PAIXÃO
PELA PRESENÇA DE
DEUS
Joseph Kidder, D.Min.
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LIDERANÇA
E
u era um jovem pastor entusiasta participando do meu primeiro concílio ministerial. Certo pastor da associação se colocou à frente de 120 pastores e, levantando um calhamaço de papéis,
ele disse: “Agora temos um programa que vai terminar a obra”. Fiquei empolgado, queria que
o trabalho fosse terminado para que pudesse ir para o Céu. Bem, a obra não foi terminada e
ainda estamos aqui.
Dois anos depois, o mesmo homem se posicionou no mesmo local e disse: “Agora temos um
programa que vai terminar a obra”. Fiquei empolgado novamente. Bem, ainda estamos aqui. Dois anos depois,
outro pastor usou aquele mesmo local para dizer: “AGORA temos um programa que vai terminar a obra”. Dessa vez, eu não dei qualquer atenção, pois sabia que nenhum daqueles programas faria coisa alguma.
Programas evangelísticos e técnicas de crescimento de igreja são importantes e maravilhosos (e
aparentemente estão se multiplicando como coelhos). O único problema é que eles não funcionam
sem poder.
Até mesmo uma Mercedes-Benz, o automóvel
com a melhor engenharia do mundo, não vai se
mover sem combustível. Não precisamos de engenharia estratégica, mas de poder.
Todos sabemos que tem alguma coisa faltando
na igreja hoje. Sonhamos com uma comunidade
de fé vibrante que adora a Cristo verdadeiramente,
evangelizando o mundo com amor e poder, triunfante no Espírito. Mas o que vemos, ao contrário,
são congregações paradas ou em declínio, cheias
de pessoas entusiasmadas com o mundanismo e
apáticas acerca da fé. Alguma coisa está errada.
James Rutz listou os dez maiores problemas
que a igreja enfrenta hoje: apatia, superficialidade,
mundanismo, infidelidade, exaustão pastoral, evasão de adolescentes, medo de evangelismo, disciplina fraca, agendas superlotadas (sem nenhum
resultado) e falta crônica de pessoas fortes e comprometidas. Isso é o que ele chama de “o estado da
igreja hoje” 1.
Mas qual era o estado da igreja do Antigo Testamento? Foi um projeto de discipulado com ingressos esgotados que virou o mundo de cabeça para
baixo através de sua vida e mensagem. Ele se es-
palhou como um incêndio em diferentes culturas,
superando os obstáculos do paganismo, perseguição e farisaísmo. Foi poderoso.
Há muitos anos, A.W. Tozer escreveu:
Se o Espírito Santo fosse retirado da igreja hoje,
95% daquilo que fazemos continuaria e ninguém notaria
a diferença. Se o Espírito Santo fosse retirado da igreja
do Novo Testamento, 95% daquilo que eles faziam pararia, e todo mundo iria perceber a diferença. 2
Hoje, mais do que qualquer outra coisa, precisamos do Espírito Santo.
Não Por Força
Quando dependemos muito de esforços humanos, dependemos pouco demais do poder divino.
Pensamos que se tivéssemos um pastor de jovens,
um pregador melhor, um coral melhor, uma escola melhor ou um prédio melhor, a igreja teria sucesso. Todas essas coisas são boas, mas não são o
remédio para as nossas igrejas enfermas. Depois
participarmos de todos os seminários, experimentado todas as estratégias, cumprido todas as tarefas, ainda vamos estar no mesmo lugar, apenas
mais cansados.
As Escrituras nos dão uma santa receita: “E
respondeu-me, dizendo: Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel, dizendo: Não por força nem por
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violência, mas sim pelo meu Espírito, diz o Senhor
dos Exércitos” (Zac. 4:6). A palavra “poder” significa “toda genialidade humana concebível”. Achamos
que o trabalho de Deus vai ser realizado por meio
daquilo que fazemos, através dos programas que
desenvolvemos, dos recursos que temos e dos talentos que exibimos. Mas Deus nos lembra que nada
disso alcança resultados de significância eterna. O
que realmente funciona para converter pessoas, fazer crescer o Reino de Deus e ter um relacionamento de amizade com Ele, é o Espírito do Deus Todo
Poderoso.
