89:871:7;717;:<=87 7 ! Com a nova divisão da sociedade, qualquer cidadão Responder à questão sobre o período pré-colonial poderia participar das decisões do poder. Apenas os es- brasileiro, com base no texto a seguir: cravos e os metecos (estrangeiros) não participavam das decisões políticas, pois não tinham direito de cidadania. ”… Da primeira vez que viestes aqui, vós o fizestes somente para traficar. (…) Não recusáveis tomar nossas Ao texto pode-se associar: filhas e nós nos julgávamos felizes quando elas tinham filhos. Nessa época, não faláveis em aqui vos fixar. Apenas a) Drácon e a expansão colonial em direção ao Me- vos contentáveis com visitar-nos uma vez por ano, perditerrâneo. manecendo, entre nós, somente durante quatro ou cinco b) Sólon e a militarização da política espartana. luas [meses]. Regressáveis então ao vosso país, levando c) Psístrato e a helenização da Península Balcânica. os nossos gêneros para trocá-los com aquilo que carecíd) Péricles e a hegemonia cultural grega no Pelopo- amos.” (MAESTRI, Mário. “Terra do Brasil: a conquista lusitana e o genocíneso. dio tupinambá”. São Paulo: Moderna, 1993, p.86) e) Clístenes e a democracia escravista ateniense O texto anterior faz alusão ao comércio que marcou o período pré-colonial brasileiro conhecido por a) mita. b) escambo. c) encomienda. d) mercantilismo. e) corvéia. a) na compreensão de que os problemas comunitários eram decorrentes da ação humana, mas sua solução dependia muito do que era exposto nos oráculos. b) na compreensão de que os problemas tinham origens desconhecidas, mas sua solução dependia de soluções humanas. c) no entendimento de que os problemas e soluções viriam das divindades cabendo ao homem interpretá-las da melhor maneira possível. d) na capacidade dos gregos de compreenderem que os problemas da comunidade são provocados pelos seres humanos e exigem soluções humanas Estima-se que entre 1700 e 1760 aportaram em nosso litoral, vindas de Portugal e das ilhas do Atlântico, cerca de 600 mil pessoas, em média anual de 8 a 10 mil. Sobre essa corrente imigratória, é correto afirmar que a) continuava a despejar, como nos dois séculos anteriores, pessoas das classes subalternas, interessadas em fazer fortuna na América portuguesa. b) era constituída, em sua maioria, e pela primeira vez, de negros trazidos para alimentar a voracidade por mão-de-obra escrava nas mais variadas atividades. c) tratava-se de gente da mais variada condição soAs cidades-estado foram a principal forma de organi- cial, atraída principalmente pela possibilidade de enrização política da civilização grega na Antiguidade. Indi- quecer na região das Minas. d) representava uma ruptura com a fase anterior, pelo que a alternativa que apresenta o período da história da fato de agora ser atraída visando satisfazer a retomada Grécia Antiga em que surgiram as cidades-estado: do ciclo açucareiro e o início do algodoeiro. e) caracterizava-se pelo grande número de cristãosa) Período Arcaico; novos e pequenos proprietários rurais, atraídos pelas lub) Período Clássico; crativas atividades de abastecero mercado interno. c) Período Helenístico; d) Período Homérico; e) Período Pré-homérico 1)02--3245 16)02+45050 !"#$!% !%&' (!)*)++,-*)++$!, .('/*)++,-0)++ Ciências Humanas e Suas Tecnologias Os gregos da Antiguidade desenvolveram o racionalismo como forma e método de entender a realidade que os circundavam, superando (mas não excluindo) algumas premissas religiosas. Na organização política das pólis gregas, o racionalismo também se manifestava: 1 advém das ações realizadas sobre elas.” SANTOS, Milton & SILVEIRA, M. Laura. