COLÉGIO FRANCO-BRASILEIRO NOME: PROFESSOR(A): N°: SÉRIE: TURMA: DATA: / / 2014 Orientações de estudo e exercícios auxiliares para a prova de recuperação de História (Segundo ano – Primeiro semestre de 2014) Caro aluno, A recuperação de História avaliará seus conhecimentos sobre os seguintes temas de estudo abordados nesse semestre: Política externa no Segundo Reinado Crise do Segundo Reinado Unificações Tardias Revolução Meiji Segunda revolução Industrial e Imperialismo Antecedentes da I Guerra Mundial Nossas orientações para organizar seu estudo para essa avaliação são as seguintes: Releia os capítulos do livro referentes aos conteúdos acima listados. Releia o material auxiliar ( apostilas e apresentações) A partir dos roteiros apresentados pelo professor em suas aulas ( quadro ou apresentações) faça uma reescritura do conteúdo. Não faça um resumo. Você deve reescrever o conteúdo a partir de seu entendimento e com suas próprias palavras. Refaça as avaliações do 1º bimestre e o teste do 2º bimestre A seguir, faça a lista de exercícios e ao final compare suas respostas com o gabarito apresentado. Identifique seus erros e reconstrua as respostas de forma a corrigi-los. Bom estudo! Exercícios sobre crise do Segundo Reinado 1. Observe a figura apresentada: EL REY, NOSSO SENHOR E AMO, DORME O SONNO DA... INDIFERENÇA. OS JORNAIS, QUE DIARIAMENTE TRAZEM OS DESMANDOS DESTA SITUAÇÃO, PARECEM PRODUZIR EM S.M. O EFEITO DE UM NARCÓTICO. BEM AVENTURADO SENHOR! PARA VÓS O REINO DO CÉO E PARA O NOSSO POVO... O DO INFERNO! (Ângelo Agostini. 1887. El Rey – Nosso Senhor e Amo. Jpg) A Proclamação da República no Brasil, em 1889, está ligada a uma série de transformações econômicas, sociais e políticas ocorridas a partir de 1870. Sobre os últimos anos do Império, pode-se afirmar: a) Em 1870, a criação do Partido Republicano significou o fim dos Partidos Liberal e Conservador. A partir de então, a propaganda republicana passou a veicular livremente nos jornais, criticando as atitudes do imperador. b) A charge de Ângelo Agostini coloca a figura de D. Pedro II cansado e distanciado do mundo político e, por isso, considerado extremamente conservador e lento nas decisões que trariam a eliminação do tráfico de escravos. c) Os conflitos entre a Igreja e o Estado, envolvendo o Regime do Padroado e a questão da maçonaria tiveram um resultado satisfatório com o decreto do Imperador criando o Estado laico. d) O fim da Guerra do Paraguai trouxe o fortalecimento do Exército que, com a influência das ideias positivistas, passou a defender a instauração de um governo republicano. 2. Sobre o contexto histórico responsável pela proclamação da República NÃO se inclui: a) a insatisfação dos setores escravocratas com o governo monárquico após a Lei Áurea. b) a ascensão do exército após a Guerra do Paraguai, passando a exigir um papel na vida política do país. c) a perda de prestígio do governo imperial junto ao clero, após a questão religiosa. d) a oposição de grupos médios urbanos e fazendeiros do oeste paulista, defensores de maior autonomia administrativa. e) o alto grau de consciência e participação das massas urbanas em todo o processo da proclamação da República. 3. A questão religiosa iniciada em 1872, considerada um dos fatores da proclamação da República, opôs os bispos de Olinda e do Pará à monarquia de Pedro II. Confrontando à determinação do Estado brasileiro, o bispo Dom Vital manteve-se intransigente, afirmando que o governo imperial, em lugar de "conformar-se com o juízo do Vigário de Jesus Cristo, como cumpria ao governo de um país católico, pretende que, rejeitando este juízo irrefragável, eu reconheça o dele, nesta questão religiosa, e o considere acima do juízo infalível do Romano Pontífice..." (Citado por Brasil Gerson, "O regalismo brasileiro". RJ: Cátedra, 1978, p. 196.) Esta posição do bispo de Olinda, D. Vital Maria de Oliveira, exprime a) a concepção de que o poder temporal emana de Deus e de que deve ser absoluto. b) o dogma da infalibilidade do papa e o esforço de romanização do clero brasileiro. c) a proibição papal de participação dos católicos nas questões políticas e sociais. d) a noção de que o poder da Igreja é político e de que o papa deve ser obedecido. e) o dogma segundo o qual a salvação depende dos decretos infalíveis do papa. 4. Na conjuntura do II Reinado Brasileiro, têm destaque, no quadro da Proclamação da República: I- Interferência Inglesa na Política Imperial. II- Abolição da Escravatura III- Questão Militar IV- Questão Religiosa V- Pressão do Setor Industrial Urbano Estão corretas: a) apenas I e IV. b) apenas I e III. c) apenas II, III e IV. d) apenas III, IV e V. e) apenas I, III e V. 5. Dentre as causas da proclamação da República em 15-11-1889, NÃO é correto afirmar: a) Ocorria descontentamento nos quartéis, em decorrência da Questão Militar. b) Ocorria indiferença da Igreja Católica ante a sorte da monarquia, originária da Questão Religiosa e prisão anterior dos Bispos de Olinda e de Belém do Pará. c) Os fazendeiros ou cafeicultores da Província do Rio de Janeiro estavam irritados, pois perderam todos os seus escravos em decorrência da Lei Áurea. d) A influência da filosofia positivista estava presente, principalmente entre a jovem oficialidade do exército. e) A oficialidade da marinha de guerra era tão republicana quanto à do exército, visto ter a mesma origem social popular e até humilde. 6. Observe a charge de Bordalo Pinheiro, publicada em "O Mosquito", em setembro de 1875. Ela expressa: a) a punição exemplar do Papa Pio IX ao Regente do Trono, que, desrespeitando as determinações do Vaticano, decretou plena liberdade de culto no Brasil. b) o ressentimento do clero católico contra o imperador, que resolveu pôr fim à união Igreja-Estado, assegurada pela Constituição outorgada, em 1824, por D. Pedro I. c) a atitude de fraqueza de D. Pedro II perante o representante máximo da Igreja Católica, que o obrigou a renunciar definitivamente ao direito de exercer o Padroado. d) o impasse político criado pela Questão Religiosa, que abalou a relação entre Igreja-Estado, apesar da anistia concedida pelo Imperador D.Pedro II aos bispos rebeldes. 7. Observe a gravura a seguir. A charge faz referência à chamada "Questão Religiosa", ocorrida durante o Segundo Reinado. Essa disputa entre o Estado Imperial e a Igreja Católica aconteceu devido à a) rejeição, pelo governo, dos dispositivos da bula Syllabus , baixada pelo papa Pio IX, que proibia a permanência de membros da maçonaria dentro dos quadros da Igreja. b) adesão do governo de Dom Pedro I aos tratados de livre comércio de escravos, o que era condenado pela Santa Sé, com base em argumentos de cunho moral. c) rejeição da encíclica Rerum Novarum , baixada pelo papa Leão XIII, que defendia a coexistência harmoniosa do capital e do trabalho, no sentido de evitar a luta de classes. d) adesão do governo imperial aos ditames do Tratado de Latrão, que limitava os poderes da Igreja expressos na instituição do Padroado. e) recusa do governo de Dom Pedro II em aceitar as manobras parlamentares dos deputados católicos, visando à extinção do direito do Padroado. 8. Foi fator para a Crise do Império no Brasil: a) a modernização política do país, com a adoção do Parlamentarismo segundo o modelo inglês b) a Questão Religiosa c) a reforma constitucional através do Ato Adicional de 1834 d) a crise econômica no final do 2º Reinado denominada de encilhamento e) o desentendimento diplomático com a Inglaterra 9. No processo histórico brasileiro, de uma maneira ou de outra, os militares atuaram nos momentos de crise política. Entre 1870 e 1889, a monarquia passou por um processo de crescente instabilidade política, até sua queda definitiva. Esclareça o que foi a Questão Militar no período mencionado. 10. O descontentamento do Exército, que culminou na Questão Militar no final do Império, pode ser atribuído: a) às pressões exercidas pela Igreja junto aos militares para abolir a monarquia. b) à propaganda do militarismo sul-americano na imprensa brasileira. c) às tendências ultrademocráticas das forças armadas, que desejavam conceder maior participação política aos analfabetos. d) à ambição de iniciar um programa de expansão imperialista na América Latina. e) à predominância do poder civil que não prestigiava os militares e lhes proibia o debate político pela imprensa. 11. Quintino Bocaiúva, pouco antes da proclamação da República, disse: "Sem a força armada ao nosso lado, qualquer agitação de rua seria não só um ato de loucura... mas principalmente uma derrota de rua antecipada." A propósito da participação dos militares na Proclamação da República, pode-se afirmar que: a) o Republicanismo era um movimento uniforme, articulado em torno de proposições como a de uma aliança sólida e permanente com os militares. b) Silva Jardim e Benjamim Constant eram partidários de uma revolução popular, apoiada pelos militares, visando universalizar a cidadania. c) a pluralidade de propostas políticas e sociais existente se traduzia em divergências variadas, como o papel dos militares na eclosão do movimento. d) revela o desinteresse de todas as lideranças do exército com relação à questão da cidadania, da adesão popular e da participação democrática. e) o Republicanismo brasileiro foi inspirado pelos EUA, onde os militares desempenharam um papel preponderante na criação do Regime Republicano. 12. Sobre a participação dos militares na Proclamação da República é correto a que: a) o Partido Republicano foi influenciado pelos imigrantes anarquistas a desenvolver a consciência política no seio do exército. b) a proibição de debates políticos e militares pela imprensa, a influência das ideias de Augusto Comte e o descaso do Imperador para com o exército favoreceram a derrubada do Império. c) o descaso de membros do Partido Republicano, como Sena Madureira e Cunha Matos, em relação ao exército, expresso através da imprensa, levou os "casacas" a proclamar a República. d) o Gabinete do Visconde de Ouro Preto formalizou uma aliança pró-republicana com os militares positivistas no Baile da Ilha Fiscal. e) a aliança dos militares com a lgreja acirrou as divergências entre militares e republicanos, culminando na Questão Militar. 