Mais um livro. Mais um seminário. Mais uns
“cinco passos para transformar alguma coisa ou
alguém”. Mais um encontro. Mais um plano. Não é
disso que precisamos. Não precisamos de mais fórmulas, precisamos de mais enchimento. Não precisamos de mais planos, mas sim de mais poder. Não
precisamos de mais estratégias, mas sim de mais
Espírito.
Ministério Desconectado
O centro do nosso problema é a desconexão, não
temos a conexão vital com a Videira. Sem Jesus, não
há vida. Ele nos diz:
Permanecei em mim e Eu permanecerei em vós.
Como o ramo de si mesmo não pode dar fruto, se não
estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes
em mim. Eu sou a videira, vós os ramos; quem está em
mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim
nada podeis fazer. (João 15:4,5).
Uma das igrejas que pastoreei tinha oitenta
membros, mas eles tinham uma grande visão. Certo dia, eles se reuniram e decidiram construir uma
igreja para seiscentas pessoas. Nos anos seguintes, a igreja cresceu para uma frequência de cerca de cem pessoas, então começaram o projeto de
construção da igreja dos sonhos deles. Contudo, nos
processos de desenho do novo prédio, começaram a
brigar e a frequência caiu para quarenta e permaneceu assim por um ano.
Foi neste contexto que fui convidado para ser
o pastor deles. Aceitei o convite porque queria me
tornar um especialista em crescimento de igreja.
Naquela época, estava cursando doutorado em liderança e crescimento de igreja. Usei todas as coisas
que estava aprendendo, implementando as estratégias, planos e programas. Por três anos e meio apliquei todas as técnicas que conhecia, trabalhando 60
a 80 horas por semana. Minha esposa também trabalhou lado a lado comigo por cerca de 30 a 40 horas por semana. Depois de todo este trabalho, algo
incomum aconteceu, a frequência da igreja passou
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de quarenta para trinta. Eu havia me tornado um especialista em declínio de igreja!
Passei aqueles três anos e meio desempenhando
o ministério desconectado da Fonte da Vida, separado da Videira. Eu havia esquecido o ingrediente mais
importante para um crescimento de igreja saudável:
o poder de Deus. Deus é Aquele que faz a Sua igreja
crescer. O nosso papel é depender total e radicalmente dEle.
A primeira lição a ser ensinada aos obreiros em nossas instituições é a lição da dependência de Deus. Antes
de poderem obter esforço em qualquer empreendimento,
eles devem, cada um por conta própria, aceitar a verdade
contida nas palavras de Cristo: “Sem mim, nada podeis
fazer”. 3
O que Ellen White chama de “a primeira lição”,
eu aprendi como a última lição. É mais fácil implementar planos ou estratégias do que submeter o
meu coração, planos e ideias à vontade dEle.
O Futuro Fantástico
Qual é a solução de Deus para nós? O que Deus
quer? Como podemos capturar a vitalidade da igreja
primitiva? Cristo falou essas palavras aos Seus seguidores pouco antes de voltar para Céu: “Mas recebereis
poder ao descer sobre vós o Espírito Santo; e sereis
minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia, em Samaria e até os confins da Terra” (Atos 1:8).
Foi isso o que aconteceu, eles esperaram no Senhor, oraram e receberam poder quando o Espírito
Santo veio sobre eles. Só então saíram e evangelizaram o mundo.
Quer o pequeno grupo de discípulos decepcionados tenha acreditado ou não na promessa de Jesus,
eles fizeram a coisa certa. Eles desceram a montanha, voltaram para cidade e “perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e
Maria mãe de Jesus, e com Seus irmãos” (Atos 1:8).
Eles se entregaram à oração. Será que não havia coisas mais importantes para chamar a atenção
daqueles homens e mulheres naqueles dias? Havia
notícias de que os bárbaros germânicos estavam
mais uma vez saqueando a região, de que uma conspiração contra a vida do imperador Tibério em Roma
e de fome se espalhando no norte da África. Muitas
pessoas ainda pensam que estes são os tipos de assuntos que realmente importam, e eles realmente
têm sua importância. Mas tudo o que os discípulos
fizeram foi ir para casa e orar - e isso é realmente
importante, pois a oração pode fazer o que nenhum
outro poder na Terra pode.
