FÉ CELEBRADA FÉ EM JESUS CRISTO FÉ SEGUNDO BENTO XVI FÉ CELEBRADA FÉ ANUNCIADA NOVA EVANGELIZAÇÃO 1. O QUE É A CONSTITUIÇÃO SACROSANCTUM CONCILIUM? Constituição Conciliar sobre a Reforma Litúrgica. 1. O QUE É A CONSTITUIÇÃO SACROSANCTUM CONCILIUM? A última grande reforma litúrgica se deu em 1570, com a normatização da Missa Tridentina. (Missal de Pio V) 1. O QUE É A CONSTITUIÇÃO SACROSANCTUM CONCILIUM? A Sacrosanctum Concilium foi aprovada em 04/12/1963. 1. O QUE É A CONSTITUIÇÃO SACROSANCTUM CONCILIUM? Pontos mais discutidos da reforma litúrgica: • Uso da língua vernácula no lugar do Latim “Não entendo porque se busca uma Igreja viva com uma língua morta” (Máximo IV) • Concelebração da missa. • Comunhão sob as duas espécies. • Reforma do Missal (Missal de Paulo VI). 1. O QUE É A CONSTITUIÇÃO SACROSANCTUM CONCILIUM? No Concílio havia duas tendências litúrgicas: • A que colocava um acento sacral, mistérico, numinoso. • A que colocava um acento pastoral, catequético, luminoso. 1. O QUE É A CONSTITUIÇÃO SACROSANCTUM CONCILIUM? O documento foi aprovado por 2147 votos a favor e 04 contra. 1. O QUE É A CONSTITUIÇÃO SACROSANCTUM CONCILIUM? Nomeou-se uma comissão para que se levasse à prática os pedidos da Constituição. 2. QUAL A RELAÇÃO DO CONCÍLIO VATICANO II COM A LITURGIA? Recordar os princípios e determinar as normas acerca da reforma litúrgica. 2. QUAL A RELAÇÃO DO CONCÍLIO VATICANO II COM A LITURGIA? Entende, portanto, o Sagrado Concílio dever recordar os princípios e determinar as normas práticas que se seguem, acerca do incremento e da reforma da Liturgia. (SC, n. 03) 3. POR QUE CELEBRAMOS A LITURGIA? Atualizar o mistério pascal de Cristo, mistério que faz nascer a Igreja. 3. POR QUE CELEBRAMOS A LITURGIA? [...] foi do lado de Cristo adormecido na cruz que nasceu o sacramento admirável de toda a Igreja. É por isso que, na liturgia, a Igreja celebra principalmente o mistério pascal, pelo qual Cristo realizou a obra da nossa salvação. (CIC, n. 1067) 3. POR QUE CELEBRAMOS A LITURGIA? É este mistério de Cristo que a Igreja proclama e celebra na sua liturgia, para que os fiéis dele vivam e dele deem testemunho no mundo. A liturgia, com efeito, pela qual, sobretudo no sacrifício eucarístico se atua a obra da nossa redenção, contribui em sumo grau para que os fiéis exprimam na vida e manifestem aos outros o mistério de Cristo e a autêntica natureza da verdadeira Igreja. (CIC, n. 1068) 4. QUAL A ETIMOLOGIA DA PALAVRA “LITURGIA”? Na Grécia antiga significava toda ação realizada em favor da “pólis”. 4. QUAL A ETIMOLOGIA DA PALAVRA “LITURGIA”? Passou a designar a ação realizada pelo Povo de Deus para encontrar-se com a obra de Deus. 4. QUAL A ETIMOLOGIA DA PALAVRA “LITURGIA”? Liturgia = obra de Deus. 4. QUAL A ETIMOLOGIA DA PALAVRA “LITURGIA”? Originariamente, a palavra “liturgia” significa “obra pública”, “serviço em favor do povo”. Na tradição cristã quer dizer que o povo de Deus toma parte na “obra de Deus”. Pela liturgia, Cristo, nosso Redentor e SumoSacerdote, continua na sua Igreja, com ela e por ela, a obra da nossa redenção. (CIC, n. 1069) 4. QUAL A ETIMOLOGIA DA PALAVRA “LITURGIA”? No Novo Testamento, a palavra “liturgia” é empregada para designar não somente a celebração do culto divino, mas também o anúncio do Evangelho e a caridade em ato. Em todas estas situações, trata-se do serviço de Deus e dos homens. Na celebração litúrgica, a Igreja é serva, à imagem do seu Senhor, o único “Liturgo”, participando no seu sacerdócio (culto) profético (anúncio) e real (serviço da caridade). 