13. Pode-se considerar o Exército como força política influente no movimento Republicano porque a) seus integrantes, tendo origens, predominantemente na classe média, o indispunham à vigência de um Estado monárquico identificado com as camadas populares da sociedade. b) seus oficiais, quase todos pertencentes à Maçonaria, solidarizaram-se com os bispos envolvidos na chamada Questão Religiosa, agudizando a crise política deflagrada contra o Imperador. c) o declínio do prestígio dos militares após a Guerra do Paraguai, tornava seus oficiais críticos inexpressivos dos privilégios concedidos à Guarda Nacional. d) seus oficiais mostraram-se descontentes com a recusa do Imperador em incorporá-los ao processo de repressão organizada contra a rebeldia negra. e) a influência do Positivismo entre os jovens oficiais imprimiu o ideal de uma República militar como base do progresso nacional, em oposição ao governo corrupto dos "casacas". 14. O povo assistiu aquilo bestializado, atônito, surpreso, sem conhecer o que significava. Muitos acreditavam sinceramente estar vendo uma parada. Aristides Lobo O texto refere-se à Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889. Podemos, então, concluir que: a) o movimento contou com sólido apoio popular, luta armada e resistência violenta dos monarquistas. b) a proclamação vitoriosa resultou da conjugação de parte do exército, fazendeiros do oeste paulista e classes médias urbanas. c) a Guerra do Paraguai não teve relação com o crescimento das idéias republicanas e positivistas, fundamentais para o advento da república. d) o Terceiro Reinado era visto de forma positiva e otimista pela população, já que a Princesa Isabel tinha uma liderança expressiva, apesar dos valores patriarcais da época. e) as críticas à centralização monárquica e o surgimento de novos segmentos sociais não tiveram influência no sucesso do movimento republicano. 15. A segunda metade do século XIX foi marcada pelo apogeu do cientificismo no mundo ocidental. A Ciência transformava-se na panaceia para todos os males, capaz de indicar soluções para tudo, inclusive prever, controlar e disciplinar os homens e seus comportamentos. Desde o evolucionismo de Darwin até o positivismo de Augusto Comte, a ideia de progresso servia como "bússola" no caminho da modernidade. À luz dessas informações, indique a opção que define o contexto de introdução das ideias positivistas no Brasil. a) O Positivismo ganhou destaque no Brasil ao penetrar na Escola Militar do Rio de Janeiro, que preparava jovens oficiais com vistas à abolição da escravidão e à implantação do regime republicano. b) O Positivismo penetrou no Brasil através da visita de uma missão militar inglesa ao país, atingindo seu apogeu com a proclamação da República por Deodoro da Fonseca, um de seus principais líderes. c) A ideia de progresso contida no Positivismo baseava-se na crença em um estágio superior da evolução humana a ser atingido, no caso do Brasil, quando toda a população do país fosse alfabetizada e gozasse de cidadania política. d) O Positivismo difundiu-se no Brasil, sobretudo através da juventude militar formada pela Escola da Praia Vermelha, que valorizava o mérito individual e acreditava na Ciência Positiva como religião da humanidade, em oposição ao catolicismo. e) A difusão do Positivismo no Brasil deveu-se à sua penetração no Exército, envolvendo tanto a juventude militar, quanto suas lideranças formadas pelos oficiais de alta patente, dentre eles, Deodoro da Fonseca e Caxias. Política externa brasileira no século XIX e os conflitos platinos: 1. Leia as afirmativas a seguir: I – o governo brasileiro, no processo de reconhecimento da independência, comprometeu-se a proibir o tráfico negreiro em quatro anos. II – a aproximação do Brasil com os seus vizinhos na região platina, em razão do passado colonial muito parecido, aconteceu sem grandes problemas. III – a província Cisplatina, apesar da proximidade cultural e linguística com o Brasil, proclamou sua independência e, posteriormente, anexou-se à Argentina. IV – a guerra do Paraguai foi o coroamento de disputas entre os países platinos e favoreceu para que o Brasil reafirmasse seu domínio econômico sobre todos os outros países. ASSINALE: a) Se a I estiver correta. b) Se a II estiver correta. c) Se a III estiver correta. d) Se a IV estiver correta. 2. A Guerra do Paraguai foi um conflito muito sangrento e se estendeu de dezembro de 1864 a março de 1870, envolvendo a "Tríplice Aliança" (Brasil, Argentina e Uruguai) contra o Paraguai, que foi derrotado. Levando-se em conta os fatores históricos desse processo, é INCORRETO afirmar que: a) Esta guerra marcou a formação do exército brasileiro e o apogeu e decadência da monarquia brasileira. b) O Paraguai no século XIX era um país diferente do conjunto latino-americano, por ter alcançado um progresso econômico autônomo. c) Sob o comando de Caxias, foi tomada Assunção. Após a tomada da capital paraguaia, o conde D Eu assumiu como general em chefe as forças aliadas até a morte de Solano Lopes, quando teve fim a guerra. d) A guerra foi responsável pela morte de mais de 90% da população masculina do Paraguai com mais de 20 anos, sobrevivendo apenas idosos, crianças e mulheres. e) O Brasil não teve uma perda significativa de homens e nem tampouco endividamento externo. Na verdade, o Brasil foi o grande beneficiário desse conflito, impondo sua hegemonia por toda bacia Platina. 3. Veja o mapa. Região Platina http://www.passeiweb.com/saiba_mais/fatos_historicos/brasil_america/imagens/cisplatina_mapa.gif EXPLIQUE por que ocorreram muitos conflitos na região platina durante o Império. 4. Na política externa do Segundo Reinado, o Brasil desenvolveu intervenções no Uruguai, na Argentina e no Paraguai, caracterizando: a) As Questões Platinas. b) A Questão Militar. c) A Questão Religiosa. d) A Guerra do Pacífico. e) A Guerra do Chaco. 5. O envolvimento do Brasil em sucessivos conflitos na região platina, na segunda metade do século XIX, pode ser explicado pela(o): a) tradicional rivalidade entre Brasil e Argentina com vistas ao controle do estuário do Prata, culminando com a derrubada de Rosas naquele país. b) neutralidade do Império em relação à política uruguaia, obrigação assumida quando da Independência da Cisplatina. c) independência do Paraguai, apoiada pela Argentina, e suas pretensões expansionistas sobre o território brasileiro. d) apoio inglês, à restauração do Vice-Reino do Prata, criando uma unidade de domínio na região. e) conflito do Império Brasileiro com os países platinos em torno da competição no comércio de produtos pecuários. 6. Ao longo do século XIX, a política externa do Brasil Império caracterizou-se por constantes conflitos na região platina, porque a) as estâncias gaúchas deviam ser indenizadas pelos danos causados por invasores paraguaios, que deixaram de pagar-lhes as indenizações. b) os franceses tinham pretensão de dominar o Rio da Prata e, como eram aliados do Brasil, exigiam constantemente a presença de nossa esquadra nessa região. c) o Brasil, para defender o princípio da livre navegação na Bacia Platina, intervinha militarmente na região. d) o Brasil envolvia-se constantemente na política interna dos países platinos, sempre defendendo os "blancos" do Uruguai. e) da proclamação de nossa independência até meados do século XIX a intervenção na região do Prata foi exclusivamente diplomática, passando, depois disso, a ser militar. 7. A política externa brasileira foi marcada por constantes conflitos na região do Prata ao longo do século XIX porque: a) o Brasil temia a ascensão dos colorados no Uruguai, partido que fazia constante oposição ao Império Brasileiro. b) eram pontos fundamentais para o interesse brasileiro na região a livre navegação e o equilíbrio do poder na bacia platina. c) o Império Brasileiro apoiava o caudilho argentino Juan Manuel Rosas, defensor intransigente dos interesses federalistas de Corrientes e Entre-Rios. d) velhas questões de fronteira e apoio aos interesses ingleses e franceses eram sustentados pelos paraguaios contra a hegemonia brasileira. e) o Brasil incentivava a reconstituição do Vice-Reinado do Prata para manter o equilíbrio político na região. 8. Ao longo do século XIX, a Inglaterra deu inúmeras demonstrações de seus interesses políticos e econômicos na América Latina, atuando, direta ou indiretamente, em diversos conflitos interamericanos. Assinale a opção que caracteriza melhor a atuação inglesa em uma das questões platinas. a) A Tríplice Aliança entre Brasil, Argentina e Uruguai, responsável pela derrota paraguaia em 1870, não foi senão um disfarce para as ambições colonialistas inglesas na região platina. b) A Inglaterra foi a grande vitoriosa na Guerra do Paraguai, onde interveio com sua Marinha de guerra, pois temia que Solano López transformasse o Paraguai em potência concorrente do capitalismo britânico. c) A intervenção inglesa na Guerra do Paraguai, a partir de 1866, tinha por objetivo assenhorear-se da produção paraguaia de algodão, uma vez que a indústria têxtil britânica se viu privada de sua principal matéria-prima com a derrota do sul escravista na Guerra de Secessão, em 1865. d) A Inglaterra interveio diretamente contra o governo argentino de Juan Manuel de Rosas, na década de 40, a ponto de a Armada inglesa bloquear o porto de Buenos Aires. e) A intervenção inglesa contra o regime de Juan Manuel de Rosas, nos anos 40, objetivou restaurar o bloqueio de Buenos Aires na embocadura do Rio da Prata, considerado essencial para o livre comércio na região. 