palavra, serão melhores alunos e cidadãos mais conscientes do seu papel. As requisições na biblioteca escolar refletem, de ano para ano, este trabalho com os leitores autónomos a procurarem as coleções próprias para a sua idade e a disputar as novidades que com frequência lhes são proporcionadas. OUTUBRO DE 2012 7 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO A ALDEIA CIMEIRA HOJE (A propósito da Sardinhada!) José Faia P. Correia* E screvemos em artigo anterior que, na Aldeia Cimeira, as casas de outrora eram exíguas e de construção pobre, raras eram as que eram caiadas, ficando com a pedra de xisto à vista, e nas quais famílias numerosas se acomodavam como podiam, casebres esses distribuídos por ruas estreitas que mal davam passagem a um carro de bois. PRÉMIO NOBEL DA PAZ atribuído à UNIÃO EUROPEIA 1. O Prémio Nobel da Paz/2012 atribuído à União Europeia O Nobel da Paz será entregue pelo Comité Nobel Norueguês, em Oslo, no dia 10 de Dezembro, aniversário do falecimento de Alfred Nobel, o seu criador. Curiosamente, este sueco tornou-se milionário por via das numerosas descobertas que fez na área dos explosivos, em especial da dinamite, a qual inventou em 1866 e passou a ser comercializada em grande escala a partir do final do século XIX. Talvez impressionado pelo grau de destruição que os seus inventos provocaram, destinou a sua grande fortuna à criação de uma fundação que deveria financiar, anualmente, cinco grandes prémios internacionais: quatro destinados a quem se destacasse pelas descobertas nas áreas da Física, da Química, da Medicina e da Literatura e um para quem mais se empenhasse em prol da paz e da amizade entre as nações. No seu testamento, Nobel não faz qualquer menção a um prémio em economia. Cada premiado recebe uma medalha de ouro com a esfinge de Alfred Nobel, na qual é gravado o seu nome, um diploma e um prémio de um milhão de euros em dinheiro. O Nobel da Paz é o único que se anuncia e é entregue fora de Estocolmo, por decisão expressa do fundador dos prémios, sendo que, naquele tempo, a Noruega fazia parte do Reino da Suécia. 2. Em 2012 o Nobel da Paz foi atribuído à União Europeia. Porquê dessaa atribuição? O Comité Norueguês justificou a atribuição do prémio pelo contributo da União para a paz e democracia na Europa, nos últimos 60 anos. De facto, o período de paz em que temos estado a viver na Europa desde o final da Segunda Guerra Mundial, em 1945, terá sido o mais longo da história do Velho Continente em que se viveu sem conflitos armados de monta. Para tanto, muito contribuiu a União Europeia (EU), desde a criação, em 1951, da sua primeira antecedente, a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), a qual teve como países fundadores a França, Itália, Alemanha Ocidental, Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo. Em boa verdade, tendo como inspiradores o ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Robert Schuman, e Jean Monnet, que foi o seu primeiro presidente, a CECA foi o primeiro passo concreto com vista à integração económica, mas também para evitar uma 3ª Guerra Mundial. Fonte: “Quadros da vida rural no território de Ródão”, de Maria José Martins Hoje, esses velhos e nada confortáveis casebres deram lugar a casas modernas, algumas até de certa volumetria e com garagem. Por seu turno, todas as ruas já permitem passagem de automóveis ligeiros. 3. Da CECA à CEE É curioso referir que a CECA, tendo como objectivo a integração das indústrias do carvão e do aço dos países europeus ocidentais, foi com ela que se verificou, pela primeira vez, a transferência dos direitos de soberania de alguns estados para uma instituição europeia, entre os quais estavam os que se encontravam sobre controle dos Aliados, vencedores na Segunda Guerra Mundial. À CECA juntaram-se duas comunidades semelhantes, em 1957, com as quais se fez a partilha de algumas instituições. Em 1967, pelo Tratado de Roma, todas essas instituições foram reunidas na Comunidade Económica Europeia (CEE), com a finalidade de estabelecer um mercado comum europeu. Os Estados signatários foram: a França, Itália, República Federal Alemã, Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo. À CEE aderiram posteriormente o Reino Unido, Irlanda e Dinamarca (1973), Grécia (1981), e, em 1986, Portugal e Espanha. 4. Finalmente, a União Europeia (EU) A União Europeia (UE) é uma união económica e política, criada em 1992 pelo Tratado de Maastricht, e conta atualmente com 27 Estados independentes. A última alteração ao fundamento constitucional da EU, produzida pelo Tratado de Lisboa, entrou em vigor em 2009. Os 27 Estados que constituem a União Europeia Curioso, é que a esmagadora dos fratelenses que ali constroem têm laços à Aldeia Cimeira, diretos ou por via do cônjuge, um indício do arreigado espírito de bairro desses nossos conterrâneos. É certo que um ou outro se transferiu para o bairro recentemente construído junto à fonte, mas, ainda assim, mesmo ao lado daquela parte da aldeia. Por oposição, acontece que, os que nasceram ou foram criados fora da Aldeia Cimeira, ainda hoje não se sentem para ali atraídos! A pintura que se apresenta, da autoria de uma descendente do Fratel, de seu nome Maria Flores, e a fotografia que reproduzimos referem-se a casas construídas no mesmo local, as antigas e as atuais, e dão-nos conta do que foi e do que é atualmente a Aldeia