4. QUAL A ETIMOLOGIA DA PALAVRA “LITURGIA”? Com razão se considera a liturgia como o exercício da função sacerdotal de Jesus Cristo. Nela, mediante sinais sensíveis e no modo próprio de cada qual, significa-se e realiza-se a santificação dos homens e é exercido o culto público integral pelo corpo Místico de Jesus Cristo, isto é, pela Cabeça e pelos membros. Portanto, qualquer celebração litúrgica, enquanto obra de Cristo Sacerdote e do seu corpo que é a Igreja, é ação sagrada por excelência e nenhuma outra ação da Igreja a iguala em eficácia com o mesmo título e no mesmo grau. (CIC, n. 1070) 5. QUAL A RELAÇÃO DE CRISTO E DA IGREJA NA LITURGIA? Cristo é o “liturgo” por excelência. 5. QUAL A RELAÇÃO DE CRISTO E DA IGREJA NA LITURGIA? A Igreja é associada ao seu ministério. 5. QUAL A RELAÇÃO DE CRISTO E DA IGREJA NA LITURGIA? Tríplice ministério de Cristo: • Real • Profético • sacerdotal 5. QUAL A RELAÇÃO DE CRISTO E DA IGREJA NA LITURGIA? Obra de Cristo, a Liturgia é também uma ação da sua Igreja. Ela realiza e manifesta a Igreja como sinal visível da comunhão de Deus e dos homens por Cristo; empenha os fiéis na vida nova da comunidade e implica uma participação “consciente, ativa e frutuosa” de todos. (CIC, n. 1071) 6. QUAL A RELAÇÃO DE CRISTO E DA IGREJA NO QUE SE REFERE À LITURGIA? Relação esponsal. 6. QUAL A RELAÇÃO DE CRISTO E DA IGREJA NO QUE SE REFERE À LITURGIA? Pela Liturgia, a Igreja exerce a função sacerdotal de Jesus. 6. QUAL A RELAÇÃO DE CRISTO E DA IGREJA NO QUE SE REFERE À LITURGIA? Em tão grande obra, que permite que Deus seja perfeitamente glorificado e que os homens se santifiquem, Cristo associa sempre a si a Igreja, sua esposa muito amada, a qual invoca o seu Senhor e por meio dele rende culto ao Eterno Pai. Com razão se considera a Liturgia como o exercício da função sacerdotal de Cristo. Nela, os sinais sensíveis significam e, cada um à sua maneira, realizam a santificação dos homens; nela, o Corpo Místico de Jesus Cristo - cabeça e membros - presta a Deus o culto público integral. Portanto, qualquer celebração litúrgica é, por ser obra de Cristo sacerdote e do seu Corpo que é a Igreja, ação sagrada par excelência, cuja eficácia, com o mesmo título e no mesmo grau, não é igualada por nenhuma outra ação da Igreja. (SC, n. 07) 7. A CELEBRAÇÃO LITÚRGICA É ALGO QUE SE MUDA? Sim, pois ela é expressão ritual/sacramental do encontro com o Senhor. 7. A CELEBRAÇÃO LITÚRGICA É ALGO QUE SE MUDA? O Sagrado Concílio propõe-se fomentar a vida cristã entre os fiéis, adaptar melhor às necessidades do nosso tempo as instituições suscetíveis de mudança, promover tudo o que pode ajudar à união de todos os crentes em Cristo e fortalecer o que pode contribuir para chamar a todos ao seio da Igreja. Julga, por isso, dever também interessar-se de modo particular pela reforma e incremento da Liturgia. (SC, n. 01) 8. HÁ APENAS UM TIPO DE RITO NA IGREJA? Não. Há diversidade de ritos, mas o de maior número de fieis é o Rito Romano. (98% dos católicos pertencem ao Rito Romano) 8. HÁ APENAS UM TIPO DE RITO NA IGREJA? Entre estes princípios e normas, alguns podem e devem aplicar-se não só ao rito romano, mas a todos os outros ritos, muito embora as normas práticas que se seguem devam entender-se referidas só ao rito romano, a não ser que se trate de coisas que, por sua própria natureza, digam respeito também aos outros ritos. (SC, n. 03) 9. QUE OUTROS RITOS EXISTEM? . 