9. Analise as afirmações sobre o contexto histórico da Guerra do Paraguai. I. O Paraguai era governado por Francisco Solano López, e o Brasil era governado pelo imperador D. Pedro II. II. O início da guerra está ligado à invasão da Argentina por tropas brasileiras, derrubando o presidente eleito pelo Partido Blanco e colocando candidato do Partido Colorado no poder. III. Contra o Paraguai, os governos argentino, uruguaio e brasileiro formaram a Tríplice Aliança. IV. O resultado dessa guerra, para o Paraguai, foi não ter jamais se recuperado desse desastre militar; sua população masculina foi praticamente dizimada. Para o Brasil, significou o fortalecimento do Exército e a contração de novos empréstimos, aumentando a dívida externa, para compensar os gastos com a guerra. É correto o que se apresenta em a) I, II e III, apenas. b) I, II e IV, apenas. c) I, III e IV, apenas. d) II, III e IV, apenas. e) I, II, III e IV. 10. A Guerra do Paraguai (1864 - 1870) teve como principal motivo a) o interesse brasileiro no potencial hídrico do Paraguai, resultando na construção da hidrelétrica de Itaipu. b) o interesse da Inglaterra na destruição do Paraguai, devido à possibilidade de concorrência na região andina. c) a invasão das terras brasileiras pelo Paraguai e o interesse da Inglaterra em destruir um futuro concorrente na região platina. d) o interesse paraguaio nas terras brasileiras e bolivianas para formar o Grande Paraguai, obtendo uma saída para o Oceano Pacífico. e) o interesse da Tríplice Aliança em restaurar a democracia e garantir aos grandes proprietários e ao povo paraguaio a devolução das terras tomadas na Guerra do Charco pelo ditador Francisco Solano López. 11. Considerando-se os fatos relacionados à Guerra do Paraguai (1864-1870), é CORRETO afirmar que a) a Tríplice Aliança agiu sob a ingerência dos Estados Unidos, que pretendiam, após o término da Guerra Civil, ampliar o comércio de seus produtos nos países da Região Platina. b) o Brasil e a Argentina romperam a aliança durante essa guerra, o que possibilitou não só o fortalecimento militar e político paraguaio mas também o retardamento do final do conflito. c) o Brasil entrou nessa guerra motivado por interesses relacionados à definição das fronteiras e à garantia de livre navegação pelo Rio Paraguai, principal via de acesso ao Mato Grosso. d) o Exército Brasileiro, apesar da vitória, se enfraqueceu após essa guerra, em razão do elevado número de baixas e das dificuldades políticas e militares em colocar um ponto final no conflito. 12. A Guerra do Paraguai, considerada o maior conflito armado da história da América do Sul, além de provocar a morte de inúmeros paraguaios, brasileiros, argentinos e uruguaios, foi a causa do desequilíbrio econômico e do aumento substancial das dívidas externas dos países envolvidos no conflito. Apesar disso, a guerra foi um "bom negócio" para a) os paraguaios, que conquistaram territórios estratégicos para seu desenvolvimento na Bacia do Prata. b) os argentinos, que conquistaram vastas porções do território paraguaio e anexaram áreas do Rio Grande do Sul. c) os norte-americanos, que aumentaram a sua exportação de açúcar e trigo para o Uruguai e para o Brasil. d) os brasileiros, que não tiveram grandes prejuízos com a guerra e conquistaram parte do território argentino e paraguaio. e) os ingleses, que emprestaram milhões de libras para os países da Tríplice Aliança, com juros altos, através de seus bancos. 13. Leia as afirmativas a seguir, referentes à Guerra do Paraguai (1864-1870). I- A forte retração demográfica verificada no Paraguai durante o confronto bélico ocorreu devido às mortes em combate, às epidemias e à fome. II- Um dos elementos deflagradores dessa Guerra foi a intervenção brasileira no Uruguai, que culminou com a deposição do presidente Atanásio Aguirre. III- O conflito envolvendo o Paraguai versus a Tríplice Aliança foi decorrência exclusiva dos interesses econômicos do imperialismo britânico na América do Sul. Quais estão corretas? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas III. d) Apenas I e II. e) I, II e III. 14. A Guerra do Paraguai (1864-1870) a) opôs Argentina e Uruguai ao Paraguai de Solano López; o Brasil apoiou o governo paraguaio, que conseguiu, apesar da grande perda de soldados, vencer o conflito. b) iniciou-se após desentendimentos militares e diplomáticos na região do Prata; o Brasil, em aliança com a Argentina, lutou contra o Uruguai, que foi incorporado ao território brasileiro após o conflito. c) foi marcada pela extrema violência e destruiu economicamente o Paraguai; o Brasil, por meio da guerra, organizou-se militarmente e ampliou sua interferência política na região do Prata. d) terminou com a derrota do Paraguai para a Tríplice Aliança (Argentina, Brasil e Uruguai); o Brasil auxiliou, após o conflito, a recuperação do Paraguai por meio da realização de obras conjuntas entre os países. e) trouxe o fim da ditadura do paraguaio Solano López e a incorporação do Paraguai à América Unida idealizada por Simón Bolívar; o Brasil, por seu papel na guerra, tornou-se aliado militar constante da Argentina. 15. Leia os trechos do poema. O Leão Britânico ruge, Impera, Domina, Quer o mundo a seus pés; (...) O Leão não admite concorrência, Para isso tem dentes ávidos, Estômago de máquina a vapor, Cérebro capaz de gerar navios, Frotas, esquadras inteiras, Ele próprio ancorado No canal da Mancha. O Leão se alimenta de ouro, prata, De toneladas de algodão, Devora carne humana Com sua boca de fornalha. Que é esse esquilo Que incomoda a sua cauda? Essa república insubmissa Fora do controle de suas unhas? (...) Com intrigas e chacinas, Há que se jogar irmão contra irmão Na América Latina. (Raquel Naveira. "Guerra entre irmãos". Campo Grande: s/ed., 1993, p. 17-8) O poema traduz uma interpretação do envolvimento direto da Inglaterra na Guerra a) da Cisplatina, disputa entre Argentina e Brasil para decidir a quem pertenceria a chamada "Banda Oriental" (atual Uruguai). b) do Pacífico, um conflito entre Argentina e Paraguai pela disputa de uma saída para o Oceano Pacífico. c) do Paraguai, momento em que a Tríplice Aliança desencandeia uma luta contra o interesse do Paraguai de obter acesso ao Oceano Atlântico. d) contra Aguirre, quando as forças militares do governo brasileiro invadiram o Uruguai, em razão dos conflitos de terra na fronteira entre os dois países. e) contra Rosas, marcando um intenso conflito entre Brasil e Argentina pela anexação do Uruguai e Paraguai. As unificações tardias (Itália e Alemanha) 1. Entre as décadas de 30 e 70 do século XIX, eclodiram diversos movimentos revolucionários que provocaram diversas transformações nas nações da Europa Ocidental. Marque a opção que apresenta corretamente um desses movimentos: a) A Revolução de 1830, na França, foi motivada por ideias liberais e nacionalistas que se opunham aos objetivos restauradores do Congresso de Viena. b) A Revolução de 1848, na Itália, foi um movimento que pregava a descentralização republicana, provocando a queda da monarquia italiana. c) A Revolução de 1848, na Confederação Germânica, foi provocada pelos ideais da restauração monárquica, propondo a unificação alemã sob a Casa Real austríaca. d) A Revolução de 1848, na França, proclamou o Segundo Império, instituindo uma política de nacionalidades ligada ao Congresso de Viena. e) A Comuna de Paris, em 1871, caracterizou-se por ser um movimento liberal e burguês que criou a primeira experiência de autogestão democrática, apoiada pelo governo da Terceira República francesa recém-instalada. 2. No final da chamada "era napoleônica", derrotado o imperador francês em 1815, tornou-se possível a recomposição das forças sociais e políticas ligadas ao Antigo Regime, em boa parte do continente europeu. Nada disso deteve, porém, a onda revolucionária e o surgimento de revoltas, a partir de 1820 até 1848. Na Itália, por exemplo, coube a uma sociedade secreta a elaboração de um programa político "contra as tiranias", cuja grande meta era a unificação da nação italiana e o triunfo dos princípios liberais. Assinale a opção que identifica corretamente os revolucionários anteriormente mencionados: a) Pedreiros-livres b) Cristãos-novos c) Maçons d) Carbonários e) Jacobinos 3. Leia o texto a seguir: "Com a crescente expansão da industrialização do continente europeu, a partir de 1830, os pequenos Estados italianos e alemães sentiram a necessidade de promover uma centralização, com o objetivo de conseguir equiparar-se às grandes potências, principalmente França e Inglaterra. Ainda politicamente fracas, nem a burguesia italiana nem a alemã tinham condições de assumir a direção do governo. Por isso, aceitavam a monarquia constitucional, desde que o Estado incentivasse o progresso econômico. Acreditavam que só assim poderiam chegar à centralização política, sem passar necessariamente por mudanças estruturais que colocassem em perigo sua posição de classe proprietária." (PAZZINATO, Alceu Luiz; et alii. "História Moderna e Contemporânea". São Paulo: Ática, 1993, p. 186.) O texto está relacionado com a) as "trade-unions", ou uniões operárias, que inicialmente eram entidades de auxílio mútuo, fortemente assistencialistas, preocupadas em ajudar trabalhadores com dificuldades econômicas e reivindicar melhores condições de trabalho. b) o socialismo utópico, assim chamado por acreditar na organização comunista das sociedades, sem lutas de classe, através de reformas pacíficas e graduais. c) o socialismo científico, que criticava o capitalismo dominante, propondo a organização de uma sociedade comunista, necessariamente pela luta de classes. d) o movimento cartista, em que os trabalhadores ingleses promoveram agitações de rua e apresentaram ao Parlamento reivindicações como: representação igual para todas as classes, sufrágio universal restrito para os homens aos vinte e um anos, etc. e) o nacionalismo, na prática representado pela unificação da Itália e da Alemanha, o qual defendia a luta dos povos ligados por laços étnicos, linguísticos e culturais, pela sua independência como nação. 