Cimeira, porquanto refletem a alteração do estatuto sócio-económico dos seus residentes ou que ali têm casa. Podemos dizer que, em uma geração apenas, houve um nivelamento dos estatutos resultante da melhoria geral dos rendimentos, o qual tem a ver com alguns fatores, de que salientamos: a depreciação, até ao desaparecimento, da pequena propriedade rural que sobrevivia à custa da mão-de-obra barata, ou seja, já não há em toda a freguesia a figura do pequeno agricultor, nem do assalariado rural, sendo a população maioritariamente formada por reformados ou por funcionários de diversa natureza; a democratização do ensino, que passou a ser gratuito, conjugada com a oferta de transporte desde as mais remotas povoações até às escolas, diminuiu muito as despesas das famílias com filhos em idade escolar obrigatória e estes têm todos as mesmas possibilidades de estudar; a aspiração do acesso a empregos nos sectores industrial e dos serviços, com níveis mais elevados de remunerações. Ou seja, hoje, no Fratel, somos mais iguais em termos económicos e sociais e, consequentemente, em oportunidades de vida, o que se traduz numa maior coesão social. Todavia, é a Aldeia Cimeira que vem organizando, com sucesso crescente, a sua sardinhada anual, com cada vez mais aderentes de qualquer das outras zonas habitacionais. Porquê? Ora aí está um interessante assunto para acalorada discussão a que me recuso assistir, mas que gostaria muito analisar… *ex-Prof de Sociologia 8 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO OUTUBRO DE 2012 Poetas do nosso Concelho VERDADES DE OUTROS TEMPOS “...para que os nossos versos, não andem por aí...dispersos”! CRÓNICA DOS LUSÍADAS piquininos Manuel Antunes Marques O SERMÃO DE SANTO ANTÓNIO AOS PEIXES 1 Jesus Cristo, Nosso Senhor Dissera aos seus seguidores Para ensinar a graça e o amor Sois vós os meus pregadores 2 Santo António foi pregador E tinha o”dom”da pregação Pregava a Graça do Senhor Para seu povo ter salvação 3 Sereis todos o “Sal da Terra” Para impedirem a corrupção O Sal da Terra o Amor gera E leva os homens à Salvação 4 Mas se vosso sal não salgar Depois da vossa pregação Não há quem se possa salvar Das trevas duma maldição 5 É preciso saber bem salgar Pregar a todos a paz e amor Para toda a gente se salvar Com a ajuda de um salvador 6 Mas se acaso o sal não salga Que havemos de fazer disto Então já ninguém se salva Por não seguirem Jesus Cristo 7 Se o Sal perder essa virtude E o pregador a sua doutrina É o povo todo que se ilude Não aprende como se ensina 8 Mas quem pregar ao contrário Que o sal não será para salgar É de Jesus Cristo adversário Que será preciso de desprezar 9 Quando esse sal já não salga Ou a terra não se deixa salgar Tomaremos uma nova alma Para irmos pregar para o mar 10 Nosso sermão vai continuar Mas agora para os peixinhos Santo António foi para o Mar Cantar o amor e os carinhos 11 O Maior milagre do Mundo Aconteceu lá nesta ocasião Vieram peixes do mar fundo A pedir ao Santo a salvação 12 Peixes grandes e pequenos Ouvindo o que o Santo dizia Todos numa fila e serenos Como uma santa romaria 13 Pregando a verdade e o amor E distribuindo a todos o sal Os peixes ouvem o pregador Com a sua voz tão doutrinal 14 Chamando aos peixes irmãos Para não corromperem o sal Ouviram toda esta pregação Deste sermão tão celestial 15 Os peixes são as criaturas Que Deus primeiro criou No mar, lá pelas funduras Quem o sal primeiro provou 16 Os homens, a Jonas atiraram Ao mar quando estava a pregar Mas os peixes, Jonas salvaram De novo à terra o foram dar 17 Mas os peixes de todo o Mar Santo António foram ouvir Ouviram o Santo a pregar Para todas as mágoas carpir 18 O Homem que ouve o sermão Do Santo António português Dá-lhe Deus sempre salvação Tem toda a Lisboa a seus pés. REPÚDIO À SUJEIÇÃO São dez mil, identificados Na pedra fria do Bom Sucesso! Todos eles foram chorados, Aquando da ida, sem regresso. São os mártires do meu País, Vítimas do chamado Ultramar. Por lá andei, e Deus quiz, Conceder-me a Graça de voltar. Perdi amigos, chorei os dolos! Quando a dúvida se reporta, Às cabeças toscas dos tolos, Convém lembrar,...abrir a porta!... Agora, decorridos os anos, Revisto o lado mau da História, Vendo que nos cobrem de danos, Somos subjugados por escória? Sujeição aos acomodados, Os tais que em traição se ficaram E depois, não saciados, Comem do todo que tiraram? Aquela pedra nos separa! Sepulcral, resistirá ao Tempo. Honrar a Pátria, não se compara, Ao vosso desconhecimento! Silvério Dias, um ex-artilheiro que cumpriu, por inteiro. A LENDA DE SÃO MARTINHO Cavalga, em trote certinho Em dia tempestuoso O bondoso São Martinho Um Santo bem virtuoso Montava um cavalinho A chuva cai inclemente Trotava o São Martinho Quando avista um indigente Olhando o pobre mendigo Que seguia p’la estrada Quase nu e sem abrigo Naquela manhã gelada Tendo pena do velhinho O Santo não hesitou E com todo o carinho A sua capa cortou Movido pela fé santa A sua espada guardou Depois entregou a manta Ao pobre que agasalhou NÃO SE ESCOLHE A FAMÍLIA Aceita-se a família, não tem ´scolha Mas por escolha aceitam-se os amigos, Dente de animal dado nunca se olha Serão estes provérbios muito antigos? Lágrima que choramos e nos molha Por nossos entes mesmo os mais antigos, É sina que nós temos sem escolha Fazem-nos sentir tristes, doloridos Torrencialmente chovia Ficou mal