Precisamos entender a nossa necessidade de
orar. Se a exortação bíblica não for clara o suficiente,
olharemos para os nossos anos
de ministério frustrados e encontraremos a evidência de que não
podemos mais continuar confiando no esforço humano e conduzindo a igreja desconectados da
fonte de poder.
A nossa única opção é assumir
um compromisso com a solução
de Deus: oração. O compromisso com a solução oferecida por
Deus é o que deu a Gideão a vitória miraculosa sobre um exército
estrangeiro. Pelo poder de Deus,
300 pessoas derrotaram uma
força militar de 135.000. Eles alcançaram a vitória não por meio
de sua força, mas pelo poder de
Deus. Isso é o que precisamos
hoje. Um exército marcha com os
pés, mas a igreja de Deus marcha
com os joelhos. Este é o poder de
Deus. Este é o poder que precisamos hoje.
A igreja tem um futuro fantástico, todas as coisas são possíveis
com Deus. “O Senhor está disposto a fazer grandes coisas por
nós. Não alcançaremos a vitória
por meio dos membros, mas pela
completa entrega da vida a Jesus.
Devemos avançar em Sua força,
confiando no poderoso Deus de
Israel.” 4 A oração é o caminho na
direção do reavivamento, poder e
crescimento.
Os Meios de Renovação
“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar,
e orar, e buscar a minha face e se
converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus,
e perdoarei os seus pecados, e
sararei a sua terra” (2 Crônicas
7:14). Esta é a essência da renovação e a promessa de Deus para
nós hoje.
Seria bom considerarmos as
cinco condições para renovação
embutidas neste texto:
1. Pertencemos a Deus e somos o Seu povo;
2. Somos chamados pelo Seu
nome;
3. Nos humilhamos, que significa remover o egoísmo e o
interesse próprio da nossa
vida;
4. Oramos, buscamos a Ele;
5. Nos arrependemos dos nossos pecados.
6. Então, Deus ouvirá o nosso
clamor, responderá às nossas orações e nos renovará.
Esse não é um programa a ser
implementado, mas um relacionamento puro com Deus. Não é
uma estratégia, mas um compromisso com o Senhor Jesus Cristo.
Ellen White escreveu acerca da
nossa parte no processo de reavivamento:
Um reavivamento da verdadeira piedade entre nós, eis a maior e
a mais urgente de todas as nossas
necessidades. Buscá-lo, deve ser
nossa primeira ocupação. Importa
haver diligente esforço para obter
a bênção do Senhor, não porque
Deus não esteja disposto a outorgá-la, mas porque nos encontramos carecidos de preparo para
recebê-la. Nosso Pai celestial
está mais disposto a dar Seu Espírito Santo àqueles que Lho peçam, do que pais terrenos o estão
a dar boas dádivas a seus filhos.
Cumpre-nos, porém, mediante
confissão, humilhação, arrependimento e fervorosa oração, corresponder às condições estipuladas
por Deus em Sua promessa para
conceder-nos Sua bênção. Só podemos esperar um reavivamento
em resposta à oração.5
O reavivamento acontece quando as pessoas levam Deus a sério
e passam um tempo considerável
com Ele. “Nós podemos estar certos disso: o motivo de todo o fracasso é a nossa falha em orar” 6.
Depois de a minha igreja declinar de uma frequência de 40 para
30, decidi desistir do ministério e
voltar para a engenharia. “Vou ter
mais dinheiro e finais de semana
livres”, foi o que pensei. Digitei a
minha carta de renúncia no computador e, assim que a terminei,
a campainha tocou. Enquanto eu
estava atendendo à porta, minha
esposa viu a carta e depois me
perguntou por que eu estava querendo desistir do ministério pastoral. “É muito simples. Calculei
que se a tendência atual continuar, em três anos e meio haverá
apenas eu e você na igreja. Não
quero que isso aconteça. Quero
uma saída honrosa, tão honrosa
quanto possível”. Minha esposa
olhou para mim e simplesmente
disse: “Você tem orado pela sua
igreja?” Eu achei que ela estava
me julgando e sendo muito áspera. Comecei a me defender, mas
rapidamente perdi o argumento, pois lá no fundo eu tinha que
admitir que estava mais ligado
ao planejamento estratégico e à
criação de programas do que em
oração e espiritualidade.