4. Em 1860, um contemporâneo da unificação da Itália afirmou: "Fizemos a Itália; agora precisamos fazer os italianos." (D AZEGLIO, Massimo (1792-1866). Apoud HOBSBAWM, E. "A era do capital: 1848-1875". Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.) Essa frase traduz uma particularidade da construção da unidade italiana, que é identificada na: a) divergência entre nacionalismo e nação-estado b) fusão entre nacionalismo de massa e patriotismo c) adoção da língua italiana no dia-a-dia da população d) união entre os interesses dos partidários da Igreja e da República 5. (Unicamp) A Unificação Italiana mesclou as lutas nacionais com as reivindicações dos camponeses que queriam o fim do laço de servidão e o acesso à terra. Mas essas reivindicações não foram atendidas. a) De que forma a unificação beneficiou a população do norte da Itália em detrimento dos camponeses do sul? b) Quais as consequências sociais do aumento da miséria entre os camponeses italianos do sul? 6. Assinale a opção que apresenta uma afirmativa correta sobre o processo de unificação da Alemanha (1871) e da Itália (1870): a) Na Itália, a proclamação da República por Giuseppe Garibaldi, líder do movimento carbonário e republicano, estabilizou economicamente o país, permitindo a fixação das fronteiras internacionais italianas e sua unificação interna. b) Na Itália, com o apoio do Papa Pio IX, o movimento unificador difundiu-se a partir da cidade de Roma, sendo contrário aos interesses econômicos da burguesia do Piemonte e do norte do país. c) Na Alemanha, Bismarck implementou a unificação com a ajuda econômica e militar do Império Austríaco, opondo-se à política separatista da Prússia de Guilherme I. d) A criação da União Alfandegária (Zollverein) entre os estados alemães desenvolveu a industrialização e a economia da Confederação Germânica, culminando na unificação política com a criação do Segundo Reich (império) Alemão. e) Ambos os processos unificadores resultaram da derrota dos movimentos nacionalistas locais frente à reação das forças monárquicas reunidas pelo Congresso de Viena. 7. No processo de unificação da Itália de meados do século XIX, destacam-se, EXCETO: a) a preocupação da burguesia em evitar qualquer aliança com a massa camponesa. b) a permanência de um sistema oligárquico que garante os interesses dos grandes proprietários da terra. c) a ação dos liberais moderados, liderado por Cavour, para impedir as tentativas revolucionárias. d) a obtenção da unidade através do alargamento do Estado piemontês e não de um movimento nacional. e) o papel decisivo dos movimentos populares para a concretização da unidade italiana. 8. Sobre a unificação da Itália (1870) e da Alemanha (1871), analise as afirmativas abaixo: I - Os movimentos liberais, que nesses países assumiram um aspecto fortemente nacionalista, tiveram importante participação no processo de unificação. II - A ausência de guerras ou revoltas marcou a unificação italiana e alemã. III - O processo de unificação acelerou o desenvolvimento do capitalismo na Alemanha e na Itália, o que resultou em disputas que desembocaram na Primeira Guerra Mundial. Assinale a alternativa correta. a) Apenas a afirmativa II é verdadeira. b) Apenas a afirmativa III é verdadeira. c) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras. d) Apenas as afirmativas I e III são verdadeiras. e) Apenas as afirmativas II e III são verdadeiras. 9. "Fizemos a Itália, agora temos que fazer os italianos". "Ao invés da Prússia se fundir na Alemanha, a Alemanha se fundiu na Prússia". Estas frases, sobre as unificações italiana e alemã: a) aludem às diferenças que as marcaram, pois, enquanto a alemã foi feita em benefício da Prússia, a italiana, como demostra a escolha de Roma para capital, contemplou todas as regiões. b) apontam para as suas semelhanças, isto é, para o caráter autoritário e incompleto de ambas, decorrentes do passado fascista, no caso italiano, e nazista, no alemão. c) chamam a atenção para o caráter unilateral e autoritário das duas unificações, imposta pelo Piemonte, na Itália, e pela Prússia, na Alemanha. d) escondem suas naturezas contrastantes, pois a alemã foi autoritária e aristocrática e a italiana foi democrática e popular. e) tratam da unificação da Itália e da Alemanha, mas nada sugerem quanto ao caráter impositivo de processo liderado por Cavour, na Itália, e por Bismarck, na Alemanha. 10. A unificação italiana, no final do século XIX, ameaçou a integridade territorial da Igreja. Esse impasse resultou a) no reforço dos sentimentos nacionalistas na Itália, provocando a expropriação das terras da Igreja. b) no envolvimento da Igreja em lutas nacionais, criando congregações para a expansão do catolicismo. c) na adoção de atitudes liberais pelo Papa Pio IX, como forma de deter as forças fascistas. d) na assinatura do Tratado de Latrão, em 1929, quando Mussolini criou o Estado do Vaticano. e) no "Risorgimento", processo em que segmentos ligados à Igreja defenderam a Itália independente. 11. Dentre as alternativas a seguir, assinale aquela que está correta em relação ao processo de unificação italiana, concluída na segunda metade do século XIX. a) O Congresso de Viena concluiu o processo de integração nacional italiano na medida em que este veio ao encontro dos interesses das elites locais. b) O processo de unificação nacional resultou das fortes pressões da burguesia do sul do país, cuja economia demandava um mercado interno homogêneo, dinâmico e integrado para a colocação da sua moderna produção industrial. c) A construção do Estado Nacional implicou enfrentar e expulsar as tropas de ocupação pertencentes aos impérios britânico, russo e espanhol, estabelecidas na Península Itálica desde os acontecimentos de 1848. d) O movimento de unificação partiu das áreas mais industrializadas, teve forte presença de uma burguesia interessada na ampliação do mercado interno e foi sustentado pela ideologia do nacionalismo. e) A consolidação da formação do Estado nacional italiano ocorreu com a anuência do papa Pio IX e o reconhecimento, pelo primeiro-ministro Cavour, da existência e da soberania do Estado do Vaticano, após as negociações da Questão Romana. 12. Sobre a unificação italiana, é correto afirmar que: I) Após o Congresso de Viena, a Itália foi dividida e transformada numa simples "expressão geográfica", motivando o "Risorgimento". II) A liderança na luta pela unificação coube ao reino do Piemonte-Sardenha, sob orientação de Benito Mussolini. III) Foi na década de 1870 que os italianos conquistaram Roma e completaram a unificação. IV) A conquista da unidade deu origem à Questão Romana, monarquia italiana versus Papa, que só foi resolvida com o tratado de Latrão, em 1929, quando foi criado o Estado do Vaticano. Das proposições anteriores, são corretas somente: a) II, III e IV. b) I, III e IV. c) I, II e III. d) I e IV. e) I e II. 13. A Unificação Alemã, habilmente arquitetada por Otto Von Bismarck, realizou-se em torno de guerras bem-sucedidas contra potências vizinhas. Assinale a alternativa correta em relação às motivações e aos acontecimentos que desencadearam esse processo de unificação. a) A fragmentação política obstaculizava o pleno desenvolvimento comercial e industrial da região. A unificação promoveria um mercado ágil e ampliado, com condições de enfrentar a concorrência inglesa através da proteção governamental. b) A unificação foi liderada pela Áustria, o mais poderoso dos Estados germânicos e sucessora do extinto Sacro-Império, capaz de eliminar as pretensões da Prússia. Aliado da França, o país austríaco contou com o seu apoio para vencer as resistências germânicas do sul. c) A constituição, redigida por Bismarck, inaugurou uma era democrática nos estados alemães, sob influência dos ideais da Revolução Francesa, baseados na soberania e na participação popular. d) As decisões do Congresso de Viena, ao reconhecerem o direito de independência da Alemanha, foram fundamentais para a consolidação da unificação, pois inibiram as pretensões italianas aos territórios do sul da Alemanha. e) O processo de unificação alemã contou com o apoio da França, que, acossada pela supremacia britânica, via no novo Estado um importante aliado na corrida imperialista. 14. A partir dos anos de 1848/1850, o panorama político europeu foi caracterizado pelo processo de construção do Reino da Itália e de formação do Império Alemão. Comparando os dois processos de unificação, descreva a participação dos setores populares em cada um deles. 15. A União Europeia dá continuidade ao seu processo de ampliação. Com o ingresso da Bulgária e Romênia em 2007, o bloco passa a contar com 27 países-membros. (www.dw-world.de) Vem de longe o esforço europeu para desenvolver estratégias que garantam a paz e o equilíbrio entre as nações que formam o continente. No século XIX, por exemplo, a tentativa realizada pelas nações participantes do Congresso de Viena (1814-1815) foi rompida com a unificação alemã, fruto da política empreendida por Bismarck. Apresente dois objetivos do Congresso de Viena e um efeito da unificação alemã sobre as relações políticas europeias estabelecidas na época. Imperialismo e o Neocolonialismo 1. Na década de 1930, foi publicada a primeira edição da história em quadrinhos em que o personagem Tintim, um jovem repórter belga, faz uma expedição ao Congo, colônia do seu país na época. Com base nas imagens e nos diálogos apresentados, nota-se que Tintim simbolizava as práticas de colonização europeia na África, associadas à política de: (A) integração étnica (B) ação civilizadora (C) cooperação militar (D) proteção ambiental 2. A charge a seguir faz referência ao capitalista Cecil Rhodes, que investiu no expansionismo imperialista inglês. Com base na charge e nos conteúdos referentes ao neocolonialismo, analise as seguintes afirmações: I. Podemos afirmar que os pés do capitalista estão assentados obre as duas únicas possessões inglesas na África: Egito e África do Sul. II. A projeção do personagem em relação ao continente expressa também a dimensão do interesse da Inglaterra pelos territórios africanos. III. Os países europeus dividiram a África entre si, respeitando suas especificidades étnicas, religiosas e linguísticas. IV. O Canal de Suez pode ser considerado uma consequência da presença inglesa na África. V. O preconceito dos ingleses com os africanos foi de tal monta que deixou marcas até o presente, como o Apartheid na África do Sul. Estão CORRETAS a) I, II e III. b) I, II e V. c) II, IV e V. d) III, IV e V. e) I, III e IV. 3. A expansão do Imperialismo na segunda metade do século XIX relaciona-se com: a) o desenvolvimento do capitalismo comercial. b) o fortalecimento do capitalismo financeiro. c) a ascensão do mercantilismo. d) a supremacia do liberalismo econômico. e) a decadência dos grandes conglomerados econômicos. 