enroupado P’ra seguir naquele dia Sem capa, todo encharcado De repente, a tempestade Desaparece, o sol raiou Vem luz, calor, claridade Que a terra transformou Este gesto, de bondade Que o Santo praticou Ficou p’rá eternidade Que o povo recordou Assim, quando me sinto triste e aflita, É tão bom nos amigos me amparar, Esta ideia de família tão convicta. Por isso durante alguns dias Ano após ano, que passa Aparecem acalmias Surge o Sol, com sua graça Amigos, não devemos descurar, Só eles nos entendem na desdita, Mais que a família no desabafar. O céu, todo venturoso Irradia esse sol Tão quente e saboroso Brilhando como um farol 22 / 9 / 12 Maria da Conceição Gonçalves Nesta data abençoada Vai-se à adega, prova o vinho Come-se a castanha assada É DIA DE SÃO MARTINHO Fabião Baptista por: António Fernando Martins S atisfazendo uma vontade muito própria, é com prazer que dedico aos jovens leitores do mensário “O Concelho de Vila Velha de Ródão” as seguintes palavras, fazendo votos para que as mesmas tenham efeitos positivos na vida de cada um de vós. Assim sendo, e em concordância com o tema que escolhi para subordinar este trabalho, optei por me pronunciar, primeiramente, sobre o criar dos Homens nas terras do concelho de Vila Velha de Ródão e da freguesia do Fratel, em particular, por ter sido naquela aldeia que nasci e me fiz homem, para depois enfrentar o mundo em que vivemos, com as dificuldades conhecidas pelas pessoas cujo passado corresponde aos tempos de outrora, em que a vida era muito difícil, mormente a dos mais carenciados. Aquela situação tem tendência a repetir-se na época que actualmente passamos, bastando, para tal entender, estarmos atentos ao que se passa, diariamente, no que à vida da população em geral diz respeito, com especial relevo para os mais necessitados, que são cada vez mais. Não me esquecendo daqueles tempos de má memória, diga-se em abono da verdade, deparamos, agora, com espécies de dificuldades diferentes, mas que nos vão conduzir à vida do “antigamente”, aquela em que os avós da juventude actual foram criados. Sendo uma das muitas crianças que por aqui foram nascendo até meados do século passado (como, aliás, já tive oportunidade de atrás o confirmar) e aqui fizeram a sua vida, muitas delas, até obterem o exame da 4ª classe da instrução primária, sendo que aquele exame representava o termo da escolaridade obrigatória para jovens, o mesmo era dizer, na opinião dos homens de trabalho, que aqueles moços, e a partir de então, passavam a estar em condições de começar a trabalhar, fazendo companhia aos mais velhos e aprendendo com estes a fazer os trabalhos sazonais, para além de começarem a ganhar dinheiro, de que os seus pais muito necessitavam. Em face disso, e seguindo os conselhos daqueles que já tinham passado por situações em tudo idênticas às dos novos trabalhadores, só lhes restava cumprirem uma de duas condições: ou seguiam a vida dos próprios pais, normalmente ligada ao campo ou a actividades artesanais àquele ligadas, ou mudavam de vida. A segunda condição, um sonho que muitos desses rapazes acalentavam, resumia-se, tão-só, em partir rumo a Lisboa para, e a partir do momento em que chegassem à cidade capital do nosso país, iniciar o desempenho da função de marçano – aprendiz de caixeiro, incluindo nessa função tudo o que, nesse tempo, à mesma dizia respeito. E não eram poucos os deveres aos quais tinham de responder. Antes que me esqueça, e só para aqueles que não sabiam, esta função era só exercida por jovens do sexo masculino, muitos dos quais, e já desempenhando essas funções naquela cidade, conseguiriam dar seguimento, mas agora na vida real, ao sonho que, há muitos anos, fazia parte do seu espírito e que consistia, em última análise, em prosseguir os estudos ao nível secundário, sacrificando para tal muitas horas de descanso a que tinham direito no fim de cada dia de trabalho, já que tinham de frequentar as aulas nocturnas em colégios particulares, o que implicava terem que pagar do próprio bolso o valor da propina mensal. Foi deste modo que muitos daqueles jovens trabalhadores conseguiram dar a volta por cima às próprias vidas, chegando, muitos deles, às universidades e conseguindo o curso superior, o qual passou a ser, a partir dessa altura, uma ajuda muito importante no que ao modo de vida dos próprios jovens dizia respeito, pelo que me atrevo a sublinhar que aqueles actos merecem ser realçados, independentemente da data em que ocorreram e dos jovens que os praticaram serem ou não da nossa família, o que, verificando-se, nos deixa ainda mais satisfeitos. Paralelamente à existência daqueles jovens, havia outros, que chamamos de minoria, que o eram de facto, e porquê? Só porque eram filhos de pais com dinheiro bastante para que aqueles continuassem os estudos a nível superior ao do ensino primário, se a sua vontade fosse essa, o que, no entanto, era naquela altura e por estas terras bastante difícil de encontrar, já que poucos eram os pais que reuniam aquelas condições para oferecer aos respectivos filhos. Em face disso, as crianças que reuniam aquelas hipóteses eram em número muito reduzido. Esta situação implicava que as crianças que dela dispusessem, tivessem que mudar a sua residência, durante o período anual de aulas, para uma das cidades onde era costume matriculá-las - Castelo Branco ou Lisboa - onde era muito raro alunos desta