Com o apoio da minha esposa,
decidi passar um dia por semana
em jejum e oração. Meu plano era
comer a minha última refeição
no domingo à noite, ir à igreja, e
passar a segunda-feira inteira em
oração. Naquela primeira manhã
de segunda, minha esposa me
disse enquanto eu saía de casa:
“Ore como se a sua vida dependesse disso”. Eu disse a ela que
não sabia o que aquilo significava,
mas que faria o meu melhor.
Entrei na igreja e me ajoelhei
em frente a um dos bancos para
orar pela família que se assentava naquele banco. Depois de dois
minutos de oração, eu estava em
sono profundo e dormi por oito horas naquele dia. Geralmente nunca durmo durante o dia, mas parece que a minha tentativa de orar
mudou isso.
O meu maior desafio daquele
dia foi encontrar o que falar para
minha esposa quando chegasse
em casa. Ela me perguntou como
havia sido o dia e eu gaguejei alguma coisa como “ótimo”, e no
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meu coração eu adicionei “nos dois minutos que durou”. Mas com o
apoio dela, continuei. Na semana seguinte, gastei três minutos em
oração, e na seguinte quatro, voltei aos três e depois cinco minutos.
Foi aí que fiz a maior descoberta espiritual da minha vida: o maior
desafio para a minha espiritualidade sou eu. O maior desafio não é a
internet, a TV, rádio ou o esporte, sou eu.
A espiritualidade está relacionada a duas coisas que são completamente contrárias à nossa cultura, valores, visão de mundo e natureza. A espiritualidade está relacionada a uma vida submissa e de
conexão com Deus.
Minha esposa continuou a me encorajar e eu continuei a me comprometer. Eu dizia: “Vou fazer isso, e vou continuar fazendo, ainda
que isso me mate”. Felizmente, não me matou. Com o tempo, as coisas começaram a mudar em minha vida e uma coisa maravilhosa
aconteceu.
Continuei me empenhando em oração por oito meses, e aquelas
primeiras semanas de luta e determinação se transformaram em
alegria e paz. Em meu novo entusiasmo, continuei procurando por
maneiras de incorporar a oração em minha vida, e pratiquei uma hora
de caminhada de oração por dia. Comecei a ser preenchido por esperança e otimismo. O meu ministério e a minhas pregações passaram
a ser mais eficazes. A disciplina da oração estava me mudando.
Então, certo sábado eu estava pregando e do púlpito eu vi os mesmos trinta fieis mais quatro: esposo, esposa e duas filhas pequenas.
Eu disse a mim mesmo: “eles devem ser de outra cidade”. Não achei
que eles fossem pessoas que estavam buscando a Deus. Naquela
época a nossa igreja era tão depressiva que eu não a frequentaria se
não fosse o pastor.
Eu os cumprimentei à saída e perguntei se estavam visitando a
área. Eles disseram que moravam do outro lado da rua. Eu estava
morrendo de curiosidade para saber porque eles estavam lá. Ele me
disse: “eu acabei indo trabalhar no Alaska e o meu chefe era adventista. Todas as noites ele juntava a equipe e falava da sua filosofia
de vida. Em uma daquelas reuniões ele nos disse que se algum dia
formos à alguma igreja, teria que ser a Adventista do Sétimo Dia. Eles
têm a verdade”.
Quando este homem voltou para casa, acabou esquecendo o que o
seu chefe havia dito e a vida continuou, do jeito que era antes. Mas um
dia a sua esposa lhe disse: “Temos duas filhas, e precisamos levá-las
à igreja. Eu ia à igreja católica. Vamos voltar para lá”.
O esposo foi duro: “Com certeza, não. Meu chefe disse que tinha
que ser a Igreja Adventista do Sétimo Dia”. Ela disse que não se importava com que igreja seria, contanto que fosse uma igreja. E lá foram eles num sábado de manhã para a minha igreja.
Eles estavam com fome de Deus. Eu estudava a Bíblia com eles
duas vezes por semana. Eles foram batizados em dois meses. Quando
eu os batizei, dediquei o sermão a eles e, à medida que compartilhava a história deles, compartilhei também a minha história. Contei à
minha congregação sobre a minha luta em oração, e como eu vinha
à igreja para orar por eles. Contei a eles como havia pedido a Deus
que enviasse alguém para ser batizado. “O Deus do universo estava
ouvindo as orações de um pastor desencorajado no meio do nada no
estado de Washington, e Ele me deu este casal.”