10. O RITO ROMANO É SUPERIOR E MELHOR QUE OS OUTROS? Não. Os ritos são modos de expressão cultural do mistério do Senhor. 10. O RITO ROMANO É SUPERIOR E MELHOR QUE OS OUTROS? O Sagrado Concílio, guarda fiel da tradição, declara que a santa mãe Igreja considera iguais em direito e honra todos os ritos legitimamente reconhecidos, quer que se mantenham e sejam por todos os meios promovidos, e deseja que, onde for necessário, sejam prudente e integralmente revistos no espírito da sã tradição e lhes seja dado novo vigor, de acordo com as circunstâncias e as necessidades do nosso tempo. (SC, n. 04) 11. PARA QUE SERVE A LITURGIA? Expressa, na vida de cada fiel e para os outros, o mistério de Cristo e da Igreja. 11. PARA QUE SERVE A LITURGIA? Edifica os que estão na Igreja em Templo Santo no Senhor. 11. PARA QUE SERVE A LITURGIA? Robustece as energias da Igreja para pregar o Cristo. 11. PARA QUE SERVE A LITURGIA? Visualiza a Igreja como sinal da ternura de Deus. 11. PARA QUE SERVE A LITURGIA? Reúne os filhos de Deus para que haja um só rebanho e um só pastor. 11. PARA QUE SERVE A LITURGIA? A Liturgia, pela qual, especialmente no sacrifício eucarístico, se opera o fruto da nossa Redenção, contribui em sumo grau para que os fiéis exprimam na vida e manifestem aos outros o mistério de Cristo e a autêntica natureza da verdadeira Igreja, que é simultaneamente humana e divina, visível e dotada de elementos invisíveis, empenhada na ação e dada à contemplação, presente no mundo e, todavia, peregrina, mas de forma que o que nela é humano se deve ordenar e subordinar ao divino, o visível ao invisível, a ação à contemplação, e o presente à cidade futura que buscamos. 11. PARA QUE SERVE A LITURGIA? A Liturgia, ao mesmo tempo que edifica os que estão na Igreja em templo santo no Senhor, em morada de Deus no Espírito, até à medida da idade da plenitude de Cristo, robustece de modo admirável as suas energias para pregar Cristo e mostra a Igreja aos que estão fora, como sinal erguido entre as nações, para reunir à sua sombra os filhos de Deus dispersos, até que haja um só rebanho e um só pastor. (SC, n. 02). 12. QUAL A FONTE E A ORIGEM DA CELEBRAÇÃO LITÚRGICA? Da vontade universal salvífica de Deus recebemos a graça do mistério pascal. Deus quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade. (1Tm 2,4) 12. QUAL A FONTE E A ORIGEM DA CELEBRAÇÃO LITÚRGICA? Foi do lado adormecido na cruz que nasceu o sacramento admirável de toda a Igreja. (SC, n. 05) 13. A LITURGIA ESTÁ DENTRO DO QUADRO DA MISSÃO DA IGREJA? A natureza da Igreja é uma natureza missionária. 13. A LITURGIA ESTÁ DENTRO DO QUADRO DA MISSÃO DA IGREJA? Cristo enviou sua Igreja para fazer de todos “discípulos” e “batizados”. 13. A LITURGIA ESTÁ DENTRO DO QUADRO DA MISSÃO DA IGREJA? A missão consiste em realizar a obra da salvação, que se efetua mediante a pregação da Palavra e a celebração da liturgia. 