zona serem matriculados. Esta realidade compreende-se, bastando avaliar a distância a que se encontram aquelas cidades do local em que nascemos e vivíamos, para chegar a uma conclusão rápida e meritória, a qual nos leva a pensar na cidade de Castelo Branco, que recebia a quase totalidade de alunos então existentes. É um facto mais que comprovado que nesse tempo não havia as facilidades que hoje se verificam, não só em matéria de transportes, como em outras matérias que compõem a vida de muitos portugueses. Porém, este período parece estar no fim, a avaliar pela vida quotidiana que vamos vivendo em Portugal e que se afigura pior do que o era num passado não distante. Sabendo que me alonguei um pouco mais do que era o meu propósito quando comecei escrevendo algumas verdades que atrás deixo para vossa apreciação, às quais voltarei quando a saúde e a disposição tal mo permitirem, não posso dar por findo este meu palavreado sem enviar, e por este meio, respeitosos cumprimentos a todos os meus amigos, dos quais me despeço com muito carinho… até sempre! Outubro de 2012 9 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO OUTUBRO DE 2012 haja SAÚDE MENOPAUSA e THS ACNE JUVENIL A – ALIMENTAÇÃO PODE AJUDAR A Acne é causada por poros obstruídos que, ao infetarem, aumentam a presença de bactérias e o crescimento de fungos na pele. O organismo produz um sebo lubrificante que tem como objetivo proteger a pele e hidratá-la. O aumento dessa secreção (devido ao desequilíbrio hormonal) obstrui mais ainda os poros, o que resulta no aparecimento de espinhas. A inflamação da pele pode gerar nódulos, cistos e cicatrizes. O tratamento da acne enfatiza mudanças alimentares, desintoxicação, identificação de alergias alimentares e equilíbrio hormonal. Os jovens que sofrem de acne devem seguir uma dieta rica em: vegetais verde-escuros ou alaranjados (ricos em betacarotenos) que auxiliam na manutenção e reparação da pele. Alimentos ricos em fibras devem ser utilizados para a eliminação de toxinas que causam a acne, promovendo a desintoxicação. Nozes, castanhas e amêndoas são de elevada importância, pois são ricas em vitamina E e ácidos gordos essenciais, que são excelentes para a pele, atuando como anti-inflamatórios. Alimentos ricos em proteínas são fundamentais para o tratamento, dando preferência a carnes magras, feijões, ervilhas, iogurtes, ovos, peixes. Devem ser eliminados refeições prontas, salgadinhos, snacks, refrigerantes, açúcar, alimentos ricos em gorduras saturadas e trans (bolachas industrializadas p. exemplo), pois acumulam toxinas. Os hidratos de carbono de alto índice glicémico (doces, farinha Mónica Santo (Dietista) branca, açúcar refinado...) aumentam a produção de insulina, contribuindo para a inflamação da pele. Os alimentos causadores de alergias alimentares, tais como leite, trigo, chocolate e frutos do mar devem ser consumidos com moderação e sob cautela. terapêutica hormonal de substituição (THS) da menopausa tem mais riscos do que inicialmente se pensava. Deve, por isso, ser feita em casos selecionados e durante pouco tempo. Muitas mulheres, quando entram na menopausa, têm afrontamentos, os quais podem ser muito incomodativos, mas que passam ao fim de dois ou três anos. Além disso, com o decorrer do tempo, os genitais podem ficar mais secos e mirrados, o que prejudica a vida sexual. Pode ainda haver outros sintomas na menopausa, como dores de cabeça, irritabilidade, depressão e insónia. A terapêutica hormonal da menopausa substitui as hormonas que os ovários deixam de produzir. Pode ser dada em comprimidos ou em adesivos. Geralmente, esta terapêutica controla os afrontamentos e reverte as O valor da assinatura para o ano de 2012 é de 10,00 euros, para território nacional, e de 12,50 euros para o estrangeiro. Apelamos para que mantenham os pagamentos em dia, tanto mais que o valor da assinatura e de alguns anúncios são a única receita do nosso jornal. Telefones úteis Adraces -Ass. para o Desenvolv. da Raia Centro-Sul - Tel: 272540200 Associação de Estudos do Alto Tejo (AEAT) -Tel: 272541122 Assoc. Humanitária dos Bombeiros Voluntários -Tel: 272541022 Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão -Tel: 272 540300 C. Estudos de Novas Tend. Artísticas (CENTA) -Tel: 272545314 C. Desportivo Recreat.e Cultural de V.V. Ródão-Tel: 272545322 Centro Municipal de Cultura e Desenvolvimento - Tel: 272545308 Centro de Saúde de V. V. Ródão -Tel:272540210 Centro de Saúde de V. V. Ródão-ext. de Fratel-Tel: 272566172 Centro de Saúde de V.V. Ródão-ext. de Perais -Tel: 272989370 Centro de Saúde de V. V. Ródão-ext. Sarnadas-Tel: 272997345 Centro Regional de Segurança Social (serviço local) - Tel: 272545217 CTT Correios de Portugal -Tel: 272549010 Delegação Escolar de Vila Velha de Ródão -Tel: 272545256 Direcção Regional de Agricultura da Beira Interior - Tel: 272541076 Escola de Ensino Básico dos 2º e 3º Ciclos -Tel: 272541041 Estação dos Caminhos-de-ferro de V. V. Ródão -Tel: 272541085 Estação dos Caminhos-de -ferro de Sarnadas de Ródão - Tel: 272997414 Farmácia Pinto -Tel: 272545135 Guarda Nacional Republicana -Tel: 272545121 Junta de Freguesia de Fratel -Tel: 272566187 Junta de Freguesia de Perais -Tel: 272989275 Junta de Freguesia de Sarnadas -Tel: 272997829 Junta de Freguesia de V. V. Ródão -Tel: 272541011 Posto de Informação Juvenil -Tel: 272545295 Alexandra Fernandes (Médica