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2001. Leia o texto. O texto acima revela o entendimento de que o espaço Modelos socioeconômicos e a organização da progeográfico é resultado de: dução. Modelo ou sistema socioeconômico pode ser entena) política partidária dido como uma forma de organização da sociedade, leb) dinâmica cultural simples vando-se em conta seus aspectos econômicos, sociais e c) processo histórico políticos, e a maneira como se dão as inter-relações entre d) ação ideológica estratégica esses elementos. Em outras palavras, é a estrutura social formada pelas normas de funcionamento da política, da e) atividade econômica sofisticada economia e das relações sociais adotadas pelos países. (Guia do Estudante e Geografia, ENEM e Vestibular, p.89). Observe o mapa Ciências Humanas e Suas Tecnologias Sobre modelos ou sistemas socioeconômicos, é correto afirmar que: a) atualmente, o sistema predominante no espaço mundial é o capitalismo, globalizado a partir dos anos de 1990, em parte pela sua eficiência como sistema de produção e de inovação tecnológica, mas também pelo fracasso das alternativas socialistas. b) o sistema socialista apresentou grande dinamismo ao longo de sua história, durante a qual evoluiu gradativamente e foi se transformando, à medida que os desafios surgiram, sobrepondo-se às outras formas de produção até se tornar hegemônico, o que ocorreu em sua fase industrial. c) o modelo de industrialismo socialista, apoiando-se na indústria de base, transformou-se em base de desenvolvimento econômico, principalmente para os países da Europa d o Oeste, que conseguiram sobreviver aos novos paradigmas da reorganização na nova ordem mundial. d) o capitalismo tornou-se globalizado, delegando maior interdependência entre as nações, proporcionando um dinamismo econômico jamais visto na economia mundial, fato que proporcionou igualdade nas possibilidades de desenvolvimento entre os países. e) O socialismo foi difundido pelo mundo como alternativa ao capitalismo conseguindo conquistar vários países da América Latina, promovendo desta forma, a condição desenvolvida destas nações durante o século XXI. Na projeção utilizada no planisfério acima, os meridianos estão traçados paralelamente de um polo a outro, e as distâncias entre os paralelos aumentam conforme a aproximação dos polos. Dessa forma, as áreas mais distantes do Equador parecem ser maiores. A Groenlândia, por exemplo, parece ter uma área aproximada com a da América do Sul e, na verdade, ela é bem menor que o Brasil. Considerando que os mapas produzidos ao longo do tempo expressam visões de mundo, o tipo de projeção apresentada e o interesse que estava em jogo nesse tipo de representação podem ser identificados em: a) Robinson – visão de valorização do hemisfério Nor- Leia te b) Mercator – reforço da ideia de superioridade do “As configurações territoriais são o conjunto dos siscontinente europeu temas naturais, herdados por uma determinada sociedac) Peters – indicação de inferioridade dos países do de, e dos sistemas de engenharia, isto é, objetos técnicos hemisfério Sul e culturais (...). As configurações territoriais são apenas d) Peters – revelação de uma política a favor dos paícondições. Sua atualidade, isto é, sua significação real ses subdesenvolvidos 2 !! !! "# ! $ %&' !(# ! ') !! *+! ,' - ! !!! %'! -%. '/' 0 %1 ! 2133$ 4! 52133$ !, 4 !6%"0'# ! !/7! ! 2133$ 4! 58133$ '1 8955":9;< = '%1 893;"<8<8 89:871:7;717;:<=87 7 ! e) Mercator – perspectiva de ruptura com a submissão nio, marcando o início do verão. das colônias em relação às metrópoles d) No início do verão (21 ou 22 de dezembro), as noites têm a mesma duração que os dias no Trópico de Capricórnio. e) No início do Inverno (21 ou 22 de junho), os dias são maiores que as noites no Trópico de Capricórnio. Observe a charge para responder à questão. Nossa cultura lipofóbica muito contribui para a distorção da imagem corporal, gerando gordos que se veem magros e magros que se veem gordos, numa quase unanimidadede que todos se sentem ou se veem “distorcidos”. Engordamos quando somos gulosos. É pecado da gula que controla a relação do homem com a balança. Todo obeso declarou, um dia, guerra à balança. Para