4. No final do século XIX, os europeus defendiam seus interesses imperialistas nas regiões africanas e asiáticas, justificando-os como missão civilizatória. Uma das ações empreendidas pelos europeus como missão civilizatória nessas regiões foi: (A) aplicação do livre comércio (B) qualificação da mão de obra (C) padronização da estrutura produtiva (D) modernização dos sistemas de circulação 5. Analise e complete o esquema histórico correspondente ao mundo do final do século XIX e início do século XX. Completam o quadro superior e inferior do esquema histórico, respectivamente, os seguintes conceitos: a) Mercantilismo e Iluminismo. b) Imperialismo e Racismo. c) Colonialismo e Destino Manifesto. d) Capitalismo e Predestinação. e) Globalização e Neoliberalismo 6. Visões eurocêntricas, a partir das ideias de superioridade racial e intolerância religiosa, acompanharam e justificaram a violência da dominação das potências ocidentais de fins do século XIX. Considerando os povos colonizados “pouco desenvolvidos” ou “em estado de barbárie”, os governantes dessas potências não raramente fizeram uso de um suposto “sentido de missão” para justificar as suas práticas de dominação. a) Cite duas áreas de influência (colônias ou não) das potências europeias Américas, no referido período, e identifique as potências que dominavam tais áreas. nas b) As elites locais, em sua maioria, também corroboraram, à época, as ideias de progresso e de civilização veiculadas pelas potências europeias. Medidas autoritárias e repressivas foram dirigidas ao elemento nativo, somadas a políticas de “branqueamento” de populações, pela via da imigração. Dê o exemplo de dois países latino-americanos que se destacaram no período pondo em execução essas práticas 7. Entre novembro de 1884 e fevereiro de 1885, representantes de países europeus, dos Estados Unidos e do Império Otomano participaram de negociações sobre o continente africano. O conjunto de reuniões, que ficou conhecido como a Conferência de Berlim, tratou da a) incorporação da Libéria aos domínios norte-americanos, em troca do controle da África do Sul pela Inglaterra e Holanda. b) independência de Angola e Moçambique e da incorporação do Congo ao império ultramarino português. c) ocupação e do controle do território africano de acordo com os interesses das diversas potências representadas. d) condenação do regime do Apartheid estabelecido na África do Sul e denunciado pelo governo britânico. e) incorporação da Etiópia aos domínios italianos e à transformação do Egito em protetorado da Alemanha. 8. As exposições universais do século XIX, sobretudo as de Londres e Paris, se caracterizavam a) pelo louvor à superioridade europeia e pela apresentação otimista da técnica e da ciência. b) pela crítica à expansão sobre a África, movimento considerado um freio ao progresso europeu. c) pela crítica marxista aos princípios burgueses dominantes nos centros urbanos europeus. d) pelo elogio das sociedades burguesas associadas às vanguardas da época, como o Cubismo, o Dadaísmo e o Surrealismo. 9. Analise a charge representada a seguir. NOSSA GUARDA “IMPERIAL” Lord B. (Benjamin Disraeli) diz: — Você os tem ajudado continuamente, Madame. Índia (soldado indiano) diz: — E, agora, eu venho para ajudar vocês. [A Grã-Bretanha não sabe exatamente como a Índia fará isso] Charge de maio de 1878. Disponível em: _india.asp>. Acesso em: 26 mar. 2012. [Adaptado]. A charge apresentada ironiza o envio de tropas indianas pelo governo britânico para garantir a posse da ilha de Malta, em 1878. Ela expressa um conceito que permeia a política externa inglesa no período vitoriano. Considerando-se o exposto, a) identifique o conceito que sintetiza a ação política britânica, no período. b) Explique de que forma a charge faz referência ao tratamento reservado às populações coloniais. 10. As tiras são um importante instrumento linguístico em que a linguagem verbal e a não verbal combinam-se na construção de um recurso comunicativo humorístico e, às vezes, crítico da realidade. Nesse sentido, a tira citada é pertinente para se fazer uma leitura a) adequada das lutas dos movimentos negros norte-americanos dos anos 1970, já que conseguiram significativos avanços sociais. b) ingênua da Abolição da escravatura brasileira, já que persistiu a desigualdade social e econômica entre negros e brancos. c) irônica da colonização europeia do continente africano, justificada ideologicamente pela ideia de “missão civilizadora”. d) negativa da democracia sul-africana, uma vez que o fim do Apartheid não garantiu igualdade econômica aos negros. 11. Leia este texto, que se refere à dominação europeia sobre os povos e terras africanas. Desde o século XVI, os portugueses e, trezentos anos mais tarde, os franceses, britânicos e alemães souberam usar os povos [africanos] mais fracos contra os mais fortes que desejavam submeter. Aliaramse àqueles e somaram os seus grandes números aos contingentes, em geral pequenos, de militares europeus. Alberto da Costa e Silva. A África explicada aos meus filhos. Rio de Janeiro: Agir, 2008, p. 98. a) Diferencie a presença europeia na África nos dois períodos aos quais o texto se refere. b) Indique uma decorrência, para o continente africano, dessa política colonial de estimular conflitos internos 12. No século XIX, na Europa, desenvolveram-se estudos que, reivindicando bases científicas, valorizavam a raça branca, considerada superior a todas as demais. Essas teorias concebiam uma Nação em termos biológicos e valorizavam a homogeneidade racial. “A mistura de raças heterogêneas era sempre um erro e levava à degeneração não só do indivíduo como de toda a coletividade.” (SCHWARCZ, Lilia Moritz. Espetáculo da miscigenação. Estudos avançados, v. 8, n. 20, abr. 1994. Disponível em: . Acesso em: abr. 2009.) Frente a essas concepções, a constatação de que o Brasil era uma nação mestiça gerou dilemas para os intelectuais brasileiros no século XIX. Na tentativa de resolver esses dilemas, alguns intelectuais da época a) defenderam o progressivo branqueamento da população, como resultado da miscigenação e da imigração europeia. b) rejeitaram as ideias europeias, as quais apoiavam a constituição de sociedades puras e homogeneizadas e condenavam as sociedades racialmente híbridas. c) sustentaram a igual capacidade civilizatória de todos os grupos étnicos, combatendo a afirmação da existência de uma “raça degenerada”. d) ampliaram as concepções europeias, ao propor que a miscigenação racial favorecia as trocas culturais, fazendo mais rica a cultura nacional. 13. Segundo o historiador Edward Said, “o lucro e a perspectiva de mais lucro foram, evidentemente, de enorme importância, mas o imperialismo não é só isso” (Cultura e Imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 41). Comente essa afirmação, demonstrando as principais motivações que impulsionaram o imperialismo europeu no século XIX. 14. As pretensões expansionistas japonesas na Ásia, a construção da Grande Ásia Oriental, colidiam com os interesses norte-americanos para a região. Os imperialistas seguiam as estratégias siberiana e colonial. A primeira encarregou o Exército de expandir o domínio Japonês para a China do Norte, Mongólia e Sibéria, rivalizando com a União Soviética. A estratégia colonial, delegada à Marinha, visava a conquista de colônias inglesas, francesas e holandesas na Ásia. O obstáculo para esse projeto era a força dos Estados Unidos no Pacífico (Alaska, Ilhas Aleutas, Filipinas e Havaí). O projeto imperialista japonês A) buscava contemporizar seus interesses com as forças chinesas, vistas como um importante apoio na luta contra o imperialismo norte-americano. B) ganhou força com o bombardeamento de Pearl Harbor e a entrada dos EUA na guerra, forçando o recuo dos movimentos anti-imperialistas nipônicos. C) manteve, com o fim da Segunda Guerra, suas anexações territoriais, o que lhe permitiu continuar como uma grande potência. D) previa a mobilização de recursos das áreas ocupadas para realimentar o complexo industrial-militar que se fortalecia internamente. 15. Leia o texto a seguir. Por mais que retrocedamos na História, acharemos que a África está sempre fechada no contato com o resto do mundo, é um país criança envolvido na escuridão da noite, aquém da luz da história consciente. O negro representa o homem natural em toda a sua barbárie e violência; para compreendê-lo devemos esquecer todas as representações europeias. Devemos esquecer Deus e as leis morais. HEGEL, Georg W. F. Filosofia de la historia universal. Apud HERNANDEZ, Leila M.G. A África na sala de aula: visita à história contemporânea. São Paulo: Selo Negro, 2005. p. 20-21. [Adaptado]. O fragmento é um indicador da forma predominante como os europeus observavam o continente africano, no século XIX. Essa observação relacionava-se a uma definição sobre a cultura, que se identificava com a ideia de a) progresso social, materializado pelas realizações humanas como forma de se opor à natureza. b) tolerância cívica, verificada no respeito ao contato com o outro, com vistas a manter seus hábitos. c) autonomia política, expressa na escolha do homem negro por uma vida apartada da comunidade. d) liberdade religiosa, manifesta na relativização dos padrões éticos europeus. e)respeito às tradições, associado ao reconhecimento do valor do passado para as comunidades locais. Primeira Guerra Mundial (1914-1918) 1. Observe o mapa abaixo: O mapa retrata a África partilhada por países europeus em um processo conhecido como imperialismo. a) Analise as repercussões desse processo de desenvolvimento do capitalismo desde o final do século XIX. b) Relacione os impactos desse processo sobre as origens da Primeira Grande Guerra Mundial. 