de família) As senhoras que têm a menopausa antes do tempo, podem ser aconselhadas a fazer a terapêutica hormonal até aos 50 anos. Isto previne a osteoporose e não parece ter riscos significativos. Jogos Olímpicos SENHORES ASSINANTES: Informamos que o pagamento de assinatura do jornal, ou quotas da Casa do Concelho, poderá ser feito por transferência bancária, através do NIB da conta bancária da Casa do Concelho de Vila Velha de Ródão proprietária do jornal - conta Nº 003500630008193433011. Será necessário indicarem o primeiro nome e pelo menos um dos sobrenomes para identificarmos o assinante na nossa listagem e anotar o respectivo pagamento. Poderão ainda dar-nos conhecimento da transferência através do endereço da Casa do Concelho: [email protected] . Em alternativa os pagamentos poderão ser efectuados nos nossos colaboradores, nos seguintes locais: • Vila Velha de Ródão: Mota & Barreto Cont. Ldª - Tel: 272 545 553 • Foz do Cobrão: Octávio Sotana Catarino • Sarnadas de Ródão: Emílio B. Pereira da Costa - Tel:272 997 793 • Perais: Maria Dias Belo Carepo - Telem: 962 788 650 • Fratel : Odete Martins, na Cooperativa de Pequenos e Médios Agricultores da Freguesia do Fratel,• • Lisboa: Envio de cheque ou vale postal para: Casa do Concelho de Vila V. de Ródão - Av. Almirante Reis, 256 – 1º Esq. - 1000-058 – Lisboa (Neste caso, a Fact.ª / Recibo será enviada posteriormente) alterações dos genitais. Além disso, quando tomada durante vários anos, ajuda a prevenir a osteoporose e o cancro do intestino. Infelizmente, a terapêutica hormonal da menopausa aumenta o risco de várias doenças graves, como as tromboses, o cancro da mama, o enfarte do miocárdio e o cancro do ovário. Embora este aumento de risco seja pequeno, ele está efetivamente presente, sobretudo nas pessoas que fazem o tratamento durante mais que cinco anos. Assim, de acordo com as indicações atuais, só devem fazer este tratamento as senhoras que tenham sintomas muito incomodativos. Contudo, a duração do mesmo não deve exceder 3 anos, na maioria dos casos. Para evitar a secura e a atrofia dos genitais pode utilizar-se cremes ou óvulos com hormonas. Estes produtos têm efeito apenas local e, portanto, não têm riscos. David Sequerra* NO “REINO” DAS MASCOTES OLÍMPICAS A propaganda adicional dos J.O. através das denominadas mascotes só apareceu umas boas décadas após a 1ª. edição que consagrou a figura ímpar do Barão de Coubertin. Desde há um bem medido meio século tomou forma uma espécie de “reino” das mascotes olímpicas com alguns casos de espectacular popularidade. E estamos a lembrar-nos do simpático ursinho Misha, em Moscovo1980 e do muito esquisito e feroso Cobi, um cão imaginário, em Barcelona1992. A escolha da figurinha excêntrica de COBI fez-se entre uma elite de 17 artistas concorrentes e valeu ao seu autor, Janvier Mariscal, um vultuoso prémio de 2,5 milhões de pesetas. Evocamos estes exemplos a propósito da querela que já se esboça quanto à imprescindível mascote dos próximos Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro, em 2016. A tempo e horas, como as Mascotes dos JO Londres 2012 acções de “marketing” exigem, o boneco já está escolhido, mas o nome gera uma acesa controvérsia que, em nosso juízo, tem um certo interesse acompanhar. De início pensou-se que o designativo de “AMIJUBI”, de boa sonância, seria o adoptado, com a junção de sílabas das palavras AMIZADE e JÚBILO. Mas logo surgiram críticos e novas hipóteses, atrapalhando o Comité Organizador dos Jogos, tanto mais que, anos antes, em 2014, o Rio de Janeiro será a sede do Campeonato Mundial de Futebol, com direito à mascote da praxe, desafiando imaginações que devem ser extensíveis aos Jogos Olímpicos que se lhe seguem. Adiante-se, a propósito, que a mascote para 2014 já tem figura, mas falta-lhe o nome. Está em curso uma muito alargada competição através da Internet para que se apure o designativo a comercializar, quanto antes. No que respeita à mascote olímpica está tudo mais atrasado. Mas, até ao final do corrente ano, saber-se-á como se chama essa desejada mascote, capaz de pedir meças em simpatia e prestígio ao “Zé Carioca” das inspirações Disney. Há quem queira optar por uma figura feminina, chamada “NEMA”, com ligação musical à célebre “Garota de Ipanema”. Outros apostam em “Brazuca”, em “Guanabara” e “JOBRI” (J.O.+ coliBRI). É bem provável que haja cidadãos portugueses a concorrer, quem sabe se bons beirões de Fratel ou de Ródão?! Logo que for oportuno voltaremos a este tema das mascotes. Fica prometido! *Membro da Academia Olímpica Ex-Secretário Geral da Academia Olímpica de Portugal 10 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO OUTUBRO DE 2012 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 Zona Industrial, nº 2 - Lote 1 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 Telef.: 272 541 233 Fax: 272 541 234 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 6030-245 Vila Velha de Ródão Bordado à mão e à máquina A qualidade do artesanato Atelier Rua da Estrada Nacional 18, nº. 1251 Foz do Cobrão Tel.: 962 684 539 Café Mercearia Restaurante “O ADRO” "O MOTORISTA" Petiscos variados Legumes frescos COZINHA REGIONAL Sarnadas de Ródão Tel: 272 998 460 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 de: Luis Pires Ferro 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 Quartos e instalações ampliadas, e com ar condicionado 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 ENCERRA AOS SÁBADOS 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 Rua da Estrada, 1325 - Telef. 