13. A LITURGIA ESTÁ DENTRO DO QUADRO DA MISSÃO DA IGREJA? Pelo Batismo são os homens enxertados no mistério pascal de Cristo: mortos com Ele, sepultados com Ele, com Ele ressuscitados, recebem o espírito de adoção filial que “nos faz clamar: Abba, Pai” (Rm 8,15), transformando-se assim nos verdadeiros adoradores que o Pai procura. E sempre que comem a Ceia do Senhor, anunciam igualmente a sua morte até Ele vir. (SC, n. 06) 14. DESDE QUANDO A IGREJA CELEBRA A LITURGIA? Desde o Pentecostes. 14. DESDE QUANDO A IGREJA CELEBRA A LITURGIA? Por isso foram batizados no próprio dia de Pentecostes, em que a Igreja se manifestou ao mundo, os que receberam a palavra de Pedro. E “mantinham-se fiéis à doutrina dos Apóstolos, à participação na fração do pão e nas orações, louvando a Deus e sendo bem vistos pelo povo” (At 2, 41-47). Desde então, nunca mais a Igreja deixou de se reunir em assembleia para celebrar o mistério pascal, lendo “o que se referia a Ele em todas as Escrituras” (Lc 24,27), celebrando a Eucaristia, na qual se torna presente o triunfo e a vitória da sua morte e dando graças “a Deus pelo Seu dom inefável” (2Cor 9,15), em Cristo Jesus, “para louvor da sua glória” (Ef 1,12), pela virtude do Espírito Santo. 15. COMO CRISTO REALIZA HOJE A OBRA DA SALVAÇÃO? Para realizar a obra da salvação, Cristo está sempre presente na sua Igreja, especialmente nas ações litúrgicas [...] cuja eficácia, com o mesmo título e no mesmo grau, não é igualada por nenhuma outra ação da Igreja. (SC, n. 07) 15. COMO CRISTO REALIZA HOJE A OBRA DA SALVAÇÃO? A Liturgia não é uma magia. 15. COMO CRISTO REALIZA HOJE A OBRA DA SALVAÇÃO? A Liturgia não é um “hospital”, “mercado”. 15. COMO CRISTO REALIZA HOJE A OBRA DA SALVAÇÃO? A Liturgia não se resume a um rito. 15. COMO CRISTO REALIZA HOJE A OBRA DA SALVAÇÃO? A Liturgia não pode ser vista na ótica do “isso pode” e “isso não pode”. 15. COMO CRISTO REALIZA HOJE A OBRA DA SALVAÇÃO? A Liturgia não é um teatro. 15. COMO CRISTO REALIZA HOJE A OBRA DA SALVAÇÃO? A Liturgia é encontro da Igreja com seu Senhor. 16. COMO CRISTO NOS ENCONTRA NAS AÇÕES LITÚRGICAS? Na Assembleia reunida. 16. COMO CRISTO NOS ENCONTRA NAS AÇÕES LITÚRGICAS? Na Palavra anunciada. 16. COMO CRISTO NOS ENCONTRA NAS AÇÕES LITÚRGICAS? Na pessoa do ministro: Cristo está presente em quem batiza, em quem crisma, em quem oferece o pão e o vinho, em quem confessa, em quem unge, em quem se casa e em quem se ordena. 16. COMO CRISTO NOS ENCONTRA NAS AÇÕES LITÚRGICAS? Na matéria dos sacramentos, especialmente nas espécies eucarísticas. 16. COMO CRISTO NOS ENCONTRA NAS AÇÕES LITÚRGICAS? Nos cantos e preces. 17. A CELEBRAÇÃO DA LITURGIA POSSUI UM ASPECTO ESCATOLÓGICO? A celebração litúrgica é uma antecipação da grande Liturgia celeste. 17. A CELEBRAÇÃO DA LITURGIA POSSUI UM ASPECTO ESCATOLÓGICO? Pela Liturgia da terra participamos, saboreando-a já, na Liturgia celeste celebrada na cidade santa de Jerusalém, para a qual, como peregrinos nos dirigimos e onde Cristo está sentado à direita de Deus, ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo; por meio dela cantamos ao Senhor um hino de glória com toda a milícia do exército celestial, esperamos ter parte e comunhão com os Santos cuja memória veneramos, e aguardamos o Salvador, Nosso Senhor Jesus Cristo, até Ele aparecer como nossa vida e nós aparecermos com Ele na glória. (SC, n. 08) 18. QUAL O LUGAR DA LITURGIA NA VIDA DA IGREJA? A Liturgia não esgota toda a ação da Igreja, mas é fons et culmens de toda nossa vida eclesial. 