emagrecer é preciso fazer as pazes com a dita cuja, visando adequar-se às necessidades para as quais ela aponta. (FREIRE, D. S. Obesidade não pode ser pré-requisito. Disponível em: http//gnt.globo.com. Acesso em: 3 abr. 2012 (adaptado).. A charge faz referência à: O texto apresenta um discurso de disciplinarização dos corpos, que tem como consequência: a) a ampliação dos tratamentos médicos alternativos, reduzindo os gastos com remédios. b) a democratização do padrão de beleza, tornando -o acessível pelo esforço individual. c) o controle do consumo, impulsionando uma crise econômica na indústria de alimentos. d) a culpabilização individual, associando obesidade à fraqueza de caráter. e) o aumento da longevidade, resultando no cresciA imagem abaixo mostra um local por onde passa o mento populacional. Trópico de Capricórnio. Sobre o Trópico de Capricórnio podemos afirmar que: a) situação de pobres e ricos. b) moradia e ao saneamento básico. c) marginalização e ao racismo. d) falta de ética e de solidariedade e) distância entre as classes sociais. 1)02--3245 16)02+45050 Ciências Humanas e Suas Tecnologias a) É a linha imaginária ao sul do Equador, onde os raios solares incidem sobre a superfície de forma perpendicular, o que ocorre em um único dia no ano. b) Os raios solares incidem perpendicularmente nesta linha imaginária durante o solstício de inverno, o que ocorre duas vezes por ano. c) Durante o equinócio, os raios solares atingem de forma perpendicular a superfície no Trópico de Capricór- Na regulação de matérias culturalmente delicadas, como, por exemplo, a linguagem oficial, os currículos da educação pública, o status das Igrejas e das comunidades religiosas, as normas do direito penal (por exemplo, quanto ao aborto), mas também em assuntos menos chamativos, como, por exemplo, a posição da família e dos consórcios semelhantes ao matrimônio, a aceitação de normas de segurança ou a delimitação das esferas pública e privada – em tudo isso refere-se amiúde apenas o autoentendimento ético-político de uma cultura majoritária, dominante por motivos históricos. Por causa de tais regras, implicitamente repressivas, mesmo dentro de uma comunidade republicana que garanta formalmente a igualdade de direitos para todos, pode eclodir um conflito cultural movido pelas minorias desprezadas contra a cultura da maioria. (HABERMAS, J. A inclusao do outro: estudos de teoria política. São Paulo: Loyola, 2002.) !"#$!% !%&' (!)*)++,-*)++$!, .('/*)++,-0)++ 3 A reivindicação dos direitos culturais das minorias, b) A existência da pobreza pode ser compreendida a como exposto por Habermas, encontra amparo nas de- partir do estudo das relações de produção resultantes da mocracias contemporâneas, na medida em que se alcan- exploração de uma classe sobre a outra. ça: c) A divisão em classes sociais no capitalismo está baseada na liberdade de concorrência; assim, a pobreza a) a secessão, pela qual a minoria discriminada obte- decorre das qualidades e das escolhas individuais. ria a igualdade de direitos na condição da sua concentrad) O empobrecimento de alguns setores sociais no ção espacial, num tipo de independência nacional. capitalismo decorre da apropriação privada dos meios b) a reunificação da sociedade que se encontra frag- de produção, que dificulta a ascensão social da maioria mentada em grupos de diferentes comunidades étnicas, da população. confissões religiosas e formas de vida, em torno da coee) O empobrecimento de grande parte da população são de uma cultura política nacional. mundial decorre da definição pelo imperialismo de polític) a coexistência das diferenças, considerando a pos- cas econômicas discriminatórias sibilidade de os discursos de autoentendimento se submeterem ao debate público, cientes de que estarão vincula dos à coerção do melhor argumento. d) a autonomia dos indivíduos que, ao chegarem à TEXTO I vida adulta, tenham condições de