2. Este livro não pretende ser um libelo nem uma confissão, e menos ainda uma aventura, pois a morte não é uma aventura para aqueles que se deparam face a face com ela. Apenas procura mostrar o que foi uma geração de homens que, mesmo tendo escapado às granadas, foram destruídos pela guerra. Erich Maria Remarque, Nada de novo no front. São Paulo: Abril, 1974 [1929], p.9. Publicado originalmente em 1929, logo transformado em best seller mundial, o livro de Remarque é, em boa parte, autobiográfico, já que seu autor foi combatente do exército alemão na Primeira Guerra Mundial, ocorrida entre 1914 e 1918. Discuta a ideia transmitida por “uma geração de homens que, mesmo tendo escapado às granadas, foram destruídos pela guerra”, considerando: a) As formas tradicionais de realização de guerras internacionais, vigentes até 1914 e, a partir daí, modificadas. b) A relação da guerra com a economia mundial, entre as últimas décadas do século XIX e as primeiras do século XX. 3. Leia os documentos a seguir. Os camponeses partem para o front com incrível entusiasmo; e as classes superiores da sociedade, quer sejam liberais ou conservadoras, os aclamam, desejando-lhes boa sorte […] Habitualmente, os camponeses sentiam que não tinham nada a fazer a não ser beber; mas agora não é mais assim. É como se a guerra lhes desse uma razão para viver […] No ardor dos soldados russos se percebe o entusiasmo que agita o coração dos antigos mártires se lançando para a morte gloriosa. LE BON, Gustave. 1916 apud JANOTTI, Maria de Lourdes. A Primeira Guerra Mundial. O confronto de imperialismos. São Paulo: Atual, 1992. p.17. Após um ano de massacre, o caráter imperialista da guerra cada vez mais se afirmou; essa é a prova de que suas causas encontram-se na política imperialista e colonial de todos os governos responsáveis pelo desencadeamento desta carnificina. […] Hoje, mais do que nunca, devemos nos opor a essas pretensões anexionistas e lutar pelo fim desta guerra […] que provocou misérias tão intensas entre os trabalhadores de todos os países. CONFERÊNCIA DE ZIMMERWALD - 5 a 8 de setembro de 1915. Apud JANOTTI, Maria de Lourdes. A Primeira Guerra Mundial. O confronto de imperialismos. São Paulo: Atual, 1992. [Adaptado]. No início da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), estabeleceu-se, sobretudo na Europa, uma disputa de ideias em torno do envolvimento nesse conflito. Com base na leitura de cada um dos documentos, explique as posições assumidas sobre a participação na guerra. 4. "Em 1916, em meio à guerra, Marcel Duchamp (1887-1968) produzia a obra Roda de bicicleta. Nem a roda servia para andar, nem o banco servia para sentar. Algo aparentemente irracional, ilógico, diriam muitos (...). Mais do que uma outra forma de produzir arte, Duchamp estava propondo uma outra forma de ver a arte, de olhar para o mundo. (...) Depois de sua Roda de bicicleta, o mundo das artes não seria mais o mesmo. Depois da Primeira Guerra Mundial, o mundo não seria mais o mesmo." Flávio de Campos e Renan G. Miranda, "Primeira Guerra Mundial (1914-1918)". De acordo com o texto acima, a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) a) fortaleceu a crença dos homens da época na capacidade de construção de uma sociedade melhor, por meio da racionalidade tecnológica. b) consolidou a hegemonia cultural europeia perante o mundo ocidental, desprezando as demais manifestações artísticas. c) possibilitou o surgimento de novas vanguardas artísticas, preocupadas em defender os modelos acadêmicos clássicos europeus. d) assinalou a crise da cultura europeia, baseada no racionalismo e no fascínio iluminista pela tecnologia e pelo progresso. e) manifestou a decadência cultural em que se encontrava o mundo ocidental na segunda metade do século XIX. 5. A Grande Guerra de 1914 foi uma consequência da remobilização contemporânea dos anciens regimes da Europa. Embora perdendo terreno para as forças do capitalismo industrial, as forças da antiga ordem ainda estavam suficientemente dispostas e poderosas para resistir e retardar o curso da história, se necessário recorrendo à violência. A Grande Guerra foi antes a expressão da decadência e queda da antiga ordem, lutando para prolongar sua vida, que do explosivo crescimento do capitalismo industrial, resolvido a impor a sua primazia. Por toda a Europa, a partir de 1917, as pressões de uma guerra prolongada afinal abalaram e romperam os alicerces da velha ordem entricheirada, que havia sido sua incubadora. Mesmo assim, à exceção da Rússia, onde se desmoronou o antigo regime mais obstinado e tradicional, após 1918 - 1919 as forças da permanência se recobraram o suficiente para agravar a crise geral da Europa, promover o fascismo e contribuir para retomada da guerra total em 1939. (MAYER, A. "A força da tradição: a persistência do Antigo Regime". São Paulo: Companhia das Letras, 1987. p. 13 - 14.) De acordo com o texto, é correto afirmar que a Primeira Guerra Mundial: a) Teria sido resultado dos conflitos entre as forças da antiga ordem feudal e as da nova ordem socialista, especialmente depois do triunfo da Revolução Russa. b) Resultou do confronto entre as forças da permanência e as forças de mudança, isto é, do escravismo decadente e do capitalismo em ascensão. c) Foi consequência do triunfo da indústria sobre a manufatura, o que provocou uma concorrência em nível mundial, levando ao choque das potências capitalistas imperialistas. d) Foi produto de um momento histórico específico em que as mudanças se processavam mais lentamente do que fazem crer os historiadores que tratam a guerra como resultado do imperialismo. e) Engendrou o nazi-fascismo, pois a burguesia europeia, tendo apoiado os comunistas russos, criaram o terreno propício ao surgimento e à expansão dos regimes totalitários do final do século. 6. ... a multiplicação dos confortos materiais; o avanço e a difusão do conhecimento; a decadência da superstição; as facilidades de intercâmbio recíproco; o abrandamento das maneiras; o declínio da guerra e do conflito pessoal; a limitação progressiva da tirania dos fortes contra os fracos; as grandes obras realizadas em todos os cantos do globo graças à cooperação de multidões. (do filósofo John Stuart Mill, em 1830.) O texto apresenta uma concepção a) de progresso, que foi dominante no pensamento europeu, tendo chegado ao auge com a belle époque . b) da evolução da humanidade, a qual, por seu caráter pessimista, foi desmentida pelo século XX. c) positivista, que serviu de inspiração a Charles Darwin para formular sua teoria da evolução natural. d) relativista das culturas, a qual considera que não há superioridade de uma civilização sobre outra. e) do desenvolvimento da humanidade que, vista em perspectiva histórica, revelou-se profética. 7. Em 1889, mostraremos aos nossos filhos o que seus pais fizeram, em um século, pelo progresso da instrução, amor ao trabalho e respeito à liberdade; nós os faremos ver, do alto, a encosta abrupta que foi escalada desde as trevas do passado... BERGER, Georges. "A Exposição de Paris", 1889, Apud BARBUY, H. "A Exposição Universal de 1889 em Paris". São Paulo: Loyola-USP, 1999, p. 51. Ah! A ciência! [...] Sim, foi essa mesma ciência de que te mostras tão ufano, que constitui tua glória, foi essa mesma ciência que te perdeu. "Jornal Cidade do Rio", 31/12/1900. Apud SCHWARCZ, L.M., COSTA, A.M. "1890-1914: no tempo das certezas". São Paulo: Companhia das Letras, 2000. Considere os trechos anteriores e o contexto em que foram escritos e marque a alternativa INCORRETA. a) No século XIX e início do XX, consolidou-se a convicção na superação de problemas do passado por meio dos progressos das ciências. Os governos da França, Irlanda e Alemanha se engajaram nesse movimento civilizador, difundido igualmente e percebido como positivo e desejável. b) O otimismo científico marcou um período da história ocidental conhecido como "Belle Époque". Materializado nos avanços técnicos e inventos cotidianos (como locomotivas, telégrafo, navios a vapor, pilhas, luz elétrica etc.), esse otimismo foi sintetizado e muito difundido por meio das exposições universais. c) No decorrer do século XIX, os conhecimentos científicos se difundiram como elementos fundamentais na busca de compreensão para a maior parte das questões humanas. A medicina e a engenharia, outras áreas, tornaram-se saberes indispensáveis na solução de problemas, até os mais cotidianos. d) O otimismo científico predominante, mesmo durante a "Belle Époque", não impediu algumas críticas a essa euforia pelo progresso. O engenheiro e escritor brasileiro Euclides da Cunha, por exemplo, questionava a imposição da civilização como um caminho sem volta e lamentava: "estamos condenados ao progresso". 