18. QUAL O LUGAR DA LITURGIA NA VIDA DA IGREJA? Antes de celebrar o Senhor, preciso conhecê-lo e fazer a experiência dele mediante a ação do seu Espírito. 19. A LITURGIA É O CORAÇÃO DA IGREJA? [...] a Liturgia é simultaneamente o cume para a qual se encaminha a ação da Igreja e a fonte de onde promana toda a sua força. Na verdade, o trabalho apostólico ordena-se a conseguir que todos os que se tornaram filhos de Deus pela fé e pelo Batismo se reúnam em assembleia para louvar a Deus no meio da Igreja, participem no Sacrifício e comam a Ceia do Senhor. 19. A LITURGIA É O CORAÇÃO DA IGREJA? A Liturgia, por sua vez, impele os fiéis, saciados pelos “mistérios pascais”, a viverem unidos no amor; pede que sejam fiéis na vida a quanto receberam pela fé; e pela renovação da aliança do Senhor com os homens na Eucaristia aquece os fiéis na caridade urgente de Cristo. Da Liturgia, pois, em especial da Eucaristia, corre sobre nós, como de sua fonte, a graça, e por meio dela conseguem os homens com total eficácia a santificação em Cristo e a glorificação de Deus, a que se ordenam, como a seu fim, todas as outras obras da Igreja. (SC, n. 10) 20. COMO CELEBRAR A LITURGIA? A celebração deve ser: • Consciente • Ativa • Frutuosa 20. COMO CELEBRAR A LITURGIA? Para assegurar esta eficácia plena, é necessário, porém, que os fiéis celebrem a Liturgia com retidão de espírito, unam a sua mente às palavras que pronunciam, cooperem com a graça de Deus, não aconteça de a receberem em vão. Por conseguinte, devem os pastores de almas vigiar para que não somente se observem, na ação litúrgica, as leis que regulam a celebração válida e lícita, mas também que os fiéis participem nela consciente, ativa e frutuosamente. (SC, n. 11) 21. COMO CELEBRAR CONSCIENTE, ATIVA E FRUTUOSAMENTE? Formação. 21. COMO CELEBRAR CONSCIENTE, ATIVA E FRUTUOSAMENTE? É desejo ardente na mãe Igreja que todos os fiéis cheguem àquela plena, consciente e ativa participação nas celebrações litúrgicas que a própria natureza da Liturgia exige e que é, por força do Batismo, um direito e um dever do povo cristão, “raça escolhida, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido” (1Pd 2,9; Cf. 2, 4-5). 21. COMO CELEBRAR CONSCIENTE, ATIVA E FRUTUOSAMENTE? Na reforma e incremento da Sagrada Liturgia, deve dar-se a maior atenção a esta plena e ativa participação de todo o povo porque ela é a primeira e necessária fonte onde os fiéis hão de beber o espírito genuinamente cristão. Esta é a razão que deve levar os pastores de almas a procurarem-na com o máximo empenho, através da devida educação. (SC, n. 14) 22. QUAL A RELAÇÃO DA LITURGIA COM AS PRÁTICAS DEVOCIONAIS? Existe uma relação de “comunhão” Fazei de nós uma perfeita oferenda 22. QUAL A RELAÇÃO DA LITURGIA COM AS PRÁTICAS DEVOCIONAIS? A participação na Sagrada Liturgia não esgota, todavia, a vida espiritual. O cristão, chamado a rezar em comum, deve entrar também no seu quarto para rezar a sós ao Pai, segundo ensina o Apóstolo, deve rezar sem cessar. E o mesmo Apóstolo nos ensina a trazer sempre no nosso corpo os sofrimentos da morte de Jesus, para que a sua vida se revele na nossa carne mortal. É essa a razão por que no Sacrifício da Missa pedimos ao Senhor que, tendo aceito a oblação da vítima espiritual, faça de nós uma oferta eterna a si consagrada. (SC, n. 12) TAREFA DE CASA Ler as páginas 51-97