se libertar das tradições de suas origens em nome da harmonia da política Anaxímenes de Mileto disse que o ar é o elemento nacional. e) o desaparecimento de quaisquer limitações, tais originário de tudo o que existe, existiu e existirá, e que como linguagem política ou distintas convenções de com- outras coisas provêm de sua descendência. Quando o ar portamento, para compor a arena política a ser compar- se dilata, transforma-se em fogo, ao passo que os ventos são ar condensado. As nuvens formam-se a partir do ar tilhada. por filtragem e, ainda mais condensadas, transformam-se em água. A água, quando mais condensada, transforma se em terra, e quando condensada ao máximo possível, transforma-se em pedras. (BURNET, J. A aurora da filosofia grega. Rio de Janeiro: PUC-Rio, Observe os quadrinhos: Ciências Humanas e Suas Tecnologias 2006 (adaptado). TEXTO II Basílio Magno, filósofo medieval, escreveu: “Deus, como criador de todas as coisas, está no princípio do mundo e dos tempos. Quão parcas de conteúdo se nos apresentam, em face desta concepção, as especulações contraditórias dos filósofos, para os quais o mundo se origina, ou de algum dos quatro elementos, como ensinam os Jônios, ou dos átomos, como julga Demócrito. Na verdade, dão impressão de quererem ancorar o mundo numa teia de aranha.” (GILSON, E.: BOEHNER, P.Historia da Filosofia Crista. São Paulo: Vozes, 1991 (adaptado). (QUINO. Toda Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 1992). Os quadrinhos ilustram uma forma comum de explicar a pobreza e as desigualdades sociais. Assinale a alternativa que apresenta pressupostos utilizados pela teoria liberal clássica para compreender a existência da pobreza e que foram também assumidos pela personagem Susanita em suas falas. Filósofos dos diversos tempos históricos desenvolveram teses para explicar a origem do universo, a partir de uma explicação racional. As teses de Anaxímenes, filósofo grego antigo, e de Basílio, filósofo medieval, têm em comum na sua fundamentação teorias que: a) eram baseadas nas ciências da natureza. b) refutavam as teorias de filósofos da religião. a) As desigualdades sociais podem ser compreendic) tinham origem nos mitos das civilizações antigas. das através da análise das relações de dominação entre d) postulavam um princípio originário para o mundo. classes, que determinam o sucesso ou o fracasso dos ine) defendiam que Deus é o princípio de todas as coidivíduos. sas. 4 !! !! "# ! $ %&' !(# ! ') !! *+! ,' - ! !!! %'! -%. '/' 0 %1 ! 2133$ 4! 52133$ !, 4 !6%"0'# ! !/7! ! 2133$ 4! 58133$ '1 8955":9;< = '%1 893;"<8<8 89:871:7;717;:<=87 7 ! TEXTO I Experimentei algumas vezes que os sentidos eram enganosos, e é de prudência nunca se fiar inteiramente em quem já nos enganou uma vez. (DESCARTES, R. Meditações Metafisicas. São Paulo: Abril Cultural, 1979) TEXTO II Sempre que alimentarmos alguma suspeita de que uma ideia esteja sendo empregada sem nenhum significado, precisaremos apenas indagar: de que impressão deriva esta suposta ideia? E se for impossível atribuir-lhe qualquer impressão sensorial, isso servirá para confirmar nossa suspeita. (HUME, D. Uma investigação sobre o entendimento. São Paulo: Unesp, 2004). (adaptado). Nos textos, ambos os autores se posicionam sobre a natureza do conhecimento humano. A comparação dos excertos permite assumir que Descartes e Hume: 1)02--3245 16)02+45050 Ciências Humanas e Suas Tecnologias a) defendem os sentidos como critério originário para considerar um conhecimento legítimo. b) entendem que é desnecessário suspeitar do significado de uma ideia na reflexão filosófica e crítica. c) são legítimos representantes do criticismo quanto à gênese do conhecimento. d) concordam que conhecimento humano é impossível em relação às ideias e aos sentidos. e) atribuem diferentes lugares ao papel dos sentidos no processo de obtenção do conhecimento. !"#$!% !%&' (!)*)++,-*)++$!, .('/*)++,-0)++ 5