8. Em julho de 1883, o bailado Excelsior, da Companhia de Ópera Italiana, agitou a cidade do Rio de Janeiro. O relato a seguir, de um espectador, revela um "estado de espírito" próprio da Belle Époque, que tomou conta não somente da Europa no fim do século XIX e início do XX, mas também do Brasil . O motivo do bailado é a luta da treva contra a luz. A treva (o obscurantismo) é representada por um cavaleiro da Idade Média, e a luz pelo gênio do progresso (...) A Segunda parte nos mostra uma povoação camponesa na proximidade de Bremen, à margem do Weser; Papin aparece então, com o primeiro bote a vapor, construído por ele; querem afogar Papin, mas o Gênio do Progresso aparece e o salva (...) A parte seguinte nos mostra o laboratório de Volta, em Como; ele trabalha na construção da sua pilha, e finalmente consegue fazer saltar a centelha elétrica; o Obscurantismo aparece, quer destruir a pilha, mas recebe um choque elétrico que o perturba; o Gênio aparece, o fundo se abre e vê-se um posto telegráfico onde centenas de gênios recebem e expedem telegramas num bailado realmente encantador. O Obscurantismo foge e a luz triunfa uma vez mais(...) COSTA, A. M. da. "1890-1914: no tempo das certezas". São Paulo: Companhia das Letras, 2000, pp. 7-8. a) De acordo com o texto, como podemos caracterizar este "estado de espírito" do final do século XIX europeu? b) Retire do texto dois elementos que denotem esta "euforia modernizante" do final do século XIX. 9. As lâmpadas estão se apagando na Europa inteira. Não as veremos brilhar outra vez em nossa existência". Sobre esta frase, proferida por Edward Grey, secretário das Relações Exteriores da GrãBretanha, em agosto de 1914, pode-se afirmar que exprime: a) a percepção de que a guerra, que estava começando naquele momento e que iria envolver toda a Europa, marcava o fim de uma cultura, de uma época conhecida como a Belle Époque; b) a desilusão de quem sabe que a guerra, que começava naquele momento, entre Grã-Bretanha e Alemanha, iria sepultar toda uma política de esforços diplomáticos visando evitar o conflito. c) a compreensão de quem, por ser muito velho, consegue perceber que também aquela guerra, embora longa e sangrenta, iria terminar um dia, permitindo que a Europa voltasse a brilhar; d) a ilusão de que, apesar de tudo, a guerra que estava começando, iria, por causa de seu caráter mortal e generalizado, ser o último grande conflito armado a envolver todos os países da Europa; e) a convicção de que à guerra que acabava de começar, e que iria envolver todo o continente europeu, haveria de suceder uma outra, a Segunda Guerra Mundial, antes da paz definitiva ser alcançada. 10. Explique a Paz Armada, que antecedeu a Primeira Guerra Mundial. 11. Quais foram as alianças políticas e militares na Europa que antecederam a Primeira Guerra Mundial? 12. Considerando-se as relações internacionais presentes na conjuntura pré-1ª Grande Guerra, podemos afirmar que: I - As rivalidades anglo-germânicas foram agravadas pela construção da Estrada de Ferro Berlim-Bagdá. II - As pretensões da Rússia de dominar os Estreitos de Bósforo e Dardanelos aumentaram os seus conflitos com o Império Turco. III - As desavenças entre a Sérvia e o Império Austro-Húngaro estavam diretamente ligadas à disputa pela anexação da Bósnia-Herzegovina pela Inglaterra. IV - A morte do futuro Imperador Austro-Húngaro, Francisco Ferdinando, em Sarajevo, na Bósnia, precipitou o início da Guerra. V - A união da Inglaterra, França e Japão para formar a Tríplice Entente foi uma maneira de neutralizar a Tríplice Aliança, que unia Alemanha, Rússia e Itália. Estão corretas as afirmativas: a) somente I, II e III. b) somente I, II e IV. c) somente I, III e V. d) somente II, III e IV. e) somente III, IV e V. 13. "O clima internacional na Europa era carregado de antagonismos que se expressavam na formação de alianças secretas e de sistemas de alianças, tornando a ameaça de uma guerra inevitável. O desenvolvimento desigual dos países capitalistas, a partir do século XIX, levara países que chegaram tarde à competição internacional, como a Alemanha, a reivindicarem uma redivisão do território econômico mundial. Cada vez mais aumentou a rivalidade pela luta por mercados consumidores de produtos industriais, pela aquisição de matérias-primas fundamentais e por áreas de investimento." AQUINO, Rubim Leão de et al. "História das sociedades: da Moderna à Contemporânea". Rio de Janeiro: Record, 2000. No sistema de alianças, às vésperas da I Guerra Mundial, estavam a Tríplice Aliança e a Tríplice Entente, compostas, respectivamente, pelos seguintes Estados-nações: a) Alemanha, Áustria-Hungria e Rússia e, na defesa de interesses antagônicos, Inglaterra, Itália e França. b) Alemanha, Áustria-Hungria e Itália e, na defesa de interesses antagônicos, Inglaterra, França e Rússia. c) Alemanha, Rússia e Itália e, na defesa de interesses antagônicos, Inglaterra, Áustria-Hungria e França. d) Alemanha, Áustria-Hungria e Inglaterra e, na defesa de interesses antagônicos, Itália, França e Rússia. e) Alemanha, França e Rússia e, na defesa de interesses antagônicos, Inglaterra, Itália e ÁustriaHungria. 14. No interior do sistema de alianças que caracterizava a diplomacia dos conflitos entre as potências imperialistas no começo do século XX, a Inglaterra abandonou a política do "esplêndido isolamento" da era vitoriana (1837-1901), consolidando, através da Tríplice Entente, de 1907, sua aproximação com a) a Itália e a França. b) a Rússia e a Áustria. c) os Estados Unidos e a Rússia. d) a França e a Rússia. e) a Áustria e a Itália. 15. Em relação às causas da Primeira Guerra Mundial é correto afirmar que a) a incapacidade dos Estados liberais em solucionar a crise econômica do século XIX colocou em xeque toda a estrutura do sistema capitalista. A instabilidade política e social das nações europeias impulsionou as disputas colonialistas e o conflito entre as potências. b) a desigualdade de desenvolvimento das nações capitalistas europeias acentuou a rivalidade imperialista. A disputa colonial marcada por um nacionalismo agressivo e pela corrida armamentista expandiu os pontos de atrito entre as potências. c) o sucesso da política de apaziguamento e do sistema de aliança equilibrou os sistemas de forças entre as nações europeias, acirrando as lutas de conquistas das colônias da África e da Ásia. d) o expansionismo na Áustria, a invasão da Polônia pelas tropas alemãs assustaram a Inglaterra e a França que reagiram contra a agressão declarando guerra ao inimigo. e) o desequilíbrio entre produção e consumo incentivou a conquista de novos mercados produtores de matérias-primas e consumidores de bens-de-produção reativando as rivalidades entre os países europeus e os da América do Norte. Gabarito Exercícios sobre crise do Segundo Reinado 1. resposta :[D] 2. resposta:[E] 3. resposta:[B] 4. resposta:[C] 5. resposta:[E] 6. resposta:[D] 7. resposta:[A] 8. resposta:[B] 9. resposta: A Questão Militar foi uma sucessão de conflitos entre 1884 e 1887, suscitados pelos embates entre oficiais do Exército Brasileiro e a monarquia, conduzindo a uma grave crise política que culminou com o fortalecimento da campanha republicana. Foi uma das questões que assinalaram a crise do regime imperial no Brasil, conduzindo à proclamação da República em 1889. 10. resposta:[E] 11. resposta:[C] 12. resposta:[B] 13. resposta:[E] 14. resposta:[B] 15. resposta:[D] Política externa brasileira no século XIX e os conflitos platinos: 1. resposta:[A] 2. resposta:[E] 3. resposta: Os conflitos ocorridos na região platina giravam em torno da questão do Rio da Prata, cujo controle era decisivo para o Brasil e o Paraguai e envolvia interesses também da Argentina e Uruguai. 4. resposta:[A] 5. resposta:[A] 6. resposta:[C] 7. resposta:[B] 8. resposta:[D] 9. resposta:[C] 10. resposta:[C] 11. resposta:[C] 12. resposta:[E] 13. resposta:[D] 14. resposta:[C] 15. resposta:[C] As unificações tardias (Itália e Alemanha) 1. resposta:[A] 2. resposta:[D] 3. resposta:[E] 4. resposta:[A] 5. resposta: a) A unificação Italiana melhorou o país perante os outros países europeus porém apenas a população do norte se beneficiou com a industrialização utilizando a mão-de-obra barata do sul. b)Buscando melhores condições de vida, os camponeses do sul emigraram para outros países da América. 6. resposta:[D] 7. resposta:[E] 8. resposta:[D] 9. resposta:[C] 10. resposta:[D] 11. resposta:[D] 12. resposta:[B] 13. resposta:[A] 14. resposta: Na Itália, o processo de unificação contou com o apoio dos setores populares rurais e urbanos.Na Alemanha, o processo realizou-se a partir do Estado, que tomou a iniciativa de transformar a unificação no processo de modernização, sem contar com o apoio das camadas populares. 15. resposta: Dois dos objetivos: - redefinir o mapa europeu a partir dos princípios de legitimidade e das compensações - restaurar o Antigo Regime - impedir o retorno de Napoleão Bonaparte ao trono francês - impedir o avanço das ideias liberais no continente - construir uma política de intervenções militares para sufocar movimentos revolucionários liberais e/ou nacionalistas Um dos efeitos: - rompimento do mapa estabelecido pelo Congresso de Viena - formação de alianças políticas bilaterais e trilaterais com claúsulas militares secretas - estímulo à corrida armamentista - "Paz Armada" - surgimento do revanchismo francês - estabelecimento do Estado alemão como peça fundamental no equilíbrio de poder do continente europeu Imperialismo e o Neocolonialismo 1. resposta da questão 1:[B] 2. resposta da questão 2:[C] 3. resposta da questão 3:[B] 4. resposta da questão 4:[D] 5. resposta da questão 5:[B] 6. resposta: a) Dentre os países que podem ser citados e as potências europeias que foram influentes no período, estão: Argentina, Chile e Uruguai (grande influência do Reino Unido); México (influências da Alemanha e França); Brasil (influências do Reino Unido e França); Guianas (colônias pertencentes à Holanda, Reino Unido e França); Cuba (colônia da Espanha até 1898); Jamaica (colônia da Inglaterra); etc. b) Exemplos latino-americanos mais recorrentes para se falar dessa europeização e da repressão às populações indígenas e de origem africana nesses países: Peru e Bolívia (onde o índio permanece submetido); Chile e Argentina (com a promoção de campanhas militares para extermínio de populações indígenas, na Araucanía chilena e na Patagônia argentina); Argentina, Brasil e Uruguai (com massiva importação de migrantes europeus); América Central, Venezuela, Colômbia, Brasil (mantendo a repressão à população de origem africana); etc. 7. resposta da questão 7:[C] 8. resposta da questão 8:[A] 9. resposta: a) O conceito que sintetiza a ação britânica no final do século XIX foi o imperialismo, também chamado de neocolonialismo. b) Quanto ao tratamento reservado às populações coloniais, a charge alude a duas características essenciais: – a incorporação dos povos colonizados à burocracia imperial britânica: por meio da representação de um soldado com roupas orientais que integra a guarda imperial, a charge expressa o fato de que as populações coloniais eram comumente utilizadas nos corpos militares britânicos. Entretanto, essa utilização não garantia um status social equivalente aos cidadãos britânicos (metropolitanos). Os altos postos, tanto no exército quanto em outros campos da vida burocrática colonial, eram predominantemente ocupados pela população britânica, residente nos territórios sob seu domínio; – o preconceito contra a população colonial: o cartunista, quando utiliza o termo “Imperial” entre aspas, ironiza a presença de populações coloniais nas tropas britânicas. A ironia desvela-se no diálogo entre Benjamin Disraeli, Lorde inglês, e as figuras que representam o Império Britânico e a Índia, essa última identificada por um soldado com trajes orientais. Essa ironia reforçava a desconfiança da opinião pública inglesa em relação à capacidade de um exército formado por indianos para garantir as possessões britânicas na ilha de Malta. Esse preconceito contra as populações coloniais era justificado pelo suposto atraso e pela inferioridade racial dos povos orientais em relação ao Ocidente e se refletia em leis que impunham restrições ao contato e à socialização entre as populações. 10. resposta: C 11. resposta: a) No primeiro momento, século XVI, a presença europeia na África se dava pela necessidade de manutenção da economia mercantilista, que se pautava, entre outros fatores, na exploração das colônias. No caso das colônias africanas, serviram para o abastecimento do tráfico transatlântico de escravos, bem como para a acumulação de metais preciosos, elemento importante do mercantilismo. O segundo momento, século XIX, trata-se do Neocolonialismo, processo de dominação política que tinha como objetivo a exploração de matéria-prima, mão-de-obra barata, garantia de mercado consumidor e opções de investimentos para as nações europeias que disputavam intensamente territórios da África e Ásia. b) A política europeia de “dividir para dominar” acabou conduzindo diversos territórios coloniais a um longo processo de disputa interna pelo poder entre etnias rivais, bem como a exploração econômica predatória aplicada pelos europeus não legaram aos africanos estruturas que lhes permitissem desenvolver a utilização de seus recursos naturais. As guerras civis que se seguiram à evacuação dos exércitos metropolitanos deixaram como herança a total desestruturação econômica dos países que as enfrentaram, bem como abriram feridas profundas que dificultaram a integração cultural e política entre as diversas etnias em disputa pelo poder. Como resultado, desde a independência das ex-colônias africanas, o continente convive com a miséria, a fome e imensos obstáculos à estabilização econômica e política. 12. resposta:[A] 13. resposta: O imperialismo implica em um processo de dominação completa e complexa, promovida por grandes potências econômicas sobre regiões africanas e asiáticas. A “perspectiva de lucro” demonstra o principal interesse econômico das potências que expandiam a industrializaç ão, no sentido de explorar recursos minerais e promover investimentos nas áreas dominadas. Ao mesmo tempo, os países imperialistas promoveram a dominação militar, usando a força para desestruturar as economias naturais e as formas tradicionais de organização social, além de se utilizarem das religiões cristãs para impor novos valores éticos e morais. Segundo o líder da independência do Quênia, Jomo Kenyatta, “Quando os brancos chegaram, nós tínhamos as terras e eles a bíblia, depois eles nos ensinaram a rezar; quando abrimos os olhos, nós tínhamos a bíblia e eles as terras”. 14. resposta:[D] 15. resposta:[A] Primeira Guerra Mundial (1914-1918) 1. resposta: a) A partilha da África levou ao fortalecimento das potências europeias, mais especialmente Inglaterra e França. O capitalismo entra em sua fase monopolista, aproveitando-se da disponibilidade de matérias-primas, mercados consumidores e mercados de trabalho provenientes das colônias africanas. b) Para além de uma série de outros conflitos que acabaram por contribuir para a eclosão da Primeira Guerra Mundial destaca-se o clima de disputa em torno da partilha da África, bem como de sua expansão para a Ásia. A Alemanha, pouco beneficiada com a partilha de territórios e incomodada com a expansão inglesa, buscou se fortalecer estendendo sua área de influência à Europa central. 2. resposta: a) Antes da Primeira Guerra Mundial as batalhas eram caracterizadas por “guerras de movimento”, com o deslocamento de grande contingente humano, com armas pessoais e enfrentamentos “corpo-a-corpo” nos quais os indivíduos eram decisivos. Com o avanço da tecnologia bélica durante a Primeira Guerra Mundial, houve grande modificação nos conflitos, com a percepção de que as armas de destruição em massa é que determinavam as possibilidades de vitória, com a destruição da infraestrutura inimiga e não necessariamente com a eliminação do exército adversário. b) A Primeira Guerra Mundial foi um conflito que tem forte relação ao momento vivido pelo capitalismo do final do século XIX e início do XX, pois um dos principais motivos geradores do conflito foi a disputa imperialista entre as nações europeias, envolvidas no neocolonialismo com o objetivo de explorarem matéria-prima, mão de obra barata e garantir mercado consumidor, instalando suas indústrias e ampliando o poderio econômico. Portanto foi a expansão do capitalismo em sua fase imperialista, com intensa disputava por territórios na África e Ásia que deu origem à Grande Guerra. 3. Resposta: No caso do primeiro documento, datado de 1916, expressa-se uma posição favorável à participação no conflito, em acordo com o princípio nacionalista. Para os nacionalistas, a guerra associava-se à defesa da Pátria, o que exigia a unidade do povo para defender os interesses internos. Nesse sentido, os nacionalistas atribuíram ao combate um caráter positivo e saneador, inclusive moral. No interior dessa atribuição, o soldado era visto como um herói e o entusiasmo articulava-se a um sentimento de dever para com a pátria que, por sua vez, preenchia de sentido a vida do combatente. No caso do segundo documento, datado de 1915, a posição é contrária à guerra, sendo a expressão de um princípio socialista. Mesmo considerando as tensões internas ao movimento e a existência de alguns socialistas que apoiavam a participação no conflito, a guerra é interpretada, neste documento, como um sintoma da disputa imperialista e como um entrave aos interesses dos trabalhadores. 4. Resposta:[D] 5. Resposta:[D] 6. resposta:[A] 7. resposta:[A] 8. resposta: a) A Belle Époque (expressão francesa que significa bela época) foi um período de cultura cosmopolita na história da Europa que começou no fim do século XIX (1871) e durou até a eclosão da Primeira Guerra Mundial em 1914. A expressão também designa o clima intelectual e artístico do período em questão. Foi uma época marcada por profundas transformações culturais que se traduziram em novos modos de pensar e viver o cotidiano. Foi considerada uma era de ouro da beleza, inovação e paz entre os países europeus. Novas invenções tornavam a vida mais fácil em todos os níveis sociais, e a cena cultural estava em efervescência: cabarés, o cancan, e o cinema haviam nascido, e a arte tomava novas formas com o Impressionismo e a Art Nouveau. A arte e a arquitetura inspiradas no estilo dessa era, em outras nações, são chamadas algumas vezes de estilo "Belle Époque". Além disso "Belle Epóque" foi representada por uma cultura urbana de divertimento incentivada pelo desenvolvimento dos meios de comunicação e transporte , que aproximou ainda mais as principais cidades do planeta. b) O barco a vapor e a invenção da pilha. 9. resposta : [A] 10. resposta : Paz Armada é um termo usado para descrever um período na história política da Europa, que se estende desde o fim da Guerra Franco-Prussiana até a eclosão da Primeira Guerra Mundial e é caracterizado pelo forte desenvolvimento da indústria bélica das grandes potências e a crescente tensão nas relações internacionais. Esta corrida armamentista entre as potências europeias, auxiliada pelo crescimento da Belle Époque do final do século XIX, foi uma das causas mais notáveis da Primeira Guerra Mundial. As contínuas tensões entre os Estados por causa dos conflitos nacionalistas e imperialistas fizeram com que cada Estado destinasse um grande volume de investimento do capital estatal no setor armamentista e na promoção do exército. A indústria bélica aumentou consideravelmente os seus recursos, produzindo novas tecnologias para a guerra. Além disso, quase todas as nações europeias adotaram o serviço militar obrigatório, incentivando assim o sentimento nacionalista. Esses gastos militares excessivos resultariam eventualmente em um processo de falência nacionais. A política da época foi baseada na ideia expressa pela máxima latina «Si vis pacem, para bellum», que significa: Se queres a paz, prepare-se para a guerra. Tudo isso resultou em um complexo sistema de alianças em que as nações estavam em conflito, sem estar em guerra. 11. resposta: –TRÍPLICE ALIANÇA: ALE + AUS + ITA* (Ao longo da guerra recebeu apoio do Império Turco Otomano, Bulgária, etc.) –TRÍPLICE ENTENTE: ING + FRA + RUS (Ao longo da guerra recebeu apoio dos EUA, Brasil, etc.) 12. resposta:[B] 13. resposta da questão 13:[B] 14. resposta da questão 14:[D] 15. resposta da questão 15:[B]