272 545 263 - 6030 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 123456789012345678901234567890121 123456789012345678901234567890121 123456789012345678901234567890121 CHAVES DOS 123456789012345678901234567890121 123456789012345678901234567890121 123456789012345678901234567890121 123456789012345678901234567890121 123456789012345678901234567890121 123456789012345678901234567890121 123456789012345678901234567890121 Leonardo Pires Ferreira 123456789012345678901234567890121 123456789012345678901234567890121 123456789012345678901234567890121 123456789012345678901234567890121 Chaves e Fechaduras de: 123456789012345678901234567890121 123456789012345678901234567890121 Casa, Automóveis e Portas blindadas 123456789012345678901234567890121 123456789012345678901234567890121 LISBOA 123456789012345678901234567890121 123456789012345678901234567890121 Telef.: 218 510 614 - Fax: 218 510 614 - Telem.: 968 030 533 123456789012345678901234567890121 VILA VELHA DE RÓDÃO OLIVAIS VELHOS Manuel Machado & Associados ARNALDO SIMÕES Rua da Palma, 264-1º. B • 1100-394 LISBOA Tel. 218 822 000 • Fax 218 881 887 E-mail:[email protected] MÓVEIS CABAÇO e AGÊNCIA FUNERÁRIA (CASA FUNDADA HÁ MAIS DE 35 ANOS) SOCIEDADE DE ADVOGADOS Av. Ressano Garcia, nº 43 - 3º Dtº 1070-234 Lisboa Telef.: 351 21 383 97 30 Fax: 351 21 383 97 39 [email protected] Odiclima, Ldª. Ar condicionado e Ventilação . Estudos e Projectos . Instalações e Reparações . Assistência Técnica . Sistemas de Ventilação Urnas funerárias - Carro fúnebre Serviço permanente - Dia e noite Telef. 272 545 236 / telem. 917 597 600 Rua de Santana - 6030 VILA VELHA DE RÓDÃO Escritório: Av. Nuno Álvares, 30 6000-083 Castelo Branco Sede: Edifício da Câmara Praça do Município 6000-458 Castelo Branco Tel.: 272 320 176 Fax: 272 320 137 www.naturtejo.com [email protected] AGÊNCIA FUNERÁRIA DA PÓVOA Assistência Técnica especializada em todos os serviços fúnebres Funerais - Cremações -Transladações - Artigos Religiosos Manuel de Oliveira, Lda Tel. Permanente: 21 937 27 60 - Fax: 21 937 62 24 Residência: 219821554 Escritório: Travessa da Palmeira, 1 Tel.219 344 680 /Fax 219 342 259 / E_mail: [email protected] Sede: Rua Correia Garção, nº. 3 Apartado 1113 - 2676-801 ODIVELAS 2620 PÓVOA DE SANTO ADRIÃO DESCONTO DE 10% A TODAS AS PESSOAS DO DISTRITO DE CASTELO BRANCO OUTUBRO DE 2012 11 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO Contin. da Pág. 5 WORKSHOP GESTÃO DO ORÇAMENTO FAMILIAR O Concelho de Vila Velha de Ródão - Notícias da Câmara Municipal - Drª. Ana Martins Camilo PASSEIO FOTOGRÁFICO N o passado dia 20 decorreu em Vila Velha de Ródão mais um passeio fotográfico organizado pela Biblioteca Municipal José Baptista Martins e dinamizado pelo renomeado fotógrafo de natureza Pedro Martins. Esta iniciativa, que se realiza pela quarta vez em território de Ródão, levou 20 fotógrafos amadores e profissionais da região centro do país à descoberta da natureza e da cultura da vila. Desta feita, o programa incluiu, para além de um passeio de barco no rio Tejo, uma visita ao Centro de Interpretação de Arte Rupestre do Vale do Tejo e ao Lagar de Varas. Foi igualmente tema de inspiração artística a presença do artista plástico Manuel Cargaleiro em Vila Velha de Ródão, de onde é natural, tendo sido visitados os locais públicos onde estão instalados painéis de cerâmica da sua autoria e também o ateliê de trapologia/ tecelagem do Centro de Formação Artística Manuel Cargaleiro. No final da tarde, foi apresentado ao público, na Biblioteca Municipal, o livro «Pagwagaya» pelo seu autor Armando Frazão, que despertou o interesse dos presentes para uma visão literária do território de Ródão no século XXVII, especialmente a região das Portas de Ródão onde decorre uma parte significativa das aventuras do livro. Tratou-se de um evento que proporcionou aos participantes uma oportunidade para novos desafios artísticos e para conhecer melhor a vida cultural e a paisagem do concelho de Vila Velha de Ródão. N o dia 27 de setembro a Biblioteca Municipal acolheu uma atenta e participativa plateia que quis aprender a gerir melhor o seu orçamento familiar. Nada melhor do que uma especialista na matéria para aconselhar o público interessado. Susana Albuquerque, Secretária Geral da ASFAC, conferencista e colaboradora regular de programas na televisão e autora do livro «Independência financeira para mulheres», procurou, ao longo de duas horas, ajudar a plateia a descobrir que o dinheiro pode ser um apoio, em vez de um obstáculo nas suas vidas. Nesse sentido, foram abordados instrumentos e técnicas que promovem uma relação de respeito e valorização do dinheiro e testadas algumas das formas de controlar o orçamento familiar. Filmes a exibir no mês de NOVEMBRO CINEMA na Casa de Artes e Cultura do Tejo Bilheteira -30 min antes Dia 17 (Sábado) 15H |Madagáscar 3 (Dobrado) 2D Dia 23(Sexta-Feira) 21H| Terapia a Dois Dia 30(Sexta-Feira) 21H | O Legado de Bourne Realizador: Eric Darnell Atores: Vozes de: Pedro Laginha, Rui Oliveira, Leonor Alcácer, Bruno Nogueira, Marco de Almeida, José Pedro Gomes Género: Animação/ Aventura Classe Etária: M/4 Duração (minutos): 93 Realizador: David Frankel Atores: Meryl Streep, Tommy Lee