Assim que eu disse isso, um homem de sessenta e nove anos se levantou, veio à frente e começou a chorar. Na frente de toda a igreja ele
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disse: “Eu tenho quatro filhos adultos e todos eles
estão afastados do Senhor, mas se Deus respondeu
as orações do pastor Joe e deu essa família a ele, sei
que Ele ouvirá a minha oração e me dará os meus
filhos e as famílias deles. Vou orar por eles, noite e
dia. Quero que você ore por eles e por mim. Cobre
de mim. Me lembre de que Deus responde orações.”
Assim que ele terminou o testemunho, uma mulher
do outro lado da igreja também veio à frente e falou
algo semelhante.
Naquela manhã de sábado, mais de dez pessoas deram testemunhos similares. Isso fez iniciar
na igreja um movimento de oração que se espalhou
como um incêndio. As pessoas começaram a orar
antes, durante e depois do culto, durante a semana
e nos fins de semana. Oravam individualmente e em
grupos, levavam a oração a sério e oravam com paixão. Depois de oito anos, aquela igreja cresceu de
trinta membros derrotados para cerca de 500 devotos seguidores de Jesus Cristo.
De 30 pessoas sem propósito para 500 pessoas
que viraram a cidade de cabeça para baixo. Aquela igreja cresceu de 30 pessoas que vinham à igreja
por obrigação para 500 pessoas que vieram adorar a
Deus e dar glória ao Seu nome.
Deus fez algo extraordinário. Todas as estratégias de crescimento de igreja que implementei não
funcionaram, mas a oração transformou a minha
vida e a vida da minha congregação. A oração mudou
a minha igreja e eu sei que pode mudar a sua.
Quando tentamos todas as técnicas, falhamos.
Mas quando tentamos com Deus, temos sucesso.
Deus cumpre as Suas promessas. Ele fará grandes
coisas por nós se submetermos nossa vida a Ele.
Deus quer repetir essa história de sucesso cada vez
mais - começando com você.
Somos pessoas ocupadas. Prazos a serem cumpridos e compromissos nos pressionam por todos os
lados. Tarefas demandam a nossa atenção em todos
os momentos. Em toda essa correria, temos a tendência de ignorar a verdadeira prioridade.
Mas a palavra “ocupado” é sinônimo não de compromisso, mas de traição. Não é devoção, mas deserção. O adjetivo ocupado, utilizado como um modificador
para pastor (ou qualquer um de nós), deveria soar aos
nossos ouvidos como adúltero (para se referir ao cônjuge) ou defraudador (para se referir a um banqueiro).7
Vamos rejeitar a correria para podermos responder ao sussurro de Deus nos convidando à comunhão com Ele.
Referências bibliográficas
1 RUTZ, James H. The Open Church: How to Bring Back the Exciting Life of the First Century Church. Auburn, ME: SeedSowers, 1992, p. 2.
2 TOZER, A.W. “Reflections”. Christianity Today 29, n° 18 (13/12/1985), p. 46.
3 WHITE, Ellen G. Testemunhos para a Igreja, vol. 7. CPB, p. 194.
4 WHITE, Ellen G. O Cuidado de Deus. CPB, p. 195.
5 WHITE, Ellen G. Reavivamento Verdadeiro. CPB, p. 9.v
6 Unknown Christian. The Kneeling Christian. Scott Valley, CA: CreateSpace, 2009, p. 3.
7 PETERSON, Eugene. The Contemplative Pastor. Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1993, p. 27.
JOSEPH KIDDER
Depois de mais de vinte anos de ministério pastoral bem-sucedido, o pastor S. Joseph
Kidder tem lecionado nos últimos quinze anos na Andrews University. Ele também
viaja extensivamente ensinando igrejas a terem uma caminhada vibrante e autêntica com Deus. O Dr. Kidder é autor de vários best-sellers, incluindo “Adoração
Autêntica”, publicado pela CPB. Ele também publica vários artigos sobre adoração,
crescimento de igreja e crescimento espiritual.
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