Jones, Steve Carell, Jean Smart, Ben Rappaport, Marin Ireland, Patch Darragh Género: Comédia/ Drama Classe Etária: M/12 Duração (minutos): 100 Realizador: Tony Gilroy Atores: Jeremy Renner, Rachel Weisz, Edward Norton, Joan Allen, Donna Murphy, Scott Glenn Género: Ação/ Aventura Classe Etária: M/12 EM AGENDA NECROLOGIA AGRADECIMENTO Duração (minutos): 135 AGRADECIMENTO Carlos Alberto Fernandes Barateiro Maria do Céu Neto Ribeiro Saraiva Sua mulher, filhos, genro, nora e netos, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer sentidamente a todas as pessoas que acompanharam o seu ente querido nas cerimónias fúnebres que se realizaram no pretérito dia 8 de Setembro em Foz do Cobrão. Bem hajam! Seu marido, filho e restante Família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer sentidamente a todas as pessoas que acompanharam a sua ente querida nas cerimónias fúnebres que se realizaram no Feijó, no passado dia 29 de Julho. Bem hajam! FRATEL Eugénio Ramos SãoPedro , natural do Fratel, faleceu no passado dia 10 de Outubro no Hospital Amato Lusitano, para onde fora levado já bastante mal. O Eugénio optou por passar a viver no Fratel desde há já alguns anos, após a reforma, tendo a esposa, Dª Rosa, também nossa conterrânea, ainda ficado em Lisboa. Esta, no entanto, viria a falecer, a poucos meses da Maria da Luz irmã daquele e também já residente na nossa terra. Assim, aquele nosso conterrâneo ficou aqui mais só ainda, já que o único filho e neto viviam emigrados. Para mim, a surpresa de o saber hospitalizado só não foi maior porque, quando em finais de setembro nos encontrámos no Fratel, fiquei chocado com o mau aspeto que ele apresentava ao que ele me confessou, sem rodeios: “Isto está muito mau…” O Eugénio, naquela sua maneira de ser um tanto agaiatada, costumava cumprimentar-me, simpaticamente, com estas palavras: “Olá juventude, como é que vai isso?” Forma amistosa e lisonjeira para quem tinha mais dez anos que ele! A mossa deixada pela partida de familiares e amigos não é recuperável e, no Fratel, são muitos os que, com a minha idade, já vi partir, como o Eugénio, com saudade! Dia 1 Feira dos Santos Local: Campo de feiras de V. V. de Ródão Organização: Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão Dia 11 15h| Futebol: Campeonato distrital > Época 2012/2013 Vila Velha de Ródão X Atalaia do Campo Local: Estádio Municipal de Vila Velha de Ródão Organização: AFCB Dia 18 15h | | Futebol: Campeonato distrital > Época 2012/2013 Vila Velha de Ródão X Águias Moradal Local: Estádio Municipal de Vila Velha de Ródão Organização: AFCB Nos 1ºs sábados de cada mês Prática de canoagem Local: Centro Náutico de V. V. Ródão Público > 9h00 - 12h00 e 14h00 - 17h00 Infantis A > 9h30 - 12h30 Iniciados > 11h – 12h30 Infantis B > 14h – 15h30 Juvenis > 15h30 – 17h Organização: Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão 12 OUTUBRO DE 2012 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO PERAIS Motu Proprio CONVÍVIO DOS CARMONAS N por Octávio Catarino SEM IMPRENSA LIVRE NÃO HÁ DEMOCRACIA… S ou do tempo em que não havia direito à opinião livre, logo sem Imprensa livre; das nossas aldeias sem luz, água ou saneamento, nem ruas transitáveis; vias de acesso automóvel dignas desse nome, nem outros bens essenciais que a Constituição de 1976 consagrou e as Autarquias de abril cumpriram. Portanto, devido ao meu interesse pela leitura, lembro-me de meu pai me dizer, andava eu na Instrução Primária, lê muito, filho, olha que é importante ler e saber interpretar um texto. O meu pai foi correspondente de O Século, A Capital e o Diário Popular, daí começar a interessar-me pela Comunicação Social, mormente a Imprensa escrita, muito jovem…, tendo assimilado com efeito, ao longo da vida alguma “bagagem” de conhecimentos, também por ter sentido o pulsar da Comunicação em dois regimes, em Ditadura e em Liberdade! Evidentemente, também eu estou deveras preocupado com o estado a que “isto” chegou… Podia perorar sobre diversos temas, mas não há espaço nesta coluna para discorrer, por exemplo, sobre a indignação que me assiste quanto ao satus quo e sobre o nosso futuro coletivo sem meta à vista, mas que, em meu entender, tem de ser de esperança, “custe o que custar”! Hoje reporto-me pois à Comunicação Social, também em crise, que nos é oferecida pelas TVs., Rádios e Jornais repetitivos e cheios de comentadores bem vestidos e fazedores de opinião, bem pagos e quase todos do bloco neoliberal, esquecendo as virtualidades da socialdemocracia… Lá vem muito raramente um comentador da escola antiga com um discurso de sensibilidade social contrário ao Mercado Livre, responsável, afinal, a par do liberalismo económico e da alta finança, pela grave crise que assola os países mais vulneráveis e não só… Lembram-se daquele anúncio de bancos que passava nas TVs. a convidarnos para irmos de férias e pagar depois? Este é um singelo exemplo do Mercado sem regulação estatal. Os media hoje não têm nada a ver com bons exemplos do passado recente da responsabilidade de Jornalistas, como por exemplo o Expresso, no início, a Visão, o Jornal do Fundão, o Correio da Manhã ou a Rádio TSF, abocanhados por grandes grupos económicos, para não referir outros como o Tempo, o Jornal ou o Independente já extintos. O problema nem é aquelas publicações estarem integradas em grandes grupos económicos, mas sim por os seus profissionais estarem sujeitos às regras do Mercado. Quer dizer, os Jornalistas, hoje, não são livres no exercício da nobre função de comunicar o pulsar da Nação porque dependem do grande capital, dos resultados das empresas que elegeram como principal valor da sua atividade o lucro. Dirme-ão que há Jornalistas com J grande que adquiriram o estatuto de independentes pelo seu passado íntegro no desempenho da profissão. Respondo: há sim senhor, mas são cada vez menos, infelizmente. Os novos, pela precariedade do lugar que ocupam no órgão de informação são, tendencialmente, coagidos a agradar a quem lhes paga o salário…senão vão para o olho da rua! Tudo bem, o lucro é, naturalmente, o objetivo de quem investe. Mas a Cultura, por exemplo, entregue a uma simples Secretaria de Estado, que tratamento tem nos media? Tem tratamento quase residual porque, para aumentar as audiências, é mais “barato” apostar no sensacionalismo e informação inócua como é demonstrável com este pequeno exemplo: há dias um jornal de grande audiência trazia, com chamada na primeira página, com foto e tudo, uma página no interior cujo título era apenas e tão só este, “Rita Pereira ganha peso nas férias”! Sem Imprensa Livre, meus senhores, não há Democracia! É dos livros. E por que não surgem Projetos Jornalísticos independentes do poder económico? o passado dia 13 de Outubro realizou-se o primeiro encontro dos Carmonas, no restaurante da Senhora de Mércoles em Castelo Branco, onde compareceram cerca de 60 pessoas entre descendentes e seus familiares da família Carmona originária das Vilas Ruivas. O almoço alargou-se pela tarde dentro e terminou já à noitinha com um bolo comemorativo do evento. O encontro decorreu com bastante animação, serviu para reencontrar e reunir uma grande família que está espalhada pelo país e reviver estórias comuns. Participou também o elemento mais velhinho da família, a tia Herminia Carmona das Vilas Ruivas que conta com 93 primaveras. Esta feliz iniciativa partiu do João Ventura e da Alexandra ambos a residir no Coxerro e ficou acordado entre todos repetir o evento para o ano. A família Carmona MAGUSTO NOS PERAIS O Grupo Sociocultural dos Povos da Freguesia de Perais vai promover um convívio com a realização de mais um tradicional magusto, no dia 3 de Novembro pelas 16 horas, na sua sede em Perais, este evento é aberto a todos os seus associados e amigos. JCBelo GAFOZ FESTEJA 46 ANOS A caba de chegar à nossa Redação o boletim “GAFOZ” do Grupo Amigos da Foz do Cobrão onde se dá conta da atividade recente da associação de solidariedade social, da comemoração de mais um aniversário, o 46º, e da próxima assembleia geral que terá lugar no dia 3 de novembro cuja ordem de trabalhos motivará certamente a presença de muitos sócios como de resto tem sido habitual. O relatório e as contas da última festa anual de agosto, excelentemente organizada pela Comissão que a vem realizando desde há 12 anos, presidida pelo Amigo João Luis Silva, com destaque na publicação, merece certamente um forte aplauso das gentes da Foz e da massa associativa do GAFOZ. Salientase, em primeiro lugar, a entrega à causa, pela Comissão de Festas, subjacente à atividade da Instituição Particular de Solidariedade Social à qual foram sempre entregues os resultados positivos dos convívios e que este ano somou 2.540€. Em segundo lugar, de realçar também a publicação de todos os nomes e correspondentes contributos em numerário para o convívio anual dos Amigos da Foz do Cobrão e Sobral Fernando. E o Peditório da última festa atingiu o montante de 3.550 euros. De facto, a Comissão de Festas da Foz, em rigor e transparência, merece nota alta! Mantendo a tradição, o GAFOZ “convoca” a sua vasta massa associativa para comemorar mais um aniversário na sua sede em Foz do Cobrão, no dia 3 de novembro (sábado), culminando um dia bem preenchido, aliás, já O Centro de Dia, e sede, do GAFOZ que às 9 h da manhã terá início um Passeio Pedestre “ao encontro com a natureza”: estrada nova, cabeço redondo, alto da serra, Ladeira (com paragem junto do chafariz), Ocreza, e margem esquerda arriba até à Foz onde terá lugar o almoço recuperador de energias… As inscrições para o repasto devem ser feitas até às 19 horas do dia 2, sexta feira. O “GAFOZ” insere na sua primeira página a convocatória de uma assembleia geral ordinária para a qual a direção chama a atenção dos associados atendendo à importância da ordem de trabalhos que inclui a discussão e votação do orçamento para 2013, a alienação de património e investimentos. A Reunião Magna está aprazada para as 15 horas, imediatamente antes da festa de anos prevista para as 18horas. Curiosa também é uma nota sobre o caminho municipal nº 1355 IP2-Foz que “virou estrada… para circular devagar porque as curvas continuam lá!” Entre outras rubricas, o boletim publica também uma convocatória da Cooperativa de Olivicultores da Foz do Cobrão, C.R.L. para reunirem em assembleia geral, no Centro de Interpretação da Foz do Cobrão, às 10 horas de sábado, dia 3 de novembro. O Amanhecer à conquista das Beiras Manuel Rodrigues & Herdeiros, Lda. Fábrica: Rua de Santana, 80 6030-230 - Vila Velha de Ródão Tel.: +351 272 545 137 Fax: +351 272 545 153 Mercearia Sabores de Ródão Estrada Nacional, nº. 18 Vila Velha de Ródão www.amanhecer.pt Tel.: 272511197 SABORES DE RÓDÃO AMANHECER (junto ao cruzamento da Celtejo)